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Escrita Lição 3, CPAD, Missões Transculturais No Antigo Testamento, 4Tr23, Pr 
Henrique, EBD NA TV 
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva 
 
 
 
 
https://youtu.be/LXyd69TLs1E?si=MIuFcOdace4F2X0q Vídeo 
Escrita https://ebdnatv.blogspot.com/2023/09/escrita-licao-3-cpad-missoes.html 
Slides https://ebdnatv.blogspot.com/2023/09/slides-licao-3-cpad-missoes.html 
Power Point https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-lio-3-cpad-misses-
transculturais-no-antigo-testamentopptx 
 
TEXTO ÁUREO 
“Disse mais: Pouco é que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a 
trazer os guardados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação 
até à extremidade da terra.” (Is 49.6) 
 
VERDADE PRÁTICA 
O amor de DEUS para com as nações deve ser o mesmo objetivo de todos os que militam pela 
salvação das almas perdidas. 
 
LEITURA DIÁRIA 
Segunda - Is 42.5-7; 43.10-13 Os israelitas como servos e testemunhas de DEUS 
Terça - Ez 22.1-5 Os desvios, a desobediência, idolatrias e pecados morais dos israelitas 
Quarta - Jo 4.42 JESUS: De Israel como o Salvador do Mundo 
Quinta - Is 45.6,22; 49.6; 52.10 Profecias de restauração que incluem as nações entre os 
redimidos 
https://youtu.be/LXyd69TLs1E?si=MIuFcOdace4F2X0q
https://ebdnatv.blogspot.com/2023/09/escrita-licao-3-cpad-missoes.html
https://ebdnatv.blogspot.com/2023/09/slides-licao-3-cpad-missoes.html
https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-lio-3-cpad-misses-transculturais-no-antigo-testamentopptx
https://www.slideshare.net/henriqueebdnatv/slides-lio-3-cpad-misses-transculturais-no-antigo-testamentopptx
https://draft.blogger.com/blog/post/edit/2515694008416899751/4423164078590447876
Sexta - 1 Rs 17.8,9,23,24 DEUS em busca de uma pessoa estrangeira por intermédio do profeta 
Elias 
Sábado - Jn 1.1,2 DEUS em busca de uma nação por intermédio do profeta Jonas 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Reis 17.8,9,17-22; Jonas 1.1,2 
1 Reis 17 
8 - Então, veio a ele a palavra do Senhor, dizendo: 
9 - Levanta-te, e vai a Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher 
viúva que te sustente. 
17 - E, depois destas coisas, sucedeu que adoeceu o filho desta mulher, da dona da casa; e a 
sua doença se agravou muito, até que nele nenhum fôlego ficou. 
18 - Então, ela disse a Elias: Que tenho eu contigo, homem de DEUS? Vieste tu a mim para 
trazeres à memória a minha iniquidade e matares meu filho? 
19 - E ele lhe disse: Dá-me o teu filho. E ele o tomou do seu regaço, e o levou para cima, ao 
quarto, onde ele mesmo habitava, e o deitou em sua cama, 
20 - E clamou ao Senhor e disse: Ó Senhor, meu DEUS, também até a esta viúva, com quem eu 
moro, afligiste, matando-lhe seu filho? 
21 - Então, se mediu sobre o menino três vezes, e clamou ao Senhor, e disse: Ó Senhor, meu 
DEUS, rogo-te que torne a alma deste menino a entrar nele. 
22 - E o Senhor ouviu a voz de Elias; e a alma do menino tornou a entrar nele, 
e reviveu. 
Jonas 1 
1 - E veio a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo: 
2 - Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até 
mim. 
 
HINOS SUGERIDOS: 97, 266, 449 da Harpa Cristã 
 
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))) 
SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO 
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))) 
 
SUBSÍDIOS CPAD - Lição 3 - MISSÕES TRANSCULTURAIS NO ANTIGO TESTAMENTO 
 
Prezado(a) professor(a), nesta lição, veremos que Deus escolheu a nação de Israel com um 
propósito missionário. O plano de reconciliação entre o Criador e a humanidade foi 
estabelecido desde os tempos antigos e a vontade de Deus era que Seu povo O divulgasse às 
demais nações. No decorrer da história, percebemos que essa missão não foi acolhida pelos 
israelitas, haja vista as muitas vezes que o Senhor os repreendeu para que não se 
contaminassem com as religiões pagãs que habitavam ao seu redor. 
Os diversos eventos que ocorreram na história de Israel a majestosa libertação dos hebreus da 
escravidão no Egito e as vitórias alcançadas durante a ocupação da Terra Prometida marcaram 
a nação e serviram de testemunho às gerações seguintes. Entretanto, as leis e os testemunhos 
dos profetas não foram suficientes para que os descendentes permanecessem fiéis à aliança 
que Deus havia estabelecido (Êx 19.5,6). Com o passar dos anos, a iniquidade se multiplicou de 
modo que não restou alternativa a não ser a repreensão pelo cativeiro (Jr 25.8-12). Nesse 
período, o Reino do Sul, responsável por manter o concerto divino, foi devastado. Todavia, o 
propósito divino ficaria firme por meio do remanescente fiel. 
Segundo George W. Peters (Teologia Bíblica de Missões, CPAD), “dentre todas as religiões, a 
religião revelada do Antigo Testamento constitui a missão de Deus no mundo pelo menos de 
quatro maneiras: 
1. Ela é uma ação divina, expressando desaprovação das religiões etnicamente desenvolvidas e 
humanamente criadas, e das práticas pagãs do mundo. Ela está designada a preservar o 
mundo da suprema decadência moral e religiosa e de um total vazio espiritual. É a testemunha 
constante de Deus no mundo (At 14.17); 
2. É um monoteísmo étnico, divinamente inspirado, que preserva o homem da desorientação 
total no panteísmo, na idolatria e no espiritismo. O monoteísmo étnico por si só pode conferir 
significado ao universo, à história e particularmente à cruz, assim como profundidade ao 
evangelho da graça; 
3. É a criação de Deus para sustentar a esperança divinamente inspirada no Redentor 
prometido (Gn 3.15), que salvaria a humanidade da condição do pecado e destruição e 
restauraria sua glória, seu propósito e significado originais; 
4. É o chamado divino de uma minoria seletiva usada como instrumento capaz de gerar um 
ímpeto eficaz missionário na humanidade, almejando bênçãos e salvação para toda a 
humanidade” (p. 108). 
Tanto as vitórias de Israel quanto a sua queda serviram de testemunho para que as outras 
nações soubessem que o relacionamento com Deus não pode ser estabelecido de forma 
superficial e inconsistente. 
 
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))) 
 
 
Estudos retirados do CD da CPAD 3º Trimestre de 2000 - MISSÕES 
Evangelismo e Missões - 3º Trimestre de 2002 - CD CPAD 
A Igreja Cumprindo Sua Tarefa 
Comentários de Pr. Esequias Soares 
A Igreja Cumprindo Sua Tarefa - Comentários de Pr. Esequias Soares 
 
Lição 1 - O Evangelho 
 
INTRODUÇÃO 
Estamos iniciando um novo trimestre com mais um tema palpitante: evangelismo e missões. 
Por que evangelizar e fazer missões? O que significa evangelismo e missões para a Igreja neste 
novo milênio? Quais os recursos e estratégias para a execução dessa tão sublime tarefa? A 
resposta a essas e outras perguntas é o tema deste trimestre. Hoje, vamos estudar o 
significado do evangelho de nosso Senhor JESUS Cristo. 
 
I. A PALAVRA “EVANGELHO” 
1. Etimologia. 
A palavra “evangelho” vem de duas palavras gregas eu, que quer dizer “bom”, e de angelia, 
que significa “mensagem, notícia, novas”. Assim, a palavra euuangelion quer dizer “boas 
novas, notícias alvissareiras”. Essa palavra aparece tanto no Antigo Testamento como na 
literatura extrabíblica. No hebraico é bessorah (2 Sm 18.20,25,27; 2 Rs 7.9), que a Septuaginta 
traduziu por euuangelion. Originalmente significava “pagamento pela transmissão de uma boa 
notícia”. Com o tempo, passou a ganhar novo significado no mundo romano de fala grega, em 
virtude do culto ao imperador, pois a palavra euuangelion era usada para anunciar o 
nascimento deste ou a sua coroação. 
2. Novo Testamento. 
Esse vocábulo, que é encontrado 76 vezes em todo o Novo Testamento, só aparece no singular; 
o verbo euuangelizo, “evangelizar”, 54; e euuangelistes, “evangelista”, três. O Senhor JESUS 
Cristo é o conteúdo do evangelho: sua vinda, seu ministério terreno, seu sofrimento, morte e 
ressurreição (Rm 1.1-7). É a mensagem de Cristo que salva o pecador (Jo 3.16; Rm 1.16). É o 
meio empregadopor DEUS para a salvação de todo aquele que crer (1 Co 15.2). Só através do 
evangelho é que o homem conhece a salvação na pessoa de JESUS. O evangelho de Cristo é a 
única resposta para este mundo que perece em consequência do pecado. 
3. Os três estágios da palavra evangelho. 
a) No mundo grego, tinha o sentido de recompensa por trazer boas novas. 
b) No Antigo Testamento (Septuaginta), o vocábulo indica as próprias boas-novas. Aparece em 
termos proféticos com o mesmo sentido que encontramos no Novo Testamento: “Quão suaves 
são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia o 
bem, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu DEUS reina!” (Is 52.7). Veja o seu 
cumprimento em Romanos 10.15. 
c) No Novo Testamento são as boas novas que falam do Reino de DEUS, da salvação e do 
perdão dos pecados na pessoa de Nosso Senhor JESUS Cristo. É o evangelho da graça de DEUS 
(At 20.24). 
 
II. OS QUATRO EVANGELHOS 
1. É a mensagem de salvação. 
O evangelho é a mensagem transformadora do Calvário; não é meramente um livro. Se não é 
um livro, por que chamamos as quatro primeiras seções do Novo Testamento de “evangelhos”? 
Essa nomenclatura é externa, e surgiu a partir do séc. II, mas parece haver apoio interno para 
isso: “Princípio do evangelho de JESUS Cristo, Filho de DEUS” (Mc 1.1). O evangelista Marcos, 
depois dessa declaração, passa a narrar o ministério público de JESUS, que consiste no 
conteúdo do segundo livro na ordem do Novo Testamento; assim o termo “evangelho” ganhou 
novo estilo literário. 
2. A natureza dos evangelhos. 
Mateus, Marcos, Lucas e João são a base do Novo Testamento; é impossível compreender a 
este sem os quatro evangelhos. 
a) Os evangelhos sinóticos. 
Os três primeiros evangelhos são chamados de sinóticos. Este nome vem de duas palavras 
gregas syn, que significa “com”, e opsis, “ótica, vista”. A palavra “sinótico” quer dizer “visão 
conjunta”. Isto se aplica a Mateus, Marcos e Lucas porque eles são uma sinopse da vida de 
Cristo. Eles contêm muitas semelhanças entre si no conteúdo e na apresentação. 
b) O Evangelho de João. 
Enquanto os sinóticos registram o ministério incessante e intenso do Senhor JESUS, as 
parábolas, os milagres e todos os demais feitos do Mestre, João preocupou-se mais em 
descrever os discursos profundos e abstratos de JESUS, revelando a sua deidade absoluta. O 
propósito é mostrar que JESUS é o Cristo, o Filho de DEUS, e que a fé em seu nome dá a todo o 
que nEle crê a vida eterna: “Estes, porém, foram escritos para que creiais que JESUS é o Cristo, 
o Filho de DEUS, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (Jo 20.31). 
 
III. A PROMESSA DE DEUS 
1. O resumo do evangelho. 
O capítulo 1 da epístola aos Romanos é uma síntese do evangelho; é a mais bela de todas as 
introduções das epístolas paulinas. Em tão poucas palavras, diz tudo o que o homem precisa 
saber sobre JESUS. Alguém sugeriu que todos os crentes a decorassem para recitá-la 
diariamente como uma confissão de fé. Essas poucas palavras falam da origem divina e 
humana de JESUS, e descrevem o plano de DEUS para a redenção da humanidade. 
2. O plano de DEUS. 
O evangelho não é algo surgido de improviso, pois DEUS o havia prometido desde “antes dos 
tempos dos séculos” (Tt 1.2). A Bíblia diz que DEUS o prometeu “pelos seus profetas nas Santas 
Escrituras” (Rm 1.2). O Messias foi sendo revelado de maneira sutil e progressiva. Cada profeta 
apresentou um perfil do Salvador, até que a revelação se consumou na sua vinda. Há inúmeras 
profecias messiânicas e alusões diretas e indiretas ao Messias, e destas, cerca de 20 passagens 
apontam JESUS como o filho e sucessor do rei Davi. Mateus inicia o seu evangelho associando o 
Messias aos dois maiores pilares do Antigo Testamento: Abraão e Davi (Mt 1.1). O apóstolo 
Paulo ressalta, aqui, a realeza do Filho do homem (v.4). 
 
IV. O EVANGELHO QUE SALVA 
1. O caráter universal do evangelho. 
A Bíblia diz que todos os homens são pecadores e precisam reconciliar-se com DEUS (Rm 3.23; 
5.12). Não existe salvação sem JESUS (At 4.12). Ele mesmo disse: “Ninguém vem ao Pai senão 
por mim” (Jo 14.6). No livro de Atos, encontramos o ESPÍRITO SANTO impulsionando os cristãos 
no trabalho da pregação do evangelho. O alcance do evangelho, em tão pouco tempo, foi 
extraordinário. É o cumprimento da ordem de JESUS: “Até os confins da terra” (At 1.8). 
2. A evangelização. 
O evangelho é a mensagem de que o mundo tanto carece. Já faz dois mil anos que os cristãos 
vêm pregando esta mensagem, e ela continua sendo, a cada dia, sempre nova e eficaz. A 
evangelização, o discipulado e a intercessão são as três principais colunas do crescimento da 
Igreja. Cada igreja deve elaborar um projeto, com metas bem definidas, para alcançar os 
pecadores. O apóstolo Paulo diz que o evangelho salva, mas é preciso permanecer nele (1 Co 
15.1,2). Evangelizar é tarefa de todos os crentes. 
3. Influência do evangelho na legislação das nações. 
O evangelho de Cristo tem influenciado muitas nações. Haja vista a Inglaterra e os Estados 
Unidos. Herdeiros de grandes avivamentos espirituais, ambos os países garantem, através de 
legislações inspiradas na Bíblia, o respeito aos direitos humanos, a preservação da qualidade 
de vida e a justa distribuição de renda. Infelizmente, o mesmo não acontece nos países que se 
fecharam às Boas Novas de Cristo. Oremos, pois, a fim de que o Brasil seja totalmente 
evangelizado, pois, feliz é a nação que se acha compromissada com o evangelho de Nosso 
Senhor JESUS Cristo. 
 
CONCLUSÃO 
O Senhor JESUS constituiu a Igreja como a única agência do Reino de DEUS na terra 
encarregada de anunciar as boas novas de salvação. É necessário, pois, a mobilização de toda 
a Igreja para que essas metas sejam alcançadas. Cada crente dos dias apostólicos era um 
dedicado, fervoroso e próspero ganhador de almas (At 8.4). JESUS foi enviado ao mundo para 
salvar os pecadores (Mt 11.28-30), através da mensagem do evangelho (1 Tm 1.15). Deve ser a 
nossa a resolução do apóstolo Paulo: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois 
é o poder de DEUS para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do 
grego” (Rm 1.16). 
 
Questionário 
1. Qual o sentido da palavra “evangelho” no Novo Testamento? 
R. É a mensagem de Cristo que salva o pecador (Jo 3.16; Rm 1.16). É o meio empregado por 
DEUS para a salvação de todo aquele que crer (1 Co 15.2). 
2. Onde no Antigo Testamento a palavra “boas novas” apresenta o mesmo sentido que 
encontramos no Novo Testamento? 
R. Isaías 52.7. 
3. Originalmente a palavra “evangelho” significava uma mensagem ou um livro? 
R. Uma mensagem. 
4. Por que a introdução da epístola aos Romanos pode ser uma síntese do evangelho? 
R. Diz tudo que o homem precisa saber sobre JESUS em tão poucas palavras. 
5. Quais os principais elementos responsáveis pelo crescimento da Igreja? 
R. Evangelização, discipulado e intercessão. 
 
 
Lição 2 - O Clamor do Mundo 
 
INTRODUÇÃO 
O quadro social e espiritual da Galileia pode servir como amostra da humanidade sem Cristo. 
Além da mensagem de salvação, JESUS trazia conforto aos sofredores, e lenitivo para a alma. 
Ele se compadecia das multidões, pois eram como ovelhas que não têm pastor (Mt 9.36). Hoje 
veremos que as necessidades humanas são as mesmas daquele tempo, e que a Igreja tem a 
solução para os problemas do nosso povo: JESUS! 
 
I. A GALILÉIA DOS GENTIOS 
1. Galileia. 
Do hebraico galil, que significa “anel, círculo, região”, pois era um círculo de cidades em volta 
do mar da Galileia. A palavra aparece no Antigo Testamento (Js 20.7; 1 Rs 9.11; Is 9.1). O rei da 
Assíria cercou Samaria, e levou em cativeiro as 10 tribos do Norte, em 722 a. C. (2 Rs 17.6) e 
trouxe gentios para povoarem a região (2 Rs 17.24). Isso deu origem a uma população mista 
com minoria judaica. As descobertas arqueológicas revelam a presença de cultos pagãos em 
Samaria, Fenícia, Síria e nas grandes cidades da Galileia. A região era habitadapredominantemente por esses gentios de modo que era chamada de “Galileia dos Gentios”. 
2. Por que a Galileia era menosprezada? 
A região da Baixa Galileia, ou Galileia Inferior, mencionada na maioria das narrativas dos 
evangelhos é uma área de terra fértil e bem regada por ribeiros. Exportava cereais e azeite de 
oliva. A atividade pesqueira representava também uma parcela considerável da economia da 
região. Era densamente povoada, porém menosprezada pelos judeus (Jo 1.46; 7.52). A Galileia 
esteve sob o governo da Fenícia durante 50 anos. Some-se a isso a diversidade da população 
com seus cultos e costumes pagãos; resultado: o desprezo dos judeus. 
3. O centro das atividades de JESUS. 
Embora o texto sagrado afirme que JESUS curava a todos os enfermos, endemoninhados, 
lunáticos, paralíticos provenientes da Galileia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia, da costa 
marítima, de Tiro e Sidom, e dalém do Jordão (v.25; Lc 6.17), ninguém pode negar que Ele haja 
operado mais sinais e maravilhas na Galileia do que em qualquer outra região. Isso para que se 
cumprissem as profecias de Isaías (9.1,2) e porque a necessidade da Galileia era maior. 
Cafarnaum, na Baixa Galileia, é ainda hoje conhecida como a Cidade de JESUS (4.13; Mt 9.1). 
 
II. O SOFRIMENTO HUMANO 
1. As necessidades do pobre. 
Os economistas costumam dizer que as necessidades humanas são ilimitadas, e os recursos 
disponíveis, escassos. Por isso, a escolha de prioridade na administração é muito importante 
em todas as esferas da vida: na igreja, no lar, na empresa etc. Se a situação é essa, como ficam 
os que vivem em pobreza absoluta? A pobreza em Israel era grande naqueles dias. Se na 
Judéia, onde a população era mais elitizada, havia um número considerável de pessoas que 
viviam dos óbolos do Templo, o que não diremos da Galileia? 
2. As necessidades dos ricos. 
Estes também têm suas necessidades espirituais. Problemas de ordem familiar, 
social, profissional. As riquezas não preenchem o vazio da alma. Pesquisas apontam que o 
maior índice de suicídio está na faixa entre 21 e 35 anos, incluindo os universitários e 
profissionais das classes mais abastadas. Suicídio é o resultado do fracasso espiritual. Ricos, 
pobres, intelectuais e ignorantes: todos clamam por paz de espírito e alegria na alma. JESUS é 
insubstituível; Ele veio para que o ser humano tenha vida com abundância (Jo 10.10). 
 
II. O ÚNICO SALVADOR 
1. Cristo salva. 
JESUS é o único Salvador. A declaração de que não há salvação debaixo do céu, a não ser em 
JESUS (At 4.12), nulifica as religiões pagãs. JESUS já nasceu Salvador (Lc 2.11). DEUS o 
constituiu Príncipe e Salvador para “dar a Israel o arrependimento e remissão dos pecados” (At 
5.31). O texto sagrado está dizendo que DEUS, ao nomear o Senhor JESUS como Salvador, deu 
aos pecadores a oportunidade para o arrependimento. Se isso não acontecesse, não teríamos 
salvação. Esse exclusivismo ainda afronta o mundo pagão, e deixa em desconforto as religiões 
monoteístas, que não têm a Cristo como o Filho de DEUS e o único Salvador do mundo. 
2. Cristo liberta. 
Libertador e Salvador. São dois títulos aplicados a Cristo no Novo Testamento. A liberdade cristã 
oferecida por JESUS é diferente da liberdade apregoada hoje pela imprensa e pelos políticos. É 
o ato de libertar a nossa consciência da culpa do pecado. Essa promessa o Senhor JESUS a fez 
para todos os homens em todos os tempos (Jo 8.32-36). Disse o apóstolo Paulo: “e nos libertou 
do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (Cl 1.13 — Versão 
Almeida Atualizada). Devemos permanecer na liberdade com que Cristo nos libertou (Gl 5.1). 
 
III. CRISTO CURA 
1. A origem da enfermidade. 
É verdade que a doença é uma das consequências, direta ou indireta, do pecado. Se não 
existisse pecado não existiriam enfermidades. Isso, porém, não serve para dar sustentação à 
teoria que afirma que a enfermidade significa estar o doente em pecado ou sem fé. Crer assim 
é afastar-se da verdade bíblica e brincar com a fé cristã. Há enfermidades que são 
consequências diretas do pecado (Jo 5.14). Mas o Novo Testamento fala também de homens 
piedosos que tiveram problemas de saúde (1Tm 5.23; 2 Tm 4.20). Não se pode generalizar 
neste particular. 
2. O alcance do sacrifício de JESUS. 
JESUS pode dar saúde a todos os enfermos, mas nem sempre compreendemos o plano de DEUS 
em relação a determinada pessoa. Não existe, nesse mundo, sofrimento maior do que a 
enfermidade nas suas inumeráveis manifestações. Mas a obra de JESUS é completa; a expiação 
no Calvário alcança também a cura do corpo físico (Is 53.4; 1 Pe 2.24). JESUS conferiu à sua 
Igreja o poder de curar enfermos e libertar os oprimidos do Diabo (Mt 10.8; Mc 16.15-20). É 
dever nosso usar a autoridade do nome de JESUS para diminuir o sofrimento humano. 
 
IV. A FELICIDADE HUMANA 
1. A felicidade está em JESUS. 
O ministério de JESUS, aqui na terra, trouxe transformação para inúmeras vidas, mudou a 
Galileia e alterou todo o curso da história da humanidade. JESUS tem e é a solução de todos os 
problemas (Mt 11.28-30). Ele, e somente Ele, pode dar sentido à vida. O mundo está em 
desespero. Infelizmente Satanás cegou de tal forma a humanidade, que muitos não conseguem 
reconhecer a JESUS como o seu Salvador e Libertador; veem-no apenas como um concorrente 
de seus deuses (2 Co 4.4). 
2. Nós ou os anjos? 
Hoje temos de combater o materialismo, o paganismo, a imoralidade, a corrupção. E, na 
autoridade do nome de JESUS, destruir todas as fortalezas do Diabo. As pessoas vítimas dessas 
coisas estão gemendo; clamam no vale da sombra e morte. Mas para que a luz do evangelho 
resplandeça sobre elas, é necessário que você lhes fale de JESUS, e mostre-lhes que Ele é a 
solução. Esta incumbência é nossa! O Senhor JESUS delegou essa tarefa aos seus discípulos; ou 
seja: a cada um de nós (Mt 28.19,20) e não aos anjos (1 Pe 1.12). 
 
CONCLUSÃO 
Se cada um de nós fizer a sua parte, poderemos falar de Cristo a toda a humanidade e, assim, 
diminuir os seus sofrimentos. Pois a causa destes é de ordem espiritual (Lm 3.39). O Senhor 
JESUS equipou os seus discípulos e os enviou ao mundo a fim que mudassem a face do planeta. 
E eles o fizeram, porque cada um deles tinha a consciência de suas responsabilidades (At 8.4; 
11.19,20). 
 
Questionário 
1. Por que a Galileia era uma região desprezada pela elite judaica? 
R. Devido aos cultos pagãos e costumes de sua diversificada população. 
2. Por que o Senhor JESUS procurou a Galileia como centro de suas atividades? 
R. Para que se cumprisse as profecias de Isaías e porque a necessidade da Galileia era maior. 
3. Qual o principal elemento causador do sofrimento humano? 
R. O pecado. 
4. Quem é a solução de todos os problemas? 
R. JESUS. 
5. Quem DEUS chamou para levar o nome de JESUS aos sofredores? 
R. Nós mesmos. 
 
 
Lição 3 - O Missionário do Antigo Testamento 
 
INTRODUÇÃO 
O Cristianismo é a primeira religião proselitista e missionária da história, pois o evangelho não 
é uma mensagem alternativa, é única e exclusiva. JESUS afirmou que é uma questão de vida ou 
morte (Jo 17.3). No Antigo Testamento, missões era um projeto ainda não colocado em prática. 
O profeta Jonas, como missionário, era uma figura de Cristo. O Novo Testamento tornou 
explícito o que dantes estava implícito no Antigo. 
 
I. O CONTEXTO HISTÓRICO DE JONAS 
1. O Reino de Israel. 
Após a morte de Salomão, o reino hebreu dividiu-se em dois: Israel, ou Reino do Norte, 
formado pelas 10 tribos encabeçadas por Efraim, tendo por capital inicialmente Gibeá, e, 
depois, no tempo de Onri, Samaria; Judá, formado por esta tribo e a de Benjamin, ou reino do 
Sul, cuja capital era Jerusalém, onde a dinastia de Davi continuou reinando por mais de 400 
anos. 
2. O profeta e sua terra. 
Jonas era filho de Amitai. Viveu no Reino do Norte e habitava em Gate Hefer (2 Rs 15.25) que, 
segundo Jerônimo, era uma aldeia dos arredores de Nazaré da Galileia. O profeta viveu na 
época de JeroboãoII, quando o Reino de Israel se achava sob pressão dos assírios. A Assíria é a 
região onde hoje localiza-se o norte do Iraque, e sua capital, na antiguidade, era Nínive. 
3. Origem dos ninivitas. 
Cidade fundada por Ninrode, filho de Cam, neto de Noé (Gn 10.11,12), a Assíria é conhecida 
como o país de Ninrode (Mq 5.6). Os assírios são descendentes de Assur, ou Ashur, em 
hebraico, filho de Sem (Gn 10.22). A expressão “saiu ele à Assíria” (Gn 10.11) é de difícil 
interpretação; no original hebraico não se sabe se Ashur, ou Assíria, são uma e mesma coisa. Se 
o primeiro caso puder ser confirmado, significa que Ninrode juntou-se a Ashur, e ambos 
fundaram Nínive, além de outras cidades da região. Isso explicaria o fato de um país semita ser 
chamado de terra de Ninrode, um camita. 
4. Característica dos ninivitas. 
Eram um povo beligerante. Os gregos caracterizavam-se pela filosofia, os fenícios pela arte 
náutica, os hebreus pelo monoteísmo ético, mas os assírios pela crueldade. São indescritíveis as 
torturas que eles aplicavam aos seus prisioneiros. A arte bélica era a característica dos assírios. 
Isso explica a deserção de Jonas; o profeta desejava fossem os assírios destruídos em 
consequência de sua maldade (Jn 4.1,2). 
 
II. A MENSAGEM DE JONAS 
1. A incumbência de Jonas. 
Depois que o grande peixe vomitou o profeta, DEUS novamente o envia a Nínive, dizendo: 
“prega contra ela a pregação que eu te disse” (v.2). Qual foi a pregação que DEUS entregou a 
Jonas? “Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida” (v.4). Não era uma mensagem de 
misericórdia, mas uma sentença de condenação. Era o anúncio do juízo de DEUS sobre a 
cidade. 
2. O Senhor JESUS. 
O Senhor JESUS apresentou suas credenciais de Messias: sinais e maravilhas nunca vistos desde 
a fundação do mundo, ensinos extraordinários que vêm impressionando a humanidade nesses 
2.023 anos de Cristianismo, trazendo-nos uma mensagem de perdão e de amor. Não há razão 
para recusarmos o evangelho ou duvidar do Senhor JESUS. Ele tem o testemunho da lei e dos 
profetas (Rm 3.21). A Bíblia declara: “A este dá testemunho todos os profetas, de que todos os 
que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome” (At 10.43). 
3. O profeta Jonas. 
O profeta Jonas, ao contrário, não mostrou sinais nem maravilhas e a sua mensagem não era 
de perdão; sequer convidou os ninivitas ao arrependimento. Todavia, o povo arrependeu-se a 
ponto de o rei proclamar um jejum para toda a cidade e até para os animais. E, assim, o povo 
alcançou misericórdia. Por isso JESUS disse que os ninivitas estariam presentes no juízo para 
condenar aquela geração incrédula que recusou o Filho de DEUS: “Os ninivitas ressurgirão no 
Juízo com esta geração e a condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E 
eis que está aqui quem é mais do que Jonas” (Mt 12.41). 
 
III. MISSÕES NAS RELIGIÕES ANTIGAS 
1. Os pagãos. 
As religiões do antigo Oriente Médio eram tribais. Não há registro de que um adepto de 
Astarote, divindade dos sidônios; ou de Milcom, dos amonitas (1 Rs 11.5), ou ainda de qualquer 
outra divindade, haja levado sua mensagem para os adeptos de outros deuses, pois tais 
religiões eram algo mais de caráter cultural do que espiritual. Os pagãos entendiam que a cada 
povo bastava o seu deus. 
2. O Judaísmo. 
Apesar de o Judaísmo não adorar a um DEUS tribal, não é uma religião missionária, nem 
proselitista. Mas o Antigo Testamento, que os judeus acatam como a Palavra de DEUS, 
assevera que toda a terra é do SENHOR (Êx 19.5; Sl 24.1). Por conseguinte, DEUS tem o direito 
de reinar sobre todas as nações e de proclamar seus juízos e a sua salvação. Com exceção de 
Jonas, os profetas do Senhor sempre eram enviados ao seu próprio povo, e, em seus escritos, 
encontramos mensagens de advertências, ameaças e também de bênçãos para as nações 
vizinhas. 
3. Os prosélitos no Novo Testamento. 
Eram gentios convertidos à fé judaica (At 2.10; 6.5; 13.43). Parece que havia empenho das 
autoridades judaicas do primeiro século no proselitismo (Mt 23.15). O prosélito submetia-se a 
três coisas: fazer a circuncisão, oferecer um sacrifício e submeter-se ao batismo. No batismo, o 
local não podia conter menos que 300 litros de água e todo o corpo devia ser tocado pela água. 
A pessoa tinha de rapar o cabelo, cortar as unhas e pôr-se desnuda. Ainda na água, lia uma 
parte da Lei, e fazia a confissão de fé, diante de três testemunhas — uma espécie de padrinhos. 
Em seguida, recebia as palavras de consolo e de bênção. Quando saía das águas batismais, já 
era membro da família de Israel. Era o batismo deles. Hoje os rabinos fazem sérias objeções 
aos gentios que desejam se converter ao Judaísmo. Eles se empenham, acima de tudo, em 
trazer de volta para o Judaísmo seus próprios irmãos: os judeus não religiosos. 
4. Profecias cumpridas. 
 Há no Antigo Testamento vislumbres missionários, de profecias que se cumpriram no Novo 
Testamento. A mensagem de Gn 12.3: “Em ti serão benditas todas as famílias da terra” era a 
promessa de DEUS para salvar os gentios (Gl 3.8). Isso está ainda mais claro no profeta Isaías: 
“As ilhas aguardarão a sua doutrina” (42.4). Ou: “E, no seu nome, os gentios esperarão”, 
conforme a Septuaginta, citada em Mt 12.21. Isso também é visto em Os 1.10; 2.23, citado em 
Rm 9.25,26. O Cristianismo é a primeira religião missionária do mundo. 
 
IV. O CARÁTER UNIVERSAL DO CRISTIANISMO 
1. Os gentios ontem e hoje. 
Os gentios, goiym em hebraico, são todas as nações que estão fora do povo de Israel. Até a 
vinda de JESUS, a humanidade estava dividida em dois povos: gentios e judeus, e o plano de 
DEUS era a reunificação deles, derribando a parede de separação, o que JESUS realmente fez 
através de sua morte na cruz (Ef 2.13-18). Hoje deixa de ser gentio quem se converte ao Senhor 
JESUS (1 Co 12.2; Ef 2.11). Somos filhos de Abraão, no sentido espiritual (Rm 4.12-12; 9.8, 30-
32; Gl 3.7). 
2. Jonas, uma figura de Cristo. 
Ambos foram enviados aos gentios, eram galileus e por três dias e três noites ficaram nas 
profundezas; Jonas, no ventre do grande peixe; JESUS no seio da terra (Mt 12.40). Tais 
semelhanças servem para mostrar que Jonas é a figura de Cristo no Antigo Testamento. Ali 
estava o prenúncio da salvação dos gentios. A redenção destes estava no plano de DEUS antes 
da fundação mundo (Ap 13.8); não foi uma improvisação de última hora feita por JESUS. Os 
profetas falaram dessa salvação (1 Pe 1.10-12). 
 
CONCLUSÃO 
O Messias, objeto da expectativa dos profetas do Antigo Testamento, é o Cristo do Novo 
Testamento. O trabalho missionário, iniciado por Jonas, continuou com os apóstolos, cabendo-
nos a tarefa de expandi-lo até aos confins da terra. Hoje somos frutos de missões e devemos 
fazer missões; há ainda milhões que estão perecendo sem o conhecimento do evangelho. 
 
Questionário 
1. Qual a primeira religião proselitista e missionária da história? 
R. O Cristianismo. 
2. Qual a origem dos ninivitas? 
R. Ninrode, filho de Cam, neto de Noé. 
3. Qual a mensagem de Jonas para os ninivitas? 
R. “Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida”. 
4. Por que os ninivitas se levantarão no juízo para condenar a geração que rejeitou o Senhor 
JESUS? 
R. Porque se arrependeram com a pregação de Jonas. 
5. Em que sentido Jonas é uma figura de Cristo? 
R. Ambos foram enviados aos gentios, eram galileus e ficaram três dias e três noites em 
profundezas. 
 
 
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ESBOÇO DA LIÇÃO 
1- UMA JUDIA NO PALÁCIO IMPERIAL1-1- O grande líder não procura tirar proveito pessoal de sua posição destacada 
2- UM AGAGITA NA CASA DO REI 
2-1- Um genocídio decretado 
2-1-1- Assuero deixa-se conduzir pelo ódio de Hamã 
3- DEUS USA UMA JUDIA PARA VENCER UM 
AGAGITA NA CORTE PERSA 
3-1- O grande líder discerne o tempo da ação 
3-1-1- Ester deixa-se conduzir pelos apelos do seu povo 
3-2- O grande líder discerne o tempo da estratégia 
3-2-1- Deus trabalha nas circunstâncias 
3-2-2- A humilhação de Hamã 
3-3- O grande líder discerne o tempo dos embates 
decisivos 
 
 
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Ester 7.1-6 
1 - Vindo, pois, o rei com Hamã, para beber com a rainha Ester, 
2 - disse também o rei a Ester, no segundo dia, no banquete do vinho: Qual é a tua petição, 
rainha Ester? E se te dará. E qual é o teu requerimento? Até metade do reino se fará. 
3 - Então, respondeu a rainha Ester e disse: Se, ó rei, achei graça aos teus olhos, e se bem 
parecer ao rei, dê-se-me a minha vida como minha petição e o meu povo como meu 
requerimento. 
4 - Porque estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a 
perder; se ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia, ainda que o opressor não 
recompensaria a perda do rei. 
5 - Então, falou o rei Assuero e disse à rainha Ester: Quem é esse? E onde está esse cujo 
coração o instigou a fazer assim? 
6 - E disse Ester: O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã. Então, Hamã se perturbou 
perante o rei e a rainha. 
 
 
TEXTO ÁUREO 
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Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento doutra parte virá para os 
judeus, mas tu e a casa de teu Pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este 
chegaste a este reino? Ester 4.14 
 
COMENTÁRIOS BEP – CPAD 
Livro de Ester 
Autor: Desconhecido 
Tema: O Cuidado Providencial de Deus 
Data: 460 — 400 a.C. 
 
Considerações Preliminares 
Depois da derrota do império babilônico e sua conquista pelos persas em 539 a.C., a sede do 
governo dos exilados judeus passou à Pérsia. A capital, Susã, é o palco da história de Ester, 
durante o reinado do rei Assuero (seu nome hebraico) — também chamado Xerxes I (seu nome 
grego) ou Khshayarshan (seu nome persa) — que reinou em 486 — 465 a.C. O livro de Ester 
abarca os anos 483 — 473 a.C. do reinado de Assuero (1.3; 3.7), sabendo-se que a maioria dos 
eventos ocorreu em 473 a.C. Ester tornou-se rainha da Pérsia em 478 a.C. (2.16). 
Cronologicamente, o episódio de Ester na Pérsia ocorre entre os caps. 6 e 7 do livro de Esdras, 
i.e., entre o primeiro retorno dos exilados judeus de Babilônia e da Pérsia, para Jerusalém em 
538 a.C., chefiados por Zorobabel (Esdras 1– 6), e o segundo retorno chefiado por Esdras em 
457 a.C. (Ed 7—10) (ver a introdução a Esdras). Embora o livro de Ester venha depois de 
Neemias em nosso AT, seus eventos realmente ocorreram trinta anos antes da volta de 
Neemias a Jerusalém (444 a.C.) para reconstruir seus muros (ver a introdução a Neemias). 
Enquanto os livros pós-exílicos de Esdras e Neemias tratam de fatos do remanescente judaico 
que retornara a Jerusalém, Ester registra um acontecimento de vital importância ocorrido entre 
os judeus que se encontravam na Pérsia. 
A importância da rainha Ester vê-se, não somente no fato de ela salvar o seu povo da 
destruição, mas também por conseguir para esse povo, segurança e respeito num país 
estrangeiro (cf. 8.17; 10.3). Esse ato providencial tornou possível o cargo de Neemias na corte 
do rei, por décadas seguidas, e sua escolha para reconstruir os muros de Jerusalém. Se Ester e 
os judeus (inclusive Neemias) tivessem perecido na Pérsia, o remanescente em crise em 
Jerusalém talvez nunca tivesse reconstruído a sua cidade. O resultado da história judaica pós-
exílica certamente teria sido outro muito diferente. 
Embora não se conheça o autor do livro de Ester, as evidências internas do livro revelam que 
ele conhecia pessoalmente os costumes persas, o palácio de Susã e pormenores da pessoa do 
rei Assuero. Isso indica que o autor provavelmente morava na Pérsia durante o período descrito 
no livro. Além disso, o apreço do autor pelos judeus, bem como seu conhecimento dos 
costumes judaicos sugerem que ele era judeu. 
 
Propósito 
O livro tem um propósito duplo. (1) Foi escrito para demonstrar a proteção e livramento de 
extermínio iminente do povo judeu, mediante a intervenção de Deus através da rainha Ester. 
Embora o nome de Deus não seja mencionado especificamente, a evidência é patente da sua 
providência no decurso de todo o livro. (2) Foi escrito, também, para prover um registro e 
contexto histórico da festa judaica de Purim (3.6,7; 9.26-28) e, assim, manter viva para 
gerações futuras, a lembrança desse grande livramento do povo judeu na Pérsia (cf. a festa da 
Páscoa e o grande livramento dos israelitas da escravidão no Egito). 
 
Visão Panorâmica 
O livro de Ester enseja um estudo do caráter de cinco personagens principais do referido livro. 
(1) o rei persa, Assuero; (2) seu primeiro-ministro, Hamã; (3) Vasti, a rainha que antecedeu 
Ester; (4) Ester, a formosa moça judia que se tornou rainha; e (5) Mardoqueu, o íntegro primo 
de Ester que a adotou como filha e cuidou dela na mocidade. Ester, naturalmente, é a heroína 
da história; Hamã é o vilão; e Mardoqueu é o herói que, como alvo principal do desprezo de 
Hamã, é vindicado e exaltado no fim. A figura principal nos eventos do livro é Mardoqueu, pois 
ele influenciou a rainha Ester e lhe deu conselhos retos. 
A providência de Deus está presente em todas as partes do livro. É vista, primeiramente, na 
escolha de uma virgem judia chamada Hadassa (hebraico) ou Ester (persa e grego), para ser 
rainha da Pérsia, numa hora crítica da história dos judeus (1—2; 4.4). A providência de Deus é 
novamente evidente quando Mardoqueu, primo de Ester, que a criara como filha (2.7), foi 
informado de uma trama para assassinar o rei, denunciou-a, salvou a vida do rei, e seu ato foi 
registrado nas crônicas do rei (2.19-34). Isso, o rei descobriu providencialmente no momento 
certo, durante uma noite de insônia (6.1-14). 
O ódio que Hamã alimentava por Mardoqueu estendeu-se a todos os judeus. Urdiu um 
horrendo complô e, usando de fraudulência, persuadiu Assuero a promulgar um decreto para 
exterminar todos os judeus no dia 13 do mês Adar (3.13). Mardoqueu persuadiu Ester a 
interceder junto ao rei a favor dos judeus. Depois de um jejum levado a efeito por todos os 
judeus de Susã, de três dias de duração, Ester arriscou a sua vida ao aproximar-se do trono real 
sem ter sido convocada (cap. 4); obteve o favor do rei (5.1-4) e denunciou o funesto complô de 
Hamã. A seguir, o rei mandou enforcar Hamã na forca que este preparara para Mardoqueu 
(7.1-10). Um segundo decreto do rei possibilitou aos judeus triunfarem sobre os seus inimigos 
(8.1—9.16). Essa ocasião motivou uma grande celebração e deu origem à festa anual de Purim 
(9.17-32). O livro termina com um relato da fama de Mardoqueu (10.1-3). 
 
Características Especiais 
Cinco características assinalam o livro de Ester. (1) É um dos dois livros na Bíblia que levam o 
nome de uma mulher, sendo Rute o outro. (2) O livro começa e termina com uma festa, e 
menciona um total de dez festas ou banquetes no decurso das quais se desenrola boa parte do 
drama do livro. (3) O livro de Ester é o último dos cinco rolos da terceira parte da Bíblia 
hebraica, chamados Hagiographa (“Escritos Sagrados”). Cada um desses rolos é lido 
publicamente em uma das grandes festas judaicas. Este aqui é lido na festa de Purim, em 14-15 
de Adar, que comemora o grande livramento do povo judeuna Pérsia, durante o reinado de 
Ester. (4) Embora o livro mencione um jejum de três dias de duração, não há qualquer 
referência explícita a Deus, à adoração, ou à oração (aspecto este que tem levado alguns 
críticos a, insensatamente questionarem o valor espiritual do livro). (5) Embora o nome de Deus 
não apareça através do livro de Ester, sua providência é patente em toda parte do mesmo (e.g., 
Et 2.7,17,22; 4.14; 4.16—5.2; 6.1,3-10; 9.1). Nenhum outro livro da Bíblia ilustra tão 
poderosamente a providência de Deus ao preservar o povo judeu a despeito do ódio 
demoníaco dos seus inimigos. 
 
O Livro de Ester e o NT 
Não há referência ou alusão a este livro no NT. Todavia, o ódio de Hamã aos judeus e seu 
complô visando o extermínio de todos os judeus do império persa (cap. 3; 7.4) é uma 
prefiguração no AT, do Anticristo do NT, que procurará destruir todos os judeus e também os 
cristãos no final da história (ver o livro de Apocalipse). 
 
)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))) 
SUBSÍDIOS REVISTAS ANTIGAS 
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))) 
 
Lição 02: Ester, um Espelho para o Cristão de hoje | EBD BETEL | 1° Trimestre De 2021 
EBD | 1° Trimestre De 2021|Ester: A Soberania e o poder de Deus na preservação do seu 
Povo| Betel Adultos | CPAD |Escola Bíblica Dominical 
 
TEXTO ÁUREO 
“(…) e alcançava Ester graça aos olhos de todos quantos a viam.” (Ester 2.15b) 
 
VERDADE APLICADA 
As atitudes da rainha Ester enfatizam a necessidade de sermos pessoas honradas. 
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO 
Entender qual é o papel do cristão no mundo. 
Apresentar Ester como um exemplo de fidelidade. 
Ressaltar que Ester era íntegra e temente a Deus. 
 
TEXTOS DE REFERÊNCIA - ESTER 2 
8. Sucedeu, pois, que, divulgando-se o mandado do rei e a sua lei e ajuntando-se muitas moças 
na fortaleza de Susã, debaixo da mão de Hegai, também levaram Ester à casa do rei, debaixo 
da mão de Hegai, guarda das mulheres. 
16. Assim, foi levada Ester ao rei Assuero, à sua casa real, no décimo mês, que é o mês de 
tebete, no sétimo ano do seu reinado. 
17. E o rei amou a Ester mais do que todas as mulheres, e ela alcançou perante ele graça e 
benevolência mais do que todas as virgens; e pôs a coroa real na sua cabeça, e a fez rainha em 
lugar de Vasti. 
 
LEITURAS COMPLEMENTARES 
SEGUNDA / Mt 5.13-14 – Devemos ser sal da terra e luz do mundo. 
TERÇA / Rm 12.2 – Não devemos nos conformar com este mundo. 
QUARTA / 2Co 4.1-6 – Devemos pregar a Cristo Jesus, o Senhor. 
QUINTA / Fp 2.15 – Devemos ser irrepreensíveis e sinceros. 
SEXTA / Tt 2.11-12 – Devemos renunciar à impiedade. 
SÁBADO / 1Jo 2.15 – Não devemos amar o mundo. 
 
HINOS SUGERIDOS: 111, 141, 225 
 
MOTIVOS DE ORAÇÃO 
Ore para que Deus nos dê estratégias para estarmos no centro da sua vontade. 
 
ESBOÇO DA LIÇÃO 
Introdução – O papel do cristão no mundo – Um exemplo de fidelidade – Ester, mulher íntegra e 
temente a Deus – Conclusão 
 
INTRODUÇÃO 
O livro de Ester nos descreve de uma maneira afetuosa as estratégias de Deus, o qual agiu de 
modo silencioso para proteger o povo hebreu dos seus inimigos. 
 
PONTO DE PARTIDA 
Devemos ser íntegros e tementes a Deus. 
O Papel do Cristão no Mundo 
Ester viveu em um período em que prevalecia a imoralidade. Em seu reino havia 
promiscuidade, libertinagem, traição, embriaguez excessiva e todo tipo de idolatria. Você 
conhece algum lugar assim? É impossível não perceber que o nosso mundo hoje está 
semelhante àquele em que Ester convivia. 
Como uma serva fiel, ela não se deixou corromper com as coisas que o mundo oferece! Ela 
sabia que pertencia ao povo que tinha aliança com Deus. E você, sabe qual o seu papel no 
mundo? 
 
1.1. Devemos confiar no amor de Deus. Deus disse através do profeta Jeremias: “Com amor 
eterno te amei” [Jr 31.3]. Ele nos criou e se importa conosco. Uma prova deste amor nota-se na 
vida de Ester, que tinha uma íntima e saudável comunhão com o Senhor. Deus sabia que ela 
não abandonaria as verdades transmitidas por seu primo Mardoqueu [Et 2.7]. 
Temos observado que nos dias atuais muitos cristãos estão abandonando suas verdades. O 
apóstolo João deixou registrado que: “E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele 
que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” [1Jo 2.17]. Isso nos faz ter a certeza de 
que não devemos abandonar ao Senhor e que a alegria verdadeira está em ter uma comunhão 
contínua com Ele. 
Subsídio do Professor: Quando vivemos um relacionamento íntimo com Deus, não damos lugar 
à mentira. Cabe a cada crente estudar as Escrituras e obedecer às verdades ali contidas. Os 
crentes atuais necessitam duma composição de valores básicos que lhes proporcione 
segurança e uma direção na caminhada rumo aos céus. Cada cristão precisa estar alicerçado 
em verdades consistentes de normas que identifiquem o que é certo ou errado, bom ou mau. 
Como presenciamos, no caso da rainha Ester, a educação transmitida por seu primo não 
admitia o errado no lugar do certo. Os valores morais que a Bíblia nos oferece devem ser 
adotados, para nos ajudar a levar uma vida estável e feliz. 
 
1.2. Um exemplo para os cristãos de hoje. A maneira como o livro de Ester aborda sua conduta 
serve de espelho para cada cristão. Ela nos ensina a confiar no Senhor acima de tudo. A Bíblia 
corrobora nos orientando a não amar o mundo. É por causa disso que Jesus afirmou que Seu 
reino não era deste mundo [Jo 18.36]. O crente tem que aprender a dizer “não” às tentações do 
mundo: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há” [1Jo 2.15]. 
Em uma sociedade contaminada e nefária, é preciso que haja cristãos que façam a diferença 
em todos os segmentos de nossa sociedade, ao ponto de conquistarem alguns para o 
Evangelho de Cristo, por causa da sua vida exemplar. 
Subsídio do Professor: Deus dá valor à Sua Palavra e sempre cumpre Suas promessas. Como 
bons filhos de Deus, devemos honrar nossa palavra, assim como Deus cumpre a Sua. A nossa 
vida diária tem que fazer a diferença neste mundo. Devemos andar apropriadamente e de 
cabeça levantada por onde quer que passemos, não devemos viver uma vida fingida nem 
simulada, mas explícita e verdadeira. 
Jesus nos ensinou a ser verdadeiro: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o 
que passa disto é de procedência maligna.” [Mt 5.37]. Devemos ser autênticos em nossas 
palavras, para que sejamos reconhecidos como pessoas de confiança e contribua, assim, para 
que o Senhor seja glorificado. 
 
1.3. Uma fé inabalável. Através da Bíblia temos a oportunidade de conhecer pessoas que 
fizeram toda a diferença neste mundo. Uma destas pessoas foi Ester. Ela nos mostra que 
podemos até viver em uma terra estranha, e ainda assim a nossa fé ser pautada no 
sobrenatural de Deus. Ela pede que todos os judeus jejuem por ela por três dias [Et 4.16], tendo 
a plena certeza da importância do jejum e da oração na vida do servo de Deus. Esta atitude de 
Ester demonstra sua total dependência em Deus. Ester praticou o que Jesus disse em Mateus 
6.16-18. 
 
Subsídio do Professor: Toda a Escritura é um manual de fé e de coragem, que narra as histórias 
de muitos homens e mulheres, que, agindo por meio da fé, praticaram a vontade do Senhor. 
Estes homens e mulheres venceram obstáculos insonháveis. Dando-nos grandes exemplos de 
que, quando atuamos por fé, experimentamos o momento tão sublime que Maria viveu quando 
o anjo lhe disse: “Porque para Deus nada é impossível” [Lc 1.37]. 
Aprendemos que o Senhor é a fonte da fé. Ela vem dEle. Sem fé não é possível agradar a Deus 
[Hb 11.6]. Jesus ficou admirado com a fé do centurião romano: “Em verdade vos digo que nem 
mesmo em Israel encontrei tanta fé” [Mt 8.10]. 
 
EU ENSINEI QUE: 
É preciso que haja cristãos que façam a diferença em todos os segmentos de nossa sociedade, 
ao ponto de conquistarem alguns para o Evangelho de Cristo, por causa da sua vida exemplar. 
 
2- Um Exemplo de Fidelidade 
Em sua carta a Timóteo, Paulo escreveu: “…sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na 
caridade,no espírito, na fé, na pureza” [1Tm 4.12]. Ester nos dá este exemplo em sua 
dependência total de Deus. Ester tinha tudo para ser uma pessoa triste, desanimada, 
entretanto não é isso o que vemos. Notamos que ela está firmada na palavra do salmista, que 
declarou: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.” [Sl 46.1]. O 
exemplo de fidelidade é uma das características mais importantes do autêntico discípulo de 
Jesus. 
 
2.1. Faça a diferença onde você estiver. Embora vivendo em uma terra estrangeira, Ester não se 
deixou levar pelas influências que o mundo pode oferecer. Assim como Ester, os cristãos de hoje 
são peregrinos em uma terra estrangeira [1Pe 2.11], pois o nosso reino não é deste mundo [Jo 
18.36]. Vivemos no meio de uma sociedade insensível e agressiva ao nosso projeto de vida. 
Contudo, não devemos ficar na defensiva. Devemos pregar a Cristo a tempo e fora de tempo 
[2Tm 4.2]. Ester possuía as características que Deus espera de todos nós, sem exceção. O 
verdadeiro cristão tem que fazer a diferença no meio em que estiver, seja na sua igreja, no seu 
trabalho, em sua casa e em sua família. Precisamos ser dependentes de Deus, e Ele honrará as 
nossas atitudes. 
Subsídio do Professor: Nossas atitudes refletem de fato quem nós somos. Que atitudes temos 
tomado para fazer as melhores escolhas? Estamos dando prioridade ao que realmente 
importa? Nossas famílias estão em primeiro lugar em nossas escolhas? Estamos fazendo a obra 
de Deus como de fato ela tem quer ser feita? 
Aprendemos com as palavras de Jesus que nossas atitudes mostram os nossos frutos: “Porque 
não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto. Porque cada árvore se 
conhece pelo seu próprio fruto…” [Lc 6.43-44]. Atitude na presença de Deus faz a diferença 
para desfrutarmos de “todas as bênçãos espirituais” [Ef 1.3]. 
 
2.2. As estratégias de Deus para a nossa vida. Ao falar sobre estratégias de uma vida vitoriosa, 
nos vem à mente dois personagens: Ester e José. José entrou na presença do rei quando foi 
convocado, Ester entrou sem ser convidada. Ester foi capaz, mesmo sendo indigna, por ser 
judia, de tornar-se rainha da Pérsia [Et 1.1], e José tornou-se governador do todo o Egito [Gn 
41.40]. Aprendemos com a história de ambos que, quando o Senhor quer abençoar, Ele se 
utiliza de várias estratégias. 
Quando Deus quer abençoar, o que importa de fato é a nossa comunhão com Ele. Tenha a 
certeza de que Deus tem uma estratégia para que a tua vida seja vitoriosa. Subsídio do 
Professor: Muitas vezes estamos rodeados de problemas inesperados, que nos deixam 
paralisados, sem saber como reagir. É nesta hora que o Senhor nos dá estratégia, para que 
possamos continuar vencendo mesmo diante de adversidades e crises. 
 
2.3. Deus tem um propósito na vida de cada crente. O livro de Ester nos faz entender que o 
cristão faz parte do plano de Deus na terra. Devemos viver por meio da fé, certos de que Deus 
tem um propósito para cada um de nós. Na dinâmica de Deus, Sua tática é a de uma vida 
vitoriosa para todos os seus servos [Jr 29.11]. 
Para que o Senhor venha cumprir Seus propósitos em nossa vida, precisamos basear todas as 
nossas ações no que diz a Sua Palavra: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente 
para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.” [Rm 
8.28]. 
Subsídio do Professor: Temos que abrir nossos corações para que Deus realize os Seus 
propósitos em nossas vidas. Nenhuma resolução que possamos fazer é tão urgente como a 
coragem de amar aquele que nos amou primeiro, e permitir que o Seu propósito seja realizado 
em nossa vida. Embora o homem tenha se contaminado, e se feito inútil para o desígnio de 
Deus, Deus não desiste do Seu propósito. O propósito de Deus é inalterável [Hb 6.17]. Seus 
propósitos devem direcionar nossa vida. O desígnio de Deus deve se tornar o nosso propósito, o 
nosso alvo! 
 
EU ENSINEI QUE: 
A fidelidade é uma das características mais importantes do discípulo de Jesus. 
 
3- Ester, Mulher Íntegra e Temente a Deus 
Ester é apontada na Bíblia como uma serva sincera. Mulher íntegra e temente a Deus. 
Integridade é um termo abrangente que significa: “Qualidade de íntegro, retidão, 
imparcialidade, pureza”. Todos os adjetivos qualificam Ester. Ela quis mostrar ao rei o que era, e 
não o que possuía [Et 2.15]. Seu verdadeiro tesouro não estava em sua aparência, e sim no fato 
da presença de Deus estar em sua vida. 
 
3.1. A bênção do Senhor estava sobre a vida de Ester. Por sua fidelidade espiritual, o Senhor 
engrandeceu Ester diante das nações: “E o rei amou a Ester mais do que a todas as mulheres, e 
ela alcançou perante ele graça e benevolência mais do que todas as virgens; e pôs a coroa real 
na sua cabeça, e a fez rainha em lugar de Vasti.” [Et 2.17]. 
Ela tinha a bênção de Deus sobre a sua vida [Pv 10.22]. Isso faz parte da promessa de Deus que 
expõe: “…os sinceros herdarão o bem” [Pv 28.10]. Quando a bênção do Senhor está sobre a 
nossa vida, milagres acontecem. 
 
Subsídio do Professor: Ester, por sua obediência, se tornou a mulher mais rica do império persa. 
Mesmo diante de tantas riquezas, Ester não esqueceu suas origens. Jesus conta a parábola de 
um homem muito rico, entretanto insensato [Lc 12.13-21]. 
Segundo a parábola, este homem era possuidor de tantas riquezas, contudo possuía um grande 
defeito: não zelava por seu bem mais precioso: sua alma. Para ele, seus bens materiais 
alimentariam sua alma [Lc 12.19]. No entanto, a análise divina veio sobre ele de maneira 
consistente: “Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será? 
Assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus.” [Lc 12.20-21]. 
O Senhor chama de louco todos os que acrescentam patrimônios para si mesmos, mas não se 
interessam em ser ricos no relacionamento com Deus. Os cristãos que possuem uma fé genuína 
em Deus se favorecem das “riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade” [Rm 
2.4]. 
 
3.2. A vida eterna: tesouro incomparável. Nos dias de hoje, existe um falso conceito de 
prosperidade. Mediante a isso, o homem vive buscando acumular tesouros na terra. Jesus 
disse: “Não ajunteis tesouros na terra” [Mt 6.19]. Os homens estão morrendo por tesouros 
perecíveis que a traça e a ferrugem consomem. 
Acumulam suas fortunas para, depois de sua morte, seus familiares disputarem pelos bens 
deixados. Porém, os servos do Senhor procuram depositar sua fé em Deus por meio de seu 
Filho, Jesus Cristo, sabendo que o seu tesouro incomparável é a vida eterna. 
 
Subsídio do Professor: Os bens terrenos fazem os corações humanos se tornarem soberbos, 
proferem: “Eu obtive! É meu!”. O dinheiro se torna um deus venerado e idolatrado por quem o 
amontoou. Não sabem eles que o nosso maior tesouro é Cristo, a maior riqueza que Deus nos 
deu. 
Quando Lhe entregamos nossa vida, Ele nos confere coragem e alento para encararmos a vida 
com todas as pelejas. Ele nos torna mais que vencedores. Ser filho de Deus é a prerrogativa 
mais ilustre da nossa salvação. Ser filho de Deus é o alicerce da nossa fé e a esperança da 
glória futura. 
 
3.3. Verdadeira paz só em Jesus. A oportunidade para se ter um relacionamento saudável com 
Deus está disponível a todos os homens. Este relacionamento talvez não resulte em 
prosperidade material aqui na terra, todavia brotará uma paz profunda que nenhum dinheiro 
do mundo pode comprar. 
Para se ter paz é preciso mais do que semear sementes financeiras no seu Reino; é adotar um 
modo de vida e praticar uma devoção sincera e contínua a Deus. Como disse o profeta Isaías, 
somente em Jesus podemos encontrar a verdadeira paz, pois Ele é o Príncipe da Paz [Is 9.6]. 
 
Subsídio do Professor: Jesus disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e 
eu vos aliviarei.” [Mt 11.28]. O que Ele estava querendo dizer é que somente nEle existe 
verdadeiramente a paz. Ao oferecer a Sua vida na cruz do Calvário por cada um de nós,Jesus 
rompeu com o precipício que existia entre Deus e o homem. 
Ele resgatou a nossa vida aqui na terra, dando-nos a vida eterna no céu após a nossa morte. 
Todavia, a vida eterna é somente para aqueles que permitem Cristo fazer morada em seu 
coração. Quando consentimos que Cristo faça parte da nossa vida e a conduza, todas as nossas 
inquietações, perturbações, problemas e batalhas, são transferidos para Ele. 
Àquele que for fiel, Ele promete que desfrutará de vida abundante ainda nesta terra e no 
porvir. Esta é uma promessa real e admirável de um Deus que nos ama com um amor irrestrito. 
 
EU ENSINEI QUE: 
Os servos do Senhor procuram depositar sua fé em Deus por meio de seu Filho, Jesus Cristo, 
sabendo que o seu tesouro incomparável é a vida eterna. 
 
CONCLUSÃO 
Aprendemos nesta lição que a nossa vitória está em um conjunto de passos e de atitudes de 
comportamentos. O livro de Ester nos ensina que nossas atitudes podem influenciar no 
processo para sermos bem-sucedidos, como José, Ester e tantos outros. Servir a Deus 
corretamente é fundamental para cumprirmos nossa missão como discípulos de Cristo. 
 
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Lição 07: Ester 2 – Ester é Coroada Rainha | EBD – Pecc | 3° Trimestre De 2021 
EBD Pecc | 3° Trimestre De 2021 | Tema: Rute e Ester – A fé e a Coragem Da Mulheres – 
Programa de Educação Cristã Continuada | Escola Bíblica Dominical 
 
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR 
Afora a suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, 
inclusive o número da página. 
 
Orientação Pedagógica 
Em Ester 2 há 23 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os presentes, Ester 2.1-23 
(5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui 
a leitura da Bíblia. 
É interessante observar que o livro de Ester mostra que, às vezes, temos de esperar para ver o 
que Deus está fazendo. Em todo o livro, Ele não é mencionado em parte alguma. Ainda que não 
possamos constatar de imediato a Sua ação, não quer dizer que Ele esteja alheio aos 
acontecimentos. É o cenário descortinado em Susã, no reinado de Assuero. 
Por que Vasti jogou fora sua posição em um gesto impensado e inútil? E por que Assuero fez 
sua exigência? Quem teve a ideia de substituir Vasti por outra mulher, ao invés de resolver 
discretamente o conflito? Todos esses acontecimentos parecem absolutamente ordinários, sem 
nenhum componente miraculoso. Mas todos foram necessários para abrir caminho ao processo 
pelo qual Ester seria elevada à posição de rainha, e assim, poderia livrar o seu povo. 
 
OBJETIVOS 
• Informar sobre o cenário no qual viviam os judeus que não regressaram para sua terra após o 
edito do rei. 
• Mostrar a providência divina na escolha de Ester como rainha. 
• Entender a ação silenciosa de Deus para beneficiar o Seu povo. 
 
PARA COMEÇARA AULA 
Peça aos alunos que falem sobre o império persa e como havia tolerância para com os cativos, 
que podiam continuar exercendo suas crenças e até falando a língua materna. Interessante 
observar também que a recusa da rainha Vasti em obedecer ao chamado do rei para se 
apresentar perante os seus oficiais gerou uma crise inesperada. Ponderar que Deus age por 
trás dos bastidores, em oculto e em silêncio, quando lhe apraz. Ele tinha conhecimento das 
circunstâncias que envolveriam os judeus que moravam na Pérsia e estava tecendo os meios 
para prover o livramento ao Seu povo. 
 
LEITURA ADICIONAL 
A sentença inicial desta seção tem causado problemas, porque tanto o seu significado real 
quanto o seu significado para o autor são obscuros. As dificuldades se centralizam: 
 
I. Na palavra hebraica traduzida pela segunda vez, pois aparentemente não havia sido realiza 
da tal reunião anteriormente, e há quase tantas explicações quanto comentaristas. Pode ser 
que alguns dos primeiros tradutores para o grego e o latim não tenham entendido o seu 
significado, pois eles omitiram a oração inicial. Talvez a emenda, pequena no texto consonantal 
hebraico de senit para sonot, deva ser considerada favoravelmente. Nesse caso o significado 
seria “quando várias virgens estavam sendo reunidas”, isto é, recapitulando o versículo 8. Mas 
isto tem que ser pesado à luz do significado da segunda oração, 
 
II. Em vista do fato de que Mordecai podia ser encontrado regularmente assentado à porta do 
rei (2.21:32: 5.9:13; 6.10.12), por que o autor enfatiza tanto este ponto? Será que dois temas 
referentes a Ester e Mordecai foram independentemente colocados juntos de maneira 
incompleta? A conclusão a que Gordis chega com a frase “sentado à porta do rei” é que ela 
“não é uma etiqueta sem significado em qualquer uma de suas cinco ocorrências neste livro”. 
Ele indica que, por todo o Oriente Próximo antigo “a porta” era o lugar em que se dispensava a 
justiça e que, enquanto os litigantes ficavam de pé, o rei ou seu oficial nomeado ficava 
“sentado” (ct. Pv 31.23). 
A modificação da frase em 19b desta forma assume significado concreto, e Gordis faz a 
sugestão plausível de que Ester, quando se tornou rainha, fez com que Mordecai fosse 
nomeado magistrado ou juiz, “uma posição subalterna na elaborada hierarquia dos oficiais 
persas”, e que ela o executara sem delongas, “antes do desfile cerimonial final que concluía as 
festividades de coroação”. Se este é um raciocínio correto, 2.19-20 não recapitula simplesmente 
2.8-10, mas acrescenta um incidente importante para o desenvolvimento da trama, Mordecai 
agora está em uma posição que pode ouvir de passagem o que está sendo dito pelos oficiais do 
palácio (21) e tem acesso às câmaras reais (22), e, embora seja conhecida a sua identidade 
judaica, não há razão para que se subentenda que Ester também é judia. 
Livro: Ester: Introdução e comentário. (Baidwin, Joyce G. Serie Cultura Cristã. SP Vida Nova, 
2011, p. 62, 631). 
 
Texto Áureo 
“A moça que cair no agrado do rei, essa reine em lugar de Vasti. Com isto concordou o rei, e as 
sim se fez”. (Et 2.4) 
 
Leitura Bíblica Para Estudo 
Ester 1.10-12; 2.1-4; 21-23 
 
Verdade Prática 
Nem sempre os propósitos de Deus são manifestos de imediato, o que faz com que a nossa 
caminhada seja fundamentada na confiança e fé de que Ele sabe como agir. 
 
INTRODUÇÃO 
I- A ESCOLHA DA NOVA RAINHA Et 2.1-16 
1- Em busca de uma nova rainha Et 2.1-4 
2- Ester e Mordecai Et 2.7 
3- Ester entre as candidatas Et 2.8 
II- A RAINHA ESTER Et 2.16-20 
1- Casamentos de monarcas Et 2.16 
2- A coração de Ester Et 2.17 
3- A rainha Ester é celebrada Et 2.17 
III- MORDECAI SALVA O REI Et 2.19-23 
1- Assentado à porta do Rei Et 2.19 
2- Conspiração frustrada Et 2.21 
3- Morte dos conspiradores Et 2.23 
APLICAÇÃO PESSOAL 
 
Devocional Diário 
Segunda – Ester 2.1-7 
Terça – Ester 2.8-15 
Quarta – Ester 2.16-18 
Quinta – Ester 2.19-20 
Sexta – Ester 2.21 
Sábado – Ester 2.23-23 
 
Hinos da Harpa 46-75 
 
INTRODUÇÃO 
Muitos judeus não voltaram para sua terra quando Ciro decretou que o fizessem. Já bem 
estabelecidos na Pérsia, vamos encontrar Ester e seu primo Mordecai, que são figuras 
importantes para o agir de Deus na história desse povo. A ação providencial de Deus está, 
primeiro, em que Ester alcançou graça aos olhos do rei e tornou-se a esposa principal de 
Assuero; e, segundo, em Mordecai ter recebido um cargo que lhe possibilitava ficar à porta do 
rei, onde os assuntos oficiais eram tratados, descobrindo assim a trama de morte que dois 
serviçais armavam contra o rei. 
I- A ESCOLHA DA NOVA RAINHA (Et 2.1-16) 
1. Em busca de uma nova rainha (Et 2.1) 
“Passadas estas coisas, e apaziguado já o furor do rei Assuero, lembrou-se de Vasti, e do que 
ela fizera, e do que se tinha decretado contra ela.” 
Esse tempo indeterminado deve ser por cerca de dois a quatro anos, que se passam entre o 
final do capítulo 1 e a escolha de Ester como rainha. Os servos que atendiam o rei entenderam 
que era preciso agir em favor do rei e recomendaram a implementação do plano de Memucã 
(Et1.21). E houve então muito entusiasmo na tarefa de encontrar e levar a Susã as moças mais 
atraentes do reino. A ordem para encontrar uma substituta para Vasti foi expedida, mas isto 
não se tratava de uma competição que alguém tivesse de se inscrever para participar. “A moça 
que cair no agrado do rei, essa reine em lugar de Vasti. Com isto concordou o rei, e assim se 
fez” (Et 2.4). Todas as jovens do reino estavam no páreo pelo simples fato de viver em sua 
jurisdição. Nenhuma das participantes voltaria para casa depois. 
 
2. Ester e Mordecai (Et 2.7) 
“Ele criara a Hadassa, que é Ester, filha de seu tio, a qual não tinha pai nem mãe; e era jovem 
bela, de boa aparência e formosura. Tendo-lhe morrido o pai e a mãe, Mordecai a tomara por 
filha.” 
Saindo das dependências luxuosas do palácio, encontramos Mordecai e Ester. Eles moravam 
em Susã; ele era “judeu, benjamita, filho de Jair, filho de Simei, filho de Quis, que fora 
transportado de Jerusalém, com os exilados que foram deportados com Jeconias, rei de Judá, a 
quem Nabucodonosor, rei de Babilônia, havia transportado” (Et 2.5 6). Portanto, Mordecai não 
tinha qualquer ligação com o rei ou com o reino medo-persa. Ele era apenas um judeu exilado 
que cuidava de sua prima órfã, Hadassa (Et 2.7). O autor sagrado enfatizou que Mordecai e 
Ester eram judeus puros e, assim, guardiães apropriados de seu povo, em Susã. Ester era órfã, 
criada pelo primo Mordecai. Estando Mordecai consciente da rara beleza física de sua prima, 
calculou acertadamente que ela seria uma fortíssima candidata a substituir Vasti. 
 
3. Ester entre as candidatas (Et 2.8) 
“Em se divulgando, pois, o mandado do rei e a sua lei, ao serem ajuntadas muitas moças na 
cidadela de Susã, sob as vistas de Hegai, levaram também Ester à casa do rei, sob os cuida dos 
de Hegai, guarda das mulheres.” 
O livro nos mostra que a moça era bela, corajosa, esperta e cheia de recursos. Coisa alguma é 
dita sobre o que ela pensava a respeito do plano de ser feita rainha em lugar de Vasti. Ester era 
apenas uma candidata entre muitas outras; porém, foi-lhe conferida vantagem imediata, 
porque ela despertou a atenção do chefe do harém, de nome Hegai, o eunuco (Et 2.9). Ele se 
apressou a fornecer a Ester os cosméticos de que ela precisaria; e deu-lhe sete donzelas para 
servi-la. Deus trabalhava por intermédio de Hegai, sendo este o primeiro passo em que a 
providência divina estava operando, uma vez que Ester foi posta entre as candidatas. 
 
II- A Rainha Ester (Et 2.16-21) 
1. Casamentos de monarcas (Et 2.16) “Assim, foi levada Ester ao rei Assuero, à casa real, no 
decimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado.” 
Os casamentos de príncipes costumam ser determinados por interesses políticos e diplomático, 
visando à ampliação de seus domínios e ao fortalecimento de suas alianças. A beleza era um 
fator importante, mas nem sempre prevalecia o amor ou o agrado do monarca. Há quem 
sugira que Es ter estava cometendo um grave pecado ao se submeter ao procedimento de 
escolha. Isso se deve ao desconhecimento dos costumes antigos desses povos. 
Nesta época, Ester não deveria ter mais do que 20 anos de idade, ou poderia ser até mais 
jovem. Era uma oportunidade para ela conseguir tudo o que quisesse. Em vez disso, ela 
permanece fiel ao que aprendeu e não sucumbe à tentação ao seu redor; antes, porta-se com 
modéstia, coragem e fé em meio àquela incomparável extravagância. Mesmo vivendo 
momentos de interrogações e relutância, Ester não teve uma atitude negativa. Ela sentia o 
cuidado e a providência de Deus na situação. 
 
2. A coroação de Ester (Et 2.17) 
“O rei amou a Ester mais do que a todas as mulheres, e ela alcançou perante ele favor e 
benevolência mais do que todas as virgens; o rei pôs-lhe na cabeça a coroa real e a fez rainha 
em lugar de Vasti.” 
Após todo um ano de preparativos, chegou a vez de cada jovem comparecer diante do rei. Para 
essa visita, elas podiam usar todos os ornamentos, joias ou roupas que quisessem. Mas Ester 
não se preocupou demais, como aparentemente fizeram as outras, e veio a se destacar por 
meio apenas da beleza natural. Nenhuma coisa pediu como adorno especial para apresentar-se 
ao rei, mas apenas o que estava designado para ela. E mesmo assim, foi considerada a mais 
agradável entre as candidatas (2.15). Quanto mais natural a beleza, mais aprazível ela é. 
É bom lembrar que Ester veio apresentar-se ao rei depois de muitas outras moças. Embora 
todas fossem de boa aparência e habilidosas, o rei percebeu que Ester se sobressaia a todas. 
Assim, o caminho para Ester estava pavimentado pela soberana providência de Deus em lhe 
favorecer, inclusive com predicados que a destacaram sobremaneira. O rei viu e “amou” Ester 
mais do que todas as mulheres que ele vira até então. Ela obteve graça e favor aos olhos do rei. 
Agora, sem esperar por mais nenhum outro procedimento, o rei logo decidiu fazê-la rainha e 
pôr a coroa real na cabeça de Ester. 
 
3. A Rainha Ester é Celebrada (Et 2.18) 
“Então, o rei deu um grande banquete a todos os seus príncipes e aos seus servos; era o 
banquete de Ester; concedeu alívio às províncias e fez presentes segundo a generosidade real.” 
As honras que o Rei concedeu a Ester foram além da escolha e da colocação da coroa sobre sua 
cabeça, tornando-a a nova rainha. Ele também levou todo o reino a celebrar solenemente a 
coroação com uma grande festa, na qual apresentou Ester como a nova rainha. Somando a 
grandiosidade do momento e a alegria do reino, praticou atos de bondade para com todos os 
cidadãos do reino, como dar alívio fiscal às províncias, perdão de impostos, indultos a 
prisioneiros e feriado nacional. 
É notório que Ester, já elevada à posição de rainha, manteve respeito e cuidado para com 
Mordecai, seu primo que a criara (v.20). E isso demonstra seu espírito grato e sua humildade 
para continuar seguindo as instruções de seu primo, padrasto, guardião e conselheiro. 
Quem diria que uma criança judia, órfã de pai e mãe, trazida cativa de Israel para a Pérsia, 
criada por seu primo, se tornaria rainha do império mais poderoso da época. A segunda pessoa 
mais importante do país de seu desterro. Foi através dela que Deus concedeu ao Seu povo uma 
grande libertação dos desígnios malignos de seus inimigos. Tudo isso nos faz lembrar que o 
Senhor é o Pai dos órfãos e os acolhe. A providência divina levanta o pobre para o fazer 
assentar-se entre príncipes. Ele tem a caneta da história das nossas vidas e nenhum de Seus 
planos podem ser frustrados. 
 
III- MORDECAI SALVA O REI (Et 2.19-23) 
1. Assentado à porta de relo rei Assuero” (Et 2.19) 
“Quando pela segunda vez, se reuniram as virgens, Mordecai estava assentado à porta do rei”. 
É possível que Mordecai fosse uma espécie de oficial na corte persa, pois se sentava no portão 
do rei. Talvez ele ocupasse alta posição no sistema judicial do rei, visto que sentar-se no portão 
indicava deliberar legalmente. Os oficiais esperavam à porta do palácio real e não entravam 
enquanto não fossem convidados. Em sua posição especial de autoridade, Mordecai descobriu 
um conluio para assassinar o rei (Et 2.21). Foi assim que o plano não deu certo, e Mordecai 
obteve poder junto ao rei. 
 
2. Conspiração frustrada (Et 2.21) 
“Naqueles dias, estando Mordecai sentado à porta do rei, dois eunucos do rei, dois guardas da 
parta Bigtã e Teres, sobremodo se indignaram e tramaram atentar contra o rei Assuero”. 
Mordecai soube da trama para assassinar o rei. Essas conspirações eram muito comuns no 
palácio. Alguns anos mais tarde o rei foi assassinado nesse tipo de ardil na corte. Mas, neste 
momento, a revelação da trama, feita por Mordecai, salvou a vida do rei pela segunda vez: 
“Naqueles dias, estando Mordecai sentado à porta do rei dois eunucos de rei, dos guardas da 
porta, Bigtã e Teres, sobremodo se indignaram, e tramaram atentar contra o rei Assuero” (Et 
2.21). Mordecai tinha sua posição no portão e era conhecido pelo rei. 
 
3. Morte dos conspiradores(Et 2.23) 
“Investigou-se o caso e era fato ambos foram pendurados numa forca. Isso foi escrito no Livro 
das Crônicas, perante o rei.” 
Não se sabe que desagrado o rei havia cometido contra os dois eunucos, servos ou Oficiais 
Bigtã e Teres. Eles eram guardas da porta, quer dizer, membros da guarda pessoal do rei que 
guardavam seus ambientes particulares. Assim, tinham fácil acesso ao rei, que seria um 
homem praticamente morto, não fora a intervenção de Mordecai. Mordecai tornou-se um 
salvador da vida do rei quando ouviu os dois homens sussurrando o plano assassino, passou as 
tristes notícias para Ester, que contou ao rei demonstrando sua nova posição de influência e de 
acesso ao soberana. 
O caso foi investigado, constatado como verdadeiro, e o resultado natural foi a execução dos 
culpados por enforcamento, um método favorito de execução entre os persas. Por sua vez, foi 
assim que Mordecai, oficial da corte persa de Susã, transformou-se em amigo e salvador da 
vida do rei, fato que foi registrado no livro das crônicas dos Reis e que mais tarde serviu para 
que Mordecai, fosse honrado pelo rei e prevalecesse sobre Hamã, salvando também, a vida dos 
seus compatriotas judeus (Et 2.23; 6.1). 
 
APLICAÇÃO PESSOAL 
No império medo-persa, duas pessoas relativamente insignificantes, Mordecai e Ester, sobem 
ao palco como parte de um grupo de segunda ou terceira geração de exilados, com atuação 
decisiva para a salvação da vida do rei mostra que Deus continuava tecendo os fios dessa 
história em favor do Seu povo. 
 
Responda 
1) Qual o grau de parentesco entre Ester e Mordecai? Primos 
2) O que motivou o rei Assuero na escolha de Ester para ser sua rainha? Sua beleza Natural 
3) Que tipo de trama Mordecai descobriu contra o rei Assuero? O plano para assassinar o rei 
 
 
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EBD – Pecc | Lição 09: Ester 5 e 6 – O Primeiro Banquete de Ester | 3° Trimestre De 2021 
3° Trimestre De 2021 | Tema: Rute e Ester – A fé e a Coragem Das Mulheres – Programa de 
Educação Cristã Continuada | Escola Bíblica Dominical 
 
SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR 
Afora a suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, 
inclusive o número da página. 
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA 
Em Ester 5 e 6 há 14 em cada capítulo. Sugerimos começar a aula lendo, com todos os 
presentes, Ester 5.1-5 e 6.12-14 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura 
complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia. 
Enfatizar que Deus, durante a competição, fez com que Ester ganhasse o favor do rei para 
enfrentar este momento difícil que viria para todos os judeus. Interessante observar também 
que, quando o tempo de Ester entrar em ação chega, Deus novamente a faz ganhar a graça do 
mesmo homem, e não foi condena à morte por ter entrado na corte sem ser convidada. 
Nesta visita ao rei, Ester convidou-lhe, e a Hama, para um banque te que ela havia preparado 
naquele dia. Um outro banquete foi arranja do para o próximo dia 0 tempo de um banquete ao 
outro foi realmente muito crítico. E a indignação de Hamã em relação a Mordecai era tanta 
que ele não esperaria até o dia definido para a destruição dos judeus para vê-lo morto. Mas os 
planos de Deus não podem ser frustrados. 
 
OBJETIVOS 
Identificar o agir providencial de Deus na vida de Ester. 
Entender como a arrogância, o orgulho e a vaidade podem levar a atos extremos. 
Constatar a providência divina até na insônia do rei. 
 
PARA COMEÇAR A AULA 
Para começar sua aula, fale sobre a insônia do rei naquela noite e como isso foi providencial 
para o reconhecimento do que Mordecai havia feito pelo rei, uma vez que este não fora sequer 
lembrado. Mas foi isto que fez com que o rei pedisse para que lhe trouxessem o livro das 
crônicas do reino. Mas, naquela noite, entre as muitas ano tações, havia uma única que 
precisava ser lida; e, finalmente, foi esta a anotação lida. Após o rei saber que Mordecai não 
tinha sido ainda recompensado, ele decidiu honrá-lo no dia seguinte. 
 
LEITURA ADICIONAL 
O rei não consegue dormir. A noite se arrasta. Ele pede que o livro dos feitos memoráveis seja 
lido e ouve como uma conspiração contra sua vida havia sido evitada mediante um gesto 
oportuno de Mordecai, surpreendendo-se ao descobrir que este não recebera qualquer 
recompensa. Resolve então que ele deverá ser premiado sem demora. […] O rei pergunta quem 
está no pátio e lhe respondem que é Hamã (pois este se apresentara bem cedo a fim de obter 
uma audiência como rei, na qual esperava conseguir autorização para enforcar Mordecai). O 
rei pergunta a Hamã: “Que se fará ao homem a quem o rei deseja honrar?” Hamã, supondo 
presunçosa mente ser ele mesmo o candidato a novas preferências, envaidecido e faz a 
seguinte proposta atraente: tragam-se as vestes reais, de que o rei costuma usar, e o cavalo em 
que o rei costuma andar montado, e tenha na cabeça a coroa real, entreguem-se as vestes e o 
cavalo às mãos dos mais nobres príncipes do rei, e vistam delas aquele a quem o rei deseja 
honrar: levem-no a cavalo pela praça da cidade, e diante dele apregoem: Assim se faz ao 
homem a quem o rei deseja honrar”. 
A proposta de Hamã evidencia sua ilimitada presunção, sua sede doentia de louvor dos homens 
o sua ideia mesquinha de grandeza. Seu coração bate mais forte quando se imagina sendo 
levado dessa forma em meio à adulação de seus semelhantes. Então, ele ouve o rei dizer: 
“Apressa-te, toma as vestes e o cavalo, como disseste, e fazei assim para com o judeu Mordecai 
Quê? Fazer isso ao judeu Mordecai? Será que os ouvidos de Hamã estão zombando dele? Não! 
É verdade. O rei falou e deve ser obedecido! O brilho foge dos olhos de Hamã. Seu orgulho se 
derrete. È como se uma mortalha sombria lhe envolvesse o coração. Por alguns segundos que 
parecem séculos ele fica ali de pé, perplexo diante de seu senhor real. A seguir, retira-se 
devagar, com passos pesados, a fim de exaltar Mordecai justamente do modo que ele mesmo 
estupidamente propusera. 
Livro: Examina as Escrituras: Juízes a Ester. (Baxter, J. Sidow São Paulo: Vida Nova, 1993, p.279 
280). 
 
 
Texto Áureo 
“Quando o rei viu a rainha Ester parada no pátio, alcançou ela favor perante ele; estendeu o rei 
para Ester o cetro de ouro que tinha na mão; Ester se chegou e tocou a ponta do cetro”. Et 5.2 
 
Leitura Bíblica Para Estudo 
Ester 5.1-5; 6.12-14 
 
Verdade Prática 
Enquanto esperamos, Deus não trabalha apenas em nosso coração, mas, igualmente, no de 
outros, renovando as forças a todo o momento. 
 
INTRODUÇÃO 
I- ESTER ALCANÇA O FAVOR Et 5.1-8 
1- Ester vai falar com o rei Et 5.3 
2– O primeiro banquete Et 5.5 
3– A petição de Ester Et 5.8 
II- A VAIDADE DE HAMÃ Et 5.9-14 
1- O bom-humor de Hama Et 5.9 
2– A ira de Hamã contra Mordecai Et 5.9b 
3- Hamã planeja vingança Et 5.14 
III- HUMILHAÇÃO DE HAMĀ Et 6.1-14 
1- Ajuda de Mordecai lembrada Et 6.2 
2- Mordecai honrado Et 6.11 
3- Mulher de Hamã prevê fracasso Et 6.13 
APLICAÇÃO PESSOAL 
 
Devocional Diário 
Segunda – Ester 5.1-2 
Terça – Ester 5.3-5 
Quarta – Ester 5.6-14 
Quinta – Ester 6.1-2 
Sexta – Ester 6.3-11 
Sábado – Ester 6.12-13 
 
Hinos da Harpa 58-205 
 
INTRODUÇÃO 
Após jejuar três dias, Ester colocou suas melhores roupas para comparecer perante o rei, pois 
conhecia sua natureza impulsiva. Deus a acompanhou e o monarca estendeu para ela o cetro 
de ouro, prometendo dar-lhe o que ela desejasse. Por que ela não pediu ao rei no primeiro 
momento, o que ela desejava realmente? Talvez por querer confrontar Hamã com sua maldade 
de uma forma estratégica e em um lugar no qual ele não tivesse escapatória. Talvez Ester 
agisse de acordo com a melhor tradição do seu povo: confrontar Hamã face a face, em vez de 
falar pelas costas. Dessa forma ela convidou a ambos para um banquete 
 
I- ESTER ALCANÇA O FAVOR (Et 5.1-8) 
1. Ester vai falar com o rei (Et 5.3) 
“Então, lhe disse o rei: Que é a que tens, rainha Ester, ou qual é a tua petição? Até metadedo 
reino se te dará. 
Depois que Mordecai convenceu Ester a tentar intervir em favor dos judeus, por meio de uma 
entre vista pessoal com o rei, Ester estava em uma situação crítica, pois não havia sido 
chamada à presença do rei nos últimos trinta dias. Passados, portanto, os dias do jejum por ela 
solicitado, ela se vestiu da maneira mais atraente possível, colocou-se no pátio interno do 
palácio, em frente ao salão do rei; e se colocou no lugar onde o rei pudesse vê-la e chamá-la. 
Sabendo que Ester devia ter tido um motivo in comum para atrever-se a se aproximar dele, ela 
acaba alcançando graça aos seus olhos. 
Novamente, a providência de Deus é demonstrada pela reação do rei a Ester. “Quando o rei viu 
a rainha Ester parada no pátio, alcançou ela favor perante ele estendeu o rei para Ester o cetro 
de ouro que tinha na mão; Ester se chegou e tocou a ponta do cetro (Et 5.2). Para indicar sua 
aprovação, o rei estendeu-lhe o cetro de ouro, e então lhe diz: “Que é que tens, rainha Ester, ou 
qual è a tua petição? Até metade do reino se te dará” (Et 5.3). Diante da explosão de 
generosidade do rei, Ester não se precipitou. Ela apenas convidou o rei e Hama para um 
banquete que preparara especialmente para eles. 
 
2. O primeiro banquete (Et 5.5) 
“Então, disse o rei: Fazei apressar a Hamã, para que atendemos a que Ester deseja. Vinda, pois, 
o rei e Hamã ao banquete que Ester havia preparado.” 
Observemos a prudência de Ester no trato com o rei. Ela não se apresentou a ele intercedendo 
imediatamente pelo seu povo, porque sentiu que aquele não era o momento nem o lugar 
adequado. Talvez ela tenha preferido um lugar mais reservado para fazer o seu pedido. Mas, 
naquela oportunidade, ela convidou o rei e Hama para irem a seu banquete naquele mesmo 
dia “Respondeu Ester: Se bem te parecer, venha o rei e Hamã hoje ao banquete que eu preparei 
ao rei Então, disse o rei: Fazei apressar a Hamã, para que atendamos ao que Ester deseja. 
Vindo, pois, o rei e Hamã ao banquete que Ester havia preparado, disse o rei a Ester, no 
banquete do vinho: Qual é a tua petição? E se te dará Que desejas? Cumprir-se-á, ainda que 
seja metade do reino” (Et 5.4-6). 
Assim, antes de pedir o que queria, Ester preparou um banquete para o rei Assuero e para 
Hamã, cujo objetivo seria examinar o terreno e saber qual era o estado de espírito do rei. 
Naquela noite, o rei novamente pediu-lhe que dissesse o que desejava, mas Ester simplesmente 
convidou o rei e Hamã para outro banquete. a ser realizado na noite seguinte. Era um lance 
arriscado convidar Hamã para o banquete, como único conviva do casal real; contudo, isto 
estava em plena concordância com a recente promoção desse homem, levada a efeito pelo rei. 
 
3. A petição de Ester (Et 5.8) 
“Se achei favor perante o rei e se bem parecer ao rei conceder-me a petição e cumprir o meu 
deseja venha o rei com Hamã ao banquete que lhes hei de preparar amanhã, e, então, farei 
segundo o rei me concede.” 
Os dias de jejum coletivo, acompanhado de oração, haviam dado a Ester uma sabedoria do 
alto e uma confiança que não lhe era característica. Ela chegara até a preparar a refeição, 
crendo que o resultado da sua ousada iniciativa seria favorável. Oferecendo publicamente duas 
vezes cumprir o que Ester desejasse, até mesmo metade do rei no, a resposta dela foi cautelosa 
e mansa, atributos que ela sabia que o rei valorizava numa mulher: “Se achei favor perante o 
rei e se bem parecer do rei[…]” (Et 5.8). Isto fez o rei se sentir no total controle da situação. O 
rei não tinha como se esquivar do convite da rainha pois o propósito do banquete era para 
revelar o pedido dela. E, nesse arriscado jogo, Ester estava fazendo tudo o que estava ao seu 
alcance para aumentar as chances de sucesso. 
 
II. A VAIDADE DE HAMÃ (Et 5.9-14) 
1. O bom-humor de Hamã (Et 5.9) 
 “Então, saiu Hamã naquele dia alegre e de bom ânimo quando viu porém, Mordecai à porta 
do rei e que não se levantara, nem se movera diante dele, então, se encheu de furor contra 
Mordecai.” 
Hamã alcançou tanto prestígio aos olhos do rei, que veio a tornar-se o primeiro-ministro do 
reino. O rei chegou a ordenar que todos se inclinassem perante ele. Portanto, era o homem de 
influência e confiança do rei. Ao pedir ao rei que Hamã o acompanhasse no segundo banque te 
que ofereceria, Ester queria assegurar-se do seu favor e, ao mesmo tempo, garantir a presença 
de Hamã quando expusesse o plano perverso dele. Hamã teria então de calar-se Não poderia 
negar a veracidade da acusação, nem ousaria contradizer a rainha na presença do rei. E Hamã 
saiu alegre e disposto, sem saber o que lhe esperava (Et 5.9a). 
 
2. A ira de Hamã contra Mordecai (Et 5.9b) 
“… Quando viu, porém, Mordecai à porta do rei e que não se levantara, nem se movera diante 
dele, então, se encheu de furor contra Mordecai”. 
Hamã alimentava um ódio mor tal contra o judeu Mordecai e, consequentemente, todos 
os judeus estavam incluídos nesse sentimento fatídico. E quando, cheio de alegria e orgulho, 
pensando estar prestes a receber alguma honraria adicional da parte do rei – pois fora o único 
convidado para beber vinho com o rei e a rainha-, depara-se com Mordecai sentado na porta 
do rei. Este nem ao menos se levantou quando ele passava e sequer se prostrou diante dele, 
conforme exigiam os costumes orientais. 
Então, a ira de Hamã se acendeu sobremaneira. O prazer de Hamã em participar 
do banquete da rainha se transforma em ódio, então ele se queixa diante da família e amigos 
da humilhação que sente diante da provocação de Mordecai. A sua esposa e amigos 
alimentam esse ódio cruel, incentivando-o a arquitetar um plano “maquiavélico” que o livraria 
de uma vez por todas da presença nefasta do judeu. 
 
3. Hama planeja vingança (Et 5.14) 
“Então, lhe disse Zeres, sua mulher, e todos os seus amigos: Faça-se uma forca de cinquenta 
côvados de altura, e, pela manhã, dize ao rei que nela enforquem Mordecai; então, entra 
alegre com o rei ao banquete. A sugestão foi bem-aceita por Hama, que mandou levantar a 
forca” 
Hamã era vaidoso, soberbo, arrogante e conteve sua ira ao passar perto de Mordecai e ser alvo 
novamente da insubordinação daquele. Hamã, em sua sandice, se gabava à esposa e aos 
amigos das riquezas que possuía, dos filhos que tinha e de seu status no reino. Ter uma prole 
numerosa era considerado uma grande bênção entre os antigos povos semitas. Na Pérsia, o 
homem que tivesse mais filhos recebia presentes do rei em pessoa. Mas ele não estava 
satisfeito com tudo o que possuía, enquanto Mordecai estivesse atravessado no seu caminho: 
“Porém tudo isso não me satis faz, enquanto vir o judeu Mordecai assentado à porta do rei” (Et 
5.13). 
Foi então que a mulher de Hamã, Zeres, expôs a sua grande e horrível ideia de abater 
Mordecai, enforcando-o incontinente. No entanto, Deus estava soberanamente operando por 
trás até de um ato tão odioso, como o de levantar uma forma. 
 
III- HUMILHAÇÃO DE HAMÃ (Et 6.1-14) 
1. Ajuda de Mordecai lembrada (Et 6.2) 
“Achou-se escrito que Mordecai é quem havia denunciado a Bigtã e a Teres, as dois eunucos do 
rei, guardas da porta que tinham procura- do matar a rei Assuero.” 
E depois do primeiro banquete de Ester, já em seus aposentos, o rei não consegue dormir. Ele 
pede então que o livro dos feitos memoráveis seja lido e ouve a respeito de uma conspiração 
contra sua vida que havia sido evitada mediante um gesto oportuno de Mordecai (Et 219-23), 0 
rei surpreende-se ao descobrir que o benfeitor não recebera qualquer recompensa. Resolve 
então que este deveria ser premiado sem demora. Já estava quase amanhecendo. O rei 
pergunta quem está no pátio e lhe respondem que é Hamã; este estava aguardando para ver o 
rei e conseguir autorização para enforcar Mordecai. 
 
2. Mordecai honrado (Et 6.11) 
“Hamã tomou as vestes e o cavalo, vestiu a Mordecai, e o levou a cavalo pela praça da cidade, 
e apregoou diante dele: Assim se faz ao homem a quem o rei deseja honrar.” 
O rei então pergunta a Hamã: “Quese fará ao homem a quem o rei deseja honrar? (Et 6.6). 
Imediatamente, Hama dá a sua sugestão, De tão arrogante, Hamã pensou que o rei estava 
querendo honrá-lo. Ele mesmo sugeriu as honrarias que adoraria receber: um desfile real pela 
praça da cidade, para que todos vissem e ouvissem como o rei se agradava dele. 
O rei aceitou, mas planejava dar esse galardão ao homem que Hamã julgava ser seu inimigo, 
embora o rei não tivesse nenhuma ciência disso. O pior de tudo foi Hama ter sido encarregado 
de exaltar e fazer cumprir publicamente as honrarias ao homem para o qual fora requerer uma 
sentença de morte, para quem se atrevera a preparar a forca Ainda foi obrigado a proclamar 
que o rei se agradava dele. Era uma estonteante humilhação. 
Ali estava o odiado Mordecai que não se prostrava diante de Hamã, montando o cavalo real. 
com as vestes púrpuras, enquanto. Hama puxava o cavalo a pé pela praça da cidade, 
apregoando diante dele: ‘Assim se faz ao homem a quem o rei deseja honrar. 
 
3. Mulher de Hamã prevê fracasso (Et 6.13) 
“Cantou Hamã a Zeres, sua mulher, e a todos os seus amigos tudo quanto lhe tinha sucedido. 
Então, os seus sábios e Zeres, sua mulher, lhe disseram: Se Mordecai perante o qual já 
começaste o cair é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele; antes, 
certamente, cairás diante dele.” 
Foi terrível contar todo o ocorrido, a humilhação era demasiada para suportar. Então, a esposa 
e os amigos de Hamã disseram-lhe que ele não prevaleceria, devido à ascendência judaica de 
Mordecai (Et 6.13). Hamã ainda está se recuperando da humilhação quando chegam os 
mensageiros do rei chamando-o para o segundo banquete com Assuero e Ester (Et 6.14). 
 
APLICAÇÃO PESSOAL 
A providência divina é manifesta em Assuero que, no meio de sua insônia, decidiu ouvir a 
leitura das crônicas reais onde ficou constatada a participação do judeu Mordecai 
na salvação da vida do rei, sem que recompensa alguma lhe fosse dispensada até aquele 
momento. 
 
RESPONDA 
1) Quem a rainha Ester convidou para se assentar no banquete com o rei Assuero? Hamã 
2) Que tipo de vingança a mulher de Hamã tramo contra Mordecai? Enforcamento 
3) Qual foi a decisão do rei Assuero em favor de Mordecai? Honrá-lo 
 
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))) 
 
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD ADULTOS - 4º Trimestre de 2016 
Título: O Deus de toda provisão — Esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às 
crises - Comentarista: Elienai Cabral 
Lição 11: O socorro de Deus para livrar o seu povo - Data: 11 de Dezembro de 2016 
 
 
TEXTO ÁUREO 
 “Os justos clamam, e o SENHOR os ouve e os livra de todas as suas angústias” (Sl 34.17). 
 
 
VERDADE PRÁTICA 
 Deus é fiel no cumprimento de todas as suas alianças e promessas. 
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Ester 5.1-6. 
1 — Sucedeu, pois, que, ao terceiro dia, Ester se vestiu de suas vestes reais e se pôs no pátio 
interior da casa do rei, defronte do aposento do rei; e o rei estava assentado sobre o seu trono 
real, na casa real, defronte da porta do aposento. 
2 — E sucedeu que, vendo o rei a rainha Ester, que estava no pátio, ela alcançou graça aos seus 
olhos; e o rei apontou para Ester com o cetro de ouro, que tinha na sua mão, e Ester chegou e 
tocou a ponta do cetro. 
3 — Então, o rei lhe disse: Que é o que tens, rainha Ester, ou qual é a tua petição? Até metade 
do reino se te dará. 
4 — E disse Ester: Se bem parecer ao rei, venha o rei e Hamã hoje ao banquete que tenho 
preparado para o rei. 
5 — Então, disse o rei: Fazei apressar a Hamã, que cumpra o mandado de Ester. Vindo, pois, o 
rei e Hamã ao banquete, que Ester tinha preparado, 
6 — disse o rei a Ester, no banquete do vinho: Qual é a tua petição? E se te dará. E qual é o teu 
requerimento? E se fará, ainda até metade do reino. 
 
OBJETIVO GERAL 
Ressalvar que Deus é fiel no cumprimento de todas as suas alianças e promessas. 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por 
exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos. 
I. Apontar a providência de Deus na história; 
II. Mostrar como Ester foi colocada no palácio real; 
III. Explicar a crise sofrida pelo povo de Deus no livro de Ester. 
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR 
Mediante o estudo da vida da rainha Ester, podemos ver o quanto Deus é fiel em todas as suas 
promessas. Ele guardou o seu povo, livrando-o da morte. O Senhor colocou Ester no palácio, 
tornando-a rainha para que intercedesse por seu povo. Com isso, aprendemos que nada em 
nossas vidas acontece por acaso. Todas as coisas cooperam para o nosso bem (Rm 8.28). 
O povo judeu corria o risco de ser exterminado; se assim fosse, a promessa que Deus fez a 
Abraão não poderia se cumprir. Mas, o Senhor é fiel. Se Deus tem promessas em sua vida, creia 
que Ele cumprirá. Não deixe que os “Hamãs” da vida venham impedir sua trajetória e 
amedrontá-lo. 
 
COMENTÁRIO 
INTRODUÇÃO 
O nome de Deus não aparece no livro de Ester, porém o Senhor está presente em todas as 
circunstâncias, intervindo em favor do seu povo. Veremos que a história de Ester, Mardoqueu e 
dos judeus foi delineada pela providência divina. Na lição de hoje, veremos que Deus age em 
prol dos que o servem. 
 
PONTO CENTRAL 
Deus livra o seu povo das crises. 
 
I. A PROVIDÊNCIA DE DEUS 
1. A providência divina na história de Ester. A palavra providência vem do latim providentia e o 
prefixo “pro” significa “antes” ou “antecipadamente”. O sufixo videntia deriva de videre que 
significa “ver”. Logo, ao tratarmos a respeito da providência divina, dizemos que Ele faz e vê 
tudo antecipadamente. Deus estava ciente de todos os incidentes ocorridos no Império Persa. O 
Senhor estaria colocando uma jovem judia no palácio de Assuero para que mais tarde seu povo 
fosse salvo da destruição. Tal verdade nos mostra que os pensamentos de Deus são mais altos 
do que os nossos (Is 55.9). Deus está no controle de todas as coisas. Nada em nossa vida 
acontece por acaso. 
2. A festa do rei. Assuero era vaidoso, e, querendo ostentar sua glória, poder e riqueza a todos 
os súditos do império, decidiu fazer um grande banquete, que durou muitos dias, onde os 
convidados podiam comer e beber à vontade. Cento e vinte e sete províncias estavam 
representadas nesta festa. Assuero bebeu muito e, já dominado pela embriaguez, decidiu exibir 
a beleza da rainha Vasti para os convidados. 
3. A destituição da rainha. Vasti recusou ser exibida como objeto naquela festa profana. Não 
podemos nos esquecer que todos, ali, estavam bêbados. Aquele não era o ambiente para uma 
rainha. Então, ela contrariou a ordem do rei; defendeu a sua posição, mas pagou caro por isso. 
 
SÍNTESE DO TÓPICO (I) 
Podemos ver a providência de Deus na história da rainha Ester. 
 
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO 
“Rebeldia de Vasti (Et 1.10-22) 
A recusa de Vasti em obedecer as ordens de Xerxes foi vista como um precedente para as 
mulheres de todo o império. Xerxes divorciou-se de Vasti e emitiu um decreto; as mulheres 
deveriam obedecer a seus maridos. O decreto reflete um princípio profundamente enraizado 
ainda hoje no Oriente Médio. O marido governa a casa. Somente ele tem o direito de iniciar ou 
dar o divórcio. Os filhos do matrimônio pertencem ao marido e, quando o divórcio acontece, 
ele os mantém. O desafio de Vasti a Xerxes foi assim uma ameaça à ordem social estabelecida” 
(RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo 
por capítulo. 10ª Edição. RJ: CPAD, 2012, p.324). 
 
CONHEÇA MAIS 
Hamã 
“Hamã é chamado de agagita. A tradição judaica identifica-o como um descendente do rei 
amalequita cujo povo Saul deixou de destruir (cf. Êx 17.8-14; 1Sm 15.7-33). Mordecai era da 
tribo de Saul (cf. 2.5). Assim comentaristas rabínicos veem esse conflito como a luta histórica do 
povo judeu com os inimigos gentios, cujo ódio irracional persiste por milhares de anos”. 
Para conhecer mais leia, Guia do Leitor da Bíblia,CPAD, p.325. 
 
II. ESTER NO PALÁCIO DE ASSUERO 
1. A busca de uma jovem para o lugar de Vasti. Passado algum tempo da destituição de Vasti, 
alguns servos de Assuero sugeriram que ele buscasse moças virgens e formosas para que uma 
delas substituísse Vasti. Comissários de todas as províncias trouxeram candidatas ao palácio de 
Susã. As jovens ficaram aos cuidados do eunuco Hegai, que era guarda das mulheres. Entre 
todas as moças levadas ao palácio estava uma judia de nome Ester. Essa jovem logo ganhou a 
simpatia do eunuco do rei (Et 2.9). Ester não estava somente participando de um concurso. O 
Senhor estava direcionando seus passos, ali no palácio, para algo grande. Ela fazia parte do 
desígnio de Deus para ajudar o seu povo. Mas talvez não imaginasse isso. Deus tem um plano 
em sua vida. Ainda que você não consiga compreendê-lo inteiramente, confie no Senhor! 
2. Mardoqueu e Ester. Ester não chegaria ao palácio sem a ajuda de Mardoqueu, seu primo. 
Mardoqueu era um homem temente a Deus e estava entre os cativos judeus que serviam aos 
interesses do rei em Susã. Mardoqueu era um homem de fé e de profunda piedade espiritual; 
ele não havia perdido o sonho de libertação do seu povo e sabia que isto não aconteceria sem 
uma interferência de Deus. Era um homem que não recuava em seus propósitos ainda que isso 
lhe custasse a vida (Et 4.1,2). Mardoqueu deu uma excelente educação à Ester, cujos valores 
morais e espirituais serviram para torná-la um instrumento de Deus na salvação dos judeus. 
3. Ester é escolhida para o lugar de Vasti. Chegou a vez de Ester apresentar-se diante do rei. Ela 
superou todas as moças que até então haviam sido apresentadas, pois achou graça diante do 
rei. Com certeza era bela, mas foi o Senhor que fez o coração do rei se inclinar para ela. 
Mardoqueu orientou Ester para que ela não contasse a ninguém que era judia. 
 
SÍNTESE DO TÓPICO (II) 
Deus colocou a rainha Ester no palácio do rei Assuero com um propósito específico. 
 
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO 
A rainha 
“O rei persa nomeando Ester como rainha, ilustra como Deus pode mudar o coração dos ímpios 
para que eles cumpram seus propósitos (cf. Pv 21.1). Ester tinha agora condições de ajudar o 
seu próprio povo, o que se tornou necessário cinco anos mais tarde. Deus usou as decisões 
espontâneas das pessoas envolvidas, para proteger o seu povo (Et 4.4). 
Embora Ester tivesse sido escolhida e coroada rainha do grande império persa, não se 
orgulhou, nem se envaideceu por causa da sua posição social e do poder que acabara de 
receber. Não desprezava os conselhos de seu tio, de condição humilde, nem menosprezou sua 
tradição espiritual. Pelo contrário, manifestava um espírito de mansidão, humildade e 
submissão após tornar-se rainha, como sempre fizera antes” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: 
CPAD, p.758). 
 
III. A CRISE CHEGA PARA O POVO DE DEUS 
1. A trama de Hamã. Hamã era uma espécie de primeiro-ministro de Assuero. Ele era o 
segundo homem mais importante do reino. Hamã era mal e enchia-se de ódio quando 
Mardoqueu não se inclinava perante ele. Por isso, traçou um plano para destruir todos os 
judeus. Ele persuadiu Assuero a fazer um decreto, ordenando a morte dos judeus. O rei aderiu 
ao plano de Hamã. Então foi feito um decreto para que todos os judeus fossem mortos e seus 
despojos saqueados (Et 3.13-15). A crise havia chegado para os judeus, trazendo tristeza e 
lamento. Mardoqueu vestiu-se de saco e foi para a porta do palácio de Assuero (Et 4.1-6). 
2. Ester toma conhecimento da trama contra seu povo. Mardoqueu informou Ester acerca do 
decreto de morte do povo judeu. Ester disse que não poderia fazer nada, pois só lhe era 
permitido entrar na presença do rei caso fosse convidada. Então, Mardoqueu lembra-lhe de 
que ela foi colocada, pelo Senhor junto ao rei para aquele momento. Ele deixou claro que se ela 
não quisesse ajudar, Deus levantaria outra pessoa. A rainha não recusou ajudar seu povo. Ela 
pediu a Mardoqueu que reunisse todos os judeus a fim de jejuar por ela. Nos momentos de 
crise, não adianta lamentar e chorar. É preciso orar, jejuar e buscar a face do Pai até que Ele 
envie o seu socorro. 
3. A estratégia sábia de Ester. Depois de orar, jejuar e buscar estratégias em Deus, Ester 
colocou suas vestes reais e foi para o pátio interior da casa do rei. Ao vê-la, o monarca apontou 
seu cetro e Ester tocou-o na ponta. O rei, deslumbrado pela beleza da rainha, perguntou-lhe: 
“Que é o que tens, rainha Ester, ou qual é a tua petição? Até a metade do reino se te dará” (Et 
5.3). Ester convida o rei e Hamã para um banquete. Ester, então, informou ao rei que havia um 
plano para matá-la, bem como ao povo judeu e este plano havia sido tramado por Hamã. Isso 
enfureceu o rei. Ester desmascarou Hamã diante de Assuero. Hamã foi morto na forca que 
tinha preparado para Mardoqueu. O povo judeu foi salvo graças ao livramento divino e à 
disposição de Ester. Você está disposto a ajudar o país a sair da crise política e econômica em 
que se encontra? Então, ore e jejue em favor do Brasil. Peça a ajuda de Deus em favor dos 
milhares de desempregados e carentes que estão também em perigo, como o povo judeu. 
 
SÍNTESE DO TÓPICO (III) 
A crise chegou até os israelitas. Eles corriam sério risco de serem exterminados, mas o Senhor é 
fiel e livrou o seu povo da morte. 
 
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO 
“Hamã foi enforcado como resultado da justa intervenção de Deus, porém o decreto do rei, no 
sentido de destruir os judeus, continuava em vigor. Nem sequer o próprio rei poderia anular o 
decreto oficial. Mas, em resposta ao pedido de Ester, foi escrito um segundo decreto 
concedendo aos judeus o direito de resistência armada e de defesa, no dia decretado para sua 
destruição. Em geral, Deus não operou o livramento do seu povo, sem a fiel participação deste; 
porém, Ele está sempre com o seu povo para lhe prover livramento. Aqui, o livramento de Israel 
resultou da ação de Deus, com a cooperação de crentes fiéis. 
Deus não somente capacitou os judeus a se defenderem, como também fez os habitantes das 
terras temerem dos judeus (cf. Et 9.2). Noutras palavras, o povo de Deus tornou-se mais 
respeitado devido à conspiração maligna de Hamã” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 
pp.763,764). 
 
CONCLUSÃO 
Aprendemos, por intermédio da história da rainha Ester, que Deus salva o seu povo quando nos 
dispomos a orar, jejuar e agir. O Senhor colocou Ester no palácio com um propósito definido. 
Ele também tem abençoado a sua vida com um objetivo: abençoar os que sofrem e correm 
risco de morrer. Ester cumpriu a sua missão. Então, deixe que os propósitos divinos se cumpram 
em sua vida. 
 
PARA REFLETIR 
A respeito do socorro de Deus para livrar seu povo, responda: 
Segundo a lição, qual o significado da palavra providência? 
A palavra providência vem do latim providentia e o prefixo “pro” significa “antes” ou 
“antecipadamente”. O sufixo videntia deriva de videre que significa “ver”. Logo, ao tratarmos a 
respeito da providência divina, dizemos que Ele faz e vê tudo antecipadamente. 
Por que Vasti se recusou comparecer ao banquete do rei? 
Vasti recusou ser exibida como objeto naquela festa profana. Aquele não era o ambiente para 
uma rainha. 
Quem havia criado Ester e a levado até a fortaleza de Susã? 
Seu primo Mardoqueu. 
Qual a posição que Hamã possuía no reino de Assuero? 
Hamã era uma espécie de primeiro-ministro de Assuero. Ele era o segundo homem mais 
importante do reino. 
Qual a atitude de Ester ao saber da sentença de morte contra o seu povo? 
Ela jejuou e orou ao Senhor. 
 
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO 
O Socorro de Deus para livrar o seu povo 
A história da rainha Ester é uma das mais belas histórias do livramento de Deus para com a 
nação de Israel. Uma exilada judia que viveu no período do reinado de Assuero, o Xerxes, 486-
465 a.C., na Pérsia. Seu nome, Ester, era gentílico, derivado do persa stara, que significa 
“estrela”, e tinha a ver com o paganismo babilônico (pois o nome Ishtar tambémderiva Ester, 
de uma deusa babilônica). Entretanto, o nome de origem da jovem judia era o 
hebraico Hadassa, que significa “murta”. Órfã desde muito cedo, Hadassa foi criada por seu 
primo Mardoqueu (ela era filha do tio de Mardoqueu cf. Et 2.7). A jovem era bela de aparência 
e formosa à vista. Por isso foi contada entre as virgens do rei e levada a reinar no lugar de 
Vasti, a antiga rainha que perdera o trono. 
Assim, Hadassa foi escolhida por Assuero como a nova rainha do palácio de Susã. Era agora a 
rainha Ester. 
Embora num primeiro momento a rainha temesse e se mostrasse apática, sendo preciso 
Mardoqueu lhe chamar a atenção para a gravidade dos acontecimentos: “Não imagines, em 
teu ânimo, que escaparás na casa do rei, mais do que todos os outros judeus. Porque, se de 
todo te calares neste tempo, socorro e livramento doutra parte virá para os judeus, mas tu e a 
casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?” 
(Et 4.13-14); posteriormente, a rainha se mostrou absolutamente decidida e focada em 
proteger e a interceder pelo seu povo (4.15-17). A jovem rainha, ao longo do reinado, 
mostrara-se uma mulher sábia, corajosa e leal ao seu povo. Ela ficou no centro de uma 
conspiração covarde para aniquilar o seu próprio povo. 
A rainha Ester arriscou a própria vida entrando na presença do rei, revelando que era judia e 
suplicando que o rei Assuero fizesse um novo decreto, cancelado o de Hamã e dando o direito 
aos judeus de se defenderem no reino da Pérsia. Assim, Deus livrou o seu povo de ser 
aniquilado numa época distante. 
Tudo isso foi pensado e colocado estrategicamente em pauta por intermédio de jejum, oração e 
ação diante de Deus. No momento mais angustioso da história do povo judeu, a nação se 
voltou ao Pai por meio de jejuns e muitas súplicas. Deus deu o livramento ao seu povo! 
Portanto, nos momentos de crises e de muitas tribulações devemos nos inclinar aos pés do 
Senhor com jejuns, orações e ação sob a orientação do Espírito Santo. Deus nos dará o escape! 
 
 
 
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Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 3º Trimestre de 2007 
Título: A busca do caráter cristão - Comentarista: Eliezer de Lira e Silva 
Lição 4: Ester, uma rainha altruísta - Data: 29 de Julho de 2007 
 
TEXTO ÁUREO 
“Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubins” (Pv 31.10). 
 
VERDADE PRÁTICA 
Os que confiam no Senhor são vitoriosos, mesmo diante de circunstâncias desfavoráveis. 
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Ester 3.12,13; 4.13-17. 
Ester 3 
12 - Então, chamaram os escrivães do rei no primeiro mês, no dia treze do mesmo, e conforme 
tudo quanto Hamã mandou se escreveu aos príncipes do rei, e aos governadores que havia 
sobre cada província, e aos principais de cada povo; a cada província segundo a sua escritura e 
a cada povo segundo a sua língua; em nome do rei Assuero se escreveu, e com o anel do rei se 
selou. 
13 - E as cartas se enviaram pela mão dos correios a todas as províncias do rei, que 
destruíssem, matassem, e lançassem a perder a todos os judeus desde o moço até ao velho, 
crianças e mulheres, em um mesmo dia, a treze do duodécimo mês (que é mês de adar), e que 
saqueassem o seu despojo. 
Ester 4 
13 - Então, disse Mardoqueu que tornassem a dizer a Ester: Não imagines, em teu ânimo, que 
escaparás na casa do rei, mais do que todos os outros judeus. 
14 - Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento doutra parte virá para os 
judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe para tal tempo como este chegaste 
a este reino? 
15 - Então, disse Ester que tornassem a dizer a Mardoqueu: 
16 - Vai, e ajunta todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem 
bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas moças também assim 
jejuaremos; e assim irei ter com o rei, ainda que não é segundo a lei; e, perecendo, pereço. 
17 - Então, Mardoqueu foi e fez conforme tudo quanto Ester lhe ordenou. 
 
INTERAÇÃO 
Prezado professor, nesta aula a palavra-chave é “altruísmo”. Você sabe o que significa esse 
vocábulo? Esse termo foi criado pelo filósofo Augusto Comte para descrever a propensão 
humana em atender o próximo em suas necessidades. Essa virtude é oposta ao egoísmo, mas 
sinônima da filantropia. Ao ministrar a lição, destaque o caráter altruísta de nossa personagem 
principal, Ester. 
 
OBJETIVOS 
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: 
Descrever o contexto histórico do tempo de Ester. 
Explicar o sentido moral de altruísmo. 
Apreciar o altruísmo como virtude necessária ao cristão. 
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA 
Professor, esta lição apresenta quatro personagens principais: Ester, Mordecai, Xerxes e Hamã. 
Você sabe a importância de cada uma dessas pessoas na história narrada pelo livro de Ester? O 
tópico “A Pérsia no tempo de Ester” descreve algumas particularidades sobre esses indivíduos. 
Ao terminar a ministração do tópico I, apresente aos alunos a síntese abaixo. 
 
 
COMENTÁRIO 
INTRODUÇÃO 
 
Palavra-Chave 
Altruísmo: Virtude mediante a qual a pessoa nega a si mesma e dedica-se ao próximo, mesmo 
que isto lhe cause infortúnio. 
 
O texto bíblico em apreço conta-nos a miraculosa história de Ester, uma jovem simples, que em 
razão de sua conduta corajosa, equilibrada e altruísta, salvou seu povo de um terrível 
massacre. Desta narrativa, extrairemos preciosas lições acerca do caráter de Ester e da 
providência e fidelidade de Deus ao seu povo. 
 
I. A PÉRSIA NO TEMPO DE ESTER 
1. Contexto histórico (597-465 a.C). Por volta de 597 a.C. Judá fora invadido por 
Nabucodonosor, rei de Babilônia. Onze anos depois, por ordem deste poderoso monarca, os 
babilônios destruíram Jerusalém e levaram os judeus para o cativeiro (2 Cr 36.17-21). Porém, a 
despeito de sua grandeza, o Império Babilônico não resistiu às pressões militares do colossal 
exército Medo-persa, sendo derrotado em 539 a.C. A partir daí, os judeus tornaram-se vassalos 
dos persas. 
Em 485 a.C, Dario Histapes, rei da Pérsia, o que reinara na época da conclusão do templo de 
Jerusalém (ver 2 Cr 36.22,23; Ed 5-6), morreu, sendo sucedido por seu filho Assuero (Xerxes I). A 
miraculosa história da rainha Ester inicia-se no terceiro ano do reinado deste extraordinário 
monarca. 
2. Assuero, rei persa. Assuero foi o homem mais poderoso de seu tempo. Governou o vasto 
Império Pérsico, desde a Índia até a Etiópia, que compreende cento e vinte e sete províncias (Et 
1.1). Do texto bíblico inferimos que Assuero era egocêntrico e costumava alardear o esplendor 
de sua grandeza (Et 1.3-4). Não admitia que suas ordens fossem questionadas (Et 1.12). Certa 
vez, embriagado e enfurecido, agiu com tirania contra Vasti, sua esposa (Et 1.7-12). Passado 
aquele momento de insensatez, percebeu que não deveria ter procedido daquele modo (Et 2.1). 
Decisões tomadas no calor das emoções trazem consequências desastrosas. A história de Jefté 
é um grande exemplo (Jz 11.30-40). 
3. O ímpio Hamã. Assuero havia engrandecido a Hamã sobremaneira, elevando-o à segunda 
pessoa mais influente do reino (Et 3.1). Hamã era ganancioso, ardiloso, traiçoeiro; um mau 
exemplo para a própria família (Et 5.11-14). Odiava Mardoqueu e desejava sua morte (Et 5.9). 
Não queria apenas matá-lo, mas exterminar todo o seu povo (Et 3.5,6). Quando o coração 
humano não tem Cristo é um solo fértil para o surgimento, abrigo e crescimento do ódio. O 
cristão deve estar atento aos primeiros sinais dessa praga que mina as forças espirituais (Ef 
4.26). O autêntico Cristianismo está baseado no amor (Jo 13.34,35). Qualquer atitude que fira 
este princípio deve ser rejeitada (1 Jo 4.8). 
4. Mardoqueu, um homem humilde e temente a Deus. Primo da rainha Ester e fiel servidor do 
palácio (Et 2.5-7,21), Mardoqueu era um exemplo de autêntica humildade, confiança e 
obediência a Deus (Et 5.13,14). A despeito de ter sido promovido é exaltado pelo próprio rei, 
nenhum direito reivindicou;sequer exigira as glórias que lhe eram devidas, mas retornou ao 
trabalho cotidiano (Et 6.11,12), deixando tudo nas mãos do Senhor. Mais tarde, esse 
extraordinário homem foi honrado e reconhecido como protetor do povo judeu (Et 10). 
Enaltecida pela Palavra de Deus (Mt 5.3; Sl 138.6), a humildade é uma virtude imprescindível a 
todo crente. 
 
SINOPSE DO TÓPICO (I) 
Algum tempo depois da queda do império babilônico pelo exército Medo-persa, o grande rei 
Assuero estendeu muitíssimo o seu reino. Esse monarca, por ser egocêntrico, destituiu sua 
rainha do trono. É nesse cenário que surge a história de Ester - uma rainha altruísta. 
 
II. ASPECTOS DO CARÁTER DE ESTER 
1. Obediência. A Bíblia engrandece a obediência dos filhos aos pais (Ef 6.1-3; Mt 15.4). Sendo 
órfã (Et 2.15), Ester em tudo obedecia a Mardoqueu, seu pai adotivo. Certa ocasião, quando 
este lhe ordenou que não declarasse a que povo pertencia, a jovem não titubeou, obedeceu-o 
prontamente (Et 2.10,20). Mesmo casada, Ester permaneceu fiel às promessas que fizera a 
Mardoqueu, honrando-o em tudo (Êx 20.12). Mais tarde, ao receber o pedido de Mardoqueu 
para livrar seu povo do extermínio, Ester mais uma vez atendeu-o, mesmo consciente dos sérios 
riscos que correria (Et 4.8,16). 
A independência e as novas funções exercidas pelos filhos na sociedade moderna não os 
impedem de respeitar seus pais, nem tiram destes a responsabilidade de admoestá-los (Et 
2.11). Deus abençoa os filhos que seguem rigorosamente os sábios conselhos dos pais (Gn 
7.7,13; 8.18). 
2. Humildade. Ester estivera algum tempo sob os cuidados de Hegai, guarda das mulheres (Et 
2.8). Segundo a narrativa bíblica, ela poderia pedir-lhe o que quisesse, entretanto, contentava-
se com o que lhe oferecia (Et 2.15). Quantos, no lugar de Ester, não se esqueceriam do Senhor, 
usufruindo das iguarias e dos recursos que estivessem à sua disposição. 
O conselho de Pedro em sua primeira carta, capítulo três, versículos de três a cinco, aplica-se 
perfeitamente à vida de Ester (Et 2.17). 
3. Disposição. É maravilhoso quando nos colocamos inteiramente nas mãos de Deus para 
realizarmos sua obra. Mas, infelizmente, nem todos estão dispostos a pagar o preço (Mt 19.16-
22). Ester colocou sua vida em risco a fim de livrar seu povo do iminente extermínio (Et 4.16). 
Há muitos que não dedicam sequer parte do seu tempo ao serviço do Reino de Deus. Todavia, 
Deus continua convocando servos fiéis, dispostos a serem poderosamente usados em suas 
mãos. 
4. Sensatez e Paciência. Ester era cautelosa (Et 2.10,20; cf. Am 5.13) e paciente (Et 5.2,3,4-8; 
7.1-6). Esperava o tempo de Deus com toda resignação (Et 7.5-10). A sensatez e a paciência 
têm salvado muitas vidas ao longo da história. São virtudes indispensáveis a todos os filhos de 
Deus (Sl 40.1; Rm 5.3,4; Pv 14.33). Foi exatamente em razão dessas qualidades que Ester fez 
sucumbir os malévolos projetos de Hamã (Et 7-8). Cumpriu-se em Ester o sábio provérbio: "O 
rei tem seu contentamento no servo prudente, mas, sobre o que procede indignamente, cairá o 
seu furor" (Pv 14.35). 
 
SINOPSE DO TÓPICO (II) 
Os principais aspectos do caráter de Ester eram: obediência, humildade, disposição, sensatez e 
paciência. 
 
III. COMO LIDAR COM SITUAÇÕES ADVERSAS 
1. Orando (Cl 4.2; 1 Ts 5.17). Assim como a oração muda a história de um povo (Jn 3.10; Et 9), 
pode alterar o destino de uma pessoa (Is 38.5). A oração faz parte do nosso relacionamento 
com Deus. Através dela Ele se faz conhecido e nos revela seus eternos propósitos (Os 6.3; Jr 
33.3). O verdadeiro cristão deve crer no poder de Deus para que, por meio de sua intercessão, 
as coisas aconteçam (Mt 21.22). “A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 
5.16-18). 
2. Confiando em Deus. Jesus nos advertiu da urgente necessidade de vivermos em constante 
oração e comunhão com Deus (1 Co 1.9; 2 Co 13.13; Fp 2.1). A tendência do ser humano é 
desesperar-se diante das circunstâncias adversas. Isso pode acontecer com qualquer um de 
nós. Mas a vitória só será concedida àqueles que confiarem integralmente no Senhor (Sl 
118.8,9). 
 
SINOPSE DO TÓPICO (III) 
O cristão pode vencer as adversidades da vida cotidiana por meio da oração e da fé em Deus. 
 
CONCLUSÃO 
Devemos em nossa vida cotidiana orar e confiar totalmente no Senhor. Somente assim 
desenvolveremos em nosso caráter a sensatez, a paciência e a fé necessárias a uma vida 
vitoriosa na presença de Deus e dos homens. E, como Ester, triunfaremos a despeito das 
adversidades. Confiemos sempre no Senhor! 
 
VOCABULÁRIO 
Alardear: Ostentar; vangloriar-se; gabar. 
Egocêntrico: Aquele que refere tudo ao próprio eu. 
Insolúvel: Que não se pode resolver. 
Sensato: Que tem bom senso; prudente. 
Tirania: Governo opressor e cruel; opressão. 
Vassalo: Subordinado, submisso. 
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 
COUTO, G. A transparência da vida cristã. RJ: CPAD, 2001. 
MULDER, C. (et al) Comentário bíblico Beacon. RJ: CPAD, 2005. 
 
EXERCÍCIOS 
1. Quando tem início a história de Ester? 
R. No terceiro ano do reinado de Assuero (485-465 a.C). 
2. Descreva alguns aspectos do caráter de Assuero. 
R. Egocêntrico e costumava alardear o esplendor de sua grandeza (Et 1.3-4). 
3. Quem era Mardoqueu? 
R. Primo da rainha Ester e fiel servidor do palácio, era um exemplo de autêntica humildade, 
confiança e obediência a Deus. 
4. Descreva as características do caráter de Ester. 
R. Obediência; humildade; disposição; sensatez e paciência. 
5. Como resolver problemas aparentemente insolúveis? 
R. Por meio da oração e da confiança em Deus. 
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO 
Subsídio Apologético 
“Mensagem espiritual do livro de Ester 
O livro de Ester ensina muitas verdades espirituais para os cristãos atuais. Vejamos: 
1. Os judeus, apesar de desobedientes ao Senhor e desviarem-se dEle no exílio, estão nos 
pensamentos de Deus e são objetos da sua misericórdia e preocupação. Assim, o Senhor ama o 
pecador e fez com que o Seu Filho amado morresse por ele. 
2. A providência de Deus está sempre sobre o seu povo, para salvá-lo das tramas malignas de 
seus inimigos. 
3. Deus às vezes se oculta ao cumprir os seus propósitos no mundo. Em Isaías 45.15 lemos: 
‘Verdadeiramente, tu és o Deus que te ocultas, o Deus de Israel, o Salvador’. 
4. O poder da oração é ensinado claramente. É evidente que o jejum solicitado em 4.16 é um 
motivo para esta prática na atualidade. A resposta à oração deve ser vista no sucesso da 
rainha em convencer o rei a ajudar os judeus no seu sofrimento. 
5. A responsabilidade que temos em cumprir a missão delegada por Deus é ensinada em 4.14: 
‘E quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?’ Também indica o risco que 
temos de correr ao cumprirmos nossa missão: ‘e, perecendo, pereço’ (v.6)”. 
(MULDER, C. (et al) Comentário bíblico Beacon. RJ: CPAD, 2005, Vol.2, p.545.) 
 
APLICAÇÃO PESSOAL 
Deus está presente mesmo quando não o vemos. Ele age mesmo quando não vislumbramos os 
seus atos. Alguns imaginam que o Senhor não se importa com os perigos que eles costumam 
atravessar. Mas, como de fato passaram pelo vale da sombra da morte? Como saíram 
incólume do deserto? Como suas vestes não se desgastaram e o calor não desidratou o espírito 
abatido? Por quanto tempo, filho de Deus, estarás errante a murmurar que estás sozinho na 
batalha? Olhe para trás e veja que as pegadas que contemplas não são tuas, mas do Senhor! 
Que a brisa que soprava acalentando as tuas feridas era o alento divino enquanto Ele te 
carregava em teus braços. O crepúsculo e a aurora que lhe enchiam de esperança a cada 
manhã e tarde não era nada menos do que os olhos de El Roi, o Senhor que tudo vê. Como 
achaste mel em solo rochoso? E água em pleno deserto? Você não está sozinho! 
 
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ESTER 2:1-18 - Como Ester pôde participar de um concurso de beleza entre os pagãos? 
 
PROBLEMA: É evidente que Ester foi escolhida por Deus como seu instrumento para libertar 
Israel do mal no tempo determinado(Et 4:14). Entretanto, sendo uma judia devota, como pôde 
ela participar de um espetáculo público pagão e depois entrar no harém do rei Assuero? 
 
SOLUÇÃO: Primeiro, não está claro se Ester tinha liberdade de se recusar a participar, pois ela 
foi colocada como parte do conjunto das moças "de boa aparência e formosura" apresentado 
ao rei. De acordo com Ester 2:8, "levaram também Ester à casa do rei". Isso nos dá a entender 
que ela não tinha alternativa alguma em relação a essa questão, mas foi escolhida para servir 
o rei. 
Segundo, nada se diz no texto quanto aos participantes daquele espetáculo público terem tido 
de praticar qualquer coisa explicitamente imoral para estarem no concurso. Pelo que sabemos 
do caráter de Ester, podemos estar certos de que ela teria se recusado a qualquer coisa 
contrária à lei de Deus. 
Finalmente, uma vez que Ester foi a escolhida pelo rei, ela foi compelida a participar da corte 
dele. Foi a providência de Deus que levou Ester àquele lugar precisamente no momento certo. 
Na hora certa ela se dispôs a arriscar sua vida pelo povo do seu Deus. 
 
 
ESTER 4:16 - Ester não teria desobedecido ao governo humano, o que é contrário à vontade 
de Deus? 
 
PROBLEMA: Romanos 13:1 nos informa de que "não há autoridade que não proceda de Deus; e 
as autoridades que existem foram por ele instituídas". E Pedro acrescenta: "Sujeitai-vos a toda 
instituição humana por causa do Senhor" (1 Pe 2:13; cf. Tt 3:1). Mas Ester 4:16 diz que o que 
ela fez era "contra a lei" (4:16). Dessa forma, Ester não teria violado leis da Pérsia ordenadas 
por Deus, ao apresentar-se diante do rei? 
 
SOLUÇÃO: Às vezes é necessário desobedecer ao governo humano, isto é, quando ele nos 
compele a pecar. Por exemplo, se o governo diz que não podemos orar a Deus (Dn 6), ou que 
devemos adorar um ídolo (Dn 3), ou que temos de matar bebês inocentes (veja os comentários 
de Êx 1:15-21), então temos de desobedecer. 
No caso de Ester, entretanto, não havia lei alguma que a compelisse a pecar. Mas nem assim 
ela desobedeceu à lei do país, já que esta permitia que uma pessoa, não tendo sido chamada, 
se apresentasse perante o rei por seu próprio risco (Et 4:11). Sabendo o que a lei dispunha, e 
aceitando o risco de sua vida, Ester foi até o rei para salvar a vida do seu povo. Neste caso não 
houve necessidade de desobedecer à lei, nem houve nada que a tivesse constrangido a matar 
alguém ou cometer qualquer outro tipo de pecado. 
Manual de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia. Norman Geisler, Thomas Howe 
 
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 REVISTA 2TR2023 NA ÍNTEGRA 
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Escrita Lição 9, Central Gospel, Ester, uma Líder Perspicaz, 2Tr23, Pr Henrique, EBD NA TV 
 
 
ESBOÇO DA LIÇÃO 
1- UMA JUDIA NO PALÁCIO IMPERIAL 
1-1- O grande líder não procura tirar proveito pessoal de sua posição destacada 
2- UM AGAGITA NA CASA DO REI 
2-1- Um genocídio decretado 
2-1-1- Assuero deixa-se conduzir pelo ódio de Hamã 
3- DEUS USA UMA JUDIA PARA VENCER UM 
AGAGITA NA CORTE PERSA 
3-1- O grande líder discerne o tempo da ação 
3-1-1- Ester deixa-se conduzir pelos apelos do seu povo 
3-2- O grande líder discerne o tempo da estratégia 
3-2-1- Deus trabalha nas circunstâncias 
3-2-2- A humilhação de Hamã 
3-3- O grande líder discerne o tempo dos embates 
decisivos 
 
 
TEXTO BÍBLICO BÁSICO - Ester 7.1-6 
1 - Vindo, pois, o rei com Hamã, para beber com a rainha Ester, 
2 - disse também o rei a Ester, no segundo dia, no banquete do vinho: Qual é a tua petição, 
rainha Ester? E se te dará. E qual é o teu requerimento? Até metade do reino se fará. 
3 - Então, respondeu a rainha Ester e disse: Se, ó rei, achei graça aos teus olhos, e se bem 
parecer ao rei, dê-se-me a minha vida como minha petição e o meu povo como meu 
requerimento. 
4 - Porque estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a 
perder; se ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia, ainda que o opressor não 
recompensaria a perda do rei. 
5 - Então, falou o rei Assuero e disse à rainha Ester: Quem é esse? E onde está esse cujo 
coração o instigou a fazer assim? 
6 - E disse Ester: O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã. Então, Hamã se perturbou 
perante o rei e a rainha. 
 
 
TEXTO ÁUREO 
Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento doutra parte virá para os 
judeus, mas tu e a casa de teu Pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este 
chegaste a este reino? Ester 4.14 
 
 
 
SUBSÍDIOS PARA O ESTUDO DIÁRIO 
2ª feira – Ester 2.10 A sabedoria do silêncio 
3ª feira – Salmo 75.7 Deus, a um exalta e a outro abate 
4ª feira – Salmo 37.7 Deus trata com os inimigos do Seu povo 
5ª feira – Hebreus 6.10 Deus não se esquece 
6ª feira – Salmo 23.5 O Senhor honra os que sãos Seus 
Sábado – Mateus 5.6 A fartura de justiça 
 
 
OBJETIVOS 
Ao término do estudo bíblico, o aluno deverá ser capaz de entender que: 
- a rainha Ester estava no lugar certo, na hora certa; 
- a liberdade para pedir aquilo que se deseja deve ser guardada para a hora certa; 
- a liderança sábia de Ester garantiu a salvação de uma nação inteira. 
 
 
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS 
Caro professor, encontraremos diferentes modelos de liderança no texto bíblico; por essa razão, 
não se deve comparar, por exemplo, a liderança de Moisés à de Gideão, ou a de Neemias à de 
Ester. Algumas são permanentes; outras, ocasionais, pontuais. Entretanto, cada uma delas 
revela sua eficácia em atender a um propósito divino e, de cada uma, podem-se extrair 
grandes lições. Nesta lição, procure focar as características singulares da liderança de Ester, 
que podem ser aplicadas à vida de todos, indistintamente: o grande líder não procura tirar 
proveito pessoal de sua posição destacada; discerne o tempo da ação; 
discerne o tempo da estratégia; e discerne o tempo dos embates decisivos. Boa aula! 
 
 
 
COMENTÁRIO 
Palavra introdutória 
Depois de setenta anos de cativeiro babilônico, os Medos e os Persas venceram a Babilônia e 
Ascenderam ao poder. Entre os anos 483—473 a.C., Assuero foi alçado ao posto de imperador 
da Pérsia, exercendo o comando sobre 127 províncias. 
Certa vez, o rei Assuero ofereceu uma festa, com duração de 180 dias, aos representantes das 
suas províncias: príncipes e governadores. Ao mesmo tempo, Vasti, sua mulher, oferecia um 
banquete para as mulheres da casa real (Et 1.9). No sétimo dia de festejo, o rei mandou 
chamar Vasti, com a coroa real, para mostrar sua beleza aos seus convidados; ela, porém, 
recusou o chamado de Assuero. A atitude de Vasti deixou o monarca furioso (Et 1.10-12). 
Assuero tinha um grupo de sete conselheiros, chamados 
“príncipes”, os quais viam o seu rosto constantemente e se assentavam com ele (Et 1.14). Um 
deles, Memucã, considerando grave o ato de Vasti, aconselhou Assuero a escrever uma carta, 
na qual constasse que a rainha nunca mais poderia comparecer à presença do rei; que o seu 
reinado 
deveria ser dado a outra mulher (Et 1.19-22). 
Seguindo o conselho dos que o serviam, Assuero mandou procurar, entre todas as suas 
províncias, moças virgens, de grande beleza, para ser rainha da Pérsia, no lugar de Vasti. 
Dentre elas, achou Ester, uma linda jovem judia. 
 
 
 
1- UMA JUDIA NO PALÁCIO IMPERIAL 
Os judeus eram considerados um povo inferior pelos persas; afinal, haviam sido escravizados 
pelo Império Babilônico. Ademais, havia gente no palácio que os via com maus olhos, como era 
o caso de Hamã, filho de Hamedata, o imediato do rei Assuero (Et 3.1). O rei não sabia que 
Ester era judia, órfã de pai e mãe, criada por seu primo Mardoqueu, que a tratava como se 
fosse sua filha (Et 2.10). 
 
 
 
1-1- O grande líder não procura tirar proveito pessoal de sua posição destacada 
Ávido por obter informações sobre Ester, Mardoqueu 
passeava todos os dias pelo pátio da casa das mulheres — também chamado de harém, parte 
do palácio destinado às servas do rei (Et 2.11).As mulheres cumpriam uma agenda com o 
monarca: cada vez que uma delas era convocada para comparecer perante o rei, ela tinha o 
direito de fazer-lhe algum pedido. Quando chegou a vez de Ester, ela nada pediu ao soberano, 
que se agradou mais dela do que das demais (Et 2.17). Assentado à porta do palácio, onde 
ficava normalmente, Mardoqueu ouviu a conversa de dois eunucos, Bigtã e Teres, os quais 
tramavam a morte do rei. Mardoqueu enviou um recado a Ester, que levou o fato ao 
conhecimento de Assuero, em nome de Mardoqueu; assim, ambos os traidores foram 
enforcados (Et 2.21-23). 
 
 
2- UM AGAGITA NA CASA DO REI 
O rei promoveu Hamã, um agagita — descendente de 
Agague; portanto, de ascendência amalequita, povo inimigo dos israelitas —, a principal 
homem do seu trono (Et 3.1). Hamã aprendera com seu pai, Hamedata, a odiar os judeus. 
Hierarquicamente, ele estava abaixo apenas de Assuero. Por ordem do rei, quando Hamã 
passasse pelas pessoas, todas deveriam inclinar-se perante ele (Et 3.2). 
 
 
2-1- Um genocídio decretado 
Mardoqueu nunca se inclinava perante Hamã. Por ser judeu, ele afirmou que jamais faria tal 
coisa (Et 3.2-4). Assim, para vingar-se de Mardoqueu, Hamã decidiu exterminar todos os judeus 
que estavam espalhados pelas províncias do rei Assuero (Et 3.5,6). Valendo-se do seu franco 
acesso ao monarca, Hamã disse a Assuero que havia um povo rebelde, com costumes e leis 
diferentes, que não cumpria as ordens reais e que, portanto, deveria ser exterminado. Se o rei 
consentisse naquele grande genocídio, ele mesmo daria dez mil talentos de prata para os 
cofres do rei (Et 3.8,9). O plano era matar os judeus e confiscar todos os seus bens. 
 
 
SUBSÍDIO 2-1 
Embora a palavra “Deus” não apareça uma vez sequer no livro de Ester, esse escrito não 
esconde que todo ato de humilhação, jejum e oração eram oferecidos ao 
Senhor. Em meio à grande preocupação que atingia a 
todos, sua única esperança estava em Deus. 
 
 
2-1-1- Assuero deixa-se conduzir pelo ódio de Hamã 
O rei apreciou a ideia; assim, em acordo com Hamã, a data para a morte coletiva dos judeus 
que habitavam 
todo o Império Medo-persa foi marcada. Em seguida, expediu-se um documento a todos os 
príncipes e 
governadores, anunciando o dia da execução coletiva (Et 3.10-15). Ao saber da notícia, todos 
os judeus 
entraram em estado de luto. Mardoqueu saiu pelo meio da cidade de Susã, vestido com saco 
de cinza, 
com grande e amargo clamor (Et 4.1-3). 
 
 
3- DEUS USA UMA JUDIA PARA VENCER UM 
AGAGITA NA CORTE PERSA 
Ester mantinha-se alheia aos acontecimentos externos 
ao palácio; até que as moças e os eunucos que cuidavam dela informaram-na sobre o que 
estava ocorrendo, dando-lhe ciência de que Mardoqueu estava à porta, vestido de cilício (Et 
4.4). Preocupada com Mardoqueu, Ester mandou boas roupas para ele vestir-se, mas ele 
recusou-se a recebê-las (Et 4.4); antes, preferiu apenas manter Ester informada sobre o 
genocídio que havia sido decretado pelo rei ao seu povo. 
 
 
3-1- O grande líder discerne o tempo da ação 
Hataque, eunuco do rei, foi a Mardoqueu, a pedido da rainha, para obter mais informações 
sobre o Extermínio dos judeus. Mardoqueu explicou tudo em detalhes, inclusive que Hamã 
oferecera ao rei, Tesouros confiscados dos judeus. Mardoqueu enviou, ainda, uma cópia da 
publicação com a decisão real, aproveitando o ensejo para pedir a Ester que suplicasse ao rei 
em favor dos judeus (Et 4.5-8). Ester constrangeu-se muitíssimo com o pedido de Mardoqueu, 
pois ela corria risco de morte, caso comparecesse à presença de Assuero sem ser solicitada — a 
menos que o rei estendesse a ponta do seu cetro para ela. 
 
 
3-1-1- Ester deixa-se conduzir pelos apelos do seu povo 
Mardoqueu insistiu no seu apelo, mandando informar a 
Ester que nem mesmo ela escaparia da morte, uma vez que o decreto real abrangia “todos” os 
judeus — certamente o rei a mataria, ao saber que ela era judia (Et 4.14). Ester atreveu-se a 
entrar no pátio interior da casa, defronte ao aposento do rei, sob o risco de ser morta, mas 
entendia que era sua única oportunidade de agir. Então, preparou-se para aquele momento; 
contudo, o rei precisava agradar-se dela (Et 4.15-17). 
Ao vê-la, Assuero apontou-lhe o cetro que tinha em mãos; e Ester tocou em sua ponta (Et 
5.1,2). Em 
seguida, disse a ela: Qual é a tua petição? E se te dará. E qual é o teu requerimento? E se fará, 
ainda até 
metade do reino (Et 5.6). 
 
 
3-2- O grande líder discerne o tempo da estratégia 
Sabiamente, Ester disse que ofereceria um banquete ao rei no dia seguinte; por isso, gostaria 
de contar com a presença de Hamã. O rei consentiu e informou Hamã (Et 5.4-8). Orgulhoso por 
tamanha honra, Hamã correu para casa a informar sua esposa e amigos que recebera um 
convite da rainha para banquetear com o rei, e ele (Hamã) os levaria consigo (Et 5.9-12). Havia 
apenas uma coisa com a qual ainda estava profundamente incomodado: a irreverência de 
Mardoqueu, que não se prostrava perante ele (Et 5.9,13). Seguindo a sugestão de sua mulher, 
Hamã preparou uma forca para Mardoqueu (Et 5.14). 
 
 
 
3-2-1- Deus trabalha nas circunstâncias 
Naquela mesma noite, o rei Assuero perdeu o sono e lembrou-se da conspiração tramada 
contra ele por Bigtã e Teres, os quais havia mandado matar (Et 2.21-23). Assim, pediu o livro de 
crônicas para reler aquele episódio e perguntou aos que o serviam: Que honra e galardão se 
deu por isso a Mardoqueu? E a resposta foi: Nenhuma (Et 6.1-3). Assuero reconheceu que tinha 
uma dívida moral com Mardoqueu; afinal, ele poderia ter sido morto pelos conspiradores, se 
não fosse pela fidelidade de Mardoqueu. 
 
 
 
3-2-2- A humilhação de Hamã 
Hamã entrou à presença de Assuero para comunicar que havia preparado uma forca para 
Mardoqueu, mas, antes que dissesse qualquer coisa, o rei lhe perguntou: Que se fará ao 
homem de cuja honra o rei se agrada (Et 6.4-6a)? Pensando que o rei falava dele, Hamã 
sugeriu que tal homem trajasse vestes reais e montasse no cavalo do rei, com a coroa real 
sobre a sua cabeça, e que um dos príncipes de quem o rei mais se agradasse, puxasse o cavalo 
pela mão gritando: Assim se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada (Et 6.6b-9)! Para 
surpresa de Hamã, o rei disse que Mardoqueu era o tal homem, e ordenou a Hamã que se 
apressasse em cumprir tudo, exatamente, quanto sugerira (Et 6.10). 
 
 
 
3-3- O grande líder discerne o tempo dos embates 
decisivos 
Angustiado com a ordem do rei, Hamã chegou à casa correndo, com a cabeça coberta, 
informando à sua mulher e a todos os seus amigos o que ocorrera. Então, os seus sábios e 
Zeres disseram a Hamã: Se Mardoqueu, diante de quem já começaste a cair, é da semente dos 
judeus, não prevalecerás contra ele; antes, certamente cairás perante ele (Et 6.12,13). 
Sem saber, Zeres estava profetizando para Hamã, seu marido. Na hora do banquete, o rei 
lembrou-se da promessa feita a Ester e disse-lhe: Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te 
dará. E qual é o teu requerimento? Até metade do reino se fará (Et 7.2). Até então, Ester não 
havia pedido nada para si mesma. Ela havia guardado esse crédito, e soube usá-lo na hora 
certa. Diante da pergunta, a rainha revelou ser judia e falou da maldade feita por “alguém” 
contra o seu povo e do perigo que o cercava naquela hora. Assuero, então, lhe perguntou: 
Quem é esse? E onde está esse cujo coração o instigou a fazer assim? (Et 4.3-5). Ester, por fim, 
disse: O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã. Então, diz o texto bíblico: Hamã se 
perturbou perante o rei e a rainha (Et 7.6). Por ordem do rei, Hamã foi enforcado na corda que 
preparou para assassinar Mardoqueu (Et 7.10); Assuero revogou o decreto de matança aos 
judeus (Et 8); e Mardoqueu foi promovido a segundo homem depois do rei Assuero (Et 10.3). 
 
 
 
CONCLUSÃO 
Nada se sabe sobre a vida pregressa de Ester, a não ser que era judia, de grande beleza e que 
fora criada por seu primo Mardoqueu, por ser órfã de pai e mãe. 
Deususou Ester para liderar uma situação difícil e salvar toda uma nação. Sua sensibilidade 
para discernir os tempos mudou a história de um reino. 
O texto bíblico dá-nos ciência de que Assuero expediu um novo decreto, invertendo o anterior, 
assegurando aos judeus que se assenhorassem de todos os seus inimigos e aborrecedores (Et 
9.1). Esse decreto estendeu-se da Índia até a Etiópia, compreendendo as 127 províncias da 
Pérsia. Os judeus foram livres e, até hoje, comemoram o Purim, sua festa de libertação, com 
dois dias de comemoração (Et 9.20-23). 
 
 
 
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO 
1. Como se chama a festa que os judeus comemoram até hoje pela sua libertação? 
R.: Purim. 
 
 
 
 
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))) 
 
Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 1º Trimestre de 2013 
 Título: Elias e Eliseu — Um ministério de poder para toda a Igreja 
Comentarista: José Gonçalves 
 
Lição 6: A viúva de Sarepta 
Data: 10 de Fevereiro de 2013 
 
TEXTO ÁUREO 
 “Em verdade vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, quando o céu se 
cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve grande fome; e a 
nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a uma mulher viúva” (Lc 4.25,26). 
 
VERDADE PRÁTICA 
 Para socorrer e sustentar os seus filhos, Deus usa os meios mais inesperados. 
 
HINOS SUGERIDOS - 28, 126, 245. 
 
LEITURA DIÁRIA 
Segunda - 1 Rs 17.4 Provisão em Querite 
Terça - 1 Rs 17.12 Escassez em Sarepta 
Quarta - 1 Rs 17.13 Deus em primeiro lugar 
Quinta - 1 Rs 17.14 A suficiência divina 
Sexta - 1 Rs 17.19 O poder da oração intercessória de Elias 
Sábado - 1 Rs 17.21 O poder da oração perseverante 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Reis 17.8-16. 
8 - Então, veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo: 
9 - Levanta-te, e vai a Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher 
viúva que te sustente. 
10 - Então, ele se levantou e se foi a Sarepta; e, chegando à porta da cidade, eis que estava ali 
uma mulher viúva apanhando lenha; e ele a chamou e lhe disse: Traze-me, peço-te, numa 
vasilha um pouco de água que beba. 
11 - E, indo ela a buscá-la, ele a chamou e lhe disse: Traze-me, agora, também um bocado de 
pão na tua mão. 
12 - Porém ela disse: Vive o SENHOR, teu Deus, que nem um bolo tenho, senão somente um 
punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite numa botija; e, vês aqui, apanhei dois 
cavacos e vou prepará-lo para mim e para o meu filho, para que o comamos e morramos. 
13 - E Elias lhe disse: Não temas; vai e faze conforme a tua palavra; porém faze disso primeiro 
para mim um bolo pequeno e traze-mo para fora; depois, farás para ti e para teu filho. 
14 - Porque assim diz o Senhor, Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite 
da botija não faltará, até ao dia em que o SENHOR dê chuva sobre a terra. 
15 - E foi ela e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeu ela, e ele, e a sua casa muitos 
dias. 
16 - Da panela a farinha se não acabou, e da botija o azeite não faltou, conforme a palavra do 
SENHOR, que falara pelo ministério de Elias. 
 
INTERAÇÃO 
 
Professor, hoje estudaremos a respeito do cuidado e da provisão divina para com o profeta 
Elias. No decorrer da lição, procure enfatizar o cuidado de Deus para com aqueles que se 
dispõe a fazer sua vontade. O Senhor não mudou, como um pai amoroso Ele continua a cuidar 
de seus filhos. Elias foi fiel ao Todo-Poderoso ao cumprir sua missão — confrontar a apostasia 
no reino do Norte. A sua devoção e zelo pela Palavra do Senhor, fez com que ele precisasse de 
um lugar seguro para refugiar-se. O próprio Deus escolheu e preparou este lugar, em Sarepta. 
Ali, uma pobre viúva seria usada como parte do plano de provisão do Senhor. Aprendemos com 
este episódio que o Pai Celeste é o nosso Provedor. Ele, como o Bom Pastor, supre as nossas 
necessidades. Confie! 
 
OBJETIVOS 
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: 
Compreender que Deus é o nosso provedor. 
Explicitar o poder da graça de Deus para com os povos gentílicos. 
Conscientizar-se do poder da Palavra de Deus e da oração. 
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA 
Prezado professor, para introduzir o tópico II da lição utilize o esquema abaixo. Reproduza-o 
conforme as suas possibilidades. Fale que além da viúva de Sarepta, as Sagradas Escrituras 
falam sobre outras mulheres estrangeiras que o Senhor acolheu através do seu povo. Raabe, 
Rute e a mulher siro-fenícia comprovam que Deus não pertence a nenhum grupo específico. Ele 
é infinito e seu Santo Espírito sopra onde quer. 
 
A PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES ESTRANGEIRAS NAS ESCRITURAS 
 
 • Raabe 
Habitante de Jericó na época da invasão de Israel à Canaã. Sua história é narrada em Josué 
2.1-22; 6.17-25. Há, sobre ela, referências claras em o Novo Testamento. Aqui, o autor sagrado 
atribui a salvação de Raabe à sua fé (Tg 2.25; Hb 11.31). 
 
 • Rute 
Uma moabita que casou com dois fazendeiros judeus: Malom (Rt 4.10), um dos filhos de 
Elimeleque e Noemi (4.3; 1.2), e Boaz, um parente de Elimeleque (4.3). 
 
 • A mulher siro-fenícia 
Mulher gentílica, da região de Tiro e Sidom, que pediu a Jesus para curar a sua filha (Mc 7.26; 
cf. Mt 15.21,22). 
 
Palavra-Chave 
Provisão: Abastecimento, fornecimento, mantimentos. 
 
 
COMENTÁRIO 
introdução 
A visita do profeta Elias a terra de Sarepta, onde foi acolhido por uma viúva pobre, é 
emblemática por algumas razões. Primeiramente, a história revela o cuidado de Deus para com 
os que se dispõem a fazer sua vontade. Não importa onde estejam, Deus cuida de cada um de 
seus filhos. Elias foi o agente de Deus para confrontar a apostasia no reino do Norte. 
Necessitava, pois, de um lugar seguro para refugiar-se. Em segundo lugar, o episódio revela a 
soberania de Deus sobre as nações. Mesmo tratando-se de uma terra pagã, Deus escolhe 
dentre os moradores de Sarepta, uma mulher que servirá como instrumento na construção de 
seu propósito. 
 
I. UM PROFETA EM TERRA ESTRANGEIRA 
1. A fonte de Querite. Logo após profetizar uma grande seca sobre o reinado de Acabe, Elias 
recebeu a orientação divina: “Vai-te daqui, e vira-te para o oriente, e esconde-te junto ao 
ribeiro de Quente, que está diante do Jordão” (1 Rs 17.3). Elias havia se tornado uma persona 
non grata no reinado de Acabe. E, devido a esse fato, precisava sair de cena por um tempo. 
Seguindo a orientação divina, ele refugia-se primeiramente próximo à fonte de Querite. Era um 
lugar de sombra e água fresca, mas não representava o ponto final de sua jornada. Ele não 
poderia fixar-se naquele local porque ali não havia uma fonte permanente, mas uma provisão 
em tempos de crise (1 Rs 17.7). Quem faz de “Querite” seu ponto final terá problemas porque 
certamente secará! 
2. Elias em Sarepta. Elias afasta-se de seu povo e de sua terra, indo refugiar-se em território 
fenício (1 Rs 17.9). A geografia bíblica informa-nos que Sarepta era uma pequena localidade 
situada a cerca de quinze quilômetros de Sidom, terra da temida Jezabel (1 Rs 16.31). Às vezes 
o Senhor faz coisas que parece não ter lógica alguma! No entanto, esse foi o único lugar no 
qual o rei Acabe jamais pensaria em procurar o profeta (1 Rs 18.10). São nas coisas menos 
prováveis que Deus realiza seus desígnios! Sarepta parecia ser uma terra de ninguém, mas 
estava no roteiro de Deus para a efetivação do seu propósito. 
 
 
SINOPSE DO TÓPICO (I) - Num momento de crise Elias se afastou do seu povo e de sua terra e 
refugiou-se em território fenício. 
 
 
II. UMA ESTRANGEIRA NO PLANO DE DEUS 
1. A soberania e graça de Deus. Quando o Senhor ordenou ao profeta que se deslocasse até 
Sarepta, revelou-lhe também qual era o seu propósito: “Ordenei ali a uma mulher viúva que te 
sustente” (1 Rs 17.9). Elias precisava sair da região controlada por Acabe e isso, como vimos, 
aconteceu quando ele se dirigiu a Sidom, na Fenícia. 
O texto é bem claro em referir-se à viúva como sendo um instrumento que o Senhor usariapara 
auxiliar a Elias: “Ordenei ali a uma mulher viúva”. Quem era essa viúva ninguém sabe. Todavia, 
foi a única escolhida pelo Senhor, dentre milhares de outras viúvas, para fazer cumprir seu 
projeto soberano (Lc 4.25,26). Era uma gentia que, graças ao desígnio divino, contribuiu para a 
construção e desenvolvimento do plano divino. 
2. A providência de Deus. A providência divina para com Elias revelou-se naquilo que Paulo, 
muito tempo depois, lembrou (1 Co 1.27). Um gigante espiritual ajudado por uma frágil 
mulher! Sim, uma mulher viúva e pobre. Muito pobre! Ficamos a pensar o que teria passado 
pela cabeça do profeta quando o Senhor lhe disse que havia ordenado a uma viúva que o 
sustentasse. Era de se imaginar que a mulher possuísse algum recurso. Como em toda a 
história de Elias, a provisão de Deus logo fica em evidência. A providência divina já havia se 
manifestado nos alimentos trazidos pelos corvos (1 Rs 17.4-6). Agora revelar-se-ia através de 
uma viúva pobre. 
 
 
SINOPSE DO TÓPICO (II) - Pela sua soberania e graça, Deus incluiu uma estrangeira em seu 
plano. 
 
 
III. O PODER DA PALAVRA DE DEUS 
1. A escassez humana e a suficiência divina. A mulher que Deus havia levantado para alimentar 
Elias durante o período da seca disse não possuir nada ou quase nada: “nem um bolo tenho, 
senão somente um punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite numa botija; e, vês 
aqui, apanhei dois cavacos e vou prepará-lo para mim e para o meu filho, para que o comamos 
e morramos.” (1 Rs 17.12). De fato o que essa mulher possuía como provisão era algo 
humanamente insignificante! A propósito, o termo hebraico usado para punhado, dá a ideia de 
algo muito pouco! Era pouco, mas ela possuía! Deus queria operar o milagre a partir do que a 
viúva tinha. A suficiência divina se revela na escassez humana. O pouco com Deus torna-se 
muito! 
2. Deus, a prioridade maior. O profeta entrega à viúva de Sarepta a chave do milagre quando 
lhe diz: “porém faze disso primeiro para mim um bolo pequeno e traze-mo para fora; depois, 
farás para ti e para teu filho” (1 Rs 17.13), O profeta era um agente de Deus, e atendê-lo 
primeiro significava colocar a Deus em primeiro lugar. O texto sagrado afirma que “foi ela e fez 
segundo a palavra de Elias” (1 Rs 17.15). Tivesse ela dado ouvidos à sua razão, e não 
obedecido as diretrizes do profeta, certamente teria perdido a bênção. O segredo, pois, é 
colocar a Deus sempre em primeiro lugar (Mt 6.33). 
 
 
SINOPSE DO TÓPICO (III) - Na escassez humana vemos a suficiência divina através do poder da 
Palavra de Deus. 
 
 
IV. O PODER DA ORAÇÃO 
1. A oração intercessória. O texto de 1 Reis 17.1 traz a profecia de Elias sobre a seca em Israel. 
E, de fato, a seca aconteceu. Tiago, porém, destaca que a predição de Elias foi acompanhada 
de oração: “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não 
chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra” (Tg 5.17). Novamente o 
profeta encontra-se diante de um novo desafio e somente a oração provará a sua eficácia. O 
filho da viúva morreu e Elias toma as dores da pobre mulher, pondo-se em seu lugar e clama ao 
Senhor (1 Rs 17.19,20). Deus ouviu e respondeu ao seu servo. 
2. A oração perseverante. Elias orou com insistência (1 Rs 17.21). Ele estendeu-se sobre o 
menino três vezes! Isso demonstra a natureza perseverante de sua oração. Muitos projetos não 
se concretizam, ficam pelo caminho porque não são acompanhados de oração perseverante. O 
Senhor Jesus destacou a necessidade de sermos perseverantes na oração ao narrar a parábola 
do juiz iníquo (Lc 18.1). É com tal perseverança que conseguiremos alcançar nossos objetivos. 
 
 
SINOPSE DO TÓPICO (IV) - O clamor intercessório e perseverante confirmam o poder da oração. 
 
 
CONCLUSÃO 
A soberania de Deus sobre a história e sobre os povos e o seu cuidado para com aquele que o 
teme se revelam de forma maravilhosa no episódio envolvendo o profeta Elias e a sua visita a 
Sarepta. Não há limites quando Deus quer revelar a sua graça e tampouco há circunstância 
demasiadamente difícil que possa impedi-lo de mostrar o seu poder provedor. 
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 
Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009. 
 
EXERCÍCIOS 
1. Geograficamente falando, onde ficava Querite e Sarepta? 
R. Querite ficava do lado oriental do reino do Norte, na fronteira do Jordão e Sarepta ficava a 
cerca de quinze quilômetros de Sidom. 
2. De que forma vemos a ação de Deus se manifestar em Sarepta? 
R. Incluindo a viúva em seu plano e provendo o que era necessário para ela e para Elias. 
3. Que lições podemos aprender do milagre na casa da viúva? 
R. Que quando se coloca Deus como prioridade maior, então haverá garantia para a provisão 
da escassez humana. 
4. No episódio da ressurreição do filho da viúva, quais aspectos da oração podem ser 
destacados? 
R. Os da oração intercessória e perseverante. 
5. Segundo a lição, como devemos alcançar os nossos objetivos? 
R. Com perseverança. 
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I 
Subsídio Geográfico - “Sarepta - Durante os três anos de seca sofridos por Israel nos dias de 
Acabe, Deus enviou Elias, que havia pronunciado o julgamento de Israel, à cidade fenícia de 
Sarepta, para que ali fosse sustentado. Nesta cidade, a viúva com a qual o profeta viveu 
desfrutou um suprimento perene de azeite e farinha, e experimentou a alegria de ter seu filho 
ressuscitado dos mortos (1 Rs 17.8-24). A cidade estava localizada a aproximadamente treze 
quilômetros ao sul de Sidom, ao longo da costa mediterrânea, na estrada para Tiro. Também é 
conhecida como Zarefate em algumas versões (Ob 1.20) e como Sarepta no NT (Lc 4.26) é a 
moderna Sarafand. Sarepta é mencionada em textos ugaríticos do século XIV a.C. e em papiros 
egípcios do século XIII a.C junto com Biblos, Beirute, Sidom e Tiro como uma das principais 
cidades da costa (ANET, p.477). Tanto Senaqueribe como Esar-Hadom reivindicam ter tomado 
Sarepta de acordo com as inscrições assírias (ela foi chamada Zaribtu, ANET, p.287)” 
(Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009, p.1768). 
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II 
Subsídio Devocional - “1 Reis 17.8-16 - Aqui nós temos um relato de outra proteção que Elias 
recebeu e de outra provisão que lhe foi feita durante o seu isolamento. Da assolação e da fome 
se rirá aquele que tem Deus por seu amigo para guardá-lo e mantê-lo. O ribeiro de Querite está 
seco, mas o cuidado de Deus por seu povo, e a bondade para com ele, nunca cessam, nunca 
falham, antes, são os mesmos, e continuam e se prolongam para aqueles que o conhecem (Sl 
36.10). Quando o ribeiro secou, o Jordão não; por que Deus não o enviou para lá? Com certeza 
porque Ele mostrava que possuía uma variedade de formas de sustentar seu povo e não está 
preso a nenhuma. Deus agora proverá para ele onde ter alguma companhia e oportunidade de 
ser útil, e não ser, como tinha sido, enterrado vivo. Observe: 
[...] O lugar para onde ele é enviado, a Sarepta, uma cidade de Sidom, fora fronteira de Israel 
(v.9). Nosso Salvador observa esse fato como um sinal antigo do favor de Deus planejado para 
os pobres gentios, na plenitude dos tempos (Lc 4.25,26). Muitas viúvas existiam em Israel nos 
dias de Elias, e é provável que algumas teriam lhe oferecido as boas-vindas em suas casas; mas 
ele é enviado para honrar e abençoar com a sua presença uma cidade de Sidom, uma cidade 
gentia, e assim se torna (diz o Dr. Lightfoot) o primeiro profeta dos gentios. Israel tinha se 
corrompido com as idolatrias das nações e se tornado pior do que elas; justamente por isso a 
sua queda é a riqueza do mundo. Elias foi odiado e expulso pelos seus compatriotas; por isso, 
ele vai para os gentios como posteriormente se ordenou aos apóstolos que fizessem (At 18.6). 
Mas, por que para uma cidade de Sidom? Talvez porque a adoração de Baal, que então era o 
clamoroso pecado de Israel, tinha vindo recentemente dali com Jezabel, que era de Sidom 
(16.31); por essa razão, para lá ele deviair, para que dali pudesse sair o destruidor daquela 
idolatria: ‘certamente de Sidom eu chamei o meu profeta, o meu reformador’. Jezabel era a 
maior inimiga de Elias; porém, para mostrar a ela a impotência da sua malícia, Deus 
encontrará para ele um esconderijo exatamente no país dela. Cristo jamais esteve entre os 
gentios, exceto uma vez, quando foi para as partes de Sidom (Mt 15.21). 
A pessoa designada para hospedá-lo não é nenhum dos ricos mercadores ou dos grandes 
homens de Sidom, nem alguém como Obadias, que era mordomo da casa de Acabe e que 
alimentava os profetas; mas é ordenado a uma pobre viúva (isto é, ela é capacitada e disposta 
por Deus), desamparada e solitária, que o sustente. É o modo de Deus, e é a sua glória, fazer 
uso das coisas loucas deste mundo e honrá-las. Ele é, de forma especial, o Deus das viúvas, e as 
alimenta, e por isso elas devem pensar em como poderão retribuir a Ele” (HENRY, 
M. Comentário Bíblico do Antigo Testamento: Josué a Ester. 1 ed., RJ: CPAD, 2010, p.512). 
 
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO 
 
A viúva de Sarepta 
Uma cena curiosa aparece na narrativa de Elias: Sua ida a Sarepta, uma cidade de Sidom, e seu 
encontro com uma mulher viúva. Com todo o cenário de caos em Israel, Deus se preocupa com 
uma mulher viúva da terra natal de Jezabel a ponto de enviar Elias não apenas para se manter 
vivo, mas para preservar a mulher e seu filho vivos também. 
O perfil da viúva de Sarepta. Aquela era uma mulher que não tinha para si um provedor. O 
Texto Sagrado não diz há quanto tempo ela ficara viúva, mas diz que era uma mulher que além 
de viúva, não tinha mais recursos para se manter, a ponto de dizer ao profeta que ela não 
possuía nada mais que um punhado de azeite e farinha em casa, e que os usaria para fazer a 
última refeição de sua vida e da vida de seu filho. Foi nesse ambiente que Deus realizou a 
multiplicação dos únicos bens daquela mulher. 
Aquela mulher também demonstrou fé naquilo que Elias disse. Quando surgem momentos de 
escassez, é comum as pessoas se tornarem mais egoístas. Mas aquela viúva fez o que Elias 
ordenou, e viu a providência divina em seu lar no período de seca. 
A atitude de Elias. Quando o filho daquela viúva morreu, ela não se lembrou, em sua dor, da 
providência de Deus em seu lar por causa da presença de Elias. Na verdade, ela acusou o 
profeta de ser o responsável por aquela morte. E Elias precisava responder àquela situação. Ele 
não discutiu com a mulher. Apenas pediu que ela lhe entregasse o corpo do seu filho. Indo para 
o seu quarto, Elias roga ao Senhor que traga a vida do menino, e Deus responde à oração de 
Elias, realizando a primeira ressurreição da Bíblia. E quando devolveu o filho ressuscitado à sua 
mãe, Elias não discutiu. Em nenhum momento Elias chamou aquela mulher de incrédula, ou de 
ingrata (afinal, ela e seu filho estavam vivos graças à presença de Elias naquela casa). Ele agiu 
com mansidão, e Deus o honrou (1 Rs 17.24). Atente para o fato de que Elias agiu de forma 
mansa com aquela mulher, mas posteriormente agiu de forma impetuosa diante de Acabe e de 
sua idolatria, mostrando que há momentos certos para se ter atitudes certas diante de 
problemas diferentes. E por meio de Elias, o testemunho de Deus foi dado em terras 
estrangeiras por meio de milagres e da providência divina, a ponto de esse caso ser citado 
séculos depois pelo próprio Jesus. 
 
 
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Escrita Lição 6 Betel, Jonas, um alerta para cumprir o chamado de DEUS, 3Tr23, Pr Henrique, 
EBD NA TV 
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva 
 
 
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cumprir-o-chamado-de-deuspptx 
 
EBD – 3° Trimestre de 2023 - BETEL 
TEMA: PROFETAS MENORES DO ANTIGO TESTAMENTO – Proclamando o arrependimento, 
justiça e fidelidade a DEUS. Anunciando a esperança da salvação através do Messias. 
 
TEXTO ÁUREO 
E disse: Na minha angústia, clamei ao Senhor, , e ele me respondeu.” Jonas 2.2ª 
 
VERDADE APLICADA 
Mesmo que pareça absurdo ou diferente do que pensamos, devemos ser obedientes ao 
chamado divino. 
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO 
Apresentar o cenário da mensagem do profeta Jonas 
Estudar acerca da fuga do profeta Jonas 
Extrair lições do livro de Jonas para os nossos dias 
 
TEXTOS DE REFERÊNCIA – JONAS 1 
1 E veio a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo: 
2 Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até 
mim. 
https://draft.blogger.com/blog/post/edit/2515694008416899751/4423164078590447876
https://draft.blogger.com/blog/post/edit/2515694008416899751/4423164078590447876
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https://draft.blogger.com/blog/post/edit/2515694008416899751/4423164078590447876
3 E Jonas se levantou para fugir de diante da face do Senhor para Társis; e, descendo a Jope, 
achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e desceu para dentro dele, 
para ir com eles para Társis, de diante da face do Senhor. 
8 Então lhe disseram: Declara-nos tu, agora, por que razão nos sobreveio este mal. Que 
ocupação é a tua? E donde vens? Qual é a tua terra? E de que povo és tu? 
 
LEITURAS COMPLEMENTARES 
SEGUNDA Êx 33.19 A misericórdia de DEUS. 
TERÇA 1Sm 15.22 Obedecer é melhor do que o sacrifício. 
QUARTA SI 40.8 Deleito-me em fazer a tua vontade 
QUINTA Mt 7.21 Devemos fazer a vontade de DEUS. 
SEXTA At 5.29 Importa obedecer a DEUS do que aos homens. 
SÁBADO Rm 5.20 A maravilhosa graça de DEUS 
 
HINOS SUGERIDOS: 205, 253, 283 
 
MOTIVO DE ORAÇÃO 
Ore a DEUS por mais misericórdia e compaixão pelo próximo. 
 
ESBOÇO DA LIÇÃO 
1- O CENÁRIO DA MENSAGEM DO PROFETA JONAS 
1.1. Conhecendo um pouco mais o profeta 
1.2. A mensagem do profeta 
1.3. A resistência de Jonas ao chamado 
2- A FUGA DO PROFETA 
2.1. Jonas e o grande peixe 
2.2. A segunda chamada de Jonas 
2.3. O arrependimento em Nínive 
3- JONAS PARA HOJE 
3.1. O poder de DEUS 
3.2. Arrependimento produz mudanças 
3.3. Não fuja do seu chamado 
 
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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO 
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LIÇÕES BÍBLICAS CPAD – JOVENS - 3º Trimestre de 2021 
Título: Vigilância, justiça e o culto a DEUS — Um chamado para a Igreja nos escritos dos 
profetas menores - Comentarista: Israel Trota 
 
Lição 6: Jonas: DEUS ama quem você detesta - Data: 08 de Agosto de 2021 
 
TEXTO DO DIA 
 “E DEUS viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e DEUS se arrependeu 
do mal que tinha dito lhes faria e não o fez.” (Jn 3.10). 
 
SÍNTESE 
 DEUS ama os pecadores mais desprezíveis, e está pronto a perdoá-los desde que eles se 
arrependam de seus pecados. 
 
AGENDA DE LEITURA 
SEGUNDA — Is 55.7 DEUS se compadece de quem se arrepende 
TERÇA — Sl 86.5 DEUS é rico em perdão e abundante em benignidade 
QUARTA — 1Rs 21.27-29 Até o mais indigno tem o direito de se arrepender 
QUINTA — Jr 31.3 A infinitude do amor de DEUS 
SEXTA — Cl 3.12 A misericórdia deve se manifestar por meio de nossas ações 
SÁBADO — Lc 11.32 O exemplo dos ninivitas 
 
OBJETIVOS 
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: 
DEFENDER a historicidade do livro de Jonas; 
ESCLARECER os motivos que levaram o profeta a desobedecer à ordem de DEUS; 
MOSTRAR como às vezes temos dificuldade de compreender o amor de DEUS, principalmente 
quando este amor alcança àqueles a quem nós reprovamos. 
 
INTERAÇÃO 
Professor(a), na lição deste domingo estudaremos o livro do profeta Jonas, um judeu que levou 
a mensagem do Senhor aos assírios. É importanteressaltar que este não é um livro de 
profecias padrão, pois o profeta não atende a ordem divina de imediato, tenta fugir do seu 
chamado e acaba engolido por um grande peixe. Contudo, por intermédio da mensagem desse 
profeta que parece ter iniciado tão mal a sua jornada, aprendemos a respeito do imensurável 
amor de DEUS. O livro de Jonas nos mostra a graça divina disponível a todos os povos. Nós, 
como os ninivitas, também não merecíamos o perdão e a misericórdia do Senhor, mas Ele nos 
amou e enviou seu Filho para morrer em nosso lugar. 
Esteja atento a leitura e o estudo dessa lição, pois o livro de Jonas é uma aula a respeito de 
como devemos lidar com as pessoas que provocam em nós as piores sensações. Ele também 
nos mostra a diferença entre a bondade divina e a justiça humana. 
 
TEXTO BÍBLICO - Jonas 1.1-3. 
1 — E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: 
2 — Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu 
até mim. 
3 — E Jonas se levantou para fugir de diante da face do SENHOR para Társis; e, descendo a 
Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e desceu para dentro 
dele, para ir com eles para Társis. de diante da face do SENHOR. 
 
COMENTÁRIO DA LIÇÃO 
INTRODUÇÃO 
O livro de Jonas tem uma mensagem singular em relação aos demais profetas. Ele nos oferece 
a lição de que o amor de DEUS não estava circunscrito apenas em Israel. O fato de DEUS ter 
escolhido Israel não significava que havia desprezado as demais nações. Em Jonas 
contemplamos o imensurável amor de DEUS capaz de se preocupar com o povo mais cruel 
daquela época: os Assírios. Além de defender a universalidade da graça, o livro também 
aponta para a misericórdia divina que concede novas oportunidades tanto para Jonas quanto 
para os Assírios. Nossos pecados podem ser vis e execráveis, porém jamais serão maiores do 
que o perdão e o amor de DEUS. Estas dádivas divinas estão disponíveis a todos os seres 
humanos via arrependimento, até aqueles indivíduos que reputamos como os mais desprezíveis 
deste mundo. DEUS ama a todos, inclusive àqueles a quem abominamos. 
 
I. JONAS 
1. Sua vida. Jonas era filho de Amitai, de Gate-Hefer, da tribo de Zebulom (Jn 1.1; 2Rs 14.25). 
Era um profeta galileu. A vila de Gate-Hefer ficava a sete quilômetros da cidade de Nazaré. Os 
judeus na época de JESUS (Natanael) estavam enganados quando questionaram que nenhum 
profeta havia surgido de Nazaré (Jo 1.46). O livro de 2 Reis 14.25 circunscreve o ministério de 
Jonas no século VIII a.C., no período de 793-753 a.C., na época do rei Jeroboão II, rei de Israel. 
Ele profetizou a expansão geográfica e a prosperidade política de Israel antes dos triunfos de 
Jeroboão II. DEUS desejava o bem de Israel, o problema é que a prosperidade anunciada por 
Jonas levou o povo a se distanciar de DEUS. Até então, Jonas estava acostumado a entregar 
mensagens populares. O sucesso de sua profecia fomentou sua popularidade em Israel. Ele 
ficou tão preocupado com sua reputação que teve dificuldade para cumprir a missão que DEUS 
lhe confiou, uma vez que a ordem divina colidia com os fortes sentimentos nacionalistas que 
caracterizavam os principais círculos sociais de Israel. De modo semelhante, muitos jovens 
estão preferindo desobedecer a DEUS para preservarem a reputação que possuem diante dos 
seus círculos de amizades. Na vida cristã, a obediência está em primeiro plano, não a 
reputação. CRISTO foi reputado por aflito, ferido de DEUS e oprimido (Is 53.4), no entanto, 
enquanto os homens julgavam-no como ferido, na verdade estava nos curando, pois pelas suas 
feridas nós fomos sarados (Is 53.5). A reputação dos homens é falha, mas a obediência a DEUS 
sempre será louvável. Não troque a aprovação de DEUS pelas honras dos homens (At 5.29). 
2. Um testemunho. Esse livro, ao contrário dos demais profetas, é mais um relato histórico do 
que uma profecia. O livro não é uma fábula, mas um testemunho verídico. O relato de Jonas 
não pode ser considerado uma “história de pescador”. A narrativa de sua experiência é a base 
da mensagem que DEUS oferece, não apenas a Assíria, mas também a Israel. Jonas é o único 
profeta do Antigo Testamento cuja profecia não consiste no que disse, mas no que viveu e 
testemunhou. Ele é o próprio autor do livro (Jn 1.1). Alguns chegam a duvidar de sua autoria 
pelo fato de o livro ter sido escrito na terceira pessoa. Alegam que o livro é uma biografia e não 
uma autobiografia, porém, era comum ao escritor hebraico relatar a sua própria história dessa 
forma. É provável que Jonas escolhesse escrever dessa forma como uma espécie de exortação 
para si mesmo e para a nação de Israel. Sua história precisava ser divulgada, pois havia muita 
gente em Israel que pensava semelhante a Jonas. As nossas experiências com DEUS podem ser 
poderosas ferramentas de edificação, por isto, devem ser compartilhadas com as pessoas. 
3. A historicidade do livro. Jonas é o livro profético do Antigo Testamento mais questionado 
pelos teólogos liberais. Infelizmente o debate em torno desse livro tem obscurecido a sua 
beleza literária e significação teológica. A história do livro não é fictícia ou parabólica. Não 
podemos duvidar da historicidade de Jonas. Seu livro foi inspirado por DEUS e sua história foi 
verídica. O nome de Jonas está vinculado a passagens históricas (2Rs 14.25). Jonas é tão real e 
histórico quanto Jeroboão II. O próprio CRISTO ratificou sua historicidade ao citá-lo como um 
profeta (Mt 12.38-40). Se negarmos a historicidade de Jonas questionaremos a veracidade das 
palavras de JESUS. Se Jonas foi uma lenda, CRISTO faltou com a verdade ao relatar a conversão 
dos ninivitas (Mt 12.41). JESUS confirmou os grandes pilares históricos de Jonas: sua estadia 
dentro do peixe e a grande conversão dos ninivitas. Assim como Jonas ficou três dias no ventre 
do grande peixe, o Filho do homem ficaria um tempo similar no coração da terra. Existia uma 
conexão real entre Jonas e JESUS, pois ambos serviram de sinal para suas gerações (Lc 
11.29,30). Ele foi o único profeta indicado por CRISTO como seu antítipo para representara 
maior verdade bíblica: a ressurreição de JESUS dos mortos. 
 
II. A EXPERIÊNCIA DO PROFETA 
1. A ordem divina. Jonas recebeu uma ordem clara: “Levanta-te e vai à grande cidade de 
Nínive” (Jn 1.2). A maldade (malícia) de Nínive (capital da Assíria) era grande (Jn 1.2). A Assíria 
era uma espécie de Sodoma e Gomorra reerguida naqueles dias. Era o epicentro mundial da 
violência, tortura, feitiçaria, idolatria etc. O profeta Naum chama Nínive de “a cidade 
sanguinária” (Na 3.1). A deusa Ishtar — da guerra e do sexo — era a principal divindade 
adorada na Assíria. Violência e imoralidade eram as marcas constitutivas daquele povo. Eles 
tinham o costume de decepar as mãos, orelhas e narizes, vazar os olhos e esfolar vivos os seus 
inimigos. Até crianças eram queimadas vivas. Eles desconheciam a palavra misericórdia. Jonas 
não desejava que esse povo fosse perdoado, por isto, recusou cumprira missão. Somos hábeis 
em condenar pessoas por crimes e atos vis, todavia, até o criminoso mais cruel, por mais difícil 
que seja de entendermos, tem direito de experimentar o perdão e o amor de DEUS (Lc 23.43). 
DEUS ama até quem nós detestamos (Rm 5.8; 1Tm 1.15). 
2. A fuga e a tempestade. Jonas tentou fugir da face do Senhor indo para uma direção oposta. 
Társis, uma colônia fenícia de mineração no sudoeste da Espanha era o lugar mais longe que 
alguma embarcação poderia levá-lo (Jr 10.9; Ez 27.12). Ele comprou a passagem e se escondeu 
dentro do navio. O Todo-Poderoso interferiu enviando ao mar uma tempestade (Jn 1.4). 
Enquanto os marinheiros estavam apavorados, Jonas permanecia apático, dormindo no porão 
do navio. Seu sono não era apenas físico, mas também espiritual. Os marinheiros do navio 
acreditaram que por detrás da tempestade existia uma causa espiritual e resolveram lançar 
sortes para ver a origem do problema (Jn 1.7). Esta era umaprática muito popular entre as 
nações no passado (Js 7.16; 15.1; Pv 16.33; At 1.26). A sorte caiu em Jonas (Jn 1.7) que foi 
lançado ao mar (Jn 1.12-15). O livro de Jonas nos ensina que é melhor obedecer a DEUS do que 
desafiá-lo (Dt 27.10; 1Sm 15.22). Há muitas pessoas desafiando a DEUS com sua rebeldia e 
obstinação. Caminhar na contramão da vontade divina é uma decisão perigosa demais. 
Desobediência é a rejeição da vontade de DEUS. A Bíblia nos ensina a viver em conformidade 
com a vontade de DEUS (Rm 12.2). 
3. O arrependimento do profeta. Ao ser lançado no mar, DEUS enviou um grande peixe para 
engolir Jonas (Jn 1.17). O peixe não foi um dispositivo punitivo da parte de DEUS, mas um 
instrumento do seu livramento. O grande peixe engoliu Jonas, não para devorá-lo, mas para 
protegê-lo. O milagre não estava em Jonas ter sido engolido pelo grande peixe, mas em não ter 
sido digerido por ele. Através do grande peixe DEUS preservou a vida do profeta. Jonas tinha 
desistido de tudo, mas DEUS não tinha desistido dele. DEUS não desiste de você até mesmo 
quando você desiste de si mesmo. O profeta ficou três dias e três noites nas entranhas do peixe 
(Jn 1.17). No interior do peixe, orou ao Senhor. Pela primeira vez no livro, recobrou a 
consciência espiritual e se quebrantou diante de DEUS. A verdade é que Jonas esperava morrer 
envolto pelas águas do mar, mas ao acordar vivo nas entranhas do peixe, percebeu o milagre. 
Depois de caminhar nas trilhas da rebeldia e sofrer a disciplina, Jonas encontrou alívio no 
caminho do arrependimento e da consagração. A oração de Jonas consistia em duas partes: 
Agradecimento pelo livramento (Jn 2.2-6) e renovação do compromisso profético (Jn 2.7-10). 
 
III. A LIÇÃO DO LIVRO 
1. A pregação de Jonas. Jonas foi novamente comissionado por DEUS (Jn 3.1). O grande peixe 
vomitou-o no litoral palestino, provavelmente próximo ao porto de Jope. Ele precisou se dirigir 
a Nínive realizando uma longa viagem. Chegando lá, a mensagem proclamada por ele foi 
catastrófica. Pareceu incondicional, pois Jonas não apresentou a possibilidade de salvação. Era 
uma mensagem de juízo e calamidade. O profeta anunciou: “Ainda quarenta dias, e Nínive será 
subvertida” (Jn 3.4). A palavra “subvertida” no original é a mesma utilizada para retratar a 
destruição de Sodoma e Gomorra. O profeta tinha fogo em suas palavras. A misericórdia pelos 
ninivitas não ardia em seu coração. Embora tivesse sido alvo da misericórdia, se comportou 
como um instrumento de juízo. Mas os ninivitas ficaram impactados com a pregação dele. A 
resposta dos ouvintes foi imediata: Proclamaram um jejum, vestiram-se de panos de saco e se 
humilharam (Jn 3.5,6). O arrependimento foi unânime. Eles não justificaram seus erros, apenas 
clamaram pelo perdão divino. O arrependimento sincero é um ato de graça que DEUS nos 
concede e esta atitude tem o poder de mudar completamente o nosso destino. O 
arrependimento é uma via de restauração espiritual (Lc 15.7; 24.47; At 11.18). 
2. O descontentamento do profeta. O arrependimento dos ninivitas não agradou a Jonas. Ele 
ficou ressentido (Jn 4.1). No auge da angústia revelou as causas que o levaram a fugir de sua 
missão. Ele temia pela misericórdia divina (Sl 78.38; 86.5). Sabia que DEUS, em sua piedade, 
poderia se sensibilizar com o arrependimento dos ninivitas e remover o juiz (Jn 4.2). O desejo de 
DEUS não é punir imediatamente o pecador, por isso oferece oportunidade para o 
arrependimento (Jr 36.3; 2Pe 3.9). Frustrado, Jonas desejou morrer (Jn 4.3). Saiu da cidade e de 
longe ficou assistindo desgostosamente o desfecho de Nínive, já prevendo a possibilidade da 
suspensão do juízo (Jn 4.5). Neste ínterim, recebeu a lição da aboboreira (Jn 4.6-11). DEUS lhe 
mostrou que ele tinha compaixão de uma planta que morreu, mas não se compadecia daquele 
povo que morreria (Jn 4.11). DEUS o confrontou e expôs sua incoerência. A misericórdia divina 
que experimentamos deve também ser compartilhada com todos aqueles que dela carecem 
(Mt 6.12). 
3. DEUS ama quem você detesta. A questão principal era que Jonas abominava os ninivitas. Ele 
desejava, no seu íntimo, que eles fossem condenados. Precisamos entender que DEUS não é um 
controle remoto ao alcance de nossas mãos, que age de acordo com nossos comandos. Seus 
planos são perfeitos, sua misericórdia é eterna e seus pensamentos são sempre melhores que 
os nossos, para nós e para todos (Jó 11.8; Sl 40.5; Is 30.18; 55.8,9). Jonas agiu como um típico 
hebreu de sua época. Seu preconceito contra os Assírios era resultado de sua visão altamente 
nacionalista, e DEUS precisou trabalhar em sua visão para mudar seu coração. Também 
possuímos valores e pensamentos contaminados pelo espírito de nossa época. Precisamos que 
DEUS trabalhe em nós levando-nos à libertação. Somos apressados em julgar o próximo e 
temos dificuldade de liberar o perdão, inclusive a quem amamos. Imagine então a dificuldade 
que temos de perdoar a quem reprovamos. Não somos tão diferentes de Jonas! Precisamos da 
misericórdia divina sobre nossas vidas. 
 
CONCLUSÃO 
O livro terminou apresentando o imensurável amor de DEUS pelas pessoas, independente da 
nacionalidade. Nenhum livro no Antigo Testamento ensinou de maneira tão visível e categórica 
a misericórdia divina às outras nações. Jonas aprendeu a lição? Acreditamos que sim. O ato de 
registrar a história apresentando suas grosserias pessoais paralelamente à perfeição divina 
indica o desejo de exortar seus compatriotas para que não cometessem os mesmos erros 
praticados por ele. 
 
ESTANTE DO PROFESSOR 
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico. Rio de Janeiro: CPAD, 2002. 
 
HORA DA REVISÃO 
 
1. Quem foi o profeta Jonas? 
Foi um profeta galileu, da tribo de Zebulom que viveu no século XIII, nos dias de Jeroboão II. 
Recebeu a missão de pregar para Nínive, capital da Assíria. 
2. Qual a grande diferença do livro de Jonas para os demais livros proféticos do Antigo 
Testamento? 
Jonas é o único profeta do Antigo Testamento cuja profecia não consiste no que disse, mas no 
que viveu e testemunhou. Seu livro não contém profecias, mas sim a experiência do profeta 
com DEUS. 
3. Como podemos defender a historicidade do livro de Jonas? 
Seu nome está vinculado a passagens históricas (2Rs 14.25). O próprio CRISTO ratificou sua 
historicidade ao citá-lo como um profeta (Mt 12.38-40). 
4. Por qual motivo Jonas desobedeceu a ordem divina? 
Ele considerava os ninivitas desprezíveis e dignos da mais enérgica condenação. Sabia que 
quando pregasse, caso os ninivitas se arrependessem, DEUS poderia remover o juízo (Jn 4.2). 
Não queria vê-los salvos, mas sim destruídos. 
5. O livro termina apresentando a insatisfação de Jonas. É possível crer que ele tenha se 
arrependido? 
Cremos que Jonas se arrependeu e no fim compreendeu a lição sobre o amor de DEUS. O ato de 
registrar a história apresentando suas grosserias pessoais paralelamente à perfeição divina 
indica o desejo de exortar seus compatriotas para que não cometessem os mesmos erros 
praticados por ele. 
 
SUBSÍDIO 
“Jonas, a inimaginável graça e misericórdia de DEUS A história de Jonas é uma das mais 
conhecidas histórias da Bíblia. O livro que narra esta história é um manual missionário sobre o 
assunto do es copo universal (e não individual) da salvação de DEUS. 
Alguns chamam o livro de Jonas de ‘O Livro de Atos do Antigo Testamento’, porque ele 
demonstra, vividamente que DEUS está disposto a ter misericórdia de todos aqueles que o 
buscam com humildade e sinceridade. O arrependimento do povo de Nínive adiou a destruição 
da sua cidade por, aproximadamente, 150 anos (até 612 a.C.). O grande mérito do livro é o fato 
de que ele comenta, de maneira objetiva, sobre o cenário humano, especialmente o seu lado 
religioso, do ponto de vista divino. Aqui está o segredo da história continuada do livro. O que 
faz com que ele dependa, em parte, do auto entendimento e, em parte, do entendimento que 
temos do amor abrangente do DEUS a quem servimos” (ProfetasMenores: Livro de Estudo. Rio 
de Janeiro: CPAD, 2016, p.113). 
 
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Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 4º Trimestre de 2012 
Título: Os Doze Profetas Menores — Advertências e consolações para a santificação da Igreja 
de CRISTO 
Comentarista: Esequias Soares 
 Lição 6: Jonas — A misericórdia divina 
Data: 11 de Novembro de 2012 
 
TEXTO ÁUREO 
 “E DEUS viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e DEUS se arrependeu 
do mal que tinha dito lhes faria e não o fez” (Jn 3.10). 
 
VERDADE PRÁTICA 
 O relato de Jonas ensina-nos o quanto DEUS ama e está pronto a perdoar os que se 
arrependem. 
 
HINOS SUGERIDOS - 396, 406, 414. 
 
LEITURA DIÁRIA 
Segunda - Sl 85.10 Justiça e amor no Calvário 
Terça - Jr 31.3 A grandeza do amor de DEUS 
Quarta - Lm 3.22 As misericórdias de DEUS 
Quinta - Mt 12.39,40 O profeta Jonas como figura de CRISTO 
Sexta - Lc 11.32 O exemplo dos ninivitas 
Sábado - Lc 15.28-30 A “justiça” do irmão do filho pródigo 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Jonas 1.1-3,15,17; 3.8-10; 4.1,2. 
Jonas 1 
1 - E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: 
2 - Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até 
mim. 
3 - E Jonas se levantou para fugir de diante da face do SENHOR para Társis; e, descendo a Jope, 
achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e desceu para dentro dele, 
para ir com eles para Társis, de diante da face do SENHOR. 
15 - E levantaram Jonas e o lançaram ao mar; e cessou o mar da sua fúria. 
17 - Deparou, pois, o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três 
dias e três noites nas entranhas do peixe. 
 Jonas 3 
8 - Mas os homens e os animais estarão cobertos de panos de saco, e clamarão fortemente a 
DEUS, e se converterão, cada um do seu mau caminho e da violência que há nas suas mãos. 
9 - Quem sabe se voltará DEUS, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte 
que não pereçamos? 
10 - E DEUS viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e DEUS se 
arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez. 
 Jonas 4 
1 - Mas desgostou-se Jonas extremamente disso e ficou todo ressentido. 
2 - E orou ao SENHOR e disse: Ah! SENHOR! Não foi isso o que eu disse, estando ainda na 
minha terra? Por isso, me preveni, fugindo para Társis, pois sabia que és DEUS piedoso e 
misericordioso, longânimo e grande em benignidade e que te arrependes do mal. 
 
INTERAÇÃO 
 Nínive era absolutamente odiada pelos judeus. Como capital do império assírio, ela 
representava a maldade, a crueldade, a impiedade e agudeza de um império perverso. Mas o 
Altíssimo, cheio de graça e amor, volta seu olhar para aquela cidade impenitente e decide 
enviar-lhe o profeta Jonas. O profeta, sabedor de toda maldade praticada pelos ninivitas, 
resistiu ao chamado divino. Entretanto, DEUS estava no controle e não demorou para que o 
profeta fosse até Nínive levar a mensagem de salvação. Jonas aprendeu uma extraordinária 
lição a respeito do grande amor e misericórdia de DEUS. Não podemos nos esquecer que a 
mensagem da salvação é para toda a humanidade. 
 
OBJETIVOS 
 Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: 
Explicar o contexto histórico, a estrutura e a mensagem do livro de Jonas. 
Conhecer o atributo da misericórdia divina. 
Conscientizar-se da perenidade da misericórdia DEUS. 
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA 
 Professor, para introduzir o primeiro tópico da lição, reproduza o esquema abaixo. Explique 
para a turma que o livro de Jonas destaca as duas principais chamadas de DEUS na vida do 
profeta. Na primeira, ele desobedece e sofre as consequências. Na segunda, ele ouve ao Senhor 
e lhe obedece. 
 
A CHAMADA DE JONAS 
 
Primeira chamada (1.1 — 2.10) 
 • 1.1,2 .............. Chamada de Jonas: “vai à Nínive”; 
 • v.3 .............. Desobediência de Jonas; 
 • vv.4-17 .............. Consequências da desobediência de Jonas: para os outros (4-11); para 
si mesmo (12-17); 
 • 2.1-9 .............. A oração de Jonas no meio da calamidade; 
 • v.10 .............. O livramento de Jonas. 
 
Segunda chamada (3.1 — 4.11) 
 • 3.1,2 .............. A chamada de Jonas: “vai à Nínive”; 
 • vv.3,4 .............. A missão obediente de Jonas; 
 • vv.5-10 .............. Resultados da obediência de Jonas: os ninivitas se arrependem (vv.5-9); 
os ninivitas poupados do juízo divino (v.10); 
 • 4.1-3 .............. A queixa de Jonas; 
 • vv.4-11 .............. A repreensão e a lição de Jonas. 
 
COMENTÁRIO 
 introdução 
 Palavra-Chave 
Misericórdia: Sentimento de solidariedade com relação a alguém que sofre uma tragédia; 
compaixão, piedade. 
 
A história de Jonas, que fascina crianças e adultos, é mais conhecida por narrar a experiência 
do profeta no ventre do grande peixe. No entanto, esse acontecimento não deve ofuscar o 
milagre maior: a conversão de uma cidade pagã. Os dois milagres foram mencionados pelo 
Senhor JESUS e continuam a impressionar ao longo da história. 
 
I. O LIVRO DE JONAS 
1. Contexto histórico. Salta aos olhos de qualquer leitor que Jonas é da época do império 
assírio, cuja capital era Nínive. O nome do rei ninivita impactado com a pregação de Jonas, 
segundo se diz, é Adade-Nirari III, falecido em 783 a.C. Nessa época, Jeroboão II, filho de Joás, 
reinava em Samaria, sobre as dez tribos do Norte. 
2. Vida pessoal. Jonas se apresenta apenas como filho de Amitai (1.1). Ele é mencionado em 
outras narrativas bíblicas e, por essa razão, sabe-se que era profeta do Reino do Norte, natural 
de Gate-Hefer, tendo vivido na época de Jeroboão II (2 Rs 14.23-25). Gate-Hefer localizava-se 
na terra de Zebulom (Js 19.13), nas proximidades de Nazaré da Galileia. 
Jonas, que deveria ir para Nínive clamar contra esta cidade, desobedeceu à ordem divina, 
procurando fugir para Társis. É o único profeta bíblico, do qual se tem notícia, que tentou 
resistir ao Senhor. Ele seguiu em direção oposta. Társis, segundo Heródoto, é a mesma 
Tartessos, na orla ocidental do Mediterrâneo, a sudoeste da Espanha, ideia aceita pela maioria 
dos pesquisadores bíblicos. Será que Jonas não conhecia a onipresença de DEUS? (Sl 139.7-10) 
3. Estrutura e mensagem. O livro contém 48 versículos distribuídos em quatro breves capítulos. 
Apesar de começar com estrutura profética (1.1), a mensagem é apresentada em estilo 
biográfico. Não deixa, contudo, de ser uma profecia da história de Israel, ao mesmo tempo em 
que anunciam o ministério, a ressurreição e a obra missionária de CRISTO (Mt 12.39-41; 16.4). 
O tema principal do livro é a infinita misericórdia de DEUS e a sua soberania sobre todas as 
nações. 
 
SINOPSE DO TÓPICO (I) 
O tema principal do livro de Jonas é a inefável misericórdia de DEUS e a sua soberania sobre as 
nações. 
 
II. O GRANDE PEIXE 
1. Baleia ou grande peixe? Na Bíblia Hebraica e na Septuaginta, o versículo 17 é deslocado 
para o capítulo seguinte (2.1). A língua hebraica não dispõe de termo técnico para “baleia”. 
Essa palavra é usada como resultado de uma interpretação tradicional que atravessou séculos. 
As Escrituras Hebraicas empregam dag gadol, “grande peixe”, uma vez (1.17;2.1), e 
simplesmente dag, “peixe”, três vezes (1.17; 2.1,10). A Septuaginta traduz ketei megalo por 
“grande monstro marinho”, e ketos por “monstro marinho”, a mesma palavra usada no Novo 
Testamento grego (Mt 12.40). 
2. Interpretação. Não há indício algum no texto para que ele possa ser interpretado como 
alegoria, ficção didática, mito, lenda etc. Rejeitamos todas essas linhas de pensamento, pois o 
oráculo foi entregue a Jonas no mesmo estilo dos outros profetas (1.1; Jr 33.1; Zc 1.1). Além 
disso, o Senhor JESUS CRISTO, a maior autoridade no céu e na terra, interpretou o livro como 
histórico, assim como históricos foram o ministério e a ressurreição do Mestre. O Novo 
Testamento é a palavra final, e isso encerra qualquer questão (Mt12.39-41; 16.4). 
 
SINOPSE DO TÓPICO (II) 
Em relação ao texto de Jonas que fala sobre o “grande peixe”, não há indício algum para uma 
interpretação alegórica, mitológica ou lendária. 
 
III. A MISERICÓRDIA DIVINA 
1. A conversão dos ninivitas (3.8,9). O curto relato do livro de Jonas serve como prenúncio da 
graça salvadora para todas as nações (Tt 2.11). Os ninivitas foram salvos pela graça, pois 
“creram em DEUS” (3.5) e “se converteram do seu mau caminho” (3.10). As obras foram 
consequência da sua fé no DEUS de Israel. 
2. O “arrependimento” de DEUS. O arrependimento humano é mudança de mente e de 
coração, de pior para melhor. Quando a Bíblia fala que “DEUS se arrependeu” (3.10), parece 
confundir-nos um pouco, pois DEUS é perfeito e imutável, não pode mudar, nem alterar a sua 
mente (Ml 3.6). A explicação para uma declaração como essa é a linguagem antropopática, um 
modo de falar em termos humanos, ou se trata de uma questão de ordem exegética, que é o 
nosso caso aqui. Quem mudou, na verdade, foi o povo, e nesse caso o perdão é parte do plano 
divino (Jr 18.7,8). 
3. Explicação exegética. O texto sagrado declara que “DEUS viu as obras deles, como se 
converteram do seu mau caminho” (3.10a). O verbo hebraico aqui é shuv, literalmente: “voltar-
se, retornar”, frequentemente usado para indicar o arrependimento humano. A respeito do 
“arrependimento” de DEUS, que vem na sequência (3.10b), o verbo é outro, nanam, “ter pena, 
arrepender-se, lamentar, consolar, ser consolado” (Gn 6.6; 1 Sm 15.11; Jr 8.18). Essas nuanças 
linguísticas podem ser confirmadas por qualquer pessoa, ainda que não conheça uma única 
letra do alfabeto dessas línguas, com o auxílio, por exemplo, da Bíblia de Estudo Palavras-
Chave Hebraico e Grego (CPAD) 
 
SINOPSE DO TÓPICO (III) 
A misericórdia divina alcançou os ninivitas segundo a graça do DEUS Altíssimo 
 
IV. A JUSTIÇA HUMANA 
1. Descontentamento de Jonas (4.1). Jonas foi bem-sucedido em sua missão. Qualquer profeta 
de Israel, ou mesmo algum pregador de hoje, sem dúvida alguma ficaria satisfeito com o 
resultado do trabalho. A Bíblia não revela a razão do descontentamento de Jonas, senão o que 
o ele mesmo afirma, ao dizer que sabia que DEUS é “piedoso e misericordioso, longânimo e 
grande em benignidade e que te arrependes [niham] do mal” (4.2b). 
2. Jonas esperava vingança? O império assírio foi um dos mais cruéis da história e tinha 
domínio sobre todo o Oriente Médio. Será que Jonas esperava uma vingança como retaliação 
por terem os assírios massacrado o seu povo? O certo é que, ainda hoje, há crentes que se 
incomodam com o retorno à Igreja dos que se acham afastados do rebanho. Quem não se 
lembra do irmão mais velho do filho pródigo? (Lc 15.25-32). Às vezes, a bondade divina 
incomoda alguns (Mt 20.15). 
3. Compreendendo a misericórdia divina. A misericórdia divina é um dos atributos que revela a 
natureza de DEUS (Êx 34.6; Jr 31.3). O Senhor poupou Nínive da destruição, prorrogou a sua 
ruína, e perdoou os seus moradores. O próprio Jonas, na qualidade de desertor, também foi 
alvo da infinita bondade de DEUS. 
 
SINOPSE DO TÓPICO (IV) 
A justiça humana é rápida para julgar, mas a divina é longânimo em perdoar. 
 
CONCLUSÃO 
Jonas transmite-nos uma importante lição prática. O relato em si mostra a diferença abissal 
entre a bondade divina e a justiça humana. Aos ninivitas DEUS falou por intermédio de Jonas. 
Hoje, Ele fala através de JESUS, que continua a salvar, a curar e a batizar com o ESPÍRITO 
SANTO (Jo 14.16; At 4.12). Ele mesmo disse: “E eis que está aqui quem é maior do que Jonas” 
(Mt 12.41 - ARA). O Mestre operou sinais, prodígios e maravilhas como nenhum outro antes ou 
depois dele, e deu oportunidade de salvação a todos (At 10.38). Mesmo assim, foi rejeitado 
pela sua geração (Jo 1.11). Por isso, lançou em rosto a incredulidade dos seus contemporâneos 
e elogiou a fé dos ninivitas por haverem ouvido a pregação do profeta e arrependido de seus 
pecados. 
 
VOCABULÁRIO 
Antropopatismo: [Do gr. antropos, homem; do gr. pathos, sentimentos] Atribuição de 
sentimentos humanos a DEUS. Figurativamente, encontramos várias expressões como esta: a 
ira de DEUS, o arrependimento de DEUS etc. Tais expressões foram usadas para que o ser 
humano viesse a entender a ação divina na história sagrada. É uma forma de os autores 
sagrados dizerem que o Criador do Universo não é indiferente ao que acontece neste mundo; 
Ele age e reage de acordo com a sua justiça e santidade. DEUS não é um ser destituído de 
sentimentos. Só que, nEle, todos os sentimentos são infinitamente perfeitos. 
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 
 
ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Antigo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD. 2009. 
SOARES, E. O Ministério Profético na Bíblia: A voz de DEUS na Terra. 1 ed., RJ: CPAD, 2010. 
 
EXERCÍCIOS 
1. Qual o tema do livro de Jonas? 
R. O tema do livro é a infinita misericórdia de DEUS e a sua soberania sobre todas as nações. 
2. De onde veio a palavra “baleia” do relato de Jonas? 
R. Do resultado de uma interpretação tradicional que atravessou séculos. 
3. Qual a explicação quando a Bíblia afirma que “DEUS se arrependeu”? 
R. A explicação para uma declaração como essa é a linguagem antropopática, um modo de 
falar em termos humanos. 
4. O que o atributo da misericórdia divina revela? 
R. Revela a natureza de DEUS. 
5. Qual a razão do descontentamento de Jonas segundo ele próprio? 
R. Que DEUS é “piedoso e misericordioso, longânimo e grande em benignidade e que te 
arrependes do mal”. 
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO 
 Subsídio Teológico 
“Jonas 
O livro de Jonas é diferente dos outros livros dos Profetas Menores. Trata-se de uma narrativa 
bibliográfica das experiências do profeta, e não de uma coletânea de mensagens proféticas. O 
tema prioritário do livro é a graça soberana de DEUS pelos pecadores, ilustrada na sua decisão 
de reter o julgamento sobre os culpados, mas arrependidos ninivitas. Há também uma lição 
teológica importante a ser aprendida observando as respostas de Jonas a DEUS. O retrato do 
autor de Jonas é altamente depreciativo. Os padrões duplos de Jonas fizeram com que as suas 
ações lhe contradissessem os credos de tom espiritual. Pelo exemplo negativo de Jonas, o leitor 
aprende a não resistir à vontade e decisões soberanas de DEUS” (ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do 
Antigo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD. 2009, p.467). 
 
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO 
 Jonas: A Misericórdia divina 
 Jonas é, com certeza, um profeta bem diferente dos demais chamados de “menores”. Ele teve 
um chamado missionário, e fez o que foi possível para se eximir dessa vocação divina. Não é 
demais chamá-lo de egoísta (ele pensou em si mesmo, e não na nação a qual DEUS o mandara 
ir), vingativo (ele desejava que os ninivitas fossem exterminados por DEUS, por causa dos seus 
pecados e das atrocidades que cometeram) e orgulhoso (o senso nacionalista de Jonas era 
muito forte, fazendo-o crer que ele estava acima. 
O pensamento de Jonas tinha alguma lógica. Ele não nutria bons sentimentos para com os 
assírios, pois estes eram pessoas muito más, e manifestavam sua maldade com os povos 
dominados, chegando a empalar os homens e abrir o ventre de mulheres grávidas vivas! A 
lógica de Jonas era, por assim dizer, baseada naquilo que DEUS disse: “Vou destruir Nínive se a 
cidade não se arrepender”. Se Jonas não vai lá pregar, a cidade não vai se arrepender e DEUS a 
destruirá. Mas DEUS não pensava assim. Ele desejava que Jonas fosse cumprir sua missão. 
Jonas é uma mostra do povo judeu do seu tempo. Um povo que desejava ver o julgamento de 
DEUS contra seus inimigos. Um povo que deseja ser conhecido pelo nome de DEUS, mas que 
foge da vontade desse DEUS quando ela é manifesta. Fala também de um povo que precisava 
aprender que as nações podem ser perdoadas por DEUS, e que Ele se importa com o bem-estar 
das nações, e não apenas de Israel. 
A relação da Assíria com Israel não era das melhores. Israel pagava tributos à Assíria até que 
Jeroboão II rebelou-se. Nos dias deJeroboão II, Israel começou a experimentar segurança como 
nação, e a Assíria, o declínio. 
A visita de Jonas a Nínive deve ter ocorrido em 765 a.C. 
Não raro, costumamos reprovar a atitude de Jonas quanto à ordem de DEUS. Mas quantas 
vezes não nos identificamos com Jonas e sua rebeldia quando somos desafiados por DEUS a 
obedecê-lo, e não o fazemos? Jonas é, portanto, um espelho para cada cristão: não precisamos 
aguardar que DEUS aja de forma extrema conosco, como agiu com Jonas quando o conduziu a 
Nínive na barriga de um grande peixe, para que possamos obedecer a Sua vontade, qualquer 
que seja o mandado de DEUS para nossas vidas. 
 
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))) 
 
JONAS 
Filho de Amitai, de Gate-Hefer em Zebulom, que profetizou a restauração das fronteiras de 
Israel, o que foi cumprido por Jeroboão 11 (782-753 a.C.; 2 Rs 14.25), e herói do livro que traz o 
seu nome (1.1). Como Jonas provavelmente falou palavras relativas a Jeroboão em aprox. 790 
a.C., durante a co-regência desse último com seu pai Jeoás, é quase certo que Jonas tenha 
conhecido Eliseu (falecido em 797 a.C.) e pode ter sido um dos “filhos dos profetas” treinados 
por ele (cf. 2 Rs 6.1-7). 
Estudiosos mais liberais negam que os eventos de Jonas tenham realmente acontecido, e que 
ele tenha escrito esse livro. Eles alegam que a história foi inventada por um escritor anônimo 
do século IV a.C., pois no início Jonas tinha um espírito exclusivamente nacionalista, muito 
comum entre os judeus do período pós-exílico; portanto, ele servia como um exemplo muito 
conveniente. 
De acordo com o livro de Jonas, o Senhor ordenou que ele fosse a Nínive e clamasse “contra 
ela". Entretanto, o profeta foi para Jope onde embarcou em um navio que ia para Társis, que 
era talvez a Córsega ou parte da Espanha; estas cidades estavam a oeste de Israel, enquanto 
Nínive estava no extremo leste. Quando o Senhor enviou uma grande tempestade que 
ameaçava o navio, o capitão encontrou Jonas adormecido e ordenou-lhe que invocasse o seu 
DEUS na esperança de que todos pudessem ser poupados. Ao lançarem sortes, Jonas foi 
declarado culpado daquela calamidade; ele mesmo mandou que os homens o lançassem ao 
mar, pois era o responsável pela tempestade. O Senhor havia preparado “um grande peixe, 
para que tragasse a Jonas”, para dessa forma salvá-lo. Ele permaneceu no ventre daquele 
grande peixe durante três dias e três noites. Depois que Jonas orou um salmo de ação de 
graças, o peixe o vomitou numa praia, provavelmente muito distante na costa da Síria. DEUS 
novamente ordenou que ele fosse a Nínive. Dessa vez. Jonas obedeceu e ali pregou: “Ainda 
quarenta dias, e Nínive será subvertida!” Como o povo se arrependeu e o rei proclamou um 
jejum, DEUS suspendeu a calamidade; mas Jonas ficou muito zangado. Nesse ponto o motivo 
de Jonas ter saído da cidade foi revelado, isto é, ciúmes ou antipatia em relação ao povo pagão 
que era inimigo de seu próprio país. Ele disse que sabendo que DEUS era bondoso, Ele desistiria 
do castigo sobre Nínive se as pessoas se arrependessem, e pediu ao Senhor que tirasse a sua 
vida. DEUS fez crescer uma planta que deu sombra à sua cabeça enquanto observava a cidade 
à distância, No dia seguinte, DEUS rapidamente destruiu a planta, de forma que Jonas ficou 
zangado novamente e mais uma vez pediu para morrer. Usando como exemplo a piedade de 
Jonas para com a planta, pela qual ele não era responsável (em contraste com a sua completa 
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falta de piedade para com as pessoas a quem havia sido designado para ajudar), o Senhor lhe 
ensinou que era moralmente correto que Ele tivesse piedade do povo de Nínive. 
A história de Jonas termina abruptamente e não existe mais nenhum registro no AT a seu 
respeito. Podemos assumir que ele aprendeu a lição, pois a sua história foi escrita. O Senhor 
JESUS CRISTO referiu-se aos três dias de permanência de Jonas no ventre do peixe, e também 
ao arrependimento de Nínive (Mt 12.39-41; 16.4; Lc 11.29-32). 
W.A.A. 
 
LIVRO DE JONAS 
Colocado em quinto lugar entre os escritos dos doze Profetas Menores, o livro de Jonas é, 
talvez, o mais conhecido de todos. Ele é, ao mesmo tempo, o mais apreciado e o mais 
controvertido. 
 
História 
O principal problema da crítica desse livro é a sua historicidade. De forma quase unânime ele é 
proclamado pelos conservadores e negado pelos liberais, e é da solução desse problema que 
depende a maioria dos outros problemas desse livro. O fato é que o estilo e a linguagem 
usados fornecem todas as provas de uma narrativa histórica e tanto os judeus (cf. Tobias 
14.4ss.; Jos Ant. ix.10.1) como os cristãos compreenderam esse sentido recentemente. A 
identificação de Jonas com o profeta histórico (2 Rs 14.25; veja Jonas) serve como outra 
indicação, assim como o testemunho de JESUS CRISTO (Mt 12.38-41; 16.4; Lc 11.29-32). A 
história dos três dias e três noites de Jonas no ventre do grande peixe, e o arrependimento de 
Nínive, eram fatos aceitos não só por JESUS, que a eles referiu-se, mas também pelos escribas e 
fariseus com quem Ele o mencionou como sendo um sinal. 
A alegação de que JESUS estava sendo complacente com a ignorância histórica de sua 
audiência não é muito convincente, pois isso resultaria no argumento cíclico que diria que 
JESUS não poderia estar certificando sua historicidade se este não tivesse sido um fato 
histórico. Além disso, deve-se ignorar o fato de que um “sinal” de ficção provavelmente nunca 
seria oferecido por JESUS como resposta suficiente aos escribas e fariseus que exigiam dele esse 
sinal. Entretanto, essa historicidade foi contestada pelos liberais, que se basearam nos 
elementos miraculosos, nas declarações sobre Nínive, na linguagem, na forma, e no aspecto 
político. 
Embora esse livro tenha sido rejeitado como mitológico, simbólico ou fictício, seu caráter 
alegórico e parabólico tem sido sugerido muitas vezes pelos não historicistas. De acordo com a 
interpretação alegórica, toda característica tem um elemento correspondente na experiência 
de Israel. Jonas representa a nação, sua fuga representa a negação de sua missão junto aos 
povos, o navio no mar é o navio da intriga diplomática no mar do mundo, os marinheiros são 
os gentios, a tempestade é a transferência do poder da Assíria para a Babilônia, o peixe é o 
exílio e o vômito de seu corpo é o seu retomo. Muitos liberais acreditam que uma interpretação 
alegórica “depende demasiadamente das fantasias da imaginação do intérprete”, e por esta 
razão têm afirmado que se trata de uma simples parábola, com uma analogia mais geral, do 
que um paralelismo preciso. 
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Autoria 
Aqueles que reconhecem a historicidade desse livro geralmente aceitam que Jonas foi o autor 
de sua própria história. Embora todo o livro, exceto o salmo (2.2-9) tenha sido escrito na 
terceira pessoa, isso pode apenas significar que, caso o próprio Jonas não seja o autor, uma 
outra pessoa (até mesmo um amanuense) o encomendou, porém os fatos realmente vieram de 
Jonas. Também é possível que este fosse um artifício literário usado por Jonas, característico da 
narrativa histórica (Moisés sempre usava a terceira pessoa quanto fazia referências a si mesmo 
em Êxodo e Deuteronômio). O salmo pode ter sido uma unidade literária do poeta, no qual a 
primeirapessoa foi conservada por causa de sua especial natureza pessoal. Entretanto, muitos 
liberais acreditam que o salmo tenha vindo de uma pena completamente diferente da do autor 
anônimo. O suposto autor sugerido é um escritor do século IV a.C. que teria simplesmente 
usado uma figura histórica anterior como um pretexto sobre o qual poderia apoiar a sua 
imaginação. 
Data 
Parece que a aceitação da historicidade de Jonas exige que se date os eventos do livro durante 
o reinado de Jeroboão II (782-753 a.C.). É provável que esse livro tenha sido escrito antes de 
745 a.C., quando os assírios, sob Tiglate-Pileser III, recuperaram o domínio sobre o Oriente 
Próximo. R Dick Wilson, G. L. Archer (SOTI, pp. 300ss.) e outros mostraram que certas palavras 
pouco comuns e prováveis aramaísmos não provam uma data posterior ao exílio. Entretanto, 
os não historicistas entendem que a maior parte dos escritos seja do final do século IV a.C., e 
que o salmo tenha sido acrescentado no século II a.C. Aqueles que negam a historicidade desta 
obra nunca atribuem o livro a uma data anterior ao exílio, enquanto aqueles que a aceitam não 
encontram razões para colocá-lo como uma obra posterior. 
Estrutura e Estilo 
Ao contrário dos demais Profetas Menores, esse livro apresenta uma narrativa inteiramente 
histórica, e não uma coletânea de oráculos proféticos. Na verdade, a única afirmação profética 
no livro é: “Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida” (3.45). Somente o fato de Jonas ser 
reconhecido como um verdadeiro profeta pode explicar sua inclusão no canônico Livro dos 
Doze, Sua narrativa é vivida, mas não complicada, e a ação se desenrola sem descrições 
desnecessárias. A estrutura é extremamente simples, com quatro capítulos onde cada um 
contém uma unidade distinta de pensamento. A única complicação dessa estrutura de quatro 
capítulos é o fato de que a passagem em 1.17 do texto inglês corresponde a 2.1 do texto 
hebraico. 
Ocasião e Propósito 
Durante o período do renascimento nacional, Israel precisava saber qual seria a atitude de 
DEUS em relação aos outros. Embora a evangelização estrangeira não fosse a principal missão 
de Israel como povo escolhido (Veja Freeman, An Introductian to the Old Testament Propkets, p. 
163), eles precisavam aprender que o Senhor ainda amava as outras nações, e desejava trazer 
a elas a salvação através (ou, pelo menos, por cansa) do seu povo escolhido. Obviamente, esse 
livro estava dirigido ao Reino do Norte de Israel e, nesse sentido, assume o seu lugar junto com 
Oséias e Amós. 
Esboço 
I. A Recusa a Obedecer a Ordem de DEUS, ou a Luta contra a Vontade de DEUS, 1.1-16 A. Fuga 
por mar, 1.1-6 
Quando o Senhor lhe ordenou que pregasse contra a iníqua Nínive, Jonas tomou um navio para 
Társis a fim de fugir da presença de DEUS, e depois teve que enfrentar sua ameaça contra 
todos aqueles que estavam a bordo. 
B. Lançado ao mar, 1.7-16 
Reconhecendo a divina vingança por causa da fuga de Jonas, os marinheiros procuraram 
escapar da tempestade e, em seguida, lançaram Jonas ao mar. 
II. Submetendo-se à Vontade de DEUS, 1.17-2.10 
A. Arrependimento, 1.17—2.1 Quando Jonas foi engolido por um peixe divinamente 
preparado, ele orou a DEUS. 
B. Oração, 2.2-9 
“Na minha angústia, clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu 
ouviste a minha voz... e te oferecerei sacrifício com a voz do agradecimento”. 
C. Libertação, 2:10 
O Senhor fez com que o peixe vomitasse Jonas. 
III. Fazendo a Vontade de DEUS, 3.1-10 
A. Uma profecia eficaz, 3.1-5 Obedecendo à segunda ordem de DEUS para ir a Nínive, Jonas 
profetizou sua destruição e as pessoas creram em DEUS. 
B. Um arrependimento eficaz, 3.6-10 
O rei se arrependeu e decretou: “Todo homem deve se arrepender”; assim DEUS não enviou o 
castigo que planejara. 
IV. O Egoísmo em Relação às Bênçãos de DEUS, ou Entendendo a Vontade de DEUS, 4.1-11 
A. Objeção de Jonas à compaixão de DEUS, 4.1-5 
Irado, Jonas orou: “Sabia que és DEUS piedoso”; mas DEUS o censurou e ele aguardou do lado 
de fora da cidade, 
B. A ilustração de DEUS sobre a necessidade de compaixão, 4.6-11 
O Senhor preparou uma planta para dar sombra a Jonas, e depois a destruiu. Em seguida, o 
Senhor, em outras palavras, fez a seguinte pergunta a Jonas: Como você pode ter compaixão de 
uma árvore e negar a minha piedade ao povo de Nínive?” 
A Questão do Milagre 
O milagre tem sido considerado muitas vezes como o maior problema. Os estudiosos 
teologicamente conservadores têm cometido o erro muito frequente de estarem 
demasiadamente preocupados em provar, através de paralelos históricos, que o peixe engoliu 
Jonas. Embora a sobrevivência a tal experiência esteja bem documentada em relação ao peixe, 
ela é desnecessária, pois 1.17 deixa claro que o Senhor preparou “um grande peixe”. 
Também existem milagres no arrependimento de Nínive e na planta. Todos eles estão 
envolvidos em um complexo de milagres. A confiabilidade de qualquer milagre depende da 
habilidade de DEUS em realizá-lo, e não do homem ao explicá-lo. Jonas profetizou próximo à 
época de Eliseu e Elias no Reino do Norte, cujos contatos com a Fenícia (1 Rs 17.9-24) e a Síria 
(2 Rs 5) eram, da mesma forma, acompanhados por milagres. 
 
A Questão do Salmo 
O salmo (2.2-9) projeta-se no decorrer da prosa do livro e apresenta não só um problema 
literário como também um problema lógico. Embora muitos comentaristas tenham citado uma 
variedade de salmos individuais que poderiam ter sido citados, suas palavras não se coadunam 
suficientemente bem para levar à conclusão de que fossem citações específicas. Muitos salmos, 
provavelmente, estavam na mente de Jonas e podiam ser livremente enunciados a fim de se 
ajustar àquela situação particular, e de maneira a expressar apropriadamente as suas 
emoções. Novamente, os não historicistas atribuem essa porção a um autor do segundo século 
a.C., que teria vindo até mais tarde que o anônimo autor da narrativa. 
Mesmo quando entendido como uma composição de Jonas, e formando uma unidade com o 
restante do livro, O problema continua existindo. Será que Jonas estava agradecendo a DEUS 
por tê-lo livrado do mar através de um peixe? Será que um homem poderia orar de maneira 
tão eloquente no meio de uma experiência tão traumática? Talvez Jonas orasse do peixe, 
agradecendo a DEUS por tê-lo salvado do mar e, com base nessa salvação inicial, ele estivesse 
contemplando a sua conclusão. Além disso, o salmo encontrado no texto pode representar, em 
geral, os seus pensamentos naquele momento, e teve o seu estilo poeticamente aperfeiçoado 
mais tarde depois de alguma reflexão. 
 
As Questões de Nínive 
Se esta história tiver sido a criação de um escritor do quarto século, ele foi tolamente 
descuidado ao elaborar as suas referências a Nínive, porque deixou que muitos pontos ficassem 
expostos e sujeitos a críticas. Alguns alegam que a cidade nunca teve um “rei” (3.6); que Nínive 
nunca foi tão grande para que uma pessoa levasse três dias para atravessá-la a pé (3.3); e 
Jonas nunca poderia ter falado sua própria língua ao pregar, porque não seria razoável que 
uma cidade se arrependesse tão facilmente, e porque não existe nenhum registro secular desse 
fato. Além disso, o tamanho da cidade é mencionado no tempo passado (3.3). 
O termo “rei de Nínive” (3.6) é uma metonímia com um adequado precedente no AT; por 
exemplo, havia reis em cidades como Samaria (2 Rs 21.1), Damasco (2 Cr 24.23), Salém (Gn 
14.18) e Sião (Jr 8.19). Além disso, como Nínive ainda não era a capital da Assíria, o autor pode 
ter usado a palavra melek (“rei”) como uma transliteração da palavra acádia, malku, que 
significa “governador”. 
O tamanho da cidade poderia se referir ao seu perímetro, assim como ao seu diâmetro; a área 
metropolitana da cidade poderia incluir as cidades vizinhas imediatamente próximas (por 
exemplo, Calá, Reobote-Ir e Resém de Gênesis10.11), ou a “viagem” poderia ter sido uma 
caminhada quando pregousua mensagem nos domínios da cidade. O aramaico já estava se 
tornando uma língua comercial bastante difundida (cf. 2 Rs 18.26), o que Jonas provavelmente 
já sabia e da qual já teria suficiente conhecimento para transmitir sua mensagem a Nínive. A 
questão deveria estar centralizada naquilo que DEUS podia fazer, ao invés daquilo que o 
profeta não podia fazer. 
As severas pragas de 765 e 759, e o eclipse total de 763 a.C., poderiam ter sido usados por 
DEUS para alertar o povo sobre as necessidades que tinham; e quando combinados com o 
trabalho do ESPÍRITO de DEUS, através de seu profeta, certamente haveria razão suficiente 
para o grande arrependimento que foi registrado. O fato desse arrependimento nacional não 
ter sido encontrado nos anais sírios existentes é um argumento a favor do silêncio. Muitos 
outros eventos e povos conhecidos através da Bíblia têm sido confirmados apenas 
recentemente através das modernas descobertas arqueológicas. Não é de admirar que esse 
arrependimento obviamente não tenha durado e isso fornece uma razão a mais para os 
assírios não o terem mencionado em seus registros oficiais. O modo passado do verbo relativo 
às necessidades de Nínive significa apenas que os eventos que ali tiveram lugar estavam no 
passado quando o registro foi escrito. 
 
Importância 
Poucos livros do AT têm uma aplicação tão óbvia na igreja contemporânea. Eles podem ser 
usados para ajudar os cristãos a superar a barreira de sua estranheza quanto à missão 
evangelística, à medida que são informados e assegurados do amor de DEUS pelo mundo e do 
seu desejo de usar os salvos para alcançar todos os que se encontram perdidos. Mas o livro de 
Jonas não ensina a simples disposição de ir a um país estrangeiro como missionário em busca 
da recompensa pela obediência. Na verdade, essa é uma das deficiências que o livro procura 
corrigir. Não basta obedecer a uma ordem; devemos sentir simpatia por ela. A evangelização é 
uma obra que é realizada em benefício dos perdidos, e não do evangelista. Devemos obedecer 
a DEUS - mas pelas verdadeiras razões. A finalidade das missões é o reconhecimento da 
vontade de DEUS - e obediência e aceitação. 
Dicionário Bíblico Wycliffe 
 
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 Lição na íntegra como na Revista 2023 
 
Escrita Lição 6 Betel, Jonas, um alerta para cumprir o chamado de DEUS, 3Tr23, Pr Henrique, 
EBD NA TV 
 
EBD –3° Trimestre de 2023 | BETEL 
TEMA: PROFETAS MENORES DO ANTIGO TESTAMENTO – Proclamando o arrependimento, 
justiça e fidelidade a DEUS. Anunciando a esperança da salvação através do Messias. 
 
TEXTO ÁUREO 
E disse: Na minha angústia, clamei ao Senhor, , e ele me respondeu.” Jonas 2.2ª 
 
VERDADE APLICADA 
Mesmo que pareça absurdo ou diferente do que pensamos, devemos ser obedientes ao 
chamado divino. 
 
OBJETIVOS DA LIÇÃO 
Apresentar o cenário da mensagem do profeta Jonas 
Estudar acerca da fuga do profeta Jonas 
Extrair lições do livro de Jonas para os nossos dias 
 
TEXTOS DE REFERÊNCIA – JONAS 1 
1 E veio a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo: 
2 Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até 
mim. 
3 E Jonas se levantou para fugir de diante da face do Senhor para Társis; e, descendo a Jope, 
achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e desceu para dentro dele, 
para ir com eles para Társis, de diante da face do Senhor. 
8 Então lhe disseram: Declara-nos tu, agora, por que razão nos sobreveio este mal. Que 
ocupação é a tua? E donde vens? Qual é a tua terra? E de que povo és tu? 
 
LEITURAS COMPLEMENTARES 
SEGUNDA Êx 33.19 A misericórdia de DEUS. 
TERÇA 1Sm 15.22 Obedecer é melhor do que o sacrifício. 
QUARTA SI 40.8 Deleito-me em fazer a tua vontade 
QUINTA Mt 7.21 Devemos fazer a vontade de DEUS. 
SEXTA At 5.29 Importa obedecer a DEUS do que aos homens. 
SÁBADO Rm 5.20 A maravilhosa graça de DEUS 
 
HINOS SUGERIDOS: 205, 253, 283 
 
MOTIVO DE ORAÇÃO 
Ore a DEUS por mais misericórdia e compaixão pelo próximo. 
 
ESBOÇO DA LIÇÃO 
1- O CENÁRIO DA MENSAGEM DO PROFETA JONAS 
1.1. Conhecendo um pouco mais o profeta 
1.2. A mensagem do profeta 
1.3. A resistência de Jonas ao chamado 
2- A FUGA DO PROFETA 
2.1. Jonas e o grande peixe 
2.2. A segunda chamada de Jonas 
2.3. O arrependimento em Nínive 
3- JONAS PARA HOJE 
3.1. O poder de DEUS 
3.2. Arrependimento produz mudanças 
3.3. Não fuja do seu chamado 
 
INTRODUÇÃO 
O profeta Jonas fugiu do chamado de DEUS para pregar aos ninivitas, achando ser possível tal 
coisa, pois em seu coração achava que aquele povo não merecia ser poupado do castigo divino, 
caso viessem a se arrepender. 
 
PONTO DE PARTIDA 
Devemos ser obedientes ao chamado divino. 
 
1- O CENÁRIO DA MENSAGEM DO PROFETA JONAS 
Nínive era capital do reino da Assíria na antiga Mesopotâmia, atualmente ela encontra-se no 
norte do Iraque. Era uma cidade de muitas imoralidades e exploração de pessoas com o 
trabalho escravo, além do estilo de vida violento, cruel e desumano [Na 3.1]. Nesse cenário, 
onde todo o tipo de barbaridade imperava, somado ao forte antagonismo entre Nínive e 
Jerusalém, DEUS envia o profeta Jonas como Seu mensageiro para anunciar o julgamento 
divino contra aquele povo. 
 
1.1. Conhecendo um pouco mais o profeta 
O nome Jonas significa “pomba”. Isso pode ser uma analogia de sua missão como mensageiro, 
da mesma forma como esse animal era usado em épocas remotas para levar mensagens entre 
pessoas em terras distantes. Jonas era filho de Amitai [Jn 1.1 ] e natural de uma pequena vila 
de Gade-Hefer [2Rs 14.25], no distrito de Zebulom. Essa área era conhecida pela pluralidade de 
povos e suas diversidades culturais e religiosas. Segundo alguns estudiosos, estar familiarizado 
com costumes pagãos e tão avessos aos costumes de seu povo, teria sido uma estratégia divina 
para enviar Jonas à cidade de Nínive como Seu mensageiro. 
 
SUBSÍDIO 1.1 
Manual Bíblico – Entendendo a Bíblia (CPAD, 2011, p. 297): “Não sabemos se Jonas escreveu, 
ou se foi outra pessoa que o fez. Mas a história é sobre “Jonas, filho de Amitai”, um profeta 
galileu, de uma aldeia próxima a Nazaré. Este mesmo “Jonas, filho de Amitai” é identificado 
como um profeta que apoiou os sucessivos esforços do rei Jeroboão para expandir as fronteiras 
de Israel no final dos anos 700 a.C. [2Rs 14.25]. (…) A afirmação de que Nínive “era” uma 
grande cidade [Jn 3.3] sugeriria que o livro foi escrito depois que a Babilônia destruiu a cidade, 
em 612 a.C.” 
 
1.2. A mensagem do profeta 
A mensagem do profeta era, em sua essência, absolutamente condenatória. Ele deveria 
informar aquele povo sobre a ira de DEUS como resultado de suas ações pecaminosas e 
perversas. Na fala do profeta há um tempo determinado por DEUS para que a cidade de Nínive 
fosse destruída: “E começou Jonas a entrar pela cidade caminho de um dia, e pregava, e dizia: 
Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida.” [Jn 3.4]. Uma mensagem breve, simples e 
objetiva. Uma mensagem sem rodeios, justificativas ou exceções, possivelmente tenha sido 
essa a fórmula que a tornou tão eficaz. 
 
SUBSÍDIO 1.2 
Ev. Valdilon Ferreira Brandão (Revista Betel Dominical, 2° Trimestre/1994, p. 27): “A cidade de 
Nínive era uma das mais importantes cidades da época [Jn 3.2], ficava situada às margens do 
Rio Tigre e foi edificada por Ninrode [Gn 10.11]. Tornou-se capital do Império Assírio por ordem 
de Senaqueribe em 681 a.C. O profeta Naum profetizou a sua destruição, que veio a acontecer 
em 612 a.C. através dos medos e persas. (…) “Ainda quarenta dias e Nínive será subvertida”. 
Esta era a única palavra que Jonas tinha para aquele povo que DEUS tanto amava, palavra 
incondicional, apocalíptica e de desgraça total.” 
 
1.3. A resistência de Jonas ao chamado 
DEUS disse a Jonas: “Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a 
sua malícia subiu a mim.” [Jn 1.2], Humanamente falando, não é difícil entender por que essa 
nãofoi uma tarefa fácil de cumprir. Assim como Oséias e outros profetas, Jonas também teve 
uma missão desafiadora. Ele precisava ir ao “território inimigo” e pregar uma mensagem de 
destruição a um povo poderoso e violento. Como já dito anteriormente, a truculência daquele 
povo era o que os mantinha no poder e no domínio de outras nações. O medo e a barbárie 
eram as ferramentas de dominação dos assírios. Como enfrentar esse povo em seu território e 
ainda com uma mensagem que anunciava o seu extermínio? 
 
SUBSÍDIO 1.3 
Desmond Alexander (Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque e Sofonias – Introdução e 
comentário, Vida Nova, 2001, p. 113) comenta sobre a fuga de Jonas: “A reação de Jonas é 
imediata: o verbo inicial (…) “ele se levantou”, corresponde ao imperativo inicial da ordem 
divina. Entretanto, as palavras seguintes revelam de modo impressionante que Jonas, na 
verdade, não tem nenhuma intenção de obedecer às instruções de DEUS. Convocado para ir em 
direção ao oriente, ele prefere fugir na direção oposta. O destino de sua escolha é a cidade de 
Társis (localizada provavelmente no sudoeste da Espanha).” 
 
 EU ENSINEI QUE: 
Muitos resistem ao chamado de DEUS. Contudo, DEUS continua nos chamando ao serviço de 
anunciar a mensagem de Boas Novas. 
 
 2- A FUGA DO PROFETA 
Mediante ao desafio da missão que recebera de DEUS, Jonas elaborou um plano para que 
pudesse se eximir, evitando um confronto com o Senhor. Em sua limitação, julgou haver a 
possibilidade de não cumprir aquele chamado sem maiores prejuízos pessoais. A fuga para um 
lugar longe de toda aquela missão impossível aos seus olhos, foi o ingênuo plano do profeta [Jn 
1.3]. 
 
2.1. Jonas e o grande peixe 
O fato de algumas traduções do texto bíblico usarem a palavra “baleia”, ao invés de grande 
peixe, como em outras traduções, tem sido motivo de grandes discussões, erros e muito 
ceticismo entre as pessoas. De acordo com alguns dicionários gregos, a palavra grega 
subjacente, que é traduzida como “baleia”, é a palavra ketos e é definida amplamente como 
“uma grande criatura marinha” (NEWMAN, 1971, p. 100), “monstro marinho” (DANKER, et al„ 
2000, p. 544), ou “peixe enorme” (VINE, 1952, p. 209). Entretanto, o fato mais importante a ser 
ressaltado é que não importa o quão longe o homem esteja de DEUS e de Sua vontade, ainda 
assim o Senhor poderá alcançá-lo e trazê-lo novamente para junto de Si [SI 139.9-10]. 
 
 SUBSÍDIO 2.1 
R. N. Champlin: “Yaweh, porém, não tinha rompido definitivamente com Seu profeta. Ele 
nomeou um grande peixe (tradicionalmente uma baleia) para que cuidasse de Jonas. E o 
grande peixe engoliu o pobre Jonas, aumentando assim a duração da sua vida. No ventre do 
grande peixe, Jonas podia sobreviver por mais tempo do que dentro da água.” 
 
2.2. A segunda chamada de Jonas 
Jonas, arrependido, orou e DEUS ouviu a sua oração: “E disse: Na minha angústia, clamei ao 
Senhor, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz.” [Jn 2.2], Uma 
vez que o Senhor havia lhe poupado a vida, o profeta tem a oportunidade de retomar os planos 
iniciais do seu ministério; que eram os planos de DEUS e não os seus. Depois que o grande 
peixe vomitou o profeta em terra firme, ele ouviu pela segunda vez a ordem divina para ir 
a Nínive [Jn 3.1-2]. Apesar dos imprevistos vividos por Jonas, o local, os destinatários e a 
mensagem eram as mesmas. Nada foi alterado por causa dos temores ou da incompreensão 
de Jonas. 
 
SUBSÍDIO 2.2 
Myer Pearlman (Através da Bíblia – Editora Vida); “Os ninivitas adoravam o deus-peixe, 
Dagom, parte humana e parte peixe. Acreditavam que Dagom tinha saído do mar, fundado sua 
nação e que enviava para eles mensageiros do mar de tempos em tempos. Se DEUS, pois, lhes 
houvesse de enviar um pregador, nada mais razoável que trouxesse seu plano a nível de 
conhecimento dos assírios, mandando-lhes um profeta que saiu do mar.” 
 
2.3. O arrependimento em Nínive 
Ao ouvir a mensagem, todo o povo creu em DEUS, humilhando-se e jejuando, mostrando 
arrependimento por suas más ações. Do rei até o mais carente do povo, incluindo os animais, 
todos ficaram cobertos de roupas de sacos e sobre cinzas [Jn 3.5-9]. O improvável, aos olhos do 
profeta, aconteceu: a perversa, imoral e idólatra Nínive se arrependeu e se converteu. A 
pregação de Jonas resultou em um grande avivamento naquele lugar, pois mais de cento e 
vinte mil homens voltaram-se para DEUS, ouvindo uma mensagem de sete palavras: “Ainda 
quarenta dias, e Nínive será subvertida” [Jn 3.4]. Nem entre o seu povo, Jonas tinha 
presenciado tamanho feito, já que repetidas vezes foi dito a respeito dos dezenove reis 
idólatras de Israel: “…e fez o que parecia mal aos olhos do Senhor”. 
 
SUBSÍDIO 2.3 
Esdras Bentho & Reginaldo Placido (Introdução ao Estudo do Antigo Testamento, CPAD, 2019, 
p. 538) comentam sobre o milagre do arrependimento de Nínive [Jn 3.5-9]: “Os ninivitas deram 
crédito à mensagem de Jonas, da parte de DEUS, reconhecendo Yahweh como o DEUS 
verdadeiro. (…) O arrependimento de Nínive não foi parcial; todas as classes sociais 
participaram, do menor ao maior. (…) O único fundamento que descansava a sua fé era o fato 
de DEUS ter enviado quem os prevenisse, em vez de destruí-los de uma vez; isso sugeriu- -lhes 
uma possibilidade de perdão.” 
 
EU ENSINEI QUE: 
A missão do servo de DEUS é anunciar a Sua Palavra para que o ESPÍRITO SANTO convença o 
pecador do juízo e da justiça divina, capacitando-o a crer na salvação em JESUS. 
 
3- JONAS PARA HOJE 
Mesmo pessoas que nunca leram a Bíblia já ouviram falar de Jonas em algum momento, 
sabem alguma coisa a respeito desse profeta, nem que seja sobre ele e a “baleia”. Assim como 
Jonas, de alguma maneira também já tentamos fugir dos propósitos e das ordens de DEUS 
para cumprir nossa missão. 
 
3.1. O poder de DEUS 
O livro do profeta Jonas evidencia de forma extraordinária, inquestionável e inequívoca o poder 
de DEUS. A experiência vivenciada pelo profeta demonstrou o poder de DEUS sobre a natureza 
quando enviou a tempestade [Jn 1.4] e a acalmou [Jn 1.15]; também ao enviar o grande peixe 
para resgatá-lo e ao devolvê-lo em segurança na praia [Jn 1.17; 2.10]; da mesma forma 
quando acelerou o crescimento de uma planta, a aboboreira, e usou um verme para destruí-la 
numa demonstração pedagógica de que nada foge ao Seu controle [Jn 4.6], O salmista teve 
essa compreensão ao escrever: “Tu me cercaste em volta e puseste sobre mim a tua mão. Tal 
ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta, que não a posso atingir.” [SI 139.5-6]. O Senhor 
é o DEUS Todo-Poderoso que fez os céus, o mar e a terra [Jn 1.9]; apesar de todo poder, é um 
DEUS misericordioso e compassivo, sempre pronto a reconciliar-se com o homem mediante ao 
seu arrependimento [Jn 4.2b]. 
 
SUBSÍDIO 3.1 
R. N. Champlin: “Yaweh-Elohim (o DEUS Eterno e Todo-Poderoso) exerceu Seu controle sobre a 
natureza, fazendo crescer uma espetacular planta de “cuia” (conforme dizem algumas 
versões), a qual deu a Jonas sombra e abrigo. Tornou-se essa planta outro fato da misericórdia 
de DEUS, o tema do cântico de Jonas. O pobre Jonas sentia-se mais confortável em sua miséria, 
enquanto a cuia bloqueava os raios de sol. Finalmente, Jonas encontrou alguma coisa que o 
deixou feliz, a saber, a planta da cuia.” 
 
3.2. Arrependimento produz mudanças 
JESUS declarou: “Os ninivitas ressurgirão no juízo com esta geração e a condenarão, porque se 
arrependeram com a pregação de Jonas” [Mt 12.41]. O verdadeiro arrependimento produz 
mudança total no modo de viver. Arrependimento difere, em muito, de remorso. Não são 
poucas as vezes em que as pessoas confundem arrependimento com remorso, por isso é 
importante ressaltar que o remorso não produz mudança nas atitudes, na maneira de pensar 
ou no desejo de não mais continuar na prática do pecado. 
Aqueles que, mediante ao confronto com suas atitudes contrárias à Palavra de DEUS, se 
entristecem, inclusive com choro e lamentações, mas continuama praticá-las, demonstram 
claramente que não houve arrependimento genuíno. Arrependimento significa mudança de 
mente, maneira de pensar e visão de mundo. Quando alguém se arrepende, decide firmemente 
em seu coração agradar a DEUS. 
 
SUBSÍDIO 3.2 
Bispo Abner Ferreira (Revista Betel Dominical, 4° Trimestre de 2017) comentou sobre os frutos 
do arrependimento bíblico: “As atitudes que sucedem após o arrependimento determinarão a 
natureza dele. Tais procedimentos indicarão inicialmente se foi um arrependimento profundo e 
sincero, ou se foi mera experiência emocional (remorso), que em nada afetou a vida posterior. 
Enfim, o genuíno arrependimento deve ser caracterizado por bons frutos, caso contrário, tal 
experiência é imprestável. Alguns frutos destacados: 
a) Abandono das práticas do velho homem (despojar-nos do velho homem, renovar a mente e 
nos revestir do novo homem); 
b) A novidade de vida (sempre nos comportar como diz a Escritura – Ef 5.8); 
c) Diligência (aponta para um viver não acomodado e passivo, mas em constante renovação – 
Rm 12.1-2).” 
 
3.3. Não fuja do seu chamado. 
O chamado de DEUS pode causar temor e desconforto para aqueles que fixam seu olhar 
apenas nos desafios e obstáculos que precisarão enfrentar para cumpri-lo. No entanto, a vida 
de Jonas ensina aos servos de DEUS que não se deve fugir ao Seu chamado, quaisquer que 
sejam os motivos que insistam em desencorajar ou desmotivar. O chamado para obedecer a 
DEUS deve superar qualquer tentativa da natureza humana em fugir da responsabilidade que 
Ele deu. Só assim será possível entender que é um privilégio servi-Lo, pois Ele quer usar Seus 
filhos, apesar de suas limitações. 
 
SUBSÍDIO 3.3 
Lições Bíblicas (4° Trimestre de 2012, Lição 6: Jonas – a misericórdia divina. Subsídios Ensinador 
Cristão, CPAD): “Não raro, costumamos reprovar a atitude de Jonas quanto à ordem de DEUS. 
Mas quantas vezes não nos identificamos com Jonas e sua rebeldia quando somos desafiados 
por DEUS a obedecê-lo, e não o fazemos? Jonas é, portanto, um espelho para cada cristão: não 
precisamos aguardar que DEUS aja de forma extrema conosco, como agiu com Jonas quando o 
conduziu a Nínive na barriga de um grande peixe, para que possamos obedecer a Sua vontade, 
qualquer que seja o mandado de DEUS para nossas vidas.” 
 
EU ENSINEI QUE: 
Sabemos que quem muda os corações é o ESPÍRITO SANTO. No entanto, Ele faz isto utilizando 
pessoas falhas como eu e você. 
 
CONCLUSÃO 
A misericórdia e a graça de DEUS demonstrada para com os ninivitas, também pode ser 
percebida na vida e no chamado do profeta Jonas, pois, mediante ao seu clamor, o Senhor o 
ouviu, dando-lhe uma nova oportunidade, tirando-o das profundezas de sua desobediência. 
 
 
 
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 ALIANÇA (PACTO, MEMORIAL, TRATADO, COMPROMETIMENTO) 
Pr. Henrique – EBD NA TV - 99-99152-0454 
 
 
 
Sem o conhecimento da ALIANÇA é quase impossível alguém ler e entender o plano de 
redenção que DEUS fez para nos salvar, e principalmente entender algumas passagens bíblicas 
que estão registradas no Antigo Testamento. 
 
Sl 25.14 "O conselho do Senhor é para aqueles que o temem, e Ele lhes faz saber o seu pacto 
(aliança, ou concerto)" 
 
Hb 10.19 "Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de 
JESUS, 20 pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, da 
sua carne, 21 e tendo um grande sacerdote sobre a casa de DEUS, 22 cheguemo-nos com 
verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência, e o 
corpo lavado com água limpa, 23 retenhamos inabalável a confissão da nossa esperança, 
porque fiel é aquele que fez a promessa;" 
 
***Somos um mesmo ESPÍRITO com Ele (1Co 6.17), 
https://draft.blogger.com/blog/post/edit/2515694008416899751/4423164078590447876
***Somos íntimos do senhor, como vimos acima, 
Portanto, podemos conhecer a sua aliança, senão, vejamos: 
A aliança pode ser feita por diversos motivos (guerras, amizade, amor, casamento, etc...). 
 
 
A maioria das promessas de DEUS no Antigo Testamento estão condicionadas à obediência, 
enquanto a maioria das promessas de DEUS no Novo Testamento estão baseadas em sua 
graça. 
 
ALIANÇA - (Strong Português) - ברית b ̂eriyth 
1) acordo, aliança, compromisso 
1a) entre homens 
1a1) tratado, aliança, associação (homem a homem) 
1a2) constituição, ordenança (do monarca para os súditos) 
1a3) acordo, compromisso (de homem para homem) 
1a4) aliança (referindo-se à amizade) 
1a5) aliança (referindo-se ao casamento) 
1b) entre Deus e o homem 
1b1) aliança (referindo-se à amizade) 
1b2) aliança (ordenação divina com sinais ou promessas) 
2) (expressões) 
2a) fazer uma aliança 
2b) manter a aliança 
2c) violação da aliança 
 
***B ÊRYTH (Aliança Em Hebraico) = A Aliança Anterior É Feita Em Base De Igualdade, É Uma 
Troca, Um Acordo Em Que Deus Me Dá E Eu Tenho Que Dar Para Deus O Mesmo. É Condicional. 
Existem leis e normas a serem cumpridas ou obedecidas para que as bênçãos da aliança 
alcancem seus aliançados. 
O auge dessa aliança é a vida de CRISTO, o messias, o rei do reino de Israel na Terra (milênio). 
 
***DIATHEKE (Aliança Em Grego) = A Nova Aliança É Diferente, É Superior, Pois Deus Me Dá 
Tudo O Que Preciso Não Exigindo Nada Em Troca, A Não Ser Fé. É Incondicional. 
Eu Não Tinha Nada De Bom A Oferecer, Só De Ruim: Pecado E Iniquidade; Mesmo Assim, Deus 
Me Recebe Como Cabeça De Aliança E Me Dá A Salvação E Todas As Bênçãos Provindas Daí : 
Batismo Com Espírito Santo, Dons Do Espírito Santo, Participação No Ministério etc. 
 ***Deus Faz Aliança Conosco, Em Cristo, Hb 8.9, 1 Co 1.30 E Gl 3.16 = Maior Sinal 
 Não está baseada na lei e nem na obediência a elas, mas na graça de DEUS, na fé em CRISTO, 
através do ESPÍRITO SANTO que mora em nós. 
 
São várias as alianças que DEUS fez com os homens, mas iremos destacar, aqui as duas mais 
importantes: 
A aliança Abrahâmica (com H) e a nova aliança de DEUS conosco em CRISTO JESUS. 
DEUS escolheu vir a nós através da aliança de sangue, costume antigo e muito utilizado pelos 
chefes de tribos e patriarcas não só naquela época, mas também nos dias de hoje, 
principalmente pelos ciganos e índios na África. No satanismo também é muito usado, pois 
satanás imita as coisas de DEUS e sabe quanto vale o sangue no reino espiritual. (Satanás usa 
sangue de galinha preta, de bodes, etc...) 
 
Hb 9.22 "E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem 
derramamento de sangue não há remissão." Veja também: Mt 23.34; 26.28; Jo 19.34; At 
15.20; 20.28; Rm 3.25; Hb 9.12-22 
 
 
 
 
1- ALIANÇA ABRAHÂMICA 
 
***São nove os requisitos (ou normas, ou leis) exigidos para se fazer aliança com alguém : 
 
1.1- TROCA DE CINTO (ou de armadura, ou de armas): Significa proteção, quem luta contra 
mim luta contra ti e quem luta contra ti, luta contra mim. (CINTO ERA USADO PARA CARREGAR 
ARMAS) 
 
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Exemplo: Gn 15.1 "Depois destas coisas veio a palavra do Senhor a Abrão numa visão, dizendo: 
Não temas, Abrão; eu sou o teu escudo, o teu galardão será grandíssimo." 
 
Outro exemplo: 1 Sm 18.3 "Então Jônatas fez um pacto (aliança) com Davi, porque o amava 
como à sua própria vida. 4 E Jônatas se despojou da capa que vestia, e a deu a Davi, como 
também a sua armadura, e até mesmo a sua espada, o seu arco e o seu cinto." 
 
1.2- TROCA DE TÚNICA (ou Capa): Significa que tua vida se torna minha vida e que minha 
vida se torna tua vida. Era complemento do primeiro tópico. 
 
Exemplo: Gn 12.3 "Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te 
amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra" 
 
 
 
Outro exemplo: 1 Sm 18.3 " Então Jônatas fez um pacto (aliança) com Davi, porque o amava 
como à sua própria vida. 4 E Jônatas se despojou da capa que vestia, e a deu a Davi, como 
também a suaarmadura, e até mesmo a sua espada, o seu arco e o seu cinto." 
 
1.3- CORTE COM DERRAMAMENTO DE SANGUE: Significa cortar aliança com. Sangue é vida, 
nossas vidas se unem para sempre, eternamente. Corte geralmente feito no pulso ou na mão; 
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no caso de Abrahão, o sinal foi feito na carne do prepúcio ou seja, na pele que une a glande do 
órgão sexual masculino ao pênis, através de uma faca de pedra (circuncisão). 
 
Exemplo: Gn 17.11 "Circuncidar-vos-eis na carne do prepúcio; e isto será por sinal de pacto 
entre mim e vós." 
 
Outro exemplo: Ex 4.25 Então Zípora tomou uma faca de pedra, circuncidou o prepúcio de seu 
filho e, lançando-o aos pés de Moisés, disse: Com efeito, és para mim um esposo sanguinário. 
 
1.4- SINAL DA ALIANÇA: PRIMEIRO MEMORIAL - Significa fazer cicatriz, marcar com sinal 
visível na carne. Usa-se passar cinza no local do corte para que outros soubessem, quando 
vissem; na África ainda se encontra chefes indígenas com marcas pelo braço, e quanto mais 
marcas, mais poderoso é o chefe, pois possui muitos amigos também chefes. Era complemento 
do tópico 3. 
 
Exemplo: Gn 17.11 " Circuncidar-vos-eis na carne do prepúcio; e isto será por sinal de pacto 
entre mim e vós." 
 
Outro exemplo: 21.4 "E Abraão circuncidou a seu filho Isaque, quando tinha oito dias, conforme 
DEUS lhe ordenara." 
 
1.5- TROCA DE NOMES: significa que o meu nome passa a ter direito sobre tudo o que o teu 
nome tem e o teu nome passa a ter direito sobre tudo o que o meu nome tem direito, inclusive 
dívidas. (Gn 17.5/28.13). Eu passo a ter um pedaço do seu nome e você passa a ter um pedaço 
do meu nome. 
 
Exemplo: Gn 17.4 "Quanto a mim, eis que o meu pacto é contigo, e serás pai de muitas nações; 
5 não mais serás chamado Abrão, mas Abrahão será o teu nome; pois por pai de muitas nações 
te hei posto;" 
 
A partir daí Abrão passou a se chamar AbraHão (esse "H" é importante, pois vem do nome de 
DEUS (YHWH) ; infelizmente no português não traduziram com o 'H", porém nas outras línguas, 
sim. 
 
DEUS também teria que mudar o seu nome; a partir daí ELE se apresenta como o DEUS de 
Abrahão. 
Gn 26.24 "E apareceu-lhe o Senhor na mesma noite e disse: Eu sou o DEUS de Abrahão, teu pai; 
não temas, porque eu sou contigo, e te abençoarei e multiplicarei a tua descendência por amor 
do meu servo Abrahão." 
 
Gálatas 3.13= Abrahão recebe o H de DEUS e fica com um novo nome, ABRAHÃO, (recebe o H 
= ESPÍRITO, pela fé). 
 
 
 
 
 
1.6- TERMOS DA ALIANÇA: Significa: leis que vão reger a aliança se mantida ou se quebrada. 
(Todo o capítulo de Dt 28, fala de bênçãos e maldições da aliança) AbraHão, recebe promessas, 
homem pecava, mas prevaleciam as promessas, foi necessário acrescentar leis, continuaram a 
transgredir e foi necessário acrescentar os cerimoniais que acabam não sendo suficientes para 
a purificação do homem; DEUS enviou seu filho para um único e perfeito sacrifício. (Hb 10.12-
18). 
 
Em Dt 28 temos como benção da aliança por exemplo: "11 E o Senhor te fará prosperar 
grandemente no fruto do teu ventre, no fruto dos teus animais e no fruto do teu solo, na terra 
que o Senhor, com juramento, prometeu a teus pais te dar. 12 O Senhor te abrirá o seu bom 
tesouro, o céu, para dar à tua terra a chuva no seu tempo, e para abençoar todas as obras das 
tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado. 13 E o Senhor 
te porá por cabeça, e não por cauda; e só estarás por cima, e não por baixo; se obedeceres aos 
mandamentos do Senhor teu DEUS, que eu hoje te ordeno, para os guardar e cumprir, 14 não 
te desviando de nenhuma das palavras que eu hoje te ordeno, nem para a direita nem para a 
esquerda, e não andando após outros deuses, para os servires." 
 
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Em Dt 28 temos como maldição da aliança por exemplo: "27 O Senhor te ferirá com as úlceras 
do Egito, com tumores, com sarna e com coceira, de que não possas curar-te; 28 o Senhor te 
ferirá com loucura, com cegueira, e com pasmo de coração. 29 Apalparás ao meio-dia como o 
cego apalpa nas trevas, e não prosperarás nos teus caminhos; serás oprimido e roubado todos 
os dias, e não haverá quem te salve. 30 Desposar-te-ás com uma mulher, porém outro homem 
dormirá com ela; edificarás uma casa, porém não morarás nela; plantarás uma vinha, porém 
não a desfrutarás. 31 O teu boi será morto na tua presença, porém dele não comerás; o teu 
jumento será roubado diante de ti, e não te será restituído a ti; as tuas ovelhas serão dadas aos 
teus inimigos, e não haverá quem te salve." 
 
 
 
 
 AS LEIS PROMULGADAS NO SINAI SÃO TERMOS DA ALIANÇA MOSAICA FEITAS ENTRE DEUS E O 
POVO HEBREU ATRAVÉS DE MOISÉS. 
 
 
1.7- REFEIÇÃO DA ALIANÇA: Significa: tudo o que eu como vai para o meu sangue e sangue é 
vida, então a minha vida se torna a tua e tua vida se torna minha; CRISTO, em Melquisedeque 
faz refeição com AbraHão. 
 
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Exemplo: Gn 14.18 Ora, Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; pois era sacerdote do 
DEUS Altíssimo; 19 e abençoou a Abrão, dizendo: bendito seja Abrão pelo DEUS Altíssimo, o 
Criador dos céus e da terra! 20 E bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou os teus inimigos 
nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo. 
 
 
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1.8- MORTE DE UM ANIMAL OU PASSAR PELAS METADES: Significa: estamos morrendo e 
nascendo de novo, também significa: Que eu morra se não cumprir e que tu morras se não 
cumprir. 
 
Colocava-se uma parte do animal de um lado e outra parte do outro lado e depois os cabeças 
de aliança, ou chefes, passavam pelas metades de braços dados, dando a entender que: 
***Este sinal significa infinito; a aliança passa de pai para filho, é eterna. 
***Daí a aliança ser um círculo, significa eternidade; sem princípio e nem fim. 
 
Jr 34.18 Entregarei os homens que traspassaram o meu pacto (aliança, concerto), e não 
cumpriram as palavras do pacto (aliança, concerto) que fizeram diante de mim com o bezerro 
que dividiram em duas partes, passando pelo meio das duas porções. 
Gênesis 15.9 Respondeu-lhe: Toma-me uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um 
carneiro de três anos, uma rola e um pombinho. 10 Ele, pois, lhe trouxe todos estes animais, 
partiu-os pelo meio, e pôs cada parte deles em frente da outra; mas as aves não partiu.11 E as 
aves de rapina desciam sobre os cadáveres; Abrão, porém, as enxotava. 12 Ora, ao pôr do sol, 
caiu um profundo sono sobre Abrão; e eis que lhe sobrevieram grande pavor e densas trevas. 
13 Então disse o Senhor a Abrão: Sabe com certeza que a tua descendência será peregrina em 
terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos; 14 sabe 
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também que eu julgarei a nação a qual ela tem de servir; e depois sairá com muitos bens. 15 
Tu, porém, irás em paz para teus pais; em boa velhice serás sepultado. 16 Na quarta geração, 
porém, voltarão para cá; porque a medida da iniquidade dos amorreus não está ainda cheia. 
17 Quando o sol já estava posto, e era escuro, eis um fogo fumegante e uma tocha de fogo, que 
passaram por entre aquelas metades. 18 Naquele mesmo dia fez o Senhor um pacto (aliança, 
concerto) com Abrão, dizendo: Â tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito 
até o grande rio Eufrates; 
 
Interpretação: 
a) Três animais: Significa três pessoas, PAI, FILHO e ESPÍRITO SANTO. 
b) Pássaros no céu e animais na terra( aliança entre céu e terra, entre DEUS e homens.) 
c) Uma rolinha e um pombinho voam, são do céu, significa que o PAI e o ESPÍRITO SANTO vão 
para o céu, JESUS fica para o sacrifício. O cordeiro é animal terreno, JESUS se torna homem,o 
cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo (Jo 12.24 = se o grão de trigo caindo na terra, 
não morrer, fica ele só, mas, se morrer dá muito fruto(Jo 1.36) 
d) Fogo fumegante representa o modo como DEUS PAI apareceu no monte Sinai e sobre a 
tenda da congregação, bem como em outras manifestações.(Êx 19.18 "Nisso todo o monte 
Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a fumaça subiu como a fumaça 
de uma fornalha, e todo o monte tremia fortemente".) 
e) Tocha de fogo representa CRISTO ( Eu sou a luz do mundo - Jo 8.12 "Então JESUS tornou a 
falar-lhes, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue de modo algum andará em trevas, 
mas terá a luz da vida.") 
f) O Pai representando DEUS e o Filho representando o homem; assim a aliança foi feita entre 
DEUS e os homens, em CRISTO, pois é pecador é fraco e não conseguiria afastar Satanás e 
vencê-lo. 
 
1.9- ÁRVORE OU ANIMAL MANCHADO DE SANGUE (poderia também plantar uma árvore 
para servir de memorial) : 
SEGUNDO MEMORIAL: 
- Abrahão plantou um bosque. (E plantou um bosque em Berseba, e invocou lá o nome do 
Senhor, Deus eterno. Gênesis 21:33) 
- Significa a lembrança da aliança, toda vez que olhar pra lá, devem se lembrar da aliança. 
 
Plantar árvore, lembrança da pazinha na armadura: Dt 23.13 "Entre os teus utensílios terás 
uma pá; e quando te assentares lá fora, então com ela cavarás e, virando-te, cobrirás o teu 
excremento"; (fezes). É o cuidado que DEUS tem com a natureza e com a saúde de seus filhos. 
 
(No sacrifício pode ser usado um, ou mais, Novilhos ou Ovelhas). 
 
 Gn 21.33 "Abraão plantou uma tamargueira em Beerseba, e invocou ali o nome do Senhor, o 
DEUS eterno". 
 
NOTE QUE A ALIANÇA PASSA DE PAI PARA FILHO, POR ISSO O REI DAVI SE LEMBROU DO FILHO 
DE JÔNATAS PARA ABENÇOÁ-LO, MESMO MEFIBOSETE O CONSIDERANDO COMO SEU INIMIGO. 
2 Sm 4.4,6,8,10 Ora, Jônatas, filho de Saul, tinha um filho aleijado dos pés. Este era da idade 
de cinco anos quando chegaram de Jezreel as novas a respeito de Saul e Jônatas; pelo que sua 
ama o tomou, e fugiu; e sucedeu que, apressando-se ela a fugir, ele caiu, e ficou coxo. O seu 
nome era Mefibosete. 
6 E Mefibosete, filho de Jônatas, filho de Saul, veio a Davi e, prostrando-se com o rosto em 
terra, lhe fez reverência. E disse Davi: Mefibosete! Respondeu ele: Eis aqui teu servo. 
8 Então Mefibosete lhe fez reverência, e disse: Que é o teu servo, para teres olhado para um 
cão morto tal como eu? 
10 Cativar-lhe-ás, pois, a terra, tu e teus filhos, e teus servos; e recolherás os frutos, para que o 
filho de teu senhor tenha pão para comer; mas Mefibosete, filho de teu senhor, comerá sempre 
à minha mesa... 
 
Davi Foi Leal À Aliança Que Tinha Como O Pai De Mefibosete - Deus Também O Livrou De Ver 
Seu Reino Dividido Em Seus Dias. 
 
Veremos Agora A Nova Aliança Feita Por Jesus Cristo Com O Pai, Pelos Homens, Em Lugar Dos 
Homens, Substituindo Os Homens Pecadores, Sendo Intermediário Entre Os Homens E Deus Pai. 
 
 
2- NOVA ALIANÇA 
 
***Bhêrite (Aliança Em Hebraico) = A Aliança Anterior É Feita Em Base De Igualdade, É Uma 
Troca, Um Acordo Em Que Deus Me Dá E Eu Tenho Que Dar Para Deus O Mesmo. 
 
***Diateke (Aliança Em Grego) = A Nova Aliança É Diferente, É Superior, Pois Deus Me Dá Tudo 
O Que Preciso Não Exigindo Nada Em Troca, A Não Ser Fé. 
Eu Não Tinha Nada De Bom A Oferecer, Só De Ruim: Pecado E Iniquidade; Mesmo Assim, Deus 
Me Recebe Como Cabeça De Aliança E Me Dá A Salvação E Todas As Bênçãos Provindas Daí : 
Batismo Com Espírito Santo, Dons Do Espírito Santo, Participação No Ministério etc. 
 
***DEUS CONOSCO EM CRISTO, Hb 8.9, 1 Co 1.30 E Gl 3.16 = MAIOR SINAL 
 
 
***JESUS CUMPRINDO CADA PASSO DA ALIANÇA: 
 
1. TROCA DE CINTO: 
- Ef 6.10-18 ARMAS. 
Toda a armadura de Deus - cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da 
justiça, e calçados nos pés na preparação do evangelho da paz; o escudo da fé, o capacete da 
salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus, orando em todo tempo com toda 
oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os 
santos 
 
- II Co 10.4,5 ARMAS ESPIRITUAIS (principal é o nome de JESUS) - 
 4 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para 
destruição das fortalezas; 5 destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o 
conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo, 
 
2. TROCA DE TÚNICA: 
Fl 2.6-11 / Jo 10.17 / Cl 3.8-10; Mt 17:2; Apocalipse 3:5 - Vestes De Santidade E De Salvação. 
Fl 2.6 que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. 7 Mas aniquilou-
se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8 e, achado na 
forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz. 
Jo 10.17 Por isso, o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la.] 
8 Mas, agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das 
palavras torpes da vossa boca. 9 Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho 
homem com os seus feitos. 
Mateus 17:2 E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas 
vestes se tornaram brancas como a luz. 
Apocalipse 3:5 O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o 
seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. 
 
3. CORTE COM DERRAMAMENTO DE SANGUE: 
Jo 20.25-29; Lc 2.21, 39; 1 Pd 1.18, 19 
-Circuncisão interior. 
Rm 2.28 "Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é 
exteriormente na carne. 29 Mas é judeu aquele que o é interiormente, e circuncisão é a do 
coração, no espírito, e não na letra; cujo louvor não provém dos homens, mas de DEUS." 
Lc 2.21 E, quando os oito dias foram cumpridos para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome 
de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido. 
Lc 2.39 E, quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galileia, para 
a sua cidade de Nazaré. 
1 Pd 1.18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes 
resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, 19 mas 
com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de CRISTO,(1 
Pd 1.18) 
 
4. CICATRIZ: 
Jo 20.27; 1 Co 6:20; Ef 1.13 
Jo 20.27 Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e 
põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente. 
 
Significa que quando satanás nos quer dominar, devemos lembrar-lhe de que lá no céu JESUS 
CRISTO tem as marcas da aliança, provando que nos comprou e que temos com ELE uma 
aliança; somos de DEUS, pois JESUS nos comprou com seu sangue. 
 
1 Co 6.19 "Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do ESPÍRITO SANTO, que habita em vós, 
o qual possuís da parte de DEUS, e que não sois de vós mesmos? 20 Porque fostes comprados 
por preço; glorificai pois a DEUS no vosso corpo." 
Na Epístola Aos Efésios, Paulo Fala Do Selo. 
Ef 1:13 em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da 
vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa; 
 
5. TROCA DE NOMES: 
Lc 5.24; Rm 8.16; Ef 1.13 
JESUS gostava de se chamar "filho do homem", nós gostamos de ouvir o ESPÍRITO SANTO 
testificar com nosso espírito que somos filhos de DEUS. 
Lucas 5:24 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra poder de perdoar 
pecados (disse ao paralítico), eu te digo: Levanta-te, toma a tua cama e vai para tua casa. 
Rm 8.16 "O ESPÍRITO mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de DEUS;" 
Ef 1.13 "No qual também vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o evangelho da vossa 
salvação, e tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa, 14 o 
qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessãode DEUS, para o louvor da sua 
glória." (Recebemos o "H" de DEUS) 
 
6. TERMOS DA NOVA ALIANÇA: 
Condições para entrar = Mt 10.32; Rm 10.8; Ef 2.8; Gl 3.13; Gl 5:4 
NÃO é por merecimento, mas pela graça de DEUS mediante a fé: 
 
Ef 2.8,9 - 8 "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isso não vem de vós, é dom de 
DEUS; 9 não vem das obras, para que ninguém se glorie." 
 
 Leis Espirituais que estão no Cap.5 de Mateus. Bem-Aventuranças. 
Ex.:Mt 5.3 Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. 
 
- Só tem bênçãos, pegue o Novo Testamento e saberá quais são. – Se creres verás a glória de 
DEUS. (Rm 5.1,2; Hb 10.16). 
Todas as maldições JESUS já levaram na cruz do calvário. Gl 3.13 
Gl 3:13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está 
escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; 
 
QUEM ESTÁ NA LEI - DA GRAÇA CAIU 
Gl 5:4 Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído. 
 
7. REFEIÇÃO DA ALIANÇA: 
Ceia com os discípulos antes de morrer e conosco renovada sempre NA CEIA (Lc 22.7-23; Jo 
6.51-54; 1 Co 11.26) 
 
Lc 22:19 E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu 
corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim. 
Jo 6:51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer desse pão, viverá para sempre; e 
o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo. 
1 Co 11:26 Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a 
morte do Senhor, até que venha. 
 
8. MORTE DE UM ANIMAL: 
Jo 1.29; Jo 19.30; Rm 6.88; 8.10; 1 Pd 1.18, 19 
JESUS é o cordeiro que deu sua vida por nós e é o que tira o pecado do mundo. 
Jo 1.29 No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, 
que tira o pecado do mundo. 
 
Lembrando que no batismo nas águas nós morremos. 
Rm 6.88 Ora, se já morremos com CRISTO, cremos que também com ele viveremos, 
 
1 Pd 1.18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes 
resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, 19 mas 
com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de CRISTO. 
 
 
 
 
9. ARVORE MANCHADA DE SANGUE (MEMORIAL) : 
Mt 26:28; Rm 12.1; Cl 2:14; Fp 2:8; Hb 9.13-151; Jo 1.7 
 
Cruz ensanguentada no calvário. 
Mt 26:28 Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por 
muitos, para remissão dos pecados. 
 
Palavra fez um corte profundo em nós (Rm 12.1; Hb 9.14) 
Rm 12.1 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em 
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. 
Cl 2:14 havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma 
maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. 
Fp 2:8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e 
morte de cruz. 
Hb 9.14 quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo 
imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus 
vivo? 
https://draft.blogger.com/blog/post/edit/2515694008416899751/4423164078590447876
1 Jo 1.7 mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e 
o sangue de JESUS seu Filho nos purifica de todo pecado. 
 
***MAIOR SINAL DA ALIANÇA: 
Cristo, Num Corpo De Homem No Céu; Aqui O Espírito Santo Morando Dentro De Nós, Na Terra. 
Há Um Homem (Jesus) Lá Em Cima E Deus (Espírito Santo) Aqui Na Terra.** 
 
 
 
DISPENSAÇÕES E ALIANÇAS: 
 
DISPENSAÇÃO DA INOCÊNCIA E ALIANÇA EDÊMICA 
Homem colocado em ambiente perfeito, sujeito a uma lei simples de amor, temor e amizade, 
sendo advertido das consequências da desobediência; a mulher é enganada e o homem peca 
deliberadamente depois da tentação satânica, o orgulho prevalece (1 Tm 2.14). 
A aliança Edêmica prepara o plano de salvação do homem, agora o homem teria novas 
normas: 
a) Encher a terra de uma nova ordem, a humana que herdaria a semente pecaminosa de adão. 
b) Subjugar a terra para subsistência. 
c) Lutar pelo domínio sobre toda a criação. 
d) Comer ervas e frutos com suor e fadiga. 
e) Zelar pelo jardim. 
f) Abster-se de comer da árvore da ciência do bem e do mal. 
 
 
DISPENSAÇÃO DA CONSCIÊNCIA E ALIANÇA ADÂMICA 
O homem passou a conhecer do bem e do mal, Expulso do Éden e amaldiçoado. 
A aliança Adâmica exige sacrifícios de purificação do homem para que se chegue a DEUS. 
a) Satanás, através da serpente é amaldiçoado. 
b) Ouve-se a primeira promessa de um Redentor. (vv 15) 
c) A condição da mulher mudada (vv 16) para concepção multiplicada e com dor e sujeição ao 
homem, devido à necessidade de governo. (1 Co 11.7-9) 
d) A terra amaldiçoada por causa do homem (vv 17) 
e) O inevitável cansaço da vida (vv 17) 
f) O trabalho instituído no Éden (Gn 2.15) 
g) A morte física decretada (vv 19) 
 
DISPENSAÇÃO DO GOVERNO HUMANO OU DA CONSCIÊNCIA E ALIANÇA NOÉTICA. 
Governo do homem pelo homem procurando obedecer a DEUS 
A aliança com Noé tem como base: 
a) Confirmação de relação homem-terra. 
b) Confirmação de ordem da natureza. 
c) Estabelecimento do governo humano. 
d) Garantia de que a terra não sofreria outro dilúvio (arco-íris). 
e) De Cão procederia raça inferior e servil. 
f) Relação especial entre DEUS e Sem, visando CRISTO. 
g) Declaração profética de que Jafé seria de raça dilatada, ou seja inteligente. 
 
DISPENSAÇÃO DA PROMESSA E ALIANÇA ABRAÃMICA 
A promessa foi feita a Abraão e sua posteridade que é CRISTO (Gl 3.8-16) 
A aliança Abraâmica tem oito partes distintas: 
a) Farei de ti uma grande nação, em um sentido natural e espiritual. 
b) Abençoar-te-ei, em dois sentidos, materialmente e espiritualmente. 
c) Engrandecerei o teu Nome. 
d) Serei teu escudo e galardão. 
e) Tu serás uma benção. 
f) Abençoarei os que te abençoarem. 
g) amaldiçoarei os que te amaldiçoarem. 
h) Por meio de ti serão benditas todas as famílias da terra. 
 
DISPENSAÇÃO DA LEI E ALIANÇAS MOSAICA, PALESTINIANA E DAVÍDICA 
Foi dada para mostrar o pecado Rm 3.20. Do Sinai ao calvário, do Êxodo à Cruz. Terminou, 
envelheceu, durou até João Batista Hb 8.13; Mt 11.13; Lc 16.16; 
Veja: 
5.1- O estado do homem no começo (Ex 19.1-3). 
5.2- Sua responsabilidade (Êx 19.5,6). 
5.3- Seu fracasso (II Rs 17.7-17). 
5.4- O julgamento (II Rs 14.1-6,20) 
 
A lei foi dada verbalmente em Êx 20.1-17, depois foi escrita por DEUS em tábuas de pedra e 
entregues a Moisés que as quebra devido à idolatria do povo (Êx 34.1,28,29), sendo que depois 
é escrita por Moisés, na presença de DEUS (Êx 34.1,28,29). 
 
*** A aliança Mosaica constitui-se de : 
a) Os mandamentos (Êx 20.1-26) 
b) Os Juízos (Êx 21.1 a 24.11) 
c) As ordenanças (Êx 24.12-31.18) 
Lembrando de que o SENHOR JESUS resumiu toda a lei em 2 mandamentos (Lc 10.27) 
 
***A aliança Palestiniana foi feita com os Israelitas depois da peregrinação de Israel pelo 
deserto por quarenta anos, devido à sua rebeldia para com DEUS. Era na realidade um 
preparação para que entrassem na terra prometida e era ao mesmo tempo uma renovação da 
aliança Mosaica. Bênçãos e maldições são proclamadas (Dt 28; Js 24.24,25) 
 
***A aliança Davídica foi realizada com base no reino de Israel, com a promessa de que 
sempre existiria um descendente de Davi no trono. (2 Sm 7.11-16; Sl 89.34) Esta promessa terá 
seu cabal cumprimento no milênio quando JESUS governará pessoalmente a Israel terrestre. 
 
DISPENSAÇÃO DA GRAÇA OU ECLESIÁSTICA E A NOVA ALIANÇA 
Aqui a palavra-chave é “graça”. Da crucificação até a volta de JESUS em duas etapas, uma no 
arrebatamento e outra no final da grande tribulação. Na dispensação da graça é-nos oferecida 
a salvação pela fé em JESUS CRISTO e não pelas obras. Ef 2.8. 
A nova aliança é feita com base em melhores promessas, pois não só nos oferece a possessão 
de terra ou riquezasterrenas, ou qualquer outro bem material, mas acima de tudo isso oferece-
nos a salvação, a vida eterna com DEUS, no céu onde não há traça e nem ferrugem, mas paz, 
gozo e alegria eternos, no espírito, coisas superiores portanto, pois são eternas. 
Na nova aliança temos como único mediador JESUS CRISTO (1Tm 2.5), a velha aliança perdeu 
seu valor, pois esta é superior (Rm 10.4); Lembramos sempre dessa nova aliança ao cearmos 
(Lc 22.20; Mc 14.24; 1Co 11.23-32) 
 
DISPENSAÇÃO DO MILÊNIO OU DO GOVERNO DIVINO E ALIANÇA MILÊNICA 
JESUS CRISTO descerá pessoalmente à terra e será reis do reis e senhor dos senhores 
literalmente, seu reino será literal em cumprimento à promessa feita a Davi. Mt 19.28. 
Neste tempo Satanás será preso por mil anos (Ap 20.2), Os crentes reinarão com CRISTO nessa 
época (Ap 20.4). 
A primeira ressurreição acabará no final da grande tribulação e início do milênio.(Ap 20.5) 
Satanás será solto e vencido no final do milênio (Ap 20.7; 20.10-15) 
 
***Algumas promessas para quem for fiel a essa aliança: 
 »APOCALIPSE [21] 
1 E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já se foram o primeiro céu e a primeira terra, e o 
mar já não existe. 
2 E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de DEUS, adereçada como 
uma noiva ataviada para o seu noivo. 
3 E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de DEUS está com os 
homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e DEUS mesmo estará com eles. 
4 Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, 
nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. 
5 E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E 
acrescentou: Escreve; porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. 
6 Disse-me ainda: está cumprido: Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem tiver 
sede, de graça lhe darei a beber da fonte da água da vida. 
7 Aquele que vencer herdará estas coisas; e eu serei seu DEUS, e ele será meu filho. 
Agora pegue a bíblia em Mateus, capítulo 1, versículo 1, segure aí e pegue em Apocalipse 
22.21 – tudo isso são bênçãos de DEUS para nós, aproveite e leia tudo; AMÉM? 
 
ALIANÇA. Em hebraico, uma "aliança" é determinada pelo termo berit, e berit karat significa 
"fazer (lit., 'cortar' ou 'lapidar') uma aliança". Em grego o termo é diatheke (que pode significar 
tanto "pacto" como "último desejo e testamento"), e o verbo é diatithemi (At 3.25; Hb 8.10; 
9.16; 10.16). Uma aliança é um acordo entre duas ou mais pessoas em que quatro elementos 
estão presentes: partes, condições, resultados, garantias. As alianças bíblicas são importantes 
como uma chave para duas grandes facetas da verdade: Soteriologia - O plano de DEUS 
através de JESUS CRISTO para redimir os seus eleitos, está revelado de uma maneira ampla e 
profunda nas sucessivas alianças. 
Alianças Bíblicas Específicas 
1. Aliança Noéica. Esta é a primeira aliança claramente mencionada nas Escrituras. Ela foi 
prometida a Noé em Gênesis 6.18 e está registrada em Gênesis 8.20-9.17. Esta aliança foi, 
sobretudo, unilateral, pois DEUS era o seu criador e executor, não requerendo um compromisso 
de aceitação e consentimento por parte de Noé, como no caso do juramento dos israelitas ao 
pé do Monte Sinai (veja Êx 19.8). 
As partes desta aliança eram DEUS e a terra (Gn 9.13) ou Noé e todos os seus descendentes (Gn 
9.9,16,17). Daqui por diante, ela era universal em seu escopo. Apesar disso, ela tinha certas 
condições, a saber, que a humanidade fosse frutífera, se multiplicasse e enchesse a terra 
(9.1,7); que não comesse carne com vida, isto é, com o sangue (9.4). Assim, a aliança era 
condicional, porque DEUS trouxe um julgamento sobre a humanidade no episódio da Torre de 
Babel na forma de uma confusão de línguas, para forçar o povo a se espalhar e povoar a terra, 
quando eles estavam deliberadamente desafiando o propósito e a ordem de DEUS (Gn 11.4-9). 
O Resultado era a promessa de que DEUS nunca mais destruiria a terra com um dilúvio (Gn 
8.21; 9.11,15), com a concomitante promessa da regularidade das estações (Gn 8.22). A 
garantia de que DEUS iria manter esta aliança enquanto durasse a terra encontrava-se em seu 
sinal ou prova, o arco-íris (9.12-17). 
2. Aliança Abraâmica. Esta é geralmente considerada uma aliança unilateral no sentido de que 
foi em primeiro lugar anunciada por DEUS, sem qualquer condição a ela vinculada. Entretanto, 
um elemento bilateral aparece em Genesis 17.1: "Eu sou o DEUS Todo-poderoso; anda em 
minha presença e sê perfeito"; e na última repetição e confirmação da aliança a Abraão em 
Genesis 22.16ss., quando DEUS diz, "Por mim mesmo, jurei... porquanto fizeste esta ação e não 
me negaste o teu filho, o teu único, que deveras te abençoarei". 
As partes desta aliança eram DEUS e Abraão. A condição - revelada por DEUS a Abraão, depois 
dele demonstrar a sua vontade de obedecer à ordem de DEUS de oferecer Isaque - era a 
obediência pela fé (cf. Hb 11.17-19). Os resultados foram: a promessa de DEUS de transformar 
a posteridade de Abraão em uma grande nação (Gn 12.2); aumentar a sua semente tornando-
a numerosa como a areia do mar (Gn 22.17); abençoar aqueles que abençoassem o povo judeu 
e amaldiçoar aqueles que o amaldiçoassem (Gn 12.3); e dar à descendência a Abraão (ou seja, 
a Israel), a Palestina e o território que vai do rio do Egito até o Eufrates. Finalmente, e o mais 
importante de tudo, o mundo inteiro seria abençoado através da sua descendência, que era 
CRISTO (Gl 3.16), e CRISTO por sua vez dominaria sobre todos os seus inimigos (Gn 22.17,18). A 
garantia desta grande aliança era o juramento de DEUS por si mesmo e por seu grande Nome 
(Gn 22.16; Hb 6.13-18), assim como o derramamento do sangue dos sacrifícios (Gn 15.9,10,17). 
3. Aliança Mosaica ou do Sinai. Nesta aliança vemos o surgimento de um novo fator, de uma 
forma particular. A aliança Abraâmica era muito simples e direta, a Mosaica, mesmo sendo 
direta, era muito mais complexa, empregava a forma contemporânea das alianças de 
suserania e vassalagem em voga no antigo Oriente, onde o grande senhor ou suserano ditava 
um acordo para os seus vassalos ou servos. Um recente estudo dos tratados ou alianças hititas 
da metade do segundo milênio a. C., revelou que existia uma forma paralela entre estas e a 
aliança de DEUS com Israel, e cada uma continha seis elementos. 
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 61-64. 
 
O CONCERTO DO SINAI. 
Aliança Mosaica ou do Sinai. 
Nesta aliança vemos o surgimento de um novo fator, de uma forma particular. A aliança 
Abraâmica era muito simples e direta, a Mosaica, mesmo sendo direta, era muito mais 
complexa, empregava a forma contemporânea das alianças de suserania e vassalagem em 
voga no antigo Oriente, onde o grande senhor ou suserano ditava um acordo para os seus 
vassalos ou servos. Um recente estudo dos tratados ou alianças hititas da metade do segundo 
milênio a. C., revelou que existia uma forma paralela entre estas e a aliança de DEUS com 
Israel, e cada uma continha seis elementos. 
(1) Um preâmbulo: "Eu sou o Senhor, teu DEUS" (Ex 20.2a), identificava o autor da aliança, e 
correspondia a cada introdução como "Estas são as palavras do filho de Mursilis, o grande rei, 
e rei da terra de Hati, o valente, o filho favorito do deus do trovão etc..." (ANET, p. 203). 
(2) Um prólogo histórico: "...que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão" (Êx 20.2). Em 
Deuteronômio, que é a segunda dádiva da aliança e da lei, o prólogo histórico se expandia 
amplamente a fim de abranger o modo como DEUS levou Israel pelo deserto até aos limites da 
terra prometida (Dt 1.6-4.49). Moisés está repetindo e expandindo a aliança dada no Sinai, 
para atualizá-la e preparar Israel para a entrada na terra prometida. Nas alianças hititas, o 
suserano dominador lembrava ao governante vassalo (o governante subjugado) os benefícios 
que ele desfrutara até o momento como vassalo deseu reino, como a base para a sua gratidão 
e obediência futura. 
(3) As estipulações ou obrigações exclusivas da aliança: "Não terás outros deuses diante de 
mim. Não farás para ti imagem de escultura..."Não te encurvarás a elas nem as servirás" (Êx 
20.3-5). Uma típica aliança hitita foi registrada da seguinte forma: "Mas tu, Duppi-Tessub 
permaneça leal ao rei da terra de Hati... Não volte os seus olhos para mais ninguém" (ANET, p. 
204). Em sua primeira forma em Êxodo 20, a aliança começa com os Dez Mandamentos e 
continua ao longo de Êxodo 31. Em Deuteronômio, ela começa com a lei no cap. 5 e continua 
pelo cap. 26. 
(4) Sanções, a saber, bênçãos e maldições que acompanham a manutenção ou o rompimento 
da aliança. Em sua primeira promulgação no Êxodo, estas sanções estão vinculadas, na aliança 
Mosaica, aos Dez Mandamentos; por exemplo: "Visito a maldade... e faço misericórdia" (Êx 
20.5,6); e, "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra" (Êx 
20.12). Além disso, mais sanções e advertências são dadas com a promessa de direção e 
proteção pela presença de DEUS (Êx 23.20-33; para mais bênçãos e maldições, veja Levítico 
26). Mas em Deuteronômio há dois capítulos de bênçãos e maldições que devem ser lidos 
publicamente e expostos na cerimónia de renovação da aliança (27 e 28), seguidos pela 
conhecida aliança Palestina (29-30). Bênçãos e maldições também eram escritas nos tratados 
da Ásia ocidental. A confirmação bíblica ou a certeza de que uma promessa seria mantida era 
um juramento ou ainda a morte daquele que fez a aliança. "Os termos juramento e aliança são 
sempre usados como sinônimos no AT, assim como os termos juramento e tratado nos textos 
extrabíblicos" esta é a conclusão de Gene M. Tucker ("Covenant Forms and Contract Forms", VT, 
XV [1965], p. 497). Uma aliança no AT era, em sua essência, um juramento, um acordo solene. 
DEUS confirmou a aliança Mosaica através de um juramento mencionado em Deuteronômio 
29.12ss. O juramento... "que o Senhor, teu DEUS, hoje faz contigo" (cf. Dt 32.40; Ez 16.8; Nm 
10.29). As partes que faziam a aliança deveriam se tornar como os mortos, de maneira que não 
poderiam mais mudar de ideia e revogá-la, assim como os mortos também não poderiam fazer 
(Gn 15.8-18; Hb 9.16,17). Assim, o sangue dos animais substitutos sacrificados era espargido 
na cerimónia de ratificação da aliança, para representar a "morte" das partes (Êx 24.3-8). Os 
tratados hititas comuns na época de Moisés não tinham como característica um juramento por 
parte do suserano; ao invés disso, eles enfatizavam o juramento de lealdade por parte do 
vassalo. 
(5) Testemunhas: Os tratados hititas apelavam para uma longa lista de divindades como 
testemunhas dos documentos. No Sinai e em outras alianças bíblicas, os deuses pagãos eram 
obviamente excluídos. Ao invés disso, memoriais de pedra podiam ser uma testemunha (Êx 
24.4; cf. Js 24.27); os céus e a terra eram convocados como testemunhas (Dt 30.19; 31.28; 32.1; 
cf. 4.26); o livro da lei (ou o rolo da lei) era depositado ao lado da arca com a finalidade de ser 
uma testemunha (Dt 31.26); e o próprio cântico de Moisés lembraria ao povo os votos que 
fizeram por ocasião da aliança (Dt 31.30-32.47). Na cerimónia de renovação da aliança no final 
da vida de Josué, o próprio povo atuou como testemunha (Js 24.22). 
(6) A perpetuação da aliança. Esta podia ser vista no cuidado pela segurança dos documentos 
do tratado, que no caso dos pagãos eram geralmente depositados perante ou sob um deus 
pagão de uma nação que fazia parte do tratado. Esta atitude poderia ser contrastada com as 
tábuas da aliança Mosaica, colocadas dentro da arca da aliança em Israel (Êx 25.16,21; 40.20; 
Dt 10.2). As alianças hititas e a aliança Mosaica eram lidas periodicamente em público, e as 
crianças eram nelas instruídas. A lei era registrada em pedras caiadas (Dt 27.4), e lida em voz 
alta durante as cerimônias, como aconteceu quando as bênçãos e maldições foram 
pronunciadas (estando a metade de Israel no Monte Ebal e a outra metade no Monte Gerizim), 
depois de terem entrado na terra prometida (Dt 27.9ss.; Js 8.30-35). A lei era lida 
integralmente e publicamente a cada sete anos na Festa dos Tabernáculos (Dt 31.9-13). 
Chegou-se a várias conclusões importantes como resultado da comparação da aliança Mosaica 
com os antigos tratados de suserania daquela época: 
(a) DEUS falou a Israel de uma forma conveniente ao seu propósito, mas que também fosse 
familiar ao povo daquela época. Alguns dos detalhes mais apurados da forma até mesmo 
provam que a aliança Mosaica deve ter sido estabelecida antes de 1200 a.C, porque os 
tratados aramaicos e assírios do primeiro milênio a. C. não possuem vários dos elementos 
característicos comuns aos hititas e à aliança do Sinai (veja Meredith G. Kline, The Treaty of the 
Great King, p. 42ss.). 
(6) A forma particular da aliança hitita em Deuteronômio nos leva a ver que a ênfase é maior 
no significado da aliança do que em seu significado legal, (c) Estudos mostram que as duas 
tábuas da lei não eram duas pedras com quatro mandamentos na primeira e seis na segunda, 
mas duas cópias de pedra do mesmo tratado ou aliança: uma para DEUS - mantida na arca - e 
outra para Israel. O mesmo acontecia em todos os tratados hititas e assírios: duas cópias eram 
feitas, uma para o rei do suserano e outra para o rei do vassalo. Certas diferenças importantes, 
não devem, entretanto, passar despercebidas. A Aliança Mosaica, como feita por DEUS, 
baseava-se no amor e na graça e não simplesmente em poder. Além disso, ela tinha como 
objetivo a salvação dos eleitos de DEUS, e não a mera submissão e obediência. Voltando ao 
significado e à importância espiritual dessa aliança, podemos concluir que o elemento 
condicional é prioritário em relação ao elemento incondicional. Será que está sendo ensinada a 
expressão "faze isso e viverás" (cf. Lc 10.28) no sentido de que a vida eterna para o crente do 
AT dependia de se guardar a lei de DEUS? Se fosse, as obras seriam de valor meritório até que 
viesse a cruz! Ou será que DEUS queria dizer que deveriam viver à luz da lei? O Senhor JESUS 
CRISTO, no Sermão do Monte, ensinou esta segunda visão quando expôs vários mandamentos 
e disse: "Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus" (Mt 5.48). Ele 
aplicou a lei com o propósito da contínua santificação do crente e não para a sua justificação. 
Em Levítico 18.5 é feita a mesma aplicação da lei: "Os meus estatutos e os meus juízos 
guardareis; os quais, fazendo-os o homem, viverá por eles" (ou seja, naquele âmbito). Quando 
vemos que esta aliança começa com a graça: "Eu sou o Senhor, teu DEUS, que te tirei da terra 
do Egito, da casa da servidão" (Êx.20.2), e acrescentamos a isto uma consideração dos fatos 
descritos acima, somos levados a vê-la como uma aliança cheia de graça. A aliança Mosaica, 
então, torna-se tanto um aio que tem a função de nos trazer a CRISTO, onde todos os tipos de 
aliança apontam para ele, como um padrão para guiar o comportamento dos crentes do AT e 
dos cristãos. 
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 61-64. 
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao1-odm-1tr15-deus-da-sua-lei-ao-povo-de-
israel.htm 
 
A Aliança de Deus Conosco por Intermédio de Cristo é Indestrutível e Eterna 
“Não violarei a minha aliança nem modificarei as promessas dos meus lábios”. Sl.89.34 
Deus onipotente, Criador, o Alfa e o ômega, firmou uma aliança eterna conosco! Tudo de que 
precisamos – redenção, força, saúde, prosperidade – foi previsto, providenciado e garantido 
nessa aliança PODEROSA E INDESTRUTÍVEL. 
Para entender com clareza esse pacto, você precisa compreender plenamente o tipo de aliança 
que Deus fez conosco e o que significa firmar uma aliança. 
A palavra hebraica para aliança é extraída da raiz brith, que significa “ligar”. O termo usado 
junto a essa palavra no contexto da aliança é karath, que quer dizer “cortar”. Refere-se ao cortecerimonial dos animais do sacrifício, que faz parte do ritual da aliança. Isso na verdade 
https://draft.blogger.com/blog/post/edit/2515694008416899751/4423164078590447876
https://draft.blogger.com/blog/post/edit/2515694008416899751/4423164078590447876
apontava para o sacrifício de sangue – a expiação no Antigo Testamento – que selava a 
Aliança. 
A palavra grega para “aliança” significa “um contrato”, “um testamento”. No novo Testamento, 
a mesma palavra usada para “aliança” é usada para “testamento”. Colocando de maneira bem 
simples, a nossa aliança com Deus é o “TÍTULO DE PROPRIEDADE” de nossa herança. É um 
contrato, um acordo com implicação legal entre Deus e nós. Várias formas de “cortar uma 
aliança” eram praticadas na antiguidade. E, em algumas partes do mundo, ainda são 
observadas. Embora essas várias maneiras de estabelecer uma aliança sejam formas 
corrompidas do conceito original de Deus, elas nos permitem uma compreensão mais profunda 
da extensão da aliança que Ele fez conosco. 
As alianças entre Deus e o homem contêm basicamente os seguintes elementos: 
Uma declaração dos termos e das promessas do acordo; 
Um juramento, de cada parte, de que os termos do acordo serão observados; 
Uma maldição sobre a parte que romper o acordo; 
O “selo” da aliança por algum ato externo, como o sacrifício de sangue – o seu derramamento 
sobre as partes envolvidas ou uma refeição sacrifical. 
Você deve conhecer os seus direitos relativos à aliança, para que possa posicionar-se e 
enfrentar o inimigo com autoridade e poder. 
Deus falou por meio de Isaías: “‘Embora os montes sejam sacudidos e as colinas sejam 
removidas, ainda assim a minha fidelidade para com você não será abalada, nem será 
removida a minha aliança de paz’, diz o Senhor, que tem compaixão de você”. Is.54.10. 
https://andrekerigma.wordpress.com/estudos/a-alianca-de-deus-conosco-por-intermedio-de-
cristo-e-indestrutivel-e-eterna/ 
 
Bibliografia: A Bíblia Explicada, S.E.Mcnair; 
Conhecendo as Doutrinas Bíblicas, Myer Pearlman; 
Bíblia de Estudo Pentecostal, Apostila FAETEL módulo VI 
PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 61-64. 
https://ebdnatv.blogspot.com/2022/01/estudo-alianca-de-sangue-pr-henrique.html 
 
ALIANÇA - DICIONÁRIO Wycliffe 
Embora esta palavra não apareça nas versões KJV e ASV em inglês, aparece quatro vezes na 
versão RSV. O seu significado básico deriva do substantivo hebraico berit, que significa 
“associação”, “confederação”, ‘liga”; e dos verbos hatan, que significa “afinidade”, “unir em 
casamento”; e nuah, que significa “estar despreocupado”, “estar aliado”; e do substantivo 
qesher, que normalmente tem o sentido negativo de “conspiração”, “traição”. 
A primeira aliança descrita nas Escrituras foi entre Abraão e os amorreus Manre, Escol e Aner. 
Eles uniram suas forças por tempo suficiente para libertar Ló daqueles que o mantiveram 
cativo (Gn 14.13-24). Abrão fez uma aliança ainda mais duradoura com Abimeleque em 
Berseba (Gn 21.22-32), como também Isaque fez posteriormente (Gn 26.26-31). Não houve 
nenhuma proibição ou estigma contra essas primeiras alianças; porém mais tarde a lei mosaica 
repetidamente proibia alianças com estrangeiros, em particular com os cananeus. A proibição 
https://draft.blogger.com/blog/post/edit/2515694008416899751/4423164078590447876
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contra alianças com os cananeus se baseava principalmente em questões religiosas. A nação 
recém-formada era ainda muito fraca para resistir às tentações da adoração ao sexo praticada 
por Canaã, então Deus, por meio de Moisés, procurou isolar Israel. Os altares, templos e 
imagens pagãos foram destruídos para que os jovens não fossem enganados pelos adoradores 
de Baal (Êx 23.32,33; 34.12,13). Para proteger os israelitas ainda mais contra essa corrupção, o 
casamento com estrangeiros foi proibido, para que não houvesse corrupção do israelita pelo 
adorador pagão através do casamento (Dt 7.2-4). Depois da conquista, quando Israel 
desobedeceu, a razão do julgamento de Deus sobre eles tinham raízes na violação da proibição 
por parte de Israel (Jz 2.2). 
Além da aliança com os homens de Gibeão, com artimanhas concluídas com Josué, não houve 
ligações oficiais com outras nações até os tempos de Salomão. Davi tinha relações amistosas, 
baseadas em alianças pessoais, com os reis de Moabe, Amom, Gate e Hamate; mas parece que 
Salomão foi o primeiro a estabelecer uma aliança internacional com uma nação estrangeira. 
Isto foi feito com Hirão de Tiro, em relação à construção do Templo e às operações da frota no 
Mar Vermelho e no Oceano Índico (1 Rs 5.1-18; 9.26-28), A completa implicação desta aliança 
não veio à tona até o casamento de Acabe com Jezabel, filha de um rei de Tiro. A adoração a 
Baal imediatamente tomou conta da vida religiosa de Israel, mas foi vigorosamente combatida 
por Elias, Eliseu e Jeú, Judá sentiu alguns maus resultados desse casamento quando a filha de 
Jezabel, Atalia, tornou-se rainha de Judá, 
Nas disputas triangulares entre Israel, Judá e Síria foram feitas diversas alianças. Em uma 
ocasião, Asa de Judá obteve a ajuda de Ben-Hadade da Síria contra Baasa de Israel (1 Rs 
15.18,19; 2 Cr 16.3). Mais tarde, Acabe de Israel ganhou o auxílio de Josafá de Judá contra a 
Síria (1 Rs 22; 2 Cr 18.1). Depois da morte de Acabe, Acazias de Israel procurou unir-se a Josafá 
no estabelecimento de uma frota mercante, mas Deus não se agradou com isso e a frota foi 
destruída (2 Cr 20.35-37). No tempo de Isaías, Rezim da Síria e Peca de Israel se uniram contra 
Judá, mas Acaz de Judá conseguiu comprar a ajuda da Assíria, que rapidamente destruiu a 
Síria, reduziu Israel à condição de sua partidária, e finalmente fez de Acaz um fantoche nas 
suas mãos (2 Rs 16.5-8). A última aliança trágica foi entre Zedequias e o Egito, que trouxe a 
Babilônia contra Judá e destruiu Jerusalém completamente (Jr 37.1-8; Ez 17.15-17). 
Em hebraico, uma “aliança״ é determinada pelo termo berit, e berit karat significa “fazer (lit., 
‘cortar’ ou ‘lapidar’) uma aliança”. Em grego o termo é diatheke (que pode significar tanto 
“pacto”como “último desejo e testamento”), e o verbo é diatithemi (At 3.25; Hb 8.10; 9.16; 
10.16). 
Uma aliança é um acordo entre duas ou mais pessoas em que quatro elementos estão 
presentes; partes, condições, resultados, garantias. 
As alianças bíblicas são importantes como uma chave para duas grandes facetas da verdade: 
Soteriologia - O plano de Deus através de Jesus Cristo para redimir os seus eleitos, está 
revelado de uma maneira ampla e profunda nas sucessivas alianças. 
Profecia - As alianças abraâmica, palestina, davídica e as novas alianças abrem todo o 
panorama relacionado à primeira e à segunda vinda de Cristo, e o seu reinado milenar na 
terra. A maior parte das grandes alianças revela fatos relacionados ao sofrimento, sacrifício, 
governo, e reinado do Messias. A maneira como estas duas correntes de profecia deve ser 
interpretada determina finalmente a sua escatologia, se ela deve ser amilenial, pós-milenial, ou 
premilenial, A questão a ser encarada é se o método a ser aplicado a ambas correntes de 
profecia será o mesmo, Disto deve depender a decisão sobre a questão do milênio, e a 
interpretação de grande parte daquilo que está contido em cada passagem bíblica sobre 
escatologia. 
 
))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))) 
 
REVISTA 3Tr23 NA ÍNTEGRA 
Escrita Lição 3, CPAD, Missões Transculturais No Antigo Testamento, 4Tr23, Pr Henrique, EBD 
NA TV 
Para me ajudar PIX 33195781620 (CPF) Luiz Henrique de Almeida Silva 
 
TEXTO ÁUREO 
“Disse mais: Pouco é que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a 
trazer os guardados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação 
até à extremidade da terra.” (Is 49.6) 
 
VERDADE PRÁTICA 
O amor de DEUS para comas nações deve ser o mesmo objetivo de todos os que militam pela 
salvação das almas perdidas. 
 
LEITURA DIÁRIA 
Segunda - Is 42.5-7; 43.10-13 Os israelitas como servos e testemunhas de DEUS 
Terça - Ez 22.1-5 Os desvios, a desobediência, idolatrias e pecados morais dos israelitas 
Quarta - Jo 4.42 JESUS: De Israel como o Salvador do Mundo 
Quinta - Is 45.6,22; 49.6; 52.10 Profecias de restauração que incluem as nações entre os 
redimidos 
Sexta - 1 Rs 17.8,9,23,24 DEUS em busca de uma pessoa estrangeira por intermédio do profeta 
Elias 
Sábado - Jn 1.1,2 DEUS em busca de uma nação por intermédio do profeta Jonas 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Reis 17.8,9,17-22; Jonas 1.1,2 
1 Reis 17 
8 - Então, veio a ele a palavra do Senhor, dizendo: 
9 - Levanta-te, e vai a Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher 
viúva que te sustente. 
17 - E, depois destas coisas, sucedeu que adoeceu o filho desta mulher, da dona da casa; e a 
sua doença se agravou muito, até que nele nenhum fôlego ficou. 
18 - Então, ela disse a Elias: Que tenho eu contigo, homem de DEUS? Vieste tu a mim para 
trazeres à memória a minha iniquidade e matares meu filho? 
19 - E ele lhe disse: Dá-me o teu filho. E ele o tomou do seu regaço, e o levou para cima, ao 
quarto, onde ele mesmo habitava, e o deitou em sua cama, 
20 - E clamou ao Senhor e disse: Ó Senhor, meu DEUS, também até a esta viúva, com quem eu 
moro, afligiste, matando-lhe seu filho? 
21 - Então, se mediu sobre o menino três vezes, e clamou ao Senhor, e disse: Ó Senhor, meu 
DEUS, rogo-te que torne a alma deste menino a entrar nele. 
22 - E o Senhor ouviu a voz de Elias; e a alma do menino tornou a entrar nele, 
e reviveu. 
Jonas 1 
1 - E veio a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo: 
2 - Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até 
mim. 
 
HINOS SUGERIDOS: 97, 266, 449 da Harpa Cristã 
 
PLANO DE AULA 
1. INTRODUÇÃO 
Nesta lição, temos o propósito de estudar a perspectiva da Missão no Antigo Testamento. Para 
isso, temos como elementos importantes a nação de Israel e o amor de DEUS manifestado à 
mulher estrangeira, a viúva de Sarepta, que Elias encontrou e o chamado de DEUS a Jonas para 
ir à Nínive. Assim, podemos ver evidências no Antigo Testamento que se tornarão muito claras 
no Novo a respeito da obra missionária. 
2. APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO 
A) Objetivos da Lição: I) Identificar Israel como um povo escolhido para um propósito 
missionário; II) Demonstrar o amor de DEUS para com outras nações; III) Relacionar as alianças 
de DEUS com a humanidade no Antigo Testamento. 
B) Motivação: A perspectiva global de salvação está presente em todo o Antigo Testamento. 
Essa perspectiva não é periférica, mas intencional. Mesmo no Antigo Testamento, DEUS já 
intencionava salvar outros povos. Esse propósito é compreendido a partir da vocação de Israel 
para ser um povo que revelasse o DEUS de Abraão, de Isaque e de Jacó. 
C) Sugestão de Método: Chegamos a terceira lição. É muito importante fazer uma revisão do 
que já estudamos nas duas lições anteriores. Lembre-se que revisar é uma lei preciosa do 
ensino. O aluno precisa perceber com clareza o desenvolvimento do assunto ao longo do 
trimestre. Lembre-se de que na primeira lição abordamos o conceito de Grande Comissão e de 
Missões Transculturais, bem como uma visão global do Evangelho; na segunda lição, 
estudamos a natureza missionária de DEUS, seu amor e sua implicação transcultural de sua 
missão. Assim, nesta lição vamos estudar, de maneira específica, a natureza missionária de 
DEUS no Antigo Testamento. 
3. CONCLUSÃO DA LIÇÃO 
A) Aplicação: O Senhor JESUS é a verdadeira interpretação do Antigo Testamento, de modo que 
em sua vida e ministério podemos perceber o cumprimento do plano de Salvação projetado por 
DEUS desde o início do Antigo Testamento (Gn 3.15). 
4. SUBSÍDIO AO PROFESSOR 
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, 
entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 95, p.37, você encontrará 
um subsídio especial para esta lição. 
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na 
preparação de sua aula: 1) O texto "A Força Moral e Religiosa da religião nacional de Israel", 
localizado depois do primeiro tópico, aprofunda a reflexão a respeito missão de Israel como 
testemunha da revelação de DEUS ao mundo; 2) O texto "O Concerto de DEUS com os 
Israelitas", ao final do tópico três, amplia a reflexão a respeito das alianças de DEUS com os 
israelitas. 
 
ESBOÇO DA LIÇÃO 
I – ISRAEL, UM POVO ESCOLHIDO PARA UM PROPÓSITO MISSIONÁRIO 
1. O plano de DEUS 
2. A falha de Israel 
3. A contribuição de Israel para o mundo 
II – O AMOR DE DEUS PARA COM OUTRAS NAÇÕES 
1. Os olhos de DEUS sobre todos os povos 
2. A viúva de Sarepta e o profeta Elias 
3. A missão de Jonas em Nínive 
III – ALIANÇAS ENTRE DEUS E A HUMANIDADE NO ANTIGO TESTAMENTO 
1. Alianças de DEUS 
2. Aliança incondicional e condicional 
 
COMENTÁRIO – INTRODUÇÃO 
Na lição anterior, vimos a natureza missionária de DEUS por meio de sua relação com Abraão. 
Esta lição tem o propósito de considerar a nação de Israel como um povo escolhido, com um 
propósito missionário, e tomar como exemplo desse movimento missionário as narrativas 
bíblicas sobre Elias e a viúva de Sarepta, e a ida do profeta Jonas a Nínive e, finalmente, 
analisar as alianças de DEUS com a humanidade a partir da nação de Israel, no Antigo 
Testamento. Contudo, o conceito de “missão”, da forma como o conhecemos hoje, não aparece 
com clareza no Antigo Testamento em relação à nação de Israel como povo escolhido de DEUS. 
 
PALAVRA-CHAVE - Antigo Testamento 
 
I – ISRAEL, UM POVO ESCOLHIDO PARA UM PROPÓSITO MISSIONÁRIO 
1. O plano de DEUS 
O Senhor nosso DEUS planejou, desde os tempos antigos, que o testemunho de JESUS Cristo 
fosse proclamado a todos os habitantes da Terra (Gn 12.3; cf. Mt 24.14; 28.18-20). Ou seja, a 
vontade divina era que todos os moradores da terra tivessem conhecimento a respeito da 
pessoa de JESUS. Nesse sentido, o meio planejado por DEUS para o mundo conhecer o seu Filho 
passava por uma nação. O Pai chamou a nação de Israel para ser um povo missionário. Dessa 
forma, os israelitas deveriam ser testemunhas de DEUS (Is 42.5-7; 43.10-13). 
 
2. A falha de Israel 
Os israelitas se contaminaram com as religiões pagãs dos povos vizinhos, além de se 
preocuparem muito com a identidade racial e nacional, deixando de lado a vocação de ser 
testemunhas para DEUS. Nesse aspecto, são muitos os relatos bíblicos que dão conta dos 
desvios dos israelitas, da sua desobediência, idolatrias e pecados morais que relativizaram a 
aliança com DEUS (Ez 22.1-5). Entretanto, em meio a tudo isso, Israel não deixou de ser bênção 
para outras nações. 
 
3. A contribuição de Israel para o mundo 
Apesar de suas falhas, DEUS tornou Israel uma bênção para as nações. Por exemplo, os judeus 
receberam e preservaram o Antigo Testamento, o traduziram em grego, a língua mais usada 
naquele período; além de escribas judeus manterem viva a ideia de que um dia os povos e as 
nações ouviriam a Palavra de DEUS e responderiam a ela. Nesse sentido, JESUS Cristo, a 
Palavra encarnada, veio de Israel como o Salvador do Mundo (Jo 4.42). 
 
SINÓPSE I - Embora Israel tenha falhado em sua missão, a nação contribuiu na revelação do 
plano de DEUS ao mundo. 
 
Auxílio Missiológico 
“A Força Moral e Religiosa da religião nacional de Israel. A contracultura e o idealismo 
mencionados acima não foram assumidos abertamente e cumpridos superficialmente. Eles 
necessitaram de fundações profundas e seguras, convicções firmes, persuasões divinamente 
trabalhadas e uma coragem e lealdade que não hesitavam diante do perigo, da crítica, 
animosidade, ou do sofrimento. Nada disso falta na sociedade de crentes do Antigo 
Testamento — pelo menos não nos advogados e líderes responsáveis. [...]DEUS revelou-se a 
Israel através de várias promessas incondicionais que nem o tempo nem as circunstâncias 
mudam. Sua real realização pode ser interrompida e adiada, mas as promessas são 
permanentes devido ao caráter imutável e fidelidade moral de DEUS. Seu divino ‘Eu irei’ é sua 
garantia. As promessas são asseguradas a um povo que tem fé. DEUS permanece o DEUS da 
promessa de Israel. Essas promessas sagradas conferem tremendas responsabilidades a esse 
povo. Realmente, a ideia da promessa é tão importante e dinâmica que se torna fundamental 
na interpretação da organização do Antigo Testamento. DEUS e Israel estão unidos 
irrevogavelmente em uma relação de promessa. DEUS é o DEUS de Israel; Israel é o povo de 
DEUS” (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p.120-
21). 
 
II – O AMOR DE DEUS PARA COM OUTRAS NAÇÕES 
1. Os olhos de DEUS sobre todos os povos 
Johannes Blauw, erudito em Missiologia, que escreveu sobre os fundamentos do Antigo 
Testamento para Missões, afirma que desde o início DEUS mantinha seus olhos em todas as 
nações e povos. Podemos perceber isso nos capítulos 40 a 55 do livro do profeta Isaías, na ida 
do profeta Elias a Serepta e no livro do profeta Jonas. Nos livros proféticos encontramos 
profecias de restauração, incluindo um dia futuro no qual as nações estarão entre os redimidos 
(Is 45.6,22; 49.6; 52.10). Portanto, a preocupação de DEUS para com as nações é clara no 
Antigo Testamento. 
 
2. A viúva de Sarepta e o profeta Elias 
Sarepta é uma antiga cidade fenícia, localizada próxima ao sul de Sidom. Quando Elias 
profetizou a grande seca que haveria na terra e castigaria Israel, DEUS o enviou justamente à 
cidade de Sarepta, à casa de uma viúva que era muito pobre. Quando Elias chegou, ela estava 
preparando a última comida que tinha em casa, já convencida de que ela e seu filho morreriam 
logo depois. Mas, quando a viúva obedeceu à palavra de Elias, foi abençoada com o milagre da 
botija (a multiplicação da farinha e do azeite). Em seguida, o filho dela adoeceu e morreu. 
Nesse momento, Elias fez uma coisa maravilhosa que ela nunca esperaria. Pelo poder de DEUS, 
o profeta ressuscitou o menino e o restaurou à vida. A mãe do menino falou: “Nisto conheço, 
agora, que tu és homem de DEUS e que a palavra do Senhor na tua boca é verdade” (1 Rs 
17.24). Dessa forma, DEUS se tornou conhecido de uma estrangeira. 
DEUS mantinha seus olhos em todas as nações e povos. [...] Portanto, a preocupação de DEUS 
para com as nações é clara no Antigo Testamento.” 
 
3. A missão de Jonas em Nínive 
Jonas foi um dos poucos missionários bíblicos para os estrangeiros. Não é por acaso que o 
tema do seu livro é “a misericórdia de DEUS para com todos os homens” (Jn 1.2; 3.2; 4.4-11). 
Mesmo não tendo um conhecimento mais claro sobre de que maneira Israel deveria abençoar 
as nações, Jonas recebeu a ordem específica de ir a Nínive para advertir aquele povo sobre o 
juízo divino que estava prestes a se abater sobre os ninivitas, como consequência de seus 
muitos pecados. Nínive era a capital da Assíria, uma nação perversa, cruel e imoral (Na 1.11; 
2.12,13; 3.1,4,16,19). A Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD), ao comentar o capítulo 3 do livro, 
destaca ter sido um dos despertamentos espirituais mais notáveis da história, quando o rei 
conclama a todos ao jejum e à oração e, por isso, o juízo não recaiu sobre eles. Como a cidade 
não foi condenada, em razão do arrependimento do povo, o profeta ficou profundamente 
indignado. Todavia, o Senhor o fez ver que Ele ama a humanidade toda (Jn 4.11). 
 
SINÓPSE II 
Por meio do relato da viúva de Sarepta e de Jonas em Nínive, podemos testemunhar o amor de 
DEUS pelas nações no Antigo Testamento. 
 
III – ALIANÇAS ENTRE DEUS E A HUMANIDADE NO ANTIGO TESTAMENTO 
1. Alianças de DEUS 
Com a queda do homem, toda a criação ficou sujeita ao pecado (Gn 3.1-6; Rm 8.20). 
Entretanto, DEUS providenciou meios para redimir a humanidade e restaurar a comunhão 
perdida (1 Pe 1.19,20). Assim, Ele estabeleceu algumas alianças com o homem a fim de tornar 
conhecida a sua glória entre as nações e receber delas a legítima adoração. Por isso, há na 
Bíblia alianças denominadas condicionais e incondicionais entre DEUS e a humanidade. 
 
2. Aliança incondicional e condicional 
A Aliança Incondicional é uma disposição soberana de DEUS, mediante a qual Ele estabelece 
um contrato incondicional ou declarativo com o homem, obrigando-se em graça, por um 
juramento irrestrito, a conceder, de sua própria iniciativa, bênçãos para aqueles com quem 
compactua (Gn 12.1-4). A Aliança Condicional é uma proposta de DEUS, em que, num contrato 
condicional e mútuo com o ser humano, segundo condições preestabelecidas, Ele promete 
conceder bênçãos especiais ao indivíduo, desde que este cumpra perfeitamente certas 
condições, bem como executar punições precisas em caso de não cumprimento (Dt 28). Assim, 
por meio de suas alianças, DEUS firmou um compromisso com o rei Davi de alcance mundial, 
que resultou no advento do Senhor JESUS como Salvador, enviado por DEUS ao mundo (Gl 4.4). 
 
SINÓPSE III - Há alianças condicionais e incondicionais na Bíblia que tornam conhecida a glória 
de DEUS entre as nações. 
 
Auxílio Bibliológico 
“O Concerto de DEUS com os Israelitas 
UM CONCERTO É DEFINIDO. Um concerto é um acordo formal e obrigatório ou uma promessa 
entre duas partes. É como um contrato, mas, enquanto o contrato é um acordo legal que 
envolve termos específicos e requisitos, um concerto é um ‘acordo de vida’ em que as partes se 
comprometem uma com a outra. O casamento é uma forma de concerto. No caso do concerto 
de DEUS com o seu povo, Ele promete ser o seu DEUS, e eles prometem se reservar como o 
povo de DEUS. O concerto se baseia nas leis e promessas de DEUS para o povo e na fidelidade e 
obediência do povo a DEUS. Enquanto os israelitas permanecessem em seu acordo de vida com 
DEUS, teriam um relacionamento especial com Ele e teriam a vida e o propósito que DEUS 
tencionava para eles. 
[...] (6) Por meio do seu concerto com os israelitas, DEUS desejava que as outras nações 
reconhecessem os benefícios de seguir o único DEUS verdadeiro, e desejassem fazer parte da 
sua comunidade de fé (veja Dt 4.6, nota). No futuro, por meio do Redentor prometido (isto é, o 
Salvador, Cristo) DEUS convidaria as nações do mundo para também aceitar essas promessas. 
Nesse sentido, o concerto tinha uma ênfase missionária” (Bíblia de Estudo Pentecostal Edição 
Global. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, pp.349-50). 
 
CONCLUSÃO 
Vimos que o plano de DEUS abrange toda a humanidade. Seu alvo é revelar a sua glória a 
todos os povos. Por diversas vezes, Israel foi advertido pelos profetas para não guardar a 
mensagem de salvação somente para si, mas proclamá-la “entre as nações a sua glória, entre 
todos os povos, as suas maravilhas” (Sl 96.3). Essa é uma raiz muito importante do Antigo 
Testamento para entender as missões no Novo, tema da próxima lição. 
 
REVISANDO O CONTEÚDO 
1. Para que DEUS chamou o povo de Israel? O Pai chamou a nação de Israel para ser um povo 
missionário. Dessa forma, os israelitas deveriam ser servos e testemunhas de DEUS (Is 42.5-7; 
43.10-13). 
2. Em que DEUS tornou Israel diante de outras nações? DEUS tornou Israel uma bênção para as 
nações. 
3. Quais os dois exemplos bíblicos, de acordo com a lição, que mostram DEUS interessado em 
pessoas e nações estrangeiras? O relato da viúva de Sarepta e o de Jonas em Nínive. 
4. O que são as alianças incondicional e condicional? A aliança incondicional é a disposição 
soberana de DEUS em estabelecer um contrato incondicional ou declarativa e irrestrita pela 
sua própria iniciativa; a aliança condicional é um contrato condicional e mútuo com o ser 
humano. 
5. O que DEUS estabeleceu com o homem e qual foi o propósito disso? Por meio de suas 
alianças, DEUS firmou um compromisso com o rei Davi de alcance mundial, que resultou no 
advento do Senhor JESUS como Salvador.

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