Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

HABILIDADES MÉDICAS II
UNIFIMES – Campus Mineiros
Curso de Medicina
2024
Professor Gabriel Alvarenga
Objetivo da 
aula
■ Sistema Torácico → Respiratório
– Revisão sobre Anatomia e Fisiologia
– Sinais e sintomas
Sistema Respiratório
Anatomia e Fisiologia
■ Vias aéreas superiores:
– Fossas nasais, nasofaringe, 
orofaringe, laringofaringe e laringe
■ Vias aéreas inferiores:
– Traqueias, brônquios, bronquíolos, 
pulmões, pleura
■ Diafragma e músculos intercostais; 
■ Caixa torácica;
■ Função: absorção de oxigênio e liberação 
de gás carbônico.
Pulmão direito: 3 lobos
Pulmão esquerdo: 2 lobos
Pleuras visceral e parietal
HematoseBrônquios e ramificações
■ Sintomas
■ Dor torácica
■ Tosse
■ Expectoração
■ Vômica
■ Hemoptise
■ Dispneia (falar sobre as diferentes localidades que podem causar)
■ Ortopneia, platipneia, trepopneia
■ Sibilância
■ Rouquidão ou disfonia
■ Cornagem ou estridor
Anamnese do Sistema Respiratório
Dor torácica
Anamnese do Sistema Respiratório
■ Características da dor:
– Localização: hemitórax direito, esquerdo, precordial;
– Irradiação: membro superior esquerdo, cervical, abdominal, dorso;
– Caráter: aperto, peso, abafamento, pontada, queimação, contínua;
– Intensidade: leve, moderada, forte;
– Duração: segundos, minutos, horas;
– Frequência: súbito ou recorrente, diariamente, semanalmente;
– Fatores desencadeantes ou agravantes: esforço, estresse, palpação;
– Fatores atenuantes: repouso, uso de medicações;
– Sintomas concomitantes: náuseas, vômitos, tremores, sudorese;
Anamnese do Sistema Respiratório
■ Dor pleurítica:
– Em pontada, fincada;
– Bem localizada e sem irradiações;
– Pode ser acompanhada de tosse seca e dispneia; 
– Sem relação com posicionamento; 
– Pode ser seguida de derrame pleural; 
– As dores causadas pelas Pneumonias e Infartos Pulmonares são pleuríticas;
Dispneia
Anamnese do Sistema Respiratório
■ Dispneia:
– Relatada como ‘cansaço/canseira’, ‘falta de fôlego’ ou ‘fôlego curto’, ‘fadiga’, 
‘o ar não entra’
– Pode ser um sintoma: quando o paciente relata
– Pode ser um sinal: quando percebe-se aumento da frequência respiratória 
(taquipneia), uso de musculatura acessória torácica, esforço respiratório;
– Sempre questionar:
■ Relação com esforços e qual grau de esforço necessário para gerar o sintoma; 
■ Presença de demais sinais/sintomas associados, como tosse, chiado dor 
precordial, palpitações, etc;
■ Há quanto tempo o paciente relata o sintoma
■ O caráter de progressão: súbito, insidioso, intermitente;
Anamnese do Sistema Respiratório
■ Dispneia:
Anamnese do Sistema Respiratório
■ Dispneia:
– Dispneia de repouso ou aos esforços;
– Dispneia de decúbito dorsal = Ortopneia
■ Lembrar dos derrames pleurais;
– Dispneia paroxística noturna
– Dispneia de decúbito lateral = Trepopneia
■ Lembrar dos derrames pleurais
– Dispneia ao se levantar/sentar = platipneia
■ contrário da ortopneia
■ malformação arteriovenosa pulmonar, síndrome
hepatopulmonar, forame oval patente ou um defeito no
septo atrial.
Anamnese do Sistema Respiratório
– Eupneia: respiração normal 
– Taquipneia: respiração rápida e superficial
– Bradipneia: respiração lenta e superficial
– Apneia: ausência de respiração
– Hiperpneia: respiração rápida e profunda
– Kussmaul: inspirações e expirações profundas e vigorosas
– Cheyne-Stokes: alternância de apneias/hipopneias com hiperpneias 
– Biot: alternância entre apneia e respirações anárquicas
Tosse
Anamnese do Sistema Respiratório
■ Tosse:
– Ato reflexo composto por: inspiração profunda → fechamento da glote → 
retenção de ar nos pulmões → contração brusca da musculatura respiratória 
→ eliminação de ar e à vezes secreções;
– Trata-se de um mecanismo de defesa;
– Pode ser produtiva ou seca; 
– Pelo aumento da pressão intracraniana, pode gerar hemorragias conjuntivais;
Anamnese do Sistema Respiratório
Causas de tosse:
Expectoração
Anamnese do Sistema Respiratório
■ Hemoptise ou escarro hemoptoico:
– Expectoração ou eliminação de sangue pelas
vias respiratórias, procedente da traqueia, dos
brônquios ou pulmões;
– Diferente de hematêmese = vômito com sangue;
– Diferente de epistaxe = hemorragias nasais;
– Causas:
– Infecções, Pneumonias, Embolia Pulmonar,
Lesões de traqueia, Traumas, Neoplasias,
Doença cardíaca, etc
Anamnese do Sistema Respiratório
■ Escarro seroso:
– Hialino, claro;
– Fisiológico;
■ Escarro mucoide:
– Claro, porém mais consistente;
– Pode decorrer de infecções de vias aéreas
superiores (principalmente virais e alérgicas);
■ Escarro purulento:
– Amarelo-esverdeado;
– Rico em piócitos;
Anamnese do Sistema Respiratório
■ Vômica:
– Eliminação mais ou menos brusca, através da glote, de uma quantidade 
abundante de pus ou líquido de outra natureza;
– Proveniente do tórax ou do abdome;
– Abscessos ou cistos nem sempre localizados no tórax, mas que drenam para 
os brônquios;
Sibilância
Anamnese do Sistema Respiratório
■ Sibilância, Chiado ou “chieira“
– Um ruído que até o paciente pode perceber,
– Predominantemente na fase expiratória da
respiração,
– Quase sempre acompanhado de dispneia.
– “miado de um gato”
– As principais causas brônquicas e pulmonares são:
asma, bronquite aguda e crônica, infiltrados
eosinofílicos, tuberculose brônquica, neoplasias
malignas e benignas, embolias pulmonares,
fármacos colinérgicos, bloqueadores beta-
adrenérgicos, inalantes químicos, vegetais e
animais.
Rouquidão e Cornagem
Anamnese do Sistema Respiratório
■ Rouquidão
– mudança do timbre da voz traduz alteração na dinâmica das cordas vocais
– Alterações das cordas vocais
– Causas: tuberculose, a paracoccidioidomicose, os pólipos e as neoplasias
benignas e malignas
■ Cornagem:
– Dificuldade inspiratória por redução do calibre das vias respiratórias
superiores, na altura da laringe, e que se manifesta por um ruído (estridor) e
tiragem;
– O paciente desloca a cabeça para trás, em extensão forçada;
– Causas mais comuns são: laringite, difteria, edema da glote e corpos
estranhos;
Bom fim de semana!
HABILIDADES MÉDICAS II
UNIFIMES – Campus Mineiros
Curso de Medicina
2024
Professor Gabriel Alvarenga
Objetivo da 
aula
■ Sistema Torácico → Respiratório
– Antecedentes
– Exame físico
■ Sintomas
■ Dor torácica
■ Tosse
■ Expectoração
■ Vômica
■ Hemoptise
■ Dispneia (falar sobre as diferentes localidades que podem causar)
■ Ortopneia, platipneia, trepopneia
■ Sibilância
■ Rouquidão ou disfonia
■ Cornagem ou estridor
Anamnese do Sistema Respiratório
Semiologia do Sistema Respiratório
Antecedentes pessoais:
•Diagnósticos prévios: Doenças pulmonares prévias (asma, bronquite), infecções (pneumonias, tuberculose, Covid), 
neoplasias;
•Cirurgias prévias;
•Uso de medicações (Ex.: amiodarona)
•Histórico de alergias;
•Histórico de vacinas;
•Histórico de traumas torácicos;
Hábitos de vida:
•Tabagismo, incluindo cigarro eletrônico, etilismo, uso de drogas ilícitas, prática regular de atividade física
•Alimentação e ingesta hídrica;
•Condições socioeconômicas: acesso à água tratada, saneamento básico, condições de moradia;
•Profissões atuais ou antigas: minas, pedreiras, confecção ou transporte de telhas (asbeto); garimpo/escavações
(silicose); carvoarias; trabalho com aves e/ou cavernas (histoplasmoses); 
Antecedentes familiares:
•História de pneumopatias;
•Neoplasias;
Exame físico
■ Inspeção
– Estática 
– Dinâmica
■ Palpação
■ Percussão
■ Ausculta
Exame físico torácico
Inspeção estática
■ Paciente sentado e deitado
■ Avaliar: 
– Presença de lesões de pele: nódulos, placas, vesículas;
– Coloração da pele: cianose, palidez, hiper/hipocromias;
– Formato das mamas, presença de tumorações, posição 
dos mamilos; 
– Pulsações; 
– Presença de circulação colateral; 
– Alterações musculares; 
– Formato do tórax:
■ Diâmetros, abaulamentos, tortuosidades, 
Exame físico torácico
Inspeção estática
A. Tórax normalB. Em tonel (enfisema/DPOC)
C. Infundibuliforme (pectus
excavatum)
D. Cariniforme (pectus
carinatum)
E. Escoliose
F. Hipercifose
G. Gibosidade
Exame físico torácico
Inspeção estática
■ Presença de baqueteamento ou hipocratismo digital
Exame físico torácico
Inspeção dinâmica
Fazer avaliações comparativas entre ambos os hemitórax:
■ Movimentos respiratórios:
■ Simetria: 
– Os hemitórax geralmente se expandem simetricamente;
■ Expansibilidade:
– Normal ou reduzida – também será avaliada na palpação
■ Alterações na musculatura:
– Retrações ou abaulamentos musculares (Sinal de Lemos Torres) →
– Tiragem: retração exagerada da musculatura
– Uso de musculatura acessória e/ou abdominal
■ Frequência respiratória: 
– Normal: 12 a 20 incursões respiratórias por minuto (irpm) – adulto
■ Tempo de inspiração e expiração:
– Exemplo: pacientes enfisematosos ou em broncoespasmo podem ter o tempo expiratório aumentado
Abaulamento dos
espaços intercostais
durante a inspiração:
Derrame pleural
Exame físico torácico
Inspeção dinâmica
– Eupneia: respiração normal 
– Taquipneia: respiração rápida e superficial
– Bradipneia: respiração lenta e superficial
– Apneia: ausência de respiração
– Hiperpneia: respiração rápida e profunda
– Kussmaul: inspirações e expirações profundas e vigorosas, com pequenas pausas
– Cheyne-Stokes: alternância de apneias/hipopneias com hiperpneias 
– Biot: alternância entre apneia e respirações anárquicas
Exame físico torácico
Palpação
■ Palpação de lesões cutâneas;
■ Palpação de proeminências e abaulamentos, se presentes;
■ Avaliação de sensibilidade e dor; 
■ Temperatura:
– Usar o dorso das mãos e avaliar simetria contralateral
■ Avaliação de edema e crepitações → enfisema subcutâneo
■ Palpação de linfonodos; 
Exame físico torácico
Palpação
■ Expansibilidade pulmonar:
– Coloca-se atrás do 
paciente, com as mãos 
em ambos os 
hemitórax, de maneira 
simétrica e pede que o 
paciente faça uma 
inspiração, com 
avaliação tanto nos 
ápices quanto nas 
bases da expansão –
aumento da distância 
entre os dedos;
Exame físico torácico
Palpação
■ Frêmito toracovocal (FTV):
– São vibrações geradas pelas cordas vocais transmitidas à parede torácica
– As vibrações são mais perceptíveis com vozes graves, com palavras ricas em 
consoantes ou com a entonação;
■ Ex: “trinta e três”; “ooooooooo”; 
– Alterações no parênquima pulmonar podem modificar a transmissão das vibrações:
■ Derrames pleurais líquidos ou gasosos (pneumotórax) → afastam o pulmão da parede e 
reduzem a transmissão das vibrações → redução ou mesmo abolição do FTV;
■ Condensações/consolidações pulmonares (pneumonias) → facilita a transmissão das 
vibrações → aumentam o FTV;
Exame físico torácico
Palpação
■ Frêmito toracovocal (FTV):
– Apoia-se a mão espalmada sobre cada região,
“fugindo” das escápulas no dorso, solicita a cada
palpação que o paciente repira “trinta e três” e faz
comparações com o lado contralateral. Também
fazer avaliação nos ápices pulmonares na porção
anterior.
Exame físico torácico
Percussão
■ Semiotécnica:
– apoia-se o dedo da mão não
dominante sobre a região a
ser avaliada e com a(s)
ponta(s) do(s) dedo(s) da
outra mão percute-se a
região interfalangiana (mais
rígida) do dedo que está
apoiado. O som vai se
propagar e refletir nas
estruturas, produzindo sons
variados de acordo com o
material encontrado no
caminho.
Exame físico torácico
Percussão
■ Iniciar pela face posterior, de cima para baixo, 
separadamente cada hemitórax;
■ Em seguida, faz-se a percussão comparativa e 
simetricamente entre as várias regiões. 
■ Sons obtidos naturalmente:
– Som claro pulmonar ou sonoridade pulmonar;
– Som timpânico no espaço de Traube; 
– Som maciço na região inferior do esterno (macicez 
hepática) e região inframamária direita (macicez 
hepática);
– Som submaciço na região precordial
Espaço compreendido entre
a sexta costela, linha axilar
anterior esquerda e rebordo
costal esquerdo que muda
o seu som para maciço em
casos de esplenomegalia
Exame físico torácico
Percussão
■ Quando há variações no conteúdo das áreas avaliadas, pode-se percutir sons 
diferentes:
– Esplenomegalia: Traube ocupado → som maciço;
– Derrame pleural: som claropulmonar → som maciço;
– Pneumotórax: som claropulmonar → som timpânico;
– Tumores ou consolidações: som claropulmonar → som maciço; 
– Hepatomegalia: som claropulmonar finaliza em porções mais superiores;
– DPOC: som claropulmonar finaliza em porções mais inferiores;
Exame físico torácico
Ausculta
■ Paciente sentado, com tórax descoberto;
■ Ambiente silencioso;
■ Paciente faz ventilações mais pausadas e profundas, 
inicialmente com inspirações e expirações pela boca; 
– Pode-se solicitar que o paciente inspire pelo nariz e expire 
pela boca se dúvidas na presença de determinados 
ruídos; 
■ Deve-se auscultar todos os campos, com espaço de ‘um 
diafragma’ entre cada campo auscultado, sempre com 
comparações ipsilaterais e contralaterais;
– Fazer um ‘zigue zague’, fugindo das partes ósseas; 
■ Sons respiratórios normais x Sons respiratórios anormais
Exame físico torácico
Ausculta
■ Sons respiratórios normais:
Exame físico torácico
Ausculta
Sons respiratórios normais:
– Murmúrio vesicular: 
■ Produzido pela passagem do ar de maneira turbulenta em contato com as estruturas de 
toda a via aérea;
■ Mais forte na parte anterossuperior, nas axilas e nas regiões infraescapulares. 
■ Pode ter as seguintes descrições:
– Fisiológico ou preservado → normal
– Reduzido difusamente ou em determinado campo → doenças do parênquima, 
pneumotórax, derrame pleural; 
– Abolido ou ausente → doenças do parênquima, pneumotórax, derrame pleural; 
■ Ex.: murmúrio vesicular reduzido em base pulmonar direita;
Exame físico torácico
Ausculta
Sons respiratórios anormais:
■ Descontínuos:
– Estertores finos ou crepitantes: produzidos pela abertura sequencial de vias respiratórias anteriormente 
fechadas, devido à pressão exercida pela presença de líquido ou exsudato no parênquima pulmonar ou por 
alteração no tecido de suporte das paredes brônquicas.
■ Ocorrem no final da inspiração
■ Têm frequência alta, 
■ Curta duração. 
■ Não se modificam com a tosse. 
■ Lembram o ruído produzido pelo atrito de um punhado de cabelos junto à orelha ou ao som percebido ao se fechar ou 
abrir um fecho tipo velcro. 
– Estertores grossos ou bolhosos: parecem ter origem na abertura e fechamento de vias respiratórias 
contendo secreção viscosa e espessa, bem como pelo afrouxamento da estrutura de suporte das paredes 
brônquicas
■ Audíveis no início da inspiração e durante toda a expiração
■ Têm frequência menor que os finos; 
■ Maior duração que os finos;
■ Sofrem nítida alteração com a tosse
Exame físico torácico
Ausculta
Sons respiratórios anormais:
■ Contínuos:
– Roncos e Sibilos: originam-se nas vibrações das paredes brônquicas e do conteúdo 
gasoso quando há estreitamento destes ductos, seja por espasmo ou edema da 
parede ou achado de secreção aderida a ela;
■ Roncos são graves (baixa frequência) x Sibilos são agudos (alta frequência);
■ Aparecem tanto na inspiração como na expiração, mas predominam nesta última; 
■ São fugazes, mutáveis, surgindo e desaparecendo em curto período de tempo;
■ São múltiplos e disseminados por todo o tórax;
– Estridor: produzido pela semiobstrução da laringe ou da traqueia; 
■ Com a respiração é calma e pouco profunda, sua intensidade é pequena, mas, na 
respiração forçada, o aumento do fluxo de ar provoca significativa intensificação deste 
som.
Exame físico torácico
Ausculta
Sons respiratórios anormais:
– Sopro ou som tubário (‘som metálico’):
■ sopro brando, mais longo na expiração que na inspiração; 
■ Quando o pulmão perde sua textura normal, nas grandes cavernas (brônquio de 
drenagem permeável) e no pneumotórax hipertensivo;
– Atrito pleural: ruído irregular causado pelo deslizamento das pleuras em condições 
alteradas(inflamações – pleurites) 
■ Lembra ranger de couro atritado,
■ descontínuo, mais intenso na inspiração,
■ Pode produzir vibração palpável – grande diferença para os estertores. 
■ Mais comum são as regiões axilares inferiores, onde os pulmões realizam 
movimentação mais ampla. 
■ O aumento da pressão do receptor do estetoscópio sobre a parede torácica pode torna-
lo mais intenso. 
Exame físico torácico
Ausculta
■ Sons vocais: ausculta da voz pronunciada e a voz cochichada → Ressonância vocal
■ O paciente vai pronunciando as palavras “trinta e três” enquanto o examinador percorre o tórax 
com o estetoscópio, comparando regiões homólogas, tal como fez no exame do FTV; 
■ Em condições normais: 
– Ressonância vocal normal: Tanto na voz falada como na cochichada, os sons 
incompreensíveis, não se distinguem as sílabas que formam as palavras. 
■ Em condições alteradas: analogia com o FTV
– Ressonância vocal aumentada: Consolidações (pneumonia, infarto pulmonar, tumores): → o 
tecido mais denso facilita a transmissão.
■ Broncofonia: Quando se ouve a voz aumentada, porém sem nitidez;
■ Pectorilóquia fônica: Quando se ouve com nitidez a voz falada; 
■ Pectorilóquia afônica: Quando se ouve com nitidez a voz cochichada, 
– Ressonância vocal diminuída: Atelectasia, no espessamento pleural e nos derrames
Sistema torácico / respiratório
■ Sintomas e exame físico na síndrome brônquica:
– Sintomas: Dispneia e tosse. Podem estar ausentes. 
– Inspeção: Taquipneia, redução da expansibilidade e tiragem. 
– Palpação: Frêmito toracovocal normal ou diminuído. 
– Percussão. Som claro pulmonar ou hipersonoridade. 
– Ausculta. Diminuição do murmúrio vesicular com expiração prolongada, sibilos 
predominantemente expiratórios em ambos os campos pulmonares. Pode 
haver roncos e estertores grossos.
Sistema torácico / respiratório
■ Sintomas e exame físico na consolidação pulmonar: 
– Sintomas: Tosse produtiva, dispneia e dor torácica. 
– Inspeção: Taquipneia e expansibilidade diminuída do lado acometido. 
– Palpação: Expansibilidade diminuída e frêmito toracovocal aumentado. 
– Percussão: Submacicez ou macicez. 
– Ausculta: Presença de estertores finos. Pode haver som brônquico ou 
broncovesicular, substituindo o murmúrio vesicular, sopro tubário, broncofonia, 
egofonia ou pectorilóquia.
Sistema torácico / respiratório
■ Sintomas e exame físico no enfisema pulmonar:
– Sintomas. Dispneia. 
– Inspeção. Expansibilidade diminuída e tórax em tonel nos casos avançados. 
– Palpação. Expansibilidade diminuída, frêmito toracovocal diminuído. 
– Percussão. Som claro pulmonar no início e hipersonoridade à medida que a 
enfermidade se agrava. 
– Ausculta. Murmúrio vesicular diminuído. Fase expiratória prolongada. 
Sistema torácico / respiratório
■ Sintomas e exame físico na síndrome de derrame pleural: 
– Sintomas: Dispneia, tosse seca e dor torácica. 
– Inspeção: Expansibilidade diminuída, sinal de Lemos Torres nos derrames de 
grande volume. 
– Palpação: Expansibilidade diminuída e frêmito toracovocal reduzido ou abolido 
na área do derrame. 
– Percussão: Macicez ou submacicez. 
– Ausculta: Murmúrio vesicular reduzido ou abolido na área do derrame.
Sistema torácico / respiratório
■ Sintomas e exame físico na síndrome pleural respiratória ou pneumotórax:
– Sintomas: Dispneia aguda, dor torácica. 
– Inspeção: Sem alterações ou abaulamento dos espaços intercostais quando 
de grande volume. 
– Palpação: Expansibilidade diminuída e frêmito toracovocal diminuído ou 
abolido. 
– Percussão: Hipersonoridade ou som timpânico (hidropneumotórax). 
– Ausculta: Murmúrio vesicular diminuído ou abolido. Ressonância vocal 
diminuída.
Sistema torácico / respiratório
■ Sintomas e exame físico na congestão passiva dos pulmões:
– Sintomas. Dispneia de decúbito e paroxística noturna, tosse seca ou com 
expectoração rósea, na congestão aguda. 
– Inspeção. Expansibilidade normal ou diminuída. 
– Palpação. Expansibilidade normal ou diminuída e frêmito toracovocal normal 
ou aumentado. 
– Percussão. Submacicez nas bases pulmonares. 
– Ausculta. Estertores finos nas bases dos pulmões. Ressonância vocal normal
Sistema torácico / respiratório
■ Sintomas e exame físico na atelectasia:
– Sintomas. Dispneia, tosse seca. 
– Inspeção. Retração do hemitórax e tiragem. 
– Palpação. Expansibilidade diminuída e frêmito toracovocal diminuído ou 
abolido. 
– Percussão. Submacicez ou macicez. 
– Ausculta. Redução do murmúrio vesicular, ressonância vocal diminuída. Pode 
haver som brônquico ou broncovesicular substituindo o murmúrio vesicular.
Sistema torácico / respiratório
■ Sintomas e exame físico na escavação ou caverna pulmonar:
– Sintomas. Tosse seca ou com expectoração purulenta ou hemóptica. 
– Inspeção. Expansibilidade diminuída na região afetada. 
– Palpação. Expansibilidade diminuída e frêmito toracovocal aumentado (se 
houver muita secreção). 
– Percussão. Som claro pulmonar, hipersonoridade ou som timpânico (quando 
ocorrer nível hidroaéreo). 
Sistema torácico / respiratório
■ Sintomas e exame físico na síndrome pleurítica:
– Sintomas: Dor torácica ventilatória dependente. 
– Inspeção: Expansibilidade diminuída. 
– Palpação: Expansibilidade e frêmito toracovocal normais ou diminuídos. 
– Percussão: Som claro pulmonar ou submacicez. 
– Ausculta: Atrito pleural.
Sistema torácico / respiratório
■ Sons pulmonares:
– Murmúrio vesicular fisiológico:
– Som brônquico:
https://www.youtube.com/watch?v=XIs7hvXyCQQ
Som brônquico – 4:46 Murmúrio vesicular – 6:09 
■ Sons anormais
– Estertores finos ou crepitantes: 
– Estertores grossos ou bolhosos:
– Sibilos:
– Roncos:
– Estridor:
– Atrito pleural:
– Ressonância vocal:
https://www.youtube.com/watch?v=OA9jzo_fDV4
Estridor - 1:14 Ronco - 2:18 Sibilo - 2:41 Estertores finos - 4:38 Estertores grossos - 5:27 Atrito Pleural - 7:07
https://www.youtube.com/watch?v=XIs7hvXyCQQ
https://www.youtube.com/watch?v=OA9jzo_fDV4
https://www.youtube.com/watch?v=OA9jzo_fDV4&t=74s
https://www.youtube.com/watch?v=OA9jzo_fDV4&t=138s
https://www.youtube.com/watch?v=OA9jzo_fDV4&t=161s
https://www.youtube.com/watch?v=OA9jzo_fDV4&t=278s
https://www.youtube.com/watch?v=OA9jzo_fDV4&t=327s
https://www.youtube.com/watch?v=OA9jzo_fDV4&t=427s
	Slide 1: Habilidades médicas II 
	Slide 2: Objetivo da aula
	Slide 3: Sistema Respiratório Anatomia e Fisiologia
	Slide 4
	Slide 5
	Slide 6
	Slide 7
	Slide 8: Anamnese do Sistema Respiratório 
	Slide 9: Dor torácica
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12
	Slide 13: Anamnese do Sistema Respiratório
	Slide 14: Anamnese do Sistema Respiratório
	Slide 15: Dispneia
	Slide 16: Anamnese do Sistema Respiratório
	Slide 17: Anamnese do Sistema Respiratório
	Slide 18: Anamnese do Sistema Respiratório
	Slide 19: Anamnese do Sistema Respiratório
	Slide 20: Tosse
	Slide 21: Anamnese do Sistema Respiratório
	Slide 22: Anamnese do Sistema Respiratório Causas de tosse:
	Slide 23: Expectoração
	Slide 24: Anamnese do Sistema Respiratório
	Slide 25: Anamnese do Sistema Respiratório
	Slide 26: Anamnese do Sistema Respiratório
	Slide 27: Sibilância
	Slide 28: Anamnese do Sistema Respiratório
	Slide 29: Rouquidão e Cornagem
	Slide 30: Anamnese do Sistema Respiratório
	Slide 31: Bom fim de semana!
	Slide 1: Habilidades médicas II 
	Slide 2: Objetivo da aula
	Slide 3: Anamnese do Sistema Respiratório 
	Slide 4: Semiologia do Sistema Respiratório 
	Slide 5: Exame físico
	Slide 6: Exame físico torácico Inspeção estática
	Slide 7: Exame físico torácico Inspeção estática
	Slide 8: Exame físico torácico Inspeção estática
	Slide 9: Exame físico torácico Inspeção dinâmica
	Slide 10: Exame físico torácico Inspeção dinâmica
	Slide 11: Exame físico torácico Palpação
	Slide 12: Exame físico torácico Palpação
	Slide 13: Exame físico torácico Palpação
	Slide 14: Exame físico torácico Palpação
	Slide 15: Exame físico torácico Percussão
	Slide 16: Exame físico torácico Percussão
	Slide 17: Exame físico torácico PercussãoSlide 18: Exame físico torácico Ausculta
	Slide 19: Exame físico torácico Ausculta
	Slide 20: Exame físico torácico Ausculta
	Slide 21: Exame físico torácico Ausculta
	Slide 22: Exame físico torácico Ausculta
	Slide 23: Exame físico torácico Ausculta
	Slide 24: Exame físico torácico Ausculta
	Slide 25: Sistema torácico / respiratório
	Slide 26: Sistema torácico / respiratório
	Slide 27: Sistema torácico / respiratório
	Slide 28: Sistema torácico / respiratório
	Slide 29: Sistema torácico / respiratório
	Slide 30: Sistema torácico / respiratório
	Slide 31: Sistema torácico / respiratório
	Slide 32: Sistema torácico / respiratório
	Slide 33: Sistema torácico / respiratório
	Slide 34: Sistema torácico / respiratório

Mais conteúdos dessa disciplina