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Introduçã� ➔ estudos dos sinais e sintomas das doenças bucais e conhecer patoogias Conceit�� Básic�� ➔ Semiologia: estuda os sinais e sintomas das doenças visando obter diagnóstico ➔ Estomatologia: especialidade clínica que visa diagnosticar e tratar as doenças bucais ➔ Semiogênese: origem dos mecanismos que formam os sinais e sintomas ➔ Semiotécnica: técnica para coleta dos sinais e sintomas ➔ Propedêutica clínica: valorização clínica dos achados da semiotécnica e interpretação dos dados para elucidar o diagnóstico e tratamento ➔ Indício: dados clínicos que sugerem uma doença ou orienta o profissional para o diagnóstico ➔ Diagnóstico: determinação de uma doença fundamentada no conjunto de características clínicas, podendo ter auxílio de exames ➔ Entidades: diagnóstico característico de uma doença ➔ Sinal: dado objetivo percebido pelo profissional ➔ Sintoma: dado subjetivo percebido pelo paciente (sente) ➔ Sintomatologia: conjunto de sinais e sintomas, quadro clínico ➔ Sinal Patognomônico: sinal característico de uma doença que o profissional provoca ➔ Síndrome: quadro clínico característico de uma doença com os mesmos sinais e sintomas Process� d� Diagn�stic� 1- Exame físico 2- Hipótese de diagnóstico 3- Exames complementares 4- Diagnóstico 5- Prognóstico 6- Plano de tratamento 7- Preservação Exame clínico ➔ condições de avaliar o doente ➔ avaliar a lesão ➔ anamnese+exame físico Hipótese de Diagnóstico ➔ selecionar as doenças que possam ser o diagnóstico - apresentar coerência anatômica e clínica Exames Complementares ➔ complementar as informações do exame físico e ajudar a elucidar o diagnóstico ➔ são processados em laboratório (sangue, imagem, anatomopatológico) Diagnóstico ➔ nome da doença Prognóstico ➔ expectativa de sucesso de tratamento ➔ bom, favorável, regular, duvidoso ➔ depende do estado de saúde, efetividade dos recursos terapêuticos, da doença, da virulência do patógeno e da experiência do profissional Plano de tratamento ➔ terapia adotada para solução da enfermidade ➔ Etiológico: combater a causa (cirurgico ou medicamentoso) ➔ Sintomático: combate os sintomas ➔ Expectante: espera a evolução ou resolução ➔ Suporte: condições para recuperação do indivíduo (hidratação, vitamina, repouso) ➔ Prova terapêutica:medicação dada para ver a evolução (último recurso) ➔ podem ser usados em conjunto Preservação ➔ controle clínico do paciente ➔ retorno, alteração da terapia, acerto da posologia Exame Físico Geral ● Ambulação ➔ avaliar a locomoção ou dependência ➔ descrever a alteração ➔ deambular: andar normal ➔ claudicar: mancar ● Postura ➔ avaliar o paciente sentado e em pé ➔ relatar a alteração ex: escoliose, cifose, lordose ● Respiração ➔ avaliar a frequência e qualidade ● Tegumentos ➔ observar a pele e anexos (pêlos e glândulas) ➔ presença de manchas ou lesões ➔ coerência de estruturas ● Biotipo ➔ peso x altura ➔ ganho ou perda de peso sem causa ➔ posologia de medicamentos ➔ condições pré operatórias ● Pulso ➔ artéria radial ou carótida ➔ avaliar a frequencia (batimentos por min) ➔ taquicardia\bradicardia ➔ avaliar o ritmo (rítmico ou arrítmico) ➔ sinais vitais (respiração, frequência cardiaca, pressão arterial e temperatura Estado Geral ➔ avaliar sinais vitais e doenças ➔ BEG: bom estado geral ➔ REG: regular estado geral ➔ MEG: mal estado geral Exam� Físic� Regiona� Extrabucal ● Fácies ➔ avaliar a simetria, expressão facial, harmonia ➔ funcionalidade das estruturas ➔ Tipo Cushingóide (lua cheia por uso de corticóides) ➔ Tipo Renal (insuficiência renal) ➔ Tipo Mixedematosa (hipertireoidismo, edema palpebral, apatia) ➔ Tipo Parkinsoniana (inexpressiva) ● Nariz, ouvido e olhos ➔ infecção, abscesso, quelóide ● Seios Paranasais ➔ examinar com o polegar, apalpando ● Glândulas Salivares ➔ palpação, ver função e anatomia ● ATM ➔ abertura e fechamento, abertura máxima ➔ presença de dor à palpação ➔ presença de estalido ou crepitação ● Cadeias Linfáticas ➔ verificar aumento de volume ➔ sensibilidade à palpação ➔ descrever linfonodos (tamanho, consistência, localização) Intra Bucal ➔ metologia ➔ boa iluminação, posição adequada ➔ gaze para secar, espatula de madeira para afastar ➔ estruturas ➔ sequência cronológica ➔ manobras de semiotécnica (palpação, raspagem) ➔ interpretar a lesão (comparar com o outro lado) ➔ interpretar o tempo que a lesão está presente Tip�� d� Palpaçã� 1- Manual ou Bimanual 2- Manual bidigital em forma de pinça 3- manual bidigital 4- bimanual simultâneo 5- dígito-palmar *saber o tipo de palpação para cada estrutura da boca Anamnes� ➔ fechada e aberta ➔ histórico médico\odontológico ➔ primeiro contato com o paciente (abrir dialogo, avaliar condições, facilitar relação) Condições ➔ estar de frente para o paciente ➔ fazer perguntas, anotar os dados ➔ não pular sequência de E.C ➔ utilizar linguagem acessível Sequência da Anamnese ➔ identificação (nome, sexo, endereço) ➔ queixa principal e duração ➔ história da doença (como começou, variação de sintomas, se utilizou medicamentos) ➔ antecedentes mórbidos (gerais como doenças sistêmicas ou regionais como cabeça e pescoço) ➔ antecedentes familiares (doenças genéticas, importante para a prevenção de doenças ou suspeitas de diagnóstico) ➔ - hábitos (ação repetitiva sem gerar prejuízo, descrever a frequência) ➔ Vícios (ação repetitiva com potencial de causar prejuízo) ➔ Observações (alergias a medicamentos, uso de prótese, personalidade, informações adicionais) Lesõe� Fundamentai� ➔ denominação clínica dada às alterações teciduais ➔ facilitar a comunicação entre profissionais ➔ agrupar lesões em categorias ➔ relacionar a lesão com o diagnóstico diferencial ➔ avaliar a fase e etapa da doença e acompanhar a evolução ➔ lesão fundamental = lesão inicial Tipos de alterações ● Solução de continuidade: perda de tecido epitelial ➔ Erosão: perda superficial do epitélio sem exposição do tecido conjuntivo ➔ Úlcera: perda do epitélio com perda do tecido conjuntivo ➔ Sulco: perda superficial e retilínea do epitélio sem exposição do conjuntivo ➔ ➔ Fissura: perda retilínea de epitélio com exposição do conjuntivo *dor ● Aumento de volume: são intumescimentos teciduais projetados para o observador, diferem entre si pelo conteúdo e dimensão da lesão ➔ Pápula: intumescencia sólida menor que 3mm ➔ Nódulo: intumescência sólida maior que 3 mm (fibrosa) ➔ Vesícula: intumescencia líquida menos que 3mm ➔ Bolha: intumescência líquida maior que 3mm *Líquidos podem ser: sangue, líquido intersticial, saliva, pus ● Alteração de cor e espessura:modificações exógenas que alteram a cor tecidual, em geral esbranquiçadas pela queratose ➔ Placa: aumento de espessura do tecido (extensão maior que a altura) não cede a raspagem ➔ Mancha: alterações de cor tecidual, sem aumento de espessura ➔ Membrana: tecido que se destaca frente a raspagem, se encontra aderida à região ● Outros: ➔ Fístula: conduto patológico que comunica a região infectada com outro lugar (meio externo) para permitir drenagem ➔ Crosta: região commembrana espessa e ressecada (cicatrização de machucados) ➔ Pústula: vesícula com pus ➔ Abscesso: aumento de volume (bolha) com presença de pus na região infectada Descriçã� da� Lesõe� Fundamentai� 1- Identificação da lesão fundamental:mancha, placa, úlcera, erosão, fístula, pápula, bolha 2- Forma da lesão: semelhança com formas geométricas (oval, filiforme, arredondada, linear) 3- Localização: utilizar nomenclatura anatômica ➔ precisão ou aproximação da região envolvida e a distância da lesão com os reparos anatômicos 4- Dimensão (tamanho): precisar ou aproximar o tamanho ➔ expressa emmm ➔ tomar o maior e menor eixo da lesão 5- Limites: delimitar a lesão baseada em regiões anatômicas adjacentes (para patologias extensas) 6- Coloração: prevalece a cor preponderante ➔ relatar alterações na cor no permeio da lesão ➔ utilizar de escala de cores básicas 7- Consistência: palpação ➔ branda, amolecida ou pouco consistente ➔ consistente ou pétrea ➔ fibrosa ou elástica ➔ em exceçãode manchas ou placas 8- Sensibilidade: presença ou ausência de dor 9- Superfície: inspeção ➔ brilhante ou opaca 10- Textura: palpação ➔ lisa ou rugosa 11- Contorno: linha demarcatória da lesão ➔ Nítido: observa-se os limites ➔ Difuso: não há limites ➔ Regular: há uniformidade no contorno da lesão (formas geométricas) ➔ Irregular: não há contorno uniforme 12- Número: quantidade da mesma lesão ➔ unica ou multipla 13- Bordas: periferia da lesão ➔ placa, elevada ou deprimida (usada em lesões ulcerativas) 14- Base: região de inserção do tecido Pedindulada: área de inserção for menor que o equador da lesão Séssil: área de inserção maior que o equador da lesão Endurecida: sinal de caroço na inserção da lesão Citologi� Esfoliativ� ➔ estuda as doenças através das modificações celulares, considerando suas características citoplasmáticas e celulares ➔ remoção de células superficiais (esfoliação) ➔ remoção celular e lesões que perdem a aderência celular como cancer bucal e doenças autoimunes ➔ fidelidade de 95% para lesões malignas ➔ exame facil, barato e rapido Indicações ➔ lesões suspeitas de malignidade ou cancerizáveis ➔ doenças bacterianas (sífilis) ➔ doenças fúngicas (candidíase) ➔ doenças virais (herpes) ➔ doenças autoimunes ➔ doenças císticas ou bolhosas Metodologia ● Materiais ➔ Gaze, soro fisiológico 0,9% ➔ lamina de histologia ➔ fixador: Licor de Hoffman (1 álcool 90% e eter 10%), Spray (citofix) e álcool absoluto ou 95% ➔ espatula metálica, swab ou cytobrush ➔ lápis preto e recipiente ● Técnica 1- antes do exame, remover resíduos alimentares com enxágue com soro ou água 2- identificar nas laminas o nome do paciente, data e número das laminas correspondentes com o local da coleto e do relatório 3- limpar as laminas com gaze embebida em álcool 70% 4- raspar a mucosa com espátula 5- coletar a amostra (2 lâminas iguais) 6- transferir para a lamina 7- fixar 8- relatório para patologista ● Cuidados ➔ não usar antissépticos com corante ➔ não exercer força na hora da coleta ● Relatório ao Patologista ➔ nome, endereço, idade, gênero, profissão, etnia ➔ exame a se realizar (ex: citologia esfoliativa) ➔ descrição da lesão ➔ hipótese de diagnóstico ➔ fixador utilizado ➔ nome do profissional e CRO ➔ data Classificaçã� d� Papanicola� 1- Classe O:material inadequado ou insuficiente 2- Classe I: células típicas e normais 3- Classe II: celulas atipicas (semmalignidade) 4- Classe III: células sugestivas de malignidade, displasia leve (biopsia) 5- Classe IV: celular fortemente sugestivas de malignidade, displasia moderada (biopsia) 6- Classe V: conclusiva de malignidade *A citologia não fornece o diagnóstico das patologias e sim permite avaliar o grau de malignidade e orientar o profissional *Paracoccidioidomicose: principal micose sistêmica no brasil Bió�si� ➔ remoção de tecido vivo para estudo anatomopatológico (procedimento cirúrgico) ➔ estuda macro e micro Indicações - qualquer doença e lesão suspeita de malignidade - confirmação de diagnostico clinico Contra-indicação - saúde debilitada - patologia base que leve ao comprometimento do individuo - lesão vascular - quando o diagnóstico for clinico (afta) Tipos ● Incisional: remoção parcial da lesão (lesões externas) suspeita de malignidade ● Excisional: remoção total da lesão ● Congelamento Metodologia ● Materiais ➔ instrumental para tecido mole e duro ➔ anestésico, gaze, recipiente, fixador ➔ fio de sutura e lâmina de bisturi ➔ Punch (cortante) ➔ para lesões intra-ósseas: seringa e agulha ➔ pinça sacabocado ● Técnica 1. Assepsia: esterilização e barreiras 2. Anti sepsia: impedir a proliferação de microrganismos em tecidos vivos 3. Intrabucal: clorexidina 0,12% ou antisséptico bucal 4. Extrabucal: Iodopovidona ou clorexidina 3% 5. Anestesia 6. Diurese: cortar com o bisturi o tecido 7. Homeostase 8. Divulsão: abrir com a pinça metzenbaum em volta 9. Exerese: remoção cirurgica da lesão 10. Síntese: sutura ● Cuidados com o paciente ➔ pós-operatório ➔ instruir para não bochechar por 3 dias ➔ alimentação líquida ou pastosa, em temperatura fria ● Frasco ➔ boca larga com tampa ➔ nome, idade, sexo, data ● Fixador ➔ formol ou formalina a 10% ➔ volume cerca de 10 vezes maior que o fragmento ● Relatório para o patologista ➔ identificar o paciente ➔ queixa principal\duração ➔ breve relatório do caso com descrição da lesão, hipótese de diagnóstico ➔ intercorrências e exames complementares Process�� proliferativ�� nã� neoplásic�� PPNN ➔ (Pápulas ou nódulos) ➔ Não são tumores mas proliferam as células ➔ Aumento de volume sólido ➔ PPNN- etiologia traumática crônica ou aguda ➔ Neoplasia benigna - não tem etiologia definida ➔ Neoplasia maligna (câncer)- forma alterada, núcleo aumentado, altera função, metástase Conceito ➔ Proliferação celular reacional(células com características iguais ao tecido de origem) ➔ Lesões assintomática ➔ Evolução lenta ➔ Tratamento: remoção cirúrgica e eliminação do agente etiológico ➔ Exemplo: hiperplasia inflamatória ➔ Crescimento tecidual (lesão fundamental: nódulos e pápulas) ➔ Componentes inflamatórios ➔ Etologia: trauma crônico ou agudo Hiperplasia fibrosa inflamatória ➔ trauma crônico (baixa intensidade e longa duração, próteses mal adaptadas) ➔ Assintomática ➔ Fundo de sulco (fórnix)/ rebordo alveolar/ palato/ gengiva ➔ Coloração semelhante ao tecido local (hiperplasia epitelial focal e hiperplasia papilomatosa) ➔ Fazer biópsia para saber o diagnóstico ➔ Tratamento; remoção cirúrgica e eliminação de agente etiológico Granuloma piogênico ➔ nomenclatura imprópria (não é neoplasia) ➔ Nódulo róseo avermelhado (componente vascular abundante) ➔ Trauma crônico ou agudo (cálculo dentário e diastemas) ➔ Mucosa gengival / lingual/ labial/ pele ➔ Tratamento; remoção cirúrgica e eliminação de agente etiológico Lesão periférica de células gigantes ( LPCG) ➔ Só acomete tecidos periodontais ➔ Afinidade com o ligamento periodontal ➔ Quando não tem dente não é essa lesão (pois não tem periodonto) ➔ Pode causar reabsorção óssea ➔ Possível confundir com granuloma piogênico ➔ Tratamento; remoção cirúrgica e eliminação de agente etiológico Fibroma ossificante periferico (FOP) ➔ nódulo avermelhado ou róseo ➔ Localização: gengiva inserida/ papila interdental (maxila de incisivos a caninos) ➔ Ocorre mais em jovens de 10 a 19 anos ➔ Exame complementar: biópsia e rx (reabsorção óssea e foco radiopaca da lesão) ➔ Tratamento: remoção cirúrgica e curetagem + raspagem da região Lesõe� pigmentada� Lesões negras ➔ é um pigmento endógeno (melanina) ou exógeno ➔ Realizar diascopia para avaliar lesão vascular ➔ Lesões enegrecidas (preto, cinza, marrom): endógena (melanina) e exógena (tatuagens) ➔ Lesões avermelhadas: alterações vasculares e perda epitelial ➔ alteração cromática do tecido ➔ Classificação quanto ao aspecto e número: focal/difusa e única/múltiplas Manobra de semiotécnica ➔ inspeção ➔ Palpação ➔ Diascopia ➔ Pigmentação é diferente de lesão vascular Avaliação da cor é/ou tamanho ➔ empalidecimento e regressão Diascopia negativa é = pigmentação melanina Múltiplas manchas enegrecidas = se imagina que não tem doença, pigmentação melânica fisiológica (etnia do paciente) alteração da normalidade Fatores estimulantes dos melanócitos radiação solar: sardas Hormônios (ACTH / estrógeno) doenças e melanose gestacional Síndromes Senescência (idade) ➔ Agressão tecidual (cicatrização) ➔ Tabagismo: melanose do fumante ➔ Medicamentos (pílulas contraceptivas e anti-inflamatórios) Interpretação da mancha ➔ única/ focal: pigmentação exógena e pigmentação endógena (produção excessiva de melanina e proliferação de melanócitos) ➔ Múltiplas/ difusas: produção de melanina (alterações sistêmicas quando aparece do nada e desenvolvimento que já está ali durante sua vida) Tatuagens ➔ amálgama e grafite ➔ pigmentação exógena inserida nos tecidos ➔ Diagnóstico: amálgama (rx periapical radiopaca e biópsia excisional) ➔ O diagnóstico pode ser clínico quando não há dúvidas Nevo(nevus) ➔ proliferação de melanócitos(alteração no desenvolvimento) / neoplasia ➔ Congênito ou no decorrer da infância ➔ Tipos: intradérmico/ juncional/ composto/ azul ➔ Pigmentação única, focal, assintomática, circular e levemente palpável ➔ Remover pois não sabemos se o nevus continuará a ser benigno ou se tornará câncer ➔ para cada 30 nevus na pele = 1 nevus na boca ➔ Avaliar a alteração de cor, tamanho, forma, ulceração, prurido, inflamação, halo e contorno ➔ Nevus em boca é remoção cirúrgica ➔ Nevus juncional = potencial para malignidade 1 em 1 milhão, bem raro Melanoma ➔ neoplasia maligna ➔ Prognóstico ruim é desfavorável ➔ Mancha irregular, disforme, ulceração, acomete gengiva e palato, indolor, invasivo e metástase ➔ Quando super desenvolvido tem a coloração de petróleo, preto Doença de Addison ➔ hipoadrenocorticismo ➔ Endócrino metabólica ➔ Deficiência cortiça na glândula adrenal ➔ Insuficiência de cortisol causando a produção de ACTH e MSH que atua na estimulação dos melanócitos ➔ Fator tempo é importante para estabelecer o diagnóstico ➔ Diagnóstico: laboratorial, aspectos clínicos, dosagem de cortisol ➔ Tratamento: endocrinologista (encaminhar) Síndrome de PEUTZ-JEGHERS ➔ desenvolvimento de caráter hereditário ➔ presença de pólipos intestinais e gástricos (potencial de malignidade) polipose intestinal ➔ Dor abdominal, melena, vômitos e obstrução intestinal ➔ Manchas na mucosa perilabiais, faciais e pés e mãos Tratamento: gástrico Intoxicação ingestão ou inalação de metais pesados Chumbo, mercúrio Dano no sistema neurológico Manifestação bucal ocorre tardiamente Manchas cinzas, lineares e estreitas em gengiva São evidentes: gengivite e doses altas de metais pesados Neurofibromatose mancha café com leite Neurofibromas múltiplas Melanose do fumante ➔ difusas, onde a fumaça encosta ➔ Língua e dedo acastanhado Conduta� clínica� par� toda� a� lesõe� branca� ➔ Manobras de semiotécnica ➔ Inspeção (secar a região com gaze) ➔ Palpação ➔ Raspagem (espátula ou gaze) LESÃO BRANCA Não cede a raspagem: placa Cede a raspagem:membrana Leucoedema ➔ Condição hereditária/melanodermas ➔ Aspectos clínicos: placa branca acinzentada tênue, assintomática, localizada emmucosa jugal bilateral, não progressiva ➔ Sinal patognomônico: estiramento da mucosa (desaparece) ➔ Diagnóstico: clínico ➔ Tratamento: não requer Grânulos de Fordyce ➔ Alteração fisiológica congênita ➔ São glândulas sebáceas ectópicas ➔ Aspecto Clínico: Pápulas amareladas, múltipla, assintomática, dispersas emmucosa jugal e lábios ➔ Diagnóstico: clínico ➔ Tratamento: não requer Língua pilosa ➔ Aumento da retenção de queratina (diminuição da descamação) ➔ Formato filamentosa (pelos) e pode pigmentar (exógeno) ➔ Fatores associados: infecção por Cândida albicans/ bactérias, antibióticos de largo espectro e longo prazo, má higiene ➔ Diagnóstico: clínico e cuidados com a higiene Hiperqueratose ➔ Hiperceratose friccional/ queratose focal ➔ Relação causa/ efeito ➔ Resposta contra agressão (calo) ➔ Etiologia: trauma crônico de baixa intensidade e longa duração (mordiscar, atrito com aparelho, escovação, fumo, sucção) ➔ Características clínicas: placa branca, opaca, bordas limitadas, homogênea, tamanho depende do trauma, única, assintomática, localização próxima a fontes de irritação ➔ Diagnóstico: exame clínico (aspecto da lesão e reconhecimento do agente etiológico) ➔ Exame complementar: anátomo patológico ➔ Resultado descritivo, aumento da camada de queratina e ausência de displasia ➔ Tratamento: remoção do agente etiológico (regressão da lesão de 3 a 4 semanas, caso persistir considerar outras doenças) ➔ Se não for reconhecida outra doença = leucoplasia Leucoplasia ➔ Termo clínico: placa branca ➔ Utilizado quando não for atribuído a lesão uma condição ou doença ➔ Não há etiologia definida (multifatorial) ➔ Homens > 50 anos tabagistas e etilista ➔ Potencial para transformação maligna (lesões cancerizáveis) ➔ Características clínicas: placa branca, homogênea ou heterogênea, irregular, textura e tamanho variável, assintomática e expansível ➔ Local: língua (ventre) soalho, véu palatino e rebordo alveolar ➔ Diagnóstico: características clínicas e ausência de etiologia. Anatomopatológico descritiva ➔ Displasia epitelial (leve, moderada e severa) ➔ Biópsia: local heterogêneo e corar azul de toluidina ➔ Tratamento: remoção cirúrgica (tradicional em lesões pequenas e em etapas em lesões grandes) e criocirurgia ➔ Preservação: controle semanal, mensal, semestral ou anual. Citologia esfoliativa ou azul de toluidina Queilite Actínica ➔ Queilose solar/ queilite solar ➔ Queilos: lábio + ite = inflamação ➔ Patologia labial por trauma físico: radiação ultravioleta altera DNA ➔ Aguda ou crônica ➔ Comum: em pele clara, >60 anos, atividade campestre, rural, pessoas com exposição solar ➔ Lesão cancerizável ➔ Características clínicas: placa branca em lábio inferior, eritema, erosão(atrofia), edema, margens do vermelhão do lábio mal definidas, heterogênea, irregulares e ressecadas ➔ Diagnóstico: anamnese+aspecto clínico ➔ Biópsia: anatomopatológico = hiperceratose, atrofia epitelial ➔ Tratamento: proteção labial com protetor, uso de chapéus e bonés e diminuição da exposição solar ➔ Cirúrgico: vermelhectomia Estomatite nicotínica ➔ Lesão tecidual frente a combustão do tabaco (cigarro, cachimbo, charuto) ➔ Temperatura e componentes químicos ➔ Lesões cancerizáveis ➔ Características clínicas; placa branca acinzentada, localizada em palato, irregular, pontos avermelhados em seu permeio, indolor, ressecamento local ➔ Diagnóstico: clínico, transformação (teste de shedd e biópsia) ➔ Tratamento: abandono do vício ou preservação Líquen plano ➔ Doença sistêmica muco cutânea (pele e boca) ➔ Tipo erosivo/ ulcerativa ➔ Lesão cancerizáveis ➔ Etiologia: auto imune ➔ Fator precipitador/agravantes: estados emocionais ➔ Aspectos clínicos: placa branca, linhas que se entrecruzam, mucosa jugal bilateral/língua, assintomática e intermitente ➔ Diagnóstico: aspecto clínico, anatomopatológico e biópsia incisional ➔ Tratamento: sintomático(corticoide) e suporte(apoio psiquiátrico) DOENÇAS INFECCIOSAS ➔ Herpes simples/zoster ➔ Guna ➔ Sífilis ➔ Tuberculose ➔ Paracoccidioidomicose ➔ Candidoses Sífilis ➔ Doença sexualmente transmissível ➔ Agente etiológico: treponema pallidum ➔ Contágio sexual: genital ou extragenital ➔ Contágio hematogênico:mãe para filho ➔ Pode ser recente ou tardia ➔ Recente: com até 1 ano de duração (sífilis primária) ➔ Cancro duro (secundária) ➔ Tardia: sífilis terciária Sífilis congênita ➔ Mãe contaminada passa para o feto ➔ Fase de latência assintomático ➔ Placas muco cutâneas ➔ Pode ocorrer esplenomegalia e hepatomegalia ➔ Feto nasce com tríade de hutchinson: incisivo em forma de barril, molares em forma de amora, surdez, nariz em sela, fonte proeminente ➔ Características clínicas: fase primária (cancro) ➔ Biópsia úlcera ➔ Solicitar citologia de campo escuro (observar o treponema) ➔ Sorofisilofico, fase secundária e terciária ➔ Tratamento médico :medicamentoso, antibioticoterapia prolongada Candidose ➔ Candida albicans ➔ Doença oportunista ➔ Tipos: ➔ Diagnóstico: clínico com citologia ou biópsia ➔ Antifúngicos(bochechos) Paracoccidioidomicose ➔ Blastomicose sul americana ➔ Agente etiológico: paracoccidioides braziliensis ➔ Fungo encontrado na natureza ➔ Multiplica-se com aspecto de mickey mouse ou na forma unicelular lembra um roda de leme ➔ Latino americanos ➔ Contaminação via pulmonar por inalação ➔ Pouco por contato com vegetação na boca