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Aprimorando o conhecimento
NÃO ESCREVA NO LIVRO
1. (Uece 2019) Atente para o seguinte enunciado:
A crise econômica que o Brasil vem enfren-
tando nos últimos anos resultou em uma triste 
realidade para os trabalhadores: o aumento da in-
formalidade – empregados de pequenas empresas 
sem registro, o comércio ambulante, a execução 
de reparos ou pequenos consertos, a prestação de 
serviços pessoais (de empregadas domésticas, ba-
bás) e de serviços de entrega (de entregadores, 
motoboys), a coleta de materiais recicláveis, mo-
torista de aplicativos como o UBER etc.). Apenas 
em 2017 foram criadas 1,8 milhão de vagas no 
setor informal, enquanto 685 mil vagas com car-
teira assinada foram perdidas.
Disponível em: https://financasfemininas.com.br/
estudoconsequencias-do-crescimento-do-emprego-informal-
nobrasil/
Considerando o enunciado acima, é correto afir-
mar que:
a) o aumento do trabalho informal no Brasil é re-
flexo do aumento da liberdade de escolha do 
trabalhador em relação ao trabalho assalariado 
e da sua condição empreendedora.
b) todos os trabalhadores fazem a economia fun-
cionar, mas as condições de trabalho e renda a 
que se submetem aqueles da informalidade são 
precárias.
c) não estar amparado pela carteira assinada signi-
fica menos custo para o trabalhador, que passa 
a ter mais garantias de renda, com menos encar-
gos sociais e previdenciários.
d) o crescimento da informalidade expressa a força 
do empreendedorismo e da liberdade pessoal 
de escolhas no mercado formal de trabalho.
2. (Uerj 2007) 
NA PRÁTICA, PAÍS JÁ INICIOU 
REFORMA TRABALHISTA 
(“O Globo”, 02/04/2006)
Demissão de funcionários por uso indevido de tele-
fone celular corporativo e indenização de emprega-
dos vítimas de assédio moral são duas dentre outras 
práticas recentes que passaram a fazer parte das re-
lações de trabalho no Brasil. Apesar da reforma tra-
balhista brasileira não ter sido ainda realizada, essas 
práticas já sinalizam uma nova política em curso.
A alternativa que identifica a orientação econômi-
ca dessa política e a especifica adequadamente é: 
a) heterodoxa – crescimento do trabalho informal 
e do controle dos sindicatos.
b) assistencial – aumento das ações trabalhistas e 
redução dos conflitos salariais.
c) neoliberal – flexibilização das obrigações traba-
lhistas e retraimento da atuação sindical.
d) ortodoxa – redução da livre negociação e blo-
queio à participação política dos trabalhadores.
3. (UFF-RJ 2000) O neoliberalismo dos tempos atuais 
é tanto uma política econômica voltada para a 
consolidação do “Estado mínimo”, quanto um pro-
grama ideológico que prega a adesão de todos a 
seus princípios.
Estes dois aspectos do neoliberalismo convergem para: 
a) a mundialização do padrão fordista de produ-
ção industrial; 
b) a reemergência do Estado do Bem-Estar Social, 
em escala planetária; 
c) o surgimento do fenômeno da globalização; 
d) as metamorfoses do trabalho, mediante sua 
precarização, flexibilização e descentralização; 
e) a hegemonia britânica inaugurada pelo governo 
Thatcher. 
4. (Acafe-SC 2018) A partir do final dos anos 1980, e 
sobretudo nos anos 1990, vários países da Améri-
ca Latina com grandes dívidas internacionais e em 
crise econômica passaram a adotar uma série de 
políticas econômicas sob a determinação de orga-
nismos, como o Fundo Monetário Internacional 
(FMI) e o Banco Mundial. O marco para essa mu-
dança foi o chamado Consenso de Washington 
(1989). Essas políticas pautavam-se por privatiza-
ções em setores estratégicos nacionais e conten-
ção de gastos públicos, mesmo em áreas básicas 
como saúde e educação.
Esta tendência de política econômica denomina-se: 
a) Neoliberalismo 
b) Bipolaridade 
c) Socialdemocracia 
d) Keynesianismo 
Professor, no Manual você encontra orientações sobre estas atividades.
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É possível diferenciar empreendedores 
de trabalhadores?
Charge de Alves que critica a 
perda do vínculo e dos direitos 
trabalhistas (representados pela 
Carteira de Trabalho) como 
condição para o emprego.
Neste capítulo trabalhamos com o tema do em-
preendedorismo mostrando como ele se apresenta 
como um estilo de vida incontornável e que pode-
ria ser vivenciado por toda a população. No entanto, 
apesar dos exemplos empíricos que demos ao longo 
do capítulo, não falamos com empreendedores de 
carne e osso. Temos o domínio da teoria, o que é fun-
damental, mas precisamos observar mais de perto o 
modo de vida dos empreendedores e compará-los ao 
dos trabalhadores. Será que há diferenças entre esses 
dois grupos sociais? Como poderíamos estabelecê-las?
O objetivo central desse projeto é estabelecer cri-
térios de diferenciação, se observados, entre empre-
endedores e trabalhadores. Partiremos da premissa 
que empreendedores são indivíduos autônomos sem 
vínculo empregatício e carteira assinada e que traba-
lhadores são pessoas empregadas, com vínculo em-
pregatício e carteira assinada. Para estabelecermos as 
diferenças entre esses dois grupos sociais, vamos usar 
uma técnica de pesquisa específica: a entrevista.
Com essa técnica, conseguiremos nos aproximar 
da realidade observada, obtendo um conhecimento 
mais profundo sobre ela. Além disso, a observação 
baseada em entrevistas permitirá superar possíveis 
noções prévias e preconceitos sobre esses dois gru-
pos, fazendo com que essas impressões prévias e 
certezas derivadas delas sobre a realidade dos em-
preendedores e dos trabalhadores sejam superadas 
e questionadas.
A entrevista e, em especial a que utilizaremos nesse 
projeto, a entrevista semiestruturada, nos trará uma 
compreensão que possa ultrapassar o terreno das apa-
rências e das ideologias dominantes e nos revele, ao 
menos introdutoriamente, as reais motivações e dife-
renças dos empreendedores em relação aos trabalha-
dores. Assim, teremos uma leitura mais profunda sobre 
as diferenças entre os nossos objetos de estudo: os em-
preendedores e os trabalhadores.
Questão mobilizadora
A questão mobilizadora desse projeto tem a ver 
com nosso objetivo central e procura problematizar 
a relação entre empreendedorismo e trabalho assala-
riado. Poderemos, ao final da execução desse projeto, 
delimitar mais claramente aquilo que faz parte do uni-
verso do empreendedor, o que faz parte do universo 
dos trabalhadores assalariados e o que faz parte dos 
dois universos simultaneamente. Dessa forma, temos 
como questão desafiadora desse projeto:
Quais são as diferenças e semelhanças 
centrais entre empreendedores e 
trabalhadores assalariados?
PARTE 2
IMERSÃO
Este projeto pode ser desenvolvido em conjunto pelos professores de Filosofia, de Geografia, de 
História e de Sociologia.
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