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Denise Fotos
Máquina de escrever
Fraturas de nível 1:
Nas fraturas dos membros torácicos (MTs) e pélvicos (MPs) , as principais forças de inclinação ocorrem no sentido dorso-palmar e dorso-plantar.
Nos MTs, o melhor método de neutralizar tal força é realizar uma bandagem que abranja desde o casco até a região do carpo, em combinação com a colocação de uma tala sobre a face dorsal do membro,estendendo-se desde a região proximal do metacarpo até o solo. Alinhar os córtices dorsais dos ossos, a fim de impedir a ação das forças de inclinação na articulação metacarpo-falangeana e no sítio de fratura. A bandagem e a colocação da tala são aplicadas com a região distal do membro alinhada com o auxílio de um ajudante. Após a imobilização, apenas a pinça deve tocar o solo, o que significa que os córtices ósseos estão alinhados verticalmente. 
Os córtices ósseos nos MPs também devem ser alinhados como nos MTs. A bandagem é realizada da mesma forma que nos MTs. O aparato recíproco dos MPs, entretanto, previne a extensão do membro, devido à flexão por impotência funcional. Portanto, é mais conveniente posicionar a tala na face plantar do membro, a fim de alinhar a superfície solear do dígito, o aspecto plantar da articulação metatarso-falangeana e os tendões flexores, do que posicioná-la na face dorsal do membro. A tala deve se estender do solo até a extremidade proximal do metatarso.
Em casos de instabilidade látero-medial, tanto nos MTs como nos MPs, é necessário adição de uma segunda tala na face lateral ou medial do membro, formando um ângulo de 90° com a primeira tala.
Fraturas de nível 2:
Nos MTs se utiliza bandagem de Robert-Jones, desde o casco até a articulação úmero-rádio-ulnar. A bandagem deve ter três vezes o diâmetro do membro. Duas talas, posicionadas a 90° uma da outra, estendendo-se desde o solo até a articulação úmero-rádio-ulnar, devem então ser posicionadas nas faces caudal e lateral do membro. As talas devem ser posicionadas tão justapostas à bandagem quanto possível, e fixadas com fita adesiva não elástica em grande quantidade. O olécrano é o ponto de inserção do músculo tríceps. Fraturas completas atrapalham a função deste músculo, impedindo o paciente de manter o membro em extensão. Deste modo, o paciente apresenta a típica posição de manter o carpo em flexão. Neste caso, a principal força a ser neutralizada é a tensão que o músculo tríceps exerce sobre o olécrano. Para isso, uma bandagem para fraturas de nível dois deve ser aplicada, porém apenas uma tala no aspecto caudal do membro é necessária para neutralizar tal força e manter o carpo em extensão, conferindo apoio do peso. A tala deve se estender até a altura do olécrano.
Para os MPs, o ponto-chave da estabilização é alinhar as colunas ósseas e imobilizar os ossos distais ao foco de fratura. A bandagem deve ser moderadamente acolchoada, estendendo-se até a região do tarso. Duas talas são necessárias, uma na face plantar e outra na face lateral do membro, ambas desde o solo até o tarso. Se a fratura for mais proximal, a bandagem e a tala lateral podem se estender até a região proximal da tíbia. Devido à angulação do tarso, no entanto, a tala plantar deve ser posicionada apenas até o nível do calcâneo. Se possível, uma tala pode ser moldada de acordo com a angulação do tarso, e então aplicada.

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