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2019 
APOSTILA 
UROANÁLISE E LÍQUIDOS ORGÂNICOS 
Prof. Me. Edvaldo Ferreira da Silva 
 
 
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2 
UROANÁLISE 
 
INTRODUÇÃO À UROANÁLISE 
 
O papel do sistema urinário na regulação dos processos do corpo é vital. A urina é 
importante na remoção de uma variedade de dejetos produzidos pelo corpo. Esses 
produtos, se não removidos, podem causar danos ao organismo. 
 A presença de doenças pode causar mudanças na: 
 
 Quantidade de urina formada; 
 Cor da urina; 
 Aparência; 
 Odor; 
 Presença de células na urina; 
 Constituição química da urina. 
 
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA URINÁRIO 
 
O sistema urinário é um sistema excretório constituído de: 
 2 Rins; 
 2 Ureteres; 
 Bexiga Urinária; 
 Uretra 
 
O sistema urinário filtra os resíduos metabólicos presentes no sangue e os remove do 
organismo através de um conjunto de tubos. O sangue é filtrado nos rins, dois órgãos do 
tamanho de um punho fechado e formato de um grão de feijão, que estão localizados um de 
cada lado da coluna vertebral. Um conjunto de arteríolas (aferentes e eferentes) direcionam 
o sangue até os rins e coletam este sangue, após a filtragem. Conectados aos rins, os 
ureteres são tubos que transportam a urina do rim para a bexiga urinária, onde esta é 
armazenada. A uretra é o canal pelo qual a urina vai ser transportada para fora do 
organismo. 
 
ANATOMIA FISIOLÓGICA DOS RINS 
 
O rim possui 3 grandes partes; 
 
a) A Córtex Renal, ou camada externa; 
b) A Medula Renal, ou porção central; 
c) A Pelve Renal, cavidade do rim que recebe a urina dos túbulos renais e o sítio onde o 
ureter penetra no rim. 
 
A unidade funcional do rim é o NÉFRON. Cada rim possui aproximadamente um 
milhão de néfrons, cada um dos quais é capaz de formar urina. O rim não é capaz de 
regenerar novos néfrons. 
 
 
3 
 
3 
NÉFRON 
 
 Cada néfron possui dois componentes principais: 
 
a) Glomérulo (capilares glomerulares) – unidade filtrante do rim; 
b) Um conjunto de túbulos associados, no qual o líquido filtrado é convertido em urina no 
seu trajeto até a pelve renal. 
 
 
Fonte: https://edisciplinas.usp.br/mod/book/view.php?id=2433235&chapterid=19357 
 
GLOMÉRULO 
 
 O glomérulo é composto por uma rede de capilares sanguíneos e está localizado no 
córtex renal. Nos glomérulos, a água e moléculas pequenas como a glicose, sal e uréia são 
filtrados (retirados) do sangue, enquanto que células sanguíneas e moléculas maiores, como 
proteínas, permanecem dentro dos capilares. O fluido formado, que contém essas 
moléculas, é chamado de Filtrado Glomerular. 
 
CÁPSULA DE BOWMAN 
 
 É a camada de células que envolvem cada glomérulo e que age como um funil para 
direcionar o filtrado para o túbulo renal. 
 
TÚBULO RENAL 
 
 O túbulo renal é a estrutura através da qual o filtrado glomerular passa para ser 
concentrado. O túbulo renal possui 3 grandes porções: 
 
1) O TÚBULO CONTORCIDO PROXIMAL – a porção do túbulo mais próxima do glomérulo 
que coleta o filtrado da Cápsula de Bowman; 
2) A ALÇA DE HENLE – a longa porção mediana do túbulo (em forma de grampo de cabelo); 
3) O TÚBULO CONTORCIDO DISTAL – drena a urina formada para um tubo coletor. 
https://edisciplinas.usp.br/mod/book/view.php?id=2433235&chapterid=19357
 
4 
 
4 
FUNÇÃO RENAL 
 
As funções básicas dos rins são: 
1) Filtração; 
2) Reabsorção; 
3) Secreção; 
4) Excreção. 
 
URINA 
 
FORMAÇÃO DA URINA 
 
 A formação e a excreção de urina é a principal via através da qual o organismo 
excreta água e fica livre de resíduos. Três processos estão envolvidos na formação da urina: 
 
1) A filtração de refugos, sais e excesso de líquido do sangue; 
2) A reabsorção de água e solutos do filtrado e; 
3) A secreção de íons e outras substâncias químicas na urina. 
 
COMPOSIÇÃO DA URINA 
 
 A composição varia de acordo com a hora do dia, estado físico, dieta e saúde do 
indivíduo. Os três maiores componentes são: 
 
 Água; 
 Ureia; 
 Cloreto de sódio 
Outros componentes podem ser encontrados na urina. Ex: creatinina, carboidratos, 
aminoácidos, pigmentos biliares, peptídeos, ácido úrico, etc. 
 
LIMIAR RENAL 
 
 A concentração do sangue acima da qual uma substância não excretada 
normalmente pelos rins aparece na urina. 
Ex: Glicose (alto limiar renal) – 160 mg/dL 
 
VOLUME URINÁRIO 
 
A quantidade de urina formada diariamente depende: 
 
a) Idade; 
b) Ingestão de água; 
c) Metabolismo; 
d) Pressão sanguínea; 
e) Dieta; 
f) Balanço hormonal. 
 
5 
 
5 
Adultos saudáveis excretam uma média de 1.500ml de urina por dia. Valores entre 
600 ml a 2.000 ml de urina em 24 horas são considerados normais. 
 
 POLIÚRIA: Volume superior a 2.000 ml de urina em 24 horas; 
 
 OLIGÚRIA: Volume inferior a 600 ml de urina em 24 horas; 
 
 ANÚRIA: Volume inferior a 100 ml de urina em 24 horas. 
 
DOENÇAS QUE AFETAM O RESULTADO DA URINÁLISE 
 
Resultados de análises de urina anormais podem ser encontrados em: 
 
 Desordens do trato urinário; 
 Quando doenças em outras partes do corpo afetam a função renal ou 
composição da urina. 
 
INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO (ITU) 
 
A urina armazenada na bexiga é normalmente estéril. As infecções do trato urinário 
(ITU) mais comuns ocorrem na uretra. Se deixadas sem tratamento, a infecção pode 
ascender à bexiga, causando Cistite. Em casos severos, o rim pode ficar envolvido. 
A Pielonefrite é uma inflamação da pelve renal, geralmente causada por bactérias. 
 
DOENÇAS RENAIS 
 
Podem resultar do acúmulo de produtos tóxicos no sangue como ureia, ácido úrico e 
creatinina. Se a função renal é perdida subitamente, a morte pode ocorrer em poucos dias 
se o tratamento não for administrado. Uma forma de tratamento é a Diálise. 
São exemplos comuns de doenças renais: 
 
 Glomerulonefrite; 
 Rim Policístico; 
 Necrose Tubular; 
 Pielonefrite; 
 Cistite. 
OUTRAS DOENÇAS COM RESULTADOS DE URINÁLISES ANORMAIS 
 
 Algumas doenças sistêmicas (que não estão localizadas no sistema urinário) podem 
causar resultados de uroanálises anormais. Entre elas estão: 
 
 Diabetes Mellitus; 
 Hipertensão; 
 Aterosclerose; 
 Doenças Autoimunes (Ex: Lúpus Eritematoso) 
 
 
6 
 
6 
ESTUDO DIRIGIDO 
 
1. Nomeie os órgãos do sistema urinário 
2. A presença de doenças podem causar quais alterações na urina de um paciente? Dê 
ao menos três alterações. 
3. Descreva o néfron. 
4. Defina: 
a) Cápsula de Bowman 
b) Córtex Renal 
c) Cistite 
d) Túbulo Contornado Distal 
e) Glomerulonefrite 
f) Glomérulo 
g) Alça de Henle 
h) Medula Renal 
i) Túbulo Contornado Proximal 
j) Pielonefrite 
k) Necrose Tubular 
l) Urina 
 
5. Quais são as funções do rim. 
6. Quais são os três processos envolvidos na formação da urina? 
7. Qual a composição da urina. 
8. Em que parte do rim é formada a urina? 
9. Defina Limiar Renal. Dê um exemplo. 
10. A quantidade de urina formada diariamente depende de quais fatores? 
11. Defina os termos POLIÚRIA, OLIGÚRIA e ANÚRIA. 
12. Quais doenças podem afetar o resultado da Uroanálise? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
7 
COLETA E PRESERVAÇÃO DA URINA 
 
 
TIPOS DE AMOSTRAS DE URINA 
 
A amostra preferida pra a maioria dos exames de rotina da urina é a PRIMEIRA 
AMOSTRA DA MANHÃ. Essa amostra é normalmente mais concentrada e usualmente tem 
um pH ácido, o que ajuda a preservar quaisquer células presentes. 
 A amostra de urina pode ser colhida pela técnica do jato médio ou do jato médio 
“limpo”. 
 
 JATO MÉDIO: É aquela em que o paciente colhe a parte mediana da micção, 
desprezando o início e o final da mesma; 
 
 JATO MÉDIO “LIMPO”: É requerida para culturas. 
 
Para certos testes, uma amostra de urina de um período é necessária. Por exemplo: 
para um teste de Diabetes, a glicose é pesquisada na urina em intervalos específicos após o 
paciente ter ingerido uma bebida especial com uma quantidade de glicose conhecida. 
 
O médico pode ordenar um exame de urina de 24 horas. Esses testes são feitos para 
checar o funcionamento do rim e os resultados sãoquantitativos e expressos em unidades 
por 24 horas. Proteína, creatinina, ureia, urobilinogênio e cálcio são exemplos de 
componentes que podem ser medidos em urinas de 24 horas. 
 
PROCEDIMENTOS PARA COLETA DE AMOSTRAS DE URINA “LIMPA” 
 
Esta amostra de urina é necessária para testes de pesquisa da presença de bactérias 
a maioria dos hospitais e centros médicos fornecem ao paciente um kit de higiene. Esta 
amostra só pode ser colhida no centro médico. 
Motivo: Evitar contaminação. 
 
É utilizada a técnica do Jato Médio ´´Limpo´´, onde deve ser dado ao paciente 
material de assepsia apropriado e um recipiente estéril. No material de assepsia não devem 
ser utilizados bactericidas fortes. 
 
 Mulheres: recomenda-se o uso de gaze absorvente estéril e, em seguida, água 
estéril e deve-se dar ênfase à separação dos lábios da vagina; 
 
 Homens: lavar com uma solução antisséptica fraca. Dar ênfase à retração do 
prepúcio, nos casos em que não tiver sido feita circuncisão. 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
8 
PROCEDIMENTO PARA COLETA DE URINA TIPO I 
 
 Colher a primeira urina da manhã; 
 Homens: desprezar o primeiro jato, colhendo o restante da micção; 
 Mulheres: fazer, antes da coleta do material, uma higiene íntima e desprezar 
o primeiro jato; 
 Crianças: fazer antes uma higiene íntima, e depois colocar o saquinho coletor. 
Esse coletor pode ficar na criança entre 30 minutos e 1 hora. Após esse 
tempo repetir a higiene intima e recolocar novamente o coletor; 
 Enviar para o laboratório o mínimo de 50 a 100 mL para exame 
 
PROCEDIMENTO PARA COLETA DE URINA 24 HORAS 
 
Geralmente coleta-se das 08h00 horas da manhã de um dia até as 08h00 horas da 
manhã do dia seguinte. 
 
Informações ao Paciente: 
 
 Desprezar a primeira urina do dia; 
 Coletar a amostra seguinte (2ª amostra) e todas as outras urinas durante 24 
horas, inclusive a primeira do dia seguinte; 
 Enviar para o laboratório toda a urina. 
 
OBSERVAÇÃO. Usar recipientes rigorosamente limpos, preferencialmente e usar os frascos 
fornecidos pelo laboratório, ou comprados na farmácia. 
 
VOLUME URINÁRIO 
 
Em geral a quantidade de urina eliminada nas 24horas, em adultos, varia 
entre 600 e 1.500 mL. 
Normalmente 2/3 da urina são eliminadas durante o dia e 1/3 durante a noite. 
Define-se como NOCTÚRIA quando há inversão dessa proporcionalidade 
 
 OLIGÚRIA: quando o volume da urina emitida é inferior a 600 mL em 24 horas; 
 ANÚRIA: o volume urinário não ultrapassa a 100 mL em 24 horas; 
 POLIÚRIA: é a emissão de mais de 2.000 mL de urina em 24 horas. 
 
CONSERVAÇÃO DA AMOSTRA DE URINA 
 
O método de conservação mais usado é a REFRIGERAÇÃO, capaz de evitar a 
decomposição bacteriana da urina pelo período de uma noite. A refrigeração da amostra 
pode provocar aumento da densidade na medição por urodensímetro, bem como a 
precipitação de fosfatos e uratos amorfos, que podem prejudicar a análise microscópica do 
sedimento. É preciso deixar que a amostra volte à temperatura ambiente antes da análise 
química com fitas reativas; isso corrigirá a densidade e poderá dissolver alguns dos uratos 
amorfos. 
 
9 
 
9 
ALTERAÇÕES NA URINA NÃO CONSERVADA 
 
 Os problemas criados pela conservação podem ser considerados pouco importantes 
se levarmos em conta as alterações que ocorrem quando a urina não é conservada. As 
amostras mantidas à temperatura ambiente por mais de uma hora, sem conservantes, 
podem apresentar as seguintes alterações: 
 
1) Aumento do pH decorrente da degradação da ureia e sua conversão em amônia por 
bactérias produtoras da urease; 
2) Diminuição da glicose em decorrência de glicólise (quebra de glicose) e de sua 
utilização pelas bactérias; 
3) Diminuição das cetonas em decorrência de volatização (evaporação); 
4) Diminuição da bilirrubina por exposição à luz; 
5) Diminuição do urobilinogênio por sua oxidação e conversão em urobilina; 
6) Aumento do nitrito em decorrência da redução do nitrato pelas bactérias; 
7) Aumento do número de bactérias; 
8) Aumento da turvação, causado pela proliferação bacteriana e possível precipitação 
de material amorfo (sem forma definida); 
9) Desintegração das hemácias e dos cilindros, particularmente na urina alcalina 
diluída; 
10) Alterações na cor devidas à oxidação ou à redução de metabólitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ESTUDO DIRIGIDO 
 
1. Por que a primeira urina da manhã é a amostra adequada para a uroanálise de rotina? 
2. Descreva a coleta adequada para a realização de uma uroanálise de rotina. 
3. Qual o procedimento para uma coleta de urina de 24 horas? Qual a finalidade deste 
exame? 
4. Por que não se deve coletar uma amostra para urocultura em casa? 
5. Defina: 
 
a) Anúria:______________________________________________________ 
b) Poliúria:_____________________________________________________ 
c) Oligúria:_____________________________________________________ 
d) Noctúria:_____________________________________________________ 
e) Amostra de urina ao acaso:______________________________________ 
 
6. Para a realização de um exame de Urina Tipo I qual seria a melhor forma de conservar 
a amostra caso a mesma não seja analisada imediatamente? Justifique a sua resposta. 
7. Cite ao menos três alterações que podem ocorrer em uma amostra de urina não 
conservada e explique o que ocorre em cada uma. 
8. ´´O paciente despreza toda a primeira urina da manhã, colhe a próxima amostra e 
anota o horário da primeira coleta, guardando em um recipiente adequado todas as 
amostras seguintes...´´ Com base nesta breve informação é correto afirmar que este 
procedimento é realizado em: 
 
a) Urina Tipo I 
b) Urina 24 horas 
c) Urocultura 
d) Este procedimento não é utilizado. 
e) Este procedimento é utilizado em todas as coletas. 
 
9. O volume urinário apresenta significado clínico em uma coleta de URINA TIPO I? 
Justifique sua resposta. 
 
10. ́ ´Às vezes pode vir a ser necessário determinar se uma amostra biológica é realmente 
urina. Existem algumas substâncias presentes na urina que podem auxiliar nesta 
confirmação. ´´ Com base no texto, assinale a alternativa que apresenta substâncias 
que confirmam se uma amostra realmente é urina: 
 
a) Glicose e proteínas 
b) Ácido úrico e aminoácidos 
c) Proteínas e ureia 
d) Ureia e creatinina 
e) Creatinina e vitaminas 
 
 
 
11 
 
11 
URINA TIPO I 
(ELEMENTOS ANORMAIS DO SEDIMENTO URINÁRIO – EAS) 
 
EXAME FÍSICO 
 
INTRODUÇÃO 
 
Uma uroanálise de rotina consiste em três partes: 
 
1) EXAME FÍSICO 
2) EXAME QUÍMICO 
3) EXAME MICROSCÓPICO 
 
O exame físico da urina inclui a observação da cor e da aparência da urina e a 
medição da gravidade especifica (densidade). É a mais fácil e rápida parte da urinálise de 
rotina e pode ser feita ao mesmo tempo em que a urina é preparada para outros 
procedimentos. 
 
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA URINA 
 
Anormalidades nas características físicas da urina podem fornecer pistas significativas 
de doenças renais ou metabólicas. Todavia, variações em características como cor e 
aparência (transparência) nem sempre refletem mudanças patológicas. Algumas vezes, essas 
variações são produzidas pelo manuseio da amostra; como por exemplo, a temperatura de 
armazenamento da amostra. 
 
ODOR DA URINA 
 
Urina fresca, recém-emitida, tem um odor característico e aromático (sui generis), 
mas não desagradável. Mudanças no odor da urina são dadas pela dieta, doença ou a 
presença de microrganismos. Ex: carnes, medicamentos, etc. 
Se a urina é deixada sem refrigeração por horas, bactérias podem degradar a ureia 
formando amônia; o odor resultante é similar a amoníaco. 
Uma urina recém-emitida que tem o odor fétido, pungente, sugere ITU (Infecção do 
trato urinário). 
 
COR DA URINA 
 
A cor da urina normal é amarelada. Variações na cor podem ser causadas por dieta, 
medicações, atividades físicas e doenças. 
 
 URINA AMARELA: O pigmento que produz a cor normal amarela a âmbar é o 
UROCROMO. Conforme variaa concentração da urina, assim varia a cor da amostra. 
 
 
12 
 
12 
 URINA VERMELHA: A cor anormal mais vista é a vermelha ou vermelho pardo da 
urina. A urina vermelho-turva pode ser causada pela presença de hemácias 
denominado HEMATÚRIA. 
 URINA AMARELO-PARDO OU VERDE-PARDO: Bilirrubina ou pigmentos biliares 
podem causar uma urina amarelo – pardo ou verde – pardo. Essas urinas podem ter 
uma espuma amarelo esverdeada quando agitadas. Bilirrubina pode estar presente 
na urina de pacientes com hepatite. 
 
APARÊNCIA DA URINA (ASPECTO) 
 
 Uma urina límpida na maioria das vezes tem um exame microscópico de sedimento 
normal. A causa de turbidez em urina geralmente torna-se evidente durante o exame 
microscópico. 
 Urina fresca normal é geralmente límpida, logo após a sua emissão. Assim que a 
urina atinge a temperatura ambiente ou após refrigeração, pode tornar-se turva. 
Dependendo do pH da urina, essa turbidez pode ser causada por cristais de uratos amorfos 
ou fosfatos. 
 Turbidez em uma urina fresca, recém-emitida, pode ser um indicativo de doença. 
 Gorduras ou lipídios fazem com que a urina tenha um aspecto opalascente (leitoso). 
 
URINAS NORMAIS 
 
Aparência (Aspecto) 
 
 LEVEMENTE TURVA: muco (mulheres), pó de talco, células epiteliais escamosas; 
 TURVA: cristais de oxalato de cálcio, ácido úrico, fosfatos amorfos e uratos amorfos. 
 
URINAS ANORMAIS 
 
Aparência (Aspecto) 
 VERMELHO TURVO: células vermelhas sangüíneas; 
 TURVO OU ENEVOADA: Leucócitos, bactérias, leveduras, lipídios. 
 
GRAVIDADE ESPECÍFICA 
 
A gravidade específica da urina indica a concentração de sólidos como ureia, 
fosfatos, cloretos, proteínas e açucares que estão dissolvidos na urina. A densidade é um 
indicador da função renal. É usada para determinar a habilidade do rim em concentrar ou 
reabsorver água e produtos químicos essenciais. Urinas mais escuras são normalmente mais 
concentradas que amostras pálidas. Pacientes que estão desidratados têm uma urina 
altamente concentrada. 
A densidade pode ser medida: 
 
 URODENSÍMETRO; 
 REFRATÔMETRO; 
 FITAS REAGENTES. 
 
 
13 
 
13 
EXAME QUÍMICO 
 
INTRODUÇÃO 
 
Os resultados do exame químico da urina fornecem informações sobre o 
metabolismo de carboidratos do paciente, função renal e hepática e equilíbrio ácido-básico. 
Em algumas situações, o resultado do exame químico da urina pode ser crítico para o 
diagnóstico. As análises químicas normalmente incluem pH, proteínas, bilirrubinas, sangue, 
nitritos, cetonas, urobilinogênio, glicose, leucócitos e densidade. 
 
MÉTODOS DE ANÁLISE QUÍMICA DA URINA 
 
As Tiras Reagentes vem a ser uma das técnicas mais amplamente utilizadas na 
detecção de substâncias químicas na urina e são disponíveis em uma variedade de tipos. 
As tiras reagentes foram desenvolvidas para serem usadas uma só vez e descartadas. 
Instruções detalhadas de uso estão inseridas em cada embalagem. Essas instruções devem 
ser seguidas à risca para se obterem resultados acurados. 
 
MÉTODO MANUAL 
 
Os testes são feitos mergulhando rapidamente as tiras em uma urina recente, bem 
homogeneizada. O excesso de urina é removido por tocar a borda do recipiente da urina 
com a tira assim que é retirada da urina. As mudanças de cor das almofadinhas de reagentes 
devem ser comparadas visualmente com a cor da escala fornecida junto com as tiras. 
 
PRINCÍPIOS DOS TESTES QUÍMICOS DAS TIRAS REAGENTES 
 
 DENSIDADE 
 
A densidade da urina reflete a habilidade do rim em concentrar a urina. Na 
desidratação, a urina está concentrada; a diluição da urina verifica-se quando há grande 
ingestão de líquidos e quando o rim não tem capacidade para concentrar a urina por motivo 
de doença renal; Poliúria (excreção de volume excessivo de urina) ocorre no diabetes. 
 
 pH 
 
O pH é a medida do grau de acidez ou alcalinidade da urina. 
 
 pH abaixo de 7.0 indica URINA ÁCIDA; 
 pH 7.0 indica URINA NEUTRA; 
 pH acima de 7.0 indica URINA ALCALINA. 
 
Normalmente, a urina recém-emitida pode ter um pH de 5,5 a 8,0. O pH da urina 
pode mudar de acordo com dieta, medicações, doenças renais e doenças metabólicas, como 
diabetes mellitus. 
 
 
 
14 
 
14 
 PROTEÍNAS 
A condição na qual está presente uma quantidade aumentada de proteínas na urina é 
chamado de PROTEINÚRIA. Esse é um importante indicador de doença renal, mas também 
pode ser causado por outras condições, como infecção do trato urinário (ITU). 
 
 GLICOSE 
A presença de glicose detectável na urina é denominada GLICOSÚRIA, o que indica 
que a glicose sanguínea ultrapassou o limiar renal da glicose. O reagente da tira é especifico 
para a glicose. A glicose geralmente aparece na urina de pacientes com diabetes. 
 
 CETONAS 
Quando o organismo metaboliza gorduras de forma incompleta, são excretadas 
cetonas na urina, uma condição chamada de CETONÚRIA. A cetonúria pode estar presente 
em diabetes sem controle, desnutrição ou jejum prolongado. Como as cetonas evaporam na 
temperatura ambiente, a urina deve ser bem tampada e refrigerada, se não for testada 
rapidamente. 
 
 BILIRRUBINAS 
Bilirrubina é um produto da degradação da hemoglobina. Quando está presente na 
urina, pode ser indicativo de doença hepática, obstrução do conduto biliar ou hepatite. 
 
 SANGUE (HEMÁCIAS) 
A presença de sangue na urina pode indicar infecção do trato urinário ou 
sangramento nos rins. Essa condição é denominada HEMATÚRIA. 
 
 UROBILINOGÊNIO 
Quando a bilirrubina está no intestino é convertida pela ação bacteriana em 
urobilinogênio, que é altamente solúvel, sendo excretado pela urina e pelas fezes. Grandes 
quantidades de urobilinogênio aparecem nos estados hemolíticos e em algumas doenças 
hepáticas. 
 
 NITRITOS 
As bactérias Gram Negativas produzem enzimas que convertem os nitratos urinários 
em nitritos. Um teste positivo de nitritos é indicativo de possível infecção bacteriana do 
trato urinário (ITU). Exemplos de microrganismos que frequentemente causam ITU são 
Escherichia coli, Klebsiella, Proteus e Pseudomonas. 
 
 LEUCÓCITOS 
A presença de leucócitos na urina pode indicar infecção ou inflamação do trato 
urinário. A intensidade da cor na tira reagente é proporcional ao número de leucócitos 
presentes. 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
15 
ESTUDO DIRIGIDO 
 
1. Com relação ao exame físico, qual a importância dos seguintes parâmetros avaliados 
na Urina Tipo I: 
a) Cor:___________________________________________________________ 
b) Odor:__________________________________________________________ 
c) Aspecto:________________________________________________________ 
 
2. O que pode alterar a coloração da urina? Dê ao menos 3 causas. 
 
3. O que pode alterar o aspecto da urina? Dê ao menos 3 causas. 
 
4. O que pode alterar o odor da urina? Dê ao menos 3 causas. 
 
5. Qual a importância do exame químico da urina? 
 
6. O que dá a urina a sua cor normal? 
 
7. Com relação aos princípios dos testes das tiras reagentes, explique a importância dos 
parâmetros abaixo: 
 
a) Densidade 
b) pH 
c) Glicose 
d) Proteína 
e) Corpos Cetônicos (Cetonas) 
f) Bilirrubina 
g) Urobilinogênio 
h) Hemácias/Hemoglobina 
i) Leucócitos 
j) Nitrito 
 
8. Descreva o procedimento para se realizar o exame químico na Urina Tipo I. 
 
9. Que fatores podem influenciar na geração de resultados errôneos na análise química 
da Urina Tipo I? Dê ao menos 3 fatores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SEDIMENTOSCOPIA (EXAME MICROSCÓPICO DA URINA) 
 
INTRODUÇÃO 
 
A interpretação do sedimento urinário requer tempo, habilidade e experiência. 
Elementos formados, importantes como células, cilindros, microrganismos, leucócitos, 
hemácias, etc, devem ser claramente identificados para se obter um diagnóstico precoce de 
doença renal ou do trato urinário. 
 A identificação dos sedimentos será realizada em uma lâmina especial denominada 
CÂMARA DE NEUBAUER, onde hemácias e leucócitos serão diferenciados e quantificados. 
 
ELEMENTOS FORMADOS EXISTENTES NA URINA 
 
O sedimentode urina centrifugada contém todos os materiais não solúveis que se 
acumulam na urina no processo de filtração glomerular e durante a passagem do líquido 
através dos túbulos renais e do trato urinário inferior. 
 
ELEMENTOS ORGANIZADOS E ELEMENTOS NÃO-ORGANIZADOS (INORGÂNICOS) 
 
O Sedimento Não-Organizado ou Inorgânico, como seu próprio nome indica, trata-se 
de elementos formados de matéria inorgânica, como exemplo os cristais presentes na urina. 
 
 ELEMENTOS ORGANIZADOS 
 
 Dentre os elementos organizados estão presentes: 
 
 ERITRÓCITOS (hemácias): São observados como discos opacos, refratores da luz 
quando vistos em grande aumento. Encontra-se em pequenas quantidades na urina. 
A presença de grandes números de células vermelhas na urina é denominada 
HEMATÚRIA e é uma condição anormal, indicando doença ou trauma. O resultado 
da contagem diferencial de hemácias é emitido em células/ml, contando-se a área 
lateral da Câmara de Neubauer (os 4 campos laterais da câmara) e multiplicando o 
resultado por 250. 
 
 LEUCÓCITOS (células brancas do sangue): Uma pequena quantidade de leucócitos 
pode estar presentes na urina. Em grande ampliação, os leucócitos aparecem como 
esferas granulares. Os leucócitos que se encontram degenerados são chamados de 
Piócitos. Os leucócitos estão aumentados em todas as doenças do trato urinário. O 
resultado é semelhante ao das hemácias, por ml/urina. 
 
 CÉLULAS EPITELIAIS: São descritos vários tipos de células, de acordo com o local em 
que foram produzidas, mas nem sempre é possível precisar a sua origem exata. O 
resultado, normalmente, é expresso em cruzes (+ raras, ++ presentes, +++ 
abundantes). 
 
 
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 CILINDROS: Os cilindros formam-se quando as proteínas precipitam-se e formam gel 
nas luzes dos túbulos renais. Quando aparecem na urina, eles refletem as formas e 
os diâmetros das luzes onde se originaram. Podem ser classificados como: 
 
a) Cilindro Hialino: São transparentes, incolores e podem ser melhor visualizados 
com a luz reduzida. Formam-se nos túbulos contorcidos distais e nos ductos 
coletores. Números aumentados de cilindros hialinos não implicam em doença 
renal, uma vez que estão aumentados após exercícios físicos, por exemplo. 
Porém, também encontram-se aumentados na glomerulonefrite aguda, na 
doença renal crônica, na insuficiência cardíaca congestiva e na nefropatia 
diabética. 
 
b) Cilindros Celulares: Podem ser Eritrocíticos (quando houver em seu interior a 
presença de hemácias), Leucocitários (presença de leucócitos), Epiteliais 
(presença de células epiteliais). 
 
c) Cilindros Granulosos: São de significado patológico, aparecendo geralmente nas 
nefrites agudas e crônicas. Os cilindros granulosos são provavelmente 
compostos, em proporções variadas, de células epiteliais em degeneração, de 
leucócitos ou eritrócitos em degeneração, proteínas plasmáticas e gorduras 
(lipídios). 
 
d) Cilindros Céreos: Constituem uma etapa posterior aos cilindros granulosos. São 
chamados céreos por seu aspecto e brilho muito semelhantes ao da cera. Surgem 
provavelmente na fase final da dissolução dos grânulos dos cilindros granulosos. 
Sua presença significa obstrução localizada do néfron e oligúria. Aparecem com 
grande frequência na inflamação e degeneração tubular e na insuficiência renal 
crônica. 
 
Os fatores que favorecem a formação de cilindros incluem; 
 
 Diminuição do fluxo urinário (estase); 
 pH baixo; 
 Elevada concentração de proteínas. 
 
 OUTRAS ESTRUTURAS 
 
 BACTÉRIAS: A urina normal é isenta de bactérias, sendo que se pode contaminar 
pela passagem na uretra. As bactérias aparecem em urinas fermentadas e em 
processos infecciosos em geral. 
 
 LEVEDURAS: Podem ocorrer por contaminação, ou serem causadas por processos 
patológicos, como diabetes. Normalmente diferenciam-se das hemácias por 
possuírem brotamento e serem refringentes. 
 
 FILAMENTOS DE MUCO: De aspecto viscoso, às vezes impregnadas de cristais, 
geralmente indicam processos inflamatórios. 
 
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 ELEMENTOS NÃO-ORGANIZADOS 
 
 CRISTAIS 
 
 De uma maneira geral, os cristais na urina têm um significado clínico limitado. 
Fosfatos, uratos e oxalatos são especialmente frequentes e aparecem no sedimento 
urinário normal. A formação de cristais é influenciada pelo pH, Densidade e 
Temperatura da urina. Cristais, quando presentes, devem ser reportados e 
identificados, pois podem indicar desordem metabólica. 
 
CRISTAIS ENCONTRADOS EM URINA ÁCIDA NORMAL 
 
 URATOS AMORFOS: Finos grânulos, sem forma definida. O sedimento pode ficar 
rosado no frasco de urina, mas no microscópio aparecerá amarelado; 
 
 ÁCIDO ÚRICO: Podem ser amarelo-escuro, com vários formatos: irregulares, em 
cachos ou rosetas. Os cristais de ácido úrico podem ser vistos em pacientes com 
Gota. 
 
 OXALATO DE CÁLCIO: Cristais octaédricos, incolores, altamente refringentes. Eles 
aparecem em forma de envelope, tendo um ´´X´´no meio do cristal, e podem 
varia de tamanho. 
 
CRISTAIS ENCONTRADOS EM URINA ALCALINA NORMAL 
 
 FOSFATOS AMORFOS: Podem aparecer como massas granulares, incolores e 
amorfas no sedimento urinário; 
 
 FOSFATO TRIPLO (FOSFATO DE AMÔNIO-MAGNÉSIO): Cristais incolores em 
forma de prismas de 3 ou 6 lados, altamente refringentes. Os cristais são muitas 
vezes descritos como tendo a forma de ´´tampa de caixão´´; 
 
 FOSFATO DE CÁLCIO: Prismas estrelados, ocasionalmente feixes ou grandes 
placas transparentes; 
 
 CARBONATO DE CÁLCIO: esferas ou halteres incolores, sempre finos. 
 
CRISTAIS ENCONTRADOS EM URINA ANORMAL 
 
 CISTINA: placas incolores, refringentes e hexagonais, geralmente com lados 
desiguais; 
 
 TIROSINA: agulhas finas, dispostas em feixes ou em grupos, geralmente de cor 
amarelada. A presença desses cristais indica doença ou lesão hepática; 
 
 
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 LEUCINA: parecem com esferas de óleo, que são refringentes e de cor marrom 
amarelada. Sua presença indica doença ou lesão hepática; 
 
 COLESTEROL: são cristais incolores, placas planas com cantos chanfrados. Esses 
cristais não estão presentes em urinas normais; 
 
 SULFONAMIDAS: quando vistos, assemelha-se a agulhas em feixes, com estrias, 
assimétricos, de cor amarela acastanhada. São raros devido à crescente 
solubilidade das drogas contendo sulfas atualmente usadas. 
 
EXAME MICROSCÓPICO DO SEDIMENTO URINÁRIO 
 
 PREPARO DA AMOSTRA PARA ANÁLISE 
 
1) Utilizar um tubo de centrifuga cônico; 
2) Colocar 10 ml de urina no tubo; 
3) Centrifugar por 5 minutos à velocidade de 2.000rpm; 
4) Desprezar 9 ml do sobrenadante; 
5) Homogeneizar a amostra (1 ml) com o sedimento, para que esse seja suspenso no 
tubo; 
6) Colocar lamínula sobre a câmara de Neubauer; 
7) Com um capilar, aliquotar a amostra homogeneizada e colocar uma gota na câmara 
para a análise do sedimento; 
8) Examinar primeiro com a objetiva de menor aumento (10X) e luz reduzida para 
localizar elementos que estão presentes em menor número. Exemplo: cilindros. 
9) Passar para a objetiva de 40X e proceder com a análise diferencial. 
 
ANÁLISE DIFERENCIAL 
 
CONTAGEM POR QUADRANTES LATERAIS 
 
 LEUCÓCITOS 
 
Contar os leucócitos presentes nos 4 quadrantes laterais e somar todos. Multiplicar o 
resultado obtido por 250 e emitir o valor em leucócitos/ml 
 
 HEMÁCIAS 
 
Repetir o procedimento realizado na contagem dos leucócitos e emitir o valor em 
hemácias/ml. 
 
CONTAGEM POR QUADRANTE CENTRAL 
 
Contar leucócitos e hemácias no quadrante central, somar os resultados obtidos em 
cada contagem e multiplica-los por 1.000. Emitir os resultados em ml.

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