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Lesão reversível decorrente de alterações bioquímicas que resultam em acúmulo de substâncias no interior das células Degeneração Degenerações intracelulares Classificação: Substância acumulada Água e eletrólitos Lipídios Carboidratos Proteínas Denominação Degeneração hialina e mucoide Degeneração glicogênica Degeneração hidrópica Esteatose e lipidoses Degenerações intracelulares Nomenclatura Termo designativo do órgão ou tecido afetado + Sufixo OSE Degeneração no rim = Nefro + OSE = Nefrose Degeneração no fígado = Hepato + OSE = Hepatose Degenerações intracelulares ÁGUA E ELETRÓLITOS DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA CONSUMO DE ATP § Hipertermia § Toxinas bacterianas Degeneração hidrópica PRODUÇÃO DE ATP § Hipóxia ou anóxia § ¯ substratos: glicose, aa, ác. graxos Desnutrição Etiologia: LESÃO DA MEMBRANA CELULAR § Infecções virais § Toxinas Quem controla o trânsito de eletrólitos através da membrana citoplasmática e das organelas? Bombas eletrolíticas Quem faz o transporte de eletrólitos contra o gradiente de concentração e mantém constante a concentração destes eletrólitos no interior da célula? Degenerações intracelulares Bomba Eletrolítica Ø Energia na forma de ATP Ø Integridade das proteínas da bomba Ø Integridade da membrana Acúmulo de água e eletrólitos Degeneração hidrópica HIPÓXIA OU ANÓXIA ATP ATPase Na/K Na K Desacoplamento de ribossomos Ca++ Alteração do citoesqueleto Aumento do volume celular Vacuolização - das microvilosidades H2O citosol H2O RER MITOCÔNDRIA Aspectos morfológicos MACROSCOPIA • Depende do órgão • peso, volume. • Céls salientes na superfície de corte • Coloração mais pálida • Aspecto do órgão varia de acordo com a intensidade da lesão MICROSCOPIA • Céls tumefeitas, citoplasma granuloso, ¯ basófilo • Pequenos vacúolos de água distribuídos no citoplasma. Degeneração hidrópica Fígado normal Degeneração hidrópica Degenerações IntracelularesDegeneração hidrópica Degenerações IntracelularesDegeneração hidrópica Gi la rd ie t a l., 2 01 4 Degenerações IntracelularesDegeneração hidrópica Leal et al., 2016, Moreira et al., 2016 Lipídios ESTEATOSE OU DEGENERAÇÃO GORDUROSA Lesão celular reversível caracterizada pela deposição de gorduras neutras (mono, di ou triglicérides) no citoplasma de células que normalmente não as armazenam Órgãos acometidos: Fígado, músculo cardíaco, rins, músculos esqueléticos e pâncreas ESTEATOSE ou DEGENERAÇÃO GORDUROSA *Lipidose: acúmulo de colesterol e ésteres de colesterol (aterosclerose, xantomas, colesterolose) Interferência no metabolismo lipídico da célula, aumentando a síntese ou dificultando a utilização, transporte ou excreção dos lipídios ESTEATOSE Etiologia: Metabolismo lipídico (Fígado) Ác. Graxos (reservas corporais) + quilimícrons (TGI) Absorvidos pelos hepatócitos Fosfolipídeos + colesterol Lipoproteínas Utilizadas por outras células Esterificação Apoproteinas Corrente sanguínea ESTEATOSE Glicerol Triglicerídeos Corpos cetônicos Necessidade celular Catabolismo celular B-oxidação 1. Excesso de oferta de AG para o fígado • ingestão excessiva • lipólise (desnutrição, diabetes) ESTEATOSE 2. Deficiência proteica e de fatores lipotrópicos (deficiência na síntese de lipoproteínas) ESTEATOSE 3. Menor utilização de TG ou AG para síntese de lípides complexos • carência de fatores nitrogenados • carência de ATP (hipóxia) 4. Distúrbios no deslocamento e fusão das vesículas de lipoproteínas com a membrana plasmática • alterações funcionais do citoesqueleto Esteatose hepática Degeneração gordurosa Degeneração gordurosa Fonte: Caderno técnico da EV – DCCV - UFMG • Grandes glóbulos de gordura, deslocando o núcleo para a periferia da célula. MICROSCOPIA ESTEATOSE MACROVESICULARESTEATOSE MICROVESICULAR • Pequenas gotículas de gordura revestidas por membrana (lipossomos) no citoplasma. ESTEATOSE D eg en er aç ão g or du ro sa Esteatose TÉCNICAS ESPECIAIS DE DIAGNÓSTICO • COLORAÇÕES ESPECIAIS • Sudam vermelho (Sudam III) • Sudam negro • Oil red O Corte de congelamento* ESTEATOSE (Sudam black) Esteatose TÉCNICAS ESPECIAIS DE DIAGNÓSTICO • COLORAÇÕES ESPECIAIS • Sudam vermelho (Sudam III) • Sudam negro (Sudam black) • Oil red O Corte de congelamento* ESTEATOSE EsteatoseLIPIDOSE EsteatoseLIPIDOSE Esteatose TÉCNICAS ESPECIAIS DE DIAGNÓSTICO • COLORAÇÕES ESPECIAIS • Sudam vermelho (Sudam III) LIPIDOSE Glicogênio GLICOGENOSE OU DEGENERAÇÃO GLICOGÊNICA Doenças genéticas causadas pela deficiência hereditária de alguma enzima envolvida na síntese ou catabolismo do glicogênio, resultando no seu acúmulo nos lisossomos ou no citosol de células. GLICOGENOSE Órgãos e tecidos acometidos: • Fígado, rim, Músculo estriado cardíaco e esquelético, Sistema nervoso Etiopatogenia • Defeitos nas enzimas responsáveis pela síntese ou degradação do glicogênio: ü síntese de glicogênio anormal - não é metabolizado ü glicogênio normal - não é degradado por falta de enzimas (glicose-6-fosfatase) DOENÇA DE DEPÓSITO DE GLICOGÊNIO - FORMA HEPÁTICA Hipoglicemia Glicogênio Glicose GLICOGENOSE ¯ glicose-6-fosfatase COLORAÇÕES ESPECIAIS • PAS • Prova da amilase + PAS (não cora devido a hidrólise do glicogênio) Fí ga do n or m al D eg en er aç ão g lic og ên ic a D eg en er aç ão g lic og ên ic a D eg en er aç ão g lic og ên ic a -P A S Proteina DEGENERAÇÃO HIALINA Acúmulo intracelular de material de origem proteica, conferindo as células afetadas aspecto vítreo e acidófilo. Patogenia • Acúmulo de material de origem viral – inclusões intracelulares • Endocitose de proteínas • Coagulação focal de proteínas celulares • Fagocitose de corpos apoptóticos DEGENERAÇÃPO HIALINA ü Absorção ativa do colostro pelas células do intestino em neonatos ü Absorção de proteínas do filtrado glomerular por células tubulares renais. Corpúsculos de Negri Corpúsculos de Malory Corpúsculos de Russel Corpúsculos intranucleares HISTOLOGIA OVARIANA NORMAL ADENOCARCINOMA DEGENERAÇÃO MUCOIDE DEGENERAÇÃO MUCOIDE HISTOLOGIA OVARIANA NORMAL HISTOLOGIA OVARIANA – DEGENERAÇÃO MUCOIDE HISTOLOGIA OVARIANA NORMAL HISTOLOGIA OVARIANA – DEGENERAÇÃO MUCOIDE (PAS) FIM