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Disciplina: Planejamento e organização do turismo Aula 1: Turismo e desenvolvimento: fases, estrutura e características Apresentação Como o turismo se desenvolve? De que forma um país, um estado, uma cidade ou uma região podem se desenvolver por meio do turismo? Como futuro turismólogo, você precisa pensar sobre essas questões, principalmente se deseja trazer grandes contribuições e inovação ao setor. A criatividade será uma grande aliada para as suas re�exões ao longo da aula e, com ela, você poderá desenvolver novas ideias para, quem sabe, um futuro negócio de sucesso na área de turismo. Esta primeira aula é a introdução que ajudará você a compreender a importância do planejamento para o desenvolvimento do turismo dentro de um determinado mercado, qualquer que seja o território turístico. Objetivos Discutir a importância do turismo para o desenvolvimento econômico; Identi�car como se organiza a estrutura do turismo. Turismo e desenvolvimento No Brasil, quando falamos de desenvolvimento do turismo, ainda estamos abaixo da média do mercado mundial. O mercado de turismo brasileiro ainda não atingiu seu potencial diante de todas as possibilidades. Essa distância que temos em relação ao potencial total permite um crescimento elevado, pois existem muitas coisas que podem ser feitas para atingir o potencial máximo diante das possibilidades. Ou seja, como ainda não somos desenvolvidos, oportunidades de exploração do turismo não faltam. Há muitas ideias que você pode explorar como futuro turismólogo. Pontos turísticos no Brasil (Fonte: Shutterstock). Podemos considerar que, desde 2000, estamos apresentando médias de crescimento anual bastante tímidas em relação ao número de turistas estrangeiros que hospedamos. De acordo com o Ministério do Turismo, até 2012, a média era de crescimento de 1%. De 2012 até os dias atuais esse índice vem melhorando, mas ainda não apresenta crescimento signi�cativo e su�ciente. Além disso, temos que levar em conta que sediamos grandes eventos que nos auxiliaram nessa questão: Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas. De forma complementar, dados da Organização Mundial do Turismo (OMT) apontam que a participação do Brasil neste desenvolvimento ainda é bem pequena, principalmente se compararmos a polos como Europa. Nossa participação mundial gira em torno de 1%, recebendo aproximadamente 6,5 milhões de turistas estrangeiros por ano. Representamos, aproximadamente, 25% do total de estrangeiros que circulam pela América do Sul. Crescimento do turismo no Brasil em relação ao ano anterior. Em termos de desenvolvimento, podemos concluir que estamos longe do ideal, uma vez que somos o país com maior extensão territorial da América do Sul, temos a maior economia da região, sem contar nossa diversidade cultura e natural. Por obrigação, deveríamos ter uma representatividade bem maior. Turismo e desenvolvimento. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Dentro de sua função de desenvolvimento, o turismo pode ser o responsável por gerar emprego e renda, reduzir desigualdades e, consequentemente, diminuir a pobreza no país. Além disso, pode ser responsável por acumular divisas e desenvolver a exploração da dotação de recursos naturais, bem como aspectos históricos e culturais. Atenção Em relação à redução dos níveis de pobreza e melhor distribuição da renda, o turismo é um importante fator porque movimenta preços de bens e serviços, meios pelos quais se obtém renda. Além disso, o turismo in�uencia rendimentos do mercado e receitas do governo de forma geral. Por �m, por ser um setor essencialmente dependente de serviços, a possibilidade de geração de empregos é enorme. Dentro do contexto econômico, muitos países utilizam o desenvolvimento do setor do turismo como estratégia principal para competir no mercado globalizado. Há países, inclusive, que dependem, fundamentalmente, do turismo e têm, neste segmento, a maior representatividade de seus PIB. Entre todos os setores da economia, com demanda crescente por inovação constante, produtos e serviços diferenciados, o turismo é um mercado que consegue atender às expectativas de tais “necessidades”. O turismo é um setor capaz de promover aceleração da economia, incentivar o consumo, atrair os turistas e, ao mesmo tempo em que ganha novos consumidores, é capaz de incrementar as áreas social, cultural e ambiental de um país. Isto ocorre porque o turismo é fundamentalmente dependente da sociedade, de sua cultura, ambiente, belezas naturais e de todas as possibilidades para exploração e conquista de novas demandas do mercado. De acordo com a OMT, dentro do mercado de viagens, o turismo é responsável por 30% de todas as exportações mundiais em serviços e está em quarto lugar, atrás apenas do mercado de combustíveis, produtos químicos e automóveis. Esses dados reforçam o potencial que temos em mãos. Trata-se de uma atividade de grande potência de emprego e renda, mesmo em momentos de crise. No mercado mundial, representa valores que ultrapassam os U$ 900 bilhões. Em termos de �uxo de pessoas, o turismo internacional movimentava 25 milhões de turistas em 1950. Para 2020 a expectativa é ultrapassar os 1,6 bilhão. Portanto, acho que você já conseguiu entender que os números valem a pena e, por isso, precisamos entender um pouco mais o funcionamento de toda esta estrutura, antes de partirmos para o seu planejamento. Mas, antes de você entender sobre a estrutura do turismo, vamos analisar suas fases e sua história, para compreender como chegamos à estrutura que estamos hoje. Fases da atividade turística Como em qualquer atividade, conforme o turismo foi se desenvolvendo, suas características foram mudando ao longo do tempo. Novos tipos de atividades turísticas foram identi�cados, novas descobertas, novos desejos e necessidades dos turistas. A compreensão dessas mudanças é fundamental para entender a estrutura que temos hoje, bem como as possibilidades para exploração e desenvolvimento. Acerenza (1995) considera seis etapas cronológicas para o desenvolvimento do turismo: Antecedentes remotos Viagens realizadas na Antiguidade e na Idade Média. A partir do século XVI Expansão marítima e evolução tecnológica dos meios de transporte, com destaque para o Grand Tour, fenômeno social do século XVIII representado pelas viagens aristocráticas no continente europeu (como um intercambio realizado, sobretudo, por jovens membros de famílias ricas, em busca de conhecimento e experiência). A partir de meados do século XIX Surgimento das viagens organizadas, com pioneirismo de Thomas Cook. Após a Primeira Guerra Mundial Expansão das rodovias e do transporte aéreo. Após a Segunda Guerra Mundial Maior avanço do transporte aéreo, que passou a ser o principal meio de transporte do turismo internacional, caracterizando-se pelo advento do turismo de massa e pela ampliação signi�cativa do �uxo turístico internacional. Últimas décadas Planejamento das destinações turísticas, diversi�cação e segmentação do turismo e busca pelos efeitos multiplicadores do turismo. Dica Há outros autores que discutem as fases que separam o desenvolvimento do turismo. No entanto, vamos considerar apenas esta, mais completa e que engloba a maioria das ideias defendidas por outros autores. A OMT, por sua vez, sugere cinco etapas evolutivas das viagens e turismo: Clique nos botões para ver as informações. Deslocamentos dos povos das civilizações pré-históricas, motivados pela busca de alimento, abrigo e clima mais ameno - Revolução Neolítica (em busca de troca de mercadorias, guerras e até pela busca de prazer). Primórdios (início da humanidade até o século V d.C.) Declínio do Império Romano, com di�culdades nas viagens pelo alto grau de periculosidade e di�culdade. Aumento das viagens de cunho religioso (Jerusalém e Roma). Idade Média (século V ao século XIV) Conhecimento como o grande motivador das viagens Grand Tour (anteriormentedetalhado). Renascimento (século XIV ao século XVIII) Profundas mudanças econômicas e sociais. A nova classe de trabalhadores urbanos, com mais tempo livre, recursos e o desejo por viagens recreativas, propiciou o declínio do Grand tour e o crescimento das viagens de lazer (facilitadas pelas férias anuais, pela tecnologia vinculada aos transportes e aos problemas urbanos, que estimularam as pessoas a viajar). Revolução Industrial (séculos XVIII e XIX) Devido à grande evolução tecnológica, novos desejos, mobilidade, acessibilidade, renda e crédito. Grandes �uxos turísticos internacionais e domésticos foram propiciados pela ampliação da tecnologia de transportes, das telecomunicações e da construção civil. Turismo moderno (a partir do século XX até atualidade) Claro que você já pode imaginar que não paramos nestas fases. Devemos continuar em constante evolução para que haja desenvolvimento. Atividade 1. Agora, re�ita sobre o que pode representar um rompimento histórico no turismo e marcar uma nova fase para os próximos estudos. Consegue pensar em alguma coisa? 2. A OMT divide em cinco fases o turismo ao longo da história, sendo a última o turismo moderno, que estaria vigente até os dias atuais. Na sua opinião, seria possível a classi�cação de uma nova fase, a sexta, do turismo na atualidade? Quais seriam suas principais características? Fases da atividade turística. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Atenção Podemos pensar no turismo como uma complexa combinação de inter-relações entre produtos e serviços, que tem como objetivo uma prática social baseada na cultura, na herança histórica, no meio ambiente, nas relações sociais de hospitalidade e na troca de informações interculturais. O estudo de toda esta dinâmica nos leva a identi�car o fenômeno turístico. Estrutura da atividade turística: características e conceitos O turismo, assim como qualquer empresa, organização ou mercado, deve ser compreendido sob a ótica sistêmica. Mas o que isso signi�ca? O mercado do turismo é um sistema aberto, que se relaciona com o ambiente do qual faz parte, que troca com este ambiente e recebe em troca também. Portanto, a atividade turística envolve todas as inter-relações entre os diversos fatores que envolvem o turismo, que devem ser vistos em conjunto para que haja evolução contínua e dinâmica. Toda a estrutura da atividade turística deve se concentrar entre os quatro elementos a seguir: Oferta turística Corresponde a todos os bens e serviços turísticos, que devem ser organizados de forma a criar demanda e se oferecer a ela. A demanda turística é representada pelos consumidores ou possíveis consumidores de um determinado produto ou serviço turístico. Demanda turística Assim como em qualquer mercado, a demanda pode existir ou ser criada, ou seja, um produto ou serviço que ainda não era visto como necessário ou desejado pelo mercado consumidor. Núcleo receptor Envolve todo o espaço geográ�co, ou seja, é a base física, a localidade onde a oferta e a demanda estão. No entanto, é importante notar que, principalmente no caso do turismo internacional, oferta e demanda estão em localidades diferentes. Operadores de mercado Todas as empresas, organismos, organizações e agentes, que têm como função a organização do sistema , isto é, a organização de todas as inter-relações que acontecem neste mercado. 1 https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon061/aula1.html Estrutura da Atividade Turística: características e conceitos. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Atualmente, devemos ir um pouco além destes quatro elementos discutidos, pois é importante compreender que eles precisam se desenvolver dentro de um ambiente propício, chamado de território turístico. Território turístico O território turístico está representado na �gura a seguir. Fonte: Fonte: SEBRAE <//www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Imagens%20SebraeNA/territorio-turistico.jpg> . https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Imagens%20SebraeNA/territorio-turistico.jpg Na �gura, o ambiente propício é representado pelo território turístico. É nele que devem acontecer todas as relações entre os quatro elementos principais, anteriormente discutidos. No entanto, este ambiente, por si só, já não é mais su�ciente. O aumento da tecnologia, a velocidade na comunicação e nas relações e o aumento da troca de informações exigem alterações em todos os setores. Além disso, temos a internet a nosso favor e precisamos saber como utiliza-la. Por isso, esse novo ambiente deve construir relações mais profundas, de troca, incentivando o consumo por parte dos consumidores. Para isso, o território turístico deve ter como foco outras seis ferramentas fundamentais: duas delas como pilares que o território turístico oferece e outras quatro como benefícios fundamentais para o sucesso do destino turístico. Novas tecnologias da informação e desenvolvimento turístico sustentável são consideradas duas premissas por serem fundamentais para o bom desenvolvimento do território turístico: Uso das tecnologias da informação Na era da Internet, da comunicação, da globalização e da tecnologia, um destino turístico sem uso de novas tecnologias da informação rapidamente pode se tornar ultrapassado, até desconhecido. Ou seja, um destino que não está na internet, some do mapa. Sustentabilidade A sustentabilidade é premissa para que haja desenvolvimento. Quando falamos em sustentabilidade, devemos ir além da questão ambiental. Algo só é sustentável quando é ambientalmente correto, socialmente responsável e economicamente viável. Não há desenvolvimento constante e de longo prazo sem base nesses três conceitos da sustentabilidade. Portanto, o desenvolvimento de um território turístico deve partir dessas duas premissas para obter sucesso. Os benefícios do território turístico inteligente, por sua vez, são aquelas ferramentas que irão trazer algo a mais para que um destino turístico seja escolhido como destino de férias, por exemplo: Inovação A inovação deve estar sempre presente. Na verdade, ela deveria ser regra básica para o sucesso de qualquer setor nos dias atuais. Qualidade de vida A qualidade de vida deve ser preservada e deve ser objetivo, ainda mais em um mercado de lazer como é o caso do turismo. Competitividade A competitividade também é premissa básica para o desenvolvimento contínuo e de longo prazo. Experiência turística A experiência turística deve, cada vez mais, ser o diferencial de qualquer território turístico. Continue lendo... Atenção É fundamental que você compreenda a estrutura do turismo em termos de cadeia produtiva. Dessa forma, você será capaz de dar continuidades às próximas aulas para compreender a fundo o planejamento do turismo. Compreender a cadeia produtiva é ponto de partida para entender a estrutura e o funcionamento geral das relações no território turístico e, consequentemente, para buscar formas de permitir desenvolvimento e crescimento. Cadeia produtiva do turismo A cadeia produtiva do turismo é dividida em três segmentos distintos: https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon061/aula1.html Clique nos botões para ver as informações. A montante envolve todos os fatores que não se relacionam diretamente ao produto ou serviço turísticos, mas são fundamentais para que ele aconteça, pois envolvem toda a estrutura que precisa estar disponível para que os produtos e serviços turísticos se instalem e sejam oferecidos. Se o local não possuir um patrimônio natural, histórico ou cultural, di�cilmente terá apelo para se tornar um território turístico, pois eles correspondem a um dos principais pontos de partida para que haja o turismo. Os demais fatores dentro desse segmento a montante são mais fáceis de desenvolver, inclusive em conjunto com a cadeia produtiva principal do turismo. No entanto, sem algum patrimônio para ser o fatogerador do turismo, esse desenvolvimento torna-se mais difícil. Cadeia a montante A Cadeia principal representa todas as relações diretamente envolvidas com o turismo. Ela envolve todas as transformações que esse mercado provoca para oferecer um produto ou serviço turístico. Então, vamos voltar no exemplo do patrimônio natural, histórico ou cultural. Faça de conta que um possível local turístico possui uma cachoeira (patrimônio natural). O simples fato de possuir a cachoeira já permite que seja um atrativo turístico? Claro que não! Na Cadeia a Montante, é su�ciente apenas a presença do patrimônio, neste caso, natural, que é a cachoeira. Para a continuidade da cadeia produtiva, a Cadeia Principal precisa transformar esse patrimônio em atração turística. Vamos veri�car as formas de fazer isso ao longo de todo nosso estudo sobre planejamento turístico. No entanto, você já pode imaginar como isso pode acontecer: Criando um passeio imaginário pela cachoeira; Pensando quem são os órgãos que precisarão participar/autorizar possíveis burocracias; elaborando a divulgação desse passeio; De�nindo qual será o preço, os turistas-alvo, o local onde a cachoeira se localiza e como os turistas farão para chegar até ela. São in�nitas as questões envolvidas. O mesmo vale para um hotel, para os meios de transporte e restaurantes. O simples fato de existirem (parte da Cadeia a montante) não garante o oferecimento do turismo em si na Cadeia principal. Todas as ofertas que estão a montante precisam ser trabalhadas e elaboradas na para que sejam efetivamente ofertadas como turismo na Cadeia principal. Cadeia principal São todos os segmentos que não são necessariamente envolvidos com o turismo, mas que acabam se bene�ciando dele. Ou seja, a Cadeia principal de Turismo se apoia e recorre para atender às suas necessidades. São todas as atividades anexas e que auxiliam às atividades �m para que elas efetivamente aconteçam. Continuando no exemplo da cachoeira, depois de de�nir o produto ou serviço turístico, que será ofertado a partir do patrimônio natural, representado pela cachoeira, a divulgação desse produto turístico vai precisar de publicidade e das grá�cas para que ele se torne conhecido, se desenvolva e traga resultados. As empresas de publicidade e as grá�cas fazem parte da Cadeia a jusante, �nalizando o ciclo para que o produto turístico seja efetivamente oferecido no território turístico em questão. Cadeia a jusante Atenção Cada região turística, cada produto turístico e cada território turístico devem identi�car quem são os agentes que afetam seus produtos e serviços. Essa compreensão é fundamental para o sucesso e para o desenvolvimento do produto em questão. Identi�cada a cadeia produtiva, cada atividade dentro da cadeia, ou seja, cada ligação entre os agentes, deve ser analisada pensando na oferta, nos produtos e nos serviços oferecidos. Você deve ser capaz de analisar possíveis sazonalidades, mercados envolvidos, preços praticados, cuidados ambientais necessários para sustentabilidade de determinado território turístico, condições de acesso e sinalização, entre outros fatores. Dentro dessa análise da cadeia produtiva do setor do turismo é importante destacar que o Ministério do Turismo considera seis atividades principais, como características do turismo: 1 Meios de hospedagem. 2 Serviços de alimentação. 3 Meios de transporte. 4 Locação de veículos. 5 Agências de turismo e similares. 6 Atividades recreativas, históricas, culturais e desportivas. Finalizamos esta aula com a compreensão das principais atividades que envolvem o turismo. Elas serão fundamentais para, futuramente, traçarmos o planejamento de qualquer território turístico. Atividade 3. Na sua opinião, quais são as principais potencialidades a serem exploradas pelo Brasil em sua estratégia de turismo? Quais pontos necessitam evoluir? 4. Como as novas tecnologias, como a Internet, têm in�uenciado o turismo? Notas Organização do sistema 1 Os operadores de mercado são os mecanismos de organização e promoção para viabilizar e incentivar que os produtos e serviços, ou seja, as ofertas de mercado, cheguem até à demanda, aos consumidores. São representados pelas agências de viagem/turismo, companhias de transporte, secretarias de turismo e outros diversos, podendo ser órgão públicos ou privados. Experiência turística O turismo surge exatamente da experiência, de vivenciar novos lugares, novas culturas, novos ares e territórios. Por isso, a experiência deve estar sempre à frente de qualquer construção de um território turístico. Referências ACERENZA, M. Administracción del turismo. México: Trillas, 1995. BRAGA, D. Planejamento turístico: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. BENI, M. C. Análise estrutural do turismo. 10. ed. São Paulo: Senac, 2004. SANTOS, C. H (org.). Organizações e turismo. Caxias do Sul: Educs, 2004. SILVA, M. R. Sistema turístico. 1. ed. Rio de Janeiro: SESES, Estácio, 2016. SOARES, C. (org.). Planejamento e organização do turismo. Curitiba: Intersaberes, 2015. Próxima aula Planejamento da atividade turística no Brasil; Política Nacional de Turismo; Fontes de �nanciamento. Explore mais Para compreender um pouco mais sobre a cadeia produtiva do turismo, veri�que sua aplicação em um caso ocorrido no Recife <//189.39.124.147:8030/downloads/Turismo.pdf> . https://189.39.124.147:8030/downloads/Turismo.pdf