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SOCIAL MEDIA AULA 1 Prof.ª Maria Carolina Avis CONVERSA INICIAL Nesta abordagem, vamos entender o que é Social Media, o que são e quais as diferenças entre redes sociais, mídias sociais e mídias digitais, e onde se encaixa cada termo. É importante se atentar a este detalhe, pois veremos que um faz parte do outro. Pensando nisso, veremos a história das redes sociais, que tiveram seu início em 1994, quando ainda nem eram chamadas redes sociais. Desde sua criação até hoje, percebemos uma grande evolução no funcionamento dessas ferramentas e, principalmente, no comportamento dos usuários. Atualmente, as redes sociais são um grande vício humano, em que, segundo um relatório criado pela Sortlist, agência chinesa de marketing digital, os brasileiros estão em segundo lugar no ranking de países que mais gastam tempo na internet: são 10 horas e 8 minutos por dia, o que corresponde a 154 dias por ano. Já nas redes sociais, são 3 horas e 42 minutos por dia, o que equivale a 56 dias por ano. Uau! Tem muita oportunidade, não é mesmo? Esses dados são importantes para entender que, apesar de as redes sociais estarem em constante crescimento, principalmente após os anos 2000, é preciso fazer uma comunicação precisa, já que as opções de redes são muitas: cada uma com sua característica. Além disso, o público está cada vez mais exigente, o que torna cada vez mais desafiador impactar os usuários. Por isso, é preciso conhecer a persona da sua marca, que é uma identificação do público através de um personagem fictício ideal. Nesta abordagem, aprenderemos como fazer da maneira correta a definição de persona, ou de personas, para o caso das empresas que tenham mais de um público ideal, utilizando ferramentas e técnicas que auxiliam nesse processo. É preciso, além de conhecer o público, saber em qual etapa da jornada de compra ele se encontra. Se um conteúdo informativo é direcionado a um usuário que já sabe tudo sobre o produto e está preparado para finalmente comprar, não vai ser adequado. Por isso veremos, nesta abordagem, o funil de conversão para aprendermos a direcionar o conteúdo certo para o usuário certo no momento correto. Além disso, veremos como funcionam os algoritmos das redes sociais, afinal, isso faz toda a diferença no processo de planejamento de social media. Os algoritmos são programados para mostrar com prioridade os conteúdos que são mais relevantes àquele usuário. Por isso, o conteúdo trabalhado também precisa ser relevante. Bora para o conteúdo? Partiu ser um expert! CONTEXTUALIZANDO Você sabe quem é o público ideal da sua marca? Imagine que a empresa em questão seja um açougue e o gestor “pula” a etapa de definição da persona e direciona as suas estratégias de mídias sociais para uma cidade toda, por exemplo. Esse açougue vai atingir seu cliente ideal? Vai, pois é um tipo de produto que muita gente consome. Porém, além de atingir o público ideal, vai atingir pessoas que não consomem esse produto, como vegetarianos e veganos. O cenário atual é de pessoas com constantes mudanças de hábitos de compra. Por isso, é indispensável conhecer o público de uma empresa ou marca. Segundo uma pesquisa feita pela revista Exame, uma das maiores tendências para o futuro é a segmentação através de nichos de mercados, como, por exemplo, salões de beleza que fazem apenas cortes de cabelo, autoescolas que atendem apenas mulheres e demais exemplos de mercados específicos. Dentro das redes sociais, não pode ser diferente. Imagine se todas as marcas do mundo que produzem conteúdos em mídias sociais direcionassem conteúdos para todos, sem saber quem é seu público. Para os usuários, ficaria praticamente insuportável navegar em redes sociais, pois a quantidade seria muito alta. Antes de iniciarmos esta abordagem, pense sobre como é importante saber sobre a história e a trajetória de cada rede social e a importância de uma marca conhecer seu público. Você, como usuário, já foi impactado por conteúdos pelos quais não se interessa nem um pouco, como ao torcer para um time e ver conteúdo de outro que jamais compraria algum produto? Reflita sobre como esse processo é fundamental. Esta não é uma atividade obrigatória, mas é importante para explorar o seu senso crítico sobre o cenário das mídias sociais, partindo do ponto de vista de um usuário e futuro profissional que será qualificado para trabalhar na área. TEMA 1 – O QUE É SOCIAL MEDIA? O termo social media, ou mídias sociais, é uma das formas de comunicação disponíveis no mercado on-line. Dentro do universo das mídias sociais, existem muitas pessoas, inclusive consumidores. Por isso é importante entender como é o seu funcionamento e como ter as mídias sociais a seu favor. Social Media também é o nome da função na qual um profissional de marketing digital trabalha com foco na utilização de redes sociais. Segundo Barefoot e Szabo (2009), “redes sociais são simplesmente tecnologias que incentivam a comunicação, o compartilhamento e a colaboração. Embora a interação on-line não seja algo novo, essas tecnologias inseridas na rede tornam a comunicação on-line global e massiva acessível a qualquer pessoa que tenha uma conexão com a internet”. Você já imaginou procurar por uma marca na rede social que você mais utiliza e não encontrar uma conta? Não é frustrante? Por isso, as redes sociais são extremamente importantes, sobretudo, como uma forma efetiva de atração e nutrição de clientes. Trata-se de um canal de marketing que atualmente não pode ser deixado de lado. Inclusive, para algumas marcas e empresas, as redes sociais são o principal canal de vendas e relacionamento com o cliente e o potencial cliente. As redes sociais também são uma ótima oportunidade de fortalecer o branding. Kotler, o pai do Marketing, define o termo: Branding significa dotar produtos e serviços com o poder de uma marca. Está totalmente relacionado a criar diferenças. Para colocar uma marca em um produto, é necessário ensinar aos consumidores quem é o produto batizando-o, utilizando outros elementos de marca que ajudem a identificá-lo bem como a que ele se presta e por que o consumidor deve se interessar por ele. (Kotler, 2005, p. 269-270) Portanto, não deixe de utilizar as redes sociais na sua estratégia de marketing, para criar conteúdo relevante e mostrar seu poder de diferenciação a fim de agregar valor ao produto, serviço ou marca. Entre as principais redes sociais, estão: Facebook; Instagram; TikTok; WhatsApp; YouTube; LinkedIn; Twitter; Pinterest; Messenger; Telegram; Snapchat É importante saber que existe uma diferença entre redes sociais, mídias sociais e mídias digitais. No geral, redes são pontos de conexão, e pensando no sentido social, temos um conjunto de pessoas com interesses em comum, seja porque são da mesma família ou porque se interessam pelo mesmo tema, mas através de ações que não dependem da tecnologia. As redes e mídias sociais e digitais são um canal de comunicação entre pessoas, grosso modo. Redes sociais: caracterizam-se por grupos de pessoas que têm interesses ou relações em comum. A principal característica de uma rede social é a interação entre as pessoas de uma maneira muito fácil. E existem redes sociais off-line também, como grupos de pessoas que gostam de tecnologia ou de política. São pessoas que se conectam e interagem. No caso desta abordagem, falaremos sobre as redes sociais on-line. Mídias sociais: começando pela palavra mídia, ela significa qualquer meio de comunicação social, como jornal, TV, revista e outras mídias. Porém, a mídia tradicional tem a característica de ser uma “via de mão única”, ou seja, o consumidor não tem interação com a mídia. As mídias sociais são a mistura do conteúdo fora dos meios de comunicação, com o conteúdo gerado através das relações pessoais, com participação ativa dos usuários: uma “via de mão dupla”. Mídias sociais incluem as redes sociais, os blogs, os sites e os wikis (aqueles conteúdos em quequalquer usuário pode editar, como a Wikipédia). Mídias digitais: as mídias off-line são revistas, jornais, a TV, panfletos, outdoors e outros. Já as digitais têm elementos tecnológicos, como banners e anúncios. Por isso, toda mídia feita para a internet é uma mídia digital. Se uma emissora de televisão tem o conteúdo disseminado na TV tradicional, ela faz a utilização de uma mídia off-line. Se essa mesma emissora publica o mesmo conteúdo em alguma rede social, ela faz a utilização de uma mídia digital. O mesmo conteúdo pode ser utilizado em mídias diferentes, e por mais que o conteúdo seja o mesmo, o meio de comunicação utilizado é diferente e vai definir se será digital ou tradicional. Como existem várias redes sociais, cada uma tem sua característica. Por isso, é preciso conhecer a fundo o seu público e o funcionamento de cada rede social para escolher qual se adéqua mais ao seu negócio e à sua marca. De maneira geral, todas elas têm pontos positivos e características em comum: São utilizadas para estabelecer contatos pessoais, seja em relações familiares, pessoais ou profissionais. As pessoas usam redes sociais para fazer networking (compartilhar conhecimentos profissionais técnicos, procurar emprego, trocar ideias com pessoas da mesma área de atuação profissional etc.). São muito usadas para compartilhar fotos e vídeos pessoais. Também são usadas pelos usuários para buscar e fornecer opiniões sobre diversos temas. As empresas podem utilizar redes sociais para estabelecer contato com seu público em potencial, bem como para vender produtos e serviços. Aproximam pessoas que vivem em locais diferentes. São uma boa forma de atrair mais tráfego para o site Divulgam a empresa e a marca. As mídias sociais são praticamente indispensáveis para qualquer empresa ou marca. TEMA 2 – HISTÓRIA DAS REDES SOCIAIS Hoje, estamos acostumados com a utilização das redes sociais para tudo: conversar com pessoas, ver novidades, passar o tempo e até mesmo comprar. Mas você se lembra de quando elas surgiram? Acompanhe essa linha do tempo: 1994: é lançado o GeoCities, a primeira rede social, que era em forma de comunidade, organizando as páginas de acordo com a localização. Ele era como um serviço de hospedagem de sites que servia para orientar as pessoas a criarem suas páginas, como sites, na internet. Depois, seu uso foi limitado apenas para usuários do Yahoo. Em 2009, o serviço foi desabilitado pelo Yahoo, que havia comprado a empresa. Chegou a ter 38 milhões de usuários. 1995: apareceu o The Globe, que servia para as pessoas interagirem em grupo e trocarem ideias sobre temas de interesse em comum. Nessa época, surgiu também o Classmates, plataforma para interagir com antigos colegas da escola e faculdade, que servia para os usuários conversarem e marcarem reencontros. A rede ultrapassou 50 milhões de cadastros e existe até hoje, com menos participantes. Não está disponível no Brasil. 2000: o saudoso Fotolog surgiu com foco em publicação de fotos. Era possível seguir pessoas para acompanhar suas atualizações, comentá-las e as fotos incluíam legendas curtas. Com a chegada de outras redes sociais, o Fotolog caiu em desuso, mas ainda existe e tem cerca de 32 milhões de perfis. 2002: foi criado o Friendster, o primeiro serviço a receber o nome rede social. O foco era em levar as amizades do mundo real para o virtual. Atingiu cerca de 3 milhões de usuários em apenas um mês. O site cresceu muito rápido, a ponto de o sistema não suportar a expansão, e os problemas técnicos (além da chegada de concorrentes fortes) culminaram no término do Friendster. 2003: MySpace chegou como uma “cópia” do Friendster. Era possível fazer upload de músicas, fotos e tinha até um blog para o usuário escrever. Em 2004, o MySpace já havia ultrapassado o número de usuários que tinha o Friendster. No mesmo ano, surgiu o LinkedIn, a maior rede social profissional do mundo, que chegou com uma proposta nunca vista antes: conectar profissionais da mesma área, ser um currículo on-line e promover recomendações profissionais. Mas a verdade é que já faz tempo que o LinkedIn deixou de ser somente um site para atualização de currículo. Ao completar 500 milhões de inscritos, em abril de 2017, a rede social firmou-se como a maior plataforma destinada a negócios, ganhando papel estratégico tanto para empresas quanto para profissionais. Desde então, a rede vem crescendo de forma acelerada, com funcionalidades que permite você postar textos com uma forma semelhante a um blog, fotos em carrossel, ter uma company page, participar de grupos e criar anúncios. Saiba Mais Leia mais sobre o LinkedIn. Disponível em: <https://about.linkedin.com/pt-br>. Acesso em: 23 fev. 2023. 2004: chegaram o Orkut, o Facebook e o Flickr. O Flickr é direcionado a pessoas que gostam de compartilhar fotografias. Bem semelhante ao Fotolog, o Flickr permite a criação de álbuns e o compartilhamento deste acervo. O Orkut foi o mais popular por mais ou menos sete anos, quando perdeu espaço para o Facebook. Era possível compartilhar fotos e vídeos, escrever depoimentos sobre seus amigos, escrever em seus murais, participar das comunidades de quem tinha interesses em comum, com fóruns e discussões, e até mesmo jogar. O Facebook já teve anos melhores, sendo a rede social mais utilizada do Brasil. Mesmo não sendo mais a principal, o país ainda tem 116 milhões de usuários, segundo dados da pesquisa do “Relatório de Visão Global Digital 2022”, da We Are Social e do HootSuite. A rede social que atualmente está entre as top 5 do Brasil é usada para compartilhar fotos, vídeos e mensagens, participar de grupos, criar páginas profissionais, fazer check-in para dizer onde está, anunciar e fazer compras no marketplace. Ainda assim, segue sendo a rede social com maior quantidade de usuários do mundo, com 2,91 bilhões de pessoas, de acordo com o levantamento da pesquisa We Are Social e Hootsuite, em 2022. Em 2022, a rede passou por uma mudança de identidade visual e conceito, trabalhando o rebranding da marca, passando a se chamar Meta. Saiba Mais Aproveite para se aprofundar no assunto rebranding. Disponível em: <https://rockcontent.co m/br/blog/rebranding>. Acesso em: 23. fev. 2023. Essa atualização faz parte do novo momento da companhia, que também é dona de outras redes sociais, como WhatsApp e Instagram. O Facebook ainda existe, mas como rede social e como produto gerenciado pela Meta. Segundo Mark Zuckerberg, CEO da empresa, o objetivo da mudança é separar a empresa do Facebook e focar em um dos assuntos mais discutidos na web, o Metaverso. https://about.linkedin.com/pt-br https://about.linkedin.com/pt-br https://about.linkedin.com/pt-br https://rockcontent.com/br/blog/rebranding https://rockcontent.com/br/blog/rebranding https://rockcontent.com/br/blog/rebranding https://rockcontent.com/br/blog/rebranding Saiba Mais Entenda melhor sobre o que é o metaverso. Disponível em: <https://resultadosdigitais.com.b r/marketing/metaverso>. Acesso em: 21 fev. 2023. 2006: o Twitter chegou com uma proposta diferente, o compartilhamento de publicações com até 140 caracteres, em uma espécie de microblog. É possível seguir pessoas de interesses em comum, compartilhar fotos, vídeos e pequenos textos. Em 2017, o Twitter aumentou o limite de caracteres para 280. A rede social está ativa até hoje e em 2022 foi comprada por Elon Musk, um dos maiores e mais ricos empresários do mundo. Essa compra mexeu com a internet e promete trazer grandes mudanças para o Twitter. Segundo mensagem tuitada por Musk, seu objetivo ao comprar a rede social não é ganhar dinheiro, e sim ajudar a humanidade, fazendo com que a civilização tenha “uma praça digital comum”. Saiba Mais Leia mais e mantenha-se informado sobre o assunto. Disponível em: <https://www.bbc.com/ portuguese/internacional-63422571>. Acesso em: 23 fev. 2023. 2010: o Instagram chegou e também foi considerado uma rede social, pois por mais que sirva como um álbum de fotos,permite que os usuários comentem e curtam as fotos postadas. A rede oferece diversas funcionalidades, como boomerang, transmissões ao vivo, Stories, Reels e até mesmo ter uma loja dentro de uma conta. De acordo com a pesquisa da We Are Social, a rede abocanha 122 milhões de usuários no Brasil. Ainda no mesmo ano, nasce o Pinterest. Criada nos Estados Unidos por Ben Silbermann e seus sócios, a rede social já se considera como uma plataforma de descoberta visual. Nela, os usuários podem publicar imagens e salvar ou ‘’pinar’’ suas ideias e referências em pastas públicas ou privadas. “Pinar” ou adicionar um pin é a forma com a qual o Pinterest chama o ato de salvar um conteúdo, além de servir para criar uma espécie de álbum próprio. Saiba Mais https://resultadosdigitais.com.br/marketing/metaverso https://resultadosdigitais.com.br/marketing/metaverso https://resultadosdigitais.com.br/marketing/metaverso https://resultadosdigitais.com.br/marketing/metaverso https://www.bbc.com/portuguese/internacional-63422571 https://www.bbc.com/portuguese/internacional-63422571 https://www.bbc.com/portuguese/internacional-63422571 https://www.bbc.com/portuguese/internacional-63422571 Entenda melhor o que são pins e para que servem. Disponível em: <https://newsroom.pinter est.com/pt-br/post/pins-o-que-sao-e-para-que-servem>. Acesso em: 23 fev. 2023. Como é totalmente visual, o Pinterest é usado por muitos usuários para buscar referências de receitas, moda, decoração e até mesmo campanhas publicitárias. Além das funcionalidades já citadas, no Pinterest, é possível comprar pins. Clicando na imagem ou pin salvo, você consegue ter o acesso ao site de compras ou até mesmo ao canal do YouTube ou blog daquele produto. Saiba Mais Aproveite para se aprofundar mais sobre o que é o Pinterest. Disponível em: <https://help.pi nterest.com/pt-br/guide/all-about-pinterest>. Acesso em: 23 fev. 2023. 2011: o Google criou o Google+, ou Google Plus. A princípio, a ideia parecia brilhante. Milhões de usuários se inscreveram na rede social, porém, com o passar do tempo, as pessoas acabaram preferindo ficar no Facebook. O Google adiciona sempre atualizações e novidades à sua rede social. O serviço tem cerca de 400 milhões de inscritos, porém apenas 25% deles estão ativos. Nesse ano, surgiu também o SnapChat, rede social que tem como objetivo o compartilhamento de conteúdos em fotos e vídeos de no máximo 15 segundos, que duram no máximo 24 horas. O Facebook tentou comprar o SnapChat, que recusou a proposta. Após a recusa, o Instagram incluiu em suas funcionalidades os Stories, serviço semelhante ao oferecido pelo SnapChat: fotos e vídeos com duração de 24 horas. Em 2017, o Instagram Stories ultrapassou o número de usuários ativos do Snap. 2019: TikTok, a rede social das trends. Apesar de ter tido maior sucesso durante a pandemia de Covid-19, a rede começou em 2014, quando ainda era conhecida como o app Musical.ly. Era totalmente focado para os usuários da rede postarem vídeos dublando músicas, mas quando foi comprada pela empresa ByteDance, se tornou o TikTok. Em 2022, segue com 73,5 milhões de pessoas utilizando o app no Brasil e 970 milhões no mundo, de acordo com pesquisa de 2022 da We Are Social. Há quem goste de dizer que continua sendo uma rede social só de dublagens e até mesmo de dancinhas, mas está longe disso! Grandes empresas como General Motors, Netflix e Tim estão investindo em conteúdo de valor e anúncios patrocinados. O TikTok estimula os usuários a criarem conteúdos originais, participar das famosas trends (tendências), contar histórias, fazer receitas, dar dicas e promover o senso de comunidade. https://newsroom.pinterest.com/pt-br/post/pins-o-que-sao-e-para-que-servem https://newsroom.pinterest.com/pt-br/post/pins-o-que-sao-e-para-que-servem https://newsroom.pinterest.com/pt-br/post/pins-o-que-sao-e-para-que-servem https://newsroom.pinterest.com/pt-br/post/pins-o-que-sao-e-para-que-servem https://help.pinterest.com/pt-br/guide/all-about-pinterest https://help.pinterest.com/pt-br/guide/all-about-pinterest https://help.pinterest.com/pt-br/guide/all-about-pinterest https://help.pinterest.com/pt-br/guide/all-about-pinterest E aí, já viralizou com algum conteúdo na “rede vizinha”? Saiba Mais Caso queira aprender mais sobre o assunto, siga a conta oficial do TikTok. Disponível em: <ht tps://www.tiktok.com/@tiktokbrasil?>. Acompanhe também as dicas do TikTok for Business. Disponível em: <https://www.tiktok.com/business/pt-BR>. Acesso em: 23 fev. 2023. A propósito, o TikTok tem um movimento muito interessante para ajudar as empresas a fazerem os melhores anúncios a fim de encontrarem seu público com mais potência, através do TikTok for Business: don't make ads, make TikToks for your business, ou seja, “não faça anúncios, faça TikToks para o seu negócio”, encorajando as marcas a não direcionar seus esforços de marketing em venda direta, mas em relacionamento e entretenimento. Saiba Mais Este vídeo divulga a comunicação. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=faL1 D-tFBNw>. Acesso em: 23 fev. 2023. As redes sociais estão em alta, isso é fato. É comum vermos na rua, no ônibus, nas empresas, nas recepções, as pessoas navegando na internet e, principalmente, nas redes sociais. Não são apenas entretenimento, elas vão além: são uma maneira de empresas e clientes se relacionarem e fazerem negócios, o que é a essência do marketing. Mas uma coisa é fato: nos anos 2000, a utilização das queridinhas plataformas de interação ganharam espaço e chegaram para ficar. TEMA 3 – PERSONA: O QUE É E COMO CRIAR Quando uma empresa ou marca decide que precisa começar a investir em marketing digital, o profissional contratado, geralmente, tem como primeira ação a criação de uma página no Facebook, no Instagram e em demais redes sociais. Mas será que essa é mesmo a primeira etapa a ser feita? Não. O fluxo de trabalho de um social media (o profissional que administra as redes sociais de uma https://www.tiktok.com/@tiktokbrasil? https://www.tiktok.com/@tiktokbrasil? https://www.tiktok.com/@tiktokbrasil? https://www.tiktok.com/@tiktokbrasil? https://www.tiktok.com/business/pt-BR https://www.tiktok.com/business/pt-BR https://www.tiktok.com/business/pt-BR https://www.youtube.com/watch?v=faL1D-tFBNw https://www.youtube.com/watch?v=faL1D-tFBNw https://www.youtube.com/watch?v=faL1D-tFBNw https://www.youtube.com/watch?v=faL1D-tFBNw empresa) deve ter como primeira etapa o planejamento, e isso inclui a definição das personas, ou seja, dos personagens semifictícios de um público ideal para aquela empresa. Não se vende nada para um público que não se conhece, e não se conhece um público sem pesquisar. O principal motivo para definir personas é: vender para o cliente certo. Se a empresa é uma loja de roupas plus size, não tem por que direcionar conteúdos para todas as pessoas, e sim apenas para as que utilizam plus size. Se a empresa é uma escola de inglês com cursos presenciais em São Paulo, não tem por que direcionar conteúdos para pessoas do Brasil inteiro. Além disso, outros motivos são importantes: para criar conteúdo relevante ao seu público, sabendo suas preferências de canais, horários do dia, dias da semana, tom de voz, se vai usar regionalismos, gírias, uma fala séria ou descontraída, legendas curtas ou longas, redes sociais utilizadas, em quais dispositivos a persona costuma navegar na web… Os motivos para utilizar essa estratégia são inúmeros. Muito se confunde a definição de persona com o público-alvo. Já ouviu falar sobre público-alvo? É a resposta das perguntas: Qual sua faixa etária? Qual seu sexo? Qual sua renda familiar mensal? Qual sua escolaridade? Qual sua localização? Logo, temos como público-alvo, por exemplo: “homens, de 25 a 45 anos, que moram em Curitiba, com ensino superior completo, com salário que varia entre 4 e 7 salários-mínimos”. Mas por que o público-alvo não funciona no marketing digital? Porque é muito abrangente. Apenas com essas informações,seria muito difícil definir uma comunicação eficiente. Por isso, o ideal é a definição de personas. Persona é uma representação do público ideal, e por mais que seja baseada em dados reais, pode até usar um nome fictício para ter mais proximidade. A definição de personas é uma das etapas mais importantes do planejamento de marketing digital para social media. A grande diferença entre público-alvo e persona é a densidade de informações e segmentação. Exemplo de persona: “Cláudio tem 26 anos, mora em Curitiba, tem um salário de R$ 3.500,00, é publicitário formado há dois anos e busca pós-graduação na área da comunicação, que tenha duração de um ano, pois pretende fazer mestrado em seguida. Claudio navega em redes sociais durante o dia e principalmente à noite, em horas vagas. Sua rede social favorita é o Instagram, na qual passa em média três horas por dia”. De forma geral, a persona é muito mais segmentada que o público-alvo, de uma forma muito mais humanizada e menos generalizada. Cada empresa pode ter mais do que uma persona definida, inclusive é muito comum e correto. Se uma empresa vende muitos produtos, provavelmente terá uma persona para cada um deles, ou pelo menos para cada categoria de produtos. Isso porque o comportamento dos usuários muda muito conforme suas preferências. Por exemplo: uma pessoa que faz musculação tem hábitos distintos de uma pessoa que pratica jiu-jitsu, concorda? E ambos são atividades físicas. Portanto, uma marca pode definir duas personas, uma para cada modalidade praticada. Para saber quem é sua persona, você pode conversar com o gestor, o proprietário e os funcionários da empresa para saber qual é o público atual. Pergunte: Sexo; Idade (não é faixa etária, é idade, pois os hábitos digitais de uma pessoa de 25 são completamente diferentes dos hábitos de uma pessoa de 30); Profissão; Escolaridade; Área de atuação; Cidade e bairro; Onde trabalha? Qual seu cargo? Que tipo de assunto se interessa, sobre seu setor? Quais suas redes sociais favoritas? Quanto tempo passa navegando? O que o deixa de comprar seu produto? Quais seus desafios, obstáculos, dificuldades, objetivos? Em quais sites ou blogs busca informação? Quais os horários favoritos para saber informações sobre seu setor? Após esse processo com os clientes atuais, o ideal é entrevistar esses clientes para evitar qualquer problema caso a visão interna da empresa e dos gestores esteja incorreta sobre o público. Entreviste aqueles clientes que são mais próximos, pessoas que interagem em redes sociais ou que consomem o produto com frequência, por exemplo. De maneira geral, o que precisa ser perguntado é: Idade (não faixa etária); Sexo; Cargo; Desejos; Hábitos digitais; Hábitos de compras; Quais redes sociais prefere; Quais sites gosta; Quais tecnologia utiliza; Quais conteúdos interessam sobre seu setor? Quanto tempo costuma passar navegando na web? E para aplicar a pesquisa, você pode fazer on-line, enviando o link aos clientes atuais e a pessoas, ou empresas (no caso de ser Business to Business – B2B, ou seja, empresas que vendem para empresas), que podem ser um público em potencial. Uma ferramenta gratuita do Google chamada Google Forms pode ajudar na aplicação e tabulação da pesquisa (leitura dos dados). Crie um questionário e inicie a pesquisa. Após o término da aplicação, volte e faça a leitura dos dados. Saiba Mais Veja mais dicas sobre personas Disponível em: <https://resultadosdigitais.com.br/marketing/ persona-o-que-e>. Acesso em: 23 fev. 2023. A dica bônus para deixar suas personas ainda mais aprimoradas é utilizar os dados de audiência do Google Analytics e o banco de dados do CRM da sua empresa. O Google Analytics oferece informações demográficas e comportamentais dos visitantes de sua página. O GA4 (Google Analytics versão 4) é uma ferramenta poderosa de análise de dados de sites e aplicativos. Para utilizar, você vai precisar da ajuda de um programador para configurar seu site na ferramenta. Sabemos que não são todas as empresas que trabalham com um software de CRM, e muitas vezes, mesmo tendo essa ferramenta, ainda assim não se registram corretamente as informações. https://resultadosdigitais.com.br/marketing/persona-o-que-e https://resultadosdigitais.com.br/marketing/persona-o-que-e https://resultadosdigitais.com.br/marketing/persona-o-que-e https://resultadosdigitais.com.br/marketing/persona-o-que-e Caso isso seja bem estruturado, a dica aqui é extrair esses dados no Excel e separar informações como: produto e/ou serviço adquirido, faixa etária, renda, profissão, redes sociais etc. Importante ressaltar que somente esses dados isolados não são suficientes para criar uma persona. O ideal é utilizar as diversas ferramentas aqui citadas e fazer um cruzamento de dados para se chegar o mais próximo possível do perfil ideal. Saiba Mais As empresas RDStation e Rock Content, ambas de marketing digital, criaram juntas uma ferramenta geradora de personas. Disponível em: <https://www.geradordepersonas.com.br> Acesso em: 23 fev. 2023. TEMA 4 – INBOUND MARKETING Inbound marketing, ou o marketing de atração, é uma estratégia que visa atrair clientes usando conteúdo relevante. O princípio do inbound é fazer com que o cliente se interesse pelo produto ou serviço sem que a empresa precise fazer “propaganda”, indo atrás do cliente, como acontece no marketing tradicional, o que também é chamado de Outbound Marketing. Como diria Tom Fishburne, “o melhor marketing do mundo não parece marketing”. Os fundadores da HubSpot (empresa desenvolvedora de um software que faz a automação de marketing de maneira muito simplificada. A ferramenta utiliza o Inbound como metodologia e seu objetivo é aumentar a quantidade de clientes de uma empresa), Brian Halligan e Dharmesh Shah, deram início à popularidade do termo inbound marketing em 2009, quando lançaram o livro Inbound marketing: seja encontrado usando o Google, a mídia social e os blogs. O inbound marketing tem como objetivo principal gerar relacionamento com os clientes e potenciais clientes através de um funil de vendas. E esse relacionamento é baseado em conteúdos relevantes, como uma forma de informar os clientes sobre determinado produto ou serviço de sua empresa e torná-la referência no assunto. Os investimentos para a utilização dessa estratégia não devem fazer parte dos custos da empresa, e sim dos investimentos. Isso porque todos os resultados de inbound podem ser mensurados, sendo possível saber quantas pessoas viram o conteúdo, quantas engajaram com a postagem e quantas compraram. O inbound pode e deve ser mensurado. https://www.geradordepersonas.com.br/ https://www.geradordepersonas.com.br/ https://www.geradordepersonas.com.br/ O fato de os usuários recorrerem cada vez mais aos meios digitais como sites e redes sociais para passar o tempo, procurar produtos ou serviços, ver novidades e até comprar faz com que o inbound tenha cada vez mais espaço. Por isso, o marketing de conteúdo é uma parte das estratégias do Inbound, porque o conteúdo faz parte de todas as etapas da jornada de compra do cliente. Segundo Rafael Rez, um dos princípios do marketing de conteúdo é “transformar sua marca em uma fonte de conhecimento relevante ao consumidor. É conhecer onde seu público procura informação e estar lá entregando o que ele precisa para conhecer, entender, gostar e escolher você”. Lembra-se do funil de vendas? Ele é baseado em algumas etapas: atrair, converter, relacionar, vender e analisar. Atrair: é preciso que um site tenha visitas e uma página de rede social tenha visibilidade, pois esse é o primeiro passo — e por isso o Inboud significa marketing de atração. Como muita gente tem acesso às redes sociais, divulgar um conteúdo por esse canal pode atrair muitos usuários. Para atrair os clientes, o ideal é publicar conteúdos gerais sobre o produto. Exemplo: uma publicação sobre uma graduação em Marketing Digital, falando que o curso existe, é uma forma de atrairo público à marca. Converter: depois que o usuário foi atraído, ele precisa virar um lead (no marketing digital, lead é um potencial cliente, pois demonstrou interesse em um produto ou serviço). Para acontecer a conversão do usuário para que se torne um lead, ele precisa passar alguma informação como nome, telefone ou e-mail para a empresa. Ou seja, ele realmente se interessou. Nessa etapa, o ideal são conteúdos incentivando o usuário a deixar seus contatos para caso se interesse pelo produto ou serviço. É muito comum, na captação de leads, a empresa oferecer algo em troca do contato do lead, como um e-book, uma vaga em uma transmissão ao vivo especial, entre outros conteúdos. Exemplo: uma publicação falando sobre o curso de Marketing Digital, com os dizeres “deixe seu e-mail para saber mais sobre o melhor curso de graduação de Marketing Digital”. Se o usuário deixar o e-mail, pronto, ele converteu e se tornou um lead. Relacionar: nem todos os leads estão no momento certo de finalizar uma compra, e é justamente isso que faz com que o cliente tenha uma boa experiência com sua marca — gerar conteúdo relevante para nutri-lo, enquanto ele avança espontaneamente por todas as etapas do funil. Nesta etapa, o usuário precisa perceber que está com um problema e você consegue ajudá-lo a resolver. Ele precisa saber quais são os diferenciais do seu produto ou serviço e é o momento de prender sua atenção. O ideal são conteúdos falando sobre pontos positivos, valor agregado e diferenciais. Exemplo: “o curso de Marketing Digital é oferecido na modalidade flexível: você monta sua grade de acordo com as disciplinas que mais gosta”. Assim, o lead vai perceber as características positivas do serviço e vai avançar na jornada de compra. Como ele já se tornou um lead, ele demonstra que quer saber mais sobre a sua marca. Vender: chegou o momento de vender. O ideal nesta etapa são publicações focadas na venda, com textos “torne-se aluno do melhor curso de graduação em Marketing Digital” e um CTA (call-to-action, ou chamada para ação, um link que leva o usuário a fazer alguma ação, como comprar um produto) de impacto, como “quero aprender Marketing Digital”. Depois desse processo, o usuário precisa estar em contato com um consultor de vendas. Analisar: no marketing digital, tudo é mensurável, e esse é um ponto muito positivo e indispensável. É preciso analisar todo o processo da jornada do cliente para tomar decisões estratégicas. Se a sua rede social atrai pouca audiência, vai ter números baixos de alcance e impressões, por exemplo. Neste caso, o ideal é investir em conteúdos mais relevantes e fazer testes para ampliar o número de visualizações. E essa análise deve ser feita em todas as etapas do funil, para que as estratégias possam ser repensadas quando necessário. O processo da jornada do cliente deve ser pensado no momento da criação do planejamento de conteúdo, para que a empresa gere conteúdos relevantes para cada etapa do funil e consiga, além de vender, tornar os usuários advogados da marca. O funil do inbound é alimentado pelo marketing de conteúdo, pois este norteia o usuário, auxiliando-o a conhecer mais sobre um produto ou serviço, mostrando que ele tem um problema, considerando a solução e finalmente comprando. O marketing de conteúdo é o combustível do inbound marketing, pois faz com que a empresa se torne referência em um assunto. Por isso, não é suficiente ser criativo. É preciso gerar conteúdo relevante e estratégico ao público, acompanhando-o nas etapas da jornada. TEMA 5 – COMO FUNCIONAM OS ALGORITMOS? Segundo Fabio, Evandro e Mariano, autores da obra Desenvolvimento de Software I: conceitos básicos, Computadores são máquinas que realizam um grande número de operações. Porém, eles não resolvem os problemas sozinhos. Se quisermos que um computador resolva um problema ou automatize um processo, é necessário programar o computador para que ele entenda o que fazer. Mas antes de escrever um programa, nós precisamos organizar passos para resolver esse problema de maneira que o computador possa executá-los. Para auxiliar nesse processo, desenvolvemos algoritmos. Mas o que são algoritmos? De acordo com o Dicionário Aurélio, “algoritmo é um conjunto de regras e operações bem definidas e ordenadas, destinadas à solução de um problema”. Para que uma estratégia em redes sociais dê certo, é preciso conhecer o funcionamento técnico dessas redes, e se elas são operadas por algoritmos. Esse processo de conhecimento torna-se ainda mais indispensável. Uma das maiores preocupações dos administradores de mídias sociais é sobre como fazer para que suas publicações alcancem um número maior de pessoas. E, de fato, há algumas formas de fazer com que as publicações cheguem para mais gente e que o perfil da empresa seja encontrado pelos potenciais clientes com mais facilidade, e isso pode fazer com que a empresa aumente consideravelmente seu faturamento. Em todas as redes sociais, é preciso entender como funcionam os algoritmos para usá-los a seu favor. A única rede em que os resultados do feed de notícias (a linha do tempo da rede social) é o Twitter. Todas as outras dependem de o algoritmo da rede social entender que o conteúdo é relevante. O motivo para que as redes sociais operem por ordem de relevância é que seria humanamente impossível para a ferramenta mostrar todos os conteúdos de todas as pessoas, uma vez que os usuários seguem muitas pessoas nas redes, geralmente. Um tempo atrás, o Instagram ordenava os resultados por ordem cronológica: quem postasse por último teria preferência. Se alguém publicasse um conteúdo às 14h e o usuário abrisse a rede social às 14h01, ele seria impactado pelo conteúdo. O Instagram agora mostra os resultados por ordem de relevância. Mesmo assim, se o usuário rodar o feed por muito tempo, ele poderá ver 100% das publicações feitas pelas pessoas seguidas. O funcionamento dos algoritmos é um mistério. Não dá para ter certeza sobre como operam, mas o fato é de que eles são baseados em: Relacionamento: você já percebeu que as postagens que surgem primeiro (seja no Facebook ou no Instagram – feed ou stories) são de pessoas que você se relaciona mais? Isso inclui: fotos marcadas juntas, check-ins nos mesmos lugares, curtir a publicação um do outro, compartilhar a publicação um do outro, comentar nas publicações, responder inbox, passar certo tempo assistindo a vídeos ou stories, marcar nos comentários e até mesmo a velocidade com que se assistem aos conteúdos. Se a pessoa postar agora e eu abrir agora seu conteúdo, significa que tenho interesse naquela página e naquele conteúdo. Se a pessoa postar uma sequência de 10 vídeos no stories e você assistir aos 10 sem pular, você ensina ao algoritmo que tem interesse naquele conteúdo. Porém, não é apenas um desses fatores que determina a ordem dos resultados em redes sociais, e sim uma junção de vários deles. De tempos em tempos, algumas pessoas e até empresas publicam uma imagem com os dizeres “o Instagram limitou o número de postagens e não está mostrando nossas postagens. Se você está vendo, comente sim”. A verdade é que um simples comentário de um usuário naquela publicação não vai fazer com que aquele perfil apareça com prioridade ao usuário que comentou, pois se trata de uma ação isolada. O ideal é a página investir em conteúdo relevante para atrair o usuário através de inbound — pelo seu próprio interesse, e não de maneira forçada. Temporalidade: apesar de as redes sociais não marcarem as publicações por ordem cronológica, o tempo de uma publicação ainda é levado em consideração. Em geral, após 7 dias, as publicações tendem a perder vez, e as mais recentes são mostradas com prioridade. Afinal, ninguém quer abrir a rede social para conferir publicações muito antigas ou desatualizadas, certo? Em um momento em que tudo muda tão rapidamente, conteúdos novos ainda são valorizados. Engajamento: quando uma publicação tem poucas interações, isso significaque, provavelmente, o conteúdo não é tão relevante assim. Os minutos iniciais de um post são muito importantes, porque as redes sociais calculam a taxa de engajamento para priorizá-lo. O engajamento é medido pelas curtidas, comentários, reações, compartilhamentos, envio da publicação via DM (mensagem direta no Instagram, quando você envia uma publicação para um amigo pelo bate- papo) e publicações salvas. Para saber a taxa de engajamento no Instagram, calcule: Curtidas + comentários + envio pelo direct + salvos 10 mil 1.200 1.500 600 = 13.300 Alcance da publicação: 40.000 Divida 13.300 pelo número do alcance = 0,33. Multiplique por 100. = 0,33 x 100 = 33.25 A taxa é de 33%, neste caso. Ou seja, a cada 100 pessoas alcançadas, 33 engajaram com o post. No Facebook, a regra é a mesma: some os likes, as reações, os compartilhamentos e comentários. Pegue o valor total e divida pelo alcance da publicação. Multiplique o resultado por 100 e você terá a taxa em porcentagem. Se quiser calcular a taxa média de envolvimento de uma publicação sem ser administrador da página, como em casos de análise de concorrência, calcule o engajamento (comentários, curtidas, reações e compartilhamentos) e divida o valor pelo número de fãs, ou seja, pela quantidade de curtidas na página. Multiplique por 100 e você verá a taxa em porcentagem. Essa é uma métrica para ter apenas uma base do concorrente, pois nem sempre as pessoas que curtem a página engajam, e nem sempre as pessoas que engajam curtiram a página. Por isso, o ideal é calcular pelo alcance da publicação. No YouTube, a lógica é a mesma: likes, compartilhamentos, comentários e vídeos marcados como favoritos. Some tudo isso e divida pela quantidade de visualizações do vídeo. Depois, multiplique por 100 para ter a porcentagem. É preciso tomar cuidado, pois os comentários nem sempre são positivos e as reações podem ser também reações negativas. Esse cálculo é sempre uma média do engajamento. Os algoritmos das redes sociais são programados para que as publicações que têm uma taxa de engajamento maior tenham prioridade no feed, portanto é uma métrica importante a ser vista. No LinkedIn, os algoritmos operam de maneira diferente. Na principal rede social profissional do mundo, para que uma publicação tenha boa posição, no feed, ela precisa: ter um conteúdo muito bom: assim que a publicação é feita, os algoritmos analisam o conteúdo para classificá-lo, e se for spam ou conteúdo copiado, não terá bom alcance, ou podem até ser tirados do ar; analisar o conteúdo pelo engajamento: as postagens com maior engajamento têm prioridade no feed. Quando um conteúdo viraliza, a postagem tem ainda mais chance de ficar no topo do feed, já que concentra muitos likes e comentários. Além disso, o LinkedIn analisa quais são os temas mais relevantes para cada usuário e prioriza postagens sobre este tema. No Instagram Stories, recurso muito utilizado pelos usuários, que são vídeos de até 15 segundos e fotos que somem após 24 horas, mesmo que as publicações tenham um tempo definido para ficarem no ar, os algoritmos privilegiam os conteúdos das contas que o usuário mais engaja. Basicamente, o que mais afeta a prioridade no feed ou no stories é o relacionamento, a temporalidade e a taxa de envolvimento. Agora, entendendo como os algoritmos operam nas redes sociais, fica muito mais fácil entender como fazer uma publicação ter sucesso. TROCANDO IDEIAS Com o crescimento da utilização de redes sociais e com o consumidor se comportando de maneira cada vez mais tendenciosa à utilização de meios digitais e tecnológicos, o marketing digital tem se tornado essencial para as empresas e marcas. Embora pensem o contrário, as redes sociais abordam todos os públicos (homens e mulheres, idosos, crianças, jovens e adultos, de diversas profissões e com muitos hábitos diferentes), por isso são tão utilizadas. É por isso também que as empresas que não estão na web é como se não existissem, o que pode ocasionar queda ou estagnação nas vendas. Saiba Mais Veja estatísticas importantes sobre as redes sociais. Disponível em: <https://inteligencia.rockc ontent.com/estatisticas-de-redes-sociais>. Acesso em: 27 fev. 2023. NA PRÁTICA Faça uma lista sobre os pontos mais importantes que vimos aqui sobre o funcionamento dos algoritmos nas redes sociais. Você já percebeu que esses detalhes realmente funcionam na prática? Além disso, analise, dentro do seu ramo de atuação, as empresas que melhor utilizam as redes sociais na sua visão. Observando o mercado em que está inserido, você começa a ter um olhar mercadológico fundamental para sua formação. https://inteligencia.rockcontent.com/estatisticas-de-redes-sociais https://inteligencia.rockcontent.com/estatisticas-de-redes-sociais https://inteligencia.rockcontent.com/estatisticas-de-redes-sociais https://inteligencia.rockcontent.com/estatisticas-de-redes-sociais Essa atividade não é obrigatória e não tem vínculo avaliativo. Visa apenas a fixação de conteúdo através de uma atividade prática. FINALIZANDO Esta abordagem foi marcada por uma visão geral sobre as redes sociais. Esse momento é muito importante para que possamos entender como usar essas ferramentas a nosso favor, visto que as mídias sociais estão em alta no mercado atual. Dentre esses conhecimentos, vimos a diferença entre redes sociais, mídias sociais e mídias digitais, história das redes sociais, definição de personas — que é a primeira etapa do planejamento —, como operam os algoritmos e como usar essa programação para ter mais sucesso na web, o fundamental inbound marketing (marketing de atração) e o marketing de conteúdo. Isso tudo te auxiliará em sua formação profissional e pessoal. Espero que tenha curtido! Lembre-se de que este conteúdo é objeto de atividades pedagógicas on-line e também de avaliações. REFERÊNCIAS BAREFOOT, D.; SZABO, J. Manual de Marketing em Mídias Sociais. Novatec, 2009. CASAROTTO, C. Pinterest: entenda como funciona e os usos para o marketing. Disponível em: <https://rockcontent.com/br/blog/pinterest>. Acesso em: 28 fev. 2023. COSTA, L. Por que o Facebook mudou de nome para Meta? Disponível em: <https://super.abril.com.br/tecnologia/por-que-o-facebook-mudou-de-nome-para-meta>. Acesso em: 28 fev. 2023. DANTAS, K. 12 marcas que fazem um ótimo Marketing no TikTok para inspirar você. Disponível em: <https://rockcontent.com/br/blog/marcas-no-tiktok>. Acesso em: 28 fev. 2023. DAQUINO, F. A história das redes sociais: como tudo começou. Disponível em: <https://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/33036-a-historia-das-redes-sociais-como-tudo- comecou.htm>. Acesso em: 28 fev. 2023. DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE I. Disponível em: <https://books.google.com.br/books? id="Vhs7AgAAQBAJ"&pg=PA43&dq=o+que+%C3%A9+algoritmo&hl=pt- BR&sa=X&ved=0ahUKEwiG8_OhkYThAhVUEbkGHTETAVgQ6AEIKTAA#v=onepage&q=o%20que%20% C3%A9%20algoritmo&f=false>. Acesso em: 28 fev. 2023. DIANA, J. Redes sociais: o que são e para que servem? 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