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Agentes Físicos: Ruído e Vibração

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MÓDULO III 
 
AGENTES FÍSICOS: 
RUÍDO E VIBRAÇÃO 
 
Prof. Dr. Walter dos Reis Pedreira Filho1 
Pesquisador Titular da Fundacentro - SP 
Profª. MSc. Fernanda Anraki Vieira2
 
Perita Judicial do TRT3 - MG e TRT8 – PA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Ǫuímico Industrial. Mestre e Doutor em Ǫuímica Analítica. 
2 Eng. Ǫuímica e Seg. do Trabalho. Mestra em Trabalho, Saúde e Ambiente. 
2
3
RUÍDO
O som é um fenômeno físico oriundo de vibrações mecânicas que se propagam em forma 
de ondas no ar (GERGES, 2000. SALIBA, 2018). 
São propriedades da onda sonora:
a) Frequência: número de oscilações que uma onda realiza em um intervalo de 
tempo. Permite distinguir sons graves (baixas frequências) de sons agudos 
(altas frequências), sendo representada pela unidade Hertz (Hz). A onda 
sonora se propaga dentro da frequência de 20 a 20.000 Hz, sendo esta a 
faixa audível ao ouvido humano (GERGES, 2000. SALIBA, 2018).
b) Amplitude: é a medida da extensão da perturbação da onda durante um ciclo. 
Permite distinguir um som forte de um som fraco, mais comumente conhecida 
como volume do som. A unidade da amplitude é Newton por metro quadrado 
(N/m²) ou Decibel (dB). A onda sonora possui amplitude entre o limiar de 
audição (2x10-5 N/m² = 0 dB) e o limiar da dor (20 N/m² = 140 dB) (GERGES, 
2000. SALIBA, 2018).
O som faz parte do cotidiano. Porém, quando este é desagradável ou indesejado, 
o definimos como ruído. O efeito do ruído sobre o indivíduo não depende somente de suas 
propriedades físicas, mas também do modo como o indivíduo o percebe, sendo esta percepção 
subjetiva (GERGES, 2000). É considerado um fenômeno físico que indica uma mistura de sons, 
cujas frequências não seguem uma regra precisa.
O ruído pode se apresentar nas seguintes formas:
 – Ruído contínuo: permanece “estável”, com variações máximas de 3 dB durante um longo 
período (superior a 15 minutos). Por exemplo, o ruído oriundo de máquinas em operação 
contínua.
 – Ruído intermitente: ruído com variações, maiores que 3 dB, em períodos curtos (menores 
que 15 minutos). Por exemplo: ruído oriundo de máquinas que operam em ciclos 
repetitivos ao longo do dia.
 – Ruído de impacto: apresenta picos com duração menor que 1 segundo a intervalos 
superiores a 1 segundo. Por exemplo, uma prensa que realiza menos de 30 prensagens por 
minuto (SALIBA, 2018).
O ruído possui limite de tolerância, que é a intensidade máxima relacionada com a 
natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos à saúde do trabalhador 
durante a sua vida laboral.
A exposição a altos níveis de ruído, por períodos de tempo prolongado, pode levar o 
indivíduo à perda de audição. A perda auditiva é configurada pela redução da sensibilidade de 
audição que ocorre devido aos danos causados às células da cóclea (GERGES, 2000).
4
O primeiro efeito fisiológico da exposição a altos níveis de ruído é a perda temporária de 
audição na banda das frequências de 4.000 a 6.000 Hz, sendo possível ao ouvido se recuperar. 
A recuperação ocorre através de um período estimado entre 11 a 14 horas de repouso acústico. 
Caso a exposição ocorra novamente antes da total recuperação do sistema auditivo, as células 
do ouvido interno são danificadas e a perda auditiva pode se tornar permanente, inclusive 
em outras frequências. A perda auditiva permanente é denominada Perda Auditiva Induzida 
por Ruído (PAIR). Quando a origem é sabidamente ocupacional, é chamada de Perda Auditiva 
Induzida por Ruído Ocupacional (PAIRO) (GERGES, 2000, SALIBA 2018).
A perda auditiva permanente por exposição ao ruído se inicia geralmente na faixa de 
3.000 a 6.000 Hz, principalmente na frequência de 4.000 Hz. Enquanto situada nesta faixa, 
o indivíduo pode não perceber esta perda, pois ela não influencia a faixa de frequência da 
conversação humana (500 a 2.000 Hz). Ou seja, não há prejuízo da fala, escuta ou entendimento 
da conversação ou audição de músicas ou TV. Daí a importância de se detectar e interromper 
a PAIR nos estágios iniciais, visto que ainda não ocorreu prejuízo da comunicação, que pode 
impactar na qualidade de vida do trabalhador (SALIBA, 2018).
Quando a frequência de 3.000 Hz é comprometida, surgem as primeiras dificuldades 
na comunicação. Geralmente, quando há presença de ruído de fundo, conversas paralelas etc. 
Se a faixa de 2.000 Hz é comprometida, é comum que o indivíduo tente compensar a perda 
auditiva fixando o olhar nos lábios de quem fala, ou falando mais alto. Se a faixa de 1.000 Hz 
ou menos é comprometida, os prejuízos sociais são evidentes e o indivíduo tende a apresentar 
desdobramentos psíquicos. Ainda que irreversível, é muito raro que a PAIR cause incapacidade 
parcial ou total para o trabalho (SALIBA, 2018).
A perda auditiva pode ser mensurada através de um exame denominado audiometria. 
Neste exame são medidos os limiares auditivos do indivíduo em várias frequências. Quando 
a perda auditiva é menor que 25,0 dB(A), entende-se que ela está dentro da normalidade. 
Perdas auditivas entre 30,0 a 35,0 dB(A) são consideradas pequenas, sobretudo, se ocorrerem 
em uma frequência específica. Já as perdas maiores que 35,0 a 40,0 dB(A) são consideradas 
significativas, devendo-se considerar, inclusive, outras causas isoladas ou associadas à 
exposição ao ruído (SALIBA, 2018).
Sons de curta duração e alta intensidade podem causar o trauma acústico. Este é 
configurado pela perda auditiva imediata, severa e permanente (SALIBA, 2018). Ainda, a 
exposição prolongada a altos níveis de ruído, além de provocar danos ao sistema auditivo, é a 
causa de outros efeitos sobre o corpo humano, tais como: aumento de batimentos cardíacos, 
hipertensão arterial, estreitamento dos vasos sanguíneos, tensão muscular, alterações 
digestivas, disfunção hormonal, redução da libido, dificuldade de repouso do corpo, aumento da 
frequência respiratória, vertigem e cefaleia. Os efeitos dessas alterações podem se manifestar 
na forma de mudanças de comportamento, por exemplo, nervosismo, fadiga mental, frustração, 
prejuízo no desempenho no trabalho (GERGES, 2000. SALIBA, 2018).
Como desdobramentos dos efeitos extra-auditivos, a taxa de ausência no trabalho aumenta 
e o trabalhador pode ter dificuldades em lidar com conflitos ou situações atípicas no ambiente de 
trabalho. Estes desdobramentos, inclusive, podem levar à ocorrência de acidentes de trabalho.
5
LEGISLAÇÃO DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR 
SOBRE RUÍDO
A legislação brasileira que trata sobre a exposição ocupacional à ruído é a Norma 
Regulamentadora 15 (NR-15), que trata do ruído contínuo e intermitente em seu Anexo 1, e 
do ruído de impacto, em seu Anexo 2, da Portaria MTb nº 3.214, de 08/06/1978 e alterações, 
que regulamenta o Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), relativo à 
Segurança e Medicina do Trabalho. 
As avaliações de ruído são de caráter quantitativo e conferem ao trabalhador a percepção 
do adicional de insalubridade, em grau médio, caso os limites de tolerância sejam ultrapassados 
sem que se tome as devidas medidas de proteção.
Anexo 1 da NR-15 - Ruído Contínuo e Intermitente
Considera-se ruído contínuo aquele cuja variação de nível de pressão sonora varia ± 3dB 
durante um período longo de observação (maior que 15 minutos). O ruído intermitente possui 
variação igual ou maior que ± 3dB em curtos intervalos de tempo (menor que 15 minutos) e 
superior a 0,2 segundos (SALIBA, 2018). Do ponto de vista ocupacional, não há diferenciação 
entre o ruído contínuo e o ruído intermitente. Portanto, considera-se ruído contínuo ou 
intermitente o ruído que não é de impacto (BRASIL, 1978). 
O Anexo 1 da NR-15 apresenta uma tabela com os limites de tolerância em função do 
nível de ruído em dB(A) e a máxima exposição diária permissível. Para um nível de ruído de 
85,0dB(A), a máxima exposição diária permissível é de 08h (oito horas). Ainda, referido anexo 
estabelece os critérios de medição - medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de 
pressão sonora operando no circuito decompensação “A”, circuito de resposta lenta (SLOW), e 
leituras feitas próximas ao ouvido do trabalhador. As atividades ou operações que exponham os 
trabalhadores a níveis de ruído, contínuo ou intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteção 
adequada, se configuram como risco grave e iminente (BRASIL, 1978). 
Da análise da tabela de limites de tolerância para exposição a ruído contínuo ou 
intermitente do Anexo I da NR-15, verifica-se que o fator, ou incremento, de duplicação de dose 
(q), ou seja, o incremento em decibéis que, quando adicionado a um determinado nível, implica 
a duplicação da dose de exposição ou a redução para a metade do tempo máximo permitido 
(BRASIL, 2001), é de 5,0 dB(A).
Anexo 2 da NR-15 - Ruído de Impacto
 
Considera-se ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de 
duração inferior a um segundo, a intervalos superiores a um segundo (BRASIL, 1978). 
O Anexo 2 da NR-15 apresenta como limite de tolerância para o ruído de impacto o nível 
de 130 dB (linear), sendo que nos intervalos entre os picos, o ruído existente deve ser avaliado 
como ruído contínuo. Ainda, referido anexo estabelece os critérios de medição - medidos 
em decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito linear de 
6
resposta para impacto, e leituras feitas próximas ao ouvido do trabalhador (BRASIL, 1978). 
Em caso de não se dispor de medidor de nível de pressão sonora com circuito de 
resposta para impacto, será válida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito 
de compensação “C”, com limite de tolerância de 120 dB(C). As atividades ou operações que 
exponham os trabalhadores, sem proteção adequada, a níveis de ruído de impacto superiores 
a 140 dB(LINEAR), medidos no circuito de resposta para impacto, ou superiores a 130 dB(C), 
medidos no circuito de resposta rápida (FAST), se configuram como risco grave e iminente. 
(BRASIL, 1978). 
AVALIAÇÃO DE RUÍDO E NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL 01 
(NHO-01)
A Norma de Higiene Ocupacional 01 (NHO-01) é uma norma técnica, de publicação 
nacional, pela Fundacentro, órgão federal de pesquisas em saúde e segurança do trabalhador 
do Ministério do Trabalho, com o objetivo de estabelecer critérios e procedimentos para a 
avaliação da exposição ocupacional ao ruído, que implique risco potencial de surdez ocupacional 
(BRASIL, 2001). 
A NHO-01 diz que a avaliação de ruído deverá ser feita de forma a caracterizar a 
exposição de todos os trabalhadores considerados no estudo (BRASIL, 2001). Isto significa 
definir uma estratégia de medição que contemple todas as situações de exposição no ambiente 
de trabalho. Para que não seja necessário avaliar todos os trabalhadores, pode-se verificar se 
existem grupos homogêneos de trabalhadores, ou seja, grupos de trabalhadores que estão 
expostos às mesmas condições de trabalho, de forma que o resultado de uma avaliação seja 
representativo para todos os trabalhadores que compõem tal grupo (BRASIL, 2001). 
Se houver dúvidas quanto à possibilidade de redução do número de trabalhadores a 
serem avaliados, a abordagem deverá avaliar todos os trabalhadores expostos. As medições 
devem ser representativas das condições reais de exposição, ou seja, devem contemplar todas 
as condições, operacionais e ambientais habituais, que envolvem o trabalhador no exercício de 
suas funções (BRASIL, 2001). 
O período de amostragem deverá ser escolhido de forma que este seja representativo da 
jornada de trabalho. Se forem identificados ciclos repetitivos, eles deverão ser suficientes para 
caracterizar a jornada. Se forem identificados ciclos irregulares ou grande variação de ruído, 
deverão ser medidos números maiores de ciclos para caracterizar a exposição (BRASIL, 2001). 
Se no decorrer da jornada o trabalhador executar duas ou mais rotinas independentes de 
trabalho, a avaliação poderá ser feita separadamente em cada uma das rotinas e posteriormente 
calcular a exposição diária. Igualmente, se houver dúvidas quanto à possibilidade de redução 
do tempo de amostragem, esta deverá envolver toda a jornada de trabalho (BRASIL, 2001). 
Os procedimentos de avaliação não devem interferir na medição. Condições não rotineiras, 
ou seja, eventuais, devem ser avaliadas e interpretadas isoladamente. Ainda, deve-se obter 
informações administrativas que comprovem as condições verificadas em campo (BRASIL, 
2001).
 
7
Conforme a NHO-01, são procedimentos gerais de medição:
 – Preparação do instrumento:
• escolher equipamento adequado à medição devidamente certificado;
• verificar a integridade do equipamento (microfones, cabos, etc.);
• verificar a carga da bateria;
• ajustar os parâmetros de medição conforme critério de avaliação;
• proceder à calibração inicial.
 – Abordagem do trabalhador:
• escolher o trabalhador a ser avaliado;
• explicar ao trabalhador sobre o objetivo da medição, que a medição não deve interferir em 
suas atividades habituais, que as medições não efetuam gravações de conversas, que o 
equipamento ou microfone nele fixado só pode ser removido pelo avaliador, que o microfone 
não pode ser avaliado ou obstruído, entre outros aspectos pertinentes;
• posicionar o equipamento no trabalhador, sendo que o microfone deve estar dentro da 
zona auditiva. O equipamento e o cabo (quando houver) devem ser fixados para que não 
ocorra interferência na medição. Se forem identificadas diferenças significativas entre os 
níveis de pressão sonora dos dois ouvidos, as medições deverão ser realizadas no lado 
exposto ao maior nível.
• dar início à medição.
 – Acompanhamento da medição:
• Durante a medição, o avaliador não deve interferir no campo acústico ou nas condições de 
trabalho;
• O avaliador deve verificar, de tempos em tempos, se o equipamento está operando 
normalmente e se o trabalhador está executando atividades habituais.
 – Finalização da medição:
• decorrido o tempo de amostragem, retirar o equipamento do trabalhador;
• obter o relatório da medição, seja via software ou impressão;
• -proceder a calibração final. Caso a aferição da calibração apresentar variação maior que 
±1dB, esta deve ser desprezada;
• ainda, caso o nível de tensão da bateria esteja abaixo do mínimo aceitável ou o equipamento 
tenha sofrido qualquer prejuízo à sua integridade, a medição também deverá ser descartada.
 – Interpretação dos resultados:
• Cada equipamento fornece os resultados em um relatório da medição com histograma. 
O relatório e histograma obtidos da avaliação realizada fornecerão os dados para cálculo 
no nível equivalente de ruído e da dose de exposição. Com base nos resultados obtidos, a 
atuação recomendada pela NHO-01 é a seguinte:
8
1
 – Relatório de medição:
• A NHO-01 recomenda que no relatório técnico sejam abordados no mínimo:
• Introdução, incluindo objetivos do trabalho, justificativa e datas ou períodos em que foram 
desenvolvidas as avaliações;
• Critério de avaliação adotado;
• Instrumental utilizado;
• Descrição das condições de exposição avaliadas;
• Dados obtidos;
• Interpretação dos resultados.
O relatório de medição deve possibilitar a compreensão, por leitor qualificado, do trabalho 
desenvolvido, além de documentar a avaliação (BRASIL, 2001).
ATENÇÃO!!!
O fator, ou incremento, de duplicação de dose (q), ou seja, o incremento em decibéis que, 
quando adicionado a um determinado nível, implica a duplicação da dose de exposição ou 
a redução para a metade do tempo máximo permitido NA NHO-01 é de 3,0 dB(A). Isso 
significa que os limites de exposição da NHO-01 são diferentes do Anexo 1 da NR-15. Logo, 
para avaliação quantitativa de ruído, utiliza-se os procedimentos de medição da NHO-01 e 
os limites de tolerância da NR-15.
 
1 Fonte: (BRASIL, 2001).
9
PARÂMETROS DE MEDIÇÃO 
Para que a avaliação de ruído possa ser realizada, é necessária a compreensão dos 
parâmetros de medição para configuração dos diversos modelos de equipamentos existentes 
no mercado e ainda a interpretação dos resultados fornecidos nasavaliações. Os parâmetros 
de medição são:
 – Dose Equivalente de Ruído ou Efeitos Combinados:
Quando ocorrem dois ou mais períodos de exposição a diferentes níveis de ruído, deve-
se considerar os seus efeitos combinados (BRASIL, 1978). O cálculo do efeito combinado, ou 
dose equivalente de ruído, é obtido através da soma das seguintes frações:
 C1 C2 C3 CnD=___+___+___…___
 T1 T2 T3 Tn
Onde: 
 – D é dose equivalente de ruído;
 – Cn é o tempo total de exposição a um nível específico;
 – Tn é a duração total permitida neste nível, conforme a tabela do Anexo I da NR-15.
Caso o resultado da dose equivalente seja superior à unidade ou 100%, o limite de 
tolerância terá sido ultrapassado. Ou seja, a dose é um parâmetro utilizado para caracterizar 
a exposição ao ruído, expresso em porcentagem de energia sonora, tendo como referência o 
valor máximo da energia sonora diária admitida, definida com base em outros parâmetros pré-
estabelecidos: fator de duplicação de dose, critério de referência e nível limiar de integração 
(BRASIL, 2001).
 – Fator (ou Incremento) de Duplicação de Dose (q) ou Exchange Rate (ER)
Como já exposto anteriormente, é o incremento em decibéis que, quando adicionado a 
um determinado nível, implica a duplicação da dose de exposição ou a redução para a metade 
do tempo máximo permitido (BRASIL, 2001). Ou seja, a quantidade de decibéis que representa 
a duplicação da intensidade do ruído.
O fator de duplicação de dose do Anexo 1 da NR-15 é de 5,0 dB(A), e algumas normas 
utilizam o incremento de duplicação de dose q=3, inclusive, a própria NHO-01. Essa diferença 
implica em diferentes abordagens e resultados nas medições de ruído. 
 – Critério de Referência (CR) ou Criterion Level (CL)
Conforme a NHO-01, critério de referência é o nível médio para o qual a exposição, por 
um período de 8 horas, corresponderá a uma dose de 100%. No caso do Anexo 1 da NR-15, 
trata-se do limite de tolerância que é 85,0 dB(A) (BRASIL, 2001).
10
 – Nível Limiar de Integração (NLI) ou Threshold Level (TL)
É o nível de ruído a partir do qual os valores devem ser computados na integração para 
fins de determinação de nível médio ou da dose de exposição. Ou seja, a partir de qual nível de 
ruído o instrumento irá medir. Níveis abaixo do nível limiar de integração são desconsiderados 
nos cálculos (BRASIL, 2001).
 – Nível Equivalente de Ruído (Neq), ou Equivalent Level (Leq), ou Average Level (Lavg), 
ou Nível de Exposição (NE)
O nível equivalente é o nível médio baseado na equivalência de energia (BRASIL, 2001). 
Ou seja, representa os níveis de pressão sonora médios ao longo do tempo, definido pela 
seguinte expressão (SALIBA, 2018):
Para fator de duplicação de dose q = 5:
 D x 8Lavg = 16,61 x log _____ + 85
 T
Para fator de duplicação de dose q = 3:
 D x 8Leq = 10 x log _____ + 85
 T
Onde:
 – Lavg / Leq são os níveis equivalentes de ruído;
 – D é a dose equivalente em fração decimal, ou seja, o valor obtido pelo instrumento de 
medição deve ser dividido por 100;
 – T é o tempo de medição.
 – Média Ponderada no Tempo ou Weighted Average Sound Level (TWA)
O nível equivalente de ruído para 8 horas é denominado TWA (Weighted Average Sound 
Level) e é obtido pelas seguintes equações (SALIBA, 2018):
Para q = 5:
TWA = 16,61 x logD + 85
Para q = 3:
TWA = 10 x logD + 85
11
 – Nível de Exposição Normalizado (NEN)
Conforme a NHO-01, o nível de exposição normalizado (NEN) é o nível de exposição 
(NE) convertido para uma jornada padrão de 08 horas diárias, para fins de comparação com o 
limite de exposição (BRASIL, 2001).
Para q = 5:
 TENEN = NE + 16,61 log _____
 480
Para q = 3:
 TENEN = NE + 10 log _____
 480
Onde:
 – NEN é o nível de exposição normalizado para comparação com o limite de tolerância;
 – NE é o nível de exposição (ou Leq/Lavg);
 – TE é o tempo de duração, em minutos, da jornada diária de trabalho.
12
CONFIGURAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
Os equipamentos de medição de ruído devem ser configurados conforme as normas 
vigentes para a avaliação de ruído ocupacional e ambiental. Normalmente, os itens a serem 
configurados nos equipamentos são:
 – Circuito de ponderação: conforme curvas de compensação A, B, C ou D. No caso da NR-
15, para ruído contínuo e intermitente, será A.
 – Circuito de resposta: determina a rapidez com que o medidor acompanha as variações nos 
níveis de ruído. Pode ser lento (“slow”), rápido (“fast”), impulso (“impluse”) ou pico (“peak”). 
No caso da NR-15, para ruído contínuo e intermitente, será lenta (“slow”).
 – Incremento de duplicação de dose (q): no caso da NR-15, para ruído contínuo e 
intermitente, será 5,0 dB(A).
 – Critério de referência (CR): no caso da NR-15, para ruído contínuo e intermitente, será o 
limite de tolerância para 08 horas que é 85,0 dB(A).
 – Nível limiar de integração: no caso da NR-15, para ruído contínuo e intermitente, será de 
80,0 dB(A), pois se trata do menor nível apresentado na tabela de limites de tolerância e é 
o valor do nível de ação mencionado no PPRA na NR-9.
 – Faixa de medição mínima (ou “Range”): faixa de ruído que o aparelho irá medir. No caso 
da NR-15, para ruído contínuo e intermitente, será 80 a 115 dB(A), visto que 80,0 dB(A) é 
o nível limiar de integração e que 115,0 dB(A) é o nível considerado risco grave e iminente.
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE RELATÓRIOS E HISTOGRAMAS
Conforme já mencionado, as nomenclaturas dos parâmetros de medição podem 
ser diferentes de equipamento para equipamento. Portanto, deve-se atentar ao manual do 
equipamento utilizado para que não ocorram erros na leitura e interpretação dos parâmetros. 
Como exemplo, seguem os parâmetros do audiodosímetro Simpson 897:
2
2 Figura 1: Parâmetros do audiodosímetro Simpson 897. Fonte: PS Controles Industriais.
13
Os parâmetros configurados no equipamento, antes e após a medição, são registrados 
em um relatório de medição com histograma (histórico da medição ao longo do tempo). É de 
suma importância saber ler e interpretar o relatório e o histograma, pois através deles é possível 
obter os resultados da medição e verificar se houve algum erro na metodologia de avaliação.
A seguir, como exemplo, um modelo de relatório de medição e histograma do equipamento 
Simpson 897. 
3
A leitura e interpretação do relatório e histograma é:
 – Criterion (ou critério de referência): 85,0 dB;
 – Thershold (ou nível limiar de integração): 80,0 dB;
 – Exchange rate (ou fator de duplicação de dose): 5,0 dB;
 – Job (ou trabalho): campo para preenchimento da função avaliada;
 – Name (ou nome): campo para preenchimento com o nome do trabalhador avaliado;
 – Location (ou localização): campo para preenchimento do setor avaliado;
 – Start date (ou data de início): data da medição;
 – Start time (horário de início): horário de início da medição;
 – Calibration (ou calibração): calibração em 114,0 dB, às 08:09h, do dia 06/05/02 em Range 
(ou faixa de medição) de 80 a 130 dB;
 – Calibration (ou calibração): calibração em 94,0 dB, às 08:40h, do dia 06/05/02 em Range 
(ou faixa de medição) de 50 a 100 dB;
3 Figura 2: Relatório de medição e histograma do equipamento Simpson 897. Fonte: PS Controles Industriais.
14
 – Measurement summary (resumo da medição): são apresentados os dados obtidos;
 – Run time (ou tempo de execução): 00:17, ou seja, foram medidos 17 minutos;
 – Hold time (ou tempo de espera): 00:02, ou seja, o equipamento permaneceu em modo de 
espera por 02 minutos;
 – Leq: 115,5 dB(A);
 – SPL Max (ou nível de pressão sonora máximo da medição): *130,0 dB(A), ou seja, foram 
medidos níveis equivalentes ou superiores a 130,0 dB(A). Como a faixa de medição do 
equipamento vai até 130 dB, os níveis de ruído acima deste valor não foram registrados;
 – Dose: 108,0%;
 – 140 dB Peaks (ou picos iguais ou maiores que 140 dB): 0, ou seja, não houveram picos 
equivalentes ou superiores a 140 dB;
 – Histograph (ou histograma): são apresentados os tempos de medição, nestecaso, a cada 5 
minutos, com os respectivos níveis de pressão sonora médios.
UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES DOS EQUIPAMENTOS
Os equipamentos que possuem softwares permitem a visualização dos parâmetros 
da medição no computador. São utilizados os mesmos princípios da leitura e interpretação 
dos relatórios e histogramas, onde é necessário verificar no manual a nomenclatura de cada 
parâmetro.
Segue a interface de configuração do equipamento DOS 600:
4
4 Figura 3: Interface de configuração do equipamento DOS 600. Fonte: Instrutherm.
15
Abaixo, um modelo de relatório de dados e um histograma do equipamento DOS 600:
5
6
5 Figura 4: Relatório de dados do equipamento DOS 600. Fonte: Instrutherm.
6 Figura 5: Histograma do equipamento DOS 600. Fonte: Instrutherm.
16
MEDIDAS DE CONTROLE
A propagação do som ocorre em forma de ondas esféricas a partir da fonte. Duas 
situações podem dificultar essa propagação:
 – a presença de obstáculos na trajetória do som;
 – a não uniformidade do meio, por exemplo, ventos e/ou gradientes de temperatura 
(GERGES, 2000. SALIBA, 2018).
Para controle da propagação de ruído no ambiente, a hierarquia de controle atua 
primeiramente na fonte, em seguida na trajetória e por último no trabalhador. A implantação 
das medidas de controle deve ser acompanhada de treinamento dos trabalhadores e avaliação 
da eficácia destas (BRASIL, 1978).
 – Controle na fonte:
É a medida mais indicada no controle de ruído, vez que elimina ou reduz os níveis de 
ruído emitidos no ambiente. O momento mais apropriado é no planejamento das instalações, 
onde pode-se optar por adquirir equipamentos menos ruidosos e sistematizar o layout da forma 
mais conveniente (SALIBA, 2018).
 Uma vez que a instalação já existe, o controle na fonte pode ser 
feito através de outras medidas, como por exemplo:
 – Substituição de equipamentos por outros menos ruidosos;
 – Manutenção preventiva nos equipamentos;
 – Lubrificação periódica das partes e componentes dos equipamentos;
 – Reduzir impactos, quando estes existirem e forem possíveis;
 – Programar as operações de modo que o mínimo de equipamentos permaneça ligados 
simultaneamente;
 – Entre outras (SALIBA, 2018). 
 – Controle na trajetória
Quando o controle na fonte não é possível, deve-se estudar a possibilidade de medidas 
de controle na trajetória de propagação do som. Neste caso, a intensidade do ruído produzida é 
a mesma, porém, é atenuada através de absorção ou isolamento (SALIBA, 2018).
A absorção ocorre quando o som encontra uma superfície composta de materiais porosos 
ou fibrosos. Os coeficientes de absorção dos materiais variam conforme a frequência do som. 
Já o isolamento consiste em evitar a transmissão do som de um ambiente para outro, fazendo 
o uso de materiais isolantes (SALIBA, 2018)
No caso do isolamento, é possível se isolar a fonte, por exemplo, na construção de uma 
barreira entre a fonte de ruído e o meio para evitar a propagação do som. Também é possível 
isolar o receptor, quando se impõe uma barreira entre a fonte e o indivíduo exposto ao ruído, 
por exemplo, na implantação de cabines em equipamentos (SALIBA, 2018).
17
 – Controle no trabalhador:
Não sendo possível o controle na fonte e na trajetória, deve-se adotar medidas no 
trabalhador, que contemplam medidas administrativas para reduzir sua exposição ou o uso de 
Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
Quanto às medidas administrativas, a limitação do tempo de exposição do trabalhador 
consiste em reduzir o tempo de exposição aos níveis de ruído elevados. Isso pode ser feito, por 
exemplo, através de rodízio entre os trabalhadores. Para o sucesso dessas medidas, um estudo 
sistemático do tempo das tarefas, métodos de trabalho, monitoramento de ruído etc., deve ser 
cuidadosamente realizado (SALIBA, 2018).
Já o controle do ruído feito pelo uso de EPI deve considerar os 
requisitos da Norma Regulamentadora 6 (NR-6), tais como:
 – Seleção do EPI;
 – Fator de atenuação;
 – Uso efetivo durante a exposição;
 – Vida útil e periodicidade de troca (SALIBA, 2018).
18
MATERIAL COMPLEMENTAR DE RUÍDO
Norma de Higiene Ocupacional - Procedimento Técnico - Avaliação da Exposição Ocupacional 
ao Ruído - NHO 01. 
Disponível em: http://arquivosbiblioteca.fundacentro.gov.br/exlibris/aleph/a23_1/apache_
media/A5RGFHYSQ5TA7P816K7QPT4AB9KDFP.pdf
ARTIGOS
Análise de programas de preservação da audição em quatro indústrias metalúrgicas de 
Piracicaba, São Paulo, Brasil. 
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2006000
300016&lng=pt&nrm=iso
A percepção sobre protetores auriculares por trabalhadores participantes de programas de 
preservação auditiva: estudo preliminar. 
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/codas/v27n4/pt_2317-1782-codas-27-04-00309.pdf
Avaliação do conforto do protetor auditivo individual numa intervenção para prevenção de 
perdas auditivas. 
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rcefac/v15n5/177-11.pdf
Equipamento de proteção individual auricular: avaliação da efetividade em trabalhadores 
expostos a ruído. 
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rcefac/v18n3/1982-0216-rcefac-18-03-00667.pdf
Estudo comparativo entre os fatores de duplicação da dose de ruído Q5 e Q3. 
Disponível em: http://ftp.astecconsultoria.com.br/pdfs/Artigo%20-%20Suelen.pdf
Estudo dos efeitos auditivos e extra-auditivos da exposição ocupacional a ruído e vibração. 
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
72992002000500017&lng=pt&nrm=iso
Exposição ao ruído ocupacional como fator de risco para acidentes do trabalho. 
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
89102005000300018&lng=pt&nrm=iso
Ouvindo pelos protetores. 
Disponível em: http://www.abho.org.br/wp-content/uploads/2014/02/artigo_
ouvindopelosprotetores_24_13a15.pdf
19
VÍDEOS
A natureza do som e ouvido humano. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=wsCIl5ehL0c
Escala decibel. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=RNGpZm64pcU
Gráfico de audibilidade. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=wem4lWHX9KE
Napo. Pare esse barulho, episódio 3. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=rkbat5wUWo4
Napo. Pare esse barulho, episódio 4. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7iwLEgOaOOU
Napo. Pare esse barulho, episódio 7. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=tTcUeJwzFqk
20
21
VIBRAÇÃO
A vibração é um movimento oscilatório e periódico de um corpo em torno de um ponto 
fixo, definida pelos parâmetros: velocidade, aceleração (amplitude) e frequência (números de 
ciclos completos por minuto) (SALIBA, 2018).
Podem ser Vibrações de Corpo Inteiro (VCI), que são as vibrações transmitidas ao corpo 
como um todo, geralmente por meio de uma superfície de contato, ou Vibrações de Mãos e 
Braços (VMB), também conhecidas como segmentar, de extremidades ou localizadas, que são 
vibrações que atingem certas partes do corpo, principalmente mãos e braços (SALIBA, 2018). 
As vibrações de corpo inteiro são comumente relacionadas aos trabalhos em 
equipamentos, tais como veículos, ônibus, tratores, caminhões, plataformas, navios, aviões, 
helicópteros, máquinas agrícolas, etc. Bernardino Ramazzini, o “pai da medicina do trabalho”, 
descreveu, no ano de 1700, os efeitos da vibração de corpo inteiro:
“As sacudidelas têm o poder de perverter toda a economia do corpo, das 
partes sólidas como das fluidas; todas as vísceras sacodem pela força 
do cavalo trotão, torpe e pesado; disse Lucílio, e quase são arrancadas 
de sua posição natural; toda a massa sanguínea se perturba, de cima 
a baixo, desviando-se do seu movimento normal; em consequência, 
produzem-se fluxões, ou seja, estancamento de soro nas articulações, 
ruturas de vasos nos pulmões e rins, úlceras e varizes nas pernas, ao 
retardar-se o refluxo do sangue, principalmente naqueles que domam 
cavalos e necessitam manter em tensão os músculos das coxas e das 
pernas, para não serem dobrados.” 
(RAMAZZINI,1700)
A exposição ocupacional à VCI eleva o risco de dores lombares e doenças da coluna, que 
incluem alteração degenerativa primária das vértebras e dos discos intervertebrais. Além dos 
problemas na coluna, referida exposição pode afetar o sistema nervoso central (SALIBA, 2018).
22
A Figura 1 apresenta os sistemas ortogonais de coordenadas de transmissão da vibração 
de corpo inteiro para as posições sentada, em pé e deitada.
3
 
Já as vibrações de mãos e braços, são comumente produzidas por ferramentas manuais, 
tais como furadeiras, parafusadeiras, politrizes, motosserras, marteletes, etc. O primeiro relato 
de distúrbios vasculares relacionados a exposição a vibrações de mãos e braços, é de 1862, 
pelo médico francês Maurice Raynaud. Posteriormente, em 1911, Loriga, pesquisador italiano, 
descreveu a síndrome da vibração nos trabalhadores que operavam marteletes em pedreiras. 
E em 1918, Alice Hamilton constatou, através de um estudo sobre o uso de marteletes por 
mineiros em pedreiras, que os trabalhadores desenvolviam um tipo de anemia das mãos 
(VENDRAME, 2005). 
A exposição ocupacional à vibração de mãos e braços pode provocar alterações de ordem 
vascular (embranquecimento dos dedos ou das mãos), neurológica, osteoarticular e muscular. 
A severidade destes efeitos está relacionada à exposição diária e acumulada ao longo dos 
anos, ao espectro de frequências da vibração, métodos de trabalho (ex.: tipo de ferramenta, 
postura das mãos e braços, magnitude e direção da vibração, etc.) (CUNHA, 2006). 
3 Figura 1: Eixos de direção adotados para medição. Fonte: Adaptação de ISO 2631:1997, BRASIL, 2013-1.
23
A Figura 2 apresenta os eixos de direção de transmissão da vibração de mãos e braços.
4
A exposição ocupacional a vibrações, dependendo de como ocorre – intensidade e 
tempo de exposição - é capaz de causar danos à saúde do trabalhador, desde lombalgias, 
nos casos de exposição a vibrações de corpo inteiro, a efeitos neurológicos, vasculares e 
musculoesqueléticos. Daí a necessidade de se estudar os efeitos da vibração no corpo humano 
nos mais diversos tipos de atividades laborais, e de se regulamentar a exposição ocupacional 
às vibrações. 
LEGISLAÇÃO DE SAÚDE E SEGURANÇA 
DO TRABALHADOR SOBRE VIBRAÇÃO
A legislação brasileira que trata sobre a exposição ocupacional à vibrações é o Anexo 8 
da Norma Regulamentadora 15 (NR-15), da Portaria MTb nº 3.214, de 08/06/1978 e alterações, 
que regulamenta o Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), relativo à 
Segurança e Medicina do Trabalho. 
O texto legal do Anexo 8 da NR-15, que vigorou até 12/08/2014, foi dado pela Portaria 
da SSMT nº 12, de 06/06/1983, que determinava que a avaliação de vibração deveria tomar 
por base os limites de tolerância definidos pela Organização Internacional para a Normalização 
(ISO), em suas normas ISO 2631 e ISO/DIS 5349 ou suas substitutas. 
O uso da ISO nas avaliações de vibração causava interpretações diversas sobre o nível 
de ação e limite de tolerância, entre os profissionais da área técnica e jurídica, pois a norma 
4 Figura 2: Localização do sistema de coordenadas para VMB. Fonte: BRASIL, 2013-2.
24
se encontrava em língua inglesa, sem tradução oficial, e os limites eram obtidos através de 
cálculos e leitura de gráficos.
As Figuras 3 e 4 a seguir, mostram os gráficos do Anexo B da Norma ISO 2631, versões 
1997 e 2010 respectivamente, de onde eram obtidos os limites de tolerância para exposição 
ocupacional à vibração.
5 6
Logo, o período anterior à publicação da Portaria MTE nº 1.297, de 13/08/2014, 
atualmente em vigor, foi marcado por interpretações da legislação, métodos de caracterização 
de risco e decisões judiciais controversas.
A publicação da Portaria MTE nº 1.297, de 13/08/2014, alterou o paradigma da avaliação 
da exposição ocupacional às vibrações, de um panorama anteriormente subjetivo, para um 
panorama objetivo, com a adoção das Normas de Higiene Ocupacional (NHO), de publicação 
nacional, pela Fundacentro, órgão federal de pesquisas em saúde e segurança do trabalhador 
do Ministério do Trabalho, em substituição às ISO. Nesse sentido, para avaliação de vibrações 
de corpo inteiro, a Norma ISO 2631 foi substituída pela NHO-09, e para avaliação de vibrações 
de mãos e braços, a Norma ISO/DIS 5349 foi substituída pela NHO-10.
Ainda, a Portaria MTP nº 426, de 07/10/2021, aprovou o Anexo I -Vibração, na Norma 
Regulamentadora 09 (NR-9), antigo Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, 
que atualmente trata da Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, 
Químicos e Biológicos.
ANEXO 8 DA NR-15
 O Anexo 8 da NR-15 estabelece os critérios de exposição ocupacional às vibrações de 
corpo inteiro e vibrações de mãos e braços. Este determina que os procedimentos técnicos para 
avaliação quantitativa sejam, respectivamente, aqueles relacionados nas Normas de Higiene 
Ocupacional 09 e 10 (NHO-09 e NHO-10) (BRASIL, 2023).
5 Figura 3: ANEXO B da Norma ISO 2631–1:1997. 
6 Figura 4: ANEXO B da Norma ISO 2631–1:2010.
25
 Para a VCI, o limite de exposição ocupacional diária é a aceleração resultante de 
exposição normalizada (aren) de 1,1 m/s2 ou dose de vibração resultante (VDVR) de 21,0 m/
s1,75, devendo ambos serem avaliados. Já para a VMB, o limite de exposição ocupacional 
diária é a aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 5 m/s2 (BRASIL, 2023).
A avaliação quantitativa deve ser representativa 
da exposição, incluindo os aspectos organizacionais 
e ambientais, e a caracterização deve ser objeto 
de laudo técnico que contemple, no mínimo:
a) Objetivo e datas em que foram desenvolvidos os procedimentos;
b) Descrição e resultado da avaliação preliminar da exposição, 
realizada de acordo com o item 4 do Anexo 1 da NR-09;
c) Metodologia e critérios empregados, inclusas a caracterização 
da exposição e representatividade da amostragem;
d) Instrumentais utilizados, bem como o registro dos certificados de calibração;
e) Dados obtidos e respectiva interpretação;
f) Circunstâncias específicas que envolveram a avaliação;
g) Descrição das medidas preventivas e corretivas eventualmente existentes 
e indicação das necessárias, bem como a comprovação de sua eficácia;
h) Conclusão (BRASIL, 2023).
AVALIAÇÃO DE VIBRAÇÃO DE CORPO INTEIRO E NHO 09
 A avaliação da exposição ocupacional à VCI requer que se realize uma abordagem inicial 
dos locais e condições de trabalho. Devem ser obtidas informações técnicas e administrativas 
acerca das atividades e equipamentos a serem avaliados, inclusive a existência de grupos de 
exposição similar. 
A análise preliminar da exposição deve considerar:
a) informações fornecidas por fabricantes de veículos, máquinas ou 
equipamentos sobre suas especificações técnicas, incluindo os níveis 
de vibração gerados durante as operações envolvidas na exposição;
b) estado de conservação de veículos, máquinas ou equipamentos 
utilizados quanto aos sistemas de amortecimento, assentos e demais 
dispositivos que possam interferir na exposição dos operadores ou 
motoristas. O nível de vibração gerado depende, entre outros fatores, 
das características e do estado de conservação desses dispositivos. 
Esses aspectos devem ser considerados quando da utilização 
de dados relativos a operações e equipamentos similares;
c) dados de medições de exposição ocupacional 
já existentes, eventualmente disponíveis;
26
d) características da superfície de circulação;
e) constatação de condições específicas de trabalho que possam contribuir para 
o agravamento das condições de exposição, como, por exemplo: atividades 
desenvolvidas em situações ou condições diversas das finalidades para as 
quais se destinam os veículos, as máquinas ou os equipamentos;
f) estimativa de tempo efetivo da exposição diária;
g) nível de ação e limite de exposição adotados;
h) informações ou registros relacionados a queixas, susceptibilidades ou 
predisposições atípicas ou antecedentes médicos relacionadosaos 
trabalhadores expostos e os efeitos neles gerados (BRASIL, 2013-1).
Quando, por meio da análise preliminar, houver a convicção técnica 
de que:
 – as situações de exposição são aceitáveis, é recomendado, no mínimo, a manutenção das 
condições de exposição existentes;
 – as situações de exposição são inaceitáveis, é obrigatória a adoção de medidas de controle;
 – permanece a incerteza da aceitabilidade da condição de exposição analisada ou há a 
necessidade de se dispor do valor da aceleração resultante de exposição normalizada 
(aren) e do valor da dose de vibração resultante (VDVR) para quaisquer fins, deve-se 
efetuar a avaliação quantitativa (BRASIL, 2013-1).
A avaliação da vibração de corpo inteiro requer medidores integradores, que atendam aos 
requisitos constantes da Norma ISO 8041 (2005) e revisões, e estejam devidamente ajustados 
com relação aos parâmetros de medição. A seleção do transdutor de medição (acelerômetro) 
deve ser feita considerando-se o tipo de montagem necessária para o devido posicionamento 
e as características do sinal a ser medido (ex.: frequências, amplitudes, picos, etc.). Os 
equipamentos devem ser periodicamente calibrados pelo Instituto Nacional de Metrologia, 
Qualidade e Tecnologia (INMETRO), ou por laboratórios credenciados (BRASIL, 2013-1).
As medições devem ser feitas no ponto de medição que seja representativo da exposição 
ocupacional, sendo os acelerômetros devidamente fixados (Figura 5). Não devem ser utilizados 
tipos de fixação que promovam um fraco acoplamento ou que possam comprometer os 
resultados obtidos. Um outro cuidado que deve ser tomado é a disposição dos cabos, para 
que os mesmos não introduzam sinais indesejados, ou mesmo não sejam danificados (BRASIL, 
2013-1).
27
7
Antes de iniciar a medição deve-se:
 – verificar a integridade eletromecânica do conjunto de medição;
 – verificar as condições da carga da bateria;
 – ajustar os parâmetros de medição;
 – efetuar a regulagem do medidor (BRASIL, 2013-1).
O posicionamento e a conduta do avaliador devem propiciar a menor interferência 
possível nas condições e nos procedimentos de trabalho avaliados.
Antes de iniciar a medição, o trabalhador avaliado deve ser 
informado sobre:
 – o objetivo do trabalho e como as medições serão feitas;
 – de que a medição não deve interferir em sua conduta de trabalho e em suas atividades 
habituais;
 – que os dispositivos utilizados são frágeis, sendo alertado sobre os cuidados durante a 
medição (ex.: evitar pancadas ou puxões nos cabos e nos acelerômetros);
 – de que o conjunto de medição só pode ser manuseado e removido pelo avaliador;
 – qualquer outra informação pertinente (BRASIL, 2013-1).
O equipamento deve ser ligado no início da atividade a ser avaliada e desligado quando 
a mesma for concluída. Este procedimento deve ser repetido de forma a cobrir um número 
suficiente de amostras que permita a obtenção de um resultado representativo da exposição 
(BRASIL, 2013-1).
Durante a avaliação, o conjunto de medição deve ser verificado periodicamente para 
garantir que o acelerômetro esteja posicionado adequadamente, que os cabos e as conexões 
estejam instalados de forma devida e que o medidor esteja em condições normais de operação. 
7 Figura 5: Fixação do acelerômetro para avaliação de VCI. Fonte: A Autora, 2019.
28
O acelerômetro só pode ser retirado do ponto de medição após a interrupção da medição 
(BRASIL, 2013-1).
Os dados obtidos só poderão ser validados se o equipamento mantiver comportamento 
regular durante todo o procedimento de medição e:
 – permanecer com a integridade eletromecânica preservada;
 – apresentar nível de tensão da bateria aceitável;
 – apresentar variação da calibração inicial e final de ±5% ou daquela especificada na 
documentação do medidor, desde que mais restritiva (BRASIL, 2013-1).
 Devem ser determinados e registrados, para cada componente de exposição, os valores 
das acelerações e as doses medidas, os tempos efetivos de duração e o número de repetições. 
Ainda, deve-se registrar a duração da jornada do trabalhador sob análise (BRASIL, 2013-1).
 Finalizada a medição, o equipamento é conectado a um computador, de modo que um 
software fornecerá os dados desejados (Figuras 6, 7, 8, 9 e 10):
8
8 Figura 6: Software dBMaestro. Configuração dos dados da medição. Fonte: A Autora, 2019.
29
9
10
11
9 Figura 7: Software dBMaestro. Configuração do tempo de exposição. Fonte: A Autora, 2019.
10 Figura 8: Software dBMaestro. Em destaque, o valor de aren. Fonte: A Autora, 2019.
11 Figura 9: Software dBMaestro. Em destaque, o valor de VDVR. Fonte: A Autora, 2019.
30
12
 
Os critérios de julgamento e tomada de decisão para a VCI estão expostos no Quadro 1:
13
AVALIAÇÃO DE VIBRAÇÃO DE MÃOS E BRAÇOS E NHO 10
A avaliação quantitativa da exposição à vibração de mãos e braços segue os mesmos 
preceitos da avaliação de vibração de corpo inteiro. De um modo geral, a abordagem inicial 
dos locais e condições de trabalho deve contemplar informações técnicas e administrativas 
acerca das atividades e equipamentos a serem avaliados, inclusive a existência de grupos de 
exposição similar. 
12 Figura 10: Software dBMaestro. Histograma. Fonte: A Autora, 2019.
13 Quadro1: Critério de julgamento e tomada de decisão (VCI). Fonte: (BRASIL, 2013-1).
31
A análise preliminar da exposição, neste caso, deve 
considerar:
a) informações fornecidas por fabricantes sobre os níveis de vibração gerados 
pelas ferramentas envolvidas na exposição;
b) estado de conservação das ferramentas. O nível de vibração gerado por 
ferramentas vibratórias depende das condições de uso e conservação dessas 
ferramentas, sendo influenciado pelo desgaste, pela periodicidade de 
manutenção, entre outros fatores;
c) dados de medições de exposição ocupacional já existentes, eventualmente 
disponíveis;
d) dados de ferramentas similares também poderão ser utilizados como 
referência;
e) constatação de condições específicas de trabalho que possam contribuir para 
o agravamento das condições de exposição, como, por exemplo, atividades 
desenvolvidas em ambientes frios ou a utilização de ferramentas e acessórios 
em condições diversas das finalidades para as quais se destinam;
f) estimativa de tempo efetivo de exposição diária;
g) nível de ação e limite de exposição adotados;
h) informações ou registros relacionados a queixas, susceptibilidades ou 
predisposições atípicas ou antecedentes médicos relacionados aos 
trabalhadores expostos e os efeitos neles gerados. (BRASIL, 2013-2).
Os procedimentos gerais de medição são os mesmos estabelecidos 
para a vibração de corpo inteiro, tais como:
 – medidores integradores devidamente ajustados com relação aos parâmetros de medição e 
periodicamente calibrados;
 – procedimentos anteriores à medição;
 – posicionamento e a conduta do avaliador com menor interferência possível nas condições e 
nos procedimentos de trabalho avaliados;
 – orientação do trabalhador avaliado;
 – acompanhamento da medição;
 – procedimentos finais da medição e registro da avaliação.
Obs.: Se houver diferença significativa na exposição de cada uma das mãos, 
deverá ser avaliada a mão exposta ao maior nível.
Na prática, em função das características e das condições de manuseio das ferramentas 
ou das peças trabalhadas, o posicionamento do acelerômetro pode variar. Ainda, em 
determinadas situações, algumas opções de montagem do acelerômetro podem interferir na 
forma habitual que o trabalhador segura a ferramenta ou peça trabalhada. Essas interferências 
devem ser minimizadas, podendo inclusive, ser necessária a realização da medição em dois 
32
pontos distintos, para uso da média como resultado (BRASIL, 2013-2). 
A Figura 11 apresenta os níveis de vibração relativos a ferramentas comuns no mercado 
americano:
14
14 Figura 11: Faixa de valores de vibração relativas a ferramentas comuns no mercado americano. Fonte: Adaptação de 
ISVR. CUNHA, 2006.
33
Os critérios de julgamento e tomada de decisão para a VMBestão expostos no Quadro 2:
15
MEDIDAS DE CONTROLE
Ainda que as condições avaliadas sejam enquadradas como aceitáveis, se houver 
disponibilidade e viabilidade, a adoção de medidas de controle deve ser considerada.
 
As medidas de controle podem ser preventivas, tais como:
 – monitoramento periódico da exposição;
 – orientação aos trabalhadores (ex.: riscos decorrentes da exposição; cuidados e 
procedimentos necessários para redução da exposição; cuidados a serem tomados após 
a exposição; limitações de proteção das medidas de controle; informar aos superiores 
sempre que observar níveis anormais de vibração, etc.);
 – controle médico;
 – entre outras;
 – ou corretivas, tais como:
 – modificação do processo ou da operação de trabalho;
 – adequação e manutenção de ferramentas; 
 – melhoria das condições ambientais de trabalho;
 – redução do tempo de exposição diária;
 – entre outras (BRASIL, 2013-1).
No caso da vibração de mãos e braços, existe Equipamento de Proteção Individual (EPI), 
luvas anti-vibração (Figura 12), que pode auxiliar na redução das vibrações absorvidas pelo 
trabalhador. Um estudo específico deve ser feito para esta finalidade.
15 Quadro 2: Critério de julgamento e tomada de decisão (VMB). Fonte: (BRASIL, 2013-2).
34
16
16 Figura 12: Luva anti-vibração. Fonte: DANNY, 2019.
35
REFERÊNCIAS
BRASIL. Normas Regulamentadoras. 
Disponível em: < https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-
especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/
normas-regulamentadoras-nrs>. 
Acesso em 16 Jan. 2023.
BRASIL. Norma de Higiene Ocupacional - Procedimento Técnico - Avaliação da Exposição 
Ocupacional a Vibrações de Corpo Inteiro - NHO 09. São Paulo: Fundacentro, 2013-1. 
Disponível em: <http://arquivosbiblioteca.fundacentro.gov.br/exlibris/aleph/a23_1/apache_
media/3X1GPGJ77HRGRNDFIDSR4M18G4LE1S.pdf>. 
Acesso em 16 Jan. 2023.
BRASIL. Norma de Higiene Ocupacional - Procedimento Técnico - Avaliação da Exposição 
Ocupacional a Vibrações em Mãos e Braços - NHO 10. São Paulo: Fundacentro, 2013-2. 
Disponível em: http://arquivosbiblioteca.fundacentro.gov.br/exlibris/aleph/a23_1/apache_
media/AQPLEUS9PB3GF9CJH8H9F3HG9U2V6C.pdf>. 
Acesso em 16 Jan. 2023.
BREVIGLIERO, Ezio; POSSEBON, José; SPINELLI, Robson. Higiene ocupacional: agentes 
biológicos, químicos e físicos. 6.ed. São Paulo: Senac, 2011. 452 p. ISBN 8573594772. 
CUNHA, I.A. Exposição ocupacional à vibração em mãos e braços em marmorarias no 
município de São Paulo: proposição de procedimento alternativo de medição. 
Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3134/tde-10042007-000855/
en.php>. 
Acesso em 23 Jan. 2019.
DANNY. Vibraflex – Luva de segurança contra vibração. 
Disponível em: <https://www.danny.com.br/luva-contra-vibracao-vibraflex-danny-epi-luvas-
anti-vibracao-e-impacto/>. 
Acesso em 23 Jan. 2019.
MELO JUNIOR, Abelardo da Silva. Higiene e segurança do trabalho. Rio de Janeiro: 
Elsevier, Campus, 2011.
RAMAZZINI, B. As doenças dos trabalhadores. São Paulo: Fundacentro; 1992. 
SALIBA, Tuffi Messias. Manual prático de higiene ocupacional e PPRA: avaliação e 
controle dos riscos ambientais. 4. ed. São Paulo: LTr, 2018.
36
STELLMAN, Jeanne M.; DAUM, Susan M. Trabalho e saúde na indústria: riscos físicos e 
químicos e prevenção de acidentes. São Paulo: EPU, 1975.
VENDRAME, A.C. Vibrações Ocupacionais. 
Disponível em: <http://www.portalsegsst.com.br/admin/downloads/kbehbo_x_vibracoes_
vendrame.pdf>. 
Acesso em 16 Jan. 2023.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Norma de Higiene Ocupacional - Procedimento Técnico - Avaliação da Exposição Ocupacional 
a Vibrações de Corpo Inteiro - NHO 09. 
Disponível em: http://arquivosbiblioteca.fundacentro.gov.br/exlibris/aleph/a23_1/apache_
media/3X1GPGJ77HRGRNDFIDSR4M18G4LE1S.pdf
Norma de Higiene Ocupacional - Procedimento Técnico - Avaliação da Exposição 
Ocupacional a Vibrações em Mãos e Braços - NHO 10. 
Disponível em: http://arquivosbiblioteca.fundacentro.gov.br/exlibris/aleph/a23_1/apache_
media/AQPLEUS9PB3GF9CJH8H9F3HG9U2V6C.pdf
Artigos:
Exposição ocupacional à vibração em mãos e braços em marmorarias no município de São 
Paulo: proposição de procedimento alternativo de medição. 
Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3134/tde-10042007-000855/
en.php
Fatores que influenciam a vibração ocupacional de corpo inteiro em tratores agrícolas. 
Disponível em: https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/61565/3/2021_tcc_jcbdantas.pdf
Transporte coletivo: vibração de corpo-inteiro e conforto de passageiros, motoristas e 
cobradores. 
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jtl/v10n1/2238-1031-jtl-10-01-0035.pdf
Vídeo: 
Napo – Más vibrações. 
Disponível em: https://www.napofilm.net/pt/napos-films/napo-lighten-load/bad-vibrations 
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