Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

Módulo III - Exames para diagnóstico e acompanhamento das alterações do perfil lipídico, 
função renal e hepática. 
Profª Ma Drielly Rodrigues Viudes
Solicitação e análise de exames bioquímicos em nutrição
Dislipidemias e doenças 
cardiovasculares
Dislipidemias
→Hiperlipidemias (níveis elevados de lipoproteínas)
→ Hipolipidemias (níveis plasmáticos de lipoproteínas baixos). 
• Causas primárias: origem genética.
• Causas secundárias: estilo de vida inadequado, condições
mórbidas, ou de medicamentos
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Atualização da diretriz brasileira de dislipidemias e prevenção da aterosclerose – 2017. v.109, n.2, Supl. 1, 2017.
Hipercolesterolemia isolada: LDL-c ≥ 160 mg/dL
• Hipertrigliceridemia isolada: TG ≥ 150 mg/dL ou ≥ 175
mg/dL, se a amostra for obtida sem jejum
• Hiperlipidemia mista: LDL-c ≥ 160 mg/dL e TG ≥ 150
mg/dL ou ≥ 175 mg/ dL, se a amostra for obtida sem jejum
• HDL-c baixo: redução do HDL-c (homens < 40 mg/dL e
mulheres < 50 mg/dL) isolada ou em associação ao aumento
de LDL-c ou de TG.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Atualização da diretriz brasileira de dislipidemias e prevenção da aterosclerose – 2017. v.109, n.2, Supl. 1, 2017.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Atualização da diretriz brasileira de dislipidemias e prevenção da aterosclerose – 2017. v.109, n.2, 
Supl. 1, 2017.
produzida pelo metabolismo da 
VLDLcolesterol e consiste 
principalmente em colesterol, 
proteína e fosfolipídios, que 
transportam o colesterol na 
corrente sanguínea do fígado até os 
tecidos periféricos
Transporta o colesterol na 
corrente sanguínea, dos 
tecidos para o fígado 
(transporte
reverso de colesterol)
O LDL-c pode ser calculado pela fórmula de 
Friedewald:
LDL-c = Colesterol total - (Triglicérides / 5) - HDL
*Usar este cálculo, apenas, quando TG for menor que 
400 mg/dL
TAMANHO DA LDL-c
https://lowcarbrn.wordpress.com/start-here/my-story-ebooklets/cholesterol-explained/
https://lowcarbrn.wordpress.com/start-here/my-story-ebooklets/cholesterol-explained/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK305896/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK305896/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK305896/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK305896/
apoA-I
• A Apolipoproteína A-I (apo A-I) é o principal componente proteico da
partícula HDL
• Sintetizada no fígado e intestino
• Participa da remoção do excesso de colesterol dos tecidos
• Cada partícula de HDL pode transportar várias moléculas de ApoA-I
• Concentrações plasmáticas de ApoA-I < 120 mg/dL para homens e < 140
mg/dL para mulheres correspondem aproximadamente às que são
consideradas baixas concentrações de HDL-c.
• Dosagem da ApoA-I não mostrou superioridade à dosagem do HDL-c na
previsão do risco cardiovascular
• É um fator de proteção contra doenças coronarianas e acidente vascular
cerebral, estando sua concentração baixa em pacientes com doença
arterial coronariana.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Atualização da diretriz brasileira de dislipidemias e prevenção da aterosclerose – 2017. v.109, n.2, Supl. 1, 2017.
REFERÊNCIA: HOMEM : DE 79 A 169 mg/dL
MULHER: DE 76 A 214 mg/dL
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CAPOA
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CAPOA
apoB-100
• A Apolipoproteína B (apo B-100) → principal constituinte das 
partículas VLDL, IDL, LDL e da lipoproteína (a).
• Constitui uma medida indireta de todas as partículas aterogênicas →
corresponde à fração do não HDL-c.
• Circulante -> maior parte na partícula LDL 
• Fornece medida precisa do risco coronariano a pacientes com 
triglicérides elevados.
• ApoB não se mostrou superior ao não HDL-c 
• Concentrações de ApoB de 120 mg/dL equivalem ao não HDL-c de 
160 mg/dL
• ApoB de 80 mg/dL correspondem ao não HDL-c de 100 mg/dL.53 
REFERÊNCIA: HOMEM : DE 46 a 174 mg/dL
MULHER: DE 46 a 142 mg/dL
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Atualização da diretriz brasileira de dislipidemias e prevenção da aterosclerose – 2017. v.109, n.2, Supl. 1, 2017.
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CAPOB
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CAPOB
Índice de Castelli ou índice 
aterogênico
• Equação aritmética → colesterol total e LCL-c e HDL-c
para predizer risco coronariano.
• CT / HDL-c com valores <4,4 e 5,1, para mulheres e
homens, respectivamente, representa baixo risco
cardiovascular.
• Índice de Castelli II (com LDL-c/HDL-c) →
representando risco cardiovascular quando for maior
que 2,9 para mulheres, e 3,3 para homens
DOI: 10.5935/abc.20180090
PCR
• Proteína C reativa (PCR)→ proteína de fase aguda induzida por citocinas
• Níveis plasmáticos começam a aumentar dentro de 4 a 6 h após a lesão
tecidual inicial e continuam aumentando várias centenas de vezes no
decorrer de 24 a 48 h. A
• PCR permanece elevada durante a resposta de fase aguda e retorna a seus
valores normais com a restauração da estrutura e função do tecido.
REFERÊNCIA: 
PARA RISCO CARDIOVASCULAR: RISCO ALTO : SUPERIOR A 3,00 mg/L
RISCO MÉDIO: DE 1,00 A 3,00 mg/L
RISCO BAIXO: INFERIOR A 1,00 mg/L
PARA DOENÇAS INFLAMATÓRIAS NA FASE AGUDA: NEGATIVO: INFERIOR A 10,00 mg/L
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CPC-RQ
WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016.
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CPC-RQ
Doenças hepáticas e renais
Aspartato aminotransferase (AST)
Alanina aminotransferase (ALT)
• AST e ALT → membros da família de enzimas transaminases, que estão
amplamente distribuídas nas células de todo o corpo
• AST→ coração, no fígado, no músculo esquelético e nos rins
• ALT → fígado e nos rins, com menores quantidades no coração e no músculo
esquelético
• Testes mais sensíveis para lesão hepatocelular aguda (p. ex., viral, por
fármacos); precedem a elevação da bilirrubina sérica em aproximadamente 1
semana.
Níveis de AST de 500 U/ℓ sugerem lesão hepatocelular aguda; 
Na insuficiência cardíaca congestiva, arritmias, sepse e na hemorragia 
GI, os níveis de AST
alcançam um pico de 1.000 a 9.000 U/ℓ, com declínio de 50% dentro de 
3 dias e para < 100 U/ℓ em 1 semana, sugerindo fígado de choque
WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016.
• AST > 10 vezes o normal indica lesão hepatocelular aguda
- Elevações menos acentuadas são inespecíficas e podem ocorrer em 
praticamente qualquer forma de lesão hepática
• A presença de valores normais pode não excluir uma doença 
hepática: a ALT está normal em 50% e a AST em 25% dos casos de 
cirrose alcoólica
Valores diminuídos: Diálise renal crônica, estados de deficiência de 
fosfato de piridoxal (p. ex., desnutrição, gravidez)
AST
Referência: HOMENS : INFERIOR 
OU IGUAL A 40 U/L
MULHERES: INFERIOR 
OU IGUAL A 33 U/L
Aspartato aminotransferase (AST)
Alanina aminotransferase (ALT)
ALT
Referência: HOMENS : INFERIOR OU 
IGUAL A 58 U/L
MULHERES: INFERIOR OU 
IGUAL A 41 U/L
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CTGP
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CTGO
WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2016.
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CTGP
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CTGO
Gama glutamil transferase(GGT)
• A atividade dessa enzima ligada à membrana provém principalmente
do fígado.
• Responsável pelo metabolismo extracelular da glutationa, o principal
antioxidante nas células.
• Ligeiramente mais sensível do que a ALP (fosfatase alcalina) na
doença hepática obstrutiva
• Uso: diagnóstico e monitoramento da doença hepatobiliar; indicador
enzimático mais sensível de doença hepática
- Elevação→ reflete a presença de doença hepatobiliar
GGT
REFERÊNCIA: HOMENS : INFERIOR A 73 U/L
MULHERES: INFERIOR A 38 U/L
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CYGT
WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016.
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CYGT
FOSFATASE ALCALINA
• ALP → família de enzimas que catalisam a hidrólise de ésteres de 
fosfato em pH alcalino
• Mais de 95% da atividade de ALP total derivam do osso e do fígado 
(razão de aproximadamente 1:1). 
• Meia vida de 7 a 10 dias
• Diagnóstico e tratamento de doenças hepáticas, ósseas, intestinais e 
das paratireoides.
• Valores elevados: Doenças ósseas (carcinoma metastático do osso,
mieloma, doença de Paget); Doença renal (raquitismo renal devido
ao raquitismo resistente à vitamina D associado a
hiperparatireoidismo secundário); Doença hepática (p. ex.,
mononucleose infecciosa, obstrução biliar extra-hepática não
complicada, abscesso hepático)
WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016.
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CPAL
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CPAL
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CPAL
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CPAL
Bilirrubina
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CBIL
WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016.
→ Avaliar a função hepática.
→ Produção diária de bilirrubina não
conjugada provém principalmente dos
eritrócitos senescentes.
→ Meia vida (não conjugada) é de < 5 min.
→ A bilirrubina delta (proteína bili) é
produzida pela reação da bilirrubina
conjugada com albumina.
→ Determinação em dois testes:
- bilirrubina “total” e “direta”
- subtração da bilirrubina direta da total
fornece a “bilirrubina indireta”.
→ bilirrubina direta mede a maior parte da
bilirrubina delta e conjugada e uma
pequena porcentagem de bilirrubina não
conjugada
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CBIL
Fósforo sérico 
• Fósforo sérico
• Monitoramento do nível sanguíneo de fosfato quando houver
distúrbios renais, endócrinos e TGI.
• Elevação: exercício físico, hipovolemia, acromegalia,
hipoparatireoidismo, pseudohipoparatireoidismo, metastases
osseas, hipervitaminose D, sarcoidose, hepatopatias, embolia
pulmonar, insuficiencia renal, cetoacidose diabetica, menopausa e
trombocitose.
• Hipofosfatemia pode ocorrer no uso de antiacidos, diureticos,
corticoides, glicose endovenosa, hiperalimentacao, dialise, sepse,
deficiencia de vitamina D e desordens tubulares renais.
WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016.
Magnésio
• Magnésio
• Principal íon intracelular associado à absorção GI e excreção renal. 
• Pelo menos 65 a 70% do Mg estão no estado ionizado e cerca de 35% do Mg 
sérico estão ligados às proteínas.
• Uso: Diagnóstico e monitoramento da hipomagnesemia e hipermagnesemia,
especialmente na insuficiência renal ou quando houver distúrbios GI
• Valores diminuídos: quase sempre quando houver distúrbio GI ou renal; a
deficiência crônica de Mg provoca hipocalcemia secundária à diminuição da
produção e eficiência do PTH
→Cerca de 90% dos pacientes com níveis séricos de Mg altos ou baixos não são
clinicamente identificados -- inclusão de rotina nas dosagens dos eletrólitos
→Os níveis séricos de magnésio podem permanecer normais, mesmo quando
há depleção das reservas corporais totais de magnésio de até 20%
REFERÊNCIA (eritrócito) : DE 35 A 55 mg/L
(soro): 1,9 a 2,5 mg/ dL
WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016.
PTH
• Hormônio peptídico secretado pelas células principais das glândulas
paratireoides
• Controla os níveis de cálcio ionizado no sangue e nos líquidos corporais por
meio de aumento da 1,25dihidroxivitamina D3 (pelos rins)
• Mobiliza cálcio do osso (devido à atividade aumentada dos osteoclastos),
• Aumento da reabsorção tubular renal de cálcio, redução da depuração renal
de cálcio, e aumento da absorção intestinal de cálcio.
• Cálcio ionizado no sangue→ inibe a secreção de PTH.
• Diagnóstico diferencial do hiperparatireoidismo e hipoparatireoidismo
• Sensível na detecção da supressão de PTH pela 1,25dihidroxivitamina D
• Utilizado para monitorar o tratamento da insuficiência renal crônica
REFERÊNCIA: DE 18,5 A 88,0 pg/mL
WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016.
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CPTH
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CPTH
Cálcio (total e iônico)
• O cálcio ionizado é a forma fisiologicamente ativa do cálcio.
• Homeostasia → regulada pelas glândulas paratireoides, pelo osso, rim e
intestino.
• Monitoramento de hiper e hipocalemia
• Aproximadamente 50% do cálcio estão na forma ionizada; 40 a 45% estão
ligados à albumina; 5 a 10% estão ligados a outros ânions (p. ex., sulfato,
fosfato, lactato e citrato);
• Os valores do cálcio total podem ser enganosos
• Pacientes em estado crítico → elevação do cálcio sérico total indica
hipercalcemia ionizada
• As complicações que comportam risco de vida são frequentes quando o
cálcio ionizado sérico é < 2 mg/dℓ
WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2016.
Referência Calcio iônico
ADULTOS: 1,10 A 1,35 mmol/L OU 4,40 A 
5,40 mg/dL
Referência cálcio total 
ADULTOS: 1,10 A 1,35 mmol/L OU 
4,40 A 5,40 mg/dL
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CCA-IO
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&ORIGEM=&FORCEDTEXT=&EXAME=S%7C%7CCA
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CCA-IO
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&ORIGEM=&FORCEDTEXT=&EXAME=S%7C%7CCA
Ácido úrico
• Produto final do catabolismo das purinas; 
• Liberado quando o DNA e o RNA são degradados pelas células que 
estão morrendo
• Sintetizada no fígado (+) e na mucosa intestinal
• 2/3 são excretados pelos rins, e 1/3 pelo trato GI
• Uso: monitoramento do tratamento da gota, tratamento 
quimioterápico de neoplasias, 
REFERÊNCIA: HOMENS : DE 3,7 A 7,8 mg/dL
MULHERES: DE 2,8 A 6,5 mg/dL
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&ORIGEM=&FORCEDTEXT=&EXAME=S%7C%7CACU
WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretaçãode exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016.
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&ORIGEM=&FORCEDTEXT=&EXAME=S%7C%7CACU
Ureia
• Formação -- catabolismo das proteínas e dos ácidos nucleicos 
• Síntese: fígado e > 90% são excretados pelos rins
• Teste de triagem mais amplamente usado para avaliação da função 
renal
• Juntamente com a creatinina sérica, os níveis de ureia no sangue 
ajudam no diagnóstico diferencial da hiperuricemia pré-renal, renal e 
pós-renal
• Avaliação da função glomerular: um nível de ureia sanguínea de 10 a 
20 mg/dℓ sempre indica uma função glomerular normal
• Na doença renal crônica, a ureia sanguínea correlaciona-se melhor 
com os sinais/sintomas de uremia do que a creatinina sérica
• Avaliação de pacientes que necessitam de suporte nutricional para o 
catabolismo excessivo, como, por exemplo, queimaduras, câncer.
REFERÊNCIA: ADULTOS : DE 19,0 A 49,0 mg/dL
RECÉM-NASCIDOS: DE 8,4 A 25,8 mg/dL
CRIANÇAS : DE 10,8 A 38,4 mg/dL
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&ORIGEM=&FORCEDTEXT=&EXAME=S%7C%7CU
WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016.
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&ORIGEM=&FORCEDTEXT=&EXAME=S%7C%7CU
Creatinina
• Creatinina → sintetizada no fígado, captada pelo músculo para
armazenamento de energia na forma de fosfato de creatina e
degradada em creatinina
- Excretada pelos rins
- Os níveis séricos de creatina podem estar significativamente
aumentados na esclerose lateral amiotrófica, dermatomiosite, miastenia
gravis, inanição, distrofias musculares e traumatismo.
• Clearance de creatina → compara a creatinina (urin 24 h e sérica) para 
estabelecer a quantidade de sangue filtrada pelos rins a cada minuto
- Avaliar a função glomerular e monitorar a eficiência do tratamento na 
doença renal.
WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016.
Taxa de filtração glomerular 
• Solicitar creatinina com TFG
• TFGe: a determinação da creatinina sérica é utilizada para calcular a
TFG em indivíduos com doença renal crônica (DRC) e naqueles com
fatores de risco para DRC (DM, hipertensão arterial, doença
cardiovascular e história familiar de doença renal
• Para estabelecer o diagnóstico de insuficiência renal;
• Indicador mais específico e sensível de doença renal do que a ureia
sanguínea.
• Uso das determinações simultâneas da ureia e da creatinina fornece
mais informações
• Ajustar a dose de medicamentos excretados pelos rins
WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016.
Dica útil : https://www.sbn.org.br/profissional/utilidades/calculadoras-nefrologicas/
https://www.sbn.org.br/profissional/utilidades/calculadoras-nefrologicas/
Depuração creatinina
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S!U%7C%7CC-CRE
http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S!U%7C%7CC-CRE
https://arquivos.sbn.org.br/equacoes/eq1.htm
https://arquivos.sbn.org.br/equacoes/eq1.htm
Exames paciente com DRC

Mais conteúdos dessa disciplina