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FRUTICULTURA GERAL Prof. Herbert Moraes Moreira Ramos MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO IFMA – CAMPUS CODÓ CODÓ,2019 CULTURA DA BANANEIRA FRUTICULTURA FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS Generalidades ►Origem: Ásia (Malásia e Indonésia) ► Família: Musaceae ►Nome científico: Musa spp. (M. acuminata; M. balbisiana) – origem das cultivares comerciais. ► Nomes populares: banana ► Nome em inglês: banana ►Centros de origem: Continente Asiático; África Oriental e Ocidental; Ilhas do Pacífico ►Principais variedades (Brasil): Prata, Pacovan, Maçã, Nanica, Nanicão, Prata-anã, Figo, D’angola. Prata e Pacovan: 60 % da área cultivada. FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS ► Deficiência no uso de tratos culturais (desbaste, manejo do solo e água, controle de ervas, desfolha, escoramento, ensacamento do cacho); ► Diversificação de variedades (há novas variedades !) ► Escassez de mudas de boa qualidade ► Ocorrência de pragas e doenças; ► Manejo inadequado do fruto na colheita e pós-colheita (alta perecibilidade, perda de 30-40 %); ► Sistema inadequado de transporte; ►Dificuldades na transferência e adoção de tecnologias (pesquisa-extensão); ►Baixa organização dos produtores. Principais problemas da cultura no Brasil FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS Aspectos Sócio-econômicos Brasil ► Banana: fruta mais produzida no mundo (21,0 %); (maçã– laranja – uva) ► Maior produtor: Índia (17 % da produção); ► No Brasil: 2a fruta mais produzida (18,0 %); ► Posição do Brasil: 2o maior produtor (9,0%) Área: 481 mil ha Produção: 6.902.000 t Rendimento: 14,3 t/ha ►Bahia: Maior produtor do Brasil e Nordeste (72 mil ha); RN - rendimento: 27,7 t/ha FAO (2012); IBGE (2012). FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS BANANA É SAÚDE! Apenas 2 bananas fornecem energia suficiente para 90 minutos de exercícios – sacarose, glicose e frutose + fibras + K; Comparada à maçã, a banana tem: - 4 vezes mais proteínas, - 2 vezes mais carbohidratos, - 3 vezes mais fósforo, - 5 vezes mais vitamina A e ferro - 2 vezes mais outras vitaminas e sais minerais. (Journal of the American Medical Association) FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS Variedades Grupos Genômicos Combinações entre M. acuminata Colla (letra A) e M. balbisiana Colla (letra B) Grupo diplóides: AA e AB Grupo triplóide: AAA, AAB e ABB Grupo tetraplóide: AAAA, AAAB, AABB, ABBB AA: Ouro AAA: Nanica, Nanicão, Grand Naine (sub-grupo Cavendish) AAB: Maçã, Prata, Prata-anã, Pacovan, Figo AAAB: Pioneira, FHIA-18 Gênero Musa e Seção Eumusa FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS Variedades NANICA (AAA) Banana d’água, Caturra. Mercado in natura e doces Mais disseminada no mundo; Porte: 1,5 a 2,0m Peso do cacho: 25 a 45 kg; Cacho: 10 a 13 pencas Penca: 16 a 34 frutos Produtividade: 30 a 40 t/há Tolerante ao mal do panamá e suscetível à sigatoka A e N e à broca. FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS Variedades NANICÃO (AAA) Mutação da Nanica, SP. Mercado in natura e doces; exportação e indústria Porte: 3,0 a 3,5 m Peso do cacho: 25 a 50 kg; Cacho: 10 a 15 pencas Penca: 16 a 34 frutos Produtividade: 30 a 60 t/ha Tolerante ao mal do panamá e suscetível à sigatoka A e N e à broca. Variedade IAC 2001: resistente à Sigatoka A FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS Variedades PRATA (AAB) Variedade muito popular. Mercado in natura e doces; Porte: 4,0 a 6 m Peso do cacho: 10 a 16 kg; Cacho: 7- 8 pencas; 70 a 120 frutos Produtividade: 15 a 30 t/ha Adaptada a solos pobres e com deficiência hídrica; Medianamente suscetível ao mal do panamá e suscetível à sigatoka A e N e moderadamente resistente à broca. FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS Variedades PACOVAN (AAB) Mutação da Prata. Planta vigorosa e porte elevado Mercado in natura e doces; Porte: 5,0 a 7 m Peso do cacho:16 kg; Resistente ao despencamento Cacho: 7 - 8 pencas, 85 frutos Produtividade: 15 t/ha (35 a 40 t/ha sob irrigação) Medianamente suscetível ao mal do panamá e suscetível à sigatoka A e N e moderadamente resistente à broca. FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS Variedades MAÇÃ (AAB) Variedade mais nobre dos brasileiros; Mercado in natura; alta perecibilidade; despencamento dos frutos (dedos) Cultivo em declínio: suscetibilidade ao mal-do- panamá Porte: 3,0 a 3,5 m Peso do cacho: 15 kg; Cacho: 7 - 10 pencas, 50 a 150 frutos Produtividade: 15 t/ha Suscetível ao mal-do-panamá e moderadamente resistente à sigatoka amarela e à broca. FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS Variedades MYSORE (AAB) Potencial para substituir a ‘Maçã’ Mercado in natura Porte: 4,0 a 5,0 m Peso do cacho: 15 a 20kg; Cacho: 11 a 15 pencas, 200 frutos (até 300 frutos) Produtividade: 20 a 25 t/ha Resistente ao mal do panamá e à sigatoka A e N e moderadamente resistente à broca. FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS Variedades FIGO CINZA (CACAO, CORUDA) - AAB Muito popular no Maranhão; resistente à seca; muito cultivada em “fundo de quintal” Consumo cozido / frito e preparo de doces Porte: 3,5 a 4,0 m Peso do cacho: 12 a 15kg; Cacho: 6 a 8 pencas, 40 a 50 frutos Produtividade: variável Resistente ao mal do panamá e à sigatoka A e N e suscetível à broca. FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS Variedades PACOVAN KEN (AAAB) Híbrido tetraplóide obtido a partir da ‘Pacovan’ Produtividade: 20 t/ha Peso cacho: 23 kg Número pencas: 7 Número de frutos: 105 Porte elevado, frutos grandes e muito quinados; Resistente ao mal do panamá e à sigatoka A e N. FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS Variedades FHIA 18 (AAAB) híbrido tetraplóide AAAB, tipo Prata; Obtido em Honduras ; Porte médio, frutos médios, quinados, polpa rósea e baixa consistência; Produtividade: 20 t/ha Número pencas: 9 Número frutos: 130 Suscetível ao mal do panamá e resistente à sigatoka A e N e suscetível à broca. FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS Variedades OUTRAS VARIEDADES: resistentes à Sigatoka A, N e ao mal do panamá - em fase de diversificação no Brasil - Caipira (Yangambi, da África) – grupo AAA 20 t/ha tipo Maçã -Thap Maeo – Grupo AAB (variante da Mysore) 25 t/ha tipo Maçã FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS Variedades INDICAÇÃO DE VARIEDADES: Mercado Interno: Prata, Prata Anã, Pacovan, Maçã, Terra, Mysore e D’angola. Mercado Externo: Nanica, Nanicão e Grand Naine Escolha de Cultivares: - Preferência do mercado consumidor; - Capacidade de produtividade; - Resistência às principais doenças; - Porte - Disponibilidade de mudas - Tolerância a seca e ao frio FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS Morfologia da Planta Monocotiledônea e herbácea FILHO PSEUDOCAULE RIZOMA FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS Morfologia da Planta SISTEMA RADICULAR 70% das raízes: 20 cm de profundidade e a 1,50 m do pseudocaule. RIZOMA Caule suberrâneo que tem folhas na parte superior e raizes adventícias na parte inferior; Rizoma – duas zonas: córtex (papel de proteção) e o cilindro central (origem do sistema radicular e parte aérea) Presença de gemas; filhos; touceira = futura família FRUTICULTURA GERALPROF. HERBERT M. M. RAMOS Morfologia da Planta RIZOMA FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS SISTEMA FOLIAR Morfologia da Planta Uma planta pode emitir de 30 a 70 folhas; A cada 8 a 10 dias é lançado uma nova folha; Bainhas foliares: são largas e envolventes, formando o pseudocaule cilíndrico; Pecíolo: região estreita entre a bainha e o limbo; tem a foma de “U”; Nervura Central: prolongamento do pecíolo no limbo; divide a folha em dois semi-limbos; FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS SISTEMA FOLIAR Morfologia da Planta Limbo foliar: lâmina delgada de 30 a 60 cm de largura; o limbo é sulcado por nervuras secundárias paralelas. há estômatos nas duas faces; Folha “vela” – folha jovem com limbo enrolado ainda no interior do pseudocaule; presença do “pavio” (apêndice precursor) no ápice da folha Folha “Pitoca” – última folha lançada antes do florescimento. FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS SISTEMA FOLIAR Morfologia da Planta FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS Morfologia da Planta INFLORESCÊNCIA E FRUTOS O número de folhas presentes por ocasião da iniciação floral é de 10 a 12; A inflorescência é composta de flores masculinas e femininas. Flores femininas: primeiras flores da ráquis, com ovário desenvolvido, dá origem aos frutos (partenocarpia); estames não funcionais FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS Morfologia da Planta INFLORESCÊNCIA E FRUTOS Flores masculinas: surgem no restante (ápice) da ráquis; ovário atrofiado; estames funcionais Cachos e frutos: o cacho é formado pelo engaço (pedúnculo), ráquis, pencas (mão), dedos (frutos) e coração (botão floral ou mangará); Frutos: bagas parternocárpicas alongadas e triloculares; FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS Morfologia da Planta INFLORESCÊNCIA E FRUTOS FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS Exigências Climáticas Faixa ótima de temperatura: entre 26oC e 28C Planta tipicamente tropical, exige calor constante, precipitações bem distribuídas e elevada umidade Pluviosidade: entre 1.200 - 1.800 mm/ano Umidade Relativa: superior a 80 % Luminosidade (radiação solar): 2.300 a 2.800horas/ano Luminosidade elevada: reduz o ciclo Faixa de altitude: entre 0 e 1.000 m Vento: suportável até 40km/hora FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS Propagação e Mudas Chifrinho chifre Chifrão Adulta Rizoma com Guarda-chuva Filho aderido Propagação vegetativa: mudas desenvolvidas a partir de gemas do rizoma; Processos: convencional, fracionamento do rizoma, propagação rápida e micropropagação (cultivo in vitro). Tipos de muda – processo convencional FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS Propagação e Mudas Tipos de muda – processo convencional Chifrinho: 20 a 30 cm altura; folhas lanceoladas; Chifre: 50 a 50 cm de altura; folhas lanceoladas; Chifrão: 60 a 150 cm de altura; folhas lanceoladas e folhas abertas; vigorosas e formato cônico; tipo de muda ideal. Adulta: mudas com rizoma bem desenvolvido, folhas largas, próximo à diferenciação floral; Pedaço de rizoma: fração do rizoma, peso mínimo de 800g, contendo uma gema; Rizoma com filho aderido: muda adulta com o filho ainda ligado; Guarda chuva: rizoma pequeno com folhas típica de plantas adultas. FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS Propagação e Mudas Tipos de muda – processo convencional FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS Solos A bananeira é cultivada e se adapta a diferentes tipos de solos; Solos ideais: aluviais, profundos (1,0 m sem impedimento), ricos em matéria orgânica, bem drenadas e com boa capacidade de retenção de água. Granulometria média a pouco argilosa; Solos planos ou declividade de até 8 %; Conservação do solo Recomenda-se, como medida conservacionista, o cultivo de plantas melhoradoras (feijão-de-porco, crotalárias, leucena, soja perene e outras) nas entrelinhas do bananal, semeadas no início do período das águas e ceifadas ao final deste, deixando-se os resíduos na superfície do solo, como cobertura morta. FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS PLANTIO Planejamento do bananal: acesso à propriedade durante o ano todo, carreadores, o rápido escoamento da produção, a topografia da área, a eficiência da drenagem e a escolha de variedades demandadas pelo mercado. Espaçamentos Cultivares de porte baixo a médio: 2 x 2 m; 2,5 x 2 m; 2,5 x 2,5m; 4 x 1,5 x 2 m; (nanica, nanicão, prata anã) Cultivares de porte semi-alto: 3 x 2 m; 3 x 2,5 m; 4 x 2 x 2 m (Maçã, Mysore, Figo, Caipira, Thap Maeo) Cultivares de porte alto: 3 x 3 m; 3 x 4 m; 4 x 2 x 3 m (Prata, Pacovan) Coveamento: 30 x 30 x 30 cm ou 40 x 40 x 40 cm Sulcamento: 30 cm profundidade (direção nascente-poente) FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS CALAGEM E ADUBAÇÃO Calagem: baseada nos resultados da análise de solo. Elevar a saturação por bases (V) para 70%; Aplicar calcário dolomítico por gradagem 30 dias antes do plantio Adubação orgânica das covas: esterco bovino de curral (10 a 15 litros/cova) ou esterco de galinha (3 a 5 litros/cova) ou torta de mamona (2 a 3 litros/cova); Recomendação total de P deve ser aplicada na cova; FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS CALAGEM E ADUBAÇÃO Recomendação FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS CALAGEM E ADUBAÇÃO Recomendação FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS CALAGEM E ADUBAÇÃO Adubação de cobertura Parcelamento: N e K - a cada 2 meses no período chuvosos; Primeira de N – 1 a 2 meses após o plantio Primeira de K - 3 a 4 meses após o plantio Localização dos adubos: Plantas em formação: em circulo, faixa de 20 cm largura e de 30 cm da planta Plantas adultas: distribuído em meia-lua em frente à filha e neto a 50 cm de distância; plantio adensado, distribuído à lanço, nas ruas. FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS CALAGEM E ADUBAÇÃO Localização dos adubos: FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS PRÁTICAS CULTURAIS Controle do mato: capina manual, cobertura morta (restos da cultura e palhas) e herbicidas; Desbaste: esquema mãe-filho neto ou mãe e dois filhos. Épocas: 4, 6 e 10 meses após o plantio; eleiminar os rebentos (chifrinhos) com 20 a 30 cm de altura; Usa-se a “lurdinha” ou facão. FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS PRÁTICAS CULTURAIS “Lurdinha” FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS PRÁTICAS CULTURAIS Desfolha: eliminação de folhas secas, mortas e verdes com pecíolo quebrado. Finalidades: - permitir melhor arejamento e luminosidade; acelerar o desenvolvimento do filhos; controlar certas pragas e doenças (sigatoka); melhorar as propriedades físicas e químicas do solo. Escoramento: necessário devido o porte da planta, ação de ventos e peso do cacho. Pode-se utilizar varas de madeira ou bambu ou ainda cordas de polipropileno. FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS PRÁTICAS CULTURAIS Ensacamento do cacho: em cultivos para exportação - finalidades: evita o ataque de pragas (abelha arapuá, tripes); crescimento mais rápido do fruto; melhora a qualidade geral da fruta, protegendo-a de danos físicos; Sacos de polietileno, porosos. 81 cm de diâmetro x 155 a 160 cm de comprimento. Espessura 0,08mm. Tipos: transparentes comuns; azul-celestetratados com produtos químicos e sacos leitosos. PIRITILEN (ARUÁ) é o 1º saco para proteção da banana impregnado com o inseticida FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS PRÁTICAS CULTURAIS Eliminação do Coração (ráquis masculina): deve ser realizada 2 semanas após a emissão da última penca, mediante corte efetuado 10 a 12 cm abaixo desta penca; Vantagens: aumento do peso do cacho, melhora a qualidade dos últimos frutos, reduz os danos por tombamento das bananeiras e incidência de Tripes e arapuá Corte do pseudocaule após a colheita: corte do pseudocaule próximo ao solo imediatamente após a colheita do cacho. Razões: a) evita que o pseudocaule, não cortado, promova a ocorrência de doenças; b) acelera a melhoria das propriedades físicas e químicas do solo; e c) reduz custos com a realização de um único corte. FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS COLHEITA Ponto de colheita Variedades Maçã, Prata, Nanica e Nanicão: desaparecimento das quinas ou angulosidades do fruto (para mercados locais); Mercado exportação: relação do diâmetro do dedo central da segunda penca e o ponte de corte; realizado por meio de um calibrador. Calibrador em “U”: diâmetro variável de 30 a 38 mm FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS COLHEITA Ponto de colheita Estádios de maturação – diâmetro e angulosidade: Estádio Calibre (mm) Caracteristica Magro 30 Quinas salientes, frutos imaturos ¾ Magro 32 Quinas salientes e face estreita e plana; mercados distantes 3/4 34 Presença de quinas, faces mais largas e ligeiramente arredondadas; mercados distantes e exportação ¾ Gordo 36 Sem quinas e faces arredondadas; mercados próximos Gordo 38 Bananas cheias e completamente arredondadas; mercados próximos FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS COLHEITA Operação de Colheita Cultivares de porte baixo a médio: realizada por um operador; Cultivares de porte alto: realizada por dois operadores; O primeiro operador corta o pseudocaule na parte mediana do pseudocaule e o segundo operador recebe o cacho apoiando sobre os ombros protegido por uma almofada de espuma. cultivares de porte baixo cultivares de porte alto FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO POR GRUPO (VARIEDADES) Grupo I (Cavendish): Nanica, Nanicão, Grand Naine, Valery, Lacatan Grupo II: Prata e Maçã. Dentro de cada grupo a banana será classificada em subgrupo, levando em consideração a coloração da casca do fruto FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO POR SUBGRUPO (COLORAÇÃO DA CASCA) FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO POR CLASSE (Apresentação) Classe Forma de apresentação Número de frutos 1 Dedo 1 ou 2 2 Buquê 8 3 Penca Mais de 8 FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS QUALIDADE E CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO POR SUBCLASSE (dimensão do fruto) Subclasse I Comprimento do fruto (mm) 12 menor que 129 13 130-159 16 160-189 19 190-229 23 230-259 26 maior que 260 Subclasse II Diâmetro do fruto (mm) 27 menor que 28 28 28-31 32 32-35 36 36-39 40 maior que 39 Grupo I (Cavendish) / Exportação: Comprimento 150 mm; diâmetro 34 mm FRUTICULTURA GERAL PROF. HERBERT M. M. RAMOS