Atuação no esporte

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Atuação no esporte
Descrição
O esporte na Educação Física escolar e a aplicação dos métodos de ensino do esporte para a atuação do
profissional de Educação Física nas escolinhas esportivas e no esporte de alto rendimento.
Propósito
As diretrizes curriculares da Educação Física definem que o profissional dessa área deve ter conhecimento
para atuar em diversos segmentos ligados ao esporte, como o educacional, do lazer e do rendimento. Cada
uma dessas esferas apresenta características particulares que precisam ser entendidas para uma atuação
com competência.
Objetivos
Módulo 1
O esporte na escola
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Analisar o papel do esporte na Educação Física escolar.
Módulo 2
O esporte no lazer
Identificar as principais manifestações do esporte no lazer.
Módulo 3
O atleta de rendimento
Identificar os métodos na preparação do atleta de rendimento.
Introdução
O esporte é um dos campos de atuação mais importantes para o profissional de Educação Física. Nesse
sentido, torna-se imprescindível sua capacitação para atuar na área com embasamento ético, científico,
pedagógico e técnico.
Assim, discutiremos neste material os mais diversos conceitos, as possibilidades e as aplicações práticas
do esporte, tanto na escola quanto no lazer e na esfera do rendimento.
Onde quer que o esporte seja praticado, ele nada mais é que um jogo com regras universais e com
organização institucional, porém, de acordo com as circunstâncias, suas regras podem ser adaptadas e
suas funções pedagógicas serem bem distintas.
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Por exemplo, no âmbito dos clubes, o esporte visa a resultados, vitórias, possui caráter excludente, pois
somente os mais aptos permanecerão treinando e competindo. Mesmo assim, se o processo de
treinamento respeitar princípios pedagógicos, muito do valor do esporte educacional e do lazer será
também contemplado.
Diversos autores consideram que os recursos didático-pedagógicos utilizados nas diferentes esferas
esportivas são semelhantes, sendo alterado apenas o nível de exigência. No caso de um circuito, tanto na
escola como em um clube, ele é composto por estações, os participantes rodam de acordo com um
critério, e o controle da atividade é facilitado. Mas onde está a diferença então? A diferença está na
intensidade, no rigor da execução e na complexidade das tarefas, que são muito maiores no esporte de
rendimento.
É sobre esse tipo de discussão, entre outras questões relativas ao esporte que trataremos a seguir.
1 - O esporte na escola
Ao �nal deste módulo, você será capaz de analisar o papel do
esporte na Educação Física escolar.
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O esporte na escola
Desde a abertura política na década de 1980, a Educação Física brasileira vem presenciando uma
discussão infindável sobre seu papel na escola. Se, por um lado, existe uma visão de crítica social e de
cultura corporal, que considera o esporte um instrumento de manutenção do status quo político-econômico
dominante; por outro lado, existe uma clara preocupação de muitos com o sedentarismo e com falta de
repertório motor da juventude atualmente.
Esporte educacional
Um dos grandes problemas da Educação Física escolar brasileira é a repetição de conteúdos. O chamado
“quadrado mágico”, composto pelo futebol, basquetebol, voleibol e handebol, é repetido desde o início do
ensino fundamental até o fim do ensino médio. Trata-se de um desrespeito à diversidade, um dos princípios
metodológicos da prática docente.
Comentário
Não existe qualquer fundamento na desconstrução do esporte como um importante (senão o
mais importante) conteúdo a ser desenvolvido nas aulas de Educação Física. A premissa de que o
esporte é excludente, de que reproduz valores sociais inadequados e de que é tecnicista não
encontra respaldo na realidade, pois quem decide o enfoque pedagógico de qualquer conteúdo é
o professor.
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Badminton se tornou uma mania nas escolas brasileiras.
Os conteúdos da Educação Física escolar devem ser variados. Danças, lutas, jogos, Educação Física e
saúde, entre outras possibilidades devem ser exploradas de acordo com a estrutura da escola, o interesse
dos alunos e as competências do professor. E existe também o esporte, que vai além do “quadrado
mágico”. Quanto mais diversificadas são as modalidades, maior a possibilidade de despertar o interesse e
de aumentar o repertório motor dos alunos. Por exemplo, no caso do badminton nas aulas de ensino
médio.
Outro conceito para ministrar o esporte escolar, refere-se ao ensino da técnica. Se existe uma técnica, a
execução de uma habilidade com eficiência e mínimo gasto energético, é porque ela é um caminho
coerente para alcançar o sucesso na prática esportiva. Portanto, não há nada de errado em ensinar a
técnica, desde que o limite de exigência seja a possibilidade de maior participação do aluno no jogo.
Nesse sentido, em paralelo ao ensino da técnica, enquanto a execução dos fundamentos ainda não está
consolidada nos esportes coletivos, surge a proposta do “jogo sem desarme”. Um jogo no qual o adversário
precisa estar a, no mínimo, um metro de distância de quem detém a bola. Assim, o praticante consegue ter
maior perspectiva de sucesso em suas ações, aumentando a possibilidade de adesão e evolução no
esporte.
O esporte escolar é um meio de formação do aluno, não necessitando reproduzir
todos os valores do esporte de rendimento. Na escola, o professor, com a ajuda
dos alunos, modifica as regras da modalidade, simplifica e propõe soluções
Exemplo
O desinteresse pelo movimento é crescente com passar da idade, na juventude. A repetição de
conteúdos e insucessos não ajudam nessa tendência. Foi proposta, então, a iniciação ao
badminton. No início, a aceitação não foi boa. Primeiro pela rejeição natural à novidade e segundo
pela dificuldade no aprendizado da técnica devido à velocidade da volante (petequinha). Uma
mudança foi realizada: elevar a altura da rede (1,55m nas regras oficiais). Tudo mudou, pois o
jogo se tornou mais lento, aumentando as possibilidades de antecipação e facilitando os golpes.
Resultado: o badminton tornou-se uma mania na escola.
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alternativas dando possibilidades concretas de participação e aprendizado para o
aluno.
Outros princípios metodológicos são:

Inclusão
Por exemplo, nas aulas de Educação Física, não devem existir atividades do tipo “quem erra, sai”.

Adequação
Por exemplo, uma competição de três pontos no basquetebol para os alunos de 6º ano do ensino
fundamental não apresenta qualquer coerência.

Complexidade
Por exemplo, como ensinar um passe no futebol antes de ensinar o domínio? É a chamada
progressão pedagógica.
A questão da competição
O esporte é um jogo com regras universais e organizado de forma institucional. O queimado é um jogo,
mas não é esporte, pois suas regras são flexíveis. Já o futebol é um esporte, mas se for jogado descalço,
na terra e com golzinho de chinelo passa a ser um jogo.
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Na literatura, existem diversos autores entusiastas dos jogos cooperativos. Eles consideram esse tipo de
jogo como a única estratégia pedagógica na qual o aluno possa ter prazer, divertir-se, cooperar e participar
ativamente das aulas. Esses autores julgam que os jogos competitivos trazem o esporte de rendimento
para dentro da escola, reproduzindocomportamentos individualizados, agressivos e de valorização da
vitória.
Os jogos podem ser cooperativos e competitivos. Inclusive existem jogos cooperativos com características
competitivas, os chamados jogos semicooperativos, nos quais existem regras de inclusão. Um exemplo é o
do futebol participativo, no qual só vale gol se todos tocarem na bola e as finalizações devem ser
alternadas entre meninos e meninas.
Nesse aspecto, o que importa é a condução docente no controle do
jogo e do esporte na Educação Física escolar.
Com as regras sendo cumpridas, havendo fair-play (jogo justo), os alunos se divertindo e aumentando seu
repertório motor, o jogo cumpre seu papel pedagógico, ocorrendo o chamado aprendizado intencional,
previsto nos objetivos planejados, porque o aprendizado incidental sempre existe. Quando, num jogo de
queimado, por exemplo, o aluno se posiciona no fundo para evitar ser atingido pela bola, ninguém o ensinou
esse comportamento. Ele simplesmente aprendeu.
Comentário
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Quanto à questão da derrota, muito questionada na Educação Física escolar, ela pode ser encarada como
um incentivo à reflexão, pois a análise dos erros cometidos e os problemas ocorridos proporcionam
elementos valiosos para o aprendizado.
Olimpíadas escolares
As “Olimpíadas” são eventos esportivos singulares no cotidiano escolar. As olimpíadas de uma escola
devem envolver todos os alunos, fazendo parte do projeto político pedagógico, sendo uma espécie de
culminância de todas as ações realizadas na Educação Física durante o ano letivo.
Projeto político pedagógico
Documento que reflete a proposta educacional e política de uma comunidade escolar.
O calendário olímpico começa no início do ano quando toda a escola é dividida em quatro bandeiras
(amarela, azul, verde e vermelha) por sorteio. Cada uma dessas bandeiras é comandada por quatro “chefes”
(dois meninos e duas meninas), alunos do 1º ou 2º ano do ensino médio, que são eleitos
democraticamente por todos os membros de sua bandeira.
Para ser “chefe de bandeira”, o aluno precisa satisfazer diversos pré-requisitos definidos pela equipe, entre
os quais ter alta participação nas aulas e boas notas na disciplina.
Definidos os “chefes”, começa o período de treinamento, organizado e conduzido por eles e supervisionado
pelos professores. Os treinos acontecem nos recreios, no horário do almoço e aos sábados durante todo o
A competição bem orientada proporciona estímulos comportamentais bastante positivos.
Podemos citar a capacidade de superação, equilíbrio emocional, capacidade de tomada de
decisão, trabalho em conjunto, entre muitas condutas que podem, muito bem, serem transferidas
para a vida fora do esporte.
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ano letivo. Todos os alunos da escola, a partir do 6º ano do ensino fundamental, são divididos em três
categorias por faixas etárias. Do 1º ao 5º ano, os discentes são organizados dentro de seu próprio ano de
escolaridade.
Cabe aos “chefes de bandeira” a escolha dos componentes dos esportes coletivos e individuais que irão
competir de acordo com a participação e desempenho nos treinos. A equipe de professores supervisiona
todo o processo.
Escolha um mês do ano no segundo semestre. Por uma semana, as aulas do colégio são paralisadas para
que a competição ocorra. A abertura acontece num sábado, por meio de um evento composto pelo desfile
das bandeiras, acendimento da pira olímpica, juramento do atleta e as competições de estafetas dos três
primeiros anos de escolaridade.
Durante a semana olímpica, os alunos competem nos esportes acima citados. O encerramento acontece
no sábado seguinte com a realização das provas de atletismo.
A bandeira vencedora da olimpíada é determinada pela contagem de pontos obtida em função do
desempenho dos atletas nas competições. Como se trata de um evento esportivo escolar, não somente os
resultados marcam pontos. A participação também é premiada com obtenção de pontos quando das
substituições nos esportes coletivos. Cada aluno que jogar por no mínimo um quarto da partida marca um
ponto para sua bandeira.
Dica
Durante as olímpadas escolares, competições de basquetebol, futsal, futebol de 7, handebol,
voleibol, atletismo, tênis de mesa, xadrez, ginástica artística, jogos pré-desportivos, estafetas e
atividades inclusivas, de acordo com a estrutura da escola, serão realizadas. Os alunos podem
escolher até dois esportes coletivos e um individual para treinar e competir.
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Partida de handebol entre meninas com idade escolar.
Todo o processo da olimpíada deve ser avaliado em reuniões pedagógicas de modo que ajustes sejam
propostos para o aprimoramento do evento no ano seguinte.
Por fim, as olimpíadas são proveitoso campo de estágio para os alunos de licenciatura em Educação Física.
Metodologia de ensino dos esportes
coletivos
Método é a construção de um caminho para chegar a um objetivo e, no âmbito do ensino, é a coleção de
procedimentos utilizados pelo professor para propiciar condições de aprendizado aos alunos.
Alguns fatores influenciam a escolha dos métodos de ensino:
Nos esportes coletivos, não basta apenas ensinar os fundamentos, é preciso desenvolver o chamado
conceito de jogo, isto é, a capacidade de tomada de decisão, posicionamento e movimentação específicos
da modalidade.
Vamos conhecer alguns caminhos metodológicos para o ensino dos esportes coletivos. De posse desses
conhecimentos, você pode fundamentar sua filosofia de trabalho.
As convicções do professor;
As características dos alunos;
As condições estruturais da instituição de ensino.
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Método parcial / global / misto
Para iniciarmos esse tópico, precisamos compreender que os métodos podem contribuir ao aprendizado de
uma habilidade ou de um esporte.
Quando levamos em consideração a aquisição de uma habilidade ou fundamento, tanto o método parcial
quanto o método global podem ser utilizados.
Método parcial
No método parcial, os fundamentos são divididos em partes, que serão ensinadas separadamente. Esse
método é normalmente utilizado em habilidades complexas, podendo o aprendizado ser feito de três
modos:
Habilidades divididas em partes e aprendidas separadamente.
Exemplo: ritmo trifásico, salto e arremesso no handebol. As três partes são ensinadas
separadamente, sendo depois combinadas.
Aprendizagem progressiva. Somente se ensina a segunda parte depois que a primeira parte for
aprendida.
Exemplo: Bandeja no basquetebol. Primeiro se ensina o ritmo binário, depois o salto com elevação
do joelho e no final o arremesso.
Execução da habilidade em condições mais simples.
Fracionalização 
Segmentação 
Simplificação 
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Exemplo: Executar o toque de voleibol com um bolão de plástico.
Na iniciação esportiva, por meio do método parcial, os fundamentos da modalidade são ensinados
separadamente. No caso do futebol, pelo princípio analítico-sintético, primeiro se trabalha o domínio,
depois o passe e assim sucessivamente. Existe uma vantagem nesse método, que é o aprimoramento
técnico. Mas as aulas tendem a ser monótonas e repetitivas, além de não haver garantias de transferência
do aprendizado para as situações de jogo.
Princípio analítico-sintético
Princípio em que se utiliza exercícios por partes, tendo como foco o ensino mediante fundamentos técnicos da
modalidade esportiva.
Método global
Já no método global, uma habilidade é aprendida completamente em todos seus aspectos motores. As
habilidades mais simples não necessitam de segmentação.No método global ou global funcional, o jogo é utilizado como estratégia de
aprendizado, em que o aluno pratica os fundamentos indistintamente.
A vantagem desse método está na aquisição dos conceitos táticos do esporte, além de o nível de
motivação da turma ser grande devido à natureza do jogo. O problema do método global está em atender
os menos habilidosos, que terão dificuldade de assimilação de diversas valências ao mesmo tempo.
Método misto
No método misto, utiliza-se inicialmente o método global e, posteriormente, os erros nas execuções dos
fundamentos observados na primeira parte são corrigidos por meio do método parcial, sendo, então, o
método global novamente empregado.
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Um método misto chamado de aprendizado progressivo, pode ser utilizado. Ele é composto de três partes:
Compostas por educativos (exercícios de ensino e correção da técnica) para o aprendizado dos
fundamentos.
Uma coleção de jogos para fixação do aprendizado técnico sem que haja oposição direta. Por
exemplo, uma competição de condução de bola no futebol, na qual a fila que os alunos acabarem
primeiro, vence.
São jogos com oposição direta do oponente. Um dos tipos de jogos mais utilizados nesta fase é o
situacional (2x2, 3x3, 3x2 etc.), de preferência com a defesa em minoria na iniciação.
Iniciação Esportiva Universal (Escola da Bola)
A Iniciação Esportiva Universal foi criada pelo professor Pablo Juan Greco em 2005 como uma alternativa
aos métodos tradicionais (parcial, global e misto) e às abordagens crítico-sociais do esporte da década de
1980. Trata-se de uma proposta de iniciação esportiva baseada na experimentação da criança com
enfoque no desenvolvimento das capacidades coordenativas e na vivência do jogo em que “jogar se
aprende jogando”.
O método estrutura-se na sequência pedagógica chamada de A-B-C, em que:
niciação Esportiva Universal
Essa metodologia de ensino dos jogos esportivos é baseada na Escola da Bola, criada pelos alemães Kröger e
Roth em 1999.
Atividades de construção 
Jogos de consolidação 
Jogos de tomada de decisão 
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“A” é representado pelo jogo nas mais diversas formas.

“B” são atividades voltadas para as capacidades coordenativas.
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“C” representa o treinamento tático-técnico.
Os jogos são concebidos para contemplar as capacidades técnico-táticas básicas, sendo elas: acertar o
alvo, transportar a bola, jogar em conjunto, criar superioridade numérica, reconhecer espaços, oferecer-se,
orientar-se e superar adversários.
O processo de criação dos jogos leva em consideração manipulação de alguns parâmetros, que vão desde
o número de jogadores, passando pelo espaço de jogo, simplificação das regras e número de objetivos,
finalizando nas funções táticas dos participantes. Por exemplo: Um jogo de passes, no qual o objetivo das
equipes é fazer a bola chegar a um companheiro que se encontra dentro de um arco (bambolê).
Jogo de passe ao arco.
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A partir dessa situação, poderíamos aumentar o número de objetivos (arcos), fazer com que a bola passe
por todos os componentes antes de atingir o objetivo, não permitir o “roubo” da bola (somente a
interceptação do passe), validar o ponto somente se o jogador alvo (dentro do arco) conseguir devolver a
bola para um companheiro diferente do que lhe passou a bola, entre muitas outras modificações com o
objetivo de contemplar as habilidades táticas desejadas.
A última etapa da Iniciação Esportiva Universal corresponde ao treinamento das habilidades, que ocorre em
paralelo com a prática de jogos situacionais (que extraem contextos dos jogos e esportes). Essas
habilidades, diferentemente do ensino das técnicas específicas dos esportes, são trabalhadas de forma
generalizada, respeitando alguns parâmetros, tais como o controle de força, determinação do tempo de
passe e das linhas de corrida e antecipação da posição defensiva.
TGfU
O Teaching Games for Understanding (TGfU), ou modelo de ensino dos jogos para a compreensão (BUNKER;
THORPE, 1982), surgiu como a opção ao modelo comportamentalista (tradicional, analítico-sintético), pois
considerava-se o aprendizado esportivo baseado na aquisição da técnica pouco eficiente em situação real
de jogo e incapaz de desenvolver o conceito tático de jogo.
O modelo TGfU é baseado em seis fases:
Comentário
Quanto às capacidades coordenativas, originariamente na “Escola da Bola” são: lançar, quicar,
manejar, rolar, bater, chutar e recepcionar. Os jogos envolvendo as capacidades coordenativas
incorporam gradualmente condicionantes de pressão do tipo tempo, precisão, organização, carga,
variabilidade (livre ou marcado) e complexidade (recepcionar, quicar e depois passar).
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Elaboração do jogo;
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Veja os modelos do TGfU na imagem abaixo:
Modelo do TGfU.
Nesse modelo, o aluno, primeiramente, joga de forma situacional - jogos reduzidos, que apresentam as
seguintes características: ter espaço reduzido, menos jogadores, equipamentos adaptados, tempo de jogo
reduzido, regras adaptadas em relação ao jogo formal e estrutura tática semelhante.
Apreciação do jogo;
Consciência tática;
Capacidade de tomada de decisões;
Execução motora;
Desempenho.
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O professor incentiva o jogador a refletir e propor soluções para os problemas encontrados na busca do
entendimento da dinâmica do jogo. O aluno, então, escolhe o que fazer e como fazer (tomada de decisão).
Dessa forma, a resposta motora é uma consequência das demandas do jogo a partir da sua compreensão
contextual (leitura de jogo).
O aluno, neste método, é o protagonista do processo, pois cabe a ele analisar a
situação, propor soluções (aprendizagem tática declarativa) e implementar essas
soluções de acordo com os problemas ocorridos no jogo (aprendizagem tática
processual).
Esses problemas, muitas vezes, são simulados intencionalmente pelo professor através da modificação
das características do jogo. Assim, ocorre uma construção coletiva do aprendizado por meio da ação /
reflexão / diálogo / ação dos alunos e do professor.
Esse método rompe com a premissa que o jogo é aprendido a partir da técnica, sendo um produto do
conhecimento tático e cognitivo, no qual o praticante percebe, toma decisões e compreende o jogo.
O esporte segundo a BNCC
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é o documento norteador para elaboração dos currículos
escolares no Brasil desde a educação infantil até o ensino médio e estabelece as competências e
Exemplo
Um exemplo prático da atuação pedagógica do professor na elaboração dos jogos em busca de
resolução dos problemas táticos por parte dos alunos está na chamada “modificação por
exagero”, na qual, um gol valerá dois pontos caso todos os componentes da equipe tenham
participado do ataque.
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habilidades que deverão ser contempladas ao final de cada etapa do ensino básico e a estrutura
organizacional dos currículos. Esse documento teve sua versão final elaborada no final de 2017 para a
educação infantil e o ensino fundamental e em dezembro de 2018 para o ensino médio.
Conceitos gerais
Na BNCC, o ensino fundamental está subdividido em cinco áreas de conhecimento: Linguagens,
Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Ensino Religioso. A Educação Física está na área
das linguagens, assim como a Língua Portuguesa, Arte e Língua Inglesa. A diversificação dessa área tem
por objetivo a ampliação das capacidadesexpressivas artísticas, corporais e linguísticas.
Mas o que são as práticas corporais?
São manifestações de movimento sem objetivo de alcançar a excelência física ou técnica, voltadas para o
lazer ou cuidado do corpo.
As práticas corporais no Ensino Fundamental são divididas em seis unidades temáticas: brincadeiras e
jogos, esportes, ginásticas, danças, lutas e práticas corporais de aventura. Essas unidades temáticas são
distribuídas ao longo do currículo de acordo com a progressão do conhecimento e a regionalização de suas
manifestações.
Tipos de esportes
Comentário
A BNCC conceitua que “A Educação Física é o componente curricular que tematiza as práticas
corporais em suas diversas formas de codificação e significação social, entendidas como
manifestações das possibilidades expressivas dos sujeitos, produzidas por diversos grupos
sociais no decorrer da história”.
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A BNCC destaca que, embora os esportes sejam caracterizados por terem regras universais e organização
institucional, no âmbito escolar o esporte é “passível de recriação” por meio de adaptações de regras,
espaço, jogadores, material etc. Além disso, cabe destacar a importância do fomento do envolvimento
lúdico (pela brincadeira) dos alunos às práticas esportivas.
A lógica que reúne as modalidades de acordo com suas exigências motrizes, pautou a divisão dos esportes
na BNCC em sete categorias:
Marca
São modalidades em que a aferição do desempenho se dá por unidade de medida.
Exemplos: Atletismo e remo.
Precisão
São modalidades de precisão no lançamento de implementos.
Exemplos: Tiro com arco e golfe.
Técnico-combinatório
São modalidades em que o jogador não interfere diretamente na ação do seu oponente,
tentando lançar a bola de modo que o adversário não consiga a devolução.
Exemplos: Ginástica artística e saltos ornamentais.
Rede ou parede de rebote
São modalidades em que o jogador não interfere diretamente na ação do seu oponente,
tentando lançar a bola de modo que o adversário não consiga a devolução.
Exemplos: Voleibol e tênis.
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Dimensões de conhecimento
Os conteúdos devem ser desenvolvidos à luz das dimensões de ensino atitudinal, procedimental e
conceitual. A BNCC da Educação Física prevê que as unidades temáticas estejam alinhadas às dimensões
dos seguintes conhecimentos:
Atitudinal
Trata das atitudes em relação a si e aos outros (ética, respeito, valores etc.)
Campo e taco
Modalidades de rebatida.
Exemplos: Beisebol e softbol.
Invasão ou territorial
Modalidades com interferência direta sobre a ação do oponente, buscando atingir um
objetivo (gol, cesta etc.).
Exemplos: Futebol e basquetebol.
Combate
Modalidades com disputas caracterizadas por desequilibrar, golpear e imobilizar o oponente.
Exemplos: Judô e boxe.
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Procedimental
Tem relação com a qualidade na execução das tarefas.
Conceitual
Tem relação com a aprendizagem de um conceito ou uma habilidade.
Experimentação
Vivência das práticas corporais e seu aprendizado de forma diversificada e prazerosa.
Uso e apropriação
Prática autônoma da cultura corporal aprendida tanto nas aulas como fora delas.
Fruição
Possibilidade de compreensão das práticas corporais quando realizadas por outras pessoas.
Por exemplo: apreciar uma modalidade esportiva.
Re�exão sobre a ação
Capacidade de percepção e análise de execução de um movimento próprio ou de um
companheiro.
Construção de valores
E tá li d à ã d t tid d t t áti d ó i i t d
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O papel do esporte na educação física
escolar
Neste vídeo, a partir do relato de uma experiência pessoal, o especialista José Marinho reflete sobre o
papel do esporte na educação física escolar.
Está ligada à ação docente no sentido de estruturar sua prática pedagógica orientada em
valores, atitudes e comportamentos de cidadania.
Análise
Possibilidade de compreensão da dinâmica dos esportes, influência na sociedade e na
promoção da aptidão física.
Compreensão
O entendimento do papel das práticas corporais na sociedade.
Protagonismo comunitário
Iniciativa de ações para o fomento das práticas corporais na comunidade.
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Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Módulo 1 - Vem que eu te explico!
Esporte educacional
Módulo 1 - Vem que eu te explico!
TGfU
Módulo 1 - Vem que eu te explico!
O esporte na BNCC
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Questão 1

Vamos praticar alguns
conceitos?
Falta pouco para atingir
seus objetivos.
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Métodos de ensino são procedimentos didático-pedagógicos que propiciam um caminho para o
aprendizado discente. Se um professor deseja melhorar a qualidade de tomada de decisão dos alunos
na iniciação esportiva, qual método ele deve utilizar?
Questão 2
Existe uma grande controvérsia sobre a adoção dos jogos competitivos no ambiente escolar. Muitos
autores se posicionam a favor dos jogos cooperativos pelo caráter participativo e altruísta. Por que os
jogos competitivos podem ser uma estratégia interessante para as aulas de Educação Física?
A Método parcial
B Método lúdico
C Método simplificado
D Método global
E Método posicional
Responder
A
Os jogos competitivos apresentam importante valor pedagógico desde que o
professor controle suas regras e as condutas dos alunos.
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B
Eles não devem ser utilizados nas aulas de Educação Física, visto que podem causar
disfunções comportamentais importantes nos alunos.
C
Somente os jogos semicooperativos devem ser aplicados nas aulas por agregarem
os valores tanto dos jogos cooperativos quanto dos jogos competitivos.
D
Não há como aplicar os jogos competitivos na escola, devido ao fato de os alunos
não terem obrigação de conviver com a derrota.
E
Os jogos competitivos são muito importantes, pois proporcionam possibilidades
interessantes de aprimoramento técnico e tático dos alunos.
Responder

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2 - O esporte no lazer
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car as principais
manifestações do esporte no lazer.
Escolinhas esportivas
A Educação Física tem alguns problemas nos anos iniciais do ensino fundamental devido à não
obrigatoriedade de as aulas serem ministradas por um professor especialista e à baixa frequência de aulas
semanais.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda em média 60 minutos de atividades moderadas e
vigorosas por dia para crianças e adolescentes, orientação que não é cumprida nas nossas escolas.
Desse modo, não resta alternativa senão a prática de atividade física extraescolar, sendo as escolinhas
esportivas uma possibilidade para o combate à inatividade física e uma oportunidade de agregar valores à
formação do jovem, além de possibilitar a identificação de talentos esportivos durante a iniciação
esportiva.
Iniciação esportiva
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É o processo pedagógico gradual de ambientação ao esporte visando à formação do indivíduo mediante a
aquisição de habilidades, capacidades e comportamentos que fundamentama prática esportiva de forma
ética e prazerosa.
A iniciação é parte introdutória da formação pelo esporte.

Os primeiros passos devem ser de experimentação das habilidades motoras básicas (correr,
saltar, lançar etc.).

Progressivamente, essas habilidades serão combinadas e as execuções incrementadas em
complexidade e variabilidade.

Ao final da infância, está na hora da introdução do esporte propriamente dito, quando a criança já
apresenta repertório motor com alguma diversificação e maturidade.
Desse modo, as práticas propostas para adultos muito provavelmente não se encaixam no perfil de
desenvolvimento motor, biológico e psicológico das crianças, exigindo do professor propostas na iniciação
esportiva lúdicas, significativas e diversificadas, evitando a especialização precoce.
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Estrutura temporal da prática esportiva.
Metodologia de trabalho
Existem basicamente dois princípios pedagógicos de ensino dos esportes: analítico-sintético e global
funcional.
No princípio analítico-sintético, o esporte é dividido em partes, ensinadas separadamente, para
depois serem reunidas sob a forma de jogo ou competição.
No princípio global funcional, o esporte é ensinado por meio de jogos, que vão aumentando o nível
de complexidade à medida que o praticante se capacita e entende os conceitos do esporte. Neste
princípio, o papel do professor é menos rígido, propondo soluções particulares de acordo com a
evolução e interesse da turma.
Em cada um dos princípios existem diversos métodos e sistemas de ensino com características próprias,
mas é importante que as aulas de iniciação esportiva sejam prazerosas. Para que isso ocorra, a proposta
pedagógica é de adoção do jogo como estratégia básica de ensino.
O jogo pode ser definido como uma atividade prazerosa, com regras preestabelecidas e com momentos de
decisão. A partir dessas características, o jogo se constitui numa poderosa ferramenta de ensino do
esporte, pois os jogadores aprendem os conceitos do esporte, as habilidades, regras, normas de
Analítico-sintético 
Global funcional 
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convivência (dentro e fora da equipe no caso dos esportes coletivos), desenvolvem capacidades e ainda
adquirem diversos valores morais importantes para a vida em sociedade.
No jogo voltado para o ensino dos esportes coletivos, existe uma abordagem baseada na progressão
pedagógica da relação entre participantes.
Entenda cada uma de suas fases!
As fases do jogo são:
a. Jogador-bola: Atividades de manejo e controle de bola.
b. Jogador-bola-alvo: Jogos de finalização.
c. Jogador-bola-adversário: Manutenção e progressão com bola na presença de um oponente. O alvo
pode estar presente como motivação da progressão.
d. Jogador-bola-companheiro-adversário: Jogos com defesa em minoria, nos quais os conceitos de “dá
e segue”, desmarcação e escolha entre passar ou progredir serão trabalhados.
e. Jogador-bola-companheiros-adversários: Jogos de 3x2 ou 3x3 com o objetivo de desenvolver o
conceito de linha de passe, velocidade de tomada de decisão e noções de cobertura defensiva.
f. Jogador-bola-equipe-adversários: Início da construção dos conceitos de defesa e ataque do esporte.
Como adição a qualquer metodologia, todas as aulas devem ter coletivo/competição no final.
Quando se reflete sobre os esportes individuais e as lutas, os princípios analíticos-sintéticos se tornam
mais presentes.
Como ensinar a jogar tênis sem que haja atenção no gesto esportivo? Como
ensinar um golpe de judô sem se preocupar com os detalhes técnicos?
Na iniciação dos esportes individuais, não há preocupação com os detalhes técnicos, sob pena de
desmotivar o aluno, a prática deve estar focada na experimentação e fundamentada em três aspectos:
Jogos nos quais os movimentos semelhantes ao do esporte são praticados num ambiente
prazeroso. Por exemplo, um jogo de tênis com raquetes leves e bolas grandes e macias. No judô,
Ludicidade 
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jogos de desequilíbrio em duplas.
Jogos e exercícios nos quais a força, resistência, velocidade etc. sejam desenvolvidas.
Estilo de ensino no qual o aluno é o centro da aprendizagem, dando respostas aos desafios
propostos pelos professores. Esses desafios são formulados através de perguntas estruturadas no
sentido de levar o aluno ao aprendizado, elaboradas em um grau crescente de dificuldade à medida
que o aluno compreende o movimento. O professor pode fazer sugestões e perguntas
complementares a partir das respostas motoras apresentadas pelos alunos. Vejamos a aplicação
no judô. Um professor pergunta como derrubar o companheiro passando a perna pela lateral do
corpo? Como conseguir sair de baixo de um colega que está com o peito sobre o seu?
Outro aspecto muito importante é a conduta do professor. O profissional deve estabelecer um canal de
comunicação direto, no qual ele estará pronto a ouvir e dialogar com o aluno. Além disso, o professor
precisa ter capacidade de observar, avaliar e fazer propostas de correção dos movimentos dos alunos. Um
lema: os alunos sairão das aulas melhores e mais confiantes do que entraram. Por fim, as aulas necessitam
ter normas, que precisam ser explicitadas aos alunos desde o começo e deverão ser cumpridas.
Vamos agora a algumas sugestões de procedimentos gerais:
Estimulação das capacidades físicas 
Construção dos movimentos por meio da descoberta orientada 
Para que se estabeleça um vínculo do aluno com a escolinha, é fundamental a existência de
um uniforme bem bonito!
Eventos envolvendo os pais também são muito importantes para a fixação do aluno.
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Como há interesse em aumentar o repertório motor, enriquecer a cultura de movimento e proporcionar
diversidade de experiências, uma solução alternativa à escolinha esportiva tradicional é a escolinha de
movimento.
Instrumentos de avaliação
Para verificar a eficácia do método de ensino é preciso avaliar o progresso dos alunos. Nesse sentido, a
avaliação fornece recursos para que o professor repense a prática pedagógica e serve como instrumento
de medida da evolução dos alunos nos mais diversos aspectos.
Numa escolinha esportiva, deve existir um momento em que a avaliação final de
uma etapa do processo ocorra. A proposta é a realização de um festival, no qual os
alunos possam colocar em prática, na presença dos responsáveis, tudo o que
aprenderam.
Passeios e idas a competições entrosam os alunos e despertam o interesse pelo esporte.
Curiosidade
O que é uma escolinha de movimento?
É uma proposta de aulas diversificadas nas quais o jovem vivenciaria os mais diversos esportes,
jogos, lutas e atividades voltadas para a saúde de forma lúdica e consciente, proporcionando a
ampliação das possibilidades de movimento para que ele tenha condições de decidir como
gerenciar o exercício físico nas suas horas de lazer. Não se trata de uma coleção de aulas de
temas variados, mas sim uma metodologia de trabalho tendo como objetivo promover a
autonomia de movimento para os participantes.

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Nesse evento, todos competiriam com alternância na composição de equipes ou na seleção de adversários
(esportes individuais), procurando promover a dimensão participativa do esporte. Todos seriam premiados
igualmente.
Modelo de ficha de avaliação.
Competições de habilidades específicas também são interessantes e motivadoras para os alunos.
Caso haja possibilidade, um atleta de destaque pode ser convidado para dar uma pequena palestra e
interagir com os alunos.
Ao final, todos os alunos receberiamuma ficha de avaliação e um diploma de participação nas atividades,
que seriam entregues aos responsáveis. Essa ficha deve englobar aspectos físicos, motores e
comportamentais. Recomenda-se evitar classificações, tais como fraco, ruim etc.
Esporte para adultos
Lazer quer dizer estar livre das obrigações do trabalho cotidiano e das atividades familiares, sociais e
religiosas. O indivíduo no lazer se diverte por seu livre arbítrio.
No caso do lazer fisicamente ativo, além de passar o tempo, existe a possibilidade
de impactar positivamente sua qualidade de vida, agregando benefícios nas
esferas emocional, física e social.
Nesse sentido, a prática esportiva se apresenta como uma possibilidade real, embora exista uma carência
de iniciativas voltadas para o esporte participativo no Brasil.
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Corridas rústicas
Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2015 apontaram que 24,6% dos
brasileiros caminham ou correm frequentemente; algo em torno de cinco a dez milhões de corredores em
nosso país. Em pesquisa feita na Europa, Ásia e EUA, verificou-se que mais de metade dos praticantes de
corrida são mulheres.
Essas informações dão a dimensão do potencial mercado de corrida de rua, abrindo uma possibilidade de
atuação interessante para o profissional de Educação Física.
Independentemente da metodologia utilizada, alguns princípios são fundamentais para garantir a aderência
do corredor a um programa de treinamento:
Treinos possíveis e variados.
Começar privilegiando as distâncias em detrimento da velocidade.
Estabelecer metas plausíveis.
Treinar em grupo.
Orientação no uso de roupas e tênis adequados.
Para os iniciantes, estratégias de pensamento dissociativo são interessantes (locais agradáveis, com
estímulo visual, ouvir música etc.).
Utilização de tecnologias de registro e controle de treinamento, além do uso de aplicativos de
monitoramento.
Acompanhamento profissional.
Saiba mais
Os principais focos de motivação para um corredor são emagrecimento, melhora do
condicionamento físico, melhora na qualidade de vida, controle do estresse e prazer em competir.

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Como uma alternativa bastante aceita na literatura, será proposto aqui o treinamento polarizado do tipo
80/20. Atletas de elite utilizam esse tipo de distribuição de intensidade de carga, no qual 80% do tempo de
treino semanal é situado abaixo do limiar ventilatório 1 (LV1) e 20% do tempo de treino acima do limiar
ventilatório 2 (LV2). O mais interessante, é que essa metodologia pode ser aplicada em corredores
amadores com muito sucesso.
Na prática, utiliza-se a percepção subjetiva de esforço (PSE) ou a frequência cardíaca para determinar a
intensidade de corrida correspondente aos dois limiares de acordo com a tabela a seguir.
ZONA 1 ZONA 2 ZONA 3
PSE (Borg) <4 4-7 >7
% da FC max 55-85 85-90 >90
Lactato sanguíneo
(mM)
<2,5 2,5-4 >4
% VO2 max 45-80 80-87 >87
Tabela: Parâmetros de treinamento.
Adaptado de Hydren e Cohen, 2015, p. 3524.
Esporte nas universidades
O esporte universitário nos EUA é a base de formação dos atletas norte-americanos. Apresenta uma
relevância social enorme, além de ser uma potência em termos competitivos e de marketing. O principal
órgão de gestão do esporte universitário americano é a National Collegiate Athletic Association (NCAA), que
conta com 1.268 instituições de ensino superior e mais de 480.000 atletas vinculados. Alunos de ensino
médio de todo o país tentam se destacar em uma modalidade para fazer jus a uma bolsa de estudos numa
universidade, abrindo possibilidades de capacitação profissional ou mesmo uma chance no esporte
profissional.
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No Brasil, a situação é diferente. O modelo esportivo aqui é clubista e o esporte universitário apresenta um
caráter iminentemente participativo, salvo em competições promovidas pela Confederação Brasileira do
Desporto Universitários (CBDU) e por algumas federações estaduais. Esse contexto propiciou um grande
crescimento na formação das associações atléticas acadêmicas, organizações esportivas criadas e
controladas pelos universitários com o objetivo de participar de competições não institucionalizadas, entre
outras atribuições de integração social.
As concepções de treinamento das equipes universitárias devem obedecer aos mesmos princípios do
treinamento de rendimento, diferindo, porém, na intensidade e na exigência técnico-tática.
Veja algumas orientações para atuar:
Seleção
Realizar “peneiras” semestrais para formação dos times com ampla divulgação na instituição. Propiciar
uma alternativa de esporte recreativo para aqueles que não forem selecionados. Encontrar a melhor
relação entre quantidade de treinos semanais, a rotina dos estudantes, o calendário acadêmico e as
competições.
Saiba mais
Existem diversos eventos com aderência de muitas atléticas, tais como Jogos Jurídicos,
Olimpíadas Regionais de Medicina, Jogos Integrados de Engenharia (INTERENG) etc. além das
competições internas entre cursos nas próprias universidades, surge assim um campo de
trabalho para o profissional de Educação Física no treinamento das equipes das atléticas
universitárias.
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Preocupar-se com as lesões
Atletas universitários normalmente não estão bem condicionados fisicamente. Assim, o aquecimento
precisa ser muito bem elaborado, tanto no aspecto geral quanto no mioarticular. Corridas dos mais
diversos tipos, movimentações articulares e a execução dos movimentos de jogo em mais baixa
intensidade são estratégias interessantes na prevenção de lesões e melhoria no rendimento.
Cuidado com a intensidade dos treinamentos
As sessões devem seguir um crescente em exigência física, sempre condizente com a avaliação, muitas
vezes subjetiva, mas criteriosa do profissional. Muitos atletas por diversos motivos acabam faltando um
ou outro treinamento, exigindo cargas mais leves que os mais frequentes. A utilização da percepção
subjetiva de esforço (PSE) pode auxiliar nesse sentido.
Faça o simples
Esquemas de jogo simples bem executados são mais eficientes que os mais complexos, sem boa
execução. Exemplo, no voleibol, utilize o sistema 4-2 sem infiltração. No basquete, normalmente,
marcações por zona são mais eficientes. No handebol, o sistema 6-0 e, no futsal, utilize o 1-2-1 meia
quadra. Em jogo, é importante fazer aquilo que foi treinado. Caso contrário, provavelmente, não dará
certo.
Dirija com calma
O técnico de um time de uma atlética não dirige profissionais. Não se trata de não apontar os erros, mas
indicá-los de forma serena. Não perca o equilíbrio emocional. Lembre-se que muitos deles não estão
acostumados a competir, precisando de orientação nesse sentido.
Foco da defesa
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Sempre existe um jogador adversário de destaque. Construa seu sistema defensivo em torno dele. A
maioria dos times não dispõe de um plano B caso seu principal jogador seja bem marcado.
Voleibol adaptado para idosos
O voleibol surgiu como uma alternativa ao basquetebol na realização de atividades físicas em recintos
fechados devido aos rigores do inverno no Hemisfério Norte. Com menos intensidade e contato físico, a
modalidade se mostrou ideal para o público de mais idade nas sedes da Associação Cristã de Moços
(ACM).
Se o interesse pelos idosos já era uma preocupação naqueles tempos, atualmente se tornou uma
necessidade devido ao enorme crescimento dessa população e pelo impacto positivo da prática de
exercícios físicos na autonomia funcional, nas relações sociaise na saúde mental.
Assim, o voleibol é uma alternativa de prática esportiva para os idosos, principalmente para a pessoa que já
tenha tido alguma experiência anterior. Caso contrário, existe o voleibol adaptado, no qual algumas regras
da modalidade são modificadas para facilitar a participação, mantendo as características do esporte e o
estímulo a algumas capacidades físicas, como força, mobilidade e resistência cardiorrespiratória, num
ambiente de menor potencial de lesão.
Por ser uma modalidade coletiva, o voleibol também se mostra um importante campo de socialização, fator
muito importante para o bem-estar do idoso.
O voleibol adaptado não apresenta regras fixas, podendo haver alterações de acordo com as
especificidades.
Como podemos melhorar o desempenho do idoso?
Veja um resumo das principais modificações que podem ser implementadas.
02/05/2023 19:21 Atuação no esporte
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Bolas oficiais mais murchas ou bolas especiais maiores e mais leves.
Diminuição do campo de jogo ou aumento do número de componentes.
O saque poderá ser batido ou arremessado por baixo, de uma distância compatível (dentro
da quadra).
O jogador poderá bater na bola (toque, manchete, carregada etc.) ou segurar a bola.
No caso de um jogador segurar a bola, ele terá no máximo 5 segundos para decidir sua ação
e poderá dar apenas um passo com a bola.
Um jogador na posição de ataque não poderá fintar para lançar a bola para o campo do
adversário.
Um jogador na defesa somente poderá lançar a bola por baixo (manchete) para o campo do
adversário.
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Quanto à metodologia, as habilidades de segurar e lançar deverão ser trabalhadas em paralelo com o toque,
manchete e saque, de modo que o idoso possa utilizar os fundamentos durante a prática do esporte.
Manifestações do esporte no lazer
Neste vídeo, a partir do relato de uma experiência pessoal, o especialista José Marinho reflete sobre o
papel do esporte no lazer.
Não vale cortada e não vale saltar para lançar.
Resumindo
Devem constar nos treinos exercícios de força, equilíbrio e mobilidade, educativos dos
fundamentos, atividades recreativas, jogos em campo reduzido e a prática esportiva propriamente
dita, quando as regras do esporte precisam ser transmitidas. Estimule as atividades em grupo,
seja motivador, agregador e bom ouvinte.


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Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Módulo 2 - Vem que eu te explico!
Iniciação esportiva
Módulo 2 - Vem que eu te explico!
Metodologia de trabalho
Módulo 2 - Vem que eu te explico!
Corridas rústicas

02/05/2023 19:21 Atuação no esporte
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Questão 1

Vamos praticar alguns
conceitos?
Falta pouco para atingir
seus objetivos.
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As corridas rústicas vêm se tornando uma importante alternativa de exercício físico no lazer para
muitas pessoas. Só no Brasil estima-se algo em torno de 5 milhões de corredores. Um profissional de
Educação Física deve estar atento a diversos fatores para garantir a aderência dos iniciantes no
esporte. Analise as afirmações abaixo:
I - Treinos adequados ao estado de treinamento do iniciante e bem variados.
II - No início, privilegiar os treinos mais curtos e intensos.
III - Sugerir o treino ouvindo música e em locais agradáveis.
IV - Utilizar recursos tecnológicos de acompanhamento do treinamento motiva o iniciante.
V - Estabelecer objetivos difíceis para despertar o sentimento de superação nos clientes.
Estão corretas:
Questão 2
A I, II e III.
B I, III e IV.
C III, IV e V.
D II, III e IV.
E I, III e V.
Responder
02/05/2023 19:21 Atuação no esporte
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Leia as frases I e II a seguir.
I. As práticas corporais são importantes estímulos para o bem-estar e para autonomia do idoso. Uma
boa alternativa de atividade física para a terceira idade é o voleibol adaptado
PORQUE,
II. sem descaracterizar o esporte, algumas regras são modificadas permitindo maior facilidade no
aprendizado e menores possibilidades de acidentes, sem que os benefícios físicos, motores e sociais
da prática da modalidade sejam afetados.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
B
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa
correta da I.
C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E As asserções I e II são proposições falsas.
Responder

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3 - O atleta de rendimento
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car os métodos na
preparação do atleta de rendimento.
Treinamento técnico-tático
O treinamento esportivo é o conjunto de procedimentos científica e pedagogicamente estruturados com o
objetivo de direcionar os atletas ao ápice da forma esportiva, que pode ser definida como a relação
otimizada entre os componentes físico, técnico, tático e psicológico, tendo como consequência o
rendimento esportivo de alto nível.
A preparação técnica e tática envolve o treinamento integrado das condutas de jogo e da execução dos
fundamentos do esporte.
Conceitos de técnica, estratégia e tática
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Organização tática de uma equipe de futebol.
A técnica é a execução de uma habilidade motora com o máximo de eficiência e o mínimo de gasto
energético. Nos esportes, a habilidade é chamada por muitos de fundamento. No caso do futebol, chute,
passe e condução são alguns fundamentos.
Uma boa técnica depende do condicionamento físico, da capacidade de aprendizado e do talento. Para que
haja o aperfeiçoamento técnico, é necessário um processo pedagógico de repetição qualificada dos
gestos, envolvendo a percepção do movimento por parte do atleta e o consequente ajuste dos detalhes
técnicos. O técnico interfere nesse processo por meio de instruções que adicionem informações à
consciência motora, proporcionando recursos de análise de vídeo para esse fim.
Estratégia
A estratégia é o conjunto de condutas, posicionamentos e movimentações, tendo como base a
filosofia de jogo e objetivando minimizar os pontos fracos de sua equipe e explorar as deficiências do
adversário.
Tática
A tática é a utilização adequada e racional da técnica pelo atleta (tática individual) e da ação
sincronizada da equipe (tática de grupo), orientadas para o resultado.
Por exemplo uma jogada de escanteio no futebol, o sucesso vai depender da estratégia, da tática e da
técnica. A estratégia foi previamente estabelecida, envolvendo a distribuição dos jogadores na área,
movimentações e direção do cruzamento. A execução sincronizada dessa estratégia no momento do
escanteio é a tática. E a eficiência disso tudo depende da qualidade técnica do cruzamento e da finalização
dos jogadores.

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Estrutura do treinamento técnico-tático
Um dos grandes desafios enfrentados pelos treinadores e preparadores físicos está em adequar a dinâmica
dos treinamentos ao exigente calendário de jogos. O pouco tempo para o treinamento exige criatividade e
objetividade. Os treinos atualmente apresentam alta intensidade e curtaduração. O comportamento físico,
técnico e tático dos atletas é monitorado por meio da tecnologia, tornando preciso o controle do
treinamento.
Veja abaixo exemplos de adequação das sessões de treinamento às demandas do período competitivo:
Atividades programadas para promover os ajustes necessários decorrentes dos erros cometidos na
partida anterior.
Atividades para o aprimoramento do repertório técnico e tático da equipe.
Atividades de adequação do plano de jogo para enfrentamento do próximo adversário.
Modelo de uma semana de treinamentos com um jogo no domingo:
SEG TER QUA QUI
Folga SCor SCor SEvo
Sessões de correção (SCor) 
Sessões de evolução (SEvo) 
Sessões de preparação (SPrep) 
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Elaboração de treinos técnico-táticos
Os treinos técnicos e táticos devem ser elaborados levando em consideração a individualidade dos atletas,
o modelo de jogo e a categoria da equipe. O aspecto técnico é mais enfatizado na base, embora um atleta
profissional precise de manutenção e evolução nos fundamentos. Quantos não são os atletas que
apresentam dificuldades no desempenho de habilidades com o membro não dominante?
Nas categorias de base, o plano tático é mais simples, mas deve ser conceitualmente semelhante ao do
time principal.
O treinamento técnico-tático é estruturado em cinco tipos de práticas:
Utiliza-se o princípio analítico-sintético por meio das repetições e correções com aumento de
variabilidade (interferência ambiental) e complexidade (grau de dificuldade). Nas categorias de
base, os treinos técnicos básicos devem ser mais generalizados, sendo mais específicos por
posição à medida que o atleta for se tornando mais experiente, consolidando sua posição de jogo.
A ênfase continua na técnica, porém contextualizada em uma situação de jogo. No basquetebol, os
atletas treinam arremesso a partir dos movimentos decorrentes do repertório tático da equipe e nas
posições de maior incidência no jogo.
Composto por treinos situacionais, visando desenvolver a leitura de jogo e a capacidade de tomada
de decisão, nos quais o treinador simula partes específicas de jogo, integrando técnica e tática. Os
treinos em campo reduzido se encaixam neste tipo de prática, sendo muito utilizados no futebol.
Treino técnico básico 
Treino técnico específico 
Treino técnico-tático especial (situacional) 
Treino tático competitivo 
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Treinamentos voltados para trabalhar a equipe compartimentada ou na sua totalidade. Os coletivos,
treinos de ataque contra defesa e simulações táticas sem adversários compõem essa prática.
Método de treinamento que integra a preparação física, técnica, psicológica à preparação tática.
Tendo os exercícios que simulam situações reais do jogo como sua base, a periodização tática
defende um trabalho dinâmico, motivador e intenso, focado na capacidade de tomada de decisão e
nos princípios de modelo de jogo definidos pelo treinador.
Treinamento físico
A preparação física é parte dos componentes do treinamento, sendo fundamental para o sucesso de um
atleta.
O modelo de preparação física de determinado esporte deve ter como base um estudo detalhado da
performance do atleta em competição.
Periodização Tática 
Saiba mais
O treinamento físico pode ser subdividido em preparação cardiorrespiratória e preparação
neuromuscular, sendo baseado nos requisitos específicos de performance de cada esporte:
metabolismo energético, capacidades físicas, gestos esportivos, ações motoras e grupamentos
musculares predominantes.
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Controle de carga
O controle da carga de treinamento e da recuperação estão intimamente ligados à possibilidade de
evolução do estado de treinamento do atleta, à prevenção de lesões e overtraining, principalmente nas
condições de competição impostas pelos calendários competitivos.
Nos clubes de futebol, equipamentos de GPS (global positioning system) e sensores de movimento
facilitam o monitoramento da carga de treinamento.
Na ausência desses recursos, a carga de treinamento é monitorada por meio de duas medidas: frequência
cardíaca e Percepção Subjetiva de Esforço (PSE).
A determinação da carga de treinamento por meio da PSE é calculada pela multiplicação da PSE, aferida 30
minutos após o final da sessão de treinamento por meio da escala de Borg de dez níveis de esforço, pela
duração total em minutos da sessão treinamento. O valor obtido é apresentado em unidades arbitrárias.
Fórmula de cálculo e a escala de Borg.
A frequência cardíaca também pode ser utilizada como base para o cálculo da carga interna de
treinamento. Esse método apresenta algumas limitações em esforços de força muscular, treinamentos
Atenção!
É importante diferenciar os dois tipos de cargas de treinamento. A carga planejada pelo treinador,
que é chamada de carga externa, e a carga percebida pelo atleta, isto é, a resposta biológica ao
treinamento, designada como carga interna.
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pliométricos e intervalados intensivos, porém, em esforços contínuos, por exemplo, basta multiplicar a
frequência cardíaca média pelo tempo em minutos da atividade. Os valores de carga são expressos em
Impulsos de Treinamento (TRIMP).
Métodos de treinamento
O primeiro conceito importante é o de capacidades condicionantes (capacidades físicas), que são as
qualidades físicas treináveis em função de um processo de adaptação orgânica. Estão entre elas a força,
resistência, velocidade etc.
Veja as características e a funcionalidade de alguns dos principais métodos de treinamento utilizados no
ambiente do esporte.
Atenção!
A carga de jogo (máxima) é considerada como principal parâmetro para a determinação das
cargas nos treinamentos.
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Dica
O treinamento físico tem como objetivo desenvolver as capacidades condicionantes, tendo o
profissional de Educação Física a função de escolher o método de acordo com a própria
capacidade a ser treinada, a especificidade do esporte, o estado de treinamento do atleta e a fase
da temporada.
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Método contínuo
Não apresenta intervalo, portanto o esforço é feito sem pausas. Existe o método contínuo simples, em que
a intensidade permanece constante em toda a duração do treino. Quando um atleta fixa a velocidade de
12km/h numa esteira e corre por 40 minutos, ele está fazendo um treinamento contínuo simples.
Existem diversos modos de controlar o treinamento contínuo. Um dos mais utilizados é a Reserva de
Frequência Cardíaca (RFC). Para calcular a frequência cardíaca de treinamento pela RFC são necessárias a
idade do atleta, a frequência cardíaca de repouso e a determinação da intensidade percentual do esforço,
em três passos demonstrados na figura a seguir.
Leia abaixo um exemplo:
Passo 1
Determinação da frequência cardíaca máxima FC max = 120 - idade (em anos)
Passo 2
Cálculo da RFC
RFC = FC max - FC rep (frequência cardíaca de repouso)
Passo 3
Cálculo de frequência cardíaca de treinamento FC treino = FC rep + (%RFC)
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Método Fartlek
Além do método contínuo simples, existe o método contínuo variável ou fartlek. Esse método é baseado na
variação de ritmo e de tipo de terreno onde o atleta irá realizar o exercício. Veja a seguir um exemplo de
fartlek adaptado para o recinto fechado (quadra), onde a variação de terreno pode ser simulada subindo a
arquibancada, utilizando cintos de tração ou variações de deslocamento.
ESTÍMULO
1 Corrida leve
2 Corrida média3 Corrida forte
4 Subida da arquibancada
Exemplo
Para aplicação prática: Considere um atleta com 20 anos de idade e frequência cardíaca de
repouso de 60bpm. O treino programado tem a intensidade estabelecida em 75%. Siga o passo a
passo a seguir:
Dados: Atleta de 20 anos, FCrep de 60bpm e intensidade de treino de 75%.
Passo1: FC max =220-20= 200bpm
Passo 2: RFC = FC max - FC rep= 200-60 = 140bpm
Passo 3: 75% 0,75, assim sendo FC treino = FC rep + (0,75xRFC) = 60 + (0,75x140) = 165bpm
Esse atleta deverá realizar o exercício com a frequência cardíaca em torno dos 165bpm.
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ESTÍMULO
5 “Afundo” alternado
Tabela: Fartlek indoor.
Marinho.
Treinamento intervalado
Quando existe um intervalo entre os estímulos, o treinamento tem o nome de intervalado. Trata-se de uma
alternativa de aumento de intensidade a partir do fracionamento da distância ou do tempo de estímulo.
Treinamento de resistência especial
Vamos tratar agora de um tipo de treino voltado para a “resistência especial” dos esportes coletivos. Esse
sistema envolve os treinos em campo reduzido através de “estafetas intervaladas”, que são treinos
intervalados com inserção de elementos específicos do esporte.
Atenção!
Caso implementado em um grupo de atletas, como é o caso dos esportes coletivos, sugere-se
que o treinador adote o estímulo por tempo, sendo as distâncias percorridas a variação de
intensidade entre os atletas. Assim, estará garantido que os atletas iniciem e terminem os
estímulos ao mesmo tempo, facilitando a gestão. O controle desse tipo de treinamento se dá pela
aferição da FC ou PSE.
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Treino de resistência especial.
Nessa proposta, três atletas fariam a sequência de exercícios em competição contra outros três
companheiros da equipe. Enquanto um está em ação, os outros dois estão no intervalo. O treinador
determinará o número de repetições das estafetas e controlará a PSE dos atletas durante os intervalos.
Treinamento pliométrico
Os melhores resultados no desenvolvimento de força explosiva se dão quando a pliometria é precedida por
blocos de treinamento de quatro a oito semanas de hipertrofia e de força máxima. O treinamento
pliométrico é baseado na associação da contração voluntária à reflexa por estiramento (miotática). São
contrações excêntricas (no amortecimento de um salto) sucedidas por contrações potentes.
Os exercícios pliométricos, além de serem efetivos no trabalho de força explosiva, podem ser associados a
outros métodos de treinamento (circuitos) e simular gestos esportivos. Eles podem ser executados tanto
com membros inferiores quanto com superiores.
Pliometria de membros inferiores e superiores.
Treinamento e a prevenção de lesões
A prevenção de lesões no alto rendimento é decorrente de um conjunto de ações a serem realizadas
durante os treinos, jogos, pós-treino e na rotina dos atletas. Aquecimento, treinamento proprioceptivo,
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regenerativo, de força, suplementação alimentar e descanso estão entre as muitas condutas a serem
adotadas com o objetivo de reduzir a incidência de lesões. Os clubes dispõem de um conjunto de
estratégias de prevenção que vão desde um rigoroso controle de carga até exames de marcadores
plasmáticos de fadiga e termografia.
O programa FIFA 11+ é composto por 15 atividades de fácil execução envolvendo estabilização do core,
exercícios excêntricos dos músculos da coxa, treinamento proprioceptivo, exercícios de estabilização
dinâmica, pliométrico e de agilidade, realizados com controle postural.
Os exercícios podem ser realizados em 20 minutos, sendo divididos em três partes.
Corrida em linha reta, com rotação lateral e medial do quadril, em movimento lateral e por
deslocamentos com salto e contato lateral entre os ombros dos atletas.
Prancha, prancha com pernas alternadas, prancha lateral, exercício isquiotibial nórdico, apoio em
uma perna segurando a bola e passando a bola para o companheiro, apoio em uma perna e
desequilíbrio no ombro do companheiro, agachamento seguido da flexão plantar, afundo
progressivo, agachamento unipodal apoiado no companheiro, saltos verticais, saltos verticais
laterais e box jump - saltos sucessivos em quatro direções.
Curiosidade
A Federação Internacional de Futebol (FIFA) disponibilizou um programa de aquecimento para
jogadores acima dos 14 anos chamado FIFA 11+, que promete reduzir em 37% a incidência de
lesões durante os treinos e 29% durantes as partidas, tendo as contusões graves sendo reduzidas
em quase 50%.
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Exercícios de corrida em dupla 
Exercícios de força, pliometria e equilíbrio 
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Corrida forte, skipping e corrida em zigue-zague.
Existe uma grande quantidade de artigos voltados para aprimorar o rendimento dos atletas, porém o
resultado do treinamento também é decorrente de uma boa recuperação. Exercícios de alta intensidade
causam microlesões no tecido muscular que podem levar a adaptações positivas na performance ou
serem fatores lesivos. Assim, não apenas a escolha do método de treinamento é responsável pela evolução
do atleta, mas os procedimentos pós-esforço são fundamentais.
Assim, a capacitação nas diversas estratégias que compõem o treinamento regenerativo e nas técnicas de
detecção de fadiga muscular fazem parte da formação profissional de quem deseja atuar no esporte de
alto rendimento.
Análise de desempenho
Diversos estudos foram desenvolvidos para investigar aspectos ligados à performance esportiva.
Incialmente, existiam a análise subjetiva dos profissionais e o scout numérico do desempenho.
Posteriormente, mais recursos tecnológicos passaram a ser utilizados, proporcionando condições de
estudo do desempenho físico e motor.
Exercícios de corrida 
Exemplo
Massagem, uso de roupas de compressão, imersão em água fria, recuperação ativa, terapia de
contraste (frio/quente) e a crioterapia apresentam resultados na redução do desconforto
muscular. Outros procedimentos, tais como alongamentos, eletroestimulação e terapia
hiperbárica apresentam resultados contraditórios.
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Atualmente, equipamentos sofisticados de acompanhamento de performance, bem como de análise de
vídeo são imprescindíveis no fornecimento de informações para o processo de tomada de decisão em
condições de treinamento e competição.
Departamento de inteligência
Grandes clubes de todo o mundo contam com um departamento de Inteligência, onde atuam os analistas
de desempenho com conhecimento do esporte, domínio na utilização de recursos tecnológicos e
capacidade de gestão e interpretação das informações técnicas e táticas coletadas. Esse setor é dividido
em duas seções: Análise de Mercado e Análise de desempenho.
A análise de desempenho tem como objetivo extrair informações relevantes de treinos e jogos que auxiliem
as comissões técnicas e os atletas na tomada de decisão.
Fluxo das informações na análise de desempenho.
Existem informações individuais, coletivas, da própria equipe ou dos adversários, sendo coletadas para
monitorar o desempenho e fornecer subsídios para evolução da equipe. Esses dados servem como
Comentário
Cabe à seção de Análise de Mercado a sugestão de contratações, prospecção de jovens
promessas, o estabelecimento de parcerias e percepção de bons negócios. Existem diversas
empresas que prestam assessoria aos clubes provendo informações sobre diversos aspectos de
desempenho dos atletas. Além disso, existem os “olheiros”, que terão suas indicações avaliadas
por essa seção.
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importante instrumento de avaliação do trabalho da comissão técnica.
Dados quantitativos
Expressam numericamente as exigências físicas, técnicas ou táticas. Existem muitos indicadores
quantitativos como a distância percorrida ou a frequência cardíaca média do atleta, o percentual de
posse de bola no futebol, o número de rebotes do basquetebol etc.
Dados qualitativos
Demonstram o comportamento físico, técnico ou tático individual ou coletivo numa dada
circunstância de jogo, sendo interpretados de acordo com o modelo de jogo.
Por exemplo, num time que apresenta um estilo de marcação por pressão, espera-se que haja um total de
desarmes superior no campo ofensivo. Um time que joga recuado, presume-se um maior número de contra-
ataques. Além disso, existe a avaliação subjetiva comportamental individual ou coletiva, dependente do
treinador. Podemos citar a análise da defesa num escanteio. Se numa equipe a determinação é que os
jogadores marquem individualmente e na outra é que marquem por setor, a avaliação do resultado da
postura defensiva nos escanteios das duas equipes será diferente.
Por fim, é fundamental que todos os dados sejam armazenados para que as performances sejam
acompanhadas durante a temporada e para que se estabeleçam padrões em função do histórico da equipe.
Preparação para o alto rendimento
Neste vídeo, o especialista José Marinho falará sobre os métodos de treinamento na preparação do atleta
de rendimento.
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Vem que eu te explico!
Os vídeos a seguir abordam os assuntos mais relevantes do conteúdo que você acabou de estudar.
Módulo 3 - Vem que eu te explico!
Treinamento técnico-tático
Módulo 3 - Vem que eu te explico!
Controle de carga
Módulo 3 - Vem que eu te explico!
Métodos de treinamento
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Questão 1
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Vamos praticar alguns
conceitos?
Falta pouco para atingir
seus objetivos.
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Os calendários competitivos nos esportes têm tornado difícil a vida dos treinadores e preparadores
físicos. A elaboração da semana de treinamento fica prejudicada pelo excesso de jogos, levando os
profissionais a procurarem alternativas para desenvolverem seus trabalhos. Por que os jogos
situacionais têm sido muito utilizados nesse contexto?
Questão 2
Observe a tabela abaixo descrevendo a carga interna semanal de um atleta de esporte coletivo com o
jogo no domingo. Se o treinamento de quinta-feira durou 60 minutos, qual foi a percepção subjetiva de
esforço (PSE) desse atleta nesse dia?
A
Por causa do baixo nível de intensidade desses jogos, permitindo a recuperação
entre as partidas.
B Por permitirem aos treinadores o foco na parte técnica específica.
C
Esses tipos de jogos tornam os treinos mais lúdicos, diminuindo as situações de
pressão tão presentes no alto rendimento.
D
Para que o modelo de jogo seja desenvolvido através dos coletivos e dos treinos de
ataque contra defesa.
E
Para aglutinar num mesmo treinamento aspectos técnicos, táticos e físicos,
poupando tempo de prática.
Responder
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SEG TER QUA QUI
0 600 240 300
A 50
B 6
C 5
D 10
E 9
Responder

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Considerações �nais
O esporte é um rico campo de atuação para o profissional de Educação Física, tanto na escola como no
lazer e no alto rendimento. Existem inúmeras oportunidades de trabalho ligadas ao esporte, seja como
empregado de uma instituição ou como empreendedor. O mais importante é agregar a vocação e o
interesse com a análise do mercado de trabalho.
Neste conteúdo, abordamos conceitos e aplicações a respeito da atuação de um profissional de Educação
Física na área esportiva.
Estabelecido o alvo de trabalho, é hora de investir em capacitação, procurando o aprimoramento nas mais
modernas técnicas relacionadas à atividade escolhida, e estabelecer uma rede de contatos profissionais
que poderão ser importantes na sua alocação no mercado. Depois disso, basta ter dedicação e
compromisso que o sucesso é quase garantido.
Podcast
Agora, o especialista José Marinho finaliza fazendo um resumo sobre a atuação no esporte.
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Referências
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prescrição. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2010.
BRASIL. Ministério da Educação.Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF, 2018.
CHU, D.Jumping into plyometrics. Champaign (EUA): Human Kinectics, 1988.
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prevenir lesões no futebol. Manual [e-book]. Consultado em: 2 ago. 2021.
GRECO, P. J.; SILVA, S. A.A metodologia de ensino dos esportes no marco do programa segundo tempo.In:
OLIVEIRA; A. A. B; PERIM, G. L. Fundamentos pedagógicos para o Programa Segundo Tempo: 1º Ciclo
Nacional de 49 Capacitação dos Coordenadores de Núcleo 2008. Brasília, DF: Ministério dos Esportes;
Porto Alegre, RS: UFRGS, 2008, p. 81-112.
GRECO, P. J.; MORAES, J. C.; COSTA, G.Manual das práticas dos esportes no Programa Segundo Tempo.
Maringá: EDUEM, 2013.
HYDREN, J. R.; COHEN, B. S.Current scientific evidence for a polarized cardiovascular endurance training
model. The Journal of Strength & Conditioning Research, v. 29, n. 12, p. 3523-3530, 2015.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE.Pesquisa nacional por amostra de domicílios
(PNAD). Síntese de indicadores 2015. Rio de Janeiro: IBGE, 2015.
KRÖGER, C.; ROTH, K.Escola da bola. Um ABC para iniciantes nos jogos esportivos. São Paulo, SP: Phorte,
2006.
MUNIZ, I. B.; BORGES, C. N. F.Jogos cooperativos, jogos competitivos e a classificação subjetiva. Impulso,
v. 23, n. 58, p. 103-114, 2013.
NAKAMURA, F. Y; MOREIRA, A; AOKI, M. S.Monitoramento da carga de treinamento: a percepção subjetiva
do esforço da sessão é um método confiável. Journal of Physical Education, v. 21, n. 1, p. 1-11, 2010.
OLIVEIRA, L.Análise de Desempenho, Identificação e Desenvolvimento do Talento nas Categorias de Base.
Curso de Análise de Desempenho, identificação do talento nas categorias de base. Confederação Brasileira
de Futebol (CBF), 2012.
STIGGER, M. P.; LOVISOLO, H.Esporte de rendimento e esporte na escola. Campinas, SP: Autores
Associados, 2009.
WORLD HEALTH ORGANIZATION.Global recommendations on physical activity for health. Geneva: 2010.
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Explore +
Para saber mais sobre os assuntos explorados neste conteúdo:
Para atuação no âmbito escolar, veja como exemplo o Regulamento da XXXVII Olimpíada Cap / UERJ de
2009.
Leia a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e observe com mais detalhes como o esporte é descrito
por ela.
Leia o artigo Monitoramento da carga de treinamento: a percepção subjetiva do esforço da sessão é um
método confiável, de Fabio Y. Nakamura, Alexandre Moreira e Marcelo S. Aoki, publicado em 2010 no
Journal of Physical Education, e entenda como monitorar o esforço do treinamento pela percepção
subjetiva.
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