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Biossegurança em laboratórios de análises clínicas


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PORTFÓLIO DE BIOSSEGURANÇA
Estudo de Caso - Biossegurança em laboratórios de análises clínicas
KATIA PEREIRA DE SOUZA SUDRE - R.A 232342022
Professor Lucas Alves Marinetto de Freitas
GUARULHOS
2024
Mapeamento dos Riscos do Ambiente de Trabalho
1. Riscos acidentais
Riscos acidentais são situações de perigo que podem ameaçar a integridade, o bem
estar físico e moral do profissional. São riscos encontrados em máquinas e
equipamentos sem proteção, que podem causar explosões e incêndios. Os riscos em
laboratório de análises clínicas mais comuns nesta modalidade são queimaduras,
cortes e perfurações.
2. Riscos biológicos
Outro grupo de risco em laboratório de análises clínicas é o biológico. Ele se relaciona
ao manuseio ou contato com materiais biológicos e animais infectados com agentes
biológicos nocivos (vírus, bactérias, fungos e outros). Esses riscos são responsáveis
por doenças provenientes da contaminação.
3. Riscos ergonômicos
Os riscos ergonômicos são aqueles que podem ser atribuídos a postura inadequada,
movimentos repetitivos, transporte manual e levantamento de peso. São lesões que
podem interferir nas características psicofisiológicas do profissional, prejudicando a
execução de suas atividades.
O trabalho em turnos muito longos também é um exemplo de prática que causa riscos
ergonômicos.
4. Riscos físicos
Riscos físicos são aqueles gerados por máquinas e condições físicas
inadequadas, que podem causar danos à saúde do trabalhador. São exemplos:
pressões anormais, ruídos, temperaturas extremas de frio e calor, radiações ionizantes
e não-ionizantes, vibrações e umidade.
Um estudo realizado como parte da Dissertação de Mestrado “Riscos
ocupacionais em laboratório de análises clínicas: retrato de uma realidade”,
apresentada na Universidade de Franca (SP), trouxe dados interessantes sobre esse
ambiente de trabalho. A pesquisa foi feita com 8 profissionais, sendo quatro
biomédicos, um responsável técnico, uma auxiliar de clínica e três recepcionistas.
Acerca dos riscos físicos, eles apontaram alguns equipamentos que contribuem para
os ruídos, como centrífuga , aparelhos de automação para realização de exames
hematológicos e bioquímicos, capela de fluxo laminar, aparelho de ar condicionado,
autoclave e exaustor. Os biomédicos apontaram a exposição às radiações
não-ionizantes decorrente do uso da capela de fluxo laminar. Outros profissionais
pontuaram a exposição ao calor no uso da autoclave e do bico de Bunsen, bem como
nas operações de limpeza, desinfecção e esterilização de materiais e áreas laborais e
no preparo de soluções.
5. Riscos químicos
Outro grupo de risco em laboratório de análises clínicas que pode ser evitado
são os riscos químicos. Eles se ligam diretamente à exposição do trabalhador a
agentes ou substâncias químicas que podem penetrar no organismo por vias
respiratórias, por ingestão ou pela pele. Essas substâncias podem estar na forma
líquida, gasosa ou como partículas presentes nos ambientes ou processos de trabalho.
Em relação aos riscos químicos, o estudo apresenta queixas dos profissionais, que
abordaram a exposição a gases devido ao uso de reagentes químicos (ácido clorídrico,
etanol, ácido acético, etc.) e de determinadas substâncias (ácidos acético e o
clorídrico) utilizados em reações de eletroforese e no preparo de reagentes para
coloração de lâmina.
http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/295/296
Descontaminação e Descarte de Resíduos
Para o espaço físico dos laboratórios clínicos, é importante que a desinfecção de pisos,
paredes, vidraças, bancadas e superfícies não metálicas, seja feita com hipoclorito de
sódio 0,5% e para superfícies metálicas, álcool etílico 70%, o piso deve ser limpo duas
vezes por dia e o lixo retirado nessa freqüência também. A equipe de limpeza deve
estar treinada em relação aos riscos e situações de emergências e também usar os
EPIs e EPCs.
Os resíduos de saúde são classificados:
• Grupo A: resíduos com possível presença de agentes biológicos, que podem
apresentar riscos de infecção;
• Grupo B: resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar riscos à
saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade;
• Grupo C: quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham
radionuclíedeos;
• Grupo D: resíduos que não apresentam riscos biológicos, químico ou radiológico à
saúde ou ao meio ambiente, podem ser comparados aos resíduos domiciliares;
• Grupo E: materiais perfurocortantes ou escarificantes: lâminas de bisturi, agulhas,
escalpes, ampolas de vidros, lancetas, tubos de ensaio, capilares, placas de petri,
lâminas, lamínulas, pipetas e outros.
No ambiente do laboratório 87n é possível observar somente os grupos B, D e E, que
são de resíduos comuns e resíduos perfurocortantes. Para um melhor desenvolvimento
do laboratório seria interessante adicionar o grupo A que são para resíduos
potencialmente infectantes.
Forma correta de descarte:
Grupo A: Deve ser descartado em saco branco somente materiais não perfurocortantes
que tiveram contato com material biológico, como kits de linhas arteriais, endovenosas
e dialisadores; sobras de amostras de fezes, urina e secreções sem agentes, luvas,
máscaras
Grupo B: Os resíduos do grupo B devem ser sempre acondicionados em embalagens
rígidas, com tampa rosqueada ou na própria embalagem de origem, devidamente
identificadas com o símbolo de substância química e a identificação da substância
nelas contidas.
Grupo C: O descarte desse grupo deve ser feito através de sacos brancos leitosos e
impermeáveis, contendo um símbolo de risco infectante.
Grupo D: Os resíduos do Grupo D podem ser reciclados ou reutilizados. Eles devem
ser embalados em um saco preto e marcados como reutilizáveis, se for o caso.
Grupo E: Os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente, no
local de sua geração, imediatamente após o uso ou necessidade de descarte, em
recipientes de paredes rígidas, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, resistentes
ao processo de esterilização, com tampa, devidamente identificados com o símbolo
internacional de risco biológico, acrescido da inscrição de “PERFUROCORTANTE” e os
riscos adicionais, químico ou radiológico.
Descreva o que é o PGRSS e qual sua importância:
O objetivo do PGRSS é minimizar ou eliminar a geração de resíduo e garantir
que os resíduos, uma vez produzidos, recebam encaminhamento correto e eficiente,
tendo em vista a proteção não só dos trabalhadores, como também do meio ambiente
e da saúde pública.
A importância do PGRS está em sua capacidade de reduzir os impactos
ambientais negativos da geração de resíduos, promover a reciclagem e a
reutilização de materiais, garantir a segurança e saúde pública, além de
evitar a contaminação do solo, ar e água.
O PGRS também pode trazer benefícios financeiros para a empresa, pois ao
implementar práticas sustentáveis de gerenciamento de resíduos, é possível
reduzir os custos com a coleta, transporte e disposição final. Além disso, a
adoção de políticas de reciclagem e reutilização pode gerar receitas
adicionais com a venda de materiais recicláveis.
Conclusão
A biossegurança constitui uma área de conhecimento relativamente nova,
regulada em vários países por um conjunto de leis, procedimentos ou diretrizes
específicas. Porém afirma claramente que o manejo e a avaliação de riscos são
fundamentais para a definição de critérios e ações que visam a minimizar os riscos que
comprometem a saúde ou a qualidade dos trabalhos envolvidos.
Observando o laboratório 87n podemos perceber algumas faltas importantes,
como por exemplo a falta de alguns grupos específicos para o descarte de resíduo
consciente, sendo assim evitando a agressão ao meio ambiente e à segurança das
pessoas que ali trabalham.
Foi notado também a falta de lixeiras revestidas com saco brancas para que seja
feito o descarte adequado de produtos potencialmente infectantes, como por exemplo
luvas deprocedimento, sondas, curativos.
Além disso, pude perceber que o laboratório conta com resíduos químicos para
experimentos, mas não há galões coletores específicos para tal coleta.
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/virtual%20tour/hipertextos/up1/riscos_biologicos.html
https://www.bernhoeft.com.br/blog/sustentabilidade-na-cadeia-de-suprimentos/

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