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124 Antes da observação no microscópio, você poderá ver a olho nu alguns microrganismos se deslocando ligeiramente de um lado para o outro são protozoários principalmente da classe ciliata denominados paramécios. Passo 4 Observação ao microscópio 2. Coloque alguns fiapos de algodão nomeio da lâmina sobre ela adicione 1 gota de água do frasco. Obs.: os fiapos servem para prendê-los, uma espécie de rede, pois eles são muito rápidos. Leve a lâmina ao microscópio e observe. 81 - Experiência de movimento da água do repolho O experimento do movimento da água da acelga (ou aipo) é muito simples, mas demonstra como as plantas funcionam de maneira direta e colorida. Materiais • 1 acelga (ou aipo) • Pelo menos dois recipientes transparentes • Corante alimentar em vários tons • Água Procedimentos 1. Corte o talo da acelga. 2. Coloque pelo menos um pedaço grande da acelga (haste incluída) em cada recipiente. 3. Despeje água em cada recipiente. 4. Adicione algumas gotas de corante alimentar em cada recipiente. Use uma cor diferente em cada um. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 125 5. Espere! Plantas como a acelga e o aipo têm tubos chamados xilema, que lhes permitem puxar a água do solo e movê-la pelas folhas. É assim que as plantas “respiram”. Então, quando você coloca acelga na água com corante alimentício, você verá de fato o movimento da água do caule até as folhas. Isso tem o bônus adicional de colorir o xilema dentro da planta para que você possa ver o caminho que a água faz através dele. É simples, educacional e, na verdade, muito bom de se ver quando tudo estiver dito e feito! 82 - Foguete mágico com saquinho de chá Professor, este experimento precisa ser supervisionado por você em todos os momentos. Que seja feito em uma área sem vento e que você tenha um extintor de incêndio à mão. Materiais • Saquinho de chá Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 126 • Tesoura • Isqueiro ou fósforos • Prato Passo 1 Pegue o saquinho de chá e corte o topo com a tesoura, esvazie as folhas de chá na lixeira ou em um recipiente separado Passo 2 Desdobre o saquinho de chá e esvazie-o usando o dedo Passo 3 Coloque o saquinho de chá em pé sobre o prato e ilumine ambos os lados com o isqueiro / fósforos Passo 4 Afaste-se e veja a magia começar! 83 - Cultivando bactérias II Materiais • Gelatina • Jarra de vidro com tampa Procedimento Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 127 A primeira coisa que você tem a fazer é esterilizar o frasco e a tampa. Você pode fazer isso com água fervendo, ou seja, você deve colocar o frasco e tampa em uma panela com água e deixar ferver por cerca de 7 minutos. Este passo é necessário para que as bactérias que têm no frasco não interfiram no experimento. Agora, você tem que preparar a gelatina (veja as instruções da embalagem, se você não sabe como fazer). Deixar esfriar. Por último, coloque as mãos em contato com objetos comuns. Pode ser dinheiro, o teclado do seu PC, a maçaneta da porta, etc. O que você tem a fazer é ficar sujo com bactérias. Agora é só tocar a gelatina com as pontas dos dedos, cobrir bem e deixá-la dois dias (não a guardar na geladeira, pois isso retarda o experimento). Você vai ver que a gelatina começa a desaparecer magicamente em porções muito pequenas. São colônias de bactérias que estão se proliferando, e se alimentam da gelatina. Agora você sabe como é importante lavar as mãos. Todo o tempo estamos em contato com esses objetos cheios de bactérias que podem ser muito prejudiciais à nossa saúde. 84 - Decomposição dos alimentos O presente conteúdo trata-se de uma atividade experimental que pode ser aplicada para alunos da 1ª à 5ª série, essa atividade se baseia na observação de alimentos. É interessante demonstrar de forma prática a decomposição da matéria e começar desde cedo a introduzir conceitos sobre massa, fungos, bactérias, etc. Inicie a aula definindo o que é Matéria: matéria é tudo que tem massa e ocupa lugar no espaço. Fale também da ação de bactérias e fungos sobre os alimentos e como esses se estragam. Materiais Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 128 - Pão, batata e maçã com bolor; - Frutas e verduras variadas; - Potes e pratos descartáveis; - Água; - Pão. Procedimentos Momento de observar - Comece mostrando para a turma as amostras emboloradas de maçã, batata e pão; - Explique as questões relacionadas às condições ambientes. Como a umidade e temperatura cooperam para que os alimentos se estraguem. Quais as características e transformações que um alimento com bolor apresenta? - Nesse momento use as frutas e verduras saudáveis para que os alunos observem as diferenças, a comparação entre os alimentos e o estado de conservação auxilia no contexto. Momento de pensar Estimule os alunos a raciocinarem, faça perguntas como: - Quais fatores presentes na natureza são responsáveis por modificar a estrutura dos alimentos? - O que leva as frutas a se degradarem? - Por que o pão armazenado por muito tempo fica duro? Momento de responder - A umidade elevada e as altas temperaturas são as grandes vilãs para os alimentos, esses fatores auxiliam na formação do bolor e consequentemente a degradação; - As frutas possuem um alto índice de água (por isso são tão saborosas), em razão dessa umidade elevada se estragam com maior facilidade, o mesmo acontece com as verduras e legumes; Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 129 - Os pães amanhecidos são duros porque lhes foi roubada toda a umidade existente, ou seja, os pães ficam secos pela ausência de água; Momento de concluir -Através desta aula é possível observar o processo de decomposição de alimentos e perceber o perigo dos fungos e bactérias; - Discuta sobre as formas corretas de conservação alimentar: onde o pão deve ser armazenado para que não fique seco? Dentro de um saco plástico bem fechado, longe do ar atmosférico. - Onde as frutas e legumes devem ficar para que continuem cheias de sabor e umidade? Dentro da geladeira. 85 - Derretimento das calotas polares O mundo e tudo que contém nele passa por transformações, e infelizmente a natureza não ficou fora disso. Uma das grandes preocupações do mundo contemporâneo é o que diz respeito às mudanças no clima do planeta, todos querem saber por que a cada ano a temperatura se eleva. De grau em grau, até onde vai este aquecimento? Será o fim da humanidade? Viveremos como “carnes” a assar em fornos aquecidos? Estas são perguntas que só obterão respostas com as atitudes do próprio homem. A escola não pode fugir de sua responsabilidade social, e é na própria sala de aula que o aluno pode se conscientizar sobre suas atitudes frente a este problema ambiental: o efeito estufa. Para que o conteúdo fique mais dinâmico, temos aqui uma sugestão bem simples de experimento que pode ajudar na compreensão do aluno de como ocorre a elevação no nível do mar. Você vai precisar de: • Água e cubos de gelo. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 130 Procedimento 1- Coloque água em um copo de vidro transparente até quase enchê-lo. 2- Adicione um cubo de gelo e espere-o derreter. Observe o nível final da água. Aplicação A água no copo está representando o mar, e o cubo de gelo, os icebergs. Quando as calotas polares derretem, são desprendidos pedaços enormes de gelo (icebergs). Esses pedaços, ao passarem por fusão, são responsáveis por elevar o nível do mar, é como no copo: o cubo degelo derrete e aumenta o volume de água. O que fazer então para evitar esta catástrofe? Após relatar o problema e demonstrar na prática como ele ocorre, é preciso apresentar uma solução. Primeiro é preciso conhecer a causa do problema, o desmatamento e o uso de combustíveis fósseis são os principais responsáveis pelo efeito estufa. Ambos liberam na atmosfera o gás Dióxido de carbono (CO2), mais conhecido como Gás carbônico. Se o homem fosse tomado de uma consciência ecológica, não realizaria tantas queimadas e usaria somente bicombustíveis. Dessa forma estaria garantindo sua qualidade de vida, como também a dos animais. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 131 86 - Desenvolvimento do fungo Lêvedo Objetivo Verificar o desenvolvimento do fungo Lêvedo (Fermento Biológico). Materiais • 1 tablete de fermento biológico; • Água; • 1 colher de Açúcar; • Garrafa pequena plástica; • Bexiga de aniversário. Procedimento - Esquente a água até deixá-la morna. - Misture a água, o açúcar e o tablete de fermento. - Coloque a mistura dentro da garrafa e complete com água morna. - Retire todo o ar da bexiga e prenda-a ao gargalo da garrafa. - Deixe a garrafa em local escuro e quente por 1 hora e observe. O fermento biológico é um fungo vivo, o lêvedo, que, em condições ideais de temperatura e umidade, faz fermentação. Nesse processo desprende-se gás carbônico, que ficou preso na bexiga. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 132 87 - Detectando o amido em folhas verdes Objetivos Observar os compostos orgânicos sintetizados pelas plantas durante a fotossíntese. Informação Durante a fotossíntese, a energia luminosa é transformada em energia química, que é aproveitada para sintetizar matéria orgânica. O amido é um composto sintetizado pelas plantas nesse processo. É um composto fácil de identificar, pois a adição de iodo (água iodada ou lugol) a suspensões de iodo provoca o aparecimento de uma cor violácea. Materiais • Tina • Gobelés • Placa de Petri • Placas de aquecimento • Tesoura • Pinça • Folha de alumínio • Papel de limpeza • Álcool • Água iodada • Água • Planta envasada Coleus variegata Procedimento experimental Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 133 1- Colocar uma planta Coleus envasada num armário escuro durante 2 a 3 dias. 2- Retirar a planta do armário e cobrir na totalidade uma folha com papel de alumínio e outra folha parcialmente. 3- Expor a planta envasada à luz solar durante 1 dia. 4- Ferver um pouco de água num gobelé. 5- Cortar 3 folhas: a que esteve coberta com a folha de alumínio, a que esteve parcialmente coberta e outra destapada. 6- Colocar as folhas, uma a uma, na água a ferver durante 1 minuto. Esta operação evita que as folhas fiquem quebradiças e aumenta a permeabilidade das células à solução de iodo. 7- Preparar um banho-maria e colocar dentro um gobelé com álcool, aquecendo-o cuidadosamente até a ebulição. 8- Introduzir as folhas no álcool, uma de cada vez, até que elas fiquem com uma cor esbranquiçada. 9- Colocar um pouco de água iodada em 3 placas de Petri. 10- Retirar com a pinça uma folha de cada vez, passando-a pela água a ferver, e colocá-la na placa de Petri. Observar o resultado obtido. 11- Repetir o procedimento anterior para as outras duas folhas. 12- Registrar os resultados. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 134 88 - Detectando a presença de água Reagentes e materiais necessários • Sulfato de cobre II anidro. • Uma espátula. Procedimento experimental 1. Com a ajuda da espátula, adicione um pouco de sulfato de cobre II anidro, à substância, ou no local onde pretende verificar se a água está presente. 2. Observe. A formação de uma substância azul intenso indica a presença de água. Explicação A presença de água (pura ou numa mistura) pode ser detectada utilizando sulfato de cobre (II) anidro, que tem uma cor branca ou levemente azulada. O sulfato de cobre (II) anidro adquire uma cor azul mais ou menos intensa na presença de água. Isto se deve à hidratação, ou seja, à incorporação de moléculas de água na sua estrutura. Transforma-se então em sulfato de cobre (II) penta-hidratado. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 135 89 - Diferenciar rochas Objetivos 1). Diferenciar as rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas; 2) Saber organizar uma coleção de fragmentos de rochas. Introdução Algumas rochas se formam através da solidificação do magma vulcânico e outras por meio da ação de agentes naturais, que vão proporcionando a sedimentação. Um dos critérios para a classificação é a origem. Com base neste critério, as rochas se classificam em: magmáticas, sedimentares e metamórficas. As magmáticas formaram-se pela ação direta da solidificação do magma. Já as sedimentares sofreram a ação de vários fatores do ambiente, como chuva e vento. Com isso, os minerais de sua composição podem ter se modificado e até sido levados a outros lugares e se depositado em camadas (sedimentos). Na rocha metamórfica, a rocha primitiva passou por transformações através de altas pressões e temperaturas, deixando assim a distribuição de minerais de forma mais orientada. Estratégias 1) O professor deverá explicar e diferenciar os tipos de rochas, se possível, pela observação de exemplares de cada uma delas. 2). Incentivar o estudante a coletar fragmentos de rochas durante o trajeto de casa para a escola, por exemplo. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 136 3). Solicitar que observem as características e tentem classificar a rocha em magmática, sedimentar ou metamórfica. Para facilitar a classificação, o aluno poderá ter em mãos o livro didático, pesquisas realizadas na internet, esquema dado pelo professor etc. 4). Organizar grupos de quatro alunos, sendo que cada um deverá trazer sua caixa com os fragmentos de rochas e a possível classificação delas. Em seguida, um aluno fará a exposição de suas rochas e solicitará aos colegas que descubram qual tipo de rocha é. Ele deve explicar qual é o critério usado para a classificação. Ao final, mostrará como a rocha foi classificada, verificando se a resposta é semelhante ou não àquela dada pelo grupo. Este procedimento se repetirá com todos os integrantes do grupo. 5). Ao final, o professor deve verificar em cada grupo se a classificação está condizente com o esperado, pedindo para que identifiquem as rochas, marcando nas etiquetas. Materiais • Caixa de madeira ou de sapato devidamente encapada; • Fragmentos de rochas; • Etiquetas. Dica O professor poderá organizar uma exposição sobre as rochas. 90 - Dificuldades estáticas do corpo humano Vários experimentos divertidos podem ser feitos em sala de aula para ilustrar a posição do centro de gravidade no corpo humano. Eis algumas delas: Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 137 A) Fique de pé bem junto a uma parede, tente levantar os calcanhares e se manter desse jeito. Você vai ver que não consegue. B) Encoste o ombro em uma parede, tente levantar a perna mais afastada e se manter nessa posição! Essa experiência, como a anterior, mostra que o equilíbrio exige um deslocamento do corpo que mantenha a vertical passando pelo centro de gravidade e pela base de apoio do corpo. C)Tocar os pés com as mãos sem dobrar os joelhos é fácil para quem está em forma. Mas tente fazer isso com o corpo junto a uma parede... D) O centro de gravidade das mulheres(em geral) é posicionado diferentemente do centro de gravidade dos homens. Basta olhar as anatomias de uma moça e de um rapaz para desconfiar desse fato. A experiência mostrada abaixo ilustra isso. Uma moça pode colocar uma caixa de fósforos no chão, ajoelhar-se com as mãos para trás e derrubar a caixa de fósforos com o nariz sem cair. Rapazes, normalmente, não conseguem fazer isso por terem o Centro de Gravidade mais alto que moças. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 138 Análise Essas ilustrações mostram que é possível fazer uma boa apresentação do conceito sem utilizar praticamente nenhum equipamento muito especial, a não ser o próprio corpo e material muito simples. Elas são indicadas para sua Feira de Ciências. Todas elas se baseiam no fato de que um corpo fica equilibrado quando a projeção vertical de seu centro de gravidade cai sobre a base de apoio. Por exemplo, quando uma pessoa toca os pés com as mãos sem dobrar os joelhos a parte traseira do corpo (nádegas) tem de se deslocar para trás. Só dessa forma mantém-se a vertical que passa pelo centro de gravidade passando pela base dos pés. Faça um desenho mostrando esse resultado para explicar melhor aos seus espectadores, durante as Feiras ou demonstrações em sala de aula. 91 - Dissecando olho de boi O olho de boi possui várias semelhanças com o olho humano e a sua observação pode ajudar muito o entendimento de como o nosso próprio olho funciona. Materiais • Bandeja ou prato fundo descartável Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 139 • pinças (duas) • Bisturi, estilete ou uma pequena tesoura • Olho de boi (procure junto ao açougueiro ou em um abatedouro) Procedimento 1. Retire o excesso de gordura e músculos que existe em torno do olho. A gordura serve de proteção ao olho contra impactos. Os músculos são responsáveis pela sua movimentação. O olho do boi possui apenas 4 músculos, enquanto que o do ser humano possui 6. Quando queremos ver um objeto com mais detalhes, posicionamos o nosso olho de forma que a imagem se forme sobre uma região da retina chamada fóvea. Nessa região, a densidade de células nervosas é maior, permitindo uma visão com maior nitidez. 2. Retire a córnea. Podemos perceber a existência da nossa própria córnea da seguinte maneira: feche o olho, coloque o dedo sobre a pálpebra e movimente o olho de um lado para outro. Você perceberá uma protuberância. Ao cortar a córnea, você notará que um líquido chamado humor aquoso sai de dentro dela. Esse líquido mantém a pressão que dá a forma à córnea. Observe a íris, diafragma composto de músculos que mudam o diâmetro da pupila, controlando a quantidade de luz que entra no olho. O diâmetro da pupila no ser humano varia de 1,5 mm a 8 mm. Essa variação não é instantânea. Isso pode ser percebido facilmente se, de frente para um espelho apagarmos e acendermos a luz ambiente. A íris do boi é sempre marrom. Ou seja, não existem bois de olhos verdes ou azuis. Além disso, a sua pupila é oval, e não circular como a nossa. 3. Retire o cristalino. Veja através dele objetos distantes. Eles aparecerão de cabeça para baixo. O cristalino é uma lente convergente. Observe tracinhos pretos ao redor dele. São os ligamentos que, presos aos músculos ciliares, variam o tamanho da lente. Coloque o Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 140 cristalino sobre um papel com algo escrito. Veja como ele funciona como uma lente de aumento. 4. Observe o humor vítreo. Ele é uma espécie de massa gelatinosa que preenche a parte interna do olho, definindo a sua forma. Ele também é responsável por manter a retina fixada no fundo do olho. Isto é muito importante, pois, se a retina se dobra, o sinal que chegará ao cérebro será confuso. 5. Corte o globo ocular pela metade. Observe, no fundo do olho, uma película vastamente irrigada por vasos sanguíneos. É a retina. Ela é como o filme fotográfico do olho. Está presa em um ponto chamado ponto cego, pois nele não há receptores sensíveis à luz. Nesse ponto, passa o feixe de nervos que formam o nervo óptico, que leva as informações ao cérebro. 6. Observe o tapete atrás da retina. O tapete é uma camada azul-esverdeada brilhante e colorida que reflete de volta para a retina a luz que já passou por ela. Ele permite ao boi enxergar melhor no escuro. O farol de um carro faz brilhar os olhos do gato, pois ele também tem essa camada refletora no fundo do olho. O ser humano não possui o tapete: o fundo do nosso olho é preto e absorve a luz que passa pela retina. 92 - Dissecando um coração ovino/bovino Materiais • Coração de carneiro ou de boi • Luvas cirúrgicas • Recipiente plástico • Tesoura e bisturi Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 141 • Pinças • Caderno, lápis e borracha para desenho Procedimento 1. Calce as luvas e coloque o coração de carneiro ou de boi no recipiente plástico. Você irá manipular o coração com as pinças. Observe atentamente o coração. Perceba que a região com a ponta define os lados (direito e esquerdo) do coração: nessa região, mais firme e muscular, está localizado o ventrículo esquerdo; do outro lado está o ventrículo direito. Faça um desenho das estruturas que você observou na superfície externa do coração (as do lado esquerdo e as do lado direito). Identifique e nomeie as estruturas que você desenhou. 2. Durante a dissecação seu professor (a) utilizará, além do bisturi, as tesouras. Observe atentamente o interior do coração. Identifique algumas estruturas internas, como cavidades, válvulas e vasos sanguíneos. Faça outro desenho do coração, após o corte; nomeie as estruturas. 3. Observe a espessura da parede muscular e o tamanho dos dois ventrículos. Tente estabelecer alguma relação com a função que cada ventrículo executa. 4. Elabore no seu caderno uma sequência de desenhos que explique o funcionamento das válvulas cardíacas. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 142 93 - A importância de mastigar bem Materiais • 2 copos com água • 2 comprimidos efervescentes Procedimento 1. Triture um dos comprimidos sobre uma folha de papel. 2. Coloque simultaneamente o tablete inteiro em um copo com água e o triturado no outro. Conclusão O triturado se dissolve bem mais rápido. Essa é uma das características da digestão: quanto menores os pedaços de alimento, mais rapidamente os nutrientes presentes nele são absorvidos pelo organismo. 94 - Efeito da casca das sementes de mamão na própria germinação As sementes de mamão têm um envoltório transparente (que aqui chamaremos de casca), que pode ser retirado facilmente, apertando a semente entre os dedos e ajudando com a unha. Verifique o efeito dessas cascas na germinação das sementes. Procedimento 1. Coloque guardanapos de papel em três pires. Coloque etiquetas em suas bordas com as letras A, B e C. Distribua nos pires o seguinte: Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 143 Pires A – 10 sementes de mamão com casca, que não tenham sido lavadas; Pires B – 10 sementes sem casca, que foram lavadas em uma xícara com água; Pires C – 10 cascas e, sobre elas, 10 sementes sem casca, lavadas. 2. Em cada pires, as sementes devem que ficar juntas. 3. Sempre que necessário, ponha água nos guardanapos para mantê-los molhados. Anote quando começa a germinar cada semente. As sementes germinam nos três pires? Como você explica os resultados? Compare-os com o do experimento “A semente de mamão inibe a germinação de outras sementes? ” 95 - Eletroímã Materiais 1. Um prego grande2. Uma pilha de 9 volts 3. Fio de cobre esmaltado 4. Palha de aço 5. Clipe Como fazer 1. Amarre o fio na ponta do prego e dê cem voltas em torno dele. 2. Raspe as extremidades do fio de cobre, com a palha de aço. 3. Ligue as pontas do fio nos terminais da pilha. 4. Encoste a ponta do prego no clipe e levante a pilha sem deixar o fio escapar. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 144 O que acontece O prego atrai o clipe como um ímã. Por que acontece? Porque a pilha fornece energia para que haja uma corrente elétrica passando pelo fio. Isto faz com que o prego e o fio enrolado se comportem como um ímã, por isso acaba atraindo o clipe. Na verdade, criamos um eletroímã, porque o magnetismo dele é produzido pela corrente elétrica. 96 - Enchendo um balão dentro da garrafa Objetivo Tentar encher um balão dentro de uma garrafa. Materiais • 1 garrafa • 1 balão Procedimento 1- Pegue no bico do balão e empurre o fundo para dentro da garrafa 2- Estique o bico do balão por cima da boca da garrafa 3 - Tente encher o balão, soprando-lhe para dentro. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 145 Resultados: O balão só se expande ligeiramente Por quê? A garrafa está cheia de ar. Soprar para dentro do balão faz com que as moléculas de ar dentro da garrafa se aproximem, mas só ligeiramente. O ar está no caminho do balão, impedindo-o assim de entrar. 97 - Engarrafando ovos Será capaz de introduzir um ovo num frasco, se este tiver uma abertura ligeiramente menor do que o diâmetro do ovo, sem o esmagar? Vamos ensinar como fazer isso. Reagentes e materiais necessários • um ovo cozido descascado Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 146 • um frasco de gargalo pequeno, como por exemplo, um frasco de Ketchup ou um jarro. No laboratório usa um gobelé. • Algodão • Fósforo • Pinça metálica • Álcool Procedimento experimental 2. Colocar uma pequena bola de algodão em chamas dentro do frasco, com a ajuda de uma pinça. 3. Se for necessário pede a ajuda de um adulto para realizar esta experiência. 4. Seguidamente, colocar na borda do frasco (sobre o gargalo) o ovo cozido descascado. 5. Esperar que o ovo entre no recipiente. O que observa? Mesmo sendo o ovo ligeiramente mais largo do que a abertura do frasco, o ovo é introduzido sem se esmagar. Explicação O algodão em chama consome o oxigênio dentro do frasco. Assim, a pressão do ar no frasco diminui, fazendo com que a pressão no exterior empurre o ovo para dentro. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 147 98 - Enzima digestiva Materiais • Clara de ovo cozido • 2 tubos de ensaio com tampa (cortiça ou borracha) • Tesoura sem ponta • Água • Suco de abacaxi Procedimento 1. Coloque água até a metade de um dos tubos. Coloque suco até a metade do outro tubo. 2. Corte com a tesoura dois cubinhos da clara cozida. Cada cubinho deve ter lado com cerca de 3 ou 5 milímetros. 3. Jogue um cubinho dentro de cada líquido. Veja a figura. Tampe os tubos e observe-os diariamente, por 5 dias. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507 148 99 - O Equilíbrio Materiais • 1 prendedor de roupa • Arame • 1 porca e 1 parafuso • Papel e cola • 1 rolha cortada ao meio e furada • Dois garfos • Lápis O prendedor, a rolha e o lápis são equilibristas! Por que é que os equilibristas usam uma vara comprida e curvada para baixo quando fazem equilíbrio em cima de uma corda? Para perceber isso pega num prendedor e tente equilibrá-la na ponta do teu dedo, ou nas costas duma cadeira. É difícil, não é? Experimente o mesmo com uma rolha. Continua a ser difícil... Volte a experimentar, mas agora espeta dois garfos na rolha, um de cada lado, como mostra a primeira figura. Licensed to Maria Tereza Franco - terezamfranco@gmail.com - 500.128.940-87 - HP18816257648507