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BIOLOGIA DO
ENVELHECIMENTO:
TEORIAS, MECANISMOS
E PERSPETIVAS
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
1° PERÍODO
 ESCOLA PROF.”JAIRO GROSSI”
ALUNOS:ANA LÚCIA, ESTEFÂNIA DE PAULA, FELIPE AFFONSO, JAQUELINE 
ALMEIDA, JULIANA CRISTINA, JÉSSICA FERNANDA, MAYRA LORENA, RAQUEL 
NASCIMENTO, MARIA CECÍLIA.
INTRODUÇÃO
Nesse artigo iremos abordar um pouco dos assuntos relacionados ao tema as 
teorias biológicas do envelhecimento e conhecer um pouco sobre os mecanismos 
mais importantes e relevantes que fazem parte de todo o processo.
O Envelhecimento biológico é um acontecimento natural que se inicia no nascimento
e continua até que ocorra a morte. A senescência descreve um período de 
mudanças relacionados a passagem do tempo que causam efeitos deletérios no 
organismo. Estudiosos afirmam que esses termos são usados como sinónimos 
porque ambos se referem as alterações progressivas que ocorrem nas células nos 
tecidos e nos órgãos.
Pouco são os conhecimentos cientifico sobre as causas do envelhecimento, mais 
por questão de ética e segurança pesquisas são realizadas em alguns animais de 
laboratório, para assim ter uma conclusão coerente. Porem nesse artigo vamos 
evidenciar mais sobre os principais grupos de teorias biológicas do envelhecimento
e discutir os mecanismos mais relevantes para assim explicar melhor o processo.
O trabalho aborda as teorias evolutivas os mecanismos moleculares e celulares e as 
perspectivas das teorias sistémicas, podendo citar duas categorias distintas de 
teorias: Ultimate e Proximate.
RESUMO
O envelhecimento biológico é um processo que se inicia no nascimento e continua 
até que ocorra morte, o termo senescência descreve um período de mudanças no 
organismo de cada indivíduo quanto a passagem do tempo que causam efeitos 
deletérios no organismo.
O processo de maturidade da formação orgânica é até os vinte e cinco anos , e 
após essa estabilização de aproximadamente dez anos, os órgãos e tecidos 
musculares começa a perder cerca de 1% das reservas funcionais ao ano. Já nos 
idosos os órgãos e tecidos trabalha com apenas 60% a função, já que o cérebro 
dos 20 aos 80 anos perde 20% na massa, mas isso não interfere na qualidade de 
vida de ninguém. De acordo com as mudanças vão aumentando com o passar do 
tempo ocorre uma redução da capacidade funcional e consequentemente uma 
maior dificuldade na execução das atividades da vida diária.
Este trabalho apresenta uma revisão das teorias biológicas do envelhecimento, 
discuti os mecanismos relevantes para explicar o processo de envelhecimento com
teorias evolutivas , texto explicando os mecanismos moleculares celulares e 
apresenta a perspectiva das teorias sistémicas do conhecimento sobre a 
senescência que desenvolve-se na direção de uma abordagem interativa a 
complexidade biológica do fenômeno é um desafio para pesquisadores.
CLASSIFICAÇÃO DAS TEORIAS BIOLÓGICAS DO ENVELHECIMENTO
As teorias biológicas do envelhecimento têm sido classificadas de várias formas,
sendo frequente a apresentação em dois grupos: teorias programadas e teorias
estocásticas. Weinert e Timiras explicam que o postulado das teorias programadas é
a existência de "relógios biológicos "que regulam o crescimento, a maturidade, a
senescência e a morte. A premissa das teorias estocásticas é a identificação de
agravos que induzem aos danos moleculares e celulares, aleatórios e progressivos.
Observando os objetivos das teorias biológicas, Austad propõe duas categorias
distintas:
Ultimate – enfoca as questões resultantes do envelhecimento e justifica o porquê do
processo. Explica também as variações da velocidade do envelhecimento entre as
espécies e entre os indivíduos de uma população.
Proximate – trata das questões imediatas do envelhecimento e investiga os
mecanismos que descrevem como acontece o processo. Nessa pesquisa de caráter
dicotómico, as subcategorias são inevitáveis, resultando em muitos pressupostos,
hipóteses e modelos. Medvedev5 catalogou mais de trezentas "teorias"; porém, se
analisadas na perspectiva do fenômeno ao qual se propõem explicar, essas
"teorias"não são mutuamente excludentes, sendo algumas consideradas
complementares.
TEORIAS EVOLUTIVAS
As teorias evolutivas buscam explicar a origem do envelhecimento e as diferenças
da longevidade entre as espécies. Na sequência, serão descritos os postulados de
três teorias evolutivas: acumulo de mutações, pleiotropia antagonista e soma
descartável.
ACUMULO DE MUTAÇÕES
Proposta por Peter Medawar em 1952, a teoria do acumulo de mutações considera
que a força da seleção natural diminui com a idade. Durante o processo de
adaptação, haveria pressão intensa de seleção para eliminar uma mutação
deletéria, cuja manifestação em indivíduos jovens poderia comprometer a função
reprodutiva em uma população.
Entretanto, se essa mutação não se manifestar até idade avançada, alguns
indivíduos terão falecido antes da expressão da mesma. Isso significa que quando a
expressão de uma mutação ocorre com baixa frequência, a seleção natural tem
poucas "oportunidades para limpar"o genoma. Assim, os indivíduos transmitiriam
mutações deletérias de ação tardia de uma geração para outra, ocorrendo um
acumulo de mutações no genoma. Em ambientes protegidos, haveria baixa
mortalidade por causas secundárias e o envelhecimento resultaria de mutações
cumulativas de ação tardia. Porém, as evidências empíricas sobre essa premissa
não são conclusivas.
PLEIOTROPIA ANTAGONISTA
A teoria da pleiotropia antagonista foi formulada por George Willians, em 19577. A
hipótese é de que há genes com efeitos benéficos durante a juventude, que se
tornam prejudiciais na fase tardia da vida.
Assim, os genes selecionados potencializariam o vigor jovem, sendo favoráveis à
reprodução; no entanto, posteriormente, causariam as mudanças características da
senescência. Em habitat natural, a manutenção desses genes na população seria
vantajosa para favorecer a reprodução, pois poucos indivíduos viveriam o suficiente
para manifestar os efeitos danosos.
No ciclo da vida, a maturidade da função reprodutiva representaria o marco para o
início da senescência: quanto mais cedo ocorre a reprodução, mais cedo tem início
a senescência. Gavrilov e Gavrilova explicam que essa predição foi testada na
Drosophila melanogaster, sugerindo que a reprodução tardia poderia aumentar a
longevidade; porém, em outro estudo realizado com a mesma espécie, não houve
uma relação linear entre a velocidade do desenvolvimento e a longevidade.
SOMA DESCARTÁVEL
A teoria do soma descartável foi proposta por Kirkwood, em 1977. Segundo este
pesquisador, como a mortalidade extrínseca é elevada nos animais em habitat
natural, não seria producente a utilização de energia para manter o organismo além
do seu tempo de vida.
Assim, a energia deve ser direcionada para melhorar a capacidade reprodutiva do
indivíduo, mas não para mantê-lo vivo indefinidamente. Considerando-se que o
soma é distinto das células germinativas, o investimento para a manutenção dos
tecidos somáticos seria inferior ao necessário para a sobrevivência indefinida. A
manutenção da integridade celular (reparo do DNA, turnover de proteínas e defesas
por sistemas enzimáticos antioxidantes) demanda um custo energético que seria
inviável em indivíduos na fase pós-reprodutiva.
O envelhecimento resultaria do acúmulo gradual de defeitos somáticos não
reparados. Entretanto, haveria ajustes para controle dos efeitos deletérios, que
ocorreriam até uma idade na qual a sobrevivência seria improvável.
MECANISMOS MOLECULARES E CELULARES
A noção de que a etiologia do envelhecimento pode ser única, talvez um gene ou o
declínio de um sistema fisiológico, foi substituída pelo princípio de que o processo é
multi-fatorial e envolve uma interação de mecanismos moleculares, celulares e
sistémicos.
A seguir são apresentadas seishipóteses para exemplificar alguns mecanismos:
erro catastrófico; mutações somáticas e reparos no DNA; senescência
celular/encurtamento dos telômeros; radicais livres/DNA mitocondrial (mtDNA);
glicosilação/ligações cruzadas; morte celular.
ERRO CATASTRÓFICO
Os erros que ocorrem na síntese de proteínas são reparados por turnover, e as
moléculas consideradas com defeito são substituídas para manter o equilíbrio entre
a síntese e a degradação proteica.
A teoria do erro catastrófico, desenvolvida por Orgel em 1963, propõe que pode
ocorrer o acumulo de erros aleatórios nas proteínas que sintetizam o DNA ou outras
moléculas template (molde), comprometendo a maquinaria de síntese proteica4.
Esse acumulo de erros na transcrição e na translação diminuiria a fidelidade da
maquinaria e estabeleceria um feedback positivo, introduzindo erros nas proteínas
produzidas, em um processo de autoamplificação. Haveria, então, um subsequente
acumulo de proteínas contendo erros que resultaria em um "erro catastrófico", ou
seja, um desfecho incompatível com a vida.
MUTAÇÕES SOMÁTICAS E REPAROS DO DNA
A hipótese da relação entre as mutações somáticas e o envelhecimento originou-se
da observação de que os danos, induzidos por radiação em cobaias, assemelham-
se a algumas características da senescência.
O envelhecimento seria causado pelo acumulo de mutações, após longa exposição
aos níveis de radiação natural e de outros agentes ambientais. Troen explica que a
teoria das mutações somáticas estabelece que doses subletais de radiação induzem
mutações que levam, em última instância, à morte.
Entretanto, embora a exposição às radiações ionizantes possa reduzir o tempo de
vida, a análise das curvas de sobrevivência de população de roedores expostos à
radiação demonstrou um aumento na taxa de mortalidade inicial, ou seja, somente
no período em que as radiações tiveram maior efeito. Porém, não foi observado
efeito na taxa de mortalidade com a idade. Isso significa que a morte precoce dos
roedores submetidos a radiações teria ocorrido devido ao câncer e não ao
envelhecimento acelerado.
A teoria do reparo do DNA é um exemplo específico da teoria das mutações
somáticas. A taxa de erros de replicação do DNA pode ser tão alta quanto 0,01%,
mas há sistemas que garantem a precisão desse processo. Segundo Troen, embora
haja uma correlação entre a eficácia desses sistemas e a expectativa máxima de
vida em diferentes organismos, a capacidade geral de reparo do DNA parece não
estar alterada com a idade.
O reparo específico de sítios em regiões seletas do DNA é que parece ser
importante em algumas células diferenciadas. Associadas, as mutações decorrentes
de fatores ambientais e da ineficiência do sistema de reparo da duplicação do DNA
poderiam levar às "anormalidades"cromossómicas no tecido velho. Segundo Rattan,
a radiação natural é muito baixa para justificar as mutações celulares em condições
normais; mas para Wong, o acumulo de mutações pode ser um fator que contribui
para o envelhecimento biológico.
Conforme esse autor, estudos de monitoração das mutações de genes específicos
em sítios diferentes demonstraram níveis significativos de mutações nos tecidos
envelhecidos. Certos genes acumulam mais erros com o tempo, e algumas regiões
do genoma, como os telômeros, apresentam mutações pontuais acima da média
SENESCÊNCIA CELULAR/ENCURTAMENTO DOS TELÔMEROS
Em 1965, Hayflick e Moorhead propuseram a hipótese da senescência celular: um
processo que altera a fisiologia, limitando a capacidade de replicação das células
normais em cultura15. Conforme foi demonstrado em fibroblastos de pele jovem, as
células somáticas normais têm um potencial limitado de replicação:
aproximadamente cinquenta divisões, segundo o limite de Hayflick. Esse potencial é
alcançado com diminuição progressiva da velocidade das divisões e com
manifestações que são características de células senescentes.
Essas manifestações incluem as mudanças morfológicas previsíveis e a "expressão
genética associada à senescência", que são os padrões de mudanças na expressão
de genes que acompanham o bloqueio replicativo. Há dois tipos de senescência
celular: a senescência induzida por estresse (stressinduced senescence – SIS), que
ocorre em resposta aos eventos moleculares; a senescência replicativa, que resulta
da perda de telômeros. Os telômeros são estruturas constituídas de uma sequência
repetida de DNA, localizadas nas extremidades dos cromossomos, com a função de
preservar a integridade dos genomas e evitar a fusão com outros cromossomos. A
telomerase é uma transcriptase reversa constituída de uma sequência curta de RNA
que serve de molde para a síntese do telômero.
Durante o processo de replicação do DNA nas células eucariotas, ocorre perda de
pequena quantidade de DNA em cada extremidade do cromossomo, a cada divisão
celular, resultando em encurtamento dos telômeros, em alteração estrutural e em
eventual senescência replicativa. Os telômeros são encurtados durante o
crescimento replicativo em muitas culturas de células humanas nas quais a
telomerase não está ativada.
Essa observação levou à hipótese de que o comprimento dos telômeros regula o
número de replicações da célula in vivo. Assim, o encurtamento do telômero seria o
"relógio molecular"que sinalizaria a eventual senescência aplicada.
A telomerase estende a vida replicativa de fibroblastos humanos em cultura.
Experimentos iniciais com células em cultura mostraram que há uma correlação
entre o potencial replicativo e a idade do doador, sugerindo que há maior limitação
para divisões posteriores nas células de indivíduos mais velhos. Resultados de
outros experimentos, no entanto, questionam essas observações. Um estudo com
amostras transversais e longitudinais, obtidas do Baltimore Longitudinal Study on
Aging, indicou que quando as condições de biópsia e o estado de saúde do doador
estão controlados, não há relação significativa entre a idade do doador e a vida
replicativa de fibroblastos em cultura.
As evidências da senescência celular no envelhecimento humano in vivo incluem o
acúmulo de células senescentes em indivíduos idosos, mas esses relatos referem-
se a experimentos com células da derme que estão velhas e expressam baixo pH
galactosidase.
Outra evidência seria o fato de que os organismos com vida curta têm células que
envelhecem mais rapidamente do que os organismos mais longevos; porém, isso
poderia ser explicado como uma correlação com o tamanho do animal: por viverem
mais, os animais maiores necessitam de células com maior capacidade replicativa. A
diminuição da vida replicativa in vitro de células de pessoas com síndromes que
cursam com envelhecimento prematuro poderia ser também considerada uma
evidência da senescência celular.
Entretanto, a vida reduzida de algumas células progeroides não responde por todas
as progerias, podendo refletir morte celular aumentada ou saída do ciclo celular por
motivos não relacionados às células. As células de pessoas com síndrome de
Werner, por exemplo, apresentam senescência acelerada em cultura e deixam o
ciclo celular antes que seus telômeros se encurtem, tanto quanto os das células
senescentes normais.
A síndrome de Werner é uma progeria caracterizada por um período normal de
desenvolvimento puberal, que é seguido de manifestação precoce de mudanças
fisiológicas típicas da senescência. A distinção entre a senescência replicativa e a
SIS tem implicações para a compreensão do envelhecimento, pois há controvérsias
quanto aos efeitos específicos de cada processo. Segundo Weinert e Timiras3, a
senescência replicativa pode ser considerada uma das causas do envelhecimento
porque está relacionada ao número de divisões celulares, que é determinado pelo
comprimento do telômero.
Entretanto, os autores acentuam que a SIS, em resposta à crise do genoma e aos
danos no DNA, acarreta mudanças moleculares relacionadasà idade que,
provavelmente, também aceleram o envelhecimento do organismo. Essa perspectiva
da senescência celular no envelhecimento (SIS) é compatível com as teorias de
acúmulo de danos, tais como a dos radicais livres, do erro catastrófico e da mutação
somática. Johnson et al. afirmam que há necessidade de mais estudos para se
conhecer a frequência das células senescentes in vivo. Conforme Greider e
Blackburn, o efeito dos telômeros no envelhecimento pode ser considerado
significativo nos tecidos constituídos por células mitóticas, mas exerceria pouco
efeito nos tecidos constituídos principalmente por células pós-mitóticas.
Entretanto, mesmo sem associação com o comprimento dos telômeros, a lesão
oxidativa do DNA pode desencadear mecanismos ineficientes de reparação celular
que culminam em morte celular. Pode ser que esses danos tenham efeitos mais
significativos na vida replicativa da célula do que a perda dos telômeros.
MORTE CELULAR
Necrose e apoptose são os dois tipos de morte celular. Apoptose refere-se à morte
celular programada, parte de um processo fisiológico no qual a célula recebe sinais
para autodestruição. Necrose é uma morte celular patológica que ocorre por danos
decorrentes de substâncias tóxicas, da falta de oxigênio e de ataques por micro
organismos patógenos.
As expressões morte celular fisiológica, programada ou regulada são sinônimas e
enfatizam tanto a característica fisiológica como a multiplicidade de sinais e de
mecanismos envolvidos no processo.
A mitocôndria pode ser mediadora dos mecanismos que conduzem tanto à necrose
como à apoptose. Diferente da necrose, a apoptose é regulada geneticamente e
pode ser iniciada por estímulos, tais como os hormônios esteroides e os danos no
DNA. Perante evidências de que há modificações na função mitocondrial durante o
envelhecimento, os pesquisadores estudam a possível relação entre essas
modificações e o processo de morte celular.
MECANISMOS DO ENVELHECIMENTO
O envelhecimento é um dos processos fisiológicos mais naturais na vida do ser
humano, assim como nascer e morrer. O envelhecimento não está associado há
apenas um fator, são vários os elementos que compõe esse processo.
De acordo com indicação da Organização Mundial de Saúde (OMS), uma pessoa é
considerada idosa a partir de seus 60 anos de idade, porém, a idade por si só, não é
isoladamente fator predominante e decisivo para caracterizar se uma pessoa é
velha. Essa análise está muito associada aos aspectos puramente fisiológicos,
entretanto, o processo e a definição de envelhecimento é uma questão muito mais
abrangente. Aspectos intelectuais, sociais e psicológicos também são fatores que
determinam o envelhecimento.
Utiliza-se muito nos dias hoje a expressão “envelhecimento ativo”, a expressão esta
associada ao processo de envelhecimento onde se prioriza, além dos aspectos
fisiológicos do corpo, mas principalmente as atividades sociais, as relações afetivas
e amorosas e as interações profissionais. Todos estes elementos externos definem
um papel essencial no processo de envelhecimento. As atividades preenchem o dia
da pessoa idosa, deixando-as mais ocupadas e interagidas com o meio social, assim
tornando-as pressas menos fáceis aos problemas de saúde.
Entenda os mecanismos fisiológicos do envelhecimento
Esta claro que os fatores sociais e psicológicos são determinantes para a promoção
da saúde como um todo, a ausência de estímulos sociais e relações externas
podem ser um fator crucial para a instauração do envelhecimento geral do corpo.
De acordo com o médico norte-americano, autor do livro “O Plano dos 17 dias para
manter-se jovem” (Ed. Fontanar), é possível sim, atrasar o “relógio fisiológico” e
revelar uma idade biológica menor do que a verdadeira.
No livro, o especialista reforça ainda a concepção de que todos os processos que
compõem o envelhecimento do corpo podem ser atenuados com boa alimentação,
consumo correto de vitaminas e a prática regular de exercícios físicos. Cita ainda
quatro principais fatores no processo de envelhecimento. Conheça:
Estresse Oxidativo – Radicais Livres
O especialista explica no livro que o processo de oxidação do organismo pode ser
comparado à ferrugem. Essa oxidação quando excessiva poder promover o
chamado estresse oxidativo, quando as células vão progressivamente sendo
danificadas. Os grandes violões para esse processo são os chamados radicais livre,
agentes inflamatórios que atingem células sadias do corpo causadas por fatores
externos como poluição, má alimentação, cigarro, exposição excessiva ao sol e
outros.
A oxidação do corpo pelo Estresse Oxidativo pode com o tempo causar problemas
sérios na saúde, como câncer, diabetes, aterosclerose, Alzheimer e artrite.
Esse processo oxidativo pode ser combatido com a ingestão de antioxidantes como
a vitamina A, C, E, betacaroteno, selênio, bioflavonoides e plantas como ginkgo
biloba e ginseng.
 Inflamação
Segundo o especialista e autor do livro, processo inflamatórios acontecem
frequentemente dentro do organismo, na maioria das vezes ajuda o corpo a
combater infecções e a reparar tecidos danificados. Entretanto, o problema é
quando esse processo fica fora de controle e não desaparece naturalmente.
Quando o processo inflamatório fica fora de controle no organismo, especialmente
quando atinge áreas criticas do corpo, como artérias ou articulações, as células
podem sofrer danos e abrir caminho para doenças.
Não existe uma causa única para o processo inflamatório, sabe-se apenas que
também é causado por agentes externos como o cigarro, a obesidade, o 
sedentarismo e o estresse.
 Metilação
A metilação é um processo vital para as células. Ela é responsável pela absorção de
vitaminas, enzimas ou outros compostos químicos ingeridos com a alimentação. A
falha no processamento se dá pela deficiência na ingestão de ácido fólico e
vitaminas do complexo B.
 Imunidade baixa 
A imunidade é o sistema de proteção do corpo contra a instauração de doenças,
dessa forma, representa um fator fundamental da prevenção. Com o passar dos
anos o sistema imunológico vai ficando mais debilitado, condição que pode ser
melhorada com mudanças de hábitos alimentares e higiene.
Para se combater a baixa imunidade é preciso tomar todas as vacinas necessárias,
assegurar a devida ingestão de vitaminas que sejam satisfatórias para o organismo,
não fumar e só tomar antibióticos quando recomendado pelo médico.
É preciso considerar que os quatro fatores no processo de envelhecimento estão
diretamente interligados. Assim, uma mudança de estilo de vida também deve ser
abrangente.
PERSPECTIVAS DA BIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO
Diante de estudos direcionados, a expectativa criada diante do conhecimento dos
processos do ENVELHECIMENTO, a expectativa de vida tem se elevado para o
idoso, oque também tem se tornado um desafio para os pesquisadores e a
sociedade como um todo. ENVELHECER é um processo natural que o ser humano
passa por ele, mas com estudos, e dedicação, tem se descoberto que é possível
ENVELHECER, mantendo qualidade de vida. Comprovado que o habitat do
individuo muito influencia em seu processo, que passa pela senescência até
alcançar a fase do ENVELHECIMENTO, podendo assim definir se saudável ou não,
oque poderá num discernimento reflexivo, humano a aptidão do individuo para
decolar em sua nova e triunfante fase.
Por este motivo, da longevidade, muito tem se discutido sobre os diretos dos idosos,
para que vivam com segurança a sua chegada no topo, garantindo gozo de todos os
direitos fundamentais inerentes á pessoa humana, onde se envolve a preservação d
sua saúde física e mental, envolvendo seu aperfeiçoamentomoral, intelectual e
social.
Estudos sobre ENVELHECIMENTO tem aumentado trazido a longevidade, oque tem
aumentado o número da população idosa, trazido consigo várias alterações,
inclusive na receita e também. O idoso com suas conquistas, tem tido oportunidades
de expandir também em sua utilidade funcional, aperfeiçoando sua desenvoltura,
oque o permite estar inserido nas atividades do mercado de trabalho, exercendo sua
profissão.
O ENVELHECIMENTO alcançou o mundo inteiro, e mesmo os países mais ricos
precisam se adaptar. Envelhecer deixou de ser proeza de um pequeno grupo e se
tornou algo normal em nossos tempos. A medicina tem avançado e com isso, tem
conseguido retardar alguns efeitos do envelhecimento no organismo, onde o declínio
as vezes acontece no intelecto, o que é um dos fatores que tem gerado desafio a
ciência. O conhecimento sobre ENVELHECIMENTO deixou de ser um assunto para
geriatria e gerontologia, mas tem expandido e alcançado vários outros territórios,
criando assim, conhecedores de tal processo. Envelhecer é um triunfo do
desenvolvimento, uma das maiores conquistas da humanidade. Havendo uma
junção de recursos responsáveis para isso, sendo a melhoria da nutrição, melhoria
nas condições sanitárias, nos avanços da medicina, nos cuidados com a saúde, no
ensino e bem estar econômico.
Este fenômeno vai dando espaço a series de pesquisas e estudos na agenda
pública, envolvendo debates políticos, para assim ser assegurado também a
amplitude das garantias dos direitos dos idosos para proporcionar uma vida digna,
com qualidade efetiva ao indivíduo. O aumento do tempo de vida gera uma
demanda para o serviço publico voltado para o atendimento a esta
população(idosa), dependendo da região pode exercer certa pressão. São muitos os
desafios com o processo de ENVELHECIMENTO da população, necessitando de
intervenção e solução médica, social, econômica e política. Envelhecer é um
processo natural, irreversível e inevitável e não é mais sinônimo de doença, é um
mecanismo que consequentemente determina alterações no processo social e
psicológico.
O ENVELHECIMENTO tem uma perspectiva existencial que transforma relações e
pode ser tida como uma fase potente para um crescimento e maturidade humana,
podendo ser feito uma análise de todas as outras fases da vida. A visão sobre o
envelhecimento tem sido ampliada, derrubando preconceitos e estimulando de forma
pessoal/familiar/comunitária/social o embasamento e aptidão para agregar soluções
que garantam além do aumento do tempo de vida a qualidade de vida em toda sua
dimensão.
“Tão importante quanto ganhar dias na VIDA é ganhar VIDA em seus dias”
CONCLUSÃO
Este trabalho teve como objetivo perceber a importância de preservar o respeito, a 
privacidade, a intimidade e a dignidade do idoso.
O idoso tem os mesmos direitos que qualquer outra pessoa, e a sociedade deve 
estar preparada para lidar de forma natural com as limitações dos idosos.
A terceira idade deve ser levada com a mesma naturalidade com que levamos as 
outras etapas da vida.
O apoio da família e dos amigos é fundamental para que os idosos se sintam 
integrados no mesmo ambiente que as outras pessoas.
As pessoas mais velhas devem tentar manter as suas atividades diárias, sem perder 
a sua autonomia.
Quando, infelizmente, o idoso tem de estar acamado, o seu cuidador deve manter 
um bom contacto com ele, e deve acima de tudo informar o utente de todos os 
procedimento a realizar preservando a sua intimidade e privacidade.
Se o utente for respeitado enquanto pessoa, a preservação da sua dignidade está 
assegurada.
O estudo destacou a complexidade do trabalhar ao longo do processo de 
envelhecimento. Verificou-se que os aspectos que dificultam a realização das 
atividades de trabalho não as inviabilizam, seja porque os trabalhadores as fazem 
mesmo diante dos obstáculos encontrados ou porque desenvolvem estratégias 
individuais e/ou coletivas para compensá-los. Portanto, identificou-se que o trabalho 
tem um papel positivo para os trabalhadores mais maduros. Todavia, há 
necessidade de adequações referentes às condições e organização do trabalho.
Entendeu-se que a configuração do trabalho afeta não apenas os trabalhadores 
mais velhos, como a todos. Constatou-se, ainda, que as condições e a organização 
do trabalho têm, no setor estudado, mais repercussões no cotidiano de trabalho dos
entrevistados do que os impactos do processo de envelhecimento.
Cabe citar que o local do estudo passa por momento importante de terceirização, o
que certamente teve importância e influência sobre os achados e conclusão do
presente estudo. Por se tratar de um estudo de caso, foram apresentados dados de
uma situação de trabalho em um momento específico, fato que pode se configurar
como uma limitação do estudo.
Contudo, acredita-se que os achados contribuem para a compreensão da relação
entre envelhecimento e trabalho, inclusive no sentido de desmistificar algumas
concepções sobre o envelhecimento e a capacidade para o trabalho de
trabalhadores mais maduros. Foi possível verificar a importância das questões do
trabalho e adequações nessa situação que, sob o ponto de vista de trabalhadores,
possibilitam a prevenção de doenças e a promoção da saúde.
	1° PERÍODO
	INTRODUÇÃO
	RESUMO
	CLASSIFICAÇÃO DAS TEORIAS BIOLÓGICAS DO ENVELHECIMENTO
	TEORIAS EVOLUTIVAS
	ACUMULO DE MUTAÇÕES
	PLEIOTROPIA ANTAGONISTA
	SOMA DESCARTÁVEL
	MECANISMOS MOLECULARES E CELULARES
	ERRO CATASTRÓFICO
	MUTAÇÕES SOMÁTICAS E REPAROS DO DNA
	SENESCÊNCIA CELULAR/ENCURTAMENTO DOS TELÔMEROS
	MORTE CELULAR
	MECANISMOS DO ENVELHECIMENTO
	Estresse Oxidativo – Radicais Livres
	Inflamação
	Metilação
	PERSPECTIVAS DA BIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO
	CONCLUSÃO

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