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FENÔMENOS DE TRANSPORTE 4 Departamento de Eng. Química - UFSCar Prof. Gustavo Maia UNIDADE 2 ESTÁTICA DE FLUIDOS Um fluido é definido como uma substância que escoará ou deformará continuamente sempre que uma tensão de cisalhamento for aplicada sobre ela. Segue, então, que a tensão de cisalhamento sobre um fluido em repouso deve ser zero. Podemos concluir que, para um fluido estático (ou em movimento de corpo rígido), somente a tensão normal estará presente – em outras palavras: a pressão. Trataremos agora dos tópicos relativos à estática dos fluidos e de suas aplicações para as engenharias. Os princípios da hidrostática podem ser utilizados para o cálculo de forças sobre objetos submersos, dedução das propriedades da atmosfera e dos oceanos, aplicações em prensas industriais ou freios de automóveis. Como aplicação específica para o curso de Fenômenos de Transporte 4, a maior contribuição dos conceitos de estática de fluidos está relacionada ao desenvolvimento de instrumentos para medir pressão. Não iremos, portanto, nos ater aos conceitos mais profundos e abrangentes da estática de fluidos, de forma que prezaremos o estudo dos conceitos pertinentes à construção dos manômetros. 1. PRESSÕES ATMOSFÉRICA, ABSOLUTA E MANOMÉTRICA Pressão atmosférica: pressão exercida pela atmosfera sobre qualquer superfície, em virtude de seu peso. Equivale ao peso de uma coluna de ar de corte transversal unitário, que se estende desde um nível dado até o limite superior da atmosfera. É também conhecida como pressão barométrica. A pressão atmosférica varia de lugar para lugar e essa variação é causada pela altitude e principalmente pela temperatura. Ao nível do mar e a temperatura de 0ºC (273,15 K), a pressão atmosférica é definida como 1atm. É comum o uso de unidades de pressão não pertencentes ao SI: atmosfera (atm) e milímetros de mercúrio (mmHg). Para exemplificar, temos: 1 atm = 760 mmHg =101325 Pa =14,7 lbf/in 2 (psi) Contudo, para efeitos de cálculos de engenharia, sugere-se a utilização de unidades de pressão que reflitam a natureza física de sua definição, ou seja, unidades de força por unidade de área. Pressão absoluta: valor da pressão determinado em relação ao vácuo absoluto. É possível encontrar um paralelo entre a pressão absoluta e a escala absoluta de temperatura (Kelvin, no sistema internacional). Em ambos os casos os valores obtidos para cada propriedade representam valores absolutos em relação ao zero absoluto de cada grandeza. Pressão manométrica: Em muitos casos, como na calibração de um pneu, estamos interessados apenas na diferença entre a pressão interna de um reservatório (o pneu) e a pressão externa (o ar, que está na pressão atmosférica local). A essa diferença chamamos pressão manométrica, e os aparelhos que a medem chamamos de manômetros. Podemos relacionar os tipos de pressão conforme a ilustração abaixo Figura 1. Relação entre as medidas de pressão absoluta, manométrica e atmosférica local. Matematicamente, essa relação pode ser escrita como: atmabsman PPP −= Assim, a pressão manométrica é uma escala de pressão que adota como zero a pressão atmosférica local, o que justifica a afirmação que nesta escala existe: pressões negativas (depressões ou vácuos técnicos), nulas e positivas. Geralmente, quanto nós lemos a pressão em um manômetro, nele já está descontada a pressão na atmosfera padrão, assim, ele mede a pressão atmosférica padrão como 0 psi. 2. LEI DE STEVIN Simon Stevin foi um físico e matemático belga que concentrou suas pesquisas nos campos da estática e da hidrostática, no final do século XVI, e desenvolveu estudos também no campo da geometria vetorial. Entre outras coisas, ele demonstrou, experimentalmente, que a pressão exercida por uma coluna de fluido depende exclusivamente da posição em que essa pressão é avaliada. A Lei de Stevin, como é conhecida, pode ser dividida nos seguintes argumentos: • Pontos em um líquido homogêneo em equilíbrio, que estejam no mesmo nível, têm a mesma pressão; • A pressão absoluta num ponto de um líquido homogêneo e incompressível, de densidade ρ e a uma profundidade h, é igual à pressão atmosférica (exercida sobre a superfície desse líquido) mais a pressão da coluna de fluido sobre o ponto (ρ.g.h) , e não depende da forma do recipiente; A Figura 2 ilustra uma representação da Lei de Stevin envolvendo dois pontos, em diferentes níveis, no interior de um fluido de densidade ρ: Figura 2. Ilustração da Lei de Stevin Aplicando a formalização matemática às pressões dos pontos M e N temos: PPP N −=∆ Uma básica e imediata aplicação da conclusão definida por St comunicantes, ilustrado da Figura 3 contido em recipientes que estabelecem uma comunicação entre si, mantém sempre a mesma altura, independentemente da forma ou do volume de l Figura 3. Vasos comunicantes. 3. PRINCÍPIO DE PASCAL A lei que a seguir se deduz é válida com densidade constante durante o aumento ou diminuição de pressão. O princípio de Pas pode ser representado pela Figura repouso é transmitida igualmente a todos os pontos do fluido. Figura 2. Ilustração da Lei de Stevin aplicada a dois pontos no interior de um fluido Aplicando a formalização matemática às pressões dos pontos M e N temos: MatmM hgPP ⋅⋅+= ρ NatmN hgPP ⋅⋅+= ρ ( ) ( ) ghgPhgPP MatmNatmM ⋅⋅=⋅⋅+−⋅⋅+= ρρρ Uma básica e imediata aplicação da conclusão definida por St Figura 3. A superfície livre de um fluido estático, isto é, em repouso, contido em recipientes que estabelecem uma comunicação entre si, mantém sempre a mesma altura, independentemente da forma ou do volume de líquido neles contido. Figura 3. Vasos comunicantes. A lei que a seguir se deduz é válida apenas para líquidos incompressíveis, ideais, ou seja, com densidade constante durante o aumento ou diminuição de pressão. O princípio de Pas igura 4, e diz que a pressão aplicada à superfície de um fluido em repouso é transmitida igualmente a todos os pontos do fluido. aplicada a dois pontos no interior de um fluido. Aplicando a formalização matemática às pressões dos pontos M e N temos: h∆⋅ Uma básica e imediata aplicação da conclusão definida por Stevin são os vasos estático, isto é, em repouso, contido em recipientes que estabelecem uma comunicação entre si, mantém sempre a mesma íquido neles contido. para líquidos incompressíveis, ideais, ou seja, com densidade constante durante o aumento ou diminuição de pressão. O princípio de Pascal , e diz que a pressão aplicada à superfície de um fluido em Figura 4. Esquema do Princípio de Pascal semelhante a uma prensa hidráulica. Uma aplicação simples deste princípio é a prensa hidráulica. A prensa é um dispositivo com dois vasos comunicantes, que possui dois êmbolos de diferentes áreas sobre a superfície do líquido. Do ponto de vista do formalismo matemático, o Princípio de Pascal pode ser escrito como: 2 2 1 1 A F A F P == Assim, garantida a igualdade de pressão em todo o fluido, pequenos esforços realizados sobre uma superfície pequena permitem a realização de grandes esforços sobre uma área maior, uma vez que a relação entre Força e Área se mantém constante. Evidente que o volume de líquido deslocado é o mesmo em ambos os lados da prensa, o que implica em um deslocamento considerável do êmbolo de menor seção de área para que seja produzido um correspondente deslocamento que seja significativo no êmbolo de maior área. 4. MEDIDORES DE PRESSÃO Utilizando as leis de Stevin e Pascal, simultaneamente, é possível criar instrumentos que permitam a determinação da pressão de um sistema com o auxílio de fluidos de densidade conhecida. Muitos dos aparatos empregados para a medida de pressões utilizam a pressão atmosférica como nível de referência e medem a diferença entre a pressão absoluta e a pressão atmosférica. Tais aparatos recebem o nome de manômetros e funcionam segundo os mesmos princípiosem que se fundamentam os barômetros de mercúrio e os aneroides. Os manômetros são capazes de medir valores de pressão acima ou abaixo da pressão atmosférica. Especificamente os manômetros que servem para medir pressões inferiores à atmosférica se chamam manômetros de vácuo ou vacuômetros. 4.1. O Barômetro O barômetro é um tipo especial de manômetro que mede exclusivamente a pressão atmosférica local. Ele foi desenvolvido originalmente por Evangelista Torricelli e consistia em um tubo fechado de 100 cm de altura totalmente preenchido com mercúrio. Para a determinação da pressão atmosférica local o tubo era posicionado na posição vertical com a extremidade aberta sobre um recipiente contendo mercúrio, de forma que não entrasse ar no sistema. A coluna de fluido se estabilizava formando-se vácuo na superfície fechada do tubo conforme a ilustração da Figura 5. Figura 5. Ilustração do barômetro de Torricelli. 4.2. O Piezômetro Instrumento muito simples, consistindo de um tubo vertical de vidro ou qualquer outro material transparente. Basta medirmos a altura da coluna de fluido no interior desse tudo e sua massa específica para que possamos aplicar a lei de Stevin e obtermos a pressão P. Uma ilustração do piezômetro pode ser vista na Figura 6. Figura 6. Ilustração de um piezômetro de vidro acoplado a um sistema dinâmico. 4.3. O Manômetro em U O manômetro mais sensível consiste em um tubo de vidro dobrado em U que contém um líquido apropriado (mercúrio, água, óleo) chamado de fluido manométrico. Um dos ramos do tubo está aberto à atmosfera local enquanto o outro está conectado com um sistema que contém o fluido cuja pressão se deseja medir conforme a Figura 7. O fluido do recipiente penetra em parte do tubo em U, fazendo contato com a coluna líquida. Os fluidos alcançam uma configuração de equilíbrio da qual resulta fácil deduzir a pressão manométrica no depósito com o auxílio das leis de Stevin e Pascal. Figura 7. Esquema de um manômetro em U. Observe que poderíamos chegar ao mesmo resultado utilizando a equação manométrica. Para isso basta escolhermos um dos extremos que chamaremos de extremo inicial e vamos nos dirigir ao outro extremo que chamaremos de extremo final. Ao partirmos do extremo inicial e nos dirigirmos ao final, sempre que descermos num fluido escreveremos (+ρ.g.h.) e sempre que subirmos escreveremos (−ρ.g.h), sendo h medido sempre verticalmente. É possível, também, o emprego de manômetros que conectem dois ambientes, de forma que ele mede a diferença de pressão entre eles, não se relacionando, dessa forma, com a pressão atmosférica local. Um exemplo dessa utilização é mostrado na Figura 8. Figura 8. Esquema de um manômetro em U ligando dois ambientes com diferentes pressões. Note que o valor da pressão fornecida pelo manômetro depende unicamente de qual é o ambiente tomado como base. Tanto é possível avaliar PA – PB tanto PB – PA, de forma que a única diferença é o sinal da pressão manométrica. Nessas circunstâncias, a menos que uma das pressões nos ambientes A e B sejam conhecidas, é impossível a determinação dos valores absolutos de pressão em cada ambiente. 4.4. O Manômetro com Múltiplos Fluidos Eventualmente, por questões operacionais, os manômetros podem ser construídos utilizando-se mais de um fluido manométrico. Isso ocorre, frequentemente, em função da natureza dos fluidos mais empregados com essa finalidade. Seria bastante complexa a construção de um manômetro que operasse entre dois níveis de pressão relativamente distantes entre si empregando unicamente mercúrio como fluido manométrico, dada a dificuldade operacional em se utilizar grandes volumes desse fluido. A metodologia para o cálculo da pressão é o mesmo já abordado para o manômetro em U com um único fluido manométrico. A Figura 9 ilustra um exemplo de aplicação de um manômetro com vários fluidos manométricos. Figura 9. Esquema de um manômetro com três fluidos manométricos. Vale lembrar que para tal aplicação, os fluidos manométricos devem, obrigatoriamente, ser imiscíveis entre si. 4.5. O Manômetro de Bourdon Esse instrumento talvez de todos os instrumentos medidores de pressão é o mais conhecido. É constituído basicamente por um tubo metálico flexível enrolado similarmente a um caracol. A pressão atuante internamente ao tubo tende a endireitá-lo enquanto que a pressão externa tende a curvá-lo. Após uma cuidadosa aferição, podemos calibrá-lo para que indique a diferença entre as pressões atuantes internamente e externamente ao tubo flexível (Figura 10). Figura 10. Ilustração de um manômetro de Bourdon. 4.6. Exemplos 1) No manômetro diferencial mostrado na figura, o fluido A é água, B é óleo e o fluido manométrico é mercúrio. Sendo h1 = 25 cm, h2 = 100 cm, h3 = 80 cm e h4 = 10 cm, determine qual é a diferença de pressão entre os pontos A e B. Observe que o peso específico γ corresponde à multiplicação da massa específica (ρ) pela aceleração da gravidade local (geralmente considera-se 10 m/s2). Dados: γágua-1 = 10000N/m³, γmercúrio-2 = 136000N/m³, γóleo-3 = 8000N/m³. Solução: • Etapa 1: Avaliar quais as informações fornecidas. Pesos específicos e as alturas das colunas de fluido no manômetro em U. • Etapa 2: Avaliar aquilo que se deseja obter como resposta. A diferença de pressão (PA-PB). • Etapa 3: Fazer uma ilustração do problema. O objetivo dessa etapa é deixar explícito na ilustração fornecida observações pertinentes à solução, ou mesmo criar uma ilustração caso ela não tenha sido fornecida. No esquema abaixo foram indicados pontos de pressão de interesse. Em problemas de manometria é de grande utilidade indicar as pressões dos meniscos entre os fluidos e eventuais pontos de mesma pressão. No caso, foram indicadas as pressões nos meniscos P1 e P3 e a pressão P2 que, pela Lei de Stevin, possui o mesmo valor de P3. • Etapa 4: Considerações Os três fluidos podem ser considerados incompressíveis; Os fluidos são imiscíveis; Não há qualquer informação sobre a pressão atmosférica local; Extremidades fechadas; água óleo mercúrio água óleo mercúrio P1 P2 P3 PA PB • Etapa 5: Análise Pela lei de Stevin é possível afirmar que: P1 = PA + ρ1.g.h1 = PA + γ1.h1 P2 = P1 + γ2.h2 P3 = PB + γ3.h3 Além disso: P2 = P3 (lei de Stevin) Portanto: P1 + γ2.h2 = PB + γ3.h3 → (PA + γ1.h1) + γ2.h2 = PB + γ3.h3 (PA - PB) = γ3.h3 - γ2.h2 - γ1.h1 A mesma expressão poderia ser obtida utilizando-se a regra de somar colunas de fluido descendentes e subtrair as ascendentes. Partindo do ponto A, temos: PA + γ1.h1 + γ2.h2 - γ3.h3 = PB → (PA - PB) = γ3.h3 - γ2.h2 - γ1.h1 Note que a altura h4 não foi utilizada para os cálculos. Explique porque ela não foi necessária! • Etapa 6: Cálculos Substituindo os valores numéricos na equação desenvolvida na etapa 5, temos: (PA - PB) = (8000 N/m3).(0,8 m) – (136000 N/m3).(1,0 m) – (10000 N/m3).(0,25 m) (PA - PB) = 6400 N/m2 – 136000 N/m2 – 2500 N/m2 (PA - PB) = – 132100 N/m2 ou – 132100 Pa O sinal negativo indica que a pressão no ambiente B é maior do que a pressão no ambiente A. Note que as unidades de altura estão em metros, a fim de se obter uniformidade dimensional com o SI. 2) Um tanque foi construído de uma série de cilindros tendo diâmetro de 0,30, 0,25 e 0,15 m, como mostrado na figura abaixo. O tanque contém óleo (1) com peso específico de 8,95 kN/m3, água (2) com peso específico de 9,80 kN/m3, glicerina (3) com peso específico de 12,4 kN/m3 e um manômetro de mercúrio (4) com peso específico de 133 kN/m3. Determine o valor da altura h. Pa Patm Pb Solução: • Etapa 1: Avaliar quais as informações fornecidas. Pesos específicos, níveis dos fluidos e as respectivas áreas das seções circulares dos cilindros. • Etapa 2: Avaliar aquilo que se deseja obter como resposta. A altura manométrica h #Pergunta: As áreas das seções circulares dos cilindrosserão necessárias para os cálculos da altura manométrica? Utilize a lei de Stevin para justificar sua resposta! • Etapa 3: Fazer uma ilustração do problema. Nesse problema o esquema ilustrado já foi fornecido e não carece de maiores adequações. • Etapa 4: Considerações Os fluidos podem ser considerados incompressíveis; Os fluidos são imiscíveis; Não há qualquer informação sobre a pressão atmosférica local; As extremidades estão abertas; • Etapa 5: Análise Pela lei de Stevin é possível afirmar que: Pa = Pb As colunas de fluido sobre Pa e Pb são, respectivamente, dadas por: Pa = γ1.h1 + γ2.h2 + γ3.h3 + Patm Pb = γ4.h + Patm • Etapa 6: Cálculos Considerando h1 = 0,1 m; h2 = 0,1 m; h3 = 0,2 m. Temos: Pa = Pb → γ1.h1 + γ2.h2 + γ3.h3 + Patm = γ4.h + Patm 4 332211 h.h.h. γ γ+γ+γ =h ( ) ( ) ( ) ( ) cm27,3m0327,0 mkN133 m2,0mkN4,12m1,0mkN80,9m1,0mkN95,8 3 333 h == ⋅+⋅+⋅ = EXERCÍCIOS I. Pressão de vácuo: pequenos animais tal como o hamster podem viver em pressões reduzidas até cerca de 20 kPa (ou 0,197 atm), embora não confortavelmente. Um manômetro de mercúrio preso ao tanque mostrado na figura abaixo lê 64,5 cm Hg e um barômetro lê 100 kPa. Os hamsters irão sobreviver? II. Um manômetro em um tanque de CO2, usado para encher garrafas de refrigerante com gás, lê 51 psi (psig). Ao mesmo tempo um barômetro (externo) lê 28 in Hg. Qual é a pressão absoluta no tanque em psia? III. Qual é a pressão indicada pelo manômetro C da figura abaixo, se as pressões indicadas são PA = 45 psi e PB = 10 psi? A pressão barométrica é 15 psi. IV. Na figura que segue o compartimento A contém um gás de densidade desprezível. Qual a pressão relativa em A? Dados: h1 = 12 cm, ρ1= 2 g/cm3; h2 = 15 cm, ρ2 = 3 g/cm3; h3 = 10 cm, ρ3 = 4 g/cm3. V. A figura que segue indica um arranjo de manômetros de Bourdon e de tubo em “U” utilizado para medir a pressão relativa em dois compartimentos contíguos. A pressão externa é a atmosférica. Calcule a leitura do manômetro A. Dado 1 kgf/cm2 = 98 kPa. VI. No sistema que segue, o líquido dos manômetros é mercúrio. Calcule as alturas HA e HB, sabendo-se que Patm = 76 cmHg. Estão corretos os níveis desenhados HA e HB? OBS: medidas em cm. Dica: não é necessário converter as unidades para se resolver esse exercício. VII. Quando se deseja precisão em medidas de pequenas variações de pressão, utiliza-se um manômetro de tubo inclinado, conforme mostrado na figura abaixo. Sabendo-se que o fluido manométrico estava, inicialmente, no nível descrito pela linha 0-0’, calcule a diferença de pressão (P1 - P2) que provocou o deslocamento L no tubo. Dados: θ=30º; a = 1 cm2; A = 50 cm2; ρ = 0,8 g/cm3; L = 40 cm; g = 10,0 m/s2. VIII. De acordo com a figura e os dados abaixo, pede-se: a. Determinar a diferença de pressão entre A e B em kPa b. Se a pressão em B = 75 kPa , qual será a pressão em A? Dados: ρágua = 1000 kg/m3; ρazeite = 800 kg/m3. IX. Os recipientes A e B da figura que contém água sob pressão de 300 kPa e 150 kPa respectivamente. Qual será a deflexão do mercúrio (h) no manômetro diferencial? Dados: ρágua = 1000 kg/m3; ρHg = 13600 kg/m3; x + y = 2,0 m. X. Na tubulação de água apresentada na figura abaixo, instala-se um manômetro diferencial. Determinar a diferença de pressão (em kPa) entre os pontos B e C. Considere a densidade da água e do mercúrio fornecidas em exercícios anteriores.