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Exame de Suficiência
(CRC, CFC) - Bacharel em 
Ciências Contábeis
Banca: Consulplan
Carolina Santana
Língua Portuguesa
Ementa:
a) Conhecimentos de Língua Portuguesa abordados no Ensino
Fundamental. Lei nº 9.394 de 20/12/1996.
b) Conhecimentos de Língua Portuguesa abordados no Ensino
Médio. Lei nº 9.394 de 20/12/1996.
c) Decreto Lei nº 6.583, de 29 de setembro de 2008. Acordo
Ortográfico da Língua Portuguesa.
Tipologia textual 
Carolina Santana
Tipologias textuais:
narração,
descrição,
dissertação.
Piscina
Fernando Sabino
Era uma esplêndida residência, na Lagoa Rodrigo
de Freitas, na Zona Sul do Rio de Janeiro, cercada de
jardins e tendo ao lado uma bela piscina. Pena que a
favela, com seus barracos grotescos se alastrando pela
encosta do morro, comprometesse tanto a paisagem.
Diariamente desfilavam diante do portão aquelas
mulheres silenciosas e magras, lata d’água na cabeça.
De vez em quando surgia sobre a grade a carinha
de uma criança, olhos grandes e atentos, espiando o
jardim. Outras vezes eram as próprias mulheres que se
detinham e ficavam olhando.
Naquela manhã de sábado, ele tomava seu gim-
tônico no terraço, e a mulher um banho de sol, estirada de
maiô à beira da piscina, quando perceberam que alguém
os observava pelo portão entreaberto. Era um ser
encardido, cujos molambos em forma de saia não
bastavam para defini-la como mulher. Segurava uma lata
na mão, e estava parada, à espreita, silenciosa como um
bicho. Por um instante as duas mulheres se olharam,
separadas pela piscina.
De súbito pareceu à dona de casa que a estranha
criatura se esgueirava, portão adentro, sem tirar dela os
olhos. Ergueu-se um pouco, apoiando-se no cotovelo, e
viu com terror que ela se aproximava lentamente: já
atingia a piscina, agachava-se junto à borda de
azulejos, sempre a olhá-la, em desafio, e agora colhia
água com a lata. Depois, sem uma palavra, iniciou uma
cautelosa retirada, meio de lado, equilibrando a lata na
cabeça – e em pouco sumia-se pelo portão.
Lá no terraço o marido, fascinado, assistiu a toda a
cena. Não durou mais de um ou dois minutos, mas lhe
pareceu sinistra como os instantes tensos de silêncio e
de paz que antecedem um combate.
Não teve dúvida: na semana seguinte vendeu a
casa.
(SABINO, Fernando. A Mulher do Vizinho, Rio de Janeiro, 1976)
A descrição 
A descrição se caracteriza por ser o retrato verbal de
pessoas, objetos, cenas ou ambientes.
A descrição pode ser objetiva ou subjetiva.
(grau de interferência do autor com relação ao que está
sendo descrito).
*A descrição geralmente é subjetiva, excetuando-se as
descrições técnicas e científicas.
“Era uma esplêndida residência, na Lagoa Rodrigo de
Freitas, na Zona Sul do Rio de Janeiro, cercada de
jardins e tendo ao lado uma bela piscina. Pena que a
favela, com seus barracos grotescos se alastrando
pela encosta do morro, comprometesse tanto a
paisagem”.
→ Observe que não há progressão temporal na descrição.
A narração
•Deve contar uma história, é perceptível a utilização de
trechos descritivos, para CARACTERIZAR personagens
e espaços.
• Geralmente são textos mais longos, detalhados.
• O título é imprescindível para a compreensão, ele
geralmente traz dicas de interpretação.
•FOCO NARRATIVO:
•1ª PESSOA: narrador é também personagem.
• 3ª PESSOA: narrador externo; posição de observador.
•ELEMENTOS:
• PERSONAGENS: (Podem dialogar entre si - discurso direto). As
falas devem ser indicadas por travessões ou entre aspas.
• Nas falas, pode haver “desvios da norma culta”.
•O tipo de fala serve para caracterizar os personagens, sem
necessidade de descrições.
• AÇÕES:
• Os verbos devem ser, prioritariamente, de AÇÃO.
•TEMPO:
• “Diariamente desfilavam diante do portão aquelas mulheres
silenciosas e magras, lata d’água na cabeça”. → Ideia de “progressão
temporal”.
• ESPAÇO:
• “Lá no terraço o marido, fascinado, assistiu a toda a cena”.
•
→ Ideia de “localização espacial”.
A dissertação
A dissertação consiste na explanação ou discussão de
conceitos ou ideias.
Pode ser expositiva ou argumentativa.
→ Característica do texto dissertativo padrão ou
expositivo:
texto de natureza expositiva, que apresenta dados
objetivos, e não opiniões; pode-se desenvolver um
conceito ou definir um objeto, seja ele abstrato ou
concreto;
estrutura convencional: ideia principal, desenvolvimento e
conclusão;
linguagem clara, objetiva e impessoal – padrão culto da
língua;
verbos predominantemente no presente do indicativo.
→Característica do texto dissertativo argumentativo:
procede à análise de um assunto e, ao mesmo tempo,
defende o ponto de vista do autor a respeito desse
assunto;
pode ser construído de forma dedutiva (do geral para o
particular) ou indutiva (do particular para o geral);
convencionalmente apresenta três partes: introdução,
desenvolvimento e conclusão;
linguagem clara, objetiva e impessoal - padrão culto formal
da língua;
verbos predominantemente no presente do indicativo.
Gabarito
Relações lógico semânticas do 
período composto 
Professora/Mestra. Carolina Santana
Coordenação
Orações coordenadas sindéticas
• Adição
• Oposição/contradição/contraste
• Alternância
• Explicação X conclusão
ALTERNÂNCIA – escolha/opção: “ou”
O pai ou o filho será o novo chefe
Direito Penal ou Direito Civil me interessam.
Ou você sai, ou chamarei a polícia.
Você pode dançar ou cantar durante o show.
CONCLUSÃO (dedução-hipótese)
X
EXPLICAÇÃO (justificativa-afirmação)
Não saiu a tempo, portanto chegou atrasado.
Chegou atrasado, porque não saiu a tempo.
OPOSIÇÃO/CONTRADIÇÃO/CONTRASTE
(ADVERSIDADE - CONCESSÃO)
Estava muito frio, porém a garota saiu de biquíni à noite.
Embora estivesse muito frio, a garota saiu de biquíni à noite.
“E”
Adição, adversidade ou simultaneidade temporal 
(concomitância)
A aluna chegou cedo e reservou lugar para o namorado. 
Vocês disseram uma coisa e não honraram o compromisso 
assumido.
O candidato estudava e seus familiares se divertiam na sala 
ao lado. 
Subordinação
Orações subordinadas adverbiais
• Causa x Consequência
• Condição
• Finalidade
• Proporção
• Restrição
• Explicação
CAUSA / EXPLICAÇÃO
A revisão foi boa, porque aprendemos coisas novas.
Saia mais cedo, porque o trânsito está ruim.
CAUSA / CONSEQUÊNCIA
Já que estava muito cansado, adormeceu rápido.
Estava tão cansado que adormeceu rápido.
CONSEQUÊNCIA (EFEITO/CONSECUÇÃO)
tão/que
tal/que
tanto/que
tamanho/que
CONDIÇÃO
As mercadorias não serão liberadas, sem que se pague o 
frete.
Se você se esforçar um pouco mais até o final, 
conseguirá seu exito!
Pode indicar hipótese.
“COMO” 
(comparação, conformidade, causa)
Carolina acerta a prova como uma vidente de sucesso!
O Aprova cria os cursos como os alunos sugerem. 
Como me atrasei no estúdio, acabei perdendo o avião.
FINALIDADE (objetivo, propósito, fim)
para(que) = a fim de (que)
Veio do interior para que pudesse estudar.
Estuda para tirar o primeiro lugar geral no TRT MG.
PROPORÇÃO
Aumento ou diminuição gradativa = proporcionalidade.
Vamos ficando mais cansados, à medida que a idade vai 
aumentando.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
Restritivas (sem vírgulas)= particulariza um elemento em 
meio a muitos.
Este é o aluno que tirou o primeiro lugar.
Explicativas (isoladas por vírgula)= acrescenta uma 
informação acessória ao termo antecedente.
Ouro Preto, que já foi a capital de Minas Gerais, é linda.
Pontuação. 
O presidente do Brasil iniciará a cerimônia
de posse do embaixador às dez horas da manhã.
Sujeito + Verbo + Outros TermosOutros Termos
Inversão
Intercalação
a) Por volta das dez horas, todo o comércio 
estava fechado.
b) Os outros, ao fim de minutos, calaram-se.
Aprecio literatura, política, esportes.
Enumeração
João, morador do quinto andar, só viaja
de avião.
Por favor, jovens, continuem o exercício.
Aposto explicativo
morador do quintoandar
Vocativo
jovens
RETOMANDO....
O líder do grupo de alunos repetentes abriu a sessão
estudantil ao meio-dia.
Ao meio-dia, o líder do grupo de alunos repetentes abriu
a sessão estudantil .
O líder do grupo de alunos repetentes , ao meio-dia , abriu
a sessão estudantil.
O líder do grupo de alunos repetentes abriu , ao meio-dia ,
a sessão estudantil.
Alguns estudam pela manhã; outros, à 
noite.
Elipse do verbo
O amor, por exemplo, é um sacerdócio.
Apenas seis alunos obtiveram boas notas,
aliás, sete.
por exemplo
Expressões explicativas e corretivas
Dica de vírgula!
• EXPLICATIVAS
• “O secretário-adjunto, que foi nomeado titular, ainda não foi
empossado”
• “O Renato, que trabalha aqui, não se encontra no prédio”.
• RESTRITIVAS
• “O secretário-adjunto que foi nomeado titular ainda não foi
empossado”
• “O Renato que trabalha aqui não se encontra no prédio.
DOIS-PONTOS (com hífen)
"Falas": Discurso direto.
"Citações": Intertextualidade.
"Explicações/Especificações": Aposto.
PONTO-E-VÍRGULA (Com hífen)
O ponto-e-vírgula é substituível por um ponto final.
Separa estruturas independentes
(estruturas coordenadas).
Marca estruturas paralelas – critério de bipolaridade.
A vírgula no período composto
Carolina Santana
A vírgula no período composto
- Nas coordenadas assindéticas – sem conectivos:
Saiu de casa, andou por dois quarteirões, chegou à
farmácia, comprou o que queria.
- Nas coordenadas sindéticas – com conectivo – quando
os sujeitos das orações forem diferentes.
O prefeito não era um bom administrador, e a
comunidade o apoiava incondicionalmente.
Ainda em relação à conjunção “E”:
- Não se emprega na seguinte construção:
Fui ao shopping e à padaria.
-Usa-se quando vier em polissíndeto:
E fala, e resmunga, e chora, e pede socorro.
-A vírgula separa elementos com a mesma função
sintática, exceto se estiverem ligados pela conjunção “e”:
O Paulo, o Tiago, a Renata e o Bruno foram passear.
- Se o “e” não for aditivo cabe o uso da vírgula:
Responderam à professora, e não foram expulsos.
- Quando as conjunções adversativas “porém, contudo,
todavia, no entanto e entretanto” iniciarem a frase, poderão
ou não ser seguidos de vírgulas.
Contudo, o evento foi um verdadeiro sucesso.
-Não se pode colocar a vírgula depois do mas, a não ser
quando vierem termos intercalados.
Iria sair, mas, devido à chuva, não pôde.
- A vírgula separa as coordenadas sindéticas alternativas
em que haja as conjunções ou/ou; ora/ora; quer/quer;
seja/seja.
Ela é instável; ou revela-se dona de um equilíbrio
incrível, ou mostra-se uma doida de hospício.
-As vírgulas separam as orações coordenadas sindéticas
conclusivas: logo, pois, portanto. (o pois conclusivo =
portanto, deve vir sempre entre vírgulas).
Não era alfabetizado; não podia, pois, exercer o
cargo de controlador de estoque.
- Separam-se por vírgulas as orações coordenadas sindéticas
explicativas.
Não fale assim, porque alguém pode ofender-se com tais
comentários.
- As vírgulas são usadas para separar as adverbiais reduzidas e
as adverbiais antepostas à principal ou intercaladas nela.
Vieram do interior, para trabalhar nas obras da Prefeitura da
capital. (Oração adverbial final, reduzida de infinitivo).
Quando você precisar de mim, não hesite em procurar-me.
(Oração adverbial temporal anteposta à principal).
A cidade de Salvador, quando chega o mês de janeiro, fica
repleta de turista do mundo inteiro. (Oração subordinada
adverbial temporal, intercalada na principal).
- Utilizam-se as vírgulas para separar as orações consecutivas
(com ideia de consequência).
Eles são tão insensatos, que acabarão perdendo o
cargo pelas atitudes insensatas.
-Duas vírgulas são usadas para isolar as subordinadas
adjetivas explicativas, quando isoladas.
A cidade de Salvador, que já foi a capital do Brasil,
continua sendo símbolo da cultura do país.
Colocação Pronominal
Os pronomes átonos:
-1ª pessoa do singular (eu): me
- 2ª pessoa do singular (tu): te
- 3ª pessoa do singular (ele, ela): o, a, lhe
- 1ª pessoa do plural (nós): nos
- 2ª pessoa do plural (vós): vos
-3ª pessoa do plural (eles, elas): os, as, lhes
Por acompanhar diretamente uma preposição,o
pronome lhe exerce sempre a função de objeto indireto na
oração. Os demais pronomes átonos em geral funcionam
como objeto direto.
PRÓCLISE
Deve-se colocar o pronome átono antes do verbo,
quando antes dele houver uma palavra pertencente a um dos
seguintes grupos:
A) palavras ou expressões negativas;
Não me deixe sozinho esta noite! 
Nunca se recuse ajudar a quem precise. 
Nenhum deles me prestou a informação correta. 
De modo algum nos esqueceremos disso. 
B) pronomes relativos; 
O livro que me emprestaste é muito bom. 
Este é o senhor de quem lhe contei a vida. 
O ministro, cujo filho lhe causou tantos problemas, está aqui. 
Aquela rua, onde me assaltaram, foi melhor iluminada. 
C) pronomes indefinidos; 
Alguém me disse que você vai viajar. 
Quem lhe disse essas bobagens? 
Entre os dez pares de sapato, qualquer um me serve para ir a 
festa no sábado. 
D) conjunções subordinativas; 
Deixarei você sair, quando me disser a verdade. 
Posso ajudar-te na obra, se me levares contigo. 
Faça todo esse trabalho, como lhe ensinei. 
E) advérbios
Talvez nos seja fácil fazer esta tarefa. 
Ontem os vi no cinema. 
Aqui me agrada estar todos os dias. 
De súbito nos assustamos com os tiros. 
ÊNCLISE 
As formas verbais do infinitivo impessoal (precedido ou
não da preposição "a"), do gerúndio e do imperativo
afirmativo pedem a ênclise pronominal.
Urge obedecer-se às leis. 
Bete pediu licença, afastando-se do grupo. 
Aqueles livros raros? Compra-os imediatamente! 
2- Não se inicia um período pelo pronome átono
nem a oração principal precedida de pausa,
assim como as orações coordenadas assindéticas,
isto é, sem conjunções.
Me contaram sua aventura em Salvador. (errado) 
Contaram-me sua aventura em Salvador. (certo) 
Permanecendo aqui, se corre o risco de ser assaltado. 
(errado) 
Permanecendo aqui, corre-se o risco de ser assaltado. 
(certo) 
Segui-o pela rua, o chamei, lhe pedi que parasse. (errado) 
Segui-o pela rua, chamei-o, pedi-lhe que parasse. (certo) 
MESÓCLISE 
Emprega-se o pronome átono no meio da forma verbal,
quando esta estiver no futuro simples do presente ou no
futuro simples do pretérito do indicativo.
Chamar-te-ei, quando ele chegar. 
Se houver tempo, contar-vos-emos nossa aventura. 
Dar-te-ia essas informações, se soubesse. 
Observação: Se antes dessas formas verbais houver uma
palavra ou expressão que atraia a próclise, não se
empregará a mesóclise
Nada lhe direi sobre este assunto. 
Livrar-te-ei dessas tarefas, porque te daria muito trabalho. 
CRASE
• Ana Maria sempre vai igreja aos sábados.
VAI: verbo Ir; Ir a algum lugar
IGREJA: palavra feminina; a igreja
a + a = à
ao parqueà igreja
• PARA SABER SE HÁ OU NÃO CRASE ANTES DE UMA PALAVRA
FEMININA, BASTA SUBSTITUÍ-LA POR UMA MASCULINA.
MASCULINO FEMININO
O A
A A
AO À
( A + O ) ( A + A )
• REGRA GERAL:
Não se usa crase diante de palavra masculina.
• Nunca andei a cavalo na minha vida.
• Costumava caminhar a pé de manhã.
• Pergunte a ela que horas são.a elea ela
• NÃO SE USA CRASE DIANTE DE PRONOMES.
• Pergunte a sua mãe se poderemos ir jantar lá.a seu paiao seu pai
CRASE FACULTATIVA:
• Não é necessária, por ser antes de pronome.
• Pode ser usada, pois permite a contração.
• Não vou a aquela pizzaria há muito tempo.
a aquele restaurante há muito tempo.àquela pizzaria ou àquele restaurante...
• A preposição “A”PODE SE FUNDIR AO PRONOME DEMONSTRATIVO.
• Estavam juntos a olhar o horizonte...
verbo: nem masculino, nem feminino.
• Não se usa crase diante de verbo.
• Hermengarda costuma ir a festas de caridade.
a bailes
• Não se usa crase em “A”singular, diante de palavra
no plural.
• Hermengarda costuma ir às festas beneficentes. aos bailes
Se a preposição “a”vier de um verbo que
indica destino (ir, vir, voltar, chegar, cair,
comparecer, dirigir-se...), troque este verbo por
outro que indique procedência (vir, voltar,
chegar...); se, diante do que indicar procedência,
surgir da, CRASE HÁ!!!
Vou a Curitiba. Sem crase, pois Venho de Curitiba.
Vou a São Paulo. Sem crase, pois Venho de São
Paulo.
Vou à Bahia. Com crase, pois Venho da Bahia.
• A notícia correu de vizinha a vizinha.
• Não faço qualquer restrição a senhora nem aos amigos.à
• Quando chegou a Lisboa, teve horror de tudo!
Praticando...
Dirigiu-se a ela a passos lentos e disse: estou disposto a contar tudo o que sei 
sobre o caso.
• O chauffeur ( pronunciado bem a francesa ) abriu a porta do carro.à
• A proporção que os dias iam passando, os registros eram menores.À
• A direita plantaram uma matinha de eucaliptos.À
• O noivo seguia para a casa da noiva, a frente de um cortejo.à
• Levantam-se as cinco horas e vão para a roça.às
• Casou-se no Sábado e já na terça entrava em casa as três da manhã.às
• Bebo café bem forte, a maneira paulista.à
Caso Uso obrigatório Uso proibitivo Uso facultativo
Antes de palavras 
masculinas
Quando estiver 
implícito “à moda de”: 
móveis à Luís 15;
Quando subentendido 
termo feminino: vou à 
[praça]João Mendes
Viajar a convite, traje a 
rigor, passeio a pé, sal a 
gosto, TV a cabo, barco 
a remo, carro a álcool 
etc.
Antes de verbos Disposto a colaborar.
Antes de pronomes Antes da maior parte deles: 
Disse a ela que não virá; 
nunca se refere a você.
Pronomes possessivos: 
Enviou a carta à sua família. 
Enviou a carta a sua família.
Quando "a" vem antes de 
plural
A pesquisa não se refere a 
mulheres casadas.
Expressões formadas 
por palavras repetidas
Cara a cara; ponta a 
ponta frente a frente; 
gota a gota.
Depois de "para", 
"perante", "com", 
"contra" outras 
preposições
O jogo está marcado 
para as 16h; foi até a 
esquina; lutou contra as 
americanas.
Depois de "até" "Fui até a secretaria" ou 
"Fui até à secretaria"
Antes de cidades, 
Estados, países
Foi à Itália (voltou da 
Itália).
Chegou à Paris dos 
poetas (voltou da Paris 
dos poetas).
Foi a Roma (voltou de 
Roma).
Foi a Paris (voltou de 
Paris).
Locuções adverbiais, 
conjuntivas ou 
prepositivas de base 
feminina
Às vezes, às pressas, à 
primeira vista, à medida 
que, à noite, à custa de, à 
procura de, à beira de, à 
tarde, à vontade, às cegas, 
às escuras, às claras, etc.
Locuções femininas de 
meio ou instrumento: À 
vela/a vela; à bala/a bala; à 
vista/a vista; à mão/a mão. 
(Prefira crase quando for 
preciso evitar 
ambiguidade: Receber à 
bala).
Aquele, aqueles, aquilo, 
aquela, aquelas
Referiu-se àquilo;
Foi àquele restaurante;
Dedicou-se àquela tarefa.
Com demonstrativo “a” A capitania de Minas 
Gerais estava ligada à de 
São Paulo;
Falarei às que quiserem me 
ouvir.
50 - B
Verbos
Verbo é a palavra que indica ação, praticada ou sofrida pelo
sujeito, fato, de que o sujeito participa ativamente, estado ou
qualidade do sujeito, ou fenômeno da natureza.
Estrutura e Flexão .
Conjugação verbal: 
Há três conjugações para os verbos da língua portuguesa: 
1ª conjugação: verbos terminados em -ar . 
2ª conjugação: verbos terminados em -er . 
3ª conjugação: verbos terminados em -ir . 
Obs.: O verbo pôr e seus derivados pertencem à 2ª 
conjugação, por se originarem do antigo verbo poer. 
Pessoas verbais:
1ª pes. do sing.: eu 1ª pes. do pl.: nós 
2ª pes. do sing.: tu 2ª pes. do pl.: vós 
3ª pes. do sing.: ele 3ª pes. do pl.: eles
Modos verbais:
São três os modos verbais na língua portuguesa: Indicativo, 
que expressa atitudes de certeza, 
Subjuntivo, que expressa atitudes de dúvida, hipótese, 
desejo, e Imperativo, que expressa atitude de ordem, 
pedido, conselho. 
O modo indicativo .
Tempos verbais do Indicativo
01) Presente: 
Indica fato que ocorre no dia a dia, corriqueiramente.
Ex. Todos os dias, caminho no parque.
02) Pretérito:
Indica fatos que já ocorreram.
A) Pretérito Perfeito:
Indica fato que ocorreu no passado em determinado
momento, observado depois de concluído.
Ex. Ontem caminhei no parque.
B) Pretérito Imperfeito:
Indica fato que ocorria com frequência no passado, ou fato
que não havia chegado ao final no momento em que estava
sendo observado.
Ex. Naquela época, todos os dias, eu caminhava no
parque.
C) Pretérito Mais-que-perfeito:
Indica fato ocorrido antes de outro no Pretérito Perfeito do
Indicativo.
Ex. Ontem, quando você foi ao parque, eu já caminhara 6
Km.
03) Futuro:
Indica fatos que ocorrem depois do momento da fala.
A) Futuro do Presente:
Indica fato que, com certeza, ocorrerá.
Ex. Amanhã caminharei no parque pela manhã.
B) Futuro do Pretérito:
Indica fato futuro, dependente de outro anterior a ele.
Ex. Eu caminharia todos os dias se não trabalhasse
tanto.
Os modos subjuntivo e imperativo .
Tempos verbais do Subjuntivo:
01) Presente:
Indica desejo atual, dúvida que ocorre no momento da fala.
Ex. Espero que eu caminhe bastante no ano que vem.
02) Pretérito Imperfeito:
Indica condição, hipótese; normalmente é usado com o
Futuro do Pretérito do Indicativo.
Ex. Eu caminharia todos os dias, se não trabalhasse
tanto.
03) Futuro:
Indica hipótese futura.
Ex. Quando eu começar a caminhar todos os dias, sentir-
me-ei melhor.
O modo Imperativo 
O modo Imperativo expressa ordem, pedido ou conselho
Ex. Caminhe todos os dias para a saúde melhorar.
As formas nominais .
São três as chamadas formas nominais do verbo:
01) Infinitivo:
São as formas terminadas em ar, er ou ir.
02) Gerúndio:
São as formas terminadas em ndo.
03) Particípio:
São as formas terminadas em ado ou ido.
Obs.: VER - VIR
Quando eu vir sua irmã, darei o recado solicitado.
O futuro de "ver" deve ser grafado (escrito) com "i".
Se eu previr sua aprovação no TRT, comunico a você.
O futuro de "prever" também deve ser grafado com "i". 
É verbo derivado do verbo "ver".
Quando o professor revir a matéria, tirarei a dúvida.
Da mesma forma, o futuro de "rever" é escrito com "i". 
Também é um verbo derivado do verbo "ver".
Ontem nós vimos seu chefe na calçada.
"Vimos" é uma forma do verbo "ver" que esta no 
passado.
Ontem nós viemos ao médico, mas o hospital estava em 
greve.
Trata-se de uma forma do verbo "vir", também no 
passado.
Hoje nós vimos aqui para comemorar a aprovação.
Então, o presente de "vir" é igual ao pretérito de "ver" 
na primeira pessoa do plural.
VERBOS DERIVADOS
INTERVIR
Dentro do verbo "intervir" há o verbo "vir" com o prefixo "inter".
O aluno hoje não veio.
O juiz interveio na questão.
Estando a primeira frase correta, presume-se que a segunda frase
também esta, uma vez que trata-se do verbo "intervir", derivado do verbo
"vir".
Nesse sentido, os verbos derivados conjugam-se como os verbos
primitivos.
REAVER
Dentro do verbo "reaver" há o verbo "haver". 
Houve tumulto na passeata.
O "houve" é o pretérito perfeito do verbo haver. Nesse 
sentido:
O rapaz reouve seus documentos.
Portanto, o correto é "reouver".
ENTRETER
É derivado do verbo "ter".
A família tinha posses.
O mágico entretinha o público.
REQUERER
O verbo "requerer" não se conjuga como o verbo 
"querer".
Se eu quisesse, eu conseguiria.
Se eu requeresse, teria a pensão.
O verbo "requerer" quebra a sequência porque é o 
que a gramática chama de verbo irregular.
CONCORDÂNCIA VERBAL
• As apostilas não ficaram prontas.
SUJ. PL. VERBO PLURAL
• A maioria das pessoas acertou a questão.
acertaramsujeito simples
NÚCLEO ( termo sem preposição)
ESPECIFICAÇÃO 
(também determina a 
concordância).
LÓGICA
ATRATIVA
NÍVEIS DE CONCORDÂNCIA
• LÓGICA : é a que ocorre entre o verbo e o núcleo
do sujeito.
• ATRATIVA: é a que ocorre entre o verbo e o termo
do sujeito mais próximo a ele.
• Alguns de nós provas no interior.
NÚCLEO
farão
faremos
• Uma série de exercícios 
NÚCLEOserá resolvida.
serão resolvidos.
• Algum de vocês
NÚCLEO
sairá prejudicado.
################
Quando o núcleo do sujeito
for singular, por uma questão
de lógica, NÃO se usa o verbo
no plural.
VERBOS HAVER E EXISTIR
• Existiam algumas pessoas interessadas no quadro.
HAVIA • O verbo HAVER, estando so mesmo sentido
de EXISTIR, não se flexiona no plural.
• Por ali, deviam existir muitas injustiças sociais.
DEVIA HAVER
• Nas expressões verbais, o
verbo auxiliar também fica
invariável.
VERBO FAZER, INDICANDO :
• TEMPO :
• Faz , no dia 13 de julho, um ano que ela se mudou .
...dois anos...FAZ...
• O verbo FAZER, quando indicar tempo é IMPESSOAL
e, portanto, NÃO vai para o plural.
• Vai fazer , no próximo Domingo, 
um mês.
muitos meses.
• TEMPERATURA:
• Na região, durante o inverno, faz sempre 1 grau negativo.
...15 graus...
FAZ
• O verbo FAZER, indicando temperatura também é
impessoal e, portanto, NÃO tem plural. 
• Segundo a meteorologia vai fazer 40 graus amanhã.
• As expressões verbais ficam invariáveis também.
VERBOS + SE
• Apresentou-se um belo espetáculo.
( VTD) SUJEITO
• Um belo espetáculo foi apresentado.
sujeito
Se na transformação o
verbo SER ficar no singular,
o VERBO + SE ficará no
singular.
• Necessitava-se de urgentes providências.
( VTI ) ( OI )
• Quando o verbo for transitivo indireto , NÃO se 
pode fazer a transformação para a voz passiva.
OBSERVAÇÕES:
• VTD + SE..........o verbo varia normalmente, de acordo
com o sujeito.
• VTI + SE...........o verbo mantém-se sempre no singular.
CONCORDÂNCIA VERBAL

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