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Questão 1/10 - Metodologia do Ensino de História Leia o excerto de texto a seguir: “A história está presente na nossa sociedade não apenas através de uma disciplina universitária, de livros e de algumas grandes figuras, mas também – como ficou demonstrado no decorrer dos debates de 1980 – por um grupo de pessoas que se afirmam historiadores com o acordo de seus colegas e do público. Esse grupo, por sua vez, diversificando, compreendendo essencialmente professores e pesquisadores, está unido por uma formação comum, uma rede de associações e de revistas, assim como pela consciência nítida da importância da história. Além de compartilhar critérios de julgamento – sobre a produção de obras históricas, sobre o que é um bom ou ruim livro de história, sobre o que historiador deve, ou não deve, fazer -, ele está unido por normas comuns, a despeito de previsíveis clivagens internas” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PROST, Antonie. Doze lições sobre a história. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008, p. 33. Considerando o excerto de texto e os conteúdos do texto da Rota de Aprendizagem da Aula 1 de Metodologia do Ensino de História sobre os estudos sobre o ensino de história, analise as assertivas a seguir e marque V para as asserções verdadeiras e F para as asserções falsas. I. ( ) Da mesma forma que a organização colonial, a historiografia brasileira teve origem nos debates historiográficos organizados por historiadores portugueses. II.( ) Conhecer a trajetória da historiografia permite ao historiador/professor historiador conhecer os diferentes debates e as diferentes estruturas exercidas nessa profissão. III. ( ) O conhecimento e o estudo de história debatidos em sala de aula é organizado e depende dos campos de pesquisa na área historiográfica e da educação . IV. ( ) Por ser uma ciência que estudo o passado, dificilmente ela sofrerá alterações na forma de se entender e pensar os registros históricos. V. ( ) O campo de estudo historiográfico é organizado a partir de diversas mutações e, desta forma, é uma ciência que se organiza de diferentes perspectivas mutáveis. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Nota: 10.0 A V – F – V – F – V B V – V – V – V – F C F – V – V – F – V Você assinalou essa alternativa (C) Você acertou! A sequência correta é F – V – V – F – V. As afirmativas II, III e V estão corretas pois: “Ou seja, a disciplina história possui uma história que deve ser conhecida e entendida. Ao conhecê-la, nosso objetivo é inseri-lo nos debates atuais sobre o ensino de história no país e compreender que estruturas sofreram rupturas e quais estão em continuidade no exercício de nossa profissão” (rota de aprendizagem da Aula 1, p. 3); “O estudo da história das disciplinas é um dos campos de exploração de pesquisa acadêmica na área da educação. A sua exploração pode mostrar que existem permanências e rupturas de acordo com os projetos identificados pelo Estado ou pelos poderes sociais constituídos em um momento histórico específico” (rota de aprendizagem da Aula 1, p. 3). Já as afirmativas I e IV estão incorretas pois: “Entender a influência do pensamento histórico francês em diferentes momentos e os debates que cercaram a implementação curricular da disciplina no país é outro objetivo desta aula, que também vai responder quais foram os propósitos que motivaram o espaço dado à história no currículo nacional por meio de diferentes momentos históricos”; “Mais tarde, nos anos 1960, o ensino de história no Brasil entrou na polarização resultante da influência do pensamento marxista e dos desdobramentos da política nacional, com a ascensão do poder militar na esfera executiva do país. Por fim, vamos fazer uma reflexão sobre as buscas sobre a metodologia do ensino e das ferramentas disponíveis ao nosso ofício” (rota de aprendizagem da Aula 1, p. 3). Dimensão de Bloom: Lembrar e Analisar (C); Valorização (A), Caracterização (A) D V – F – V – V – V E V – F – V – F – F Questão 2/10 - Metodologia do Ensino de História Leia o extrato de texto a seguir: “ A lei 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo 22, aponta o caminho a perseguir a educação básica: ‘(...) desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores’. Assim, as diretrizes, os princípios pedagógicos, os valores a serem transmitidos, as competências e capacidades visualizadas, a seleção dos conteúdos das diversas áreas de conhecimento, os conceitos fundamentais, as estratégias de trabalho e as propostas de intervenção do professor estão todos pautadas por esse princípio maior que vincula a educação à prática social do aluno, ao mundo do trabalho, à formação para a cidadania” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BEZERRA, Holien Gonçalves. Ensino de História: conteúdos e conceitos básicos. In: KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. 6. ed. São Paulo: Contexto, 2020, p.37. Considerando o excerto de texto e os conteúdos do texto da Rota de Aprendizagem da Aula 2 de Metodologia do Ensino de História, sobre os princípios do ensino no país, analise as assertivas a seguir e marque V para as asserções verdadeiras e F para as asserções falsas. I. ( ) Conforme a Constituição Brasileira, os princípios educacionais presentes na constituição brasileira definem que devem existir igualdade de condições e liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, divulgar o pensamento, a arte e o saber. II.( ) Segundo o Art. 205, é direito de todos e dever do Estado e da família o acesso à Educação, assim ela será promovida e organizada pela sociedade, com o objetivo da prática social e a formação cidadã ao aluno. III. ( ) O ensino público, conforme a constituição brasileira, deve garantir a pluralidade de ideias, todavia deve prevalecer o tradicionalismo e a ética proposta pela história do Brasil. IV. ( ) O ensino público deve depender da organização do Estado, a partir de uma gestão democrática e transparente seguindo o Artigo 205 e 206 da Constituição Federal brasileira. V. ( ) O ensino nacional é organizado de forma democrática, em estabelecimentos de ensino oficiais que podem ser gratuitos ou particulares. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Nota: 0.0Você não pontuou essa questão A V – V – F – V – F A sequência correta é V – V – F – V – F. As afirmativas I, II e IV estão corretas pois: Segundo a Constituição de 1988, o ensino é considerado um direito básico e também um dever, uma vez que não é dado às crianças e adolescentes o direito de deixarem a escola (Brasil, 1988). Igualmente, a Constituição determina os princípios do ensino no país: Título VIII - Da Ordem Social - Capítulo III - Da Educação, da Cultura e do Desporto - Seção I Da Educação Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; (rota de aprendizagem da Aula 2, p.3). As afirmativas III e V estão incorretas, pois: “Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismode ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; V - valorização dos profissionais do ensino, garantido, na forma da lei, plano de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, assegurado regime jurídico único para todas as instituições mantidas pela União; VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; [...] (Brasil, 1988) Assim, são princípios básicos do ensino, no Brasil: a pluralidade de ideias, a liberdade de aprender, pesquisar e ensinar, a divulgação da arte, do pensamento e do saber. Esses princípios se manifestam ao longo da cadeia de ensino no Brasil e em todas as disciplinas” (rota de aprendizagem da Aula 2, p.3 e 4). Dimensão de Bloom: Lembrar e Analisar (C); Valorização (A), Caracterização (A) B F – V – F – V– V Você assinalou essa alternativa (B) C F – F – V – F – V D V – F – V – F – V E V – F – V – F – F Questão 3/10 - Metodologia do Ensino de História Leia o extrato de texto a seguir: “O estudo de Marx sobre o capitalismo contém uma quantidade enorme de material histórico, exemplos históricos e outros materiais relevantes para o historiador. O grosso da obra histórica de Marx, portanto, está integrado nos seus escritos teóricos e políticos. Todos eles consideram os desenvolvimentos históricos em um quadro referencial de maior ou menor duração, abrangendo a amplitude global do desenvolvimento humano. Devem ser lidos em conjunto com seus escritos voltados a períodos curtos ou tópicos e problemas particulares, ou à história factual pormenorizada. Apesar disso, não se pode encontrar em Marx nenhuma síntese completa do processo efetivo de desenvolvimento histórico; tampouco pode o Capital sequer ser tratado como ‘uma história do capitalismo até 1867”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOBSBAWN, Eric. Sobre história, São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p.172. Considerando o excerto de texto e os conteúdos do texto da Rota de Aprendizagem da Aula 3 de Metodologia do Ensino de História, sobre as contribuições do marxismo no estudo de história, analise as assertivas a seguir e marque V para as asserções verdadeiras e F para as asserções falsas. I. ( ) A percepção histórica teorizada pelo materialismo histórico evidencia que a sociedade é movida pela relação entre os donos de meio de produção e a luta proletária. II.( ) A contribuição marxista à historiografia ocorreu a partir da teoria conhecida como materialismo histórico desde quando foi produzida, na segundo metade do século XIX. III. ( ) A teoria propagada por Marx, reconhecida como materialismo histórico, só passou a ser teorizada por historiadores da década de 1960. IV. ( ) O materialismo histórico indica uma metodologia historiográfica ultrapassada em relação a Escola de Annales, pois foi utilizada para criticar a História “vista de baixo”. V. ( ) Foi durante a década de 1970 que o viés da História Econômica passou a ser um dos métodos propostos a compor a metodologia de ensino nas escolas. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Nota: 10.0 A V – V – F – V – F B F – V – F – V – V C F – F – V – F – V D V – F – V – F – V Você assinalou essa alternativa (D) Você acertou! A sequência correta é V – F – V – F – V, as alternativas I, III e V estão corretas pois: “O pensamento de Karl Marx registrado em seus escritos acabou provocando profundas mudanças na Metodologia da História e do ensino de História no século XX. Embora Marx tenha vivido e produzido sua teoria, conhecida como materialismo histórico, no século XIX, foi somente na década de 1960 que sua influência chegou nos bancos escolares por intermédio de obras de autores marxistas, ou seja, que seguiam a teoria desenvolvida por Marx. Entre esses historiadores destacamos Eric Hobsbawm, Christopher Hill, Rodney Hilton e Edward Palmer Thompson, todos produziram obras de impacto mundial baseados em metodologias marxistas e na História Econômica. Basicamente, nesse novo enfoque estava a ideia de que o motor da História não é a política e a decisão dos grandes governantes. Segundo Marx, o que movia a História era a constante luta de classes. De um lado, os donos dos meios de produção, a burguesia, que explorava o trabalho; do outro lado, o proletariado. Essa forma de pensamento, apesar de determinista, trouxe um movimento dialético para dentro dos estudos históricos. Igualmente, na sala de aula, a partir dos anos 1970, o viés da História Econômica passou a compor a metodologia do ensino. Uma das maiores contribuições dos autores marxistas foi o desenvolvimento do conceito de sujeito histórico, que é a ideia de que cada pessoa está no curso da História e pode, por meio de suas escolhas e ações, alterá- la” (rota de aprendizagem da Aula 3, p. 7 e 8).Já as alternativas incorretas II e IV estão incorretas, pois: “A metodologia do materialismo histórico trouxe uma visão da História “vista de baixo” – além de conteúdos como movimentos operários, organizações de trabalho e processos de exploração – que passaram a ser estudados e debatidos. O tema da pobreza e da desigualdade social também passaram a ocupar os interesses da História. A História passou a ser uma fonte de explicações da realidade desigual da sociedade e ter um lugar na formação de uma consciência de mundo atrelado a ideia de luta de classes. O marxismo atribuiu a História um local de formação de base da população da sua realidade constituída e do processo de unificação de grupos interessados na transformação social” (rota de aprendizagem da Aula 3, p. 7 e 8). Dimensão de Bloom: Lembrar e Analisar (C); Valorização (A), Caracterização (A) E V – F – V – F – F Questão 4/10 - Metodologia do Ensino de História Leia o fragmento de texto: “De um lado, indisciplinar não deveria se reduzir à simples denúncia fácil contra toda a tradição disciplinada, em que a ‘crítica’ é confundida com a mera oposição entre o ‘velho ruim’ e o ‘novo bom’, pois, obviamente, há muito o que se respeitar e aproveitar na história. Por outro lado, ao contrário do que afirmam memórias disciplinares triunfalistas, sempre existiram, de um modo ou de outro, desafios e questionamentos ao status quo, ainda que vários daqueles tenham se incorporado a este [...]. Ainda assim, a historicização destes dissensos pode ajudar-nos a não cair nos mesmos discursos e práticas homogeneizantes que gostaríamos de criticar, além de demonstrar que as idealizações monolíticas do passado disciplinar servem muito mais para dissuadir dissidências e fomentar a criação de bodes expiatórios [...]” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ÁVILA, Arthur Lima; NICOLAZZI, Fernando; TURIN, Rodrigo (orgs.). A história (in)disciplinada: teoria, ensino e difusão do conhecimento histórico. Vitória: Milfontes, 2019, p.31 e 32. Considerando o excerto de texto e os conteúdos do texto da Rota de Aprendizagem da Aula 3 de Metodologia do Ensino de História, sobre a crise da narrativa e a pós- modernidade, avalie as seguintes proposições: I. A pós-modernidade buscou apresentar os problemas existentes na cientificidade histórica após o Holocausto, todavia esbarrou na possibilidade em fomentar discursos anacrônicos e dar espaço para julgamentos do passado que abordem os acontecimentos já concebidos e oportunizam discursos de pós-verdade e negações de diversos traumas históricos. PORQUE II. A pós modernidade é uma vertente historiográfica que não busca limitar o debate historiográfico e nem rivalizar com as políticas de tempo tradicionais e sim buscou apresentar novos modos de se analisar o passado, partindo de uma temporalidade menos linear e engessada. Hayden White, desta forma, buscou provocar taisquestões por meio do questionamento sobre a verdade presente na explicação literária da historiografia. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: Nota: 10.0 A As asserções I e II são proposições falsas. B A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. Você assinalou essa alternativa (B) Você acertou! De acordo a rota de aprendizagem da aula 3, pois: “A década de 1980 finalizou com o desmonte da bipolaridade da Guerra Fria. E o fim desse conflito global colocou muitas certezas em xeque. O cientista político norte-americano, Francis Fukuyama ficou famoso ao escrever sua obra que ao título trazia a sua declaração: o fim da história. Embora a obra de Fukuyama seja considerada mais um discurso político do que um trabalho historiográfico, ele produziu efeitos sobre a concepção de História nos anos 1990. [...] Outro desdobramento da pós-modernidade foi a crise da narrativa, a ideia que a História jamais chegará a verdades científicas e irrefutáveis e que são, portanto, processos narrativos. Um dos expoentes desse momento foi Hayden White, que enquadrou grandes obras e historiadores em topos da literatura, mostrando que a teoria literária conseguiria abarcar uma explicação, igualmente literária da historiografia. A história, seria, então, como a conhecemos, um produto de ficção” (rota de aprendizagem da Aula 3, p. 9). Dimensão de Bloom: Avaliação (C); Organização, Caracterização (A) C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. D As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira. E As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira. Questão 5/10 - Metodologia do Ensino de História Leia o extrato de texto a seguir: “A educação brasileira tem passado por diversas transformações, tendo como finalidade se adequar às características e à realidade da juventude atual. E uma das principais mudanças é a nova BNCC Ensino Médio, que foi organizada por áreas de conhecimento — fator que contribui para que o ensino seja encarado de uma forma menos isolada, estimulando a integração das disciplinas. A proposta da Base Nacional Comum Curricular traz uma série de desafios para as escolas e educadores, que terão que repensar o processo de aprendizagem e levar em consideração o protagonismo do aluno. Inicialmente, o prazo para a implementação completa do projeto era até 2022, mas em decorrência da pandemia de coronavírus e da necessidade de replanejar aulas remotas, a tendência é que a adequação demande mais tempo” Após esta avaliação: caso queira ler a notícia integralmente ela está disponível em: Base nacional comum curricular – Educação é a base. p.8. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acessado no dia 19 de fevereiro de 2023 Considerando o excerto de texto e os conteúdos do texto da Rota de Aprendizagem da Aula 2 de Metodologia do Ensino de História, sobre a BNCC no ensino médio, analise as assertivas a seguir e marque V para as asserções verdadeiras e F para as asserções falsas. I. ( ) A BNCC do Ensino Médio prevê apenas a obrigatoriedade dos componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática. II.( ) O documento limita a possibilidade em criar currículos de período integral, proporcionando assim o foco em instituições que forneçam a 6ª(sexta) aula. III. ( ) A História é um componente curricular que está localizado ao itinerário formativo conhecido como: ciências humanas. IV. ( ) O ensino de História sofreu uma imponente mudança na sua estrutura após o estabelecimento da BNCC, sendo papel do Estado organizar conteúdos e temáticas em sala de aula. V. ( ) O núcleo de estudos de história regional, os centros de memória comunitária, clubes de investigação histórica são alguns exemplos de metodologias do ensino de História indicados na BNCC. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Nota: 10.0 A V – V – F – V – F B F – V – F – V – V C F – F – V – F – V D V – F – V – F – V Você assinalou essa alternativa (D) Você acertou! A sequência correta é V – F – V – F – V, as alternativas I, III e V estão corretas, pois: “Como já dito, a BNCC é o documento norteador dos conteúdos, habilidades e competências a serem desenvolvidas no ensino do nosso país. [...] Tal proposta prevê a obrigatoriedade somente das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, ao longo dos três anos do ensino médio. Com isso, espera-se que os currículos sejam mais flexíveis, diante de tantas realidades distintas [...] Assim, o ensino de História fica recluso ao itinerário formativo IV: ciências humanas. Não há previsão do uso da disciplina de História nos demais itinerários, mas também não há proibição explícita dessa possibilidade. [...] A flexibilidade proposta pela BNCC (Brasil, 2018) incentiva escolas e professores a pensarem em formas de organizar e difundir o conhecimento com variados meios: clubes, olimpíadas, projetos, núcleos de estudo, núcleos de produção artística, laboratórios e observatórios. Certamente, essa possibilidade apresenta novos caminhos ao professor de História, que poderá propor metodologias variadas e novos meios de atingir o conhecimento histórico, como em: núcleos de estudos de história regional, centros de memória comunitária, clubes de investigação histórica e o que a imaginação possibilitar” (rota de aprendizagem da Aula 2, p. 8 e 9). Já as alternativas II e IV estão incorretas, pois: “Assim, o documento possibilita e incentiva a criação de currículos de período integral, com uma permanência dos educandos na escola por longos períodos diurnos. A maior novidade está na divisão dos currículos em cinco diferentes itinerários formativos. [...] As escolas e governos poderão organizar a distribuição das disciplinas de ciências humanas da forma que desejarem, sendo possível que o estudo de história se reduza a um só ano de ensino ou tenha sua carga horária ampliada para atender a necessidades de cada realidade. Por fim, não há uma lista de conteúdos explícita, como no ensino fundamental, o que torna flexível o foco do professor ou do material didático. Mas, igualmente, isso acaba, indiretamente, transferindo à escola, governos e professores a responsabilidade de formarem tal seleção de conteúdos” (rota de aprendizagem da Aula 2, p. 9). Dimensão de Bloom: Lembrar e Analisar (C); Valorização (A), Caracterização (A) E V – F – V – F – F Questão 6/10 - Metodologia do Ensino de História Leia o excerto de texto: “Um outro aspecto da influência dos Annales é a difusão de conceitos, abordagens e métodos, de um período histórico para outro, de uma região para outra. O movimento tem sido dominado por estudiosos do início da Europa moderna (Febvre, Braudel, Le Roy Ladurie), seguidos de perto por medievalistas (Bloch, Duby, Le Goff). Houve muito menos obras dessa espécie sobre o século XIX, como já vimos, enquanto em relação à história contemporânea tem se afirmado com bastante convicção que os Annales nenhum impactotiveram. Não é casual: a importância da política na história do século XX inviabiliza a aplicação do seu paradigma ao período, a menos que seja o modificado. A conclusão paradoxal a que chegou um observador alemão simpático ao movimento é a de que uma história, ao estilo dos Annales, sobre a história de nosso século é, ao mesmo tempo, necessária e impossível” Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BURKE, Peter. A Revolução Francesa da historiografia: a Escola dos Annales 1929-1989. São Paulo: Editora Universidade Estadual Paulista, 1991. p.88. Considerando o excerto de texto e os conteúdos do texto da Rota de Aprendizagem da Aula 3 de Metodologia do Ensino de História, sobre a corrente histórica conhecida como Nova História, analise as afirmativas a seguir:I. Por meio do diálogo entre diferentes áreas do conhecimento, a Escola dos Annales proporcionou novas formas de se pensar o passado. Ela é dividida em três gerações: 1930, 1950 e 1970. II. A Nouvelle histoire para os franceses ou Nova História no Brasil, é a terceira geração da Escola dos Annales, a qual se tornou uma das vertentes historiográficas mais importantes para o ensino de História no país. III. Por meio da contribuição de outras ciências como arqueologia e antropologia, a partir dos anos 1970, a Nova História aproximou as pesquisas históricas com uma estrutura cultural permanente, podendo tratar em sala as diferentes culturas dos povos. IV. A Escola dos Annales apresentou duas correntes históricas díspares, pois a primeira apresentou uma crítica direta ao tradicionalismo/cientificismo da história, e a segunda, conhecida como Nova História buscou se reaproximar do tradicionalismo. V. A Nova História foi uma vertente historiográfica descendente do tradicionalismo que busca atualizá-lo por meio de percepções generalizantes entre diferentes ciências, contribuindo então aos Estudos sociais. VI. Durante a década de 1980, as correntes históricas que coexistiram e passaram a questionar o ensino tradicionalizante existente no Brasil foram a Nova História e a visão da História Marxista. Estão corretas apenas as afirmativas: Nota: 10.0 A I, II, III e VI Você assinalou essa alternativa (A) Você acertou! A sequência correta é: I, II, III e VI, pois: “escola dos Annales, como vimos antes, trouxe uma série de mudanças para a visão da História enquanto ciência. Isso ocorreu graças à sua capacidade de buscar a contribuição de outros campos do conhecimento como a geografia, a antropologia, a sociologia etc. Essa capacidade foi desenvolvida ao longo de três gerações de historiadores franceses ligados aos Annales: 1930, 1950 e 1970. A terceira geração, chamada de Nouvelle histoire pelos franceses e de Nova História no Brasil foi especialmente influente na metodologia do ensino de História. Isso porque a partir dos anos 1970 a disciplina de História passou a reconhecer a contribuição de outras ciências, como a arqueologia e a antropologia. Em especial, a ideia de que a humanidade está, ao longo do curso histórico, mergulhada em uma estrutura cultural permanente. Ou seja, cada ser humano está inserido em um conjunto de signos e significados culturais de acordo com o momento e a localidade. Assim, a Nova História trouxe para os estudos da História na sala de aula uma visão cultural dos povos. [...] No país, a visão da Nova História coexistiu ao longo dos anos 1980 com a visão da História Marxista” (rota de aprendizagem da Aula 3, p. 6 e 7). Já as alternativas IV e V estão incorretas, pois: “A narrativa de uma história total, global, foi permeada pelas histórias de grupos, de tribos, de sistemas alheios às modificações do tempo. Em contrapartida, a Nova História desprezava a cronologia, a história política e militar. Assim se contrapondo ferozmente contra a concepção de História Tradicional. Da Nova História surgiu o questionamento da cronologia linear. Exercícios como a história temática e a história multilinear são frutos das reflexões dessa metodologia” (rota de aprendizagem da Aula 3, p. 7). Dimensão de Bloom: Lembrar e Analisar (C); Valorização (A), Caracterização (A) B I, II, V e VI C I, III, IV e V D I, II, IV e VI E I, III, IV e V Questão 7/10 - Metodologia do Ensino de História Leia o extrato de texto a seguir: “O lema “(in)disciplinar a história” enfrenta a tradição, assumindo expressamente a necessidade de se politizar o saber, não apenas da história, mas também das ciências sociais e humanas em geral. Assumir um papel político deixa em evidência um presente que se transforma, claramente, em um campo de disputas entre aqueles que competem para serem os porta-vozes da verdade do passado e querem definir caminhos de ação possíveis. A constituição da história em disciplina, no século XIX, significou sua instrumentalização para a construção de uma noção homogênea da identidade nacional atrelada ao e garantida pelo estado. A repressão do seu papel político foi a contrapartida da repressão do reconhecimento das pluralidades identitárias e as maneiras pelas quais elas foram silenciadas ou sufocadas no interior da própria historiografia disciplinarmente modulada” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: AVELAR, Alexandre; RODRIGUES, Lidiane; MUDROVCIC, Maria Inês. Introdução à ‘História como (in)disciplina”. In: ÁVILA, Arthur Lima; NICOLAZZI, Fernando; TURIN, Rodrigo (orgs.). A história (in)disciplinada: teoria, ensino e difusão do conhecimento histórico. Vitória: Milfontes, 2019, p. 35 e 36. Considerando o excerto de texto e os conteúdos do texto da Rota de Aprendizagem da Aula 3 de Metodologia do Ensino de História, sobre a crise da narrativa e a pós- modernidade, analise as assertivas a seguir e marque V para as asserções verdadeiras e F para as asserções falsas. I. ( ) Após o fim da Segunda Guerra Mundial e a revelação do extermínio de grupos humanos em prol de uma política, diversas certezas proporcionados pelo discurso iluminista e progressista são colocados em cheque pela pós-modernidade. II.( ) A pós modernizada pôde trazer em discussão novas metodologias de ensino que passaram a participar de discussões no mundo acadêmico e também no ambiente escolar. III. ( ) A pós-modernidade é uma vertente da historiografia que refuta a diversidade de pensamentos propagados pela Nova História e História Marxista. IV. ( ) Foi durante a década de 1990 e a provocação de Francis Fukuyama, sobre o fim da história, que as ideais pós-modernas passaram a fazer parte dos campos historiográficos. V. ( ) A pós-modernidade busca apresentar por meio de uma nova teorização dos ideais positivistas, o cientificismo presente no estudo da História. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Nota: 0.0Você não pontuou essa questão A V – V – F – V – F A sequência correta é V – V – F – V – F, assim as alternativas I, II e IV estão corretas, pois: “A década de 1980 finalizou com o desmonte da bipolaridade da Guerra Fria. E o fim desse conflito global colocou muitas certezas em xeque. O cientista político norte-americano, Francis Fukuyama ficou famoso ao escrever sua obra que ao título trazia a sua declaração: o fim da história. Embora a obra de Fukuyama seja considerada mais um discurso político do que um trabalho historiográfico, ele produziu efeitos sobre a concepção de História nos anos 1990. [...] A multiplicidade de novas metodologias desse período aconteceu tanto na academia quanto nas escolas. Ideias como aquelas propostas por Bauman em Tempos Líquidos indicam a fluidez do momento histórico e a dissolução (corrosão) de instituições até então sólidas” (rota de aprendizagem da Aula 3, p. 9).. Já as alternativas incorretas são III e V, pois: “A pós-modernidade, por sua vez, se traduz no momento em que a História encontra a cultura de massas. Boa parte dos historiadores indica a Segunda Guerra Mundial e os campos de concentração como sendo a gênese do que chamamos de pós-modernidade. O extermínio de seres humanos em prol de um objetivo político afrontou toda a utopia do discurso iluminista e a ideia de progresso da História naufraga diante dos horrores da guerra. Nesse contexto, o triunfo do capitalismo como sistema vigente no planeta e a euforia do final da experiência socialista da União Soviética alavancou movimentos como o neoliberalismo e renovou as forças produtoras instituídas. Assim, não houve fim da história, uma vez que a História permanece sendo feita dia após dia (rota de aprendizagem da Aula 3, p. 9). Dimensão de Bloom: Avaliar, Analisar (C); Valorização (A), Caracterização (A) B F – V – F – V– V C F – F – V – F – V D V – F – V – F – V Você assinalou essa alternativa (D)E V – F – V – F – F Questão 8/10 - Metodologia do Ensino de História Leia a seguinte afirmação: “O estudo da história das disciplinas é um dos campos de exploração de pesquisa acadêmica na área da educação. No entanto, nos últimos anos, o ensino de história vem se consolidado como uma área de conhecimento independente e que se liga por transversalidade à História e à Educação. A sua exploração pode mostrar que existem permanências e rupturas de acordo com os projetos identificados pelo Estado ou pelos poderes sociais constituídos em um momento histórico específico. No Brasil, o período após a guerra foi um momento de mudanças políticas intensas, com uma crescente demanda por eleições e democracia. O suicídio de Vargas marcou o fim de uma era. [...] Mais tarde, nos anos 1960, o ensino de história no Brasil entrou na polarização resultante da influência do pensamento marxista e dos desdobramentos da política nacional, com a ascensão do poder militar na esfera executiva do país.” Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PAZ, Maurício. Rota de Aprendizagem da Aula 1. Metodologia do Ensino de História. Curitiba, Intersaberes, 2022, p. 2 e 6. Considerando o excerto de texto e os conteúdos do texto da Rota de Aprendizagem da Aula 1 de Metodologia do Ensino de História, sobre o ensino de história no Regime Militar, analise as assertivas a seguir e marque V para as asserções verdadeiras e F para as asserções falsas. I. ( ) Apesar da alteração da estrutura política após o golpe militar de 1964, poucas foram as alterações políticas exercidas no currículo escolar nacional. A História continuo tendo sua importância e independência da ideologia política vigente no país. II.( ) A disciplina de história deixou de existir nos currículos escolares e universitários após o golpe militar de 1964. A substituição se deu pela disciplina Moral e Cívica, a qual abordava ideologia autoritária e patriótica do governo militar. III. ( ) Com as mudanças estruturais e políticas estabelecidas a partir de 1964, as investigações feitas por historiadores(as) e as aulas dos professores historiadores buscaram manter a análise crítica e questionadora, conforme a proposta pelos Annales. IV. ( ) A alteração no ensino de história após o golpe militar se deu por meio da falta de analises e investigações que questionassem os problemas do passado e do presente, tendo conteúdos generalizantes e o foco na memorização de datas e personagens. V. ( ) Após o suicídio de Getúlio Vargas e a diminuição dos ideais democráticas após o golpe militar de 1964, a disciplina de história deixou de fazer parte do currículo nacional e dos centros universitários. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Nota: 0.0Você não pontuou essa questão A F – V – F – V – V A sequência correta é F – V – F – V – V. As afirmativas II, IV e V são verdadeiras, pois: “As mudanças democráticas dos anos 1950 no Brasil foram barradas em 1964, quando o poder do país foi assumido pelos militares. Durante o período militar, a disciplina de história foi suprimida do currículo nacional, bem como dos cursos universitários. Em 1962, o governo criou a disciplina Organização Social e Política Brasileira (OSPB) e, em 1969, a disciplina Moral e Cívica. Ambas tinham o objetivo de fomentar o patriotismo e o apoio ao governo militar. Com a Lei n. 5.692, de 1971, os estudos de História e Geografia foram incorporados à disciplina de Estudos Sociais. Ou seja, deixaram de existir na grade curricular brasileira o estudo da História e da Geografia. Ao vigorar a lei, as universidades do país também fizeram ajustes para formar licenciados em Estudo Sociais. Em todo os anos do Primeiro Grau (atual Ensino Fundamental), as duas disciplinas foram fundidas com um novo programa.” (rota de aprendizagem da Aula 1, p. 6). Já as alternativas incorretas são I e III, porque: “Evidentemente, tratava-se de mais uma condução feita pelo poder político para colocar a História sob a condição de uma ferramenta de construção narrativa para o país. Essas narrativas estavam comprometidas em dar legitimidade e apoio aos eventos políticos e à conduta do governo. Na nova disciplina, a História ficou reduzida à narrativa de eventos políticos, marcada pela ausência de análise. Decorar datas e nomes passou a ser o caminho durante a década de 1970. Tratava-se de um conteúdo generalizante que não possuía vínculo com o pensamento histórico” (rota de aprendizagem da Aula 1, p. 6 e 7). Dimensão de Bloom: Lembrar e Analisar (C); Valorização (A), Caracterização (A) B F – F – F – V– V Você assinalou essa alternativa (B) C F – V – V – F – V D V – F – F – V – V E V – F – V – F – F Questão 9/10 - Metodologia do Ensino de História Leia a seguinte afirmação: “Esforçando-me por ser o discípulo póstumo — já que infelizmente não pude conhecer Marc Bloch — desse grande historiador, cuja obra e ideias foram para mim, e continuam sendo, as mais importantes em minha formação e minha prática de historiador, e honrado por ter me tornado em 1969 — graças a Fernand Braudel, grande herdeiro de Lucien Febvre e de Marc Bloch — codiretor dos Annales, tentarei simplesmente, nas páginas que vão se seguir, exprimir as reações de um historiador de hoje, um historiador que se situa na tradição de Marc Bloch e dos Annales e que se empenha em praticar, no que lhes diz respeito, a fidelidade definida por este último ao assinalar, na nota evocada acima, que a fidelidade não exclui a crítica. Minha intenção é tentar dizer o que significava esse texto no contexto geral da historiografia, em particular da historiografia francesa em 1944, e o que ainda significa atualmente” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BLOCH, M. Apologia da história ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2001. p.11 e 12. Considerando o excerto de texto e os conteúdos do texto da Rota de Aprendizagem da Aula 1 de Metodologia do Ensino de História, avalie as seguintes proposições: I. “A historiografia do pós-guerra foi impactada com a obra Apologia da História, de Marc Bloch, a qual o historiador escreveu um manifesto sobre como deveriam ser organizada a investigação da História” PORQUE II. O historiador francês evidenciou que o historiador deve ir em busca da verdade, por meio de uma postura crítica, e que a História deve narrar a história das pessoas ordinárias, sendo um instrumento de análise da inteira da sociedade. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: Nota: 10.0 A As asserções I e II são proposições falsas. B A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. D As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira. E As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira. Você assinalou essa alternativa (E) Você acertou! De acordo a rota de aprendizagem da aula 1: “Essa fase foi marcada pelo desenvolvimentismo, um conjunto de ações e políticas que incentivavam a industrialização e criaram uma infraestrutura para circulação de riquezas. Na História, a obra de maior impacto foi Apologia da História, de Marc Bloch, publicada em 1949. Nela, o historiador faz um manifesto sobre o que deveria ser a História e, por consequência, seus objetivos no ensino. Bloch evoca a responsabilidade do historiador ante a verdade ou, ao menos, na busca dela. Afirma que é preciso que a História seja mais do que uma cronologia de eventos e vultos. No entanto, a história deve ser capaz de narrar a vida das pessoas ordinárias. Para ele, a história é um instrumento de análise da sociedade e o historiador deve adotar uma postura de crítica e contestação dos eventos e das fontes históricas” (rotade aprendizagem da Aula 1, p. 6). Dimensão de Bloom: Avaliação (C); Organização, Caracterização (A) Questão 10/10 - Metodologia do Ensino de História Leia o seguinte excerto de texto: “O exemplo clássico de organização dos conteúdos é o que se constitui a partir de temporalidades. Preponderante ainda na maioria das escolas brasileiras, o tempo, considerado em sua dimensão cronológica, continua sendo a medida utilizada para explicar a trajetória da humanidade. A periodização que se impôs desde o século XIX – História Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea – está presente em grandes partes dos livros didáticos; retrocede-se às origens, estabelecendo-se trajetórias homogêneas do passado ao presente, e a organização dos acontecimentos é feita com base na perspectiva da evolução. O que caracteriza a organização dos conteúdos, nessa perspectiva, é a linearidade e a sequencialidade. Mais recentemente, encontra-se um tentativa de superação da sequencialidade e linearidade em obras que tomam como fio condutor da exposição a chamada História integrada, em que a América e Brasil figuram juntamente com povos da Pré-História, assim como a presença da História da África” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BEZERRA, Holien Gonçalves. Ensino de História: conteúdos e conceitos básicos. In: KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. 6. ed. São Paulo: Contexto, 2020, p.39. Considerando o excerto de texto e os conteúdos do texto da Rota de Aprendizagem da Aula 2 de Metodologia do Ensino de História, sobre os documentos escolares, relacione corretamente as respectivas afirmativas: I. Projeto político-pedagógico (PPP) II. Plano de ensino ou planejamento anual III. Cronogramas IV. Plano de aula V. Planilhas de controle 1. ( ) Confundido com regimento interno, esse documento deve indicar as diferentes metodologias escolares, indicando o ensino tradicional, ensino integral, escola indígena, comunitária, de confissão religiosa, etc. Indicando assim, a realidade local da instituição. 2. ( ) Documentos que controlam as fichas de chamadas, os registros de aulas e as listas de notas dos alunos. A função do professor é preenche-las para que a parte pedagógica e administrativa possa arquivas tais resultados. 3. ( ) Instrumento que depende dos calendários anual escolar pois, a partir dele, o professor(a) poderá organizar os conteúdos e propostas de trabalho. Esta ferramenta auxilia no controle e no planejamento do ensino-aprendizagem. 4. ( ) Este documento é organizado entre professor e equipe pedagógica, devendo reunir os objetivos, lista de conteúdos e os objetos avaliativos. Assim, esse instrumento que fornece segurança e proteção aos professores(as). 5. ( ) Documento que auxilia o professor a planejar o conteúdo proposto, devendo ainda apresentar ainda a metodologia, os recursos, a bibliografia, as atividades e os objetivos de aula. Agora organize as técnicas de análise da forma correta: Nota: 10.0 A III – I – II – IV - V B IV – I – III – II – V C II – V – III – IV – I D III – V – I – II – IV E I – V – III – II – IV Você assinalou essa alternativa (E) Você acertou! A sequência correta é I – V – III – II – IV, pois: “Projeto político-pedagógico (PPP) - O PPP muitas vezes é confundido com o Regimento Interno da escola. [...] O PPP irá indicar uma variedade de metodologias e escolas possíveis: ensino tradicional, ensino integral, escola de confissão religiosa, escola indígena, escola comunitária, ensino alternativo, escola rural, escola bilíngue, escola internacional e assim por diante. Portanto, cada PPP é único e reflete a realidade local de cada instituição” (rota de aprendizagem da Aula 2, p. 10); Plano de ensino ou planejamento anual - O plano de ensino é geralmente uma deliberação do professor ou da equipe da disciplina da escola. Ele reunirá objetivos, descrição metodológica, lista de conteúdos e instrumentos de avaliação a serem aplicados. O plano de ensino deve ser apresentado à orientação pedagógica, que pode fazer sugestões de alteração. [...] Ter um planejamento claro e bem orientado é um forte instrumento de trabalho, que gera segurança e proteção ao professor (rota de aprendizagem da Aula 2, p. 10); Cronogramas - O cronograma é um calendário específico no qual é feita a distribuição da carga horária da disciplina e a sua relação com os tópicos ou conteúdos a serem abordados em cada aula. Um bom cronograma é uma ferramenta de estratégia e planejamento para que não haja perda de controle sobre o ritmo das aulas. O cronograma deve prever, sempre que possível, os recessos e feriados ao longo do ano, bem como indicar a data das avaliações que serão feitas (rota de aprendizagem da Aula 2, p. 11); Plano de aula - plano de aula é um planejamento específico sobre um tema ou conteúdo. Ele disserta sobre a metodologia a ser utilizada na aula, os recursos necessários, a bibliografia que lhe serve de base, as atividades propostas e os objetivos a serem atingidos. Nos últimos anos, esse documento não tem função prática no cotidiano escolar, mas continua sendo utilizado em processos seletivos e como forma de demonstrar competência sobre a regência de classe (rota de aprendizagem da Aula 2, p. 11); Planilhas de controle - São consideradas planilhas de controle a folha de chamadas, a lista de registro de aulas e as listas de notas das avaliações feitas. Completar corretamente tais documentos está entre as funções do professor, embora algumas realidades apresentem variações como chamada eletrônica, digitação de notas etc. De forma geral, cada escola irá orientar o professor a como proceder em cada uma dessas planilhas. (rota de aprendizagem da Aula 2, p. 11). Dimensão de Bloom: Avaliar e Analisar (C); Valorização (A), Caracterização (A)