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Prof. Dr. José Lavres Junior Laboratório de Isótopos Estáveis “Premissas básicas da diagnose foliar e testes bioquímicos” Piracicaba, 07 de maio de 2024 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Centro de Energia Nuclear na Agricultura CEN5715 – Avaliação da Fertilidade do Solo e do Estado Nutricional das Plantas Roteiro DEFINIÇÃO Avaliação do estado nutricional das plantas CONCEITOS BÁSICOS Conceitos da aula anterior: funções dos nutrientes vegetais no metabolismo das plantas. Testes rápidos, testes bioquímicos e correções com crescimento das plantas. DESAFIOS E OPORTUNIDADES Identificar a importância da avaliação do estado nutricional das plantas Entender como estes procedimentos podem auxiliar no diagnóstico prévio e no atendimento das exigências nutricionais - adubação Analisar as principais metodologias de diagnose utilizadas A importância da avaliação do estado nutricional das plantas Objetivos “É muito importante para nós entendermos como podemos prever os potenciais desequilíbrios de nutrientes antes que eles realmente aconteçam por sintomas visuais” Desafio AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DAS PLANTAS CONCEITO “Consiste em comparar a amostra com um padrão” “Planta normal é considerada aquela que apresenta no seu tecido todos os nutrientes em concentrações e proporções não limitantes para o crescimento e produção durante seu ciclo” AMOSTRA Planta isolada ou população de plantas PADRÃO Indivíduo ou população “normal” Epstein, Bloom, Nutrição mineral de plantas: princípios e perspectivas, 2006 Fernandes et al., Nutrição mineral de plantas, 2018 Malavolta et al., Avaliação do estado nutricional das plantas – princípios e aplicações, 1997 Mengel, Kirkby, Principles of plant nutrition, 2001 Römheld, Diagnosis of deficiency and toxicity of nutrients, 2012 ANORMAL AMOSTRA DEFICIÊNCIA TOXIDEZ NORMAL PADRÃO Diagnose AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DAS PLANTAS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO Epstein, Bloom, Nutrição mineral de plantas: princípios e perspectivas, 2006 Fernandes et al., Nutrição mineral de plantas, 2018 Malavolta et al., Avaliação do estado nutricional das plantas – princípios e aplicações, 1997 Mengel, Kirkby, Principles of plant nutrition, 2001 Römheld, Diagnosis of deficiency and toxicity of nutrients, 2012 1 SOLO ANÁLISE DE SOLO 2 PLANTA ANÁLISE FOLIAR 3 PLANTA DIAGNOSE VISUAL 4 PL SOLO E PLANTA ANÁLISES COMPLEMENTARES COLETA DAS AMOSTRAS DE SOLO Etapa importante/crítica Programa de calagem e adubação Lucro Produtividade ANÁLISE LABORATORIAL Química | Elementar/nutriente Física | Textura RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Interpretação dos resultados ETAPA 1 ETAPA 2 ETAPA 3 ETAPA 4 PRÁTICAS AGRÍCOLAS Adubação Calagem 1 | ANÁLISE DE SOLO ETAPAS METODOLÓGICAS Embrapa Solos, Manual de métodos de análise de solo, 2017 1 | ANÁLISE DE SOLO ETAPAS METODOLÓGICAS Tecnologia BioAS: Uma maneira simples e eficiente de avaliar a saúde do solo Tecnologia BioAS : uma maneira simples e eficiente de avaliar a saúde do solo / Iêda de Carvalho Mendes ... [et al.]. – Planaltina, DF Embrapa Cerrados, 2021. 50 p. (Documentos / Embrapa Cerrados, ISSN 1517-5111, ISSN online 2176-5081, 369). ETAPA 1 COLETA DAS AMOSTRAS DO TECIDO VEGETAL ETAPA 2 ANÁLISE LABORATORIAL Elementar/nutriente ETAPA 3 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS ETAPA 4 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL Ajustes dos programas de adubação Constatação da deficiência ou toxidez dos nutrientes/elementos Avaliação da exportação de nutrientes Embrapa Solos, Métodos de análise de tecidos vegetais utilizados na Embrapa Solos, 2000 2 | ANÁLISE FOLIAR ETAPAS METODOLÓGICAS DIAGNOSE FOLIAR E TESTES BIOQUÍMICOS Atividade enzimática (testes bioquímicos) - Consequências: • menor teor do composto; • menor atividade da enzima, ou; • maior atividade da enzima (e.g., fosfatase ácida); • Menor formação de composto X = inibição enzimática. Deficiência de M Excesso de M ANORMAL AMOSTRA DEFICIÊNCIA TOXIDEZ NORMAL PADRÃO Análises fisiológicas e bioquímicas em plantas como métodos complementares à diagnose foliar (para tomada de decisão no campo) • O título engloba uma larga faixa de métodos, ou técnicas, a maioria usada em pesquisa, poucos sendo aplicados nas condições de campo! • Todavia, precisamos “ligar o GPS” para sabermos “onde queremos chegar”. • Conhecer as funções dos nutrientes vegetais no metabolismo das plantas é extremamente necessário para o entendimento de “como as plantas funcionam”. • Sabe-se que um elemento M pode ser essencial desde que participe da composição de um composto orgânico, ou esteja envolvido numa (ou mais) reação(es) enzimática(s), acelerando-a, ou inibindo-a. • Isto traz as seguintes consequências: Implicações NUTRIÇÃO DE PLANTAS Leve degradação do solo, água e vegetação Moderada degradação do solo, água e vegetação Severa degradação do solo, água e vegetação Extrema degradação do solo, água e vegetação POBREZA, POLUIÇÃO, BAIXA PRODUTIVI DADE FALTA OU EXCESSO DO ELEMENTO/NUTRIENTE ALTERAÇÕES MOLECULARES LESÃO SUBCELULAR ALTERAÇÕES CELULARES MODIFICAÇÃO NO TECIDO MANIFESTAÇÃO VISÍVEL PRODUÇÃO COMPROMETIDA FOME OCULTA OU FOME ESCONDIDA ? Epstein, Bloom, Nutrição mineral de plantas: princípios e perspectivas, 2006 Fernandes et al., Nutrição mineral de plantas, 2018 Malavolta et al., Avaliação do estado nutricional das plantas – princípios e aplicações, 1997 Mengel, Kirkby, Principles of plant nutrition, 2001 Römheld, Diagnosis of deficiency and toxicity of nutrients, 2012 S E Q U Ê N C IA D E A N O M A L IA S Diagnose visual = o sintoma visual tem um denominador comum para todas as espécies Antes de aparecer o sintoma de deficiência, o crescimento e produção já poderão estar limitados “fome escondida”. Diagnose preventiva! Diagnose terapêutica! “Prognosis” “Diagnose” NUTRIÇÃO DE PLANTAS Leve degradação do solo, água e vegetação Moderada degradação do solo, água e vegetação Severa degradação do solo, água e vegetação Extrema degradação do solo, água e vegetação POBREZA, POLUIÇÃO, BAIXA PRODUTIVI DADE DEPRIVAÇÃO OU EXCESSO DO ELEMENTO/NUTRIENTE ALTERAÇÕES MOLECULARES PRODUÇÃO COMPROMETIDA FOME OCULTA OU FOME ESCONDIDA ? Epstein, Bloom, Nutrição mineral de plantas: princípios e perspectivas, 2006 Fernandes et al., Nutrição mineral de plantas, 2018 Malavolta et al., Avaliação do estado nutricional das plantas – princípios e aplicações, 1997 Mengel, Kirkby, Principles of plant nutrition, 2001 Römheld, Diagnosis of deficiency and toxicity of nutrients, 2012 S E Q U Ê N C IA D E A N O M A L IA S Este estudo demonstrou que alta infestação por bactéias aumentou a demanda de enxofre na cana-de-açúcar; entretanto, o aumento do teor de S na folha não resultou em maior assimilação de S, verificada pelo aumento do sulfato, mas pela diminuição dos níveis de metionina e glutationa. Portanto, o estudo demostrou que a menor disponibilidade de metionina e o catabolismo da metionina em putrescina nas folhas podem não atender à maior demanda de compostos orgânicos de enxofre de Lxx. A diminuição na biossíntese de glutationa pode refletir uma biossíntese prejudicada ou uma drenagem deste antioxidante resultante de estresses oxidativos pela patogênese de Lxx. Impacto de Leifsonia xyli subsp. xyli no estado nutricional e metabolismo da cana-de-açúcar Garcia, F.H.S., Domingues-Júnior, A.P., Lima Nogueira, M., de Paula, S., Ferreira, J., Lavres J., Martins S.J., Fernie A.R., Kluge R.A. Impact of Leifsonia xyli subsp. xyli titer on nutritional status, and metabolism of sugar cane. Plant and Soil 493, 341–354 (2023). https://doi.org/10.1007/s11104-023-06230-0 Enxofre total vs avaliação nutriente BIOdisponível Estudos iniciais sugeriram que o SO4 2- armazenado nos vacúolos desempenha papel importante no feedback negativo da regulação da absorção de SO4 2-. No entanto, acredita-se agora que o acúmulo decompostos reduzidos de S, como cisteína ou glutationa reduzida (GSH), são os sinais dominantes do status de S no tecido que regulam a absorção e assimilação do SO4 2-. As taxas de absorção e assimilação de enxofre são reguladas metabolicamente Adapted from Takahashi, H., Kopriva, S., Giordano, M., Saito, K. and Hell, R. (2011). Sulfur assimilation in photosynthetic organisms: Molecular functions and regulations of transporters and assimilatory enzymes. Annu. Rev. Plant Biol. 62: 157-184; Davidian, J.-C. and Kopriva, S. (2010). Regulation of sulfate uptake and assimilation—the same or not the same? Mol. Plant. 3: 314-325. Yi, H., Galant, A., Ravilious, G.E., Preuss, M.L. and Jez, J.M. (2010). Sensing sulfur conditions: Simple to complex protein regulatory mechanisms in plant thiol metabolism. Mol. Plant. 3: 269-279. SO4 2- out SO4 2- in SULTR APS Redutase Cys Sintase SO3 - Cys Regulação transcricional, pós-transcricional e pós- traducional / alostérica dos transportadores Níveis locais de sulfato OAS OAS Interações alostéricas, regulação metabólica Enxofre reduzido (glutationa, Cys etc) Luz, reservas de C e N, ritmos circadianos, etc.) Regulação transcricional da ATP sulfurilase e adenosina 5'-fosfosulfato (APS) redutase (APR) ATP Sulfurilase http://www.annualreviews.org/doi/abs/10.1146/annurev-arplant-042110-103921 http://mplant.oxfordjournals.org/content/3/2/314 http://mplant.oxfordjournals.org/content/3/2/269 Representação “Gridnet” de perfis de metabólitos dinâmicos sob privação de enxofre Nikiforova V J et al. J. Exp. Bot. 2004;55:1861-1870 Representação da convergência na síntese de cisteína das vias de assimilação de carbono, nitrato e sulfato na célula vegetal, demonstrando a conexão com o metabolismo primário. ATPS - ATP sulfurilase; APS - adenosina 5’-fosfossulfato; APR - APS redutase; SIR - sulfito redutase; OAS- TL - O-acetilserina (tiol) liase; OAS - O-acetilserina; SAT-serina acetil transferase; GS - sintetase da glutamina; GOGAT - sintase do glutamato; NR – redutase do nitrato; RNi – redutase do nitrito; G3P - gliceraldeído-3-fosfato; RuBP - ribulose 1,5-bifosfato. Fonte: Adaptado de Jobe, et al., 2019 - doi.org/10.1093/jxb/erz250. NUTRIÇÃO DE PLANTAS S E Q U Ê N C IA D E A N O M A L IA S SANTOS, ELCIO FERREIRA ; MATEUS, NIKOLAS SOUZA ; RABÊLO, FLÁVIO HENRIQUE SILVEIRA ; MACEDO, FERNANDO GIOVANNETTI ; LAVRES, JOSÉ . Diagnosing early disorders in Jatropha curcas to calcium, magnesium and sulfur deficiency. JOURNAL OF PLANT NUTRITION, v. 43, p. 1-13, 2020. Diagnosing early disorders in Jatropha curcas to calcium, magnesium and sulfur deficiency SANTOS, ELCIO FERREIRA ; MATEUS, NIKOLAS SOUZA ; RABÊLO, FLÁVIO HENRIQUE SILVEIRA ; MACEDO, FERNANDO GIOVANNETTI ; LAVRES, JOSÉ . Diagnosing early disorders in Jatropha curcas to calcium, magnesium and sulfur deficiency. JOURNAL OF PLANT NUTRITION, v. 43, p. 1-13, 2020. g S (mmol H 2 O m -2 s -1 ) 0 20 40 60 80 100 120 140 A ( m o l C O 2 m -2 s -1 ) 0 2 4 6 8 10 12 14 g S (mmol H 2 O m -2 s -1 ) 0 20 40 60 80 100 120 140 A ( m o l C O 2 m -2 s -1 ) 0 2 4 6 8 10 12 14 g S (mmol H 2 O m -2 s -1 ) 0 20 40 60 80 100 120 140 A ( m o l C O 2 m -2 s -1 ) 0 2 4 6 8 10 12 14 Complete - Ca - Mg - S Y = -0.05 + 0.88x (R 2 = 0.95) g S (mmol H 2 O m -2 s -1 ) 0 20 40 60 80 100 A ( m o l C O 2 m -2 s -1 ) 0 2 4 6 8 10 12 14 Y = 0.75 + 0.10x (R 2 = 0.99) Y = 0.35 + 0.09x (R 2 = 0.97) Y = 1.01 + 0.07x (R 2 = 0.83) A B C D Diagnosing early disorders in Jatropha curcas to calcium, magnesium and sulfur deficiency Intrinsic water use efficiency (IWUE), as the ratio of A x gS, in Jatropha plants grown in the complete nutrient solution or in nutrient solutions without Ca, Mg or S, at 20 DAN (A), 30 DAN (B), 40 DAN (C) and 120 DAN (D) 20 DAN 30 DAN 40 DAN 120 DAN Diagnosing early disorders in Jatropha curcas to calcium, magnesium and sulfur deficiency Relationship between net photosynthesis (A) at 120 DAN and calcium (A), magnesium (B) and sulfur (C) concentrations in leaves of Jatropha grown in the complete nutrient solution or in nutrient solutions with the omission of Ca, Mg or S (-Ca, -Mg or -S). Ca concentration in leaves (g kg -1 ) 5 10 15 20 25 30 35 A ( m o l C O 2 m -2 s -1 ) 0 1 2 3 4 5 6 7 Mg concentration in leaves (g kg -1 ) 0 2 4 6 8 10 A ( m o l C O 2 m -2 s -1 ) 0 1 2 3 4 5 6 7 S concentration in leaves (g kg -1 ) 1.0 1.2 1.4 1.6 1.8 2.0 2.2 A ( m o l C O 2 m -2 s -1 ) 0 2 4 6 A B C 57.4 72.17 1 18.6 Amax x e 79.3 17.5 1 66.8 Amax x e (R 2 = 0.99) (R 2 = 0.99) Amax = n.s. completo - Ca - Mg - S Próximo passo: antecipar a diagnose foliar para os 20, 30 e 40 dias após a omissão. Ta xa d e as si m ila çã o C O 2 Bioestimulantes: ácido indol- butírico, ácido giberélico e cinetina Nutrientes: N, B, Cu, and Zn Fase vegetativa Fase maturação Fase vegetiva + maturação Conteúdo de malondialdeído (MDA) (a), conteúdo de peróxido de hidrogênio (H2O2) (b), atividade de superóxido dismutase (SOD) (c), atividade de peroxidase (POD) (d), atividade de catalase (CAT) (e), ascorbato peroxidase ( atividade de APX) (f) e teor de prolina (g) nos tratamentos com diferentes épocas de aplicação de bioestimulantes foliares e nutrientes no início da colheita. Controle: sem aplicação foliar de bioestimulante ou nutrientes; SV: aplicação foliar de bioestimulante e nutrientes na fase vegetativa da cana-de-açúcar; MS: aplicação foliar de bioestimulante e nutrientes na fase de maturação da cana-de-açúcar; VMS: aplicações foliares de bioestimulantes e nutrientes tanto na fase vegetativa quanto na fase de maturação. Letras minúsculas indicam diferenças significativas entre os tratamentos (p < 0,10). As barras de erro estão a um erro padrão da média. Sacarose (a–c), açúcar total recuperável (ATR) (d–f) e rendimento de açúcar (g–i) nos tratamentos com diferentes épocas de aplicações foliares de bioestimulantes e nutrientes nas safras precoce, intermediária e tardia e tardia . Controle: sem aplicação foliar de bioestimulante ou nutrientes; SV: aplicação foliar de bioestimulante e nutrientes na fase vegetativa da cana-de- açúcar; MS: aplicação foliar de bioestimulante e nutrientes na fase de maturação da cana-de- açúcar; VMS: aplicações foliares de bioestimulantes e nutrientes tanto na fase vegetativa quanto na fase de maturação. Os parâmetros biométricos das plantas foram mais elevados no VMS, com produções de 105, 92 e 86 toneladas colmo ha-1 nas safras inicial, intermediária e tardia, respectivamente. Em resumo, a aplicação foliar do bioestimulante e dos nutrientes promoveu eficientemente o crescimento, a produtividade e a qualidade das colheitas precoce, intermediária e tardia. Os efeitos positivos da aplicação foliar nas respostas enzimáticas e fisiológicas da cana-de-açúcar podem ser alcançados quando as aplicações são realizadas em ambos os VMS em todas as épocas de colheita. Conclusões: TESTES BIOQUÍMICOS EM PLANTAS (*Boro ?) Nitrogênio • Glutamina sintetase • Redutase do nitrato • Redutase do nitrito Fósforo • Fosfatase ácida Potássio • Teor de amidas e putrescina • Redutase do nitritoCálcio • Poligalacturonase Magnésio • RUBISCO • Redutase do nitrito Enxofre (exemplo) • Aminoácidos livres e relação entre N solúvel / N protéico Cu, Fe, Mn, Zn • Superóxiodismutase (SOD) Ni • Urease, hidrogenase, glioxalases Várias enzimas vegetais utilizam Mo: desafios Reprinted by permission from Fischer, K., Barbier, G.G., Hecht, H.-J., Mendel, R.R., Campbell, W.H. and Schwarz, G. (2005). Structural basis of eukaryotic nitrate reduction: Crystal structures of the nitrate reductase active site. Plant Cell. 17: 1167-1179. Mendel, R.R. and Hänsch, R. (2002). Molybdoenzymes and molybdenum cofactor inplants. J. Exp. Bot. 53: 1689-1698.See also Schwarz, G., Mendel, R.R., and Ribbe, M.W. (2009). Molybdenum cofactors, enzymes and pathways. Nature 460: 839 – 847. Moco Enzimas dependentes de Mo • Nitrato redutase (NR), passo fundamental na assimilação de N inorgânico • Sulfito oxidase (SO), excesso de sulfito tóxico (provavelmente) • Aldeído oxidase (AO), último passo na biossíntese ABA • Xantina desidrogenase (XDH), catabolismo de purinas e reações de estresse • Nitrogenase (FBN) – enzima do rizóbio! Sítio ativo da redutase do nitrato http://www.plantcell.org/content/17/4/1167.abstract http://jxb.oxfordjournals.org/content/53/375/1689.abstract http://www.nature.com/nature/journal/v460/n7257/full/nature08302.html Epstein, Bloom, Nutrição mineral de plantas: princípios e perspectivas, 2006 Mengel, Kirkby, Principles of plant nutrition, 2001 Römheld, Diagnosis of deficiency and toxicity of nutrients, 2012 3 | DIAGNOSE VISUAL PRINCÍPIOS E CONCEITOS CAMPO DESORDEM NUTRICIONAL Uniformidade Topografia PATÓGENO Sintomas aleatorizados FOLHAS MAIS VELHAS Móvel no floema FOLHAS MAIS NOVAS Não móvel no floema Sintomas aleatorizados “Comparar VISUALMENTE o aspecto da amostra como PADRÃO” POSIÇÃO UNIFORMIDADE | SIMETRIA | GRADIENTE N Nitrogênio http://www.xemabonos.es/catalogo/correctores-de-carencias/?lang=en O que estes sintomas “nos dizem” acerca da participação dos nutrientes na bioquímica e fisiologia das plantas? - P - N Fonte: Better Crops (2018), v.102 http://www.xemabonos.es/catalogo/correctores-de-carencias/?lang=en Por quê os sintomas são típicos? (*Obs) FUNÇÕES M Estrutural M Grupo Prostético MAtivador enzimático Figura – As três funções que o elemento pode desempenhar (Malavolta et al., 1997) Pelo fato do nutriente exercer sempre as mesmas funções: • Estruturais (Ex: N, P, S, Mg, Ca) • Constituinte de enzimas (Ex: Cu, Mn, Mo, Ni, Zn) • Ativador enzimático (Ex: K, Mg, Fe, Ca) Reprinted from Blaby-Haas, C.E. and Merchant, S.S. (2013). Iron sparing and recycling in a compartmentalized cell. Curr. Opin. Microbiol. 16:5 by permission from Elsevier our plastocianina (Cu) ou flavodoxina (Cu) Respiração: transporte de elétrons nas mitocôndrias Fotossíntese: Transporte de elétrons nos cloroplástos (1) É fundamental entender e lembrar o papel (funções) do elemento M no metabolismo vegetal. http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1369527413001343 Regulação: percepção da def. N, sinalização e respostas ao déficit See for example Scheible, W.-R., et al and Stitt, M. (2004). Genome-wide reprogramming of primary and secondary metabolism, protein synthesis, cellular growth processes, and the regulatory infrastructure of Arabidopsis in response to nitrogen. Plant Physiol. 136: 2483-2499; Krapp, A. et al and Daniel-Vedele, F. (2011). Arabidopsis roots and shoots show distinct temporal adaptation patterns toward nitrogen starvation. Plant Physiol. 157: 1255-1282. Schlüter, U., et al. and Sonnewald, U. (2012). Maize source leaf adaptation to nitrogen deficiency affects not only nitrogen and carbon metabolism but also control of phosphate homeostasis. Plant Physiol. 160: 1384-1406. Amiour, N. et al and Hirel, B. (2012). The use of metabolomics integrated with transcriptomic and proteomic studies for identifying key steps involved in the control of nitrogen metabolism in crops such as maize. J. Exp. Bot. 63: 5017-5033. Balazadeh, S., et al. and Mueller-Roeber, B. (2014). Reversal of senescence by N resupply to N-starved Arabidopsis thaliana: transcriptomic and metabolomic consequences. J. Exp. Bot. 63: 5017-5033. Deficiência de N Incremento da absorção Ajustes metabólicos à deficiência de N Senescência acelerada e remobilização de nitrogênio Ativação de alguns transportadores de NO3 - e NH4 + (*) Crescimento preferencial da raiz em relação à parte aérea • Decréscimo na acumulação de clorofila, que apresenta alto conteúdo de N • Aumento da acumulação de antocianinas livres de N • Menores reservas de compostos nitrogenados (aminoácidos) • Maiores reservas de compostos sem N (carboidratos, ác. orgânicos) Em raízes bipartidas, as CKs promovem o crescimento radicular em resposta à demanda de N http://www.plantphysiol.org/content/136/1/2483.full http://www.plantphysiol.org/content/157/3/1255.full http://www.plantphysiol.org/content/160/3/1384.full http://jxb.oxfordjournals.org/content/63/14/5017.abstract http://jxb.oxfordjournals.org/content/63/14/5017.full Fig. Images of the ChlFUV/ChlFBLUE ratio as an estimation of the UV-transmittance of leaf epidermis in leaves of Control, N-, P-, and K- deficient sunflower plants. ChlFUV/ChlFBLUE values increase from violet to red, as shown in the scale. Fig. Images of the red to far-red fluorescence (RF/FRF) ratio from leaves of control, N-, P- and K-deficient sunflower plants. RF/FRF values increase from blue to red, as shown in the scale. Detecção da deficiência de fósforo em plantas usando fluorescência de clorofila a Jens Frydenvang, Marie van Maarschalkerweerd, Andreas Carstensen, Simon Mundus, Sidsel Birkelund Schmidt, Pai Rosager Pedas, Kristian Holst Laursen, Jan K. Schjoerring, Søren Husted. (2015) Sensitive detection of phosphorus deficiency in plants using chlorophyll a fluorescence, Plant Physiology (169): 353–361, https://doi.org/10.1104/pp.15.00823 O sintoma característico da deficiência de ferro é a clorose interveinal Tottey, S., Block, M.A., Allen, M., Westergren, T., Albrieux, C., Scheller, H.V., Merchant, S. and Jensen, P.E. (2003). Arabidopsis CHL27, located in both envelope and thylakoid membranes, is required for the synthesis of protochlorophyllide. Proc. Natl. Acad. Sci. USA. 100: 16119-16124; William M. Ciesla, Forest Health Management International, Bugwood.org. O Fe não se move bem na planta, por isso é mais concentrado em torno das nervuras. A deficiência de Fe interfere na produção de clorofila, resultando em clorose internerval Enzima dependente de Fe MgP monomethyl ester (MgPMME) Divinyl protochlorophyllide (Pchlide) Clorofila http://www.pnas.org/content/100/26/16119.abstract http://www.forestryimages.org/browse/detail.cfm?imgnum=1254075 Deficiência de Mg interfere na fotossíntese e no transporte de carbono Reused with permission from Wiley from Cakmak, I. and Kirkby, E.A. (2008). Role of magnesium in carbon partitioning and alleviating photooxidative damage. Physiol. Plant. 133: 692-704; See also Verbruggen, N., and Hermans, C. (2013). Physiological and molecular responses to magnesium nutritional imbalance in plants. Plant Soil. 368: 87 – 99. Efeitos da deficiência de Mg Uma característica do sintoma da deficiência de Mg é a clorose induzida por excesso de luz onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1399-3054.2007.01042.x/abstract http://link.springer.com/article/10.1007/s11104-013-1589-0 Quando a utilização de energia luminosa absorvida na fixação de CO2 é limitada por um fator de estresse ambiental, a energia luminosa não utilizada é transferida principalmente para O2 (em vez de CO2), resultando em um grande acúmulo de espécies reativas de O2 - nos cloroplastos e danos (folhas cloróticas/necroses) A pectina é encontrada na lamela média e na parede celular de um tubo polínico em crescimento Lamela média A pectina é um polímero de ácido galacturônico. O cálcio estabiliza a pectina e faz com que fique como "gel" Ca2+ e B interagindo com pectina na ponta do tubo polínico “Gastronomistas moleculares” reagem o cálcio com polímeros semelhantes à pectina para produzir alimentos interessantes B e Ca2+ Pectina Estabilização da Parede Celular Ca2+ Concentração (mg L-1) Acido galacturônico liberado (µmol h-1) 0 0,875 40 0,625 200 0,150 400 0,050 Baseado em Corden (1965). A degradação de pectatos é efetuada pela poligalacturonase, a qual é fortemente inibida por altas concentrações de Ca2+. A sintomatologia típica da deficiênciaé o desestruturação da parede celular e o colapso dos tecidos afetados. Fig. Scanning electron micrographs showing the symptoms of manganese toxicity in soybean leaf. The leaf sample was collected from the plants receiving 300 μmol L-1 Mn after 7 days of exposure. Energy dispersive system (EDS) analysis revealed the distribution of potassium (K), calcium (Ca), manganese (Mn), magnesium (Mg) and phosphorus (P) outside and inside the lesion area caused by manganese toxicity in soybean leaves. Santos, Santini, Paixão, Furlani Jr., Lavres, Campos & Reis Plant Physiol and Biochem 113: 6-19, (2017) Fora da lesão Dentro da lesão Toxidez de Mn Physiological, biochemical, and ultrastructural characterization of selenium toxicity in cowpea plants O cálcio apresentou alto grau de similaridade com a distribuição do Se (Fig. 9e). O potássio (Fig. 9f) também apresentou distribuição semelhante ao Se nos vasos condutores e nas áreas lesadas da folha; possivelmente como estratégia da planta para regular negativamente a atividade da poligalacturonase . Vinícius Martins Silva, Eduardo Henrique Marcandalli Boleta, Maria Gabriela Dantas Bereta Lanza, Jose Lavres, Juliana Trindade Martins, Elcio Ferreira Santos, Flávia Lourenço Mendes dos Santos, Fernando Ferrari Putti, Enes Furlani Junior, Philip J. White, Martin R. Broadley, Hudson Wallace Pereira de Carvalho, André Rodrigues dos Reis (2018) Physiological, biochemical, and ultrastructural characterization of selenium toxicity in cowpea plants. Environmental and Experimental Botany, 150: 172-182, https://doi.org/10.1016/j.envexpbot.2018.03.020. Métodos auxiliares (complementares) de diagnose foliar Menor desenvolvimento Amarelecimento Desenvolvimento normal Reetz, Fertilizers and their eficiente use, 2016 3 | DIAGNOSE VISUAL INTENSIDADE DA COR VERDE N Nitrogênio DEFICIÊNCIA TABELA DE CORES Específico | Espécie vegetal e nutriente Baixo custo Fácil uso SPAD SENSOR CLOROFILA Baixo custo Fácil uso Testes rápidos no tecido (teores solúveis e ‘spot tests’) • Determinações semi-quantitativas (Fernandes, 1967; Malavolta, 1975) das concentrações de NO3 - , H2PO4 2- e K+ no suco celular. N P K Tabela – Teores solúveis de NO3 -, H2PO4 2- e K+, totais e concentração semi- quantitativa, no pecíolo da folha superior da mamoneira cv. Iris. Tratamentos N-NO3 - P-H2PO4 2- K-K+ ----------------------------- g/kg ----------------------------- Deficiência 0,2 0,5 3,5 Completo 0,5 2,0 17,3 Teores totais N P K ---------------------------- g/kg ----------------------------- Deficiência 12,0 1,9 8,8 Completo 25,1 6,5 26,5 Análise de toque (Spot Test) N* Zn e alfanaftilamina P* fosfomolibdato de amonio K*dipicrilamina Deficiência violeta claro azul claro laranja claro Completo roxo azul escuro laranja escuro Lavres Junior, José et al. Deficiências de macronutrientes no estado nutricional da mamoneira cultivar Iris. Pesquisa Agropecuária Brasileira. 2005, v. 40, n. 2 https://doi.org/10.1590/S0100-204X2005000200007 Journal of Plant Nutrition and Soil Science, Volume: 182, Issue: 1, Pages: 28-30, First published: 28 November 2018, DOI: (10.1002/jpln.201800187) Relação entre a concentração de P em extratos de folhas estimada em campo por meio de colorímetro portátil e a concentração de P em folhas secas em estufa medida pelo método colorimétrico de azul de molibdênio após digestão úmida em laboratório. Amostras de folhas de arroz foram retiradas dos subcampos com alto P (HP), médio P (MP) e baixo P (LP) 92 e 112 dias após o transplante (DAT). A linha tracejada indica os limites superior e inferior do intervalo de confiança de 95%. Journal of Plant Nutrition and Soil Science, Volume: 182, Issue: 1, Pages: 28-30, First published: 28 November 2018, DOI: (10.1002/jpln.201800187) A simple, low‐cost technique for in situ measurement of leaf P concentration in field‐grown rice Approach to petiole sap nutritional diagnosis method by empirical model based on climatic and growth parameters Alfonso Llanderal, Pedro García-Caparrós, José Pérez-Alonso, Juana Isabel Contreras, María Luz Segura, Juan Reca, María Teresa Lao (2020) Approach to petiole sap nutritional diagnosis method by empirical model based on climatic and growth parameters. Agronomy 2020, 10, 188; doi:10.3390/agronomy10020188 RQflex 20 reflectometer Resultados A diluição foi obrigatória para todas as determinações de nutrientes, exceto NO3−. O fator de diluição variou com a fase do ciclo anual. Os níveis de NO3−, K+, Mg2+ e Ca2+ seguiram o mesmo padrão durante o ciclo de crescimento, com ambos os métodos. A análise de regressão resultou em elevados coeficientes de determinação para NO3− (R2 = 0,85), K+ (R2 = 0,86), Mg2+ (R2 = 0,81) e Ca2+ (R2 = 0,95), entre RQflex® e métodos laboratoriais. Nenhuma relação equivalente foi encontrada para determinação de amônio e fosfato. Esses testes podem ser ferramentas úteis para o manejo racional da fertilização, principalmente em pomares de maçã com alta densidade. O teor de cálcio nas folhas de 45 DAFB correlacionou-se bem com o teor de cálcio na seiva no mesmo momento. Patrícia da Costa Almeida, Cristina Oliveira, Mariana Mota & Henrique Ribeiro (2020) Rapid Sap Nutrient Analysis Methods in Malus Domestica Borkh Cv. ‘Gala’, Communications in Soil Science and Plant Analysis, 51:12, 1693-1706, DOI: 10.1080/00103624.2020.1791160 Rapid Sap Nutrient Analysis Methods in Malus Domestica Borkh Cv. ‘Gala’ Clorofilômetro N → clorofila → SPAD Garrone, Campos, Silveira & Lavres Jr. Rev. Ciênc. Agron., v. 47, n. 1, p. 22-31, jan-mar, 2016 Biomass yield, macronutrient diagnosis, and nitrogen and calcium uptake during early growth of physic nut Leaf N concentration (g kg -1 ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 S P A D r e a d in g s 15 20 25 30 35 40 45 50 55 m o l N O 2 - g -1 h -1 0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 Y SPAD = 46.6211 (1 - e - 2,9728X) (R2 = 0,93**) Y RNO3 = 0.0801 (1 - e - 3,2225X ) (R2 = 0,45* ) Relação entre leituras SPAD (○), concentração foliar de N e atividade da nitrato redutase (●) lidas na lâmina foliar recém-expandida (NL), no primeiro crescimento. LAVRES JUNIOR, J.; SANTOS JUNIOR, J. D. G. ; MONTEIRO, Francisco Antonio . Nitrate reductase activity and SPAD readings in leaf tissues of Guinea grass submitted to nitrogen and potassium rates. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 34, p. 801-809, 2010. Nitrate reductase activity and SPAD readings in leaf tissues of Guinea grass submitted to nitrogen and potassium rates LAVRES JUNIOR, J.; SANTOS JUNIOR, J. D. G. ; MONTEIRO, Francisco Antonio . Nitrate reductase activity and SPAD readings in leaf tissues of Guinea grass submitted to nitrogen and potassium rates. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 34, p. 801-809, 2010. Figura. Relação entre produção de massa seca da parte aérea da planta e leituras SPAD tomadas no folha de lâmina recém-expandida (NL), no primeiro () e segundo (○ ) crescimento do campim Mombaça. Nitrate reductase activity and SPAD readings in leaf tissues of Guinea grass submitted to nitrogen and potassium rates LAVRES JUNIOR, J.; SANTOS JUNIOR, J. D. G. ; MONTEIRO, Francisco Antonio . Nitrate reductase activity and SPAD readings in leaf tissues of Guinea grass submitted to nitrogen and potassium rates. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 34, p. 801-809, 2010. Figura. Relação entre produção de massa seca da parte aérea da planta e atividade da nitrato redutase tomadas no folha de lâmina recém-expandida (NL), no primeiro () e segundo (○ ) crescimento do campim Mombaça. LAVRES JUNIOR, J.; MONTEIRO, F. A. ; SCHIAVUZZO, P. F. . Concentração de enxofre, valor SPAD e produção do capim-Marandu em resposta ao enxofre. REVISTA BRASILEIRA DE CIENCIAS AGRARIAS, v. 3, p. 225-231, 2008. Concentração de enxofre, valor SPAD e produção do capim-Marandu em resposta ao enxofre Caso específico da amostragem de folhas para leiturasSPAD – Pera. Avaliação do estado nutricional em azoto de pereiras jovens ‘rocha’ não produtivas cultivadas numa região mediterrânica através de um medidor de clorofila. Claudia B. Neto et al. (2011) Claudia B. Neto et al. (2011) C lo ro fi la t o ta l Leitura SPAD Leitura SPAD C lo ro fi la a C lo ro fi la b Clorofila totalLeitura SPAD C ar o te n o id es Claudia B. Neto et al. (2011) MALAVOLTA, E.; NOGUEIRA, N.L; HEINRICHS, R. ; HIGASHI, E.N.; RODRIGUEZ-PERES, V.J.; GUERRA, E.; OLIVEIRA, S.C.; CABRAL, C.P. Evaluation of the nutritional status of the cotton plant (Gossypium hirsutum L.) with respect to nitrogen. Communications in Soil Science and Plant Analysis, v. 35, n.7 & 8, p. 1007-1019, 2004. Reis, André Rodrigues dos; Furlani Junior, Enes ; Buzetti, Salatier ; Andreotti, Marcelo . Diagnóstico da exigência do cafeeiro em nitrogênio pela utilização do medidor portátil de clorofila. Bragantia (São Paulo, SP. Impresso), v. 65, p. 163-171, 2006. Diagnóstico da exigência do cafeeiro em nitrogênio pela utilização do medidor portátil de clorofila Relações entre: produtividade do café e atividade da nitrato redutase (NR) (a); produtividade de café e atividade da glutamina sintetase (GS) (b); produtividade de café e proteína solúvel total foliar (PTS) (c), produtividade de café e concentração de N foliar (d), considerando o período de março, mês de maiores relações significativas Reis, Andre Rodrigues, Favarin, José Laércio, Gallo, Luiz Antônio, Malavolta, Eurípedes, Moraes, Milton Ferreira, & Lavres Junior, José. (2009). Nitrate reductase and glutamine synthetase activity in coffee leaves during fruit development. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 33(2), 315-324. https://doi.org/10.1590/S0100-06832009000200009 Reis, Andre Rodrigues, Favarin, José Laércio, Gallo, Luiz Antônio, Malavolta, Eurípedes, Moraes, Milton Ferreira, & Lavres Junior, José. (2009). Nitrate reductase and glutamine synthetase activity in coffee leaves during fruit development. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 33(2), 315-324. https://doi.org/10.1590/S0100-06832009000200009 Relações entre: produtividade do café e atividade da nitrato redutase (NR) (a); produtividade de café e atividade da glutamina sintetase (GS) (b); produtividade de café e proteína solúvel total foliar (PTS) (c), produtividade de café e concentração de N foliar (d), considerando o período de março, mês de maiores relações significativas A expressão da Gln sintetase (GS) é regulada por muitos fatores GS1 (genes GLN1) - Proteína citosólica (cloroplastos) GS2 (genes GLN2) - Gene nuclear, proteína localizada no plastídeo A atividade de GS está correlacionada com a eficiência do uso de nitrogênio (NUE) Martin, A., et al., and Hirel, B. (2006). Two cytosolic glutamine synthetase isoforms of maize are specifically involved in the control of grain production. Plant Cell. 18: 3252-3274. A atividade GS é regulada transcricionalmente e pós- transcricionalmente por tipo de célula, luz, [NH4+], ciclos circadianos, status de carbono da planta etc. Duas isoformas de GS citosólicas do milho estão envolvidas especificamente no controle da produção de grãos http://www.plantcell.org/content/18/11/3252.abstract “É muito importante para nós entendermos como podemos prever os potenciais desequilíbrios de nutrientes antes que eles realmente aconteçam por sintomas visuais” “É muito importante para nós entendermos como podemos prever os potenciais desequilíbrios de nutrientes antes que eles realmente aconteçam por sintomas visuais” E.F. Santos et al. (2017) Fig. Perfil de putrescina (put), espermidina (spd) e esperminia (spn) extraídas da terceira folha recém-expandida de plantas de pinhão-manso desenvolvidas em solução completa e com omissão K, visualizadas sob a luz UV. Dias após início dos tratamentos 20 30 40 120 C o n c e n tr a ç ã o d e p u tr e sc in a ( n m o l g -1 ) 0 20 40 60 80 Completo Omissão K Dias após início dos tratamentos 20 30 40 120 R a z ã o p u tr e sc in a : ( e sp e rm id in a + e sp e rm in a ) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 Completo Omissão K K e o ciclo da uréia – metabolismo de N SANTOS, E. F. ; MACEDO, F. G. ; ZANCHIM, B. J. ; LIMA, G. P. P. ; LAVRES, JOSÉ . Prognosis of physiological disorders in physic nut to N, P, and K deficiency during initial growth. Plant Physiology and Biochemistry, v. 115, p. 249-258, 2017. Manifestação visual de deficiência de K somente aos 80 DAT!!! SANTOS, E. F. ; MACEDO, F. G. ; ZANCHIM, B. J. ; LIMA, G. P. P. ; LAVRES, JOSÉ . Prognosis of physiological disorders in physic nut to N, P, and K deficiency during initial growth. Plant Physiology and Biochemistry, v. 115, p. 249-258, 2017. Anidrase carbônica – ativada por Zn CO2 + H2O H2CO3 Desvendando os efeitos da homeostase da nutrição com fósforo e zinco pela fotoquímica foliar e ajuste metabólico em algodoeiro Santos, Pongrac, Reis, White & Lavres (2019) Physiologia Plantarum 166: 996-1007 Santos, E.F., Pongrac, P., Reis, A.R. Rabelo, F.H.S., Azevedo, R.A., White, P.J., Lavres, J. Unravelling homeostasis effects of phosphorus and zinc nutrition by leaf photochemistry and metabolic adjustment in cotton plants. Scientific Reports 11, 13746 (2021). https://doi.org/10.1038/s41598-021-93396-1 Santos, E.F., Pongrac, P., Reis, A.R. Rabelo, F.H.S., Azevedo, R.A., White, P.J., Lavres, J. Unravelling homeostasis effects of phosphorus and zinc nutrition by leaf photochemistry and metabolic adjustment in cotton plants. Scientific Reports 11, 13746 (2021). https://doi.org/10.1038/s41598-021-93396-1 Desvendando os efeitos da homeostase da nutrição com fósforo e zinco pela fotoquímica foliar e ajuste metabólico em algodoeiro Elcio Ferreira Santos, Paula Pongrac, André Rodrigues Reis, Philip J. White, José Lavres (2019) Physiologia Plantarum, 166(4): 996- 1007. DOI: (10.1111/ppl.12867) Interações fósforo-zinco no algodão: consequências para a produção de biomassa e eficiência no uso de nutrientes na fotossíntese 81 (Marschner's Mineral Nutrition of Higher Plants, Copyright © 2012 Elsevier Ltd. All rights reserved) Fonte: Prof. I. Çakmak A eficiência do uso da água é a proporção de CO2 assimilado pela quantidade de H2O transpirada CO2 ambiente H2O ambiente CO2 internoH2O interno Os valores WUE são normalmente da ordem de 1 mol CO2 fixado em 100 - 400 mol H2O transpirado (para plantas C3) Produção da cultura (kg) Consumo de água (kg) Em uma escala maior, WUE pode ser medida como o rendimento em relação à água consumida Atenuação de efeitos negativos do estresse hídrico pela nutrição com K Martineau, Domec, Bosc, Denoroy, Asensio-Fandino, Lavres Jr., Meille. Environmental and Experimental Botany 134 (2017) 62–71 • K incrementou a WUE e o rendimento de grãos das plantas sob estresse hídrico. • K mitigou o efeito do estresse hídrico, aumentando a sensibilidade estomática à seca. • A deficiência de K exacerbou o efeito negativo do déficit hídrico. Atenuação de efeitos negativos do estresse hídrico pela nutrição com K Rendimento de grãos 88Martineau, Domec, Bosc, Denoroy, Asensio-Fandino, Lavres Jr., Meille. Environmental and Experimental Botany 134 (2017) 62–71 + ou - KCl + ou - KCl 37% « exclusão de chuva » « chuva » ≈ 1400 mm ano-1 Controle Foto: Jean-Paul Laclau Mesmo local: exclusão de chuva x experimento de fertilização Asensio, V.; Domec, J.C.; Nouvellon, Y.; Laclau, J.P.; Bouillet, J.P.; Jordan-Meille, L.; Lavres, J.; Delgado-Rojas, J.; Guillemot, J.; Abreu Junior, C.H. Potassium fertilization increases hydraulic redistribution and water use efficiency for stemwood production in Eucalyptus grandis plantations. Environmental and Experimental Botany, v. 176, p. 104085, 2020 A adubação com potássio aumenta a redistribuição hidráulica e a eficiência do uso da água na produção de caule em plantações de Eucalyptus grandis Asensio,V.; Domec, J.C.; Nouvellon, Y.; Laclau, J.P.; Bouillet, J.P.; Jordan-Meille, L.; Lavres, J.; Delgado-Rojas, J.; Guillemot, J.; Abreu Junior, C.H. Potassium fertilization increases hydraulic redistribution and water use efficiency for stemwood production in Eucalyptus grandis plantations. Environmental and Experimental Botany, v. 176, p. 104085, 2020 A adubação com potássio aumenta a redistribuição hidráulica e a eficiência do uso da água na produção de madeira em plantações de Eucalyptus grandis A fertilização com K aumentou drasticamente a captação de água em 30% a 50% e a WUE em 300%. A fertilização com K aliviou as restrições no uso da luz e da água. Destaques A fertilização com K é benéfica para a produção de biomassa de madeira e para o WUE. Seca Com K Sem K A pulverização foi realizada com aplicação de 180 L ha-1 de solução aquosa contendo molibdato de potássio [30 g Mo ha-1, (K2MoO4)]. A pulverização foliar foi realizada no estádio fenológico V4 da soja e do milho, em ambas as safras. Oliveira SL, Crusciol CAC, Rodrigues VA, Galeriani TM, Portugal JR, Bossolani JW, Moretti LG, Calonego JC and Cantarella H (2022) Molybdenum Foliar Fertilization Improves Photosynthetic Metabolism and Grain Yields of Field-Grown Soybean and Maize. Front. Plant Sci. 13:887682. doi: 10.3389/fpls.2022.887682 Oliveira SL, Crusciol CAC, Rodrigues VA, Galeriani TM, Portugal JR, Bossolani JW, Moretti LG, Calonego JC and Cantarella H (2022) Molybdenum Foliar Fertilization Improves Photosynthetic Metabolism and Grain Yields of Field-Grown Soybean and Maize. Front. Plant Sci. 13:887682. doi: 10.3389/fpls.2022.887682 Melhoria induzida pelo fósforo na síntese e transporte de fotossintato na folha subsequente ao capucho do algodão forneceu sacarose suficiente para o espessamento da fibra durante o período crucial e melhor resistência do feixe de fibras Efeitos das doses de fósforo na taxa fotossintética líquida da folha subsequente ao capulho do algodoeiro, durante os anos de 2016 a 2018. 17 e 24 representam 17 e 24 dias após a antese, respectivamente. Para uma mesma cultivar, valores seguidos de letras minúsculas diferentes na mesma coluna são significativamente diferentes no nível de probabilidade P < 0,05. *, ** e NS representam diferenças significativas em P < 0,05, P < 0,01 e não significativas em níveis de probabilidade P < 0,05, respectivamente. Cada valor é a média ± desvio padrão de 3 repetições. Teor relativo de sacarose na fibra de algodão (A) e da folha subsequente ao capulho do algodoeiro (B, LSCB) ao teor de fósforo na folha subsequente ao capucho do algodão. Teor de P na folha subsequente ao capulho do algodoeiro (%) C o n te ú d o d e s ac ar o se C o n te ú d o d e c al o se C o n te ú d o d e c el u lo se dias após a antese Resistência do feixe de fibra de algodão em V3/4 RODAK, B. W. ; FREITAS, D. S. ; ROSSI, M. L. ; LINHARES, F. S. ; MORO, E. ; CAMPOS, C. N. S. ; REIS, A. R. ; GUILHERME, L. R. G. ; LAVRES JR., J. A study on nickel application methods for optimizing soybean growth. Scientific Reports, 2024. Um estudo sobre métodos de aplicação de níquel para otimização do crescimento da soja RODAK, B. W. ; FREITAS, D. S. ; ROSSI, M. L. ; LINHARES, F. S. ; MORO, E. ; CAMPOS, C. N. S. ; REIS, A. R. ; GUILHERME, L. R. G. ; LAVRES JR., J. A study on nickel application methods for optimizing soybean growth. Scientific Reports, 2024. Índice SPAD Taxa fotossintética Biomassa seca da parte aérea controle semente folha solo Solo + folha Semente + folha RODAK, B. W. ; FREITAS, D. S. ; ROSSI, M. L. ; LINHARES, F. S. ; MORO, E. ; CAMPOS, C. N. S. ; REIS, A. R. ; GUILHERME, L. R. G. ; LAVRES JR., J. A study on nickel application methods for optimizing soybean growth. Scientific Reports, 2024. Atividade da nitrogenase Atividade da urease Concentração de ureídeos % de FBN se m e n te fo lh a so lo So lo + f o lh a Se m e n te + f o lh a co n tr o le Efeitos de diferentes métodos de aplicação de Ni em plantas de soja cultivadas no campo e em casa de vegetação. As medições foram realizadas na fase de plena floração (R2) para avaliar as concentrações de N e Ni nas folhas e nódulos, bem como no final do ciclo (R8) para avaliar as concentrações de Ni nos grãos. As concentrações disponíveis e pseudototais de Ni no solo após o cultivo também foram medidas. RODAK, B. W. ; FREITAS, D. S. ; ROSSI, M. L. ; LINHARES, F. S. ; MORO, E. ; CAMPOS, C. N. S. ; REIS, A. R. ; GUILHERME, L. R. G. ; LAVRES JR., J. A study on nickel application methods for optimizing soybean growth. Scientific Reports, 2024. RODAK, B. W. ; FREITAS, D. S. ; ROSSI, M. L. ; LINHARES, F. S. ; MORO, E. ; CAMPOS, C. N. S. ; REIS, A. R. ; GUILHERME, L. R. G. ; LAVRES JR., J. A study on nickel application methods for optimizing soybean growth. Scientific Reports, 2024. Presidente Prudente - SP Chapadão do Sul - MS | ANÁLISES DIGITAIS APLICATIVOS PARA SMARTPHONE Menor desenvolvimento Amarelecimento Desenvolvimento normal Reetz, Fertilizers and their eficiente use, 2016 N Nitrogênio DEFICIÊNCIA FieldScout GreenIndex + Nitrogen App and Board Folha é colocada sobre o padrão de referência e fotografada com smartphone Comparação com cores de referência Fácil uso Calibração específica para espécie vegetal e nutriente Sensoriamento remoto Sensores em satélites, aviões e drones Sensoriamento próximo Sensores usados manualmente no campo, transportados por veículos terrestres ou em laboratório 4 | ANÁLISES DIGITAIS SENSORIAMENTO REMOTO E PRÓXIMO FONTE DE ENERGIA ALVO SENSOR Espalhados Espalhados Espalhados Absorvidos Absorvidos Energia refletida Jensen, Remote sensing of the environment: an earth resource perspective, 2006 DRONE | Fácil uso e custo benéfico | ANÁLISES DIGITAIS SENSORIAMENTO REMOTO E PRÓXIMO Vegetação saudável VERDE Visível Infravermelho próximo Infravermelho de ondas curtas R ef le ct ân ci a | % Jensen, Remote sensing of the environment: an earth resource perspective, 2006 Janssen et al., Principles of remote sensing:an introductory, 2001 Liu, Aplicações de sensoriamento remoto, 2006 CURVA DE REFLECTÂNCIA ESPECTRAL Vegetação não saudável AMARELA LARANJADA VERMELHA Pigmen tos da folha Estruturas celular Compostos bioquímicos, proteínas, lignina, celulose e conteúdo hídrico das folhas 80 70 60 50 40 30 20 10 0 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4 Comprimento de onda | µm Carotenoides Clorofila Solo seco CINZA/MARROM Li et al., Field Crops Research, 118, 2010 | ANÁLISES DIGITAIS SENSORIAMENTO REMOTO SENSORCÂMERA DIGITAL N Nitrogênio DEFICIÊNCIA DE N Trigo Triticum aestivum | ANÁLISES DIGITAIS “MACHINE LEARNING” SAUDÁVEL DEFICIÊNCIA v v v v v v ETAPA 1 ETAPA 2 ETAPA 3 ETAPA 4 Jeyalakshmi, Radha, ICTACT Journal on Image and Video Processing, 07, 2017 Jose et al., Detection and classification of nutrient deficiencies in plants using machine learning, 2021 Taha et al., Chemosensors, 10, 2022 Watchareerueta et al., Identification of plant nutrient deficiencies using convolutional neural networks, 2018 Wulandhari et al., Innovative Computing, Information and Control - Express Letters, 13, 2019 Yi et al., Sensors, 20, 2020 Aquisição da imagem Imagem da planta “MACHINE LEARNING” Tratamento da imagem e método de aprendizado “Convolutional neural network” (CNN) Classificação CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS • Neste estudo, foram combinadas uma técnica de imagem de fluorescência e dois métodos de aprendizado de máquina para discriminar Huanglongbing (HLB) e deficiência de Zn, em amostras de plantas da Flórida, EUA e de SP, Brasil. Dois métodos, máquina de classificação de vetores de suporte (SVM) e rede neural artificial (RNA), foram usados. Os resultados de classificação apresentam alta precisão para ambos os métodos de classificação: 92,8% para SVM e 92,2% para RNA. Os resultados obtidosa partir das amostras oriundas da Flórida, EUA, também foram comparados aos resultados do Estado de São Paulo, Brasil. Esta comparação indicou que a técnica pode ser aplicada para discriminar o HLB da deficiência de zinco, em ambos os estados. Detecção de Huanglongbing na Flórida usando espectroscopia de imagem de fluorescência e métodos de aprendizado de máquina • Os resultados sugerem que a abordagem “Rede Neural Artificial” para o reconhecimento precoce da deficiência de nutrientes, com base em dados de fluorescência da clorofila, é uma ferramenta muito útil e poderosa. • Esta “Rede Neural Artificial” foi programada para reconhecer deficiência de N, P, K, Ca ou Fe nas plantas de feijoeiro. • A “RNA” apresenta-se como uma potencial ferramenta para identificação/predição de deficiências nutricionais em plantas de feijoeiro, utilizando registros da fluorescência rápida da clorofila a. 1C 2C 3C 4C MANEJO NUTRICIONAL “4C” Reetz, Fertilizers and their eficiente use, 2016 DOSE CERTA Suprir adequadamente a demanda da cultura FONTE CERTA Formas disponíveis a cultura Tipos de fertilizantes ÉPOCA CERTA Antes do cultivo Adubação de pré-semeadura Semeadura Adubação de base Durante o ciclo da cultura Adubação de cobertura Parcelamento LOCAL CERTO Solo | Foliar | Via semente Linha de semeadura | Lanço Superfície | Incorporado