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Aluno: Luis Felipe Lage de Lima Matrícula: 2021203634 Caro (a) estudante, durante o desenvolvimento da unidade aprendemos as partes principais que constituem o sistema de esgoto residencial, vimos as diretrizes gerais para o lançamento da tubulação e o dimensionamento das mesmas utilizando as unidades Hunter de contribuição, método recomendado pela NBR 8160 (ABNT, 1999). Com isso, nesse momento você é desafiado a fazer um desenho em planta que represente o lançamento das tubulações da instalação de esgoto sanitário do banheiro. Proponha um lançamento econômico, não utilize outra arquitetura que não seja a indicada abaixo. Após fazer esse desenho, indique na legenda todos os dispositivos utilizados e considere que o vaso sanitário possui uma descarga de dois tempos, mais econômica e mais utilizadas nos dias de hoje. Fonte: (Autor, 2019). Resposta: Para o banheiro em questão, temos: uma bacia sanitária, um lavatório residencial, um chuveiro residencial e uma caixa sifonada com grelha. Portanto, temos: 01 – Bacia sanitária = 6UHC 02 – Lavatório residencial = 1UHC 03 – Ralo de chuveiro residencial = 2UHC 04 – Caixa sifonada com grelha = 2UHC Visto isso, os diâmetros resultantes para os ramais de descarga são: DNRD1 = 40mm DNRD2 = 40mm DNRD3 = 100mm Dimensionamento dos ramais de esgoto Para executar esse passo vamos utilizar a tabela 1 Tabela 1 – Dimensionamento de ramais de esgoto Dessa forma, os diâmetros resultantes para os ramais de esgoto são: O ramal de esgoto 01 é também o ramal de saída da caixa sifonada. Seguindo o item 5.1.1.2 da NBR 8160:99, ele deve ser dimensionado pela tabela 2, o que nos dá um resultado de: DNRE1 = 50mm De acordo com a tabela 3, o diâmetro nominal para o ramal de esgoto 02 seria de 75mm, no entanto, esse ramal recebe contribuições do ramal de descarga da bacia sanitária de 100mm. Como não pode haver diminuição de diâmetro, o DN aderido será o de 100mm para o ramal 02 DNRE2 = 100mm Determinar o traçado das tubulações de ventilação Em prédios de um só pavimento, como é o nosso caso, deve existir pelo menos um tubo ventilador ligado diretamente ao ramal de descarga de um vaso sanitário ou em junção ao coletor predial, subcoletor ou ramal de descarga de bacia sanitária e prolongado até acima da cobertura. Se faz isso para evitar que os gases provenientes da rede pública adentrem a edificação. Deste modo, é necessário realizar a ligação dos desconectores da caixa sifonada e da bacia sanitária ao tubo ventilador, respeitando as distancias máximas indicadas na tabela 4. Tabela 4 – Distancia máxima de um desconector ao tubo ventilador Como a tubulação em que o ramal de ventilação está conectado possui 50mm de diâmetro, a distancia que devemos considerar é 1,20m entre o ramal da ventilação e os desconectores da caixa sifonada e do vaso sanitário. Sendo assim, um único ramal de ventilação ligado ao ramal de esgoto 1 será suficiente. Dimensionamento da caixa sifonada. De acordo com a ABNT NBR 8160/99, para o dimensionamento das caixas sifonadas, as seguintes condições mínimas devem ser respeitadas: • Quando receberem efluentes de aparelhos sanitários até o limite de 6 UHC, o DN mínimo é de 100mm; • Quando receberem efluentes de aparelhos sanitários ate o limite de 10 UHC, o DN mínimo é de 125mm; • Quando receberem efluentes de aparelhos sanitários até o limite de 15 UHC, o DN mínimo é de 150mm. Como a nossa caixa sifonada está recebendo apenas 3 UHC, ele será de 100mm. Dimensionamento das tubulações de ventilação Como a casa em questão é térrea, não existirá tubo de queda. Sendo assim, a única ventilação existente será a secundária. Para isso, o ramal de ventilação deve obedecer aos limites determinados na tabela 5 abaixo e a coluna de ventilação deve seguir a indicação da tabela 6. Tabela 5 – Dimensionamento de ramais de ventilação Portanto, o diâmetro resultante para o ramal de ventilação foi de 50mm. Determinar as inclinações das tubulações No caso das tubulações de coleta e transporte de esgoto, todos os trechos horizontais devem possibilitar o escoamento por gravidade. Logo, devem obedecer às seguintes declividades mínimas: • 2% para diâmetros de tubulação de até 75mm; • 1% para diâmetros de tubulação maiores ou iguais a 100mm. Já no caso das tubulações de ventilação, seus trechos horizontais devem ser instalados como aclive mínimo de 1%, evitando, assim, que líquidos ingressem na tubulação.