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Modelo de redação pronta Enem 1 
Os obstáculos na doação de sangue no Brasil 
Um simples auxílio pode transformar e salvar várias vidas. Como aconteceu após 
o rompimento de uma barragem da mineradora Samarco em Mariana. Centenas 
de pessoas se prontificaram a enviar água e mantimentos aqueles que perderam 
tudo com o desastre ambiental. Várias campanhas de arrecadação surgiram no 
Brasil e até mesmo a banda americana Pearl Jam se solidarizou e participou 
contribuindo financeiramente. Em outros casos, há empecilhos que dificultam o 
processo de ser solidário, como acontece em relação a doação de sangue no 
nosso país. 
A falta de informação corrobora para o desconhecimento sobre a importância de 
doar sangue. As campanhas publicitárias não são frequentes, sem uma maior 
divulgação à população, o número de doadores faz-se menor do que a real 
demanda. No estado da Bahia, por exemplo, nos meses de fevereiro e junho, há 
grande concentração de eventos, como o Carnaval e as Festas Juninas, maior 
ingestão de bebidas alcoólicas e motoristas embriagados, o que faz com que os 
acidentes no trânsito aumentem. Ainda, a exposição deste problema pelos meios 
de comunicação e o incentivo a novos doadores são escassos. 
A doação de sangue feita por homens homossexuais é marcada por obstáculos. 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, até o final da década de 90 os 
cidadãos que tinham relações homoafetivas eram o “grupo de risco”, nos anos 
80, houve o auge da epidemia do vírus da HIV. Neste sentido, o Brasil excluiu a 
doação de homossexuais que tinham realizado sexo até o prazo de 12 meses. 
A orientação sexual não poderia nem deveria ser o critério de seleção, mas sim 
a condição de saúde dos indivíduos, uma vez que a Aids também é transmitida 
por heterossexuais. A partir desse raciocínio, considera-se, o 
“comportamento/conduta de risco” na triagem de possíveis doadores. 
Deve-se superar as barreiras que interferem na doação de sangue. Portanto, a 
mídia tem papel imprescindível na exposição de dados informativos sobre as 
campanhas de sangue, seja na televisão e internet, seja em áreas físicas, como 
outdoors. Dessa forma, os cidadãos seriam incentivados a exercerem a 
solidariedade. Ademais, o governo, em parceria com a OMS, deveria investir em 
aparatos tecnológicos que controlem com maior rigor os grupos sanguíneos, 
para avaliar se o indivíduo é portador de alguma doença e averiguar a qualidade 
do sangue. Dessa forma, o número de voluntários aumentaria e ajudaria aos 
pacientes que carecem de transfusão sanguínea. 
Modelo de redação pronta Enem 2 
Violência escolar no Brasil 
A escola é, sobretudo, um local dedicado completamente à educação dos jovens. 
Porém, a cada dia tem se tornado, também, um palco de intolerância e violência. 
Esse não é um problema novo. Há muito tempo essas instituições deixaram de 
ser portos seguros. O que antes era tratado como uma questão disciplinar, 
atualmente é vista como delinquência juvenil, chegando próximo à criminalidade. 
Por isso, é fundamental que os próprios locais de ensino e as famílias dos jovens 
se façam, intensamente, presentes na vida do aluno. 
Em primeiro lugar, é importante destacar de que forma esse tipo de violência se 
propaga em um meio tão estranho à sua existência. Apesar da proibição, por lei, 
do uso de celulares em sala de aula, a presença exagerada desses meios nos 
colégios pode ser um agravador nos atos violentos. Hoje, essa é uma das 
questões mais polêmicas. 
Talvez o aparelho seja um dos maiores disseminadores dos atos de violência 
escolar no Brasil, já que com ele é possível gravar e propagar brigas, além de 
incentivar intrigas e rachas dentro de sala, até mesmo na questão do 
cyberbullying. 
Outro fator determinante para a violência nas escolas é a segurança que o aluno 
sente nesse ambiente. Se identificar com os professores, se sentir amparado e 
manter boas relações com os colegas é primordial para que isso não ocorra. 
Muitas vezes, o distanciamento criado entre aquele que dá aula e o que a vê 
pode alimentar essa agressividade, além da ideia de concorrência, investimento 
de muitos colégios. 
Atualmente, são inúmeros os casos de estudantes violentando seus mestres, 
seus próprios colegas e até destruindo o patrimônio escolar – seja ele público ou 
privado -, o que pode ser reflexo direto dessa falta de proximidade entre o aluno 
e o ambiente em que está – ou deveria estar – inserido. 
Torna-se evidente, portanto, que a violência escolar no Brasil, tem causas e 
consequências graves, sendo necessário que medidas urgentes sejam 
pensadas a fim de minimizar ou até resolver esse problema. Dessa maneira, 
para a retração desse cenário, pode-se pensar em uma redefinição das regras 
do uso de aparelhos celulares em sala, por parte da escola e, também, em uma 
conversa com os próprios pais. 
Além disso, é fundamental a orientação, da família, das instituições e dos 
próprios alunos, por especialistas em psicologia escolar. A psicopedagogia pode 
ser utilizada para que os estudantes se sintam à vontade com o diálogo, com a 
construção de relações de empatia para com seus colegas e com o ambiente 
em que passam a maior parte do seu tempo. Só assim, revendo regras e 
debatendo ideias, será possível fazer do ambiente escolar um verdadeiro 
aprendizado para a vida em sociedade e não um propagador de atitudes 
violentas. 
Modelo de redação pronta Enem 3 
Tratamento das doenças psíquicas no Brasil 
O filme “Nise – No coração da loucura” conta a história da médica Nise da Silveira 
que revolucionou a história da psiquiatria brasileira, uma vez que propôs novas 
técnicas para tratar internos e se recusou a usar eletrochoques e camisas de 
força nos pacientes. Estes tratamentos representavam a forma como os doentes 
mentais estavam à margem da sociedade e os preconceitos em torno dessas 
enfermidades. No entanto, por mais que a alagoana tenha proporcionado o 
debate sobre essa questão, estigmas relacionados às doenças mentais ainda 
persistem na sociedade brasileira. 
Diante desse cenário, vale ressaltar que o preconceito é um obstáculo para o 
tratamento das doenças psíquicas no país. De acordo com o pensamento do 
filósofo Byung-Chul Han, a atual“Sociedade do Cansaço” presa pelo excesso de 
produtividade em relação às mais diversas atividades cotidianas, como por 
exemplo, no trabalho e nos estudos, motivados também pela exposição desses 
rendimentos nas redes sociais. Consequentemente, os cuidados com a saúde 
mental ficam em segundo plano visto que a procura de psiquiatras e psicólogos 
seria um desprestígio em relação ao desempenho insatisfatório perante o corpo 
social. 
Além disso, a falta de investimentos em políticas públicas destinadas à saúde 
mental do brasileiro prejudica os pacientes. Segundo uma pesquisa realizada 
pela Organização Mundial deSaúde, o Brasil é o país com as maiores taxas de 
pessoas com transtornos de ansiedade e casos de depressão. No entanto, há 
poucos programas destinados ao cuidado emocional dos pacientes e, com a 
pandemia do coronavírus, episódios de transtornos mentais que estavam 
latentes, desenvolveram-se pelas incertezas advindas do isolamento social. 
Nesse sentido, criou-se ainda mais a necessidade de atendimento específico 
para cuidar do psicológico das pessoas. 
]Fica evidente, portanto, que as doenças mentais não podem mais ser 
negligenciadas na sociedade brasileira. É necessário, então, que o Ministério da 
Saúde, por ser responsável pela administração da saúde do país, ofereça 
acolhimento psicológico aos cidadãos, por meio da criação de programas 
voltados para essa área no Sistema Único de Saúde, com o objetivo de fornecer 
acompanhamento adequado a esses casos e diminuir os índices informados 
pela OMS.Além disso, é necessário que as escolas e as empresas forneçam aos 
estudantes e aos funcionários apoio à saúde mental de seus integrantes. Dessa 
maneira, espera-se, efetivamente, fortalecer as práticas de Nise da Silveira. 
Modelo de redação pronta Enem4 
Saúde mental no Brasil 
Na obra “O Alienista”, Machado de Assis retrata a história do renomado médico, 
Simão Bacamarte, e sua criação: um manicômio para tratar os entendidos como 
“loucos”. Mesmo com sucesso inicialmente, quase toda a população de Itaguaí 
fora internada por seu falso julgamento sobre a loucura, o que levou acidade ao 
desespero. Embora seja uma ficção do século XIX, a atualidade brasileira ainda 
se vê nesse cenário de estigmas sobre as doenças mentais, uma vez que o estilo 
de padronização social, atrelado à insuficiência de políticas públicas, acentuam 
a falta de informação sobre o tema. 
Primeiramente, é notório que o contexto atual é um dos principais motivos para 
o preconceito sobre doenças psicossociais. Vive-se, de acordo com o escritor 
Guy Debord, em um período de espetacularização social, em que as imagens 
ultrapassam e dominam a realidade do ser humano, cegando-o da diversidade 
existente. Como exemplo, nos dias de hoje, é exigido padrões de beleza, 
sucessos financeiros e grandes conquistas, não tendo espaço para os 
problemas individuais e cotidianos. Isso, junto com as necessidades pós-
modernas de produtividade, corrobora para a marginalização de temas como 
saúde mental, que não só precisam de cuidado e atenção, mas também 
explicitam a temida vulnerabilidade natural 
Ademais, é importante ressaltar que a insuficiência de políticas públicas auxilia 
a desinformação sobre o assunto e não ampara quem sofre com o problema. De 
acordo com o artigo 196 da ConstituiçãoFederal, a saúde é um direito de todos 
e é um dever do Estado. No entanto, além de não haver Centros deApoio 
Psicossocial na maioria dos municípios do país, os números são ainda menores 
quanto à distribuição de Serviços Residenciais Terapêuticos, destinados às 
pessoas com transtornos mentais. Excluído de uma sociedade de imagens, 
quem sofre é ainda mais marginalizado quando lhe faltam oportunidades para 
compreender a si mesmo e suas questões psicológicas, aumentando o 
preconceito. 
Assim, é possível compreender que os estigmas sobre as doenças mentais são 
reflexos de uma realidade que distancia o conhecimento sobre o problema. É 
necessário, então, que o Ministério da Saúde, órgão responsável pela 
organização e assistência à população, aumente as condições de tratamento 
aos que sofrem transtornos psicológicos e impulsione o conhecimento sobre as 
doenças. Isso deve ser feito por meio da ampliação de programas, como CAPS 
e SRT, além da promoção midiática sobre o tema. Somente combatendo o 
preconceito, as doenças psicossociais deixarão de ser uma “ilha perdida”, como 
menciona Bacarmarte, sendo compreendidas e amparadas por toda a 
população. 
Modelo de redação pronta Enem 5 
Relação entre saúde mental e trabalho 
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), não há uma definição exata 
para saúde mental, contudo, de maneira abrangente, entende-se que o termo 
está relacionado à forma como um indivíduo reage às exigências, aos desafios 
e às mudanças da vida humana. Hodiernamente, a cultura da 
superprodutividade e as redes sociais maculam quem parece estar fora do 
padrão instituído como normal, causando, assim, dilemas psicossociais 
gravíssimos. 
Em primeiro plano, diante de um contexto de exploração capitalista, em que o 
lucro é uma prerrogativa soberana, os homens se tornaram máquinas de 
trabalho e resultado, não sem consequências devastadoras.Para o filósofo sul 
coreano Byung-Chul Han, em seus títulos A Sociedade do Cansaço e A expulsão 
do Diferente, o ciclo vicioso da autoexploração e da padronização de condutas 
e costumes tem feito da onda de doenças mentais um tsunami. 
Fica claro, portanto, o quanto o estigma de fraqueza e marginalização de quem 
não atende às expectativas do sistema social é perigoso. As redes sociais, com 
postagem de vidas perfeitas, pasteurizam o que significa ser feliz e equilibrado. 
O que cria um deserto de (des)ilusão para os que se veem desamparados em 
momentos ou em quadros de transtorno emocional, sendo taxados de inertes e 
improdutivos. 
Por fim, faz-se primordial a discussão e a valorização da gestão emocional a 
partir da união de esforços do Ministério da Educação e da Saúde com medidas 
preventivas e paliativas. Nas escolas, dentro dos currículos, seguindo as 
diretrizes da Base Nacional Comum Curricular, a partir da formação e 
preparação dos professores, devem ser fortalecidas as competências 
socioemocionais, promovendo dinâmicas e debates que autorizem o 
compartilhar das emoções, formando adultos mais preparados psicologicamente 
para o futuro. Além disso, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) devem 
ser expandidos e equipados para, que cada vez mais, possam atender e apoiar 
o cidadão brasileiro que se vê desamparado na luta inglória de manter mente e 
corpo sãos na era digital. 
Modelo de redação pronta Enem 6 
Tema de redação sobre Inspiração 
É possível afirmar que não há definição plenamente correta e completa para 
explicar de onde vem a inspiração. Há quem acredite que seja um sentimento 
proveniente do nosso inconsciente, que surge em momentos inesperados. Por 
outro lado, existem aqueles que admitem a necessidade como forma de 
inspiração. Nesse sentido, precisamos parar e pensar como isso se aplica em 
nossa rotina. 
Esse sentimento que nos envolve e surge de maneira tão inesperada continua 
sendo um mistério para a humanidade. No entanto, ele é necessário em todos 
os momentos do nosso cotidiano. Até para levantar da cama e começar um novo 
dia, é preciso inspiração. Cada indivíduo procura buscá-la de diferentes 
maneiras. Há pessoas inspiradas pela natureza, outras, pela fé e religião. Um 
filme, um livro, uma conversa também podem ser fontes de inspiração. No geral, 
os que defendem esse sentimento como algo totalmente imprevisível acreditam 
que os cenários ideais como ponto de inspiração são aqueles que proporcionam 
sensações agradáveis. 
Em contrapartida, há a ideia de que a inspiração não é algo totalmente 
inesperado, e nem deve ser encontrada somente a partir de sensações 
agradáveis. A necessidade, por exemplo, pode ser uma fonte de inspiração. 
Sabendo que a vida sem a lâmpada era muito difícil, a necessidade de luz 
elétrica fez com que Thomas Edison se inspirasse para criar um modelo que 
suprisse aquela carência. Recorrer a invenções antigas também é uma forma de 
recriar novos modelos, tanto tecnológicos quanto artísticos. Logo, todo gancho 
pode levar a uma grande ideia. 
Fica claro, portanto, que a força mística por trás da inspiração, assim como a 
necessidade de determinados recursos, são, juntas, as fontes inspiradoras do 
ser humano. É possível fazer algo sem inspiração? Muitas vezes, não só é 
possível como é normal agirmos dessa maneira. No entanto, o resultado não é 
como gostaríamos. Se pudéssemos definir o que é inspiração, provavelmente 
esse sentimento deixaria de ser tão especial. 
Modelo de redação pronta Enem 7 
Modelo de Redação: A prática de bullying nas escolas do Brasil 
A prática do bullying tem se tornado cada vez mais comum na sociedade, 
principalmente no ambiente escolar. Bullying significa intimidação e se refere a 
todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas adotadas por 
um ou mais alunos contra outro ou outros alunos. Muitas vezes o agressor 
pratica o bullying para se sentir realizado, para demonstrar o domínio, o poder 
que exerce sobre outros, e muitas vezes acaba se tornando um adulto agressivo 
e violento. O aluno que sofre o bullying – a vítima – se sente humilhado, rejeitado 
e rebaixado, podendo desenvolver quadros de depressão, dificuldade de 
relacionamento, entre outros problemas que podem levar ao suicídio. Em 
consequência, as pessoas que testemunham o bullying e não são vítimas nem 
agressoras acabam se sentindo culpadas por não ajudarem a vítima, além de 
intimidadas pelo agressor. É um problema que envolve toda a escola, incluindo 
os professores que presenciam o bullying e muitas vezes não são capacitados 
paralidar com isso. 
Com o objetivo de prevenir e combater o bullying, o “Diário Oficial da União” 
publicou em 09/11/2015 um texto aprovado pela Câmara em 10/2015 e enviado 
para a sanção presidencial. Esse texto define o bullying como uma prática de 
atos de violência física ou psíquica exercidas intencionalmente e repetidas vezes 
por um ou mais indivíduo contra uma ou mais pessoas para intimidar ou agredir, 
causando angústia à vítima. O projeto aprovado pela Câmara determina a 
realização de capacitações dos docentes e das equipes pedagógicas para o 
desenvolvimento de ações de prevenção e solução do bullying, e também para 
apoiar e orientar os pais e familiares a identificarem as vítimas e saber como 
ajudá-las. Esse projeto pode ajudar muito na redução dos quadros de bullying 
em todo o país, porém necessita de professores dispostos a colocá-lo em prática. 
Além disso, necessita-se de uma abordagem melhor sobre o tema nas salas de 
aula, nas reuniões de pais e professores, nas igrejas, nas empresas, na 
televisão, internet e em todos os lugares possíveis de divulgação. Possivelmente 
o resultado não seja imediato, mas ao longo dos anos pode ocorrer uma redução 
do bullying nas escolas. 
Vale lembrar que muitas vezes o bullying começa em casa, por isso torna-se tão 
importante a abordagem sobre o tema com os pais e familiares. Dentre as 
abordagens que podem ser realizadas nas escolas estão as atividades, 
brincadeiras, palestras, gincanas, projetos realizados com o objetivo de 
aproximar os alunos e reduzir as diferenças encontradas na convivência diária. 
Ressaltar a importância e os benefícios dos trabalhos em grupo, da aceitação de 
diferentes raças, sexos, crenças, etc, e o mais importante, evitar punições 
severas ao agressor, pois isso pode desencadear quadros piores de bullying. 
Sendo assim, observa-se a importância de um bom planejamento estratégico 
nas escolas, respeitando suas necessidades e particularidades, pois os 
ambientes escolares podem ser bem diferentes uns dos outros. 
Modelo de redação pronta Enem 8 
A melhor maneira de lidar com a dor da perda 
Inúmeras situações na vida transmitem a ideia de um mal sem solução. 
Frequentemente, elas envolvem perdas ou grandes mudanças, como o fim de 
um relacionamento, a mudança de cidade, etc. No entanto, as situações mais 
dolorosas são aquelas relacionadas à morte de alguém. Apesar de os indivíduos 
sentirem e reagirem de formas diferentes, a dor de uma perda é, quase sempre, 
irreparável. Resta-nos saber qual a melhor maneira de lidar com a situação, a 
fim de superá-la. 
Todas as pessoas passarão, inevitavelmente, por uma situação dolorosa. Ao 
lidar com uma perda, há quem prefira reprimir os sentimentos e fingir que está 
tudo bem. Outros, para fugir do emocional, tentam questionar razões, ou ainda 
são práticos, procurando, sempre, ocupar o tempo para não refletir sobre o que 
aconteceu. Porém, negar e mascarar a lástima não é o mesmo que eliminá-la. 
Encarar a dor não significa demonstrar fraqueza, mas sim o primeiro passo para 
superá-la. 
Em contrapartida, há os indivíduos que optam por aceitar, desde o início, a 
circunstância dolorosa. É preciso entender que a perda é real e irreversível. Para 
isso, é importante conversar com outras pessoas, manter lembranças boas, 
enfrentar os sentimentos de culpa e revolta e, principalmente, não se isolar. 
Muitas vezes a ajuda profissional é a melhor alternativa, pois trabalha todos os 
passos para a superação. 
Como enfrentarmos a perda? Este é um assunto que muitos tentam evitar, mas 
é algo que deve ser encarado. Fica claro, portanto, que negar o luto não é a 
melhor opção, sendo apenas uma forma de adiar o sofrimento. Aceitar e 
enfrentar, desde o primeiro momento, é o segredo para superar o luto e voltar a 
viver normalmente, guardando apenas as lembranças boas. 
Modelo de redação pronta Enem 9 
Os desafios no mercado de trabalho do Brasil contemporâneo 
Crise econômica. Desigualdade social. Desemprego. Infelizmente, é nesse 
contexto em que, atualmente, vive o brasileiro. A dificuldade para ingressar no 
mercado de trabalho é uma problemática real, ocasionada por diferentes motivos 
– desde os desafios enfrentados pela situação econômica do país até os 
problemas enraizados na nossa sociedade, como o preconceito racial e de 
gênero, e má qualidade de educação. 
Em primeiro lugar, é importante analisar o cenário econômico em que o Brasil se 
encontra. Qualquer indivíduo com a mínima noção do assunto é capaz de 
perceber os sinais de deterioração da economia brasileira e, também, entender 
como isso interfere na oferta de empregos. A partir do momento que o país se 
encontra em uma crise, acontecem as demissões em massa e os empregadores 
param de oferecer vagas. Dessa forma, aqueles que estão sem trabalho, 
principalmente os recém-formados, acabam recorrendo a subempregos. 
Além disso, é importante ressaltar outros obstáculos que não fazem parte de 
uma situação passageira. É evidente que ainda vivemos em uma sociedade 
racista, e esse problema aparece, nitidamente, no mercado de trabalho. Não são 
dadas as mesmas oportunidades aos negros, como são aos brancos. Assim 
como o racismo, o machismo também está evidenciado nesse cenário, 
dificultando a inserção das mulheres e a valorização do seu trabalho, 
principalmente refletindo na discrepância entre os salários feminino e masculino. 
Outro fator preocupante é a má qualidade de diversas instituições de ensino, 
gerado pela “comercialização” da educação, que acabam formando profissionais 
não tão qualificados para entrar no mercado de trabalho. 
Fica claro, portanto, que a situação vivida pelos brasileiros não evidencia uma 
solução prática e de curto prazo. Cabe ao governo a responsabilidade de tomar 
as medidas necessárias para amenizar os reflexos da crise, nesse cenário, 
trabalhando não só na oferta de cargos públicos, mas também em parceria com 
empresas privadas, dando vantagens e estimulando a abertura de novas vagas. 
Cabe à sociedade dar as mesmas oportunidades a todos os indivíduos e educar 
para que esse erro não se repita no futuro. Com o próprio poder público, os 
subsídios poderiam, também, estimular uma contratação mais diversificada. Por 
fim, cabe às instituições de ensino investir, de fato, em uma boa formação, 
melhorando a mão de obra e inserindo indivíduos qualificados no mercado de 
trabalho. 
Modelo de redação pronta Enem 10 
Os desafios no mercado de trabalho do Brasil contemporâneo – 
exemplo 2 
Durante todo o processo cujo Brasil busca o seu desenvolvimento, nota-se que 
as dificuldades voltadas à empregabilidade vividas no passado do país 
continuam presentes. Com isso, presuma-se que os brasileiros são conviventes 
com a falta de trabalho que afligi tantas famílias. 
Considerando-se o desemprego, é preciso analisar um ponto que influencia sua 
causa o analfabetismo. Velho conhecido do povo brasileiro contribui bastante 
com esse cenário desolador resultado de uma sociedade maquiada em torno de 
sua real situação de pobreza, exclusão, fome, desigualdade e, desemprego, de 
uma forma resumida, momento criado por falta de qualificação e oportunidades 
que, aproveitadas por “alguns”, aumenta a concorrência no mercado de trabalho 
e as discrepâncias sociais. 
Não se atendo ao analfabetismo e falando de algo mais recente, a crise 
econômica, que assola a nação e de tão dura que é, faz o público trabalhador se 
questionar, “até quando isso vai durar”? dado que, os chefes dos lares “se viram” 
como pode, tentando driblar o que ocorre no cenário econômico vivido, usando 
da criatividade para sobreviver, encarando a escassez de chances, com pouca 
dignidade e honra. 
Dado o exposto, percebe-se no que se seguiu a clara situação da população 
brasileira em transpor as dificuldades no mercado de trabalho. Com isso, o 
avanço deve partir do governo, reconhecendo as problemáticas aqui indicadas. 
Assim, sendo um país que há algum tempo busca crescer, voltar investimentos 
para infraestruturados setores de ensino e profissionalização, levando qualidade 
ao ensino fundamental, médio e cursos qualificantes, seguidos da melhoria e 
estabilidade do setor industrial, aumentando a oferta de empregos. Seguido 
disso, há curto prazo, enquanto a crise não se estabelece, políticas públicas 
deverão ser implantadas. Contudo, educação é o caminho. 
Modelo de redação pronta Enem 11 
A cultura do assédio no Brasil 
No século XIX, o Romantismo transmitia, pela representação de personagens 
literárias, uma conduta de submissão feminina que compactuava com os valores 
morais da época. Nos dias atuais, a escritora nigeriana Chimamanda Adichie 
alega que o problema do gênero consiste em descrever como devemos ser, em 
vez de reconhecer quem somos, o que comprova um modelo arcaico enraizado 
na sociedade. Nesse sentido, a cultura de assédio no Brasil é fruto de reflexos 
históricos e, para garantir o respeito e liberdade à mulher, intervenções são 
necessárias. 
Primeiramente, uma das causas dos assédios é a visão machista sobre a 
conduta feminina. Mesmo que o Feminismo tenha assegurado maior autonomia 
política e social à mulher, o patriarcalismo ainda a subjuga pela sua vestimenta, 
direito de ir e vir e empoderamento. Desse modo, os ideais conservadores se 
sobrepõem à realidade. Em 2016, a revista Veja entrevistou a esposa do vice-
presidente Michel Temer, em uma reportagem intitulada “bela, recatada e do lar”. 
Tal chamada unifica o papel da mulher, pois o machismo justifica que aquelas 
que fujam a esse padrão ao usarem roupas curtas e saírem desacompanhadas 
estão propícias ao abuso. 
Além disso, há hoje a banalização do assédio e as redes sociais se tornaram 
uma ferramenta para tentar combatê-lo. Nas ruas, festas, trabalho e até dentro 
da própria casa as cantadas, puxadas no cabelo e as tentativas de reprimir a 
vítima à violência sexual são ações que se naturalizaram, já que acontecem 
cotidianamente na vida de muitas mulheres. Para engajar jovens e adultas contra 
a sensação de impunidade, campanhas virtuais como “Meu Primeiro Assédio”, 
“Me avisa quando chegar” e “Vamos juntas?” percorreram o Facebook e o Twitter 
a fim de denunciar as opressões vividas, trocar experiências e atrair a atenção 
da mídia e das pessoas para conterem esse mal. 
Portanto, a cultura de assédio se solidificou na sociedade brasileira. A fim de 
alterar o olhar machista, debates e aulas de conscientização às crianças nas 
escolas fomentarão o respeito aos direitos da mulher. Ademais, os meios de 
comunicação, com impacto apelativo, devem transmitir noticiários sobre a 
equidade de gêneros e problematizar a banalização do abuso, induzindo a 
reflexão e mudança na conduta dos indivíduos. O Governo, ainda, sendo mais 
punitivo nas leis contra essa situação garantirá o reconhecimento da liberdade 
feminina, como anseia Chimamanda. 
Modelo de redação pronta Enem 12 
A questão indígena no Brasil: reflexões 
A carta de Pero Vaz de Caminha contava sobre a presença de um povo que, sob 
os olhares europeus de soberania, precisava ser civilizado: os índios. Estamos 
enganados se pensamos que não herdamos esse olhar. Nossos colonizadores 
fizeram o trabalho sujo do genocídio, mas nós contribuímos para que a questão 
indígena no Brasil tenha se agravado. 
Em primeiro lugar, é necessário encarar o fato de que nós ainda pensamos como 
os portugueses do século XVI. Principalmente quando subjugamos a cultura 
indígena, considerando-os selvagens e os colocando em segundo plano. Prova 
disso é o fato de classificarmos, popularmente, nossa língua como oficial, 
enquanto as deles são dialetos. Assim como a nossa cultura é classificada rica 
e civilizada, enquanto a deles é considerada folclore por muitos de nós. 
Contudo, a questão indígena é mais complexa. Além de tudo, os índios 
brasileiros ainda têm de lutar pela terra. Isso porque a bancada ruralista do nosso 
país vem tomando terras indígenas para alocar sua atividade comercial. Essa 
situação vem dizimando muitas tribos e impedindo o avanço de qualquer 
tentativa do governo brasileiro ou de ONGs que atuem na questão indígena no 
Brasil. 
Essa é, portanto, uma situação que não podemos mais sustentar. Chega de 
encarar os índios como intrusos, negando-os terra, voz e identidade. É preciso 
que nós lutemos e agreguemos à luta desses povos pela sobrevivência. Para 
tanto, o governo deve impedir a agricultura e a pecuária de gerar conflitos no 
campo, garantindo a vida e o sustento desses povos, para que possamos difundir 
suas culturas. 
Modelo de redação pronta Enem 13 
A exposição exagerada no ambiente virtual 
São incontáveis os aplicativos que surgem a todo momento na internet. 
Antigamente, a função deles era aproximar pessoas em um mundo globalizado, 
hoje, servem como diários abertos a todos os seguidores. À medida que o 
ambiente virtual traz benefícios para a comunicação, eles também se tornam 
meios de exposição excessiva. Dessa forma, é importante educar os usuários 
dessas redes sociais, a fim de evitar problemas pessoais. 
Cabe ressaltar como a internet é presente na vida dos seus usuários. É comum 
encontrar pessoas de diferentes faixas etárias com smartphones nas mãos que 
os utilizam para fins profissionais, acadêmicos e pessoais. Porém, este é o que 
gera problemas, visto que os usuários divulgam demasiadas informações na 
rede e correm o risco de terem informações vazadas por “hackers”. 
Com o intuito de solucionar problemas causados pela má utilização do ambiente 
virtual, medidas precisaram ser tomadas, no Brasil. Em 2012 foi criada a lei 
Carolina Dieckmann com o objetivo de punir condutas indesejadas na internet, 
depois de imagens íntimas terem sido divulgadas e por existir uma lacuna de 
punição desse setor. 
Fica evidente que, embora a globalização tenha trazido a internet como meio de 
troca de informações e comunicação, ela precisa ser fiscalizada devido às 
demandas atuais. Com a necessidade de guiar os caminhos dos usuários, não 
só devem-se criar meios de punir os usuários da rede, mas também de educar 
os usuários para que gerações futuras saibam como se comportarem em 
ambientes virtuais. Dessa forma, instituições de ensino em parceria com as 
secretarias de educação devem formular práticas pedagógicas – oficinas, 
palestras, aulas – de inclusão e educação digital para que cada vez mais os 
usuários saibam utilizar esse novo meio de comunicação. 
Modelo de redação pronta Enem 14 
A família contemporânea e sua representação em questão no 
Brasil 
Pluralidade é uma boa palavra para definir o panorama da realidade das famílias 
brasileiras atuais. Mães solteiras, casais homoafetivos, filhos legítimos e 
adotivos são algumas peças no retrato de família do Brasil. Apesar de ainda 
sofrerem muito preconceito, essas novas configurações já avançaram bastante 
e hoje têm alguns direitos civis garantidos. Entretanto, deve-se continuar a luta 
para garantir a igualdade. 
As novas gerações surgem com seus pensamentos mais críticos, mas o 
conservadorismo ainda está cristalizado em nossa sociedade. Crianças 
pertencentes às famílias “não convencionais” naturalizam o preconceito que 
sofrem. A violência verbal e física contra pessoas LGBTs recheia os noticiários 
e uma das inúmeras consequências disso é o medo de adotar. A hostilidade 
também é comum quando se trata de mães solteiras, que, além de terem que 
dar conta da criação dos filhos, enfrenta a discriminação – velada ou não – por 
trás de duros olhares. a triste realidade é que o modelo “pai, mãe e filhos”, tido 
como o tradicional, é privilegiado em detrimento dos outros. 
A acepção dos novos modelos familiares podem colaborar para resolver outros 
problemas sociais. Por exemplo: quanto menos casais do mesmo sexo sofrerem 
preconceito por terem adotado um menor, mais casais vão se sentir confortáveis 
para pensar no assunto, diminuindo, assim, a taxa de crianças em abrigos. 
Antigamente, mulheres divorciadas estavam destinadas à solidão, pois não eram 
socialmente aceitas. Apesarde ainda sofrerem preconceitos, hoje, quantos 
casos não há de mulheres independentes e/ou chefes de família? É evidente 
que a estrada rumo ao espaço para a pluralidade é repleta de obstáculos 
construídos pelo patriarcalismo institucionalizado. 
Contudo, fica explícita a necessidade de avanço nas discussões sobre 
representatividade familiar. O governo deve criar meios de punição mais eficazes 
e incentivar campanhas didáticas. A escola é a segunda experiência social do 
indivíduo – ficando atrás apenas da família -, por isso, promover a discussão com 
a comunidade escolar e o compromisso com a conscientização são seus deveres 
de casa.

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