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ESTUDO DE CASO: HANSENÍASE
CID 10: A303
Discente: Francivaldo Sousa e Pedro Felipe
Docente (a): Hemily Azevedo
COROATÁ – MA
2024
Universidade Estadual do Maranhão – UEMA
Centro de Estudos Superiores de Coroatá - CESCOR
INTRODUÇÃO
A Hanseníase é uma doença infectocontagiosa, transmissível, causada pelo Mycobacterium leprae. Os sintomas e sinais da doença aparecem na pele, manifestando um conjunto de fatores negativos, a mesma pode ter desordens neurológicas que podem causar deficiência física e deformidades, causadas pela predileção do bacilo pelos nervos periféricos (SANTOS et al., 2019). 
A forma clínica da Hanseníase dimorfa caracteriza-se, geralmente, por mostrar várias manchas de pele avermelhadas ou esbranquiçadas, com bordas elevadas, mal delimitadas na periferia (LOPES et al., 2021).
CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA
INTRODUÇÃO
É notável que uma das estratégias para combater a desigualdade na saúde é fornecer serviços que possam promover a igualdade de acesso e cuidados de qualidade. Portanto, o enfermeiro, como integrante da ESF, constitui-se como oportunidade estratégica na implementação de ações de combate à hanseníase, tanto na assistência direta quanto na organização dos processos de trabalho, nas práticas de educação em saúde, na vigilância epidemiológica e na formação profissional (ARAÚJO; LANA, 2019).
CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA
Fonte: Google imagens
DESCRIÇÃO DO CASO 
Paciente J.C.A., 43 anos, nascido em 26/09/1981 de cor parda, tendo escolaridade de ensino fundamental completo, residente da cidade de Coroatá, natural do Maranhão, morador da Tresidela que se encontra na zona urbana de Coroatá, tendo o surto iniciado em sua residência, tendo um número de 16 casos expostos, diagnosticado com Hanseníase dimorfa em 15/06/2022 na Neo Clinica em Teresina-PI, apresentando lesões cutâneas hipocromias com diminuição da sensibilidade, Baar positivo, sendo encaminhado para realizar o tratamento de Hanseníase na Unidade Básica de Saúde Maçaranduba, o mesmo iniciou o tratamento PQT-U em 21/06/2022, sendo administrado a 1 dose supervisionada e entregue para a automedicação do mesmo, sendo assim agendado para avaliação demarto neurológica, tendo apresentado manchas hipocromicas em MMSS esquerdo e região cervical, o mesmo seguiu o tratamento conforme o esquema, tendo tomado 12 doses supervisionadas em 12 meses.
FARMACOLOGIA
A dapsona é um antibiótico indicado para o tratamento da hanseníase, também conhecida como lepra, quando associada a outros antibióticos, como a rifampicina e/ou clofazimina, pois ajuda a eliminar a bactéria Mycobacterium leprae. 
O tratamento da hanseníase é realizado através da associação (PQT) dos medicamentos: Rifampicina, Dapsona e Clofazimina. São prescritos esquemas terapêuticos de acordo com o tipo de hanseníase (pauci ou multibacilar) e idade do paciente.
Nomenclatura:
Fonte: Google imagens
FARMACOLOGIA
 
Esquema terapêutico multibacilar - 12 cartelas
FARMACOLOGIA
Esquema terapêutico paucibacilar - 6 cartelas
FARMACOLOGIA
Cutâneos: rubor de face e pescoço, prurido.
Gastrointestinais: diminuição do apetite e náuseas. 
Hepáticos: mal-estar, perda do apetite, náuseas e icterícia.
Hematopoiéticos: púrpuras ou sangramentos anormais.
Efeitos adversos: Rifampicina
Fonte: Google imagens
FARMACOLOGIA
Cutâneos: : ressecamento da pele, que pode evoluir para ictiose, alteração na coloração da pele e suor. 
Gastrointestinais: diminuição da peristalse e dor abdominal, devido ao depósito de cristais de clofazimina nas submucosas e linfonodos intestinais.
Efeitos adversos: CLOFAZIMINA
Fonte: Google imagens
FARMACOLOGIA
Cutâneos: síndrome de Stevens-Johnson, dermatite esfoliativa.
Gastrointestinais: náuseas, vômitos, dor abdominal, pancreatite. 
Hepáticos: hepatite, icterícias. 
Hematológicos: anemia aplástica, meta-hemoglobinemia, outras discrasias sanguíneas. 
Efeitos adversos: DAPSONA
Fonte: Google imagens
FARMACOLOGIA
Via Oral
Rifampicina (RFM): dose mensal de 600mg (2 cápsulas de 300mg) com administração supervisionada.
Dapsona (DDS): dose mensal de 100mg supervisionada e dose diária de 100 mg autoadministrada.
Posologia:
Fonte: Google imagens
	DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
 	RESULTADOS ESPERADOS
 	INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
 
	 Lesão na pele iniciada
 
 	O resultado esperado para o paciente J.C.A., após alta por hanseníase, é a conclusão bem-sucedida do tratamento, evidenciada pela remissão completa dos sintomas ativos da doença e pela ausência de novas lesões cutâneas. 	 Avaliar pele; 
 Obter dados sobre a lesão; 
Monitorar dor;
	Efeito colateral a medicação
 	O acompanhamento pós-alta, conforme descrito no plano de alta, é fundamental para monitorar possíveis intercorrências, reações adversas ou recidivas. 
	 Orientar sobre regime terapêutico; 
 Explicar efeitos colaterais da medicação; 
Orientar sobre manejo do sintoma por si próprio;
	Abandono de regime medicamentoso completo/Abandono de regime medicamentoso em risco
 	A integração social do paciente, a desmistificação da doença e a promoção de sua reinserção nas relações familiares e sociais também são aspectos importantes para garantir uma qualidade de vida plena.	 Fazer rastreamento do paciente; 
 Fazer rastreamento de sintomas (hanseníase); 
 Fazer rastreamento de sintomas na família;
Avaliar condição de imunização;
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
Paciente J.C.A., de sexo masculino, consciente, deambulando, o mesmo procurou a Neo Clinica em Teresina, acompanhado da mãe, o mesmo apresentou lesões cutâneas hipocromicas com diminuição da sensibilidade, com Baar positivo, sendo encontrado 08 bacilos em cotovelo direito, e cotovelo esquerdo com resultado negativo, e resultado positivo de bacilos em orelha direita, assim sendo encaminhado para a Unidade de Saúde para o tratamento de Hanseníase. Ao iniciar o tratamento, o mesmo realizou uma avaliação neurológica para poder classificar o grau de incapacidade física, sendo localizados lesões hipocromicas e alterações de sensibilidade térmica e dolorosa, assim então iniciou o tratamento PQT-U, sendo administrado a 1 dose e entregue medicamento para automedicação, agendado retorno para realização de dermatoneurologico, paciente segue o tratamento, sendo administrado dose supervisionada, sem queixas, o mesmo relata melhora no quadro clinico. 
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
Em 17/08/22, o paciente comparece a unidade para recebimento de dose supervisionada, 15/09/2022, o paciente segue o tratamento de hanseníase, sem queixas e tomando todas as doses supervisionadas no período correto, em 04/05/2023, o mesmo comparece a unidade para tomar a 12 dose supervisionada, com encaminhamento para dermatologista para avaliação de alta. 15/06/2023, foi-se realizado consulta com o médico dermatologista, em que o paciente não relata queixas, sendo solicitado exames laboratoriais e com alta do caso.
Fonte: Google imagens
PLANO DE ALTA
O acompanhamento dos casos pós-alta, consiste no atendimento às possíveis intercorrências que possam vir a ocorrer com aquelas pessoas que já tenham concluído o tratamento PQT, assim é de suma importância que o paciente que recebe alta da Hanseníase deve continuar sendo assistido pelos profissionais da Unidade de Saúde, especialmente nos casos de intercorrências pós-alta: reações e monitoramento neural. Em caso de reações pós-alta, o tratamento PQT não deverá ser reiniciado.
Fonte: Google imagens
DISCUSSÃO
Mesmo após 30 anos do estabelecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e 27 anos da introdução oficial da Poli quimioterapia no Brasil, a hanseníase continua a ser um problema significativo de saúde pública (ARAÚJO; LANA, 2019).
Devido à sua proximidade com a população, os ACSs, profissionais inseridos na ESF, têm a capacidade de contribuir ativamente para as ações de controle da hanseníase (LOPES et al., 2021).
Fonte: Google imagens
DISCUSSÃO
Muitas vezes, as pessoas que sofrem de hanseníase vivenciam a exclusão social por diversos motivos, como o estigma associado àdoença e a perda de competências causada pelos danos. Portanto, entendemos que esses pacientes devem ser reintegrados ao ambiente de trabalho, ou conforme sua condição de saúde permitir, mas também nas relações familiares e sociais, com a desmistificação da doença (SANTOS et al., 2019). 
Fonte: Google imagens
CONCLUSÃO
Tendo em vista que a hanseníase continua como uma grave doença infectocontagiosa, é necessário que os profissionais estejam sensibilizados e capacitados para promover uma qualidade de saúde acerca da doença. Assim, sugere-se a integração das ações dos serviços de saúde com ampliação de programas sociais, acreditando-se que a melhoria das condições de vida da população é ainda fundamental para a interrupção da transmissão continuada da hanseníase e, consequentemente, para o controle da endemia.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, K. M; LANA, F. C. Relação da hanseníase com a cobertura da estratégia saúde da família e condições socioeconômica. Artigo Especial, Ciência y enfermeria, ano 2020, p. 0717-9553, 13 dez. 2019.
 
LOPES, F.C et al. Hanseníase no contexto da Estratégia Saúde da Família em cenário endêmico do Maranhão: prevalência e fatores associados. Ciência & Saúde Coletiva, artigo article, ano 2021, n. 26, p. 1805-1816, 20 fev. 2021. Disponível em: https:// doi.org/10.1590/1413-81232021265.04032021.
 
LEITE, T.R.C et al. Ações de controle da hanseníase na atenção primária à saúde: uma revisão integrativa. Vittalle, Revista de Ciências da Saúde, ano 2020, v. 32, ed. 3, p. 175-186, 18 jul. 2020. 
 
REFERÊNCIAS
NIITSUMA, E. N. A et al. Fatores associados ao adoecimento por hanseníase em contatos: revisão sistemática e metanálise. Artigo Original, Rev Bras Epidemiologia, ano 2021, 20 abr. 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-549720210039.
 
RODRIGUES, R. N et al. Áreas de alto risco de hanseníase no Brasil, período 2001-2015. Artigo Original, Rev. Bras. Enferm., ano 2020, 19 jun. 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2018-058.
 
SANTOS, KCB et al. Estratégias de controle e vigilância de contatos de hanseníase: Revisão integrativa. Saúde debate, Rio de Janeiro, ano 2019, v. 43, n. 121, p. 576-591, 2 fev. 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0103-1104201912122.
 
SANTOS, KCB et al. Estratégias de controle e vigilância de contatos de hanseníase: Revisão integrativa. Saúde debate, Rio de Janeiro, ano 2019, v. 43, n. 121, p. 576-591, 2 fev. 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0103-1104201912122.
OBRIGADO PELA 
ATENÇÃO DE 
TODOS!
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