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INTERPRETAÇÃO E PRODUCAO DE TEXTOS - QUESTIONÁRIO I E II ; ATIVIDADE TELEAULA I E II

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QUESTION ÁRIO I 
 
PERGUNTA 1 
1. A imagem a seguir, produzida em abril de 1961, tornou-se muito famosa e ganhou 
o Prêmio Esso de Jornalismo de 1962. Nela, vemos o então presidente Jânio 
Quadros, cujos posicionamentos e temperamento provocavam polêmicas, 
caminhando na ponte que liga a cidade de Uruguaiana (RS) a Libres, na Argentina, 
onde encontraria com Arturo Frondizi, presidente argentino. Algum tempo depois, 
o presidente renunciou, com apenas 7 meses no governo. 
Observe a fotografia e analise as afirmativas. 
 
Disponível em: <https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2011/08/25/janio-
uma-foto-que-interpretou-a-historia>. 
Acesso em: 05 jun. 2018. 
I. Trata-se de uma fotografia que só tem sentido como um registro do momento 
histórico e, por isso, não pode ser considerada um texto. 
II. A posição das pernas de Jânio Quadros tem apenas significado cômico, 
exatamente da mesma forma que teria se o protagonista fosse qualquer pessoa. 
III. A fotografia apresenta valor simbólico, pois o desequilíbrio e a indecisão dos 
passos representam a incerteza política do período. 
É correto o que se afirma somente em: 
 
a. I. 
 
b. II. 
 
c. III. 
 
d. I e III. 
 
e. II e III. 
0 pontos 
PERGUN TA 2 
1. Considere a ilustração a seguir, que tem como inspiração o conto “O flautista do 
Hamelin”, escrito pelos Irmãos Grimm, em que o personagem hipnotiza os ratos 
até eles se afogarem no rio, recebendo um pagamento para isso. A segunda figura 
ilustra esse conto. 
 
Disponível em: <https://www.contioutra.com/40-ilustracoes-criticas-que-mostram-
duras-verdades-do-mundo-moderno/>. 
Acesso em: 31 jul. 2018. 
 
Disponível em: <http://maratonascomcafe.blogspot.com/2016/02/o-flautista-de-
hamelin.html>. 
Acesso em: 31 jul. 2018. 
Sobre as figuras, analise as afirmativas a seguir. 
I. Na ilustração contemporânea, o personagem hipnotiza os seguidores da rede 
social como o do conto hipnotizava os ratos. 
II. A ilustração não se constrói com base na intertextualidade, pois as personagens 
e as intenções do flautista são alteradas. 
III. O conhecimento do conto não interfere na interpretação da ilustração 
contemporânea. 
É correto o que se afirma somente em: 
 
a. I e III. 
 
b. II e III. 
 
c. I e II. 
 
d. I. 
 
e. II. 
0 pontos 
PERGUN TA 3 
1. Considere a ilustração e as afirmativas a seguir. 
 
Disponível em: <http://www.materiaincognita.com.br/wp-
content/uploads/2012/04/TV-faz-mal-ao-cerebro.jpg>. 
Acesso em: 20 jun. 2016. 
I. O objetivo da ilustração é mostrar que os meios de comunicação tecem o 
conhecimento das crianças, contribuindo para um mundo mais bem informado. 
II. A ilustração é uma crítica aos meios de comunicação ultrapassados, que não 
promoviam o acesso à informação como a internet faz atualmente. 
III. A ilustração sugere que os meios de comunicação de massa provocam perda de 
autonomia do raciocínio. 
Está correto o que se afirma somente em: 
 
a. I. 
 
b. II. 
 
c. III. 
 
d. I e III. 
 
e. II e III. 
0 pontos 
PERGUN TA 4 
1. Considere a publicação de uma internauta que propõe alteração de um título 
jornalístico e analise as afirmativas. 
 
I. A mudança no título não modifica o efeito de sentido porque não altera o fato. 
II. O título original permite, implicitamente, a leitura de que a mulher tem parcela 
de culpa no crime. 
III. O título alterado é mais impreciso e, por isso, rompe o compromisso com a 
veracidade. 
É correto o que se afirma somente em: 
 
a. I. 
 
b. II. 
 
c. III. 
 
d. I e II. 
 
e. II e III. 
0 pontos 
PERGUN TA 5 
1. Considere o poema de Gonçalves Dias, escrito em 1843, e o de José Paulo Paes, 
escrito em 1973, e analise as afirmativas a seguir. 
Canção do Exílio 
Gonçalves Dias 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá; 
As aves, que aqui gorjeiam, 
Não gorjeiam como lá. 
Nosso céu tem mais estrelas, 
Nossas várzeas têm mais flores, 
Nossos bosques têm mais vida, 
Nossa vida mais amores. 
Em cismar, sozinho, à noite, 
Mais prazer encontro eu lá; 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
Minha terra tem primores, 
Que tais não encontro eu cá; 
Em cismar — sozinho, à noite — 
Mais prazer encontro eu lá; 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
Não permita Deus que eu morra, 
Sem que eu volte para lá; 
Sem que desfrute os primores 
Que não encontro por cá; 
Sem qu’inda aviste as palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
Disponível em: <http://www.poesiaspoemaseversos.com.br/goncalves-dias-cancao-
do-exilio/>. 
Acesso em: 31 jul. 2018. 
Canção do Exílio Facilitada 
José Paulo Paes 
lá? 
ah! 
sabiá... 
papá... 
maná... 
sofá... 
sinhá... 
cá? 
bah! 
Disponível em: <https://erichcavalcanti.wordpress.com/2009/01/29/cancao-do-
exilio-facilitada/>. 
Acesso: em 31 jul. 2018. 
I. Não houve intertextualidade, pois o poema de José Paulo Paes não cita nenhum 
verso de Gonçalves Dias. 
II. O conhecimento do poema de Gonçalves Dias é necessário para a interpretação 
do poema de José Paulo Paes. 
III. A oposição entre o aqui, lugar de enunciação do poeta, e o lá, marcado pelos 
prazeres e pelas belezas, só aparece no poema de Gonçalves Dias, uma vez que a 
versão moderna apresenta palavras sem conexão. 
É correto o que se afirma em: 
 
a. I, II e III. 
 
b. I e III. 
 
c. II e III. 
 
d. III, apenas. 
 
e. II, apenas. 
0 pontos 
PERGUN TA 6 
1. Considere o poema “No meio do caminho”, de Carlos Drummond de Andrade, a 
propaganda da Soletur e as afirmações que seguem. 
 
I. A criatividade da propaganda é percebida se o leitor observar a intertextualidade 
com o poema de Drummond. 
II. A palavra “pedra” tem o mesmo sentido nos dois textos. 
III. Tanto o poema quanto a propaganda mostram a preocupação com o meio 
ambiente e com a sustentabilidade. 
É correto o que se afirma apenas em: 
 
a. I. 
 
b. II. 
 
c. III. 
 
d. I e II. 
 
e. I e III. 
0 pontos 
PERGUN TA 7 
1. Leia a charge a seguir: 
 
Disponível em: <http://pensadoranonimo.com.br/artista-russo-cria-desenhos-
sarcasticos-que-farao-voce-pensar/>. 
Acesso em: 25 fev. 2016. 
Com base na leitura, analise as asserções e a relação proposta entre elas. 
I. Ao ilustrar a selfie como a ponta do iceberg, a charge metaforiza o fato de que as 
imagens postadas nas redes sociais mais escondem do que revelam. 
PORQUE 
II. A charge ilustra o comportamento do indivíduo contemporâneo que expõe 
recortes de situações em busca da aprovação dos amigos virtuais. 
Assinale a alternativa correta. 
 
a. As duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
 
b. As duas asserções são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. 
 
c. A primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa. 
 
d. A primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira. 
 
e. As duas asserções são falsas. 
0 pontos 
PERGUN TA 8 
1. Observe a charge e analise as afirmativas a seguir: 
 
Disponível em: <https://www.pinterest.com/gaagabriel/a-evolucao-humana-
chargues/>. 
Acesso em: 08 fev. 2015. 
I. A charge enaltece a evolução humana, ilustrando a saída de um passado 
primitivo e a chegada ao desenvolvimento tecnológico, que melhora as condições 
de vida da população. 
II. O código de barras, na figura, representa a “coisificação” do homem no atual 
sistema socioeconômico. 
III. A crítica da charge refere-se ao uso de novas tecnologias na atualidade, uma vez 
que elas não são acessíveis a todos. 
IV. A charge mostra que o ser humano ainda é primitivo, apesar das novas 
tecnologias. 
Está correto o que se afirma somente em: 
 
a. II e IV. 
 
b. II. 
 
c. I e III. 
 
d. I e IV. 
 
e. II e III. 
0 pontos 
PERGUN TA 9 
1. Observe a ilustração e analise as afirmativas. 
 
Disponível 
em: <https://www.facebook.com/Observesempre/photos/a.1714801268760719.10
73741828.1709260422648137/2117806261793549/?type=3&theater>. Acesso em: 
22 jul. 2018. 
I. A ilustração não pode ser considerada um texto, pois não há nenhuma 
mensagem escritanela. 
II. O objetivo da ilustração é mostrar que as pessoas, flechadas pelo cupido, 
apaixonam-se e desiludem-se. 
III. As setas que ferem um dos personagens representam as palavras proferidas 
que machucam. 
É correto o que se afirma em: 
 
a. I, II e III. 
 
b. I e II. 
 
c. I e III. 
 
d. II e III. 
 
e. III, apenas. 
0 pontos 
PERGUN TA 10 
1. Observe a tirinha e analise as afirmativas a seguir. 
 
Disponível em: <http://minhasatividadeseducativas.blogspot.com/2016/10/prova-
de-interpretacao-e-elementos-da.html>. 
Acesso em: 31 jul. 2018. 
I. Hagar compreendeu corretamente o que estava implícito na pergunta do colega. 
II. No texto, está implícito que Hagar considera ruim a comida feita pela sua 
esposa. 
III. A ambiguidade na pergunta do personagem que pede “algo pra dor de 
estômago” é provocada pela supressão do verbo “curar”. 
É correto o que se afirma somente em: 
 
a. I. 
 
b. II. 
 
c. III. 
 
d. II e III. 
 
e. I e II. 
 
QUESTION ÁRIO I I 
 
PERGUNTA 1 
1. Analise o gráfico e as afirmativas a seguir. 
2. 
 
Fonte: acervo pessoal 
I. Em 2003, cerca de 55% da população encontravam-se nas classes D/E. 
II. De 2003 a 2014, observa-se o crescimento da classe C e o encolhimento das 
classes D/E e A/B. 
III. Em 2014, as classes mais pobres (D/E) representavam, aproximadamente, um 
quarto da população. 
IV. O gráfico sugere melhora na distribuição de renda no Brasil de 2003 a 2014. 
Está correto o que se afirma somente em: 
 
a. I, III e IV. 
 
b. II e III. 
 
c. I e III. 
 
d. I, II e IV. 
 
e. II, III e IV. 
0 pontos 
PERGUNTA 2 
1. Leia a charge a seguir. 
 
Fonte: acervo pessoal 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. A charge ilustra a evolução histórica da civilização e sugere que a humanidade 
caminha em direção ao progresso. 
II. A charge relaciona positivamente o desenvolvimento tecnológico e o bem-estar 
dos cidadãos. 
III. A charge indica que o caminho para o progresso exige perseverança e só é 
possível no ambiente urbano. 
Assinale a alternativa correta. 
 
a. Nenhuma afirmativa é correta. 
 
b. I é correta. 
 
c. III é correta. 
 
d. I e II são corretas. 
 
e. II é correta. 
0 pontos 
PERGUNTA 3 
1. Leia o artigo de Mônica Sousa, filha do desenhista Mauricio de Sousa e inspiradora 
da personagem Mônica das histórias em quadrinhos. Em seguida, observe a 
tirinha. 
Somos todas donas da rua 
08/03/2016 
“No começo, a Turminha era formada só de meninos: Franjinha, Cebolinha, Chico 
Bento. Até que começaram a perguntar para o meu pai: ‘Cadê as meninas?’. 
Mauricio conhecia mais o universo dos garotos. Foi aí que ele começou a olhar em 
volta e percebeu que poderia se inspirar nas filhas. Em 1963, Mônica estreou na 
tirinha do Cebolinha e encantou todo mundo com um jeito que não era 
considerado exatamente feminino para a época. Ela era forte, decidida, dona da 
rua. Eu era também. 
Meu pai sempre me deixou ser do meu jeito, sem me limitar por ser menina. Para 
ele, minha autenticidade (e de todos nós, seus dez filhos) sempre foi importante. É 
só ver, nos gibis, as peculiaridades de cada personagem baseado em nós. 
Quando uma menina ou mulher é mais, digamos, assertiva, logo leva a fama de 
mandona. Mas, para mim, o que a Mônica sempre teve foi uma autoconfiança 
enorme, além de um grande sentimento de responsabilidade em relação a seus 
amigos. 
Meninas em todo o Brasil e em vários países do mundo se identificam com a 
dentucinha, cuja força maior não é a física: é a força de quem acredita em seus 
sonhos e capacidades. 
Na época em que a personagem nasceu, os anos 1960, as mulheres começavam a 
ganhar mais espaço no mercado de trabalho. No ano de publicação da primeira 
tirinha em que a Mônica aparece, a russa Valentina Tereshkova foi a primeira 
mulher a viajar ao espaço. Mas o caminho foi longo. Fazia pouco menos de três 
décadas que as brasileiras haviam conquistado o direito ao voto. 
Em 1964, foi criada a Magali, mais delicada, conciliadora (além de comilona, claro!). 
Mais alguns anos e chegou a Rosinha e tantas outras. Cada uma com seu jeito. Os 
meninos e meninas da Turma são diferentes? Com certeza. Mas brincam de 
casinha, de futebol, de viagem espacial, do que quiserem brincar. Juntos. 
E, como a Mônica nunca foi limitada pelo fato de ser menina, elas e eles também 
não são. Têm os mesmos direitos e oportunidades. São iguais na diferença. Como 
são, naturalmente, as crianças. Ou como deveriam ser. Mas as crianças, também 
naturalmente, seguem os exemplos dos adultos, não é? Por isso precisamos ser 
bons exemplos para eles. 
Pois é, em pleno século 21, ainda há muito a conquistar. Como diretora executiva 
de uma grande empresa, sou, do mesmo modo que a Mônica das historinhas, uma 
exceção. No Brasil, as mulheres ocupam apenas 5% das vagas nos conselhos das 
empresas e entre 8% e 16% dos cargos de alta liderança. 
Já temos uma mulher na Presidência, mas, no Congresso, são apenas 13 senadoras 
para um total de 81 vagas e 51 deputadas para 513 cadeiras na Câmara Federal. 
A nova geração tem a oportunidade de mudar esse quadro, com a nossa ajuda. 
A violência contra mulheres e meninas tem raízes na discriminação e na 
desigualdade e começa cedo, portanto, a prevenção precisa acompanhar esse fator 
desde a educação de meninos e meninas, a fim de promover relações de gênero 
mais respeitosas. 
Desde 2007, a Mônica é embaixadora do Unicef (Fundo das Nações Unidas pela 
Infância), emprestando sua força para defender os direitos das crianças e 
adolescentes. Neste ano de 2016, a Mauricio de Sousa Produções tem o orgulho de 
se tornar signatária dos princípios do ONU Mulheres. 
Fundamentada na visão de igualdade consagrada na Carta das Nações Unidas, a 
ONU Mulheres, entre outras questões, trabalha para a eliminação da discriminação 
contra as mulheres e meninas e a realização da igualdade entre mulheres e 
homens como parceiros e beneficiários do desenvolvimento, direitos humanos, 
ação humanitária e paz e segurança. 
Neste dia 8 de março, queremos mais que homenagens. Queremos respeito. Como 
a Mônica, as meninas podem ser as donas da rua e do mundo.” 
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2016/03/1747369-somos-
todas-donas-da-rua.shtml>. 
Acesso em: 17 mar. 2016. 
 
Fonte: http://www.jornalopcao.com.br/posts/ultimas-noticias/a-menininha-do-
vestido-vermelho-e-do-coelhinho-de-pelucia-conquistou-o-seu-lugar. 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. De acordo com o texto, a personagem Mônica representou, na época da sua 
criação, uma expressão das conquistas das mulheres na nossa sociedade 
patriarcal. 
II. Segundo o texto, apesar dos avanços em relação à participação das mulheres na 
política, elas ocupam cerca de 11% das vagas do Congresso Nacional. 
III. Os quadrinhos contradizem o que é exposto no texto sobre os papéis e as 
características dos personagens, uma vez que o Cebolinha defende a divisão de 
tarefas de acordo com o sexo. 
Está correto o que se afirma em: 
 
a. I, II e III. 
 
b. I e II. 
 
c. II e III. 
 
d. I e III. 
 
e. I, apenas. 
0 pontos 
PERGUNTA 4 
1. Leia o texto a seguir. 
O brasileiro cordial 
Luiz Ruffato 
“Há dias, ao término de uma palestra para cerca de 300 estudantes de uma 
universidade privada em São Paulo, me peguei pensando, ao olhar o auditório 
lotado de jovens: quantos de nós, ao deixar esse prédio, chegarão ilesos em casa? 
Porque, nos dias que correm, a nossa vida vale tão pouco que sobreviver a mais 
uma jornada é o máximo a que aspiramos. Todos nós conhecemos famílias 
destroçadas pela violência — e pouco a pouco a sociedade paralisada de medo vai 
se tornando refém da própria impotência. 
Até o final do ano, estima-se que cerca de 65.000 pessoas terão sido assassinadas 
no Brasil, o que nos coloca na melancólica liderança do ranking mundial de 
homicídios no mundo em números absolutos, ou o 11º em números relativos 
(levando em conta o tamanhoda população). E, embora a sensação de violência 
contamine a sociedade de forma geral, ela nos atinge de maneira particular, 
dependendo da classe social a que pertencemos, da cor, idade e sexo, e da região 
do país que habitamos. 
De cada três pessoas mortas no Brasil, duas são negras — e 93% do total 
pertencem ao sexo masculino. Os jovens entre 15 e 29 anos constituem 54% das 
vítimas. O Nordeste concentra sozinho 37% do total das mortes no país, sendo 
Alagoas o campeão com uma taxa de 65 mortes por 1.000 habitantes, o dobro da 
média nacional. A região concentra ainda as cinco capitais mais violentas: João 
Pessoa, Maceió, Fortaleza, São Luís e Natal. As armas de fogo respondem por 80% 
dos crimes e quase 60% de todos os homicídios estão relacionados direta ou 
indiretamente ao tráfico de drogas. E, o mais inquietante: 90% dos assassinatos 
ficam impunes, porque nunca solucionados... 
Se as mulheres representam somente 7% do total das vítimas de homicídios, elas 
respondem pela quase totalidade das ocorrências de estupro, que é uma agressão 
devastadora. O Brasil registra cerca de 53.000 casos de violência sexual por ano, 
que, estima-se, significa apenas 10% do total —a maioria não chega a denunciar o 
agressor por medo, vergonha ou falta de confiança nas autoridades. 70% das 
queixas envolvem crianças ou adolescentes e em dois de cada três casos o 
criminoso é pessoa próxima da vítima (pai ou padrasto, irmão, namorado, amigo 
ou conhecido). 
[…] 
Talvez tenhamos que repensar o caráter do brasileiro. Afirmar que os brasileiros 
somos naturalmente alegres é desconhecer a insatisfação latente que vigora nos 
trens, ônibus e vagões de metrô lotados. Falar que os brasileiros somos tolerantes 
é desconhecer nosso machismo, nossa homofobia, nosso racismo. Dizer que os 
brasileiros somos solidários é desconhecer nossa imensa covardia para assumir 
causas coletivas. A frustração, como já alertou uma canção do Racionais MC, é uma 
máquina de fazer vilão. No fundo, estamos empurrando a sociedade para o beco 
sem saída do autismo social.” 
Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/06/03/opinion/1433333585_575670.html
 (com adaptações). 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. O Brasil lidera o ranking da violência com a maior taxa de homicídios do mundo. 
II. O texto confirma o estereótipo da cordialidade do brasileiro, uma vez que, 
embora haja violência no país, o Brasil não participa de guerras e não é objeto de 
atentados terroristas. 
III. De acordo com o texto, jovens negros são o grupo mais atingido pelos 
homicídios. 
IV. No Brasil, registram-se anualmente mais de 35 mil queixas de abuso sexual 
contra crianças e adolescentes. 
V. Estima-se que, no Brasil, o número de casos de violência sexual ultrapasse 500 
mil ao ano. 
É correto o que se afirma apenas em: 
 
a. I, II e V. 
 
b. I, III e IV. 
 
c. III, IV e V. 
 
d. II, IV e V. 
 
e. I, III e V. 
0 pontos 
PERGUNTA 5 
1. Leia o texto a seguir: 
Criminologia 
Eduardo Galeano 
“A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de 
camponeses. 
A cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores. 
A cada minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças. 
Esses crimes não aparecem nos noticiários. São, como as guerras, atos normais de 
canibalismo. 
Os criminosos andam soltos. As prisões não foram feitas para os que estripam 
multidões. A construção de prisões é o plano de habitação que os pobres 
merecem.” 
Fonte: https://dissencialistas.wordpress.com/2012/10/11/eduardo-galeano-
criminologia. Acesso em: 24 ago. 2016. 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas. 
I. Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a 
morte de milhões de cidadãos. 
II. Quando o autor afirma que “os criminosos estão soltos”, quer dizer que o 
sistema prisional tem vagas insuficientes para abrigar aqueles que são 
responsáveis por estripar multidões. 
III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, 
não podem ser presos. Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, 
não há culpados. 
IV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e 
defende a ideia de que as prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres. 
Está correto o que se afirma somente em: 
 
a. I e IV. 
 
b. I. 
 
c. I, III e IV. 
 
d. I, II e IV. 
 
e. II, III e IV. 
0 pontos 
PERGUNTA 6 
1. Leia o texto e a charge: 
Certas expressões populares se tornam de tal forma parte de nosso vocabulário e 
repertório que é como se sempre tivessem existido. Dor de cotovelo, chorar as 
pitangas, dar com os burros n’água, engolir um sapo ou salvo pelo gongo, tudo é 
dito como se fosse a coisa mais natural e normal do mundo. 
Mas se mesmo as palavras mais corriqueiras têm uma história e sua própria árvore 
etimológica, naturalmente que toda e qualquer expressão popular, das mais sábias 
e profundas às mais bestas e sem sentido, tem uma origem, ora curiosa e 
interessante, ora sombria e simbólica de um passado sinistro. 
Pois muitas das expressões que usamos no dia a dia e que hoje comunicam 
somente seu sentido funcional – aquilo que atualmente a frase “quer dizer” – são 
originárias de um vergonhoso e longo período da história do Brasil: a escravidão. 
Ainda que os sentidos originais tenham se diluído em algo trivial, essa origem 
permanece, como em toda palavra ou frase comum, feito um DNA marcando 
nossa própria história. 
O Brasil foi o país que mais recebeu escravos no mundo, e o último país 
independente do continente americano a abolir a escravidão. Conhecer o sentido 
original e a história de uma expressão é saber, afinal, o que é que estamos falando. 
Por isso, esta seleção de expressões populares criadas durante o período da 
escravidão no Brasil – uma época que faz parte de nosso passado, mas que exerce 
ainda forte influência sobre nossa realidade atual. 
Tem caroço nesse angu 
A expressão, que significa que alguém estaria escondendo algo, tem sua origem 
em um truque realizado pelos escravos para melhor se alimentarem. Se 
geralmente o prato servido era composto exclusivamente de uma porção de angu 
de fubá, a escrava que lhes servia por vezes conseguia dar um jeito de esconder 
um pedaço de carne ou alguns torresmos embaixo do angu. A expressão nasceu 
do comentário de um ou outro escravo a respeito de certo prato que lhe parecesse 
suspeito. 
Para inglês ver 
Essa expressão tem sua origem na escravidão e também no mau hábito ainda 
atual brasileiro de aprovar leis que não “pegam” (que ninguém cumpre e nem é 
punido por isso). Em 1830, a Inglaterra exigiu que o Brasil criasse um esforço para 
acabar com o tráfico de escravos e impusesse enfim leis que coibissem tal prática. 
O Brasil acatou a exigência inglesa, mas as autoridades daqui sabiam que tal lei 
simplesmente não seria cumprida – eram leis existentes somente em um papel, 
“para inglês ver”. 
Bucho cheio ou encher o bucho 
Expressões mais comuns em Minas, eram usadas tanto pelos escravos quanto por 
seus exploradores, evidentemente que com outra conotação da que se usa hoje. 
Atualmente significam estar bem alimentado, de barriga cheia; na época, 
significavam a obrigação que os escravos que trabalhavam nas minas de ouro 
tinham de preencher com ouro um buraco na parede, conhecido como “bucho”, 
para só então receber sua tigela de comida. 
Meia tigela 
A partir da expressão anterior, a história segue, dando origem à expressão “meia 
tigela”, que significa algo sem valor, medíocre, desimportante. Quando o escravo 
não conseguia preencher o “bucho” da mina com ouro, ele só recebia metade de 
uma tigela de comida. Muitas vezes, o escravo que com frequência não conseguia 
alcançar essa “meta” ganhava esse apelido. Tais hábitos não eram, porém, restritos 
às minas, e a punição de retirar parte da comida era comum na maioria das 
obrigações dosescravos. 
Lavei a égua 
Por fim, a expressão “lavar a égua”, que quer dizer aproveitar, se dar bem, se 
redimir em algo, vem também da exploração do ouro, quando os escravos mais 
corajosos tentavam esconder algumas pepitas debaixo da crina do animal, ou 
esfregavam ouro em pó em sua pele. Depois pediam para lavar o animal e, com 
isso, recuperar o ouro escondido para, quem sabe, comprar sua própria liberdade. 
Os que eram descobertos, porém, poderiam ser açoitados até a morte. 
Fonte: https://www.hypeness.com.br/2016/09/9-expressoes-populares-com-
origens-ligadas-a-escravidao-e-voce-nem-imaginava/. Acesso em: 28 ago. 2019 
(com adaptações). 
 
Fonte: acervo pessoal 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. A charge não se vale do sentido figurado da expressão popular, pois mostra a 
ação concreta de se lavar o animal. 
II. A charge é uma crítica a políticos que agem de forma antiética e se beneficiam 
financeiramente de obras públicas, como no caso da transposição do Rio São 
Francisco. 
III. O texto mostra a origem escravocrata de expressões populares e atribui a 
alteração de sentido delas ao fim do racismo na sociedade brasileira. 
IV. A permanência de expressões da época da escravidão no nosso cotidiano revela 
que a língua é um fenômeno estático, que se desatualiza com facilidade. 
É correto o que se afirma apenas em: 
 
a. I, II e III. 
 
b. II e IV. 
 
c. I e III. 
 
d. II, III e IV. 
 
e. II. 
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PERGUNTA 7 
1. Leia o texto e os quadrinhos a seguir. 
“O Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade colonial e imperial escravocrata, em 
que o negro ocupou fundamentalmente a posição de pessoa escravizada. O Brasil 
em 1888 foi o último país a abolir a escravidão nas Américas. Um abolicionismo 
incompleto, que não permitiu incluir o negro na ordem social capitalista (BASTIDE; 
FERNANDES, 2008). 
A escravidão negra deixou marcas profundas de discriminação em nossa 
sociedade, inclusive escutamos insultos raciais atuais exigindo que negros e negras 
voltem ‘para a senzala’. Mas será que o racismo contra o negro brasileiro 
atualmente só existe por causa do ‘tempo do cativeiro’? Há pessoas racistas que 
nem sabem e nem mencionam esse contexto. Elas afirmam que não gostam de 
‘negros’, tem raiva dos ‘pretos’ e que estes são ‘fedidos’, ‘sujos’ e ‘preguiçosos’. O 
racismo opera cotidianamente por meio de piadas, causos, ditos populares etc. 
Afinal de contas, temos uma variedade de expressões correntes na língua 
portuguesa recheadas de racismo contra os negros.” 
Fonte: http://www.comfor.unifesp.br/wp-
content/docs/COMFOR/biblioteca_virtual/UNIAFRO/mod1/Disc3-Unidade3-
UNIAFRO.pdf. Acesso em: 13 jun. 2016. 
 
Fonte: acervo pessoal 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas. 
I. Os quadrinhos visam a criticar o fato de que as acusações de racismo têm se 
tornado cada vez mais frequentes. 
II. Os quadrinhos ilustram o comportamento descrito no texto: as pessoas mantêm 
na linguagem seu preconceito. 
III. O texto coloca, entre as raízes do preconceito racial, o sistema escravocrata, que 
imperou até o final do século XIX no Brasil. 
IV. De acordo com o texto, a abolição da escravidão no Brasil, embora tardia, 
permitiu que os negros se integrassem completamente à sociedade capitalista. 
É correto o que se afirma somente em: 
 
a. II e III. 
 
b. II e IV. 
 
c. I e III. 
 
d. I e II. 
 
e. I e IV. 
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PERGUNTA 8 
1. Leia o texto, de autoria de Vladimir Safatle, e analise as afirmativas a seguir. 
Quem tem o direito de falar? 
Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma 
forma astuta de silenciamento 
“A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela 
não se funda simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os 
bens devem circular, como eles devem ser distribuídos. 
Embora essa seja uma questão central que mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem 
é razão suficiente de todos os fenômenos internos ao campo que nomeamos 
‘política’. Na verdade, a política é também uma questão de circulação de afetos, da 
maneira com que eles irão criar vínculos sociais, afetando os que fazem parte 
destes vínculos. 
A maneira com que somos afetados define o que somos e o que não somos 
capazes de ver, o que somos e não somos capazes de sentir e perceber. Definido o 
que vejo, sinto e percebo, define-se o campo das minhas ações, a maneira com que 
julgarei, o que faz parte e o que está excluído do meu mundo. Percebam, por 
exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação de uma 
mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo. 
Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que 
invadiram sites de notícias de seu continente com posts e comentários. Uma 
quantidade impressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram 
publicar a foto. Por trás de sofismas primários, eles diziam basicamente a mesma 
coisa: ‘parem de nos mostrar o que não queremos ver’, ‘isto irá quebrar a força de 
nosso discurso’. 
Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma 
certa zona de invisibilidade. É necessário que certos afetos não circulem, que a 
humanização bruta produzida pela morte estúpida de um refugiado não nos afete. 
Todo fascismo ordinário é baseado em uma desafecção. 
Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos circuitos 
hegemônicos de afetos. Prova disso foi o fato de tal foto produzir o que vários 
discursos até então não haviam conseguido: a suspensão temporária da política 
criminosa de indiferença em relação à sorte dos refugiados. 
Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, 
sabemos como faz parte das dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e 
qual é invisível. Mas, para tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem 
não fala, qual fala ouvirei e qual fala representará, para mim, apenas alguma forma 
de ressentimento. 
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem 
direito à voz. Isso é o que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta 
por grupos sociais vulneráveis e objetos de violência contínua (negros, 
homossexuais, mulheres, travestis, palestinos, entre tantos outros). 
Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um 
será a voz dos negros e pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será 
a voz das mulheres e lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, 
isto pode parecer um ato de dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que 
negros falem sobre os problemas dos negros, mulheres falem sobre os problemas 
das mulheres, e por aí vai. 
No entanto, essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais 
atentos a tal estratégia de silenciamento identitário. Ao final, ela quer nos levar a 
acreditar que negros devem apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres 
devem apenas falar dos problemas das mulheres. 
Pensar a política como circuito de afetos significa compreender que sujeitos 
políticos são criados quando conseguem mudar a forma como o espaço comum é 
afetado. 
Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito 
limitar minha fala pela identidade que supostamente represento, não mudarei a 
forma de circulação de afetos, pois não conseguirei implicar quem não partilha 
minha identidade na narrativa do meu sofrimento. Minha produção de afecções 
continuará circulando em regime restrito, mesmo que agora codificada como 
região setorizada do espaço comum. 
Ser um sujeito político é conseguir enunciar proposições que implicam todo 
mundo, que podem implicar qualquer um, ou seja, que se dirigem a esta dimensão 
do ‘qualquer um’ que faz parte de cada um de nós. É quando nos colocamos na 
posição de qualquer um que temosmais força de desestabilização de circuitos 
hegemônicos de afetos. 
O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um.” 
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/234248-quem-tem-o-direito-de-
falar.shtml. Acesso em: 13 jun. 2016. 
I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em 
um regime autoritário, não democrático. 
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos 
minoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade. 
III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à 
Europa como imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de sensacionalismo da 
imprensa e, por isso, gerou conflitos políticos. 
Assinale a alternativa correta. 
 
a. Todas as afirmativas são corretas. 
 
b. II e III são corretas. 
 
c. I e II são corretas. 
 
d. Apenas a afirmativa III é correta. 
 
e. Nenhuma afirmativa é correta. 
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PERGUNTA 9 
1. Leia os quadrinhos e o texto do sociólogo Zygmunt Bauman. 
 
Fonte: acervo pessoal 
“A ‘sociedade de consumidores’ é um tipo de sociedade (recordando um termo, 
que já foi popular, cunhado por Althusser) que ‘interpela’ seus membros (ou seja, 
dirige-se a eles, saúda-os, apela a eles, questiona-os, mas também os interrompe e 
‘irrompe sobre’ eles) basicamente na condição de consumidores. [...] Ela avalia – 
recompensa e penaliza – seus membros segundo a prontidão e adequação da 
resposta deles à interpelação. Como resultado, os lugares obtidos ou alocados no 
eixo da excelência/inépcia do desempenho consumista se transformam no 
principal fator de estratificação e no maior critério de inclusão e exclusão, assim 
como orientam a distribuição do apreço e do estigma sociais, e também de fatias 
da atenção do público.” 
BAUMAN, Z. Vida para consumo. São Paulo: Nacional, 2008. 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. Os quadrinhos e o trecho de Bauman tratam do valor do indivíduo na nossa 
sociedade, em que o consumo é considerado um critério para inclusão ou exclusão 
social. 
II. O personagem dos quadrinhos está lendo uma frase de Bauman, com a qual 
concorda, pois a essência de um indivíduo encontra-se em seu caráter. 
III. Segundo o sociólogo, a incapacidade de consumir implica a penalização social 
do indivíduo. 
Assinale a alternativa correta. 
 
a. I, II e III são corretas. 
 
b. I e III são corretas. 
 
c. Somente a afirmativa III é correta. 
 
d. Nenhuma afirmativa é correta. 
 
e. Somente a afirmativa I é correta. 
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PERGUNTA 1 0 
1. Os quadrinhos a seguir mostram um problema na disseminação de informações 
via rede. 
 
Fonte: www.malvados.com.br. Acesso em: 19 jul. 2015. 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as asserções. 
I. As facilidades de propagação de informações na sociedade em rede possibilitam 
a divulgação de textos sem a correta referência, o que invalida a internet como 
forma de obtenção de conhecimento. 
PORQUE 
II. As redes sociais permitem o compartilhamento de textos sem a checagem de 
fontes, o que provoca, muitas vezes, a disseminação de informações incorretas. 
Assinale a alternativa correta. 
 
a. As duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
 
b. As duas asserções são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. 
 
c. A asserção I é verdadeira e a II é falsa. 
 
d. A asserção I é falsa e a II é verdadeira. 
 
e. As duas asserções são falsas. 
 
ATIVIDADE I 
 
 
PERGUNTA 1 
 
Fonte: BECK, A. Armandinho. São Paulo: Matrix, 2017, p. 27. 
Considerando-se a situação de comunicação comum do gênero contos de fadas e o 
contexto específico da contação de histórias infantis, o termo “agrotóxico” tem 
função predominantemente no contexto de: 
 
a. Obra de arte. 
 
b. Agricultura. 
 
c. Indústria. 
 
d. Medicina. 
 
e. Esportes. 
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PERGUNTA 2 
 
Fonte: SARMENTO, L. L. Oficina de redação. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006, p. 112. 
Na tirinha, quando Helga fala “E você não levanta um dedo”, é correto afirmar que 
a resposta do Hagar é tomada em seu sentido: 
 
a. Conotativo. 
 
b. Denotativo. 
 
c. Investigativo. 
 
d. Conjuntivo. 
 
e. Nominativo. 
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PERGUNTA 3 
 
Fonte: SARMENTO, L. L. Oficina de redação. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006, p. 416. 
A noção de gêneros textuais é apoiada em práticas sociais e em saberes 
socioculturais, porém podem sofrer variações, na medida em que um texto 
representativo de um gênero pode incorporar outras características. Desse modo, 
considerando o anúncio, indique a exemplificação: 
 
a. Sustentabilidade. 
 
b. Informatividade. 
 
c. Intertextualidade. 
 
d. Solidariedade. 
 
e. Aplicabilidade. 
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PERGUNTA 4 
Para o significado de suas comunicações, as pessoas recorrem a estratégias textuais 
que organizam as informações para que o receptor entenda, mas para isso é 
necessário conhecer o código em que a mensagem está sendo veiculada. Desse modo, 
considerando a figura, identifique uma ordem das etapas de leitura para entender a 
mensagem a seguir: 
 
Fonte: Grupo Unip – Objetivo. 
 
a. Decodificação e codificação. 
 
b. Compreensão e interpretação. 
 
c. Interpretação e compreensão. 
 
d. Construção e desconstrução. 
 
e. Desconstrução e construção. 
 
ATIVIDADE I I 
 
PERGUNTA 1 
1. De Bar Em Bar, De Mesa Em Mesa 
(Nome de uma música de banda regional brasileira, Aviões do forró) 
De bar em bar, de mesa em mesa 
Bebendo cachaça, tomando cerveja. 
De bar em bar, de mesa em mesa 
Bebendo cachaça, tomando cerveja. 
(...) 
Ao designar o mundo, utilizamos termos de um mesmo campo de sentido em que 
se relacionam a uma espécie, como propostas de sentidos. O texto produzido 
pressupõe uma organização discursivo-textual adequada à situação de 
comunicação. Desse modo, identifique qual a predominância do tipo de texto que 
constitui o fragmento da música: 
 
a. Descritivo. 
 
b. Narrativo. 
 
c. Argumentativo. 
 
d. Enunciativo. 
 
e. Dissertativo. 
0 pontos 
PERGUNTA 2 
1. 
Fonte: 06_CS_PUBLICIDADE_PROPAGANDA.PDF. 2015, p. 17. Disponível 
em: http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2015/06_cs_pu
blicidade_propaganda.pdf. 
Para cobrar, se você executar uma leitura apenas da mensagem não verbal, sem o 
texto verbal, conseguirá entender o que é um momento na família, mas não a 
intenção do autor. Qual é a relação entre o título e a situação representada? 
 
a. A relação estabelecida revela os benefícios dos relacionamentos a distância, ou 
seja, a facilidade na comunicação, a facilidade de interação familiar 
representada na charge. 
 
b. A relação estabelecida revela que as novas tecnologias favorecem as relações 
familiares, pois os internautas aprendem coisas novas o tempo todo. 
 
c. A relação estabelecida revela que as redes sociais são plataformas sociais 
virtuais compostas por pessoas conectadas e que dividem valores, objetivos, 
interesses e ideologias comuns à família. 
 
d. A relação estabelecida revela que, apesar do título "tempos modernos" e 
da proximidade das pessoas no espaço físico, não reflete a união da 
família. 
 
e. A relação estabelecida revela que, apesar da falta de proximidade no espaço 
físico, reflete a união da família. 
0 pontos 
PERGUNTA 3 
1. 
Fonte: F12016QZ.PDF. 2016, p. 23. Disponível 
em: http://www.comvest.unicamp.br/wp-content/ uploads/2017/02/f12016QZ.pdf. 
Embora a fotografia seja normalmente um texto exclusivamente não verbal, 
encontramos aquelas em que o registro contempla também algo escrito. Nesses 
casos, a composição da mensagem depende da leitura conjunta dos elementos 
verbais e não verbais. Sendo assim, considerando o outdoor, temos um exemplo 
de: 
 
a. Metáfora. 
 
b. Paráfrase. 
 
c. Metalinguagem. 
 
d. Operação. 
 
e. Causalidade. 
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PERGUNTA 4 
1. 
Fonte: http://rizomas.net/images/phocagallery/charges/thumbs/phoca_thumb_l_ed
ucacao-charges-aula-virtual.jpgA comunicação mediada pelo computador traz uma nova abordagem no 
tratamento dos gêneros textuais discursivos, na medida em que repensa a relação 
entre as pessoas e suas práticas sociais. A internet, para além da revolução 
tecnológica, seja uma revolução dos modos sociais de interação por meio da 
língua. Desse modo, considerando a charge, pode-se concluir que: 
 
a. O conhecimento da tecnologia digital está totalmente democratizado no Brasil. 
 
b. A preocupação social é fazer um planejamento para o domínio da informática. 
 
c. O apelo à inclusão digital atrai os jovens para o universo de computação. 
 
d. A dificuldade de acesso ao mundo digital torna um cidadão excluído social. 
 
e. Como novas tecnologias são incorporadas à vida cotidiana.

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