Logo Passei Direto
Buscar

A2 LEITURA E PRODUÇÃO ACADÊMICA

User badge image
Quézia Ramos

em

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

Relacionado o texto apresentado à uma proposta didática sobre o ensino de coerência textual, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Visando trabalhar relações linguísticas, como os advérbios, pronomes, o emprego de conectivos, sinônimos, entre outros elementos que se relacionam com a coerência textual, a atividade proposta pela professora caracteriza-se como uma boa prática educacional. PORQUE II. A atividade proposta pela professora possibilitou que a turma construísse uma relação lógica entre as ideias em um texto escrito por vários alunos; a não contradição entre as partes do texto produzido é núcleo de estudo da coerência textual. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

A) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
B) As asserções I e II são proposições falsas.
C) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.

Pela leitura do texto, pode-se constatar que a autora tem o objetivo de revelar como as teorias conspiratórias representam enormes perigos sociais e políticos e necessitam ser detidas ou fiscalizadas. Analisando como essa tese é abordada pela autora, julgue as afirmacoes a seguir.
I. A autora do texto opta por introduzir essa tese a partir de um caso (a recusa do visto ao polêmico David Icke, disseminador da ideia de manipulação e controle mental governamental) e das perguntas: "Como chegamos até aqui em tão pouco tempo? Quando nos acostumamos com histórias de conspiração que agora é necessário deter?".
II. Para defender o seu argumento sobre o perigo social e político das teorias conspiratórias, a autora defende que as teorias conspiratórias contêm em si dois fatores que estimulam a guerra e a manipulação: a provocação da disputa científica, social ou política entre dois lados que brigarão por ter razão e a capacidade narrativa de criar padrões regulares que sejam objeto de sedução.
III. O recurso à citação do artigo de Julia Ebner para o The Guardian serve tanto para corroborar a ideia central do texto, uma vez que o exemplo da comunidade Qanon mencionado por Ebner justifica a tese central da autora do El País, quanto para dar validade e representatividade a essa tese, visto que o The Guardian é uma fonte de informação renomada e consagrada.
IV. A autora conclui o texto exortando para que os leitores fiscalizem as narrativas de cunho conspiratório e sugere que eles investiguem se os conteúdos do YouTube estão ou não flertando com as teorias da conspiração, a começar pelos vídeos sobre terraplanismo e a orquestração dos incêndios na Califórnia.
A) II, III e IV, apenas.
B) I, II, III e IV.
C) II e IV, apenas.
D) I, II e III, apenas.
E) I, III e IV, apenas.

Considerando o texto acima, julgue as afirmacoes a seguir e a relação proposta entre elas.
I. As fibras de nanotubos têm capacidade de se carregar sem o uso de baterias externas ou de voltagem.
II. As fibras de nanotubos, quando submersas em banho de eletrólitos ou revestidas de material que conduz íons, geram eletricidade.
A) As afirmações I e II são afirmações verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
B) As afirmações I e II são afirmações falsas.
C) A afirmação I é uma afirmação verdadeira, e a II é uma afirmação falsa.
D) A afirmação I é uma afirmação falsa, e a II é uma afirmação verdadeira.
E) As afirmações I e II são afirmações verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.

Relacionado o texto apresentado à uma proposta didática sobre o ensino de coerência textual, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Visando trabalhar relações linguísticas, como os advérbios, pronomes, o emprego de conectivos, sinônimos, entre outros elementos que se relacionam com a coerência textual, a atividade proposta pela professora caracteriza-se como uma boa prática educacional. PORQUE II. A atividade proposta pela professora possibilitou que a turma construísse uma relação lógica entre as ideias em um texto escrito por vários alunos; a não contradição entre as partes do texto produzido é núcleo de estudo da coerência textual. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
B) As asserções I e II são proposições falsas.
C) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Questões resolvidas

Relacionado o texto apresentado à uma proposta didática sobre o ensino de coerência textual, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Visando trabalhar relações linguísticas, como os advérbios, pronomes, o emprego de conectivos, sinônimos, entre outros elementos que se relacionam com a coerência textual, a atividade proposta pela professora caracteriza-se como uma boa prática educacional. PORQUE II. A atividade proposta pela professora possibilitou que a turma construísse uma relação lógica entre as ideias em um texto escrito por vários alunos; a não contradição entre as partes do texto produzido é núcleo de estudo da coerência textual. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

A) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
B) As asserções I e II são proposições falsas.
C) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.

Pela leitura do texto, pode-se constatar que a autora tem o objetivo de revelar como as teorias conspiratórias representam enormes perigos sociais e políticos e necessitam ser detidas ou fiscalizadas. Analisando como essa tese é abordada pela autora, julgue as afirmacoes a seguir.
I. A autora do texto opta por introduzir essa tese a partir de um caso (a recusa do visto ao polêmico David Icke, disseminador da ideia de manipulação e controle mental governamental) e das perguntas: "Como chegamos até aqui em tão pouco tempo? Quando nos acostumamos com histórias de conspiração que agora é necessário deter?".
II. Para defender o seu argumento sobre o perigo social e político das teorias conspiratórias, a autora defende que as teorias conspiratórias contêm em si dois fatores que estimulam a guerra e a manipulação: a provocação da disputa científica, social ou política entre dois lados que brigarão por ter razão e a capacidade narrativa de criar padrões regulares que sejam objeto de sedução.
III. O recurso à citação do artigo de Julia Ebner para o The Guardian serve tanto para corroborar a ideia central do texto, uma vez que o exemplo da comunidade Qanon mencionado por Ebner justifica a tese central da autora do El País, quanto para dar validade e representatividade a essa tese, visto que o The Guardian é uma fonte de informação renomada e consagrada.
IV. A autora conclui o texto exortando para que os leitores fiscalizem as narrativas de cunho conspiratório e sugere que eles investiguem se os conteúdos do YouTube estão ou não flertando com as teorias da conspiração, a começar pelos vídeos sobre terraplanismo e a orquestração dos incêndios na Califórnia.
A) II, III e IV, apenas.
B) I, II, III e IV.
C) II e IV, apenas.
D) I, II e III, apenas.
E) I, III e IV, apenas.

Considerando o texto acima, julgue as afirmacoes a seguir e a relação proposta entre elas.
I. As fibras de nanotubos têm capacidade de se carregar sem o uso de baterias externas ou de voltagem.
II. As fibras de nanotubos, quando submersas em banho de eletrólitos ou revestidas de material que conduz íons, geram eletricidade.
A) As afirmações I e II são afirmações verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
B) As afirmações I e II são afirmações falsas.
C) A afirmação I é uma afirmação verdadeira, e a II é uma afirmação falsa.
D) A afirmação I é uma afirmação falsa, e a II é uma afirmação verdadeira.
E) As afirmações I e II são afirmações verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.

Relacionado o texto apresentado à uma proposta didática sobre o ensino de coerência textual, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Visando trabalhar relações linguísticas, como os advérbios, pronomes, o emprego de conectivos, sinônimos, entre outros elementos que se relacionam com a coerência textual, a atividade proposta pela professora caracteriza-se como uma boa prática educacional. PORQUE II. A atividade proposta pela professora possibilitou que a turma construísse uma relação lógica entre as ideias em um texto escrito por vários alunos; a não contradição entre as partes do texto produzido é núcleo de estudo da coerência textual. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
B) As asserções I e II são proposições falsas.
C) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.

Prévia do material em texto

1 
 
SEMI - A2 - Objetivas e Discursivas - 2024.2 - ARQUITETURA E URBANISMO - 0º PERÍODO - 
Leitura e Produção Acadêmica - 11ARQ1241B - 22/06/2024 08:00 a 26/06/2024 23:59 
 
1. 
A negociação das grandes editoras brasileiras com a Amazon para a venda de livros físicos foi 
mais tranquila que a empreendida quando a empresa ingressou no mercado de e-books do país. 
A Amazon começou a vender livros digitais no Brasil em dezembro de 2012, após uma longa 
discussão que, por fim, limitou a forte política de desconto da varejista. Já nas conversas sobre 
livros físicos, área na qual têm maior domínio, as editoras não tiveram dificuldade em fechar um 
acordo similar ao já praticado por aqui. Na média, a Amazon, que passa a atuar no setor até 
maio, pagará o mesmo ou um pouco mais que as grandes livrarias, como Cultura e Saraiva, ao 
comprar livros das editoras. O meio editorial avalia que a carga tributária, os problemas logísticos 
e a baixa tiragem dos livros no Brasil deverão dificultar, pelo menos no início, que a empresa 
adote preços abaixo do mercado. 
O PREÇO da Amazon. In: Folha de S. Paulo, 2014. Disponível em: 
https://www1.folha.uol.com.br/paywall/login.shtml?https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/158
607-o-preco-da-amazon.shtml. Acesso em: 23 jun 2019 (adaptado). 
 
Considerando o texto apresentado, no que diz respeito ao impacto da Amazon no setor editorial 
brasileiro, julgue os itens a seguir. 
I. A Amazon vende e-books no Brasil desde dezembro de 2012 e passou a comercializar também 
livros físicos, trazendo ao consumidor final uma opção mais barata. 
II. As editoras brasileiras têm demonstrado interesse de parceira comercial com Amazon, 
garantindo, assim, uma margem de lucro acima da que é normalmente esperada no setor de 
livros. 
III. O embate comercial entre a Amazon e as Editoras brasileiras deixou de ganhar força em 
virtude de a multinacional americana promover um impulso nas vendas de livros físicos. 
 É correto o que se afirma em 
Alternativas 
A) 
I e II, apenas. 
B) 
I, apenas. 
C) 
I, II e III. 
D) Gabarito da questão 
III, apenas. 
E) Marcada pelo aluno 
II e III, apenas. 
2 
 
 
2. 
Sobre uma aula sobre coerência textual, leia o texto apresentado a seguir. 
 Milena, professora da turma de quarto ano da escola de sua cidade, propôs a seguinte atividade 
para a turma: formar grupos de três integrantes para realizar uma produção textual colaborativa 
dentro desses pequenos grupos. O desafio é manter a narrativa bem “amarrada”. Para ficar mais 
divertido, a cada quatro minutos, a professora avisará que é hora de passar a caneta para o 
colega do lado para que, assim, o outro integrante do grupo siga escrevendo. A turma achou 
divertido o fato de poder escrever em grupo e criar uma narrativa; todavia, a professora sabia que 
a atividade tinha uma finalidade muito importante, que era trabalhar a habilidade de escrever 
textos coerentes. 
 Ao término da atividade, a professora leu os textos em aula e a turma identificou os aspectos e 
pontos que poderiam ser melhorados nas narrativas. Milena ficou contente com a interação que 
conseguiu promover na aula e por ter atingido o objetivo que queria. 
 
 Relacionado o texto apresentado à uma proposta didática sobre o ensino de coerência textual, 
avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
 
 I. Visando trabalhar relações linguísticas, como os advérbios, pronomes, o emprego de 
conectivos, sinônimos, entre outros elementos que se relacionam com a coerência textual, a 
atividade proposta pela professora caracteriza-se como uma boa prática educacional. 
PORQUE 
 II. A atividade proposta pela professora possibilitou que a turma construísse uma relação lógica 
entre as ideias em um texto escrito por vários alunos; a não contradição entre as partes do texto 
produzido é núcleo de estudo da coerência textual. 
 
 A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
Alternativas 
A) 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
B) 
As asserções I e II são proposições falsas. 
C) Marcada pelo aluno 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
D) Gabarito da questão 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
E) 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. 
 
3 
 
3. 
Leia, com atenção, o texto a seguir para responder ao que se pede. 
DANDO UM ROLÊ POR AQUI 
Theo Alves 
 A classe média brasileira, egressa há pouquíssimo tempo de camadas socioeconômicas mais 
sofridas, se assusta com muita facilidade. Há uma tendência ao escândalo e à indignação vazia. 
Os “rolezinhos”, fenômeno social que inaugurou 2014, é prova desse desespero constante da 
classe média. De repente, mil, dez mil, 20 mil jovens aparecem não se sabe de onde nem como 
em lugares públicos em teoria, mas privados na prática, como os shoppings. E o que essa horda 
amealhada através das redes sociais deseja? A resposta é simples: se divertir. 
 Como quaisquer adolescentes, os meninos e as meninas dos rolezinhos querem se divertir. Sem 
embasamento filosófico, sociológico ou antropológico, mas embalados pela música ruim do funk 
ostentação, esse é um grupo que denota a maneira como veem a vida: o que importa é se 
divertir, é “causar”. Se as praias e outros espaços aparentemente mais democráticos não são 
mais, há anos, o Eldorado da diversão da classe média, por que os menos abastados 
continuariam relegados aos espaços a que foram tangidos? Eles exigem, mesmo sem a clareza 
da força que fazem, o espaço que lhes é (ou deveria ser) também de direito. 
 Enquanto isso, a classe média sonha com a distância que a classe A mantém dela: assim como 
os médios olham para cima para ver os mais abastados, esses médios também querem que 
alguém os veja de baixo, e assim vociferam através de uma polícia que age como um 
destacamento de capitães do mato. A classe média reclama, exige, que o fosso entre ela e os 
menos abastados seja mantido largo e profundo, mas como conter esse grupo que começou a 
perceber que, de direito, esses espaços também lhe pertencem? 
 Os shoppings fecham suas lojas, a polícia arrebenta os guris com cassetetes e sprays de 
pimenta e as moças de bom grado se horrorizam com os moleques que se sentam para pedir os 
itens mais baratos do cardápio das mesmas redes de fast food em que elas gastam muito. 
 Estou longe de ser sociólogo ou antropólogo: estou mais para lorotólogo mesmo, mas quando 
vejo o pessoal do rolezinho, me custa crer na organização de um movimento e acabo apostando 
mais na modinha Facebook, ainda que isso não signifique dizer que o rolezinho não tenha 
importância social. Creio que isso deixará marcas muito maiores que a orquestração do tal 
gigante sonâmbulo de 2013 numa sociedade que precisa compreender que os espaços são 
tomados quando se tenta excluir quem também é dono. Espero mesmo que esse seja um 
sintoma espontâneo desse reconhecimento de direitos de classe, ainda que despido de filosofias 
basilares, e que a galera do rolezinho possa fazer deste momento algo significativo para nosso 
tempo. 
 (Disponível em: <http://centraldasletras.blogspot.com.br/2014/01/dando-um-role-por-aqui.html>). 
Indique a alternativa que aponta a pergunta que norteou a produção desse texto e a tese 
defendida nele. 
 
 
 
4 
 
Alternativas 
A) Marcada pelo aluno 
Pergunta: O que intencionam os integrantes dos rolezinhos? 
Tese: O direito de os integrantes dos rolezinhos usufruírem de um espaço que também lhes 
pertence. 
B) 
Pergunta: Deve haver separação entre espaços destinados à classe média e espaços destinados 
aos menos abastados? 
Tese: A imprescindibilidade da separação de espaços destinados à classe média e de espaços 
destinados aos menos abastados. 
C) 
Pergunta: Qual o impacto dos rolezinhos para a classe média? 
Tese: A justa indignação da classe médiafrente aos rolezinhos. 
D) 
Pergunta: Qual a importância social dos rolezinhos? 
Tese: A necessidade de os rolezinhos serem reconhecidos como movimento social. 
E) 
Pergunta: O que deve ser feito para conter os rolezinhos? 
Tese: A urgência de um policiamento contundente para conter os rolezinhos 
 
4. 
Segundo Antônio Joaquim Severino, em seu roteiro para estudo do texto, a análise temática 
antecede a análise interpretativa. Ela tem por objetivo a compreensão profunda do texto, portanto, 
não ainda, o diálogo com o autor. Nela são feitas a descoberta da ideia principal do autor, o modo 
como o autor aborda e expõe a problemática do tema e as ideias principais e secundárias. 
 Tendo em vista essa informação, leia o texto a seguir. 
 
Estes são tempos de lagartos. Basta olhar ao nosso redor: a Austrália recusou-se a dar o visto ao 
polêmico David Icke, negacionista do Holocausto e criador de teorias conspiratórias sobre 
reptilianos humanoides. Icke daria palestras sobre governantes reptilianos, manipulação e 
controle mental governamental. Parece, então, que aceitamos que estamos cercados de teorias 
conspiratórias e que elas representam enormes perigos sociais e políticos. Como chegamos até 
aqui em tão pouco tempo? Quando nos acostumamos com histórias de conspiração que agora é 
necessário deter? 
 Como Chris French explicou à BBC News, as teorias conspiratórias “são transversais em termos 
de classe social, gênero e idade”, e pressupõem a falácia de que os dois lados de uma disputa 
científica, social ou política devem ter a mesma veracidade. Se somarmos a isso que uma teoria 
conspiratória tem, como norma, a capacidade narrativa de criar padrões regulares, podemos 
compreender que sejam objeto de sedução. Nosso presente parece ter acelerado o poder das 
conspirações: são cada vez mais frequentes as ideias tóxicas sobre elites que controlam o mundo 
5 
 
ou planos delirantes para a introdução de migrantes de origem muçulmana com ajudas 
governamentais. 
 Até muito recentemente, pressupunha-se que a bucha de canhão para as teorias da conspiração 
era uma massa uniforme de ignorantes e caipiras capaz de sucumbir às mais absurdas teorias 
sem nenhuma base em relação à origem do universo, à mudança climática, ou ao atentado das 
Torres Gêmeas. Mas um artigo recente de Julia Ebner no The Guardian alertou sobre os perigos 
para a democracia que representam não apenas as teorias conspiratórias, mas também sua 
construção material, seu arcabouço. Ebner citou o exemplo da comunidade Qanon, que começou 
no fórum 4chan, e com claros paralelos com as redes de ação de movimentos de extrema direita 
como o da Liga da Defesa Inglesa e o Pegida. Nos últimos tempos, Qanon cooptou 
manifestações dos coletes amarelos e promoveu as campanhas da linha mais dura pró-Brexit. O 
relatório The Battle for Bavaria (A Batalha pela Baviera), do Institute for Strategic Dialogue, do 
qual Ebner fez parte, usa um estudo de caso: as eleições bávaras. Nele se detalha como a 
comunidade internacional de extrema direita se mobilizou, principalmente a favor da ultradireitista 
Alternativa para a Alemanha, e revelou quais são as novas comunidades transnacionais de 
extrema direita que emergem na Europa e como participaram ativamente da eleição da Baviera, 
difundindo teorias de conspiração e desinformação com aliados transatlânticos. 
 Ebner explica como, ao injetar narrativas conspiratórias nesses movimentos, seus membros 
podem aproveitar as redes existentes e alterar sua direção política. Uma tática usada é combinar 
hashtags conspiratórias com as de campanhas virais e temas que são trending topic nas redes. O 
ruído que gera é suficiente para distorcer a percepção pública. 
 Teremos que fiscalizar essas narrativas, e também verificar quão reais são as tentativas das 
grandes plataformas de detê-las. Por exemplo, dois dos grandes criadores de conteúdo do 
YouTube, Logan Paul e Shane Dawson, publicaram vídeos flertando com teorias da conspiração 
– o terraplanismo e a orquestração dos incêndios na Califórnia. O vídeo de Dawson ultrapassou 
62 milhões de visitas. Diante da pergunta do The Verge ao YouTube sobre se as novas 
regulamentações anunciadas pela empresa seriam aplicadas a esses vídeos, o YouTube não 
esclareceu sua decisão. Mas respondeu que ao vídeo sobre terraplanismo não será acrescentada 
informação refutando a teoria. 
 LIJTMAER, Luzia. A era dos reptilianos. Disponível em: 
<https://brasil.elpais.com/brasil/2019/03/21/opinion/>. Acesso em: 27 mar. 2019. 
 
Pela leitura do texto, pode-se constatar que a autora tem o objetivo de revelar como as teorias 
conspiratórias representam enormes perigos sociais e políticos e necessitam ser detidas ou 
fiscalizadas. Analisando como essa tese é abordada pela autora, julgue as afirmações a seguir. 
 
I. A autora do texto opta por introduzir essa tese a partir de um caso (a recusa do visto ao 
polêmico David Icke, disseminador da ideia de manipulação e controle mental governamental) e 
das perguntas: "Como chegamos até aqui em tão pouco tempo? Quando nos acostumamos com 
histórias de conspiração que agora é necessário deter?". 
 
 
6 
 
 II. Para defender o seu argumento sobre o perigo social e político das teorias conspiratórias, a 
autora defende que as teorias conspiratórias contêm em si dois fatores que estimulam a guerra e 
a manipulação: a provocação da disputa científica, social ou política entre dois lados que brigarão 
por ter razão e a capacidade narrativa de criar padrões regulares que sejam objeto de sedução. 
 
 III. O recurso à citação do artigo de Julia Ebner para o The Guardian serve tanto para corroborar 
a ideia central do texto, uma vez que o exemplo da comunidade Qanon mencionado por Ebner 
justifica a tese central da autora do El País, quanto para dar validade e representatividade a essa 
tese, visto que o The Guardian é uma fonte de informação renomada e consagrada. 
 
 IV. A autora conclui o texto exortando para que os leitores fiscalizem as narrativas de cunho 
conspiratório e sugere que eles investiguem se os conteúdos do YouTube estão ou não flertando 
com as teorias da conspiração, a começar pelos vídeos sobre terraplanismo e a orquestração dos 
incêndios na Califórnia. 
 Considerando o exposto pelos itens, é correto o que se afirma em 
Alternativas 
A) 
II, III e IV, apenas. 
B) 
I, II, III e IV. 
C) Marcada pelo aluno 
II e IV, apenas. 
D) Gabarito da questão 
I, II e III, apenas. 
E) 
I, III e IV, apenas. 
 
5. 
Você irá observar, durante a leitura deste texto, que foi inserida uma lacuna nele. Leia-o, com 
atenção, observando a progressão e a articulação das ideias, para responder ao que se pede. 
 Prova importante à vista? A regra é juntar três ou quatro amigos — entre eles, de preferência, 
algum ótimo aluno — e promover uma tarde de estudo em casa ou na biblioteca. A turma nem 
sabe, mas está pondo em prática uma ideia que vem de Sócrates (470-399 a.C.), o pai da 
filosofia ocidental: a do aprendizado pelo diálogo. Com mais ou menos eficácia, o estudo em 
grupo sempre foi uma ferramenta usadíssima por jovens de toda parte para ampliar o 
conhecimento fora da sala de aula. E continua sendo — só que com uma roupagem, digamos, 
mais século XXI.__ Como tantas outras atividades no contexto das relações interpessoais, o 
estudo em grupo — ou colaborativo, para usar o léxico moderno — mudou para o ambiente sem 
paredes e sem fronteira que é a internet. “A interatividade virtual veio facilitar o exercício da 
atividade intelectual, estimulando habilidades altamente valorizadas em nosso tempo”, diz Rafael 
Parente, especialista em tecnologias educacionais.” (Veja, 13 de agosto de 13). 
7 
 
 Assinale a alternativa que preenche, com progressão e articulação de ideias, a lacuna do texto. 
Alternativas 
A) 
Dialogando com desconhecidos e destrinchando uma montanha de informações, o estudante 
desenvolve a capacidade de produção emequipe, de liderança e de autonomia. 
B) Marcada pelo aluno 
Plenamente assimilada entre universitários, a prática de estudar em grupo pela internet vem 
sendo adotada cada vez mais cedo na escola – o que pode ser um indício de alunos mais 
preparados no futuro. 
C) 
Inicialmente uma prática informal entre colegas de classe, o estudo em grupo já virou negócio 
para uma safra de sites que sistematizam essa forma de aprendizado. 
D) Gabarito da questão 
Nos últimos tempos, os estudantes não se veem, ou melhor, se veem em uma tela; não folheiam 
livros, baixam arquivos; não escrevem em folhas de papel, digitam. 
E) 
Nos tempos modernos, um dos mais destacados indicadores do fenômeno é a multiplicação dos 
cursos on-line gratuitos de universidades de primeiríssima linha, que estimulam a formação de 
classes globais com centenas de alunos. 
 
6. 
Leia o texto a seguir. 
Percepção do tempo 
 Quando observamos os minutos passando em um relógio, estamos percebendo o tempo de 
forma objetiva, com segundos que somam minutos, minutos que somam horas, e assim por 
diante. Entretanto, o nosso cérebro percebe o tempo de forma relativa, medindo a sua passagem 
com base em nossos relógios biológicos. 
 Assim, andamos por aí com uma percepção de tempo subjetiva, quando, em termos reais, o 
tempo passa de forma objetiva. Segundo Newitz, os cientistas acreditam que o cérebro mede o 
tempo na forma de pulsos, espécies de pontinhos que vão se acumulando e sendo armazenados 
em nossa memória na forma de intervalos de tempo. 
 Acontece que muitos fatores — como o uso de drogas, nosso “chutômetro” ou até mesmo a 
atenção que dedicamos a alguma coisa — podem influenciar a nossa percepção do tempo, 
acelerando ou diminuindo a sua passagem. 
 Dessa forma, quando o nosso cérebro precisa fazer uma estimativa de quanto tempo vamos 
gastar na realização de determinada tarefa, ele escolhe, de forma aleatória, uma das muitas 
memórias relacionadas à ação. Geralmente, essa escolha é relativamente precisa. Entretanto, 
quando não é, acabamos perdendo a noção do tempo. 
 Fonte: TAMANINI, Maria Luciana Rincon. Disponível em: http://www.tecmundo.com.br/mega-
curioso/24440-como-o-cerebro-percebe-a-passagem-do-tempo-.htm#ixzz29mfRV6ks. Acesso em: 
16 out. 2012. 
8 
 
 A opção que estabelece corretamente a relação apresentada no texto é 
Alternativas 
A) 
tempo aleatório x tempo relativo 
B) 
tempo virtual x tempo real 
C) 
tempo objetivo x tempo perceptível 
D) Marcada pelo aluno 
tempo objetivo x tempo relativo 
E) 
tempo subjetivo x tempo relativo 
 
7. 
Leia atentamente o texto a seguir para responder ao que se pede. 
Um gramático contra a gramática 
 Língua e Liberdade: por uma nova concepção da língua materna e seu ensino (L&PM, 1995, 112 
páginas) do gramático Celso Pedro Luft traz um conjunto de ideias que subverte a ordem 
estabelecida no ensino da língua materna, por combater, veemente, o ensino da gramática em 
sala de aula. 
Nos 6 pequenos capítulos que integram a obra, o gramático bate, intencionalmente, sempre na 
mesma tecla - uma variação sobre o mesmo tema: a maneira tradicional e errada de ensinar a 
língua materna, as noções falsas de língua e gramática, a obsessão gramaticalista, inutilidade do 
ensino da teoria gramatical, a visão distorcida de que se ensinar a língua é se ensinar a escrever 
certo, o esquecimento a que se relega a prática linguística, a postura prescritiva, purista e 
alienada - tão comum nas "aulas de português". 
O velho pesquisador apaixonado pelos problemas da língua, teórico de espírito lúcido e de larga 
formação linguística e professor de longa experiência leva o leitor a discernir com rigor gramática 
e comunicação: gramática natural e gramática artificial; gramática tradicional e linguística; o 
relativismo e o absolutismo gramatical; o saber dos falantes e o saber dos gramáticos, dos 
linguistas, dos professores; o ensino útil, do ensino inútil; o essencial, do irrelevante. 
Essa fundamentação linguística de que lança mão - traduzida de forma simples com fim de 
difundir assunto tão especializado para o público em geral - sustenta a tese do Mestre, e o leitor 
facilmente se convence de que aprender uma língua não é tão complicado como faz ver o ensino 
gramaticalista tradicional. É, antes de tudo, um fato natural, imanente ao ser humano; um 
processo espontâneo, automático, natural, inevitável, como crescer. Consciente desse poder 
intrínseco, dessa propensão inata pela linguagem, liberto de preconceitos e do artificialismo do 
ensino definitório, nomenclaturista e alienante, o aluno poderá ter a palavra, para desenvolver seu 
espírito crítico e para falar por si. 
9 
 
Embora Língua e Liberdade do professor Celso Pedro Luft não seja tão original quanto pareça ser 
para o grande público (pois as mesmas concepções aparecem em muitos teóricos ao longo da 
história), tem o mérito de reunir, numa mesma obra, convincente fundamentação que lhe sustenta 
a tese e atenua o choque que os leitores - vítimas do ensino tradicional - e os professores de 
português - teóricos, gramatiqueiros, puristas - têm ao se depararem com uma obra de um autor 
de gramáticas que escreve contra a gramática na sala de aula. 
 SACRTON, G. Um gramático contra a gramática. Disponível em: 
http://pucrs.br/gpt/resenha.php. Acesso em: 20 fev. 2017. 
 Assinale a alternativa que indica os elementos presentes nessa resenha. 
Alternativas 
A) 
Referência bibliográfica do livro resenhado - Metodologia da autoria – Credenciais do resenhista. 
B) 
Dados bibliográficos do resenhista - Credenciais do resenhista - Indicação do resenhista. 
C) 
Dados bibliográficos do resenhista – Resumo da obra – Indicação do resenhista. 
D) Marcada pelo aluno 
Dados da autoria da obra resenhada - Resumo da obra - Apreciação do resenhista. 
E) 
Referência bibliográfica do livro resenhado - Resumo da obra - Metodologia da autoria. 
 
8. 
Leia o texto a seguir. 
Cientistas desenvolvem fibra que pode gerar eletricidade, diz estudo. 
A fibra é composta de nanotubos de carbono, cilindros ocos cujo diâmetro é 10 mil vezes menor 
que o de um fio de cabelo. 
 Um grupo de cientistas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul estão desenvolvendo uma fibra 
que pode gerar eletricidade quando é esticada ou torcida, segundo um estudo. 
O material, chamado de “Twistron”, poderia gerar corrente elétrica com o movimento das ondas 
do mar ou com mudanças de temperatura, indica o trabalho publicado na revista Science. 
A fibra é composta de nanotubos de carbono, cilindros ocos cujo diâmetro é 10 mil vezes menor 
que o de um fio de cabelo. 
Para gerar eletricidade, ela precisa ter sido submersa ou revestida com um material condutor de 
íons ou eletrólitos, que pode ser até mesmo uma mistura de água e sal. 
“Ao submergir as fibras de nanotubos de carbono em um banho de eletrólito, as fibras se 
carregam graças ao próprio eletrólito”, explicou Na Li, cientista do NanoTech Institute na 
Universidade do Texas, em Dallas, nos Estados Unidos. “Não são necessárias baterias externas 
ou voltagem”, completou. 
10 
 
A pesquisa ainda está em etapa preliminar, e os cientistas destacaram que não pretendem 
desenvolver essa tecnologia para projetos de larga escala – pelo menos, por ora. 
Segundo os testes de laboratório, um Twistron, que pesa menos que uma mosca comum, é o 
bastante para alimentar uma pequena lâmpada de LED, iluminando-se a cada vez que a fibra é 
esticada. 
Outro teste mostrou que, presas a uma peça de vestuário, as fibras podem alimentar um aparelho 
de respiração autônomo. “Há muito interesse em usar energia mal gasta para alimentar objetos 
conectados”, disse Li. “A tecnologia Twistron poderia ser usada para situações em que não é 
prático trocar as baterias”. 
O estudo, com a Universidade de Hanyang, na Coreia do Sul, é financiado por várias agências 
americanas (Força Aérea, Nasa, Escritório de Investigação Naval), bem como peloprograma de 
cooperação entre a Força Aérea e o Ministério de Ciência sul-coreanos. 
(Disponível em: <http://istoe.com.br/cientistas-desenvolvem-fibra-que-pode-gerar-eletricidade-diz-
estudo/>) 
 Considerando o texto acima, julgue as afirmações a seguir e a relação proposta entre elas. 
 I. As fibras de nanotubos têm capacidade de se carregar sem o uso de baterias externas ou de 
voltagem. 
PORQUE 
 II. As fibras de nanotubos, quando submersas em banho de eletrólitos ou revestidas de material 
que conduz íons, geram eletricidade. 
 A respeito dessas afirmações, assinale a alternativa correta. 
Alternativas 
A) 
As afirmações I e II são afirmações verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. 
B) 
As afirmações I e II são afirmações falsas. 
C) 
A afirmação I é uma afirmação verdadeira, e a II é uma afirmação falsa. 
D) 
A afirmação I é uma afirmação falsa, e a II é uma afirmação verdadeira. 
E) Marcada pelo aluno 
As afirmações I e II são afirmações verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
 
 
 
 
 
 
 
http://istoe.com.br/cientistas-desenvolvem-fibra-que-pode-gerar-eletricidade-diz-estudo/Acesso:%20Agosto
http://istoe.com.br/cientistas-desenvolvem-fibra-que-pode-gerar-eletricidade-diz-estudo/Acesso:%20Agosto
11 
 
9. 
A coesão e a coerência auxiliam na composição de um texto legível e compreensível, articulando 
ideias e permitindo o entendimento por parte do leitor quando ele identifica os significados e 
respostas das indagações no próprio texto, de acordo com os contextos das situações 
cotidianas. 
Considerando a usabilidade da coerência textual, identifique seus elementos: 
Alternativas 
A) Marcada pelo aluno 
Sequência, Constância, Concordância e Articulações. 
B) 
Sequência, Dubiedade, Constância e Discordância. 
C) 
Sistematização, Constância, Incorrência e Dubiedade. 
D) 
Sistematização, Incorrência, Discordância e Articulações. 
E) 
Sistematização, Sequência, Discordância e Articulações. 
 
Feedback: 
Justificativa da alternativa correta: Sequência, Constância, Concordância e Articulações. 
Sequência: pautada no desenvolvimento homogêneo e contínuo, sem quebra de pensamento; 
Constância: manter continuidade do conteúdo, evitando variações que permitam ambiguidade no 
texto; Concordância: afirmações contínuas sem caracterizar preposições contraditórias; 
Articulação: relação entre as partes, os fatos e suas representações, criando diálogo, conexão, 
vínculo. 
Justificativa das alternativas incorretas (abordar todas as incorretas): 
Sistematização: apesar de um texto ser uma síntese, a sistematização atrapalha o 
desenvolvimento da ideia, sendo necessário cumprir a estruturas do resumo, no qual se pretende 
recortar as principais ideias, criando assim conectivos coerentes e coesos; 
Incoerências: o texto precisa ter coerência, fazer sentido, é um erro a composição e um texto sem 
conexão, sem responder a uma questão e/ou não possuir lógica; 
Discordância: um texto é composto por parágrafos e estes têm que ser concordantes, sem 
divergência entre si, que compõem a estruturação coesa e coerente; 
Dubiedade: o texto coerente e coeso busca a objetivação da ideia, não constituir dúvidas, 
incertezas, possibilitando as desconfianças sobre a natureza textual. 
 
 
 
12 
 
10. 
O resumo permite identificar de forma essencial e direta os elementos (objetivos, conceitos e 
técnicas) abordados na escrita como uma “[...] explicitação mais clara de uma compreensão 
global do texto gerador” (BORBA, 2004, p. 87). 
(Fonte: BORBA, V. M. R. Gêneros textuais e produção de universitários: o resumo 
acadêmico. 2004. 232 f. Tese (Doutorado em Letras e Linguística) - Universidade Federal de 
Pernambuco, Recife, 2004. p.87.) 
 
Nesse sentido, explique as três categorias de resumo: indicativo, informativo e crítico. 
Resposta do aluno 
O resumo indicativo oferece uma visão geral do texto, destacando os principais tópicos sem 
entrar em detalhes específicos. O resumo informativo, por sua vez, apresenta uma descrição 
completa, incluindo objetivos, metodologia, resultados e conclusões, permitindo uma 
compreensão detalhada do trabalho. Já o resumo crítico, além de descrever o conteúdo, avalia 
criticamente a qualidade e a relevância do estudo, discutindo suas contribuições, pontos fortes e 
limitações. Cada tipo de resumo serve a propósitos diferentes e atende a necessidades 
específicas dos leitores. 
Correção do professor 
Sua resposta atende corretamente ao que se pede no enunciado. 
Feedback: 
O Resumo Indicativo está pautado no ato de descrever o principal propósito do texto, exigindo a 
leitura total em sua forma para compreensão e exposição do todo, levando o entendimento 
central da obra/artigo/produção acadêmica. 
O Resumo Informativo traz em seu bojo as principais informações do texto, indicando ao leitor a 
que se refere cada parágrafo e/ou capítulo. 
O Resumo crítico (às vezes chamado de Resumo-Resenha), no momento em que suscita as 
inferências do autor frente à leitura do texto principal, apresenta as opiniões e questionamentos 
diante dos temas apresentados na produção acadêmica.

Mais conteúdos dessa disciplina