Logo Passei Direto
Buscar

Questões PROVA SAESE por descritores - LÍNGUA PORTUGUESA

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

4º-(PAEBES). Leia o texto abaixo. Vegetarianos fazem mal ao meio ambiente Um vegetariano substitui os alimentos de origem animal por soja e lentilha, por exemplo. A Inglaterra, especificamente, importa boa parte desses produtos. Se precisasse plantá-los em seu território, o espaço dedicado à agricultura teria que aumentar muito – mesmo levando em conta a redução da área dedicada à plantação de grãos para alimentar animais de abate. Colocando na ponta do lápis, o impacto dessa mudança seria maior do que os atuais efeitos negativos dos pastos – e isso inclui a emissão de gás metano provocada pela flatulência dos animais. Além disso, os substitutos da carne passam por um processo industrial que consome uma grande quantidade de energia. A fabricação de proteína de soja, por exemplo, consome mais energia do que a transformação de carne bovina em hambúrguer, o que significa mais carvão queimado nas usinas. [...] Existe no mundo 1,2 bilhão de cabeças de gado, uma quantidade absurda, que jamais haveria se nós não as criássemos para consumo. Reduzir essa quantidade de animais faria com que ocupássemos menos terras com pastos e plantação de grãos. O importante, portanto, é encontrar substitutos sustentáveis para a carne. Comer mais massas já teria algum efeito. Trocar a carne vermelha pela branca também é útil (frangos ocupam menos espaço, comem menos e emitem menos gases que vacas). Aumentar a ingestão de vegetais frescos causaria um resultado ainda melhor. Mas pesquisas nos países desenvolvidos indicam que, do total de vegetarianos, menos de 20% se limita a comer folhas. MURPHY-BOKERN, Donald. Galileu. set. 2010. A tese apresentada nesse texto é que
A) a ingestão de vegetais frescos causaria menos impacto ao ambiente.
B) o número de vegetarianos que só consome vegetais é menor que 20%.
C) a troca da carne vermelha pela branca reduz a emissão do gás metano.
D) a Inglaterra tem espaço insuficiente para o plantio dos grãos que consome.
E) o consumo de vegetais prejudica mais o meio ambiente do que o de carne.

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Questões resolvidas

4º-(PAEBES). Leia o texto abaixo. Vegetarianos fazem mal ao meio ambiente Um vegetariano substitui os alimentos de origem animal por soja e lentilha, por exemplo. A Inglaterra, especificamente, importa boa parte desses produtos. Se precisasse plantá-los em seu território, o espaço dedicado à agricultura teria que aumentar muito – mesmo levando em conta a redução da área dedicada à plantação de grãos para alimentar animais de abate. Colocando na ponta do lápis, o impacto dessa mudança seria maior do que os atuais efeitos negativos dos pastos – e isso inclui a emissão de gás metano provocada pela flatulência dos animais. Além disso, os substitutos da carne passam por um processo industrial que consome uma grande quantidade de energia. A fabricação de proteína de soja, por exemplo, consome mais energia do que a transformação de carne bovina em hambúrguer, o que significa mais carvão queimado nas usinas. [...] Existe no mundo 1,2 bilhão de cabeças de gado, uma quantidade absurda, que jamais haveria se nós não as criássemos para consumo. Reduzir essa quantidade de animais faria com que ocupássemos menos terras com pastos e plantação de grãos. O importante, portanto, é encontrar substitutos sustentáveis para a carne. Comer mais massas já teria algum efeito. Trocar a carne vermelha pela branca também é útil (frangos ocupam menos espaço, comem menos e emitem menos gases que vacas). Aumentar a ingestão de vegetais frescos causaria um resultado ainda melhor. Mas pesquisas nos países desenvolvidos indicam que, do total de vegetarianos, menos de 20% se limita a comer folhas. MURPHY-BOKERN, Donald. Galileu. set. 2010. A tese apresentada nesse texto é que
A) a ingestão de vegetais frescos causaria menos impacto ao ambiente.
B) o número de vegetarianos que só consome vegetais é menor que 20%.
C) a troca da carne vermelha pela branca reduz a emissão do gás metano.
D) a Inglaterra tem espaço insuficiente para o plantio dos grãos que consome.
E) o consumo de vegetais prejudica mais o meio ambiente do que o de carne.

Prévia do material em texto

Questões PROVA SAESE por descritores
LÍNGUA PORTUGUESA
D1 -  Localizar informações explícitas em um texto
1ª-Leia o texto e responda a questão. 
Por que milho não vira pipoca?
Não importa a maneira de fazer a pipoca. Sempre que se chega ao final do saquinho, lá estão os duros e ruidosos grãos de milho que não estouraram. Essas bolinhas irritantes, que já deixaram muitos dentistas ocupados, estão com os dias contados. Cientistas norte-americanos dizem que agora sabem por que alguns grãos de milho de pipoca resistem ao estouro. 
Há algum tempo já se sabe que o milho de pipoca precisa de umidade no seu núcleo de amido, cerca de 15%, para explodir. Mas pesquisadores da Universidade Purdue descobriram que a chave para um bem sucedido estouro do milho está na casca. 
É indispensável uma excelente estrutura de casca para que o milho estoure. Cascas danificadas impedem que a umidade faça a pressão necessária para que o milho vire pipoca. “Se muita umidade escapar, o milho perde a habilidade de estourar e apenas fica ali”, explica Bruce Hamaker, um professor de química alimentar da Purdue. 
Estado de Minas, 25 de abril de 2005.
Para o milho estourar e virar pipoca é preciso que:
A) a casca seja mais úmida que o núcleo. 
B) a casca evite perda de umidade do núcleo. 
C) o núcleo de amido estoure bem devagar. 
D) o núcleo seja mais transparente que a casca. 
E) a casca seja mais amarela que o núcleo.
2º-(SEAPE). Leia o texto abaixo.
Trabalhar demais pode causar problemas no coração, diz estudo
Ao avaliar o risco de doenças cardíacas para um paciente, os médicos consideram fatores como idade, colesterol e tabagismo. Um novo estudo sugere uma medida adicional: trabalhar por muitas horas.
Segundo o estudo, pessoas que trabalhavam 11 horas ou mais por dia mostraram muito mais chances de desenvolver problemas cardíacos, num período de 12 anos, quando comparadas a pessoas similares trabalhando sete ou oito horas por dia. O relato foi publicado na última segunda-feira (4), em “Annals of Internal Medicine”. 
No início da década de 1990, pesquisadores britânicos examinaram 7 095 adultos entre 39 e 62 anos, incluindo 2 109 mulheres, e usaram as informações para classificar o risco de cada um para a doença arterial coronariana. Cerca de 10% relataram trabalhar por longas horas. 
Durante uma média de 12,3 anos de acompanhamento, 29 participantes morreram de doenças cardíacas e 163 sofreram infartos não fatais. Aqueles que haviam relatado trabalhar dez horas por dia não mostraram um risco significativamente maior do que o grupo que trabalhava menos.
Porém, os que trabalhavam mais de 11 horas por dia tinham 66% mais chances de sofrer um infarto ou morrer por um, afirmaram os pesquisadores. Mika Kivimaki, principal autor do artigo e professor de epidemiologia social na University College London, disse não estar claro se o tempo excessivo de trabalho é uma causa do crescimento dos riscos ou simplesmente um indicador, que poderia ser usado para prever riscos. 
Mas é possível, segundo ele, “que a experiência crônica do estresse, comumente associada às longas horas de trabalho, afete os processos metabólicos”, ou leve a casos de depressão e problemas do sono.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/900170-trabalhar-demais-pode-causar-problemas-no-coracao-diz-estudo.shtml>. Acesso em: 8 abr. 2011. Fragmento.
De acordo com esse texto, quem tem mais riscos de sofrer um infarto?
A) As 2 109 mulheres ouvidas pela pesquisa.
B) As pessoas que trabalham durante 12 anos seguidos.
C) As pessoas que trabalham por mais de 11 horas diárias.
D) Os adultos com idade entre 39 e 62 anos.
E) Os trabalhadores que sofrem de depressão
3ª-(1ª P.D – Seduc-GO). Leia o texto abaixo e, em seguida, responda. 
Meditação
Para meditar,
o homus modernos ocidentalis
cruza as pernas
deixa as costas eretas
os braços relaxados
concentra a atenção num 
ponto e assim imóvel
em pensamento e ação
liga a televisão. 
Ulisses Tavares
A expressão homus modernos ocidentalis refere-se
(A) aos homens que vivem nas cidades. 
(B) às pessoas que assistem televisão.
(C) à sociedade moderna ocidental. 
(D) à sociedade machista e patriarcal.
(E) às pessoas em qualquer tempo histórico. 
4º-MAISIDEB). Leia o texto a seguir e responda:
Rondó do Capitão
Bão balalão, 
Senhor capitão. 
Tirai este peso 
Do meu coração. 
Não é de tristeza, 
Não é de aflição: 
É só de esperança, 
Senhor capitão! 
A leve esperança, 
A aérea esperança… 
Aérea, pois não! 
Peso mais pesado 
Não existe não. 
Ah, livrai-me dele, 
Senhor capitão! 
https://peregrinacultural.wordpress.com/2012/11/19/rondo-do-capitao-poesia-de-manuel-bandeira/ 
Leia novamente o terceiro verso. O peso que deverá ser tirado é o da 
(A) aflição. 
(B) desalento. 
(C) esperança. 
(D) nostalgia. 
(E) tristeza.
5ª-(SPAECE). Leia o texto abaixo. 
Eduardo e Mônica
Quem um dia irá dizer que existe razão 
Nas coisas feitas pelo coração? 
E quem irá dizer 
Que não existe razão? [...] 
Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer 
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer 
Foi um carinha do cursinho do Eduardo que disse 
– Tem uma festa legal e a gente quer se divertir 
Festa estranha, com gente esquisita [...] 
E a Mônica riu e quis saber um pouco mais 
Sobre o boyzinho que tentava impressionar [...] 
Eduardo e Mônica trocaram telefone 
Depois telefonaram e decidiram se encontrar 
O Eduardo sugeriu uma lanchonete 
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard 
Se encontraram então no parque da cidade 
A Mônica de moto e o Eduardo de camelo 
O Eduardo achou estranho e melhor não comentar 
Mas a menina tinha tinta no cabelo 
Eduardo e Mônica eram nada parecidos 
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis 
Ela fazia Medicina e falava alemão 
E ele ainda nas aulinhas de inglês [...] 
E, mesmo com tudo diferente 
Veio mesmo, de repente 
Uma vontade de se ver 
E os dois se encontravam todo dia 
E a vontade crescia Como tinha de ser [...] 
RUSSO, Renato. Eduardo e Mônica. In: LEGIÃO URBANA.Dois. Rio de Janeiro: EMI, 1986. Faixa 4. Disponível em: <https://www.vagalume. com.br/legiao-urbana/eduardo-e-monica.html>. Acesso em: 11 nov. 2015. 
Esse texto demonstra que Eduardo e Mônica 
A) formavam um casal incomum. 
B) pretendiam conhecer pessoas novas. 
C) queriam contrariar um ao outro. 
D) tentavam esquecer um amor fracassado. 
E) tinham preocupação com a beleza. 
D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou +
substituições que contribuem para a continuidade de um texto
1ª-(PAEBES). Leia o texto abaixo.
Massa boa é massa fresca
Os pais de um italianinho eram donos de uma trattoria no interior da Itália. Isso há décadas e décadas. Comida simples, tradicional, lugar pequeno, pratos deliciosos. Certa vez, enquanto o menino brincava no balcão e seu pai assumia as caçarolas, um turista que degustava a massa viu um ratinho passar no salão. “O que é isso?”, exclamou o cliente. Sem reação e também surpreso, o italiano improvisou: “Essa é Suzi. Mora aqui com a gente”.
PORTUGAL, Rayane. Revista do Correio. Correio Braziliense. 18 jul. 2010. p. 28.
No trecho “... que degustava a massa...”, a palavra destacada refere-se a 
A) menino.
B) pai.
C) turista.
D) ratinho.
E) italiano.
2º-(PROEB). Leia o texto abaixo.
Soneto de fidelidade
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
MORAES, Vinícius de. Antologia poética. Editora do Autor: Rio de Janeiro, 1960. p. 96. 
No trecho “Quero vivê-lo em cada vão momento” (v. 5), o pronome destacado refere-se a
A) amor.
B) zelo.
C) encanto.
D) pensamento.E) momento.
3ª-(SPAECE). Leia o texto abaixo.
Lobo-guará capturado em Minas
Lobo-guará aparece na região do Barreiro, em Belo Horizonte. Um homem estava trabalhando em uma vidraçaria quando o animal entrou no local. O comerciante chamou a Polícia Militar de Meio Ambiente.
 O lobo estava com a boca machucada e a PM acredita que ele tenha vindo da mata da Copasa, que fica a 10 quilômetros do bairro Milionários. Depois de capturado, o lobo-guará foi levado a um veterinário para tratar dos ferimentos. Ele deve ser levado de volta à mata.
Tribuna de Petrópolis, 13 set. 2003.
O homem que estava trabalhando em uma vidraçaria é também identificado como
A) policial.
B) milionário.
C) comerciante.
D) veterinário.
E) caçador.
4º- (PAEBES). Leia o texto abaixo. 
Impressões
Ao cruzar a porta você chega à uma sala. Ela é ampla e mal iluminada, uns 10x10 metros, você não consegue enxergar suas extremidades com clareza e pode notar alguns vultos de alguns entulhos encostados no que você julga ser as paredes, em seu interior um cheiro forte de mofo impregna todo o ambiente causando um mal-estar enorme, mais ainda é suportável, ao fim dela, você pode ver um fio de luz pequeno no chão, vindo de um canto que você não pode enxergar perfeitamente, mas sabe que aquela fresta e aquela luz são de uma porta, do outro lado, vozes baixas e uma música suave pode ser notada. [...]
Disponível em: <http://www.rpgonline.com.br/dicas_de_rpg.asp?id=591> . Acesso em: 15 fev. 2012. Fragmento. 
A organização desse texto tem como base a
A) a caracterização de um personagem.
B) a descrição de um ambiente.
C) a passagem do tempo cronológico.
D) o diálogo entre personagens.
E) o ponto de vista subjetivo.
5º-(SAERJ). Leia o texto abaixo. 
Burro-sem-rabo
São dez horas da manhã. O carreto que contratei para transportar minhas coisas acaba de chegar.
Vejo sair a mesa, a cadeira, o arquivo, uma estante, meia dúzia de livros, a máquina de escrever. Quatro retratos de criança emoldurados. Um desenho de Portinari, outro de Pancetti. Levo também este cinzeiro. E este tapete, aqui em casa ele não tem serventia. 
E esta outra fotografia, ela pode fazer falta lá.
A mesa é velha, me acompanha desde menino: destas antigas, com uma gradinha de madeira em volta, como as do tabelião do interior. Gosto dela: curti na sua superfície muita hora de estudo para fazer prova no ginásio; finquei cotovelos em cima dela noites seguidas, à procura de uma ideia. Foi de meu pai. É austera, simpática, discreta, acolhedora e digna: lembra meu pai.
Esta cadeira foi de Hélio Pellegrino, que também me acompanha desde menino: é giratória e de palhinha. Velha também, mas confortável como as amizades duradouras.
Mandei reformá-la e tem prestado serviços, inspirando-me sempre a sábia definição de Sinclair Lewis sobre o ato de escrever: é a arte de sentar-se numa cadeira.
E lá vai ele, puxando a sua carroça, no cumprimento da humilde profissão que lhe vale o injusto designativo de burro-sem-rabo. Não tenho mais nada a fazer, vou atrás.
Vou atrás das coisas que ele carrega, as minhas coisas; parte de minha vida, pelo menos parte material, no que sobrou de tanta atividade dispersa: o meu cabedal. [...]
SABINO, Fernando. A mulher do vizinho. Rio de Janeiro: Ed. do autor, 1962, p. 10-12. 
No trecho “... que também me acompanha desde menino:...” (5° parágrafo), a palavra destacada refere-se a
A) arquivo.
B) cadeira.
C) estante.
D) mesa.
E) tapete.
D3 -  Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
1º-(SAEPE). Leia os textos abaixo.
Qual é o preço da Terra? (Sim, o preço da Terra.)
Sim, alguém calculou. Não que haja compradores em potencial para o planeta, é claro.
Mesmo assim, o astrofísico americano Greg Laughlin, da Universidade da Califórnia, criou uma fórmula matemática para chegar ao valor da Terra – e aos de outros planetas também.
O nosso, no caso, vale três mil trilhões de libras (é uma cifra tão fora da realidade que parece até besteira converter, mas, em todo caso, fica em torno de oito mil trilhões de reais).
Na fórmula (que o cientista não divulgou qual é, mas ok, porque certamente é bem complexa e a maioria de nós não a entenderia, de qualquer forma), entram a idade, o tamanho, a temperatura, a massa e outras informações pontuais sobre cada planeta.
O fim da conta não surpreende: a Terra é o mais valioso do universo. Já Marte, por exemplo, que vem ganhando o carinho da comunidade científica por ser, além do nosso, o planeta mais imediatamente habitável do Sistema Solar, vale apenas 10 mil libras.
Os cálculos não são perda de tempo (não completa, pelo menos): a ideia do pesquisador ao criar a fórmula não era apenas brincar [...]. Ela vem sendo usada por ele para avaliar as descobertas de novos exoplanetas (planetas localizados fora do nosso Sistema Solar) feitas pela Nasa. “É uma maneira de eu poder quantificar o quão empolgado devo ficar em relação a qualquer planeta em particular”, explica Laughlin.
Descoberto em 2007, o Gilese 581 C, por exemplo, entusiasmou os cientistas logo de cara por parecer o mais similar à Terra – mas a conta final do astrofísico americano deu a ele a etiqueta de apenas 100 libras (olha aí, exoplaneta em promoção!). Já outro, o KOI 326.01, encontrado mais recentemente, foi estimado por ele em cerca de 150 mil libras.
PERIN, Thiago. Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/qual-e-o-preco-da-terra-sim-o-preco-da-terra/>.Acesso em: 2 mar. 2011. Fragmento. 
No trecho “... Gilese 581 C, por exemplo, entusiasmou os cientistas logo de cara...” (último parágrafo), a expressão destacada indica que o entusiasmo dos cientistas foi
A) apressado.
B) completo.
C) contido.
D) imediato.
E) momentâneo.
2º-(SAEPE). Leia os textos abaixo.
O guarani
A cúpula da palmeira, em que se achavam Peri e Cecília, parecia uma ilha de verdura banhando-se nas águas da corrente; as palmas que se abriam formavam no centro um berço mimoso, onde os dois amigos, estreitando-se, pediam ao céu para ambos uma só morte, pois uma só era a sua vida. [...]
– [...] Peri vencerá a água, como venceu a todos os teus inimigos. [...]
Falou com um tom solene:
“Foi longe, bem longe dos tempos de agora. As águas caíram, e começaram a cobrir toda a terra. Os homens subiram ao alto dos montes; um só ficou na várzea com sua esposa.
Era Tamandaré; forte entre os fortes; sabia mais que todos. [...] 
Tamandaré tomou sua mulher nos braços e subiu com ela ao olho da palmeira; aí esperou que a água viesse e passasse; a palmeira dava frutos que os alimentavam. 
A água veio, subiu e cresceu; o sol mergulhou e surgiu uma, duas e três vezes. A terra desapareceu; a árvore desapareceu; a montanha desapareceu.
A água tocou o céu; e o Senhor mandou então que parasse. O sol olhando só viu céu e água, e entre a água e o céu, a palmeira que boiava levando Tamandaré e sua companheira. [...]
Quando veio o dia, Tamandaré viu que a palmeira estava plantada no meio da várzea; e ouviu a avezinha do céu, o guanumbi, que batia as asas. [...]”
Cecília o ouvia sorrindo, e bebia uma a uma as suas palavras, como se fossem as partículas do ar que respirava; parecia-lhe que a alma de seu amigo, [...] desprendia do seu corpo, [...] e vinha embeber-se no seu coração, que se abria para recebê-la.
A água subindo molhou as pontas das largas folhas da palmeira, e uma gota, resvalando pelo leque, foi embeber-se na alva cambraia das roupas de Cecília. [...]
Peri, alucinado, suspendeu-se aos cipós que se entrelaçavam pelos ramos das árvores já cobertas de água, e com esforço desesperado, cingindo o tronco da palmeira nos seus braços hirtos, abalou-o até as raízes. [...]
Ambos, árvore e homem, embalançaram-se no seio das águas: a haste oscilou; as raízes desprenderam-se da terra já minada profundamente pela torrente.
A cúpula da palmeira, embalançando-se graciosamente, resvalou pela flor da água como um ninho de garças ou alguma ilha flutuante, formada pelas vegetações aquáticas.
Peri estava de novo sentado junto de sua senhora quase inanimada e, tomando-braços, disse-lhe com um acento de venturasuprema:
− Tu viverás!... [...]
A palmeira arrastada pela torrente impetuosa fugia...
E sumiu-se no horizonte.
ALENCAR, José de. O guarani. Disponível em: <http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/literatura/obras_completas
_literatura_brasileira_e_portuguesa/JOSE_ALENCAR/GUARANI/P4_C11.HTML>. Acesso em: 5 jun. 2012. Fragmento.
No trecho “... e bebia uma a uma as suas palavras,...” (10° parágrafo), a palavra em destaque tem o sentido de
A) absorvia.
B) estimava.
C) gastava.
D) repetia.
E) registrava.
3º-(SAEPE). Leia o texto abaixo.
Disponível em: <https://pensandoprafrente.blogspot.com>. Acesso em: 25 nov. 2014. 
Nesse texto, o termo “inteiro” foi escrito em tamanho maior para
A) apontar surpresa.
B) enfatizar crítica.
C) expressar irritação.
D) indicar gritaria.
E) mostrar desprezo.
4º-(SAEPE). Leia o texto abaixo.
Pela janela
Quando eu percebi que a Milena estava olhando para mim, lá do outro lado da classe, virei o rosto para a lousa, onde a professora acabava de escrever uma pergunta. Antes do recreio, a gente tinha assistido A guerra do fogo e agora estávamos em grupos de quatro, fazendo um trabalho sobre o filme.
A história se passava na Idade da Pedra, não tinha falas, só grunhidos saindo das bocas dos homens das cavernas. [...] 
Em torno da minha mesa estavam Geandré, o Walter, o Duílio e eu. Estávamos sentados próximos à janela, de onde eu podia ver os menores correndo, lá embaixo. [...] Olhei para Milena, bem rápido, ela estava me olhando, de novo, mas virou o rosto, quando me viu. 
No dia anterior, a Milena passou por mim, na saída e, sem me olhar, pôs um papel dobrado na minha mão. De um lado estava escrito “De Milena” e no outro “Para Rodrigo”.
Eu coloquei o papel no bolso e só tive coragem de ler quando cheguei em casa, depois de mais de uma hora na perua, com ele queimando no meu bolso.
PRATA, Antônio. Carta fundamental. Set. 2009. Fragmento. 
Nesse texto, a expressão destacada em “... com ele queimando no meu bolso.” (Último parágrafo) tem o sentido de
A) causar desconfiança.
B) despertar curiosidade.
C) esquentar.
D) incomodar.
E) pesar.
5º-(SAEPE). Leia o texto abaixo.
Tanto faz
Quando você for sair da sua casa
Não se esqueça de levar coragem
Sempre equipe sua alma com asas
Cada dia é uma nova viagem
Todo mundo gosta de viajar
A saudade muitas vezes faz bem [...]
Ame demais, sofra demais
Consequentemente é assim, entendeu?
Só quem sofreu poderá dizer que já sentiu o amor
E aí, já sofreu?
Tanto faz, tanto fez
Não dá nada, dessa vez
Vou lutar por vocês
E quando tudo for melhor
Eu vou ligar pra ela [...]
PROJOTA. Disponível em: <http://www.somusica10.com.br/2015/08/projota-tanto-faz-malhacao.html#ixzz3oT3mtTYl>. Acesso em: 13 out. 2015. Fragmento. 
Nesse texto, as formas verbais “esqueça” (v. 2), “Ame” (v. 7) e “sofra” (v. 7) indicam
A) um alerta.
B) um convite.
C) uma ordem.
D) uma recomendação.
E) uma solicitação.
D4 – Inferir uma informação implícita em um texto
1ª-(SAEPE). Leia o texto abaixo.
Segunda-feira, 15 de junho de 1942
Minha festa de aniversário foi no domingo à tarde. O filme de Rin Tin Tin fez o maior sucesso entre minhas colegas de escola. Ganhei dois broches, um marcador de livros e dois livros.
Vou começar dizendo algumas coisas sobre minha escola e minha turma, a começar pelos alunos.
Betty Bloemendaal [...] mora numa rua que não é muito conhecida, no lado oeste de Amsterdã, e nenhuma de nós sabe onde fica. Ela se dá muito bem na escola, mas é porque estuda muito [...]. É muito quieta.
Jacqueline van Maarsen é, talvez, minha melhor amiga, mas nunca tive uma amiga de verdade. No começo, achei que Jacque seria uma, mas estava redondamente enganada.[...] 
Henry Mets é uma garota legal, tem um jeito alegre, só que fala em voz alta e parece mesmo uma criança quando estamos brincando no pátio. [...]
Hanneli Goslar [...] é meio estranha. Costuma ser tímida – expansiva em casa, mas reservada quando está perto de outras pessoas. Conta para a mãe tudo que a gente diz a ela. Mas ela diz o que pensa, e ultimamente passei a admirá-la bastante. [...]
Nannie van Praag-Sigaar é pequena, engraçada e sensível. Apesar de só ter 12 anos, é a própria lady. Age como se eu fosse um bebê. Além disso, é muito atenciosa, e eu gosto dela. [...] 
FRANK, Anne. O diário de Anne Frank. Rio de Janeiro: BestBolso, 2010. Fragmento.
De acordo com a autora desse texto, Nannie van Praag-Sigaar é
A) educada.
B) fofoqueira.
C) implicante.
D) irritante.
E) reservada.
2º-(SAEPE). Leia o texto abaixo.
Segredos do mar
Quando chega o verão, nós, humanos, nos sentimos atraídos pelo mar. Multidões se reúnem nas praias buscando um contato com as ondas que nos proporcionam prazer e descanso. 
Porém, o caminhar do ser humano deixa sua trilha fatal nas areias da praia.
Milhões de sacolas de nylon e plásticos de todo o tipo são largados na costa, o vento e as marés se encarregam de arrastá-los para o mar.
Uma sacola de nylon pode navegar várias dezenas de anos sem se degradar.
As tartarugas marinhas confundem-nas com as medusas e as comem, afogando-se na tentativa de engoli-las.
Milhares de golfinhos também morrem afogados...
Eles não têm capacidade para reconhecer os lixos dos humanos, até porque, “tudo o que flutua no mar se come”.
A tampa plástica de uma garrafa, de maior consistência do que a sacola plástica, pode permanecer inalterada, navegando nas águas do mar por mais de um século.
O Dr. James Ludwing, que estava estudando a vida do albatroz na ilha de Midway, no Pacífico, a muitas milhas dos centros povoados, fez uma descoberta espantosa.
Quando começou a recolher o conteúdo do estômago de oito filhotes de albatrozes mortos, encontrou: 42 tampinhas plásticas de garrafa, 18 acendedores e restos flutuantes que, em sua maioria, eram pequenos pedaços de plástico. Esses filhotes haviam sido alimentados por seus pais que não conseguiram fazer a distinção dos desperdícios no momento de escolher o alimento.
A próxima vez em que você for à sua praia preferida, talvez encontre na areia, lixo que outra pessoa ali deixou. Não foi lixo deixado por você, porém, é SUA PRAIA, é o SEU MAR, é o SEU MUNDO e você deve fazer algo por ele.
Disponível em: <http://mercedeschavarria.multiply.com/journal/item/50>. Acesso em: 9 dez. 2010. Fragmento. 
Nesse texto, a descoberta do Dr. James Ludwing foi considerada espantosa porque
A) as sacolas de nylon e plástico são arrastadas para o mar pelo vento.
B) as tampinhas plásticas permanecem no mar por mais de um século.
C) as tartarugas morrem afogadas ao confundir sacolas com medusa.
D) os filhotes de albatrozes se alimentavam do lixo humano.
E) os golfinhos morrem afogados ao engolir sacolas plásticas.
3º-(SAEPE). Leia o texto abaixo.
Segredos do mar
Quando chega o verão, nós, humanos, nos sentimos atraídos pelo mar. Multidões se reúnem nas praias buscando um contato com as ondas que nos proporcionam prazer e descanso. 
Porém, o caminhar do ser humano deixa sua trilha fatal nas areias da praia.
Milhões de sacolas de nylon e plásticos de todo o tipo são largados na costa, o vento e as marés se encarregam de arrastá-los para o mar.
Uma sacola de nylon pode navegar várias dezenas de anos sem se degradar.
As tartarugas marinhas confundem-nas com as medusas e as comem, afogando-se na tentativa de engoli-las.
Milhares de golfinhos também morrem afogados...
Eles não têm capacidade para reconhecer os lixos dos humanos, até porque, “tudo o que flutua no mar se come”.
A tampa plástica de uma garrafa, de maior consistência do que a sacola plástica, pode permanecer inalterada, navegando nas águas do mar por mais de um século.
O Dr. James Ludwing, que estava estudando a vida do albatroz na ilha de Midway, no Pacífico, a muitas milhas dos centros povoados, fez uma descoberta espantosa.
Quando começou a recolher o conteúdo do estômago de oito filhotes de albatrozes mortos, encontrou: 42 tampinhas plásticas de garrafa, 18 acendedores e restos flutuantes que, em sua maioria, eram pequenos pedaços de plástico. Esses filhotes haviam sido alimentados por seuspais que não conseguiram fazer a distinção dos desperdícios no momento de escolher o alimento.
A próxima vez em que você for à sua praia preferida, talvez encontre na areia, lixo que outra pessoa ali deixou. Não foi lixo deixado por você, porém, é SUA PRAIA, é o SEU MAR, é o SEU MUNDO e você deve fazer algo por ele.
Disponível em: <http://mercedeschavarria.multiply.com/journal/item/50>. Acesso em: 9 dez. 2010. Fragmento. 
De acordo com esse texto, a atração do ser humano pelo litoral deve-se
A) à beleza da paisagem marítima.
B) à busca de lazer e descanso.
C) à caminhada nas areias da praia.
D) ao comprometimento de recolher o lixo.
E) ao contato com os animais marinhos.
4º-(SAEPB). Leia o texto abaixo. 
Dona Idalina
Ela não tinha muito mais do que 1,5 metro de altura. Por isso, o coque de dois andares, no estilo “bolo de noiva” e os infalíveis saltos 12. O tec-tec nos corredores nos avisava da chegada da baixinha, mas assim que aparecia na porta da classe, ela crescia e sua gigantesca autoridade preenchia a sala. Alunas de pé, 40 ginasianas tagarelas, e nenhum pio. [...] 
E nunca a ouvi aumentar o tom de voz. Bastava a inflexão e já nos púnhamos no nosso lugar. Voz poderosa e mágica que sabia também modular-se em doçuras quando lia um poema, vibrar uma passagem mais emocionante de um romance, e ainda ser firme e clara quando explicava a gramática. Felicidade para mim era ter uma redação escolhida por ela. Porque ela a lia. L-i-a. Lia se transportando e nos transportando para um mágico mundo de sons melodiosos, pausas, tons, ritmos. Palavras que ganhavam vida e beleza. Ao ouvi-la, até eu duvidava: teria sido eu mesma que escrevera tão bonito? [...] 
PAMPLONA, Rosana. Carta na escola: set. 2010. Fragmento. 
Nesse texto, predomina um sentimento de 
A) admiração. 
B) exagero. 
C) felicidade. 
D) inveja. 
E) saudade.
5ª-(SAERO). Leia o texto abaixo e responda. 
Burro-sem-rabo
São dez horas da manhã. O carreto que contratei para transportar minhas coisas acaba de chegar.
Vejo sair a mesa, a cadeira, o arquivo, uma estante, meia dúzia de livros, a máquina de escrever. Quatro retratos de criança emoldurados. Um desenho de Portinari, outro de Pancetti. Levo também este cinzeiro. E este tapete, aqui em casa ele não tem serventia.
E esta outra fotografia, ela pode fazer falta lá.
A mesa é velha, me acompanha desde menino: destas antigas, com uma gradinha de madeira em volta, como as do tabelião do interior. Gosto dela: curti na sua superfície muita hora de estudo para fazer prova no ginásio; finquei cotovelos em cima dela noites seguidas, à procura de uma ideia. Foi de meu pai. É austera, simpática, discreta, acolhedora e digna: lembra meu pai.
Esta cadeira foi de Hélio Pellegrino, que também me acompanha desde menino: é giratória e de palhinha. Velha também, mas confortável como as amizades duradouras. 
Mandei reformá-la e tem prestado serviços, inspirando-me sempre a sábia definição de Sinclair Lewis sobre o ato de escrever: é a arte de sentar-se numa cadeira.
E lá vai ele, puxando a sua carroça, no cumprimento da humilde profissão que lhe vale o injusto designativo de burro-sem-rabo. Não tenho mais nada a fazer, vou atrás.
Vou atrás das coisas que ele carrega, as minhas coisas; parte de minha vida, pelo menos parte material, no que sobrou de tanta atividade dispersa: o meu cabedal. [...]
SABINO, Fernando. A mulher do vizinho. Rio de Janeiro: Ed. do autor, 1962, p. 10-12. 
O trecho que indica que o narrador era escritor é:
A) “a mesa, a cadeira, o arquivo”.
B) “uma estante, meia dúzia de livros”.
C) “como as do tabelião do interior”.
D) “muita hora de estudo”.
E) “à procura de uma ideia.”.
D5-- Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso 
(propagandas, quadrinhos, foto etc.)
1ª-(MAISIDEB). Leia o texto a seguir e responda:
MAITENA. Superadas. Folha de S. Paulo, São Paulo, 21 set. 2003.Ilustrada, p. 8. 
Sobre as funções desempenhadas pelas mulheres na sociedade e de acordo com o expresso nas linguagens verbal e não verbal da charge, afirma-se que 
(A) a moça está reclamando de ter de consertar tomadas. 
(B) a vovó acha que não valeu a pena ter sido boneca, quando mais jovem. 
(C) as moças, hoje em dia, opinam, trabalham, fazem terapias e não querem ter celulites. 
(D) as mulheres de hoje ainda preferem fazer doces e visitar as amigas a viver no paraíso. 
(E) a atribuição de não ser boneca implica também fazer tarefas tradicionalmente associadas ao sexo masculino. 
2º-(SAEPE). Leia o texto abaixo.
Disponível em: <http://www.meninomaluquinho.com.br/default.asp>. Acesso em: 3 mar. 2010. 
A resposta dada pela menina no segundo quadrinho indica que ela está
A) contrariada.
B) convicta.
C) decepcionada.
D) indiferente.
E) perplexa.
3º=(SAEPE). Leia o texto abaixo.
Disponível em: <http://mesquita.blog.br/pro-dia-nascer-melhor-01022009?doing_wp_cron=1324904791>. Acesso em: 26 dez. 2011. 
Esse texto demonstra uma crítica
A) à desvalorização da moeda.
B) à distribuição de renda no país.
C) à poluição do meio ambiente.
D) ao desenvolvimento econômico.
E) ao lucro da exploração ambiental.
4º=(PAEBES). Leia o texto abaixo. 
Disponível em: <http://migre.me/sxHfu>. Acesso em: 28 dez. 2015. 
Nesse texto, o menino deseja
A) encontrar alguém para brincar.
B) ficar escondido dos pais.
C) passear pela neve.
D) provocar uma briga.
E) vencer seu medo.
5º-(AREAL). Leia o texto abaixo. 
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/cartum/cartunsdiarios/#10/10/2014>. Acesso em: 5 nov. 2014. 
De acordo com esse texto, o gato 
A) gostaria de ir para a lua também. 
B) não entendeu o desejo do homem. 
C) não queria se despedir do homem. 
D) queria agradar o homem arrumando as malas. 
E) queria que o homem fosse logo para a lua.
D6 - Identificar o tema de um texto.
1º- (SPAECE). Leia o texto e responda à questão seguinte:
Asa Branca
Quando olhei a terra ardendo 
Qual fogueira de São João 
Eu perguntei a Deus do céu 
Por que tamanha judiação. 
Que brasileiro, que fornalha 
Nem um pé de plantação 
Por falta d´água, perdi meu gado 
Morreu de sede meu alazão. 
Inté mesmo a asa branca 
Bateu asas do sertão 
Entonce eu disse: adeus, Rosinha 
Guarda contigo meu coração. 
Hoje longe, muitas léguas 
Numa triste solidão 
Espero a chuva cais de novo pra mim voltar, ah! Pro meu sertão. 
Quando o verde dos teus olhos se espalhar na plantação eu te asseguro, não chore não, viu 
Que eu voltarei, viu, meu coração. 
Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. 
Qual é o tema do texto? 
A) A solidão dos sertanejos. 
B) A fauna sertaneja. 
C) A seca do Sertão. 
D) A vegetação do sertão. 
E) O romance do vaqueiro.
2º-(SPAECE). Leia o texto abaixo.
A revolução genética chega ao dia a dia
O mundo já está vivendo uma nova revolução, a genética, que promete dominar a medicina e boa parte da indústria. Médicos e biólogos descobriram que está nos genes a origem e a cura para um sem número de doenças. Ao mesmo tempo, os cientistas constataram que a manipulação do material genético – a própria essência da vida – pode trazer progressos até há pouco tempo inimagináveis no desenvolvimento de novos alimentos, remédios e produtos químicos.
Não há consenso sobre até que ponto é possível brincar de Deus e criar seres vivos em provetas de laboratório. Mas o homem já desenvolve ferramentas para recriar o próprio homem. O êxito da empreitada, porém, ainda é um mistério. 
KONDER, Leandro. In: O Globo. 6 mar. 1994. 
Nesse texto, em defesa da tese de que a genética influencia a medicina e a indústria, o autor apresenta como principal argumento
A) a falta de consenso sobre a manipulação genética.
B) a ferramenta para o homem recriar o homem é ainda um mistério.
C) o material genético é a essência da vida.
D) o material genético permite o desenvolvimento em diversas áreas.
E) o mundo vive uma nova revolução.
3º-(PAEBES). Leia o texto abaixo. 
Tudo sobre você mesmo
[...] A partir de março, a Polícia Federal dará início a um processo gradual de substituição das atuais carteiras de identidade. Em seu lugar, viráo RIC, Registro Único de Identidade Civil, considerado um dos mecanismos de identificação mais seguros do mundo. O novo cartão vai reunir as informações de vários documentos, com a finalidade de provar, acima de dúvidas, a identidade do usuário. É uma forma de acabar com as fraudes e duplicidades em serviços públicos.
[...] O cidadão põe o polegar no leitor biométrico e pronto: em um instante a autoridade saberá tudo sobre ele. Isso é bom ou é ruim?
[...] A nova identidade deverá facilitar a vida do cidadão. Em breve, será possível visitar um posto do INSS e ter acesso imediato a contribuições, débitos e pendências. O eleitor, por sua vez, poderá votar em trânsito, de onde estiver. Basta levar o cartão RIC a qualquer terminal público do país. E confirmar a identidade colocando o polegar em um leitor de digitais.
Época. Globo, n. 559, 2 fev. 2009, p. 99-100. Fragmento. 
Esse texto trata
A) da comprovação da identidade do usuário.
B) da identificação pelo leitor biométrico.
C) da nova carteira de identidade no Brasil.
D) do acesso fácil a qualquer informação.
E) do fi m das fraudes no serviço público.
4º-(PAEBES). Leia o texto abaixo.
Vegetarianos fazem mal ao meio ambiente
Um vegetariano substitui os alimentos de origem animal por soja e lentilha, por exemplo.
A Inglaterra, especificamente, importa boa parte desses produtos. Se precisasse plantá-los em seu território, o espaço dedicado à agricultura teria que aumentar muito – mesmo levando em conta a redução da área dedicada à plantação de grãos para alimentar animais de abate.
Colocando na ponta do lápis, o impacto dessa mudança seria maior do que os atuais efeitos negativos dos pastos – e isso inclui a emissão de gás metano provocada pela flatulência dos animais. Além disso, os substitutos da carne passam por um processo industrial que consome uma grande quantidade de energia. A fabricação de proteína de soja, por exemplo, consome mais energia do que a transformação de carne bovina em hambúrguer, o que significa mais carvão queimado nas usinas. [...]
Existe no mundo 1,2 bilhão de cabeças de gado, uma quantidade absurda, que jamais haveria se nós não as criássemos para consumo. Reduzir essa quantidade de animais faria com que ocupássemos menos terras com pastos e plantação de grãos. O importante, portanto, é encontrar substitutos sustentáveis para a carne. Comer mais massas já teria algum efeito. Trocar a carne vermelha pela branca também é útil (frangos ocupam menos espaço, comem menos e emitem menos gases que vacas). Aumentar a ingestão de vegetais frescos causaria um resultado ainda melhor. Mas pesquisas nos países desenvolvidos indicam que, do total de vegetarianos, menos de 20% se limita a comer folhas.
MURPHY-BOKERN, Donald. Galileu. set. 2010. 
A tese apresentada nesse texto é que
A) a ingestão de vegetais frescos causaria menos impacto ao ambiente.
B) o número de vegetarianos que só consome vegetais é menor que 20%.
C) a troca da carne vermelha pela branca reduz a emissão do gás metano.
D) a Inglaterra tem espaço insuficiente para o plantio dos grãos que consome.
E) o consumo de vegetais prejudica mais o meio ambiente do que o de carne.
5º-(PAEBES). Leia o texto abaixo.
Longe de pendurar a chuteira
Quem solta a voz para anunciar que “o Maraca é nosso” sabe o que está dizendo. Sentado do lado ofi cial do Vasco (esquerdo) ou do Flamengo (direito), o torcedor que aguarda uma semana ou mais para vibrar pelo time do coração se sente em casa no Estádio Jornalista Mário Filho, popularmente conhecido como Maracanã (nome de um pássaro). Essa íntima relação provocada pelos quase 200 mil metros quadrados de complexo de lazer começou há 59 anos, quando o jornalista Mário Filho iniciou sua batalha em prol da construção de um mega estádio para a Copa do Mundo de 1950. Assim como a linha da história, que, por vezes, parece repetir, o Maracanã, inaugurado em estado inacabado para a partida entre jogadores de São Paulo e do Rio (3 a 1 para os paulistas), está prestes a respirar novos ares e entrar, novamente, para a história em 2014, quando o Brasil abrigará a Copa do Mundo. [...]
CALIXTO, Bruno. Caderno 2. Tribuna de Minas. Quarta-feira, 22 jul. 2009. p. 6.
O assunto desse texto é
A) a Copa do Mundo.
B) a história de um estádio.
C) a reforma de um estádio.
D) o amor por um time.
E) o nome do Maracanã.
D7 -  Identificar a tese de um texto
1º-(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
O cerrado exige ações de preservação
A Amazônia é um bioma tão majestoso que ofusca os demais existentes no Brasil. Fala-se muito – interna e externamente – na preservação da floresta. A preocupação é legítima.
E deve manter-se. Não significa, porém, que se deva fechar os olhos para os demais. É o caso do cerrado. Segundo maior bioma do país em extensão, ele ocupa 24% do território nacional.
Nos 2.039.368 km² de área distribuída em 11 estados e no Distrito Federal, abriga a maior biodiversidade em savana do mundo e dá origem a três nascentes das principais bacias hidrográficas da nação – Amazônia, Paraná e São Francisco. É, pois, estratégico. Não só pela biodiversidade e a conservação de recursos hídricos, mas também pelo sequestro de carbono.
O desenvolvimento do oeste, porém, põe em risco o bioma. Desde a construção de Brasília, na década de 1950, desapareceram do mapa 58% do cerrado. Especialistas advertem que, mantido o atual ritmo de destruição, a extinção virá em 50 anos. É assustador.
Três vetores contribuíram para a tragédia. Um deles: a pecuária, que, a partir dos anos 1970, ganhou impulso espetacular. Outro: a lavoura branca, especialmente a soja e o algodão. Mais recentemente chegou a cana-de-açúcar. Antes concentrada em Goiás e São Paulo, a cultura se expandiu para a Bacia do Pantanal e busca territórios novos, como o Triângulo Mineiro. O último: a produção de carvão vegetal, necessário para fazer aço. 
Minas Gerais e Pará concentram a atividade.
Correio Braziliense, 26 out. 2009. 
A ideia defendida nesse texto é que
A) a preocupação com a Amazônia é legítima e deve ser mantida.
B) a construção de Brasília contribuiu com a destruição do cerrado.
C) a cultura da cana-de-açúcar se expandiu para a Bacia do Pantanal.
D) a Amazônia é o bioma de que mais se fala, interna e externamente.
E) a preservação do cerrado também deve ser motivo de preocupação.
2º- (SPAECE). Leia o texto abaixo. 
Horóscopo – o canal certo
Data estelar: Marte ingressa no signo de Touro; Lua é quarto crescente no signo de Virgem.
Enquanto isso, aqui na Terra a grande confusão de nossos dias não se resolve com dinheiro, mas pelo estabelecimento de bons relacionamentos, privilegiando a cooperação mútua e colaboração. Há mais vida à disposição, vida mais abundante, mas acontece que esta só se manifesta de forma harmoniosa circulando através de grupos de pessoas e não individualmente. Quanto mais as pessoas se isolam e tentam distinguir-se umas das outras, separando-se e distanciando-se, mais destrutiva seria para elas essa vida mais abundante,
mais confusas se tornam suas experiências também. O estabelecimento de laços de cooperação fornece o canal adequado para essa vida mais abundante, expressando-se como bem-estar, felicidade e prosperidade.
Correio Braziliense, 31/maio/2009
A ideia defendida nesse texto é que
A) a felicidade e a prosperidade são consequências.
B) as pessoas não devem isolar-se.
C) o dinheiro não resolve todos os problemas.
D) o isolamento torna as experiências confusas.
E) os laços de cooperação dão mais harmonia à vida.
3º-(PAEBES). Leia os textos abaixo e responda.
Desmatar não vale a pena
Desmatar é ruim, mas traz crescimento econômico. Isso é o que fizeram você acreditar durante muito tempo. A realidade é bem diferente. O modelo de ocupação predominante na Amazônia é baseado na exploração madeireira predatória e na conversão de terras para agropecuária. É o que eu chamo de “boom-colapso”: nos primeiros anos da atividade econômica baseada nesse modelo, ocorre um rápido e efêmero crescimento (o boom). Mas, em seguida, vem um declínio significativo em renda, empregoe arrecadação de tributos (o colapso). A situação de quem era pobre fica ainda pior. 
Esse modelo é nefasto em todos os sentidos. O avanço da fronteira na Amazônia é marcado pelo desmatamento, pela degradação dos recursos naturais e, se não bastasse tudo isso, pela violência rural.
Em pouco mais de três décadas, o desmatamento passou de 0,5% do território da floresta original para quase 18% do território, em 2008. Além disso, áreas extensas de florestas sofreram degradação pela atividade madeireira predatória e devido a incêndios florestais.
VERÍSSIMO, Beto. Galileu. set. 2009. Fragmento. 
Nesse texto, o autor discorda de qual tese?
A) “Desmatar é ruim, mas traz crescimento econômico.”. (1° parágrafo)
B) “É o que eu chamo de “boom-colapso”: nos primeiros...”. (1° parágrafo)
C) “A situação de quem era pobre fica ainda pior.”. (final do 1° parágrafo)
D) “Esse modelo é nefasto em todos os sentidos.”. (2° parágrafo)
E) “O avanço da fronteira na Amazônia é marcado...”. (2° parágrafo)
4ª-(SAERS). Leia o texto abaixo.
VÍNCULOS
Outro dia recebi pela internet aquele filmezinho que já rodou muito por aí, “Filtro solar”. A versão original até hoje me emociona. É tudo bastante simples, mas a voz segura do locutor americano, a ótima edição de imagens e a música vibrante — nada a ver com as músicas cafonas dos abomináveis power points — fazem com que o texto cresça também. Gosto especialmente da parte que diz que quanto mais você envelhece, mais precisa das pessoas que o conheceram na juventude.
Ainda estou a uma distância segura da decrepitude, mas já não sou garota e cada vez tenho mais consciência da importância do meu passado na construção de quem sou hoje, e portanto carrego minha folha corrida sempre comigo, não importa o quanto pese — e o passado sempre pesa.
Mas sem ele, quem somos? Valem nada nossas conquistas se não temos ao lado aqueles que testemunharam o quanto a gente batalhou pra chegar até aqui. E nossas derrotas só merecem ser choradas nos ombros daqueles que nos conhecem tão profundamente que sabem mais do que nós as razões da nossa dor. Quem nos conheceu ontem, não consegue perceber a verdadeira dimensão do que nos comove.
Amigos novos são bem-vindos, trazem frescor à nossa vida, mas há certos momentos em que precisamos de um espelho humano, alguém em quem possamos nos refletir e avalizar nossa origem e identidade. Estes espelhos geralmente são nossos pais, irmãos e os "velhos amigos", mas pode ser também uma fruta que você colhia no pátio da casa da sua infância, pode ser um fusca que você não tem coragem de vender, pode ser um anel que foi da sua avó e que hoje está no dedo da sua filha. Pode ser qualquer coisa que te leve pra trás e te traga de volta, assegurando quem você é — e sempre foi.
Apesar deste papo meio poético, tudo isso me veio à cabeça não por causa de uma lembrança terna, mas de uma lembrança selvagem: foi escutando o novo disco dos Rolling Stones que cheguei até este tema. Os velhinhos continuam possantes, parece que as últimas décadas não passaram pra ninguém, me vi ainda solteira, no meu quarto, escutando “Tatoo You”, disco de 1981, e agora ouço o vigoroso “A bigger bang” e parece que foi ontem, e é hoje, e seguimos os mesmos.
Vínculos. Um conforto para o que nos amedronta tanto, que é a passagem do tempo.
http://www.velhosamigos.com.br/Colaboradores/Diversos/marthamedeiros.html
Qual é a tese defendida pela autora desse texto?
A) a lembrança de uma fruta colhida no quintal pode remeter ao passado.
B) As relações antigas nos ligam aos fatos que vivemos no passado. 
C) O envelhecimento necessita dos amigos da juventude. 
D) Os amigos novos são o frescor do envelhecimento. 
5º-(AREAL). Leia o texto abaixo. 
Saber não ocupa lugar
O sucesso na vida pessoal e profissional depende de um aprendizado contínuo. Devemos estar
dispostos a aprender e aumentar nosso nível de cultura e experiência sempre. O saber é necessário para uma vida melhor e mais equilibrada. A sabedoria nos permite apreciar melhor as belezas da vida, pela compreensão de como os fenômenos acontecem, pelo desenvolvimento de valores mais apurados e coerentes com nossa personalidade, pelo cuidado com a educação de nossos filhos e com o trato com as pessoas. Enfim, o saber nos leva a crescer, pessoal e profissionalmente. Ele pode ser obtido tanto pela educação formal como pela experiência e pela observação. O saber nos conduz a uma filosofia de vida alinhada com os valores humanos mais elevados.
COSTA, João José da. A sabedoria dos ditados populares. São Paulo: Butterfly, 2009. p. 101. 
Nesse texto, o autor defende a ideia de que
A) a sabedoria é coerente com a personalidade.
B) a sabedoria é obtida pela educação formal.
C) o conhecimento é indispensável para uma vida melhor.
D) o saber é fruto de uma vida melhor e mais equilibrada.
E) o sucesso é reflexo do nível cultural.
D8 -  Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la
1º- (PROEB). Leia o texto abaixo.
Cultura e sociedade 
(Fragmento)
A importância da água tem sido notória ao longo da história da humanidade, possibilitando desde a fixação do homem à terra, às margens de rios e lagos, até o desenvolvimento de grandes civilizações, através do aproveitamento do grande potencial deste bem da natureza. A sociedade moderna, no entanto, tem se destacado pelo uso irracional dos recursos hídricos, o desperdício desbaratado de água potável, a poluição dos reservatórios naturais e a radical intervenção nos ecossistemas aquáticos, de forma a arriscar não só o equilíbrio biológico do planeta, mas a própria natureza humana.
CEREJA, William Roberto e MAGALHAES, Thereza Cochar. Português: Linguagens, 8ª série. 2. ed. São Paulo: Atual, 2002.
Um argumento que sustenta a tese de que “a sociedade moderna tem utilizado de forma irracional seus recursos hídricos” é que
A) a água acompanha a história através dos séculos.
B) a água possibilitou o surgimento de grandes civilizações.
C) a importância da água é reconhecida ao longo da história.
D) o equilíbrio biológico do planeta está em grande risco.
E) o homem tem sempre se fixado às margens dos rios.
2º-(PROEB). Leia o texto abaixo.
Projeto de lei da pesca é aprovado e causa polêmica no MS
Lei da Pesca libera o uso de petrechos, como redes e anzol de galho, para qualquer tipo de pescador.
Foi aprovada na manhã desta terça-feira, 24, o projeto de lei estadual nº 119/09, a “Lei da Pesca”, na Assembleia Legislativa de Campo Grande. O documento concede uma série de benefícios aos pescadores de Mato Grosso do Sul, entre eles a pesca com petrechos antes considerados proibidos, como anzol de galho e redes, para qualquer pescador munido de carteira profissional.
A aprovação foi quase unânime, 20 votos favoráveis contra apenas três contrários. Mesmo assim, a “Lei da Pesca” gerou muita polêmica entre deputados e os mais de 400 pescadores que acompanharam de perto o plenário.
Um dos deputados opositores mais ferrenhos da nova lei disse que a liberação da pesca com petrechos irá acelerar em poucos meses o processo de extermínio de algumas espécies que antes podiam ser capturadas apenas pelos ribeirinhos. Em seu discurso de defesa à proibição aos petrechos, ele destacou que o artigo 24 da Constituição Federal diz que quando existem conflitos entre interesses econômicos e ambientais, o ambiental deve sempre prevalecer.
O Presidente da Associação de Pescadores de Isca Artesanal de Miranda (MS), Liesé Francisco Xavier, no entanto, é favorável à liberação dos petrechos. “Nós só queremos trabalhar conforme está na Constituição Federal, que libera o uso dos petrechos nos rios”, argumenta ele.
Pesca & Companhia. nov. 2009. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica. 
Nesse texto, no discurso de defesa à proibição aos petrechos, o argumento utilizado pelo deputado se fundamenta
A) na constituição.
B) na economia.
C) na sociedade.
D) no ambiente.
E) no conflito.
3º-Leia o texto, abaixo e responda. 
Preferência alimentar das crianças é altamente influenciada pelos desenhos nas embalagens dos produtos
Estudodesenvolvido na Universidade da Pensilvânia mostrou que o sabor dos alimentos nem sempre é fator decisório na hora de escolher a marca. Quem faz a melhor embalagem é quem vende mais.
Redação Época
Um estudo feito pela Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, descobriu que as crianças são altamente influenciáveis pelos desenhos contidos nas embalagens de produtos alimentícios e tendem sempre a preferir aqueles que contenham representações de seus personagens preferidos, não importando qual seja o sabor do alimento. Embalagens com desenhos famosos, como Shrek ou os pinguins do filme Happy Feet, fazem as crianças terem hábitos errados de alimentação.
“Personagens comerciais fazem com que seja mais fácil para as crianças lembrarem e identificarem os produtos. São uma identidade visual”, afirma Sarah Vaala, uma das autoras da pesquisa. O problema, diz ela, é que a indústria de alimentos usa isso de forma errada, colocando nas embalagens dos produtos menos saudáveis e nutritivos os desenhos mais populares entre as crianças.
“As crianças transferem sua preferência pelo personagem para o produto e querem comprá-lo mais (que outro que até tenha um gosto melhor)”, disse Vaala. “O que queríamos saber era se essa preferência se refletia também no sabor do produto; se colocando esses personagens as empresas estavam, na verdade, influenciando subconscientemente o julgamento das crianças”.
Para comprovar a tese, os pesquisadores convidaram 80 crianças entre quatro e seis anos para fazer um teste de sabor cego. Colocaram, em quatro embalagens, o mesmo cereal – um tipo saudável e que não costuma ser vendido em supermercados –, sendo que em duas dessas embalagens lia-se “flocos saudáveis” e, nas outras duas, “flocos doces”. Também em uma embalagem de cada suposto tipo de flocos foram desenhados personagens do filme Happy Feet. 
O resultado mostrou que as crianças tendiam a preferir o conteúdo das embalagens com os desenhos e, dentre essas duas, aquela que continha o aviso “flocos saudáveis”. Segundo os pesquisadores, esse fato talvez seja explicado pelo fato de que, desde muito pequena, a criança é ensinada que comer produtos com mais açúcar faz mal. [...]
Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0, ,EMI216938-15257,00-PREFERENCIA+ALIMENTAR+DAS+ CRIANCAS+E+ALTAMENTE+INFLUENCIADA+PELOS+DESENHOS+ .htm> Acesso em: 10 mar. 2011.
Qual é a frase que sintetiza o conteúdo desse texto?
A) A aparência dos alimentos é superior ao seu sabor para as crianças.
B) A alimentação infantil é ruim devido à má fé das indústrias de alimentos.
C) Os personagens comerciais são capazes de vender qualquer produto.
D) Os alimentos com rótulos de informação saudável são mais consumidos.
4º-Leia o texto a seguir e responda. 
É difícil superar a tecnologia do livro
O fundador da Wikipédia diz que ela não causará o fim do saber no papel. 
Um grande sonho da Antiguidade era reunir todo o conhecimento do mundo na Biblioteca de Alexandria, no Egito.
Depois de 2.300 anos, a empreitada parece ser possível com a Wikipédia, enciclopédia online criada em 2001 pelo norte americano Jimmy Wales, junto com Larry Sanger. Com mais de 10 milhões de artigos em 263 línguas e dialetos, ela pode receber a colaboração de qualquer internauta. Wales lança nesta semana, em São Paulo, o Instituto Wikimedia Brasil, capítulo local da Fundação Wikimedia. O instituto vai incentivar a disseminação de conhecimento gratuito no país. Mesmo com a imensa massa de informação virtual de hoje, Wales diz não acreditar que o livro em papel será um dia substituído como fonte de conhecimento. “Não é tão caro, não precisa de bateria e pode ser levado à praia ou carregado na chuva.”
Entrevista com Jimmy Wales. Época, n.º 547, nov./2008, p. 98-100 (com adaptações)
Assinale a opção correta de acordo com as ideias do texto.
(A) A enciclopédia online Wikipédia possui limites quanto à quantidade de informações processadas.
(B) Há no texto evidências de que as informações da Internet superarão o conhecimento contido no livro.
(C) Jimmy Wales, criador da Wikipédia, afirmou que o livro não será superado como fonte do conhecimento.
(D) O livro será substituído pela enciclopédia virtual.
5º-Leia Leia o texto a seguir e responda. 
Índio plantando soja?
Causou sensação nos jornais, há poucos dias, a divulgação de síntese do estudo publicado na revista Science por Michael Heckenberger e outros pesquisadores, dando conta de que entre 1250 e 1400 havia na região do Xingu “aldeias gigantescas”, com até 500 mil metros quadrados e 5 mil pessoas, interligadas por estradas de até 5 quilômetros de extensão por 50 metros de largura. Nesses lugares havia ainda, segundo o artigo, represas, pontes, aterros e fossas. [...]
De qualquer forma, o estudo voltou a pôr em evidência o tema indígena, num momento em que se multiplicam os conflitos envolvendo muitas etnias, na Amazônia, nos dois Matos Grossos, no Paraná, na Bahia, em Pernambuco, em Santa Catarina, em quase toda parte.[...]
Também preocupante é uma declaração atribuída pelos jornais ao novo presidente da Funai (o 33o em 35 anos), em sua posse. Disse ele – assegura o noticiário – que o grande desafio “é transformar as economias indígenas para que elas tenham auto-sustentação”. Para ele, “os índios devem produzir um excedente para que possam vender e não precisem mais pedir ajuda”.
Complicado. Para produzir excedentes e vender, as culturas indígenas têm de modificar-se profundamente, provavelmente complexificar-se socialmente, adquirir tecnologias que não geram eles mesmos, tornar-se dependentes por esse e outros motivos. Provavelmente, deixar de ser índios. Será esse o objetivo da Funai? Integrar as culturas indígenas à cultura externa, transformá-las, levá-las a perder a identidade e tantas características que deveríamos lutar para que subsistam, na medida em que apontam para várias utopias humanas? Para quê? As razões invocadas são quase vergonhosas: “Não temos recursos financeiros para a assistência indígena nem para demarcação.”
É grave. A se configurarem essas palavras, o órgão encarregado da política indígena confessa sua impotência. E propõe caminhos que nascem não das necessidades nem dos desejos do País, mas de problemas orçamentários. [...] 
Quanto à Amazônia, a política de fomento agrícola deve concentrar-se em áreas já desmatadas, e não provocar novos desmatamentos; o modelo deve ser o da agricultura ecológica e dos sistemas agroflorestais; a política agrícola deve estimular o cumprimento da legislação ambiental, especialmente a manutenção de áreas de preservação permanente e reserva legal.
Nessa moldura, não cabe índio plantando soja.
(Washington Novaes, O Estado de S.Paulo, 26/9/2003, p. A 2)
Observe como são curtos os períodos “Complicado.” e “É grave.” Eles têm a função de introduzir o 4º e o 5º parágrafos, ao mesmo tempo em que, em relação ao texto como um todo, enfatizam a
(A) preocupação do articulista em destacar a insegurança econômica dos índios.
(B) discordância do articulista em relação às declarações do novo presidente da Funai.
(C) necessidade de integrar à cultura indígena as novas tecnologias.
(D) desconfiança do articulista quanto ao financiamento de recursos para os índios.
D9 -  Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto
1º-PAEBES). Leia o texto abaixo.
Nutricosméticos
Beleza de dentro para fora?
O ser humano viveu por muito tempo em selvas e cavernas. Nesses tempos pré-históricos, era grande a dificuldade para obter os nutrientes necessários para que o organismo se mantivesse vivo e atuante, e os primeiros humanos recorriam à caça e à coleta de raízes, frutas e sementes para conseguir seu alimento. Eles não conheciam formas de armazenar a caça e os materiais coletados, que se estragavam com facilidade. A procura por alimento, portanto, era sua principal atividade.
Para suportar períodos em que o alimento era escasso, o corpo humano tinha a capacidade (provavelmente herdada de seus ancestrais, que a adquiriram ao longo da evolução) de formar um reservatório de energiana forma de gordura, tecnicamente chamado de tecido adiposo. Se a comida era abundante, os indivíduos comiam o quanto podiam e a energia vinda do alimento que não era imediatamente usada no metabolismo fi cava acumulada nesse tecido. Quando faltava alimento, os que tinham bastante energia acumulada no corpo podiam sobreviver até que as condições melhorassem, e os que não tinham muitas vezes pereciam. Essa reserva de gordura não é mais necessária para o homem moderno. Ao contrário, o acúmulo exagerado de gordura no corpo faz mal à saúde.
O modo como os humanos encaram os alimentos, bem como as suas funções, sofreu modificações com o passar do tempo. 
CHORILLI, Marlus. Ciência hoje. março de 2010, vol. 45, Nº. 268. Fragmento. 
A ideia principal desse texto é que
A) a relação dos homens com os alimentos está diferente.
B) a falta de armazenamento de comida acarretava problemas. 
C) o acúmulo exagerado de gordura provoca mal à saúde.
D) o alimento dos primeiros humanos era retirado da natureza.
E) o corpo humano é capaz de reter energia para sobreviver.
2º- (SPAECE). Leia o texto abaixo. 
Enciclopédia: de antigamente
Antigamente, tínhamos o costume de ir às bibliotecas municipais ou das escolas e recorrer à enciclopédia para tirar dúvidas e fazer pesquisas de trabalhos escolares. Pode soar estranho ao leitor o advérbio “antigamente”, pois vários de nós cultivamos este hábito somente há algumas décadas. Acontece que a enciclopédia como plataforma de pesquisa já é considerada obsoleta na prática escolar e cotidiana da grande maioria dos jovens, que, além de nem conhecer aquelas enormes coleções de “livrões”, já adquiriu como suporte de pesquisa algo mais tecnológico: o smartphone. 
A primeira enciclopédia surgiu em 1772 a partir da publicação de 33 volumes escritos por vários colaboradores e organizados pelos pensadores Diderot e D’Alembert. [...] Desta maneira, a enciclopédia tinha a pretensão de reunir todo o “conhecimento universal”, científico e empírico, baseado na razão, na técnica e na experimentação. E é justamente por manter este rótulo de “universal”, que, ao longo dos séculos, as enciclopédias tinham a necessidade de ser atualizadas e sofriam críticas por esses e outros motivos. 
Com o advento da internet, a busca pelas enciclopédias diminuiu ao longo dos anos, visto que a agilidade e o rápido acesso se tornaram aliados fundamentais dos pesquisadores e dos jovens alunos [...]. Desse modo, é interessante notarmos a evolução das plataformas de pesquisas gerais disponíveis a pesquisadores [...] ao longo do tempo, as quais mudam o suporte de leitura (de papel a telas touch), o tamanho e a desenvoltura dos textos, mas a busca pelo conhecimento se mantém, seja no revolucionário século XVIII ou no ousado século XXI. 
MEDEIROS, Karla O. Armani. Disponível em: <http://www.odiarioonline.com.br/noticia/42722/enciclopedia-de-antigamente>. Acesso em: 1 out. 2015. Fragmento. 
A informação principal desse texto está no trecho: 
A) “... tínhamos o costume de ir às bibliotecas municipais ou das escolas e recorrer à enciclopédia...”. (1° parágrafo) 
B) “... pois vários de nós cultivamos este hábito somente há algumas décadas.”. (1° parágrafo) 
C) “Acontece que a enciclopédia como plataforma de pesquisa já é considerada obsoleta...”. (1° parágrafo) 
D) “A primeira enciclopédia surgiu em 1772 a partir da publicação de 33 volumes...”.( 2° parágrafo) 
E) “... a agilidade e o rápido acesso se tornaram aliados fundamentais dos pesquisadores...”. (3° parágrafo) 
3º-(SAEMS). Leia o texto abaixo. 
Rio Científico: inovação e memória
Por trás do Corcovado, do Pão de Açúcar e das outras muitas belezas naturais do Rio de Janeiro, há muito estudo e história. Desde o século 16, a cidade é palco de importantes desenvolvimentos científicos, cujos legados existem até hoje, na forma de quatro universidades federais, dois observatórios astronômicos e também de muitos símbolos da cidade, como a Floresta da Tijuca, a ponte Rio-Niterói e o Maracanã. Como uma espécie de guia turístico, o livro, comemorativo dos 30 anos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), mostra esse lado da cidade que os turistas – e mesmo os cariocas – pouco veem. Afinal, não é de conhecimento geral, por exemplo, a existência de um imenso hangar no bairro de Santa Cruz que serviu para pouso de zepelins, transporte de ligação entre o Brasil e a Europa na década de 1930. 
Ciência Hoje. Rio de Janeiro: SBPC, n 275, out. 2010, p. 77. 
A informação principal desse texto é 
A) a beleza natural da Floresta da Tijuca. 
B) a importância das Universidades. 
C) o descobrimento de um hangar no bairro Santa Cruz. 
D) o desconhecimento dos turistas sobre a cidade carioca. 
E) o lançamento de um livro sobre a cidade do Rio de Janeiro.
4º-(SAERO). Leia o texto abaixo e responda.
Diabetes sem freio
A respeitada revista médica inglesa “The Lancet” chamou a atenção, em editorial, para o crescimento da epidemia de diabetes no mundo. A estimativa é de que os atuais 246 milhões de adultos portadores da doença se transforme em 380 milhões em 2025. O problema é responsável por 6% do total de mortes no mundo, sendo 50% devido a problemas cardíacos – doença associada à diabetes.
Galileu, nº 204, jul. 2008, p. 14. 
Qual é a informação principal desse texto?
A) A diabetes associada a problemas cardíacos.
B) A estimativa de adultos portadores de diabetes.
C) O crescimento da epidemia de diabetes no mundo.
D) O percentual de mortes no mundo.
E) O percentual de problemas cardíacos.
5º-(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
Escolas off-line têm desempenho inferior
Levantamento feito pelo Ministério da Educação (MEC) descobriu que as escolas que usam computadores sem conexão com a Internet não ganham em desempenho. Ao contrário, chegam a ter piores notas médias em provas oficiais. O estudo foi feito tomando por base as notas obtidas por alunos brasileiros de 4ª série no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). A conclusão do trabalho é que o acesso à rede mundial melhora os resultados dos estudantes em 5,5 pontos.
NOVA ESCOLA. São Paulo: Abril. n. 208. dezembro, 2008. 
A informação principal desse texto é
A) o MEC pesquisou o desempenho de alunos de 4ª série.
B) o estudo foi feito com base nas notas dos alunos no Saeb.
C) a Internet está ao alcance da maioria dos alunos brasileiros.
D) o aluno com acesso à rede mundial tem melhores notas.
E) a escola brasileira ainda está carente de tecnologia.
D10 -  Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa
1º-(AREAL). Leia o texto abaixo. 
Capítulo 26 – O autor hesita
Súbito, ouço uma voz: – Olá, meu rapaz, isto não é vida! Era meu pai, que chegava com duas propostas na algibeira. Sentei-me no baú e recebi-o sem alvoroço. [...] 
– [...] Demais, trago comigo uma ideia, um projeto, ou... sim, digo-te tudo; trago dois projetos, um lugar de deputado e um casamento. Meu pai disse isto com pausa, e não no mesmo tom, mas dando às palavras um jeito e disposição, cujo fim era cavá-las mais profundamente no meu espírito. A proposta, porém, desdizia tanto das minhas sensações últimas, que eu cheguei a não entendê-la bem. 
Meu pai não fraqueou e repetiu-a; encareceu o lugar e a noiva. 
– Aceitas? 
– Não entendo de política, disse eu depois de um instante; quanto à noiva... deixe-me viver como um urso, que sou. 
– Pois traga-me uma ursa. Olhe, a Ursa Maior... Riu-se meu pai, e depois de rir, tornou a falar sério. Era-me necessária a carreira política, dizia ele por vinte e tantas razões, que deduziu com singular volubilidade, ilustrando-as com exemplos de pessoas do nosso conhecimento. Quanto à noiva, bastava que eu a visse, iria logo pedi-la ao pai, logo, sem demora de um dia. [...] 
– Não vou daqui sem uma resposta definitiva, disse meu pai. De-fi-ni-ti-va! Repetiu, batendo as sílabas com o dedo. [...] 
ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. 6ª Ed. São Paulo: Ática, 1977. *Adaptado: Reforma Ortográfica. Fragmento. 
O conflito dessa história tem inícioquando 
A) o filho pede ao pai que o deixe viver como um urso. 
B) o filho senta-se no baú para ouvir o pai. 
C) o pai começa a rir da resposta dada pelo filho. 
D) o pai faz duas propostas ao filho. 
E) o pai insiste em obter uma resposta do filho.
2º-(SAERO). Leia o texto abaixo e responda.
Área interna
Morava no terceiro andar [...]: não havia vizinho, do quarto andar para cima, que não jogasse lixo na sua área. Sua mulher era uma dessas conformadas que só existem duas no mundo, sendo que a outra ninguém viu:
– Deixa isso pra lá, Antônio, pior seria se a gente morasse no térreo.
Antônio não se controlava, ficava uma fera quando via cair cascas de banana, de laranja, restos de comida. Em época de melancia ficava quase louco, tinha vontade de se mudar. A mulher procurava contornar:
– Tenha calma, Antônio, daqui a pouco as melancias acabam e você esquece tudo.
Mas ele não esquecia:
– Acabam as melancias, vêm as jacas, acabam as jacas, vêm os abacates. Já pensou, Marieta? Caroço de abacate é fogo!
Um dia chegou na área, tinha até lata de sardinha. Procurou pra ver se tinha alguma sardinha, mas a lata tinha sido raspada. Se queimou. Falou com o síndico, ele disse que era impossível fiscalizar todos os quarenta e oito apartamentos pra ver quem é que atirava as coisas. Pensou em fechar a área com vidro, pediram uma nota firme e se não decidisse dentro de sete dias, ia ter um acréscimo de trinta por cento. Foi à polícia dar queixa dos vizinhos, o delegado achou muita graça, disse que não podia dar educação aos vizinhos e, se pudesse daria aos seus, pois ele morava no térreo e era muito pior. [...]
ELIACHAR, Leon. O homem ao zero. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980. Fragmento. 
O fato que motivou essa narrativa foi
A) o lixo jogado na área.
B) o descontrole do marido.
C) a paciência da mulher.
D) a queixa feita contra os vizinhos.
E) a resposta dada pelo delegado.
3º-(SAERO). Leia o texto abaixo e responda.
Feijões ou problemas?
Reza a lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor. Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um o poderia. Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio, para por a sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns grãos de feijão, que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma grande montanha.
Dia e hora marcado, começa a prova. Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar. No meio da subida, parou e tirou os sapatos. As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor. Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista.
Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para ouvir do monge o óbvio anúncio. Após o festejo, o derrotado aproxima-se do vencedor e pergunta como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos:
– Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei.
Carregando feijões, ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida.
Problemas são inevitáveis. Já a duração do sofrimento, é você quem determina.
Disponível em: <http://www.metaforas.com.br/>. Acesso em: 13 mar. 2011. 
Qual é o conflito gerador desse enredo?
A) A necessidade do monge em encontrar um sucessor.
B) A solução encontrada pelo discípulo vencedor.
C) A subida dos discípulos a uma grande montanha.
D) O desafio proposto pelo mestre aos seus discípulos.
E) O sofrimento do discípulo ao ver o oponente vencer.
4º-(SAERO). Leia o texto abaixo e responda.
Área interna
Morava no terceiro andar [...]: não havia vizinho, do quarto andar para cima, que não jogasse lixo na sua área. Sua mulher era uma dessas conformadas que só existem duas no mundo, sendo que a outra ninguém viu:
– Deixa isso pra lá, Antônio, pior seria se a gente morasse no térreo.
Antônio não se controlava, ficava uma fera quando via cair cascas de banana, de laranja, restos de comida. Em época de melancia ficava quase louco, tinha vontade de se mudar. A mulher procurava contornar:
– Tenha calma, Antônio, daqui a pouco as melancias acabam e você esquece tudo. 
Mas ele não esquecia:
– Acabam as melancias, vêm as jacas, acabam as jacas, vêm os abacates. Já pensou, Marieta? Caroço de abacate é fogo!
Um dia chegou na área, tinha até lata de sardinha. Procurou pra ver se tinha alguma sardinha, mas a lata tinha sido raspada. Se queimou. Falou com o síndico, ele disse que era impossível fiscalizar todos os quarenta e oito apartamentos pra ver quem é que atirava as coisas. Pensou em fechar a área com vidro, pediram uma nota firme e se não decidisse dentro de sete dias, ia ter um acréscimo de trinta por cento. Foi à polícia dar queixa dos vizinhos, o delegado achou muita graça, disse que não podia dar educação aos vizinhos e, se pudesse daria aos seus, pois ele morava no térreo e era muito pior. [...]
ELIACHAR, Leon. O homem ao zero. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980. Fragmento. 
No trecho “...não havia vizinho, do quarto andar para cima, que não jogasse lixo na sua área.”(1° parágrafo), a expressão destacada refere-se ao termo
A) vizinho.
B) Antônio.
C) mulher.
D) síndico.
E) delegado.
5º-(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
Nasrudin e o ovo
Certa manhã, Nasrudin – o grande místico sufi que sempre fingia ser louco – colocou um ovo embrulhado em um lenço, foi para o meio da praça de sua cidade e chamou aqueles que estavam ali.
– Hoje teremos um importante concurso! – disse. Quem descobrir o que está embrulhado neste lenço, eu dou de presente o ovo que está dentro! 
As pessoas se olharam, intrigadas, e responderam:
– Como podemos saber? Ninguém aqui é capaz de fazer adivinhações!
Nasrudin insistiu:
– O que está neste lenço tem um centro que é amarelo como uma gema, cercado de um líquido da cor da clara, que por sua vez está contido dentro de uma casca que quebra facilmente. É um símbolo de fertilidade e nos lembra dos pássaros que voam para seus ninhos. Então, quem pode me dizer o que está escondido?
Todos os habitantes pensavam que Nasrudin tinha em suas mãos um ovo, mas a resposta era tão óbvia, que ninguém resolveu passar vergonha diante dos outros. E se não fosse um ovo, mas algo muito importante, produto da fértil imaginação mística dos sufis?
Um centro amarelo podia significar algo do sol, o líquido ao redor talvez fosse um preparado alquímico. Não, aquele louco estava querendo fazer alguém de ridículo.
Nasrudin perguntou mais duas vezes, e ninguém se arriscou a dizer algo impróprio.
Então ele abriu o lenço e mostrou a todos o ovo.
– Todos vocês sabiam a resposta – afirmou. E ninguém ousou traduzi-la em palavras.
Moral da história: É assim a vida daqueles que não têm coragem de arriscar: as soluções nos são dadas generosamente por Deus, mas estas pessoas sempre procuram explicações mais complicadas e terminam não fazendo nada. Pare de tentar complicar a vida! Isso é o que temos feito sempre... A vida é feita de extrema simplicidade. Só um caminho a ser seguido: o seu! Uma pergunta a ser respondida: “o que você realmente quer?” E uma atitude a ser tomada: entregar-se! Pare de lutar com a vida, porque quanto mais você luta, mais você dói!
Revista Geração saúde, Ano 4, Nº 35, p. 34. 
Nesse texto, a característica do personagem principal é a
A) astuta inteligência.
B) capacidade de ler mentes.
C) imaginação insensata.
D) personalidade mesquinha.
E) tendência à comicidade.
D11 -  Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto
1º-(SIMAVE). Leia o texto abaixo. 
Israelense cria frango sem penas
JERUSALÉM – Um frango transgênico, sem penas, com a pele vermelha e a carne menos gordurosa foi criado nos laboratórios da Universidade Hebraica de Jerusalém. O geneticista Avigdor Cahaner cruzou um pequeno pássaro sem penas com uma ave de granja e obteve o frango careca, maior e mais saudável.
“As aves consomem muita energia para crescer, mas no processo geram muito calor, do qual têm de se livrar, impedindo que a temperatura do corpo se eleve tanto que as mate”, explicou Avigdor. Por isso, o crescimento das aves de granja é maislento no verão e nos países quentes. Se não tiverem penas, as aves podem redirecionar a energia para se desenvolverem, e não mais para manter a temperatura suportável.
“As penas são um desperdício, exceto nos climas mais frios, nos quais protegem as aves”, concluiu.
JBonline, 21 maio 2002.
As penas são um desperdício para os frangos porque
A) superaquecem as aves em todos os climas.
B) refrescam as aves em climas quentes.
C) impedem que as aves produzam energia.
D) limitam o crescimento das aves.
E) atrapalham o movimento das aves.
2º-(SAERJ). Leia o texto abaixo.
Fórmula do sorriso
Mais importante que o sabor do creme dental é o seu agente terapêutico, a fórmula química que serve para controlar as bactérias que provocam as cáries. Segundo a professora Lenise Velmovitsky, da Universidade Federal Fluminense, que analisou 25 tipos de pasta de dentes em sua tese de doutourado, a substância mais eficaz na escovação é o tricloson, um antimicrobiano presente nas pastas de ação total ou global. O flúor recalcifica os dentes e também combate as cáries. O bicarbonato de sódio é um abrasivo e remove manchas, mas em excesso desgasta os dentes. A dentista recomenda o uso de escovas macias e uma quantidade de pasta equivalente ao tamanho de uma ervilha, pelo menos três vezes ao dia. Além de fio dental.
Veja. 10 abr. 2002. 
Segundo esse texto, deve-se evitar o excesso de bicarbonato de sódio por causa
A) das bactérias das cáries.
B) das remoções das manchas.
C) do controle das bactérias.
D) do desgaste dos dentes.
E) do sabor do creme dental.
3º-(SAERJ). Leia o texto abaixo.
Na ponta do nariz
Nada como a experiência. Na medida em que envelhecemos, vamos aprendendo a tomar atitudes cada vez mais sensatas. Isso pode ser verdadeiro em vários aspectos da vida, mas não tem nada a ver quando o assunto é a respiração. Estudos mostram que chegamos ao mundo respirando de forma correta e vamos desaprendendo ao longo do caminho.
E, segundo pesquisas, a gente só tem a ganhar se voltarmos a fazer a troca de gases em nossos pulmões com a técnica dos bebês. Especialistas afirmam que a reeducação respiratória, além de prevenir doenças, reduz o estresse, a hipertensão, a depressão e até ajuda a rejuvenescer e a emagrecer.
Existem dois tipos de respiração: a torácica (barriga para dentro e peito para fora), mais utilizada, e a diafragmática (respiração abdominal), que utilizamos no início da nossa vida. “Estudos mostram que a respiração lenta pelo diafragma traz benefícios
à saúde, inclusive nas doenças pulmonares”, diz o pneumologista do Incor Geraldo Lorenzi Filho. [...]
Revista Galileu. Junho 2008. p. 16.
A reeducação respiratória é essencial porque
A) ajuda a combater algumas doenças.
B) permite que se façam novas pesquisas.
C) podemos conhecer dois tipos de respiração.
D) utilizamos mais a respiração torácica.
E) voltamos a utilizar a técnica dos bebês.
4º- (SAEMS). Leia o texto abaixo.
A melhor opção 
Todos começaram a dizer que o ouro é a melhor opção de investimento. Fernão Soropita deixou-se convencer e, não tendo recursos bastantes para investir na Bolsa de Zurique, mandou fazer uma dentadura de ouro maciço.
Substituir sua dentadura convencional por outra, preciosa e ridícula, valeu-lhe aborrecimentos. O protético não queria aceitar a encomenda; mesmo se esforçando por executá-la com perfeição, o resultado foi insatisfatório. O aparelho não aderia à boca.
Seu peso era demasiado. A cada correção diminuía o valor em ouro. E o ouro subindo de cotação no mercado internacional.
O pior é que Fernão passou a ter medo de todos que se aproximavam dele. O receio de ser assaltado não o abandonava. Deixou de sorrir e até de abrir a boca.
Na calçada, a moça lhe perguntou onde ficava a Rua Gonçalves Dias. Respondeu, inadvertidamente, e a moça ficou fascinada pelo brilho do ouro ao sol. Daí resultou uma relação amorosa, mas Fernão não foi feliz. A jovem apaixonara-se pela dentadura e não por ele. Mal se tornaram íntimos, arrancou-lhe a dentadura enquanto ele dormia, e desapareceu com ela.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponível em: <http://www.scribd.com/doc/33121119/Projeto-hora-Do-Conto>. Acesso em: 12 jan. 2011.
Fernão deixou de sorrir, porque
A) a correção da dentadura diminuía o valor em ouro.
B) a dentadura deu um resultado estético insatisfatório.
C) o brilho do ouro fascinava a todos que a via.
D) o medo de ser roubado estava sempre presente.
E) o protético se recusou a fazer o trabalho.
5º-(SARESP-2011). Leia o texto abaixo.
NAS PROFUNDEZAS DO MAR SEM FIM
Globo, 16h; não recomendado para menores de 12 anos. (The Deep End of the Ocean). EUA, 1999, 105 min.
Direção: Ulu Grosbard. Com Michelle Pfeiffer, Treat Williams, Whoopi Goldberg. O desaparecimento de um filho pequeno azeda a vida de Pfeiffer e seu marido Williams. Muitos anos depois, ela começa a suspeitar de que o rapaz que corta a grama do jardim bem poderia ser seu filho. Seria? Variante da história clássica de Martin Guerre.
(Filmes na TV. Folha de S.Paulo, São Paulo, 6 nov. 2008. Fragmento.)
Na resenha, observa-se uma relação de causa e consequência, que pode ser assim explicitada:
(A) Pfeiffer passa a suspeitar do rapaz que corta a grama do seu jardim porque o filho dela desaparecera.
(B) o rapaz corta a grama do jardim porque é suspeito de ter feito desaparecer o filho pequeno de Pfeiffer.
(C) o rapaz corta a grama do jardim de Pfeiffer porque planeja raptar o filho dela.
(D) Pfeiffer se interessa pelo rapaz que corta a grama do jardim porque acredita que ele seja seu filho, desaparecido há anos.
D12 -  Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros
1º-Leia o texto abaixo e responda.
(http://www.sedur.ba.gov.br/arquivo_charges/charge.05.06.2007.html)
A charge destina-se a
(A) criticar o conflito existente entre gerações.
(B) conscientizar os leitores da importância de preservar a natureza.
(C) apontar o desperdício de um desmatamento mal planejado.
(D) salientar um processo ainda rudimentar de trabalho rural.
2º-Leia o texto a seguir e, responda.
CAPÍTULO PRIMEIRO
Art. 2o - OS VERDES - Movimento de Ecologia Social é uma entidade ecológica, cultural e científica tendo por finalidades:
I. a defesa intransigente dos direitos humanos, do meio ambiente e da paz;
II. a proteção ao patrimônio cultural, artístico, estético, histórico, turístico, paisagístico e aos direitos do consumidor;
III. [...]
IV. incentivar a formação e o desenvolvimento da consciência ecológica, como integrante de uma ética ambiental nacional e internacional;
V. [...]
VI. difundir a solidariedade e fraternidade entre todos os povos;
VII. estimular e difundir as atividades culturais, educacionais e científicas, através do desenvolvimento de pesquisas, projetos, edição de obras, produção de vídeos, filmes, slides, encontros, exposições, festivais, espetáculos teatrais, de dança e de música.
Art. 3° - OS VERDES - Movimento de Ecologia Social, proclama-se apartidário, respeitando a liberdade de consciência e opinião de seus associados, não admitindo, porém, controvérsias político-partidárias, religiosas, raciais ou sexuais em suas dependências e atividades.
3º-A alternativa que melhor apresenta a finalidade dos artigos acima é
(A) participar de partidos políticos que defendam o meio-ambiente.
(B) incentivar o público em geral a participar de ONGs.
(C) divulgar, estudar, apoiar e promover atividades ecológicas e culturais.
(D) tornar público o movimento Os Verde
4º-Leia o texto a seguir e responda.
PARA QUE SERVE A FEBRE
A febre é um sinal de alerta de que algo vai mal no organismo. Mas cientistas do Roswell Park Center Institute, nos EUA, afirmam que ela é bem mais do que isso. Segundo um artigo publicado por eles na “Nature Immunology”, a temperatura corporal elevada ajuda o sistema de defesa do organismo a identificar a causa de uma infecção e combatê-la.
Num estudo com camundongos, eles viram que quando há febre, o número de linfócitos (tipo de célula de defesa) dobra. A febre funcionaria como um gatilho para o corpo se proteger de infecções.
Ana Lúcia Azevedo– revista O Globo, n. 123
O artigo acima tem por finalidade:
(A) alertar o leitor contra a febre;
(B) ensinar o leitor a proteger-se das infecções;
(C) informar o leitor sobre medicamentos novos;
(D) aumentar a nossa compreensão sobre o que é a febre;
(E) combater idéias erradas sobre a febre.
5º-Leia o texto a seguir e responda. 
Qual a origem do doce brigadeiro? 
Em 1946, seriam realizadas as primeiras eleições diretas para presidente após os anos do “Estado Novo”, de Getúlio Vargas. O candidato da aliança PTB/PSD, Eurico Gaspar Dutra, venceu com relativa folga. Mas o título de maior originalidade na campanha ficou para as correligionárias do candidato derrotado, Eduardo Gomes (da UDN). 
Brigadeiro da Aeronáutica, com pinta de galã, Eduardo Gomes tinha um apoio, digamos, entusiasmado. Para fazer o “corpo-a-corpo” com o eleitorado, senhoras da sociedade saiam às ruas convocando as mulheres a votar em Gomes, com o slogan: “Vote no brigadeiro. Ele é bonito e solteiro”. Não satisfeitas ainda promoviam almoços e chás, nos quais serviam um irresistível docinho coberto com chocolate granulado. Ao qual deram o nome, claro, de brigadeiro.
Almanaque das curiosidades, p. 89.
A finalidade desse gênero de texto é
(A) propor mudanças.
(B) refutar um argumento.
(C) advertir as pessoas.
(D) trazer uma informação.
(E) orientar procedimentos.
D13 -  Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto
1º-(MAISIDEB). Leia o texto a seguir e responda:
HISTÓRIA DA PROVÍNCIA DE SANTA CRUZ
“Esta planta é mui tenra e não muito alta, não tem ramos senão umas fôlhas que serão seis ou sete palmos de comprido. A fruita se chama banana. Parecem-se na feição com pepinos e criam-se em cachos. [...] Esta fruita é mui saborosa, e das boas, que há na terra: tem uma pele como de figo (ainda que mais dura) a qual lhe lançam fora quando a querem comer: mas faz dano à saúde e causa fevre a quem se demanda dela” 
GÂNDAVO, Pero Magalhães de. História da Província Santa Cruz. Disponível em: &lt;http://www.graudez.com.br/literatura/ quinhentismo.html&gt;. Acesso em: 11 abr. 2017. Fragmento. 
No texto, observam-se marcas de linguagem 
(A) arcaica. 
(B) informal. 
(C) jornalística. 
(D) regional. 
(E) técnica.
2º-(SAEPE). Leia o texto abaixo.
 
Bater na madeira
Esse costume vem de tempos bem antigos. Entre os celtas, consistia em bater no tronco de uma árvore para afugentar o azar, com base no fato de que os raios caem frequentemente sobre as árvores, sinal de que elas seriam a morada terrestre dos deuses. A pessoa estaria mantendo contato com o deus e lhe pedindo ajuda.
Na mesma linha, os druidas batiam na madeira para espantar os maus espíritos. Já na Roma Antiga, batia-se na madeira da mesa das refeições, considerada sagrada, para invocar os deuses protetores da família e do lar.
Historicamente, a árvore preferida para neutralizar o mau agouro era o carvalho, venerado por sua força, imponência e longevidade. Ele teria poderes sobrenaturais por suportar a força dos raios. Acreditava-se que nele vivia o deus dos relâmpagos. Bater no carvalho era, portanto, um ato para afastar perigos e riscos diversos.
O pessoal do Íbis, de Pernambuco, considerado o pior time do mundo, andou batendo na madeira durante anos tentando dar um xô para o azar, mas nem assim adiantou. Continuou sofrendo goleadas até ser brindado com o vexaminoso título que hoje o identifica no futebol. Só restou a lembrança de, inutilmente, bater tanto na madeira.
O berço da palavra. Revista do Correio. Correio Braziliense. 13 nov. 2009, p. 38. 
No trecho “... dar um xô para o azar,...” (Último parágrafo), a palavra destacada é própria da linguagem
A) coloquial.
B) formal.
C) literária.
D) regional.
E) técnica.
3º-(SAEPE). Leia o texto abaixo.
Pela janela
Quando eu percebi que a Milena estava olhando para mim, lá do outro lado da classe, virei o rosto para a lousa, onde a professora acabava de escrever uma pergunta. Antes do recreio, a gente tinha assistido A guerra do fogo e agora estávamos em grupos de quatro, fazendo um trabalho sobre o filme.
A história se passava na Idade da Pedra, não tinha falas, só grunhidos saindo das bocas dos homens das cavernas. [...] 
Em torno da minha mesa estavam Geandré, o Walter, o Duílio e eu. Estávamos sentados próximos à janela, de onde eu podia ver os menores correndo, lá embaixo. [...] Olhei para Milena, bem rápido, ela estava me olhando, de novo, mas virou o rosto, quando me viu. 
No dia anterior, a Milena passou por mim, na saída e, sem me olhar, pôs um papel dobrado na minha mão. De um lado estava escrito “De Milena” e no outro “Para Rodrigo”.
Eu coloquei o papel no bolso e só tive coragem de ler quando cheguei em casa, depois de mais de uma hora na perua, com ele queimando no meu bolso.
PRATA, Antônio. Carta fundamental. Set. 2009. Fragmento. 
No trecho “Antes do recreio, a gente tinha assistido...” (1° parágrafo), a expressão destacada é característica da linguagem
A) coloquial.
B) culta.
C) científica.
D) regional.
E) técnica.
4º-(SAEPE). Leia o texto abaixo.
Por mais respeito às bicicletas
A capital pernambucana só tem 28,4 km de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas. Número irrisório quando se sabe o potencial cicloviário da cidade. O Plano de Mobilidade do Recife prevê a instalação de 424 km de estrutura para o trânsito de bicicletas. E poderiam ser muito mais: em 2 mil km de vias é possível reduzir a velocidade dos carros para permitir um convívio amigável entre motoristas e ciclistas, segundo dados do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira, [...].
Se assim fosse, reduziria-se o perigo que tanto afasta “simpatizantes” das bikes desse tipo de transporte e endossa o discurso da “ciclovia” como alternativa máxima à viabilização do tráfego de bicicletas. [...] Entenda-se: a ciclovia é separada das faixas destinadas aos carros por obstáculos físicos. As ciclofaixas e ciclorrotas não.
No Recife, apesar de não haver estatísticas que comprovem o aumento do número de bicicletas nas ruas [...], essa é a percepção de muitos. [...] No entanto, não há estatísticas publicadas que comprovem que esteja havendo aumento no número de acidentes graves envolvendo bicicletas. [...]
Mais: muitos especialistas defendem que a lógica do senso comum é inversa à realidade.
Dizem que quanto mais bicicletas nas ruas, menos acidentes. A justificativa está na premissa de que quanto mais bikes circulando, mais o motorista se acostuma a dividir o espaço com esse tipo de veículo.
COLARES, Juliana. Disponível em: <https://www.ufpe.br/agencia/clipping/index.php?option=com_content&view=article&id=6879:por-maisrespeito-
as-bicicletas&catid=35&Itemid=228>. Acesso em: 26 mar. 2016. Fragmento. 
Nesse texto, o trecho “... muitos especialistas defendem que a lógica do senso comum é inversa à realidade.” (4° parágrafo) apresenta marcas da linguagem
A) científica.
B) coloquial.
C) formal.
D) regional.
E) técnica.
5º-(SAEPE). Leia o texto abaixo.
Tanto faz
Quando você for sair da sua casa
Não se esqueça de levar coragem
Sempre equipe sua alma com asas
Cada dia é uma nova viagem
Todo mundo gosta de viajar
A saudade muitas vezes faz bem [...]
Ame demais, sofra demais
Consequentemente é assim, entendeu?
Só quem sofreu poderá dizer que já sentiu o amor
E aí, já sofreu?
Tanto faz, tanto fez
Não dá nada, dessa vez
Vou lutar por vocês
E quando tudo for melhor
Eu vou ligar pra ela [...]
PROJOTA. Disponível em: <http://www.somusica10.com.br/2015/08/projota-tanto-faz-malhacao.html#ixzz3oT3mtTYl>. Acesso em: 13 out. 2015. Fragmento. 
Um verso desse texto que apresenta marcas típicas da oralidade é:
A) “Não se esqueça de levar coragem”. (v. 2)
B) “Todo mundo gosta de viajar”. (v. 5)
C) “Só quem sofreu poderá dizer...”. (v. 9)
D) “E aí, já sofreu?”. (v. 10)
E) “Vou lutar por vocês”. (v. 13)
D14 -  Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
1º-AREAL). Leia o texto abaixo. 
Faça seu dia valer a pena!
Muita gente reclama de que seu dia foi chato, que não aconteceu nada de interessante na semana e que não vai fazernada no final de semana e sempre comenta que está sempre no tédio e etc. Claro, às vezes um dia pode ser muito estressante e não ser nada agradável, mas será que isto tem que ser sempre assim? É lógico que não! Muita gente não percebe, mas nada acontece de interessante em suas vidas, porque elas mesmas não fazem absolutamente nada para mudar e isso acontecer. Vejamos porque isso pode acontecer e como podemos ajudar a resolver. 
O computador é um dos motivos que mais fazem as pessoas ficarem em casa, pois nele podemos acessar blogs, sites, redes sociais, jogos e outras coisas. O problema está em adaptar sua rotina a maior parte do tempo no computador, se você não é blogueiro ou trabalha com a internet, não tem pra que ficar tanto tempo na internet ou nos games online, procurem outras coisas para fazer [...]! Convide seus amigos para um jogo de cartas ou de futebol, e as garotas já podem sei lá, se reunir para falar de garotas (rs), faça um lanche, [...] levanta da cadeira e faça alguma coisa! 
A questão é: sempre tem algo para fazer, muita gente fica na espera de um convite de amigo (a) para fazer algo de legal e acaba forever alone, tem gente que reclama que não tem amigos, mas você já tentou fazer amigos? [...] Em todo canto há gente, até mesmo os lugares mais calmos, tenho certeza que sempre tem alguém com o gosto igual ao seu e interessada em fazer amizade. “Ah, mas pra você é fácil, pra mim já não é!”. Bem, aí a questão é sua! Você realmente já fez algo pra mudar? [...] 
Se você tem amigos, chame para ir até a praia, cinema ou alguma coisa que vocês gostem. Não perca tempo, seja o autor de sua vida e tire duas ou mais pessoas do tédio, afinal, sempre tem alguém que estará “sem nada pra fazer”. [...] 
Disponível em: <http://www.guiaadolescente.com/2011/12/faca-seu-dia-valer-pena.html>. Acesso em: 15 dez. 2014. Fragmento. 
Qual trecho desse texto apresenta uma opinião? 
A) “É lógico que não!”. (1° parágrafo) 
B) “Convide seus amigos para um jogo de cartas...”. (2° parágrafo) 
C) “A questão é: sempre tem algo para fazer,...”. (3° parágrafo) 
D) “Em todo canto há gente,...”. (4° parágrafo) 
E) “Você realmente já fez algo pra mudar?”. (4° parágrafo)
-------------------------------------------------------------------
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
O pai telefona para casa:
– Alô?
– ...
Reconhece o silêncio da tipinha. Você liga? Quem fala é você.
– Alô, fofinha.
Nem um som. Criança não é para ser chamada fofinha. Cinco anos, já viu.
– Oi, filha. Sabe que eu te amo?
– Eu também.
“Puxa, ela nunca disse que me amava”.
– Também o quê?
– Eu também amo eu.
Crianças (seleção). Curitiba, 2001. p. 31. Disponível em: <http://www.releituras.com/daltontrevisan_crianca.asp>. 
Em qual dos trechos desse texto está expressa a opinião do narrador?
A) “Reconhece o silêncio da tipinha.”.
B) “Criança não é para ser chamada de fofinha.”.
C) “– Oi filha. Sabe que eu te amo?”.
D) “‘Puxa, ela nunca disse que me amava’”.
E) “Eu também amo eu.”.
2º-(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
 Cultura dos sebos
O administrador André Garcia tinha 26 anos quando abandonou uma promissora carreira na área de inteligência de mercado em operadoras de celular, no Rio. Estava farto do mundo corporativo. Na dúvida do rumo a seguir, buscou a vida acadêmica. Mas, ao procurar livros para um mestrado, notou uma lacuna no mercado que mudaria sua trajetória.
Garcia não achava os títulos que queria em bibliotecas e livrarias, perdia-se nos sebos e na falta de oferta de usados na internet. Veio então o estalo. Em um ano, lançou o Estante Virtual, portal de compra de livros usados, que completa quatro anos com 1.670 sebos, com 22 milhões de obras reunidas.
Aos 31 anos, Garcia comanda um negócio que vende 5 mil livros diários, em 300 mil buscas (12 buscas por segundo em horário de pico). Para ele, os sebos devem ser valorizados como agentes de democratização da leitura. “Elas têm de estimular a imaginação e a reflexão. Qualquer leitura não é leitura”, diz com autoridade conquistada pelo sucesso da iniciativa inédita de intermediação. Garcia diz ser um erro achar que só à escola cabe estimular a leitura. É desafio do país, afirma, fazê-la ser vista como prazer. O Estante Virtual quer provar que até uma iniciativa de negócio pode fazer a sua parte.
Língua Portuguesa, ano 4, nº 53, mar. 2010, p. 13. Fragmento. 
Nesse texto, qual é o trecho que apresenta uma opinião a respeito dos sebos?
A) “... notou uma lacuna no mercado que mudaria sua trajetória.”. (final do 1° parágrafo)
B) “Garcia não achava os títulos que queria em bibliotecas e livrarias,...”. (1° parágrafo)
C) “Aos 31 anos, Garcia comanda um negócio que vende 5 mil livros diários,...”. (3° parágrafo)
D) “... os sebos devem ser valorizados como agentes de democratização da leitura.”. (3° parágrafo)
E) “O Estante Virtual quer provar que até uma iniciativa de negócio pode fazer a sua parte.”. (final do último parágrafo)
3º-(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
Sobre o milho
No Brasil, a venda do vegetal tem força principalmente no caso dos enlatados, que são utilizados, sobretudo, em saladas ou pizzas (cuidado com o sódio, inimigo do coração). Além disso, no entanto, as grandes empresas de distribuição oferecem o alimento na espiga, que é destinado à produção de curau ou pamonha, segundo o Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo da Embrapa, órgão ligado ao governo federal.
Do ponto de vista nutricional, o milho é riquíssimo em cálcio, entre outros minerais. No contato com o fogo (pipoca), parte dos nutrientes são perdidos.
Outra função importante do milho à alimentação diária: dele, os produtores conseguem extrair a farinha de milho e fubá, utilizados para preparo de pratos típicos brasileiros. Ambos são ricos em amido e polissacarídeo que ajuda a fortalecer o sistema imunológico.
O ideal é que as substâncias encontradas no milho façam parte do cardápio, mesmo que seja de forma indireta, como na polenta ou na pamonha caseira.
Vida Natural e equilíbrio. Escala, número 19. p. 25. 
Uma opinião do autor quanto ao consumo de milho está presente em:
A) “...a venda do vegetal tem força principalmente no caso dos enlatados,...”. (1° parágrafo)
B) “Do ponto de vista nutricional, o milho é riquíssimo em cálcio,...”. (2° parágrafo)
C) “No contato com o fogo (pipoca), parte dos nutrientes são perdidos.”. (2° parágrafo)
D) “...polissacarídeo que ajuda a fortalecer o sistema imunológico.”. (final do 2° parágrafo )
E) “O ideal é que as substâncias encontradas no milho façam parte do cardápio,...”. (último parágrafo)
4º-(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
O cerrado exige ações de preservação
A Amazônia é um bioma tão majestoso que ofusca os demais existentes no Brasil. Falase muito – interna e externamente – na preservação da floresta. A preocupação é legítima.
E deve manter-se. Não significa, porém, que se deva fechar os olhos para os demais. É o caso do cerrado. Segundo maior bioma do país em extensão, ele ocupa 24% do território nacional.
Nos 2.039.368 km² de área distribuída em 11 estados e no Distrito Federal, abriga a maior biodiversidade em savana do mundo e dá origem a três nascentes das principais bacias hidrográficas da nação – Amazônia, Paraná e São Francisco. É, pois, estratégico. Não só pela biodiversidade e a conservação de recursos hídricos, mas também pelo sequestro de carbono.
O desenvolvimento do oeste, porém, põe em risco o bioma. Desde a construção de Brasília, na década de 1950, desapareceram do mapa 58% do cerrado. Especialistas advertem que, mantido o atual ritmo de destruição, a extinção virá em 50 anos. É assustador.
Três vetores contribuíram para a tragédia. Um deles: a pecuária, que, a partir dos anos 1970, ganhou impulso espetacular. Outro: a lavoura branca, especialmente a soja e o algodão. Mais recentemente chegou a cana-de-açúcar. Antes concentrada em Goiás e São Paulo, a cultura se expandiu para a Bacia do Pantanal e busca territórios novos, como o Triângulo Mineiro. O último: a produção de carvão vegetal, necessário para fazer aço. 
MinasGerais e Pará concentram a atividade.
Correio Braziliense, 26 out. 2009. 
A opinião do autor desse texto, em relação à destruição do cerrado, evidencia-se pelo uso do termo
A) “majestoso”. (1° parágrafo)
B) “legítima”. (final do 1° parágrafo)
C) “estratégico”. (final do 3° parágrafo)
D) “assustador”. (final do 4° parágrafo)
E) “espetacular”. (inicio do último parágrafo)
5º-(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
Soneca sem culpa
Juliana Tiraboschi
Todos sabem que dormir bem ajuda a manter a saúde.
Mas o sono ainda é cercado de desconhecimentos e mitos, como o de que precisamos dormir 8 horas por dia. “Isso é mentira”, diz Marco Túlio de Mello, chefe da disciplina de Medicina e Biologia do sono do Departamento de Psicologia da Unifesp. “Acontece que a média da população precisa de sete horas e 40 minutos de sono para sentir-se bem, mas há os curtos dormidores, que necessitam de menos de seis horas e meia, e os longos, que requerem mais de 8 horas.”
A siesta é outro tema que desperta opiniões controversas.
Enquanto uns acham que cochilar depois do almoço é um merecido descanso, outros veem a prática com pouca tolerância. Mas cada vez mais estudos vêm demonstrando que a soneca traz benefícios físicos, como a recuperação do corpo, e mentais, como o aumento da concentração.
“Ela é ótima para quem vai trabalhar à tarde”, diz Mello. [...]
E se alguém falar pra você que cochilo é coisa de preguiçoso, diga que um estudo da Universidade de Harvard mostrou que sonecas diárias de 45 minutos são suficientes para turbinar a memória e o aprendizado. Não é um ótimo argumento?
GALILEU. São Paulo: Abril. set. 2008. n. 206. p. 26. Adapatado: Reforma Ortográfica
No Texto, há uma opinião em
A) a siesta desperta opiniões controversas.
B) o sono ainda é cercado de mistérios e mitos.
C) a média da população precisa de 7h40 de sono.
D) a soneca é ótima para quem vai trabalhar à tarde
D15 – Estabelecer relações lógico-discursívos presentes no texto marcadas
por conjuntos, advérbios, etc.
1º-(PAEBES). Leia o texto abaixo. 
Dr. Google e seus bilhões de pacientes
Regina Elizabeth Bisaglia, em mais uma consulta de rotina, indicava ao paciente a melhor maneira de cuidar da pressão. Ao mesmo tempo, observava a expressão introspectiva do homem a sua frente. A cardiologista não entendia ao certo a desconfiança em seu olhar, mas começava a presumir o motivo. Logo, entenderia o porquê.
Depois de uma explicação um pouco mais técnica, o senhor abriu um sorriso e o olhar tornou-se mais afável. A médica acabara de falar o que o paciente queria ouvir e, por isso, passava a ser merecedora de sua confiança.“Entendi. O senhor andou consultando o doutor Google, certo?”, disse, de modo espirituoso, Bisaglia.
A médica atesta: muitas vezes os pacientes chegam ao consultório com o diagnóstico já pronto e buscam apenas uma confirmação. Ou mais: vão ao médico dispostos a testar e aprovar (ou não) o especialista.
“Não adianta os médicos reclamarem. Os pacientes vão à internet pesquisar e isso é um caminho sem volta. Informação errada existe em todos os meios, mas eu diria que muitas vezes é interessante que a pessoa procure se informar melhor”, diz a cardiologista, com mais de 30 anos de profissão.
“Há momentos em que o paciente não confia no que o médico diz ou se faz de desentendido. Nessas horas, é muito importante que ele perceba que existem mais pessoas falando a mesma coisa e passando pelo mesmo problema e que, portanto, é fundamental se cuidar. Nada melhor do que a conversa na rede para isso”, completa a médica.
CAMELO, Thiago. Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2011/02/dr.-google-e-seus-sete-bilhoes-de-pacientes>.Acesso em: 16 fev. 2011. 
No trecho “... portanto, é fundamental se cuidar.” (último parágrafo), a conjunção destacada introduz uma informação
A) comparativa.
B) conclusiva.
C) condicional.
D) conformativa.
E) contraditória.
2º-(PAEBES). Leia o texto abaixo. 
Crônica sem jabuticabas
Estava sentado no fundo do ônibus vazio. Dia ensolarado, trânsito livre, uma brisa amena e improvável lambia a cidade de São Paulo. Férias, dentro e fora de mim. Meus pensamentos iam tão soltos e distantes que já haviam rompido o fino fio que os ligava à minha cabeça: se me perguntassem por onde andavam, não saberia dizer. Foi então que surgiu diante de mim a ideia, nítida e apetitosa: jabuticaba. Há quanto tempo eu não comia uma jabuticaba?
Em poucos quarteirões, passei da distração à obsessão: tinha que comer jabuticabas. Fiquei lembrando da infância na fazenda de um amigo, tardes e tardes no pomar, a árvore cada vez mais branca e o chão cada vez mais preto com as dezenas de cascas espalhadas...
Desci do ônibus na frente de um supermercado. Entrei na enorme loja fazendo um discurso interno sobre as maravilhas da modernidade, todos aqueles itens à minha disposição, num único local: pasta de dentes, suco de caju, tampa de privada, moela de frango, pilhas alcalinas, bacias coloridas, maracujás... morangos... mangas... e as jabuticabas??? 
Pedi ajuda a um funcionário que passava por ali. Ele me olhou como se meu pedido fosse absurdo, uma excentricidade. Pegou então um radinho e, depois de um breve chiado, soltou: “ô Anderson, você sabe se a gente tem jabuticaba?”. Do outro lado o tal do Anderson respondeu, depois de algum suspense: “Negativo, Jailson, negativo”. Jailson olhou para mim, com certa consternação (não sei se calculada ou sincera) e repetiu, como se eu não tivesse ouvido: “Negativo, senhor”.
Supermercado inútil, repleto de coisas inúteis, nenhuma delas jabuticaba. Saí. Andei alguns quarteirões, achei uma quitanda. Nada por ali também. “Você sabe se eu encontro em algum lugar por aqui? Sabe se é época? Se tem algum mês do ano, assim, que tem jabuticaba e outros que não tem?”. “Olha moço, sei lá, comecei a trabalhar aqui anteontem...” 
Fui para casa. Já mais movido pela birra que pelo desejo, vasculhei na internet as prateleiras de todas as redes de supermercados da cidade. Nada. Não havia, na quarta maior metrópole do mundo, na cidade mais rica da América do Sul, uma única, uma mísera jabuticaba. [...]
Naquele instante, o homem ter ido à Lua. Ter clonado uma ovelha, pintado a Capela Cistina, inventado a penicilina, o avião, a pipoca de micro-ondas e todas outras conquistas da civilização... não me valiam de nada, na monumental e incontornável ausência da jabuticaba.
PRATA, Antônio. Disponível em: <http://acrobatadasletras.dihitt.com/n/arte-cultura/2013/02/01/cronica-o-cotidiano-visto-por-olhos-especiais-1>. Acesso em: 2 jul. 2014. Fragmento. 
De acordo com esse texto, o narrador desceu do ônibus em frente a um supermercado porque queria
A) andar alguns quarteirões.
B) comprar jabuticabas.
C) encontrar um amigo de infância.
D) pedir ajuda a um funcionário.
E) pegar um radinho emprestado.
3º-(SAERO). Leia o texto abaixo e responda.
Esse Eça!
Talvez por ter nascido sem pai, talvez por ter sido um menino solitário, talvez porque ainda não havia televisão nem videogame, ou talvez porque fosse mesmo tímido, logo que pude decifrar as “formiguinhas pretas”, meu lazer passou a ser a leitura. Nada de “estudo”, nada de “busca do saber”. Ler para sonhar, para sentir-me na pele dos protagonistas, para me divertir mesmo.
Quanto dessas leituras habita ainda em mim!
Mas, pulando Lobato e os queridos autores de literatura juvenil, lembro-me de O suave milagre, do escritor português Eça de Queirós. Que impacto! Eu lia e relia o conto, lágrimas, frissons, emoções que acredito nunca mais ter conseguido sentir ao ler um texto. [...] O suave milagre continua como uma das minhas narrativas favoritas. Que conto! Esse Eça!
BANDEIRA, Pedro. Carta Fundamental, fev. 2011. Fragmento. 
No trecho “... logo que pude decifrar as ‘formiguinhas pretas’”, a expressão destacada estabelece uma relação
A) condicional.
B) consecutiva.
C) final.
D) modal.
E) temporal.
4º-(SAERO). Leia o texto abaixo e responda.
A ceia
O restaurante era moderno e pouco frequentado, com mesinhas ao ar livre, espalhadas debaixo das árvores. Em cada mesinha, um abajurfeito da garrafa projetando sobre a toalha de xadrez vermelho e branco, um pálido círculo de luz.
A mulher parou no meio do jardim.
– Que noite!
Ele lhe bateu brandamente no braço.
– Vamos, Alice... Que mesa você prefere?
Ela arqueou as sobrancelhas.
– Com pressa?
– Ora, que ideia...
Sentaram-se numa mesa próxima ao muro e que parecia a menos favorecida pela iluminação.
Ela tirou o estojo da bolsa e retocou rapidamente os lábios. Em seguida, com gesto tranquilo, mas firme, estendeu a mão até o abajur e apagou-o.
– As estrelas ficam maiores no escuro.
Ele ergueu o olhar para a copa da árvore que abria sobre a mesa um teto de folhagem.
– Daqui não vejo nenhuma estrela.
– Mas ficam maiores.
Abrindo o cardápio, ele lançou um olhar ansioso para os lados. Fechou-o com um suspiro.
– Também não enxergo os nomes dos pratos. Paciência, acho que quero um bife. Você me acompanha?
Ela apoiou os cotovelos na mesa e ficou olhando para o homem. Seu rosto fanado e branco era uma máscara delicada emergindo da gola negra do casaco. O homem se agitou na cadeira.
Tentou se fazer ver por um garçom que passou a uma certa distância. Desistiu. Num gesto fatigado, esfregou os olhos com as pontas dos dedos.
– Meu bem, você ainda não mandou fazer esses óculos? Faz meses que quebrou o outro e até agora...
– A verdade é que não me fazem muita falta.
– Mas a vida inteira você usou óculos.
Ele encolheu os ombros.
– Pois é, acho que agora não preciso mais.
– Nem de mim.
– Ora, Alice...
TELLES, Lygia Fagundes. Antes do baile verde. 9. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p. 143-144. Fragmento. *Adaptado: ReformaOrtográfica. 
No trecho “– Também não enxergo os nomes dos pratos.”, a palavra destacada estabelece uma relação de
A) conclusão.
B) condição.
C) oposição.
D) soma.
E) tempo.
5º-(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
O Berço da filosofia e da democracia
Atenas pode-se orgulhar de ter sido o berço da filosofia, conhecimento que superou os mitos na tentativa de se explicar o mundo. Nas ruas da capital grega, circularam pensadores como Sócrates, Platão e Aristóteles, filósofos cujas ideias tornaram-se baluartes para a sociedade ocidental, apesar dos milhares de anos que nos separam deles. Além disso, foi lá que se viveu uma experiência até então inédita de democracia, sistema político defendido hoje nos quatro cantos do planeta.
Atenas viu nascer a democracia, o primeiro regime político a pregar a igualdade de direito entre todos os homens, independentemente da classe social. Mesmo que ele não tenha funcionado a pleno vapor na Antiga Grécia, foi lá que o sistema nasceu e dessa experiência partiram as ideias e modelos subsequentes. Sem a ousadia ateniense de pregar e defender valores até então nunca cogitados, provavelmente, o rumo da Humanidade teria sido diferente.
Revista Grécia – Terra dos Deuses – Editora Escala – nº 04 – p.14 e 15. *Adaptado: Reforma Ortográfica. Fragmento. 
No fragmento “Além disso, foi lá que se viveu uma experiência até então inédita de democracia”, a expressão destacada tem um valor semântico de
A) acréscimo.
B) comparação.
C) consequência.
D) oposição.
E) proporção.
D16 -  Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados
1º-SAEPE). Leia o texto abaixo.
Disponível em: <http://www.meninomaluquinho.com.br/default.asp>. Acesso em: 3 mar. 2010.
 
O humor desse texto está centrado
A) na ênfase da menina ao responder no segundo quadrinho.
B) na expressão do menino no último quadrinho.
C) na interpretação feita pela menina sobre a palavra acredita.
D) no fato de a menina achar os duendes brincalhões.
E) no tema da pesquisa realizada pelo menino.
-
2º-(SAEMS). Leia o texto abaixo. 
Disponível em: <http://www.meninocaranguejo.com/tirinhas>. Acesso em: 8 dez. 2014.
Esse texto é engraçado porque
A) o caranguejo está se automedicando com uma pomada.
B) o caranguejo foi enganado por quem o informou onde passar a pomada.
C) o caranguejo machucou sua pata ao bater em uma pedra.
D) o caranguejo não entende que a pomada deve ser passada no corpo. 
E) o caranguejo não percebe qual é o local da batida.
3º-(SAEGO). Leia o texto abaixo. 
Disponível em: <http://migre.me/rVALR>. Acesso em: 26 out. 2015. 
O humor desse texto está
A) na bagunça realizada no cômodo.
B) na pergunta feita pela mulher.
C) na postura da mulher ao questionar o menino.
D) no fato de o menino considerar a avó sua advogada.
E) no fato de o menino desobedecer à sua mãe.
 
4º-(SPAECE). Leia o texto abaixo. 
Disponível em: <http://www.umsabadoqualquer.com/page/4//>. Acesso em: 23 nov. 2015. 
O humor desse texto está no fato de o gato ter 
A) achado estranho o castigo dado ao cão. 
B) demonstrado desconfiança em relação à brincadeira. 
C) ficado muito tempo no banheiro brincando com o rolo. 
D) gostado de brincar com o rolo de papel também. 
E) rasgado o rolo de papel junto com o cão. 
5º-(SAEPB). Leia o texto abaixo. 
Piada
A menina foi visitar a avó no campo. A avó tinha uma criação enorme de aves, e a menina, que morava na cidade, ficou encantada. E de repente, passeando pela fazenda da avó, ela viu um pavão. Voltou correndo para casa e, toda alegre, avisou à vovó: – Vovó! Vovó! Uma de suas galinhas está dando flor! 
Para você morrer de rir. Belo Horizonte: Leitura, 2001, p. 13. 
Nesse texto, o trecho que apresenta humor é: 
A) “A menina foi visitar a avó no campo.”. 
B) “A avó tinha uma criação enorme de aves,...”. 
C) “... que morava na cidade, ficou encantada.”. 
D) “... pela fazenda da avó, ela viu um pavão.”. 
E) “Uma de suas galinhas está dando flor!”.
D17 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação 
e de outras notações.
1º- SAEPE). Leia os textos abaixo.
Muito chato! Filme sem emoção, monótono e sem nexo em muitas partes. [...] Não vale a pena assistir. Um dos piores filmes que já assisti. Me desculpem os experts em cinema, mas não passa sentimento nenhum na trama. A fotografia é linda, mas só isso!
Neide Santos
Disponível em: <http://www.adorocinema.com/filmes/filme-182266/>. Acesso em: 25 fev. 2016. Fragmento. *Mantida a ortografia original dos textos.
No Texto, o uso do ponto de exclamação em “Muito chato!” reforça a ideia de
A) alívio.
B) crítica.
C) entusiasmo.
D) espanto.
E) mistério.
2º-(MAISIDEB). Leia o texto a seguir e responda:
Os direitos da criança
Toda criança tem direito à igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade. 
Toda criança tem direito a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos. 
Toda criança tem direito a um nome, a uma nacionalidade. 
Toda criança tem direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade. 
Toda criança tem direito à educação gratuita e ao lazer infantil. 
Toda criança tem direito à alimentação, moradia e assistência médica para si e para a mãe. […] 
Toda criança tem direito a especial proteção para o seu desenvolvimento físico, mental e social. 
Toda criança tem direito a ser protegida contra o abandono e a exploração no trabalho. 
Cereja, William Roberto & Magalhães, Thereza 
Cochar. Português: Linguagens. São Paulo: Atual, 1998. p. 77.Fragmento.
Usando o termo “Toda” no início de cada frase, o texto 
(A) enfatiza a ideia de universalidade. 
(B) faz uma repetição sem necessidade. 
(C) reforça a especificidade de cada ideia. 
(D) constitui um maior vínculo com o leitor. 
(E) estabelece independência com o termo “criança”.
3º-(MAISIDEB). Leia o texto a seguir e responda:
O gelo na Antártica está aumentando ou diminuindo? 
[...] o gelo da Antártica está aumentando e diminuindo ao mesmo tempo. Explica-se: a camada que está mais perto do ponto de fusão (o gelo mais quente) e fica mais ao norte do continente está derretendo de maneira relativamente rápida. “No entanto, isso representa menos de 2% do volume de gelo do continente. Enquanto isso, o gelo do manto, muito frio, algumas vezes abaixo de – 40 °C, está aumentando. 
Conforme a atmosfera e o oceano estão aquecendo, mais água evapora e chega como neve ao interior do continente. Ou seja, um aquecimento global levaráao aumento de gelo na maior parte da Antártica. O ativista, Guarany Osório, coordenador da Campanha de Clima do Greenpeace, não é tão otimista assim. Ele cita o caso da plataforma de gelo Wilkins, de cerca de 14 mil km2, que está prestes a se depreender da Península Antártica. 
Atualmente, o bloco – “do tamanho da Jamaica”, compara Osório – é mantido por uma faixa de gelo de apenas 40 km de largura. 
Galileu. abr. 2009 n. 213, p. 33. 
No trecho “Explica-se: a camada que está...” (1° parágrafo), os dois pontos foram empregados para  
(A) examinar um dado. 
(B) definir um conceito. 
(C) questionar um dado. 
(D) acrescentar um argumento. 
(E) introduzir um esclarecimento.
4º-(PAEBES). Leia o texto abaixo.
Celular na sala de aula: o desafio de estar inteiro
Manter a atenção de um aluno durante a aula tornou-se tarefa quase impossível para os professores diante da concorrência desleal dos celulares que dão acesso a redes sociais e a um divertido mundo digital.
A questão do celular em sala de aula hoje não está mais centrada no inconveniente do ruído ao se receber uma ligação. O problema não é simplesmente se o aluno pode ou não conversar ao celular. Aliás, a geração atual pouco fala ao celular. Silenciosamente, olhos e dedos percorrem e tateiam as telas dos smartphones, enquanto o professor fala ou orienta alguma atividade, numa dispersão que nem sempre é ruidosa ou barulhenta. O silêncio e a apatia durante a aula podem ser decorrentes exatamente da absorção no uso de aplicativos para troca de mensagens.
Para muitos, a solução é impedir a entrada desses aparelhos em sala de aula. Parece-me, no entanto, que a questão não é proibir o celular nem liberar seu uso indistintamente durante as aulas.
Se o celular pode desconectar o aluno da aula, ele também pode servir como recurso para conectar pessoas e informações ao contexto da aula. De forma planejada e orgânica, as funcionalidades e os recursos do celular podem integrar a aula e possibilitar a realização de atividades que demandam pesquisa de dados e informações, registro de imagens e sons, auxílio na realização de cálculos, etc.
Até mesmo em atividades fora da escola, o celular pode permitir facilmente o registro, o armazenamento e o compartilhamento de ações, procedimentos, imagens, informações e impressões, como numa visita guiada em que os alunos vão anotando e gravando no aparelho o desenvolvimento e a avaliação da atividade.
É claro que a intensidade, conveniência e eficiência da utilidade do celular como recurso didático precisam levar em conta a faixa etária dos alunos e a pertinência do conteúdo ou atividade desenvolvida. Não se trata, portanto, de seguir um imperativo do uso do celular em toda aula e durante todo o tempo. [...]
Lembrando os versos de Fernando Pessoa (“Sê todo em cada coisa. Põe quanto és/ No mínimo que fazes”), é preciso promover e garantir a presencialidade do aluno durante a aula, valendo-se, inclusive, do uso didático-pedagógico do celular.
SALDANHA, Luís Cláudio Dallier. Disponível em: <http://www.tribunademinas.com.br/celular-na-sala-de-aula-o-desafio-de-estar-inteiro/>. Acesso em: 21 dez. 2015. Fragmento.
No último parágrafo desse texto, os parênteses foram usados para
A) apresentar uma indicação de leitura.
B) incluir um dado informativo.
C) inserir uma correção.
D) mostrar um trecho de uma obra.
E) realçar uma informação.
5º-(PAEBES). Leia o texto abaixo. 
Inés Bortagaray capta singularidade de relações familiares em livro
A escritora uruguaia Inés Bortagaray (1975), nascida em Salto Oriental – a mesma cidade do contista Horacio Quiroga (1878-1937) –, acaba de fazer sua estreia no Brasil. Um, Dois e Já guarda com o conterrâneo a preferência pela brevidade e a oscilação entre o realismo e o devaneio. Bortagaray conta a história de uma viagem de férias em família, na virada dos anos 70 para os 80, no Uruguai, numa perspectiva infantil. No banco da frente, o pai e a mãe; atrás, os quatro filhos ainda pequenos, disputando o direito à janela. A narradora do relato é personagem secundária da história que conta: entre os irmãos, ela é a segunda mais jovem. A particularidade está no modo de narrar. O livro é composto de uma série de episódios ou quadros entrecortados pelo adormecimento da menina [...], por uma lembrança. Tudo contado com delicadeza e lirismo. [...]
Em meio aos devaneios da garota, o leitor percebe os ecos da história da época: a guerra das Malvinas, a ditadura uruguaia e o gosto do irmão mais velho pela política. Tudo dito de modo sutil, como se houvesse no livro não apenas uma linguagem e um olhar infantis, mas também uma escuta de criança, com o que isso implica de astúcia e ingenuidade. Ao terminar as breves páginas que compõem o relato, fica a imagem da jovem se confrontando com o mundo com os recursos de que dispõe: sua imaginação, sua capacidade de negociação, suas pernas feias e sua família. [...]
A autora capta das relações familiares o que elas têm de singular: o afeto que se manifesta como zelo ou agressividade, de modo imprevisível. O episódio que melhor demonstra isso é quando todos se reúnem para uma foto, e para tanto testam o disparo automático da câmera. Depois de ficarem tensos diante do olho eletrônico, se dispersam: “Todos respiramos e nos soltamos rapidamente e vamos andando para o carro com algo de pudor e algo de carinho”.
BEZERRA, Wilson Alves. Disponível em: <http://migre.me/qjuPz>. Acesso em: 15 fev. 2014. *Adaptado para fins didáticos. Fragmento. 
No último parágrafo desse texto, as aspas foram usadas para 
A) apresentar uma transcrição.
B) expressar um comentário.
C) indicar uma explicação.
D) marcar uma crítica. 
E) reforçar um conceito.
D18 -  Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma 
determinada palavra ou expressão.
1º-(SAEGO). Leia o texto abaixo. 
Disponível em: <http://mulher30.com.br/tirinhas/>. Acesso em: 19 set. 2014. 
Nesse texto, a palavra “indispensável” foi utilizada para
A) destacar o conteúdo da bagagem.
B) enfatizar o aspecto irônico da palavra.
C) expressar o desejo de levar pouca coisa.
D) indicar a revolta em relação à pergunta.
E) mostrar a quantidade de malas.
2º-(SAEMS). Leia o texto abaixo.
Vinícius de Moraes 
“Dizem, na minha família, que eu cantei antes de falar. E havia uma cançãozinha que eu repetia e que tinha um leve tema de sons. Fui criado no mundo da música, minha mãe e minha avó tocavam piano, eu me lembro de como me machucavam aquelas valsas antigas. Meu pai também tocava violão, cresci ouvindo música. Depois a poesia fez o resto.” 
Disponível em: <http://www.aomestre.com.br/liv/autores/vinicius_
moraes.htm>. Acesso em: 14 mar. 2010. 
Nesse texto, a expressão “... cresci ouvindo música. Depois a poesia fez o resto.” sugere que Vinícius
A) destacou-se no cenário musical e poético.
B) abandonou a música e se dedicou à poesia.
C) foi criado com a avó, que declamava belas poesias.
D) foi uma criança famosa, pois cantou antes de falar.
E) pensou em trabalhar com poesias, mas preferiu se dedicar à música.
3º- (3ª P.D – SEDUC-GO). Leia o texto abaixo e responda. 
Disponível em: <http://multirinhas.blogspot.com/2009/06/hagar
O destaque dado à palavra “formal”, associado à expressão facial de Helga, sugere
A) histeria.
B) julgamento.
C) ódio.
D) reprovação.
E) sofrimento.
4º-(3ª P.D – SEDUC-GO). Leia o texto abaixo e responda.
A melhor amiga do homem
Diogo Schelp
Devemos muito à vaca. Mas há quem a veja como inimiga. A vaca, aqui referida como a parte pelo todo bovino, é acusada de contribuir para a degradação do ambiente e para o aquecimento global. Cientistas atribuem ao 1,4 bilhão de cabeças de gado existentes no mundo quase metade das emissões de metano, um dos gases causadores do efeito estufa. Acusam-se as chifrudas de beber água demais e ocupar um espaço precioso para a agricultura.
O truísmo inconveniente é que homem e vaca são unha e carne. [...] Imaginar o mundo sem vacas é como desejar um planeta livre dos homens – uma ideia, aliás, vista com simpatia por ambientalistas menos esperançosos quanto à nossaespécie. “Alterar radicalmente o papel dos bovinos no nosso cotidiano, subtraindo-lhes a importância econômica, pode levá-los à extinção e colocar em jogo um recurso que está na base da construção da humanidade e, por que não, de seu futuro”, diz o veterinário José Fernando Garcia, da Universidade Estadual Paulista em Araçatuba. [...]
A vaca tem um papel econômico crucial até onde é considerada animal sagrado. Na Índia, metade da energia doméstica vem da queima de esterco. O líder indiano Mahatma Gandhi (1869-1948), que, como todo hindu, não comia carne bovina, escreveu: “A mãe vaca, depois de morta, é tão útil quanto viva”. Nos Estados Unidos, as bases da superpotência foram estabelecidas quando a conquista do Oeste foi dada por encerrada, em 1890, fazendo surgir nas Grandes Planícies americanas o maior rebanho bovino do mundo de então. “Esse estoque permitiu que a carne se tornasse, no século seguinte, uma fonte de proteína para as massas, principalmente na forma de hambúrguer”, escreveu Florian Werner. [...] Comer um bom bife é uma aspiração natural e cultural. Ou seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixará de ser onívora.
Revista Veja. p. 90-91, 17 jun. 2009. Fragmento.
O autor usa a parte pelo todo para se referir à vaca em:
A) “Acusam-se as chifrudas...”.
B) “...homem e vaca são unha e carne”.
C) “...o papel dos bovinos...”.
D) “...animal sagrado.”.
E) “...nem que a vaca tussa...”.
5º-(1ª P.D – Seduc-GO). Leia o texto abaixo e, em seguida, responda. 
Choro
Rubem Braga
Eram todos negros: uma viola, um clarinete, um pandeiro e uma cabaça. Juntaram-se na varandinha de uma casa abandonada e ali ficaram chorando valsas, repinicando sambas. E a gente veio se ajuntando, calada, ouvindo. Alguém mandou no botequim da esquina trazer cerveja e cachaça. E em pé na calçada, ou sentados no chão da varanda, ou nos canteiros do jardinzinho, todos ficamos em silêncio ouvindo os negros.
Os que ouviam não batiam palmas nem pediam música nenhuma; ficavam simplesmente bebendo em silêncio aquele choro, o floreio do clarinete, o repinicado vivo e triste da viola.
Só essa música que nos arrasta e prende, nos dá alegria e tristeza, nos leva a outras noites de emoções – e grátis. Ainda há boas coisas grátis, nesta cidade de coisas tão caras e de tanta falta de coisas. Grátis – um favor dos negros.
Alma grátis, poesia grátis, duas horas de felicidade grátis – sim, só da gente do povo podemos esperar uma coisa assim nesta cidade de ganância e de injustiça. Só o pobre tem tanta riqueza para dar de graça.
 
Texto adaptado de BRAGA, Rubem. Um pé de milho. 5 ed., Rio de Janeiro: Record, 1993, pp. 104-105.
Que efeito de sentido percebe-se no trecho “... ficavam simplesmente bebendo em silêncio aquele choro (...)”?
(A) Descrição do comportamento das pessoas. 
(B) Convite para as pessoas se ajuntarem. 
(C) Ordem expressão por imperativos. 
(D) Mistura de sentidos: paladar e audição.
(E) Descrição do ambiente físico. 
D19-  Reconhecer o efeito decorrente da exploração de recursos
 ortográficos e/ou morfossintáticos.
1º-(SPAECE). Leia o texto abaixo. 
É preciso casar João,
é preciso suportar, Antônio,
é preciso odiar Melquíades
é preciso substituir nós todos.
É preciso salvar o país,
é preciso crer em Deus,
é preciso pagar as dívidas,
é preciso comprar um rádio,
é preciso esquecer fulana.
É preciso viver com os homens
é preciso não assassiná-los,
é preciso ter mãos pálidas
e anunciar O FIM DO MUNDO.
Carlos Drummond de Andrade. www.angelfire.com/celeb/olobo/necessidaded.html
Nesse texto, a repetição sugere
A) atenção.
B) destruição.
C) necessidade.
D) preocupação.
E) rotina.
2º-Leia o texto abaixo e responda.
A raposa e as uvas
Certa raposa esfaimada encontrou uma parreira carregadinha de lindos cachos maduros, coisas de fazer vir água à boca. Mas tão altos que nem pulando.
O matreiro bicho torceu o focinho:
– Estão verdes – murmurou – Uvas verdes, só para cachorros.
E foi-se.
Nisto deu um vento e uma folha caiu.
A raposa, ouvindo o barulhinho, voltou depressa e pôs-se a farejar...
Quem desdenha quer comprar.
LOBATO, Monteiro. Fábulas. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1973. p. 47.
Nesse texto, a palavra “carregadinha” tem a ver com
A) o sabor das frutas.
B) a altura da parreira.
C) o tamanho dos cachos.
D) o estado das uvas: madurinhas.
E) a quantidade de uvas produzidas
3º-(PROEB). Leia o texto abaixo. 
Jornal Folha de São Paulo, 27/04/2005.
O recado “anti-EUA”, gravado por Chávez, indica que o presidente se manifesta em
A) sintonia com os EUA.
B) oposição aos EUA.
C) lugar dos EUA.
D) contato com os EUA.
E) direção aos EUA.
4º-Leia o texto a seguir e responda. 
Você não entende nada
Quando eu chego em casa nada me consola
Você está sempre aflita
Com lágrimas nos olhos de cortar cebola
Você é tão bonita
Você traz coca-cola
Eu tomo
Você bota a mesa
Eu como eu como eu como eu como eu como
Você
Não tá entendendo quase nada do que eu digo
Eu quero é ir-me embora
Eu quero dar o fora
E quero que você venha comigo
Eu me sento
Eu fumo
Eu como
Eu não agüento
Você está tão curtida
Eu quero é tocar fogo nesse apartamento
Você não acredita
Traz meu café com suíta
Eu tomo
Bota a sobremesa
Eu como eu como eu como eu como eu como
Você
Tem que saber que eu quero é correr mundo
Correr perigo
Eu quero é ir-me embora
Eu quero dar o fora
E quero que você venha comigo.
(VELOSO, Caetano. Literatura Comentada: Você Não Entende Nada. 2 Ed. Nova Cultura. 1998)
A repetição da expressão “eu quero”, em diversos versos, tem por objetivo
(A) fazer associações de sentido.
(B) refutar argumentos anteriores.
(C) detalhar sonhos e pretensões.
(D) apresentar explicações novas.
(E) reforçar a expressão dos desejos.
5º-(3ª P.D – SEDUC-GO). Leia o texto abaixo e responda.
Coisas do mundo
A juventude é realmente uma fase encantadora. Descobrir o mundo, experimentar, buscar novos horizontes, desvendar os mistérios da vida... Enfim, a primeira vez a gente nunca esquece! Seja lá qual for a novidade, é absolutamente inebriante esse momento da descoberta.
As coisas que acontecem na adolescência ficam impressas na memória, na pele, na alma e, geralmente, nos remetem às melhores coisas do mundo.
PAULA, Maria. Crônica da revista. In: REVISTA DO 
CORREIO. 2 mai. 2010, p, 37. Fragmento.
Patricinhas do skate
De unhas pintadas e roupas da moda, elas enterram o estereótipo rebelde Você já deve ter se deparado com uma delas. Estão sempre de unhas pintadas, cabelo arrumado, calça de cintura baixa e camiseta baby look. Nas mãos, o longboard – a versão mais comprida do skate tradicional. Sim, essas princesinhas estão se fazendo notar por aí. Por muito tempo, o visual das skatistas foi propositalmente desleixado. Usavam camisetas de bandas hardcore, bermudões no joelho e tênis rasgados, que misturavam o estilo grunge com um ar rebeldezinho. Agora, as novas skatistas têm cara de saudáveis, roupas limpinhas e pouca afinidade com as manobras radicais do skate. “Não é porque eu estou andando de skate que vou mudar meu estilo”, diz Mitzi Iannibelli, 18, que adora reggae e faz as unhas toda semana – “sempre quadradas e sem cutícula’’. Mitzi se diz adepta do estilo mulherzinha, que ela define como “short com a barriga de fora e camisa baby look’’. Recém-formada em estilismo, Amanda Assunção, 21, também critica o guarda-roupa rebelde: “Aquelas roupas grunges não tem nada a ver. Não gosto de estar largadona’’, diz, ajeitando o colar de pedrinhas azuis no pescoço.
O que se vê nas ruas já chama atenção das lojas especializadas. Na Kelly Connection, na Galeria River (Arpoador), de cada 10 skates vendidos, 7 são comprados por mulheres. “É impressionante como tem menina começando’’, diz Nathalia Despinoy, 29, dona da loja e skatista amadora. Segundo afirma, houve uma mudança notável no perfil das skatistas: “Elas têm um envolvimento menor com o esporte, não usam nada muito louco, nada grunge.’’
As novas skatistas divergem de suas antecessoras até no gosto musical. Dead Kennedys e Pennywise já não têm mais lugar no porta-CDs, que guarda agora discos de Bob Marley, BillieHollyday, Natiruts, Cássia Eller e Marisa Monte. Além do visual e da música, as longboarders têm uma relação menos profissional com o skate, em que a performance não é tão importante. Isabelle Valdes, 21, gosta de descer as Paineiras no seu long. Mas não faz pose e assume que só encara a versão light da descida. “Lá de cimão, eu ainda não tenho coragem’’, diz. 
Jornal do Brasil. Disponível em:<http://quest1.jb.com.br/jb/papel/
cadernos/domingo/2001/07/07/jordom20010707005.html>
Acesso em: 08 jul. 2001.
No trecho “Usavam camisetas de bandas hardcore, bermudões no joelho e tênis rasgados, que misturavam o estilo grunge com um ar rebeldezinho.”(. 9-10-11), o diminutivo é utilizado com o intuito de
A) demonstrar ternura e afeto pelas garotas que se vestem desse modo.
B) fazer uma crítica às garotas que se vestem como rebeldes, mas não são.
C) identificar as patricinhas skatistas como sendo mais saudáveis e limpas.
D) indicar uma progressão de alguém novato para outro mais experiente.
E) referir-se ao tamanho das garotas.
D20 -  Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de
 textos que tratam do mesmo tema em função das condições em que ele foi produzido 
e daquelas em que será recebido.
1º- (PAEBES). Leio o texto abaixo.
Texto 1
Olhos Verdes
[...] Como se lê num espelho
Pude ler nos olhos seus!
Os olhos mostram a alma,
Que as ondas postas em calma
Também refletem os céus;
Mas, ai de mim!
Nem já sei qual fiquei sendo
Depois que os vi! [...]
DIAS, Gonçalves. Poemas. Rio de Janeiro: Ediouro. 1997.
Texto 2
A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não pode prescindir da continuidade da leitura daquele (A palavra que eu digo sai do mundo que estou lendo, mas a palavra que sai do mundo que eu estou lendo vai além dele). [...] Se for capaz de escrever minha palavra estarei, de certa forma, transformando o mundo. O ato de ler o mundo implica uma leitura dentro e fora de mim. Implica na relação que eu tenho com esse mundo.
FREIRE, Paulo. Abertura do Congresso Brasileiro de Leitura. Campinas. Nov. 1981. Fragmento.
Um aspecto comum a esses dois textos é
A) a escolha da palavra na escrita.
B) a importância dos olhos para a leitura.
C) a mudança da leitura com o tempo.
D) as transformações ocorridas no mundo.
E) as várias possibilidades de leitura.
2º-(SAEPE). Leia os textos abaixo.
Texto 1
Como se fosse um prefácio
[...] Agora prepare seu coração:
Correntão vai passar e levar tudo:
Ninho de passarinho rasteiro também.
Depois do correntão
Brotou o que tinha que brotar,
Mas já era tarde.
Faca fina cortou raiz pela raiz.
Aí não brotou mais nada.
Aliás, brotou coisa melhor:
Soja, verdinha, verdinha
Que beleza, diziam.
Olhe bem os cerrados
da próxima vez.
Rastejar por entre cupins
E capins
E sentir o cheiro do anoitecer.
Antes de terminar pergunto:
Quem vai pagar a conta
De tanta destruição?
“tudo bem, daqui a 100 anos
estaremos todos mortos” [...]
Certo, estaremos todos mortos.
Mas nossos netos não.
Disponível em: <http://www.ibb.unesp. br/departamentos/educacao/trabalhos/
coisasdecerrado/ARTE/artepoesia.htm>. Acesso em: 5 maio 2011. Fragmento.
Texto 2
O cerrado e a cana: convivência possível?
Expansão do cultivo da cana para produção de etanol pode por em risco áreas de alto valor biológico
O cerrado deve ser o bioma mais impactado pela esperada expansão do cultivo da cana-de-açúcar para produção de etanol. Da extensão total de aproximadamente 2 milhões de quilômetros quadrados ocupada por essa formação vegetal, 19,7% são considerados áreas de extrema importância biológica.
E mais da metade (70%) dessas regiões corresponde exatamente aos locais onde a cana encontra condições ideais de cultivo.
Os dados são de um estudo feito por mais de 200 pesquisadores de diferentes universidades brasileiras, por encomenda do Ministério do Meio Ambiente (MMA) [...].
A pesquisa, apresentada pelo biólogo Ricardo Machado, [...] identificou áreas prioritárias para conservação e áreas de extrema importância biológica na floresta amazônica, no pantanal e no cerrado. O critério usado foi a ocorrência de espécies ameaçadas, de endemismo (espécies que só ocorrem naquele local), de remanescentes de vegetação nativa e de componentes hidrológicos importantes, como nascentes.
“Áreas com essas características que ainda não são protegidas por unidades de conservação deveriam receber atenção especial”, explica Machado.
FERRAZ, Mariana. Ciência Hoje On-line, 29 mar. 2007.
Disponível em: <http://desertoresdaescada.com/2007/06/05/
a-destruicao-do-cerrado-pela-expansao-das-plantacoes/>.Acesso em: 22 nov. 2011. Fragmento.
Uma abordagem comum a esses dois textos refere-se
A) à destruição do cerrado para aumentar áreas de plantação.
B) à falta de perspectiva quanto ao futuro das próximas gerações.
C) à ganância dos plantadores de cana-de-açúcar.
D) às espécies nativas do cerrado ameaçadas de extinção.
E) às pesquisas sobre o impacto do cultivo da cana-de-açúcar.
3º-(SAEGO). Leia os textos abaixo. 
Texto 1
Com certeza, uma epidemia
A todo momento, sem nenhuma razão especial, você solta um “com certeza” como resposta afirmativa para qualquer coisa. É incontrolável. Você tomou café da manhã hoje? Com certeza. 
[...] Os juros vão continuar subindo? Com certeza.[...] o vírus do “com certeza” não foi espalhado por nenhuma novela ou campanha de publicidade. Nunca foi bordão de programa humorístico [...]. A única pessoa pública a usar o “com certeza” como marca registrada é a apresentadora Leda Nagle – mas [...] é pouco para que ela seja apontada como [...] culpada. O “com certeza” simplesmente pegou. [...]
Oitenta por cento dos “com certeza” que saem de nossa boca são puro chute. Vai chover amanhã? Com certeza. O trânsito está livre? Com certeza. Dá para chegar até a próxima cidade com essa gasolina? Com certeza.
Ainda não se sabe como o “com certeza” atua no cérebro [...], mas existe o temor de que, dentro de poucos anos, o “com certeza” se transforme na única resposta que sejamos capazes de dar para qualquer pergunta.
– Você prefere os ovos fritos ou mexidos?
– Com certeza.
– Para onde você vai depois de amanhã?
– Com certeza.
– Qual é o seu nome?
– Com certeza.
Antes de isso acontecer, com certeza, já teremos perdido para sempre a palavra “não” – substituída, é claro, pela locução “sem certeza”. 
FREIRE, Ricardo. Disponível em: <http://migre.me/rBdH2>. Acesso em: 23 set. 2015. *Adaptado: Reforma Ortográfica. Fragmento.
Texto 2
Quanto ao artigo sobre a epidemia do “com certeza”, coincidentemente, havia comentado com meus alunos que ouço essa expressão com bastante frequência [...]. Não acredito que Leda Nagle tenha alguma participação nisso.
José de oliveira, Barra Mansa, RJ. 
Disponível em: <http://migre.me/rBdQM>. Acesso em: 23 set. 2015. *Adaptado: Reforma Ortográfica. Fragmento. 
Esses textos se assemelham porque
A) abordam o uso recorrente da expressão “com certeza” na língua.
B) consideram que o uso frequente de “com certeza” seja puro chute. 
C) discorrem sobre o funcionamento da expressão “com certeza” no cérebro. 
D) fazem referência ao trabalho da expressão “com certeza” com os alunos.
E) informam que “com certeza” é uma resposta afirmativa para qualquer pergunta. 
4º-Leia os textos abaixo. 
Texto 1
Areia é mais suja do que a água no litoral 
de São Paulo
A qualidade do mar das praias do litoral de São Paulo vem melhorando, aponta estudo da Cetesb (Agência Ambiental do Estado). Mas não adianta fugir da água e ficar na areia para tentar se ver livre de micro-organismos que provocam doenças.
Levantamento realizado no ano passado em oito praias do litoral norte e da Baixada Santista inclui testes também na areia, que foi “reprovada” em todos. [...]
A contaminação da areia tem origem na própria água do mar, nos rios e córregos que desembocam na orla, no lixo e na chuva que lava as ruas e chega às praias.
A Cetesb escolheu para o estudo praias muito frequentadas, como Pitangueiras (Guarujá), muito sujas, como Gonzaguinha (São Vicente), e também mais distantes da cidadee limpas, caso do Sino, em Ilhabela e do Tenório, em Ubatuba.
Embora não exista um padrão máximo de coliformes na areia, em todos os testes a água tinha menores concentrações de microrganismos nocivos.
Segundo Claudia Lamparelli, do setor de águas litorâneas da Cetesb, a areia seca fica mais suja do que a úmida porque, onde o mar avança sobre a praia, existe uma lavagem natural.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/776005-areia-e-mais-suja-do-que-a-agua-no-litoral-de-sao-paulo.shtml>.
Acesso em: 26 out. 2012. *Adaptado: Reforma Ortográfica. Fragmento.
Texto 2
Disponível em: <http://enquantoeuisso.blogspot.com.br/2010/07/o-rio-de-janeiro-lindo-praia-suja.html>. Acesso em: 1 ago. 2012.
Qual é a informação comum a esses textos?
A) A origem da contaminação das areias da praia.
B) A poluição encontrada nas areias das praias.
C) A qualidade da água do mar no litoral de São Paulo.
D) Os benefícios da prática de esportes aquáticos.
E) Os riscos de praticar o surfe em mar agitado.
5º-(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
Em ambos os textos, o sentimento que estimula os autores é
A) a comemoração festiva.
B) a fixação na natureza.
C) o amor saudoso.
D) o presente de paz.
E) o retorno à infância.
D21 -  Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao
 mesmo fato ou ao mesmo tema.
1º-(3ª P.D – SEDUC-GO). Leia o texto abaixo e responda.
Você é a favor de clones humanos?
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Revista Atrevida, n. 34. 2002.
Sobre “Clones humanos”, o Texto 2, em comparação ao Texto 1, apresenta uma opinião
A) científica.
B) complementar.
C) contrária.
D) preconceituosa.
E) semelhante.
2º-(2ª P.D – Seduc-GO). Leia o texto abaixo e responda. 
Sobra talento, falta experiência
Crianças e adolescentes brilhantes em suas áreas de atuação começaram a se destacar no mundo do trabalho. Segundo especialistas, isso não é saudável. 
Patrícia Diguê 
(...) Apesar de o acesso cada vez mais fácil à informação possibilitar o surgimento de experts juvenis nas mais diferentes áreas, ainda não se descobriu como ensinar maturidade. “Só com a experiência se constrói a maturidade e uma pessoa jovem sempre vai precisar do suporte de um adulto enquanto está formando a dela”, afirma o educador Sidnei Oliveira, especialista em conflito de gerações e autor do recém-lançado “Geração Y”. “É até perigoso pensar que só porque uma criança demonstra brilhantismo em alguma área está madura para outros aspectos da vida”. Para Oliveira, é normal que a nova geração manifeste cada vez mais cedo seus talentos, já que está superestimada pelos meios de comunicação. Assim como tenha mais facilidade de divulgar suas atividades, graças à tecnologia. Mas isso não significa que ela esteja madura para assumir posições em qualquer área. “Maturidade não tem nada a ver com habilidade”, sentencia. 
Há, inclusive, questões físicas a clamar pela desaceleração desse processo. “Algumas atividades requerem amadurecimento neurológico. O cérebro simplesmente não está preparado para tudo enquanto não atinge certo nível”, diz a professora de filosofia da ciência da Universidade de São Paulo (USP), Zélia Ramozzi. Uma criança, por exemplo, pode aprender facilmente a dirigir um carro, mas não tem noção do perigo que ele representa para as pessoas que passam na frente dela. (...) 
Isto É, 02 de junho de 2010. Ano 34, nº 2116
Entende-se, a partir da leitura do texto, que 
A) a autora discorda da opinião do educador e da professora. 
B) a autora concorda com a opinião do educador e discorda da professora. 
C) a autora concorda com a opinião do educador e da professora. 
D) o educador discorda da opinião da professora. 
E) o educador discorda da opinião da autora e da professora. 
3º-(SAEPI). Leia os textos abaixo. 
Texto 1
Casa no campo
Eu quero uma casa no campo
onde eu possa compor muitos rocks rurais
e tenha somente a certeza
dos amigos do peito e nada mais
Eu quero uma casa no campo
onde eu possa ficar do tamanho da paz
e tenha somente a certeza
dos limites do corpo e nada mais
Eu quero carneiros e cabras pastando
solenes no meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
um filho de cuca legal
Eu quero plantar e comer com a mão
a pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo
do tamanho ideal
pau a pique e sapê
Onde eu possa plantar meus amigos
meus discos
meus livros
e nada mais.
TAVITO; RODRIX, Zé. In: Elis Regina. LP Philips. 1972. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
Texto 2
Cidadezinha qualquer
Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar, amor, cantar.
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar... as janelas olham.
Eta vida besta, meu Deus.
Na comparação desses textos, percebe-se que, sobre uma vida no interior/campo, os autores apresentam pontos de vista
A) complementares.
B) contraditórios.
C) excludentes.
D) opostos.
E) semelhantes.
4º-(SADEAM). Leia os textos abaixo. 
Texto 1
Depois dessa reportagem (“Como perder e (atenção!) manter o peso”, 17 de fevereiro), chego à conclusão de que não há fórmula secreta nem academia milagrosa. Tudo depende do esforço de cada pessoa que se propõe a perder peso, mas sempre acompanhada de algum profissional habilitado.
Valter Lemos Filho. Florianópolis, SC.
Texto 2
Não há fórmulas mágicas. Temos de consumir menos calorias do que gastamos e, para isso, aumentar a atividade física e comer em menor quantidade.
Gisele Maria Giovinazzo. Nutricionista. São José do Rio Preto, SP.Veja. 24 fev. 2010.
Nesses textos, os leitores apresentam opiniões
A) antagônicas.
B) complementares.
C) confusas.
D) incoerentes.
E) superficiais.
5º-(PAEBES). Leia os textos abaixo.
Texto 1
A ascensão do treinamento
Ao longo de décadas, a receita mais usada para ganhar competitividade frente à concorrência
foi investir no aprimoramento e na qualidade de produtos e de serviços. Hoje, na visão dos empresários, o conhecimento e a qualificação da equipe passaram a ser tanto ou mais importante que os patrimônios materiais. Por isso, investir na prata da casa é ordem para sair na frente. E não se trata de benevolência. É questão de sobrevivência. [...]
Para compensar as deficiências do mercado de trabalho, 76% dos empresários investem em programas de treinamento interno, e 60% subsidiam cursos externos para os seus funcionários.
Há também os que desenvolvem programas de formação em consórcio com outras companhias e apostam em parcerias com instituições de ensino nas quais captam talentos.
FREIRE, Priscila. In: Trabalho & Formação Profissional. Correio Braziliense, 18 jul. 2010, p. 1.
Texto 2
Inteligência emocional no trabalho
Quando observamos aqueles profissionais que se destacam no ambiente de trabalho, que são promovidos ou que são convidados para participar das melhores oportunidades, percebemos que não é somente a sua qualificação técnica que os diferencia dos demais. 
Então, além de investir em sua qualificação acadêmica, o que é importante para ajudar no seu desenvolvimento profissional? Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) analisou o desempenho de mais de 100 profissionais em diferentes estágios da carreira e concluiu que tão importante quanto ter uma boa formação acadêmica e uma capacidade de análise e de resolução de problemas é a competência interpessoal, já que os profissionais com essas características têm maior chance de serem avaliados por seus superiores como muito bons ou excelentes.
QUIRINO, José. In: Trabalho & Formação Profissional. Correio Braziliense, 18 jul. 2010, p. 2.
Esses dois textos, em relação ao assunto do mercado de trabalho, são
A) apelativos.
B) complementares.
C) divergentes.
D) genéricos.
E) semelhantes
image7.png
image8.png
image9.png
image10.png
image11.jpeg
image12.png
image13.png
image14.png
image15.png
image16.emf
image17.png
image18.png
image19.png
image20.png
image21.wmf
l
oleObject1.bin
image22.png
image23.png
image24.png
image25.png
image26.png
image27.png
image1.png
image2.png
image3.png
image4.pngimage5.png
image6.emf

Mais conteúdos dessa disciplina