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PROTOCOLOS DE 
TOMOGRAFIA 
Rodrigo Turri 
Professor Especialista 
coordenadorrx@institutocimas.com.br 
Protocolo 
de Crânio 
Contraste: Sempre que observado formações ou massas numa 
fase pré, para avaliação de aneurismas, hemangiomas e 
algumas patologias como meningite, necessitam contraste para 
que o estudo seja mais fidedigno 
 
Indicações Clínicas: - Hematomas 
 - AVCI e AVCH 
- Lesões Expansivas 
 - Abcessos Tumorais 
 - Traumas 
 
Densidade Tecidual 
A composição tecidual do corpo humano varia conforme os vários 
elementos que irão participar da sua composição. 
 
Estas variabilidades de componentes bem como características 
moleculares conferem a estas densidades diferentes da tomografia 
 
Como os tecidos são predominantes constituído por células, 
dispostas de maneira ordenadas, este fato torna a análise tecidual 
precisa e podemos diferenciar os componentes do mesmo tecido 
 
SUBSTÂNCIA 
 
UH 
 
Proteína e Oxigênio 
(dentro do vaso) 
 
Isodensidade 
(20 UH – 50UH) 
 
Proteína e Oxigênio 
(fora do vaso) 
 
Hiperdensidade 
(40 Uh – 90UH) 
 
 
Hemoglobina 
 
Primeira Semana de 
Hemorragia 
(2UH) 
SUBSTÂNCIA UH 
Proteína e Oxigênio 
(dentro do vaso) 
Isodensidade 
(20 UH – 50UH) 
Proteína e Oxigênio 
(fora do vaso) 
Hiperdensidade 
(40 Uh – 90UH) 
 
Hemoglobina 
Primeira Semana de 
Hemorragia 
(2UH) 
Substância Cinzenta: constituída de corpos celulares dispostas lado a 
lado emcamadas, sua composição é proteína e água 
 
Substância Branca: são axônios que são compostos de muita 
proteína e mielina, como função principal isolar e facilitar a pulsão 
nervosa 
 
Ossos constituídos da porção mais externa com 
predomínio de cálcio e porção interna ou medular 
com sangue, repletas de gordura e proteína 
 
AMBAS AS PORÇÕES SERÃO HIPERDENSAS NA TOMOGRAFIA PORÉM 
COM DENSIDADE DIFERENTE EM TERMOS NUMÉRICOS. 
Parâmetros Técnicos 
Scout: Programação Lateral 
 
Início do Slice: Linha OM 
 
Término do Slice: Vértice 
 
Espessura de corte: 5 mm 
 
FOV: 25 cm 
 
Planos Ortogonais: Axial e coronal 
 
Reconstrução: Conforme hipótese diagnóstica pode-se 
mandar também o sagital 
 
Protocolo de 
Seios da Face 
Contraste: Quase nunca utilizamos contraste para uma 
tomografia dos seios da face, caso haja necessidade 
deverá ser a critério médico. 
 
Indicações Clínicas: - Sinusopatias 
 - Cisto de Retenção 
 - Mucocele 
 - Degeneração Polipóide 
 - Desvio Septal 
 - Controle pré e pós 
 cirúrgico 
Parâmetros Técnicos 
Scout: Programação Lateral 
 
Início do Slice: Palato Duro 
 
Término do Slice: Final do Seio Frontal 
 
Espessura de corte: 1 a 3mm (variável conforme 
hipótese diagnóstica) 
 
FOV: 22cm 
 
Planos Ortogonais: Axial, coronal e sagital 
 
 
 
 
Scout Seios 
da Face 
Scout 
da Face 
Janelas Parte Óssea: AXIAL e CORONAL 
WW: (1000 / 2500) 
WL: (250 / 500) 
Protocolo de 
Sela Turcica 
Contraste: Existe a necessidade da injeção do contraste para melhor 
visualizarmos adenomas na região, avaliar se é necessário realizar 
preparo antialérgico 
 
- Realizar questionário de administração de contraste 
- Jejum de pelo menos 6 horas 
 
- Adulto: 2ml/kg máximo de 120ml 
- Pediátrico: 1ml/kg 
- Fluxo Adulto: 3,5 – 4,5ml por segundo (bomba ejetora) 
- Fluxo Pediátrico: injetar manualmente 
 
Reconstrução: Para protocolo de hipófise o janelamento sempre será 
parte mole (visualização da hipófise) e parte óssea (visualização da 
sela) 
 
Planos: Sempre encaminhar os três planos ortogonais, axial, coronal 
e sagital, sendo que pra visualização adequada da sela o sagital é 
primordial 
Indicações Clínicas: - Microadenoma 
- Macroadenoma 
- Amenorréia 
- Galactorréia 
 - Processos Expansivos 
Parâmetros Técnicos 
Scout: Programação Lateral 
 
Início do Slice: Processo Clinóide Anterior 
 
Término do Slice: Processo Clinóide Posterior 
 
Espessura de corte: 0,5 a 2mm 
 
FOV: 9 a 11cm (sendo bem focalizado) 
 
Planos Ortogonais: Axial, coronal e sagital 
 
- Alta Resolução de Imagem 
- Minimização de Artefatos 
 
 
 
Scout 
Visualização da Hipófise 
WW: 150 / 250 
WL: 40 / 50 
 
Visualização do Osso 
(Sela Turcica/Osso Esfenóide) 
WW: 2500 
WL: 250 
Infundíbulo Hipofisário 
Adeno Neuro 
Porção anterior responsável 
pela maior parte de 
hormônios secretados pela 
hipófise, ela secreta diversos 
hormônios como o TSH, ACTH, 
FSH, GH, sendo que cada um 
tem um hormônio secundário 
que é secretado pelo 
hipotálamo que estimula ou não 
a secreção dos mesmos Adeno 
Porção posterior responsável 
pela secreção de dois 
hormônios, o occitocina e o 
ADH 
Neuro 
Protocolo de 
Órbitas 
 
Reconstrução: Para protocolo específico de órbita o janelamento 
sempre será parte mole (visualização do globo ocular) e parte óssea 
(visualização do teto superior e inferior da órbita). Em casa de 
trauma reconstruções 3D enriquecem o estudo 
 
Planos: Axial e coronal 
 
 
 
 
Indicações Clínicas: - Oftalmopatia 
- Sarcoidose 
- Neoplasias 
- Neurite Óptica 
- Melanoma 
Parâmetros Técnicos 
Scout: Lateral e Anterior (programação mais fidedigna) 
 
Início do Slice: Palato Duro (5cm abaixo da base inferior 
da órbita) 
 
Término do Slice: Osso frontal (5cm acima da base 
superior da órbita) 
 
Espessura de corte: 0,5 a 3,0 mm 
 
FOV: 16 a 20 cm 
Scout 
Protocolo de 
Pescoço 
https://www.youtube.com/watch?v=nYjf6jKExPc 
Contraste: Sempre que observado formações ou massas numa 
fase pré, para avaliação glândulas submandibulares, vasos 
carotídeos e veias jugulares. 
 
Indicações Clínicas: - Hipertrofia Adenoidal 
 - Hipertrofia Tonsilar 
 - Tonsilite 
 - Tumores 
 - Abcessos 
 - Calcificações Distróficas 
 - Linfonodomegalias 
Parâmetros Técnicos 
Scout: Lateral (programação mais fidedigna) 
 
Início do Slice: Acima da mastóide 
Término do Slice: Abaixo do ápice pulmonar 
 
Espessura de corte: 0,5 a 3,0 mm 
 
FOV: 25 cm 
 
Janelamento: Standart (fase pré e pós contraste) 
 
Planos Ortogonais: Axial, Sagital e Coronal 
 
 
 
Scoult 
Considerações Gerais 
1. Meio de Contraste: 
 
Alguns serviços realizam a avaliação do pescoço 
diretamente com contraste, no entanto é recomendado 
iniciar com a fase sem contraste uma vez que calcificações 
podem ser vistas, assim como outras estruturas que podem 
ter um comportamento na fase sem contraste e outro na 
fase pós contraste. (arterial e venosa) 
 
Os vasos devem ser bem contrastados para diferenciá-los 
de eventuais gânglios ou nódulos. 
 
Normalmente para se otimizar o uso do meio de contraste, 
realiza-se duas aquisições, sendo a primeira com interesse 
arterial e a segunda logo em seguida com interesse 
venoso. 
A injeção do meio de contraste deve ser feita com bomba 
injetora, para garantir a qualidade do exame. 
 
O volume médio de contraste é de 1,5 ml por Kg de peso. 
(Exemplo: Paciente de 70 kg = 100 ml). 
 
Recomenda-se instruir o paciente no momento da aquisição 
dos cortes para que o mesmo evite engolir saliva. 
2. Técnica de bochecha cheia 
 
É indicada como complementação após uma imagem obtida 
em apnéia, quando a sobreposição da mucosa bucal com a 
gengiva esconde a localização e a demonstração da extensão 
de um tumor na cavidade oral, sendo útil também quando 
ocorrer à sobreposição da língua. 
 
De fácil execução, requer, no entanto a orientação exata e 
colaboração do paciente. Solicitar ao paciente que infle a boca 
com ar, mantendo preso sem oscilar. 
Em seguida proceda a aquisição. 
3. Manobra de Valsalva Modificada 
 
É indicada quando um exame prévio realizado durante a 
apnéia, não consegue avaliar corretamente a localização e 
extensão de uma neoplasia hipofaríngea devido à posição de 
superfícies mucosas, podendo ser útil no exame da 
nasofaringe quando o recesso faríngeo estácolapsado. 
 
Consiste em solicitar ao paciente que exerça uma pressão com 
a boca de forma a reter o ar numa pós inspiração. 
 
4. Técnica da boca aberta 
 
É indicada quando um tumor da cavidade oral e da orofaringe 
não pode ser visualizado claramente pela presença dos 
artefatos de amalgama. 
 
Consiste solicitar ao paciente que fique com a boca aberta 
durante a aquisição, isso após a aquisição de boca fechada. 
 
 Essa série de boca aberta deve ser realizada somente no 
espaço que corresponde à abertura da boca. É importante que 
o paciente esteja orientado a não engolir, durante a aquisição. 
5. Fonação 
 
É indicada quando as cordas vocais falsas e verdadeiras não 
podem ser bem diferenciadas ou quando a localização exata 
de um tumor laríngeo permanece mal definida após o exame. 
 
As cordas vocais verdadeiras podem estar justapostas às 
falsas e indistinguíveis destas, durante um exame realizado 
em apnéia, ou por outro lado, podem estar abduzidas e assim 
invisíveis durante uma aquisição feita em respiração suave. 
 
A técnica consiste em solicitar ao paciente para que repita 
seguidamente sem intervalo a vogal i, durante a aquisição das 
imagens. 
 
Caso engula ou pause, nova aquisição deverá ser realizada, 
daí a importância em orientá-lo corretamente. 
 
ATENÇÃO 
 
As técnicas de bochecha cheia, de boca aberta, valsalva 
modificada e fonação podem ser empregadas para elucidar a 
exata localização anatômica e a extensão de algumas lesões 
que antes não eram vistas, devido à superposição de 
estruturas, sendo utilizadas quando o resultado da tomografia 
computadorizada for inconclusivo. 
 
Recomenda-se ao profissional da tomografia, a devida 
atenção e o conhecimento das referidas manobras, a fim de 
atingir o objetivo principal, que é a elucidação diagnóstica. 
Protocolo de 
ATM 
https://www.youtube.com/watch?v=CXhRC4v3lL0 
Contraste: Na grande maioria dos protocolos não existe a 
necessidade de injeção de contraste, para esta região. 
 
Indicações Clínicas: - Disfunção de ATM 
 - Luxação de ATM 
 - Fratura de ATM 
 - Deslocamento Mandibular 
 - Creptações 
 - Dores em CAE 
 - Anquilose 
Parâmetros Técnicos 
Scout: Anterior e Lateral (programação mais fidedigna) 
 
Início do Slice: Acima da mastóide 
Término do Slice: Até o palato duro 
 
Espessura de corte: 1 a 2 mm 
 
FOV: deve ser adequado a região de interesse, devido a 
realização da reconstrução unilateral (direita e esquerda) 
 
Janelamento: Standart e Bone (sem injeção de contraste) 
 
Planos Ortogonais: Axial, Sagital e Coronal 
 
 
 
Scoult 
ATENÇÃO! 
 
No momento da aquisição da imagem podemos adquirir 
bilateralmente, porém a reconstrução deve ser feita 
unilateralmente 
Reconstrução 3D em boca aberta 
Reconstrução 3D em boca fechada 
Protocolo de 
Mastóide 
https://www.youtube.com/watch?v=cUrxiTlwgj8 
Contraste: Na grande maioria dos protocolos o exame de 
mastóide fica a critério médico a injeção do contraste, porém 
sempre que realizar o protocolo contrastado, é interessante 
realizar uma fase pré e pós contraste para comparativo. 
Indicações Clínicas: - Redução da Acuidade 
 - Surdez 
 - Dores na região do ouvido 
 - Zumbidos 
 - Tonturas 
 - Tumores 
 - Inflamações Severas 
 - Otites 
Localização Anatômica 
ORELHA EXTERNA 
- CAE 
- Membrana Timpânica 
- Processo Mastoideo 
ORELHA MÉDIA 
- Cadeia Ossicular 
- Martelo 
- Bigorna 
- Estribo 
ORELHA INTERNA 
- Cóclea 
 
- Vestíbulo 
- CAI 
 
- Canais 
 Semicirculares 
 
- Nervo Fascial 
Parâmetros Técnicos 
Scout: Anterior e Lateral (programação mais fidedigna) 
 
Início do Slice: Acima da mastóide 
Término do Slice: Próximo a terceira vértebra cervical 
Observação: deve se incluir toda a fossa posterior 
 
Espessura de corte: 0,5 a 1 mm 
 
FOV: 16cm, adequar quando for realizado a reconstrução 
unilateral (direita e esquerda) 
 
Janelamento: Bone (fase sem injeção de contraste), 
Standard ( fase com injeção de contraste) 
 
Planos Ortogonais: Axial e Coronal 
 
Observação: Realizar a aquisição em apnéia 
 
 
 
Scoult 
ATENÇÃO! 
 
No momento da aquisição da imagem podemos adquirir 
bilateralmente, porém a reconstrução deve ser feita 
unilateralmente 
Protocolo de 
Coluna Cervical 
INFORMAÇÃO IMPORTANTE 
 
 
Observação 1: Sempre devemos realizar essa programação 
sendo que devemos pegar na primeira imagem o processo 
odontóide e na última imagem a visualização da primeira 
costela ou até mesmo do ápice pulmonar. 
 
 
Observação 2: Deverão ser realizados cortes nos espaços 
intervertebrais compreendidos no pedido médico, caso não 
haja especificação dos níveis no pedido médico, preconiza-se 
realizar estudo em três níveis, preferencialmente de C4 até 
C7. 
 
Scout: lateral e 90 graus 
 
Espessura de corte: 1 a 3mm 
Incremento: menor ou igual a espessura de corte 
 
Planos Ortogonais: axial, sagital e coronal 
 
FOV: 18cm 
 
Início dos cortes: Forame Magno 
Término dos cortes: Primeira vértebra torácica 
Parâmetros Técnicos 
Scout 
Scout 
Primeira Imagem 
Última Imagem Primeira Imagem 
Reformatações Coronais 
Reformatações Sagitais 
Protocolo de 
Coluna Torácica 
INFORMAÇÃO IMPORTANTE 
 
Observação 1: Os cortes serão realizados de superior para 
inferior, próximo a transição cérvico-torácica até a transição 
tóraco-lombar. 
 
Observação 2: Deverão ser realizados cortes nos espaços 
intervertebrais compreendidos no pedido médico, caso não 
haja especificação dos níveis no pedido médico, preconiza-se 
realizar estudo em três níveis, preferencialmente de T9 até 
T12. 
 
Scout: lateral e 90 graus 
 
Espessura de corte: 2.5mm 
Incremento: menor ou igual a espessura de corte 
 
Planos Ortogonais: axial, sagital e coronal 
 
FOV: 20cm 
 
Início dos cortes: Nível de C7 
Término dos cortes: Vértebra L1 
Parâmetros Técnicos 
Scout 
Primeira Imagem 
Última Imagem Primeira Imagem 
Protocolo de 
Coluna Lombar 
INFORMAÇÃO IMPORTANTE 
 
Observação 1: Os cortes serão realizados de superior para 
inferior, próximo a transição tóraco-lombar até a transição 
lombo-sacra. 
 
Observação 2: Deverão ser realizados cortes nos espaços 
intervertebrais compreendidos no pedido médico, caso não 
haja especificação dos níveis no pedido médico, preconiza-se 
realizar estudo em três níveis, preferencialmente de L3 à S1. 
 
 
Scout: lateral e 90 graus 
 
Espessura de corte: 2.5mm 
Incremento: menor ou igual a espessura de corte 
 
Planos Ortogonais: axial, sagital e coronal 
 
FOV: 20cm (interessante incluir sacro-ilíaca) 
 
Início dos cortes: Nível de T12 
Término dos cortes: S2 
Parâmetros Técnicos 
Scout 
Primeira Imagem 
Última Imagem Primeira Imagem 
Na coluna lombar podemos inserir os cortes disco a disco, 
sendo isso a critério médico e normalmente pedido quando é 
para avaliação de hérnias discais e lombalgia. Sendo 
necessário então reconstruir disco a disco e gerando de 6 a 
11 imagens por disco. 
 
Quando reconstruirmos disco a disco, precisamos angular 
esses cortes conforme a anatomia do paciente para que 
conseguimos ter a visualização dos cinco segmentos 
necessários. 
 
Em alguns serviços o médico pede esse tipo de reconstrução 
por segmento apenas nos últimos três segmentos (L3-L4, L4-
L5 e L5-S1), e já em outros em toda extensão da coluna 
lombar. 
INFORMAÇÃO IMPORTANTE 
SEGMENTO L1-L2 
SEGMENTO L2-L3 
SEGMENTO L3-L4 
SEGMENTO L4-L5 
SEGMENTO L5-S1 
RECONSTRUÇÃO SAGITAL 
Protocolos de 
Tórax 
Localização dos Mediastinos 
MEDIASTINO SUPRA-AÓRTICO: 
da via de entrada torácica até o 
topo do arco aórtico. 
MEDIASTINO SUBAÓRTICO: 
Do arco aórtico até o nível do 
coração. 
MEDIASTINO PARACARDÍACO: 
Do coração até o diafragma 
Artérias e 
Brônquios 
 
Brônquios 
 
Artérias 
TÓRAX ROTINA 
 
Cortes aproximados de 
5/7mm de espessura com5/7mm de incremento de 
mesa 
 
Preferencialmente realizar 
apenas uma apnéia 
 
Encaminhar janela para 
parênquima pulmonar e 
mediastino 
TÓRAX ALTA RESOLUÇÃO 
Técnica na tomografia 
muito utilizada para 
doenças respiratórias já 
diagnosticadas previamente 
por outros métodos de 
imagem, por exemplo uma 
tuberculose em uma 
radiografia de 
tórax simples. 
A técnica consiste em uma aquisição de 
imagem com a menor espessura de corte possível em 
diferentes momentos da respiração, exemplo: 
 
Espessura de corte: 1mm com 1mm de 
Espessura de corte: 1mm com 10 a 
20mm de incremento 
Algoritmo: Lung 
Parâmetros Técnicos 
Alta 
Resolução 
Rotina Cortes de 1mm 
Cortes de 5mm 
Alta 
Resolução (1mm) 
Rotina (5mm) 
TÓRAX TRAUMA 
 
Utilizada para pacientes 
politraumatizados com 
fraturas de costelas e 
luxação da articulação 
esterno clavicular, também 
auxiliar no diagnóstico para 
derrame pleural e avaliação 
de dreno torácico. 
Os níveis e larguras de 
janelas devem 
ser ajustados para 
parâmetros ósseos 
Espessura de corte: 
5/7mm, 
Incremento de mesa: 
10mm, variável 
Algoritmo: Ósseo 
 
TÓRAX COM CONTRASTE ORAL 
 
O principal uso seria para 
delinear o contorno do esôfago 
e demonstrar irregularidades 
ou patologias. 
 
O exame de escolha para o 
diagnóstico seria uma 
esofagografia, sendo a 
tomografia computadorizada 
usada para estadiamento e 
identificação da 
disseminação da patologia. 
 
Parâmetros a serem definidos 
a pedido do médico 
radiologista, porém não foge 
dos protocolos já vistos. 
TÓRAX COM CONTRASTE EV 
 
Principal uso seria para 
salientar orgãos em sua 
totalidade ou em fase vascular 
específica, utilizando os 
parâmetros: 
 
 
Scout: anterior 0 graus e 90 graus 
Início dos cortes: ápice pulmonar 
Término dos cortes: cúpulas diafragmáticas 
Espessura de corte: 3 a 5 mm 
Incremento: 3 a 5 mm 
FOV: 35 cm 
Fluxo de contraste: 3.5 à 4,5 ml/s 
(podendo ser injetado manualmente) 
 
50 a 100 ml de contraste de preferência não iônico, 
com delay de 30 segundos, após injeção 
 
 
Parâmetros Técnicos 
TEP 
Os avanços técnicos nos 
possibilitam ao estudo de um 
trombo embolismo pulmonar, 
exame apenas realizado 
Em tomográfos com 
multidetectores. 
 
Scout: anterior 0 graus e 90 graus 
Início dos cortes: cúpulas diafragmáticas 
Término dos cortes: Ápice do pulmão 
Espessura de corte: 3 a 5 mm 
Incremento: 3 a 5 mm 
FOV: 35 cm 
Fluxo de contraste: 3.5 à 4,5 ml/s 
MPR: coronal MIP 
Técnica: Smartprep, monitorização da densidade do vaso 
 
Observação: Em algumas literaturas sugerem cortes 
ao nível da carina 
Parâmetros Técnicos 
O tromboembolismo Pulmonar – TEP ou Embolia 
Pulmonar é um fenômeno que pode ocorrer devido a 
presença de um trombo, coágulo sanguíneo nas veias 
com migração de um ou mais coágulos para o leito 
vascular pulmonar, ocorrendo principalmente nas veias 
das pernas. Após se desprender do local de origem, o 
coágulo passa a se chamar embolo. 
Smartprep 
Fase sem contraste: 
 Janela para mediastino (partes moles) 
 
Fase pós contraste: 
Janela para mediastino (partes moles). 
Janela para parênquima pulmonar. Janela para ossos 
( se necessário ). 
 
Nível – WL/Janela - WW 
Parênquima pulmonar: - 800/2.000 
Mediastino: 30/300 
Ossos: 200/2000 
 
Observação: Alguns serviços adotam no exame de rotina 
do tórax uma fase única diretamente com contraste. 
Documentação 
Protocolos de 
Abdome Total 
Com administração do meio de contraste por via oral ou endovenosa dentro da 
tomografia computadorizada, podemos obter estudos do abdome em fases, sendo 
elas de grande importância para avaliação de diversas patologias com o estudo que 
se baseia na captação do meio de contraste em cada fase. Normalmente 2ml/Kg, 
preservando até 150ml de contraste. Feita por bomba de infusão programada para 
que em média se injete 3ml/segundos em bolus. 
FASES DO CONTRASTE 
PRÉ CONTRASTE 
FASE ARTERIAL 
FASE PORTAL 
FASE DE EQUILÍBRIO 
FASE EXCRETORA 
Fase que antecede a injeção do meio de contraste, sendo de grande importância 
para programação da fase contrastada. Nessa fase pode se utiliza do contraste 
oral caso haja necessidade. Porém existem protocolos que não necessitam sua 
administração de contraste EV, pois pode-se camuflar a patologia, inclusive nos 
casos de nefrolítiase 
PRÉ CONTRASTE 
Fase inicial da contrastação, onde o meio de contraste circunda pelas artérias, com 
ela e possível fazer análise de vasos cujo qual damos o nome de angiotomografia, 
recomendado o uso de bomba de infusão para aquisição desta fase devido ela ter 
um delay muito corpo, com ela o fluxo se torna constante o que não é possível na 
injeção manual. Delay de 25 a 30 segundos. 
FASE ARTERIAL 
Fase intermediária da contrastação, onde observamos o contraste que saiu da fase 
arterial voltar para veia porta, para obtenção de imagens nessa fase temos um 
delay maior o que dispensa o uso de bomba de infusão, caso esta fase seja a única 
de interesse para o estudo em questão. Delay 60 a 70 segundos. 
FASE PORTAL 
Fase final de contrastação, não estando mais contraste nas artérias e circula 
pouco volume nas veias, podemos identificar essa fase com boa contrastação da 
medula renal, porém ainda não existe excreção do material. Caso essa fase seja 
obtida em conjunto com outra fase antecedendo-a, seja ela arterial ou portal, 
podemos dar o nome de abdome hipovascular. Delay de 180 segundos 
FASE DE EQUILÍBRIO 
Com ela podemos realizar um estudo funcional do sistema renal, é a última fase 
do meio de contraste dentro do nosso organismo com ela avaliamos sistema 
urinário e a mesma só deve ser finalizada com o preenchimento total da bexiga 
urinária. Delay de 10 minutos ou mais 
FASE EXCRETORA 
PROTOCOLO PARA ABORDAGEM 
DO SISTEMA URINÁRIO 
Indicações: 
Litíase renal 
Nefrolitíase 
CA de Bexiga 
Rins Policísticos 
Cálculos Renal 
Tumores Renais 
Pielonefrite 
Glomerulonefrite 
Nefrite 
Hidronefrose 
1. Fase pré-contraste 
 
Aquisição antes do meio de 
contraste com cortes da 
hemicúpulas diafragmáticas 
até a sínfise púbica 
 
Espessura e intervalo dos cortes 
de 2,0mm 
Fase ideal para avaliação de possíveis calcificações e 
mensuração de nódulos e massas 
FASES DO CONTRASTE 
2. Fase Córtico – Medular 
Arterial 
 
Aquisição após a injeção do meio 
de contraste iodado, sendo 
100/150ml com injeção da 
bomba ejetora de 3ml/s 
 
Cortes da hemicúpulas 
diafragmáticas até cristas ilíacas 
 
Delay de 25/30 segundos 
 
Espessura e intervalo dos cortes 
de 2,0mm 
Fase ideal para avaliação da cortical renal, 
vascularização e caracterização de nódulos e massas 
Fase ideal para avaliação da região medular renal, 
vascularização venosa e caracterização de nódulos e massas 
3. Fase Parenquimatosa 
Nefrográfica 
 
Aquisição após a injeção do meio 
de contraste iodado. 
 
Cortes da hemicúpulas 
diafragmáticas até sínfise púbica 
 
Delay de 65/75 segundos 
 
Espessura e intervalo dos cortes 
de 2,0mm 
Fase ideal para avaliação da excreção renal, 
contrastação e opacificação do sistema excretor, 
incluindo rins, ureteres e bexiga urinária 
4. Fase Excretora 
 
Aquisição após a injeção do meio 
de contraste iodado. 
 
Cortes da hemicúpulas 
diafragmáticas até sínfise púbica 
 
Após 5 minutos. Pode haver 
necessidade de imagens tardias 
 
Espessura e intervalo dos cortes 
de 2,0mm 
Informações 
Reformatações tridimensionais 
 
Reformatações da fase excretora: plano coronal com cortes de 2,5mm 
Reformatações com algorítmo MPR em coronal e sagital, para que 
fiquemos com imagens semelhantes ao urograma 
 
Medir o ROI (sempre em fase pré-contraste) 
Realizar os planos ortogonais axial e coronal 
Medir o cálculo ou calcificação sempre no maior e menor eixo 
 
Observação 1: Se houver antecedentes de cálculos/calcificações 
maiores que 3mm, podemos realizar cortes menores que essa 
espessuraObservação 2: Ter a certeza de medir o ROI apenas de cálculos e 
nunca de flebólitos 
Flebólitos 
Ureteres 
PROTOCOLO PARA ABORDAGEM 
DAS ADRENAIS 
Indicações: 
 
Doença de Addison 
CA de glândula adrenal 
Hiperplasia supra renal congênita 
Neuroblastoma 
Feocromocitoma 
 
 
 
 
1. Fase pré-contraste 
2. Fase venosa 65/75 segundos 
3. Tardia quando necessário com 15 minutos após a 
injeção 
 
 
Observação 1: fases específicas para avaliação de 
feocromocitoma 
 
Observação 2: em alguns pedidos médicos pode haver a 
possibilidade de realizar fase de contraste oral 
FASES DO CONTRASTE 
Fase Pré Contraste 
Fase ideal para avaliação de possíveis nódulos e 
mensuração, identificando sua composição 
 
 
 
 
Fase Venosa 
Fase ideal para avaliação do realce das 
adrenais pós contraste 
 
 
Normal 
Patológico 
TC de Tórax 
FASES DO CONTRASTE 
TC de Adrenal 
Imagem de massa 
adrenal identificada em 
um protocolo de tórax 
 
Imagem de TC de adrenal 
específica 
 
Massa homogênea 
bem definida 
 
Realce (43/22) indicando 
adenoma 
 
Sem contraste 
 
 
60 segundos 
 
15 minutos 
PROTOCOLO PARA ABORDAGEM 
HEPÁTICA 
Indicações: 
 
Hemangiomas 
Abcessos 
Hiperplasia Nodular 
Adenoma Hepático 
Carcinoma Hepatocelular 
 
 
1. Suprimento vascular de 25% da artéria hepática 
e 75% da veia porta 
 
2. Fases: arterial, venosa portal e de distribuição 
 
3. Devemos caracterizar lesões em fases específicas de 
acordo com seu padrão vascular 
INFORMAÇÕES 
1. 4 à 6 horas de jejum 
 
2. 500/600ml contraste oral 30 minutos antes do exame 
 
3. Contraste EV: 100/150ml (1,5 – 2,0ml/kg de peso) 
 
4. Início dos Cortes: acima da silhueta hepática 
Término dos Cortes: até a asa do osso ilíaco 
 
5. Velocidade de injeção: 3,0 – 5,0ml/segundo 
 
6. Espessura de corte: 2,0 mm (ou mais fino) 
Preparo do Paciente 
 Parâmetros Técnicos 
1. FASE PRÉ CONTRASTE ENDOVENOSO 
FASES DO CONTRASTE 
Visualizamos 
calcificações, 
hemorragias 
e serve para 
determinar 
valores de atenuação 
da 
lesão hepática 
2. FASE ARTERIAL – AOS 20 SEGUNDOS 
Permite visualização de lesões hipervasculares, como: 
adenoma hepático, CHC e metástases hipervasculares 
3. FASE VENOSA PORTAL – AOS 35/40 SEGUNDOS 
Máxima opacificação das lesões hipervasculares 
4. FASE DE DISTRIBUIÇÃO (VEIA HEPÁTICA) 
AOS 55/60 SEGUNDOS 
Permite caracterizar lesões hipervasculares: metástases 
linfomas e hemangiomas 
5. FASE TARDIA - EQUILIBRIO VASCULAR 
(3 À 5 MINUTOS) 
Se houver necessidade podemos também realizar essa 
fase, para visualização e caracterização de 
hemangiomas e pequenos cistos. 
6. FASE TARDIA – EQUILIBRIO PARANQUIMATOSO 
(10 À 10 MINUTOS) 
Nesta fase conseguimos caracterizar hemangiomas 
cavernosos e tumores com grande componente fibrótico. 
PROTOCOLO PARA 
ABORDAGEM 
PANCREÁTICA 
Indicações: 
 
Pancreatites 
Câncer de Pâncreas 
1. 4 à 6 horas de jejum 
 
2. Antes do início do exame ingerir dois copos de água 
para preenchimento do estômago e duodeno 
 
3. Orientação ao paciente para pausas em apnéias 
 
Observação: Para obtenção de exames de pâncreas, 
preciso realizar a dilatação do duodeno com água, pois é 
fundamental para boa visualização da cabeça pancreática 
Preparo do Paciente 
 
1. Contraste Oral Neutro - água (baixa atenuação) 
FASES DO CONTRASTE 
Atenção: Observar sempre se houve adequada distensão 
do duodeno após a ingestão do contraste via oral 
2. Fase Pré Contraste 
 Fase ideal para avaliação de possíveis calcificações e 
para mensuração de nódulos e massas 
2. Fase Arterial 
 Fase ideal para avaliação do parênquima pancreático, 
vascularização e caracterização de nódulos e massas 
3. Fase Venosa 
 Fase ideal para avaliação do realce do pâncreas pós 
contraste, vascularização venosa e caracterização de 
nódulos e massas 
PROTOCOLO PARA ABORDAGEM 
DO SISTEMA DIGESTÓRIO 
Indicações: 
 
Diverticulite 
Câncer de Cólons 
Doença de Crohn 
Fístulas Intestinais 
Acalásia 
Úlceras Gástricas 
1. 4 à 6 horas de jejum 
 
2. Preencher o estômago e o duodeno com dois copos de 
água antes do início do exame 
 
Observação: A distensão do estômago e do duodeno é 
fundamental para o diagnóstico preciso de alterações em 
mucosa gástrica 
 
Preparo do Paciente 
 
Scoult: anterior em zero graus 
 
FOV: 35 à 40cm 
 
Início dos cortes: acima da silhueta hepática 
Término dos cortes: ísquios 
 
Espessura de corte: 2 à 5mm 
 
Algorítimos: Standart 
 
Planos Ortogonais: axial e coronal 
Parâmetros Técnicos 
Scoult 
Primeira Imagem Última Imagem 
LIMITES ANATÔMICOS ABDOME E PELVE 
As primeiras imagens do abdome 
superior devem demonstrar os 
pulmões, evidenciando que a 
aquisição foi precisa incluindo o 
fígado por completo. 
A última imagem do abdome 
superior tem como ponto de 
referência a bifurcação ilíaca e o 
início das cristas ilíacas 
A última imagem da pelve deve 
ser após os ísquios 
A região da pelve pode 
sofrer alterações na 
espessura de corte, sendo 
assim, antes de iniciarmos o 
exame podemos escolher a 
espessura conforme a 
patologia ou hipótase 
diagnóstica. 
Técnica de Exame 
Contraste Oral 
 
VO (+) 
1. Contraste de alta atenuação 
2. (+) Boa opacificação do estômago e delgado 
3. (-) O acúmulo em um ponto específico de forma não 
homogênea pode causar falso positivo 
A adequada opacificação do intestino delgado com 
contraste via oral é essencial pois lesões podem ser 
mascaradas ou simuladas caso a contrastação não seja 
ideal. 
VO (-) 
Quando a água é usado 
como contraste oral, 
tumores gástricos podem 
aparecer na parede do 
estômago como 
espessamento difuso, 
que pode ser melhor 
demonstrado e 
diferenciado de uma 
parede gástrica normal 
1. Pré contraste 
2. Fase Arterial em 25 – 35 segundos 
3. Fase Venosa – 65 – 75 segundos 
FASES DO CONTRASTE 
Observação: além do contraste oral para distensão 
gástrica, uma boa utilização do contraste endovenoso é 
essencial para avaliação completa de doenças 
neoplásicas e inflamatórios do estômago 
Fase Arterial 
A fase arterial traz 
benefício para a imagem 
vascular e, muitas vezes 
acentua as diferenças na 
aparência entre as 
camadas da parede 
gástrica normal e do 
tumor. Também exibi 
melhor a anatomia 
gástrica arterial, que pode 
ser importante se houver 
extensão local do tumor. 
Fase Venosa (Portal) 
A fase venosa (Portal) é muito importante e mais 
precisa para a determinação da profundidade de 
invasão do tumor e também para avaliação da mucosa 
gástrica em geral. 
Para avaliação do intestino delgado a 
fase de escolha é a venosa. 
Protocolos de 
Joelho 
https://www.youtube.com/watch?v=RvH_Bw54Qcw 
Contraste: Normalmente não se realiza a injeção de contraste 
em protocolo tomográfico de joelhos. 
Indicações Clínicas: - Fraturas 
 - Lesão de Ligamentos 
 - Lesão de Cartilagens 
 - Lesão de Meniscos 
 
Scout: anterior e lateral (mais fidedigno) 
 
Espessura de corte: 1 a 3mm 
 
Planos Ortogonais: axial, sagital e coronal 
 
FOV: 15 a 20cm (adequando a região de interesse) 
 
Início dos cortes: 2cm acima do polo superior da patela 
Término dos cortes: até a tuberosidade anterior da tíbia 
 
Janelamento: Standard e Bone 
 
Observação: se houver a necessidade de injeção de 
contraste deve utilizar o tempo de delay em 80 segundos 
Parâmetros Técnicos 
Scout 
 
TA: Tuberosidade Anterior 
Está imagem deve ser salva na altura do ligamento 
patelar 
Protocolo TAGT 
 
Primeiro Passo! 
 
GT: Garganta da Tróclea 
Está imagem deve ser salva quando a fossa intercondilar 
tiver um aspecto de arco romano 
 
Segundo Passo! 
 
Realizar a fusão das duas imagens (TA + GT) 
 
Terceiro Passo! 
 
Realizar a medida da profundidade da tróclea 
 
Quarto Passo! 
 
Realizar a medida da báscula da patela 
 
Quinto Passo!Medida para patela lateralizada 
 
 
A báscula deve ser medida nestas duas aquisições 
 
 
 
Sexto Passo! 
Medir a altura da patela, 
 conhecido como índice de 
Caton Deschamps 
 
 
 
Sétimo Passo! 
Protocolos de 
Angiotomografia 
 
 
O que é necessário para realizar 
Angiotomografia? 
RECOMENDAÇÕES! 
 
Injetar um bolo de contraste endovenoso 
Usar software apropriado para detecção do bolo 
Reconstruir imagens de forma correta 
Aplicar ferramentas de forma correta (MIP, VR, MPR) 
Preparação da bomba de infusão 
Punção venosa adequada 
Verificação da permeabilidade do vaso estudado 
Instruções e informação para paciente 
Controle pós exame 
IMPORTANTE! 
 
Usar contraste não iônico pré aquecido em 37ºC 
 
Injetar no máximo 150 ml de acordo com o peso do 
paciente 
 
Fluxo venoso de 4 a 5ml por segundo 
(verificar com o radiologista) 
 
Usar jelco 18 ou 20g para injeção 
DEVEMOS SABER! 
 
O realce de contraste é 
determinado por: 
 
Tempo de injeção 
Velocidade de injeção 
Órgão objetivo com Target 
DEVEMOS UTILIZAR! 
 
O Bolus Tracking 
O Threshold 
O Delay 
O ROI 
Velocidade de Injeção 
DEVEMOS FAZER! 
 
RECONSTRUÇÕES: 
 
MIP: Máxima Intensidade de 
Projeção 
 
MPR: Multiplanar Reconstrução 
 
VR: Volume Rendering 
 
 
 
RÁPIDO 
TEM EFEITO ANGIOGRÁFICO 
DIFERENÇA DE TONALIDADES 
ENTRE OSSOS E ARTÉRIAS 
VANTAGENS DO MIP 
 
LIMITAÇÕES QUANDO HÁ 
CALCIFICAÇÕES 
 
LIMITAÇÃO SOBRE A PROJEÇÃO 
OSSÉA 
DESVANTAGENS DO MIP 
 
Comparativo de Imagens 
Janela 
Satisfatória 
Janela 
Insatisfatória 
 
USA TODO O VÓXEL 
 
TEM MAIOR PROFUNDIDADE 
 
PODE SEGMETAR A IMAGEM 
 
PODE MEDIR A IMAGEM 
VANTAGENS DO VOLUME RENDERING 
SEGMENTAÇÃO 
Comparativo de Imagens 
Axial Coronal MIP Volume Rendering 
Protocolo de 
Angiotomografia 
Vasos Cerebrais 
https://www.youtube.com/watch?v=llHa3vzwGpg 
Contraste: Fluxo de 4ml por segundo, utilizando um jelco 16, 
podendo utilizar 18 com maior risco de extravasamento. 
 
Scouts: 
 
Lateral: para programação dos cortes 
Anterior: deve ter uma maior extensão pegando metade do 
tórax, para programação do monitoramento. 
 
Indicações Clínicas: - Avaliar exclusivamente o Polígono de Willis 
Scout Lateral: Inferior para 
superior uma vez que não 
existe a necessidade de irmos 
até o vértice, pois a região de 
interesse são apenas os vasos 
que compõem o polígono de 
Willis. 
 
Início: Base do crânio 
Término: 4cm acima do final da 
mastóide. 
Scout Anterior: Monitoramento pela linha base no arco aórtico, se 
baseando na densidade, no exame abaixo tenho uma referência 
com 200 HU, sendo assim o software me avisa pela linha base 
quando essa passar da densidade de referência e ao lado os 
respectivos tempos com sua densidade no momento. 
CIRCUITO ARTERIAL CEREBRAL - POLÍGONO DE WILLIS 
Protocolo de Angiotomografia 
de Estudos nas Dissecções de Aorta 
INFORMAÇÕES 
 
Nos últimos anos, surgiu o conceito de que as doenças da aorta 
poderiam ser corrigidas por próteses endoluminais, tornando-se 
uma técnica muito atrativa devido as altas taxas de mortalidade às 
intervenções cirúrgicas. 
 
Desse modo, a angiotomografia tem um papel essencial no 
planejamento pré-intervencionista, sendo exame de escolha na 
avaliação do paciente candidato ao tratamento endovascular e seu 
seguimento. 
 
A angiotomografia praticamente substituiu a angiografia no 
diagnóstico e acompanhamento das complicações em pacientes 
com suspeita de dissecção aórtica. 
 
A angiotomografia multi-slice é uma ferramenta valiosa no setor 
emergencial, por ter uma excelente acurácia, ser um método 
amplamente disponível e rápido. 
 
 
Dissecção da Aorta 
Tipo A 
Cirurgia 
Imediata 
Tipo B não 
complicado 
Tratamento 
Clínico 
Tipo B 
complicado 
(Anatomia 
Favorável) 
Tipo B 
complicado 
(Anatomia 
Desfavorável) 
Endoprótese 
Cirurgia 
Convencional 
INFORMAÇÕES 
 
Nos últimos anos, surgiu o conceito de que as doenças da aorta 
poderiam ser corrigidas por próteses endoluminais, tornando-se 
uma técnica muito atrativa devido as altas taxas de mortalidade às 
intervenções cirúrgicas. 
 
Desse modo, a angiotomografia tem um papel essencial no 
planejamento pré-intervencionista, sendo exame de escolha na 
avaliação do paciente candidato ao tratamento endovascular e seu 
seguimento. 
 
A angiotomografia praticamente substituiu a angiografia no 
diagnóstico e acompanhamento das complicações em pacientes 
com suspeita de dissecção aórtica. 
 
A angiotomografia multi-slice é uma ferramenta valiosa no setor 
emergencial, por ter uma excelente acurácia, ser um método 
amplamente disponível e rápido. 
 
 
A intervenção cirúrgica deve ser imediata e tem por objetivos evitar 
a ruptura e a morte por taponamento cardíaco, corrigir regurgitação 
aórtica quando presente, evitar a isquemia miocárdica, excluir o 
local da laceração íntima e redirecionar o fluxo pela luz verdadeira 
aos ramos supra-aórticos e aorta descendente. 
DISSECÇÃO DA AORTA TIPO A 
 
 
 AORTA ASCENDENTE 
- Face Lateral Direita 
- 65% 
 
 
 
 
 
 
 
 ARCO AÓRTICO 
- Face Superior 
- 10% 
 
 
ACHADOS ANATÔMICOS 
 
 AORTA DESCENDENTE 
 (ABDOMINAL) 
- Variável 
- 25% 
DISSECÇÃO 
O QUE AVALIAR NO DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
 
“O sucesso terapêutico está intimamente relacionado à 
precisão das informações” 
 
- Confirmação de dissecção 
 
- Envolvimento da aorta ascendente 
 
- Acometimento cardíaco 
 (regurgitação, derrame, coronárias) 
 
- Entrada e reentradas 
 
- Trombos 
 
- Envolvimento de vasos secundários 
 
 
RADIOGRAFIA DO TÓRAX 
 
Achado incidental 
Alargamento da silhueta aórtica (81% - 90%) 
Comparação com RX prévio 
Derrame pleural esquerdo 
 
 
 
AORTOGRAFIA 
 
Sinais angiográficos diretos 
Visualização dos dois lúmens 
Flap intimal 
 
Sinais angiográficos indiretos 
Deformidade do lúmem aórtico 
Espessamento das paredes 
aórticas 
Anormalidades nos ramos 
secundários 
Regurgitação aórtica 
 
 
ANGIOTOMOGRAFIA 
 
Dois lúmens distintos separados por um flap intimal 
 
Vantagens: 
- Não é invasiva 
- Presença de trombos 
- Derrame pericárdico 
 
 Desvantagens: 
- Contraste IV 
- Dificuldade para visualizar o local da laceração e 
regurgitação aórtica 
 
 
 
FASE SEM CONTRASTE 
 
Para verificação da extensão da 
croça até a bifurcação da aorta 
 
Útil para diagnóstico de hematoma 
intramural e de derrames 
hemorrágicos 
 
Espessura de corte de 2.5mm 
 
 
FASE COM CONTRASTE 
 
Para identificação do flap intimal 
e avaliação dos ramos aórticos e 
ilíacos 
 
Utilização do bolus timing (> 60 
seg), retardando a chegada do 
contraste na aorta 
 
Espessura de corte: 1.5mm 
PROTOCOLO DE REALIZAÇÃO DO EXAME 
A varredura deve ter 
início acima do arco da 
aorta e seu término a 
nível da asa do ilíaco, pois 
sua ramificação além dali 
não se trata mais de aorta 
abdominal e sim ilíacas, 
porém tudo vai depender 
do protocolo da 
instituição. 
SCOULT 
Diagnóstico 
 
Identificação do flap intimal, que se apresenta como uma fina 
membrana separando a luz falsa da verdadeira. Sensibilidade 
e especificidade de 95%. 
 
Após do diagnóstico 
 
- Definir localização 
- Envolvimento de ramos aórticos 
- Identificar fatores agravantes relacionados à própria aorta e 
os seus ramos e órgãos relacionados 
ATENÇÃO! 
 
Na dissecção tipo B é importante a localização 
do flap intimal, pois a cirurgia e a colocação de 
prótese objetivam sua oclusão para induzir a 
formação de trombo na luz falsa. 
Protocolos de 
Coronárias 
Indicações 
Investigação de DAC em pacientes com risco moderado ou 
alto e sintomatologia duvidosa 
 
Pré-operatório de cirurgias não cardíacas em pacientes com 
risco moderado 
 
Testes de estresse com resultados inconclusivos 
 
Sintomas em pós-operatório de cirurgias de revascularização 
coronariana 
 
Dor torácica aguda no pronto-socorro 
Preparo 
ATENÇÃOFC IDEAL: 
ENTRE 50 E 60 BPM 
 
 
60 bpm máximo para que seja realizado um exame com 
excelente qualidade diagnóstica, devido características 
intrínsecas do equipamento. 
 
• Aferir pressão 
• Realização de eletrocardiograma 
• Jejum de 4 horas 
• Hidratação com soro, evitando hipoglicemia 
• Não ter utilizado estimulantes como café e energéticos 
Preparo 
Hidratação Pré Exame 
 
Jejum prolongado: grau de desidratação e hipoglicemia 
 
Desidratação e hipoglicemia: Aumento da FC 
 
Hidratação com SGF: método seguro e barato no auxílio do 
controle da FC 
Preparo 
Medicação 
 
 
IVABRADINA 5MG VO: baixar a FC cardíaca 
 
SELOKEN 5ML EV: betabloqueador (FC: <20 a 30%) 
 
ISORDIL 5MG SUBLINGUAL: vasodilatador 
 
BREVIBLOC 10ML EV: estabiliza a FC durante o exame, tendo 
efeito em 40 a 50 segundos. 
Preparo 
Contra Indicações Medicamentosas 
 
 
IVABRADINA: FC <60bpm e insuficiência hepática grave 
 
SELOKEN: FC <55bpm e DPOC descompensada 
 
ISORDIL: contra indicado em pacientes que utilizaram 
vasodilatadores sintéticos anteriormente ao exame 
 
BREVIBLOC: sem contra indicações 
Controle 
NÃO REALIZAR O 
EXAME Controle de 
Frequência Cardíaca 
Protocolo 
SEM 
REVASCULARIZAÇÃO 
COM 
REVASCULARIZAÇÃO 
Contraste 
 
EXAME 
 
VOLUME 
 
VELOCIDADE 
Coronária Rotina 
(arritmia/stent) 
 
90ml 
 
5,0 ml / segundo 
 
Coronária 
Revascularizado 
 
100ml 
 
5,0 ml / segundo 
Função Renal 
Alterada 
(arritmia e stent) 
 
75ml 
 
4,0 ml / segundo 
Função Renal 
Alterada 
(revascularizado) 
 
80ml 
 
4,0 ml / segundo 
 
1. Topograma 
 
2. Programação Escore de Cálcio 
 
3. Smartprep: 6 cortes acima do TCE 
 
4. Programação: Limite superior do TCE (6 cortes acima) 
Limite inferior do coração (6 cortes abaixo) 
 
5. ROI: Aorta descendente 
 
 
 
SEM REVASCULARIZAÇÃO 
1. Topograma 
 
2. Escore de Cálcio: Não realizar 
 
3. Smartprep: Nível da carina 
 
4. Programação: Limite superior, primeira costela 
Limite inferior abaixo do contorno inferior do coração 
 
5. ROI: Aorta descendente 
Observação: Injetar o contraste pelo MSD 
COM REVASCULARIZAÇÃO 
ANÁLISE RÁPIDA E FÁCIL 
QUANTIFICAR A PRESENÇA/EXTENSÃO DAS CALCIFICAÇÕES 
PERCENTIL IDADE E SEXO (MESA) 
VALOR PROGNÓSTICO 
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO 
TIPO DE PLACA 
APRESENTA IMPORTANTE VALOR PROGNÓSTICO 
 
Em fase pré-contraste. 
Não realizar em caso de stent 
coronariano, pois o software 
entenderá que se trata de 
uma placa calcificada. 
https://www.mesa-nhlbi.org/calcium/input.aspx 
Arquivo Dr. Henrique Trad Imagem de Gilberto Szarf 
LESÃO HIPERATENUANTE ACIMA DE 130HU 
https://www.mesa-nhlbi.org/calcium/input.aspx 
Arquivo Dr. Henrique Trad Imagem de Institutição Particular 
www.mesa-nhlbi.org 
A DETERMINAÇÃO 
DO ESCORE DE 
CÁLCIO TEM O 
POTENCIAL DE 
ALTERAR A 
CONDUTA MÉDICA. 
ESTIMATIVA DE RISCO EM 10 ANOS DE DCV 
ESTIMA O RISCO DE ATAQUES CARDÍACOS 
 
 
Risco Baixo: menor que 10% - 10 anos 
Risco Alto: maior que 20% - 10 anos 
Risco Intermediário: entre 10 e 20% - 10 anos 
 
www.easycalculation.com 
Score de Cálcio 
É o exame tomográfico das artérias coronárias para 
quantificação de placas de cálcio na luz das artérias coronárias 
É razoável indicar o score de cálcico em pacientes assintomáticos 
com riscos intermediários, uma vez que os pacientes podem ser 
reclassificados com base de resultados neste teste 
MPR – DUPLO OBLÍQUO 
 
RÁPIDO E FÁCIL 
PERMITE VISUALIZAÇÃO DE VÁRIOS PLANOS 
SEM INTERFERÊNCIA DE UM SOFTWARE 
Imagens Dr. Henrique Trad 
Imagens Dr. Henrique Trad 
RECONSTRUÇÕES MPR LINEARES 
 
DEMORADO COM INTERFERÊNCIA DE SOFTWARE 
PODE AJUDAR NA MEDIDA DA ESTENOSE 
 
RECONSTRUÇÕES 3D 
 
MELHOR VISÃO GLOBAL 
NÃO AVALIA ESTENOSE 
 
RECONSTRUÇÕES MPR LINEARES 
 
DEMORADO COM INTERFERÊNCIA DE SOFTWARE 
DEPENDENTE 
 
PODE AJUDAR NA MEDIDA DA ESTENOSE 
 
RECONSTRUÇÕES 3D 
 
MELHOR VISÃO GLOBAL 
NÃO AVALIA ESTENOSE 
 
Google Imagens 
Imagem Dr. Henrique Trad Imagem de Instituição Particular 
 
 
Imagem de Instituição Particular 
ESTICAR VASO 
 
ALONGAR VASOS MAIS TORTUOSOS 
VISUALIZAÇÃO DE PEQUENOS ANEURISMAS 
SEM INTERFERÊNCIA DE UM SOFTWARE 
 
Imagens de Instituição Particular 
Imagem de Instituição Particular 
Oclusões Coronárias Imagens Dr. Henrique Trad 
Angiotomografia 
Coronárias 
Pontos Fortes 
 
Excelente definição da anatomia coronária 
Único exame não invasivo clinicamente útil 
Pode ser utilizado para análise dos ventrículos 
 
 
Pontos Fracos 
 
Falta de operadores experientes 
Contraste iodado 
Radiação ionizante

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