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Acadêmica: Letieli Adamcheski OFTALMOLOGIA Principais causas de cegueira na infância: - Retinocoroidite (por toxoplasmose); - Catarata Infantil ou congênita; - Glaucoma Congênito; Pode nascer com Glaucoma. -Retinopatias e neuropatias ópticas hereditárias; A idade para correção oftalmológica é na infância, depois da idade escolar, os benefícios vai diminuindo exponencialmente. Ao nascimento Ao nascimento, a visão é ruim Aproximadamente : 20/400 Por volta do 4 ano de vida: 20/20 Após os 10 anos, pouco ganhamos de visão. Uma criança não enxerga com nitidez, é pelo quarto ano de idade que começa a enxergar com nitidez. A fóvea não está desenvolvida visão central. Visão aos 2 meses de idade, existe alguns vultos, com alguma cor, identifica áreas escuras e claras. Começa ganhar mais definição; Aos 6 meses, tem um definição de imagem melhor; já vê contorno mais claro; A criança enxerga melhor, porém ainda não é 100%. A visão da olho é neurológico, junto com tecido cortical do olho. Crianças até 4 anos não tem capacidade de ter uma boa visão. Crianças com 4 anos ão são capazes de informar a má visão presente Fóvea: Imatura ao nascimento Ao Nascimento o Sistema Visual Humano, não está completamente desenvolvido Assim como células do corpo geniculado lateral e do córtex estriado Mutação ao longo de anos (quantos anos?!) Acadêmica: Letieli Adamcheski OFTALMOLOGIA As células do corpo geniculado lateral também estão se desenvolvendo, tem uma questão neurológica de desenvolvimento. Aonde se encontra os cones = aonde esta as áreas mais finas e das cores, isso vai se definindo com o tempo; Se você precisa da visão para desenvolver as células neuronais, aquela área da visão não vai se desenvolver. Quando tem neuroplasticidade ainda conseguimos reverter. Depois que isso é perdido, tem grande chance de desenvolver a doença Depois dos 8 anos de idade tem pouco a amadurecer o desenvolvimento neuro-visual. O estimulo da visão faz o cérebro desenvolver; e o desenvolvimento do cérebro faz enxergar melhor. Quando a criança se queixa, já está numa fase que já deveria ter desenvolvido; Por isso que a criança deve ser examinada uma fase antes disso, pois ela não vai saber dizer que está enxergando bem ou não. Aos 8 anos de idade é até o tempo de desenvolvimento neurológico e visual, após isso não reverte. Ideal avaliar dos 3 ate 4 anos de idade, para evitar AMBLIOPIAS. Importância do Médico que acompanha a criança: Observar desvios Hiperemias oculares Coloração anormal das pupilas Tamanho anormal do globo ocular... Orientar os pais sobre os momentos para Avaliações Oftalmológicas É preciso que médicos e familiares estejam atentos a: Estrabismos Catarata Ptose palpebral Lesões corneanas Expressões faciais (sugestivas de ametropias) São fatores que podem dificultar o bom desenvolvimento, e levar a AMBLIOPIA É algo frequente; 3 a 4% da população é amblíope Sinais / sintomas indicadores de possíveis problemas visuais: Lacrimejamento aos esforços visuais Olho vermleho Secreção/purgação, crostas nos cílios Apertar ou arregalar os olhos para enxergar melhor Aproximar-se muito da televisão ou aproximar muito o papel pra ler Necessita afastar os objetos do rosto para ler ou ver melhor Inclinação de cabeça Visão embaçada Fotofobia – sensibilidade excessiva a luz Dores de cabeça Visão dupla Desvio ocular Ao nascimento Fixação visual está presente, mas: Alinhamento Ocular e Fixação binocular são ainda limitados, sendo comum o estrabismo Por volta dos 4 - 6 meses, é esperado melhora Se um dos olhos fixar de forma incorreta estrabismo. A fóvea não está bem formada – impacta na presença de um estrabismo percebido pelo pai/mãe em determinados Acadêmica: Letieli Adamcheski OFTALMOLOGIA momentos – mas é transitório, porque quando a fóvea se forma completamente, volta ao normal. Geralmente até os 6 meses; se continuar até os 6 meses, encaminhar. Estrabismo fixo, independente da idade, o oftalmologista tem que ser acionado Ou seja: Crianças normais podem apresentar coordenação incorreta dos movimentos oculares, até 4 a 6 meses. Um desvio persistente em 1 olho, requer avaliação Cones= nitidez de cores, que estão na área central da visão. O Olho ao Nascimento ¾ do tamanho do olho de um adulto (Cresce rapidamente até 3 anos e daí lentamente, até a puberdade) Como regra geral, são hipermétropes Resposta visual precoce: Atenção ao rosto da Mãe, na amamentação. 10 semanas = segue objetos em um campo de 180° 3 anos = AV = 20/30 Normalmente a visão 20/20 entre 4 e 6 anos de idade. Exame Ocular Idealmente: Toda a criança deve fazer exame oftalmológico, até 3 a 4 anos Toda criança teria que passar pelo oftalmologista nessa idade, porém não é o que acontece. Teoricamente, independente do sintoma, teria que encaminhar a criança para fazer essa avaliação. Época crucial para detecção e tratamento de: AMBLIOPIAS, defeitos de refração e estrabismos Ambliopia (“Olho Preguiçoso”) Acuidade visual subnormal em um ou ambos os olhos, apesar da correção óptica, sem qualquer defeito anatômico significativo Subnormal: a visão não é ideal. Não pode ter alteração anatômica: ex lesão de retina. Representa alteração do desenvolvimento visual por: 1- Privação de estímulo sensorial; 2- Interação binocular anormal (ex.: estrabismos) A visão é sempre binocular. Os dois olhos precisam trabalhar em conjunto para que haja um desenvolvimento adequado no cérebro. O cérebro não entende o porque um lado está correto e o outro está borrado e “desliga” a imagem que não está nítida – atrofia aquela via visual. No Brasil: 6 Milhões 2,4 à 4% da população Consequente a: estímulo visual inadequado nos primeiros anos de vida Pode ser recuperada em alguns casos, se tto adequado Somente crianças podem ficar amblíopes Acadêmica: Letieli Adamcheski OFTALMOLOGIA Patogênese Causas que interfiram na formação de imagem nítida durante o desenvolvimento da visão: - Catarata Congênita - Erros de refração assimétricos (graus diferentes) - Estrabismo Risco de ambliopia ocorre até o final do desenvolvimento visual da criança (6-7 anos) Ptose: pode causar uma ambliopia Tratamento Chave: Detecção precoce e rápido início do tto Dois Objetivos: 1- Oferecer a imagem mais nítida possível à retina 2- Estímulo forçado do olho ambliope (oclusão) O tampão vai no olho bom, para forçar a visão do olho amblíope. Mas tem que alternar, porque se deixar muito tempo, gera ambliopia do lado bom. Alta hipermetropia nos dois olhos: pode gerar ambliopia, muito pouco estimulo visual, não desenvolve bem a visão Ametropias (erros de refração) A falta de correção óptica (óculos), pode comprometer aptidões intelectuais e psicomotoras Levam a Ambliopia Ametrópica (a que surge por erros de refração não corrigidos) Anisometropias Diferença de vício de refração maior que 1,5 D entre os olhos (Imagens de um objeto terão tamanhos diferentes) Atenção! A Criança poderá ter uma boa visão, mesmo que haja diferença na Acuidade Visual entre um olho e outro Então: mesmo não observado suspeitas de má visão, a criança deve ser levada à consulta com oftalmologista entre 3 à 4 anos Diferenças significativas de grau entre um olho e outro é uma das causas de prescrição de óculos em crianças O óculos não estabiliza a refração. Faz a criança enxergar melhor e desenvolver a visão no sentido cortical. Vai usar os óculos, para ter bom desenvolvimento neuropsicomotor; e ambliopia. Visão Binocular permite Estereopsia Estereopsia – Exemplo: filme 3D Estrabismo Os músculos fazem o movimento coordenado do globo ocular, sendo que cada musculotem uma função e agem em sinergia (se um contrai o outro estica). Músculos extraoculares; Acadêmica: Letieli Adamcheski OFTALMOLOGIA # Anormalidade ocular comum nas crianças (4% nas crianças abaixo de 6 anos) # Um dos principais responsáveis pela AMBLIOPIA (por mau desenvolvimento da área corticais) Tratamento pode possibilitar desenvolvimento visual adequado Óculos, Oclusão, Cirurgia Em crianças: Apenas inicialmente, gera a diplopia (visão dupla). Para eliminar esse desconforto, há supressão de uma das imagens. Com o tempo, instala-se a AMBLIOPIA No Adulto: O surgimento do estrabismo leva a diplopia Estereopsia (visão em 3 D) Essa característica é perdida no amblíope São fundamentais para o sentido de profundidade (estereopsia): O desenvolvimento Visual normal em cada olho Manutenção do alinhamento dos eixos visuais Integração neuronal das imagens dos 2 olhos Detecção e tratamento precoce dos estrabismos é fundamental Paciente adulto estrábico recente: chega na emergência com diplopia – buscar patologia neurológica. Em adultos, pensar em doenças que podem causar – como a DM descompensada. Estrabismos podem ser intermitentes Atenção às queixas dos pais!!! Se responsáveis informam estrabismo: Encaminhar ao oftalmologista, mesmo que vc não detecte alterações ao exame básico Classificação De acordo com o sentido e direção do desvio Desvios verticais: HIPERTROPIA HIPOTROPIA Desvios Horizontais CONVERGENTE (prefixo eso) DIVERGENTE (prefixo exo) Há também os desvios torcionais Olhando reto e fixando em um ponto a 6 m. O exame é feito pela iluminação: o reflexo pupilar. Estrabismo no Adulto Com poucas exceções: A paralisia ADQUIRIDA de um músculo extraocular, pode significar a existência de uma patologia mais grave Pseudo-estrabismo Falsa impressão de desvio ocular (variações anatômicas podem causar a impressão) Exemplos: Epicanto proeminente Ponte nasal larga e plana Avaliar pelo reflexo: se está desviado, é estrábico, mas se não está, não é estrábico. Se os reflexos estiverem simétricos, provavelmente encaminha Métodos de exame Reflexos luminosos na córnea (Teste de Hirschberg) Teste de cobertura ocular (Cover-test) Permitem dizer se existe correto alinhamento do olhos Acadêmica: Letieli Adamcheski OFTALMOLOGIA Princípios de tratamento Desenvolver o máximo de visão em cada olho Conseguir o melhor alinhamento possível Cirurgia: Necessária em muitos casos. Especialmente importante nos estrabismos congênitos. (Precocemente, para permitir desenvolvimento visual) A maioria das vezes, primeira coisa colocar o óculos, estimular a visão, usar tampão depois vai para uma possível cirurgia; A cirurgia é uma readequação dos músculos – encurtar ou alongar. Catarata Congênita 1:3.000 RN pode apresentar catarata congênita Fator importante no desenvolvimento de olhos amblíopes Prognóstico visual da catarata infantil, depende da idade em que é diagnosticada Na Criança: O Médico (pediatra, ou médico da família) deve examinar os olhos para detectar catarata Como?! Observação do REFLEXO VERMELHO do fundo do olho. A criança pode nascer a catarata e desenvolver em 1 ano – e ainda assim ser catarata congênita. Por isso o acompanhamento na puericultura é importante- fazer o reflexo vermelho até uns 5 anos. Teste do reflexo vermelho: É uma forma de rastrear alterações que possam comprometer a transparência dos meios oculares Deve ser realizado com oftalmoscópio direto a uns 30 cm do olho, porem é possível ver o reflexo vermelho com qualquer fonte luminosa Todos devem ser submetidos antes da alta da maternidade 2 a 3 vezes por ano nos primeiros 3 anos 1 vez ao ano do terceiro ao quinto ano de vida Deve ser feito a cada consulta. Pesquisar: Toxoplasmose Sífilis Rubéola Herpes Citomegalovírus (se sinais de infecção intra- útero, ou febre e exantema maternos) Distúrbios metabólicos, fatores hereditários, uso de drogas pela mãe, casos familiares Cirurgia O mais precocemente possível, quando oclui a pupila (fazer cirurgia nas primeiras semanas de vida) Objetivo: Prevenir a ambliopia Reflexo Vermelho Olho reflete a luz que nele penetra Com Oftalmoscópio Direto, ilumina-se a pupila Examinador à 30 cm (lente +2 ou +3 (dependendo da ametropia) Exame deve ser rotina no 1° Ano de vida EM TODAS AS CONSULTAS DE PUERICULTURA Quando Anormal Encaminhamento Imediato para oftalmologista Pupila preta e vermelha é normal Acadêmica: Letieli Adamcheski OFTALMOLOGIA Exame neonatal no alojamento conjunto Inspeção de pálpebras, conjuntiva, córnea, íris e pupila Teste do reflexo vermelho: todos antes da alta da maternidade Distúrbios do Sistema Lacrimal Mais comum: Obstrução congênita do canal nasolacrimal Lacrimejamento constante Secreção mucóide, ou amarelada (se infecção) Ressecamento da secreção nos cílios Hiperemia conjuntival Retinoblastoma Tumor Intraocular relativamente comum Importante causa de alteração do reflexo vermelho Há a LEUCOCORIA = pupila com reflexo branco (60%) (pode estar presente na catarata e ROP Dois Grupos distintos: 60 % dos casos – Esporádicos o tumor em 1 olho, >2 anos, sem história familiar 40% dos casos – Hereditários o Mutação já existente nas células da retina e em todas as células do corpo (podem nascer com o Tumor, e ser bilateral) Se é bilateral = avisar os pais porque o outro filho tem grande chance de ter 2-4% de todos os cânceres pediátricos 1/20.000 nascidos vivos No Brasil: 300 casos/ ano 90% < 5 anos de idade Idade média ao diagnóstico: 24 meses Sobrevida: 90 – 95% (se diagnóstico precoce) O segundo sinal mais comum: ESTRABISMO Glaucoma Congênito Olho enorme: porque a pressão dentro do olho é grande e dilata – porque tem muito colágeno, são flexíveis e finos e como está em crescimento, esse olho vai crescendo. Isso só ocorre na criança porque as estruturas são mais delgadas e flexíveis. Pode é bilateral (geralmente), mas pode ter uma aoresentação assimétrica No adulto não gera olho grande, porque a esclera não cede. Pode ser diagnosticado logo após o nascimento. Na grande maioria dos casos, diagnóstico no 1° ano. É bilateral Sinais clínicos Tríade Clássica: Lacrimejamento Fotofobia Blefaroespasmo Blefarosespasmo (Diferenciar de blefaroespasmos secundários) Não consegue parar de ocluir fortemente o olho. Toxina botulínica: causa relaxamento muscular ao bloquear a liberação de acetilcolina na junção neorumuscular Edema de córnea faz a luz espalhar. Lacrimejamento: pode ser um DD de obstrução congênita das vias lacrimais Criança da foto esquerda: olhos maiores, exoftalmia, córnea azulada, tem edema de córnea, por conta da pressão Deficiência do ângulo de filtragem: na câmara anterior temos o humor aquoso e precisa ser produzida pelo corpo ciliar o tempo todo e drenado da mesma forma, saindo pelo canal de Schlemm A criança com glaucoma congênito nasce com alteração da malha que filtra o ângulo e impede que o aquoso deixe a câmara anterior de forma adequada Acadêmica: Letieli Adamcheski OFTALMOLOGIA A alteração da posição da íris em relação a malha trabecular (malha de filtragem) faz com que o aquoso não passe. A criança precisa ser operada e de forma rápida porque a pressçao aumentada danifica as células do nervo óptico. Pressão intraocular no adulto, também leva ao aumento do tamanho do olho? No adulto não tem aumento d tamanho, a estrutura, já está bem formada. Distensão do Globo ocular (Buftalmo) Aumento do diâmetro corneano Edema corneano, com opacidade Responsável por 2-15% dos pacientes cegos Protelar diagnóstico e tratamento, agrava as sequelas Cirurgia de glaucoma congênito. Cirurgia delicada,acompanhamento delicado Goniotomia: abre o ângulo para fazer a drenagem. A cirurgia deve ser feita no diagnóstico; não dá pra esperar Abre o canal e Schlemm, para desobstruir o canal e diminuir a pressão; Retinopatia da Prematuridade (ROP) Distúrbio dos vasos sanguíneos retinianos em desenvolvimento A retina desenvolve tardiamente. Mesmo depois do nascimento tem um tempo que ela ainda está se desenvolvendo (tanto na macula como na periferia) Se expor a retina ao ambiente externo vou expor ao oxigênio faz com que os vasos da retina comecem a trazer alterações vasculares gerando fibrose da retina o que pode ocasionar descolamento de retina É vascular inicialmente (pelo baixo desenvolvimento dos vasos) e dependente de oxigênio – o excesso de oxigênio faz alteração dos vasos, faz lesão da retina. Por isso é importante dosar o nível de oxigênio que seja suficiente para ela. Se tenho poucos vasos desenvolvidos, gero a hipóxia e faz com que aumente os fatores tróficos aumentem os vasos na retina periférica (pois ao nascimento, a retina periférica não está totalmente formada) Presente em neonatos prematuros Crescimento deste distúrbio ocular por: Maiores números de RN de baixo peso estão sendo salvos Vários fatores envolvidos = principalmente o aporte de O2 Retina é único tecido que não tem vasos até 4 meses de gestação Vasos só alcançam periferia após 8 meses de gestação Retina incompletamente vascularizada e é suscetível a dano pelo O2 Tem aumento muito a prevalência, do que antigamente. Prevalente em prematuros de muito baixo peso. Diminuir aporte de O2, pq dar muito O2 piora o DX da criança. Laser é antiVGE, para o tratamento. Forma uma crista de tecido vascular e depois acaba descolando. Criança prematura, baixo peso, tem alto risco de desenvolver, dessa cicatrização, pode haver deslocamento de retina. Tratamento a laser, precoce, pode evitar esse deslocamento. Maternidade deve ter oftalmologista, que realize esse tratamento. Deve fazer mapeamento de retina, para analisar fundo de olho da criança. Oftalmologia indireta, com profissional especifico. Acadêmica: Letieli Adamcheski OFTALMOLOGIA Oftalmoscopia binocular indireta = conseguimos identificar o fundo do olho. A depender da idade e peso o neonatologista chama o oftalmologista para examinar o bebe. Por isso os oftalmos são necessarops na materniade ROP – triagem É feita na maternidade, por oftalmologista treinado Oftalmoscopia Indireta, com dilatação pupilar Se não tratada, pode evoluir para descolamento de retina e cegueira Oftalmia Neonatal (conjuntivite) Infecção mais comum dos Recém Nascidos Inflamação conjuntival – geralmente de 1 semana a 14 dias do nascimento. Pode haver secreção purulenta Adquiridas na passagem do canal de parto vaginal (maioria) Pode ser química ou bacteriana Por infecção do trato urogenital, que leva a infecção na criança, levando a conjuntivite e pode levar a perda visual. Criança que nasceu a uma semana e começou com lacrimejamento: avaliar – pode ser conjuntivite ou obstrução da via lacrimal Profilaxia “Método Credé” – diminuiu incidência No Brasil: Nitrato de Prata 1% - usada para prevenção de oftalmia neonatal Tetraciclina 1% Eritromicina 0,5% Prevenção: nitrato de Prata 1%, toda criança recebe, para prevenção – feito logo depois que nasce Conjuntivite Química pelos agentes profiláticos (desaparece em 48 horas) Conjuntivite Bacteriana -Staphylococcus aureus, -Pseudomonas aeruginosa, -Streptococcus pneumoniae -Neisseria gonorrhea -Chlamydia tracomatis Fazer diagnóstico etiológico com brevidade. Podem ocorrer complicações: úlceras, perfuração, endoftalmite Preciso fazer a cultura para saber se não é gonorreia Sinais e sintomas de possíveis problemas visuais Encaminhamento ao oftalmologista