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ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO O QUE É A ERA DIGITAL? Conhecida também como era da informação ou era tecnológica, é um período de tempo onde a distribuição de informações é otimizada produzindo tecnologias que ajudam a todos a se comunicar e trabalhar. É uma revolução industrial que tomou força a partir do século XX, com o desenvolvimento da informática e consequentemente da internet. Hoje faz parte do dia a dia de todas as pessoas, onde conversamos, nos divertimos, estudamos, trabalhamos e fazemos movimentações financeiras através de um computador, notebook e principalmente através de um celular (smartphone). 1765 1ª Revolução 1870 2ª Revolução 1969 3ª Revolução Dias atuais 4ª Revolução PRODUÇÃO MECÂNICA Motivada por máquina a vapor PRODUÇÃO EM MASSA Motivada por petróleo e eletricidade PRODUÇÃO AUTOMATIZADA Motivada por eletrônica e informática INTRODUÇÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS Motivada por IoT, IA e Cloud Computing BANCOS NA ERA DIGITAL A pandemia do coronavírus mudou bastante nossa realidade e impôs distanciamento social. Com isso, muita gente recorreu às plataformas e aplicativos digitais dos bancos para resolver pendências do cotidiano. É claro que a digitalização no setor foi impulsionada pela crise da pandemia, mas ela já vinha acontecendo de maneira tímida há alguns anos. A cada dia, utilizamos menos os bancos físicos, pois na era digital necessitamos de agilidade no atendimento com soluções rápidas. Por causa disso, os serviços bancários estão cada vez mais presentes na internet, inclusive com bancos totalmente digitais. Pesquisas como a realizada pela FEBRABAN em 2019 mostram que, as transações realizadas por meio de canais digitais cresceram 16%, totalizando 60% das transações bancárias. Para entender o momento atual da digitalização, é importante olhar para o passado. O setor bancário sempre esteve na vanguarda da tecnologia. Os bancos implantaram as primeiras CPDs do país 1968 · 💳 Cartões magnéticos 1983 · 🏧 Caixas eletrônicos 1993 · ✉️ Boletos 1995 · 🖥️ Internet Banking 2000 · 💸 TED e DOC 2007 · 📱 Mobile Banking PANORAMA SOBRE OS BANCOS DIGITAIS Os modelos de negócio dessas instituições baseiam-se em tecnologia inovadora (plataforma on-line, inteligência artificial, big data, protocolos de comunicação e armazenamento de dados) e no relacionamento com os clientes por meio de canais eletrônicos, sem a necessidade de presença física. Como as empresas podem usar o Big Data? As grandes empresas podem utilizar a técnica como uma ferramenta preciosa para analisar o comportamento do seu público alvo. Uma vez que o segredo de uma boa estratégia de marketing é o foco no consumidor e não no produto, o Big Data oferece informações fundamentais para que a companhia possa tomar as melhores decisões. No que se refere a estratégias de marketing, a ferramenta coleta, cruza e analisa os dados das pessoas e empresas concorrentes e, assim, oferece relatórios para que as ações de venda sejam melhor direcionadas e, consequentemente, mais eficazes. Contudo, cabe ressaltar que o arcabouço regulatório não estabeleceu regulamentação específica sobre essa modalidade, não havendo também essa modalidade específica entre os tipos de instituição bancária que são autorizados pelo Banco Central do Brasil. Assim, na hipótese da constituição de um banco digital, a depender do modelo de negócio que deseja-se implementar, deve-se obter autorização para funcionamento como uma instituição bancária, ou seja, como banco comercial ou de investimento ou, ainda, como banco múltiplo, autorizado a operar com pelo menos duas carteiras operacionais, devendo pelo menos uma delas ser comercial ou de investimento. O ingresso de novas instituições financeiras no Sistema Financeiro Nacional (SFN) tem o potencial de trazer uma contribuição positiva à economia. Há a expectativa de que os bancos digitais aumentem a concorrência no sistema, por meio da expansão da oferta de produtos e serviços devido ao uso de recursos tecnológicos mais avançados e especializados. Adicionalmente, espera-se que isso estimule as instituições tradicionais a aprimorarem seus processos de funcionamento e se estabelecerem em novos nichos de negócio e segmentos de mercado. Também se espera que eventuais parcerias e compartilhamento de atividades e custo com as instituições tradicionais tragam ganhos à sociedade. 1. Algumas das principais inovações que revolucionaram o setor bancário: Experiência do Usuário Inteligência Artificial LGPD Open Banking Pix Os clientes comparam as empresas e esperam cada vez mais delas Permitem operações eficientes e com poucas chances de erros Regras sobre dados e, seu compartilhamento ou armazenamento Compartilhamentos de dados com condições melhores aos clientes Arranjo de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central BANCO DIGITAL X BANCO DIGITALIZADO Eles não são a mesma coisa. A diferença entre eles é que um banco digitalizado é um banco tradicional, ou seja, tem também o atendimento físico, e oferece serviços digitais como o internet e mobile banking, e o banco digital é um banco que todos os seus serviços são oferecidos digitalmente, ou seja, não tem sede física de atendimento ao cliente. DESAFIOS PARA O SETOR BANCÁRIO NA ERA DIGITAL Durante a transformação digital, os bancos precisam encarar alguns desafios para se adaptarem a esse processo e usufruírem de todos os seus benefícios. Trabalhar dados a fim de extrair informações relevantes, ter visão ampla do relacionamento com o cliente, simplificar processos, agir de maneira informativa e proativa são alguns dos desafios do banco digital. Eles podem ser alcançados com ações baseadas na análise de Big Data, associação com fintechs e disponibilidade. · Aumento das vendas de produtos e serviços; · Tornar o serviço cada vez mais fácil de usar e rápido; (Mobile Banking) · Oferecer serviços cada vez mais personalizados e com soluções inovadoras (Parcerias com fintechs);* · Aumentar cada vez mais a segurança do serviço (ameaças constantes); · Realizar operações de forma mais eficiente e com menos erros; · Regulamentação: LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados): Lei nº 13.709, de 14/10/2018 🏦 Bancos 🌐 Fintechs · Segurança nas operações · Novas tecnologias · Compliance e regulamentação · Expertise digital · Portfólio de Serviços e Produtos + · Soluções inovadoras · Transparência · Custos menores · Confiança · Base dos clientes = Clientes bem atendidos, com agilidade e facilidade, tendo acesso a produtos inovadores com menor custo As fintechs, que são empresas que introduzem inovações nos mercados financeiros por meio do uso intenso de tecnologia, com potencial para criar novos modelos de negócios. Atuam por meio de plataformas online e oferecem serviços digitais inovadores relacionados ao setor. As fintechs são diferentes de um banco digital, por que se especializam em um determinado tipo de serviço financeiro, já o banco digital tem basicamente todos os tipos de serviços bancários, como abertura de contas, venda de produtos bancários ou empréstimos. Temos como exemplo de banco digital o Nubank. AS VANTAGENS DOS BANCOS NA ERA DIGITAL PARA OS CLIENTES Esta migração para a era digital trouxe muitas vantagens para os clientes como: maior agilidade no atendimento, sem encarar filas. Menores tarifas e maior controle financeiro devido ao acesso instantâneo ao saldo e extrato. Por fim, a comodidade de fazer tudo sem sair de casa. INTERNET BANKING Um ambiente completo para acesso completo aos produtos e serviços do seu banco. No Autoatendimento Pessoa Física você tem acesso a todas as facilidades da sua conta, como saldos, extratos, pagamentos, transferências, empréstimos, cartão de crédito, investimentos, seguros, financiamentos, consultoria financeira e muito mais. O acesso é realizado via Computadores ou Laptops. AUTOATENDIMENTO PESSOA FÍSICA DO BANCO DO BRASIL · Consultar saldos e extratos da conta corrente, poupança e salário; · Pagar contas,impostos e renegociar dívidas; · Transferir dinheiro para outras contas, inclusive com integração Pix; · Gerenciar seus cartões e faturas; · Consultar os limites de seus cartão de crédito e débito; · Simular e contratar empréstimos e financiamentos pessoais, de automóveis e imobiliários; · Investir em fundos, ações, CDB, LCI e LCA; · Contratar e gerenciar seguros, consórcios, previdência e vários outros serviços; · Acessar as soluções de segurança dos canais de autoatendimento; · Acessar a Caixa Postal Privativa e Segura; · Falar com o BB e acessar nossas soluções de atendimento. MOBILE BANKING Mobile Banking é a oferta de serviços bancários por meio de aplicativos que podem ser baixados em celulares, tablets, relógios tecnológicos e outros dispositivos móveis. Diretamente do seu dispositivo, o cliente consegue realizar diferentes transações financeiras, tais como consulta a saldos e a extratos, transferências, pagamento de contas, aplicações etc. Ou seja, sem precisar ir à sua agência, ou mesmo acessar o banco via computador ou notebook, o cliente bancário consegue realizar várias operações a qualquer hora ou dia da semana. Passando à frente do internet banking, os aplicativos bancários se tornaram um dos principais canais para transações financeiras diversas, assim como para a contratação de serviços, tais como seguros e investimentos. As vantagens que mais se destacam pelo uso do mobile banking pelos clientes são: · Autonomia e otimização de tempo; · Não precisar ir à agência bancária para realizar as transações financeiras; · Acesso a variados serviços e produtos bancários diretamente na tela do dispositivo móvel; · Não ter horário limite para acessar o banco; · Conseguir um controle mais efetivo da vida financeira; Internet Banking Mobile Banking Acesso através de Computador ou Notebook Acesso através de Dispositivos Móveis 💻 Navegadores de Internet 📱 Aplicativos O QUE É OPEN FINANCE? Open Finance, ou sistema financeiro aberto, é o compartilhamento padronizado de dados e serviços financeiros por meio da integração de sistemas entre instituições participantes e autorizadas pelo Banco Central do Brasil. Na prática, clientes pessoa física ou jurídica de produtos e serviços financeiros terão a liberdade de compartilhar o histórico financeiro. Informações como: contas que foram pagas, o tipo de cartão, limites disponíveis, empréstimos emprestados, produtos contratuais e muito mais. Este compartilhamento será feito de forma voluntária, segura e gratuita. Com o conhecimento destes dados, a instituição financeira poderá oferecer recomendações mais convincentes, como serviços extras, isenções de cartão de crédito, taxas de crédito mais baixas ou melhores condições de renovação. COMO FUNCIONA O OPEN FINANCE? Pessoas físicas ou jurídicas podem optar compartilhar dados por meio dos canais digitais da instituição financeira na qual são clientes. Cabe ao usuário decidir quais informações compartilhar. O processo é todo digital e realizado dentro de um ambiente seguro, seguindo etapas e regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Etapas de compartilhamento de dados: · Consentimento: O cliente informa que deseja que seus dados sejam incluídos no sistema financeiro aberto, específica em qual instituição eles estão, quais dados serão coletados e por quanto tempo; · Autenticação: Usa-se login e senha para acessar sua conta bancária ou instituição financeira; · Confirmação: O cliente confirma que autoriza o compartilhamento das informações; · Validade: A instituição que recebe os dados confirma que o compartilhamento foi bem-sucedido. O cliente acessa a área Open Finance do seu banco, preenche o formulário e segue os passos para concluir o compartilhamento de seus dados. MUDANÇA DE OPEN BANKING PARA OPEN FINANCE Aprovado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em substituição ao Open Banking, o Open Finance entrou em vigor no dia 30 de março de 2022, inaugurando a 4ª fase do sistema de compartilhamento, dessa forma ampliando a abrangência dos dados que podem ser compartilhados pelas instituições financeiras participantes. O projeto Open Banking era restrito a dados e serviços bancários tradicionais, enquanto o Open Finance oferece o compartilhamento de dados relacionados a outros produtos e serviços financeiros, como por exemplo, câmbio, previdência, seguro e investimentos. Open Finance Open Banking Compartilhamento de dados com instituições financeiras diversas Compartilhamento de dados com bancos tradicionais Ampliação de bons negócios aos clientes e maior competitividade no setor financeiro NOVOS MODELOS DE NEGÓCIOS A pandemia provocada pelo Covid-19 acelerou a evolução do conceito de mundo. As medidas de isolamento, criaram novas necessidades, receios e rotinas. Elas mudaram radicalmente os hábitos de consumo. Com a transformação digital, o comportamento dos consumidores se tornou híbrido, ou seja, as barreiras entre o online e o offline estão cada vez menores. É fato que a covid-19 mudou a maneira de viver, trabalhar e consumir. O vírus rompeu resistências sociais e acelerou tendências, como a transformação digital e o consumo consciente. Os novos modelos de negócios não dependem de seu espaço físico para aumentar suas vendas, muito escaláveis (crescimento rápido) com baixo custo. Esta nova era exige que as empresas forcem a atender às expectativas de seus clientes e, a partir daí, começam a surgir modelos de negócios disruptivos. Podemos caracterizar como disruptivo o modelo que foge do que está sendo feito - ou, no caso de muitos mercado ainda vigentes, do que sempre foi feito. Negócios disruptivos são aqueles que entregam produtos ou serviços com mais qualidade, agilidade e que agregam valor à experiência do consumidor. MUNDO VUCA MUNDO BANI V Volatile (Volátil) B Brittle (Frágil) ➡️ CAPACIDADE RESILIÊNCIA U Uncertain (Incerto) A Anxious (Ansioso) ➡️ EMPATIA ATENÇÃO PLENA C Complex (Complexo) N Non-linear (Não-linear) ➡️ CONTEXTO ADAPTABILIDADE A Ambiguous (Ambíguo) I Incomprehensible (Incomprensível) ➡️ INTUIÇÃO TRANSPARÊNCIA MODELO DE ASSINATURA Este modelo oferece um produto ou serviço que deverá ser consumido mediante um pagamento recorrente, podendo ser mensal, anual ou outro prazo estipulado pelo fornecedor do produto ou serviço, sendo possível fazer um upgrade do que é oferecido através de um aumento no preço da assinatura. · Netflix ou HBO max MODELO FREE, LIVRE OU GRATUITO Este modelo oferece o produto ou serviços gratuitamente, ou seja, diferentemente do freemium, todos os recursos são desbloqueados para uso pelo consumidor. O modelo free surgiu com as possibilidades trazidas por meio da Internet e da globalização. Há muitas ofertas de produtos free, desde jogos até aplicativos. O fornecedor deste serviço consegue lucrar através de publicidade ou de informações que poderão ser comercializadas a outras empresas. · Google, Instagram, Facebook, TikTok ou YouTube. MODELO FREEMIUM É um modelo que oferece o produto ou serviço gratuitamente com alguns recursos bloqueados, mas caso queira o consumidor poderá utilizar estes recursos através de pagamento. A ideia é fazer com que o usuário experimente o serviço básico gratuito e assim tenha interesse nos recursos pagos. O modelo freemium é como se uma empresa usasse ao mesmo tempo o modelo Free mais o modelo Assinatura. · Spotify Premium ou YouTube Premium MODELO MARKETPLACE A ideia é oferecer uma grande variedade de produtos/serviços que a empresa nem ao menos possui. Ou seja, criar uma plataforma que serve como uma grande vitrine que põe em contato direto vendedores e compradores, facilitando transações comerciais e lucrando através de uma pequena porcentagem de cada venda. · Amazon, Shopee, Mercado Livre, Magalu ou AliExpress MODELO ON DEMAND É um modelo que é feito sob demanda, ou seja, é personalizado conforme a necessidade do usuário. O usuário consome exatamente o que deseja, pagando um valor conforme o produto ou serviço pedido. Este modeloajuda o fornecedor a não ter estoque ou ter muito pouco, diminuindo seus custos e riscos. · Uber ou ifood MODELO DE ECOSSISTEMA Para uma oferta única e completa, existem os Ecossistemas de Negócio. Nesse modelo, o consumidor fica ‘’preso à rede do sistema’’, pois tudo pode ser resolvido e endereçado em uma única plataforma. Ecossistemas de Negócio tendem a blindar o conjunto de negócios de concorrentes. · Google ou Apple MODELO DE ISCA E ANZOL O modelo Isca e Anzol (Bait and Hook) é quando o produto principal é vendido barato (margem de lucro baixo) para que posteriormente o consumidor seja obrigado adquirir produtos complementares com preço maior (margem de lucro alto). · Entre os exemplos disponíveis estão as impressoras (isca), que tem um custo baixo para o comprador e que depois terá que adquirir os cartuchos de tintas (anzol) da empresa com um custo bem superior para o consumir. · Assim como, os aparelhos de barbear (isca) e as lâminas vendidas separadamente (anzol) · Cafeteira (isca) e o café expresso (anzol). O QUE É UMA STARTUP? É uma empresa nova composta de pessoas empreendedoras que buscam constantemente a inovação (soluções criativas) através da tecnologia, de maneira repetível (entrega do produto ou serviço em larga escala), escalável (aumentar mais o faturamento do que seus custos). E flexível (tomadas rápidas de decisão). Startup é um termo inglês usado para definir as empresas que ainda são jovens ou recém-criadas, que utilizam de tecnologia para entregar produtos ou serviços em larga escala, tomando decisões rápidas, com soluções criativas e com grandes possibilidades de crescimento do faturamento sem aumentar na mesma proporção seus custos. O QUE É UMA STARTUP UNICÓRNIO? O termo startup unicórnio também ficou popular nos últimos anos, com o aumento no número das empresas que chegam a essa categoria - hoje, são 442 delas em todo o mundo, segundo a consultoria CB Insights. Basicamente, as startups unicórnio são empresas que ainda estão no estágio de startup que chegam a uma avaliação de valor de mercado de US$ 1 bilhão ou mais. O termo foi criado pela investidora estadunidense Aileen Lee e sua explicação é simples: ela brinca que esse tipo de empresa é tão raro quanto unicórnios. TIPOS DE STARTUPS B2B (Business to Business) - O modelo B2B, que significa, negócio para negócio, que são empresas fornecendo produtos ou serviços para outras empresas. · Ex: Sambatech, 99 corporativo ou Huggy B2C (Business to Consumer) - O modelo B2C, que significa, negócio para consumidor, que são empresas fornecendo produtos ou serviços para o consumidor final. Existem diversas Startups B2C de sucesso. · Ex: Uber, Nubank ou Veduca B2B2C (Business to Business to Consumer) - O modelo B2B2C, que significa, negócios para empresas para consumidores, que são empresas fazendo negócios com outras empresas tendo como objetivo vender para o consumidor final. · Ex: ifood ou Mercado Livre MODELOS DE NEGÓCIO DE STARTUPS SaaS (Software as a Software): Software como serviço, oferecendo serviços na nuvem. Marketplace: É um shopping virtual onde vendedores oferecem seus produtos e serviços a potenciais compradores. Redes Sociais: Serviço gratuito em troca de publicidades. Fintech: As fintechs também se referem a startups ou empresas que desenvolvem produtos financeiros totalmente digitais, nas quais o uso da tecnologia é o principal diferencial em relação às empresas tradicionais no setor. O QUE É FINTECH? Fintechs são empresas que introduzem inovações nos mercados financeiros por meio do uso intenso de tecnologia, com potencial para criar novos modelos de negócios. Atuam por meio de plataformas online e oferecem serviços digitais inovadores relacionados ao setor. O termo fintechs também se referem a startups ou empresas que desenvolvem produtos financeiros totalmente digitais, nas quais o uso da tecnologia é o principal diferencial em relação às empresas tradicionais do setor. DIFERENÇA ENTRE FINTECH E STARTUPS Basicamente a diferença entre fintechs e startups é que as startups, apesar de também serem empresas inovadoras focadas em tecnologia, estão iniciando suas atividades e não são necessariamente do setor financeiro, mas tem grandes possibilidades de crescimento. Uma fintech pode até surgir como startups, mas foca seus trabalhos somente no setor financeiro. FINTECHS DE CRÉDITO OU EMPRÉSTIMO Podem ser autorizadas a funcionar dois tipos de fintechs de crédito para intermediação entre credores e devedores por meio de negociações realizadas em meio eletrônico: Sociedade de Crédito Direto (SCD) e a Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP), cujas operações constarão no Sistema de Informações de Crédito (SCR). SOCIEDADE DE CRÉDITO DIRETO (SCD) O modelo de negócio da SCD caracteriza-se pela realização de operações de crédito, por meio de plataforma eletrônica, com recursos próprios. Ou seja, esse tipo de instituição não pode fazer captação de recursos do público. SOCIEDADE DE EMPRÉSTIMO ENTRE PESSOAS (SEP) A SEP realiza operações de crédito entre pessoas, conhecidas no mercado como peer-to-peer lending (P2P). Nessas operações eletrônicas, a fintech se interpõe na relação entre credor e devedor, realizando uma clássica operação de intermediação financeira, pelos quais podem cobrar tarifas. Ao contrário da SCD, a SEP pode fazer captação de recursos do público, desde que estejam inteira e exclusivamente vinculados à operação de empréstimo. [Limite de até 15 mil] Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP) - Crédito 💰 O investidor procura a fintech e disponibiliza seu capital para empréstimo 🏦 A fintech conecta quem tem capital disponível com quem precisa 🙋♂️ O cliente busca a fintech para solicitar o crédito REGULAMENTO Nº 4.656 E 4.657 Para entrar em operação, as fintechs que quiserem operar como SCD ou SEP devem solicitar autorização ao Banco Central. No Brasil, as fintechs estão regulamentadas desde abril de 2018 pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) - Resoluções 4.656 e 4.657. Vale salientar que a maioria das fintechs são reguladas e monitoradas em conformidade com o Banco Central, a Comissão de Valores Mobiliários ou a SUSEP. CATEGORIAS DE FINTECH Fintechs podem atuar em diversos ramos do sistema financeiro, sendo elas: 1. Fintechs de pagamento: Compra e venda; 2. Fintechs de crédito ou empréstimo: Crédito (SCD) e empréstimo (SEP); 3. Fintechs de crowdfunding: Financiamento coletivo; 4. Fintechs de bitcoin e blockchain: Transações de criptomoedas; 5. Fintechs de controle financeiro (gestão financeira): Controle de gastos; 6. Fintechs de investimento: Corretoras de valor; 7. Fintechs de seguros: Seguradoras; 8. Fintechs de negociação de dívidas: Renegociação e recuperação de crédito; 9. Fintechs de câmbio: remessa e recebimento de dinheiro do/para o exterior; 10. Fintechs multiserviços: Vários serviços em um só lugar. BENEFÍCIOS DAS FINTECHS · Aumento da eficiência e concorrência no mercado de crédito; · Rapidez e celeridade nas transações; · Diminuição da burocracia no acesso ao crédito; · Criação de condições para redução do custo de crédito; · Inovação; · Acesso ao sistema financeiro nacional. INVESTIMENTOS NAS STARTUPS Ainda quando startups, as jovens empresas podem receber dois tipos de investimentos: 1. Investimento próprio (Bootstrapping): O empreendedor investe na sua própria ideia. Nesse tipo de investimento o empreendedor usa recurso próprio, para desenvolver seu modelo de negócio e obter futuros investimentos de pessoas e vendas de produtos. 2. Investimento-Anjo (Gestão de recursos): É o investimento efetuado por pessoas físicas com o próprio capital em empresas nascentes e com alto potencial de crescimento. É efetuada por profissionais (empresários, executivos e profissionais liberais) experientes, que agregam valor para o empreendedor com seus conhecimentos (know-how), experiência e rede de relacionamentos além dos recursos financeiros, conhecidos como smart-money, em troca de uma participação minoritária dentro do negócio. Sendo assim, exercemuma função de mentoria/conselheiros, visando lucros e o retorno do capital futuramente. O QUE É UMA BIG TECH? As big techs são grandes empresas de tecnologia que desenvolvem serviços inovadores em larga escala, tomando decisões rápidas, com soluções criativas e com grandes possibilidades de crescimento do faturamento sem aumentar na mesma proporção seus custos e com isso acabam dominando o mercado que atuam. Estas empresas atingem bilhões de pessoas diariamente. As cinco maiores e mais dominantes empresas são: Alphabet Inc. (Google), Apple, Facebook, Amazon e Microsoft. Também as empresas chinesas Baidu, Alibaba, Tencent e Xiaomi também são consideradas Big Tech. Existem outras grandes empresas que dominam outros mercados como o Uber e Netflix, mas a atenção está virada para o setor financeiro que poderá causar uma revolução nos negócios. BIG TECHS NO SETOR FINANCEIRO Facebook Transferência de dinheiro para pessoas ou pagamentos online de produtos ou serviços através do WhatsApp Pay facilitando as transações comerciais no país. Atualmente consegue pagar através de cartão de débito ou crédito. Esta função ainda está causando polêmica com o setor bancário e Banco Central, mas como toda inovação o início é sempre problemático, pois acreditam que possa ocorrer concentração do mercado pelo Facebook, prejudicando os bancos. Apesar desta polêmica, o Banco Central autorizou o funcionamento do WhatsApp Pay. Outros exemplos mais recentes de Big Techs no mercado financeiro são: Amazon: Abertura de crédito para pequenos empreendedores. Apple: Apple Card é um cartão de crédito criado para ser usado principalmente com o Apple Pay. Google: Que vai oferecer ao usuário a abertura de uma conta-corrente. BIG TECHS E O MUNDO O setor bancário já preocupado com a entrada das big techs no mercado financeiro já estão se mobilizando em aumentar a área digital utilizando, aplicativos mobile, o Open Banking, big data dentre outras formas de inovação e é claro não descartam a possibilidade de fazerem parcerias com as big techs. Hoje existe uma preocupação das pessoas sobre o poder que as big techs têm sobre os usuários e por isso, os governantes querem fazer leis mais rígidas sobre estas empresas. Os Estados Unidos com investigações antitruste e a União Europeia estão querendo limitar o poder das big techs com a criação de leis contra a concorrência desigual e responsabilidades de atos praticados dentro de suas plataformas, pois estão preocupados com práticas monopolísticas, privacidade, liberdade de expressão, censura e segurança nacional, além delas conseguirem influenciar as opiniões dos usuários destas grandes empresas. Entrou em vigor em 2020 no Brasil a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para proteger e dar mais segurança da informação ao usuário que utiliza produtos e serviços originados principalmente da internet. Há também um projeto no Senado para combater as fake news. O projeto além de combater a desinformação, procura responsabilizar as plataformas se não diminuírem a circulação delas. SISTEMA DE BANCOS-SOMBRA (SHADOW BANKING) O Sistema de bancos-sombra (Shadow banking), também conhecido como sistema bancário paralelo, é um sistema financeiro não bancário que fornece serviços parecidos aos dos bancos comerciais e também são supervisionados, mas tem regulação própria e mais simples que as dos bancos tradicionais. O sistema financeiro bancário recebe depósitos e são seguros, pois os bancos precisam ter patrimônio líquido suficiente para cobrir todos os seus compromissos financeiros e devem verificar os clientes para que não haja dinheiro ilegal. Já o sistema de bancos-sombra (Shadow banking), não recebe depósitos, por isso, não tem necessidade de manter patrimônio líquido suficiente para garantir seus compromissos, tornando a aplicação mais arriscada. Como os bancos tradicionais são totalmente regulamentados com garantia do Governo acaba tornando o dinheiro mais caro e com rentabilidade menor do que as dos bancos-sombra fazendo com que este sistema cresça exponencialmente na ordem dos trilhões de dólares. Calcula-se que hoje ele atinge 40% dos ativos financeiros não bancários ao redor do mundo. Bancos de investimentos, factoring (antecipação de receitas), fundos Hedge (fundos de investimentos mais arriscados), companhias de seguros e fundos de capital privado são alguns exemplos de bancos-sombra. Os Bancos de investimento, por exemplo, é um banco diferente dos bancos tradicionais, pois recebe dinheiro de investidores e não através de depósitos, por isso, tem menos regulação e consequentemente menos garantias governamentais. Estes investidores procuram têm rendimentos mais elevados e por ter maior risco, o rendimento é melhor, por isso, a atenção é redobrada por parte dos investidores. O Sistema de bancos-sombra (Shadow banking) também é formado por instituições que fornecem crédito para pessoas que normalmente não conseguem crédito em instituições financeiras regulares. A preocupação maior dos agentes financeiros é que como esta prática está aumentando muito, poderá criar crises financeiras pelo mundo, pois é muito investimento sem garantia. Muitos atribuem a responsabilidade da crise financeira de 2008 nos Estados Unidos à prática do shadow banking. Isso se deve porque, na véspera da crise de 2008, o sistema financeiro paralelo nos Estados Unidos tinha crescido aproximadamente o mesmo tamanho do sistema bancário tradicional no país. Por isso, quando os junk bonds imobiliários criados pelo shadow banking começaram a derreter, os investidores correram para tentar resgatar seu capital. Mas como todas essas operações estavam completamente alavancadas (ou seja, sem nenhum lastro ou garantia real), não haviam fundos para honrar nenhum compromisso. Logo, esse problema se alastrou por todo mercado financeiro, desencadeando todo o restante da crise e afetando profundamente a economia mundial. Após a crise de 2008, as autoridades do mundo inteiro se empenharam em aprovar uma série de medidas que regulasse e limitasse a operação de bancos-sombra (shadow banking). Porém, apesar das reformas, principalmente aquelas aprovadas pelo Congresso norte-americano, essas instituições ainda não estão sujeitas aos mesmos regulamentos que os bancos depositários tradicionais. Isso significa que o shadow banking ainda permanece ativo e altamente alavancado, com uma alta proporção de dívida em relação aos seus ativos de garantia. FUNÇÕES DA MOEDA A moeda é um instrumento básico para que se possa operar no mercado. Sem ela o processo de troca seria extremamente limitado. Em termos econômicos, moeda é tudo aquilo que é geralmente aceito para liquidar as transações, isto é, para pagar pelos bens e serviços e para quitar obrigações, ou seja, de acordo com esta definição, qualquer coisa pode ser moeda, desde que aceita como forma de pagamento. A moeda é um objeto que desempenha três funções: meio de troca, unidade de conta e reserva de valor. MEIO DE TROCA É consequência natural da evolução econômica e social a passagem das trocas diretas para as indiretas. Escolhe-se uma mercadoria de aceitação geral que passa a ser utilizada para liquidar as transações realizadas. Essa mercadoria transforma-se em moeda, isto é, no ativo que pode ser usado nas transações econômicas. A introdução de um intermediário nas trocas permite sua dissociação em duas operações: uma venda, em que se entrega a mercadoria contra o recebimento da moeda, e uma compra, em que se entrega moeda para o recebimento de uma mercadoria. Dessa forma, elimina-se a necessidade da dupla coincidência de desejos de troca direta. UNIDADE DE CONTA (DENOMINADOR COMUM DE VALORES) Por meio da moeda é possível comparar os valores de diferentes mercadorias. Tudo em nossa sociedade, que é objetivo de compra e venda, tem o seu valor quantificado em unidades monetárias. Até mesmo o PIB, que mensura a produção total de bens e serviços ao longo de um ano, é quantificado em unidades monetárias. A moeda desempenha a função de denominador comum de valor ou unidade de conta, istoé, fornece o padrão para que as demais mercadorias expressem seus valores. Ela desempenha a função de ser a expressão geral do valor, isto é, fornece o ‘’referencial’’ para que as demais mercadorias cotem seus valores. RESERVA DE VALOR Essa terceira função é uma necessidade decorrente de sua primeira função - meio de troca. A separação entre os atos de compra e de venda em termos individuais permite a separação temporal, isto é, o indivíduo ao vender não precisa comprar imediatamente outra mercadoria. Para que o indivíduo possa escolher o momento de realizar (utilizar) o poder de compra adquirido ao vender sua mercadoria, este deve manter seu valor ao longo do tempo, isto é, a moeda deve, ao menos durante certo intervalo de tempo, ser reserva de valor. Como a moeda é reserva de valor e unidade de conta, abrimos, inclusive a possibilidade de que as transações não sejam liquidadas imediatamente contra a entrega da moeda; a mercadoria pode circular com uma promessa futura de pagamento. Esta possibilidade de pagamento, a liquidação no tempo, é a origem do sistema de crédito. Entretanto, quanto maior for a inflação monetária de um país, mais rapidamente a moeda perde valor; consequentemente, pior será sua capacidade de reserva de valor. O DINHEIRO NA ERA DIGITAL Cada vez mais a era digital vem impactando a todos direta ou indiretamente, os aparelhos estão evoluindo, como eletrodomésticos, televisões e principalmente os celulares. Pesquisas indicam que boa parte do que se estuda hoje e a forma de estudar e as profissões do futuro, migram para o ambiente digital (internet), e com o dinheiro não será diferente. O dinheiro está migrando para a era digital, sendo cada vez mais uma alternativa em relação às moedas e ao dinheiro de papel. Atualmente temos a moeda e o dinheiro de papel (dinheiro vivo), o dinheiro de plástico (cartão de crédito) e a moeda eletrônica, que envolve todo pagamento feito pelos meios eletrônicos, inclusive internet. Todas estas moedas são regulamentadas pelo Bacen. MAS O QUE É UM DINHEIRO DIGITAL? É um dinheiro que só existe no mundo digital e é conhecido como criptomoeda, moeda virtual ou moeda digital e não é regulamentada pelo Banco Central. A criptomoeda mais conhecida é o Bitcoin. Acerca dos riscos ligados às chamadas criptomoedas ou moedas virtuais, o Banco Central do Brasil, em comunicado de novembro de 2017, alertou para questões relacionadas à conversibilidade e ao lastro de tais ativos, destacando que não é responsável por regular, autorizar ou supervisionar o seu uso. Assim, é correto afirmar que seu valor decorre exclusivamente da confiança conferida pelos indivíduos ao seu emissor. Criptomoedas são moedas virtuais, utilizadas para realização de pagamentos em transações comerciais. Além de serem completamente virtuais, existem três características que as diferenciam das moedas regulares: descentralização, anonimato e baixo custo de transação. Descentralização Anonimato Baixo custo da transação Não tem um centro que controla seus preços e negociações, ou seja, não tem um órgão controlador como o Banco Central para a nossa moeda real. As transações não exigem dados pessoais, dificultando o rastreamento e a tributação de impostos. Por ser descentralizada, ou seja, não tem uma autoridade que controla, o custo é zero. TIPOS DE REDES Ao falarmos que as criptomoedas são em sua maioria, estamos falando que sua propagação se dá em servidores e módulos sem um computador central (descentralizada), sua hierarquia está nos diversos pontos dentro da rede, entretanto, quando falamos de uma rede centralizada, estamos falando de um computador central que fará toda a regulação e análise dos seus dados. Rede Centralizada Rede Descentralizada Rede Distribuída Todo poder e confiança está centralizado em um único ponto [Ponto central] Há uma hierarquia de vários pontos poder [Vários pontos centrais] Não há hierarquia. É um sistema horizontal de organização [Nodes distribuídos pela rede] O QUE É BLOCKCHAIN? As inovações digitais atuais continuam a surpreender pela criatividade e impacto que determinam em diversos estratos sociais, como as presentes nas denominadas redes sociais e na Inteligência artificial, com o emprego de diversificados algoritmos. Uma funcionalidade recente bem impactante que exibe enorme potencial é a de blockchain, que consiste em uma tecnologia de registro distribuído, que visa a descentralização como medida de segurança. São bases de registros e dados distribuídos e compartilhados que tem a função de criar um índice global para todas as transações que ocorrem em um determinado mercado. Os blocos são adicionados à blockchain de modo linear e cronológico. Cada nó – qualquer computador conectado a essa rede que terá a tarefa de validar e repassar – obtém uma cópia da blockchain após o ingresso na rede. A blockchain funciona como um livro-razão só que de forma pública, compartilhada e universal, que cria consenso e confiança na comunicação direta entre duas partes (ou seja, sem o intermédio de terceiros). A blockchain é vista como a principal inovação tecnológica do bitcoin, visto que é a prova de todas as transações na rede. O projeto original do blockchain tem servido de inspiração para o surgimento de novas criptomoedas e de bancos de dados distribuídos. A invenção da blockchain para uso no bitcoin tornou-se a primeira moeda digital a resolver o problema do gasto duplo sem a necessidade de envolver uma autoridade confiável ou servidor central como mediador, utilizando apenas da tecnologia de prova de trabalho. A blockchain remove a característica de reprodutibilidade infinita de um ativo digital. BITCOIN (BTC) Entre as novidades tecnológicas, atualmente destaca-se a Bitcoin que cada vez mais atrai a atenção de investidores, bancos e entusiastas. É uma rede de pagamento online baseada em código de protocolo aberto. O bitcoin (BTC) foi a primeira criptomoeda do mundo, criado em 2008, por um usuário (ou grupo de usuários) de forma anônima e voluntária que atende sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto, mas que entrou em funcionamento somente em 03 de janeiro de 2009. Mas alcançou a popularidade a partir de 2013. Esta tecnologia digital é descrita como um item de troca via Internet, que permite realizar pagamentos eletrônicos de maneira rápida, barata e direta. Ao contrário das moedas tradicionais, como o real ou o dólar americano, o bitcoin é completamente digital e não é controlado por nenhum governo ou instituição financeira. Em vez disso, o Bitcoin é gerenciado por uma rede descentralizada de computadores e usuários em todo o mundo. Para adquirir bitcoin você deve ir no site oficial da blockchain, onde todos os bitcoins ficam armazenados e criar uma carteira virtual. Lá existe um sistema seguro de controle e segurança para evitar transações fraudulentas. Quando você faz troca com outra carteira virtual é publicado um código no site que verifica a transação. Para adquirir bitcoins você pode comprar com moedas oficiais ou trocar por produtos ou serviços. Estas transações são feitas no site da blockchain. Os Bitcoins tem como ponto negativo a oscilação rápida, podendo ter uma queda enorme de um dia para o outro e ser muito utilizado em atividades ilícitas. As transações são validadas e adicionadas à blockchain através de um processo chamado ‘’mineração’’, que também é o método pelo qual novos bitcoins são criados. O limite de bitcoins é de cerca de 21 milhões. Até 2019, 18 milhões já foram emitidos. FUNÇÕES DO MINERADOR · Criação de novos bitcoins que serão inseridos na rede; · Necessário resolver um enigma criptográfico computacional. O minerador que desvendar o enigma ganha o direito de inscrever um novo bloco na blockchain e as taxas das futuras transações que ocorrerem nesse bloco, assim como um montante de bitcoins; · Um novo Bloco é minerado a cada dez minutos; · Para minerar é necessário um hardware em específico, projetado especialmente para a resolução de enigmas computacionais; · Cada bloco contém uma recompensa de 50 moedas nos primeirosquatro anos de operação do Bitcoin, a ser reduzido pela metade depois em 25 moedas e depois a cada quatro anos dividindo pela metade (esse evento é chamado de halving). DEMAIS CRIPTOMOEDAS Existem milhares de criptomoedas, algumas delas são: Ethereum (ETH) Criada em 2015 é uma plataforma descentralizada, e não foi criada para ser uma moeda, mas é a segunda mais negociada no mundo. Além disso, é também uma plataforma programável na qual desenvolvedores podem criar aplicativos descentralizados (dApps) de diversos segmentos. Isso é possível pois a rede funciona por meio de contratos inteligentes (smarts contracts). Litecoin (LTC) Criada em 2011, a Litecoin é uma criptomoeda P2P (peer to peer) e é um projeto de software livre. Suas transações são mais rápidas facilitando a participação das pessoas. Outras Criptomoedas Petro (PTR): Criada em 2018 é uma criptomoeda venezuelana. Apesar de ser uma criptomoeda ela foge da regra básica de não ter um controle central (governo) e não ser lastreada por recursos naturais. No caso ela é controlada pelo governo venezuelano e garantida pelo petróleo e é aceita para pagamentos de impostos, serviços públicos e etc… Ela equivale ao preço de um barril de petróleo. Monero (XMR): Criada em 2014, ela diz que o anonimato é total (maior que o Bitcoin), ocultando qualquer dados como remetente, destinatário e quantia da transação. Criptomoeda de código aberto. Vertcoin (VTC): Criada em 2014, ela é uma criptomoeda descentralizada que usa a tecnologia de blockchain para realizar suas transações e é conhecida como a moeda do povo. Ela é mantida por doações e sua comunidade. Dogecoin (DOGE): Criada em 2013 é uma moeda P2P (peer to peer) de código aberto, criada depois de uma brincadeira, pois seu nome foi tirado de um meme viral de um cachorro da raça Shiba Inu, e por isso, as pessoas chamam ela de criptomoeda meme. Com o tempo ela foi se firmando no mercado. Entre outras, também temos: Cardano (ADA), Binance Coin, Tether (USDT), Polkadot (DOT), USD Coin, Solana, Ripple (XRP) e Bitcoin Cash (BCH). REAL DIGITAL (CBDC) MARKETPLACE O marketplace é uma loja que tem uma marca consolidada que oferece uma estrutura de vendas para que outros lojistas possam gerar negócios. Existem marketplaces de serviços, produtos novos, consumidor final, empresas etc… A vantagem para o comprador é encontrar tudo em um único lugar, vários vendedores do mesmo produto que está procurando, só que com preços e condições de vendas diferentes, como parcelamento maior ou frete grátis. · Exemplos bem conhecidos são o Mercado Livre, Shoptime e OLX. Só pra constar o marketplace apesar de ser também uma loja virtual, conceitualmente podemos dizer que são diferentes. A loja virtual é normalmente uma loja própria onde você tem total domínio sobre ela, ou seja, pode fazer o que quiser. No marketplace o espaço é compartilhado onde sua concorrência está ao seu lado e existem regras a serem seguidas. Vantagens Desvantagens Tem mais visibilidade: Tem muito mais clientes acessando o local, ampliando as possibilidades de vendas e consequentemente aumentando seu faturamento. Dificuldade de transferência de seus clientes para sua loja virtual, ou seja, se por algum motivo você sair da plataforma, você perderá seus clientes. Menor custo: A estrutura de vendas já vem pronta para usar. A sua marca não se destaca, pois quando o consumidor compra no marketplace e diz que comprou deles e não de sua marca. Consumidores diversificados: Vários consumidores que não iriam à sua loja, passaram a visitá-la e com isso você pode diversificar os produtos oferecidos aumentando seu faturamento. A sua concorrência está ao seu lado, então você terá que ter bons argumentos de vendas para se destacar em relação a ela. O marketplace tem SEO (Otimização para Mecanismos de Busca) mais otimizados. Não há domínio total sobre o marketplace, podendo a plataforma alterar algum serviço ou taxa, que dificulte ou encareça suas vendas. O marketplace está tendo um forte crescimento, onde a grande maioria das vendas é feita através de um marketplace. Os principais marketplace no Brasil no ano de 2021: Mercado Livre, Americanas, OLX, Magazine Luiza e Amazon MARKETPLACE BANKING Seu objetivo principal é integrar os meios de pagamentos, ou seja, integrar os serviços bancários com soluções avançadas de forma simples e transparente. Os bancos conectam fornecedores de serviços de terceiros a potenciais clientes. O marketplace banking ajuda os bancos a diversificarem seus negócios, oferecendo outros serviços de varejo, e não se limitando a apenas conceder empréstimos ou vender seguros. Esta parceria com o banco dá maior visibilidade aos fornecedores parceiros aumentando suas vendas. Este sistema é muito utilizado por bancos novos, pois ainda não tem como oferecer serviços completos a seus clientes reduzindo o tempo e custo para se posicionar no mercado. Este banco oferece uma conta corrente dele e agrega com serviços de terceiros, mas com sua responsabilidade. CORRESPONDENTES BANCÁRIOS (CORBAN) Os correspondentes bancários são empresas contratadas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Central para a prestação de serviços de atendimento aos clientes e usuários dessas instituições. São as loterias, correios e comércios em geral, como supermercados, farmácias, padarias e etc… que oferecem serviços bancários, como recebimentos de boletos, abertura de contas ou empréstimos, por exemplo. · Eles são intermediários entre você e o banco. 🙋 Você precisa de um serviço bancário 🏦 Um intermediário bancário te ajuda com este serviço 👍 Você evita filas e estresses com idas ao banco Todas as operações feitas pelo correspondente bancário é de inteira responsabilidade da instituição que o contratou e para isso, o correspondente deve informar ao público sua condição de prestador de serviços à instituição contratante, com descrição dos produtos e serviços oferecidos, os telefones dos serviços de atendimento e de ouvidoria da instituição financeira contratante, por meio de painel visível, mantido nos locais onde seja prestado atendimento aos clientes e usuários, e por outras formas, caso necessário para esclarecimento do público. Seu objetivo é atingir o maior número de pessoas, principalmente em localizações que não tem agência bancária próxima. Empréstimos: Fazer empréstimo através de correspondente bancário é muito comum, mas atenção, somente poderá ser feito em nome da instituição a que o correspondente está vinculado. A contratação de correspondentes bancários somente poderá ser feita por instituições financeiras e deve obedecer à Resolução 3.954 do Banco Central do Brasil. Os correspondentes bancários somente devem cobrar tarifas previstas na tabela da instituição contratante, ou seja, não pode ser cobrado do cliente qualquer outro valor pelo serviço prestado. O correspondente bancário não pode prestar serviço nas dependências da instituição financeira contratante. Para ser correspondente bancário não é necessário autorização do Banco Central, pois a responsabilidade é da instituição financeira contratante. A instituição financeira somente deverá comunicar ao Banco Central a contratação da empresa. A expressão “banco” pode ser utilizada pelo correspondente bancário, mas a instituição contratante deve obter autorização do Banco Central para a contratação de empresas que utilizarem, em sua denominação social ou no respectivo nome fantasia, o termo “banco” ou outros termos característicos das denominações das instituições do Sistema Financeiro Nacional, bem como suas derivações em língua estrangeira. O QUE É BANCO POSTAL? O Banco Postal (Serviço Financeiro Postal Especial) é a marca utilizada pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT para a atuação, por meio de sua rede de atendimento, como correspondente contratado de uma instituição financeira. Resolução 3.954, de 2011 QUAIS SERVIÇOS UM CORRESPONDENTE PODE OFERECER? Dependedo que tiver sido contratado com a instituição financeira. A regulamentação permite oferecer os serviços listados abaixo: Recepção e encaminhamento de propostas de abertura de contas de depósitos à vista, a prazo e de poupança mantidas pela instituição contratante; Realização de recebimentos, pagamentos e transferências eletrônicas visando à movimentação de contas de depósitos de titularidade de clientes mantidas pela instituição contratante; Recebimentos e pagamentos de qualquer natureza, e outras atividades decorrentes de contratos e convênios de prestação de serviços mantidos pela instituição contratante com terceiros (água, luz, telefone, etc); Execução ativa e passiva de ordens de pagamento cursadas por intermédio da instituição contratante por solicitação de clientes e usuários; Recepção e encaminhamento de propostas referentes a operações de crédito e de arrendamento mercantil de concessão da instituição contratante; Recebimentos e pagamentos relacionados a letras de câmbio de aceite da instituição contratante; Recepção e encaminhamento de propostas de fornecimento de cartões de crédito de responsabilidade da instituição contratante; Serviços complementares de coleta de informações cadastrais e de documentação, bem como controle e processamento de dados; Realização de operações de câmbio de responsabilidade da instituição contratante, relativamente a: · Compra e venda de moeda estrangeira em espécie, cheque ou cheque de viagem, bem como carga de moeda estrangeira em cartão pré-pago, limitadas ao valor equivalente a US$3 mil dólares dos Estados Unidos por operação; · Execução ativa ou passiva de ordem de pagamento relativa a transferência unilateral do ou para o exterior limitada ao valor equivalente a US$3 mil dólares dos Estados Unidos por operação; · Recepção e encaminhamento de propostas de operações de câmbio. Destacamos que os correspondentes devem informar ao público sua condição de prestador de serviços à instituição contratante, com descrição dos produtos e dos serviços oferecidos, os telefones dos serviços de atendimento e de ouvidoria da instituição contratante. CORRESPONDENTES PODEM SE NEGAR A RECEBER BOLETOS? O correspondente é um canal de atendimento não obrigatório e presta serviços em nome de uma instituição autorizada a funcionar pelo Bacen, nas condições previstas em contrato entre as duas partes. Dessa forma, o contrato pode estabelecer condições específicas para o funcionamento do correspondente, como por exemplo, os tipos de serviços prestados, horário de funcionamento, tipo de documentos recebidos, quantidade e valor limite dos documentos, dentre outros. No entanto, o correspondente deve divulgar, em painel visível, informações relativas aos serviços prestados no local de atendimento e às situações que impliquem recusa à realização de pagamentos ou de recebimentos. ARRANJOS DE PAGAMENTO Um arranjo de pagamento é o conjunto de regras e procedimentos que disciplina a prestação de determinado serviço de pagamento ao público. As regras do arranjo facilitam as transações financeiras que usam dinheiro eletrônico. Diferentemente da compra com dinheiro vivo entre duas pessoas que se conhecem, o arranjo conecta todas as pessoas que a ele aderem. É o que acontece quando o cliente usa uma bandeira de cartão de crédito numa compra que só é possível porque o vendedor aceita receber daquela bandeira. Os arranjos podem se referir, por exemplo, aos procedimentos utilizados para realizar compras com cartões de crédito, débito e pré-pago, em moeda nacional ou estrangeira. Os serviços de transferência e remessas de recursos também são arranjos de pagamentos. As pessoas jurídicas não financeiras que executam os serviços de pagamento no arranjo são chamadas de instituições de pagamento e são responsáveis pelo relacionamento com os usuários finais do serviço. Ex.: emissão de cartão de débito e crédito. Instituições financeiras também podem operar com pagamentos. No caso de transações por cartão de crédito e débito, os instituidores do arranjo são as bandeiras. Já para TED, DOC, boleto e Pix, o próprio Bacen atua como instituidor. Instituição de pagamento (IP) é a pessoa jurídica que viabiliza serviços de compra e venda e de movimentação de recursos, no âmbito de um arranjo de pagamento, sem a possibilidade de conceder empréstimos e financiamentos a seus clientes. Aqui costuma gerar confusão, pois a instituição de pagamento emite cartão de crédito, mas não pode conceder empréstimos e financiamento a seus clientes. Aí cai na prova que a instituição de pagamento financia seus clientes por meio de cartão de crédito e você lembra do pagamento mínimo, que é um financiamento e taca como certo. Errado, pois quem está fazendo o financiamento para você é uma instituição bancária por trás do cartão de crédito. As Instituições de Pagamento não compõem o SFN, mas são reguladas e fiscalizadas pelo BC, conforme diretrizes estabelecidas pelo CMN. TIPOS DE INSTITUIÇÕES DE PAGAMENTO Emissor de moeda eletrônica: Gerencia conta de pagamento do tipo pré-paga, na qual os recursos devem ser depositados previamente. Exemplo: emissores de cartões pré-pagos em moeda nacional. Emissor de instrumento de pagamento pós-pago: Gerenciam conta de pagamento do tipo pós-paga, na qual os recursos são depositados para pagar dívidas previamente assumidas. Exemplo: instituições emissoras de cartão de crédito (o cartão de crédito é o instrumento de pagamento). Credenciador: Habilita estabelecimentos comerciais para aceitação de instrumento de pagamento, sem gerenciar contas de pagamento de usuários finais. Exemplo: fornecedor de maquininhas para recebimento de cartões pelos lojistas. Iniciador de transação de pagamento: Inicia transação de pagamento ordenada pelo usuário final, porém não gerencia conta de pagamento, nem detém em momento algum os fundos das transações iniciadas. Exemplo: instituição que possibilita que o cliente efetue pagamentos ou transferências presenciais ou na internet, sem a utilização de cartão e sem ter que acessar diretamente o ambiente da instituição onde o cliente tem conta. As instituições de pagamento se submetem à regulação sobre prevenção à lavagem de dinheiro (PLD). ARRANJOS DE PAGAMENTO FECHADOS E SERVIÇOS PÚBLICOS Alguns tipos de arranjo de pagamentos não estão sujeitos à regulação do BCB, tais como os cartões private label – emitidos por grandes varejistas e que só podem ser usados no estabelecimento que o emitiu ou em redes conveniadas. Também não estão sujeitos à supervisão do BC os arranjos para pagamento de serviços públicos (como provisão de água, energia elétrica e gás) ou carregamento de cartões pré-pagos de bilhete de transporte. Incluem-se nessa categoria, ainda, os cartões de vale-refeição e vale-alimentação. A legislação proíbe que instituições de pagamento prestem serviços privativos de instituições financeiras, como a concessão de empréstimos e financiamentos ou a disponibilização de conta bancária e de poupança. Os Arranjos de pagamentos são as regras para viabilizar transferências de recursos, aportes e saques e tudo o mais que puder ser definido como pagamento. Arranjo de pagamento aberto Arranjo de pagamento fechado Arranjo de pag. de serviços Formas de pagamento aceitas por mais de um local, ou por mais de um destinatário. Formas de pagamento aceitas em locais específicos, e previamente avisados pelo instituidor São arranjos de pagamento fornecidos exclusivamente para serviços do cotidiano. Pix, Cartão de Crédito, Débito, TED, DOC entre outros Cartões Private Label Contas de luz, água, gás, vales transporte, refeição entre outros ENTRE AS EMPRESAS QUE PRESTAM SERVIÇOS DE PAGAMENTO, TEMOS As instituições do arranjo, isto é, aquelas que estabelecem as regras. É o caso das bandeiras de cartão de crédito, que conectam pessoas do mundo inteiro para que o dinheiro do comprador seja entregue ao vendedor. As instituições financeiras ou de pagamento que aderirem ao arranjo. O papel delas é variado, incluindo, respectivamente, a gestão das contas correntes bancárias,e a emissão dos instrumentos de pagamento, como os cartões de débito e crédito. As transações são registradas em conta corrente ou em conta de pagamento. Esta difere daquela pois seus recursos não podem ser usados para empréstimos a terceiros. O arranjo conecta pessoas que, sem ele, não teriam como realizar transações financeiras entre si. Supervisionado pelo Banco Central, o arranjo fornece praticidade, confiabilidade e acesso do público a diversas formas de pagamento. LEI 12.865, DE 9 DE OUTUBRO DE 2013 Para os efeitos das normas aplicáveis aos arranjos e às instituições de pagamento que passam a integrar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), nos termos desta Lei, a legislação define todo o processo de um arranjo de pagamento e fixa diretrizes e normas a serem seguidas por elas, o Banco Central do Brasil, é o responsável pela fiscalização dos serviços e visa manter o bem-estar dos âmbitos do sistema financeiro. O Art 28. da lei, garante que o usuário final tenha o direito total de utilizar apenas uma conta de depósito ou de pagamento à vista para a realização de transações de pagamento. O QUE É PIX? Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central do Brasil (Bacen) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro. O Pix pode ser realizado a partir de uma conta-corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga. Um dos objetivos almejados pelo Banco Central do Brasil, ao criar o Pix, é disseminar os fluxos de pagamento de forma eletrônica. Além de aumentar a velocidade em que pagamentos ou transferências são feitos e recebidos, o Pix tem o potencial de: · Alavancar a competitividade e a eficiência do mercado; · Baixar o custo, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes; · Incentivar a eletronização do mercado de pagamentos de varejo; · Promover a inclusão financeira e, preencher uma série de lacunas existentes na cesta de instrumentos de pagamentos disponíveis atualmente à população. DIFERENÇA ENTRE PIX E OUTROS MEIOS DE TRANSFERÊNCIA E DE PAGAMENTO O Pix foi criado para ser um meio de pagamento bastante amplo. Qualquer pagamento ou transferência que hoje é feito usando diferentes meios (TED, cartão, boleto etc.), poderá ser feito com o Pix, simplesmente com o uso do aparelho celular. As transferências tradicionais no Brasil são entre contas da mesma instituição (transferência simples) ou entre contas de instituições diferentes (TED e DOC). O Pix é mais uma opção disponível à população que convive com os tipos tradicionais. A diferença é que, com o Pix, não é necessário saber onde a outra pessoa tem conta. Você realiza a transferência a partir, por exemplo, de um telefone na sua lista de contatos, usando a Chave Pix. Outra diferença é que o Pix não tem limite de horário, nem de dia da semana e os recursos são disponibilizados ao recebedor em poucos segundos. O Pix funciona 24 horas, 7 dias por semana, entre quaisquer bancos, de banco para fintech, de fintech para instituição de pagamento, entre outros. Até 2020, como principais formas de fazer pagamentos ou transferências de dinheiro de uma conta para outra, os clientes dos bancos podiam realizar transações com a utilização de cartões de débito ou de crédito, com TED ou com DOC. Atualmente, para atrair cada vez mais clientes, essas instituições bancárias passaram a oferecer novas funcionalidades como o Pix, que se diferencia das opções mencionadas pois, na utilização dessa modalidade de pagamento, o pagador sempre será notificado a respeito da conclusão da transação (inclusive em caso de insucesso). As transações de pagamento por meio de boleto exigem a leitura de código de barras, enquanto o Pix pode fazer a leitura de um QR Code. A diferença é que, no Pix a liquidação é em tempo real, o pagador e o recebedor são notificados a respeito da conclusão da transação e o pagamento pode ser feito em qualquer dia e horário. As transações de pagamento utilizando cartão de débito exigem uso de maquininhas ou instrumentos similares. Com Pix, as transações podem ser iniciadas por meio do telefone celular, sem a necessidade de qualquer outro instrumento. O Pix tende a ter um custo de aceitação menor por sua estrutura ter menos intermediários. SOBRE O PIX Não há limite mínimo para pagamentos ou transferências via Pix. Isso quer dizer que você pode fazer transações a partir de R$0,01. Em geral, também não há limite máximo de valores. Entretanto, as instituições que ofertam o Pix poderão estabelecer limites máximos de valor baseados em critérios de mitigação de riscos de fraude e de critérios de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo. Os usuários podem solicitar ajustes nos limites estabelecidos, devendo a instituição acatar imediatamente a solicitação caso o pedido seja para redução de valor. O PIX está inserido no contexto do open banking e ameaça a receita de prestação de serviços dos bancos tradicionais. Uma das grandes vantagens do Pix é a agilidade no pagamento. Em vez de pedir à agência, conta e dados pessoais do recebedor, basta pedir a Chave Pix, que é a identificação de preferência. A Chave Pix previamente cadastrada pode ser CPF, CNPJ, e-mail, número de celular ou chave aleatória (uma sequência alfanumérica gerada aleatoriamente que poderá ser utilizada por usuários que não queiram vincular seus dados pessoais às informações de sua conta transacional). O recebedor também pode gerar QR Codes: QR Code Dinâmico QR Code Estático É exclusivo para transação específica Pode ser utilizado em diferentes transações É possível incluir valor, vencimento e informações sobre o recebedor e o pagador Não é possível informar dados do pagador nem data de vencimento É ideal para grandes empresas e e-commerces É ideal para pequenas empresas e profissionais autônomos É gerado por meio da integração via API Pix É gerado no próprio canal oficial da instituição: aplicativo ou internet banking PAPEL DO BANCO CENTRAL O Banco Central desempenha dois importantes papéis no âmbito do Pix: o de regulador, definindo as regras de funcionamento do Pix, e o de gestor das plataformas operacionais, provendo as infraestruturas tecnológicas necessárias. A infraestrutura, que liquida as transações entre instituições distintas e faz um pagamento acontecer em segundos, e a plataforma, que permite que o pagamento seja feito a partir de informações simples e de forma intuitiva, foram desenvolvidas e são operadas pelo Banco Central. O foco do BC é aumentar a eficiência, a competitividade e a digitalização do mercado de pagamentos de varejo no Brasil. O processo é todo conduzido de forma transparente e democrática, com intensa participação de agentes de mercado e de potenciais usuários, que trazem sugestões e contribuições por meio do Fórum Pix. A construção do ecossistema de pagamentos instantâneos (SPI) brasileiro faz parte da Agenda BC# na dimensão Competitividade. SEGMENTAÇÃO E INTERAÇÕES DIGITAIS A dimensão do mercado impede que uma empresa o atenda por inteiro, com uma grande gama de produtos diferenciados. Para as empresas, segmentá-lo significa oferecer produtos e serviços específicos para satisfazê-lo. A segmentação de mercado nada mais é do que o estudo mais aprofundado de um mercado com o propósito de dividi-lo em pequenos grupos (nichos) com necessidades e desejos em comum com o objetivo de oferecer produtos para este público-alvo. A segmentação de mercado consiste em identificar num mercado heterogêneo um determinado grupo de indivíduos, com respostas e preferências semelhantes de produtos. A lógica do processo de segmentação é agrupar os consumidores em subconjuntos de pessoas que respondam de modo semelhante a determinadas ofertas ou a um programa de marketing específico. A segmentação é uma estratégia importante para que as marcas se consolidem no mercado, ajudando a identificar nichos rentáveis de mercado. É dividir um grande grupo heterogêneo (necessidades diferentes) em pequenosgrupos homogêneos (necessidades iguais). Estes pequenos grupos são os segmentos de mercado. Esta segmentação é necessária para que a empresa foque seus esforços de marketing de maneira mais eficaz, tanto na hora de escolher um produto a ser produzido ou na maneira de comunicação com este público-alvo, como publicidade, visualização do produto e pontos de vendas e consequentemente gerar mais conversões. A segmentação de mercado também reduz o risco de uma campanha de marketing ser mal sucedida ou ineficaz, pois foca em um público específico. Esta estratégia de segmentação de mercado deve ser feita, tanto antes de criar a empresa, ou seja, entender o mercado que quer atuar, quanto durante a vida da empresa, para se manter competitivo no mercado que quer atuar. CARACTERÍSTICAS DO PÚBLICO-ALVO PARA SEGMENTAÇÃO Gênero, faixa etária, Renda, Localização, Escolaridade e ocupação e Hábitos de consumo. BENEFÍCIOS DA SEGMENTAÇÃO · Especialização do produto mais ao gosto do cliente · Melhor comunicação · Recursos direcionados ao público certo e consequentemente menor gasto com campanhas publicitárias. · Estreitamento de relacionamento e consequentemente aumento da identificação do cliente com a marca. · Possibilidade de descobrir um nicho rentável e inexplorado pela concorrência. FORMAS DE SEGMENTAÇÃO DE MERCADO Existem várias maneiras de se segmentar um mercado, mas as mais comuns são; Segmentação GEOGRÁFICA · Divisão de grupos por local geográfico, como cidade, país, região, estado, interior, capital, áreas urbanas ou rurais e etc… · Fatores como costumes e valores, se é urbano ou rural e até o clima varia conforme a localização e poderá influenciar as decisões de marketing. · Mesmo uma empresa de franquia, que tem formas de trabalhar padronizadas, muitas vezes agregam produtos conforme o local em que atuam. Segmentação DEMOGRÁFICA · Divisão de grupos por características da população como idade, gênero, religião, escolaridade, renda e etc… Segmentação PSICOGRÁFICA · Divisão de grupos levando em conta o lado emocional (comportamento) e cultural, ou seja, por valores, hábitos, classe social, estilo de vida, personalidade, extrovertido, conservador, atitudes e etc… · Na segmentação psicográfica muitos produtos e serviços são adquiridos levando em consideração o apelo emocional e cultural, principalmente considerando os valores, as atitudes e o estilo de vida do cliente. Segmentação COMPORTAMENTAL · Maneira como o cliente se relaciona com a empresa, como frequência ou o momento que costuma consumir o produto da empresa. A empresa ao saber quando o produto é mais consumido pode elaborar um plano para promover este produto neste momento. · Esta segmentação também identifica o motivo que o leva a consumir determinado produto, se é por necessidade diária ou de vez em quando ou mesmo sobre sua lealdade à marca. · Na segmentação comportamental, o mercado é dividido com base nas preferências, escolhas e exigências. Estes segmentos, normalmente, são fracionados com base no conhecimento e uso do produto. · Ela observa também a motivação dela para comprar e suas atitudes. PROCESSOS DA SEGMENTAÇÃO · Escolher os critérios · Descrição de cada segmentos · Escolha do segmento (s) que atuará · Definição da política de marketing CARACTERÍSTICAS DA SEGMENTAÇÃO Homogeneidade Mensurabilidade Acessibilidade Substancialidade Características comuns bem definidas Dados estatísticos Marketing bem definido Tamanho mínimo para que sua exploração seja lucrativa IDENTIFICAÇÃO DO SEGMENTO-ALVO: Dimensão e crescimento do segmento: tamanho do mercado compatível com o potencial da empresa. Grau de atratividade do segmento: Análise para ver se vale a pena ou não atuar neste segmento. Esta análise deve ser feita para saber se a concorrência é grande ou pequena, se o cliente tem mais poder de barganha ou não ou se os fornecedores são confiáveis. Objetivos e recursos da empresa: Se está de acordo com os objetivos da empresa e se ela tem recursos suficientes para competir neste segmento. METODOLOGIAS DE MARKETING: MARKETING DE MASSAS MARKETING ONE-TO-ONE MARKETING SEGMENTADO MARKETING CONCENTRADO OU MARKETING DE NICHOS Não leva em consideração as diferenças do consumidor. A política de vendas, marketing e preços é a mesma para todos, independente de regiões ou tipos de consumidores Marketing individualizado Marketing por segmento, ou seja, cada segmento tem uma política Concentrado em um único segmento, ou seja, se especializa em apenas um segmento INTERAÇÕES DIGITAIS Depois de segmentar o mercado, ou seja, dividir em pequenos grupos (nichos) com necessidades e desejos em comum, será oferecido produtos para este público-alvo. Os produtos poderão ser oferecidos para este público-alvo através de interações digitais como e-mail (e-mail marketing), publicidade em redes sociais como YouTube, Facebook, Instagram e etc… Várias ações de marketing podem melhorar a satisfação do cliente junto ao banco: · Ser transparente sobre os custos dos serviços/produtos. · Ter uma comunicação clara. · Usar o marketing de relacionamento para fidelizar o cliente. · Marketing de recompensa oferecendo programas de fidelidade ou clubes de benefícios sempre usando os meios digitais. · Usar o próprio aplicativo do banco para oferecer produtos e melhorar o relacionamento com o banco. · Chats para agilizar o atendimento. O QUE É TRANSFORMAÇÃO DIGITAL? A transformação digital nada mais é do que a diminuição da distância entre o mercado e seus consumidores. Antes da internet o comércio era totalmente físico, vendendo apenas para as pessoas que moravam próximas. Hoje existem plataformas de entrega que levam o produto até o consumidor em qualquer lugar do mundo. TRANSFORMAÇÃO DIGITAL DO SISTEMA FINANCEIRO Nesta mesma época antes da transformação digital era necessário ir ao banco físico para abrir conta e depois outra ida para fazer o depósito, saques, aplicações e resolver problemas. Hoje é possível efetuar tudo através da internet e celular. O mercado financeiro e os clientes se beneficiaram muito com essa transformação digital, pois os processos ficaram mais rápidos e com custos menores. · Diminuição da burocracia · Descentralização dos serviços ocasionando a diminuição dos custos e melhorias dos serviços prestados · Facilidade nas análises de dados ajudando a oferecer serviços personalizados e consequentemente aumentando a satisfação e fidelização dos clientes · Aumento da segurança com a implementação de criptografia mais avançada, reconhecimento facial, biometria e etc · Rapidez nas operações QUAIS SÃO OS EFEITOS DA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NO SISTEMA FINANCEIRO? Diversos foram os impactos positivos causados pela transformação digital no sistema financeiro, certamente está a revolução nos métodos de pagamentos. O caso mais emblemático é a recente implantação do arranjo de pagamento Pix, um meio de transações desenvolvido pelo Banco Central que disponibiliza transferências e pagamentos em até 10 segundos, todos os dias da semana. Além disso, casos de profundo ganho operacional se verificam em empresas que adotaram soluções em assinatura eletrônica. Foi o que aconteceu com o Banco Inter. Ao utilizar a assinatura no formato eletrônico em seus processos, o tempo de contratação de empréstimos consignados caiu para apenas 6 dias (antes eram 15). A taxa de desistência também caiu para, aproximadamente, 10%. Já a área de seguros da Unimed conseguiu excelentes resultados implementando recursos que a transformação digital oferece. Até o momento, foram mais de R$13 milhões em insumos de escritório economizados, 10 milhões de folhas de papel usadas em 3 anos, e uma incrível redução de 70% no tempo gasto na conclusão de procedimentos internos. Podemos destacar também o uso de outras tecnologias inovadoras e que buscam a agilidade dos processos de transações e o constante relacionamento com o cliente, o Internet Banking e o Mobile Banking são exemplos de tecnologias inovadoras e que conectam os bancostradicionais e as fintechs ao mundo online e mais próximo do cliente, o Open Banking que chega para estreitar laços da instituição financeira e compartilhamento de dados para melhores condições de crédito para os clientes e, criptografia da blockchain e reconhecimento ótico (OCR) que visam a maior segurança. QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS TECNOLOGIAS DO MERCADO FINANCEIRO? APIs (Application Programming Interface) servem para interligar informações importantes por meio de códigos de programação. Assim, tornando possível ampliar a visão e encontrar boas oportunidades no mercado. Por exemplo, por meio das APIs, é possível ter uma comunicação interna e externa mais eficaz. Desse modo, consegue-se melhorar o relacionamento com o cliente e encontrar meios de personalizar soluções e oferecer serviços mais adequados, aumentando o resultado da instituição financeira. Aplicação de identidade biométrica nos caixas eletrônicos, a biometria já é utilizada há anos. Por meio dela, foi possível aumentar a segurança dos usuários e proporcionar maior facilidade para acessar os dados da conta bancária. Nesse sentido, os bancos digitais também disponibilizam esse recurso aos clientes para acessar o aplicativo, confirmar operações e aumentar a proteção das contas dos usuários. Além disso, o reconhecimento facial está ganhando campo, elevando ainda mais a segurança e evitando fraudes no mercado financeiro. A Inteligência Artificial (IA) é uma aliada importante na hora de automatizar tarefas dos bancos e instituições financeiras, gerando eficiência e proporcionando melhores serviços aos clientes. Por meio dela, é possível ter acesso a muitos dados importantes na hora de fidelizar o consumidor. Além disso, é plausível conhecer mais sobre os clientes e melhorar a tomada de decisão na organização, por meio da coleta e tratamento de dados usando IA. Há ainda mais um uso comum desse recurso, no atendimento ao cliente. Por meio de chatbots, evitam-se filas longas, o que melhora o suporte ao cliente e garante maior satisfação aos usuários. Assim, pode-se destinar os colaboradores para atividades mais estratégicas. A proteção de dados é um aspecto cada vez mais importante em todos os setores. No mercado financeiro, ainda mais, dado a sensibilidade das informações financeiras das pessoas. Além disso, com a LGPD se faz relevante encontrar meios de assegurar tranquilidade e proteção aos seus clientes. Nesse sentido, a criptografia é uma aliada importante para as empresas no setor financeiro. Por meio dela, garantem-se transações seguras e transparentes, dados armazenados em locais adequados a fim de evitar vazamentos e tranquilidade aos clientes na hora de usar suas contas bancárias. E AS TENDÊNCIAS DA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL PARA O MERCADO FINANCEIRO? A centralização de pagamentos é uma das inovações mais importantes para trazer segurança e agilidade para todos os envolvidos com as etapas financeiras de uma empresa. Entre as principais novidades que estão em desenvolvimento, há expectativa para a centralização dos tributos em um único meio para facilitar as atividades contábeis do negócio. Como a legislação tributária do Brasil é profundamente completa, é necessário realizar o pagamento de tributos em diversos níveis: estadual, federal e municipal. Os certificados eletrônicos são tecnologias que utilizam mecanismos de segurança no intuito de assegurar a autenticidade de uma assinatura eletrônica. Por meio dessa inovação, há o armazenamento de um arquivo eletrônico em uma mídia digital que pode ser ligada a um cartão — chamado smart card — ou token, semelhante a um pendrive. CONTRATOS INTELIGENTES (SMART CONTRACTS) Um contrato inteligente é um acordo entre duas pessoas ou entidades na forma de código computacional e autoexecutável automaticamente. Os contratos inteligentes são executados na blockchain, o que implica que os termos são armazenados em uma base de dados distribuída e não podem ser modificados. As transações também são processadas pela blockchain, o que automatiza pagamentos e contrapartidas. Seu principal valor reside em reforçar a segurança, a transparência e a confiança entre os subscritores, evitando mal-entendidos, falsificações ou alterações e prescindindo de intermediários. · Os contratos inteligentes facilitam o armazenamento e a manutenção de registros. · Reduzem o tempo da maioria das atividades comerciais. · Facilitam o rastreamento em toda cadeia de suprimentos, eliminando erros, roubos e extravio através da Internet das coisas, entre outras possibilidades. O QUE É REMARKETING? Refere-se à segmentação comportamental baseada no comportamento de navegação dos usuários que visitaram seu site anteriormente, ou seja, essa segmentação permite atingir a pessoa certa, na hora certa e com a mensagem certa, de forma eficiente e em larga escala. Para isso, basta que os usuários sejam marcados com um ‘’cookie’’, arquivo criado por um site quando o internauta o visita e, assim, controlar o histórico de visualização do consumidor. Com isso, o anunciante vai manter o registro, permitindo apresentar um banner para este consumidor quando ele acessar os sites que controlam uma mídia comprada por esta empresa. EFEITO FISHER https://www.suno.com.br/artigos/efeito-fisher/ image1.png