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Exercícios Nicolau Maquiavel

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Questões resolvidas

) inércia do julgamento de crimes polêmicos.
B) bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
C) compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas.
D) neutralidade diante da condenação dos servos.
E) conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe

2- Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Maquiavel acerca da relação entre poder e moral, é correto afirmar.
A) Maquiavel se preocupa em analisar a ação política considerando tão somente as qualidades morais do Príncipe que determinam a ordem objetiva do Estado.
B) O sentido da ação política, segundo Maquiavel, tem por fundamento originário e, portanto, anterior, a ordem divina, refletida na harmonia da Cidade.
C) Para Maquiavel, a busca da ordem e da harmonia, em face do desequilíbrio e do caos, só se realiza com a conquista da justiça e do bem comum.
D) Na reflexão política de Maquiavel, o fim que deve orientar as ações de um Príncipe é a ordem e a manutenção do poder.
E) A análise de Maquiavel, com base nos valores espirituais superiores aos políticos, repudia como ilegítimo o emprego da força coercitiva do Estado.

3- Os conceitos de "virtù" e "fortuna" são desenvolvidos por Maquiavel na obra O Príncipe. A "virtù" e a "fortuna" são atributos indispensáveis para o governante na constituição e manutenção dos principados. Sobre o pensamento político de Maquiavel no Príncipe, é correto afirmar.
A) Ao propor uma espécie de diretriz para os futuros príncipes, Maquiavel se nega a retomar os exemplos de boas organizações políticas do passado. Somente a partir do domínio da contingência, analisando cada situação particular, é possível saber qual é a melhor decisão a ser tomada.
B) Maquiavel defende que o príncipe deve governar com a finalidade de manter a ordem e a harmonia interna dos principados. Nesse sentido, a criação de novas leis é bem recebida pelos indivíduos, que percebem e aceitam a necessidade da constituição de um melhor arranjo político.
C) O príncipe deve agir de maneira prudente e conscienciosa a fim de manter seus súditos sob o seu controle. Entre ser amado e temido, é preferível que o príncipe seja temido, pois os homens são covardes e inclinados à traição e somente o amor, que também é necessário, mas não suficiente, não garante a estabilidade do principado e a segurança do governante.
D) O governante muitas vezes é odiado pelos seus súditos e a causa do desafeto está na prática covarde e violenta na usurpação dos bens particulares. Embora o príncipe deva ser prudente, não é necessário que tenha grandes preocupações sobre a sua reputação, pois a força e a coerção das leis devem necessariamente garantir o cumprimento das leis do estado em qualquer circunstância.
E) O príncipe não deve tomar partido de terceiros, nem mesmo defender vigorosamente seus súditos. A gratidão daqueles que estão sob o poder do Estado não é garantia de manutenção do poder. O que garante a coesão interna do Estado é conjunto de leis forjadas pelo príncipe a despeito da vontade dos governados.

4- Considerando as teorias de Aristóteles e Maquiavel, em relação ao tema da ética, assinale a alternativa incorreta.
A) Para Aristóteles, todas as coisas tendem a um bem qualquer. Dessa forma, cada coisa tem uma finalidade (teleologia). A finalidade do homem, considerando que sua parte mais elevada é a alma, é o cultivo e o uso adequado da razão.
B) Para Maquiavel, a ética adequada para um pai de família pode não o ser para um governante. Sendo assim, o governante deve ser sábio e astuto para interpretar as coisas de forma realista.
C) Aristóteles e Maquiavel possuem teorias éticas semelhantes, embora Aristóteles seja um idealista radical e Maquiavel defende uma teleologia absolutamente contrária ao realismo político.
D) Aristóteles é um importante filósofo grego que foi discípulo de Platão.
E) Para Maquiavel, o apoio do povo ao governante é o fundamento mais sólido para um estado. Quando o povo apoia o Príncipe, é muito mais fácil para ele governar.

5- “Não ignoro a opinião antiga é muito difundida de que o que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade.”
Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista ao
A) valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo
B) rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos.
C) afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana.
D) romper com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem.
E) redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão.

6- “Em si mesmo, o homem não é bom nem mau, mas, de fato, tende a ser mau. Consequentemente, o político não deve confiar no aspecto positivo do homem, mas, sim, constatar o seu aspecto negativo e agir em consequência disso. Assim, não hesitará em ser temido e a tomar as medidas necessárias para tornar-se temível. Claro, o ideal seria o de ser ao mesmo tempo amado e temido. Mas essas duas coisas são muito difíceis de ser conciliadas e, assim, deve fazer a escolha mais funcional para o governo eficaz do Estado.”
Considerando a filosofia renascentista, o pensamento descrito anteriormente deve-se a:
A) Erasmo de Roterdã.
B) Miguel de Cervantes.
C) Michel de Montaigne.
D) Nicolau Maquiavel.
E) Comal Marimbondo.

7- “Não ignoro que muitos tiveram e têm a convicção de que as coisas do mundo sejam governadas pela fortuna e por Deus, sem que os homens possam corrigi-las com sua sensatez, ou melhor, não disponham de nenhum remédio; e por isso poderiam julgar que não vale a pena suar tanto sobre as coisas, deixando-se conduzir pela sorte (…). Entretanto, para que nosso livre-arbítrio não se anule, penso que se pode afirmar que a fortuna decide sobre metade de nossas ações, mas deixa a nosso governo a outra metade, ou quase”. Maquiavel, O Príncipe.
De acordo com as ideias de Maquiavel, a passagem apresentada se refere
A) ao modo como ele compreende a ação humana, tensionada pela relação entre as circunstâncias que cercam o homem (fortuna) e seus atos voluntários (virtù).
B) à negação completa dos desígnios de Deus como fundamento das nossas ações, modo pelo qual ele prega a radical separação entre o estado e a igreja.
C) a sua crítica ao modelo antropocêntrico de governar, que coloca o arbítrio humano acima das leis de Deus.
D) ao modelo teocêntrico de governar, cuja ascensão devia, segundo ele, ser fortalecida pela primazia da fortuna sobre o arbítrio humano.
E) ao fortalecimento da integração entre Estado e Igreja, a partir do equilíbrio entre as duas forças confluentes que governam as ações humanas.

8- [Maquiavel] elogia a República romana como tendo sido a mais perfeita forma de governo e um verdadeiro Estado unido pelo espírito público de seus cidadãos; no entanto, numa época como a sua, seria necessário um líder que utilizasse a força como princípio, tese que desenvolve em O Príncipe.
A obra O Príncipe foi escrita por Maquiavel em 1513 e publicada em 1532. Nela, o pensador florentino
A) rejeita a noção de república, valorizando o princípio de participação política direta de todos os cidadãos.
B) defende a submissão do poder secular ao poder atemporal, reconhecendo a Igreja como o centro da vida política.
C) analisa experiências políticas do passado e do presente, propondo um modelo de atuação do governante.
D) celebra o princípio da experiência do indivíduo, identificando os conselhos dos ancios

Entre os séculos XVI e XVII, alguns pensadores políticos europeus escreveram obras sobre a natureza do Estado e suas finalidades. Dentre eles, destaca-se o italiano Maquiavel (O Príncipe, 1532), cujas ideias justificavam uma forma específica de organização política que vigorou, na Europa Moderna, e pela qual

A) enfatizava-se a necessidade de submissão do monarca aos interesses da Igreja.
B) defendia-se a centralização política na pessoa do monarca.
C) a vontade do monarca deveria subordinar-se às necessidades dos súditos.
D) o Estado seria laico, separando-se o poder civil do eclesiástico.
E) criticava o poder do Príncipe e destacava a redução da interferência do Estado.

A partir da citação acima, considere as seguintes afirmativas:
I. Maquiavel expressa de forma realista as tendências políticas da era moderna. Com base na sua experiência histórica, sugeria as regras de conduta necessárias à preservação do poder pelo novo príncipe;
II. Defendia que o Soberano incorporasse princípios e valores expressos por S. Tomás de Aquino face às crises e os dilemas que inauguram a emergência da época moderna;
III. Maquiavel expõe teses que permitem compreender em profundidade a divisão da península itálica e os novos métodos necessários à sua unificação;
IV. Maquiavel exprime a existência de uma moralidade dualista na vida política, a moral que se regia segundo as normas, e a que o fazia segundo a conveniência.
A) Apenas I, III e IV são verdadeiras.
B) Apenas I, II e III são verdadeiras.
C) Apenas II, III e IV são verdadeiras.
D) Apenas I, II e IV são verdadeiras.
E) Apenas II e III são verdadeiras.

18- O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades. [...] Um príncipe não pode observar todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo frequentemente forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião [...]. O príncipe não deve se desviar do bem, se possível, mas deve estar pronto a fazer o mal, se necessário. Sobre o pensamento político de Maquiavel e o contexto histórico em que se insere, assinale a alternativa correta.
A) Os reis precisavam de autonomia e não poderiam estar submetidos a nenhuma instituição para alcançar a plenitude política.
B) Os princípios da representação popular e dos ideais democráticos eram amplamente defendidos.
C) A ação violenta por parte dos governantes contra os seus súditos era censurada.
D) A política estava desvinculada dos princípios cristãos, mantendo-se a legitimidade dos reis pelos princípios da representatividade.
E) As ações a serem tomadas pelo príncipe devem passar por um conselho de avaliação antes de se realizarem.
A) Os reis precisavam de autonomia e não poderiam estar submetidos a nenhuma instituição para alcançar a plenitude política.
B) Os princípios da representação popular e dos ideais democráticos eram amplamente defendidos.
C) A ação violenta por parte dos governantes contra os seus súditos era censurada.
D) A política estava desvinculada dos princípios cristãos, mantendo-se a legitimidade dos reis pelos princípios da representatividade.
E) As ações a serem tomadas pelo príncipe devem passar por um conselho de avaliação antes de se realizarem.

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Questões resolvidas

) inércia do julgamento de crimes polêmicos.
B) bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
C) compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas.
D) neutralidade diante da condenação dos servos.
E) conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe

2- Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Maquiavel acerca da relação entre poder e moral, é correto afirmar.
A) Maquiavel se preocupa em analisar a ação política considerando tão somente as qualidades morais do Príncipe que determinam a ordem objetiva do Estado.
B) O sentido da ação política, segundo Maquiavel, tem por fundamento originário e, portanto, anterior, a ordem divina, refletida na harmonia da Cidade.
C) Para Maquiavel, a busca da ordem e da harmonia, em face do desequilíbrio e do caos, só se realiza com a conquista da justiça e do bem comum.
D) Na reflexão política de Maquiavel, o fim que deve orientar as ações de um Príncipe é a ordem e a manutenção do poder.
E) A análise de Maquiavel, com base nos valores espirituais superiores aos políticos, repudia como ilegítimo o emprego da força coercitiva do Estado.

3- Os conceitos de "virtù" e "fortuna" são desenvolvidos por Maquiavel na obra O Príncipe. A "virtù" e a "fortuna" são atributos indispensáveis para o governante na constituição e manutenção dos principados. Sobre o pensamento político de Maquiavel no Príncipe, é correto afirmar.
A) Ao propor uma espécie de diretriz para os futuros príncipes, Maquiavel se nega a retomar os exemplos de boas organizações políticas do passado. Somente a partir do domínio da contingência, analisando cada situação particular, é possível saber qual é a melhor decisão a ser tomada.
B) Maquiavel defende que o príncipe deve governar com a finalidade de manter a ordem e a harmonia interna dos principados. Nesse sentido, a criação de novas leis é bem recebida pelos indivíduos, que percebem e aceitam a necessidade da constituição de um melhor arranjo político.
C) O príncipe deve agir de maneira prudente e conscienciosa a fim de manter seus súditos sob o seu controle. Entre ser amado e temido, é preferível que o príncipe seja temido, pois os homens são covardes e inclinados à traição e somente o amor, que também é necessário, mas não suficiente, não garante a estabilidade do principado e a segurança do governante.
D) O governante muitas vezes é odiado pelos seus súditos e a causa do desafeto está na prática covarde e violenta na usurpação dos bens particulares. Embora o príncipe deva ser prudente, não é necessário que tenha grandes preocupações sobre a sua reputação, pois a força e a coerção das leis devem necessariamente garantir o cumprimento das leis do estado em qualquer circunstância.
E) O príncipe não deve tomar partido de terceiros, nem mesmo defender vigorosamente seus súditos. A gratidão daqueles que estão sob o poder do Estado não é garantia de manutenção do poder. O que garante a coesão interna do Estado é conjunto de leis forjadas pelo príncipe a despeito da vontade dos governados.

4- Considerando as teorias de Aristóteles e Maquiavel, em relação ao tema da ética, assinale a alternativa incorreta.
A) Para Aristóteles, todas as coisas tendem a um bem qualquer. Dessa forma, cada coisa tem uma finalidade (teleologia). A finalidade do homem, considerando que sua parte mais elevada é a alma, é o cultivo e o uso adequado da razão.
B) Para Maquiavel, a ética adequada para um pai de família pode não o ser para um governante. Sendo assim, o governante deve ser sábio e astuto para interpretar as coisas de forma realista.
C) Aristóteles e Maquiavel possuem teorias éticas semelhantes, embora Aristóteles seja um idealista radical e Maquiavel defende uma teleologia absolutamente contrária ao realismo político.
D) Aristóteles é um importante filósofo grego que foi discípulo de Platão.
E) Para Maquiavel, o apoio do povo ao governante é o fundamento mais sólido para um estado. Quando o povo apoia o Príncipe, é muito mais fácil para ele governar.

5- “Não ignoro a opinião antiga é muito difundida de que o que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade.”
Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista ao
A) valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo
B) rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos.
C) afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana.
D) romper com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem.
E) redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão.

6- “Em si mesmo, o homem não é bom nem mau, mas, de fato, tende a ser mau. Consequentemente, o político não deve confiar no aspecto positivo do homem, mas, sim, constatar o seu aspecto negativo e agir em consequência disso. Assim, não hesitará em ser temido e a tomar as medidas necessárias para tornar-se temível. Claro, o ideal seria o de ser ao mesmo tempo amado e temido. Mas essas duas coisas são muito difíceis de ser conciliadas e, assim, deve fazer a escolha mais funcional para o governo eficaz do Estado.”
Considerando a filosofia renascentista, o pensamento descrito anteriormente deve-se a:
A) Erasmo de Roterdã.
B) Miguel de Cervantes.
C) Michel de Montaigne.
D) Nicolau Maquiavel.
E) Comal Marimbondo.

7- “Não ignoro que muitos tiveram e têm a convicção de que as coisas do mundo sejam governadas pela fortuna e por Deus, sem que os homens possam corrigi-las com sua sensatez, ou melhor, não disponham de nenhum remédio; e por isso poderiam julgar que não vale a pena suar tanto sobre as coisas, deixando-se conduzir pela sorte (…). Entretanto, para que nosso livre-arbítrio não se anule, penso que se pode afirmar que a fortuna decide sobre metade de nossas ações, mas deixa a nosso governo a outra metade, ou quase”. Maquiavel, O Príncipe.
De acordo com as ideias de Maquiavel, a passagem apresentada se refere
A) ao modo como ele compreende a ação humana, tensionada pela relação entre as circunstâncias que cercam o homem (fortuna) e seus atos voluntários (virtù).
B) à negação completa dos desígnios de Deus como fundamento das nossas ações, modo pelo qual ele prega a radical separação entre o estado e a igreja.
C) a sua crítica ao modelo antropocêntrico de governar, que coloca o arbítrio humano acima das leis de Deus.
D) ao modelo teocêntrico de governar, cuja ascensão devia, segundo ele, ser fortalecida pela primazia da fortuna sobre o arbítrio humano.
E) ao fortalecimento da integração entre Estado e Igreja, a partir do equilíbrio entre as duas forças confluentes que governam as ações humanas.

8- [Maquiavel] elogia a República romana como tendo sido a mais perfeita forma de governo e um verdadeiro Estado unido pelo espírito público de seus cidadãos; no entanto, numa época como a sua, seria necessário um líder que utilizasse a força como princípio, tese que desenvolve em O Príncipe.
A obra O Príncipe foi escrita por Maquiavel em 1513 e publicada em 1532. Nela, o pensador florentino
A) rejeita a noção de república, valorizando o princípio de participação política direta de todos os cidadãos.
B) defende a submissão do poder secular ao poder atemporal, reconhecendo a Igreja como o centro da vida política.
C) analisa experiências políticas do passado e do presente, propondo um modelo de atuação do governante.
D) celebra o princípio da experiência do indivíduo, identificando os conselhos dos ancios

Entre os séculos XVI e XVII, alguns pensadores políticos europeus escreveram obras sobre a natureza do Estado e suas finalidades. Dentre eles, destaca-se o italiano Maquiavel (O Príncipe, 1532), cujas ideias justificavam uma forma específica de organização política que vigorou, na Europa Moderna, e pela qual

A) enfatizava-se a necessidade de submissão do monarca aos interesses da Igreja.
B) defendia-se a centralização política na pessoa do monarca.
C) a vontade do monarca deveria subordinar-se às necessidades dos súditos.
D) o Estado seria laico, separando-se o poder civil do eclesiástico.
E) criticava o poder do Príncipe e destacava a redução da interferência do Estado.

A partir da citação acima, considere as seguintes afirmativas:
I. Maquiavel expressa de forma realista as tendências políticas da era moderna. Com base na sua experiência histórica, sugeria as regras de conduta necessárias à preservação do poder pelo novo príncipe;
II. Defendia que o Soberano incorporasse princípios e valores expressos por S. Tomás de Aquino face às crises e os dilemas que inauguram a emergência da época moderna;
III. Maquiavel expõe teses que permitem compreender em profundidade a divisão da península itálica e os novos métodos necessários à sua unificação;
IV. Maquiavel exprime a existência de uma moralidade dualista na vida política, a moral que se regia segundo as normas, e a que o fazia segundo a conveniência.
A) Apenas I, III e IV são verdadeiras.
B) Apenas I, II e III são verdadeiras.
C) Apenas II, III e IV são verdadeiras.
D) Apenas I, II e IV são verdadeiras.
E) Apenas II e III são verdadeiras.

18- O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades. [...] Um príncipe não pode observar todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo frequentemente forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião [...]. O príncipe não deve se desviar do bem, se possível, mas deve estar pronto a fazer o mal, se necessário. Sobre o pensamento político de Maquiavel e o contexto histórico em que se insere, assinale a alternativa correta.
A) Os reis precisavam de autonomia e não poderiam estar submetidos a nenhuma instituição para alcançar a plenitude política.
B) Os princípios da representação popular e dos ideais democráticos eram amplamente defendidos.
C) A ação violenta por parte dos governantes contra os seus súditos era censurada.
D) A política estava desvinculada dos princípios cristãos, mantendo-se a legitimidade dos reis pelos princípios da representatividade.
E) As ações a serem tomadas pelo príncipe devem passar por um conselho de avaliação antes de se realizarem.
A) Os reis precisavam de autonomia e não poderiam estar submetidos a nenhuma instituição para alcançar a plenitude política.
B) Os princípios da representação popular e dos ideais democráticos eram amplamente defendidos.
C) A ação violenta por parte dos governantes contra os seus súditos era censurada.
D) A política estava desvinculada dos princípios cristãos, mantendo-se a legitimidade dos reis pelos princípios da representatividade.
E) As ações a serem tomadas pelo príncipe devem passar por um conselho de avaliação antes de se realizarem.

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Questões de Sociologia 
1 PP – Nicolau Maquiavel 
Aluno 2061 Martins 
 
1- O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se 
seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos 
exemplos duros poderá ser mais clemente de outros que, por muita piedade, 
permitem os distúrbios que levam ao assassinato e ao roubo. 
No século XVI, Maquiavel escreveu “O Príncipe”, reflexão sobre a Monarquia e a 
função do governante. A manutenção da ordem social, segundo esse autor, 
baseava-se na 
A) inércia do julgamento de crimes polêmicos. 
B) bondade em relação ao comportamento dos mercenários. 
C) compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas. 
D) neutralidade diante da condenação dos servos. 
E) conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe 
 
2- Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Maquiavel 
acerca da relação entre poder e moral, é correto afirmar. 
A) Maquiavel se preocupa em analisar a ação política considerando tão somente as 
qualidades morais do Príncipe que determinam a ordem objetiva do Estado. 
B) O sentido da ação política, segundo Maquiavel, tem por fundamento originário e, 
portanto, anterior, a ordem divina, refletida na harmonia da Cidade. 
C) Para Maquiavel, a busca da ordem e da harmonia, em face do desequilíbrio e do 
caos, só se realiza com a conquista da justiça e do bem comum. 
D) Na reflexão política de Maquiavel, o fim que deve orientar as ações de um 
Príncipe é a ordem e a manutenção do poder. 
E) A análise de Maquiavel, com base nos valores espirituais superiores aos 
políticos, repudia como ilegítimo o emprego da força coercitiva do Estado. 
 
 
 
 
 
 
 
3- Os conceitos de "virtù" e "fortuna" são desenvolvidos por Maquiavel na obra O 
Príncipe. A "virtù" e a "fortuna" são atributos indispensáveis para o governante na 
constituição e manutenção dos principados. Sobre o pensamento político de 
Maquiavel no Príncipe, é correto afirmar. 
 
A) Ao propor uma espécie de diretriz para os futuros príncipes, Maquiavel se nega a 
retomar os exemplos de boas organizações políticas do passado. Somente a partir 
do domínio da contingência, analisando cada situação particular, é possível saber 
qual é a melhor decisão a ser tomada. 
 
B) Maquiavel defende que o príncipe deve governar com a finalidade de manter a 
ordem e a harmonia interna dos principados. Nesse sentido, a criação de novas leis 
é bem recebida pelos indivíduos, que percebem e aceitam a necessidade da 
constituição de um melhor arranjo político. 
 
C) O príncipe deve agir de maneira prudente e conscienciosa a fim de manter seus 
súditos sob o seu controle. Entre ser amado e temido, é preferível que o príncipe 
seja temido, pois os homens são covardes e inclinados à traição e somente o amor, 
que também é necessário, mas não suficiente, não garante a estabilidade do 
principado e a segurança do governante. 
 
D) O governante muitas vezes é odiado pelos seus súditos e a causa do desafeto 
está na prática covarde e violenta na usurpação dos bens particulares. Embora o 
príncipe deva ser prudente, não é necessário que tenha grandes preocupações 
sobre a sua reputação, pois a força e a coerção das leis devem necessariamente 
garantir o cumprimento das leis do estado em qualquer circunstância. 
 
E) O príncipe não deve tomar partido de terceiros, nem mesmo defender 
vigorosamente seus súditos. A gratidão daqueles que estão sob o poder do Estado 
não é garantia de manutenção do poder. O que garante a coesão interna do Estado 
é conjunto de leis forjadas pelo príncipe a despeito da vontade dos governados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Considerando as teorias de Aristóteles e Maquiavel, em relação ao tema da ética, 
assinale a alternativa incorreta. 
A) Para Aristóteles, todas as coisas tendem a um bem qualquer. Dessa forma, cada 
coisa tem uma finalidade (teleologia). A finalidade do homem, considerando que sua 
parte mais elevada é a alma, é o cultivo e o uso adequado da razão. 
B) Para Maquiavel, a ética adequada para um pai de família pode não o ser para um 
governante. Sendo assim, o governante deve ser sábio e astuto para interpretar as 
coisas de forma realista. 
C) Aristóteles e Maquiavel possuem teorias éticas semelhantes, embora Aristóteles 
seja um idealista radical e Maquiavel defende uma teleologia absolutamente 
contrária ao realismo político. 
D) Aristóteles é um importante filósofo grego que foi discípulo de Platão. 
E) Para Maquiavel, o apoio do povo ao governante é o fundamento mais sólido para 
um estado. Quando o povo apoia o Príncipe, é muito mais fácil para ele governar. 
 
5- “Não ignoro a opinião antiga é muito difundida de que o que acontece no mundo 
é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, 
devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais 
escapam à conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o 
nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos 
atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade.” 
Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No 
trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o 
humanismo renascentista ao 
A) valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo 
B) rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos. 
C) afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana. 
D) romper com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem. 
E) redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão. 
 
 
 
 
 
 
6- “Em si mesmo, o homem não é bom nem mau, mas, de fato, tende a ser mau. 
Consequentemente, o político não deve confiar no aspecto positivo do homem, mas, 
sim, constatar o seu aspecto negativo e agir em consequência disso. Assim, não 
hesitará em ser temido e a tomar as medidas necessárias para tornar-se temível. 
Claro, o ideal seria o de ser ao mesmo tempo amado e temido. Mas essas duas 
coisas são muito difíceis de ser conciliadas e, assim, deve fazer a escolha mais 
funcional para o governo eficaz do Estado.” 
Considerando a filosofia renascentista, o pensamento descrito anteriormente 
deve-se a: 
A) Erasmo de Roterdã. 
B) Miguel de Cervantes. 
C) Michel de Montaigne. 
D) Nicolau Maquiavel. 
E) Comal Marimbondo. 
 
7- “Não ignoro que muitos tiveram e têm a convicção de que as coisas do mundo 
sejam governadas pela fortuna e por Deus, sem que os homens possam corrigi-las 
com sua sensatez, ou melhor, não disponham de nenhum remédio; e por isso 
poderiam julgar que não vale a pena suar tanto sobre as coisas, deixando-se 
conduzir pela sorte (…). Entretanto, para que nosso livre-arbítrio não se anule, 
penso que se pode afirmar que a fortuna decide sobre metade de nossas ações, 
mas deixa a nosso governo a outra metade, ou quase”. Maquiavel, O Príncipe. 
De acordo com as ideias de Maquiavel, a passagem apresentada se refere 
A) ao modo como ele compreende a ação humana, tensionada pela relação entre 
as circunstâncias que cercam o homem (fortuna) e seus atos voluntários (virtù). 
B) à negação completa dos desígnios de Deus como fundamento das nossas 
ações, modo pelo qual ele prega a radical separação entre o estado e a igreja. 
C) a sua crítica ao modelo antropocêntrico de governar, que coloca o arbítrio 
humano acima das leis de Deus. 
D) ao modelo teocêntrico de governar, cuja ascensão devia, segundo ele, ser 
fortalecida pela primazia da fortuna sobre o arbítrio humano. 
E) ao fortalecimento da integração entre Estado e Igreja, a partir do equilíbrio entre 
as duas forças confluentes que governam as ações humanas. 
 
 
 
 
8- [Maquiavel] elogia a República romana como tendo sido a mais perfeita forma de 
governo e um verdadeiro Estado unido pelo espírito público de seus cidadãos; no 
entanto,numa época como a sua, seria necessário um líder que utilizasse a força 
como princípio, tese que desenvolve em O Príncipe. 
A obra O Príncipe foi escrita por Maquiavel em 1513 e publicada em 1532. Nela, o 
pensador florentino 
 A) rejeita a noção de república, valorizando o princípio de participação política 
direta de todos os cidadãos. 
 B) defende a submissão do poder secular ao poder atemporal, reconhecendo a 
Igreja como o centro da vida política. 
 C) analisa experiências políticas do passado e do presente, propondo um modelo 
de atuação do governante. 
 D) celebra o princípio da experiência do indivíduo, identificando os conselhos dos 
anciãos como origem de todo poder. 
 E) questiona o militarismo da Roma Antiga, sugerindo aos governantes abandonar 
projetos imperiais e expansionistas. 
 
9- É necessário ao príncipe ser tão prudente, que possa fugir aos vícios que lhe 
fariam perder o governo e acautelar-se, se possível, quanto aos que não oferecem 
tal perigo. Não conseguindo, entretanto, fazer isso, pode, sem atormentar-se, deixar 
que as coisas sigam o seu curso. Não se importe o príncipe, ainda, de incorrer na 
prática daqueles vícios sem os quais dificilmente pode salvar o Estado. Nas ações 
de todos os homens, especialmente os príncipes, contra os quais não há tribunal a 
que recorrer, os fins é que contam”. “Faça, pois, o príncipe tudo para alcançar e 
manter o poder; os meios de que se valer serão sempre julgados honrados e 
louvados por todos. 
A formação do Estado e do poder político sempre foi alvo de discussões e de 
diversas teorias, no decorrer da história da humanidade, sendo que o fragmento de 
texto indica concepções 
 A) absolutistas. 
 B) liberais. 
 C) democráticas. 
 D) anarquistas. 
 E) Socialistas. 
 
 
 
 
10- Entre os séculos XVI e XVII, alguns pensadores políticos europeus escreveram 
obras sobre a natureza do Estado e suas finalidades. Dentre eles, destaca-se o 
italiano Maquiavel (O Príncipe, 1532), cujas ideias justificavam uma forma específica 
de organização política que vigorou, na Europa Moderna, e pela qual 
 A) enfatizava-se a necessidade de submissão do monarca aos interesses da Igreja. 
 B) defendia-se a centralização política na pessoa do monarca. 
 C) a vontade do monarca deveria subordinar-se às necessidades dos súditos. 
 D) o Estado seria laico, separando-se o poder civil do eclesiástico. 
 E) criticava o poder do Príncipe e destacava a redução da interferência do Estado. 
 
11- Nicolau Maquiavel (1469-1527) foi um expoente literário do Renascimento no 
século XVI. 
 Sobre sua obra mais conhecida, O Príncipe, é correto afirmar que: 
 A) Defendia o Estado Mínimo, marcado pelo respeito às leis naturais que regem a 
“mão invisível do mercado”. 
 B) Preocupava-se em discutir e esclarecer problemas teológicos, fortalecendo a 
autoridade papal junto aos reinos medievais; 
 C) Buscou justificar a perseguição aos judeus na Europa e a escravidão na 
América; 
 D) Foi escrito em alemão e apenas no século XIX foi traduzido para outros idiomas. 
 E) Defende um Estado forte, independente da Igreja, governado de modo 
absolutista pois “a razão do Estado” estaria acima de qualquer outro ideal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12- Para Maquiavel “o Príncipe” é o único que carrega em seus ombros o peso da 
pressão e da responsabilidade do governo do Estado e dos interesses de toda a 
coletividade. Portanto, não deve e nem pode ter, quando governa, os valores morais 
das pessoas comuns. Em alguns momentos é até conveniente, se necessário, que 
ele utilize recursos como a força e a mentira. 
Podemos dizer que Maquiavel, em sua obra “O Príncipe”: 
 A) Apresenta fundamentos do liberalismo político que o colocam como um 
precursor do pensamento iluminista. 
 B) Opõe-se ao pensamento político do Antigo Regime. 
 C) Propõe a sofocracia, o governo de um rei-filósofo. 
 D) Reafirma os valores iluministas de sua época. 
 E) Reavalia as relações entre ética e política durante um período de governos 
absolutistas. 
 
13- O cenário político contemporâneo mais do que nunca evidencia a necessidade 
de se retornar ao grande clássico da política – O Príncipe de Nicolau Maquiavel. 
Essa obra, escrita no início do século XVI, teve como motivação principal discutir as 
articulações políticas necessárias para levar a cabo o projeto de unificação da 
Península Itálica, que não se concretizou nesse período. Na obra, o autor 
 A) defende a quebra do decoro parlamentar como expediente normal da política. 
 B) advoga que o político deve descumprir sempre suas promessas, seja qual for a 
situação. 
 C) afirma que a sociedade e os homens são bons e o Estado e os políticos são 
maus. 
 D) ressalta a importância do estabelecimento do Estado real, capaz de impor a 
ordem. 
 E) condena a democracia, como modelo político, e sugere a substituição pela 
autocracia. 
 
 
 
 
 
 
 
14- Maquiavel aconselhou aos governantes do início da Idade Moderna formas de 
como manter o poder. 
“É de notar-se, aqui, que, ao apoderar-se de um Estado, o conquistador deve 
determinar as injúrias que precisa levar a efeito, e executá-las todas de uma só vez, 
para não ter que renová-las dia a dia. Deste modo, poderá incutir confiança nos 
homens e conquistar-lhes o apoio, beneficiando-os. Quem age por outra forma, ou 
por timidez ou por força de maus conselhos, tem sempre necessidade de estar com 
a faca na mão e não poderá nunca confiar em seus súditos, porque estes, por sua 
vez, não se podem fiar nele, mercê das suas recentes e contínuas injúrias. As injúrias 
devem ser feitas todas de uma só vez, a fim de que, tomando-se-lhes menos o gosto, 
ofendam menos. E os benefícios devem ser realizados pouco a pouco, para que 
sejam melhor saboreados.” 
Suas ideias são características da conjuntura histórica que, na Europa, favoreceu: 
A) a Escolástica e as Corporações de Ofício nas cidades. 
B) o Teocentrismo e a fragmentação política do Império Romano. 
C) o Renascimento e a centralização política que levou à formação dos Estados 
Nacionais. 
D) o Iluminismo e o Liberalismo Econômico. 
E) o Despotismo Esclarecido e a Revolução Industrial. 
 
15- “Aquele que trocar o que se faz por aquilo que se deveria fazer aprende antes sua 
ruína do que sua preservação; pois, um homem que queira fazer em todas as coisas 
profissão de bondade deve arruinar-se entre tantos que não são bons. Daí ser 
necessário a um príncipe, se quiser manter-se, aprender a poder não ser bom e a se 
valer ou não disto segundo a necessidade”. 
A partir da citação acima, considere as seguintes afirmativas: 
I. Maquiavel expressa de forma realista as tendências políticas da era moderna. Com 
base na sua experiência histórica, sugeria as regras de conduta necessárias à 
preservação do poder pelo novo príncipe; 
II. Defendia que o Soberano incorporasse princípios e valores expressos por S. 
Tomás de Aquino face às crises e os dilemas que inauguram a emergência da época 
moderna; 
III. Maquiavel expõe teses que permitem compreender em profundidade a divisão da 
península itálica e os novos métodos necessários à sua unificação; 
IV. Maquiavel exprime a existência de uma moralidade dualista na vida política, a 
moral que se regia segundo as normas, e a que o fazia segundo a conveniência. 
Assinale a alternativa correta. 
 
 
 
A) Apenas I, III e IV são verdadeiras. 
B) Apenas I, II e III são verdadeiras. 
C) Apenas II, III e IV são verdadeiras. 
D) Apenas I, II e IV são verdadeiras. 
E) Apenas II e III são verdadeiras. 
 
16- “Daqui nasce um dilema: é melhor ser amado do que temido, ou o inverso? 
Respondo que seria preferível ambas as coisas, mas, como é muito difícil conciliá-
las, parece-me muito mais seguro ser temido do que amado, se só se puder ser uma 
delas. [...] 
Os homens hesitam menos em prejudicar um homem que se torna amado do que 
outro que se torna temido, pois o amor mantém-se por um laçode obrigações que, 
em virtude de os homens serem maus, quebra-se quando surge ocasião de melhor 
proveito. Mas o medo mantém-se por um temor do castigo que nunca nos abandona. 
Contudo, o príncipe deve-se fazer temer de tal modo que, se não conseguir a 
amizade, possa pelo menos fugir à inimizade, visto haver a possibilidade de ser 
temido e não ser odiado, ao mesmo tempo. 
MAQUIAVEL, Nicolau (1469-1527). O Príncipe. Lisboa: Europa-América, 1976. 
O documento embasa 
A) a organização de uma sociedade liberal, precursora dos ideais da Revolução 
Francesa. 
B) o direito divino dos reis, reforçando as estruturas políticas e religiosas medievais. 
C) o absolutismo monárquico, sob a ótica de um escritor renascentista. 
D) a origem do Estado Moderno, através do Contrato Social. 
E) o republicanismo como regime político, apropriado para os Estados Modernos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
17- “O príncipe” atormentou a humanidade durante quatro séculos. E continuará a 
atormentá-la. 
Dentre as ideias de Maquiavel, que foram explicitadas durante o contexto da formação 
dos Estados Nacionais, destacam-se 
A) "os fins justificam os meios" e "a razão do Estado deve sobrepor-se a tudo". 
B) “a força é justa quando necessária” e “cabe ao Parlamento a decisão final”. 
C) “o governante deve ser amado e não temido” e “o poder está na força de Deus”. 
D) “um déspota deve ser deposto” e “os três poderes garantem o equilíbrio de poder”. 
E) “é mais seguro ser temido do que amado” e “a legitimidade é fruto do contrato 
social”. 
 
18- O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso, bastando 
que aparente possuir tais qualidades. [...] Um príncipe não pode observar todas as 
coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo frequentemente 
forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a 
religião [...]. O príncipe não deve se desviar do bem, se possível, mas deve estar 
pronto a fazer o mal, se necessário. 
Sobre o pensamento político de Maquiavel e o contexto histórico em que se insere, 
assinale a alternativa correta. 
A) Os reis precisavam de autonomia e não poderiam estar submetidos a nenhuma 
instituição para alcançar a plenitude política. 
B) Os princípios da representação popular e dos ideais democráticos eram 
amplamente defendidos. 
C) A ação violenta por parte dos governantes contra os seus súditos era censurada. 
D) A política estava desvinculada dos princípios cristãos, mantendo-se a legitimidade 
dos reis pelos princípios da representatividade. 
E) As ações a serem tomadas pelo príncipe devem passar por um conselho de 
avaliação antes de se realizarem. 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
1- E 
2- D 
3- C 
4- C 
5- C 
6- D 
7- A 
8- C 
9- A 
10- B 
11- E 
12- E 
13- D 
14- C 
15- A 
16- C 
17- A 
18- A

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