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Impresso por Lucas Nascimento, E-mail souza_lucasnascimento15@hotmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 17/04/2024, 19:37:02 o TST entende que a caracterização da atividade do vigilante como perigosa decorre da redação legal, sendo dispensável a realização de perícia. NECESSIDADE DE PERÍCIA REGRA: depende de prova pericial para caracterização da periculosidade, com um técnico habilitado, conforme define o art. 195 da CLT. A perícia pode ser dispensada quando o empregador pagar, espontaneamente, o adicional, na hipótese em que a empresa ou local de trabalho já esteja fechado — desde que seja utilizado meio diverso de prova — e na atividade de vigilante. PERÍCIA Atividades que expõem o trabalhador: (1) ao contato com inflamáveis, explosivos ou energia elétrica, (2) roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial e (3) atividades do trabalhador em motocicleta. SÚMULA 39 TST - Os empregados que operam em têm direito ao adicionalbomba de gasolina de periculosidade. regulamentação aprovada pelo MTE. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE REQUISITOS 1 Profª. Renata Japiassu @re.japiassu natureza ou métodos de trabalho que impliquem risco acentuado; E o entendimento do TST? ADICIONAL DE PERICULOSIDADE no percentual de 30% a ser calculado sobre o SALÁRIO-BASE BASE DE CÁLCULO ATIVIDADES PERIGOSAS ROL TAXATIVO (art. 193, CLT) O TST entende que a própria legislação equiparou a radiação ionizante ou substância radioativa a explosivo (art. 200 da CLT e OJ 345 da SDI-I do TST). EXPOSIÇÃO A CONDIÇÕES PERIGOSAS NÃO leva em conta os acréscimos!!! CUMULAÇÃO O art. 193, §2º da CLT não permite a cumulação do pagamento dos adicionais, definindo que o empregado precisa escolher entre o adicional de insalubridade e o adicional de periculosidade. TEMPO DE CONTATO O adicional é devido sempre que houver contato permanente ou intermitente. Cássia de Santana Iglece - cassiasantana389@gmail.com - CPF: 054.942.895-08 Depe GR GR GR GRAU DE INSALUBRIDADE Ademais, o trabalhador que labora “a céu aberto” - submetido à radiação solar - também NÃO tem direito à insalubridade. TEMPO DE CONTATO O trabalho eventual em condições insalubres geranão direito ao adicional. No entanto, se o contato for intermitente (descontínuo, mas diário), o empregado fará jus. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE Profª. Renata Japiassu @re.japiassu Entendimentos do TST: São classificadas como atividades insalubres aquelas que expõem o trabalhador a um agente nocivo, acima do nível de tolerância, portanto são fixadas em razão da natureza do agente nocivo, da intensidade e do tempo de exposição. BASE DE CÁLCULO SALÁRIO MÍNIMO (ART. 192, CLT) O TST fixou entendimento que o empregado que retira lixo urbano em residências e escritórios NÃO têm direito ao adicional de insalubridade. EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS MAS, LEMBRE: Para caracterizar a atividade como insalubre é preciso observar, ainda, a presença dos seguintes requisitos: atividade nociva constatada via perícia + presença de agente nocivo incluído na relação oficial do Ministério do Trabalho. HORAS EXTRAS Para prestar horas extraordinárias, é necessária a ,prévia autorização do Ministério do Trabalho nos termos do artigo 60 da CLT. GESTANTE E LACTANTE NÃO podem laborar expostas a qualquer grau de insalubridade. SÚMULA 448 OJ 173, SDI-1 EPI Os EPIs são equipamentos de proteção individual que visam o risco ao qual o trabalhadorreduzir ou neutralizar está exposto. O mero fornecimento de EPIs não afasta o adicional de insalubridade, pois é preciso que haja a NEUTRALIZAÇÃO da insalubridade (Súmula 80 do TST). Cássia de Santana Iglece - cassiasantana389@gmail.com - CPF: 054.942.895-08 Impresso por Lucas Nascimento, E-mail souza_lucasnascimento15@hotmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 17/04/2024, 19:37:02 ASSÉDIOS Profª. Renata Japiassu @re.japiassu Assédio moral vertical: aquele cometido por um superior hierárquico. Assédio moral horizontal: configurado quando realizado por alguém de mesmo nível hierárquico. Assédio moral organizacional: cometido pela empresa (organização). Ele não é direcionado para um único trabalhador ou para um determinado grupo, uma vez que faz parte da política da empresa. O assédio moral pode ser classificado como: vertical, horizontal ou organizacional. O assédio moral, vertical ou organizacional, pode configurar falta grave do empregador e ensejar o pedido de rescisão indireta, além de fundamentar o pedido de danos morais, uma vez que cabe ao empregador garantir a qualidade do ambiente de trabalho. O assédio moral horizontal também é considerado falta grave do empregado que cometeu e pode gerar a dispensa por justa causa fundamentado na prática de mau procedimento (art. 482, ‘b’ da CLT) ou ato lesivo da honra (art. 482, ‘j’ da CLT). TEMA CADA VEZ MAIS RECORRENTE ASSÉDIO MORAL ASSÉDIO PROCESSUAL ASSÉDIO SEXUAL ASSÉDIO ELEITORAL Tem natureza emocional e física, e caracteriza-se pela conduta reiterada com conotação libidinosa. Pode caracterizar o crime de assédio sexual definido no art. 216-A do CP. Do mesmo modo, pode fundamentar o pedido de indenização por danos morais e a rescisão indireta. Ocorre quando o empregador induz o voto do empregado, ele fere o respeito à cidadania, bem como o direito ao voto secreto. Não basta uma conversa sobre política para configurar o assédio eleitoral! É necessário que haja coação, pressão ou ameaça. A parte busca brechas para atrasar o processo, tentando alcançar fins escusos e ilícitos, atrasar o processo ou até impedir que o empregado ajuíze a ação. Neste caso, há violação dos princípios da celeridade, cooperação e boa fé processual, bem como da razoável duração do processo. Cássia de Santana Iglece - cassiasantana389@gmail.com - CPF: 054.942.895-08