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DESCANSO 547 DESCOBERTA
4. sabbatisntos ( a a p f k m a u ó ç ) , “guarda do sá­
bado”. c usado em Hb 4.9. "repouso” (cognato de 
sabhatizõ. "guardar o sábado”, usado, por exem ­
plo. cm Ex 16.30, verbo não encontrado no Novo 
Testamento); aqui a guarda do sábado é o perpé­
tuo “d escan so ” do sábado a ser desfru tado 
ininterruptamente pelos crentes na sua comunhão 
com o Pai e o Filho, em contraste com o sábado 
semanal sob a lei. Pelo fato de este “descanso” 
sabático ser o "descanso" do próprio Deus (Hb
4.10). seu pleno gozo ainda é futuro, embora os 
crentes entrem nele agora. Dc qualquer modo. eles 
entram no "descanso" divino, aquilo que eles des- 
frdtam está envolto numa relação indissolúvel com 
Deus-I
5. koimesis (Koípnaiç). "descanso, reclinaçüo” 
(cognato de keimai. "deitar” ), é usado em Jo 11.13. 
acerca do sono natural, traduzido por "repouso".'!
Nota: Km At 9.31, é encontrado o termo eirene. 
"paz”.
B. Verbos.
1. anapauõ ( á i 'a ~ a ú ü j ) , cognato de A. n° 1. na 
voz ativa, signilica “dar intervalo do trabalho, dar 
descanso, reanimar, revigorar, recrear” (Mt 11.28: I 
Co 16.18: Fm 20. "refresque”): voz passiva, "estar 
descansado, animado, recreado” (2 Co 7.13: Fm 7): 
na voz média, "tomar descanso” ou "desfrutar des­
canso" (Mt 26.45: Mc 6.31: 14.41; Lc 12.19: 1 Pc 
4.14: Ap 6.11: 14.13). Veja RECREAR.! Nos pa­
piros, é encontrado como termo agrícola, por exem­
plo, acerca de fazer a terra "descansar" semeando 
colheitas leves. Em inscrições, é encontrado em 
túm ulos cristãos, seguido pela data da morte 
(Moulton e Milligan).
2. karapauõ (kota~roúüj), cognato de A. n° 2. 
usado no transitivo, significa "fa/cr cessar, conter, 
reter” (At 14.18, “impediram”); "fazer descansar” 
(Hb 4.8): no intransitivo, “descansar” (Hb 4.4.10). 
Veja CESSAR. A. n° 6. CONTER (2).I
3. episkenoõ (cTncrKriwxo), “estender um taber- 
náculo sobre" (formado de epi, “sobre”, e skene, 
“tenda"), é usado metaforicamente em 2 Co 12.9. 
“(em mim) habite”.*!
4. kataskenoõ (KciToaKn^ótu). “armar a tenda, 
hospedar”, é traduzido em At 2.26 por “há de re­
pousar". Veja ALOJAR.
5. hesuchazõ (nauxáCw). "estar quieto, ficar 
quieto, descansar do trabalho”, é traduzido em Lc 
23.56 por “repousaram”. Veja PAZ, n° 3.
6. epanapauõ (èTrai*aT:aúu>), “fazer descansar", 
é usado na voz média, metaforicamente, com o signi­
ficado de “descansar sobre” (formado de epi, “so­
bre”. e o n° 1), em Lc 10.6 e Rm 2.17.CH
Nota: Quanto a “recrear-me”, encontrado em Rm
15.32. veja RECREAR. n° 2.
DESCARREGAR
apophortizõ (áTTo4>opTÍ£(u). “descarregar uma 
carga“ (formado de apo, “de”, e phortizõ. “carre­
gar”). é usado em At 2 1.3.f
DESCER
1. katabainõ (KaTafküi-oo). “ir para baixo, abai­
xar. descer" (formado de kata. "para baixo”, e bainõ. 
“ir” ), usado para aludir a vários tipos de movimen­
to feito no chão (por exemplo, ir. andar, pisar), é 
verbo que ocorre em Mc 15.32: Al 24.1: Ap 2 1.10. 
Veja VIR. n° 19.
2. katerchomai (KaTcpxoixai). "vir ou ir para 
baixo, abaixar, descer”, é traduzido em Tg 3.15 por 
“vem”. Veja VIR, n° 7.
DESCIDA
katabasis (KaTcípaoi ç) denota “ ida para baixo, 
descida", cognato do n° 1 no verbete DESCER, é 
encontrado em Lc 19.37 (“descida”).1!
DESCOBERTA
akatakaluptos (cíKa"aKdXu~Toç), "descober­
to" (form ado de a, elem ento de negação, e 
katakaluptõ. cobrir” ), é usado cm 1 Co 11.5.13 
(“descoberta”), com referência à injunção proi­
bindo as mulheres estarem “sem véu” ou "desco­
bertas" nas reuniões da igreja.! Pouco importan­
do que tipo de cobertura seja. deve estar na cabe­
ça como “sinal dc poderio” (1 Co 11.10), cujo 
significado é indicado em 1 Co 11.3 no assunto de 
supremacia, e cujas razões são dadas em 1 Co 1 I. 
7-9 e na frase "por causa dos anjos” (1 Co 1 1.10). 
intimando o testemunho e interesse deles naquilo 
que indica a supremacia de Cristo. As injunções 
não eram nem judaicas, que exigiam que os ho­
mens cobrissem a cabeça na oração, nem gregas, 
pelas quais homens c mulheres ficavam igualmen­
te com a cabeça “descoberta” . As instruções do 
apóstolo Paulo eram “mandamentos do Senhor” 
( I Co 14.37) e eram para todas as igrejas (1 Co 
14.33,34).
Nota: Quanto ao verbo anakaluptõ. traduzido 
em 2 Co 3.18 por "descoberta", veja POR LEVAN­
TAR (segunda referência).
DESCOBRIR 548 DESDÉM
DESCOBRIR
apostegazõ (àT7oaT£7 Óçu>) significa “destelhar" 
(formado de apo. "de", c siege. "telhado"), sendo 
usado em Mc 2.4.1
DESCRÉDITO
apelegmos (dTreÀeyiióç), formado de apo. "de", 
e elenchõ. “refutar”, denota "censura, repúdio" (de 
algo que se mostra ser desprezível), por conseguin­
te, “desprezo, infâmia" (At 19.27. "descrédito"). É 
cognato de apelenchõ (“convencer, refutar"; não 
ocorre no Novo Testamento), elenchõ ("conven­
cer”). elenxis ("reprimenda") e elegmos ("reprova­
ção”). Veja DEBALDE.!
DESCRER
apisteõ (âTTi<tt€gj). "ser descrente" (formado de
a , elemento de negação, e pistis, “fé”; cf. apistos. 
“descrente”), é usado, por exemplo, em Mc 
16.11.16; Lc 24.11,41; Al 28.24; Rm 3.3; 2 Tm 
2.13 (“infiéis”); I Pe 2.7. Em At 28.24. “descriam” 
é a melhor tradução, implicando que os incrédulos 
tiveram plena oportunidade de crer, mas a rejeita 
ram. Alguns manuscritos têm o verbo apeitheõ, “ser 
desobediente”, em I Pe 2.7. Contraste com DESO­
BEDIÊNCIA. C. Veja CRER!
DESCREVER
1 . graphõ (7 pó<í>i:j), "escrever”, é encontrado em 
Rm 10.5: “Ora. Moisés descreve a justiça que é 
pela lei”, sendo corrigido pela ARA por: “Ora. 
Moisés escreveu que o homem que praticar a justi­
ça decorrente da lei”. Veja ESCREVER.
2 . legõ (Xeytü) "dizer”, é traduzido corretamen­
te em Rm 4.6: "Assim também Davi declara bem- 
aventurado o homem". Este deveria ser o significa­
do. se Davi fosse considerado o agente humano 
que age por Deus como o verdadeiro declarador da 
bênção. Caso contrário, o verbo legõ deve ser to­
mado em seu sentido comum de “contar” ou “rela­
tar”; sobretudo visto que a bem-aventurança 
(makarismos) não c um ato. mas um estado de 
felicidade que é o resultado do ato de justificação 
de Deus.
DESCULPAR
A. Substantivo.
prophasis (Tipóóaai ç), "pretensão, pretexto” 
(formado de pros, "diante de”, e phemi, “dizer”), é 
usado em Jo 15.22 (“desculpa”); 1 Ts 2.5. Veja 
PRETEXTO (1). MOSTRAR.
B. Adjetivo
Negativo.
Anapologeros (ávaTroXóvqToç), “sem desculpa, 
indesculpável" (formado dc a. elemento de negação, 
n. partícula eufônica. e apologeontai, veja C. n° 1, 
mais adiante), é usado em Rm 1.20 (“inescusáveis”). 
acerca daqueles que rejeitam a revelação de Deus na 
criação; Rm 2.1. em relação ao judeu que julga o 
gentio.!
C. Verbos.
1 . apologeomai (á77o\oYco|iai). literalmente, 
"falar a si mesmo para fora”, por conseguinte 
"pléitear para si mesmo", e. assim, em geral: (a) 
“defender”, como diante de um tribunal: cm Rm 
2.15. "defendendo-os”, significa “desculpando” 
os outros (não a si mesmos); a expressão prece­
dente “juntamente” (“mutuamente”. ARA) sig­
nifica pessoa com pessoa e não pensamento com 
pensamento: pode ser parafraseado assim: 
“testificando os seus pensamentos uns com os 
outros, condenando ou então desculpando um ao 
outro”: a consciência fornece um padrão moral 
pelo qual os homens julgam uns aos outros; {(?) 
“desculpar-se a si mesmo” (2 Co 12.19: cf. B). 
Veja RESPONDER.
2 . paraiteomai (Trapaireopai) é usado no senti­
do de "escusar-se de. pedir isenção de. pedir para 
ser desculpado ou dar uma desculpa”, em Lc 14.18;
14.19 (duas vezes). Na primeira parte do versículo
18, o verbo é usado na voz média, "dar desculpa” 
t agindo num egoísmo imaginado); na última parte 
do versículo 18 e no versículo 19. está na voz pas­
siva. "tenha-me por desculpado”.
DESDE ENTÃO
eti ( c t i ). "contudo, ainda, mais adiante”, é tradu­
zido cm Mt 5.13 por "mais”.
Notas: (1) Em Lc 13.9. a frase eis to mellon, 
literalmente, “para o prestes a ser” (mellõ. “estar a 
ponto dc"). é traduzido por "depois”.
(2) Em Jo 19.12. a expressão ek tomou, "disso”, 
é traduzido por “desde então”
DESDÉM
1 . enithrizõ (ércfipíCw). tratar insultantemente.com afronta" (formado dc en. elemento intensivo, e 
hubrizõ. "insultar": uns o relacionam com o prefixo 
huper. "sobre. além. muito acima" (em latim, super). 
que sugere o desdém insultante daquele que se con­
sidera superior), é traduzido em Hb 10.29 por “fi­
zer agravo”-!
DESDÉM 5 4 9 DESEJAR
Notas: ( 1 )0 verbo hubrizõ, “insultar, agir com 
insolência”, aparece em At 14.5. Veja AFRONTAR, 
INJÚRIA, B. n° 2, INSULTAR. SÚPLICA.
(2) O substantivo hubristes, “homem violento”, 
é termo que ocorre em Rm 1.30; 1 Tm 1.13.1
2. eperecizõ (eTrr|peá£<.o) (quanto a este verbo, 
veja ACUSAR. B. n° 3). é encontrado em alguns 
manuscritos em Mt 5.44 (outros manuscritos omi­
tem a sentença). O verbo ocorre na passagem cor­
respondente em Lc 6.28; também aparece em 1 Pe
3.16 (“blasfemam”). Veja ACUSAR. INJURIAR.!
DESEJAR (1)
A. Substantivos.
1. epithumia (eiriQuiiía), “desejo (ardente, insa­
ciável ou mórbido), anseio, anelo, na sua maioria, 
desejos maus”, é usado nos seguintes versículos para 
aludir a “desejos” bons: o “desejo” do Senhor 
concernente à última Páscoa (Lc 22.15); o “desejo” 
de Paulo estar com Jesus (Fp 1.23); o seu “desejo” 
de ver outra vez os santos em Tessalônica (1 Ts
2.17).
Com relação a “desejos” maus, “concupiscên- 
cia”, aparece em; Cl 3.5; 1 Ts 4.5 (a palavra prece­
dente, pathos, é traduzida por “paixão”; veja AFE­
TO); também em Cl 3.5, as palavras pathos e 
epithumia estão associadas (“apetite desordenado”). 
O termo epithumia é combinado em Gl 5.14 com o 
termo pathema (“paixões e concupiscências”). O 
termo epithumia é o mais abrangente, incluindo to­
dos os modos de “luxúrias e desejos”; o termo 
pathema denota sofrimento. Na passagem citada 
em Gálatas, os sofrimentos são os produzidos pela 
entrega aos desejos da carne; o termo pathos aponta 
mais para o estado mau do qual as “concupiscênci­
as” se originam. Contraste com o termo orexis. tra­
duzido em Rm 1.27 por “sensualidade”. Veja CON- 
CUPISCÊNCIA, e New Testament Synonyms, de 
Trench, § lxxxvii.
2. eudokia (eüÔOKÍa), literalmente, “bom pra­
zer” (formado de eu, “bem”, e dokeõ, "parecer”), 
implica propósito gracioso, um objeto bom estando 
em vista, com a idéia de resolução, mostrando a boa 
vontade com a qual a resolução foi tomada. É termo 
que ocorre, por exemplo, em Rm 10.1; Ef 1.5,9; Fp
1.15; 2.13; 2 Ts 1.11.
E usado acerca de Deus em Mt 11.26. Em Lc
2.14, “boa vontade para com os homens”, é, literal­
mente, “homens de boa vontade” (a construção é 
objetiva); Lc 10.21; Ef 1.5,9; Fp 2.13. Veja PARE­
CER, PRAZER, VONTADE.!
3. epipothesis (éiTLTTÓ0qai ç), “desejo ardente, 
anseio por” (formado de epi, “sobre”, elemento in­
tensivo, e potheõ, “desejar”), é encontrado em 2 Co 
7.7.11. Veja ANSIAR.!
4. epipothia (èmiroGía), com o mesmo significa­
do do n° 3, é usado em Rm 15.23.SÍ Contraste com o 
termo epipothetos, que ocorre em Fp 4.1,1 e o ter­
mo epipotheõ, “ansiar, almejar” — veja B, Nota (4). 
Veja ANSIAR.
5. thelema (GéXripa) denota “vontade, aquilo que 
é determinado pela vontade” (cognato de B, n° 6), é 
termo que ocorre em Ef 2.3. Veia PRAZER. VON­
TADE.
Nota: Em 1 Pe 4.3, o termo boulema é traduzido 
por “vontade”. Veja VONTADE.
B. Verbos.
1. axioõ (à£iów), “julgar digno”, é encontrado 
em At 28.22, onde uma tradução adequada seria; 
“Julgamos satisfatório (ou bom) ouvir falar de ti”; o 
mesmo se dá em At 15.38. Veja PENSAR.
2. epithumeõ (è7ri0u|iéoj), “desejar ardentemen­
te” (como o A, n° 1), ressalta o impulso interior em 
vez do objeto desejado. É verbo que ocorre em Lc 
16.21; 17.22; 22.15; 1 Tm 3.1; Hb 6.11; 1 Pe 1.12; 
Ap 9.6. Veja COBIÇAR.
3. erõtaõ (èpojTáu)), é verbo que ocorre em Lc 
7.36; 14.32; Jo 12.21; At 16.39; 18.20; 23.18,20. 
Veja PEDIR.
4. homeiromai ou himeiromai (òpcípopai ou 
ípeípopm ), “ter forte afeto por, enternecimento 
por”, é encontrado em 1 Ts 2.8, “sendo-vos tão 
afeiçoados”. E provavelmente derivado de uma raiz 
que indica recordação.!
5. oregõ (òpçyco), “alcançar” ou “estender-se, 
esticar-se”, só é usado na voz média e significa o 
esforço mental de esticar-se por uma coisa, de desejá- 
la ardentemente, estando a ênfase no objeto deseja­
do (cf. o n° 2); é encontrado em 1 Tm 3.1; 6.10; Hb
11.16, onde, uma tradução satisfatória seria “alcan­
çam”. Veja COBIÇAR, buscar.! Contraste com o 
termo orexis, traduzido em Rm 1.27 por “sensuali­
dade”.!
6. thelõ (QeXco) “querer, desejar”, implicando 
volição e propósito, muitas vezes determinação, 
é verbo que ocorre em Mt 9.13; 12.7; 17.12; Mc 
6.19; 9.13; Lc 10.29; 14.28; 23.20; Jo 3.8; At 
24.27; 25.9; Gl 4.17; 1 T m 5.11;H b 12.17; 13.18. 
Veja AMOR, ANTES DE TUDO, BOA VON­
TADE, COM DILIGÊNCIA, INTENTAR, PRE­
TEXTO (2), QUERER. QUERER DIZER, VON­
TADE.
DESEJAR 550 DESESPERAR
7. boulomai (poúAo|iai), “desejar, querer delibera­
damente”, expressa com mais força que o verbo thelõ 
(n° 6) o exercício deliberado da vontade. É verbo que 
aparece em At 22.30; 23.38; 27.43; 28.18; 1 Tm 2.8; 
5.14; 6.9; Tg 3.4; Jd 5. Veja DESEJAR (2), QUERER, 
TENCIONAR, TOMARA, VOLUNTÁRIO.
8. zeloõ (£r|\óijj), “ter zelo por, ser zeloso por”, em 
sentido bom, ocorre em 1 Co 14.1, concernente aos 
dons espirituais; em sentido mau, ocorre em Tg 4.2.
9. aiteõ (direto), “pedir”, é verbo que ocorre, 
por exemplo, em Mt 20.20; Lc 23.25.
10. speudõ (cJTTeúôoo) é traduzido em 2 Pe 3.12 
por “apressando-vos”. Veja APRESSAR.
Nota: (1 )0 verbo eperõtaõ. formado de epi, ele­
mento intensivo, e “pedir, perguntar, interrogar, 
inquirir, consultar ou exigir de uma pessoa”, e o n° 3; 
ocorre em Mt 16.1. Veja PEDIR.
(2) O termo zeleõ, “buscar, procurar”, ocorre em 
Mt 12.46,47; Lc 9.9. Veja BUSCAR, IR, Nota (2), 
letra “«”, INQUIRIR, PROCURAR, REQUERER.
(3) O verbo epizeteõ, “buscar veementemente” 
(formado de epi, elemento intensivo, e o n° 2), ocor­
re em At 13.7; Fp 4.17 (duas vezes). Veja BUS­
CAR, INQUIRIR.
(4) O verbo epipotheõ, “desejar, cobiçar”, ocorre 
em 2 Co 5.2; 1 Ts 3.6; 2 Tm 1.4; 1 Pe 2.2. Veja A, 
n.os 3 e 4. Veja ANSIAR. CONCUPISCÊNC1A.
(5) O verbo exaiteomai, forma intensiva do n° 9, 
ocorre em Lc 22.31 .f
(6) Quanto ao verbo parakaleõ, veja EXORTA. 
ROGAR. SUPLICAR.
(7) Quanto a “cobiçoso de vã glória” , veja 
VANGLORIA.
DESEJAR (2)
1. euchomai (cüxopai), “desejar”, é usado em 
At 27.29; Rm 9.3; 2 Co 13.9; 3 Jo 2. Veja ORAR.
2. boulomai ((3oúXo|xai), “querer”, é encontrado 
em Mc 15.15; At 25.22; 2 Pe 3.9. Veja VONTADE.
C, n° 2.
3. thelõ (0cXto), “querer”, ocorre em 1 Co 16.7; 
Gl 4.20. Veja VONTADE. C, n° 1.
DESEJO
1. boulomai (|3oúXo[j.at), “querer deliberadamen­
te, ter vontade, desejar, estar disposto”, implicando 
o deliberado exercício da volição (contraste com o n° 
3), é traduzido em Fm 13 (segundo os melhores 
manuscritos) por “bem quisera”. Veja QUERER.
2. epithumeõ (emBu^teio), “pôr o coração em. 
desejar”, é usado em Lc 15.16 acerca do desejo do 
filho pródigo. Veja DESEJAR (1).
3. thelõ (GéXcu), “desejar, designar fazer algo”, 
expressa o impulso do querer em lugar da intenção 
( veja o n° 1). Ocorre em Lc 13.31, acerca do desejo 
de Herodes matar Cristo; em 1 Ts 2.18, fala do de­
sejo dos m issionários voltarem à igreja em 
Tessalônica. Veja QUERER.
Nota: Em At 26.28, na declaração de Agripa a 
Paulo: “Por pouco me queres persuadir a que me 
faça cristão!” A tradução literal é: “Com (ou em) 
pouco (trabalho ou tempo) tu estás me persuadin­
do a (me) fazer cristão”.
DESERTO (1)
A. Substantivo.
eremia (ep r ip ia ) . primariamente “solidão, lu­
gar despovoado” , em contraste com uma cidade 
ou aldeia, é termo que ocorre em Mt 15.33; Mc 
8.4; 2 Co 1 1.26; Hb 11.38. Nem sempre denota 
uma região estéril, sem vegetação; é usado com 
freqüência para se referir a um lugar não cultiva­
do. mas adequado para pastagem. Veja DESER­
TO (1).H
B. Adjetivo.
eremos (epripoç,). usado como substantivo, tem
o mesmo significado de eremia (Mt 24.26; Lc 5.16; 
8.29: Jo 6.31). Como adjetivo, denota: (a) em refe­
rência a pessoas, “abandonado”, desolado, privado 
de amigos e de parentes, por exemplo, a mulherabandonada pelo marido (Gl 4.27); (b) o mesmo se 
refere a uma cidade, como Jerusalém (Mt 23.38); ou 
lugares despovoados, “abandonados” (por exemplo, 
Mt 14.13,15: Mc 1.35; At 8.26). Veja DESERTO 
(1). DESOLADO.
DESERTO (2)
1. eremia (èpqpia), “lugar despovoado”, é en­
contrado em Mt 15.33; Mc 8.4: 2 Co 11.26. Veja 
DESERTO (1), A. (Na Septuaginta, consulte Is 
60.20; Ez 35.4,9.1)
2. eremos (epr)jj_oq), adjetivo que significa “de­
vastado. desolado, abandonado”, é usado como subs­
tantivo. por exemplo, em Mt 24.26; Jo 6.31. Quan­
to a "desertos” que ocorre em Lc 5.16 e 8.29. veja 
DESERTO (1). B.
DESESPERAR
1. exaporeõ (éfairopéio) é usado no Novo Tes­
tamento na voz passiva, com o sentido de voz mé­
dia, "estar totalmente sem saída" (formado de ek, 
“para fora de”, elemento intensivo, a. elemento de 
negação, e poros, “saída” ; cf. poreuõ. “passar por”;
DESESPERAR 551 DESOBEDIÊNCIA
“estar totalmente em falta de. sem recurso, em de­
sespero"). É usado em 2 Co 1.8. em referência à 
vida: em 2 Co 4.8. na sentença "perplexos, mas não 
desanimados", a palavra "perplexos" traduz o ver 
bo aporeõ, e o termo "desanimados" traduz a forma 
intensiva exaporeõ — um jogo de palavras.! Na 
Septuaginta. consulte SI 88.15. onde a tradução é: 
“Tendo sido levantado, fui levado para baixo e ao 
desespero”.!
2 . apelpizõ (á-rreX-ff i úu). literalmente, “esperar 
em direção oposta” (formado de apo. “longe de”, e 
elpizõ. “esperar"), ou seja. “render-se ao desespe­
ro. desesperar", é usado em Lc 6.35. “sem nada 
esperardes”. ou seja. sem ansiedade quanto ao re­
sultado, ou não “se desesperando" da recompensa 
de Deus: este provavelmente é o verdadeiro signifi­
cado.!
DESFALECER
1. ekluõ (ckXúcu) denota: (a) “soltar, liberar, 
lançar" i formado de ek. “para fora”, e luõ, “sol­
tar”); (b ) "soltar”, por exemplo, uma corda de 
arco. "relaxar”, e. então, "enfraquecer”, e é usado 
na voz passiva com o significado de "estar morto 
de (fome. sede. etc.), ficar cansado", em alusão: 
(1) ao corpo (Mt 15.32: Mc 8.3: alguns manus­
critos têm o verbo em Ml 9.36): (2) à alma (Gl
6.9. última cláusula), incumbindo a responsabili­
dade em obediência ao Senhor; em Hb 12.3, acer­
ca de ficar cansado na luta contra o pecado; em 
Hb 12.5. fala de não "desmaiar” por estar sob a 
mão castigadora de Deus.! Expressa o oposto de 
anazõnnumi. "prender com cinto ou faixa, cin- 
gir”. que ocorre em 1 Pe 1.13.!
2 . enkakeÕ ou ekkakeõ (c ykcuccüj ou éicKaiceoj). 
“faltar coragem, desencorajar, perder o ânimo, ser 
covardc” (formado de en. “para dentro, em", e 
kakos. “vil. desprezível”), é dito acerca da oração 
(Lc 18.1); do ministério do Evangelho (2 Co 4.1.16): 
do efeito da tribulação (Ef 3.13); de fazer o bem (2 
Ts 3.13). Alguns manuscritos têm esta palavra em 
Gl 6.9 (n° l)-!
3. kamnõ (Kri|iiv>) significava primariamente 
"trabalhar”: então, como efeito de trabalho contí­
nuo. “ficar cansado". É usado em Hb 12.3 acerca 
de ficar “desfalecido" (veja também o n° 1 ): em 
Tg 5.15. refere-se à doença; alguns manuscritos 
têm o verbo em Ap 2.3. Veja CANSADO. EN­
FERMO (1).!
Nota: Quanto ao verbo apopsuchõ, que ocorre 
em Lc 21.26. veja FALHAR, Nota (3)-!
DESFAZER
1. luõ (XCtu), "soltar", é usado acerca da futura 
demolição dos elementos ou corpos celestes (2 Pe 
3.10-12). Veja QUEBRAR.
2. katahtõ (KaraXúw). Veja DESTRUIR. A. n° 5.
DESFIGURAR
aphanizõ (àttxniCio) significa primariamente “fa­
zer desaparecer*, por conseguinte: (a) “tomar pou­
co apresentável, desfigurar”, o rosto (Mt 6.16); (b) 
“fazer desaparecer totalmente, consumir” (Mt
6.19.20); (c) na voz passiva, “perecer" (At 13.41). 
ou "desaparecer” (Tg 4.14). Veja CONSUMIR !
DISENTERIA
dusenterion (òvoeirrépioi'), de onde em portu­
guês o termo “disenteria”, é assim traduzido em At
28.8 (enteron denota “intestino”).!
DESLIGAR
1. katarqeõ (KaTapyeoj), literalmente, "reduzir 
à inatividade” (veja ABOLIR, onde são dadas todas 
as ocorrências), é encontrado em Gl 5.4 (“separa­
dos {estais de Cristo]”): o aspecto aoristo indica o 
ponto do tempo no qual houve uma aceitação das 
doutrinas judaicas: àqueles que as aceitaram. Jesus 
não seria de nenhum proveito, pois eles eram como 
ramos cortados de árvore.
2 . aphorizõ ((i<}K>píCw), “separar de”, é usado 
acerca do trabalho dos anjos ao término desta era. 
“separando” os ímpios dentre os justos (Mt 13.49). 
ato pré-milenar bem distinto do arrebatamento da 
Igreja, como está demonstrado em I Ts 4. Veja DI­
VIDIR. n° I.
DESOBEDIÊNCIA
A. Substantivos.
1 . apeitheia (dTrcíôcia). literalmente, “a condi­
ção de não poder ser persuadido” (formado de a. 
elemento de negação, e peithõ, “persuadir”), denota 
“obstinação, rejeição obstinada à vontade de Deus”, 
por conseguinte, “desobediência" (Rm 11.30.32: Ef 
2.2: 5.6; Cl 3.6: Hb 4.6,11. onde fala de Israel, pas­
sado e presente). Veja INCREDULIDADE !
2 . parakoe (Trapaicoíí), primariamente, “ouvin­
do incorretamente” (formado de para. “à parte", e 
akouõ. “ouvir"), por conseguinte, significa "recusa 
em ouvir”, portanto, “ato de desobediência” (Rm 
5.19: 2 Co 10.6: Hb 2.2). Deve ser amplamente 
distinguido do n° 1 , assim como o ato o é da condi­
ção, embora parakoe em si seja o efeito, em trans­
DESOBEDIÊNCIA 552 DESONRAR
gressão. acerca da condição de falhar ou recusar ou­
vir. Descuido em atitude é o precursor da própria 
"‘desobediência*’. No Antigo Testamento, “desobe­
diência” é descrito muitas vezes como “recusa em 
ouvir” (por exemplo, Jr 11.10; 35.17; cf. At 7.57). 
Veja New Testament Synonyms. de Trench. § lxvi/|
B. Adjetivo.
apeithes (dueiQiíç), cognato de A. n° 1. significa 
“pouco disposto a ser persuadido, convicção rejei­
tada com desprezo, desobediente" (Lc 1.17; At 
26.19: Rm 1.30; 2 Tm 3.2; Tt 1.16; 3.3 ).%
Nota: Em 1 Tm 1.9. ocorre o termo anupotaktos. 
“insubordinado, insubmisso” (formado de «, ele­
mento de negaçào. n , elemento eufônico. hupo, “em­
baixo", e tassõ, “ordenar"), assim como em Tt 1.6,10; 
Hb 2.8 (“não esteja sujeito"). Veja DESOR­
DENADO, PÔR.1
C. Verbo.
apeitheõ (àTTei0éu>), cognato de A, n° 1, e B, “re­
cusar ser persuadido, recusar crer. ser desobedien­
te”, é verbo que aparece em Jo 3.36 (“não crê"); At
14.2 (“ incrédulos” ); At 19.9; Rm 2.8; 10.21;
11.30,31; 15.31; Hb 3.18; 11.31; 1 Pe 2.8; 3.1,20;
4.17. Em At 17.5. o verbo está ausente nos manus­
critos mais autênticos. Em 1 Pe 2.7. os melhores 
manuscritos têm o verbo apite õ, "descrer". Veja 
ATENTAR. B. n° 4.1
DESOLADO
A. Verbos.
1. eremoõ (èpT)[ióoj) significa “tornar desolado, 
devastar". Proveniente do sentido primário dc "fi­
car quieto” vem o sentido de “ficar só". É usado 
apenas na voz passiva no Novo Testamento (Mt 
12.25; Lc 11.17; Ap 17.16; 18.17,19). Veja DE- 
BALDE/fl Veja DESERTO (1).
2. monoõ (novóio), “deixar só" (cognato de mo­
nos. “sozinho”), é usado em 1 Tm 5.5. na voz pas­
siva. mas traduzido por “desamparada", literalmen­
te, “foi feita desolada" ou “deixada devastada"-1
B. Adjetivos.
1. eremos (epr|jxoq) é traduzido por "deserta” 
nas palavras do Senhor contra Jerusalém (Mt
23.38); alguns manuscritos têm em Lc 13.35. É 
empregado em referência à habitação de Judas (At
1.20). e à Sara, de quem, sendo estéril, seu marido 
tinha se afastado (Gl 4.27). Veja DESERTO (1).
2. orphanos ( ò p $ a v ó ç ) (em português, “órfão"; 
em latim, orbus), significa “privado de pais ou de 
um dos pais" (Tg 1.27). Também era usado no sen­
tido geral de estar “sem amigos ou devastado". Em
Jo 14.18. o Senhor usa o termo para se referir à 
relação entre Ele e os discípulos, tendo Ele sido o 
Guia, Mestre e Protetor deles. Alguns manuscritos 
têm a palavra em Mc 12.40. Veja ÓRFÃO.<J
C. Substantivo.
eremõsis (èpTÍutoai<;), cognato de A. n° 1. deno­
ta "desolação": (a) no sentido de “tornar desolado”, 
por exemplo, na frase "a abominação da desolação" 
(Mt 24.15; Vlc 13.14); o genitivo é obietivo. “a 
abominação que toma desolada"; (b ) com ênfase 
posta no efeito do processo (Lc 21.20. em referên­
cia à “desolação" de Jerusalém).^
DESONESTIDADE
koite (Koírr|),primariamente lugar em que se 
deita, por conseguinte, "cama. especificamente a 
cama matrimonial” , denota, em Rm 13.13. “ inter- 
curso ilícito” (“desonestidades”). Veja CAMA. 
CONCEBER.
DESONRAR
A. Substantivo.
atimia ( a n u ía ) , formado dc a . elemento de ne­
gação. e time. "honra", denota “desonra, ignomínia, 
desgraça", ocorre em Rm 1.26 ("paixões infames”, 
literalmente, “paixões de desonra” ); Rm 9.21 ("de­
sonra”), acerca dos vasos designados para propósi­
tos domésticos mais desprezíveis (em contraste com 
time, "honra", como ocorre em 2 Tm 2.20); em 1 Co
11.14. é dito acerca de cabelos longos, se for usado 
por homens, em contraste com doxa. “glória” , que 
aparece no versículo 15 (“honra"); o mesmo se dá 
em I Co 15.43. que fala da "semeadura” do corpo 
natural, e em 2 Co 6.8. do ministério do apóstolo 
Paulo. Em 2 Co 11.21, ele o usa em depreciação de 
si mesmo. Veja INFAME. INJÚRIA, VERGO­
NHA.
B. Adjetivo.
átimos (<iti|lo<;). cognato de A. Veja MENOS­
PREZAR. B.
C. Verbos.
1. atimazõ (d n u á ç u ) cognato de A. significa 
"desonrar, tratar vergonhosamente, insultar”, quer 
em palavras (Jo 8.49). quer em ação (Mc 12.4; Lc
20 .1 1; Rm 1.24; 2.23; Tg 2.6); na voz passiva, "so­
frer desonra" (At 5.41). Veja MENOSPREZAR. A. 
Nota (2).
Nota: O termo atimaõ é encontrado em alguns 
manuscritos em Mc 12.4.
2. kataischunõ (KaTaiaxmo). Veja ENVERGO­
NHAR-SE. n° 3.
DESORDEIRO 553 DESPENHADEIRO
DESORDEIRO
A. Adjetivo.
ataktos (áraiCTOç) significa "que não mantém a 
ordem” (formado de a. elemento de negação, e /asso. 
"colocarem ordem, organizar”). Era sobretudo ter­
mo militar, denotando "que não mantém o posto, 
insubordinado”. É usado cm 1 Ts 5.14. na descri­
ção de certos membros da igreja que manifestaram 
um espírito insubordinado, quer por excitabilidade, 
oficiosidade ou ociosidade. Veja DESORDE­
NADO/!
B. Advérbio.
ataktòs (àTaKTtôç) significa "desordenadamen­
te. com preguiça” (como soldados que não guar­
dam o posto), ocorre em 2 Ts 3.6. Em 2 Ts 3.11. é 
dito sobre aqueles que na igreja recusavam-se a 
trabalhar e tornavam-se intrometidos (cf. 1 Tm
5.13).1
C. Verbo.
atakteõ (àraKTéoj) significa "estar fora do pos­
to. fora do seu lugar, indisciplinado, comportar-se 
desordenadamente”: no sentido militar, "sair dc for­
ma”; negativamente, ocorre em 2 Ts 3.7. onde fala 
do exemplo dado pelo apóstolo Paulo e seus cole­
gas m issionários, que, enquanto estavam em 
Tessalônica* trabalhavam para o próprio sustento 
para não sobrecarregarem os santos. Veja COM­
PORTAR SE.«fl
DESORDENADO
1. anupotakios (àruTTÓTaKroç), "não sujeito à 
regra” (formado de a. elemento de negação, n. ele­
mento eufônico. e hupotassõ, "pôr em sujeição”), é 
usado acerca de: (íi) coisas (Hb 2.8. "que não esteja 
sujeito”); (b ) pessoas (1 Tm 1.9. "obstinados”: Tt
1.6. “desobedientes”: Tt 1.10. "desordenados” ). Veja 
DESOBEDIÊNCIA. B. Nota.11
2. ataktos (ÓTcjktoç) é encontrado em 1 Ts 5.14 
("desordeiros”). Veja DESORDEIRO. A/f
Nota: Em Tg 3.8. alguns textos têm o termo 
akataschetos, "aquilo que não pode ser contido, 
incontrolável” . Veja INCLINAR-SE.^
DESPEDAÇAR
A. Verbos.
1. rhegnumi (píyyi'i;ui). "rasgar, lacerar”. é tra­
duzido em Mt 7.6 por "despedacem”. Veja QUE­
BRAR. A. n° 6.
2. diarrhessõ ou diaressõ (òiappTÍaoü) ou 
òiapiíaaio), forma recente de diarrhegmimi. "que­
brar em pedaços, rasgar, lacerar” (formado dc dia.
"através de”, e o n° 1), é usado acerca dc "rasgar” as 
vestes (Mt 26.65: Mc 14.63: At 14.14). Veja QUE­
BRAR. A. n° 7.
3. perirrhegnumi ou periregnumi (TT€pippnyi'Upi 
ou Ti€pipTÍyi'i [ii). "rasgar tudo em volta” (formado 
de peri. “ao redor”. e o n ° l ) ,é dito de vestes em At 
16.22.1
4. schizõ (oxíCio), “rachar, fender, rasgar aberta­
mente". é encontrado em Mt 27.51 (duas vezes, "se 
rasgou” e “fenderam-se”); Mc 1.10 (“abertos”): Mc 
15.38: Lc 5.36 (“se romperá": há manuscritos que 
omitem a primeira parte deste versículo); Lc 23.45: 
Jo 19.24; 21.11. Veja QUEBRAR. A. n° 12.
5. diaspaõ (òida-cuo), “rasgar em pedaços”, é 
traduzido em Mc 5.4 por "feitas em pedaços”. Quan­
to a At 23.10. veja AGITAR.^
Nora: Em Mc 9.26. o verbo sparassõ. "rasgar” , 
é traduzido por "agitando-o“. Veja AGITAR.
B. Substantivo.
schisma (axiom a), “rasgão, fenda, divisão" 
(cognato de A. n°4). significa “rasgo” em odres em 
Mt 9.16; Mc 2.21 (“rotura”). Veja DISSENSÂO. 
n° 3.
DESPEDIR
apoluõ (cittoAívü), literalmente, “soltar de" (for­
mado de apo. “de", e luõ. “soltar”), é verbo encon­
trado em At 15.30.33 e 19.41. Veja DIVÓRCIO. 
ENVIAR. IR. LANÇAR. LIBERTAÇÃO. PARTIR. 
PERDOAR. PÔR. n° 16. SOLTAR.
DESPEDIR-SE
1. apotassõ (à-oTÓooio) 6 usado na voz média 
com o significado de "dizer adeus a uma pessoa”. 
Significava primariamente "pôr de lado, separar" 
(formado de apo. "de”, e tassõ, “arrumar, organi­
zar” ), daí. "despedir-se, dar adeus a” (Mc 6.46: Lc 
9.61); “dar instruções de despedida a” (At 18.18.21;
2 Co 2.13): "abandonar, renunciar” (Lc 14.33). Veja 
ABANDONAR, ENVIAR, FINAL. Nota (2), RE­
NUNCIAR/!
2. apaspazomai (dTTaaTrdCo^ai). "despedir-se" 
(formado de apo. "de”, e aspazomai, "saudar"), é 
usado em At 21.6: “E, saudando-nos uns aos ou­
tros” .!
DESPENHADEIRO
krenmos (Kprmuóç), “banco íngreme” (cognato 
de krentannuni, "pendurar”), ocorre em Mt 8.32: 
Mc 5.13: Lc 8.33.*! Na Septuaginta, consulte 2 Cr
25.12.1
DESPERCEBIDO 554 DESPOSAR
DESPERCEBIDO
aparaskeuastos (cjTrcipaoiceúaoToç)* “despre­
parado. desprevenido”, formado de a, elemento de 
negação, e paraskeuazô (veja PREPARAR í 1). B. 
n° 41, ocorre cm 2 Co 9.4.1
DESPERDÍCIO
A. Substantivo.
apõleia (dmóXcin). “destruição”, é usado em Ml
26.8 (“desperdício"): Mc 14.4. Veja DESTRUIR.
B. II, n° 1.
B. Verbos.
1. diaskorpizõ (òiaoicopm£o>). “espalhar por 
todas as partes", é usado metaforicamente acerca de 
“desperdiçar bens” (Lc 15.13: 16.1). Veja DISPER­
SAR. ESPALHAR.
2. portheõ (TTopOcoj). “saquear”, é encontrado 
emGI 1.13 (“assolava”). Veja ASSOLAR ( I), DES­
TRUIR. Nota.
3. lumainõ (XL|iaíitü). "enfurecer, maltratar”, é 
usado na voz média em At 8.3. acerca do tratamen­
to que Saulo deu à igreja (“assolava”)/|
DESPERTAR
1. egeirt5 (cycípto) é usado: (a) na voz ativa, 
para descrever “despertar uma pessoa do sono": 
em Mt 8.25. fala do ato dos discípulos "desperta­
rem" o Senhor: em Al 12.7. do “despertar" de Pedro:
(b) na voz passiva, com um significado médio, diz 
respeito às virgens “despertando-se" de um cochilo 
(Ml 25.7): em Rm 13.11 e Ef 5.14. fala. metaforica­
mente, de “despertar de um estado de indolência 
moral”. Veja ELEVAR. ESTAR. LEVANTAR-SE. 
RESSUSCITAR. SUBIR (1). TOMAR.
2. diegeirõ (ôieyeípw) é usado para se referir ao 
ato de "despertar do sono natural" (Mt 1.24: Mc
4.38): à ação dos discípulos "despertarem” o Se­
nhor (Lc 8.24; cf. egeirõ, em Ml 8.25): metaforica­
mente. diz respeito a “despertar a mente” (2 Pe 
1.13; 3.1). Veja EXCITAR. LEVANTAR-SE. SU­
BIR (1).
3. eknephõ (cicrn<Jx»). primariamente, “voltar ã 
razão depois da embriaguez, ficar sóbrio”, é muito 
usado na Septuaginta (por exemplo. Gn 9.24); me­
taforicamente (Jl 1.5; Hc 2.7); literalmente (Hc 2.19. 
para se referir às palavras de um idólatra a uma 
imagem): no Novo Testamento, ocorre cm 1 Co 
15.34: “Tornai-vos à sobriedade, como é justo, e 
não pequeis” (ARA), sugerindo um retorno à so­
briedade de mente depois do estupor conseqüente 
da influência da doutrina má.1
4. exupnizõ (êftflnnCw), formado dc ek. “para 
fora de”, e hupnos, “dormir”, “despertar uma pes­
soa do sono”, é usado metaforicamente em Jo
1 1 . 11.1
5. diagregoreõ (ôiayprnropéto). formado de dia. 
elemento intensivo, e gregoreõ, “vigiar”, é usado 
em Lc 9.32.1
DESPIR
ekduõ (ék'òíx.>). “tirar, despir", é usado especial­
mente acerca de roupas em Mt 27.28 (alguns ma­
nuscritos têm o verbo enduõ, "vestir”): Mt 27.31 
("tiraram-lhe”); Mc 15.20: Lc 10.30 (“despoja­
ram”): figurativamente, ocorre em 2 Co 5.4 (“despi­
dos”. voz média), acerca de tirar o corpo na morte 
(o estado do crente de ser despido não se refere ao 
corpo no sepulcro,mas ao espírito que aguarda o 
“corpo da glória" na ressurreição).(||
DESPOJAR
1. sulaõ (aiXóií)). “saquear, espoliar", é traduzi­
do cm 2 Co 11.8 por “despojei".1 Contraste com o 
verbo sulagõgeõ, “fazer espólio de” (Cl 2.8).'I
2. katabrabeuô (KciTrjPpafkúíu), “dar julgamen­
to contra, condenar" (formado de kata, “contra", e 
brabeus. "árbitro": cf. brabeion, “prêmio nos jo­
gos" [ 1 Co 9.24: Fp 3.14J. e brabeuõ. "agir como 
árbitro, arbitrar" (Cl 3.15]). ocorre em Cl 2.18. “nin­
guém vos domine a seu bel-prazer” (ou "prive da 
vossa recompensa”), dito dos falsos mestres que 
frustrariam a adesão fiel dos crentes à verdade e os 
levariam a perdera recompensa. Outra tradução mais 
próxima do significado formal da palavra, dada aci­
ma. é "ninguém decida a favor ou contra vós" (isto 
é. sem noção do prêmio): esta tradução segue ade­
quadamente a palavra "julgue” em Cl 2.16. ou seja. 
"não vos entregueis ao julgamento e decisão de ne­
nhum homem”.1!
DESPOSAR
I. harinozõ (áppó£<.i>). "ajustar, juntar, unir" 
(derivado de liarmos, “articulação, junta": a raiz 
ar-, significando “ajustar”, está em evidência em 
vários idiomas: cf. arthron . “articulação”. 
arithmos. "número", etc.). é usado na voz média 
para se referir a se casar ou dar em casamento. Em
2 Co 11.2. é traduzido por “vos tenho preparado”, 
metaforicamente acerca da relação estabelecida en- 
tre Cristo e a igreja local, pela instrumentalidade 
do apóstolo Paulo. O pensamento pode ser o de 
“ajustar-se" ou “unir-se" a um marido, a voz mé­
DESPOSAR 555 DESTRUIR
dia expressando o interesse ou desejo do apóstolo 
em fazê-lo/J
2. nmesteuõ (pvrçcrTeúu)), na voz ativa, significa 
“galantear e ganhar, casar-se ou prometer em casa­
mento, galantear uma mulher e pedi-la em casamen­
to". só é usado na voz passiva no Novo Testamen­
to, “ser prometido em casamento, ficar noivo”, em 
Mt 1.18: Lc 1.27: 2.5 (todas em referência à virgem 
Maria).)
DESPREZAR
1. ameleõ (ci|ie Aéto) denota: (a) “ser descuidado, 
não ter cuidado, não cuidar” (formado de a. elemen­
to de negação, e melei. “tem um cuidado”: derivado 
de melõ. “cuidar, ter um cuidado”), ocorre em Mt
22.5. “não fazendo caso”: (b) **ser descuidado de. 
negligenciar” (1 Tm 4.14: Hb 2.3): cm Hb 8.9. “eu 
(para eles) não atentei”. Veja NÃO FAZER CASO. 
PRESTAR ATENÇÃO.*! Na Septuaginta. consulte 
Jr 4.17: 38.32.1
2. paratheõreõ (TrapciOetopéio). primariamente, 
“examinar lado a lado. comparar" (formado de para. 
“ao lado de”, e theõreõ, “olhar em”), por conse­
guinte. “descuidar, negligenciar", é usado em At 6.1. 
acerca de "negligenciar” as viúvas no ministério di­
ário em Jerusalém.*!
Nota: Em 2 Pe 1.12. alguns manuscritos têm o n°
1. por conseguinte, “não serei negligente”: outros 
têm o futuro de mellõ, "estar pronto” (veja ARA). 
Veja PRONTO. Quanto a “negligencia ouvir”, veja 
OUVIR. n° 7.
DESTRUIR
A. Verbos.
1. apollumi (dTróX\u|n). forma fortalecida de 
ollumi. significa "destruir totalmente": na voz mé­
dia, "perecer". A idéia não é de extinção, mas de 
ruína, perda, não de ser, mas de bem-estar. Isto é 
claro pelo uso do verbo, como, por exemplo, o 
estrago dos odres de vinho (Lc 5.37): a ovelha per­
dida. ou seja. perdida do pastor, estado metafórico 
da destituição espiritual (Lc 15.4.6. etc.): o filho 
perdido (Lc 15.24): o pcrccimcnto da comida (Jo
6.27), do ouro (1 Pe 1.7). O mesmo em relação às 
pessoas (Mt 2.13: 8.25; 22.7: 27.20); à perda da 
felicidade no caso dos não-salvos (Mt 10.28: Lc 
13.3.5; Jo 3.15, em alguns manuscritos: Jo 3.16; 
10.28; 17.12: Rm 2.12: 1 Co 15.18; 2 C o 2.15.4.3:
2 Ts 2.10: Tg 4.12:2 Pe 3.9). Contraste com B. II. 
n° 1. Veja ESTRAGAR. MORRER, PERDER (1). 
PERECER.
2. kaiargeõ (KaTapyêuj). Veja ABOLIR.
3. kathaireõ (K raO oípcw ), “lançar para baixo, pu­
xar para baixo à força, abater, derrubar. etc.’\ é ver 
bo que ocorre em At 13.19. Em At 19.27, deveria 
ser traduzido por: “a ser deposta”. Veja DERRI- 
BAR, LANÇAR. n° 13, PÓR. TOMAR.
4. luõ (Xú(o). “soltar, dissolver, cortar, quebrar, 
demolir”, é verbo que aparece em 1 Jo 3.8. acerca 
das obras do diabo. Veja QUEBRAR. A, n° 4.
5. kataluõ ( k o to X ú o ) . formado de kata , “para 
baixo”, elemento intensivo, e o n°4. “destruir total­
mente. subv erter completamente”, é verbo que ocorre 
em Mt 5.17 (duas vezes, acerca da lei): Ml 24.2: 
26.61; 27.40: Mc 13.2: 14.58: 15.29; Lc 21.6 (acer­
ca do Templo); em At 6.14. diz respeito a Jerusa­
lém: em Gl 2.18. fala acerca da lei como meio de 
justificação; cm Rm 14.20. da ruína do bem-estar 
espiritual de uma pessoa (em Rm 14.15. o verbo 
apollumi, n° 1. é usado no mesmo sentido): em At 
5.38,39. acerca do fracasso dos propósitos: em 2 
Co 5.1. da morte do corpo. Veja ARROJAR. DE­
BALDE. DESFAZER. SUBVERSÃO.
Quanto ao outro significado, “hospedar”, veja 
Lc 9.12 c 19.7. Veja ALOJAR. CONVIDADO.^
6. olothreuõ (òXoOpccoj). “destruir”, sobretudo 
no sentido de matar, é encontrado em Hb 11.28. 
onde o particípio presente com o artigo é traduzido 
pelo substantivo “destruidor'"*! (veja B. mais adian­
te). O verbo ocorre com freqüência na Septuaginta, 
por exemplo, em Êx 12.23; Js 3.10: 7.25; Jr 2.30: 
5.6; 22.7.
7. exolothreuõ (c foXoGpcúw), formado dc ek, 
“para fora de” (elemento intensivo), e o n° 6. 
“destruir totalmente, matar completamente", é 
encontrado em At 3.23 (“exterminada”), referin- 
do-sc à "destruição” daqueles que se recusarem 
a dar ouvidos à voz de Deus por meio de Cris­
to.*! Este verbo é usado muito mais vezes na 
Septuaginta que o n° 6; ocorre 35 vezes em 
Dcutcronômio. 34 vezes em Josué e 68 nos Sal­
mos.
8. phtheirõ (<J>0cípti>). Veja CORROMPER. A. 
n°2.
9. diaphtheirô («Na^ípio). Veja CORROMPER.
A. n° 3.
Nota: O verbo portheõ. “arruinar assolando, fa­
zer devastação em, devastar", é traduzido em At 
9.21 por “perseguia'', a respeito dos ataques perpe­
trados por Saulo de Tarso na igreja em Jerusalém; 
em Gl 1.13, por “assolava”, em referência à mesma 
situação; em Gl 1.23, por “destruía", onde “a fé” é
DESTRUIR 556 DESVARIO
posta por metonímia (uma coisa sendo colocada por 
outra a ela associada), em lugar daqueles que guar­
daram a fé. Veja ASSOLAR. DESPERDÍCIO.'!
B. Substantivos.
(I) Substantivo próprio: destruidor:
olothreuies (òX oO pcuT rjç), cognato de A. n° 6.
“destruidor*', é encontrado em 1 Co 10.10.*!
Nota: Quanto à construção em Hb 11.28. “des­
truidor". veja A. n° 6. Contraste com o termo 
apolluõn, encontrado em Ap 9.11, o particípio pre­
sente de apollumi. A. n° 1. usado como substantivo 
próprio.*]!
(II) Substantivo abstrato: destruição:
1. apõleia (àmóXeia). cognato de A. n° 1. e da 
mesma forma indicando “perda de bem-estar, de 
felicidade, não de ser”, é usado para descrever: (a) 
coisas, significando desperdício ou ruína: de ungüen- 
to (Mt 26.8; Mc 14.4): de dinheiro (At 8.20); (b) 
pessoas, significando sua perdição espiritual e eter­
na (Mt 7.13; Jo 17.12; 2 Ts 2.3. onde “o filho da 
perdição" significa o destino apropriado da pessoa 
mencionada); metaforicamente, alude aos homens 
que persistem no mal (Rm 9.22, onde o termo “pre­
parados’* está na voz média e indica que os vasos da 
ira foram preparados para a "destruição”); aos ad­
versários do povo do Senhor (Fp 1.28, “perdição”); 
a cristãos professos, mas. na verdade, inimigos da 
cruz de Cristo (Fp 3.19. “perdição”); aos que são 
sujeitos das concupiscencias loucas e nocivas (1 
Tm 6.9. quanto à palavra precedente “destruição”, 
veja o n° 3. mais adiante): aos professos adeptos 
hebreus que se acovardam na incredulidade (Hb
10.39): aos falsos mestres (2 Pe 2.1,3); aos descren­
tes (2 Pe 3.7); aos que torcem as Escrituras (2 Pe
3.16); à besta, a cabeça final do Império Romano 
reavivado (Ap 17.8,11); (c) assuntos impessoais, 
como heresias (2 Pe 2.1, onde “heresias de destrui­
ção” é seu significado literal); em 2 Pe 2.2, os ma­
nuscritos mais autênticos têm o termo aselgeiais. 
“práticas lascivas”, em vez do termo apoleiais. Veja 
DESPERDÍCIO.*!
2. kathairesis (K a ô a íp c m cognato de A. n° 3. 
“tomada para baixo,puxão para baixo, descida, de­
molição”, é usado três vezes em 2 Coríntios (2 Co 
10.4: 10.8 e 13.10, “destruição”). Veja DERRIBAR.*!
3. olethros (õXeGpoç). “ruína, destruição”, 
cognato de A. n° 6. é usado em 1 Co 5.5. acerca do 
efeito na condição física do crente desviado com a 
finalidade do seu proveito espiritual: em 1 Ts 5.3 e
2 Ts 1.9. fala do efeito dos julgamentos divinos 
sobre os homens na introdução do Dia do Senhor e
da revelação do Senhor Jesus: em 1 Tm 6.9, alude às 
conseqüências da indulgência da carne, referindo-se 
à “ruína” física e possivelmente ao ser inteiro; a 
palavra seguinte, apoleia. (veja o n° 1) acentua o 
caráter final, eterno e irrevogável da “ruína”.*!
4. phthora (<+>Gopá). cognato de A, n° 8. denota 
“a destruição que vem com a corrupção'*. Em 2 Pe
2.12 é usado duas vezes: “Feitos para serem presos 
e mortos. [...] perecerão [phtheirõ] na sua corrupção” 
(literalmente, “à captura e destruição [phthora]. [...] 
em sua destruição [phthora] serão seguramente 
destruídos*', tomando o substantivo na última cláu­
sula no sentido do seu ato de “destruir” os outros. 
Veja CORROMPER.
5. suntrimma (oúrrpi pjia), “quebra em pedaços, 
despedaçamento” (o verbo correspondente é suntribõ; 
veja QUEBRAR. CONTUSÃO), por conseguinte, 
“ruína, destruição”, é composto de sun. “junto”, e 
trimma, “atrito” ou “consumo, gasto”. Este último 
substantivo e o verbo tribõ, “bater”, são deriv ados de 
uma raiz que significa “desgastar (pelo atrito), gas­
tar". É usado, metaforicamente, acerca de “destrui­
ção” cm Rm 3.16 (dc Is 59.7), onde. numa passagem 
descrevendo o estado pecador do gênero humano em 
geral, sugere o processo “desgastante” dos efeitos da 
crueldade.*! A palav ra é freqüente na Septuaginta. 
sobretudo em Isaías e Jeremias.
DESVANECER
A. Verbo.
aphanizò (dòaiiçu)). “fazer não visto”, é usado 
em Tg 4.14 (“desvanece”, voz passiva, literalmen­
te. “é feito a desaparecer”). Veja CONSUMIR, 
DESFIGURAR, PERECER.
Nora: Em 1 Co 13.8. o verbo katargeõ, “abolir, 
aniquilar", é traduzido por “desaparecerá”. Veja 
ABOLIR.
B. Substantivo.
aphanismos (àtbaiaapóç), formado de a, elemen­
to de negação, e phaittõ. “fazer aparecer” (cognato 
de A), ocorre em Hb 8.13, “(perto) está de acabar”; 
a palavra é sugestiva de aniquilamento.*!
Nota: Em Lc 24.31, o adjetivo aphontos (cognato 
de A e B), “invisível”, usado com o verbo ginomai. 
“tornar-se”, e seguido pela preposição apo. “de**, com
o pronome pessoal plural, é traduzido por “desapare­
ceu-lhes" (literalmente. “Ele lhes ficou invisível*’)-!
DESVARIO
anoia (ávota) significa literalmente “sem enten­
dimento” (formado de a . elemento de negação, e

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