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MEIOS DE IMPRESSÃO EMEIOS DE IMPRESSÃO E
REPRODUÇÃOREPRODUÇÃO
AS TÉCNICAS E ASAS TÉCNICAS E AS
TECNOLOGIAS DETECNOLOGIAS DE
IMPRESSÃOIMPRESSÃO
Autor: Dr. César Steffen
Revisor : Nádia Mar ia Lebedev Mart inez Moreira
IN IC IAR
28/05/2024, 21:41 Ead.br
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introdução
Introdução
Uma peça grá�ca passa por várias etapas e processos até chegar ao seu
público-alvo. Da identi�cação da necessidade e confecção do brie�ng com as
informações necessárias até a criação e a aprovação, várias etapas e
pro�ssionais estão envolvidos e colocam seus talentos na elaboração de um
impresso.
A criação deve levar em conta as técnicas e as tecnologias de impressão
disponíveis, de forma que o material encontre facilidade de produção e esteja
adequado ao orçamento previsto. Assim, o que for planejado e criado pode
ser impresso e distribuído, além de transmitir a mensagem desejada.
Veremos, nesta unidade, as principais técnicas e tecnologias de impressão
disponíveis, os recursos que oferecem, os seus benefícios e também as suas
limitações.
Bons estudos!
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Não é possível falar de tecnologia de impressão sem falar das primeiras
bíblias impressas em tipogra�a no século XV. Se até a invenção de Gutenberg
livros eram feitos à mão, e cartazes e outras peças eram esculpidos em
pedras pelos egípcios, pelos romanos, ou em madeira pelos chineses
(COLLARO, 2011; FOGUEL, 2016), a partir da união da prensa de uvas com os
tipos de metal, reproduzir textos passou a ser uma tarefa mais simples e
rápida – se comparado com o que era feito até então.
Até 1796, a tipogra�a reinou como única tecnologia de impressão, quando
surgiu a litogra�a, técnica em que placas de pedra polida eram gravadas com
tinta gordurosa, e o papel era prensado para transferir a tinta, gerando o
impresso (COLLARO, 2011).
De Gutenberg aoDe Gutenberg ao
Século XXI – BreveSéculo XXI – Breve
História daHistória da
Impressão e dosImpressão e dos
ImpressosImpressos
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Anos depois, as pedras foram substituídas por chapas de metal, e surgiu a
passagem de tinta automática, na qual a tinta era colocada na placa por rolos.
Contudo, o processo era demorado e pesado, exigia lidar com muitas
alavancas, válvulas e outras peças mecânicas pesadas.
Figura 3.1 - Máquina de impressão tipográ�ca
Fonte: Arogant / 123RF.
#PraCegoVer : a imagem apresenta uma máquina de impressão tipográ�ca
assemelhada à desenvolvida por Gutenberg. Na frente, há uma prancha que
contém o papel. Abaixo, um mecanismo de prensa onde o papel é colocado em
contato com a tinta da chapa de impressão, gerando o impresso.
Logo, os avanços e os processos começam a se somar e a gerar novas
soluções. Apesar disso, foi somente no início do século XX, mais precisamente
em 1906, que a primeira tecnologia realmente nova de impressão surgiu.
O sistema o�set seguia usando as chapas de metal e a tinta gordurosa de
sistemas anteriores, mas aplicou cilindros de borracha entre as chapas e o
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papel, adicionando velocidade e qualidade ao processo de impressão
(COLLARO, 2011; RIBEIRO, 2020).
Figura 3.2 - Máquina de impressão o�set com reservatórios de tinta
aparentes
Fonte: Zefart / 123RF.
#PraCegoVer : a imagem apresenta uma máquina de impressão o�set com três
das quatro torres de impressão de seleção de cores em perspectiva, destacando
os reservatórios de tinta, estando a cor ciano em primeiro plano, a magenta em
segundo e a amarela ao fundo.
As tintas também evoluíram, ganhando nova pigmentação mais �el, secagem
mais rápida e aplicabilidade em materiais além do papel, como plásticos,
tecidos e outros, ampliando, em muito, as possibilidades e os recursos à
disposição da criatividade dos pro�ssionais.
Quase ao mesmo tempo, em 1906, a Eagle Ink Printing Company desenvolveu
o sistema de impressão com combinação de cores, policromia ou
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simplesmente C iano, M agenta, Amarelo ( Y ellow) e Preto (blac K ) – CMYK.
saibamais
Saiba mais
Em 1962, foi fundada a Pantone nos EUA,
empresa que começou suas atividades
desenvolvendo cartões de cores para a
indústria de cosméticos, mas que logo
evoluiu e se tornou líder mundial em
referências de cor. Com o sistema Pantone, é
possível selecionar uma cor especí�ca e,
através do código, reproduzi-la com precisão
em impressos em qualquer parte do mundo
– desde que se tenha acesso à tabela
Pantone, claro. Seu guia de cores se atualiza
constantemente e é referência obrigatória
em termos de identidade empresarial, mas
sua utilização está mais presente nas
Américas, o que não signi�ca que ele seja
desconhecido em outros continentes.
Fonte: Lasalla (2018).
Saiba mais sobre esse assunto, acessando o
vídeo a seguir.
ASS IST IR
Se as cores impressas podiam ser aplicadas somente puras até então, ou seja,
o tom devia estar exato na tinta colocada na máquina de impressão, com o
advento da policromia, desenvolveu-se um sistema que, combinando quatro
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cores básicas – CMYK –, aplicadas em ângulos especí�cos, gerava todas as
cores e os tons existentes ao imprimir o papel branco.
Com isso, a impressão do projeto grá�co ganha agilidade, qualidade e
variedade de cores, formatos e efeitos. Claro, nem todos os sistemas
permitem a impressão em policromia. Serigra�a e tipogra�a, por exemplo,
não oferecem essa possibilidade, mas o�set , rotogravura e outros podem
agregar tais cores, gerando não somente a possibilidade de impressão de
fotogra�as coloridas, com riqueza de detalhes, mas também qualquer cor e
Figura 3.3 - Tradução: marcas tipográ�cas e controle de escala (CMYK),
uma tabela de referência de impressão de uma grá�ca
Fonte: Microone / 123RF.
#PraCegoVer : a imagem apresenta uma série de quadrados com diferentes
densidades de aplicação de tinta ciano, magenta, amarela e preta, o sistema
conhecido como policromia ou CMYK. Ao lado e abaixo, há várias outras
aplicações, com círculos e marcas de corte em degradês, que formam um guia de
aplicação e referência
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tom desejado ou imaginado, seja em cartazes, rótulos, outdoors, jornais e
revistas – o que a imaginação criar ou o brie�ng demandar.
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saibamais
Saiba mais
A impressão em cores, seja pro�ssional ou
doméstica, trabalha sempre com a
combinação de quatro cores, CMYK. Os
monitores de computadores pessoais e
estações de trabalho usam combinação de
cores com um sistema diferenciado que
combina vermelho ( Red ), azul ( Blue ) e verde
( Green ), conhecido como RGB. Por isso, é
comum que as cores que vemos nas telas
dos softwares de edição de imagens e
desenhos não sejam reproduzidas com
exatidão na impressão. Para isso, é preciso
ajustar as cores, o que deve ser feito
conforme o equipamento em que será
impresso. Normalmente, as grá�cas
possuem tabelas de cores para que esses
ajustes sejam feitos, consulte seu fornecedor
e veja como fazer tais arranjos.
Fonte: Foley et al. (1995, n.p.); Ribeiro (2020,
p. 92).
Saiba mais acessando o material indicado a
seguir.
ASS IST IR
Desde os anos 1980, a tecnologiadigital da computação tem crescido
rapidamente. De grandes máquinas restritas a grandes empresas ou centros
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de pesquisa, os computadores chegaram às casas trazendo facilidades para
várias tarefas (FOLEY et al., 1995).
Logo após, vieram as impressoras domésticas que, no início, só permitiam a
impressão de textos e documentos praticamente. Depois, surgiram as
tecnologias a laser e jato de tinta que possibilitaram também a impressão de
imagens em alta de�nição e, até mesmo, em cor – algo comum nos dias de
hoje, mas que, nos anos 1980 e 1990, era uma tecnologia em
desenvolvimento e, por isso mesmo, cara e pouco acessível.
Figura 3.4 - Impressora em cor doméstica
Fonte: Jittawit / 123RF.
#PraCegoVer : a imagem apresenta a fotogra�a de uma impressora doméstica
em primeiro plano. Ela está ejetando as folhas já impressas em cor. Ao lado da
impressora, tem um vaso de �ores amarelas e, ao fundo, uma janela deixa o sol
passar sobre uma folha em frente.
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Atualmente, essa tecnologia está popularizada e já alcança várias áreas da
sociedade, sendo aplicada não somente em papel, mas também em tecidos,
plásticos e vários suportes que podem ser aplicados em diferentes objetivos,
ampliando a gama de atividades e de soluções que podem ser desenvolvidas
pelo design grá�co.
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)
Em parte de sua obra “Produção Grá�ca”, Lorenzo Baer (1999) analisa as atividades
e os processos de um departamento de produção grá�ca no interior de uma
agência de publicidade. Focando especi�camente em um dos pro�ssionais desse
departamento, ele descreve as atividades que cabe a este como sendo: “avaliar a
competência, a pontualidade e os custos de fornecedores terceiros para contratar
serviços e materiais necessários na preparação de artes-�nais convencionais ou
eletrônicas, assim como a realização de quaisquer processos de pré-impressão,
impressão e pós-produção”.
BAER, L. Produção grá�ca. São Paulo: SENAC SP, 1999. p. 18.
Nesse sentido, assinale a alternativa que indica o pro�ssional descrito no excerto.
a) Produtor grá�co.
b) Diretor de arte.
c) Redator sênior
d) Atendimento do cliente.
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e) Diretor geral
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Para que a criação, o resultado do projeto grá�co, possa circular junto à
sociedade, é preciso aplicar técnicas especí�cas para que se materialize. Se o
digital trouxe suportes diversos, virtuais, o impresso segue com valor e
impacto no contexto das comunicações, e suas técnicas e tecnologias
permanecem vivas e em operação (RIBEIRO, 2020).
O conhecimento desses processos e dessas técnicas é de fundamental
importância para pro�ssionais de várias áreas, sejam da comunicação, do
design, da arquitetura, da gestão e de outras mais. A�nal, saber avaliar o
resultado de uma impressão, de um material grá�co, conferindo a qualidade,
observando processos que podem gerar melhores resultados ou custos, e
mesmo saber como conversar e negociar com fornecedores, é importante e
pode ser o diferencial para a construção de bons resultados empresariais.
Processos deProcessos de
Impressão:Impressão:
Características,Características,
Benefícios eBenefícios e
LimitaçõesLimitações
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Dessa maneira, os processos de impressão envolvem diferentes etapas e
materiais, que impactam em tempo, velocidade e, principalmente, custos.
Então, cada processo, cada técnica, cada sistema tem vantagens e
desvantagens que devem ser avaliadas. Assim, neste infográ�co
apresentamos os benefícios e as limitações de cada processo de impressão
(VILLAS-BOAS, 2003).
Trataremos, a partir de agora, das técnicas e das tecnologias de impressão
em detalhes, para que suas características sejam conhecidas e possam,
assim, ser veri�cadas e avaliadas pelo pro�ssional da área ou mesmo por
quem contrata os serviços de uma grá�ca.
Tipogra�ia
A tipogra�a, a mesma inventada por Gutenberg no século XV, ainda hoje está
em uso com pequenos ajustes e avanços técnicos. No processo tipográ�co, o
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impresso é gerado por placas de impressão com tipos móveis montados
conforme as instruções e diretrizes do projeto grá�co.
O texto, seja ele um talão de notas, uma página de jornal ou um cartaz, é
montado em uma placa base com os tipos nos tamanhos e estilos desejados.
Essa placa é colocada no equipamento e recebe a tinta, que sendo, então,
pressionada no papel é transferida, gerando o impresso.
Figura 3.5 - Prensa tipográ�ca com os tipos preparados para impressão
Fonte: S. Maruccia / 123RF.
#PraCegoVer : a imagem apresenta uma fotogra�a de uma placa com tipos de
metal da tipogra�a pronta para a impressão. Cada letra é um bloco ou pedaço de
metal independente, que, colocado junto aos demais, forma a página que será
impressa.
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Figura 3.6 - Página impressa com tipogra�a
Fonte: J. C. García / Wikimedia Commons.
#PraCegoVer : a imagem apresenta uma fotogra�a de uma página de texto
impressa por tipogra�a, em que o fundo é branco, podendo ser identi�cados os
tipos serifados utilizados claramente.
Por ser a técnica precursora e a mais antiga, a tipogra�a apresenta algumas
limitações – inserir imagens e combinar cores são algumas das várias. Isso
tem feito com que a tipogra�a, rapidamente, perca espaço no mercado de
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impressão, mas ela ainda mantém algumas grá�cas em operação, que são
consideradas quase como espaços artísticos (VILLAS-BOAS, 2003).
reflita
Re�ita
O que faz com que uma técnica tão
antiga, e limitada, de impressão ainda
se mantenha em uso? A tipogra�a
confere uma característica especial
aos impressos que gera um valor a
mais, um “charme” artístico e
simbólico que acaba, se bem utilizado
e aplicado, valorizando a peça grá�ca,
mesmo frente às suas limitações
técnicas e estéticas. Sua produção
sofre alto grau de interferência
humana, sendo considerada um
processo quase artesanal.
Fonte: Hurlburt (1986).
Serigra�ia
A serigra�a é um processo grá�co com alto grau de intervenção humana, que
se utiliza de telas de impressão que recebem tratamento para �car vazadas
com a arte a ser impressa.
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O impressor, então, coloca a tela em cima do material de suporte, seja papel,
tecido ou outro, e “puxa” a tinta com um rolo de borracha por toda a tela de
impressão, de forma que ela seja transferida de maneira uniforme para o
suporte. Assim, é possível aplicar a arte com processo serigrá�co em,
praticamente, toda superfície que aceite tinta.
Se isso se mostra um benefício, a velocidade de produção – mesmo com
máquinas semiautomatizadas – e a necessidade de usar somente cores
puras, pois o sistema não aceita policromia nem cores aditivas, se mostram
como limitantes. Da mesma forma, o alto grau de intervenção humana e a
Figura 3.7 - Pessoa usando um pequeno rodo para passar a tinta pela tela
serigrá�ca para o tecido
Fonte: Fizkes / 123RF.#PraCegoVer : a imagem apresenta uma fotogra�a em que um tecido está preso
em uma base. Acima dele, está prensada uma tela de serigra�a, e uma pessoa
passa um rodo de borracha com tinta, sobre o tecido.
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necessidade de encaixe perfeito no caso do uso de mais de uma cor
aumentam, sensivelmente, as possibilidades de erro, logo, de custos.
Por outro lado, a serigra�a, assim como a tipogra�a, também encontra seu
status artístico. Se bem aplicada com bom uso de papéis, tecidos ou materiais
especiais e com atenção na produção, gera produtos de alto valor estético,
diferenciados em relação aos demais processos de produção.
O�set
A tecnologia de impressão o�set talvez seja o processo mais difundido e
utilizado no mundo, devido, especialmente, à qualidade do material gerado e
a custos bastante acessíveis, principalmente para grandes volumes.
O�set pode ser traduzido quase literalmente da língua inglesa como “fora do
lugar”. Consegue produzir grandes quantidades de impressos com alta
velocidade e custos unitários muito reduzidos – apesar de demandar,
normalmente, quantidades maiores para valer a pena economicamente.
Isso se deve ao sistema utilizar cilindros de borracha intermediários, entre a
chapa e o papel, na impressão. Assim, a chapa recebe a tinta, que adere nas
partes mais altas e é transferida para o cilindro de borracha que, em contato
com o papel, gera o impresso.
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Figura 3.8 - Impressora o�set com quatro torres onde são impressas cada
uma das quatro cores
Fonte: Romais Salomon / Wikimedia Commons.
#PraCegoVer : a imagem registra uma máquina de impressão o�set composta de
quatro partes por onde o papel passa para receber cada uma das quatro cores da
policromia.
Com isso, o sistema o�set consegue imprimir grandes volumes de material
com velocidade. Basta ajustar a máquina no início do processo para que as
impressões saiam de forma precisa e com a qualidade desejada durante todo
o procedimento, independentemente do volume de impressos, do tipo e da
qualidade do papel. Por isso, o o�set é o sistema próprio e apropriado para a
policromia, pois o tipo de tinta e a impressão indireta facilitam a combinação
das cores para o resultado desejado. Isso não signi�ca que outros sistemas
não gerem boa qualidade, mas apenas que o o�set , normalmente, tem a
melhor relação custo-benefício.
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praticar
Vamos Praticar
No nosso cotidiano, recebemos materiais impressos frequentemente – seja uma
fatura do cartão de crédito com um impresso promocional, um santinho de uma
empresa do bairro ou um cartão de visitas de um pro�ssional.
Selecione uma peça grá�ca que você recebeu recentemente. Pode ser uma mala
direta pelo correio, um fôlder, um pan�eto ou o que desejar (só não valem anúncios
de veículos da mídia, como jornais e revistas). Tendo a peça em mãos, analise o
processo e as técnicas de impressão utilizadas. Qual técnica foi usada: policromia,
cores especiais ou uma cor? O processo foi o o�set, a serigra�a, a impressão digital
ou uma simples fotocópia? Você consegue entender, compreender, inferir as razões
que levam a tal decisão?
Rotogravura
Rotogravura é contemporânea e, relativamente, assemelhada ao o�set.
Contudo, diferente deste último, as chapas para impressão apresentam alta
aderência da tinta e são gravadas em formato cilíndrico para entrar em
contato direto com o papel, gerando, assim, o material impresso.
28/05/2024, 21:41 Ead.br
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Figura 3.9 - Impressora o�set com quatro torres onde são impressas cada
uma das quatro cores
Fonte: D. Bonaldo / 123RF.
#PraCegoVer : a imagem registra um material de impressão passando pelos
cilindros da impressora de rotogravura.
Assim, as chapas conseguem gerar a impressão mesmo em altas velocidades,
produzindo grandes volumes de impressos em espaço de tempo reduzido, o
que o torna o sistema ideal para grandes tiragens, como jornais diários ou
revistas semanais.
Flexogra�ia
Você já deve ter ouvido falar em “clichês” em �lmes e séries. São elementos
narrativos repetidos, previstos, já vistos, mas adaptados a uma situação nova.
A origem da expressão vem das artes grá�cas, em que as pequenas chapas
de impressão em baixo relevo são assim denominadas.
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Se você já viu algum �lme no qual a história envolve a falsi�cação de dinheiro,
especialmente dólares, já observou as chapas de impressão no tamanho das
notas que, normalmente, são negociadas pelos falsi�cadores. Essas chapas
são um tipo de clichê, assemelhadas às que a �exogra�a produz.
O grande benefício da �exogra�a está na possibilidade de aplicação em
materiais diferenciados, como adesivos, plásticos e papéis especiais para
rótulos, podendo, inclusive, gerar relevos. Sabe aquelas máscaras plásticas
comuns nas festas de fantasia e no carnaval? Há boas chances de terem sido
produzidas com �exogra�a, sendo, primeiro, impressas e, depois,
modi�cadas por processo de geração de relevo.
Figura 3.10 - Impressora de �exogra�a imprimindo em material plástico
Fonte: Itsanan Sampuntarat / 123RF.
#PraCegoVer : a imagem registra um rolo de plástico em formato de rótulo em
uma impressora com a técnica da �exogra�a. Um pouco abaixo, há um plástico
impresso de forma contínua.
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É importante colocar que a �exogra�a possibilita a aplicação de policromia,
logo não apresenta limitações para cores especiais, fotogra�as, imagens ou
mesmo logotipos. Contudo, não é tão fácil aplicar alguns efeitos especiais de
acabamento. Assim, a �exogra�a apresenta amplas aplicações e benefícios,
mas também limitações naturais de todos os processos.
Híbrida
Híbrido, para biologia ou genética, é um organismo fruto de dois outros
diferentes. Para a linguística, é a palavra gerada pela fusão de expressões
anteriores. E, no grá�co, é a combinação de processos antigos com as novas
tecnologias de impressão digital.
Então, imagine um sistema o�set, com alta velocidade e qualidade, mas que
oferte acabamentos especiais, como impressão de nomes, de endereços, ou
mesmo acabamentos especí�cos, como uma cor especial ou um destaque.
Isso é um sistema híbrido e seus recursos e benefícios.
Então, você pensou em um fôlder promocional com o nome do cliente para
dar um tom mais personalizado à peça? É possível. Você deseja um pequeno
acabamento diferente em algumas quantidades de impressos, digamos
alguns com detalhes em azul e outros com detalhes em vermelho? Também.
Claro, nem todos os sistemas estão disponíveis em todos os lugares, e os
custos de aplicações de algumas soluções podem ser altos. Apesar disso, as
possibilidades estão aí, à disposição da criatividade.
Impressão digital
A tecnologia de impressão digital que utilizamos em nossas casas para
colocar no papel a in�nita variedade de ideias encontra também aplicação
para soluções em larga escala. Existem, na atualidade, dois grandes sistemas,
CTP e DTP, mas novas tecnologias têm surgido. Além disso, a tecnologia de
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impressão com jato de tinta tem ampliado sua aplicação, chegando, até
mesmo, à impressão de tecidos e camisetas.
CTP é a sigla em inglês para Computer to Plate, do computador para a placa.É
possível notar, pelo nome, que o sistema gera as chapas de impressão
diretamente do computador, eliminando elementos intermediários como
fotolitos. Já DTP também é uma sigla em inglês para Direct to Plate, direto
para a placa, em que as próprias chapas de impressão são eliminadas, com a
impressão sendo gerada diretamente na máquina. Esse sistema possui alta
velocidade.
3.2.8 Efeitos especiais de impressão e acabamento
Como vimos, cada processo, técnica e sistema de impressão gera impressos
diferenciados. A mesma arte, a mesma criação impressa em sistemas
diferentes não será igual às demais. Assim, além do papel, da cor, do corte e
da dobra, é possível aplicar, no impresso, efeitos e acabamentos especiais,
que valorizam e destacam o produto, mas também aumentam custos.
Hot Stamp – nesse processo, é aplicado um carimbo a calor que
transfere um adesivo dourado ou metalizado ao papel, gerando,
assim, um efeito de brilho e distinção no material.
Relevo Seco – aplicação de dois clichês, positivo e negativo, que
prensam o papel e geram um efeito de relevo nele, seja com um selo,
uma marca, ou outro elemento, conferindo elegância, so�sticação e
requinte ao projeto grá�co.
Corte ou faca – a construção de materiais grá�cos com formatos
especiais é possível com o desenvolvimento e a aplicação do que é
denominado de “facas”, que fazem o corte no formato desejado, seja
no contorno, seja internamente. Um adesivo redondo, por exemplo,
precisa de uma faca redonda para ser cortado de forma
padronizada. E o mesmo vale para outros materiais com formatos
diferenciados.
As técnicas listadas, a seguir, requerem a utilização de tintas especiais. É
preciso, então, consultar o fornecedor e veri�car a viabilidade e a
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disponibilidade antes de aplicá-las.
Glitter – é um efeito gerado por uma tinta que tem elementos
brilhantes em sua composição, fazendo reluzir e parecer que há
estrelas no impresso.
Suede – gera um efeito aveludado ao toque na área impressa, sendo
sua aplicação mais comum, mas não exclusiva, da serigra�a.
Plush – a área impressa com tinta tipo “plush” �ca com uma
sensação de toque de pelúcia, com alto relevo. Normalmente, é
necessário calor para que a tinta se expanda e gere o efeito, mas a
tecnologia está mudando.
Pu� – assim como as anteriores, gera relevo, mas com uma sensação
de maciez, de “fofura” na área impressa.
Todos esses recursos e efeitos estão disponíveis no mercado de impressão e
podem ser aplicados ao projeto grá�co. Entretanto, é importante recordar
que toda edição de cor, efeitos e cortes gera novas etapas de produção,
aumentando o envolvimento de pessoas e materiais, bem como possíveis
erros e sobras. Logo, o custo de cada peça e da produção como um todo
tenderá a aumentar, o que deve ser avaliado de acordo com objetivos,
benefícios gerados e orçamento disponível.
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)
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Este processo de impressão existe há mais de um século e se baseia na repulsão da
água à gordura da tinta, que adere ao relevo da chapa de impressão e é, assim,
transferida para um cilindro de borracha que entra em contato com o papel,
gerando o impresso. Por essa característica, é um excelente processo para uso e
aplicação de policromia. Assinale a alternativa que indica qual é o processo de
impressão descrito anteriormente.
a) Rotogravura.
b) Flexogra�a.
c) Impressão o�set .
d) Tipogra�a.
e) Serigra�a
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indicações
Material
Complementar
FILME
Fundamentos do Design
Ano: 2019
Comentário: os principais elementos que compõem o
design grá�co, como tamanho, cor, forma, distância,
equilíbrio e mais, expostos e explicados de uma forma
clara, didática e agradável visualmente, para quem já se
iniciou na área e quer recordar, para quem está
iniciando e precisa aprender ou para quem lida com o
design independentemente do momento e do
processo.
Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer
disponível a seguir.
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TRA ILER
LIVRO
Manual de Tipogra�ia: a História, a Técnica
e a Arte
Kate Clair e Cynthia Busic-Snyder
Editora: Bookman
ISBN: 978-0-471-69690-2
Comentário: essa obra apresenta a história e a riqueza
de detalhes sobre a tipogra�a, trazendo desde a
invenção do processo até os tipos de letras e fontes, a
organização e a composição, suas formas de aplicação
para impressos comerciais, artísticos e mais. É uma
ótima referência para quem deseja saber mais sobre
esse processo e, até mesmo, aplicar a tipogra�a em
suas criações..
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conclusão
Conclusão
Os meios e as técnicas de impressão e acabamentos oferecem uma variedade
muito ampla de recursos e soluções, transformando, praticamente, qualquer
ideia em algo viável de ser realizado. E a tecnologia está evoluindo rápida e
constantemente, oferecendo possibilidades que já existiam com uma maior
velocidade e menor custo e, também, gerando soluções novas e inovadoras
para atender às demandas e necessidades do mercado.
Conhecer as técnicas e os sistemas de impressão, suas características, seus
benefícios, suas limitações e seu impacto no projeto grá�co, é essencial para
quem pensa ou decide atuar em áreas, direta ou indiretamente, relacionadas
à impressão. Também, é preciso estar atento às novidades que surgem a
todo momento.
referências
Referências
Bibliográ�cas
BAER, L. Produção grá�ca. São Paulo: SENAC SP,1999.
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CLAIR, K.;BUSIC-SNYDER, C. Manual de tipogra�a: a história, a técnica e a
arte. 2. ed. Tradução de Joaquim da Fonseca. PortoAlegre: Bookman, 2009.
COLLARO, A. C. Produção grá�ca. São Paulo: Pearson, 2011.
CONHEÇA o Pantone. 1 vídeo (18 min). Publicado pelo canal Estech,
2015.Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=FlHkVeIXi7Q . Acesso
em: 11 dez.2020.
FOGUEL, I. Uma breve história do livro . São Paulo: Clube de Autores, 2016.
FOLEY, J. D.; VAN DAM, A.; FEINER, S. K.;PHILLIPS, J. F. H. Introduction
tocomputer graphics . Boston: Addison-Wesley Publishing Company, 1995.
FUNDAMENTOS do design. 1 vídeo (6 min). Publicado pelo canal GCF Aprende
Livre, 2019. (Trailer). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=39y99yr6ZVE . Acesso em: 11 dez. 2020.
HURLBURT, A. Layout: o design da página impressa. São Paulo: Nobel, 1986.
LASALLA, G. Introdução à produção grá�ca: conceitos fundamentais. São
Paulo: Editora Mackenzie, 2018.
PRECISO converter tudo em CMYK? 1 vídeo (1 min). Publicado pelo canal
Clube do Design, 2019. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=C6IoVCg6Fs0 . Acesso em: 11 dez. 2020.
RIBEIRO, A. Conceitos fundamentais de planejamento e produção grá�ca.
Curitiba: Intersaberes,2020.
VILLAS-BOAS, A. O que é e o que nunca foi design grá�co. 5. ed. Rio de
Janeiro: 2AB Editora, 2003.
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https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/EDU_MEIOSI_21/unidade_3/ebook/index.html 31/31
https://www.youtube.com/watch?v=FlHkVeIXi7Q
https://www.youtube.com/watch?v=39y99yr6ZVE
https://www.youtube.com/watch?v=39y99yr6ZVE
https://www.youtube.com/watch?v=C6IoVCg6Fs0
https://www.youtube.com/watch?v=C6IoVCg6Fs0