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Estratégias argumentativas – o uso dos conectivos. 
→ A argumentação pode ser considerada um importante elo coesivo, visto que 
a progressão do discurso se faz por marcadores discursivos. 
→ Os conectivos, importantes elementos coesivos, são conjunções que ligam 
as orações, estabelecem a conexão entre as orações nos períodos compostos. 
Também há as preposições, que ligam um vocábulo a outro. A escolha errada 
dos conectivos pode gerar um desvio de sentido e prejudicar a argumentação. 
Vamos lembrar: 
O período composto é formado de duas ou mais orações. Quando essas 
orações são independentes umas das outras, chamamos de período composto 
por coordenação; quando são dependentes uma da outra, chamamos de 
período composto por subordinação. Essas orações podem estar justapostas 
(sem conectivos) ou ligadas por conjunções. 
Conjunções: 
1- Aditivas – são as que adicionam, acrescentam: e, nem (e não), também,
que; e...
2- Adversativas – são as que indicam oposição de ideias: mas, porém,
todavia, contudo, entretanto, senão, que. Também as locuções: no
entanto, não obstante, ainda assim, apesar disso.
3- Alternativas – são as que indicam alternância: ou, ora...
4- Conclusivas – são as que indicam o sentido de conclusão em relação à
idéia apresentada anteriormente: logo, portanto, por isso, por
conseguinte, pelo que…
5- Explicativas – são as que justificam a proposição: que, porque,
porquanto…
6- Causais –são as que denotam ou apontam uma causa: que, como, pois,
porque, porquanto, por isso que, pois que, já que, visto que…
7- Comparativas – são as que estabelecem analogia: que, do que, depois
de mais, maior, melhor ou menos, menor, pior, como, tão…como,
tanto…como, mais…do que, menos…do que, assim como, bem como,
que nem…
8- Concessivas – são as que indicam uma ressalva, uma concessão: que,
embora, conquanto, ainda que, mesmo que, bem que, se bem que, nem
que, apesar de que, por mais que, por menos que…
9- Condicionais – são as que indicam uma condição: se, caso, contanto
que, desde que, dado que, a menos que, a não ser que, exceto se…
10- Finais – são as que indicam finalidade: para que, a fim de que, por
que…
11- Temporais – são as que indicam circunstância de tempo: quando,
apenas, enquanto, antes que, depois que, logo que, assim que, desde
que, sempre que…
12- Consecutivas – são as que indicam consequência: que (precedido de
tão, tanto, tal), de modo que, de forma que, de sorte que, de maneira
que…
Exercícios Propostos 
1- EXPLICITE e ANALISE pelo menos 3 conectivos utilizados por Aloizio
Mercadante. Busque comprovar se eles contribuíram ou
comprometeram a argumentação. (20 linhas)
As razões do diálogo com os hackers 
Aloizio Mercadante 
A capacidade criativa desses coletivos de desenvolvedores de tecnologia 
precisa ser incentivada, pois pode nos gerar inovações importantes. 
À medida que o acesso à internet se torna realidade em todas as camadas 
sociais, milhões de novos usuários desfrutam de suas facilidades e de seu 
potencial transformador. Ao mesmo tempo, aumenta a dependência da 
sociedade em relação à rede. Atualmente, mais de um terço das operações 
financeiras são feitas de modo virtual, e serviços essenciais de energia, de 
trânsito e de comunicações dependem cada vez mais dela. 
Esses setores podem sofrer ataques cibernéticos com consequências 
imprevisíveis, e também o Estado brasileiro precisa se precaver. Por isso, o 
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e o Ministério da Defesa estão 
trabalhando juntos para o desenvolvimento de tecnologias que permitirão 
prevenir, defender ou restabelecer serviços essenciais afetados por ataques 
dos chamados crackers. 
Os crackers são criminosos, muitos dos quais nem mesmo sabem programar, 
sendo usuários avançados de softwares que não necessariamente 
desenvolveram. 
Já os hackers são decifradores, desenvolvedores de softwares e hardwares 
que permitem adaptação ou construção de novas funcionalidades. Em geral, 
são jovens autodidatas e criadores de soluções inovadoras para a utilização de 
tecnologias da informação. 
Quase todas as relações sociais existentes na sociedade existem na rede, 
inclusive os crimes. No entanto, não podemos iniciar um processo de 
cerceamento das liberdades na internet e de criminalização generalizada por 
episódios localizados, ainda que preocupantes, tampouco contribuir para 
simplificar o significado do movimento libertário e transformador que representa 
a comunidade hacker. 
Esse movimento começou nos anos 1960, influenciado pela contracultura. O 
sociólogo Manuel Castells, em seu livro "A Galáxia da Internet", deixou claro 
que a cultura hacker foi uma das formadoras da internet. A rede mundial de 
computadores não era o único modelo de rede digital. A França possuía a rede 
Minitel, completamente centralizada e fechada. 
Já a internet tem sua inteligência distribuída, é completamente aberta, o que 
permite que hackers continuem criando soluções inovadoras, como as redes 
P2P, (do inglês "peer-to-peer"), sistema que permite o compartilhamento de 
informações conectando dois clientes e transformando o cliente em servidor e 
vice-versa. Isso a consolidou como uma rede sem centro, sem dono, cuja 
inteligência encontra-se nas máquinas dos usuários. 
A experiência e a genialidade dos criadores de códigos não podem ser 
ignoradas. No início de julho, estive no Fórum Internacional de Software Livre, 
em Porto Alegre. Temos jovens desenvolvendo ciência e tecnologia fora da 
academia e das grandes empresas, hackers éticos que querem mais 
transparência e participação na relação com o Estado. 
A capacidade criativa desses coletivos de desenvolvedores de tecnologia 
precisa ser reconhecida e incentivada, porque ela pode gerar inovações 
importantes para o nosso país. Felizmente, a ciência comunitária e as 
tecnologias livres avançam, contribuindo para derrubar ditaduras e o 
pensamento conservador e preconceituoso. 
Agora, no Brasil, a cultura hacker terá o apoio do Ministério da Ciência, 
Tecnologia e Inovação. Estamos desenvolvendo um conjunto de políticas 
públicas para que essa promissora comunidade possa contribuir para o 
desenvolvimento de novas tecnologias e soluções para a sociedade. 
ALOIZIO MERCADANTE, doutor em economia pela Unicamp, é ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação. 
Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de 
estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento 
contemporâneo. debates@uol.com.br 
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1108201107.htm 
Acesso em 11 ago 2011. 
2- Reescreva as orações abaixo sem modificar o sentido desejado.
A) EMBORA o mercado consumidor tenha aumentado, muitas empresas do
ramo continuam deficitárias.
B) O restaurante é bem caro, MAS sua cozinha é excelente.
C) Todos se revoltaram com as palavras do chefe, MAS ninguém reagiu à
altura.
D) Não haverá espetáculo hoje à noite, VISTO QUE Marco Luque fraturou o
pé.
3- (PRF – 2009 – FUNRIO) Um importante aspecto da experiência dos
outros na vida cotidiana é o caráter direto ou indireto dessa experiência.
Em qualquer tempo é possível distinguir entre companheiros com os
quais tive uma atuação comum situações face a face e outros que são
meros contemporâneos, dos quais tenho lembranças mais ou menos
detalhadas, ou que conheço simplesmente de oitiva. Nas situações face
a face tenho a evidência direta de meu companheiro, de suas ações,
atributos, etc. Já o mesmo não acontece no caso de contemporâneos, 
dos quais tenho um conhecimento mais ou menos dignos de confiança. 
No trecho Já o mesmo não acontece no caso de contemporâneos, dos quais 
tenho um conhecimento mais ou menos dignos de confiança, a palavra "já" 
pode ser substituída, sem alteração de sentido, por 
A) entretanto.
B) como.
C) à medida que.
D) se.
Leia o texto a seguir com atenção. 
Os dicionários de meu pai 
Pouco antes de morrer, meu pai me chamou ao escritórioe me entregou um 
livro de capa preta que eu nunca havia visto. Era o dicionário analógico de 
Francisco Ferreira dos Santos Azevedo. Ficava quase escondido, perto dos 
cinco grandes volumes do dicionário Caldas Aulete, entre outros livros de 
consulta que papai mantinha ao alcance da mão numa estante giratória. Isso 
pode te servir, foi mais ou menos o que ele então me disse, no seu falar meio 
grunhido. Era como se ele, cansado, me passasse um bastão que de alguma 
forma eu deveria levar adiante. E por um tempo aquele livro me ajudou no 
acabamento de romances e letras de canções, sem falar das horas em que eu 
o folheava à toa; o amor aos dicionários, para o sérvio Milorad Pavic, autor de
romances-enciclopédias, é um traço infantil de caráter de um homem adulto.
Palavra puxa palavra, e escarafunchar o dicionário analógico foi virando para 
mim um passatempo. O resultado é que o livro, herdado já em estado precário, 
começou a se esfarelar nos meus dedos. Encostei-o na estante das relíquias 
ao descobrir, num sebo atrás da sala Cecília Meireles, o mesmo dicionário em 
encadernação de percalina. Por dentro estava em boas condições, apesar de 
algumas manchas amareladas, e de trazer na folha de rosto a palavra anauê, 
escrita a caneta-tinteiro. 
Com esse livro escrevi novas canções e romances, decifrei enigmas, fechei 
muitas palavras cruzadas. E ao vê-lo dar sinais de fadiga, saí de sebo em sebo 
pelo Rio de Janeiro para me garantir um dicionário analógico de reserva. 
Encontrei dois, mas não me dei por satisfeito, fiquei viciado no negócio. Dei de 
vasculhar livrarias país afora, só em São Paulo adquiri meia dúzia de 
exemplares, e ainda arrematei o último à venda a Amazom.com antes que 
algum aventureiro o fizesse. Eu já imaginava deter o monopólio 
(açambarcamento, exclusividade, hegemonia, senhorio, império) de dicionários 
analógicos da língua portuguesa, não fosse pelo senhor João Ubaldo Ribeiro, 
que ao que me consta também tem um quiçá carcomido pelas traças (brocas, 
carunchos, gusanos, cupins, térmitas, cáries, lagartas-rosadas, gafanhotos, 
bichos-carpinteiros). 
A horas mortas eu corria os olhos pela minha prateleira repleta de livros 
gêmeos, escolhia um a esmo e o abria a bel-prazer. Então anotava num 
Moleskine as palavras mais preciosas, a fim de esmerar o vocabulário com que 
embasbacaria as moças e esmagaria meus rivais. 
Hoje sou surpreendido pelo anúncio desta nova edição do dicionário analógico 
de Francisco Ferreira dos Santos Azevedo. Sinto como se invadissem minha 
propriedade, revirassem meus baús, espalhassem ao vento meu tesouro. 
Trata-se para mim de uma terrível (funesta, nefasta, macabra, atroz, 
abominável, dilacerante, miseranda) notícia. 
(Francisco Buarque de Hollanda, Revista Piauí, junho de 2010) 
4- (FAETEC/RJ – 2010 – CEPERJ - ADAPTADA) Mantendo-se a coesão e
a coerência textual, no segmento (...) mas não me dei por satisfeito,
fiquei viciado no negócio. (terceiro parágrafo), pode-se inserir, entre as
duas orações, o conectivo:
A) ainda que
B) à medida que
C) visto que
D) contanto que
5- Nota-se a presença do coloquialismo no trecho:
A) Isso pode te servir, foi mais ou menos o que ele então me disse (...)
(primeiro parágrafo)
B) (...) por um tempo aquele livro me ajudou no acabamento de romances
(...) (primeiro parágrafo)
C) (...) escolhia um a esmo e o abria a bel-prazer (quarto parágrafo)
D) Sinto como se invadissem minha propriedade (...) (último parágrafo)
Justifique sua resposta (3 linhas)

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