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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO 
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
Educação EAD 
 
 
 
 
 
VANÚSIA BATISTA DIAS 
Matrícula 2230202191 
 
 
 
 
Trabalho Avaliativo apresentado à Luís 
Carlos Monteiro Laurenço da Disciplina 
Direito Aplicado à Gestão do Centro 
Universitário Jorge Amado - UNIJORGE, 
como requisito de nota avaliativa AVA 2 
 
 
 
Salvador 
2024 
 
 
Enunciado da Avaliação 2 - Fato Gerador 
 
Prezados, considerando os mais diversos debates travados ao longo da 
disciplina, selecionou-se uma atividade, que, de alguma forma, aborda um dos 
elementos mais significativos abordados, nos permitindo o alcance de nossa proposta. 
Abaixo seguem as informações complementares. 
 
Situação Problema: 
 
Lançamento é ato privativo da Fazenda Pública, e, segundo o art. 142 do CTN, 
é o procedimento administrativo vinculado que verifica a ocorrência do fato gerador, 
identifica o surgimento passivo da obrigação tributária, determina a matéria tributável, 
aponta o montante do crédito e aplica, se for o caso, a penalidade cabível. 
Desse modo, em quais modalidades de lançamento ocorre primeiramente 
a participação do sujeito passivo, explique como ela se dá. 
 
“O LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO E SEUS 03 (TRÊS) TIPOS DE 
MODALIDADE” 
 
O tributo destaca a relação jurídica mais importante ao estudo do direito 
tributário, isto é, a relação jurídica que tem como escopo o pagamento de um tributo. 
A relação tributária insere o Estado numa posição de hegemonia, tornando-
se o polo mais forte da obrigação tributária, é o Estado fiscal, e é direito do Estado 
impor tributos aos seus contribuinte, de forma impositiva. 
No Brasil existe o fator presumido, pois existem tributos que pode prevalecer 
de forma parcial em relação ao mesmo tributo, como é o caso do IPVA. 
O sujeito passivo é aquele de quem o sujeito ativo existe a obrigação 
tributária, mas não necessariamente é o contribuinte: a lei pode eleger um terceiro 
(responsável) de quem se exige o cumprimento da obrigação, assim prevê o art. 121 
do Código Tributário Nacional. 
Para que a obrigação tributária se torne exigível é necessário que ocorra o 
lançamento da obrigação pelo sujeito ativo. 
O lançamento é o ato formal previsto em lei, pelo qual o sujeito ativo da 
obrigação quantifica o tributo e cientifica o sujeito passivo. 
 
Paulo de Barros Carvalho declara que “ lançamento tributário é o ato jurídico 
administrativo, da categoria dos simples, constitutivos e vinculados, mediante o qual 
se insere na ordem jurídica brasileira uma norma individual e concreta, que tem como 
antecedente o fato jurídico e, como consequente, a formalização do vínculo 
obrigacional, pela individualização dos sujeitos ativo e passivo, a determinação do 
objeto da prestação, formada pela base de cálculo e pela correspondente alíquota, 
bem como pelo estabelecimento dos termos espaço-temporais em que o crédito há 
de ser exigido. 
O efeito principal do lançamento é o de constituir crédito tributário e declaração 
a obrigação a que lhe é correspondida. 
Quanto ao conceito de lançamento tributário, dispõe o artigo 142 do Código 
Tributário Nacional – CTN, Lei 5172/66: 
 
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa 
constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o 
procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato 
gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, 
calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, 
sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível. 
 
 
O Código Tributário Nacional - CTN, apesar de entender o lançamento 
como atividade privativa da Autoridade Administrativa, permite a participação do 
sujeito passivo nessa atividade, e o fator principal para diferenciar as três 
espécies de lançamento é justamente a maior ou menor participação do 
sujeito passivo. 
Através do lançamento tributário que se averigua a ocorrência do fato gerador, 
ou seja, se há situação fática, em determinado espaço e tempo, de manifestação de 
riqueza tributável, sendo calculado o montante devido, identificado o sujeito passivo 
e, eventualmente, aplicada multa, juros e correção monetária, sendo que a partir 
disso, constitui-se o crédito tributário. 
Portanto, de acordo com a intensidade da participação do sujeito passivo, a 
legislação classifica os lançamentos em 03 (três) modalidades: a) de ofício, ou 
direto; b) por declaração ou misto; e c) por homologação, também chamado de 
“autolançamento”. 
 
 
a) LANÇAMENTO DE OFÍCIO OU DIRETO 
 
O Lançamento de Ofício ou Direto é previsto no Art. 149 do Código Tributário 
Nacional - CTN é feito diretamente pelo Fisco, sendo assim é dispensado o auxílio 
do contribuinte, uma vez que já dispõe de dados suficientes, calculando o montante 
do tributo devido, identificando o sujeito passivo e, eventualmente, propondo a 
aplicação cabível. 
Temos como exemplo deste tipo de lançamento o IPTU, o IPVA, e taxas, em 
que o contribuinte não presta nenhuma informação especifica ao Fisco, mas recebe 
em casa seu carnê do IPTU com um valor determinado pela administração pública, 
por exemplo. 
Sendo um lançamento emitido exclusivamente pela parte administrativa, e o 
envolvimento do sujeito passivo é mínimo, por isso chama-se lançamento de 
ofício, uma vez que a administração simplesmente envia a cobrança para o 
contribuinte pagar, e a participação do sujeito passivo ocorre após a notificação do 
lançamento, momento em que ele pode recorrer, apresentar impugnação ou usar 
recursos administrativos para contestar o gravame. 
Segue determinação do Art. 149 do Código Tributário Nacional - CTN: 
 
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade 
administrativa nos seguintes casos: 
I - Quando a lei assim o determine; 
II - Quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, 
no prazo e na forma da legislação tributária; 
III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado 
declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender no prazo 
e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado 
pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste 
satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade; 
IV - Quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer 
elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração 
obrigatória; 
V - Quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da 
pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o 
artigo seguinte; 
VI - Quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou 
de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade 
pecuniária; 
VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em 
benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou 
simulação; 
VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não 
provado por ocasião do lançamento anterior; 
IX - Quando se comprove que no lançamento anterior ocorreu fraude 
ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma 
autoridade, de ato ou formalidade especial. 
 
Este lançamento se refere aos tributos que não necessitam de 
declaração ou que são pagos com antecedência pelo contribuinte. 
Sendo assim é o governo, o Estado Fiscal, que faz os lançamentos dos 
impostos e acarreta as cobranças. 
Este lançamento pode se referir a qualquer tributo obrigatório, sendo emitido 
sempre que o contribuinte não cumprir com a sua obrigação. 
Nesta modalidade o contribuinte não participa, ou a sua participação é 
ínfima na atividade. 
 
b) LANÇAMENTO MISTO OU POR DECLARAÇÃO 
 
Este lançamentoé previsto no Art. 147 do Código Tributário Nacional - CTN 
e nele o fisco e o contribuinte exercem uma ação conjunta, pois o fisco não dispõe 
de dados suficientes para realizar o lançamento, e com isso, precisa de informações 
do contribuinte que supre a deficiência da informação por meio de prestação de uma 
declaração, o contribuinte apresenta a declaração e o Fisco, e com os dados da 
declaração, apura o tributo a ser pago e expede a notificação ao contribuinte para que 
ele pague, um exemplo é o IR, e o imposto de importação sobre bagagem, ITBI. 
Segundo o Art. 147 do CNT, ‘’O lançamento é efetuado com base na declaração 
do sujeito passivo ou de terceiros, quando um ou outro, na forma da legislação 
tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, 
indispensáveis à sua efetivação. 
Sendo assim, é uma ação conjunta do fisco e do contribuinte, onde o 
contribuinte informa à parte administrativa os dados sobre o fato gerador da cobrança. 
Esta declaração somente será passível de retificação para redução ou exclusão 
do tributo se houver comprovação do erro e antes de ser notificado o lançamento (Art. 
147, § 1º CTN), e temos como exemplo o ITBI (Imposto sobre a transmissão de bens 
imóveis). 
 
c) LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO 
 
Este lançamento foi previsto no Art. 150 do CNT e nesse lançamento o 
contribuinte faz a maior parte do trabalho, apurando a obrigação, o valor devido, 
 
e efetua o seu pagamento, sem uma prévia exame da Administração Pública que, 
todavia, tomando conhecimento da atividade tributada, homologa o lançamento. 
Isso significa que o contribuinte (sujeito passivo) tem o encargo de valorar os 
fatos à vista da norma aplicável, determinar a matéria tributável (base de cálculo), 
identificar-se como sujeito passivo, calcular o montante do tributo e efetuar o 
recolhimento, sem que a autoridade precise tomar qualquer providência, ao menos 
até esse momento. 
Como exemplo de tributos que são lançados por homologação temos: IR, IPI, 
ICMS, PIS e COFINS, e o nesses casos, o lançamento tem efeito apenas 
declaratório, posto que o contribuinte ou responsável tributário já realizou o 
pagamento antecipadamente. 
O IRPF é um tipo de lançamento por homologação onde a pessoa física presta 
as devidas informações, faz a sua declaração, fazendo assim o cálculo e recolhendo 
o tributo, ou aguardando a restituição, se for o caso. 
O lançamento por homologação, previsto no art. 150 do CTN, é modalidade 
em que o sujeito passivo tem o dever de antecipar o pagamento do tributo, sem 
prévio exame da autoridade administrativa, o qual ficará sujeito à concordância 
futura, feita por homologação, por parte dela. 
Segundo Art. 150 do CNT, “O lançamento por homologação, que ocorre 
quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de 
antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-
se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade 
assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa”. 
Por fim, o lançamento por homologação, em que o tributo é calculado e 
recolhido antecipadamente pelo sujeito passivo, ficando tal atividade pendente de 
homologação, podendo ser expressa ou tácita, por parte do Fisco, no prazo de 05 
(cinco) anos sob pena de preclusão. 
 
CONCLUSÃO 
 
Após todo o exposto posso afirmar que a modalidade em que primeiramente 
ocorre a participação do sujeito passivo é no “lançamento por homologação, 
também chamado de “autolançamento”. 
 
Por fim podemos caracterizar o lançamento por homologação por aquele em 
que o contribuinte ou sujeito passivo faz praticamente toda a atividade, apurando a 
sua obrigação tributária, constatando o valor devido, e efetuando o pagamento, sem 
análise prévia do Fisco, que tem a função de receber o pagamento, e depois 
homologar o lançamento. 
Através dos lançamentos, insere na ordem jurídica uma norma individual e 
concreta, e que indica o fato jurídico tributário, e como consequência institui uma 
relação jurídica entre os sujeitos ativos e passivos em torno de uma demanda e objeto 
(prestação pecuniária), fixando assim, uma obrigação tributária, e diz, como, onde e 
quanto pagar, sempre em consonância com a Legislação Tributária. 
É através dos lançamentos que a obrigação tributária se torna líquida e certa, 
passando assim a ser exigível o seu pagamento por parte do sujeito passivo. 
É importante destacar que, em todas as modalidades de lançamento, o sujeito 
passivo tem o direito de apresentar impugnação ou recuso administrativo, caso 
discorde do lançamento realizado pelo Fisco. 
 
 
Referências Bibliográficas: 
 
AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 9. ed. Saraiva, 2003. 
 
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 18. ed. Saraiva, 
2007.

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