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Aula 07
TJ-SE (Analista Judiciário -
Contabilidade) Contabilidade Geral e
Avançada - 2023 (Pós-Edital)
Autor:
Luciano Rosa, Júlio Cardozo
25 de Julho de 2023
01080451293 - Roberto santos da silva
Luciano Rosa, Júlio Cardozo
Aula 07
Índice
..............................................................................................................................................................................................1) Imobilizado Segundo a Lei 6.404/76 e CPC 27 3
..............................................................................................................................................................................................2) Custo de Um Ativo Imobilizado 5
..............................................................................................................................................................................................3) Gastos de Capital x Gastos do Período 8
..............................................................................................................................................................................................4) Divisão do Imobilizado - Bens e Operação e Imobilizado em Andamento 9
..............................................................................................................................................................................................5) Deemed Cost um caso particular 13
..............................................................................................................................................................................................6) Depreciação 14
..............................................................................................................................................................................................7) Alteração da Vida Útil do Imobilizado 18
..............................................................................................................................................................................................8) Método da Reavaliação 20
..............................................................................................................................................................................................9) Redução ao Valor Recuperável de Ativos 21
..............................................................................................................................................................................................10) Valor Residual - Valor Contábil 22
..............................................................................................................................................................................................11) Reparo e Conservação de Bens e Substituição de Peças 23
..............................................................................................................................................................................................12) Amortização 24
..............................................................................................................................................................................................13) Exaustão 26
..............................................................................................................................................................................................14) Questões Comentadas - Imobilizado - FGV 28
..............................................................................................................................................................................................15) Lista de Questões - Imobilizado - FGV 40
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ATIVO IMOBILIZADO 
O ativo imobilizado tem definição básica em duas normas: lei 6.404/76 e o CPC 27 – Ativo Imobilizado. 
Conceito De Imobilizado Segundo A Lei 6.404/76 E CPC 27 
Segundo a Lei 6.404/76: 
Art. 178. § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez 
dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: 
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, 
imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
Ainda, continua... 
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo: 
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à 
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa 
finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os 
benefícios, riscos e controle desses bens; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) 
Esquematizemos: 
 
Agora, a definição do CPC 27: 
Ativo imobilizado é o item tangível que: 
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para 
aluguel a outros, ou para fins administrativos; e 
(b) se espera utilizar por mais de um período. 
 
 
Luciano Rosa, Júlio Cardozo
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Esquematizemos: 
 
Assim, classificam-se no imobilizado os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à 
manutenção das atividades da companhia como, por exemplo, os terrenos, edificações, máquinas, veículos. 
Os bens incorpóreos passam a ficar no intangível. 
Esquematizemos: 
 
Ao analisarmos a Lei 6404/75, destacamos que a definição apresenta “Os direitos que tenham por objeto 
bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa, ou exercidos com 
essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e 
controle desses bens, devem ser classificados no grupo de contas (...)” 
Trata-se esta última parte de bens que não são de propriedade da empresa juridicamente, como os bens 
objetos de arrendamento (leases). 
Ativo Imobilizado
Mantido para uso na 
produção ou 
fornecimento
Mercadorias
Prestação de serviços
Mantido para aluguel a 
outros (quando aluguel 
não é o fim) 
Mantido para fins 
administrativos
Espera-se utilizar por 
mais de 1 período
Item tangível
Regra
Classificação dos direitos de bens corpóreos destinados à manutenção das 
atividades da empresa
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CUSTO DE UM ATIVO IMOBILIZADO 
Reconhecimento Inicial 
Conforme a lei 6404/76: 
Critérios de avaliação do ativo 
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: 
V - Os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da 
respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão; 
Esquematizemos: 
 
Os itens do ativo imobilizado são mensurados inicialmente pelo seu custo. Mas não é somente aquilo que 
foi pago pelo bem, mas devemos incluir todos os custos necessários para colocá-lo em condições de uso. 
Com base no Pronunciamento CPC 27 – Ativo Imobilizado, temos exemplos de gastos que devem ou não 
serem incluídos: 
Esquematizemos: 
 
O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa quando o item está 
no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração. 
Avaliação Inicial Custo
Custo do ativo imobilizado (CPC 27)
Inclui
Preço de aquisição + Imposto Importação+ Impostos não 
recuperáveis
Preparação do local
Frete e manuseio por conta do comprador
Instalação e montagem
Testes
Honorários profissionais (engenheiros, arquitetos, por 
exemplo)
Custos de desmontagem (futuro, traz a valor presente)
Custo de remoção(futuro, traz a valor presente)
Outros custos diretamente atribuíveis
Não inclui
Descontos comerciais e abatimentos
Custos de abertura de nova instalação
Frete por conta do vendedor
Propaganda e atividades promocionais
Custos de treinamento
Transferência posterior (novo local)
Custos administrativos
Outros custos indiretos
Remoção, desmontagem de máquinas antigas
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Por exemplo: a empresa ACME S/A faz a importação de um forno industrial da China para a utilização na 
produção. Todos os gastos necessários para que o forno esteja nas condições de uso determinadas pela 
administração são contabilizados como custo do ativo e não como despesas. Depois que o “forninho” estiver 
lá, no local determinado pela administração e em condições de uso, o que vier de gasto, como regra será 
uma despesa. 
Mensuração Subsequente 
Assim como os outros ativos, o ativo imobilizado pode mudar de valor. Ele pode se desgastar, pode sofrer 
perda no seu valor de mercado ou perder também o valor que se espera em relação à capacidade de gerar 
produtos. 
Portanto, depois de integrado, ele fica sujeito à depreciação, amortização e exaustão e ao teste de 
recuperabilidade. 
No momento oportuno você verá que Teste de Recuperabilidade é uma metodologia para estimar os 
benefícios econômicos esperados de um ativo. 
A previsão para estes institutos encontra-se na Lei 6.404 do seguinte modo: 
Art. 183. § 2º A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será 
registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) 
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto 
bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou 
obsolescência; 
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de 
direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou 
exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou 
contratualmente limitado; 
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de 
direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa 
exploração. 
§ 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos 
valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: (Redação dada pela 
Lei nº 11.941, de 2009) 
I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper 
os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não 
poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou (Incluído pela Lei 
nº 11.638, de 2007) 
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II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica 
estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. (Incluído pela Lei nº 
11.638,de 2007) 
Então, vamos esquematizar? 
 
 
 
Avaliação do imobilizado: Custo - depreciação/amortização/exaustão - red. val. rec. 
Diminuição: Perda do valor aplicado: 
 
Depreciação 
Por desgaste 
Por uso 
Por ação da natureza 
Por obsolescência 
 
Amortização 
Por aquisição de direitos de propriedade industrial ou comercial com existência ou 
exercício de duração limitada 
Por aquisição de direitos cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou 
contratualmente limitado 
Exaustão Recursos minerais ou florestais ou bens aplicados nessa exploração. 
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GASTOS DE CAPITAL X GASTOS DO PERÍODO 
Conforme o livro “Contabilidade Societária”, da equipe de professores da USP, os gastos subsequentes, isto 
é, aqueles que ocorrem depois que o imobilizado está nas condições determinadas pela administração, 
podem ser de duas espécies: 
Gastos de capital: são os que irão beneficiar mais de um exercício social e devem ser adicionados ao valor 
do ativo imobilizado, desde que atendam às condições de reconhecimento de um ativo. 
Exemplo: custo de aquisição do bem, custo de instalação e montagem etc. 
Gastos do período (despesas): são os que devem ser agregados às contas de despesas do período, pois só 
beneficiam um exercício e são necessários para manter o imobilizado em condições de operar, não lhe 
aumentando o valor. Não é provável que esses gastos tenham o potencial de gerar benefícios econômicos 
futuros para a entidade. Logo, não podem ser reconhecidos como ativo, mas sim como despesa. 
Exemplo: manutenção e reparos etc. 
Tome nota! Os gastos subsequentes podem ser divididos em manutenção periódica (que vai para despesa) 
e as paradas programadas (que são gastos de capital e são ativadas, isto é, o valor gasto é contabilizado no 
custo do ativo, e passa a ser depreciado). 
Esquematizemos: 
 
 
 
Manutenção 
periódica
Gastos do período
Só beneficiam um 
exercício social
Despesa na DRE
Paradas programadas Gastos de capital
Beneficiam mais de 
um exercício social
Ativo Imobilizado
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DIVISÃO DO IMOBILIZADO 
De acordo com o Manual de Contabilidade Societária, o ativo imobilizado pode ser dividido 
basicamente em dois grandes grupos: 
- Bens em operação: Aqueles que estão sendo utilizados pela sociedade em suas atividades fins. 
- Imobilizados em andamento: Aqueles que ainda não estão operando. 
Além da segregação do imobilizado entre bens em operação e imobilizado em andamento, outros 
critérios podem ser adotados, como, por exemplo, a separação por área geográfica, segmento 
econômico, função ou departamento, necessidades internas e de terceiros, exigências fiscais. 
CONTEÚDO DAS CONTAS DO IMOBILIZADO 
Várias são as contas registradas no ativo imobilizado. Vejamos agora as principais: 
Terrenos 
Registra os terrenos realmente utilizados nas operações. É, por exemplo, onde se encontra a fábrica, 
estoques, filiais, lojas. Se o terreno for destinado à atividade fim, mas ainda não estiver pronto, será 
classificado como imobilizado em andamento. 
Se, outro modo, o terreno não estiver sendo utilizado na atividade fim da empresa, deverá ir para o 
ativo não circulante investimentos. Por exemplo: a empresa adquiriu um terreno em uma região, mais 
afastada da cidade, porém ainda não definiu a destinação para ele. Nesse caso, a classificação é no 
Ativo Não Circulante Investimentos – Propriedade para Investimentos. 
Máquinas, Aparelhos E Equipamentos 
Envolve o conjunto de bens corpóreos desta natureza utilizado no processo de produção da empresa. 
Equipamentos De Processamento Eletrônico De Dados – 
Hardware - E Sistemas Aplicativos - Software 
Os hardwares adquiridos pela empresa ficam registrados à conta do ativo imobilizado. Por sua vez, 
para a classificação dos softwares poder classificados no ativo intangível ou no imobilizado. Vamos 
aprender a diferenciar? 
De acordo com o CPC 04, se o software é indispensável para o funcionamento do equipamento, é parte 
integrante dele, assim sendo, é classificado como imobilizado, como por exemplo, o sistema 
operacional do computador. 
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Agora, um software instalado no computador para jogos, não é um elemento integrante dele, assim 
sendo, representa um Ativo Intangível. Resumidamente: 
 
Móveis E Utensílios 
Representa, por exemplo, mesas, cadeiras, arquivos, estantes, entre outros móveis que estejam sendo 
utilizados nas atividades fins da empresa. 
Veículos 
Registram-se nessa conta veículos sob controle da empresa. Todavia, o FIPECAFI defende que se os 
veículos forem utilizados diretamente na produção, tal como empilhadeira, escavadeira, etc, poderão 
ser agrupados na conta equipamentos. 
Peças E Conjuntos De Reposição 
Peças e conjuntos de reposição são aquelas que se destinam à substituição de outras em máquinas, 
equipamentos etc. 
Imobilizado Biológico 
São os animais, plantas vivas, mantidos para produção, que se esperem utilizar por mais de um período 
social. Exemplo: gados reprodutores, gados produtores de leite, plantação de café. 
Benfeitorias Em Imóveis De Terceiros 
Benfeitorias em imóveis de terceiros, cujo valor será revertido ao proprietário do imóvel ao final do 
contrato de locação, são classificadas no ativo imobilizado. 
Se as benfeitorias em imóveis de terceiros forem em contrato de locação por prazo indeterminado, ou 
se o prazo do contrato for maior que a vida útil da benfeitoria, devemos depreciar estas benfeitorias. 
Caso o contrato tenha duração determinada e menor que a vida útil da benfeitoria, esta será 
amortizada pelo prazo do contrato. 
Softwares
É elemento 
integrante do 
Imobilizado?
Imobilizado
Não é elemento 
integrante do 
Imobilizado?
Ativo Intangível
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Exemplo: Benfeitoria em imóveis de terceiros: 
1º caso: Prazo indeterminado. 
• Vida útil: 8 anos. 
• Contrato por prazo indeterminado. 
• Deprecia a benfeitoria em 8 anos. 
2º caso: Prazo determinado e contrato > Vida útil. 
• Vida útil: 8 anos. 
• Contrato por prazo determinado, de 10 anos. 
• Deprecia a benfeitoria em 8 anos. 
3º caso: Prazo determinado e contrato < Vida útil. 
• Vida útil: 8 anos. 
• Contrato por prazo determinado, de 5 anos. 
• Amortiza a benfeitoria em 5 anos. 
Ou seja, se o desgaste da benfeitoria puder ser reconhecido pelo prazo de vida útil, seja porque o 
contrato é por prazo indeterminado, seja porque o prazo do contrato é maior que a vida útil da 
benfeitoria, será depreciação. 
Se o desgaste da benfeitoria tiver que ser abreviado, porque o prazo do contrato é menor que a vida 
útil da benfeitoria, será amortização. 
Esquematizemos: 
 
Critério de 
avaliação
Contrato
Benfeitorias em 
imóveis de 
terceiros
Prazo indeterminado
Depreciação 
(Vida útil)
Prazo determinado e 
Contrato maior que 
Vida útil
Depreciação
(Vida útil)
Prazo determinado e 
Contrato menor que
Vida útil
Amortização 
(Contrato)
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Agora, uma questão: 
(Assistente/Contabilidade/INMETRO/2015) Para instalação de sua nova fábrica, uma empresa 
realiza uma série de benfeitorias em um imóvel alugado pelo período de dois anos, cujo contrato 
prevê a restituição do valor gasto ao final da vigência. O contador deverá registrar esse gasto como 
“benfeitorias em imóveis de terceiros”, no Ativo. Assim, essa conta deverá ser classificada no grupo: 
a) Intangível. 
b) Circulante. 
c) Imobilizado. 
d) Investimentos. 
e) Realizável a longo prazo. 
Comentários: 
Benfeitorias em imóveis de terceiros, cujo valor será revertido ao proprietário do imóvel ao final do 
contrato de locação, são classificadas no ativo imobilizado. 
Nesta hipótese, vai haver restituição do valor gasto ao final da vigência. Ou seja, o inquilino vai 
receber de volta esse valor pago. Portanto, é um direito realizável em longo prazo para ele, a 
classificação será no ativo não circulante – realizável a longo prazo. Se fosse em menos de um ano, a 
classificação seria no ativo circulante. Fiquem de olho nesta hipótese! 
O gabarito é, portanto, letra e. 
IMOBILIZADOS EM ANDAMENTO 
Além das contas listadas acima, classificam-se no imobilizado: construções em andamento, bens em 
uso na fase de implantação, importações em andamento de bens. 
Ainda, uma pegadinha que pode aparecer em provas é a conta adiantamento a fornecedores de 
imobilizado, classificada no ativo imobilizado, que registra todos os adiantamentos a fornecedores por 
conta de fornecimento sob encomenda de bens do ativo imobilizado 
Esquematizemos: 
 
 
Adiantamento a Fornecedores do 
Imobilizado
Ativo Imobilizado
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CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DO ATIVO IMOBILIZADO 
Dissemos que o ativo imobilizado é classificado pelo custo de aquisição, subtraído da depreciação, 
amortização, exaustão, e/ou, ainda, ajuste por redução ao valor recuperável. 
Esquematizemos: 
 
Deemed Cost um caso particular 
Indo mais fundo! Quando da adoção inicial dos Pronunciamentos Contábeis, o que para a maioria das 
empresas ocorreu no ano de 2010, poderia ser observado que alguns ativos poderiam gerar mais ou menos 
benefícios econômicos do que pelos quais estavam registrados na Contabilidade. 
Por exemplo: um forno industrial possui valor contábil de R$ 100.000, mas fazendo uma estimativa no 
momento da adoção inicial dos Pronunciamentos Contábeis, poderíamos observar que o valor justo desse 
bem seria de R$ 250.000. 
Somente nesse caso particular poderíamos adotar o valor de R$ 250.000 como custo atribuído ao imobilizado 
e essa diferença, 250.000 – 100.000 = 150.000, seria lançada diretamente no Patrimônio Líquido da entidade, 
sem afetar o seu resultado, em uma conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial. 
Contabilização: 
D – Ativo Imobilizado R$ 150.000 
C – Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL) R$ 150.000 
Ativo Imobilizado
Custo de aquisição
(-) Depreciação, amortização, exaustão
(-) Ajuste ao valor recuperável
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DEPRECIAÇÃO 
A depreciação assim está prevista na Lei 6.404/76: 
Art. 183. § 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível 
será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 
2009) 
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por 
objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da 
natureza ou obsolescência; 
Encargos De Depreciação x Depreciação Acumulada! 
Pessoal, é muito importante que tenhamos em mente a diferença entre encargos de depreciação e 
depreciação acumulada. 
O encargo de depreciação representa a conta do exercício, refere-se à depreciação deste período, 
conta esta que é zerada no encerramento do exercício social. 
A depreciação acumulada, por sua vez, é uma conta retificadora do ativo. Como o próprio nome 
sugere, ela computa a soma da depreciação acumulada durante toda a vida útil do bem. Esta conta 
só é baixada, zerada, com o fim da vida útil do bem, e sua baixa ou alienação. 
Esquematizemos: 
 
Agora, vamos falar um pouco sobre os métodos de depreciação. 
Início Da Depreciação 
A depreciação se inicia quando o ativo está pronto para uso. Então, em regra, o mês de aquisição vai 
entrar no cálculo.Você deve procurar, nas questões, a data em que o ativo está pronto para ser 
utilizado. 
O mais correto tecnicamente é adotar a data em que o ativo está pronto para uso. Por exemplo, se 
estiver pronto no dia 20, deprecia a partir desta data. Porém, para facilitar os cálculos, em provas, 
pode aparecer da seguinte maneira: 
Encargo de depreciação Despesa no período Zera todo ano
Depreciação 
Acumulada
Retificadora do ativo
Considera todos os 
períodos
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- Se o imobilizado está pronto para uso até o dia 15: deprecia o mês todo. 
- Se o imobilizado está pronto para uso após o dia 15: deprecia a partir do mês seguinte. 
Como saber? Somente testando os números. 
A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda 
ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. 
Métodos De Depreciação 
Há vários métodos para se calcular a depreciação. Apresentaremos, a seguir, os principais abordados 
em prova. Os mais usados são: 
- Método da linha reta ou linear ou método das quotas constantes: 
Este é o método tradicional e o mais recorrente em provas. Dividimos o valor depreciável pelo tempo 
de vida útil estimada. Se nada disser a questão sobre um método específico, devemos utilizar o da linha 
reta. 
Exemplo: Máquina com vida útil de 10 anos e valor depreciável de 100.000. 
Depreciação anual = $ 100.000 / 10 anos = $ 10.000/ano. 
Como calcular a depreciação pelo método da linha reta? 
1) Pegue o valor de aquisição. 
2) Encontre o valor residual. Se não falar nada, é igual a zero. 
3) Faça a diferença entre o valor de aquisição e o valor residual e encontraremos o chamado valor 
depreciável. 
4) Encontre a vida útil (em meses ou anos, geralmente). 
5) Divida o valor depreciável pela vida útil 
6) Você encontrará o valor da depreciação. 
- Método da Soma dos Dígitos ou Método de Cole ou Método das 
Quotas Decrescentes 
Através deste método, somamos os dígitos da vida útil e dividimos cada algarismo pela soma. 
Por exemplo: Se temos em nossa empresa uma máquina cuja vida útil é de 5 anos, tomaremos os 
seguintes procedimentos: 
Somamos: 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 15. 
Depreciação: Ano 1 = 5 / 15; Ano 2 = 4/15; Ano 3 = 3/15; Ano 4 = 2/15 e Ano 5 = 1/15. 
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Há uma justificativa técnica para tal método: a de que a despesa de depreciação menor nos últimos 
anos é compensada pelo aumento das despesas de manutenção. Por esse motivo, segundo o Manual 
de Contabilidade, apresenta “custos globais mais uniformes”. 
Além disso, o declínio do valor do ativo é mais acentuado nos primeiros anos. Você já deve ter ouvido 
falar que só tirar o veículo 0km da concessionária já perdemos 20%, não é mesmo? 
Vejam que a despesa de depreciação será decrescente. Começará maior e terminará menor. 
Supondo um bem cujo valor depreciável é R$ 90.000,00. 
Ano 1: 5/15 x 90.000 = 30.000,00 
Ano 2: 4/15 x 90.000 = 24.000,00 
Ano 3: 3/15 x 90.000 = 18.000,00 
Ano 4: 2/15 x 90.000 = 12.000,00 
Ano 5: 1/5 x 90.000 = 6.000,00 
Total da depreciação = 90.000,00 
Atenção, alunos! Já apareceu em prova uma questão em que a depreciação era 
calculada de acordo com o “Método de Cole crescente”, neste caso a depreciação do 
ano 1 é 1/15, do ano 2 é 2/15, e assim por diante. Nunca vimos registro desse tipo de 
questão por outra banca, mas fiquemos de olho. 
- Método De Unidades Produzidas 
Por este método, estima-se a quantidade total de unidades que será produzida. A depreciação é feita 
dividindo-se o total efetivamente produzido pela capacidade total de produção. 
Por exemplo, uma máquina custou 100.000 e com capacidade de produção total, ao longo de toda a 
sua vida útil, de 1.000.000 de unidades. No ano de X1, foram produzidas 80.000 unidades. 
Portanto, a depreciação em X1 será: 
(80.000 / 1.000.000) = 0,08 ou 8%. 
Valor da depreciação em X1: $100.000 x 8% = $ 8.000,00. 
- Método das Horas de Trabalho 
É feito de forma semelhante ao método explicado anteriormente. Inicialmente, estima-se o total de 
horas que determinado ativo vai trabalhar, ao longo de sua vida útil. E a depreciação é calculada 
dividindo-se as horas efetivamente trabalhadas pelo total de horas. 
Exemplo: Máquina com vida útil de 50.000 horas. Trabalhou 4.500 horas em X1. 
Depreciação anual: 4.500 / 50.000 = 0,09 ou 9%. 
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ESTIMATIVA CONTÁBIL VERSUS CRITÉRIO FISCAL 
Contabilmente, a depreciação deve ser calculada conforme a melhor estimativa técnica disponível. 
Exemplificando. Se a Empresa ALFA adquire dois veículos idênticos e estima que um terá vida útil de 
10 anos e o outro terá vida útil de 7 anos, deve depreciá-los conforme esta estimativa. 
Ocorre que a Receita Federal aceita apenas determinados prazos para cálculo da depreciação. As 
diferenças deveriam ser ajustadas, para efeito de Imposto de Renda. Com isso, as empresas passaram 
a usar o critério fiscal. Porém, contabilmente, deve ser usada a melhor estimativa técnica, ainda que 
diferente do critério fiscal. 
Para concursos, devemos usar o que informa a questão. Se não mencionar vida útil, usamos o que o 
fisco determina: 
Caso a questão seja silente! Depreciação: Taxas permitidas pelo fisco para efeito de IR: 
- Veículos: 5 anos ou 20% ao ano 
- Máquinas e equipamentos: 10 anos ou 10% ao 
ano 
- Móveis e utensílios: 10 anos ou 10 % ao ano 
- Imóveis: 25 anos ou 4 % ao ano. 
- Tratores: 4 anos ou 25%. 
DEPRECIAÇÃO ACELERADA 
Para o caso em que os ativos sejam utilizados em dois ou mais turnos de 8 horas de trabalho, o Fisco 
admite que a depreciação seja acelerada: 
 
DEPRECIAÇÃO NO PRONUNCIAMENTO 
CPC 27 – ATIVO IMOBILIZADO 
Normalmente, as diversas partes e itens que compõe um ativo são depreciados conjuntamente. 
Todavia, de acordo com o pronunciamento, um item do ativo imobilizado com custo significativo em 
relação ao custo total do item deve ser depreciado separadamente. Assim, a empresa pode, por 
exemplo, como prevê o próprio CPC, depreciar uma aeronave em 12 anos e depreciar os motores da 
aeronave em 5 anos. 
 
Utilização da depreciação acelerada
1 turno de 8 horas: fator 1,0
2 turnos de 8 horas: fator 1,5
3 turnos de 8 horas: fator 2,00
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ALTERAÇÃO DA VIDA ÚTIL DO IMOBILIZADO 
Antes da edição do CPC 27, o valor residual e a vida útil eram definidos (geralmente, as empresas 
usavam o critério fiscal) e não mais se alteravam, durante a vida útil do ativo. 
Porém, com as mudanças, o valor residual e a vida útil de um ativo devem ser revisados pelo menos 
ao final de cada ano. Se houver diferença, deve ser realizada e tratada como mudança de estimativa 
contábil, como prevê o artigo 51 do CPC 27. 
A vida útil e valor residual agora podem aumentar e diminuir. 
A mudança na depreciação deve ser considerada mudança de estimativa contábil, isto implica produzir 
efeitos prospectivos – no ano corrente e nos anos futuros. Não deve ser feita nenhuma alteração nos 
valores já contabilizados como depreciação. 
A seguir, uma questão: 
(Contabilidade/TRE/PR/2017) No dia 02/01/2013 uma empresa adquiriu um equipamento de 
produção pelo valorde R$ 30.000.000,00 e efetuou o pagamento à vista. A vida útil definida pela 
empresa para o equipamento foi 12 anos e a vida útil para fins fiscais é 10 anos. A despesa de 
depreciação é calculada em função do tempo decorrido e no início do prazo de utilização a empresa 
estimou o valor residual para venda do equipamento no final da vida útil em R$ 3.000.000,00. No 
início do ano de 2016 foi identificado que o valor residual no final da vida útil estimada originalmente 
pela empresa foi reduzido para R$ 2.550.000,00, em decorrência de mudanças no mercado 
secundário para este tipo de equipamento. O valor contábil que deveria ser evidenciado no Balanço 
Patrimonial de 31/12/2016 para este equipamento era, em reais, 
(A) 19.200.000,00. 
(B) 20.000.000,00. 
(C) 18.000.000,00. 
(D) 20.950.000,00. 
(E) 21.000.000,00. 
Comentários: 
O que interessa, para fins de depreciação, é a estimativa contábil. A estimativa fiscal é utilizada para 
cálculo de imposto de renda e afins. 
Valor depreciável: 
Valor de aquisição 30.000.000 
(-) Valor residual (3.000.000) 
Valor depreciável 27.000.000 
Então, 
Depreciação anual = 27.000.000/12 = 2.250.000/ano 
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Depreciação até 2016 (Depreciou em 2013, 2014 e 2015) = 2.250.000,00 x 3 = 6.750.000,00 
Lembre-se de que ao menos no final do exercício, há necessidade de revisar a vida útil e o valor residual. 
Como a questão não falou nada sobre a vida útil, pressupomos que ela continua a mesma. 
Valor contábil em 01.01.2016: 
Valor de aquisição 30.000.000 
(-) Depreciação acumulada (6.750.000) 
Valor contábil 23.250.000 
Novo valor depreciável: 
Valor já depreciado 23.250.000 
(-) Valor residual (2.550.000) 
Valor depreciável 20.700.000 
Como já depreciou pelo período de 3 anos, ainda restam 9 anos. Assim: 
Depreciação anual = 20.700.000/9 = 2.300.000/ano 
Portanto, depreciando mais um ano. 
Valor contábil em 31.12.2016: 
Valor já depreciado 23.250.000 
(-) Depreciação em 2016 2.300.000,00 
Valor contábil 20.950.000,00 
O gabarito é, portanto, letra d. 
 
 
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MÉTODO DA REAVALIAÇÃO 
Existem dois métodos distintos para a mensuração do ativo imobilizado trazidos pelo CPC 27, Método 
de Custo e Método de Reavaliação, a saber: 
Método de Custo: Posteriormente ao reconhecimento inicial o ativo imobilizado deve ser apresentado 
ao custo, menos a depreciação acumulada e a perda por recuperabilidade (se houver).. 
Método de reavaliação: Após o reconhecimento, se permitido legalmente, um ativo imobilizado pode 
ser apresentado pelo seu valor reavaliado, geralmente o valor justo na data da reavaliação. 
Apesar do CPC 27 trazer as duas definições, ressaltamos que a contabilização pela reavaliação não é 
permitida mais no Brasil, mas precisamos saber o que as normas internacionais nos apresentam sobre 
isso, pois cai em provas. 
 
 
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VALOR RESIDUAL > VALOR CONTÁBIL 
Pode acontecer muitas vezes de o valor justo (valor de mercado) ser superior ao valor contábil de um 
ativo. A depreciação é reconhecida normalmente. 
Todavia, como o valor residual pode aumentar, se ele exceder o valor contábil, então devemos 
suspender a depreciação até que essa situação se inverta. O valor da depreciação será zero. 
Há que se salientar ainda que se o valor justo for menor do que o valor contábil estamos diante de 
uma hipótese de ajuste ao valor recuperável de ativos. 
Fica assim: 
 
 
 
Valor justo > Valor contábil
Deprecia normalmente
Valor residual > Valor contábil
Depreciação = Zero
Valor justo < Valor contábil
Teste de Recuperabilidade
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VALOR RESIDUAL > VALOR CONTÁBIL 
Pode acontecer muitas vezes de o valor justo (valor de mercado) ser superior ao valor contábil de um ativo. 
A depreciação é reconhecida normalmente. 
Todavia, como o valor residual pode aumentar, se ele exceder o valor contábil, então devemos suspender a 
depreciação até que essa situação se inverta. O valor da depreciação será zero. 
Há que se salientar ainda que se o valor justo for menor do que o valor contábil estamos diante de uma 
hipótese de ajuste ao valor recuperável de ativos. 
Fica assim: 
 
 
 
Valor justo > Valor contábil
Deprecia normalmente
Valor residual > Valor contábil
Depreciação = Zero
Valor justo < Valor contábil
Teste de Recuperabilidade
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REPARO E CONSERVAÇÃO DE BENS E SUBSTITUIÇÃO DE 
PEÇAS 
Diversos são os cuidados que os empresários tomam para manter seu imobilizado com zelo. Entre tais 
precauções, vários são os gastos realizados, tal como gastos com reparos, substituição de peças, reposição, 
revisão. Vejamos agora caso a caso. 
Gastos Com Limpeza, Manutenção Do Bem, Conservação 
Segundo o FIPECAFI, gastos desta natureza são considerados, em regra, como despesa operacional no 
exercício em que ocorrerem. 
Substituição De Peças 
As substituições de peças podem se dar de dois modos: 
1) Manutenção periódica: por segurança ou caráter preventivo. 
2) Quebra ou avaria. 
Em regra, ativamos as peças que serão integradas ao ativo imobilizado. Não devemos lançá-las como 
despesas. Todavia, para classificá-las no imobilizado, os critérios para reconhecimento do ativo devem ser 
atendidos. A um só tempo, baixamos também as peças substituídas. 
 
 
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AMORTIZAÇÃO 
Segundo a Lei das S.A.s (Lei 6404/76): 
§ 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será 
registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) 
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de 
direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou 
exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou 
contratualmente limitado; 
A amortização refere-se geralmente aos itens classificados no Intangível. Mas pode ocorrer também com 
itens do Imobilizado, como no caso de Benfeitoria em Propriedades de Terceiros, que pode ser depreciada 
ou amortizada. 
Resumo geral: 
1) Vida útil é: 
a) o período de tempo no qual a entidade espera utilizar um ativo; ou 
b) o número de unidades de produção. 
2) Intangível com vida útil definida: deve ser amortizado. 
Com vida útil indefinida: não deve ser amortizado. 
3) A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso, ou seja, 
quando se encontrar no local e nas condições necessários para que possa funcionar da maneira pretendida 
pela administração. 
4) A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou na data em 
que ele é baixado, o que ocorrer primeiro. 
5) O método de amortização utilizado refleteo padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos 
futuros. Se não for possível determinar esse padrão com confiabilidade, deve ser utilizado o método linear. 
6) Podem ser utilizados vários métodos de amortização para apropriar de forma sistemática o valor 
amortizável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método linear, também conhecido 
como método de linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. 
7) A amortização deve normalmente ser reconhecida no resultado, mas pode também ser incluída no custo 
de outros ativos. 
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Exemplo: A empresa KLS adquiriu um ativo intangível, no valor de $ 120.000,00, com valor residual de 
$30.000,00 e vida útil de 5 anos. 
Calcule o valor da amortização mensal. 
Valor amortizável = $ 120.000 - $ 30.000 
Valor amortizável = $ 90.000 
Prazo = 5 anos = 60 meses 
Amortização mensal = $90.000 / 60 meses = $ 1.500 por mês. 
Amortização mensal = $ 1.500 por mês. 
 
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EXAUSTÃO 
Conceitos Da Lei 6.404/76 e Cálculo Da Depreciação 
De acordo com a Lei 6404/76 (Lei das SA): 
Art. 183. § 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será 
registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) 
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de 
direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa 
exploração. 
A exaustão é utilizada para recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. 
Normalmente, a exaustão é calculada com base na possança (quantidade efetivamente explorada no ano) 
do recurso mineral ou florestal. Mas, se o prazo de exploração for insuficiente para esgotar os recursos, a 
exaustão deve ser calculada em função do prazo de concessão. 
Exemplo: A empresa ABC pagou R$ 10.000.000 por uma mina com possança de 10.000 toneladas. No 
primeiro ano, a empresa extraiu 800 toneladas. 
Calcule a exaustão do primeiro ano. 
800 tons/10.000 tons. = 0,08 ou 8,0% 
R$ 10.000.000 x 8% = R$ 800.000 
Esse é o cálculo que usualmente vai aparecer na sua prova: a questão dá uma capacidade z e fala que no 
ano x foi extraído y. Você então dividirá y/z e encontrará o percentual exaurido. 
Contabilização: 
D – Custo do minério extraído (Ativo) 800.000 
C – Exaustão acumulada (Ret. Ativo) 800.000 
Atenção! Vejam que, nesta hipótese, não vai direto para o resultado como despesa. 
Primeiro, colocamos em uma conta custo do minério extraído. Essa conta é uma conta de 
estoque. Você está diminuindo da capacidade da mina e colocando em uma conta de 
estoque! 
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Exaustão De Bens Aplicados Na Exploração De Recursos 
Minerais e Florestais 
A lei 6404/76 menciona que estão sujeitos à exaustão os “recursos minerais e florestais, ou bens aplicados 
nessa exploração”. A doutrina, entretanto, considera que os bens tangíveis usados na exploração dos 
recursos minerais e florestais sofrem depreciação, de acordo com o estabelecido no regulamento do 
Imposto de Renda. 
Assim, se o bem aplicado na exploração de minas e florestas será usado durante todo o período, deverá ser 
depreciado proporcionalmente à exaustão. Se o bem tem vida útil menor que o tempo da exploração, deverá 
ser depreciado de acordo com sua vida útil. 
Exemplo: Uma empresa comprou um caminhão, com vida útil estimada de 10 anos, para transportar minério 
em sua mina. 
Se o tempo de operação da mina é menor que 10 anos, a depreciação deverá ser feita proporcionalmente à 
exaustão. Se a exaustão do primeiro ano for de 12%, o caminhão será depreciado em 12%. Se o tempo de 
operação da mina é superior a 10 anos ou é indeterminado, o caminhão será depreciado em 10 anos. 
Então, vamos esquematizar? 
 
 
Caminhão
(Vida útil: 10 anos)
Mina 
(Vida útil<10anos)
Caminhão deprecia 
conforme o prazo da mina
Mina 
(Vida útil>10anos)
Caminhão deprecia em 10 
anos
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QUESTÕES COMENTADAS - ATIVO IMOBILIZADO – FGV 
1. (FGV/SEFAZ-ES/Auditor/2021) Em 02/12/X0, a sociedade empresária ZZ adquiriu computadores para 
serem utilizados por seus colaboradores, com a intenção de usá-los por três anos. A sociedade 
empresária adquiriu, ao mesmo tempo, peças de reposição, com a intenção de utilizá-las no período 
de vida útil dos computadores. Assinale a opção que indica, respectivamente, a contabilização dos 
computadores e das peças de reposição no balanço patrimonial da sociedade empresária ZZ. 
(A) Investimentos / Ativo Realizável a Longo Prazo. 
(B) Investimentos / Investimentos. 
(C) Ativo Imobilizado / Ativo Circulante. 
(D) Ativo Imobilizado / Ativo Realizável a Longo Prazo. 
(E) Ativo Imobilizado / Ativo Imobilizado. 
Comentários: 
A questão fala que a empresa adquiriu COMPUTADORES para serem utilizados por seus colaboradores, com 
a intenção de usá-los por TRÊS ANOS. A sociedade empresária adquiriu, ao mesmo tempo, peças de 
reposição, com a intenção de utilizá-las no período de vida útil dos computadores. 
Diante do exposto, os computadores e as peças serão classificados no ativo imobilizado. Destacamos que as 
peças de reposição têm previsão de utilização por três anos, portanto, não podem ser classificadas no ativo 
circulante, como materiais de consumo que possuem pouca duração. O gabarito é letra e. 
2. (FGV/IMBEL/Supervisor Contábil/2021) Em 01/03/X0, uma empresa adquiriu computadores para 
utilizar em seu negócio, por R$ 60.000. A empresa esperava utilizar os computadores durante cinco 
anos e doá-los a seus colaboradores. Em 31/12/X1, a empresa refez sua estimativa, pretendendo 
utilizar os computadores até 31/12/X3 e, depois, vendê-los por R$ 8.000. 
Assinale a opção que indica o valor contábil dos computadores, evidenciado no Balanço Patrimonial da 
empresa, em 31/12/X2. 
(A) R$ 15.000 
(B) R$ 20.000 
(C) R$ 22.000 
(D) R$ 23.000 
(E) R$ 26.000 
Comentários: 
Para encontrarmos o valor contábil dos computadores, precisamos do valor de aquisição e da depreciação 
acumulada e, se houver, a perda por recuperabilidade: 
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Cálculo da Depreciação = 60.000/5 = 12.000/ano ou 12.000/12 = 1.000/mês 
Em 31/12/X1, após 1 ano e 10 meses de uso, ocorreu uma mudança de estimativa da vida útil e do valor 
residual dos computadores. 
Depreciação Acumulada até a data da mudança de estimativa = 12.000 + 10.000 = 22.000 
Valor Contábil no momento da mudança de estimativa = 60.000 - 22.000 = 38.000 
A partir desse momento, a vida útil dos computadores diminuiu de 5 para 2 anos e o valor residual para 8.000 
Cálculo da Depreciação = (38.000 - 8.000)/2 = 15.000/ano 
Em 31/12/x2 ou seja, 1 anos após a reestimativa, o valor contábil dos computadores será de 38.000 - 15.000 
= R$ 23.000,00. 
O gabarito é letra d. 
3. (FGV/DPE-RJ/Contabilidade/2019) Uma entidade adquiriu um equipamento para uso em suas atividades 
de prestação de serviçospelo valor de R$ 740.000,00. Adicionalmente, a entidade incorreu nos seguintes 
gastos relacionados ao equipamento adquirido: 
 Abertura de nova instalação R$ 15.000,00 
Despesas administrativas e outros gastos indiretos R$ 5.000,00 
Frete e manuseio (para recebimento e instalação) R$ 20.000,00 
Honorários e profissionais R$ 10.000,00 
Instalação e montagem R$ 9.000,00 
Preparação do local R$ 12.000,00 
Testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente R$ 7. 500,00 
Transferência das atividades para novo local R$ 6.500,00 
Considerando tais informações, o valor que deve ser adicionado ao custo de aquisição para fins de 
reconhecimento inicial do ativo, por se referir a custos diretamente atribuíveis, é: 
(A) R$ 58.500,00; 
(B) R$ 62.500,00; 
(C) R$ 63.500,00; 
(D) R$ 73.500,00; 
(E) R$ 80.000,00 
Comentários: 
Antes, vamos rever o nosso esquema: 
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Vamos analisar quais dos gastos apresentados devem ser agregados ao custo do ativo imobilizado: 
 - Abertura de nova instalação: 15.000 (não entra no custo) 
- Despesas administrativas e outros gastos indiretos: 5.000 (não entra no custo) 
- Frete e manuseio: 20.000 (entra no custo) 
- Honorários Profissionais: 10.000 (entra no custo) 
- Instalação e Montagem: 9.000 (entra no custo) 
- Preparação do Local: 12.000 (entra no custo) 
- Testes: 7.500 (entra no custo) 
- Transferência das atividades para novo local: 6.500 (não entra no custo) 
Total = 20.000 + 10.000 + 9.000 + 12.000 + 7.500 = 58.500. O gabarito é letra a. 
4. (FGV/DPE-RJ/Contabilidade/2019) Uma entidade adquiriu um equipamento por R$ 750.000,00, que 
entrou em operação em 01/01/20x5. O equipamento teve uma vida útil estimada de 12 anos, valor 
residual de R$ 30.000,00 e tem depreciação apurada pelo método da linha reta. Em atenção ao 
desempenho do equipamento, em 02/01/20x9, a entidade contratou uma revisão da vida útil do ativo. 
O relatório de revisão informou que a nova vida útil remanescente era de 10 anos, além de uma redução 
de R$ 5.000,00 no valor residual. 
Considerando que a entidade acatou o relatório e que não houve outras revisões, o valor líquido contábil do 
equipamento em 31/12/20x9 é: 
(A) R$ 436.500,00; 
(B) R$ 437.500,00; 
(C) R$ 450.000,00; 
(D) R$ 461.500,00; 
Custo do ativo imobilizado (CPC 27)
Inclui
Preço de aquisição + Imposto Importação+ Impostos não 
recuperáveis
Preparação do local
Frete e manuseio por conta do comprador
Instalação e montagem
Testes
Honorários profissionais (engenheiros, arquitetos, por 
exemplo)
Custos de desmontagem (futuro, traz a valor presente)
Custo de remoção (futuro, traz a valor presente)
Outros custos diretamente atribuíveis
Não inclui
Descontos comerciais e abatimentos
Custos de abertura de nova instalação
Frete por conta do vendedor
Propaganda e atividades promocionais
Custos de treinamento
Transferência posterior (novo local)
Custos administrativos
Outros custos indiretos
Remoção, desmontagem de máquinas antigas
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(E) R$ 515.500,00. 
Comentários: 
Para resolvermos essa questão, nossa primeira tarefa é apurarmos o custo do ativo no momento em que 
houve a revisão da vida útil (4 anos depois): 
• Valor de Custo =750.000; 
• Valor Residual = 30.000; 
Assim, Valor Depreciável = 750.000 – 30.000 = 720.000 
Como a Vida útil estimada = 12 anos, então: 
Depreciação Anual = 720.000/12 = 60.000 
Depreciação Acumulada em 02/01/20x9 = 60.000 x 4 = 240.000 
Logo, Valor Contábil em 02/01/20x9 = 750.000 – 240.000 = 510.000 
Após a revisão, a nova vida útil passou 10 anos e o valor residual para 5.000: 
• Valor de Contábil em 02/01/20x9 = 510.000 
• Valor Residual = 30.000 - 5.000 = 25.000 
Consequentemente, Valor Depreciável = 510.000 – 25.000 = 485.000 
Já que a Vida Útil = 10 anos, então: 
Depreciação Anual = 485.000/10 = 48.500 
Depreciação Acumulada em 31.12.20x9 = 48.500 x 1 = 48.500 
Então, Valor Contábil em 31.12.20x9 = 510.000 – 48.500 = R$ 461.500,00. O gabarito é letra d. 
5. (FGV/SEFIN RO/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/2018) Uma sociedade empresária precisava comprar 
computadores para seus funcionários, de modo a expandir seus negócios. Para isso, ela contratou um 
especialista para indicar qual seria o melhor modelo. Por esse serviço pagou R$ 2.000. 
Após definido o modelo, ela comprou os computadores, cujo preço era R$ 200.000. Como a compra era 
grande, conseguiu um desconto de 10% sobre o valor. 
O frete para receber os computadores foi de R$ 1.000. Além disso, para receber os computadores em 
segurança, contratou um seguro no valor de R$ 500. 
Quando os computadores chegaram à sociedade empresária, ela gastou R$ 10.000, com um programa 
antivírus anual, e, R$ 12.000, com os programas básicos essenciais para o funcionamento. Além disso, 
ofereceu um treinamento para seus funcionários, que custou R$ 5.000. 
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Depois de concluído o treinamento, a sociedade empresária ofereceu uma festa para promover a expansão, 
na qual gastou R$ 20.000. Além disso, gastou R$ 14.000 em publicidade, com base na compra dos novos 
computadores. 
A partir das informações acima, assinale a opção que indica o acréscimo no ativo da empresa com a compra 
dos computadores. 
a) R$ 181.000. 
b) R$ 193.500. 
c) R$ 198.500. 
d) R$ 208.500. 
e) R$ 210.500. 
Comentários: 
Com base no CPC 27, o custo dos computadores será de: 
Custo de Aquisição R$ 200.000,00 
(-) Desconto Incondicional (R$ 20.000,00) 
(+) Frete e Seguros R$ 1.500,00 
(+) Software Essencial ao funcionamento R$ 12.000,00 
= Total R$ 193.500,00 
Observações: 
1- Os gastos com a remuneração do especialista, não entra no custo do Imobilizado, pois não incorre 
diretamente para colocar o Ativo em condições de uso. 
2 – Segundo o CPC 04, alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem substância 
física, como um disco (como no caso de software), documentação jurídica (no caso de licença ou patente) 
ou em um filme. Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como 
ativo imobilizado de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado ou como ativo 
intangível, nos termos do presente Pronunciamento, a entidade avalia qual elemento é mais significativo. 
Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funciona sem 
esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado como ativo 
imobilizado. Ele se aplica ao sistema operacional de um computador. Quando o software não é parte 
integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como ativo intangível. Portanto, o software 
antivírus de R$ 10.000 deve ser tratado como Ativo Intangível, pois não é parte integrante dos 
computadores. Por sua vez, software básico, essenciais ao funcionamento do computador, integram o seu 
custo. 
O gabarito é letra b. 
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6. (FGV/SEFIN-RO/Técnico Tributário/2018) Em 31/12/2014, a Cia. XYZ comprou um veículo para ser 
utilizado por um de seus diretores, por R$ 60.000. Na data, a sociedade empresária pagouo seguro anual, 
no valor de R$ 36.000, e mais R$ 2.000, para instalar o ar condicionado no veículo. 
A sociedade empresária esperava que o veículo fosse utilizado por quatro anos e depois vendido por R$ 
20.000. A legislação permite a depreciação do carro à taxa de 20% ao ano. 
Em 31/12/2015, a sociedade empresária passou por uma reestruturação e foi definido que o veículo passaria 
a ser utilizado por outro diretor. Ela estima que o veículo seja utilizado por mais dois anos e não seja 
aproveitado depois disso. 
Assinale a opção que indica, em 31/12/2016, o valor do veículo no Ativo Imobilizado do Balanço Patrimonial 
da Cia. XYZ. 
a) R$ 25.000. 
b) R$ 25.750. 
c) R$ 26.800. 
d) R$ 39.250. 
e) R$ 41.000. 
Comentários: 
Sempre elaborem uma linha do tempo para a resolução de questões de Contabilidade. Vamos lá! 
O valor do seguro do veículo não entra! Já o valor para instalação do ar condicionado sim. Todos os custos 
para deixar o veículo em funcionamento devem ser computados. 
Além disso, deve ficar claro que a vida útil que deve prevalecer é a de 4 anos (melhor estimativa contábil). A 
taxa de 20% está ali somente para enganar. 
31.12.2014: 
• Veículos = 62.000,00 
• Vida útil = 4 anos 
• Valor residual = 20.000,00 
• Depreciação = 25% ao ano (vida útil de 4 anos prevalece) 
Assim, Depreciação anual = (62.000 – 20.000) x 0,25 = 10.500,00 ao ano. 
31.12.2015: 
Veículo 62.000,00 
(-) Depreciação acumulada (10.500,00) 
= Valor contábil 51.500,000 
 
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Novo cálculo da depreciação: 
• Valor contábil = 51.500,00 
• Vida útil = 2 anos 
• Valor residual = 0,00 
Logo, Depreciação = 50.000/2 = 25.750,00 
31.12.2016: 
Valor de aquisição 62.000,00 
(-) Depreciação 2015 (10.500,00) 
(-) Depreciação 2016 (25.750,00) 
= Valor contábil 25.750,00 
O gabarito é letra b. 
7. (FGV/MPE AL/Contador/2018) Uma entidade adquiriu móveis planejados para sua sala de reuniões. Os 
móveis custaram R$ 6.000 e o frete de R$ 200 foi pago pelo fornecedor. Além disso, a instalação dos 
móveis teve um custo de R$ 600. Na ocasião, estimou- se que a remoção dos móveis no final do contrato 
de locação do imóvel será de R$ 900. 
Em relação aos móveis adquiridos, assinale a opção que indica o valor a ser contabilizado no Ativo 
Imobilizado da entidade. 
a) R$ 6.000,00 
b) R$ 6.200,00. 
c) R$ 6.600,00. 
d) R$ 7.500,00. 
e) R$ 7.700,00. 
Comentários: 
Consoante o CPC 27, o custo dos móveis planejados será de: 
(+) Custo de Aquisição................................................................................. R$ 6.000 
(+) Custo de instalação dos móveis..............................................................R$ 600 
(+) Estimativa de gastos futuros de remoção dos móveis............................R$ 900 
= Valor a ser contabilizado no Ativo Imobilizado (móveis planejados)..... R$ 7.500 
Obs.: como o FRETE de R$ 200 foi PAGO PELO FORNECEDOR, então ele já está INCLUSO 
nos R$ 6.000 pagos (custo de aquisição). 
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O gabarito é letra d. 
8. (FGV/Analista/IBGE/2017) Certa entidade adquiriu um equipamento para ser utilizado no serviço de 
diagnóstico por imagem em 01/06/2013 e o equipamento começou a ser utilizado no mês de julho 
daquele ano. O equipamento só realiza um número limitado de procedimentos, por isso foi definido que 
sua depreciação seria pelo método das unidades produzidas. O custo de aquisição do equipamento foi 
de $ 490.000,00. O valor residual foi estimado em $ 10.000,00. O equipamento foi concebido para 
produzir um número máximo de 30.000 unidades. A entidade pretende usar o equipamento por seis 
anos. 
Nos primeiros anos, as quantidades de procedimentos realizados foram as seguintes: 
2013: 2.100 unidades 
2014: 4.500 unidades 
2015: 4.800 unidades 
Ao final do exercício de 2015, o valor da depreciação acumulada no equipamento era: 
a) 182.400,00; 
b) 186.200,00; 
c) 200.000,00; 
d) 204.166,67; 
e) 216.000,00. 
Comentários: 
Valor de aquisição 490.000,00 
(-) Valor residual (10.000,00) 
Valor depreciável 480.000,00 
A depreciação é pelo método das unidades produzidas. Então, a depreciação é a seguinte: 
2013: 2.100/30.000 = 7% 
2014: 4.500/30.000 = 15% 
2015: 4.800/30.000 = 16% 
Logo, o total da depreciação para todo esse período é de: 7% + 15% + 16% = 38%. 
Você poderia fazer ano a ano, mas só daria mais trabalho. 
Depreciação acumulada → 38% x 480.000,00 = R$ 182.400,00 
O gabarito é letra a. 
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==6b98a==
 
 
 
 
 
Ainda com base na questão anterior, responda. 
9. (FGV/Analista/IBGE/2017) Se o método de depreciação utilizado fosse o das cotas constantes, o valor 
contábil líquido do equipamento após dois anos de uso seria: 
a) 330.000,00; 
b) 326.666,67; 
c) 320.000,00; 
d) 316.666,67; 
e) 303.800,00. 
Comentários: 
Se o método utilizado fosse o das cotas constantes, teríamos o seguinte: 
Valor de aquisição 490.000,00 
(-) Valor residual (10.000,00) 
= Valor depreciável 480.000,00 
Vida útil = 6 anos. Então, Depreciação anual = 480.000/6 = 80.000,00/ano 
A depreciação se inicia quando o ativo está disponível para uso. A questão não informou exatamente quando 
seria, mas vamos considerar que foi em julho. 
Como teremos dois anos de uso, o total da depreciação será de 160.000,00. Logo: 
Valor de aquisição 490.000,00 
(-) Depreciação acumulada (160.000,00) 
= Valor contábil líquido 330.000,00 
O gabarito é, portanto, letra a. 
10. (FGV/Auditor Tributário Municipal/ISS Recife/2014) Uma entidade comprou, em 01/07/2011, numerosas 
máquinas para utilizar em seu negócio, no valor de R$ 40.000,00. O frete da entrega foi de R$ 400,00, 
pagos pelo fornecedor. Adicionalmente, a entidade incorreu em R$ 800,00 para instalar as máquinas, R$ 
500,00 para desmontar as máquinas que já estavam na fábrica e R$ 200,00 para um caminhão levar as 
máquinas antigas até um depósito. 
Além disso, uma vez que as máquinas eram novas no mercado, a entidade contratou um especialista para 
orientar e treinar os funcionários sobre tal uso durante o primeiro mês de funcionamento. Os honorários 
foram de R$ 2.000,00. 
Na data da compra, a entidade pretendia utilizar as máquinas por cinco anos e, depois desses anos, doá-las. 
É estimado que o valor da remoção das máquinas seja de R$ 1.400,00. 
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O valor contábil das máquinas em 31/12/2013 era de 
a) R$ 16.880,00. 
b) R$ 21.100,00. 
c) R$ 21.450,00. 
d) R$ 22.100,00. 
e) R$ 22.450,00 
Comentários: 
Cálculo do reconhecimento inicial: 
Valor de aquisição: R$ 40.000,00 
Instalação das máquinas: R$ 800,00 
Remoção das máquinas: R$ 1.400,00 
Total do reconhecimento inicial: R$ 42.200,00 
Pontos de atenção! 
- Frete de R$ 400,00 → Pago pelo fornecedor (não há ônus para a compradora). 
- Gastos com as máquinas antigas, de R$ 500,00 e R$ 200,00 → Não se correlacionam com a aquisição da 
nova máquina. Devem ter tratamento próprio. 
- Custos de treinamento de R$ 2.000,00 → A questão tenta confundir o candidato, falando sobre honorários, 
tentando induzi-lo a lembrar do item 17, f, do Pronunciamento. Contudo, trata-sede custo de treinamento, 
que não integra o reconhecimento inicial (CPC 27, item 19, c). 
- Custos de remoção futuro de R$ 1.400,00 → Este é um ponto que pode gerar dúvidas, mas vejamos o que 
diz o CPC 27: 
16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do 
local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a 
entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante 
determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse 
período. 
Portanto, são custos futuros de desmontagem e remoção que devem ser estimados no início da vida útil da 
máquina, caso seja o caso de retirar a máquina e leva-la para outro lugar. É um custo ajustado a valor 
presente. 
Continuando a resolução... 
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A aquisição se deu em 01/07/2011, o método de depreciação é o linear, com taxa de depreciação de 20% ao 
ano. Não há valor residual. 
A questão pede o valor contábil em 31/12/2013, portanto, foram incorridos 2,5 anos. Como a vida útil 
esperada é de 5 anos, temos que já transcorreu metade do período, ou seja, R$ 21.100,00. 
Valor de aquisição: R$ 42.200,00 
(-) Depreciação Acumulada: (R$ 21.100,00) 
(=) Valor contábil em 31/12/2013: R$ 21.100,00 
Mas, se quisermos, é só fazermos o cálculo da depreciação anual: 
R$ 42.200,00/5 = R$ 8.440,00 ao ano. 
Depreciação de 2,5 anos = R$ 8.440,00 x 2,5 = 21.100 
O gabarito é letra b. 
11. (FGV/DPE RJ/Técnico superior/Ciências Contábeis/2014) A Companhia Lentidão S.A. adquiriu uma 
máquina para fabricação de meias para vender junto com os tênis que a empresa já vende. A máquina 
foi entregue na sede da empresa no dia 05/05/X1. No dia 12/05/X1 a máquina foi instalada e ficou pronta 
para ser utilizada. Como demorou para chegar a matéria-prima, a máquina só foi utilizada pela primeira 
vez em 20/05/X1. 
A produção na capacidade máxima só ocorreu a partir do dia 01/06/X1. As vendas ficaram acima do 
esperado. Então a administração da empresa, no dia 14/07/X1, decidiu terceirizar a produção e desativar a 
máquina. A produção do último lote de meias ocorreu no dia 30/07/X1, porém a máquina permaneceu 
instalada para atender pedidos adicionais até o dia 15/08/X1, quando a administração decidiu que o melhor 
negócio seria vender a máquina. 
A máquina permaneceu na empresa até o dia 20/11/X1, quando finalmente foi vendida e a propriedade foi 
repassada para outra empresa. 
Considerando os fatos acima e que a empresa utiliza o critério de período de tempo para estimar a vida útil 
de seus imobilizados, a data inicial e a data final em que a empresa depreciou o ativo, respectivamente, são 
(A) 05/05/X1 e 14/07/X1 
(B) 05/05/X1 e 30/07/X1 
(C) 12/05/X1 e 15/08/X1 
(D) 20/05/X1 e 20/11/X1 
(E) 01/06/X1 e 20/11/X1 
Comentários: 
Segundo o Pronunciamento CPC: 
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55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando 
está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A 
depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido 
para venda (ou incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para venda de 
acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo-Não Circulante Mantido para Venda 
e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer 
primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado 
do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo 
com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero 
enquanto não houver produção. 
A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em 
condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. Na questão em análise, no dia 
12/05/X1, quando a máquina foi instalada e ficou pronta para ser utilizada. 
Já podemos apontar a resposta: Letra C, é a única que indica a data 12/05/X1. Mas vamos prosseguir com a 
análise. 
A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou 
na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. 
A questão menciona que a máquina permaneceu instalada para atender pedidos adicionais até o dia 
15/08/X1, quando a administração decidiu que o melhor negócio seria vender a máquina. 
Assim, a máquina deixou de ser depreciada no dia 15/08/X1, quando a administração decidiu vendê-la. 
O gabarito é, portanto, letra c. 
 
 
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LISTA DE QUESTÕES - ATIVO IMOBILIZADO – FGV 
1. (FGV/SEFAZ-ES/Auditor/2021) Em 02/12/X0, a sociedade empresária ZZ adquiriu computadores para 
serem utilizados por seus colaboradores, com a intenção de usá-los por três anos. A sociedade 
empresária adquiriu, ao mesmo tempo, peças de reposição, com a intenção de utilizá-las no período 
de vida útil dos computadores. Assinale a opção que indica, respectivamente, a contabilização dos 
computadores e das peças de reposição no balanço patrimonial da sociedade empresária ZZ. 
(A) Investimentos / Ativo Realizável a Longo Prazo. 
(B) Investimentos / Investimentos. 
(C) Ativo Imobilizado / Ativo Circulante. 
(D) Ativo Imobilizado / Ativo Realizável a Longo Prazo. 
(E) Ativo Imobilizado / Ativo Imobilizado. 
2. (FGV/IMBEL/Supervisor Contábil/2021) Em 01/03/X0, uma empresa adquiriu computadores para 
utilizar em seu negócio, por R$ 60.000. A empresa esperava utilizar os computadores durante cinco 
anos e doá-los a seus colaboradores. Em 31/12/X1, a empresa refez sua estimativa, pretendendo 
utilizar os computadores até 31/12/X3 e, depois, vendê-los por R$ 8.000. 
Assinale a opção que indica o valor contábil dos computadores, evidenciado no Balanço Patrimonial da 
empresa, em 31/12/X2. 
(A) R$ 15.000 
(B) R$ 20.000 
(C) R$ 22.000 
(D) R$ 23.000 
(E) R$ 26.000 
3. (FGV/DPE-RJ/Contabilidade/2019) Uma entidade adquiriu um equipamento para uso em suas atividades 
de prestação de serviços pelo valor de R$ 740.000,00. Adicionalmente, a entidade incorreu nos seguintes 
gastos relacionados ao equipamento adquirido: 
 Abertura de nova instalação R$ 15.000,00 
Despesas administrativas e outros gastos indiretos R$ 5.000,00 
Frete e manuseio (para recebimento e instalação) R$ 20.000,00 
Honorários e profissionais R$ 10.000,00 
Instalação e montagem R$ 9.000,00 
Preparação do local R$ 12.000,00 
Testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente R$ 7. 500,00 
Transferência das atividades para novo local R$ 6.500,00 
Considerando tais informações, o valor que deve ser adicionado ao custo de aquisição para fins de 
reconhecimento inicial do ativo, por se referir a custos diretamente atribuíveis, é: 
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(A) R$ 58.500,00; 
(B) R$ 62.500,00; 
(C) R$ 63.500,00; 
(D) R$ 73.500,00; 
(E) R$ 80.000,00 
4. (FGV/DPE-RJ/Contabilidade/2019) Uma entidade adquiriu um equipamento por R$ 750.000,00, que 
entrou em operação em 01/01/20x5. O equipamento teve uma vida útil estimadade 12 anos, valor 
residual de R$ 30.000,00 e tem depreciação apurada pelo método da linha reta. Em atenção ao 
desempenho do equipamento, em 02/01/20x9, a entidade contratou uma revisão da vida útil do ativo. 
O relatório de revisão informou que a nova vida útil remanescente era de 10 anos, além de uma redução 
de R$ 5.000,00 no valor residual. 
Considerando que a entidade acatou o relatório e que não houve outras revisões, o valor líquido contábil do 
equipamento em 31/12/20x9 é: 
(A) R$ 436.500,00; 
(B) R$ 437.500,00; 
(C) R$ 450.000,00; 
(D) R$ 461.500,00; 
(E) R$ 515.500,00. 
5. (FGV/SEFIN RO/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/2018) Uma sociedade empresária precisava comprar 
computadores para seus funcionários, de modo a expandir seus negócios. Para isso, ela contratou um 
especialista para indicar qual seria o melhor modelo. Por esse serviço pagou R$ 2.000. 
Após definido o modelo, ela comprou os computadores, cujo preço era R$ 200.000. Como a compra era 
grande, conseguiu um desconto de 10% sobre o valor. 
O frete para receber os computadores foi de R$ 1.000. Além disso, para receber os computadores em 
segurança, contratou um seguro no valor de R$ 500. 
Quando os computadores chegaram à sociedade empresária, ela gastou R$ 10.000, com um programa 
antivírus anual, e, R$ 12.000, com os programas básicos essenciais para o funcionamento. Além disso, 
ofereceu um treinamento para seus funcionários, que custou R$ 5.000. 
Depois de concluído o treinamento, a sociedade empresária ofereceu uma festa para promover a expansão, 
na qual gastou R$ 20.000. Além disso, gastou R$ 14.000 em publicidade, com base na compra dos novos 
computadores. 
A partir das informações acima, assinale a opção que indica o acréscimo no ativo da empresa com a compra 
dos computadores. 
a) R$ 181.000. 
b) R$ 193.500. 
c) R$ 198.500. 
d) R$ 208.500. 
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e) R$ 210.500. 
6. (FGV/SEFIN-RO/Técnico Tributário/2018) Em 31/12/2014, a Cia. XYZ comprou um veículo para ser 
utilizado por um de seus diretores, por R$ 60.000. Na data, a sociedade empresária pagou o seguro anual, 
no valor de R$ 36.000, e mais R$ 2.000, para instalar o ar condicionado no veículo. 
A sociedade empresária esperava que o veículo fosse utilizado por quatro anos e depois vendido por R$ 
20.000. A legislação permite a depreciação do carro à taxa de 20% ao ano. 
Em 31/12/2015, a sociedade empresária passou por uma reestruturação e foi definido que o veículo passaria 
a ser utilizado por outro diretor. Ela estima que o veículo seja utilizado por mais dois anos e não seja 
aproveitado depois disso. 
Assinale a opção que indica, em 31/12/2016, o valor do veículo no Ativo Imobilizado do Balanço Patrimonial 
da Cia. XYZ. 
a) R$ 25.000. 
b) R$ 25.750. 
c) R$ 26.800. 
d) R$ 39.250. 
e) R$ 41.000. 
7. (FGV/MPE AL/Contador/2018) Uma entidade adquiriu móveis planejados para sua sala de reuniões. Os 
móveis custaram R$ 6.000 e o frete de R$ 200 foi pago pelo fornecedor. Além disso, a instalação dos 
móveis teve um custo de R$ 600. Na ocasião, estimou- se que a remoção dos móveis no final do contrato 
de locação do imóvel será de R$ 900. 
Em relação aos móveis adquiridos, assinale a opção que indica o valor a ser contabilizado no Ativo 
Imobilizado da entidade. 
a) R$ 6.000,00 
b) R$ 6.200,00. 
c) R$ 6.600,00. 
d) R$ 7.500,00. 
e) R$ 7.700,00. 
8. (FGV/Analista/IBGE/2017) Certa entidade adquiriu um equipamento para ser utilizado no serviço de 
diagnóstico por imagem em 01/06/2013 e o equipamento começou a ser utilizado no mês de julho 
daquele ano. O equipamento só realiza um número limitado de procedimentos, por isso foi definido que 
sua depreciação seria pelo método das unidades produzidas. O custo de aquisição do equipamento foi 
de $ 490.000,00. O valor residual foi estimado em $ 10.000,00. O equipamento foi concebido para 
produzir um número máximo de 30.000 unidades. A entidade pretende usar o equipamento por seis 
anos. 
Nos primeiros anos, as quantidades de procedimentos realizados foram as seguintes: 
2013: 2.100 unidades 
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2014: 4.500 unidades 
2015: 4.800 unidades 
Ao final do exercício de 2015, o valor da depreciação acumulada no equipamento era: 
a) 182.400,00; 
b) 186.200,00; 
c) 200.000,00; 
d) 204.166,67; 
e) 216.000,00. 
 
Ainda com base na questão anterior, responda. 
9. (FGV/Analista/IBGE/2017) Se o método de depreciação utilizado fosse o das cotas constantes, o valor 
contábil líquido do equipamento após dois anos de uso seria: 
a) 330.000,00; 
b) 326.666,67; 
c) 320.000,00; 
d) 316.666,67; 
e) 303.800,00. 
10. (FGV/Auditor Tributário Municipal/ISS Recife/2014) Uma entidade comprou, em 01/07/2011, numerosas 
máquinas para utilizar em seu negócio, no valor de R$ 40.000,00. O frete da entrega foi de R$ 400,00, 
pagos pelo fornecedor. Adicionalmente, a entidade incorreu em R$ 800,00 para instalar as máquinas, R$ 
500,00 para desmontar as máquinas que já estavam na fábrica e R$ 200,00 para um caminhão levar as 
máquinas antigas até um depósito. 
Além disso, uma vez que as máquinas eram novas no mercado, a entidade contratou um especialista para 
orientar e treinar os funcionários sobre tal uso durante o primeiro mês de funcionamento. Os honorários 
foram de R$ 2.000,00. 
Na data da compra, a entidade pretendia utilizar as máquinas por cinco anos e, depois desses anos, doá-las. 
É estimado que o valor da remoção das máquinas seja de R$ 1.400,00. 
O valor contábil das máquinas em 31/12/2013 era de 
a) R$ 16.880,00. 
b) R$ 21.100,00. 
c) R$ 21.450,00. 
d) R$ 22.100,00. 
e) R$ 22.450,00 
 
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11. (FGV/DPE RJ/Técnico superior/Ciências Contábeis/2014) A Companhia Lentidão S.A. adquiriu uma 
máquina para fabricação de meias para vender junto com os tênis que a empresa já vende. A máquina 
foi entregue na sede da empresa no dia 05/05/X1. No dia 12/05/X1 a máquina foi instalada e ficou pronta 
para ser utilizada. Como demorou para chegar a matéria-prima, a máquina só foi utilizada pela primeira 
vez em 20/05/X1. 
A produção na capacidade máxima só ocorreu a partir do dia 01/06/X1. As vendas ficaram acima do 
esperado. Então a administração da empresa, no dia 14/07/X1, decidiu terceirizar a produção e desativar a 
máquina. A produção do último lote de meias ocorreu no dia 30/07/X1, porém a máquina permaneceu 
instalada para atender pedidos adicionais até o dia 15/08/X1, quando a administração decidiu que o melhor 
negócio seria vender a máquina. 
A máquina permaneceu na empresa até o dia 20/11/X1, quando finalmente foi vendida e a propriedade foi 
repassada para outra empresa. 
Considerando os fatos acima e que a empresa utiliza o critério de período de tempo para estimar a vida útil 
de seus imobilizados, a data inicial e a data final em que a empresa depreciou o ativo, respectivamente, são 
(A) 05/05/X1 e 14/07/X1 
(B) 05/05/X1 e 30/07/X1 
(C) 12/05/X1 e 15/08/X1 
(D) 20/05/X1 e 20/11/X1 
(E) 01/06/X1 e 20/11/X1 
GABARITO 
1 E 
2 D 
3 A 
4 D 
5 B 
6 B 
7 D 
8 A 
9 A 
10 B 
11 C 
 
 
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