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PROTOCOLOS DE TOMOGRAFIA Rodrigo Turri Professor Especialista coordenadorrx@institutocimas.com.br Protocolo de Crânio Contraste: Sempre que observado formações ou massas numa fase pré, para avaliação de aneurismas, hemangiomas e algumas patologias como meningite, necessitam contraste para que o estudo seja mais fidedigno Indicações Clínicas: - Hematomas - AVCI e AVCH - Lesões Expansivas - Abcessos Tumorais - Traumas Densidade Tecidual A composição tecidual do corpo humano varia conforme os vários elementos que irão participar da sua composição. Estas variabilidades de componentes bem como características moleculares conferem a estas densidades diferentes da tomografia Como os tecidos são predominantes constituído por células, dispostas de maneira ordenadas, este fato torna a análise tecidual precisa e podemos diferenciar os componentes do mesmo tecido SUBSTÂNCIA UH Proteína e Oxigênio (dentro do vaso) Isodensidade (20 UH – 50UH) Proteína e Oxigênio (fora do vaso) Hiperdensidade (40 Uh – 90UH) Hemoglobina Primeira Semana de Hemorragia (2UH) SUBSTÂNCIA UH Proteína e Oxigênio (dentro do vaso) Isodensidade (20 UH – 50UH) Proteína e Oxigênio (fora do vaso) Hiperdensidade (40 Uh – 90UH) Hemoglobina Primeira Semana de Hemorragia (2UH) Substância Cinzenta: constituída de corpos celulares dispostas lado a lado emcamadas, sua composição é proteína e água Substância Branca: são axônios que são compostos de muita proteína e mielina, como função principal isolar e facilitar a pulsão nervosa Ossos constituídos da porção mais externa com predomínio de cálcio e porção interna ou medular com sangue, repletas de gordura e proteína AMBAS AS PORÇÕES SERÃO HIPERDENSAS NA TOMOGRAFIA PORÉM COM DENSIDADE DIFERENTE EM TERMOS NUMÉRICOS. Parâmetros Técnicos Scout: Programação Lateral Início do Slice: Linha OM Término do Slice: Vértice Espessura de corte: 5 mm FOV: 25 cm Planos Ortogonais: Axial e coronal Reconstrução: Conforme hipótese diagnóstica pode-se mandar também o sagital Protocolo de Seios da Face Contraste: Quase nunca utilizamos contraste para uma tomografia dos seios da face, caso haja necessidade deverá ser a critério médico. Indicações Clínicas: - Sinusopatias - Cisto de Retenção - Mucocele - Degeneração Polipóide - Desvio Septal - Controle pré e pós cirúrgico Parâmetros Técnicos Scout: Programação Lateral Início do Slice: Palato Duro Término do Slice: Final do Seio Frontal Espessura de corte: 1 a 3mm (variável conforme hipótese diagnóstica) FOV: 22cm Planos Ortogonais: Axial, coronal e sagital Scout Seios da Face Scout da Face Janelas Parte Óssea: AXIAL e CORONAL WW: (1000 / 2500) WL: (250 / 500) Protocolo de Sela Turcica Contraste: Existe a necessidade da injeção do contraste para melhor visualizarmos adenomas na região, avaliar se é necessário realizar preparo antialérgico - Realizar questionário de administração de contraste - Jejum de pelo menos 6 horas - Adulto: 2ml/kg máximo de 120ml - Pediátrico: 1ml/kg - Fluxo Adulto: 3,5 – 4,5ml por segundo (bomba ejetora) - Fluxo Pediátrico: injetar manualmente Reconstrução: Para protocolo de hipófise o janelamento sempre será parte mole (visualização da hipófise) e parte óssea (visualização da sela) Planos: Sempre encaminhar os três planos ortogonais, axial, coronal e sagital, sendo que pra visualização adequada da sela o sagital é primordial Indicações Clínicas: - Microadenoma - Macroadenoma - Amenorréia - Galactorréia - Processos Expansivos Parâmetros Técnicos Scout: Programação Lateral Início do Slice: Processo Clinóide Anterior Término do Slice: Processo Clinóide Posterior Espessura de corte: 0,5 a 2mm FOV: 9 a 11cm (sendo bem focalizado) Planos Ortogonais: Axial, coronal e sagital - Alta Resolução de Imagem - Minimização de Artefatos Scout Visualização da Hipófise WW: 150 / 250 WL: 40 / 50 Visualização do Osso (Sela Turcica/Osso Esfenóide) WW: 2500 WL: 250 Infundíbulo Hipofisário Adeno Neuro Porção anterior responsável pela maior parte de hormônios secretados pela hipófise, ela secreta diversos hormônios como o TSH, ACTH, FSH, GH, sendo que cada um tem um hormônio secundário que é secretado pelo hipotálamo que estimula ou não a secreção dos mesmos Adeno Porção posterior responsável pela secreção de dois hormônios, o occitocina e o ADH Neuro Protocolo de Órbitas Reconstrução: Para protocolo específico de órbita o janelamento sempre será parte mole (visualização do globo ocular) e parte óssea (visualização do teto superior e inferior da órbita). Em casa de trauma reconstruções 3D enriquecem o estudo Planos: Axial e coronal Indicações Clínicas: - Oftalmopatia - Sarcoidose - Neoplasias - Neurite Óptica - Melanoma Parâmetros Técnicos Scout: Lateral e Anterior (programação mais fidedigna) Início do Slice: Palato Duro (5cm abaixo da base inferior da órbita) Término do Slice: Osso frontal (5cm acima da base superior da órbita) Espessura de corte: 0,5 a 3,0 mm FOV: 16 a 20 cm Scout Protocolo de Pescoço https://www.youtube.com/watch?v=nYjf6jKExPc Contraste: Sempre que observado formações ou massas numa fase pré, para avaliação glândulas submandibulares, vasos carotídeos e veias jugulares. Indicações Clínicas: - Hipertrofia Adenoidal - Hipertrofia Tonsilar - Tonsilite - Tumores - Abcessos - Calcificações Distróficas - Linfonodomegalias Parâmetros Técnicos Scout: Lateral (programação mais fidedigna) Início do Slice: Acima da mastóide Término do Slice: Abaixo do ápice pulmonar Espessura de corte: 0,5 a 3,0 mm FOV: 25 cm Janelamento: Standart (fase pré e pós contraste) Planos Ortogonais: Axial, Sagital e Coronal Scoult Considerações Gerais 1. Meio de Contraste: Alguns serviços realizam a avaliação do pescoço diretamente com contraste, no entanto é recomendado iniciar com a fase sem contraste uma vez que calcificações podem ser vistas, assim como outras estruturas que podem ter um comportamento na fase sem contraste e outro na fase pós contraste. (arterial e venosa) Os vasos devem ser bem contrastados para diferenciá-los de eventuais gânglios ou nódulos. Normalmente para se otimizar o uso do meio de contraste, realiza-se duas aquisições, sendo a primeira com interesse arterial e a segunda logo em seguida com interesse venoso. A injeção do meio de contraste deve ser feita com bomba injetora, para garantir a qualidade do exame. O volume médio de contraste é de 1,5 ml por Kg de peso. (Exemplo: Paciente de 70 kg = 100 ml). Recomenda-se instruir o paciente no momento da aquisição dos cortes para que o mesmo evite engolir saliva. 2. Técnica de bochecha cheia É indicada como complementação após uma imagem obtida em apnéia, quando a sobreposição da mucosa bucal com a gengiva esconde a localização e a demonstração da extensão de um tumor na cavidade oral, sendo útil também quando ocorrer à sobreposição da língua. De fácil execução, requer, no entanto a orientação exata e colaboração do paciente. Solicitar ao paciente que infle a boca com ar, mantendo preso sem oscilar. Em seguida proceda a aquisição. 3. Manobra de Valsalva Modificada É indicada quando um exame prévio realizado durante a apnéia, não consegue avaliar corretamente a localização e extensão de uma neoplasia hipofaríngea devido à posição de superfícies mucosas, podendo ser útil no exame da nasofaringe quando o recesso faríngeo estácolapsado. Consiste em solicitar ao paciente que exerça uma pressão com a boca de forma a reter o ar numa pós inspiração. 4. Técnica da boca aberta É indicada quando um tumor da cavidade oral e da orofaringe não pode ser visualizado claramente pela presença dos artefatos de amalgama. Consiste solicitar ao paciente que fique com a boca aberta durante a aquisição, isso após a aquisição de boca fechada. Essa série de boca aberta deve ser realizada somente no espaço que corresponde à abertura da boca. É importante que o paciente esteja orientado a não engolir, durante a aquisição. 5. Fonação É indicada quando as cordas vocais falsas e verdadeiras não podem ser bem diferenciadas ou quando a localização exata de um tumor laríngeo permanece mal definida após o exame. As cordas vocais verdadeiras podem estar justapostas às falsas e indistinguíveis destas, durante um exame realizado em apnéia, ou por outro lado, podem estar abduzidas e assim invisíveis durante uma aquisição feita em respiração suave. A técnica consiste em solicitar ao paciente para que repita seguidamente sem intervalo a vogal i, durante a aquisição das imagens. Caso engula ou pause, nova aquisição deverá ser realizada, daí a importância em orientá-lo corretamente. ATENÇÃO As técnicas de bochecha cheia, de boca aberta, valsalva modificada e fonação podem ser empregadas para elucidar a exata localização anatômica e a extensão de algumas lesões que antes não eram vistas, devido à superposição de estruturas, sendo utilizadas quando o resultado da tomografia computadorizada for inconclusivo. Recomenda-se ao profissional da tomografia, a devida atenção e o conhecimento das referidas manobras, a fim de atingir o objetivo principal, que é a elucidação diagnóstica. Protocolo de ATM https://www.youtube.com/watch?v=CXhRC4v3lL0 Contraste: Na grande maioria dos protocolos não existe a necessidade de injeção de contraste, para esta região. Indicações Clínicas: - Disfunção de ATM - Luxação de ATM - Fratura de ATM - Deslocamento Mandibular - Creptações - Dores em CAE - Anquilose Parâmetros Técnicos Scout: Anterior e Lateral (programação mais fidedigna) Início do Slice: Acima da mastóide Término do Slice: Até o palato duro Espessura de corte: 1 a 2 mm FOV: deve ser adequado a região de interesse, devido a realização da reconstrução unilateral (direita e esquerda) Janelamento: Standart e Bone (sem injeção de contraste) Planos Ortogonais: Axial, Sagital e Coronal Scoult ATENÇÃO! No momento da aquisição da imagem podemos adquirir bilateralmente, porém a reconstrução deve ser feita unilateralmente Reconstrução 3D em boca aberta Reconstrução 3D em boca fechada Protocolo de Mastóide https://www.youtube.com/watch?v=cUrxiTlwgj8 Contraste: Na grande maioria dos protocolos o exame de mastóide fica a critério médico a injeção do contraste, porém sempre que realizar o protocolo contrastado, é interessante realizar uma fase pré e pós contraste para comparativo. Indicações Clínicas: - Redução da Acuidade - Surdez - Dores na região do ouvido - Zumbidos - Tonturas - Tumores - Inflamações Severas - Otites Localização Anatômica ORELHA EXTERNA - CAE - Membrana Timpânica - Processo Mastoideo ORELHA MÉDIA - Cadeia Ossicular - Martelo - Bigorna - Estribo ORELHA INTERNA - Cóclea - Vestíbulo - CAI - Canais Semicirculares - Nervo Fascial Parâmetros Técnicos Scout: Anterior e Lateral (programação mais fidedigna) Início do Slice: Acima da mastóide Término do Slice: Próximo a terceira vértebra cervical Observação: deve se incluir toda a fossa posterior Espessura de corte: 0,5 a 1 mm FOV: 16cm, adequar quando for realizado a reconstrução unilateral (direita e esquerda) Janelamento: Bone (fase sem injeção de contraste), Standard ( fase com injeção de contraste) Planos Ortogonais: Axial e Coronal Observação: Realizar a aquisição em apnéia Scoult ATENÇÃO! No momento da aquisição da imagem podemos adquirir bilateralmente, porém a reconstrução deve ser feita unilateralmente Protocolo de Coluna Cervical INFORMAÇÃO IMPORTANTE Observação 1: Sempre devemos realizar essa programação sendo que devemos pegar na primeira imagem o processo odontóide e na última imagem a visualização da primeira costela ou até mesmo do ápice pulmonar. Observação 2: Deverão ser realizados cortes nos espaços intervertebrais compreendidos no pedido médico, caso não haja especificação dos níveis no pedido médico, preconiza-se realizar estudo em três níveis, preferencialmente de C4 até C7. Scout: lateral e 90 graus Espessura de corte: 1 a 3mm Incremento: menor ou igual a espessura de corte Planos Ortogonais: axial, sagital e coronal FOV: 18cm Início dos cortes: Forame Magno Término dos cortes: Primeira vértebra torácica Parâmetros Técnicos Scout Scout Primeira Imagem Última Imagem Primeira Imagem Reformatações Coronais Reformatações Sagitais Protocolo de Coluna Torácica INFORMAÇÃO IMPORTANTE Observação 1: Os cortes serão realizados de superior para inferior, próximo a transição cérvico-torácica até a transição tóraco-lombar. Observação 2: Deverão ser realizados cortes nos espaços intervertebrais compreendidos no pedido médico, caso não haja especificação dos níveis no pedido médico, preconiza-se realizar estudo em três níveis, preferencialmente de T9 até T12. Scout: lateral e 90 graus Espessura de corte: 2.5mm Incremento: menor ou igual a espessura de corte Planos Ortogonais: axial, sagital e coronal FOV: 20cm Início dos cortes: Nível de C7 Término dos cortes: Vértebra L1 Parâmetros Técnicos Scout Primeira Imagem Última Imagem Primeira Imagem Protocolo de Coluna Lombar INFORMAÇÃO IMPORTANTE Observação 1: Os cortes serão realizados de superior para inferior, próximo a transição tóraco-lombar até a transição lombo-sacra. Observação 2: Deverão ser realizados cortes nos espaços intervertebrais compreendidos no pedido médico, caso não haja especificação dos níveis no pedido médico, preconiza-se realizar estudo em três níveis, preferencialmente de L3 à S1. Scout: lateral e 90 graus Espessura de corte: 2.5mm Incremento: menor ou igual a espessura de corte Planos Ortogonais: axial, sagital e coronal FOV: 20cm (interessante incluir sacro-ilíaca) Início dos cortes: Nível de T12 Término dos cortes: S2 Parâmetros Técnicos Scout Primeira Imagem Última Imagem Primeira Imagem Na coluna lombar podemos inserir os cortes disco a disco, sendo isso a critério médico e normalmente pedido quando é para avaliação de hérnias discais e lombalgia. Sendo necessário então reconstruir disco a disco e gerando de 6 a 11 imagens por disco. Quando reconstruirmos disco a disco, precisamos angular esses cortes conforme a anatomia do paciente para que conseguimos ter a visualização dos cinco segmentos necessários. Em alguns serviços o médico pede esse tipo de reconstrução por segmento apenas nos últimos três segmentos (L3-L4, L4- L5 e L5-S1), e já em outros em toda extensão da coluna lombar. INFORMAÇÃO IMPORTANTE SEGMENTO L1-L2 SEGMENTO L2-L3 SEGMENTO L3-L4 SEGMENTO L4-L5 SEGMENTO L5-S1 RECONSTRUÇÃO SAGITAL Protocolos de Tórax Localização dos Mediastinos MEDIASTINO SUPRA-AÓRTICO: da via de entrada torácica até o topo do arco aórtico. MEDIASTINO SUBAÓRTICO: Do arco aórtico até o nível do coração. MEDIASTINO PARACARDÍACO: Do coração até o diafragma Artérias e Brônquios Brônquios Artérias TÓRAX ROTINA Cortes aproximados de 5/7mm de espessura com5/7mm de incremento de mesa Preferencialmente realizar apenas uma apnéia Encaminhar janela para parênquima pulmonar e mediastino TÓRAX ALTA RESOLUÇÃO Técnica na tomografia muito utilizada para doenças respiratórias já diagnosticadas previamente por outros métodos de imagem, por exemplo uma tuberculose em uma radiografia de tórax simples. A técnica consiste em uma aquisição de imagem com a menor espessura de corte possível em diferentes momentos da respiração, exemplo: Espessura de corte: 1mm com 1mm de Espessura de corte: 1mm com 10 a 20mm de incremento Algoritmo: Lung Parâmetros Técnicos Alta Resolução Rotina Cortes de 1mm Cortes de 5mm Alta Resolução (1mm) Rotina (5mm) TÓRAX TRAUMA Utilizada para pacientes politraumatizados com fraturas de costelas e luxação da articulação esterno clavicular, também auxiliar no diagnóstico para derrame pleural e avaliação de dreno torácico. Os níveis e larguras de janelas devem ser ajustados para parâmetros ósseos Espessura de corte: 5/7mm, Incremento de mesa: 10mm, variável Algoritmo: Ósseo TÓRAX COM CONTRASTE ORAL O principal uso seria para delinear o contorno do esôfago e demonstrar irregularidades ou patologias. O exame de escolha para o diagnóstico seria uma esofagografia, sendo a tomografia computadorizada usada para estadiamento e identificação da disseminação da patologia. Parâmetros a serem definidos a pedido do médico radiologista, porém não foge dos protocolos já vistos. TÓRAX COM CONTRASTE EV Principal uso seria para salientar orgãos em sua totalidade ou em fase vascular específica, utilizando os parâmetros: Scout: anterior 0 graus e 90 graus Início dos cortes: ápice pulmonar Término dos cortes: cúpulas diafragmáticas Espessura de corte: 3 a 5 mm Incremento: 3 a 5 mm FOV: 35 cm Fluxo de contraste: 3.5 à 4,5 ml/s (podendo ser injetado manualmente) 50 a 100 ml de contraste de preferência não iônico, com delay de 30 segundos, após injeção Parâmetros Técnicos TEP Os avanços técnicos nos possibilitam ao estudo de um trombo embolismo pulmonar, exame apenas realizado Em tomográfos com multidetectores. Scout: anterior 0 graus e 90 graus Início dos cortes: cúpulas diafragmáticas Término dos cortes: Ápice do pulmão Espessura de corte: 3 a 5 mm Incremento: 3 a 5 mm FOV: 35 cm Fluxo de contraste: 3.5 à 4,5 ml/s MPR: coronal MIP Técnica: Smartprep, monitorização da densidade do vaso Observação: Em algumas literaturas sugerem cortes ao nível da carina Parâmetros Técnicos O tromboembolismo Pulmonar – TEP ou Embolia Pulmonar é um fenômeno que pode ocorrer devido a presença de um trombo, coágulo sanguíneo nas veias com migração de um ou mais coágulos para o leito vascular pulmonar, ocorrendo principalmente nas veias das pernas. Após se desprender do local de origem, o coágulo passa a se chamar embolo. Smartprep Fase sem contraste: Janela para mediastino (partes moles) Fase pós contraste: Janela para mediastino (partes moles). Janela para parênquima pulmonar. Janela para ossos ( se necessário ). Nível – WL/Janela - WW Parênquima pulmonar: - 800/2.000 Mediastino: 30/300 Ossos: 200/2000 Observação: Alguns serviços adotam no exame de rotina do tórax uma fase única diretamente com contraste. Documentação Protocolos de Abdome Total Com administração do meio de contraste por via oral ou endovenosa dentro da tomografia computadorizada, podemos obter estudos do abdome em fases, sendo elas de grande importância para avaliação de diversas patologias com o estudo que se baseia na captação do meio de contraste em cada fase. Normalmente 2ml/Kg, preservando até 150ml de contraste. Feita por bomba de infusão programada para que em média se injete 3ml/segundos em bolus. FASES DO CONTRASTE PRÉ CONTRASTE FASE ARTERIAL FASE PORTAL FASE DE EQUILÍBRIO FASE EXCRETORA Fase que antecede a injeção do meio de contraste, sendo de grande importância para programação da fase contrastada. Nessa fase pode se utiliza do contraste oral caso haja necessidade. Porém existem protocolos que não necessitam sua administração de contraste EV, pois pode-se camuflar a patologia, inclusive nos casos de nefrolítiase PRÉ CONTRASTE Fase inicial da contrastação, onde o meio de contraste circunda pelas artérias, com ela e possível fazer análise de vasos cujo qual damos o nome de angiotomografia, recomendado o uso de bomba de infusão para aquisição desta fase devido ela ter um delay muito corpo, com ela o fluxo se torna constante o que não é possível na injeção manual. Delay de 25 a 30 segundos. FASE ARTERIAL Fase intermediária da contrastação, onde observamos o contraste que saiu da fase arterial voltar para veia porta, para obtenção de imagens nessa fase temos um delay maior o que dispensa o uso de bomba de infusão, caso esta fase seja a única de interesse para o estudo em questão. Delay 60 a 70 segundos. FASE PORTAL Fase final de contrastação, não estando mais contraste nas artérias e circula pouco volume nas veias, podemos identificar essa fase com boa contrastação da medula renal, porém ainda não existe excreção do material. Caso essa fase seja obtida em conjunto com outra fase antecedendo-a, seja ela arterial ou portal, podemos dar o nome de abdome hipovascular. Delay de 180 segundos FASE DE EQUILÍBRIO Com ela podemos realizar um estudo funcional do sistema renal, é a última fase do meio de contraste dentro do nosso organismo com ela avaliamos sistema urinário e a mesma só deve ser finalizada com o preenchimento total da bexiga urinária. Delay de 10 minutos ou mais FASE EXCRETORA PROTOCOLO PARA ABORDAGEM DO SISTEMA URINÁRIO Indicações: Litíase renal Nefrolitíase CA de Bexiga Rins Policísticos Cálculos Renal Tumores Renais Pielonefrite Glomerulonefrite Nefrite Hidronefrose 1. Fase pré-contraste Aquisição antes do meio de contraste com cortes da hemicúpulas diafragmáticas até a sínfise púbica Espessura e intervalo dos cortes de 2,0mm Fase ideal para avaliação de possíveis calcificações e mensuração de nódulos e massas FASES DO CONTRASTE 2. Fase Córtico – Medular Arterial Aquisição após a injeção do meio de contraste iodado, sendo 100/150ml com injeção da bomba ejetora de 3ml/s Cortes da hemicúpulas diafragmáticas até cristas ilíacas Delay de 25/30 segundos Espessura e intervalo dos cortes de 2,0mm Fase ideal para avaliação da cortical renal, vascularização e caracterização de nódulos e massas Fase ideal para avaliação da região medular renal, vascularização venosa e caracterização de nódulos e massas 3. Fase Parenquimatosa Nefrográfica Aquisição após a injeção do meio de contraste iodado. Cortes da hemicúpulas diafragmáticas até sínfise púbica Delay de 65/75 segundos Espessura e intervalo dos cortes de 2,0mm Fase ideal para avaliação da excreção renal, contrastação e opacificação do sistema excretor, incluindo rins, ureteres e bexiga urinária 4. Fase Excretora Aquisição após a injeção do meio de contraste iodado. Cortes da hemicúpulas diafragmáticas até sínfise púbica Após 5 minutos. Pode haver necessidade de imagens tardias Espessura e intervalo dos cortes de 2,0mm Informações Reformatações tridimensionais Reformatações da fase excretora: plano coronal com cortes de 2,5mm Reformatações com algorítmo MPR em coronal e sagital, para que fiquemos com imagens semelhantes ao urograma Medir o ROI (sempre em fase pré-contraste) Realizar os planos ortogonais axial e coronal Medir o cálculo ou calcificação sempre no maior e menor eixo Observação 1: Se houver antecedentes de cálculos/calcificações maiores que 3mm, podemos realizar cortes menores que essa espessuraObservação 2: Ter a certeza de medir o ROI apenas de cálculos e nunca de flebólitos Flebólitos Ureteres PROTOCOLO PARA ABORDAGEM DAS ADRENAIS Indicações: Doença de Addison CA de glândula adrenal Hiperplasia supra renal congênita Neuroblastoma Feocromocitoma 1. Fase pré-contraste 2. Fase venosa 65/75 segundos 3. Tardia quando necessário com 15 minutos após a injeção Observação 1: fases específicas para avaliação de feocromocitoma Observação 2: em alguns pedidos médicos pode haver a possibilidade de realizar fase de contraste oral FASES DO CONTRASTE Fase Pré Contraste Fase ideal para avaliação de possíveis nódulos e mensuração, identificando sua composição Fase Venosa Fase ideal para avaliação do realce das adrenais pós contraste Normal Patológico TC de Tórax FASES DO CONTRASTE TC de Adrenal Imagem de massa adrenal identificada em um protocolo de tórax Imagem de TC de adrenal específica Massa homogênea bem definida Realce (43/22) indicando adenoma Sem contraste 60 segundos 15 minutos PROTOCOLO PARA ABORDAGEM HEPÁTICA Indicações: Hemangiomas Abcessos Hiperplasia Nodular Adenoma Hepático Carcinoma Hepatocelular 1. Suprimento vascular de 25% da artéria hepática e 75% da veia porta 2. Fases: arterial, venosa portal e de distribuição 3. Devemos caracterizar lesões em fases específicas de acordo com seu padrão vascular INFORMAÇÕES 1. 4 à 6 horas de jejum 2. 500/600ml contraste oral 30 minutos antes do exame 3. Contraste EV: 100/150ml (1,5 – 2,0ml/kg de peso) 4. Início dos Cortes: acima da silhueta hepática Término dos Cortes: até a asa do osso ilíaco 5. Velocidade de injeção: 3,0 – 5,0ml/segundo 6. Espessura de corte: 2,0 mm (ou mais fino) Preparo do Paciente Parâmetros Técnicos 1. FASE PRÉ CONTRASTE ENDOVENOSO FASES DO CONTRASTE Visualizamos calcificações, hemorragias e serve para determinar valores de atenuação da lesão hepática 2. FASE ARTERIAL – AOS 20 SEGUNDOS Permite visualização de lesões hipervasculares, como: adenoma hepático, CHC e metástases hipervasculares 3. FASE VENOSA PORTAL – AOS 35/40 SEGUNDOS Máxima opacificação das lesões hipervasculares 4. FASE DE DISTRIBUIÇÃO (VEIA HEPÁTICA) AOS 55/60 SEGUNDOS Permite caracterizar lesões hipervasculares: metástases linfomas e hemangiomas 5. FASE TARDIA - EQUILIBRIO VASCULAR (3 À 5 MINUTOS) Se houver necessidade podemos também realizar essa fase, para visualização e caracterização de hemangiomas e pequenos cistos. 6. FASE TARDIA – EQUILIBRIO PARANQUIMATOSO (10 À 10 MINUTOS) Nesta fase conseguimos caracterizar hemangiomas cavernosos e tumores com grande componente fibrótico. PROTOCOLO PARA ABORDAGEM PANCREÁTICA Indicações: Pancreatites Câncer de Pâncreas 1. 4 à 6 horas de jejum 2. Antes do início do exame ingerir dois copos de água para preenchimento do estômago e duodeno 3. Orientação ao paciente para pausas em apnéias Observação: Para obtenção de exames de pâncreas, preciso realizar a dilatação do duodeno com água, pois é fundamental para boa visualização da cabeça pancreática Preparo do Paciente 1. Contraste Oral Neutro - água (baixa atenuação) FASES DO CONTRASTE Atenção: Observar sempre se houve adequada distensão do duodeno após a ingestão do contraste via oral 2. Fase Pré Contraste Fase ideal para avaliação de possíveis calcificações e para mensuração de nódulos e massas 2. Fase Arterial Fase ideal para avaliação do parênquima pancreático, vascularização e caracterização de nódulos e massas 3. Fase Venosa Fase ideal para avaliação do realce do pâncreas pós contraste, vascularização venosa e caracterização de nódulos e massas PROTOCOLO PARA ABORDAGEM DO SISTEMA DIGESTÓRIO Indicações: Diverticulite Câncer de Cólons Doença de Crohn Fístulas Intestinais Acalásia Úlceras Gástricas 1. 4 à 6 horas de jejum 2. Preencher o estômago e o duodeno com dois copos de água antes do início do exame Observação: A distensão do estômago e do duodeno é fundamental para o diagnóstico preciso de alterações em mucosa gástrica Preparo do Paciente Scoult: anterior em zero graus FOV: 35 à 40cm Início dos cortes: acima da silhueta hepática Término dos cortes: ísquios Espessura de corte: 2 à 5mm Algorítimos: Standart Planos Ortogonais: axial e coronal Parâmetros Técnicos Scoult Primeira Imagem Última Imagem LIMITES ANATÔMICOS ABDOME E PELVE As primeiras imagens do abdome superior devem demonstrar os pulmões, evidenciando que a aquisição foi precisa incluindo o fígado por completo. A última imagem do abdome superior tem como ponto de referência a bifurcação ilíaca e o início das cristas ilíacas A última imagem da pelve deve ser após os ísquios A região da pelve pode sofrer alterações na espessura de corte, sendo assim, antes de iniciarmos o exame podemos escolher a espessura conforme a patologia ou hipótase diagnóstica. Técnica de Exame Contraste Oral VO (+) 1. Contraste de alta atenuação 2. (+) Boa opacificação do estômago e delgado 3. (-) O acúmulo em um ponto específico de forma não homogênea pode causar falso positivo A adequada opacificação do intestino delgado com contraste via oral é essencial pois lesões podem ser mascaradas ou simuladas caso a contrastação não seja ideal. VO (-) Quando a água é usado como contraste oral, tumores gástricos podem aparecer na parede do estômago como espessamento difuso, que pode ser melhor demonstrado e diferenciado de uma parede gástrica normal 1. Pré contraste 2. Fase Arterial em 25 – 35 segundos 3. Fase Venosa – 65 – 75 segundos FASES DO CONTRASTE Observação: além do contraste oral para distensão gástrica, uma boa utilização do contraste endovenoso é essencial para avaliação completa de doenças neoplásicas e inflamatórios do estômago Fase Arterial A fase arterial traz benefício para a imagem vascular e, muitas vezes acentua as diferenças na aparência entre as camadas da parede gástrica normal e do tumor. Também exibi melhor a anatomia gástrica arterial, que pode ser importante se houver extensão local do tumor. Fase Venosa (Portal) A fase venosa (Portal) é muito importante e mais precisa para a determinação da profundidade de invasão do tumor e também para avaliação da mucosa gástrica em geral. Para avaliação do intestino delgado a fase de escolha é a venosa. Protocolos de Joelho https://www.youtube.com/watch?v=RvH_Bw54Qcw Contraste: Normalmente não se realiza a injeção de contraste em protocolo tomográfico de joelhos. Indicações Clínicas: - Fraturas - Lesão de Ligamentos - Lesão de Cartilagens - Lesão de Meniscos Scout: anterior e lateral (mais fidedigno) Espessura de corte: 1 a 3mm Planos Ortogonais: axial, sagital e coronal FOV: 15 a 20cm (adequando a região de interesse) Início dos cortes: 2cm acima do polo superior da patela Término dos cortes: até a tuberosidade anterior da tíbia Janelamento: Standard e Bone Observação: se houver a necessidade de injeção de contraste deve utilizar o tempo de delay em 80 segundos Parâmetros Técnicos Scout TA: Tuberosidade Anterior Está imagem deve ser salva na altura do ligamento patelar Protocolo TAGT Primeiro Passo! GT: Garganta da Tróclea Está imagem deve ser salva quando a fossa intercondilar tiver um aspecto de arco romano Segundo Passo! Realizar a fusão das duas imagens (TA + GT) Terceiro Passo! Realizar a medida da profundidade da tróclea Quarto Passo! Realizar a medida da báscula da patela Quinto Passo!Medida para patela lateralizada A báscula deve ser medida nestas duas aquisições Sexto Passo! Medir a altura da patela, conhecido como índice de Caton Deschamps Sétimo Passo! Protocolos de Angiotomografia O que é necessário para realizar Angiotomografia? RECOMENDAÇÕES! Injetar um bolo de contraste endovenoso Usar software apropriado para detecção do bolo Reconstruir imagens de forma correta Aplicar ferramentas de forma correta (MIP, VR, MPR) Preparação da bomba de infusão Punção venosa adequada Verificação da permeabilidade do vaso estudado Instruções e informação para paciente Controle pós exame IMPORTANTE! Usar contraste não iônico pré aquecido em 37ºC Injetar no máximo 150 ml de acordo com o peso do paciente Fluxo venoso de 4 a 5ml por segundo (verificar com o radiologista) Usar jelco 18 ou 20g para injeção DEVEMOS SABER! O realce de contraste é determinado por: Tempo de injeção Velocidade de injeção Órgão objetivo com Target DEVEMOS UTILIZAR! O Bolus Tracking O Threshold O Delay O ROI Velocidade de Injeção DEVEMOS FAZER! RECONSTRUÇÕES: MIP: Máxima Intensidade de Projeção MPR: Multiplanar Reconstrução VR: Volume Rendering RÁPIDO TEM EFEITO ANGIOGRÁFICO DIFERENÇA DE TONALIDADES ENTRE OSSOS E ARTÉRIAS VANTAGENS DO MIP LIMITAÇÕES QUANDO HÁ CALCIFICAÇÕES LIMITAÇÃO SOBRE A PROJEÇÃO OSSÉA DESVANTAGENS DO MIP Comparativo de Imagens Janela Satisfatória Janela Insatisfatória USA TODO O VÓXEL TEM MAIOR PROFUNDIDADE PODE SEGMETAR A IMAGEM PODE MEDIR A IMAGEM VANTAGENS DO VOLUME RENDERING SEGMENTAÇÃO Comparativo de Imagens Axial Coronal MIP Volume Rendering Protocolo de Angiotomografia Vasos Cerebrais https://www.youtube.com/watch?v=llHa3vzwGpg Contraste: Fluxo de 4ml por segundo, utilizando um jelco 16, podendo utilizar 18 com maior risco de extravasamento. Scouts: Lateral: para programação dos cortes Anterior: deve ter uma maior extensão pegando metade do tórax, para programação do monitoramento. Indicações Clínicas: - Avaliar exclusivamente o Polígono de Willis Scout Lateral: Inferior para superior uma vez que não existe a necessidade de irmos até o vértice, pois a região de interesse são apenas os vasos que compõem o polígono de Willis. Início: Base do crânio Término: 4cm acima do final da mastóide. Scout Anterior: Monitoramento pela linha base no arco aórtico, se baseando na densidade, no exame abaixo tenho uma referência com 200 HU, sendo assim o software me avisa pela linha base quando essa passar da densidade de referência e ao lado os respectivos tempos com sua densidade no momento. CIRCUITO ARTERIAL CEREBRAL - POLÍGONO DE WILLIS Protocolo de Angiotomografia de Estudos nas Dissecções de Aorta INFORMAÇÕES Nos últimos anos, surgiu o conceito de que as doenças da aorta poderiam ser corrigidas por próteses endoluminais, tornando-se uma técnica muito atrativa devido as altas taxas de mortalidade às intervenções cirúrgicas. Desse modo, a angiotomografia tem um papel essencial no planejamento pré-intervencionista, sendo exame de escolha na avaliação do paciente candidato ao tratamento endovascular e seu seguimento. A angiotomografia praticamente substituiu a angiografia no diagnóstico e acompanhamento das complicações em pacientes com suspeita de dissecção aórtica. A angiotomografia multi-slice é uma ferramenta valiosa no setor emergencial, por ter uma excelente acurácia, ser um método amplamente disponível e rápido. Dissecção da Aorta Tipo A Cirurgia Imediata Tipo B não complicado Tratamento Clínico Tipo B complicado (Anatomia Favorável) Tipo B complicado (Anatomia Desfavorável) Endoprótese Cirurgia Convencional INFORMAÇÕES Nos últimos anos, surgiu o conceito de que as doenças da aorta poderiam ser corrigidas por próteses endoluminais, tornando-se uma técnica muito atrativa devido as altas taxas de mortalidade às intervenções cirúrgicas. Desse modo, a angiotomografia tem um papel essencial no planejamento pré-intervencionista, sendo exame de escolha na avaliação do paciente candidato ao tratamento endovascular e seu seguimento. A angiotomografia praticamente substituiu a angiografia no diagnóstico e acompanhamento das complicações em pacientes com suspeita de dissecção aórtica. A angiotomografia multi-slice é uma ferramenta valiosa no setor emergencial, por ter uma excelente acurácia, ser um método amplamente disponível e rápido. A intervenção cirúrgica deve ser imediata e tem por objetivos evitar a ruptura e a morte por taponamento cardíaco, corrigir regurgitação aórtica quando presente, evitar a isquemia miocárdica, excluir o local da laceração íntima e redirecionar o fluxo pela luz verdadeira aos ramos supra-aórticos e aorta descendente. DISSECÇÃO DA AORTA TIPO A AORTA ASCENDENTE - Face Lateral Direita - 65% ARCO AÓRTICO - Face Superior - 10% ACHADOS ANATÔMICOS AORTA DESCENDENTE (ABDOMINAL) - Variável - 25% DISSECÇÃO O QUE AVALIAR NO DIAGNÓSTICO POR IMAGEM “O sucesso terapêutico está intimamente relacionado à precisão das informações” - Confirmação de dissecção - Envolvimento da aorta ascendente - Acometimento cardíaco (regurgitação, derrame, coronárias) - Entrada e reentradas - Trombos - Envolvimento de vasos secundários RADIOGRAFIA DO TÓRAX Achado incidental Alargamento da silhueta aórtica (81% - 90%) Comparação com RX prévio Derrame pleural esquerdo AORTOGRAFIA Sinais angiográficos diretos Visualização dos dois lúmens Flap intimal Sinais angiográficos indiretos Deformidade do lúmem aórtico Espessamento das paredes aórticas Anormalidades nos ramos secundários Regurgitação aórtica ANGIOTOMOGRAFIA Dois lúmens distintos separados por um flap intimal Vantagens: - Não é invasiva - Presença de trombos - Derrame pericárdico Desvantagens: - Contraste IV - Dificuldade para visualizar o local da laceração e regurgitação aórtica FASE SEM CONTRASTE Para verificação da extensão da croça até a bifurcação da aorta Útil para diagnóstico de hematoma intramural e de derrames hemorrágicos Espessura de corte de 2.5mm FASE COM CONTRASTE Para identificação do flap intimal e avaliação dos ramos aórticos e ilíacos Utilização do bolus timing (> 60 seg), retardando a chegada do contraste na aorta Espessura de corte: 1.5mm PROTOCOLO DE REALIZAÇÃO DO EXAME A varredura deve ter início acima do arco da aorta e seu término a nível da asa do ilíaco, pois sua ramificação além dali não se trata mais de aorta abdominal e sim ilíacas, porém tudo vai depender do protocolo da instituição. SCOULT Diagnóstico Identificação do flap intimal, que se apresenta como uma fina membrana separando a luz falsa da verdadeira. Sensibilidade e especificidade de 95%. Após do diagnóstico - Definir localização - Envolvimento de ramos aórticos - Identificar fatores agravantes relacionados à própria aorta e os seus ramos e órgãos relacionados ATENÇÃO! Na dissecção tipo B é importante a localização do flap intimal, pois a cirurgia e a colocação de prótese objetivam sua oclusão para induzir a formação de trombo na luz falsa. Protocolos de Coronárias Indicações Investigação de DAC em pacientes com risco moderado ou alto e sintomatologia duvidosa Pré-operatório de cirurgias não cardíacas em pacientes com risco moderado Testes de estresse com resultados inconclusivos Sintomas em pós-operatório de cirurgias de revascularização coronariana Dor torácica aguda no pronto-socorro Preparo ATENÇÃOFC IDEAL: ENTRE 50 E 60 BPM 60 bpm máximo para que seja realizado um exame com excelente qualidade diagnóstica, devido características intrínsecas do equipamento. • Aferir pressão • Realização de eletrocardiograma • Jejum de 4 horas • Hidratação com soro, evitando hipoglicemia • Não ter utilizado estimulantes como café e energéticos Preparo Hidratação Pré Exame Jejum prolongado: grau de desidratação e hipoglicemia Desidratação e hipoglicemia: Aumento da FC Hidratação com SGF: método seguro e barato no auxílio do controle da FC Preparo Medicação IVABRADINA 5MG VO: baixar a FC cardíaca SELOKEN 5ML EV: betabloqueador (FC: <20 a 30%) ISORDIL 5MG SUBLINGUAL: vasodilatador BREVIBLOC 10ML EV: estabiliza a FC durante o exame, tendo efeito em 40 a 50 segundos. Preparo Contra Indicações Medicamentosas IVABRADINA: FC <60bpm e insuficiência hepática grave SELOKEN: FC <55bpm e DPOC descompensada ISORDIL: contra indicado em pacientes que utilizaram vasodilatadores sintéticos anteriormente ao exame BREVIBLOC: sem contra indicações Controle NÃO REALIZAR O EXAME Controle de Frequência Cardíaca Protocolo SEM REVASCULARIZAÇÃO COM REVASCULARIZAÇÃO Contraste EXAME VOLUME VELOCIDADE Coronária Rotina (arritmia/stent) 90ml 5,0 ml / segundo Coronária Revascularizado 100ml 5,0 ml / segundo Função Renal Alterada (arritmia e stent) 75ml 4,0 ml / segundo Função Renal Alterada (revascularizado) 80ml 4,0 ml / segundo 1. Topograma 2. Programação Escore de Cálcio 3. Smartprep: 6 cortes acima do TCE 4. Programação: Limite superior do TCE (6 cortes acima) Limite inferior do coração (6 cortes abaixo) 5. ROI: Aorta descendente SEM REVASCULARIZAÇÃO 1. Topograma 2. Escore de Cálcio: Não realizar 3. Smartprep: Nível da carina 4. Programação: Limite superior, primeira costela Limite inferior abaixo do contorno inferior do coração 5. ROI: Aorta descendente Observação: Injetar o contraste pelo MSD COM REVASCULARIZAÇÃO ANÁLISE RÁPIDA E FÁCIL QUANTIFICAR A PRESENÇA/EXTENSÃO DAS CALCIFICAÇÕES PERCENTIL IDADE E SEXO (MESA) VALOR PROGNÓSTICO ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO TIPO DE PLACA APRESENTA IMPORTANTE VALOR PROGNÓSTICO Em fase pré-contraste. Não realizar em caso de stent coronariano, pois o software entenderá que se trata de uma placa calcificada. https://www.mesa-nhlbi.org/calcium/input.aspx Arquivo Dr. Henrique Trad Imagem de Gilberto Szarf LESÃO HIPERATENUANTE ACIMA DE 130HU https://www.mesa-nhlbi.org/calcium/input.aspx Arquivo Dr. Henrique Trad Imagem de Institutição Particular www.mesa-nhlbi.org A DETERMINAÇÃO DO ESCORE DE CÁLCIO TEM O POTENCIAL DE ALTERAR A CONDUTA MÉDICA. ESTIMATIVA DE RISCO EM 10 ANOS DE DCV ESTIMA O RISCO DE ATAQUES CARDÍACOS Risco Baixo: menor que 10% - 10 anos Risco Alto: maior que 20% - 10 anos Risco Intermediário: entre 10 e 20% - 10 anos www.easycalculation.com Score de Cálcio É o exame tomográfico das artérias coronárias para quantificação de placas de cálcio na luz das artérias coronárias É razoável indicar o score de cálcico em pacientes assintomáticos com riscos intermediários, uma vez que os pacientes podem ser reclassificados com base de resultados neste teste MPR – DUPLO OBLÍQUO RÁPIDO E FÁCIL PERMITE VISUALIZAÇÃO DE VÁRIOS PLANOS SEM INTERFERÊNCIA DE UM SOFTWARE Imagens Dr. Henrique Trad Imagens Dr. Henrique Trad RECONSTRUÇÕES MPR LINEARES DEMORADO COM INTERFERÊNCIA DE SOFTWARE PODE AJUDAR NA MEDIDA DA ESTENOSE RECONSTRUÇÕES 3D MELHOR VISÃO GLOBAL NÃO AVALIA ESTENOSE RECONSTRUÇÕES MPR LINEARES DEMORADO COM INTERFERÊNCIA DE SOFTWARE DEPENDENTE PODE AJUDAR NA MEDIDA DA ESTENOSE RECONSTRUÇÕES 3D MELHOR VISÃO GLOBAL NÃO AVALIA ESTENOSE Google Imagens Imagem Dr. Henrique Trad Imagem de Instituição Particular Imagem de Instituição Particular ESTICAR VASO ALONGAR VASOS MAIS TORTUOSOS VISUALIZAÇÃO DE PEQUENOS ANEURISMAS SEM INTERFERÊNCIA DE UM SOFTWARE Imagens de Instituição Particular Imagem de Instituição Particular Oclusões Coronárias Imagens Dr. Henrique Trad Angiotomografia Coronárias Pontos Fortes Excelente definição da anatomia coronária Único exame não invasivo clinicamente útil Pode ser utilizado para análise dos ventrículos Pontos Fracos Falta de operadores experientes Contraste iodado Radiação ionizante