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Estudo das Epístolas Gerais

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ÍNDICE 
 
1. INTRODUÇÃO 
1.1. Objetivos da disciplina 
1.2. Introdução 
1.3. Características literárias 
2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
2.1. O estudo sistemático da Bíblia Sagrada 
2.2. Sobre as Epístolas Gerais 
2.3. Livros que compõem as Epístolas Gerais 
2.4. Características de uma carta 
2.5. O contexto das Epístolas Gerais 
2.6. A canonicidade das Epístolas Gerais 
2.7. Características dos Livros Canônicos 
2.8. Testes para a canonicidade 
2.9. Panorama geral das Epístolas Gerais 
3. EPÍSTOLA AOS HEBREUS 
3.1. Um livro diferenciado 
3.2. Autoria 
3.3. Datação 
3.4. Local de escrita 
3.5. Destinatários 
3.6. A motivação do escritor 
3.7. Propósitos da carta 
3.8. Tema central 
3.9. Teologia 
3.10. Princípios de interpretação 
3.11. Esboço geral 
4. EPÍSTOLA DE TIAGO 
4.1. Autoria 
4.2. Informações do autor 
4.3. Datação 
4.4. Local da escrita 
4.5. Público alvo 
4.6. Propósito da carta 
4.7. Estrutura literária 
4.8. A ligação entre Tiago e os evangelhos 
4.9. Tema da carta 
4.10. A teologia de Tiago 
4.11. Esboço geral do livro 
5. PRIMEIRA EPÍSTOLA DE PEDRO 
5.1. Autoria 
5.2. Datação 
 
 
5.3. Local de escrita e público alvo 
5.4. Perspectiva teológica 
5.5. Esboço 
6. SEGUNDA EPÍSTOLA DE PEDRO 
6.1. Autoria 
6.2. Local de escrita 
6.3. Destinatários 
6.4. A motivação de Pedro 
6.5. O propósito de Pedro 
6.6. Fundamentos teológicos 
6.7. Tema da carta 
7. PRIMEIRA EPÍSTOLA DE JOÃO 
7.1. Autoria 
7.2. Datação 
7.3. Local de escrita 
7.4. Destinatários 
7.5. Gênero literário 
7.6. Estilo do autor 
7.7. Objetivos do autor 
7.8. Perspectivas teológicas 
7.9. Tema 
7.10. Esboço 
8. SEGUNDA EPÍSTOLA DE JOÃO 
8.1. Autoria 
8.2. Datação 
8.3. Local de escrita 
8.4. Destinatários 
8.5. Aspecto teológico 
8.6. Tema 
8.7. Esboço 
9. TERCEIRA EPÍSTOLA DE JOÃO 
9.1. Autoria 
9.2. Datação 
9.3. Local de escrita 
9.4. Destinatário 
9.5. A teologia da epístola 
9.6. Tema 
9.7. Esboço 
10. EPÍSTOLA DE JUDAS 
10.1. Autoria 
10.2. Datação 
10.3. Local de escrita 
10.4. Destinatários 
10.5. Tema 
 
 
10.6. Teologia 
10.7. Esboço 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
Objetivos da disciplina 
 
O primeiro grande objetivo do estudo desta disciplina é nos certificarmos de 
quais são as cartas que compõem e compreendem as Epístolas Gerais. Isso é 
fundamental para aqueles que buscam estudar a Palavra do Senhor com afinco, uma 
vez que a própria Bíblia Sagrada possui diversas divisões que, quando identificadas, 
facilitam a compreensão do texto. 
 
A. Antigo Testamento 
 
a. Pentateuco 
 
b. Livros Históricos 
 
c. Livros Poéticos 
 
d. Livros Proféticos 
 
i. Profetas Maiores 
 
ii. Profetas Menores 
 
B. Novo Testamento 
 
a. Evangelhos 
 
b. Cartas Paulinas 
 
c. Epístolas Gerais 
 
d. Histórico 
 
e. Profético 
 
O segundo grande objetivo é compreender o porquê do título “Epístolas 
Gerais”. Tal esforço permite ao estudante ter uma compreensão mais profunda dos 
livros como um todo. A bíblia precisa ser observada em seu propósito maior, isto é, 
desde o macro (o livro) até o micro (os capítulos e versículos) para uma interpretação 
correta, ampla e profunda. 
 
O terceiro grande objetivo é conhecer os aspectos gerais de cada uma das 
epístolas e suas implicações para a vida dos cristãos. Isso é essencial para que haja 
uma interpretação ampla e correta das escrituras fundamentada nas verdades 
doutrinárias e espirituais da Palavra do Senhor. 
 
 
 
O quarto grande objetivo do estudo desta disciplina é aplicar corretamente os 
ensinos das Epístolas Gerais à realidade atual. Para o cristão, não basta apenas 
conhecer as escrituras no campo da intelectualidade, mas sim colocá-los em prática. 
 
 
Introdução 
 
A maior parte do Novo Testamento é composta por cartas. Por esse motivo, 
torna-se importante ao estudante de teologia compreender tanto as característica 
quanto a aplicabilidade deste método literário. 
 
 
Características literárias 
 
O texto das Epístolas Gerais pertence ao gênero literário de Carta. Algumas 
características desse estilo são importantes de serem notadas: 
 
É um método extremamente eficaz: de fato, as cartas são tão úteis que ainda 
hoje são amplamente utilizadas. Seu emprego pelos apóstolos se deu por duas 
razões: a distância entre o remetente e os destinatários e as limitações de 
comunicação da época. 
 
De fato, a utilização das cartas foi tão eficaz que, mesmo depois do período 
apostólico, os pais da igreja continuaram fazendo uso desse método. Um bom 
exemplo ilustrativo é o de Inácio de Antioquia, Policarpo de Esmirna e Clemente de 
Roma. 
 
A maioria dessas cartas é chamada de “circunstanciais” uma vez que eram 
escritas visando a resolução de problemas específicos, a exemplo das epístolas 
Paulinas. Após plantar uma igreja, o apóstolo Paulo estabelecia e colegiado de 
obreiros e seguia sua viagem missionária. Assim sendo, a única maneira que possuía 
para resolver problemas que surgisse nas comunidades era por meio de cartas. 
 
Há duas divisões das epístolas do Novo Testamento: 
 
● Cartas Paulinas: são primariamente epístolas pastorais onde o apóstolo Paulo 
trata de assuntos ministeriais. 
 
● Epístolas Gerais: foram escritos por meio dos quais os apóstolos se 
comunicaram com as igrejas. 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
 
O estudo sistemático da Bíblia Sagrada 
 
Existem pontos fundamentais cuja observação se torna essencial durante a 
elaboração de qualquer estudo sistemático da Bíblia Sagrada. Assim sendo, antes de 
dar início ao estudo das cartas específicas estaremos dando uma olhada nas 
seguintes questões: 
 
O que significa o termo “Epístolas Gerais”? Quem primeiro utilizou o termo? 
Em que situação? Qual era o período histórico? 
 
A primeira pessoa a fazer uso do termo Epístolas Gerais para fazer referência 
a esse grupo de cartas do Novo Testamento foi o grande historiador Eusébio de 
Cesaréia (265-340), que ficou conhecido como o maior historiador eclesiástico 
durante os primeiros séculos do cristianismo. 
 
 
Sobre as Epístolas Gerais 
 
Também chamadas de “Epístolas Católicas” ou “Epístolas Universais”, esse 
conjunto de cartas possui uma característica interessante: são destinadas a todos os 
cristãos. 
 
Primeira e Segunda aos Coríntios apresenta problemas pontuais e culturais, 
específicos da realidade daquele povo em especial. No caso das Epístolas Gerais, 
isso não acontece. Nelas os assuntos tratados são mais abrangentes, buscando 
alcançar todos os cristãos. Ainda que alguns textos tratem de grupos específicos, a 
carta em si é endereçada à igreja como um todo. 
 
 
Livros que compõem as Epístolas Gerais 
 
● Epístola de Hebreus 
 
● Epístola de Tiago 
 
● Primeira epístola de Pedro 
 
● Segunda epístola de Pedro 
 
● Primeira epístola de João 
 
 
 
● Segunda epístola de João 
 
● Terceira epístola de João 
 
● Epístola de Judas 
 
 
Característica de uma carta 
 
 As Epístolas Gerais apresentam as seguintes características: 
 
● Possuem um autor; 
 
● Possuem um destinatário; 
 
● Possuem uma saudação; 
 
● Possuem um conteúdo; 
 
● Possuem uma despedida; 
 
Isso aponta para uma grande verdade: relacionamento. Esse ponto é 
fundamental, pois não podemos enxergar essas cartas apenas como um tratado 
teológico. É, sim, um tratado, mas não se pode perder de vista o lado afetivo do texto. 
As epístolas são escritos relacionais, isto é, demonstram a preocupação de uma 
pessoa em corrigir falhas e fortalecer a fé de um irmão. 
 
Ao estudar o conteúdo das cartas, devemos nos atentar a três pontos: 
 
● Considerar seu gênero literário; 
 
● Considerar seu contexto histórico; 
 
● Considerar seu contexto teológico; 
 
Devemos considerar que três coisas influenciaram os autores das epístolas 
gerais:1. A Tradição Judaica: não há como dissociar os escritos do Novo Testamento 
da tradição e da cultura judaica. 
 
2. A Literatura Apocalíptica: este tema diz respeito às expectativas escatológicas, 
isto é, o desejo da vinda de Cristo. 
 
3. A Filosofia Popular Helenística: o pregar do Novo Testamento exige certo 
conhecimento de filosofia, porque havia influências da filosofia helenística na 
mentalidade dos autores. 
 
 
 
 
O contexto das Epístolas Gerais 
 
Ao buscar compreender o contexto em que as Epístolas Gerais foram escritas, 
deve-se atentar a dois pontos: 
 
1. O contexto político: inicialmente, o governo do período em questão mostrava-
se tolerante e, em alguns aspectos, até mesmo simpático ao cristianismo. Isso 
acabou por permitir a atitude de submissão da igreja em relação às autoridades 
que permitiu que o cristianismo fosse colocado no mesmo nível que o 
judaísmo. 
 
Nos final dos anos 60 d.C., entretanto, a situação mudou drasticamente por 
causa da diferença de fé entre os cristãos e judeus. Há, então, uma má 
compreensão da igreja por causa de algumas doutrinas do cristianismo (o 
Deus invisível, o Cristo ressurreto, o julgamento divino). 
 
O ponto alto da perseguição que começou entre os judeus acontece durante o 
período do reinado de Nero, que intensifica a opressão sobre os cristãos. 
 
2. O contexto eclesiástico: além da influência externa da política, a igreja também 
possui seus dramas internos relacionados à doutrina, manutenção da 
disciplina, santidade e fervor. 
 
A natureza do problema externo é a maneira como os cristãos se relacionam 
com as pessoas fora da fé, a do problema interno, a preservação da fé e a 
resolução dos conflitos originários do crescimento da igreja para além dos 
limites geográficos de Jerusalém. Nesse contexto, surgem as seguintes 
perguntas: 
 
1. O gentio é salvo somente pela fé ou é necessário observar a lei? 
 
2. O gentio deve circuncidar-se para ser salvo? 
 
3. Qual a relação entre salvação pela fé e o comportamento ético-moral se 
o gentio não precisa observar a lei? 
 
4. Qual a relação entre fé e obras? 
 
5. Como tratamos as heresias que estão entrando nas igrejas? 
 
 
 
 
 
 
A canonicidade das Epístolas Gerais 
 
Antes de qualquer coisa, deve-se compreender o que significa afirmar que algo 
é ou não é canônico. Cânon é uma palavra de origem grega que significa literalmente 
uma vara, isto é, um instrumento de medida. 
 
O Cânon é, portanto, um meio pelo qual se avalia a autoridade e validade de 
alguma coisa. Trata-se da regra de fé, isto é, são os livros inspirados pelo Espírito 
Santo. É por esse motivo que esses escritos possuem autoridade normativa para os 
cristãos. 
 
A canonicidade também significa a garantia do cumprimento do que está 
escrito. Na condição de palavra de Deus, o texto revela a própria natureza de Deus, 
e um de Seus aspectos é a imutabilidade, a perfeição e a fidelidade para cumprir com 
o que foi prometido. 
 
Vale ressaltar que, por “inspirados”, compreendemos que o livro possui o sopro 
do Espírito Santo, que confere direção quanto à sua escrita. Assim sendo, as 
Epístolas Gerais são cartas orientadoras que conduzem a igreja no caminho que 
Deus deseja que ela siga. 
 
 
Características dos Livros Canônicos 
 
1. São normativos para a igreja, isto é, estabelecem normas para os cristãos, 
determinando a direção que deve ser seguida. 
 
2. Os livros que compõem a Bíblia Sagrada são possuidores de uma autoridade 
única, inspirada por Deus. 
 
3. São destinados a todos os cristãos. “Toda a Escritura é divinamente inspirada, 
e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; 
Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda 
a boa obra.” (2 Timóteo 3:16,17) 
 
Testes para a canonicidade 
 
1. Apostolicidade: o livro deve, necessariamente, ter sido escrito por um apóstolo 
ou alguém diretamente ligado a um no trabalho e na comunhão; 
 
2. Universalidade: deveria gozar de ampla aceitação em todas as igrejas da 
época; 
 
3. Conteúdo: o teor doutrinário deveria concordar com a totalidade da escritura e 
os outros ensinos previamente apresentados. 
 
 
 
4. Inspiração: deveria demonstrar nítidas evidências de influência do Espírito 
Santo sobre o autor; 
 
 
Panorama geral das Epístolas Gerais 
 
Hebreus A Superioridade de Cristo 
Tiago A Fé e as Obras 
I Pedro Como Vencer no meio do Sofrimento 
II Pedro Crescendo em Cristo até Sua Volta 
I João A Comunhão e a Confiança dos Filhos 
de Deus 
II João Os Falsos Mestres 
III João Exortações e Elogios 
Judas A Apostasia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EPÍSTOLA AOS 
HEBREUS 
 
Um livro diferenciado 
 
A carta aos Hebreus é bastante singular, diferenciando-se de todos os outros 
livros que compõem o Novo Testamento pelos seguintes motivos: 
 
1. Começa como um tratado, isto é, um estudo formal, acadêmico e criterioso. 
Nesse caso, Hebreus começa como um tratado teológico. 
 
2. Continua como sermão, apresentando um discurso com características 
práticas a respeito de verdades com base no Antigo Testamento, mas com 
uma visão superior. 
 
3. Conclui-se como uma carta, apresentando um alto grau de relacionamento 
para com o leitor. 
 
 
Autoria 
 
Este é, sem dúvidas, o tema mais debatido do livro de Hebreus: a carta trata-
se de um texto anônimo. Há várias suposições acerca de sua autoria, mas ninguém 
sabe ao certo a identidade do escritor. 
 
Hebreus difere-se das demais cartas por não revelar quem de fato foi 
responsável por sua escrita ou para quem ela é endereçada. A principal dificuldade 
de se resolver a questão se dá por causa da falta de uma saudação inicial. 
 
Por causa disso, diversas figuras na história do cristianismo já surgiram com 
hipóteses para responder a pergunta da autoria: Clemente de Alexandria sugeriu 
Lucas, Orígenes sugeriu Clemente de Roma, Tertuliano atribui-a a Barnabé, Calvino 
aponta para Lucas ou Clemente de Roma, Lutero, para Apolo, Jerônimo e Agostinho 
creditam a escrita a Paulo e outros supõe que o autor tenha sido Silvano ou Silas. 
 
 
Datação 
 
● Primeira sugestão: entre 50 e 60 d.C. Essa visão defende que o público alvo 
da carta é a segunda geração de cristãos. No texto, é possível perceber certo 
nível de esfriamento espiritual no meio da igreja, o que aponta para uma 
geração de cristãos mais distante do período apostólico. 
 
 
 
● Segunda sugestão: escrito em 64 d.C. Essa visão aponta pros sinais de 
perseguição presentes na carta para defender que tenha sido escrita durante 
o domínio de Nero. Nessa hipótese, a carta seria destinada aos cristãos 
italianos espalhados pelo império. 
 
● Terceira sugestão: antes de 70 d.C. Essa posição defende que o fato de o 
autor combater os rituais do templo implica um período anterior à destruição 
de Jerusalém. 
 
● Quarta sugestão: escrito em 96 d.C. Essa posição, entretanto, apresenta 
algumas falhas: a epístola foi aproveitada na carta do bispo Clemente de 
Roma, deste ano, significando que não poderia datar desse mesmo ano. 
 
Hebreus supõe um período avançado do cristianismo (Hb 9:9; 13:10), porém o 
Templo ainda estava de pé durante a escrita da carta. O trecho do capítulo 
13:7 mostra-nos que os “antigos mestres” já haviam morrido, indicando uma 
geração mais avançada de cristãos. 
 
Enfim, o autor combate um esfriamento espiritual, deixando claro que as 
perseguições já estão ocorrendo (Hb 10:25-27). Ficamos, portanto, com a suposição 
mais provável: entre 64 e 67 d.C., o período em que começa a guerra na Judéia que 
antecede a destruição do Templo. 
 
 
Local de escrita 
 
“Saudai a todos os vossos chefes e a 
todos os santos. Os da Itália vos 
saúdam.” 
 
(Hebreus 13:24) 
 
 O trecho destacado do livro de Hebreus pode apresentar dois significados 
dependendo da maneira comose encara o texto: 
 
1. “Os da Itália” são pessoas que saíram da Itália e, por meio da carta, saúdam 
seus conterrâneos. 
 
2. “Os da Itália” são moradores da Itália que saúdam os destinatários da carta. 
 
A resposta mais provável é a segunda opção, significando que o autor da carta 
encontrava-se em Roma durante a escrita do texto. 
 
 
 
 
Destinatários 
 
Existem algumas divergências nas opiniões acerca do público alvo de 
Hebreus, mas não podemos duvidar de que a carta foi escrita para cristãos judeus. A 
hipótese mais antiga e bem aceita aponta que os destinatários seriam judeus 
palestinos, em especial a igreja de Jerusalém: 
 
1. Em toda a carta não se percebem alusões ao paganismo. Há, entretanto, um 
forte combate à supervalorização dos costumes judaicos. 
 
2. Temos que considerar que havia milhares de cristãos judeus que criam na Lei 
e eram zelosos por ela. 
 
3. Quando se lê Hebreus, percebe-se no tom da fala uma clara preocupação do 
autor para com a possibilidade desses irmãos voltarem a se submeter aos 
rituais do Templo. 
 
4. Jerusalém se tratava de um ponto estratégico. Sendo lida em Jerusalém, a 
carta poderia ser enviada às demais comunidades cristãs. 
 
5. Existem aqueles que combatem esse ponto de vista com base em Hb 6:10. 
Essa visão acredita que esse texto está reconhecendo as doações do público-
alvo aos irmãos espalhados pelo mundo. Uma vez que a igreja de Jerusalém 
era uma comunidade pobre, seria pouco provável que ela tivesse condições 
de fazer doações às outras igrejas. Essa teoria, entretanto, não se sustenta 
porque a pobreza não é prova de ausência de caridade. 
 
 
A motivação do escritor 
 
Percebemos no texto uma espécie de urgência emergencial por parte do autor, 
um ar de que algo muito sério está para acontecer. Há também um tom de advertência 
para o povo contra o “pecado que tão de perto nos rodeia”. 
 
Percebe-se por meio das admoestações do autor que os destinatários estão 
sob o risco de se tornarem vacilantes na fé, uma vez que o entusiasmo do primeiro 
momento do cristianismo parecia haver passado. 
 
 
Propósito da carta 
 
O principal propósito da carta é firmar os cristãos judeus em sua fé em Cristo, 
protegendo-os da apostasia e do retorno ao judaísmo. O autor percebe a necessidade 
e expor a real natureza do cristianismo como a religião final e perfeita, apresentando 
a majestade de Cristo e colocando-O na posição de superior a tudo. 
 
 
 
Ele estimula os cristãos a permanecerem firmes em sua confissão de fé, 
instigando-os a resistir aos incentivos à apostasia. O autor apresenta um Cristo 
Supremo. São três propósitos principais: 
 
1. Demonstrar a superioridade de Cristo 
 
2. Estimular a perseverança dos fiéis 
 
3. Advertir contra a apostasia 
 
 
Tema central 
 
A superioridade de Cristo. O autor demonstra que Cristo é superior a Moisés, 
Josué, Arão e Melquisedeque. Cristo é Filho de Deus, Ele é superior aos homens que 
vieram antes dEle e aos anjos, Suas criaturas. 
 
 
Teologia 
 
Quando observamos a teologia de Hebreus, podemos dizer que do capítulo 
1:1 ao 10:18 temos a exposição da superioridade do Novo Testamento em relação ao 
Antigo. 
 
Cristo é também apresentado como Criador de todas as coisas. Por meio dEle 
tudo que se fez foi feito. O Cristo criador aparece em Hebreus para mostrar sua 
superioridade perante as criaturas (Hb 1:1-14). 
 
O autor também apresenta Cristo como Filho de Deus e, portanto, superior a 
Moisés (Hb 3:1-19; 4:14), Arão (Hb 7:1-21), Melquisedeque (Hb 5:4; 7:11). Além 
disso, o sacrifício de Cristo é mais precioso que todos os sacrifícios do Antigo 
Testamento. 
 
A carta possui também uma recomendação à perseveração (Hb 10:32 a 12:13) 
e previne os leitores contra a apostasia (Hb 13:9-17). 
 
 
Princípios de interpretação 
 
Para uma melhor interpretação do livro, deve-se atentar a três pontos: 
 
1. Deve-se considerar seu objetivo primordial: levar os homens à presença de 
Deus. Este é o alvo principal do autor: fazer com que os homens reconheçam 
Cristo como soberano de tudo e todos; 
 
 
 
2. Para permanecer na presença de Deus, os homens devem ser santos, isto é, 
devem ser santificados pelo Espírito Santo (Hb 12:14); 
 
3. O povo de Israel é considerado o símbolo da obra de Cristo sobre a Nova 
Aliança; 
 
 
Esboço geral 
 
DIVISÃO DOUTRINA ADVERTÊNCIA ESTÍMULO 
Caps. 1 e 2 Comparação com 
os anjos (1) 
Não negligenciar a 
salvação (2:1-4) 
Somos parte da 
família de Deus 
(2:5-19) 
Caps. 3 a 4:13 Comparação com 
Moisés (3:1-6) 
Não rejeitar o 
repouso que Cristo 
oferece (3:7-19) 
A palavra e Deus é 
viva e eficaz 
(4:12,13) 
Caps. 4:14 a 7:28 Comparação com 
o sacerdócio de 
Arão (4:11 - 5:11) 
Crescei no 
conhecimento da 
palavra de Deus 
(5:12 - 6:8) 
Tende confiança 
nas promessas 
divinas (6:9-20) 
Caps. 8:1 a 10:18 Comparação com 
o antigo concerto 
(8:1 - 10:18) 
Não rejeite o 
sacrifício de Cristo 
(10:26-31) 
Chegue-se a Deus 
com confiança 
(10:19-25) 
Caps. 10:32 a 
13:25 
O caminho da fé 
(10:32-39; 11) 
Não rejeite o 
caminho da fé 
(12:12-19) 
Somos filhos de 
Deus (12:1-11) 
Exortações Gerais Maneira de viver - 
doutrina certa 
(13:1-25) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EPÍSTOLA DE 
TIAGO 
 
A Epístola de Tiago é o livro mais prático do Novo Testamento, apontando 
enfaticamente para o comportamento correto de um cristão frente aos desafios de 
sua vida em todas as esferas. 
 
Isso não significa que não devemos dar o devido valor que ela merece. Toda 
teologia tem que desembocar na prática da vida cristã. Esta carta funciona, portanto, 
como um manual do cristão. 
 
 
Autoria 
 
“Tiago, servo de Deus, e do Senhor 
Jesus Cristo, às doze tribos que andam 
dispersas, saúde.” 
 
(Tiago 1:1) 
 
Há quatro Tiagos descritos no Novo Testamento: 
 
1. Tiago, o Maior: também conhecido como filho de Zebedeu e Boanerges, isto 
é, filho do trovão. Era irmão do apóstolo João e participou do grupo dos três 
discípulos mais íntimos de Jesus 
 
2. Tiago, o Menor: filho da outra Maria, não há muitas informações disponíveis 
acerca deste Tiago. 
 
3. Tiago, filho de Alfeu: um dos 12 apóstolos de Jesus. Citado em: Mateus 10; 
Marcos 3; Lucas 6 e Atos 1. 
 
4. Tiago, irmão do Senhor: responsável por dirigir a Igreja nascente em 
Jerusalém. Acredita-se que este seja o irmão de Jesus atos 15:12; 21:18; 
gálatas 2:9,12. Este seria o autor da carta de Tiago. 
 
 
Informações do autor 
 
Inicialmente, Tiago não foi crente em Jesus durante Seu ministério público. 
Podemos observar, entretanto, que, em 1Co 15:7, Paulo vai dar testemunho de que 
Tiago testemunhou a ressurreição de Cristo. Atos 1:14 apresenta-nos Tiago 
convertido. Atos 21:17-26 descreve-o como zeloso para com a Lei e, no concílio em 
Jerusalém, Tiago defende Paulo (Atos 15:12-21). 
 
 
 
 
 
Datação 
 
Percebe-se claramente no texto um tom de preocupação com o esfriamento 
da fé. O fervor parecia ter passado, portanto a escrita se dá numa fase pós-apostólica. 
 
Presume-se que a carta tenha sido escrita em 62 d.C., ano de seu martírio. 
Existem, entretanto, estudiosos que recuam esta data, colocando-a entre 45 e 50 d.C. 
com base nos seguintes pontos: 
 
1. A ausência da controvérsia judaizante; 
 
2. A presença de um tom mais judaico, prova implícita de sua escrita anterior ao 
avanço do cristianismo; 
 
Local da escrita 
 
Uma vez que afirmamos que a epístola foi escrita por Tiago, meio irmão de 
Jesus e líder da igreja em Jerusalém, presume-se que ela tenha sido escrita em 
Jerusalém e, a partir daí, tenha sido espalhada. 
 
 
Público alvo 
 
“Tiago, servo de Deus, e do Senhor 
Jesus Cristo, às doze tribos que andam 
dispersas, saúde.” 
 
(Tiago 1:1) 
 
Em linhas gerais, Tiago destina sua carta às 12 tribos de Israel que estavam 
dispersas. Claro que há aqui um ponto de discussão: seria essa uma linguagem 
metafórica para se referir à igrejado Senhor? 
 
“Porque, se no vosso ajuntamento entrar 
algum homem com anel de ouro no dedo, 
com trajes preciosos, e entrar também 
algum pobre com sórdido traje,” 
 
(Tiago 2:2) 
 
A expressão “ajuntamento” pode ser traduzida também como “sinagoga”. É 
possível, portanto, que o texto esteja se referindo a um local judaico. Há também a 
possibilidade de o termo fazer referência a uma assembléia de culto ao Senhor. 
 
 
 
Tiago também faz uso da expressão Senhor dos exércitos (Tiago 5:4), um 
termo tipicamente judaico. É claro, entretanto, que é possível que este seja um uso 
mais amplo, sem uma relação tão forte com a terminologia judaica. 
 
Há também, nos textos de Hb 2:8-13 e Hb 4:11-12, referências que dão ênfase 
ao Antigo Testamento. Hb 2:19 também enfatiza a monoteísmo, algo que, segundo 
os defensores dessa visão, é tipicamente judaico. 
 
A expressão “12 tribos de Israel” empregada por Tiago pode ter sido figurada 
tendo em vista as passagens de 1 Pedro 1:1, 2:11; Hebreus 11:13, 13:14 e Filipenses 
3:20. 
 
Além de tudo, o texto de Tiago omite dois assuntos importantes: a escravatura 
e a idolatria, dois temas que não existiam entre os judeus, portanto ficamos com a 
sugestão de que a epístola tinha judeus cristãos em mente. 
 
 
Propósito da carta 
 
A Epístola apresenta pelo menos três grandes propósitos: 
 
1. A necessidade de animar e confortar os cristãos que estão atravessando 
grandes perseguições e terríveis tentações; 
 
2. O desejo de instruir as assembleias cristãs, pois elas estavam sofrendo em 
relação à ordem. O livro combate o mal do tratamento diferenciado para 
membros por causa de nível monetário ou status social; 
 
3. Combater a tendência do divórcio entre fé e obras, uma vez que as evidências 
da fé são as obras. Fomos chamados para as boas obras, que são nossos 
frutos dignos de arrependimento; 
 
 
Estrutura literária 
 
Em primeiro lugar, é interessante observarmos que, na carta, não há um 
diálogo entre o autor e o destinatário. A carta utiliza-se de um estilo proverbial judaico: 
há grande semelhança entre Tiago e provérbios. 
 
Aparentemente, Tiago não cita o evangelho diretamente, porém há uma 
semelhança muito forte entre a epístola e os evangelhos. Além disso, a epístola 
apresenta alto grau de combate aos males que afrontam os cristãos. 
 
 
 
O nome de Jesus é mencionado no capítulo 1:1 a 2:1, embora os evangelhos 
em si não sejam citados. Por repetidas vezes, o autor faz uso da expressão Senhor 
para se referir a Cristo, colocando-o na posição de soberano. 
 
 
A ligação entre Tiago e os evangelhos 
 
O evangelho está entranhado em toda a carta que Tiago escreve. Alguns 
paralelos que podemos destacar são os seguintes: 
 
Tiago 1:22 Mateus 7:24, 27 
Tiago 3:18 Mateus 5:9 
Tiago 4:11 Mateus 7:1 
Tiago 5:2 Mateus 6:19 
Tiago 5:12 Mateus 5:24-47 
Tiago 2:8 Mateus 22:36 
 
 
Tema da carta 
 
O tema da carta de Tiago gira em torno da conduta cristã na vida diária, 
demonstrando as verdades da religião pura, afastada de todo tipo de imundícia. Tiago 
nos diz que é o dever do cristão assistir órfãos e viúvas, isto é, os necessitados. 
 
É nosso dever reproduzir a natureza de Cristo, uma vez que somos Seus 
seguidores e Sua Vida está em nós por causa do Novo Nascimento. A verdadeira 
religião é, portanto, amar a Deus acima de todas as coisas. 
 
 
A teologia de Tiago 
 
Tiago reúne a ética do Antigo Testamento com a ética cristã do Novo 
Testamento. É nessa união que se manifesta historicamente a origem do cristianismo, 
que tem inicia-se no judaísmo. 
 
Tiago vai fundir a Lei e Cristo, deixando claro que, em israel, como na igreja, a 
moral se baseia nos ensinamentos de Jesus. Cristo é o cumprimento da Lei, a igreja 
deve manifestar esses princípios na vida prática, uma moral fundamentada no amor 
ao próximo. 
 
 
 
 A aparente contradição entre Tiago e Paulo é resolvida da seguinte maneira: 
Tiago fala de uma Fé que é acompanhada de obras. Não há contradição, uma vez 
que uma visão complementa a outra. Paulo combate o fato de que as pessoas 
supervalorizam a Lei, Tiago, o oposto: o não demonstrar das evidências da 
conversão. 
 
 
Esboço geral do livro 
 
Alegria nas Tribulações 1:2-4 
Oração Pedindo Sabedoria 1:5-8 
Distinção entre Provas e Tentações 1:911 
A Obediência à Palavra 1:19-27 
Amar sem ser Parcial para com os 
Ricos 
2:1-13 
As Obras como Prova de Fé 2:14-26 
A Sabedoria 3:1-4.10 
Evitando a Calúnia 4:11 
A Confiança sem Base 4:13-17 
A Paciência 5:1-11 
A Honestidade 512 
A Atitude de Coletividade, Incluindo a 
Oração pelos Doentes e a Mútua 
Confissão de Pecados 
5:13-18 
Recuperação de Crentes que Errarem 5:19,20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRIMEIRA EPÍSTOLA 
DE PEDRO 
 
 
Autoria 
 
“Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos 
estrangeiros dispersos no Ponto, 
Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia;” 
 
(1 Pedro 1:1) 
 
“Por Silvano, vosso fiel irmão, como 
cuido, escrevi brevemente, exortando e 
testificando que esta é a verdadeira graça 
de Deus, na qual estais firmes. A vossa 
co-eleita em babilônia vos saúda, e meu 
filho Marcos. Saudai-vos uns aos outros 
com ósculo de amor. Paz seja com todos 
vós que estais em Cristo Jesus. Amém.” 
 
(1 Pedro 5:12-14) 
 
Alguns estudiosos acreditam que a primeira carta de Pedro não tenha sido 
escrita como uma carta, mas sim como um sermão ou liturgia batismal que, depois, 
tornou-se epístola. 
 
O problema é que essa tese isso nega que a carta tenha sido escrita pelo 
apóstolo Pedro enquanto repetidas expressões dentro do texto afirmam a autoria de 
Pedro. Além do mais, a verdade da autoria de Pedro é respaldada pela tradição da 
igreja. 
 
 
Datação 
 
A data mais sugerida é de 63 d.C., pouco antes do martírio de Pedro em Roma. 
O tema leva a crer que a escrita se localiza nesse período, retratando tanto a situação 
de perseguição quanto a necessidade de se manter a fé. 
 
 
Local de escrita e público alvo 
 
“A vossa co-eleita em babilônia vos 
saúda” 
 
(1 Pedro 5:13) 
 
 
 
Acredita-se que o termo “babilônia” faça referência à degeneração moral de 
Roma, uma vez que não há relatos de que Pedro esteve na Babilônia geográfica. 
Além disso, Pedro destina a carta a forasteiros (1:1) entre os gentios (2:12), tratando 
do problema da idolatria (4:3). Além do mais, o texto fala da ignorância religiosa (1:14), 
a vida frívola herdada pelos pais (1:18) e características de um povo pagão e gentio 
(2:1). Todos esses fatos apontam para um público de gentios convertidos. 
 
 
Perspectiva teológica 
 
Do ponto de vista teológico, Pedro vai tratar do batismo com uma ênfase 
bastante acentuada e direta, e com razão: o batismo é uma forma de demonstrar o 
renascimento do cristão, é um presente de Deus e um dever do justo. Um privilégio 
divino do batismo é, para nós, uma responsabilidade. 
 
● 1 Pedro 1:3 - 2:3 - Trata de forma direta o batismo; 
 
● 1 Pedro 2:4-10 - Apresenta a igreja como casa e como povo de Deus; 
 
● 1 Pedro 2:18-25 - Trata sobre a maneira correta de se tratar os servos; 
 
● 1 Pedro 4:12-5:11 - Reanima os irmãos frente às perseguições; 
 
● 1 Pedro 1:3 - 23 - Apresenta a igreja como uma comunidade unida por meio 
do batismo; 
 
● 1 Pedro 3:1 - Disserta sobre a obediência à Palavra; 
 
● 1 Pedro 1:19-21, 2:2-25, 3:18-22 - Apresenta trechos que formam uma tríade 
de hinos cristocêntricos; 
 
● 1 Pedro 2;5-10 - Apresenta a igreja como sacerdócio real, responsável por 
levar pessoas a Cristo; 
 
● 1 Pedro 2:21 - Trata sobre a natureza do que significa ser cristão, isto é, ser a 
continuidade do ministério de Jesus Cristo na Terra; 
 
● 1 Pedro 3:7 - Versa sobre a vida matrimonial; 
 
● 1 Pedro 3:21-25 - Ensina que o cristão deve se importar com o sofrimento dos 
escravos; 
 
● 1 Pedro 1:1, 2:11 - Ensina-nos que a igreja vive como minoria neste mundo, 
mas que logo ela será retirada dele;● 1 Pedro 2:13-17 - Apresenta o cristão como alguém que deve fazer o bem até 
mesmo a pessoas hostis; 
 
 
 
● 1 Pedro 3;8 - O cristão é chamado a herdar bênçãos; 
 
● 1 Pedro 1:7; 2:11 - Os sofrimentos e o cristão como peregrino na Terra; 
 
● 1 Pedro 1:7; 5:10 - A consumação escatológica e a igreja; 
 
 
Esboço 
 
Saudação 1:1-2 
Louvor pela Herança Celeste dos 
Crentes Perseguidos 
1:3-12 
Exortação sobre a Santidade 1:13-21 
Exortação quanto ao Amor Mútuo 1:22-25 
Exortação ao Avanço quanto à 
Salvação 
2:1-10 
Exortação quanto à conduta cristã numa 
sociedade não cristã 
2:11 - 4:19 
Exortação à Humildade no seio da 
Igreja e à Resistência diante da 
Perseguição 
5:1-11 
Conclusão Silvano tinha a função de, como 
amanuense, saudações e bênção final 
(3:12-14) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEGUNDA EPÍSTOLA 
DE PEDRO 
 
 
Autoria 
 
“Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus 
Cristo, aos que conosco alcançaram fé 
igualmente preciosa pela justiça do nosso 
Deus e Salvador Jesus Cristo:” 
 
(2 Pedro 1:1) 
 
Pedro se apresenta com seu nome, especificando-se como servo e apóstolo. 
O trecho de 2 Pedro 1:16 fortalece ainda mais essa certeza. Já tendo escrito a 
primeira carta, essa é datada de pouco tempo depois, entre 63 e 64 d.C.. 
 
2 Pedro 3:15-16 demonstra-nos que Pedro escreve num período em que Paulo 
se torna conhecido entre os irmãos. Além disso, Pedro busca preparar a igreja contra 
os falsos mestres que se instaurariam em seu meio. 
 
Pedro deixa um pouco o tema de perseguição para focar objetivamente no 
perigo das heresias, pois o período herético estava se aproximando. 
 
 
Local de escrita 
 
Não é revelado, ao contrário da primeira carta. Tudo isso nos leva a crer, 
entretanto, que o autor permanecia em Roma. 
 
 
Destinatários 
 
A expressão utilizada no capítulo 1:1 traz à tona uma ideia de mesma honra, 
mesma graça, referindo-se a um povo que era considerado de segunda classe, isto 
é, os gentios. O autor enfatiza que, em Cristo, não há mais diferença entre as 
pessoas. São todos servos do mesmo Cristo, detentores da mesma fé. 
 
O trecho de 2 Pedro 3:1 indica que a carta tenha sido escrita aos mesmos 
destinatários da primeira, recobrando seu ânimo. 
 
 
 
 
 
 
A motivação de Pedro 
 
Esta carta está fortemente associada à primeira. Durante o intervalo entre uma 
e outra, parece ter havido uma mudança circunstancial nas pessoas. A primeira carta 
preparava os cristãos para a perseguição, a segunda combate o surgimento dos 
falsos profetas. Houve uma mudança, mas uma carta complementa a outra pois 
tratam de aspectos comuns da igreja da época. 
 
Pedro também adverte que a motivação de que o alvo dos falsos mestres eram 
os novos convertidos, pois eram estrategistas que se programavam para perverter os 
recém-chegados. Pedro quer se dirigir a esse grupo, isto é, aos novos convertidos, 
para encorajá-los a permanecer firme na verdadeira fé. 
 
A motivação de Pedro é mostrar a urgência deste assunto, porque ele tem 
ciência de que vai morrer logo e crê que Jesus está voltando, assim como ainda está. 
Ele pode vir a qualquer momento. 
 
 
O propósito de Pedro 
 
Pedro reconhece, identifica e percebe a chegada de mestres heréticos que 
buscam corromper a verdadeira doutrina. Além de desonrarem a Deus, essas 
heresias afrouxam a moralidade da comunidade fiel. 
 
Quando Cristo é tirado do centro, logo segue o afrouxamento moral. Por meio 
da verdadeira doutrina, somos fortalecidos e só por Ele podemos nos livrar da 
influência maligna da natureza pecaminosa. 
 
Outro propósito é estabelecer uma polêmica contra esses falsos mestres, isto 
é, um trabalho de prevenção, pois ele sabe que não estará vivo quando eles 
chegarem. Ele avisa e previne o povo contra os falsos mestres. Aí encontramos o 
propósito maior de Pedro: fortalecer o conhecimento da verdadeira fé cristã contra as 
falsas doutrinas que logo surgirão no meio da igreja. 
 
 
Fundamentos teológicos 
 
● 2 Pedro 1:1-2 - a justiça de Deus como base para se obter a fé; 
 
● 2 Pedro 1:4 - a depravação da raça humana caída; 
 
● 2 Pedro 1:4,5 - a libertação dos eleitos da queda e os efeitos da libertação por 
meio do conhecimento de Deus pela fé; 
 
 
 
● 2 Pedro 1:5-11 - a libertação da queda é preservada pela fé e resulta no estilo 
de vida cristão; 
 
● 2 Pedro 2:4-9 - a condenação dos que procedem impiedosamente; 
 
● 2 Pedro 3:10-13 - a volta de Jesus; 
 
● 2 Pedro 1:19-21 - a profecia é vontade divina, não humana; 
 
● 2 Pedro 3:8-9 - a demora da vinda de Cristo, mas isso é a oportunidade ao 
homem de buscar salvação; 
 
● 2 Pedro 1:3-4 - a santidade; 
 
● 2 Pedro 2:10-18 - o combate aos falsos mestres; 
 
● 2 Pedro 1:4 - o conhecimento de Deus para produzir a santificação; 
 
● 2 Pedro 1:8-11 - a busca constante da disciplina cristã; 
 
● 2 Pedro 1:20-21 - o Espírito Santo; 
 
● 2 Pedro 3:14 - devemos estar alicerçados no Senhor; 
 
 
Tema da carta 
 
O verdadeiro conhecimento da fé cristã contra os falsos mestres e a sua 
negação da parousia, isto é, a manifestação de Deus por meio de Jesus Cristo. 
 
Introdução/Saudação 1:1,2 
O verdadeiro conhecimento da fé cristã 1:3-21 
Mestres falsos 2:1-22 
A parousia e a dissolução final 3:1-18 
Conclusão/Doxologia 3:18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRIMEIRA EPÍSTOLA 
DE JOÃO 
 
 
Autoria 
 
A partir do século XVI, a influência da teologia liberal tem duvidado da autoria 
de João. Ainda assim, não há motivos para creditar a carta a alguém além do próprio 
apóstolo João. 
 
 
Datação 
 
Uma vez que João é o autor, sua primeira carta deve ter sido escrita na mesma 
época que seu relato do evangelho, muito provavelmente por volta de 95 d.C. 
 
 
Local de escrita 
 
Afirma-se que o local de escrita da carta tenha sido nas imediações da Ásia 
Menor, mais precisamente em Éfeso. 
 
 
Destinatários 
 
João escreve para os membros da comunidade cristã de Éfeso, buscando 
espalhar a carta para os cristãos da Ásia Menor sob seu cuidado. O autor trata os 
leitores de maneira íntima, o que corrobora com o fato de que João era responsável 
pela igreja de Éfeso.. 
 
 
Gênero literário 
 
O escrito não possui a forma externa de carta: o autor não nomeia a si mesmo. 
não apresenta o destinatário e nem conclui com uma saudação. Porém, o grau de 
pessoalidade do texto e o fato de João ser pastor da igreja de Éfeso dispensa a 
necessidade desses fatores. 
 
 
 
 
 
 
 
Estilo do autor 
 
João tem um pensamento importante para desenvolver, apresentando-o por 
meio de tese e antítese e enfatizando o lado dogmático e moral de sua mensagem. 
Ele ainda enfatiza a verdade de Deus por meio da luz e do amor. 
 
O autor também destaca Cristo como a manifestação do amor de Deus através 
do qual o pecador pode se reconciliar com Deus João também afirma que os filhos 
de Deus devem submeter-se uns aos outros e a Deus. 
 
Além disso, ele Intercala as mensagens com avisos prevenindo a igreja contra 
os hereges, seu ponto principal da epístola. 
 
 
Objetivos do autor 
 
João vai tratar principalmente de advertir a igreja contra as heresias. Ele 
próprio está sendo alvo destes ataques, portanto enfrenta as heresias 
veementemente. 
 
A principal heresia presente na comunidade da época é o gnosticismo, que 
pregava um conhecimento secreto de Deus. Os gnósticos acreditavam que a matéria 
é inerentemente má. Além disso, diziam que Cristo não era o mesmo que o Jesus 
humano, habitando o corpo do Jesus homem apenas a partir do batismo até o período 
da crucificação. 
 
 
Perspectivas teológicas 
 
Esta epístola de João serviu muito como base para os debates teológicos que 
seguiram os primeiros séculos do cristianismo, pois o gnosticismo continuou forte no 
seio da igreja. 
 
O texto faz distinção entre o verdadeiro e falso conhecimentos, afirmando que 
o conhecimentode Deus que podemos ter é dom dEle, de forma que não devemos 
nos gloriar. 
 
Mais importante que o conhecimento é a fé que vence o mundo. A prática do 
amor entre os irmãos é a prova do verdadeiro conhecimento de Deus, e isso faltava 
aos gnósticos. 
 
João também enfatiza a unidade da pessoa de Cristo e a verdade da 
encarnação. Os gnósticos fundamentavam seu conhecimento na mitologia, mas as 
verdades da Bíblia baseiam-se na experiência e no testemunho dos apóstolos. 
 
 
 
 
Tema 
 
A verdadeira fé cristã em contraste com a heresia do gnosticismo. 
 
 
Esboço 
 
Prólogo 1:1-4 
A conduta reta 1:5 - 2:6 
O amor cristão 2:7-17 
O Cristo manifestado em carne 2:18-28 
O critério da conduta reta novamente 2:19 - 3:10 
O amor mútuo cristão 3:10-24 
O cristo manifestado em carne 3:24-4:6 
O mútuo amor cristão 4:7-5:3 
O critério da conduta reta 5:4-21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEGUNDA EPÍSTOLA 
DE JOÃO 
 
 
Autoria 
 
O autor apresenta-se como presbítero, isto é, ancião, uma pessoa digna e 
honrada. O apóstolo João desfrutava de grande respeito, principalmente na 
comunidade de Éfeso. Conclui-se, portanto, que João seja esse presbítero. 
 
 
Datação 
 
Provavelmente a carta data do final do primeiro século. 
 
 
Local de escrita 
 
O apóstolo João continuava seu trabalho em Éfeso durante a escrita desta 
epístola. 
 
 
Destinatários 
 
“O ancião à senhora eleita, e a seus 
filhos, aos quais amo na verdade, e não 
somente eu, mas também todos os que 
têm conhecido a verdade,” 
 
(2 João 1:1) 
 
Esta carta tem sido motivo de algumas discussões e debates pela forma como 
João dirige-se aos destinatários. O mais provável é que, por senhora eleita, ele esteja 
se referindo à igreja de forma ampla. 
 
 
Aspecto teológico 
 
Esta carta é bastante semelhante à primeira, parecendo uma confirmação 
dos ensinamentos de sua predecessora. João traz a exortação à caridade fraterna e 
 
 
mais uma vez alerta a igreja contra as heresias, condenando os falsos mestres 
como inimigos da fé. 
 
 
Tema 
 
A epístola vai tratar do amor cristão e a verdadeira doutrina em face das 
heresias. 
 
 
Esboço 
 
Introdução/Saudação 1-3 
Exortação ao amor cristão 3-6 
Advertência contra as doutrinas falsas e 
contra o acolhimento dado a falsos 
mestres 
7-11 
Conclusão / esperança de uma futura 
visita, e outra saudação 
12 e 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERCEIRA EPÍSTOLA 
DE JOÃO 
 
Autoria 
 
A autoria desta carta também é creditada ao apóstolo João. 
 
 
Datação 
 
Provavelmente o final do primeiro século. 
 
 
Local de escrita 
 
Éfeso. 
 
 
Destinatário 
 
Aqui, João dirige-se a um homem chamado Gaio, dando a entender que tinha 
certo grau de relacionamento com essa pessoa e exercia autoridade ministerial sobre 
ela. Gaio era, provavelmente, líder de alguma comunidade cristã. 
 
 
A teologia da epístola 
 
A epístola apresenta três pontos fundamentais: 
 
1. Vai ponderar os leitores sobre a hospitalidade de mestres estranhos; 
 
2. Quer impedir a influência de falsos mestres; 
 
3. Busca a fidelidade frente aos desafios das heresias; 
 
 
Tema 
 
A carta trata de uma disputa eclesiástica: uma guerra para proteger a igreja 
dos falsos mestres. 
 
 
 
 
 
 
Esboço 
 
Introdução / Saudação 1 
Elogio a Gaio por sua hospitalidade 
para com pregadores cristãos 
itinerantes 
2 a 8 
Condenação de rebeldia de Diótrefes 
contra a autoridade apostólica de João 
e se recusa de acolher pregadores 
cristãos itinerantes 
9 a 11 
Elogio a Demétrius, provável portador 
da epístola e enviado de João 
12 
Conclusão / expectativa de uma vida 
futura e saudações finais 
13 a 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EPÍSTOLA DE 
JUDAS 
 
 
 Autoria 
“Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de 
Tiago, aos chamados, santificados em 
Deus Pai, e conservados por Jesus 
Cristo:” 
 
(Judas 1:1) 
Podemos destacar alguns pontos: 
 
O autor se apresenta como Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago. 
Devemos considerar que o autor faz questão de apresentar-se como irmão de Tiago, 
utilizando-se dessa figura para fortalecer o que será dito na carta. Isso nos leva a crer 
que esse Tiago era alguém conhecido, provavelmente o mesmo autor da Epístola de 
Tiago. 
“Não é este o carpinteiro, filho de Maria, 
e irmão de Tiago, e de José, e de Judas 
e de Simão? e não estão aqui conosco 
suas irmãs? E escandalizavam-se nele.” 
 
(Marcos 6:3) 
 
“Não temos nós direito de levar conosco 
uma esposa crente, como também os 
demais apóstolos, e os irmãos do 
Senhor, e Cefas?” 
 
(1 Coríntios 9:5) 
 
 
 Datação 
 
Eusébio de Cesareia relata que dois netos de Judas foram convocados pelo 
imperador Domiciano, que reinou entre 81 e 92 d.C., para serem questionados acerca 
de sua descendência davídica. Podemos presumir a partir disso que Judas já estava 
morto, portanto podemos supor que a escrita esteja entre 65 e 80 d.C. 
 
 
 Local de escrita 
 
 
 
Eusébio sugere que a carta tenha sido escrita num espaço judaico. Alguns 
outros eruditos, entretanto, têm sugerido que a escrita da carta pode ter se dada 
durante uma viagem missionária. 
 
 
 Destinatários 
 
 Alguns estudiosos entendem que a carta foi escrita para uma comunidade 
especial de cristãos gentios. Há, entretanto, quem acredite que as referências ao 
Antigo Testamento e o fato de o texto incluir destaques apocalípticos judaicos 
evidenciam que a carta tenha sido escrita para judeus cristãos. 
 
A segunda opção é mais provável, mas com um adendo: a carta não é 
direcionada a um grupo específico, mas a judeus cristãos de todos os lugares, por 
isso a carta fica entre as epístolas gerais. 
 
 
 Tema 
 
 A advertência sobre os falsos mestres na igreja. 
 
 
 Teologia 
 
1. Vai combater de forma veemente as heresias; 
 
2. Vai deixar claro que a carta visa deixar clara a direção que a igreja deve tomar; 
 
3. Vai admoestar os cristãos a manter-se na tradição apostólica; 
 
4. Apresenta um conteúdo extremamente cristocêntrico; 
 
5. Há a exaltação do monoteísmo e da trindade; 
 
6. Apresenta Cristo como criador e redentor; legislador e juiz; 
 
7. Apresenta Cristo como Deus da graça e da glória; Deus da misericórdia e Deus 
da majestade; Deus do amor e do julgamento; Deus da paz e do poder; Deus 
da salvação e da destruição; Deus do tempo e da eternidade; 
 
8. Judas prega uma vida devota e piedosa, colocando Deus em primeiro lugar; 
 
9. Não basta crer, pois a fé saudável é acompanhada de boas obras; 
 
10. Vai abordar um aspecto escatológico; 
 
 
 
 
 
 
Esboço 
 
Introdução/Saudação 1-2 
Penetração de falsos mestres 3,4 
Caráter ímpio e julgamento futuro 
dos falsos mestres 
5-16 
Resistência contra os falsos mestres 17-23 
Conclusão/Bênção final 14,15

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