Prévia do material em texto
Módulo III - Exames para diagnóstico e acompanhamento das alterações do perfil lipídico, função renal e hepática. Profª Ma Drielly Rodrigues Viudes Solicitação e análise de exames bioquímicos em nutrição Dislipidemias e doenças cardiovasculares Dislipidemias →Hiperlipidemias (níveis elevados de lipoproteínas) → Hipolipidemias (níveis plasmáticos de lipoproteínas baixos). • Causas primárias: origem genética. • Causas secundárias: estilo de vida inadequado, condições mórbidas, ou de medicamentos SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Atualização da diretriz brasileira de dislipidemias e prevenção da aterosclerose – 2017. v.109, n.2, Supl. 1, 2017. Hipercolesterolemia isolada: LDL-c ≥ 160 mg/dL • Hipertrigliceridemia isolada: TG ≥ 150 mg/dL ou ≥ 175 mg/dL, se a amostra for obtida sem jejum • Hiperlipidemia mista: LDL-c ≥ 160 mg/dL e TG ≥ 150 mg/dL ou ≥ 175 mg/ dL, se a amostra for obtida sem jejum • HDL-c baixo: redução do HDL-c (homens < 40 mg/dL e mulheres < 50 mg/dL) isolada ou em associação ao aumento de LDL-c ou de TG. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Atualização da diretriz brasileira de dislipidemias e prevenção da aterosclerose – 2017. v.109, n.2, Supl. 1, 2017. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Atualização da diretriz brasileira de dislipidemias e prevenção da aterosclerose – 2017. v.109, n.2, Supl. 1, 2017. produzida pelo metabolismo da VLDLcolesterol e consiste principalmente em colesterol, proteína e fosfolipídios, que transportam o colesterol na corrente sanguínea do fígado até os tecidos periféricos Transporta o colesterol na corrente sanguínea, dos tecidos para o fígado (transporte reverso de colesterol) O LDL-c pode ser calculado pela fórmula de Friedewald: LDL-c = Colesterol total - (Triglicérides / 5) - HDL *Usar este cálculo, apenas, quando TG for menor que 400 mg/dL TAMANHO DA LDL-c https://lowcarbrn.wordpress.com/start-here/my-story-ebooklets/cholesterol-explained/ https://lowcarbrn.wordpress.com/start-here/my-story-ebooklets/cholesterol-explained/ https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK305896/ https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK305896/ https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK305896/ https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK305896/ apoA-I • A Apolipoproteína A-I (apo A-I) é o principal componente proteico da partícula HDL • Sintetizada no fígado e intestino • Participa da remoção do excesso de colesterol dos tecidos • Cada partícula de HDL pode transportar várias moléculas de ApoA-I • Concentrações plasmáticas de ApoA-I < 120 mg/dL para homens e < 140 mg/dL para mulheres correspondem aproximadamente às que são consideradas baixas concentrações de HDL-c. • Dosagem da ApoA-I não mostrou superioridade à dosagem do HDL-c na previsão do risco cardiovascular • É um fator de proteção contra doenças coronarianas e acidente vascular cerebral, estando sua concentração baixa em pacientes com doença arterial coronariana. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Atualização da diretriz brasileira de dislipidemias e prevenção da aterosclerose – 2017. v.109, n.2, Supl. 1, 2017. REFERÊNCIA: HOMEM : DE 79 A 169 mg/dL MULHER: DE 76 A 214 mg/dL http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CAPOA http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CAPOA apoB-100 • A Apolipoproteína B (apo B-100) → principal constituinte das partículas VLDL, IDL, LDL e da lipoproteína (a). • Constitui uma medida indireta de todas as partículas aterogênicas → corresponde à fração do não HDL-c. • Circulante -> maior parte na partícula LDL • Fornece medida precisa do risco coronariano a pacientes com triglicérides elevados. • ApoB não se mostrou superior ao não HDL-c • Concentrações de ApoB de 120 mg/dL equivalem ao não HDL-c de 160 mg/dL • ApoB de 80 mg/dL correspondem ao não HDL-c de 100 mg/dL.53 REFERÊNCIA: HOMEM : DE 46 a 174 mg/dL MULHER: DE 46 a 142 mg/dL SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Atualização da diretriz brasileira de dislipidemias e prevenção da aterosclerose – 2017. v.109, n.2, Supl. 1, 2017. http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CAPOB http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CAPOB Índice de Castelli ou índice aterogênico • Equação aritmética → colesterol total e LCL-c e HDL-c para predizer risco coronariano. • CT / HDL-c com valores <4,4 e 5,1, para mulheres e homens, respectivamente, representa baixo risco cardiovascular. • Índice de Castelli II (com LDL-c/HDL-c) → representando risco cardiovascular quando for maior que 2,9 para mulheres, e 3,3 para homens DOI: 10.5935/abc.20180090 PCR • Proteína C reativa (PCR)→ proteína de fase aguda induzida por citocinas • Níveis plasmáticos começam a aumentar dentro de 4 a 6 h após a lesão tecidual inicial e continuam aumentando várias centenas de vezes no decorrer de 24 a 48 h. A • PCR permanece elevada durante a resposta de fase aguda e retorna a seus valores normais com a restauração da estrutura e função do tecido. REFERÊNCIA: PARA RISCO CARDIOVASCULAR: RISCO ALTO : SUPERIOR A 3,00 mg/L RISCO MÉDIO: DE 1,00 A 3,00 mg/L RISCO BAIXO: INFERIOR A 1,00 mg/L PARA DOENÇAS INFLAMATÓRIAS NA FASE AGUDA: NEGATIVO: INFERIOR A 10,00 mg/L http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CPC-RQ WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CPC-RQ Doenças hepáticas e renais Aspartato aminotransferase (AST) Alanina aminotransferase (ALT) • AST e ALT → membros da família de enzimas transaminases, que estão amplamente distribuídas nas células de todo o corpo • AST→ coração, no fígado, no músculo esquelético e nos rins • ALT → fígado e nos rins, com menores quantidades no coração e no músculo esquelético • Testes mais sensíveis para lesão hepatocelular aguda (p. ex., viral, por fármacos); precedem a elevação da bilirrubina sérica em aproximadamente 1 semana. Níveis de AST de 500 U/ℓ sugerem lesão hepatocelular aguda; Na insuficiência cardíaca congestiva, arritmias, sepse e na hemorragia GI, os níveis de AST alcançam um pico de 1.000 a 9.000 U/ℓ, com declínio de 50% dentro de 3 dias e para < 100 U/ℓ em 1 semana, sugerindo fígado de choque WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. • AST > 10 vezes o normal indica lesão hepatocelular aguda - Elevações menos acentuadas são inespecíficas e podem ocorrer em praticamente qualquer forma de lesão hepática • A presença de valores normais pode não excluir uma doença hepática: a ALT está normal em 50% e a AST em 25% dos casos de cirrose alcoólica Valores diminuídos: Diálise renal crônica, estados de deficiência de fosfato de piridoxal (p. ex., desnutrição, gravidez) AST Referência: HOMENS : INFERIOR OU IGUAL A 40 U/L MULHERES: INFERIOR OU IGUAL A 33 U/L Aspartato aminotransferase (AST) Alanina aminotransferase (ALT) ALT Referência: HOMENS : INFERIOR OU IGUAL A 58 U/L MULHERES: INFERIOR OU IGUAL A 41 U/L http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CTGP http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CTGO WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CTGP http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CTGO Gama glutamil transferase(GGT) • A atividade dessa enzima ligada à membrana provém principalmente do fígado. • Responsável pelo metabolismo extracelular da glutationa, o principal antioxidante nas células. • Ligeiramente mais sensível do que a ALP (fosfatase alcalina) na doença hepática obstrutiva • Uso: diagnóstico e monitoramento da doença hepatobiliar; indicador enzimático mais sensível de doença hepática - Elevação→ reflete a presença de doença hepatobiliar GGT REFERÊNCIA: HOMENS : INFERIOR A 73 U/L MULHERES: INFERIOR A 38 U/L http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CYGT WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CYGT FOSFATASE ALCALINA • ALP → família de enzimas que catalisam a hidrólise de ésteres de fosfato em pH alcalino • Mais de 95% da atividade de ALP total derivam do osso e do fígado (razão de aproximadamente 1:1). • Meia vida de 7 a 10 dias • Diagnóstico e tratamento de doenças hepáticas, ósseas, intestinais e das paratireoides. • Valores elevados: Doenças ósseas (carcinoma metastático do osso, mieloma, doença de Paget); Doença renal (raquitismo renal devido ao raquitismo resistente à vitamina D associado a hiperparatireoidismo secundário); Doença hepática (p. ex., mononucleose infecciosa, obstrução biliar extra-hepática não complicada, abscesso hepático) WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CPAL http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CPAL http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CPAL http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CPAL Bilirrubina http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CBIL WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. → Avaliar a função hepática. → Produção diária de bilirrubina não conjugada provém principalmente dos eritrócitos senescentes. → Meia vida (não conjugada) é de < 5 min. → A bilirrubina delta (proteína bili) é produzida pela reação da bilirrubina conjugada com albumina. → Determinação em dois testes: - bilirrubina “total” e “direta” - subtração da bilirrubina direta da total fornece a “bilirrubina indireta”. → bilirrubina direta mede a maior parte da bilirrubina delta e conjugada e uma pequena porcentagem de bilirrubina não conjugada http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CBIL Fósforo sérico • Fósforo sérico • Monitoramento do nível sanguíneo de fosfato quando houver distúrbios renais, endócrinos e TGI. • Elevação: exercício físico, hipovolemia, acromegalia, hipoparatireoidismo, pseudohipoparatireoidismo, metastases osseas, hipervitaminose D, sarcoidose, hepatopatias, embolia pulmonar, insuficiencia renal, cetoacidose diabetica, menopausa e trombocitose. • Hipofosfatemia pode ocorrer no uso de antiacidos, diureticos, corticoides, glicose endovenosa, hiperalimentacao, dialise, sepse, deficiencia de vitamina D e desordens tubulares renais. WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Magnésio • Magnésio • Principal íon intracelular associado à absorção GI e excreção renal. • Pelo menos 65 a 70% do Mg estão no estado ionizado e cerca de 35% do Mg sérico estão ligados às proteínas. • Uso: Diagnóstico e monitoramento da hipomagnesemia e hipermagnesemia, especialmente na insuficiência renal ou quando houver distúrbios GI • Valores diminuídos: quase sempre quando houver distúrbio GI ou renal; a deficiência crônica de Mg provoca hipocalcemia secundária à diminuição da produção e eficiência do PTH →Cerca de 90% dos pacientes com níveis séricos de Mg altos ou baixos não são clinicamente identificados -- inclusão de rotina nas dosagens dos eletrólitos →Os níveis séricos de magnésio podem permanecer normais, mesmo quando há depleção das reservas corporais totais de magnésio de até 20% REFERÊNCIA (eritrócito) : DE 35 A 55 mg/L (soro): 1,9 a 2,5 mg/ dL WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. PTH • Hormônio peptídico secretado pelas células principais das glândulas paratireoides • Controla os níveis de cálcio ionizado no sangue e nos líquidos corporais por meio de aumento da 1,25dihidroxivitamina D3 (pelos rins) • Mobiliza cálcio do osso (devido à atividade aumentada dos osteoclastos), • Aumento da reabsorção tubular renal de cálcio, redução da depuração renal de cálcio, e aumento da absorção intestinal de cálcio. • Cálcio ionizado no sangue→ inibe a secreção de PTH. • Diagnóstico diferencial do hiperparatireoidismo e hipoparatireoidismo • Sensível na detecção da supressão de PTH pela 1,25dihidroxivitamina D • Utilizado para monitorar o tratamento da insuficiência renal crônica REFERÊNCIA: DE 18,5 A 88,0 pg/mL WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CPTH http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CPTH Cálcio (total e iônico) • O cálcio ionizado é a forma fisiologicamente ativa do cálcio. • Homeostasia → regulada pelas glândulas paratireoides, pelo osso, rim e intestino. • Monitoramento de hiper e hipocalemia • Aproximadamente 50% do cálcio estão na forma ionizada; 40 a 45% estão ligados à albumina; 5 a 10% estão ligados a outros ânions (p. ex., sulfato, fosfato, lactato e citrato); • Os valores do cálcio total podem ser enganosos • Pacientes em estado crítico → elevação do cálcio sérico total indica hipercalcemia ionizada • As complicações que comportam risco de vida são frequentes quando o cálcio ionizado sérico é < 2 mg/dℓ WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Referência Calcio iônico ADULTOS: 1,10 A 1,35 mmol/L OU 4,40 A 5,40 mg/dL Referência cálcio total ADULTOS: 1,10 A 1,35 mmol/L OU 4,40 A 5,40 mg/dL http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CCA-IO http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&ORIGEM=&FORCEDTEXT=&EXAME=S%7C%7CCA http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S%7C%7CCA-IO http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&ORIGEM=&FORCEDTEXT=&EXAME=S%7C%7CCA Ácido úrico • Produto final do catabolismo das purinas; • Liberado quando o DNA e o RNA são degradados pelas células que estão morrendo • Sintetizada no fígado (+) e na mucosa intestinal • 2/3 são excretados pelos rins, e 1/3 pelo trato GI • Uso: monitoramento do tratamento da gota, tratamento quimioterápico de neoplasias, REFERÊNCIA: HOMENS : DE 3,7 A 7,8 mg/dL MULHERES: DE 2,8 A 6,5 mg/dL http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&ORIGEM=&FORCEDTEXT=&EXAME=S%7C%7CACU WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretaçãode exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&ORIGEM=&FORCEDTEXT=&EXAME=S%7C%7CACU Ureia • Formação -- catabolismo das proteínas e dos ácidos nucleicos • Síntese: fígado e > 90% são excretados pelos rins • Teste de triagem mais amplamente usado para avaliação da função renal • Juntamente com a creatinina sérica, os níveis de ureia no sangue ajudam no diagnóstico diferencial da hiperuricemia pré-renal, renal e pós-renal • Avaliação da função glomerular: um nível de ureia sanguínea de 10 a 20 mg/dℓ sempre indica uma função glomerular normal • Na doença renal crônica, a ureia sanguínea correlaciona-se melhor com os sinais/sintomas de uremia do que a creatinina sérica • Avaliação de pacientes que necessitam de suporte nutricional para o catabolismo excessivo, como, por exemplo, queimaduras, câncer. REFERÊNCIA: ADULTOS : DE 19,0 A 49,0 mg/dL RECÉM-NASCIDOS: DE 8,4 A 25,8 mg/dL CRIANÇAS : DE 10,8 A 38,4 mg/dL http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&ORIGEM=&FORCEDTEXT=&EXAME=S%7C%7CU WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&ORIGEM=&FORCEDTEXT=&EXAME=S%7C%7CU Creatinina • Creatinina → sintetizada no fígado, captada pelo músculo para armazenamento de energia na forma de fosfato de creatina e degradada em creatinina - Excretada pelos rins - Os níveis séricos de creatina podem estar significativamente aumentados na esclerose lateral amiotrófica, dermatomiosite, miastenia gravis, inanição, distrofias musculares e traumatismo. • Clearance de creatina → compara a creatinina (urin 24 h e sérica) para estabelecer a quantidade de sangue filtrada pelos rins a cada minuto - Avaliar a função glomerular e monitorar a eficiência do tratamento na doença renal. WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Taxa de filtração glomerular • Solicitar creatinina com TFG • TFGe: a determinação da creatinina sérica é utilizada para calcular a TFG em indivíduos com doença renal crônica (DRC) e naqueles com fatores de risco para DRC (DM, hipertensão arterial, doença cardiovascular e história familiar de doença renal • Para estabelecer o diagnóstico de insuficiência renal; • Indicador mais específico e sensível de doença renal do que a ureia sanguínea. • Uso das determinações simultâneas da ureia e da creatinina fornece mais informações • Ajustar a dose de medicamentos excretados pelos rins WILLIAMSON, Mary A.; SNYDER, L Michael. Wallach: interpretação de exames laboratoriais. Trad. AZEVEDO, Maria de Fátima, VOEUX, Patricia Lydie. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Dica útil : https://www.sbn.org.br/profissional/utilidades/calculadoras-nefrologicas/ https://www.sbn.org.br/profissional/utilidades/calculadoras-nefrologicas/ Depuração creatinina http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S!U%7C%7CC-CRE http://www.labhpardini.com.br/scripts/mgwms32.dll?MGWLPN=HPHOSTBS&App=HELPE&EXAME=S!U%7C%7CC-CRE https://arquivos.sbn.org.br/equacoes/eq1.htm https://arquivos.sbn.org.br/equacoes/eq1.htm Exames paciente com DRC