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Gestão Escolar Democrática


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UNIJALES
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JALES
CURSO DE GESTÃO ESCOLAR 
CAMILA ARAGÃO RAPOSO BONI
LEONORA SOUZA DOS SANTOS ALMEIDA 
CONCEPÇÕES, TRANFORMAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NA GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA
JALES - SP
2022
CAMILA ARAGÃO RAPOSO BONI
LEONORA SOUZA DOS SANTOS ALMEIDA 
CONCEPÇÕES, TRANFORMAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NA GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA
Monografia requisitada como exigência obrigatória para obtenção de Título de Especialista em Gestão Escolar da UNIJALES – Centro Universitário de Jales sob a orientação da Prof.ª. Dr.ª Janaína da Silva Gonçalves Fernandes. 
JALES - SP
2022
CAMILA ARAGÃO RAPOSO BONI
LEONORA SOUZA DOS SANTOS ALMEIDA 
CONCEPÇÕES, TRANFORMAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NA GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA
Monografia requisitada como exigência obrigatória para obtenção de Título de Especialista em Gestão Escolar da UNIJALES – Centro Universitário de Jales sob a orientação do Prof.ª. Dr.ª Janaína da Silva Gonçalves Fernandes. 
 						
 Data da aprovação: ______/______/2022.
____________________________________________________________
Janaína da Silva Gonçalves Fernandes, Doutora em Psicologia Educacional.
UNIJALES - Centro Universitário de Jales – Orientadora.
 
 
DEDICATÓRIA
 
Com amor e carinho,
Dedicamos-lhes este trabalho.
							 
 A nossa minha família
Aos nossos pais, que sempre nos fizeram ver que o conhecimento é a base de tudo. 
 Dedicamos-lhes este trabalho
DEDICATÓRIA
Aos colegas do curso pela amizade e convivência que se fortaleceram durante o curso;
Enfim, a todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para a obtenção deste título.
 Muito obrigado!
“O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situações problemas".
JEAN PIAGET
RESUMO
Este trabalho discute a importância do professor no processo de ensino/aprendizagem dos alunos com dificuldade de aprendizagem, principalmente em relação a sua função como mediador, por meio da qual, ele ajuda os alunos a ter uma formação eficaz e sadia, o que se dá por meio do preparo do docente que, ao interagir junto ao psicopedagogo e a família, acaba por identificar as barreiras no processo ensino-aprendizagem e, assim, traça um plano eficaz. Portanto, a partir dessa reflexão, será possível discutir soluções e oferecer propostas que possam ajudar o trabalho docente, aliado ao da família e do psicopedagogo, que é o profissional preparado para identificar e orientar nas soluções que auxiliaram o aluno a enfrentar suas dificuldades.
Palavras-Chaves: História, Educação, Realidades, Transgressão e Mudanças.
ABSTRACT (tradução pelo google, precisa verificar) 
This work discusses the importance of the teacher in the teaching/learning process of students with learning difficulties, especially in relation to his role as a mediator, through which he helps students to have an effective and healthy training, which happens through the preparation of the teacher who, when interacting with the psychopedagogue and the family, ends up identifying the barriers in the teaching-learning process and, thus, outlines an effective plan. Therefore, based on this reflection, it will be possible to discuss solutions and offer proposals that can help the teaching work, combined with that of the family and the psychopedagogue, which is the professional prepared to identify and guide the solutions that helped the student to face his difficulties.
Keywords: History, Education, Realities, Transgression and Changes.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................
CAPÍTULO I – EDUCAÇÃO........................................................................................
CAPÍTULO II – ATO POLITICO SOCIAL OU POLITICO ECONÔMICO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL................................................................................................................. 
2.1. 		A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO............................................. 
2.1.1	 O AFUNDAMENTO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL.....................
CAPÍTULO III – A ESCOLA EM UMA VISÃO CONTEXTUALIZADA..........................
	3.1		A ESCOLA JÁ NÃO É MAIS AQUELA.........................................
	3.2		REALIDADES DA EDUCAÇÃO....................................................
	3.3		ALGUMAS SAÍDAS PARA A EDUCAÇÃO..................................
CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................. 
INTRODUÇÃO
 A fim de apresentar de maneira sucinta a nossa pesquisa, desenvolvemos este trabalho em capítulos, onde no primeiro instante, falamos sobre a educação. A partir daí, demos ênfase a seu desenvolvimento, através do histórico da educação, enfocando alguns períodos importantes nessa história educativa. O segundo capítulo mostra o ato político social ou político econômico da educação no Brasil, mostrando a importância da educação e o afundamento da educação, baseado nas palavras de Nereide Saviani (1999), Demerval Saviani (1997) e Almeida (2007).
 O terceiro capítulo mostra uma visão contextualizada da escola, onde se apresenta a diferença entre a escola de ontem e a de hoje, mostrando algumas realidades da educação e algumas saídas para melhoria da educação.
O descaso governamental em relação à situação dos professores no Brasil há tempos tem contribuído para a precarização do ensino. Embora muito se discuta sobre a desvalorização da carreira de professor no Brasil; os mais saudosistas relembram que há algumas décadas o profissional era tratado com ou mais respeito que os trabalhadores inseridos em altos cargos da sociedade. Portanto, a situação da educação brasileira é extremamente inquietante, tanto que a desvalorização dos professores não está apenas ligada a questão salarial e ao acúmulo de períodos de trabalho, mas também a depreciação das autoridades com a educação pública. 
Dessa forma está monografia tem como foco aprofundar-se um pouco mais na desvalorização sofrida pelos educadores no Brasil e o que os levam a essa condição que, por sua vez, causa a desmotivação no ensino e na educação. Por conseguinte, este estudo tem como objetivo analisar a história da profissão docente no Brasil, a partir da observação de fatos que levaram o atual quadro de desvalorização do magistério como um todo e em especial na educação de básica, além de pesquisar estratégias de como o Gestor da Escola pode contribuir para reverter este contexto nos dias de hoje. 
Segundo Gondra (2005), a docência é muito heterogênea e os critérios de entrada e permanência na carreira são tão diferentes quanto as formações, condições de trabalho e consequentemente as diferenças salariais 
Levando em consideração a lógica de valorização de profissionais em geral e refletindo sobre a cultura da profissão em nosso país, a educação de base vem sendo especializada a pouco tempo e mesmo com esse despertar da importância da formação, essa nova característica veio se reformulando de maneira muito desproporcional, pois nos anos 60 tivemos uma universalização da educação no Brasil, onde, enquanto o número de matrículas aumentou consideravelmente, os investimentos em estrutura física não acompanharam em igualdade os investimentos em mão de obra especializada. Logo, com a demanda de profissionais crescendo, começou também um movimento de profissionais com formação inadequada, o quedescaracterizou ainda mais a visão técnica desse seguimento.
Perante a esse fenômeno, surgiu a necessidade de agilizar a formação desses profissionais, trazendo para nossa realidade cursos superiores rápidos e de pouca qualidade, defasando e desqualificando ainda mais a profissão. Tínhamos até pouco tempo, por exemplo, cursos universitários de dois anos que habilitavam os professores para atuar na educação básica e segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep) até 1996, mais de 61% do professorado de Ensino Fundamental 1ª a 4ª série, eram constituídos de profissionais que só tinham o ensino médio completo (magistério), 15% com apenas o Ensino Fundamental e apenas 18,5% com o superior em licenciatura. 
Outro fator que contribuiu com este contexto é a figura que representa esse professor de Educação Básica, durante muito tempo foi tida como uma profissão de maioria feminina e que ainda hoje podemos ver essa prevalência, misturando muito com a função do cuidar (lanternagem). O trabalho feminino até hoje tem a característica de ser menos valorizado que o masculino, trazendo ainda mais essa desvalorização e profissionalização deste seguimento.
O Gestor de Escola tem um papel fundamental para contribuir no reverso deste quadro, apoiando e qualificando esses profissionais de maneira que a sociedade tome consciência de sua importância e caminhemos para a devida valorização da profissão.
Com base no estudo histórico esta pesquisa irá aprofundar seu tema, conhecendo esses profissionais que hoje atuam em nossa Educação Básica por meio de questionamentos que fará com que possamos nos familiarizar com suas frustações e angústias e refletir sobre a postura esperada do gestor para reverter este quadro e assim contribuir para a valorização desta profissão no Brasil. 
A pesquisa bibliográfica procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas, buscando conhecer e analisar as contribuições culturais ou cientificas do passado, já existentes sobre um determinado assunto, tema ou problema.
Desta forma para atingir os objetivos, a metodologia de pesquisa a ser utilizada é de caráter teórico bibliográfico, de cunho qualitativo, no qual as seguintes técnicas e instrumentos de pesquisa são delineadores: leitura, análise e interpretação de texto.
 A primeira etapa voltou-se a da coleta de dados, por meio da leitura analítica que, conforme Severino (1985) é um método de estudo de texto de natureza teórica, que visa fornecer uma compreensão global do significado das ideias dos autores, cujos processos básicos são análise textual, análise temática, análise interpretativa, problematização e síntese pessoal.
Desta forma, os autores e obras foram analisados a luz de fichamentos bibliográficos, no qual o foco norteador recaiu sobre as informações completas sobre autores e obras, informações do contexto histórico da produção da obra, o resumo do conteúdo, identificação do objetivo, identificação da tese, identificação do referencial teórico, dados sobre as fontes e referências utilizadas pelo autor. 
Atualmente o que se observa nas escolas é uma forte tendência do professor se manter preso aos conhecimentos que construiu durante toda a sua vida de discente, incluindo-se aí o período do curso de formação. Neste contexto, é relevante apontar aqui os questionamentos feitos por Nóvoa (1991, p. 166):
Fazer, construir as aulas ou dar aulas? Não se continua a esperar do professor, principalmente, que de aulas e, assim, a condicionar a sua atuação? O que significa dar uma aula para além de transmitir, passar qualquer coisa definitiva, acabada, morta? Que limites impõe a profissão a imagem feita de dar aulas, como correspondendo a função de professor? (NÓVOA, 1991, p 166).
Questionamentos assim reforçam a necessidade de se pensar um professor, que a partir de uma visão de totalidade, de uma tentativa de reflexão cuidadosa, possa rever conceitos e tomar decisões que dirijam o seu trabalho, pois em relação à teoria evidencia-se um discurso convincente, inovador e embasado em conjeturas atuais, mas a prática não os acompanha. 
Portanto, para discutirmos sobre os profissionais da educação, partiremos dos termos legais, mais precisamente da Lei de Diretrizes e Bases da EDUCAÇÃO Nacional. Em termos legais o profissional da educação é aquele que atua na educação escolar e que tenha sido formado em curso dessa natureza.
. Visando assegurar a formação de todos os profissionais que são considerados na referida lei, podemos dizer que atualmente são muitos e diversos os profissionais da educação. Professores de vários níveis de ensino, oriundos de diferentes formações, além de especialistas, como também distintos percursos formativos. Consequentemente, a desvalorização da profissão docente não afeta somente o professor, pois ela se estende a todo o futuro de uma nação, na medida em que, se a carreira docente não é atraente, ela também não atrai os melhores talentos, que poderiam disputar uma vaga em concurso público que acene com salários mais convidativos.
A contínua desvalorização da profissão docente, que se manifesta não apenas na remuneração aviltante que percebe um professor, se considerarmos que nenhuma outra profissão tem sobre si a responsabilidade de educar, como compete ao professor que, além de ensinar, deve se dedicar a nobre missão de formar cidadãos, outras carreiras com nível de estudo equivalente são muito mais valorizadas.
A educação de qualidade não é favor, não é benesse que o Estado concede ao povo é um direito lidimo de todo cidadão, é obrigação do estado, do município, é a devolução do pagamento de tantos impostos que todos pagam.
Indiscutivelmente o professor não recebe a valorização merecida e essa condição compromete a relação entre ele e aluno em razão de vários fatores, entre os quais a perda o desrespeito pelo docente, pois é notável a desprezo dele por parte da sociedade e dos alunos. 
Cunha (1999) assinala três pontos para a desmotivação do docente: desvalorização do magistério, relacionada com a questão salarial; a estrutura do ensino, determinada pelo modelo de escola da legislação contemporânea e as condições de trabalho, como espaços físicos e materiais didáticos, que impossibilitam um ensino de melhor qualidade. Já para Ryan (2004), a ausência de motivação autônoma dos estudantes gera, em contrapartida, comportamento controlador por parte dos professores. Em ambientes nos quais a atenção individualizada é quase impraticável, como em salas de aula numerosas, onde os professores são pressionados para que seus alunos alcancem melhores resultados, que conteúdos planejados devam ser cumpridos em prazos determinados, entre outros aspectos, leva os educadores a buscar alternativas para estimular os alunos, geralmente por meio de estratégias controladoras, o que acaba gerando um desconforto entre aluno e professor, causando a desmotivação de ambos.
A falta de motivação também está relacionada ao grande número de alunos nas salas de aula, que estão cada vez mais cheias. Esse acúmulo de crianças nas salas de aula gera uma desmotivação também nos alunos. São muitas as crianças por sala, o que impossibilita os professores de dar atenção a todas elas. Muitos professores estão desmotivados com o método de ensino e com a receptividade de seus alunos. O docente alega que estar na escola hoje, para uma criança sadia e cheia de energia, é algo cansativo e desgastante. Pozo (2002) diz que “na aprendizagem é preciso procurar sempre um motivo” e o que esses professores relatam é que os alunos não o estão encontrando.
A escola, entretanto, tem a sua obrigação que é a de ensinar conteúdos específicos e fundamentais para a instrução das crianças e jovens. Já a família tem obrigação de dar carinho e manter um lar acolhedor e cheio de amor, porém ensinando a ter respeito pelo próximo. Mas não é o que acontece muitas vezes, devido a muitos problemas como, por exemplo, uma família pobre, na qual todos precisam trabalhar e ficam sem tempo para os filhos, acabando por transferir para a escola a obrigaçãoque é da família. Paro (1999), acredita que é importante o oferecimento de condições mínimas de participação e representação dos pais nas escolas.
Não há uma fórmula mágica para resolver os problemas da Educação Brasileira, principalmente porque a desmotivação dos professores não é um problema, é um sintoma.  Para resolver este sintoma, os gestores precisam encontrar os verdadeiros problemas e isso só acontece quando as pessoas podem se sentar para um diálogo aberto, quando todos podem analisar a situação sem medos ou brios desmedidos, quando uma opinião sincera não faz perder uma amizade, quando se compartilha sucessos e fracassos.
CAPÍTULO I – EDUCAÇÃO E APRENDIZAGEM 
 Aprendizagem é a forma pela qual há uma mudança de comportamento, que é provocada por experiências, que são construídas por vários fatores, entre os quais o emocional, o neurológico, os relacionamentos e o ambiente em que o individuo está inserido, e o professor é essencial neste processo de aprendizagem dos alunos. Aprender é um confronto com a realidade. Segundo Antunes:
Aprender é um processo que se inicia a partir do confronto entre a realidade objetiva e os diferentes significados que cada pessoa constrói acerca dessa realidade, considerando as experiências individuais e as regras sociais existentes (Antunes, 2008, p. 32).
É adquirir novos conhecimentos aonde exista uma transformação de pensamentos e atitudes. No âmbito da aprendizagem, o conhecimento é constante e é dessa forma que estamos sempre aprendendo. Nesse âmbito, o conceito de aprendizagem sempre se modificando, tanto que os tradicionalistas acreditavam que ao se jogar informações ou promover o decorar, a criança estaria aprendendo. Ainda conforme Antunes: 
Tempos atrás, quando o eixo da escolaridade se centralizava no professor e ao aluno outra atividade não se esperava que a de ouvi-lo e reter suas informações ou suas instruções, todos sabiam que aprender era um processo através do qual se acessava um saber exterior ao sujeito, saber esse que poderia ser uma informação ou uma instrução (Antunes, 2008, p. 32).
É necessário que se dê a oportunidade de aprendizagem, um ambiente propício, o estímulo. Segundo Johnson& Myklebust:
[...] as crianças aprendem quando recebem oportunidades adequadas para tanto e quando estão presentes determinadas integridades representadas pelos fatores psicológicos, funções do sistema nervoso periférico e funções do sistema nervoso central (Johnson& Myklebust, 1987, apud GUERRA, 2002, p. 40). 
O processo de aprendizagem é constituído por diversos fatores que determina se o indivíduo aprendeu, observando o seu desempenho antes e depois da situação dada para a aprendizagem. De acordo com Furtado e Borges: 
Infere-se que a aprendizagem se realiza quando surgem diferenças entre a performance que o indivíduo apresenta antes e que ele mostra após ser colocado em “situação de aprendizagem”. A simples presença da performance não permite concluir que a aprendizagem ocorreu, para que isso aconteça, é necessário provar que houve mudança de performance. A incapacidade de aferir a performance antes de realizar-se a aprendizagem dever ser levada em conta, assim como a capacidade de fazê-lo depois (Furtado e Borges (2007, p. 76).
A aprendizagem trará o conhecimento e a criança tem a oportunidade de se transformar em protagonista de sua própria história, desde que possa ser respeitada, inclusive ao opinar a favor ou contra algo, embasado em sua experiência de vida e naquilo que acredita ser verdadeiro e essencial. Por isso é de grande importância um desenvolvimento sadio e que propicie uma aprendizagem de qualidade e com saúde. Segundo Barbosa: 
É principalmente por meio do seu desenvolvimento motor que a criança deixa de ser a criatura frágil da primeira infância e se transforma numa pessoa livre e independente do auxílio alheio. As atividades motoras desempenham também um papel importantíssimo em muitas das suas primeiras iniciativas intelectuais, enquanto explora o mundo que a rodeia, com os olhos e com as mãos, fornecendo-lhe também os meios pelos quais fará grande parte dos seus contatos sociais com outras crianças (Barbosa, 2008, p. 13)
Ao falarmos de aprendizagem de criança de 6 a 7 anos não podemos deixar de citar Piaget, Vygotsky e Wallon. Primeiramente temos que observar que Piaget e Vygotsky, apesar de terem diferenças em seus pensamentos, também tinham consenso algumas coisas, por exemplo, eles acreditavam que a criança é um ser ativo, atento e com capacidade de pensar. Algumas diferenças tem relação com fatores externos e internos. Piaget acreditava nos fatores biológicos, enquanto Vygotsky no ambiente social em que a criança nasceu. De acordo com Guerra: 
Vygotsky observa que a psicologia muito deve a Piaget, pois Piaget revolucionou o estudo da linguagem e do pensamento das crianças, desenvolvendo o método clínico de investigação das ideias infantis, concentrando-se nas características distintivas do pensamento das crianças, naquilo que elas têm, e não naquilo que lhes falta, utilizando uma abordagem positiva, demonstrando que a diferença entre o pensamento infantil e o pensamento adulto era mais qualitativa do que quantitativa (Guerra, 2002, p. 92).
Conforme Antunes (2008), em Piaget a aprendizagem não acontece a partir de conhecimentos prontos, que fazem o professor falar e o aluno escutar. Mesmo sem ser pedagogo, nunca ter falado em “construtivismo” ou se preocupado em fazer um método de ensino, Pìaget teve muitos seguidores, como Emília Ferreiro, que teve um papel muito importante para a educação. Segundo suas concepções, a aprendizagem ocorre quando o aluno faz parte e participa ativamente, ou seja, de forma construtivista e não um aprender mecânico. Segundo Antunes: 
O construtivismo é uma corrente educacional apoiada no princípio de que o conhecimento que conquistamos não é algo que venha de fora, passando de uma pessoa a outra ou adquirido através de uma leitura, mas sim estimulando a partir de experiências quando das mesmas participamos ativamente, buscando conhecer e, assim, experimentando, pesquisando, refletindo (Antunes, 2008, p. 157).
Conforme Guerra (2002), para Piaget a linguagem é o veículo da simbolização. E cada faixa etária tem uma forma de interação, que pode ser dividida em quatro períodos distintos. Mas aqui iremos destacar apenas dois, nos quais estão incluídas as crianças de 6 a 7 anos.
Segundo Barbosa (2008) a idade de 6 a 7 anos é o momento da descoberta, caracterizada como a fase do Movimento Fundamental. Essa fase tem três estágios, que conforme Barbosa, são:
Estágio inicial representa a primeira tentativa de meta orientada da criança. Durante esse estágio, a orientação espacial e temporal do movimento é pobre, marcada pelo uso restrito ou exagerada do corpo com pouca coordenação e ritmo. Estágio Elementar envolve um maior controle e coordenação rítmica dos movimentos fundamentais e melhor orientação temporal e espacial. Estágio Maduro, é caracterizado pela eficiência mecânica, coordenação e execuções controladas dos movimentos fundamentais (Barbosa, 2008, pp. 16 e 17).
Para Vygotsky, desde o nascimento, a criança está em constante interação com o adulto que, por sua vez, media a relação dela com o mundo passando sua cultura. Segundo Rego: 
Desde o nascimento, o bebê está em constante interação com os adultos, que não só asseguram sua sobrevivência mas também medeiam a sua relação com o mundo. Os adultos procuram incorporar as crianças à sua cultura, atribuindo significado às condutas e aos objetos culturais que se formaram ao longo da história (Rego, 2001, p. 59).
As crianças trazem consigo as experiências do convívio com a família, tanto que o comportamento delas “recebe influências dos costumes e objetos de sua cultura, como, por exemplo, em nossa cultura urbana ocidental, dorme no berço, usa roupas para se aquecer e, mais tarde, talheres para comer, sapatos para andar etc.” (REGO, 2001, p. 59).
Piaget não acreditava no papel da interação social nem que a aprendizagem e desenvolvimentoestariam relacionados, pois a criança pensa antes mesmo de falar. Portanto, a linguagem é somente um meio de comunicação. Ao contrário, Vygotsky acreditava que desenvolvimento e aprendizagem são processos que se influenciam e estão interligados. Portanto, quanto mais aprendizagem, mais desenvolvimento. Segundo Guerra:
Ao abordar o desenvolvimento lingüístico das crianças, Vygotsky desenvolve o seu tema relacionado à interiorização do diálogo em fala interior e pensamento, opondo seu ponto de vista ao estão adotado por Piaget, que considerava o desenvolvimento da fala como a supressão do egocentrismo (Guerra, 2002, p. 92):
Já Henri Wallon, psicólogo e filosofo francês, acreditava que o desenvolvimento intelectual é muito mais do que usar o cérebro. As suas ideias foram fundamentadas em quatro elementos básicos interligados: afetividade, movimento, inteligência e formação do eu como pessoa. 
Enfim, para Vygotsky a aprendizagem por meio do relacionamento social, contribuiria para uma construção dos conhecimentos, que darão suporte ao desenvolvimento mental. Para Wallon a linguagem é indispensável a evolução do pensamento, por ser capaz de exprimir e atuar como estruturadora dele. Já para Piaget existem estágios para o desenvolvimento da aprendizagem e o professor deve conhecê-los e respeitá-los.
Para Wallon a linguagem se torna indispensável ao progresso do pensamento, porque ela exprime e atua como estruturadora do mesmo. Já para Piaget existem estágios para o desenvolvimento da aprendizagem e o professor deve conhecê-los e respeitá-los.
Consequentemente, a Dificuldade de Aprendizagem (DA) é um termo bastante debatido no campo educacional. Note que, quando uma criança desenvolve atividades positivas em sala de aula, normalmente, é elogiada e sua autoestima se eleva. Mas quando se percebe que ela não está tendo a aprendizagem, todos procuram de alguma forma descobrir o motivo desse empecilho ou mesmo arrumar uma resposta, qualquer que seja, mesmo que negativa. Há até aqueles que taxam as crianças de preguiçosas, agitadas e lerdas.
Portanto, é importante perceber que as dificuldades podem ser oriundas de fatores orgânicos e emocionais, que precisam de identificação para que seja desenvolvido um trabalho educacional no intuito de ajudar. “A Dificuldade de Aprendizagem é uma síndrome biopsicossocial a ser compreendida em pelo menos três constituintes básicas: a criança, a família e a escola” MARTURANO (1993, apud FURTADO e BORGES, 2007, p.3). Entre as dificuldades mais conhecidas temos a Dislexia, a Disgrafia, a Discalculia, a Dislalia, a Disortografia e o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Segundo Guerra:
As dificuldades de aprendizagem podem ocorre junto com outras síndromes clínicas (como transtorno de déficit de atenção ou transtorno de conduta) ou outros transtornos do desenvolvimento (como transtorno específico do desenvolvimento da função motora ou transtornos específicos do desenvolvimento da fala e linguagem) (Guerra, 2002, p. 79).
A Dislexia é uma DA relacionada à leitura, na qual existe uma dificuldade na compreensão de textos escritos. De acordo com Garcia, a dislexia:
[...] é definida divido à presença de um déficit no desenvolvimento do raciocínio do reconhecimento e compreensão dos textos escritos. Este transtorno não é devido a retardo mental, a uma escolarização inadequada ou escassa, a um déficit visual ou auditivo, a um problema neurológico. Somente se classifica como tal caso produza uma alteração relevante no entendimento acadêmico ou na vida cotidiana. Caracteriza-se por uma leitura oral lenta, com omissões, distorções e substituição de palavras, com paradas, correções e bloqueios, ocorrendo também um transtorno de compreensão da leitura (Garcia, 1997 apud GUERRA, 2002, p. 46)
A Disgrafia é representada pelas dificuldades de escrita. Logo refere-se a um problema de motricidade. 
Diante de tais DA, cabe ao professor tanto observar os alunos, sem taxa-los com um adjetivo negativo e trabalhar de forma motivadora e mediadora, quanto encaminhá-los a um especialista que deve diagnosticar e tomar providências para promover uma melhora nessas dificuldades. 
A dificuldade da matemática é a discalculia, que interfere muito no desenvolvimento escolar ou na vida cotidiana, quando se necessita de uma habilidade matemática. Segundo Johnson & Myklebust:
A linguagem matemática [...] possui aspectos internos, receptivos e expressivos. Uma criança inicialmente assimila e integra as experiências não-verbais, depois ela aprende a associar símbolos numéricos à experiência e, finalmente, expressa as ideias de quantidade, espaço e ordem usando a linguagem matemática (Johnson & Myklebust, 1987, apud GUERRA, 2002, p. 60):
A Dislalia é um distúrbio da fala no qual a criança tem uma dificuldade em articular as palavras, seja omitindo ou acrescentando fonemas. Segundo Furtado e Borges: 
A dislalia é um transtorno na articulação mas não por causa de lesões ou alterações do sistema nervoso e nisso se distingue da disartria, embora os sintomas de uma e da outra possam ser idênticos. Esta dificuldade em articular os fonemas pode ser classificada em: Dislalia fisiológica – É aquela que se apresenta na criança durante o desenvolvimento da fala e tende a desaparecer antes de chegar a idade escolar (se persistir depois de 4 anos, deve ser considerada patológica). Dislalia funcional – Caracteriza-se pela omissão, substituição ou deformação de fonemas. Pode ser simples se afetar apenas um fonema, e múltipla se afetar mais de um fonema (Furtado e Borges, 2007, p. 98).
CAPÍTULO II - ATO POLÍTICO SOCIAL OU POLÍTICO ECONÔMICO DA EDUCAÇÃO NO BRA
2.1. A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO
Qualquer país só é verdadeiramente independente quando todos os seus cidadãos têm acesso a uma educação de qualidade. Além de ser a base para o desenvolvimento social e político, a educação também promove o crescimento econômico e é uma das principais ferramentas para diminuir a desigualdade, reduzir a criminalidade e promover a Paz. Contudo, ao olhar para o cenário atual da educação brasileira, fica claro que estamos muito longe do tal ensino de qualidade. 
Segundo dados do Inep, hoje, 97% dos alunos têm acesso ao Ensino Fundamental, mas apenas 52% deles conseguem concluí-lo. Em termos de educação, os números preocupam ainda mais. Em 2003, o Saeb mostrou que apenas 4,8% dos alunos da 4ª série do Ensino Fundamental estavam plenamente alfabetizados; 39,7% estavam medianamente e 55,5% não estavam corretamente alfabetizados. Ou seja, a grande maioria dos estudantes brasileiros passa pelo Ensino Fundamental sem, ao menos, aprender a ler e entender um texto simples.
A mudança desse cenário é imprescindível. No entanto, ela depende do esforço de todos nos, no sentido de transformar a educação que temos para a que queremos. Tal transformação depende principalmente de uma nova atitude por parte de alunos, professores, pais, cidadãos e governo, no intento de trazer conquistas diárias.  Portanto, trata-se de uma longa trajetória, que invoca atitudes concretas, desenvolvidas de um planejamento integrado, capaz de unir propósitos e provocar a continuidade de motivações e ações. Consequentemente, a educação deveria ser a prioridade principal das autoridades brasileiras que pretendam criar as condições necessárias para seu desenvolvimento social e econômico e oferecer às novas gerações um futuro melhor, pois de acordo com a Declaração de Jomtien, “se quisermos ter educação de qualidade para todos, temos que ter Todos pela qualidade da educação”.
2.1.1 AS NOVAS TECNOLOGIAS E O OLHAR DO GESTOR 
 	 Para a geração atual, principalmente crianças e adolescentes, uma vida desconectada da internet é inconcebível, tanto que a instabilidade dela gera inúmeros transtornos aos seus usuários, ocasionando até mesmo problemas à saúde, como crises de ansiedade e ataques de pânico entre outros. À vista disso, foi possível constatar a importância do uso adequado da internet e suas ferramentas, aspirando um futuro melhor para todos,com a criação e desenvolvimento de cidadãos multifacetados e capazes de interação social, política e emocional, dialogando com o diferente como um igual. 
 	 Neste estudo, está sendo avaliada a efetividade da formação ofertada na modalidade EaD, a qual engloba os atributos: habilidades, competências e motivação, sendo, portanto, um traço mais generalista.
 	 Um dos principais documentos brasileiros sobre EaD é o Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017 (Brasil, 2017), no qual o termo educação a distância é caracterizado da seguinte forma:
Art. 1º Para os fins deste Decreto, considera-se educação a distância a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorra com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com pessoal qualificado, com políticas de acesso, com acompanhamento e avaliação compatíveis, entre outros, e desenvolva atividades educativas por estudantes e profissionais da educação que estejam em lugares e tempos diversos (Brasil, Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017). 
 	 O professor on-line precisa ser, inicialmente, convertido a uma nova pedagogia. Logo, não se trata de um novo meio com o o qual ele deve aprender a lidar, mas é uma nova proposta pedagógica que pode ajuda-lo a criar com sua prática educacional. Portanto, o talento docente deverá extrapolar o domínio de um conteúdo ou de técnicas didáticas, para se focar na capacidade de mobilizar a comunidade de aprendizes em torno da sua própria aprendizagem, a fim de propiciar o debate, manter o clima de ajuda mútua e incentivar cada aluno a se tornar responsável pela motivação de todo o grupo. Contudo, essas habilidades não devem ser exclusivas do professor online.
 	 O termo aluno virtual se aplica cada vez mais em nosso cotidiano, uma vez que, as aulas presenciais já foram interrompidas como medida de proteção e controle pandêmico. Segundo AZEVÊDO (2002), “este novo aluno e este novo professor ainda não existem. Precisam ser criados e, depois de criados, aperfeiçoados continuamente nesta nova área de prática educativa. Isto deverá levar muitos anos, talvez décadas, pois não se trata apenas de uma mera transposição da velha sala de aula para o mundo virtual”.
 	O termo pedagogia é tido como a ciência que estuda e explica a educação, seus métodos e princípios. É a reunião das práticas que buscam adequação entre conteúdo e pessoas que o utilizarão. Para uma estratégia pedagógica didática é necessário o constante aperfeiçoamento dos programas e práticas utilizados, a fim de acompanhar o ritmo acelerado de mudança na sociedade e no mercado de trabalho, suplantando a velha pedagogia de apenas descarregar conteúdos para uma pedagogia que oportuniza e transpõe as redomas que inibem a autonomia.
 	 Como salienta LÉVY (1999) são necessárias duas grandes reformas dos sistemas de educação e formação, além da adaptação dos dispositivos e do espírito do aprendizado aberto e a distância (AAD) no cotidiano e no ordinário da educação. Segundo o mesmo autor, o AAD explora certas técnicas do ensino a distância, inclusive a hipermídia, as redes interativas de comunicação e todas as tecnologias intelectuais da cibercultura. Esses elementos implicam em um novo estilo de pedagogia que favoreça, ao mesmo tempo, os aprendizados personalizados e o cooperativo em rede. Consequentemente, o docente também precisa se tornar um animador da inteligência coletiva de alunos, em vez de ser apenas um dispensador direto de conhecimentos.
 	O educador é responsável por fazer com que os estudantes se desenvolvam no âmbito socioemocional, cujas habilidades demandam flexibilidade dos sujeitos em se adaptar em diferentes situações sociais. Quando uma pessoa está em uma entrevista de emprego, por exemplo, é esperado dela certa formalidade, o que difere da maneira como ela age e se comunica diante de amigos próximos. Trata-se então, de estudo e prática que preparam cada indivíduo dentro de sua autonomia e originalidade para lidar com gêneros diversos. 
Diante do quadro pandêmico que exige uso constante das diferentes plataformas digitais para dar continuidade ao projeto escolar nos deparamos com uma imensa transitividade das formas de linguagem que envolve conhecimento prévio dos alunos, contato com novas modalidades de comunicação para explorar articulações dotadas de sentido na trajetória da aprendizagem escolar, seja de modo remoto ou presencial. Aqui damos foco ao ensino remoto em razão das questões que nos ocupam e preocupam na atual conjuntura de colapso na saúde que afeta todas as outras áreas, principalmente, porque a articulação das modalidades linguísticas refere-se às práticas de multiletramentos.
Entretanto, tais dinâmicas estão em constante e efêmera mutação, o que exige não apenas ensinar aos estudantes como usá-las, mas também oferecer formação continuada aos professores e professoras que operam diretamente nessa realidade e, muitas das vezes, não recebem formação adequada para domínio dessas ferramentas, que, no caso agora, são todos sem exceção. Muitos defendem que há facilidade quando o assunto é tratamento das tecnologias digitais, por outro lado, estudos apontam consequências negativas em relação à Educação. 
 Decerto, há vantagens na utilização dessas ferramentas, mas como essas mesmas vantagens podem tornar-se efetivas se os professores não foram ensinados, preparados e amparados com materiais e recursos? Uma grande questão a ser debatida dentro desse âmbito é a efetividade do treinamento das habilidades sociais para professores via Ead, curso que pode trazer formas de desenvolver competências às diversas demandas interpessoais dentro da escola. O professor em formação continuada é exposto a um estudo mais teórico do que prático. A maioria dos feedbacks dados pelos tutores do curso e recebidos pelos professores estudantes é de categoria de reprovação e apontamentos às falhas. Portanto, poucos são de caráter positivo e encorajador.
 	A criação de soluções para lidar com o deslocamento, condições climáticas, ausências por motivos médicos e atualmente o distanciamento social necessário para controle da pandemia do Covid-19 torna a EAD cada vez mais presente na vida de todos. Para além das já mencionadas, este trabalho evidencia o desenvolver novas formas de ensinar e aprender como uma das principais qualidades aperfeiçoadas em professores e alunos e portanto, considera uma vantagem relevante para a educação a distância.
Constatou-se que ter as aulas gravadas e disponíveis para serem assistidas quantas vezes for necessário e no horário mais propício ao aprendizado individual é outro benefício da EAD, embora este recurso não esteja disponível para todas as escolas e séries, até porque a educação infantil, fundamental e o ensino médio estimulam os alunos a assistirem às aulas para que eles não deixem de fazer nem protelem demais acarretando consequências negativas para seu acompanhamento escolar.
 	Dentre os desafios identificados nos deparamos também com a falta ou dificuldade de interação do aluno com o professor(a) e com os colegas de classe, contraste entre professora/professor e a mãe, que muitas vezes não possui didática suficiente para suprir os anseios e sanar as dúvidas que perduram e o deslocamento da prática, outrora escola agora casa.
 	Não podemos fechar os olhos aos diferentes aspectos socioeconômicos que impedem grande parte dos brasileiros de ter acesso aos recursos para seguir estudando remotamente devido à vasta desigualdade de renda entre a população.
 	Ainda em relação ao ensino remoto, não existe planejamento ou modelos teórico-conceituais pré-concebidos nem específicos para serem colocados em prática. O que existe de fato é o trabalho de transposição do trabalho presencial para o espaço digital ou impresso, tanto que os recursos digitais ou materiais entregues aos alunos foram planejados pedagogicamente para serem usados presencialmente. Tal afirmação se aproxima do que é apresentado por Bozhurt e Sharma (2020)no que se refere ao ensino remoto de emergência, que é caracterizado como uma solução temporária para uma problemática que foi implantada de modo imediato. Os mesmos autores também dizem que, embora tal solução possa se apropriar, inclusive de forma original e criativa, de recursos e experiências desenvolvidos no âmbito da EaD, não devemos tratá-los como análogos.
CAPÍTULO III - A ESCOLA NUMA VISÃO CONTEXTUALIZADA
Na escola, de maneira geral, não há ciência nem posicionamento social. A razão que motiva o professor a refletir sobre suas metodologias de ensino tornou-se sintoma de loucura, confirmado por injustas sociais e ineficazes em quase todos os aspectos que se analisem.
Algumas tentativas buscam a importação de modelos da prática educativa de outros países. E isso só é possível por meio de uma reflexão sobre a prática de ensino.
Muitas lutas vêm sendo assumidas por educadores e políticos na denúncia da função seletiva discriminatória das notas e conceito e dos sérios prejuízos decorrentes das classes populares. Essas medidas minimizam o prejuízo educacional com função burocrática, punitiva e obstaculizante.
A educação tem perspectiva de construção de conhecimento, e parte de premissas básicas como: confiança na possibilidade dos educandos construírem suas próprias verdades e valorização de suas manifestações e interesses.
Tudo isso, dinamiza oportunidades de ação e reflexão, num acompanhamento permanente do professor, que incitará o aluno a novas questões a partir da formulação de respostas. 
Miguel Arroyo (2001) em Oficio de Mestre: Imagens e autoimagens, diz que: 
...a escola foi reduzida a ensino e os mestres a ensinantes. Desvalorização do campo educativo e do saber profissional leva a desvalorização da categoria frente ao governo e sociedade cada nova ideologia nova moda econômica ou política, cada novo governante e até agencias de financiamento se julgam no direito de dizer o que somos o que devemos ser definir nosso perfil, nossos saberes e competências e redefinir o currículo (ARROYO, 2001, p.102).
Somos professores. Somos e não apenas exercemos uma função docente. Os tempos de escola invadem outros tempos. Levando as angústias e sonhos da escola para casa e vice-versa. O discurso do profissionalismo é ambíguo: para a categoria pode significar reconhecimento e valorização; para o lado social pode significar a justificativa para adiar esse reencontro. Somos a imagem que fazem do nosso papel social, não o que teimamos ser, esse processo social é lento e complicado, entre imagens e autoimagens.
Os professores de primeira a quarta series carregam uma imagem difusa, pouco profissional; Os professores de quinta a oitava séries do ensino fundamental e do ensino médio tem outra imagem social, conferida por sua competência técnica em sua área, porém não se afirmam como docentes, como educadores; Já no nível superior os docentes e seus saberes têm um estatuto social reconhecido.
Quando a visão da escola e de seus educadores se reduz apenas a aprender habilidades, saberes, domínios de matérias, o ensinar e os ensinamentos ficam empobrecidos. A recuperação do sentido do nosso ofício está em reinterpretá-lo como o de ensinar a sermos humanos. Segundo Gabriel Chalita (2003):
... as palavras são armas que isenta ânimos, coragem, sensibilidade, talento. Dessa forma, podemos definir o amplo leque de sentidos e potencialidades da palavra educação, cuja beleza está em desvendar novos amanhãs e promissores horizontes (CHALITA, 2003, p. 67).
Qualidade social da educação significa para nós, garantir a todo cidadão (indiferente de raça, cor, religião e padrão social econômico), o acesso ao conhecimento socialmente produzido e sistematizado, como instrumento de compreensão do mundo, das relações com a natureza, com a cultura e a sociedade e de emancipação individual e coletiva, na perspectiva de construir uma sociedade justa igualitária. Nosso propósito visa considerar o sujeito como sujeito de direitos e a educação como direito social.
3.1. A ESCOLA JÁ NÃO É MAIS AQUELA
De fato, pouco a pouco, as coisas se movem, envolvem, se transformam. A escola como a fábrica, a família, o hospital, como a sociedade toda não existe como uma coisa fixa, parada, imutável.
A escola de hoje, apesar de todos os seus defeitos e deformações, não é mais a mesma de 10, 20, 50 anos. A forma que ela assume em cada momento é sempre o resultado de um movimento permanente de transformação, que é continuamente impulsionado por tensões, conflitos, esperanças e tentativas alternativas. Todos eles são decorrentes das pressões dos grupos sociais, das inovações cientificas, ou das próprias necessidades da economia. Portanto, a escola muda para se adaptar sempre aos novos tempos.
Assim de tanto fazermos críticas à experiência da desigualdade e o aprendizado da dependência, acabamos por perder nossa capacidade de trabalhar, de criar, de viver em comunidade. Acabamos por perder nossa visão crítica da realidade, nosso poder de imaginação e construção e alternativas.
3.2. REALIDADES DA EDUCAÇÃO
A maioria das reformas e inovações pelas quais passa a escola são simples retoques de fachada: prédios mais modernos, programas mais atualizados, exames menos cretinos que os testes de múltipla escolha, utilização de métodos audiovisuais, etc. Estas novidades não tocam o essencial: o conhecimento continua a ser transmitido do professor que sabe aos alunos que são ignorantes.
Este conhecimento que vem de livros ou da palavra do professor, e nunca da pesquisa ou experiências dos próprios alunos, é recebido, memorizado, repetido e arquivado, mas jamais descoberto, testado e criado pelos que estão ali para aprender. Em consequência, aquilo que a escola ensina pouco ou nada tem a ver com a vida, com a experiência, com as necessidades e com os interesses os educandos. Em todo canto educadores, motivados uma profunda insatisfação com estas práticas educativas domesticadoras, tem tentado instaurar uma relação mais autentica e dinâmica com seus alunos, procurando desenvolver sua criatividade e autonomia.
Apesar de seus pontos de práticas e quadros de referências diversos, estas pedagogias alternativas têm todas em comum à tentativa de inverter o processo educativo: em vez de o conhecimento ser transmitido pelo professor ao aluno, ele passa a ser o resultado de pesquisas e experiências vivenciadas e analisadas por todos.
3.3. ALGUMAS SAIDAS PARA A EDUCAÇÃO
Uma primeira perspectiva, centrada sobre o aluno, procura articular toda à vida escolar, em torno da atividade dos alunos. Logo, não se trata mais de transmitir conhecimentos ou seguir um programa oficial, mas sim de fornecer recursos e instrumentos aos alunos. Para que eles possam reagir ao seu meio ambiente e construir, pouco a pouco, noções próprias.
Já a partir da premissa referente ao desenvolvimento intelectual torna-se manifesto que ensinar só tem sentido se o educador é capaz de se colocar a disposição do aluno, de se adaptar a sua linguagem, a sua conduta e a seus modos de socialização. As experiências de escolas “ativas” ou escola “nova”, promovidas por educadores como M. Montessori, C. Freinet ou E Decroly, que haviam posto em prática esses princípios em suas próprias salas de aula, continuam até hoje a ser um ponto de referência. As noções de investidas, criatividade e atualidade ainda são inovadas e ameaçadoras, em um sistema escolar que continua, apesar de tudo que foi dito, repetido e provado, a defender a ideia falsa de que é o aprendizado que causa o desenvolvimento do aluno, em vez de se apoiar a psicologia genética e reconhecer que é o desenvolvimento da criança que permite o aprendizado.
Em paralelo, a concepção pedagógica focada no desenvolvimento intelectual do aluno, por vezes, mas de maneira complementar, existe a preocupação de privilegiar a evolução socioafetiva dele. 
Mas como demonstrou Piaget (1992), da mesma forma que a criança funciona mentalmente segundo estágios de desenvolvimentos que estão na origem de sua aquisição de noções, ela vive também um processode crescimento afetivo e social caracterizado por uma progressão de estágios ou de etapas constitutivas de sua personalidade. Portanto, seu comportamento na sala de aula, a atitude em relação ao professor, sua disponibilidade e motivação para as tarefas escolares dependem de seu próprio desenvolvimento.
Nessas condições, a falta de sensibilidade dos educadores em relação ao amadurecimento afetivo de cada aluno é a raiz de muitos conflitos, bloqueios, frustrações e fenômenos de dependência que interferem constantemente com a prática escolar. Inversamente os educadores que se preocupam em respeitar essa dimensão afetiva e social são levados espontaneamente a modificar os programas e a organização de sua classe.
Nestas duas primeiras tendências que invocamos, defrontamo-nos com uma orientação pedagógica constantemente preocupada em reinventar a prática escolar a base da elucidação das necessidades próprias às crianças e de maneira mais genérica dos participantes de qualquer processo de formação.
Sob a influência da psicanálise e da psicoterapia, uma terceira corrente questiona o papel do professor, isto é, o lugar ocupado pelo adulto na relação pedagógica de fato, numerosos estudos têm mostrado a importância dos investimentos afetivos vividos pelos professores se deem conta destes fenômenos. Incapazes de compreender e controlar os conflitos e tensões que nascem da relação professor aluno, a insegurança de muitos educadores o faz afirmar-se adotando uma atitude autoritária e burocrática. 
 As relações, por vezes violentas de alguns mestres contra a noção de não diretividade mostram que muitos professores ao defender a hierarquia, atribuem mais importância às regras de comportamento da classe. Ao invés de procurarem-se com seus próprios sentimentos de poder, de identificação ou de insegurança diante dos alunos.
Mais recentemente também tem havido casos de professores que caíram no extremo oposto, para se fazer aceitar pela classe, renunciam inteiramente a seu papel de educadores, procurando confundir-se com os alunos numa atitude demagógica que só faz agravar o mal-estar à incerteza dos educandos.
Outros educadores esforçam-se por desenvolver uma vida de grupo dentro de sua sala de aula, pois o objetivo deles é fazer com que a classe se transforme num grupo solidário e consciente, o que favorece a composição de diferentes núcleos de trabalho, responsáveis coletivamente pela realização das tarefas escolares.
Dentro desta ótica, a relação professora aluno se amplia numa perspectiva de valorização da vida social de classe e de estimulo ao desenvolvimento dos alunos a partir de sua experiência de vida e trabalho em grupo. 
Todavia os educadores que se lançaram neste tipo de iniciativa sabem quantas dificuldades tiveram de enfrentar em virtude dos hábitos escolares já adquiridos pelos alunos e do ritmo de trabalho imposto pelos programas e horários oficiais. 
Por outro lado, os controles hierárquicos nos quais os professores são submetidos também já fizeram fracassar experiências deste tipo, que estão em contradição flagrante com o modo de organização imposto pelo sistema educativo oficial.
Uma quinta corrente que prolonga à anterior é a da chamada pedagogia institucional, cujo objetivo é o de tentar quebrar as normas e proibições burocráticas que impedem qualquer tentativa de reorganização da vida grupo classe. Esta restauração da vida escolar só é viável se o professor opta por integrantes de uma classe se experimentam na autogestão dos programas, atividades métodos e formas de organização do trabalho e acontecimentos vividos pela classe.
Por sua própria radicalidade esta pedagogia é praticamente no interior do sistema oficial de ensino. Daí por que ela costuma ser praticada nas turmas ditas “marginais”, compostas por alunos considerados problemas onde a pressão institucional é menos forte porque ninguém se interessa por sua sorte. 
Como escreve Gadotti (1995): 
Descentralização e autonomia caminham juntas. A luta pela autonomia da escola insere-se numa luta maior pela autonomia no seio da própria sociedade. Portanto, é uma luta dentro do instituído, contra o instituído, para instituir outra coisa. A eficácia dessa luta depende muito da ousa-dia de cada escola em experimentar o novo caminho de construção da confiança na escola e na capacidade dela resolver seus problemas por ela mesma, confiança na capacidade de autogovernar-se”. (GADOTTI, 1995, p. 202).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A educação é um fator fundamental no desenvolvimento de qualquer país, pois é por meio dela que se torna possível atingir melhores desempenhos, tanto em diversas áreas, entre as quais saúde, tecnologia, por exemplo, quanto em relação ao nível de renda, empregos e qualidade de vida para a população. 
Embora as populações que viviam em território tupiniquim já tivessem suas formas de fazer educação, a primeira grande ruptura deu-se com a chegada dos portugueses aqui, pois eles trouxeram um padrão de educação próprio da Europa para cá. Desde então, até o período republicano não houve uma grande mudança no modelo educacional no Brasil. Apenas com a promulgação da Constituição de 1988, as LDBs anteriores foram consideradas obsoletas. Mesmo assim, demorou até 1996 para que debates concluíssem a nova lei. 
Dessa forma, por meio dessa pesquisa, pudemos perceber a importância da gestão e participação ativa para o bom desenvolvimento da escola e da educação em si. A participação na gestão da escola implica no poder real de tomar parte ativa no processo educacional, tanto no nível microssocial como no macrossocial, por parte de todos os envolvidos, ou seja, os alunos, pais de alunos, professores, administradores do sistema educacional e da escola e inclusive grupos sociais organizados. 
Como diz Sánchez (1979) essa participação implica em que esses agentes tenham um papel ativo nas decisões sobre a elaboração, execução e controle de aplicação das políticas educacionais. 
Em suma, apesar dos obstáculos teórico-empíricos à democracia institucional representada pela "lei de ferro da oligarquia" que pretende justificar a inviabilidade da democracia nas instituições e organizações por argumentos de eficiência e de apatia das massas, há contra-argumentos suficientes para se fundamentar e defender a democracia institucional ou organizacional. 
Argumentos de natureza filosófica, política, psicológica, sociológica e pedagógica justificam a adoção da democracia institucional nas escolas, operacionalizada através da implantação do conselho deliberativo constituído por representantes de suas três principais comunidades de cidadãos que são os estudantes, os professores e os pais. 
Embora a situação da educação no Brasil tenha apresentado melhorias significativas na última década do século XX, devido à queda significativa na taxa de analfabetismo e, ao mesmo tempo, aumento regular da escolaridade média e da frequência escolar (taxa de escolarização), a situação da educação no Brasil se mantém insatisfatória, principalmente, em algumas das cinco grandes regiões do país.
Logo, essa pesquisa ressalta a importância de conhecer a fundo as correntes educacionais, das quais tanto se fala no senso comum pedagógico e pouso se reflete na prática da formação de professores as análises consistentes sobre elas. As reflexões aqui apresentadas nos levam a considerar os princípios da escola ativa, chamada também escola nova. A relevância do estudo sobre esta corrente é tão grande quanto a sua influência nos meios educacionais e pedagógicos, tanto no passado quanto atualmente.
Sabe-se hoje que a escola nova é uma tendência que já não existe como tal, ou seja, ela é estudada como um item da História da Educação. No entanto ressaltamos que a sua influência se encontra atualizada por toda literatura, práticas e imaginários educacionais influenciados pela ideia da escola ativa, pelos discursos do “aprender a aprender”, típicos de muitos autores e tendências construtivistas.
Diante de todas as linhas de pensamento, raciocínios bibliográficos e autorescitados no trabalho, foi possível perceber e considerar os diversos motivos que levam a desvalorização do profissional da área de educação.
O preconceito, a falta de interesse deles, de estrutura nas escolas, de incentivo, interesse por parte dos alunos e a exclusão escolar, são apenas alguns dos motivos que foram citados e que levam a desvalorização dos professores. Existem diversos motivos que podem acelerar o cenário atual, como também muita coisa que pode ser modificada. Além disso, temos que notar que a arte de ensinar é uma tarefa muito difícil para que alguém se envolva nela por comodismo ou apenas pelos ganhos.
É consenso comum que os professores são peças-chave no sistema educacional, porém as experiências de aprendizagem em sala de aula tem como base a relação professor-aluno. Prova disso é que pessoas com carreiras profissionais bem-sucedidas sempre falam da influência de um ou mais professores marcantes. Em decorrência, é de responsabilidade dos formuladores de políticas públicas promover ações que visam valorizar os profissionais da Educação. 
Além disso, há outras maneiras de reconhecer a atuação docente no âmbito da escola e pessoalmente tenho constatado que é precisamente dessa valorização que emergem excelentes propostas e projetos educacionais. Portanto, ao pensarmos em educação, podemos afirmar que ela existe tanto em todos os lugares quanto em todos os momentos da vida de qualquer indivíduo, afinal, desde que nascemos, estamos sempre aprendendo e ensinando. 
Como enfatiza Brandão (1984, p.15), "da família à comunidade, a educação existe difusa em todos os mundos sociais, entre as incontáveis práticas dos mistérios do aprender". Logo, educamo-nos sempre, tanto que ensinamos e aprendemos em todos os espaços que frequentamos, tanto que Gadotti (1993, p. 13) também frisa que "a educação é a prática mais humana, considerando-se a profundidade e a amplitude de sua influência na existência dos homens". 
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