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Rua do Rosário, 144 – 10º andar - 80.020-110 - Curitiba – PR Tel: 41 3542 - 2811 | www.funeas.pr.gov.br DIRETORIA ADMINISTRATIVA Protocolo nº 19.241.557-8 (PE – 062/2023) Despacho nº 0633/2023/PE À Diretoria da Presidência Trata-se de procedimento licitatório visando a CONTRATAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ELABORAÇÃO DE PROJETO ARQUITETÔNICO DE AS BUILT, PROJETO EXECUTIVO DE CLIMATIZAÇÃO E PROJETO ARQUITETÔNICO DA TOMOGRAFIA, CME E REFEITÓRIO, para atender a demanda do Hospital Regional do Norte Pioneiro (HRNP). O presente procedimento licitatório, Pregão Eletrônico n° 062/2023, teve sua fase de disputa realizada no dia 01 de novembro de 2023, todavia, será necessário a ANULAÇÃO do presente certame, pelo qual a Administração Pública aponta a ocorrência de ilegalidade (vício) no parecer técnico acostado às fls.1436 - 1437, nos seguintes critérios do Termo de Referência: a) O projeto arquitetônico de tomografia central de material esterializado – CME e refeitório, foi desenvolvido sem considerar os fatores de uso da edicficaão conforme resolução conjunta nº 003/2012 – SEIL/DER. b) E os valores dos itens referentes aos lotes 02, 03, e 04 foram calculados por porcentagens do valor do projeto, e não por projetos complementares, estando em desacordo com a resolução conjunta nº 003/2012. Cumpre ressaltar que, os atos da Administração são amparados pelo Princípio da Autotutela, onde a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de Rua do Rosário, 144 – 10º andar - 80.020-110 - Curitiba – PR Tel: 41 3542 - 2811 | www.funeas.pr.gov.br revogar os inadequados. Isso ocorre, pois, a Administração está vinculada à lei, podendo exercer o controle da legalidade de seus atos. No mesmo entendimento, o Supremo Tribunal Federal através da Súmula 473, pacificou entendimento quanto à possibilidade de a Administração anular os seus atos quando eivados de vícios: “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.” Nesse sentido, encontram-se as disposições do artigo 50, do Decreto nº 10.024/2019: “Art. 50. A autoridade competente para homologar o procedimento licitatório de que trata este Decreto poderá revogá-lo somente em razão do interesse público, por motivo de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar a revogação, e deverá anulá-lo por ilegalidade, de ofício ou por provocação de qualquer pessoa, por meio de ato escrito e fundamentado.” Assim, no presente caso, a Administração apresentou justificativa que comprova que o presente procedimento licitatório inoportuno, devendo, portanto, todos os atos realizados após a publicação do edital serem anulados. Insta salientar que, o presente certame será publicado novamente o mais célere possível, respeitando todos os princípios legais à licitação pública. Dito isso, remete-se o processo à Autoridade Competente Superior para que proceda a anulação da fase externa do Pregão Eletrônico n° 062/2023. Rua do Rosário, 144 – 10º andar - 80.020-110 - Curitiba – PR Tel: 41 3542 - 2811 | www.funeas.pr.gov.br (assinado e datado digitalmente) Wesley Gabriel Zolet Hurki Pregoeiro 1. Ciente. 2. De acordo. (Assinado e datado digitalmente) André Luís Mikilita Mira Gerente de Licitações e Contratos