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ESTAÇÃO 8: SUCESSÃO ECOLÓGICA 
Quando observamos uma área como um ecossistema, estamos diante de uma imagem estática em nossa 
mente. Não acompanhamos a transformação dela. 
Para enriquecer nossa reflexão, pense: esta área sempre foi assim? O que modificou desde que ela 
surgiu? 
Difícil responder se não acompanhamos as mudanças ao longo do tempo. Os visitantes quando chegam nas 
localidades encontram um ambiente numa determinada época e condição e dificilmente as viram 
anteriormente ou acompanharam a dinâmica. 
Pois bem, a transformação que ocorre ao longo do tempo envolve tanto modificações nas condições do 
meio físico, como na constituição das espécies que compõem a comunidade. Observamos ao longo do 
tempo, modificações sucessivas de comunidades desde os primeiros que se instalam, os pioneiros, até 
chegar a uma maturidade daquele ecossistema, com comunidade que atinge o chamado clímax. Chama-se 
este processo de sucessão ecológica. 
Assim, há uma sucessão de comunidades, desde as pioneiras, passando por estágios intermediários 
chamados de seres ou estádios serais, até a comunidade clímax. 
Principais fases da sucessão ecológica: ECESE – SERES – CLÍMAX 
 
Nessa transformação é interessante destacar que há uma modificação das condições ambientais e das 
espécies, ou seja, maior complexidade estrutural e funcional. Há interferência mútua. Tanto os seres vivos 
atuam na modificação, como as condições ambientais favorecem determinadas espécies. A variabilidade 
das condições ambientais é grande inicialmente e vão diminuindo ao longo da sucessão, até chegar a uma 
estabilidade dinâmica. A complexidade estrutural, também tende a um máximo, em estágio clímax. 
De forma mais clara, funciona da seguinte forma. As primeiras espécies ou pioneiras conseguem se instalar 
em condições bem difíceis do ponto de vista matéria-prima, calor, umidade. Na medida em que se 
instalam, modificam as condições ambientais locais (microclima), retém umidade, protegem minimamente 
o solo, e ao morrerem aumentam a quantidade de matéria orgânica morta que se tornará nutrientes para o 
solo. 
 
 
Numa mata, se ela foi retirada, nessa clareira poderemos observar, se houver condições mínimas, a 
ocupação por gramíneas que necessitam de muita luz para sobreviverem e são eficientes para retirar 
nutrientes do solo. 
 
Num costão rochoso, líquens são os pioneiros e retiram nutrientes das rochas e fazem uma pequena 
cobertura. Num lago, algas microscópicas são pioneiras e retiram nutrientes da água inicialmente escassos. 
Cada ecossistema terá um conjunto de espécies mais adaptadas para colonizarem os ambientes mais 
rigorosos, mais difíceis de sobrevivência, ou seja, comunidades pioneiras específicas. 
 
 
Aos poucos tais espécies modificam as condições do substrato, retendo mais umidade, criando pequenos 
sombreados, retendo mais nutrientes orgânicos, que serão decompostos e fornecerão sais minerais. Isso 
cria uma nova condição ambiental, permitindo que outras espécies ocupem o espaço, competindo com as 
pioneiras. Portanto, as comunidades pioneiras transformam o ambiente e acabam permitindo a chegada e 
instalação de novas espécies diante das novas condições ambientais. Iniciam-se as seres ou estágios serais. 
As transformações nos estágios serais vão se sucedendo de tal forma, que as novas condições ambientais 
acabam por dificultar a sobrevivência das espécies pioneiras e dessa maneira são substituídas 
completamente. Esse processo continua, estabelecendo-se transformações sucessivas das condições do 
meio e substituição das espécies, até chegar a um estágio em que as modificações ambientais são menores 
e atinge-se uma comunidade no seu máximo de complexidade estrutural, em que as modificações são mais 
sutis, o clímax. No estágio clímax dizemos que há maior estabilidade estrutural, das condições climáticas, a 
ciclagem de nutrientes é mais bem estabelecida. 
Numa mata, arbustos aparecem e poucas árvores de crescimento rápido. Estas formam sombras e 
aumentam a retenção de umidade e matéria orgânica morta no solo, favorecendo novas espécies e 
dificultando a existência das gramíneas. 
Num costão rochoso, os líquens favorecem a chegada de musgos e samambaias, e posteriormente 
gramíneas. Os líquens perdem nesse processo a possibilidade de se manterem e são completamente 
substituídos. 
Num lago, a gama de seres microscópicos (fitoplâncton e zooplâncton) permitem a chegada de mais 
nutrientes, plantas maiores se instalam na superfície e começam a aumentar a área de sombreado na 
superfície, o que dificulta a penetração e sobrevivência do fitoplâncton. Mais plantas, mais biomassa, mais 
animais e mais matéria orgânica morta, por sua vez, a decomposição dessa matéria orgânica leva a um 
aumento da quantidade de nutrientes no fundo e na água do lago. 
Pergunta-se: 
1. O ambiente visitado apresenta um ou mais ecossistemas? 
2. Você é capaz de identificar trechos em diferentes estágios de sucessão ecológica? 
3. Na área visitada, será que a sucessão ecológica está ocorrendo normalmente ou você identifica algum 
processo que esteja afetando a sucessão? Descreva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTAÇÃO 9: DIVERSIDADE DE ECOSSISTEMAS 
Há diversos ecossistemas, e também classificações diversas. As clássicas divisões separam os ecossistemas 
em terrestres e aquáticos (marinhos e de água doce). Odum e Barret (2007) apresentam duas 
classificações: segundo critérios estruturais ou de acordo com critérios funcionais. Aqui discutiremos a 
classificação conforme critério estrutural. O interessante é que destaca os ecossistemas com manejo ou 
controle humano. No turismo, comumente estaremos diante de ecossistemas naturais com interferências 
humanas e ecossistemas manejados pelos homens. Cabe pensar na perspectiva de turismo sustentável e 
para tal a conservação ambiental, isto é, a manutenção das condições ecológicas para a sobrevivência das 
espécies e das interações existentes. 
Classificação segundo critérios estruturais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pergunta-se: 
 
1. Pense e observe no seu município e classifique os ecossistemas utilizando o critério acima. Se preferir, 
escolha ambiente turístico. 
2. No ambiente visitado no IFS, indicado pelo professor, exibe que tipo de ecossistema? 
3. Que aspectos foram considerados para identificar o tipo de ecossistema? 
4. Identifique os ecossistemas a seguir, baseando-se na classificação proposta por Odum.

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