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ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS: ANÁLISE A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA EXISTENCIAL Ananda Jady Fonseca da Costa¹ Francisca Alexandra Pinheiro Costa² Laura Laiz de Lima³ Lívia Jayane de Oliveira4 Marcos Vinícius Silva de Freitas5 Naara Bezerra Martins6 Paula Maria Santos Ribeiro7 Mariana Bezerra (Orientadora)8 RESUMO: A existência humana é permeada por muitas questões que envolvem angústia, liberdade de escolhas frente à possibilidades, dentre outros. A personagem Alice da obra “Alice no país das maravilhas”, escrita originalmente em 1865 por Lewis Carrol, teve sua existência ressignificada ao adentrar na toca de um coelho e viver em mundo subterrâneo, cuja realidade fugia da lógica natural que Alicia vivia em sua vida na superfície. Os desafios emfrentados por Alice trazem consigo inúmeras implicações filosóficas e temas existenciais, que podem ser discutidos e analisados, sob uma abordagem existencial do saber psicológico. O artigo visa, prioritariamente, observar, expor e discutir os principais acontecimentos que ocorrem no filme “Alice no país das maravilhas”, com base em conceitos da perspectiva Existencial,cujos principais expoentes são: Martin Heidegger, Jean Paul Sartre e Soren Kiekegaard. Os principais materiais utilizados para a construção deste documento científico foram: a análise do filme “Alice do País das Maravilhas”,adaptação cinematográfica realizada pelo diretor Tim Burton, em 2010; revisão bibliográfica realizada com base em artigos científicos que analisam esse clássico da literatura e do cinema, sendo feita a busca por palavras-chaves nas principais revistas eletrônicas especializadas, como: Lilacs, PePsic, Scielo, etc; revisão da literatura dos principais teóricos da abordagem existencial; e, por fim, a discussão em grupo dos desdobradamentos mais relevantes a serem pontuados. Os principais conceitos trabalhados foram: angústia, Dasein, vida autêntica e inautêntica, ser no mundo, ideais de Heidegger presentes em momentos-chaves que Alice necessita confrontar o seu próprio “eu” e tomar decisões difíceis; escolhas, responsabilidades, liberdade e essência, conceitos trazidos por Sartre que embasam as ações, pensamentos e o próprio caminho que Alice resolve trilhar até encontrar-se com o seu verdadeiro “eu”. Portanto, a análise do longa-metragem estabeleceu as conexões entre um enredo fictício carregado de simbolismos filosóficos e a perspectiva Fenonenológica-existencial, que reflete o ser, a sua existência, seus valores e suas possibilidades enquanto participante e modificador da realidade presente. Palavras-chave: Alice no País das Maravilhas; Existencialismo; Ser; Temas existenciais. 1Discente do curso de Psicologia da Universidade Potiguar- UNP (anandafosea14@gmail.com) 2Discente do curso de Psicologia da Universidade Potiguar- UNP (alexandra.pinheiro@hotmail.com ) 3Discente do curso de Psicologia da Universidade Potiguar- UNP (laurinhalaiz@gmail.com) 4Discente do curso de Psicologia da Universidade Potiguar- UNP (contato.livisja15@gmail.com ) 5Discente do curso de Psicologia da Universidade Potiguar- UNP (marcosminfan58@gmail.com ) 6Discente do curso de Psicologia da Universidade Potiguar- UNP) naarabmartins3@gmail.com) 7Discente do curso de Psicologia da Universidade Potiguar- UNP) (paulinhasantosribeiro073@gmail.com) 8Orientadora/ Professora da Universidade Potiguar- UNP (documentosmarianaa@gmail.com)