Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

TUMORES ODONTOGÊNICOS
	TUMORES ODONTOGÊNICOS
Compreendem um grupo complexo de lesões de diversos tipos histopatológicos. Algumas dessas lesões são neoplasias verdadeiras e raramente exibem comportamento maligno. 
Outras podem representar malformações (hamartomas).
Os tumores odontogênicos, assim como a odontogênese normal, demonstram variadas interações indutoras entre o epitélio odontogênico e o ectomesênquima odontogênico. 
Este ectomesênquima era conhecido anteriormente como mesênquima, porque se acreditava ser derivado da camada mesodérmica do embrião.
 Nos dias atuais, é aceito que esse tecido se diferencia da camada ectodérmica na porção cefálica do embrião.
Os tumores de epitélio odontogênico são compostos somente por epitélio odontogênico, sem qualquer participação do ectomesênquima.
	TUMORES DE EPITELIO ODONTOGÊNICO
Tumores odontogênicos
malignos
Carcinoma ameloblástico
Carcinoma intraósseo primário
Carcinoma odontogênico esclerosante
Carcinoma odontogênico de células claras
Carcinoma odontogênico de células fantasmas
Carcinossarcoma odontogênico
Sarcomas odontogênicos
Tumores odontogênicos
benignos
Epiteliais
Ameloblastoma
Ameloblastoma unicístico
Ameloblastoma extraósseo/periférico
Tumor odontogênico escamoso
Tumor odontogênico epitelial calcificante
Tumor odontogênico adenomatoide
Fibroma ameloblástico
Mesenquimais/Ectomesenquimais
Fibroma odontogênico
Mixoma odontogênico/Mixofibroma Cementoblastoma
Fibroma cemento-ossificante
Mistos
Tumor odontogênico primordial
Odontoma composto
Odontoma complexo
Tumor dentinogênico de células fantasmas
	AMELOBLASTOMA
Tumor odontogênico mais comum (raro)
Benigno
Origem epitelial
Localmente Agressivo
Alta taxa de reincidência (podo voltar)
Intra-ósseo ou extra-ósseo (periférico)
Enntre 30 e 50 anos
Homens ligeiramente mais acometidos
Porção posterio da mandíbula mais acometida
Crescimento lento, de consistência dura à palpação
Adelgaçamento das corticais linguais e vestibulares
Dentes deslocados
Trismo
Obstrução nasal
Dor ou parestesia.
	ASPECTOS CLÍNICOS
	ASPECTOS RADIOLÓGICOS
Radiotransparente
Unilocular ou multicular
Halo esclerótico
Bem delimitado
Lesões em “ bolhas de sabão” ou em “ favo de mel”.
	ASPECTOS RADIOLÓGICOS
	ASPECTOS HISTOLÓGICOS
Semelhante ao réticulo estrelado do órgão do esmalte
Brotamento de células tumorais semelhantes ao desenvolvimento dentário
Diversas Variantes
Folicular: idade mais avançada
Acantomatoso: Derivado ou não do folicular; mais agressivo
Plexiforme: jovens; melhor prognóstico; tratamento conservador
De células granulares: agressivo com tendencia a recidiva
De células basais: mais raro
Unicístico: cístico; liquido seroso na punção, pouco agressivo
Desmoplástico: localização anterior; margens irregulares
	ASPECTOS HISTOLÓGICOS
	DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Depende da imagem radiográfica
 Forma multilocular: ceratocisto odontogênico, mixoma odontogênico, granuloma central de células gigantes, lesão de células gigantes do hiperparatireoidismo e tumor odontogênico epitelial calcificante.
Forma unilocular: cisto folicular, ceratocisto odontogênico, granuloma central de céulas gigantes, fibroma cementossificante em fase inicial, tumor odontogênico adednomatóide, fibroma desmoplásico.
TRATAMENTO
Cirurgia
Enucleação
Curetagem
Osteotomias periféricas
Ressecções com margens de segurança
AMELOBLASTOMA
Tumor odontogênico mais comum. 
Sua frequência relativa se iguala à frequência combinada de
 Os ameloblastomas são tumores de origem no epitélio-odontogênico. 
Teoricamente, eles podem surgir dos restos da lâmina dentária, de um órgão do esmalte em
desenvolvimento, do revestimento epitelial de um cisto odontogênico, ou das células basais da mucosa oral.
São tumores de crescimento lento, localmente invasivos, que apresentam um curso benigno na maior
parte dos casos.
 Ele possuindo três diferentes apresentações clínico-radiográficas, terapêuticas potenciais e ao prognóstico diferentes.
Sólido convencional ou multicístico (cerca de 75% a 86% de todos os casos)
Unicístico (cerca de 13% a 21% de todos os casos)
Periférico (extraósseo) (cerca de 1% a 4% de todos os casos)
O ameloblastoma intraósseo sólido convencional ou multicístico.
Encontrado em pacientes com ampla variação etária. 
É raro em crianças com menos de 10 anos 
Relativamente incomum no grupo de 10 a 19 anos. 
O tumor mostra prevalência na terceira e sétima décadas
 de vida. 
Não há predileção por gênero. 
Alguns estudos mostram maior frequência em negros;
 outros não mostram predileção racial. 
Cerca de 80% a 85% dos ameloblastomas
 convencionais ocorrem na mandíbula, 
com mais frequência na região de corpo e ramo. 
Cerca de 15% a 20% dos ameloblastomas 
ocorrem na maxila, geralmente nas regiões 
Posteriores.
 
O tumor costuma ser:
Assintomático e lesões menores são detectadas somente durante o exame radiográfico.
A característica radiográfica mais típica é a de uma lesão radiolúcida multilocular.“bolhas de sabão” ou “favos de mel”.
Ameloblastoma. Grande lesão multilocular envolvendo o ângulo e o ramo da mandíbula. As grandes loculações demonstram o aspecto de “bolhas de sabão”. Um terceiro molar não erupcionado foi deslocado superiormente no ramo.
Ameloblastoma. 
Lesão radiolúcida destrutiva com reabsorção radicular dos dentes posteriores associados.
Ameloblastoma. 
Radiografias periapicais mostrando o aspecto em “favos de mel”
Ameloblastoma.
Pequena lesão radiolúcida unilocular poderia ser facilmente confundida com um cisto periodontal lateral
O tumor costuma ser:
A apresentação clínica usual é de
um aumento de volume indolor ou expansão dos ossos gnáticos
Ameloblastoma. Grande aumento de volume tumoral em região anterior da mandíbula.
Ameloblastoma.
Ameloblastoma.
Expansão proeminente do rebordo alveolar lingual causada por um extenso ameloblastoma da sínfise mandibular.
Se não for tratada, a lesão pode crescer lentamente até atingir proporções grandes ou grotescas .
Dor e parestesia são incomuns, mesmo nos tumores grandes.
Ameloblastoma.
Tumor exuberante em região anterior da mandíbula.
Características Histopatológicas
Ameloblastoma
Ameloblastoma 
grande tendência a desenvolver alterações císticas são:
sólido
Multicístico
Os cistos podem ser observados apenas ao exame microscópico;
Podem estar presentes como cistos múltiplos grandes, que incluem a maior parte do tumor. 
Grandes tumores frequentemente mostram uma combinação de padrões microscópicos;
Os padrões os mais comuns
folicular 
plexiforme 
Padrões histopatológicos menos comuns incluem os tipos
acantomatoso, 
células granulares, 
desmoplásico 
células basais
Ameloblastoma
Padrão Folicular
Padrão histopatológico folicular é o mais comum e reconhecível. 
Ilhas de epitélio lembram o epitélio do órgão do esmalte em meio a um estroma maduro de tecido conjuntivo fibroso. 
Os ninhos epiteliais em uma região central de células angulares arranjadas frouxamente, lembrando o retículo estrelado de um órgão do esmalte. 
Uma única camada de células colunares altas, semelhantes a ameloblastos, rodeiam essa região central. 
O núcleo dessas células está localizado no polo oposto à membrana basal (polaridade reversa). 
Em outras áreas, as células da periferia podem se mostrar mais cuboides, assemelhando-se a células basais. 
A formação de cistos é comum e pode variar desde microcistos, que se formam dentro das ilhas de epitélio, até grandes cistos macroscópicos, que podem ter muitos centímetros de diâmetro 
Ameloblastoma (Padrão Folicular). Múltiplas ilhas de epitélio odontogênico exibindo diferenciação colunar periférica com polarização invertida. 
As zonas centrais lembram o retículo estrelado do esmalte e exibem focos de degeneração cística.
Ameloblastoma (Padrão Folicular). Essa fotomicrografia de grande aumento destaca o aspecto de polarização invertida das células colunares periféricas.
Ameloblastoma
Padrão Plexiforme
Ameloblastoma
Consiste em:
cordões longos e anastomosados ou lençóis maiores de epitélio odontogênico. 
São delimitadospor células colunares ou cúbicas, semelhantes a 
ameloblastos, circundando as células epiteliais arranjadas 
mais frouxamente.
 
O estroma de suporte tende a ser vascular e 
arranjado de maneira frouxa.
 
A formação de cistos é relativamente incomum
 nessa variante. 
Quando ela ocorre, está com mais frequência
 associada à degeneração do estroma, em vez de 
alterações císticas dentro do epitélio
Ameloblastoma (Padrão Plexiforme). Cordões anastomosados de epitélio odontogênico
É quando ocorre metaplasia escamosa,frequentemente associada à
formação de queratina, nas regiões centrais das ilhas epiteliais de um ameloblastoma folicular. 
Essas alterações não indicam um curso mais agressivo para a lesão;
Entretanto ao exame histopatológico, tal lesão pode ser confundida com
um carcinoma epidermoide ou com um tumor odontogênico escamoso.
Padrão Acantomatoso
Ameloblastoma
Ameloblastoma (Padrão Acantomatoso). Ilhas de ameloblastoma exibindo diferenciação pavimentosa central
Caracteristicas:
Citoplasma abundante;
Preenchido por grânulos eosinofílicos;
Características ultraestruturais e histoquímicas lembram lisossomos.
Considerado como uma consequência do envelhecimento
 ou da alteração degenerativa em lesões de longa duração
 essa variante já foi observada empacientes jovens. 
Quando há grande quantidade de células granulares
 nos ameloblastomas, a designação apropriada é
ameloblastoma de células granulares.
Ameloblastoma
Padrão de Células Granulares
Ameloblastoma (Padrão Acantomatoso). Ilhas de ameloblastoma exibindo diferenciação pavimentosa central
Ameloblastoma
Ameloblastoma contém pequenas ilhas e cordões de epitélio odontogênico em um estroma densamente colagenizado. 
Estudos imuno-histoquímicos revelaram um aumento da produção da citocina conhecida como fator de crescimento transformador-β (TGF-β) associado a esta lesão, sugerindo que tal citocina possa ser responsável pela
desmoplasia. 
Células periféricas colunares semelhantes a ameloblastos são inconspícuas nas ilhas epiteliais.
Padrão Desmoplásico
Ameloblastoma (Variante Desmoplásica). Finos cordões de epitélio ameloblástico em meio a um estroma de tecido conjuntivo fibroso denso.
Tipo menos comum de ameloblastoma.
Essas lesões são compostas por ninhos de células
basaloides uniformes, muito similares ao carcinoma basocelular da pele. 
Não há retículo estrelado na porçãocentral dos ninhos. 
 As células periféricas ao redor dos ninhos
 tendem a ser cúbicas em vez de colunares
Padrão de Células Basais
Ameloblastoma
Ameloblastoma (Variante de Células Basais). Ilhas de células basaloides hipercromáticas com paliçada periférica.
AMELOBLASTOMA UNICÍSTICO
Este tipo de tumor acomete pacientes mais jovens;
Tumores diagnosticados durante a segunda década de vida( media23 anos);
90% dos ameloblastomas unicísticos são encontrados na
 mandíbula, região posterior
A lesão costuma ser assintomática, apesar de grandes
 lesões poderem causar um aumento de volume
 indolor nos ossos gnáticos.
lesão aparece como uma imagem radiolúcida circunscrita
 que envolve a coroa de um terceiro molar inferior não
 erupcionado lembrando, clinicamente, um cisto dentígero.
Ameloblastoma Unicístico. Uma grande imagem radiolúcida associada à coroa de um terceiro molar inferior em desenvolvimento
AMELOBLASTOMA UNICÍSTICO
Características Histopatológicas
Ameloblastoma unicístico luminal;
O tumor está confinado à superfície luminal do cisto. 
A lesão consiste em uma parede cística fibrosa 
Tal epitélio exibe uma camada basal de células colunares ou cúbicas com núcleo hipercromático, 
Apresenta polaridade reversa e vacuolização citoplasmática basilar .
As células epiteliais sobrejacentes estão frouxamente
 coesas e lembram o retículo
estrelado. 
Esse achado não parece estar relacionado ao edema inflamatório.
Três variantes histopatológicas do ameloblastoma unicístico foram descritas. 
 
Primeira variante microscópica.
segunda variante microscópica
Características Histopatológicas
Ameloblastoma unicístico intraluminal
Esses nódulos podem ser relativamente pequenos
Preencher, em grande parte, o lúmen cístico
Nódulo tumoral que se projeta no lúmen
Demonstra um padrão edemaciado, plexiforme,
 Terceira variante
Ameloblastoma unicístico mural
Parede fibrosa do cisto está infiltrada por ameloblastoma típico folicular 
 A extensão e a profundidade da infiltração por ameloblastoma podem variar consideravelmente.
Características Histopatológicas
AMELOBLASTOMA PERIFÉRICO (EXTRAÓSSEO)
O ameloblastoma periférico é uma lesão incomum, sendo responsável por cerca de 1% a 4% de todos os ameloblastomas. É provável que este tumor surja dos restos da lâmina dentária sob a mucosa oral, ou das células basais do epitélio de superfície. 
Histopatologicamente, essas lesões apresentam as mesmas características que a variante
intraóssea desse tumor.
Características Clínicas
Geralmente é uma lesão indolor,
Não ulcerada, 
séssil ou pediculada,(não apresenta suporte)
Que acomete a mucosa gengival ou alveolar. 
A maioria das lesões é considerada clinicamente
como um fibroma ou um granuloma piogênico. 
A maioria dos casos mede menos de 1,5 cm,
E mais encontrado em pessoas com idade média descrita de 52 anos.
Ilhas de epitélio ameloblástico 
Lâmina própria sob o epitélio superficial 
Padrões plexiforme ou folicular são os mais comuns. 
Nota-se a conexão do tumor com a camada basal do epitélio de superfície em 50% dos casos.
Isto pode representar a origem do tumor a partir da camada basal em alguns casos, 
Em outros casos o tumor pode ter se desenvolvido no tecido conjuntivo gengival e se misturado com o epitélio de superfície.
características Histopatológicas
Os ameloblastomas periféricos apresentam: 
AMELOBLASTOMA MALIGNO E CARCINOMA AMELOBLÁSTICO
Raramente, um ameloblastoma exibe comportamento maligno, com o desenvolvimento de metástases. 
Esta é uma neoplasia bastante rara;
Com menos de 30 casos bem documentados, descritos na literatura. 
Apresenta um curso local marcante e agressivo, porém as metástases não necessariamente ocorrem
Os ameloblastomas malignos:
 Encontrados em pacietes com idade de 6 a 61 anos (com a média de 30 anos de idade),
 Não e observada a Predileção por gênero; 
características citológicas de malignidade no tumor primário;
Recidiva ou metástases após 10 anos.
Primeiro sitio as metástases dos ameloblastomas 
são mais usualmente encontradas nos pulmões
Segundo sítio mais comum para metástases são 
as vertebras cervicais 
Características Histopatológicas
Nos ameloblastomas malignos:
Malignos e de tumor primário dos ossos gnáticos quanto as metástases;
Não se diferencian ameloblastomas com um curso local benigno.
Nos carcinomas ameloblásticos,
Metástases e tumor primário mostram o padrão microscópico de um ameloblastoma, 
Características citológicas de malignidade. 
Aumento da razão núcleo-citoplasma,
Hipercromatismo nuclear 
Presença de mitoses 
Presença de necrose das ilhas tumorais;
Áreas de calcificação distrófica.
 tumor raro dos ossos gnáticos;
Foi primeiramente descrito em 1985.
Hoje, cerca de 80 casos foram documentados.
O tumor parece ser de origem odontogênica, mas sua histogênes é incerta. 
Estudos histoquímicos e ultraestruturais mostram que as células claras, que são o aspecto mais proeminente dessa neoplasia, apresentam similaridades com os ameloblastos pré-secretórios ricos em glicogênio. 
Alteração genética pode ser encontrada em diversos tumores,
Geralmente visto em carcinoma hialinizante de células claras,
Uma rara neoplasia maligna de glândula salivar. 
Carcinomas odontogênicos de células claras podem 
representar uma variante intraóssea do carcinoma hialinizante
de células claras
CARCINOMA ODONTOGÊNICO DE CÉLULAS CLARAS (TUMOR)
Características Clínicas e Radiográficas:
Atinge uma grande gama de idade (de 14 a 89 anos);
80% dos casos diagnosticados e de paciente com 50 anos;
Quase80% das lesões se desenvolvem na mandíbula;
Alguns pacientes se queixam de ;
Dor, parestesia do lábio inferior e aumento de volume do osso;
Outros são assintomáticos;
Carcinoma O dontogênico de Células Claras. Imagem radiolúcida no ápice do primeiro molar inferior
Características Histopatológicas
Três padrões histopatológicos descritos para o carcinoma odontogênico de células claras. 
O padrão bifásico;
consiste em ninhos de variados tamanhos de células epiteliais;
com um citoplasma claro ou fracamente eosinofílico;
entremeado a células epiteliais poligonais mais eosinofílicas
 
O segundo padrão:
É mais monofásico,
caracterizado pela presença de apenas células claras;
São arranjadas em ninhos e cordões.;
Cordões delgados de tecido conjuntivo hialinizado se interpõem com frequência aos ninhos de células claras. 
O terceiro padrão:
Semelhança com o ameloblastoma;
 
o carcinoma odontogênico de células claras. 
Carcinoma O dontogênico de Células Claras. Ilha tumoral exibindo células com citoplasma claro. Note a diferenciação colunar periférica
O tumor odontogênico adenomatoide:
Representa 2% a 7% de todos os tumores odontogênicos, 
Prevalencia em paciente com idade entre 10 e 19 anos.
É incomum em pacientes com mais de 30 anos.
Ocorrência nas regiões anteriores dos ossos gnáticos,
 sendo encontrado duas vezes mais na maxila do que na mandíbula 
As mulheres são acometidas cerca de duas vezes mais do que os homens.
A maioria dos tumores odontogênicos adenomatoides são:
Relativamente pequenos
Eles raramente excedem 3 cm em seu maior diâmetro; 
 Elas costumam aparecer como pequenos aumentos de volume
 na gengiva vestibular da maxila;
Clinicamente, essas lesões não podem ser diferenciadas das lesões fibrosas comuns da gengiva.
Os tumores odontogênicos adenomatoides 
São em geral assintomáticos;
sendo descobertos durante um exame radiográfico
As lesões maiores causam expansão indolor do osso.
Em cerca de 75% dos casos, o tumor aparece como :
uma lesão radiolúcida circunscrita;
Unilocular, que envolve a coroa de um dente não erupcionado;
Sendo mais usual o canino. 
às vezes se estende apicalmente ao longo da raiz, passando da
 junção amelocementária;
Essa característica pode ser útil para distinção do cisto dentígero
Características Histopatológicas
O tumor odontogênico adenomatoide
É uma lesão bem definida que geralmente está envolvida por uma espessa cápsula fibrosa.
 Quando a lesão é seccionada, a região central do tumor pode ser sólida ou pode mostrar diversos graus de alteração cística
Microscopicamente, o tumor é composto por:
Células epiteliais fusiformes que formam lençóis, 
Cordões ou aumentos de volume espiralados de células em um estroma fibroso escasso;
 As células epiteliais podem formar
As estruturas tubulares ou ductiformes, que são o aspecto 
característico do tumor odontogênico adenomatoide;
Elas consistem em um espaço:
central delimitado por uma camada de células epiteliais colunares ou cúbicas. 
Os núcleos polarizados em direção oposta ao espaço central. 
Pequenos focos de calcificação;
Esse material tem sido interpretado como dentinoide ou cemento;
O tumor odontogênico adenomatoide é benigno por completo;
Devido à presença de sua cápsula.
Os tumores odontogênicos adenomatoides 
TUMOR ODONTOGÊNICO EPITELIAL CALCIFICANTE (TUMOR DE
PINDBORG)
O tumor odontogênico epitelial calcificante, também conhecido como tumor de Pindborg; 
É responsável por menos de 1% de todos os tumores odontogênicos;
Em muitas regiões dos ossos gnáticos;
Ele é mais encontrado em pacientes com idade entre 30 e 50 anos. 
Não há predileção por gênero. 
Em torno de dois terços foram encontrados na mandíbula;
Mais comumente nas regiões posteriores;
Um aumento de volume indolor;
Crescimento lento é o sinal mais comum de apresentação.
TUMOR ODONTOGÊNICO EPITELIAL CALCIFICANTE (TUMOR DE
PINDBORG)
Tumor O dontogênico Epitelial Calcificante. Lesão radiolúcida multilocular com aspecto de “favos de mel” contendo calcificações delicadas.
TUMOR ODONTOGÊNICO EPITELIAL CALCIFICANTE (TUMOR DE
PINDBORG)
Tumor O dontogênico Epitelial Calcificante. Calcificação proeminente ao redor da coroa de um segundo molar impactado que está envolvendo o tumor.
TUMOR ODONTOGÊNICO EPITELIAL CALCIFICANTE (TUMOR DE
PINDBORG)
Características Histopatológicas
O tumor odontogênico epitelial calcificante:
 Apresenta discretas ilhas, cordões ou lençóis de células
 epiteliais poliédricas em um estroma fibroso; 
Os contornos celulares das células epiteliais
 são distintos e é possível observar as
pontes intercelulares;
Nucleos gigantes podem ser observados;
Grandes áreas de material extracelular amorfo,
 eosinofílico, hialinizado;
As ilhas tumorais comumente abrigam aumentos de
 volume desse material hialino;
.
Tumor odontogênico escamoso:
Neoplasia odontogênica benigna; 
A maioria deles é intraósseo;
Poucos casos extra ósseo;
Pode surgir devido à transformação neoplásica dos restos da
lâmina dentária ou talvez dos restos epiteliais de Malassez;
Pode originar a partir do ligamento periodontal;
Encontrados em pacientes cujas idades variam de 08 a 74 anos (média
de 38 anos). 
Pode se desenvolverem todo o processo alveolar da maxila e da mandíbula;
Não há predileção por gênero;
Um aumento de volume indolor ou levemente dolorido na gengiva;
Associado à mobilidade do dente envolvido, é a queixa mais comum;
Geralmente e encontrado em exame radiográfico de rotina;
Imagem radiolúcida triangular lateral à raiz ou raízes de um dente;
Em alguns casos, isto sugere perda óssea periodontal vertical;
Lesões relativamente pequenas que em casos raros excedem 1,5 cm.
Características Histopatológicas
Consistem em ilhas de variados tamanhos de epitélio pavimentoso;
Aparência benigna em um estroma de tecido conjuntivo fibroso maduro;
As células periféricas das ilhas epiteliais não exibem a característica polarização;
vacuolização e a queratinização individual das células nas ilhas de epitélio;
Pequenos microcistos são algumas vezes observados dentro das ilhas epiteliais;
Tumor odontogênico escamoso:
TUMORES ODONTOGÊNICOS MISTOS
O grupo dos tumores odontogênicos mistos, compostos por epitélio odontogênico em proliferação em um
ectomesênquima que lembra a papila dentária, apresenta problemas em sua classificação. Algumas dessas lesões
mostram variados graus de efeitos indutores por parte do epitélio no mesênquima,
FIBROMA AMELOBLÁSTICO
Tendem a ocorrer em pacientes mais jovens;
Diagnosticada nas duas primeiras décadas de vida;
É por vezes encontrada em pacientes de meia-idade;
Mais comum em homens do que em mulheres;
Os fibromas ameloblásticos pequenos são assintomáticos;
Tumores maiores estão associados a aumento de volume nos ossos gnáticos;
A região posterior da mandíbula é o sítio
mais comum; cerca de 70% de todos os casos estão localizados nessa região;
Em exames de radiografias, observa-se 
Uma lesão radiolúcida uni ou multilocular;
Com as lesões menores tendendo a ser uniloculares.
As margens radiográficas tendem a ser bem definidas e podem demonstrar corticais;
Um dente não erupcionado está associado à lesão em cerca de 75% dos casos;
O fibroma ameloblástico pode atingir grandes dimensões;
FIBROMA AMELOBLÁSTICO
FIBROMA AMELOBLÁSTICO
Características Histopatológicas:
Pode ou não haver uma cápsula definida.
Microscopicamente, o tumor é composto de:
Um tecido mesenquimal rico em células, que lembra a papila dentária primitiva, misturado ao epitélio odontogênico em proliferação. 
Pode apresentar um ou dois padrões:
Cordões longos e delgados de epitélio odontogênico, 
com frequência anastomosados;
Esses cordões usualmente apresentam somente duas células de espessura e são compostos por células colunares ou cúbicas.
 
Outro padrão, as células epiteliais formam pequenas e discretas
 ilhas que lembram o estágio folicular do desenvolvimento do órgão do esmalte;
Estes mostram células colunares periféricas que circundam ilhotas de 
células epiteliais 
Se assemelham ao reticulo estrelado;
Raramente apresentam a formação demicrocistos.
FIBRO-ODONTOMA AMELOBLÁSTICO
É encontrado em crianças com a idade média de 10 anos;
 Raro em adultos;
Mais frequente regiões posteriores dos ossos gnáticos;
Maioria dos casos, ocorrendo na mandíbula;
 Os homens em geral mais acometidos do que as mulheres;
Geralmente é assintomática;
Diagnosticado através radiografias para determinar a razão 
pela falha de erupção de um dente;
Grandes lesões aumento de volume indolor do osso afetado;
Por radiografias:
Imagem radiolúcida unilocular;
Raramente multilocular;
Bem-circunscrito;
Radiodensidade compatível com a estrutura dentária;
O material calcificado dentro da lesão;
Na maioria dos casos, um dente não erupcionado está 
presente na margem da lesão;
Características Histopatológicas
Apresenta:
Cordões delgados;
Ilhas pequenas de epitélio odontogênico;
Tecido conjuntivo frouxo de aparência primitiva;
Os elementos calcificados consistem em focos de matriz de esmalte e dentina em formação em íntima relação com as estruturas epiteliais;
As lesões mais calcificadas mostram:
Estruturas dentárias maduras na forma de pequenos dentes ou um conglomerado de esmalte e dentina
FIBRO-ODONTOMA AMELOBLÁSTICO
É raro;
É considerado como a contraparte maligna do fibromaameloblástico;
Na maioria dos casos, somente a porção mesenquimal
da lesão mostra características de malignidade; 
O componente epitelial permanece benigno.
Esses tumores podem surgir de novo;
Prevalência cerca de 1,5 vez mais frequentemente em homens do que em mulheres;
Pacientes mais jovens (idade média r27,5 anos);
Cerca de 80% dos casos ocorre na mandíbula;
Dor e aumento de volume associados ao 
rápido crescimento clínico são as queixas comuns;
Radiograficamente, mostra uma lesão 
radiolúcida destrutiva mal definida que sugere
 um processo maligno.
FIBROSSARCOMA AMELOBLÁSTICO (SARCOMA AMELOBLÁSTICO)
Características Histopatológicas
Aporção mesenquimal do tumor é bastante celularizada;
Mostra células hipercromáticas;
Maioria das vezes com pleomorfismo bizarro; 
As mitoses costumam ser proeminentes;
O tecido mesenquimal celular apresenta células hipercromáticas e atípicas;
Uma pequena ilha de epitélio ameloblástico está presente.
Em alguns casos, dentina displásica ou pequenas quantidades de esmalte podem ser formadas. 
FIBROSSARCOMA AMELOBLÁSTICO (SARCOMA AMELOBLÁSTICO)
Um paciente do sexo masculino, 45 anos, comparece à consulta odontológica com queixa de inchaço e dor na mandíbula do lado esquerdo, que tem se agravado nas últimas semanas. Ele relata dificuldade para mastigar e notou um aumento gradual no tamanho do inchaço nos últimos meses. Não há história de trauma recente ou outras condições médicas significativas.
 O paciente relata também uma pequena área de dormência no lábio inferior esquerdo. No exame físico intraoral, é observada uma massa sólida, bem definida, com superfície mucosa intacta, na região posterior da mandíbula do lado esquerdo. A palpação revela uma consistência firme e não dolorosa. Não há sinais de inflamação ou infecção na área circundante. A radiografia panorâmica revela uma área radiolúcida bem definida na região do tumor.
Diagnóstico Diferencial:
Ameloblastoma
Tumor Odontogênico Ceratocístico
Fibroma Odontogênico
Tumor Odontogênico Adenomatoide
Quisto Dentígero
R: Ameloblastoma
	Obrigado
Alessandra Tibola
Fernanda De Mari
Ricardo Tomasi
image4.png
image3.png
image2.png
image5.png
image6.png
image7.png
image8.png
image9.emf
image10.emf
image11.emf
image12.emf
image13.emf
image14.png
image15.emf
image16.emf
image17.emf
image18.emf
image19.emf
image20.emf
image21.emf
image22.emf
image23.emf
image24.emf
image25.emf
image26.emf
image27.emf
image28.emf
image29.png
image30.png
image31.emf
image32.emf
image33.emf
image34.emf
image35.emf
image36.emf
image37.emf
image38.emf
image39.emf
image40.emf
image41.emf
image42.emf
image43.emf
image44.emf
image45.emf
image46.emf
image47.emf
image48.emf
image49.emf
image50.emf
image51.emf
image52.emf
image53.emf
image1.png

Mais conteúdos dessa disciplina