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SEE-SP
Professor de Ensino Fundamental e Médio-
GEOGRAFIA
Publicações Institucionais
SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Educação. Currículo paulista: etapas da Edu-
cação Infantil e Ensino Fundamental. São Paulo: SEDUC, 2019. Área de Ciências 
Humanas e Componente Curricular de Geografia. p. 397 - 403; 405 – 448 ................. 1
SÃO PAULO (estado). Secretaria da Educação. Currículo paulista: etapa do Ensino 
Médio. São Paulo: SEDUC, 2020. p. 167-195 e 229-239 ............................................. 32
Exercícios ...................................................................................................................... 60
Gabarito ......................................................................................................................... 62
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
1
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo paulista. São Paulo: SEDUC, 
[2019]. p. 397-403, 405–448.
 
Currículo paulista
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS
A área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas no Currículo Paulista engloba os componentes de Geo-
grafia e História. Nessa área, o estudante terá a oportunidade de compreender as relações entre o tempo, o 
espaço, a sociedade e a natureza, de forma contextualizada e significativa.
Na Educação Básica, o ensino das Ciências Humanas indica caminhos para o desenvolvimento de ex-
plorações sociocognitivas, afetivas e lúdicas, procedimentos de investigação, pensamento ético, criativo e 
crítico, resolução de problemas e interfaces com diferentes linguagens (oral, escrita, cartográfica, estética, 
técnica, entre outras), de modo a propiciar aos estudantes possibilidades para interpretar o mundo, com-
preender processos e fenômenos sociais, políticos, econômicos, culturais e ambientais e propor ações de 
intervenção a partir da sua realidade.
Assim, essa área visa contribuir para a formação integral dos estudantes, para que possam reconhecer 
suas responsabilidades na produção do espaço social, político, cultural e geográfico, e no cuidado consigo, 
com o outro e com o planeta.
Desse modo, o Currículo Paulista retoma as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), da 
área de Ciências Humanas, destacando alguns pontos fundamentais:
A área de Ciências Humanas contribui para que os alunos desenvolvam a cognição in situ, ou seja, sem 
prescindir da contextualização marcada pelas noções de tempo e espaço, conceitos fundamentais da área.
Cognição e contexto são, assim, categorias elaboradas conjuntamente, em meio a circunstâncias históri-
cas específicas, nas quais a diversidade humana deve ganhar especial destaque, com vistas ao acolhimento 
da diferença. O raciocínio espaço-temporal baseia-se na ideia de que o ser humano produz o espaço em 
que vive, apropriando-se dele em determinada circunstância histórica. A capacidade de identificação dessa 
circunstância impõe-se como condição para que o ser humano compreenda, interprete e avalie os significa-
dos das ações realizadas no passado ou no presente, o que o torna responsável tanto pelo saber produzido 
quanto pelo controle dos fenômenos naturais e históricos dos quais é agente. (BRASIL, 2017, p.351)
Essa área pretende dialogar com a realidade da comunidade local, regional e global, à luz das caracte-
rísticas demográficas, naturais, temporais, políticas, econômicas, socioculturais e com os temas contempo-
râneos.
Na elaboração do Currículo foram considerados os seguintes temas transversais:
• Direitos da Criança e do Adolescente;
• Educação para o Trânsito;
• Educação Ambiental;
• Educação Alimentar e Nutricional;
• Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso;
• Educação em Direitos Humanos;
• Educação das Relações Étnico-Raciais e Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;
• Desenvolvimento Sustentável dos povos e comunidades tradicionais;
• Saúde, vida familiar e social;
• Educação para o Consumo;
• Educação Financeira e Fiscal, trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural;
• Educação para Redução de Riscos e Desastres;
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
2
• Relações de trabalho.
Essas temáticas são contempladas na área de Ciências Humanas e em habilidades de componentes 
curriculares de outras áreas do conhecimento, cabendo às escolas, de acordo com suas especificidades, 
tratá-las de forma contextualizada. Nesse sentido, o trabalho com temas transversais é fundamental para 
que o estudante compreenda criticamente o mundo em que vive, propondo ações de intervenção para o de-
senvolvimento de uma sociedade justa, democrática, igualitária, inclusiva e sustentável.
Ao longo da Educação Básica, a área de Ciências Humanas contribui para que, de forma gradativa, os 
estudantes ampliem o repertório de leitura do mundo social e natural, tendo como ponto de partida (Anos 
Iniciais) a reflexão sobre a sua inserção singular e as suas relações no seu lugar de vivência, considerando, 
posteriormente, as conexões com tempos e espaços mais amplos (Anos Finais).
Na área de Ciências Humanas, os objetos de conhecimento das unidades temáticas de Geografia e His-
tória possuem alinhamento teórico-metodológico ao longo do Ensino Fundamental. Podemos observar que 
nos Anos Iniciais a unidade temática de Geografia “O sujeito e o seu lugar no mundo” e as unidades temáti-
cas de História “Mundo pessoal: meu lugar no mundo”, “Mundo pessoal: eu, meu grupo social e meu tempo” 
e “O lugar em que vive”; priorizam seus estudos a partir do lugar de vivência do estudante.
Nos Anos Finais o foco dos componentes está nas modificações da paisagem, nas relações sociais e dos 
seres humanos com a natureza, em diferentes tempos; questões sobre as transformações ocorridas no Bra-
sil com os processos econômicos gerados pela colonização e a configuração do território; o reconhecimento 
da diversidade de povos na construção do Brasil; a transição do mercantilismo para o capitalismo; conflitos 
e transformações sociais nos territórios brasileiro, latino-americano, europeu e africano; questões de frontei-
ras; conflitos entre nações; resistência, direitos universais e sustentabilidade, entre outros que possibilitam o 
desenvolvimento de um trabalho conjunto na área.
As competências específicas da área de Ciências Humanas asseguram, para os seus componentes, os 
direitos fundamentais de aprendizagem de modo pormenorizado que levam ao desenvolvimento das compe-
tências gerais previstas pela BNCC para toda a Educação Básica.
Competências Específicas de Ciências Humanas para o Ensino Fundamental
1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença 
em uma sociedade plural e promover os direitos humanos.
2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico- -científico-informacional com base nos 
conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, 
para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo.
3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a 
curiosidade, a autonomia, o senso crítico e a ética, propondo ideias e ações que contribuam para a transfor-
mação espacial, ambiental, social e cultural de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.
4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às dife-
rentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhi-
mento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas 
e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos 
ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaçosvariados.
6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender 
ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exerci-
tando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade 
justa, democrática e inclusiva.
7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias 
digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço- -temporal relacionado a 
localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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GEOGRAFIA
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS
GEOGRAFIA
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece para o componente de Geografia os conhecimen-
tos, as competências e as habilidades que se espera que os estudantes desenvolvam no decorrer do Ensino 
Fundamental, e os propósitos que direcionam a educação brasileira para a formação humana integral e para 
a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
O contato intencional e orientado com os conhecimentos geográficos é uma oportunidade para com-
preender o mundo em que se vive, na medida em que esse componente curricular aborda as ações huma-
nas construídas nas distintas sociedades existentes nas diversas regiões do planeta. Para fazer a leitura do 
mundo em que vivem, com base nas aprendizagens em Geografia, os estudantes precisam ser estimulados 
a pensar espacialmente, desenvolvendo o raciocínio geográfico.
Na Educação Básica, a Geografia permite ao estudante ler e interpretar o espaço geográfico por meio 
das formas, dos processos, das dinâmicas e dos fenômenos e a entender as relações entre as sociedades 
e a natureza em um mundo complexo e em constante transformação.
[...] a Geografia, entendida como uma ciência social, que estuda o espaço construído pelo homem, a 
partir das relações que estes mantêm entre si e com a natureza, quer dizer, as questões da sociedade, com 
uma “visão espacial”, é por excelência uma disciplina formativa, capaz de instrumentalizar o aluno para que 
exerça de fato a sua cidadania. [...] Um cidadão que reconheça o mundo em que vive, que se compreenda 
como indivíduo social capaz de construir a sua história, a sua sociedade, o seu espaço, e que consiga ter os 
mecanismos e os instrumentos para tanto. (CALLAI, 2001, p.134)
É importante reconhecer que o ensino de Geografia passou por crises e renovações. As tensões, contra-
dições e inspirações advindas de diferentes concepções do pensamento geográfico, por meio da Geografia 
Clássica ou Tradicional, a Geografia Neopositivista - ou Positivismo Lógico ou Geografia Teórico-Quantitativa 
-, a Geografia Crítica e a Geografia Humanista e Cultural, entre outras, contribuíram para a consolidação da 
Geografia Escolar, refletindo-se no processo de ensino-aprendizagem e na construção de políticas públicas 
educacionais. Dessa forma, no ensino de Geografia, observa-se uma expressiva pluralidade de concepções 
teórico-metodológicas que orientam a prática docente e fundamentam a elaboração de propostas curricula-
res.
As transformações observadas apresentam pontos importantes para a reflexão sobre os conteúdos, as 
metodologias e as estratégias de avaliação e, sobretudo os caminhos para superar a dicotomia historicamen-
te construída entre a Geografia Física e a Humana, que ainda persiste nos dias atuais, nas universidades e 
especialmente na Educação Básica.
No entanto, apesar do reconhecimento das diferentes contribuições, o Currículo Paulista apresenta te-
máticas e abordagens próximas da Geografia Crítica, Humanista e Cultural, quando se opta por enfatizar a 
relação sociedade e natureza e a necessidade de se refletir, agir e fazer escolhas sustentáveis diante dos 
desafios contemporâneos.
O Currículo Paulista de Geografia do Ensino Fundamental está organizado com base nos princípios e 
conceitos da Geografia contemporânea. Ressalta-se que, embora o espaço seja o conceito mais amplo e 
complexo da Geografia, é necessário que os estudantes dominem outros conceitos operacionais, que ex-
pressam aspectos diferentes do espaço geográfico: território, lugar, região, natureza e paisagem.
Diante da complexidade do espaço geográfico, o ensino de Geografia, na contemporaneidade, tem o de-
safio de articular teorias, pressupostos éticos e políticos da educação, bem como caminhos metodológicos; 
para que os estudantes aprendam a pensar e a reconhecer o espaço por meio de diferentes escalas e tem-
pos, desenvolvendo raciocínios geográficos, o pensamento espacial e construindo novos conhecimentos.
Pensar espacialmente, compreendendo os conteúdos e conceitos geográficos e suas representações, 
também envolve o raciocínio, definido pelas habilidades que desenvolvemos para compreender, a estrutura 
e a função de um espaço e descrever sua organização e relação a outros espaços, portanto, analisar a or-
dem, a relação e o padrão dos objetos espaciais. (CASTELLAR, 2017, p.164)
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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O raciocínio geográfico está relacionado com uma maneira de exercitar o pensamento espacial, por meio 
de princípios fundamentais:
- Analogia: um fenômeno geográfico sempre é comparável a outros. A identificação das semelhanças 
entre fenômenos geográficos é o início da compreensão da unidade terrestre;
- Conexão: um fenômeno geográfico nunca acontece isoladamente, mas sempre em interação com ou-
tros fenômenos próximos ou distantes;
- Diferenciação: é a variação dos fenômenos de interesse da geografia pela superfície terrestre (por 
exemplo, o clima), resultando na diferença entre áreas;
- Distribuição: exprime como os objetos se repartem pelo espaço;
- Extensão: espaço finito e contínuo delimitado pela ocorrência do fenômeno geográfico;
- Localização: posição particular de um objeto na superfície terrestre. A localização pode ser absoluta 
(definida por um sistema de coordenadas geográficas) ou relativa (expressa por meio de relações espaciais 
topológicas ou por interações espaciais);
- Ordem: ordem ou arranjo espacial é o princípio geográfico de maior complexidade. Refere-se ao modo 
de estruturação do espaço de acordo com as regras da própria sociedade que o produziu.
O ensino de Geografia mobiliza competências e habilidades por meio de diferentes linguagens, de princí-
pios e dos conceitos estruturantes espaço geográfico, paisagem, lugar, território e região e outras categorias 
que contemplam a natureza, a sociedade, o tempo, a cultura, o trabalho e as redes, entre outros, conside-
rando as suas diversas escalas. Outro conceito estruturante refere- -se à educação cartográfica, que deve 
perpassar todos os anos do Ensino Fundamental. Quanto às categorias, especialmente no que se refere à 
natureza e sociedade, é necessário aprofundar o estudo sobre os fundamentos do pensamento científico e 
filosófico.
Para entender o ensino, a prática do ensino de Geografia, é preciso pensar, pois, nas bases da ciência 
de referência. Na atualidade, a ciência geográfica tem passado por algumas mudanças. A Geografia é um 
campo do conhecimento científico multidimensional, sempre buscou compreender as relações que se esta-
belecem entre o homem e a natureza e como essas relações vêm constituindo diferentes espaços ao longo 
da história. Hoje, mais do que nunca, essa busca leva ao surgimento de uma pluralidade de caminhos. As 
relações sociais, as práticas sociais geram e são geradas por espacialidades complexas, que demandam 
diferentes olhares, ampliando consideravelmente o campo temático e os problemas tratados pela Geografia. 
E o ensino dessa disciplina, o que tem a ver com essa realidade? As preocupações que orientam a produ-
ção científica da Geografia no âmbito acadêmico são as mesmas que norteiam a estruturação da disciplina 
escolar? Sim e não. Sim, porque as duas têm a mesma base epistemológica;não, porque na escola existem 
influências diversas que dão um contorno peculiar a essa área do conhecimento. O que valida a geografia 
escolar é a sua base, sua ciência de referência. (CAVALCANTI, 2012, p.90)
O foco do ensino de Geografia hoje está no estudo do espaço geográfico, conceito que pode ser enten-
dido como produto das relações sociais, econômicas, políticas, culturais, simbólicas e ambientais que nele 
se estabelecem. Nessa perspectiva, as relações definidas entre os elementos naturais e os construídos pela 
atividade humana, são regulados pelo “tempo da natureza” (processos bioquímicos e físicos, responsáveis 
pela produção e interação dos objetos naturais) e pelo “tempo histórico” (marcas acumuladas pela atividade 
humana como produtora de artefatos sociais). O espaço geográfico ainda pode ser entendido como resul-
tado da trama entre objetos técnicos e informacionais, fluxos de matéria e informação, que se manifestam e 
atuam sobre uma base física.
Para Santos (2008), a natureza do espaço é a soma do resultado material acumulado das ações hu-
manas através do tempo e, de outro, animado pelas ações atuais que lhe atribuem um dinamismo e uma 
funcionalidade. A paisagem tem sido tomada como um primeiro foco de análise, como ponto de partida para 
aproximação de seu objeto de estudo que é o espaço geográfico.
Pode ser definida como a unidade visível do real e que incorpora todos os fatores resultantes da cons-
trução natural, social e cultural. Para Santos (1997), a paisagem pressupõe, também, um conjunto de for-
mas e funções em constante transformação, seus aspectos “visíveis”, mas, por outro lado, as formas e as 
funções indicam a estrutura espacial, em princípio, “invisível”, e resulta sempre do casamento da paisagem 
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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com a sociedade. Já para Vitte (2007), o conceito de paisagem se manifesta como polissêmico e resultado 
de uma representação filosófica e social; cada sociedade, por meio de sua cultura, imprime uma particular 
plasticidade à natureza que é produzida pela intencionalidade social. Já para Ab’Saber (2003), as paisagens 
têm sempre o caráter de herança de processos (fisiográficos e biológicos), de atuação antiga, remodelados 
e modificados por processos de atuação recente. São uma herança, um patrimônio coletivo dos povos que, 
historicamente, os modificaram ao longo do tempo e do espaço.
A definição de lugar está cada vez mais complexa, global e dinâmica. O lugar pode ser entendido como 
o espaço que se torna próximo do indivíduo, constituindo- -se como o lugar do pertencimento, encontros, 
experiência, dimensão afetiva, identidade, subjetividade e lugar do simbólico. No contexto atual, a sociedade 
depara-se com um conjunto de acontecimentos que ultrapassam as fronteiras do local, pois são eventos glo-
bais, mas sua repercussão se materializa no lugar. Aliás, o lugar é o depositário final dos eventos, de acordo 
com Santos (2003).
Ainda para o autor (2008), o lugar abarca uma permanente mudança, decorrente da própria lógica da 
sociedade e das inovações técnicas que estão sempre transformando o espaço geográfico.
Com relação ao território, pode ser considerado sinônimo de espaço vivido, apropriado, usado, delimita-
do, que configura os aspectos políticos, econômicos, ambientais e culturais. O território não é apenas a confi-
guração política de um Estado-Nação, mas sim o espaço construído pela formação social. Segundo Raffestin 
(1993), o território não poderia ser nada mais que o produto dos atores sociais. São eles que produzem o ter-
ritório, partindo da realidade inicial dada, que é o espaço. Ainda para o autor, o território é definido com base 
em um sistema composto por nós e redes, que constrói uma estrutura conceitual, como limite, fronteiras, 
vizinhança, territorialidade, entre outros. Já para Haesbaert (2007), o território é sempre múltiplo, diverso, 
complexo e imerso em relações de dominação e/ou de apropriação sociedade-espaço, desdobra-se da do-
minação político-econômica mais concreta e funcional à apropriação mais subjetiva e/ou cultural-simbólica.
Segundo Corrêa (1998), o conceito de região, tradicionalmente, é entendido como uma parte da super-
fície da Terra, dimensionada segundo escalas territoriais diversificadas, caracterizada pelos elementos da 
natureza ou como uma paisagem e sua extensão territorial, na qual se entrelaçam os componentes humanos 
e a natureza. Ao longo da história, o conceito foi reformulado e está associado à ideia de território amplo, 
regionalização, divisão do espaço, localização, extensão de um fenômeno, entre outros.
Outro conceito estruturante refere-se à educação cartográfica, visto que a linguagem cartográfica tem 
um papel importante no processo de aprendizagem em Geografia, no sentido de contribuir para o desenvol-
vimento de habilidades necessárias para o entendimento das interações, dinâmicas, relações e dos fenô-
menos geográficos em diferentes escalas e para a formação da cidadania e da criticidade e autonomia do 
estudante.
A cartografia escolar vem se estabelecendo como um conhecimento construído nas interfaces entre Car-
tografia, Educação e Geografia.
No entanto, a cartografia escolar abrange conhecimentos e práticas para o ensino de conteúdos origina-
dos na própria cartografia, mas que se caracteriza por lançar mão de visões de diversas áreas. Em seu es-
tado atual, pode referir-se a formas de se apresentar conteúdos relativos ao espaço-tempo social, a concep-
ções teóricas de diferentes áreas de conhecimento a ela relacionadas, a experiências em diversos contextos 
culturais e a práticas com tecnologias da informação e comunicação. (ALMEIDA, 2011, p.07) Para Castellar 
(2005), a cartografia é considerada uma linguagem, um sistema de código de comunicação imprescindível 
em todas as esferas da aprendizagem em Geografia, articulando fatos e conceitos. Ressalta-se que também 
pode ser entendida como técnica e pode se tornar uma metodologia inovadora, na medida em que permite 
relacionar conteúdos, conceitos e fatos. As pesquisas desenvolvidas pela autora (2011 e 2017) revelam que 
a alfabetização cartográfica, ao ensinar a ler em Geografia, cria condições para que o estudante leia o es-
paço vivido e escreva sobre um determinado fenômeno observado. Ao apropriar-se da leitura, o estudante 
compreende a realidade vivida, consegue interpretar os conceitos implícitos no mapa e relacioná- -los com 
o real, aplicando o pensamento espacial e o raciocínio geográfico.
Esse processo de alfabetização cartográfica ocorre de forma gradual, em função da complexidade das 
relações, dinâmicas e dos fenômenos estudados, da faixa etária do estudante e da necessidade de constru-
ção de referenciais espaciais. Na infância, o estudante experimenta o grafismo como forma de expressão e o 
desenho pode ser considerado uma das primeiras manifestações do processo de alfabetização. Em seguida, 
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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com um repertório ampliado, representa cartograficamente o espaço, tendo como base elementos presentes 
no seu lugar de vivência. Desse modo, ao reconhecer os elementos constituintes do espaço e as inter-re-
lações com outros espaços, o estudante amplia o seu repertório conceitual e metodológico, construindo os 
conhecimentos geográficos e cartográficos no decorrer do Ensino Fundamental e, posteriormente, no Ensino 
Médio.
As tecnologias no ensino de Geografia apresentam formas de observar o espaço em diversas escalas, 
subsidiando a compreensão das relações ambientais, sociais, econômicas, políticas e culturais em diferen-
tes tempos.
As Geotecnologias revelam potencial didático-pedagógico e têm possibilitado cada vez mais que o es-
tudante tenha acesso a diferentes dados e representações gráficas e cartográficas produzidas pelo Senso-
riamento Remoto, por Sistemas de Informações Geográficas (SIG), pelo Sistema de Posicionamento Global 
(GPS) e pela CartografiaDigital.
Nesse conjunto de possibilidades para o fortalecimento do ensino de Geografia no Ensino Fundamental, 
destaca-se a contribuição da Cartografia Inclusiva para o processo de aprendizagem dos estudantes. Carmo 
e Sena (2018) em suas pesquisas apontam que os princípios da cartografia tátil que, originalmente, foram 
pensados para estudantes com deficiência visual, mas que, com o uso nas salas regulares, se mostraram 
interessantes para todos os estudantes.
Considerando os pontos destacados, a educação cartográfica contribui para a educação para a cidada-
nia, por meio de uma aprendizagem significativa, contextualizada e inclusiva, em que os estudantes mobili-
zam diversas competências, habilidades e conhecimentos para ler e interpretar o espaço geográfico.
Diante do exposto, é imprescindível que o professor se reconheça como mediador no processo de ensi-
no- -aprendizagem, de forma que possa contribuir para a formação de cidadãos reflexivos, críticos, autôno-
mos e transformadores da realidade local, regional e global, para a ampliação de repertório teórico-metodo-
lógico e para a formação integral dos estudantes. Para que isso ocorra, é importante a apropriação de novos 
caminhos metodológicos para um processo de ensino-aprendizagem mais dinâmico, criativo e interessante. 
Nos dias atuais, as metodologias ativas (aprendizagem baseada em projetos, aprendizagem baseada em 
problemas, ensino híbrido, gamificação, entre outras) são possibilidades para o fortalecimento do ensino de 
Geografia, uma vez que apresentam estratégias para o desenvolvimento das competências específicas do 
componente, da área de Ciências Humanas e de enfoques interdisciplinares e transversais. Para o desen-
volvimento dessas estratégias, é imprescindível que o professor busque aprimoramento constante da sua 
formação, de forma a consolidar a autonomia docente.
Ao mesmo tempo, é preciso que o estudante se reconheça como um sujeito que vive em um mundo con-
traditório e desafiador bem como suas responsabilidades na construção de uma sociedade justa, igualitária 
e sustentável. Assim, os seus conhecimentos prévios, experiências, percepções e memórias individuais e 
coletivas são essenciais para a construção dos conhecimentos geográficos.
O desenvolvimento de conteúdos e temáticas relacionadas, por exemplo, à crise socioambiental, ao de-
senvolvimento econômico, às relações internacionais, à globalização, à diversidade cultural, aos desastres 
naturais, aos conflitos, ao agronegócio, às políticas públicas territoriais, às correntes migratórias, às mudan-
ças climáticas, aproximam os estudantes de outras escalas de análise e fenômenos geográficos. Assim sen-
do, ampliam o seu repertório de leitura de mundo e são estimulados a pensar espacialmente - tendo como 
referência os espaços cotidianos, espaços físicos e sociais - e a desenvolver os raciocínios geográficos 
baseados nos princípios da analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.
Partindo desses pressupostos, é fundamental o desenvolvimento de atividades no decorrer do Ensino 
Fundamental que favoreçam a realização de estudos no entorno da escola e em outros lugares de referência 
para o estudante. O trabalho de campo e/ou atividades extraclasse, por exemplo, consistem em atividades 
curriculares que visam estimular a pesquisa e que contribuem para a construção de significados para o estu-
dante acerca dos arredores da sua escola, residência e de lugares de vivência do seu município e/ou região.
Os estudantes têm a oportunidade de vivenciar experiências pedagógicas significativas e dinâmicas, 
de forma a compreender na prática um conteúdo e/ou temática desenvolvido na sala de aula, por meio da 
investigação, reflexão, interação e da construção de conhecimentos. Dessa forma, cabe à equipe gestora e 
ao professor planejar, com os estudantes, os roteiros dessas atividades. Assim, o trabalho de campo é uma 
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proposta metodológica interdisciplinar e transversal, e não uma metodologia exclusiva da Geografia. Sendo 
assim, é imprescindível que a atividade seja desenvolvida de forma integrada com outros componentes e 
áreas de conhecimento.
O Currículo Paulista objetiva conversar com a realidade da comunidade, à luz de aspectos demográficos, 
naturais, políticos e econômicos e elementos socioculturais e com temas contemporâneos em escala local, 
regional e global.
Um dos caminhos para trabalhar com os temas contemporâneos e atender à legislação vigente tem como 
foco a incorporação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável - um conjunto de programas, 
ações e diretrizes que orientarão os trabalhos das Nações Unidas e de seus países membros rumo ao de-
senvolvimento sustentável econômico, social e ambiental.
A Agenda 2030 (ONU, 2015), a ser implementada no período 2016-2030, propõe 17 Objetivos do Desen-
volvimento Sustentável (ODS) e 169 metas correspondentes. Sendo assim, é de suma importância que o 
professor incorpore em seu planejamento pedagógico os temas transversais e a Agenda 2030, para garantir 
uma formação integral dos estudantes.
A Geografia possibilita o desenvolvimento do domínio da espacialidade, o reconhecimento dos princípios 
e leis que regem os tempos da natureza e o tempo social, das conexões entre os componentes físico-na-
turais e, destes, com as ações antrópicas, a compreensão das relações entre os eventos geográficos em 
diferentes escalas, a utilização de conhecimentos geográficos para agir de forma ética e solidária, o reco-
nhecimento da diversidade e das diferenças e a investigação e resolução de problemas da vida cotidiana, 
consolidando um processo de alfabetização científica e cartográfica em articulação com diferentes áreas do 
conhecimento e temas transversais.
No contexto da aprendizagem do Ensino Fundamental – Anos Iniciais em Geografia, será necessário 
considerar o que os estudantes aprenderam na Educação Infantil, em articulação com os saberes de outros 
componentes curriculares e áreas de conhecimento, no sentido de consolidação do processo de alfabetiza-
ção e letramento e de desenvolvimento de diferentes raciocínios. É importante, na faixa etária associada a 
essa fase do Ensino Fundamental, o desenvolvimento da capacidade de leitura por meio de fotos, desenhos, 
plantas, maquetes e as mais diversas representações. Assim, a partir dos lugares de vivência, os estudan-
tes desenvolvem a percepção e o domínio do espaço, noções de pertencimento, localização, orientação e 
organização das experiências e vivências em diferentes locais, sendo que os conceitos articuladores, como 
paisagem, região e território, vão se integrando e ampliando as escalas de análise.
No Ensino Fundamental – Anos Finais, pretende-se garantir a continuidade e a progressão das aprendi-
zagens do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, em níveis crescentes de complexidade conceitual, a respeito 
da produção social do espaço, da transformação do espaço em território usado, do desenvolvimento de 
conceitos estruturantes do meio físico natural, das relações entre os fenômenos no decorrer dos tempos da 
natureza e das alterações ocorridas em diferentes escalas de análise. Assim, nos Anos Finais, por meio da 
articulação com a História e com outros componentes das áreas de conhecimento e da utilização de diferen-
tes representações cartográficas e linguagens, ampliam-se caminhos para práticas de estudo provocadoras 
e desafiadoras, em situações que estimulem a curiosidade, a reflexão, a resolução de problemas e o prota-
gonismo.
Considerando as diretrizes da BNCC e do Currículo Paulista, o ensino de Geografia requer materiais 
pedagógicos específicos no desenvolvimento das atividades, como: mapas - Mundo e Brasil, exemplos: polí-
tico-administrativo, agricultura, indústria, biomas, clima, demografia, geomorfologia, geologia, hidrogeologia, 
urbanização, solos, terras indígenas, unidades de conservação, uso da terra, entre outros, incluindomapas 
(táteis/Braille e no formato digital); globo terrestre - político e físico, incluindo globo (tátil/Braille); maquetes 
(incluindo tátil); bússola; atlas geográfico escolar; jogos (incluindo os em formato digital); GPS; mostruário 
de rochas, minerais e solos; lupa; termômetros; pluviômetros; câmera fotográfica; filmes e documentários; li-
vros, revistas e jornais; equipamentos de multimídia (datashow, notebook, tablets e ferramentas de realidade 
aumentada); programas de geoprocessamento e cartografia digital; microcontroladores (arduino e sensores 
de temperatura, umidade e pressão atmosférica) entre outros.
O Organizador Curricular de Geografia foi estruturado a partir das competências específicas de Geogra-
fia, unidades temáticas, objetos de conhecimento/conteúdos e habilidades da BNCC do Ensino Fundamental 
Anos Iniciais e Finais, além das contribuições das consultas públicas realizadas no Estado de São Paulo.
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É importante ressaltar que constam do organizador curricular as habilidades para cada ano do Ensino 
Fundamental e que cabe ao professor recorrer aos diferentes materiais de apoio e tipos de recursos peda-
gógicos, para ampliar as possibilidades de trabalho de acordo com as especificidades do componente e da 
área de conhecimento e para garantir a interdisciplinaridade, a integração com habilidades de outras áreas 
e a articulação com as competências gerais da BNCC.
As 10 competências gerais, as competências específicas da área de Ciências Humanas, e as competên-
cias específicas de Geografia para o Ensino Fundamental da BNCC apontaram caminhos para a construção 
do Organizador Curricular de Geografia e o desenvolvimento das habilidades de cada ano.
A seguir, apresentamos as competências específicas de Geografia que dialogam com os direitos éticos, 
estéticos e políticos presentes na BNCC, no sentido que asseguram o desenvolvimento de conhecimentos, 
habilidades, atitudes e valores essenciais para a vida no século XXI por meio das dimensões fundamentais 
para a perspectiva de uma educação integral: aprendizagem e conhecimento, pensamento científico, crítico 
e criativo, repertório cultural, comunicação, cultura digital, trabalho e projeto de vida, argumentação, autoco-
nhecimento e autocuidado, empatia e cooperação, e responsabilidade e cidadania.
Competências Específicas de Geografia para Ensino Fundamental
1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/ natureza e exercitar o 
interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas;
2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importân-
cia dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos 
da natureza ao longo da história;
3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na 
análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, dife-
renciação, distribuição, extensão, localização e ordem;
4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de 
diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações 
geográficas;
5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo 
natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor pergun-
tas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia;
6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de 
vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem 
preconceitos de qualquer natureza;
7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e 
determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, demo-
cráticos, sustentáveis e solidários.
O Currículo Paulista de Geografia apresenta cinco unidades temáticas para o Ensino Fundamental, ao 
longo dos nove anos: “O sujeito e seu lugar no mundo”, “Conexões e escalas”, “Mundo do trabalho”, “Formas 
de representação e pensamento espacial” e “Natureza, ambientes e qualidade de vida”.
Para tanto, a abordagem dessas unidades temáticas deve ser realizada integradamente, uma vez que a 
situação geográfica não é apenas um pedaço do território, uma área contínua, mas um conjunto de relações. 
Portanto, a análise de situação resulta da busca de características fundamentais de um lugar na sua relação 
com outros lugares. Assim, ao se estudarem os objetos de aprendizagem de Geografia, a ênfase do apren-
dizado é na posição relativa dos objetos no espaço e no tempo, o que exige a compreensão das caracterís-
ticas de um lugar (localização, extensão, conectividade, entre outras), resultantes das relações com outros 
lugares. Por causa disso, o entendimento da situação geográfica, pela sua natureza, é o procedimento para 
o estudo dos objetos de aprendizagem pelos alunos. Em uma mesma atividade a ser desenvolvida pelo pro-
fessor, os alunos podem mobilizar, ao mesmo tempo, diversas habilidades de diferentes unidades temáticas. 
(BRASIL, 2017, p.363)
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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As cinco unidades temáticas para o Ensino Fundamental foram organizadas visando a construção pro-
gressiva dos conhecimentos geográficos, segundo um processo pautado na investigação e na resolução de 
problemas, com ênfase na aprendizagem dos conceitos e princípios geográficos a partir de diferentes lin-
guagens. É fundamental uma atenção cuidadosa na transição do 5º ano (Anos Iniciais) para o 6º ano (Anos 
Finais) e na transição do 9º ano (Anos Finais) para a 1ª série (Ensino Médio), no que se refere à progressão 
das habilidades e à complexidade dos conceitos e conteúdos trabalhados na Geografia.
A unidade temática “O sujeito e seu lugar no mundo” tem como foco as noções de pertencimento e iden-
tidade. Nos anos iniciais, prioriza-se a alfabetização cartográfica e a relação do sujeito na escala da vida 
cotidiana e em comunidade, enquanto nos anos finais, o enfoque é a relação do sujeito e a ampliação de 
escalas, Brasil e Mundo, destacando a importância da formação do cidadão crítico, democrático e solidário.
A unidade temática “Conexões e escalas” tem como foco a articulação de diferentes espaços e escalas 
de análise e as relações existentes entre os níveis local e global. Nos anos iniciais, são abordadas as inte-
rações entre sociedade e meio físico-natural, enquanto nos anos finais, prioriza-se o estudo da produção do 
espaço geográfico a partir de diferentes interações multiescalares.
A unidade temática “Mundo do trabalho” tem como foco a reflexão sobre atividades e funções socioe-
conômicas e o impacto das novas tecnologias. Nos Anos Iniciais, são abordados os processos e técnicas 
construtivas, o uso de diferentes materiais, as funções socioeconômicas e os setores da economia; nos Anos 
Finais, os processos de produção no espaço agrário e industrial, as novas tecnologias, a revolução técni-
co-científico-informacional e as diferentes representações utilizadas como ferramentas da análise espacial.
A unidade temática “Formas de representação e pensamento espacial” tem como foco a ampliação gra-
dativa da concepção do que é um mapa e de outras formas de representação gráfica, aprendizagens que 
envolvem o raciocínio geográfico. Nos Anos Iniciais, são trabalhados os princípios do raciocínio geográfico, 
destacando- -se as contribuições da alfabetização geográfica; nos Anos Finais, amplia-se o repertório do 
estudante por meio de diferentes linguagens, priorizando o domínio da leitura e a elaboração de mapas e 
gráficos.
A unidade “Natureza, ambientes e qualidade de vida” tem comofoco a articulação entre a geografia física 
e a geografia humana, com destaque para a discussão dos processos físico-naturais do planeta Terra. Nos 
Anos Iniciais, prioriza-se o estudo da percepção do meio físico-natural, as intervenções na natureza e os 
impactos socioambientais, enquanto nos Anos Finais são trabalhados conceitos mais complexos para tratar 
da relação natureza e atividades antrópicas, nos contextos urbano e rural.
Portanto, de modo geral, nas unidades temáticas, os elementos estão relacionados ao exercício da cida-
dania, à proposição de ações de intervenção na realidade, ao protagonismo, ao projeto de vida, à aproxima-
ção com saberes científicos e a relações de alteridade, visando estimular os estudantes para continuar seus 
estudos e prepará-los para o enfrentamento dos desafios do mundo contemporâneo.
Prevê-se o alinhamento com os demais componentes da área de Ciências Humanas, componentes de 
outras áreas de conhecimento, temas integradores e transversais. A linguagem cartográfica perpassa todos 
os anos do Ensino Fundamental.
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U N I D A D E S 
TEMÁTICAS
ANO HABILIDADES CURRÍCULO PAULISTA OBJETOS DE CO-
NHECIMENTO
 O sujeito e seu 
lugar no mundo
1º (EF01GE01) Observar e descrever 
características de seus lugares de vivência 
(moradia, escola, bairro, rua entre outros.) e 
identificar as semelhanças e diferenças entre 
esses lugares
O modo de vida das 
crianças em diferentes 
lugares
O sujeito e seu 
lugar no mundo
1º (EF01GE12*) Reconhecer nos lugares de 
vivência a diversidade de indivíduos e de 
grupos sociais como indígenas, quilombolas, 
caiçaras entre outros.
O modo de vida das 
crianças em diferentes 
lugares
O sujeito e seu 
lugar no mundo
1º (EF01GE13*) Observar trajetos que realiza no 
entorno da escola e/ou residência e formular 
hipóteses sobre as dificuldades das pessoas 
para se locomover/transitar em diferentes 
lugares.
O modo de vida das 
crianças em diferentes 
lugares
O sujeito e seu 
lugar no mundo
1º (EF01GE02) Comparar jogos e brincadeiras 
(individuais e coletivos) de diferentes épocas e 
lugares, promovendo o respeito à pluralidade 
cultural.
O modo de vida das 
crianças em diferentes 
lugares
O sujeito e seu 
lugar no mundo
1º (EF01GE03A) Reconhecer as funções 
do espaço público de uso coletivo, tais 
como as praças, os parques e a escola, 
e comparar os diferentes usos desses 
espaços. (EF01GE03B) Identificar os usos 
dos espaços públicos para o lazer e para a 
realização de outras atividades (encontros, 
reuniões, shows, aulas entre outras).
Situações de convívio 
em diferentes lugares
O sujeito e seu 
lugar no mundo
1º (EF01GE04) Discutir e elaborar, 
coletivamente, acordos, regras e normas 
de convívio em diferentes espaços (casa, 
bairro, sala de aula, escola, áreas de lazer 
entre outros), considerando as regras gerais 
pré-existentes, o cuidado com os espaços 
públicos e os tipos de uso coletivo
Situações de convívio 
em diferentes lugares
Conexões e 
escalas
1º (EF01GE05) Observar a paisagem e 
descrever os ele - mentos e os ritmos da 
natureza (dia e noite, variação de temperatura 
e umidade entre outros) nos lugares de 
vivência. 
Ciclos naturais e a 
vida cotidiana
Conexões e 
escalas
1º (EF01GE14*) Reconhecer semelhanças e 
diferenças entre os lugares de vivência e os 
de outras realidades, descritas em imagens, 
canções e/ou poesias. 
Ciclos naturais e a 
vida cotidiana
Mundo do 
trabalho
1º (EF01GE06) Identificar, descrever e 
comparar diferen - tes tipos de moradia em 
seus lugares de vivência e objetos de uso 
cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliá - 
rios entre outros), considerando técnicas e 
materiais utilizados em sua produção.
Diferentes tipos de 
trabalho existentes no 
seu dia a dia
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Mundo do 
trabalho
1º (EF01GE07) Identificar e descrever os tipos 
de ativi - dades de trabalho realizadas dentro 
da escola, no seu entorno e lugares de 
vivência.
Diferentes tipos de 
trabalho existentes no 
seu dia a dia
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
1º (EF01GE08) Identificar itinerários percorridos 
ou descritos em contos literários, histórias 
inventadas e/ ou brincadeiras, representando-
os por meio de mapas mentais e desenhos
Pontos de referência
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
1º (EF01GE09) Utilizar e elaborar mapas 
simples para localizar elementos do local de 
vivência, considerando referenciais espaciais 
(frente e atrás, perto e longe, esquerda e 
direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e 
tendo o corpo como referência.
Pontos de referência
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
1º (EF01GE10) Identificar e descrever 
características físi - cas de seus lugares de 
vivência relacionadas aos ritmos da natureza 
(chuva, vento, calor entre outros).
Condições de vida nos 
lugares de vivência
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
1º (EF01GE11) Associar mudanças de vestuário 
e hábitos alimentares em sua comunidade 
ao longo do ano, decorrentes da variação 
de temperatura e umidade no ambiente 
(estações do ano) e reconhecer diferentes 
instrumentos e marcadores de tempo.
Condições de vida nos 
lugares de vivência
O sujeito e seu 
lugar no mundo
2º (EF02GE01) Reconhecer e descrever 
a influência dos migrantes internos e 
externos que contribuíram para modificação, 
organização e/ou construção do espaço 
geográfico, no bairro ou comunidade em que 
vive.
Convivência e intera-
ções entre pessoas na 
comunidade
O sujeito e seu 
lugar no mundo
2º (EF02GE02) Comparar costumes e tradições 
de diferen - tes populações e grupos sociais 
inseridos no bairro ou comunidade em que 
vive, reconhecendo a importância do respeito 
às diferenças no que se refere à diversidade 
étnica, geográfica e cultural.
Convivência e intera-
ções entre pessoas na 
comunidade
O sujeito e seu 
lugar no mundo
2º (EF02GE03) Comparar diferentes meios de 
transporte e de comunicação, indicando o 
seu papel na conexão entre lugares, e discutir 
os riscos para a vida e para o ambiente e seu 
uso responsável. 
Riscos e cuidados nos 
meios de transporte e 
de comunicação
O sujeito e seu 
lugar no mundo
2º (EF02GE12*) Identificar as normas e regras 
do trânsito dos seus lugares de vivência e 
discutir os riscos e as formas de prevenção 
para um trânsito seguro. 
Riscos e cuidados nos 
meios de transporte e 
de comunicação
Conexões e 
escalas
2º (EF02GE04) Reconhecer semelhanças 
e diferenças nos hábitos das pessoas 
(quilombolas, assentados, indígenas, 
caiçaras entre outros), nas relações com a 
natureza e no modo de viver em diferentes 
lugares e tempos
Experiências da co-
munidade no tempo e 
no espaço
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Conexões e 
escalas
2º (EF02GE05) Identificar e analisar as 
mudanças e as permanências ocorridas 
na paisagem dos lugares de vivência, 
comparando os elementos constituintes de 
um mesmo lugar em diferentes tempos.
Mudanças e perma-
nências
Mundo do 
trabalho
2º (EF02GE06) Relacionar o dia e a noite a 
diferentes tipos de atividades sociais (horário 
escolar, comercial, sono entre outros), a 
partir da experiência familiar, escolar e/ ou 
de comunidade.
Tipos de trabalho em 
lugares e tempos dife-
rentes
Mundo do 
trabalho
2º (EF02GE13*) Identificar os recursos naturais 
de diferentes lugares e discutir as diferentes 
formas de sua utilização.
Tipos de trabalho em 
lugares e tempos dife-
rentes
Mundo do 
trabalho
2º (EF02GE07) Descrever as atividades 
extrativas (minerais, agropecuárias e 
industriais) de diferentes lugares, e 
identificando os seus impactos ambientais 
bem como exemplos de práticas, atitudes, 
hábitos e comportamentos relacionados à 
conservação e preservação da natureza.
Tipos de trabalho em 
lugares e tempos dife-
rentes
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
2º(EF02GE08) Reconhecer as diferentes 
formas de representação, como desenhos, 
mapas mentais, maquetes, croquis, 
globo, plantas, mapas temáticos, cartas e 
imagens (aéreas e de satélite) e representar 
componentes da paisagem dos lugares de 
vivência.
Localização, orienta-
ção e representação 
espacial
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
2º (EF02GE14*) Elaborar maquete da sala de 
aula e/ou de residência e de outros lugares 
de vivência.
Localização, orienta-
ção e representação 
espacial
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
2º (EF02GE09) Identificar objetos e lugares 
de vivência (escola, moradia entre outros) 
a partir da leitura de imagens aéreas, 
fotografias e mapas.
Localização, orienta-
ção e representação 
espacial
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
2º (EF02GE15*) Elaborar mapas de lugares de 
vivência, utilizando recursos como legenda, 
título entre outros.
Localização, orienta-
ção e representação 
espacial
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
2º (EF02GE10) Aplicar princípios de localização 
e posição de objetos (referenciais espaciais, 
como frente e atrás, esquerda e direita, em 
cima e embaixo, dentro e fora) por meio de 
representações espaciais da sala de aula, da 
escola e/ou de trajetos.
Localização, orienta-
ção e representação 
espacial
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Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
2º (EF02GE11A) Reconhecer a importância do 
solo e da água para as diferentes formas de 
vida, tendo como referência o seu lugar de 
vivência, e comparando com outros lugares. 
(EF02GE11B) Identificar os diferentes usos 
do solo e da água nas atividades cotidianas 
e econômicas (ex - trativismo, mineração, 
agricultura, pecuária e indústria entre outros), 
relacionando com os impactos socioam - 
bientais causados nos espaços urbanos e 
rurais.
Os usos dos recursos 
naturais: solo e água 
no campo e na cidade
O sujeito e seu 
lugar no mundo
3º (EF03GE01) Identificar e comparar alguns 
aspectos culturais dos grupos sociais 
(povos indígenas, quilom - bolas, ribeirinhos, 
extrativistas, ciganos, entre outros) de seus 
lugares de vivência, seja na cidade, seja no 
campo.
A cidade e o campo: 
aproximações e dife-
renças
O sujeito e seu 
lugar no mundo
3º (EF03GE02) Identificar, em seus lugares de 
vivência, marcas de contribuições culturais e 
econômicas de grupos sociais de diferentes 
origens.
A cidade e o campo: 
aproximações e dife-
renças
O sujeito e seu 
lugar no mundo
3º (EF03GE03) Reconhecer os diferentes 
modos de vida de povos e comunidades 
tradicionais em distintos lugares, a partir 
de diferentes aspectos culturais (exemplo: 
moradia, alimentação, vestuário, tradições, 
costumes entre outros)
A cidade e o campo: 
aproximações e dife-
renças
Conexões e 
escalas
3º (EF03GE04) Reconhecer o que são 
processos naturais e históricos e explicar 
como eles atuam na produção e na mudança 
das paisagens naturais e antrópicas nos 
seus lugares de vivência, comparando-os a 
outros lugares.
Paisagens naturais e 
antrópicas em trans-
formação
Mundo do 
trabalho
3º (EF03GE05) Identificar alimentos, minerais 
e outros produtos cultivados e extraídos 
da natureza, comparando as atividades de 
trabalho (formais e informais e produção 
artística) em diferentes lugares
Matéria-prima e indús-
tria
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
3º (EF03GE06) Identificar e interpretar 
imagens bidimensionais e tridimensionais 
em diferentes tipos de representação 
cartográfica.
Representações car-
tográficas
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
3º (EF03GE07) Reconhecer e elaborar 
legendas com símbolos de diversos tipos 
de representações em diferentes escalas 
cartográficas.
Representações car-
tográficas
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Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
3º (EF03GE08A) Associar consumo à produção 
de resíduos, reconhecendo que o consumo 
excessivo e o descarte inadequado acarretam 
problemas socioambientais, em diferentes 
lugares. (EF03GE08B) Propor ações para 
o consumo consciente e responsável, 
considerando a ampliação de hábitos, 
atitudes e comportamentos de redução, 
reuso e reciclagem de materiais consumidos 
em casa, na escola, bairro e/ou comunidade 
entre outros.
Produção, circulação 
e consumo
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
3º (EF03GE12*) Identificar grupos sociais 
e instituições locais e/ou no entorno que 
apoiam o desenvolvimento de ações e ou 
projetos com foco no consumo consciente e 
responsável.
Produção, circulação 
e consumo
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
3º (EF03GE09) Investigar os usos dos recursos 
naturais, com destaque para os usos da 
água em atividades cotidianas (alimentação, 
higiene, cultivo de plantas entre outros), 
e discutir os problemas socioambientais 
provocados por esses usos.
Impactos das ativida-
des humanas
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
3º (EF03GE10A) Reconhecer a importância 
da água para múltiplos usos, em especial 
para a agricultura, pecuária, abastecimento 
urbano e geração de energia e discutir os 
impactos socioambientais dessa utilização, 
em diferentes lugares. (EF03GE10B) 
Identificar grupos e/ou associações que 
atuam na preservação e conservação de 
nascentes, riachos, córregos, rios e matas 
ciliares, e propor ações de intervenção, de 
modo a garantir acesso à água potável e de 
qualidade para as populações de diferentes 
lugares. 
Impactos das ativida-
des humanas
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
3º (EF03GE11) Identificar e comparar os 
diferentes impactos socioambientais (erosão, 
deslizamento, escoamento superficial entre 
outros) que podem ocorrer em áreas urbanas 
e rurais, a partir do desenvolvimento e avanço 
de algumas atividades econômicas.
Impactos das ativida-
des humanas
O sujeito e seu 
lugar no mundo
4º (EF04GE01) Identificar e selecionar, em 
seus lugares de vivência e em suas histórias 
familiares e/ou da comunidade, elementos de 
distintas culturas (indígenas, afro-brasileiras, 
de outras regiões do país, latino-americanas, 
europeias, asiáticas entre outros), 
valorizando o que é próprio em cada uma 
delas e sua contribuição para a formação da 
cultura local, regional e brasileira.
Território e diversidade 
cultural 
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O sujeito e seu 
lugar no mundo
4º (EF04GE02) Descrever processos 
migratórios internos e externos (europeus, 
asiáticos, africanos, latino americanos, entre 
outros) e suas contribuições para a formação 
da sociedade brasileira.
Processos migratórios 
no Brasil
O sujeito e seu 
lugar no mundo
4º (EF04GE12*) Identificar as características do 
processo migratório no lugar de vivência e no 
Estado de São Paulo e discutir as implicações 
decorrentes.
Processos migratórios 
no Brasil
O sujeito e seu 
lugar no mundo
4º (EF04GE13*) Discutir e valorizar as 
contribuições dos migrantes no lugar 
de vivência e no Estado de São Paulo, 
em aspectos como idioma, literatura, 
religiosidade, hábitos alimentares, ritmos 
musicais, festas tradicionais entre outros.
Processos migratórios 
no Brasil
O sujeito e seu 
lugar no mundo
4º (EF04GE14*) Identificar elementos da 
organização político-administrativa do Brasil
Instâncias do poder 
público e canais de 
participação social
O sujeito e seu 
lugar no mundo
4º (EF04GE03) Distinguir funções e papéis 
dos órgãos do poder público municipal e 
canais de participação social na gestão do 
Município, incluindo a Câmara de Verea 
dores e Conselhos Municipais.
Instâncias do poder 
público e canais de 
participação social
Conexões e 
escalas
4º (EF04GE04) Reconhecer especificidades e 
analisar a interdependência do campo e da 
cidade, considerando fluxos econômicos, de 
informações, de ideias e de pessoas.
Relação campo e ci-
dade
Conexões e 
escalas
4º (EF04GE05)Distinguir unidades político-
administrativas oficiais nacionais (Distrito, 
Município, Unidade da Federação e grande 
região), suas fronteiras e sua hierarquia, 
localizando seus lugares de vivência.
Unidades político-ad-
ministrativas do Brasil
Conexões e 
escalas
4º (EF04GE15*) Reconhecer a partir de 
representações cartográficas as definições 
de limite e fronteira, em diferentes escalas.
Unidades político-ad-
ministrativas do Brasil
Conexões e 
escalas
4º (EF04GE06) Identificar, descrever e analisar 
territórios étnico-culturais do Brasil, tais como 
terras indígenas, comunidades tradicionais e 
comunidades remanescentes de quilombos, 
reconhecendo a legitimidade da demarcação 
desses territórios no Brasil.
Territórios étnico-cul-
turais
Mundo do 
trabalho
4º (EF04GE07) Comparar as características do 
trabalho no campo e na cidade em épocas 
distintas. 
Trabalho no campo e 
na cidade
Mundo do 
trabalho
4º (EF04GE16*) Reconhecer e analisar 
as características do processo de 
industrialização, discutindo os impactos 
econômicos, sociais, culturais e ambientais 
dos processos produtivos (laranja, cana-de-
açúcar, soja entre outros) no Estado de São 
Paulo e em diferentes regiões do Brasil.
Trabalho no campo e 
na cidade
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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Mundo do 
trabalho
4º (EF04GE08) Descrever o processo de 
produção, circu - lação e consumo de 
diferentes produtos, reconhecendo as etapas 
da transformação da matéria-prima em pro - 
dução de bens e alimentos e comparando 
a produção de resíduos, no seu município, 
Estado de São Paulo e em outras regiões do 
Brasil.
Produção, circulação 
e consumo
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
4º (EF04GE17*) Identificar os pontos cardeais, 
colaterais e subcolaterais como referenciais 
de orientação espacial, a partir dos lugares 
de vivência.
Sistema de orientação
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
4º (EF04GE09) Utilizar as direções cardeais 
na localização de componentes físicos e 
humanos nas paisagens rurais e urbanas.
Sistema de orientação
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
4º (EF04GE10) Reconhecer e comparar tipos 
variados de mapas, identificando suas 
características, elaboradores, finalidades, 
diferenças e semelhanças entre outros 
elementos. 
Elementos constituti-
vos dos mapas
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
4º (EF04GE18*) Identificar e comparar 
diferentes formas de representação, como 
as imagens de satélite, fotografias aéreas, 
planta pictórica, plantas, croquis entre outros
Elementos constituti-
vos dos mapas
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
4º (EF04GE11) Identificar as características 
das paisagens naturais e antrópicas (relevo, 
cobertura vegetal, hidrografia entre outros) 
no ambiente em que vive, bem como a ação 
humana na conservação ou degradação 
dessas áreas, discutindo propostas para 
preservação e conservação de áreas 
naturais. 
Conservação e degra-
dação da natureza
O sujeito e seu 
lugar no mundo
5º (EF05GE01) Descrever e analisar dinâmicas 
populacionais a partir do município e da 
Unidade da Federação, estabelecendo 
relações entre os fluxos migratórios internos 
e externos e o processo de urbanização e 
as condições de infraestrutura no território 
brasileiro.
Dinâmica populacional
O sujeito e seu 
lugar no mundo
5º (EF05GE13*) Compreender as 
desigualdades socioeconômicas, a partir 
da análise de indicadores populacionais 
(renda, escolaridade, expectativa de vida, 
mortalidade e natalidade, migração entre 
outros) em diferentes regiões brasileiras.
Dinâmica populacional
O sujeito e seu 
lugar no mundo
5º (EF05GE02) Identificar diferenças étnico-
raciais e étnico-culturais e desigualdades 
sociais entre grupos em diferentes territórios.
Diferenças étnico-ra-
ciais e étnico-culturais 
e desigualdades so-
ciais
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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Conexões e 
escalas
5º (EF05GE03) Distinguir os conceitos de 
cidade, forma, função e rede urbana e 
analisar as mudanças sociais, econômicas, 
culturais, políticas e ambientais provocadas 
pelo crescimento das cidades.
Território, redes e ur-
banização
Conexões e 
escalas
5º (EF05GE14*) Descrever o processo histórico 
e geográfico de formação de sua cidade, 
comparando-as com outras cidades da 
região e do Brasil, analisando as diferentes 
formas e funções.
Território, redes e ur-
banização
Conexões e 
escalas
5º (EF05GE04) Reconhecer as características 
da cidade e analisar as interações entre a 
cidade e o campo e entre cidades na rede 
urbana brasileira.
Território, redes e ur-
banização
Conexões e 
escalas
5º (EF05GE15*) Identificar e interpretar as 
características do processo de urbanização 
no Estado de São Paulo e no Brasil, a partir 
das mudanças políticas, culturais, sociais, 
econômicas e ambientais entre a cidade e o 
campo.
Território, redes e ur-
banização
Mundo do 
trabalho
5º (EF05GE05) Identificar e comparar 
as mudanças dos tipos de trabalho 
e desenvolvimento tecnológico na 
agropecuária, na indústria, no comércio e 
nos serviços em diferentes lugares.
Trabalho e inovação 
tecnológica
Mundo do 
trabalho
5º (EF05GE16*) Relacionar o papel da 
tecnologia e comunicação na interação 
entre cidade e campo, discutindo as 
transformações ocorridas nos modos de vida 
da população e nas formas de consumo em 
diferentes tempos.
Trabalho e inovação 
tecnológica
Mundo do 
trabalho
5º (EF05GE17*) Reconhecer, em diferentes 
lugares e regiões brasileiras, as 
desigualdades de acesso à tecnologia, à 
produção e ao consumo.
Trabalho e inovação 
tecnológica
Mundo do 
trabalho
5º (EF05GE06) Identificar e comparar 
transformações dos meios de transporte e de 
comunicação, discutindo os tipos de energia 
e tecnologias utilizadas, em diferentes 
lugares e tempos.
Trabalho e inovação 
tecnológica
Mundo do 
trabalho
5º (EF05GE07) Identificar os diferentes tipos 
de energia utilizados na produção industrial, 
agrícola e extrativa e no cotidiano das 
populações em diferentes lugares.
Trabalho e inovação 
tecnológica
Mundo do 
trabalho
5º (EF05GE18*) Reconhecer a matriz energética 
brasileira, comparando os tipos de energia 
utilizadas em diferentes atividades e discutir 
os impactos socioambientais em diferentes 
regiões do país.
Trabalho e inovação 
tecnológica
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
18
Mundo do 
trabalho
5º (EF05GE19*) Identificar as principais fontes 
de energia utilizadas no seu município e no 
Estado de São Paulo, analisar os impactos 
socioambientais e propor alternativas 
sustentáveis para diversificar a matriz 
energética
Trabalho e inovação 
tecnológica
Mundo do 
trabalho
5º (EF05GE20*) Identificar práticas de uso 
racional da energia elétrica e propor 
ações de mudanças de hábitos, atitudes e 
comportamentos de consumo, em diferentes 
lugares. 
Trabalho e inovação 
tecnológica
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
5º (EF05GE08) Analisar transformações 
de paisagens nas cidades, comparando 
sequência de fotografias, fotografias aéreas 
e imagens de satélite de épocas diferentes.
Mapas e imagens de 
satélite
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
5º (EF05GE09) Estabelecer conexões e 
hierarquias entre diferentes cidades, 
utilizando mapas temáticos e representações 
gráficas.
Representação das 
cidades e do espaço 
urbano
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
5º (EF05GE10) Reconhecer e comparar 
atributos da qualidade ambiental e algumas 
formas de poluição dos cursos de água e 
dos oceanos (esgotos, efluentes industriais, 
marés negras entre outros), a partir de seu 
lugar de vivência.
Qualidade ambiental
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
5º (EF05GE11) Identificar e descrever problemas 
socioambientais que ocorrem no entorno da 
escola e da residência (lixões, indústrias 
poluentes, destruição do patrimônio históricoentre outros), analisar as diferentes origens e 
propor soluções (inclusive tecnológicas) para 
esses problemas
Diferentes tipos de po-
luição
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
5º (EF05GE12) Identificar órgãos do poder 
público e canais de participação social 
responsáveis por buscar soluções para a 
melhoria da qualidade de vida (em áreas 
como meio ambiente, mobilidade, moradia, 
direito à cidade entre outros) e discutir as 
propostas implementadas por esses órgãos 
que afetam a comunidade em que vive.
Gestão pública da 
qualidade de vida
O sujeito e seu 
lugar no mundo
6º, (EF06GE01) Descrever elementos 
constitutivos das paisagens e comparar as 
modificações nos lugares de vivência e os 
usos desses lugares em diferentes tempos. 
Identidade sociocultu-
ral
O sujeito e seu 
lugar no mundo
6º, EF06GE14*) Analisar o papel de grupos 
sociais com destaque para quilombolas, 
indígenas entre outros na produção da 
paisagem, do lugar e do espaço geográfico 
em diferentes tempos.
Identidade sociocultu-
ral
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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O sujeito e seu 
lugar no mundo
6º, (EF06GE15*) Elaborar hipóteses para 
explicar as mudanças e permanências 
ocorridas em uma dada paisagem em 
diferentes lugares e tempos.
Identidade sociocultu-
ral
O sujeito e seu 
lugar no mundo
6º (EF06GE02) Analisar e comparar 
modificações de paisagens por diferentes 
tipos de sociedades, com destaque para os 
povos originários e comunidades tradicionais 
em diferentes lugares.
Identidade sociocultu-
ral
Conexões e 
escalas
6º (EF06GE03) Caracterizar os principais 
movimentos do planeta Terra e identificar 
as consequências (sucessão de dia e 
noite, as estações do ano, fusos horários 
entre outras). (EF06GE03B) Descrever as 
camadas da atmosfera e relacionar com 
circulação geral, zonas climáticas e padrões 
climáticos. (EF06GE03C) Diferenciar tempo 
e clima e analisar os fenômenos atmosféricos 
e climáticos em diferentes lugares. 
Relações entre os 
componentes físico-
-naturais
Conexões e 
escalas
6º, (EF06GE16*) Descrever as camadas da 
litosfera e analisar os processos endógenos 
e exógenos na formação e modelagem do 
relevo terrestre.
Relações entre os 
componentes físico-
-naturais
Conexões e 
escalas
6º, (EF06GE04A) Analisar a formação da 
hidrosfera, descrever o ciclo hidrológico e 
identificar as características do processo de 
infiltração e escoamento superficial.
Relações entre os 
componentes físico-
-naturais
Conexões e 
escalas
6º, (EF06GE04B) Identificar os componentes 
da morfo - logia das bacias e das redes 
hidrográficas e analisar as relações com a 
cobertura vegetal, a topografia e a ocupação 
do solo urbano e rural.
Relações entre os 
componentes físico-
-naturais
Conexões e 
escalas
6º (EF06GE17*) Discutir a importância da 
água para manutenção das formas de vida 
e relacionar com a sua disponibilidade no 
planeta, tipos de usos, padrões de consumo 
e práticas sustentáveis para preservação e 
conservação.
Relações entre os 
componentes físico-
-naturais
Mundo do 
trabalho
6º (EF06GE06) Identificar e analisar as 
características das paisagens transformadas 
pela ação antrópica a partir dos processos 
de urbanização, industrialização e 
desenvolvimento da agropecuária em 
diferentes lugares.
Transformação das 
paisagens naturais e 
antrópicas
Mundo do 
trabalho
6º (EF06GE18*) Caracterizar as atividades 
primárias, secundárias e terciárias e analisar 
as transformações espaciais, econômicas, 
culturais, políticas e ambientais em diferentes 
lugares.
Transformação das 
paisagens naturais e 
antrópicas
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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Mundo do 
trabalho
6º (EF06GE07) Explicar as mudanças na 
interação entre diferentes sociedades 
e a natureza, o surgimento das cidades 
e as formas distintas de organização 
socioespacial.
Transformação das 
paisagens naturais e 
antrópicas
Mundo do 
trabalho
6º (EF06GE19*) Relacionar o processo 
de urbanização com as problemáticas 
socioambientais e identificar os fatores 
de vulnerabilidade, riscos e desastres em 
diferentes lugares
Transformação das 
paisagens naturais e 
antrópicas
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
6º (EF06GE20*) Reconhecer a importância da 
Cartografia como uma forma de linguagem 
para representar fenômenos nas escalas 
local, regional e global.
Fenômenos na - turais 
e sociais representa-
dos de diferentes ma-
neiras
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
6º (EF06GE21*) Identificar os pontos cardeais 
e colaterais e aplicar técnicas de orientação 
relativa e o sistema de coordenadas 
geográficas
Fenômenos na - turais 
e sociais representa-
dos de diferentes ma-
neiras
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
6º (EF06GE22*) Distinguir os elementos 
do mapa, tais como título, legenda, 
escala, orientação, projeção, sistema de 
coordenadas, fontes de informação entre 
outros em diferentes representações 
cartográficas. 
Fenômenos na - turais 
e sociais representa-
dos de diferentes ma-
neiras
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
6º, (EF06GE08) Analisar a diferença entre a 
escala gráfica e a escala numérica e medir 
distâncias na superfície pelas escalas 
gráficas e numéricas dos mapas.
Fenômenos na - turais 
e sociais representa-
dos de diferentes ma-
neiras
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
6º (EF06GE23*) Analisar fenômenos a partir 
das variáveis visuais e das relações 
quantitativas, de ordem e seletivas em 
diferentes representações cartográficas.
Fenômenos na - turais 
e sociais representa-
dos de diferentes ma-
neiras
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
6º (EF06GE24*) Aplicar técnicas de 
representação utilizadas na cartografia 
temática, em especial a diferença entre 
mapas de base e mapas temáticos.
Fenômenos na - turais 
e sociais representa-
dos de diferentes ma-
neiras
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
6º (EF06GE25*) Analisar os tipos de produtos 
do Sensoriamento Remoto, Sistemas de 
Informações Geográficas (SIG), Sistema de 
Posicionamento Global (GPS) e Cartografia 
Digital e relacionar com a produção imagens 
de satélite e mapas digitais entre outros.
Fenômenos na - turais 
e sociais representa-
dos de diferentes ma-
neiras
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
6º (EF06GE26*) Identificar diferentes 
representações do planeta Terra e da 
superfície terrestre.
Fenômenos na - turais 
e sociais representa-
dos de diferentes ma-
neiras
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
6º (EF06GE09) Elaborar modelos 
tridimensionais, blocos-diagramas e perfis 
topográficos e de vegetação para representar 
elementos e estruturas da superfície terrestre.
Fenômenos na - turais 
e sociais representa-
dos de diferentes ma-
neiras
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
6º (EF06GE10) Explicar a importância dos solos 
para a manutenção da vida, identificar os 
fatores de formação, tipos e usos e relacionar 
com a permeabilidade e a disponibilidade de 
água, em diferentes lugares e tempos.
Biodiversidade e ciclo 
hidrológico
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
6º (EF06GE27*) Identificar as técnicas para o 
manejo e conservação do solo e analisar 
diferentes práticas agroecológicas e 
as relações de consumo na sociedade 
contemporânea.
Biodiversidade e ciclo 
hidrológico
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
6º (EF06GE28*) Relacionar o processo de 
degradação do solo com o desmatamento, 
queimadas, desertificação, uso de 
agrotóxicos, escassez hídrica entre outros 
e discutir ações para a preservação e 
conservação do solo em diferentes lugares. 
Biodiversidade e ciclo 
hidrológico
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
6º (EF06GE11) Analisar distintas interações 
das sociedades com a natureza, com base 
na distribuição dos componentes físico-naturais, incluindo as transformações da 
biodiversidade local, regional e global. 
Biodiversidade e ciclo 
hidrológico
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
6º (EF06GE29*) Relacionar as características 
do processo de urbanização com a ocorrência 
de desastres socioambientais (inundações, 
enchentes, rompimento de barragens, 
deslizamentos de encostas, incêndios, 
erosão entre outros) em diferentes lugares.
Biodiversidade e ciclo 
hidrológico
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
6º (EF06GE12) Identificar as principais bacias 
hidrográficas do município, da região, do 
Estado de São Paulo, do Brasil, da América 
do Sul e do mundo e relacionar com a 
geração de energia, abastecimento de água 
e as principais transformações dos espaços 
urbanos e rurais.
Atividades humanas e 
dinâmica climática
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
6º (EF06GE30*) Analisar os desastres 
socioambientais ocasionados pela 
construção de usinas hidrelétricas, 
barragens, desmatamento entre outros e 
discutir as consequências sociais, culturais, 
econômicas, políticas e ambientais em 
diferentes lugares.
Atividades humanas e 
dinâmica climática
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
6º (EF05GE31*) Identificar práticas de uso 
racional da energia elétrica, discutir as 
suas vantagens e desvantagens e propor 
ações de mudanças de hábitos, atitudes e 
comportamentos de consumo, em diferentes 
lugares
Atividades humanas e 
dinâmica climática
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
6º (EF06GE32*) Diferenciar fenômenos naturais 
e fenômenos provocados pela ação humana 
e relacionar com os fenômenos climáticos 
(radiação solar, a radiação ultravioleta, Ilha 
de Calor, o aquecimento global, El Niño, La 
Niña, Efeito Estufa e Camada de Ozônio 
entre outros).
Atividades humanas e 
dinâmica climática
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
6º (EF06GE13) Analisar causas e consequências 
das práticas humanas na dinâmica climática, 
discutir e propor ações para o enfretamento 
dos impactos decorrentes das alterações 
climáticas em diferentes lugares.
Atividades humanas e 
dinâmica climática
O sujeito e seu 
lugar no mundo
7º (EF07GE01) Avaliar por meio de exemplos 
extraídos dos meios de comunicação, ideias 
e estereótipos acerca das paisagens e da 
formação territorial do Brasil.
Ideias e concepções 
sobre a formação ter-
ritorial do Brasil
O sujeito e seu 
lugar no mundo
7º (EF07GE13*) Analisar o processo de 
formação do território brasileiro e identificar 
as demarcações de limites e fronteiras em 
diferentes tempos.
Ideias e concepções 
sobre a formação ter-
ritorial do Brasil
O sujeito e seu 
lugar no mundo
7º (EF07GE14*) Identificar em registros 
histórico-geográficos, as formas de 
organização político-administrativa do Brasil 
em diferentes tempos e relacionar com a 
criação do Estado de São Paulo.
Ideias e concepções 
sobre a formação ter-
ritorial do Brasil
O sujeito e seu 
lugar no mundo
7º (EF07GE15*) Analisar as divisões regionais 
do IBGE e outras propostas de regionalização 
tais como: os Complexos Regionais ou 
Regiões Geoeconômicas e descrever 
as características culturais, econômicas, 
naturais, políticas e sociais de cada região 
brasileira.
Ideias e concepções 
sobre a formação ter-
ritorial do Brasil
O sujeito e seu 
lugar no mundo
7º (EF07GE16*) Analisar em diferentes 
produções culturais elementos das paisagens 
das regiões brasileiras, em especial a região 
sudeste.
Ideias e concepções 
sobre a formação ter-
ritorial do Brasil
Conexões e 
escalas
7º (EF07GE02) Analisar a influência dos 
fluxos econômicos e populacionais na 
formação socioeconômica e territorial e 
discutir os conflitos e as tensões históricas 
e contemporâneas no Brasil, em especial no 
Estado de São Paulo.
Formação territorial do 
Brasil
Conexões e 
escalas
7º (EF07GE17*) Identificar os processos 
migratórios internos e externos, 
reconhecendo as contribuições dos povos 
indígenas, africanos, europeus, asiáticos 
entre outros para a formação da sociedade 
brasileira, em diferentes regiões brasileiras, 
em especial no Estado de São Paulo. 
Formação territorial do 
Brasil
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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Conexões e 
escalas
7º (EF07GE18*) Analisar as influências 
indígenas e africanas no processo de 
formação da cultura brasileira e relacionar 
com a atuação dos movimentos sociais 
contemporâneos no Brasil.
Formação territorial do 
Brasil
Conexões e 
escalas
7º (EF07GE03A) Identificar e selecionar, 
em registros histórico-geográficos, 
características dos povos indígenas, 
comunidades remanescentes de quilombolas, 
povos das florestas e do cerrado, ribeirinhos 
e caiçaras, entre outros grupos sociais do 
campo e da cidade em diferentes lugares 
e tempos. (EF07GE03B) Analisar aspectos 
étnicos e culturais dos povos originários e 
comunidades tradicionais e a produção de 
territorialidades e discutir os direitos legais 
desses grupos, nas diferentes regiões 
brasileiras e em especial no Estado de São 
Paulo. 
Formação territorial do 
Brasil
Conexões e 
escalas
7º (EF07GE04) Analisar a distribuição territorial 
da população brasileira, considerando a 
diversidade étnico-racial e cultural (indígena, 
africana, europeia, latino-americana, árabe, 
asiática entre outras) e relacionar com outros 
indicadores demográficos tais como: renda, 
sexo, gênero, idade entre outros nas regiões 
brasileiras. 
Características da po-
pulação brasileira
Mundo do 
trabalho
7º (EF07GE05) Analisar fatos e situações 
representativas das alterações ocorridas 
entre o período mercantilista e o advento 
do capitalismo e discutir aspectos econômi - 
cos, políticos, sociais, culturais e ambientais 
associa - dos a esse período em diferentes 
lugares.
Produção, circulação 
e consumo de merca-
dorias
Mundo do 
trabalho
7º (EF07GE19*) Aplicar conhecimentos 
geográficos para identificar fenômenos 
socioespaciais representativos das primeiras 
fases do processo de globalização em 
diferentes lugares
Produção, circulação 
e consumo de merca-
dorias
Mundo do 
trabalho
7º (EF07GE06) Analisar a apropriação dos 
recursos na - turais pelas diferentes 
sociedades e discutir como os processos 
produtivos, a circulação e o consumo 
de mercadorias provocam impactos 
socioambientais e influem nas relações de 
trabalho e na distribuição de riquezas em 
diferentes lugares. 
Produção, circulação 
e consumo de merca-
dorias
Mundo do 
trabalho
7º (EF07GE20*) Explicar o conceito de 
desenvolvimento sustentável, identificar os 
seus indicadores econômi - cos, culturais, 
sociais, ambientais e políticos e discutir as 
vantagens e desvantagens em diferentes 
lugares.
Produção, circulação 
e consumo de merca-
dorias
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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Mundo do 
trabalho
7º (EF07GE21*) Relacionar os processos 
produtivos sustentáveis com as práticas de 
consumo consciente e responsável e discutir 
caminhos para a construção de sociedades 
sustentáveis.
Produção, circulação 
e consumo de merca-
dorias
Mundo do 
trabalho
7º (EF07GE07A) Analisar o papel das redes 
de transporte e comunicação e estabelecer 
relações com os fluxos materiais (objetos, 
mercadorias, pessoas) e imateriais (dados, 
informação, comunicação) em escala 
global. (EF07GE07B) Categorizar as redes 
de transporte e comunicação e analisar 
influências nos processos produtivos e nas 
alterações na configuração do território 
brasileiro.
Desigualdade social e 
o trabalho
Mundo do 
trabalho
7º (EF07GE08) Estabelecer relações entre os 
processos de industrialização e inovação 
tecnológica e analisar as transformações 
socioeconômicas, políticas, culturais e 
ambientais do território brasileiro.
Desigualdade social e 
o trabalho
Mundo do 
trabalho
7º (EF07GE22*) Caracterizar os espaços 
industriais-tecno lógicos e discutir o papel 
das políticasgovernamentais e a criação e/
ou expansão dos centros tecnológicos e de 
pesquisa, em diferentes regiões brasileiras, 
em especial no Estado de São Paulo.
Desigualdade social e 
o trabalho
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
7º (EF07GE09A) Interpretar e elaborar mapas 
temáticos com base em informações históricas, 
demográficas, sociais e econômicas do 
território brasileiro. (EF07GE09B) Aplicar 
tecnologias digitais para identificar padrões 
espaciais, regionalizações e analogias 
espaciais do território brasileiro, em especial 
do Estado de São Paulo.
Mapas temáticos do 
Brasil
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
7º (EF07GE10) Identificar e selecionar 
indicadores socioeconômicos e elaborar 
representações gráficas e comparar as 
regiões brasileiras em diferentes tempos.
Mapas temáticos do 
Brasil
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
7º (EF07GE11) Identificar os domínios 
morfoclimáticos e relacionar com as 
dinâmicas dos componentes físico- -naturais 
no território brasileiro.
Biodiversidade e ciclo 
hidrológico
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
7º (EF07GE23*) Avaliar a importância da 
distribuição dos recursos naturais e da 
biodiversidade nos diversos biomas 
brasileiros.
Biodiversidade e ciclo 
hidrológico
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
7º (EF06GE24*) Identificar as generalidades e 
singularidades dos biomas brasileiros, em 
especial no Estado de São Paulo.
Biodiversidade e ciclo 
hidrológico
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
25
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
7º (EF06GE25*) Analisar as problemáticas 
socioambientais e discutir as ações para 
a preservação e conservação dos biomas 
brasileiros, em especial no Estado de São 
Paulo.
Biodiversidade e ciclo 
hidrológico
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
7º (EF07GE12) Descrever a organização 
do Sistema Nacional de Unidades de 
Conservação (SNUC), comparar os tipos 
de Unidades de Conservação e discutir as 
práticas de conservação e preservação da 
biodiversidade nas regiões brasileiras.
Biodiversidade brasi-
leira
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
7º (EF07GE26*) Identificar Territórios 
Quilombolas, Terras Indígenas e Reservas 
Extrativistas nas Unidades de Conservação, 
discutir o papel desses grupos na conservação 
e preservação da natureza e analisar conflitos 
e movimentos de resistência no Brasil, em 
especial no Estado de São Paulo.
Biodiversidade brasi-
leira
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
7º (EF07GE27*) Analisar a atuação das 
instituições públicas e da sociedade civil 
organizada na formulação de políticas 
públicas socioambientais e identificar os 
diferentes instrumentos de gestão territorial 
do patrimônio ambiental no Brasil e no 
Estado de São Paulo.
Biodiversidade brasi-
leira
O sujeito e seu 
lugar no mundo
8º (EF08GE25*) Descrever e distinguir 
os conceitos da demografia e analisar 
a aproximação com a Geografia das 
Populações na análise dos processos 
populacionais
Distribuição da popu-
lação mundial e des-
locamentos populacio-
nais
O sujeito e seu 
lugar no mundo
8º (EF08GE01) Identificar e descrever as rotas 
de dispersão da população humana pelo 
planeta e os principais fluxos migratórios 
e analisar os fatores históricos, políticos, 
econômicos, culturais e condicionantes 
físico-naturais associados à distribuição da 
população humana, pelos continentes, em 
diferentes períodos.
Distribuição da popu-
lação mundial e des-
locamentos populacio-
nais
O sujeito e seu 
lugar no mundo
8º (EF08GE02) Descrever e comparar 
as correntes e fluxos migratórios 
contemporâneos da população mundial e 
analisar fatos, situações e influências dos 
migrantes, em diferentes regiões do mundo, 
em especial no Brasil.
Distribuição da popu-
lação mundial e des-
locamentos populacio-
nais
O sujeito e seu 
lugar no mundo
8º (EF08GE03) Analisar aspectos 
representativos da dinâmica demográfica, 
aplicar os indicadores demográficos e analisar 
as mudanças sociais, culturais, políticas, 
ambientais e econômicas decorrentes da 
transição demográfica, em diferentes regiões 
do mundo.
Distribuição da popu-
lação mundial e des-
locamentos populacio-
nais
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
26
O sujeito e seu 
lugar no mundo
8º (EF08GE26*) Analisar a dinâmica 
populacional e relacionar com as 
transformações tecnológicas, indica - dores de 
qualidade de vida e nível de desenvolvimento 
socioeconômico e ambiental, de países 
distintos, em diferentes regiões do mundo.
Distribuição da popu-
lação mundial e des-
locamentos populacio-
nais
O sujeito e seu 
lugar no mundo
8º (EF08GE27*) Comparar a formação 
territorial de países latino-americanos, 
a partir das influências pré-colombiana 
e colonial e estabelecer semelhanças e 
diferenças socioculturais entre as correntes 
de povoamento.
Distribuição da popu-
lação mundial e des-
locamentos populacio-
nais
O sujeito e seu 
lugar no mundo
8º (EF08GE04A) Selecionar, comparar e analisar 
processos migratórios contemporâneos 
e discutir características dos movimentos 
voluntários e forçados, assim como fatores e 
áreas de expulsão e atração no continente 
americano, em especial na América 
Latina. (EF08GE04B) Analisar os fluxos de 
migração da América Latina e relacionar com 
os aspectos econômicos, políticos, sociais, 
culturais e ambientais, em diversos países 
do continente americano.
Distribuição da popu-
lação mundial e des-
locamentos populacio-
nais
Conexões e 
escalas
8º (EF08GE05) Aplicar os conceitos de Estado, 
nação, território, governo e país e analisar os 
conflitos e tensões na contemporaneidade, 
com destaque para as situações geopolíticas 
na América e na África e suas múltiplas 
regionalizações a partir do pós-guerra.
Corporações e orga-
nismos internacionais 
e do Brasil na ordem 
econômica mundia
Conexões e 
escalas
8º (EF08GE28*) Identificar fatos, dados, 
situações e/ou fenômenos do processo 
de globalização e avaliar as diferentes 
manifestações culturais, políticas, 
econômicas, ambientais e sociais, em 
diferentes lugares
Corporações e orga-
nismos internacionais 
e do Brasil na ordem 
econômica mundia
Conexões e 
escalas
8º (EF08GE06) Analisar a atuação das 
organizações mundiais nos processos de 
integração cultural e econômica, em especial 
nos continentes americano e africano, 
reconhecendo, em seus lugares de vivência, 
marcas desses processos.
Corporações e orga-
nismos internacionais 
e do Brasil na ordem 
econômica mundia
Conexões e 
escalas
8º (EF08GE07) Analisar os impactos 
geoeconômicos, geoestratégicos e 
geopolíticos da ascensão dos Estados 
Unidos da América no cenário internacional 
e discutir a sua posição de liderança global 
e a relação com os países que integram o 
BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África 
do Sul, em especial com o Brasil e a China.
Corporações e orga-
nismos internacionais 
e do Brasil na ordem 
econômica mundia
Conexões e 
escalas
8º (EF08GE08) Analisar a situação do Brasil e de 
outros países da América Latina e da África, 
assim como da potência estadunidense na 
ordem mundial do pós - -guerra.
Corporações e orga-
nismos internacionais 
e do Brasil na ordem 
econômica mundia
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
27
Conexões e 
escalas
8º (EF08GE29*) Selecionar e organizar 
indicadores socioeconômicos de países da 
América Latina e da África e comparar com 
os de potências tradicionais e potências 
emergentes na ordem mundial do pós-guerra.
Corporações e orga-
nismos internacionais 
e do Brasil na ordem 
econômica mundia
Conexões e 
escalas
8º (EF08GE09) Identificar, comparar e 
analisar os padrões econômicos mundiais 
de produção, distribuição e intercâmbio 
dos produtos agrícolas e industrializados, 
tendo como referência os Estados Unidos 
da América e os países dos BRICS (Brasil, 
Rússia, Índia, China e África do Sul).
Corporaçõese orga-
nismos internacionais 
e do Brasil na ordem 
econômica mundia
Conexões e 
escalas
8º (EF08GE10) Distinguir e analisar conflitos e 
ações dos movimentos sociais brasileiros, no 
campo e na cidade, comparando com outros 
movimentos sociais existentes nos países 
latino-americanos.
Corporações e orga-
nismos internacionais 
e do Brasil na ordem 
econômica mundia
Conexões e 
escalas
8º EF08GE11) Identificar áreas de conflitos 
e tensões nas regiões de fronteira do 
continente latino-americano, analisar o papel 
de organismos internacionais e regionais 
de cooperação nesses cenários e discutir 
as consequências para as populações dos 
países envolvidos.
Corporações e orga-
nismos internacionais 
e do Brasil na ordem 
econômica mundia
Conexões e 
escalas
8º (EF08GE12) Analisar a importância dos 
principais organismos de integração do 
território americano, identificar as origens da 
formação de blocos regionais e comparar as 
características desses blocos, especial na 
América Latina. 
Corporações e orga-
nismos internacionais 
e do Brasil na ordem 
econômica mundia
Mundo do 
trabalho
8º (EF08GE14) Analisar e comparar os processos 
de desconcentração, descentralização e 
recentralização das atividades econômicas a 
partir do capital estadunidense e chinês em 
diferentes regiões no mundo, com destaque 
para o Brasil.
Os diferentes contex-
tos e os meios técnico 
e tecnológico na pro-
dução
Mundo do 
trabalho
8º EF08GE15) Analisar a importância dos 
principais recursos hídricos da América 
Latina e discutir os desafios relacionados à 
gestão e comercialização da água.
Transformações do 
espaço na sociedade 
urbano-industrial na 
América Latina
Mundo do 
trabalho
8º (EF08GE30*) Identificar as problemáticas 
socioambientais resultantes das formas 
predatórias dos múltiplos usos da água e 
discutir os desafios relacionados à gestão 
das águas na América Latina, em especial 
no Brasil
Transformações do 
espaço na sociedade 
urbano-industrial na 
América Latina
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
28
Mundo do 
trabalho
8º (EF08GE16A) Identificar, comparar e 
analisar as principais problemáticas sociais, 
econômicas, demográficas, culturais, 
ambientais, políticas entre outras e relacionar 
com o processo de urbanização das cidades 
latino-americanas.
(EF08GE16B) Discutir as particularidades 
da distribuição, estrutura e dinâmica da 
população e relacionar com as condições de 
vida qualidade de vida e trabalho nas cidades 
latino-americanas, em especial no Brasil.
Transformações do 
espaço na sociedade 
urbano-industrial na 
América Latina
Mundo do 
trabalho
8º (EF08GE17) Analisar as diferenças 
na apropriação dos espaços urbanos, 
relacionando-as com os processos de 
exclusão social e segregação socioespacial e 
discutir as políticas públicas de planejamento 
urbano dos países latino-americanos, em 
especial do Brasil.
Transformações do 
espaço na sociedade 
urbano-industrial na 
América Latina
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
8º (EF08GE18) Elaborar mapas ou outras 
formas de representações cartográficas para 
analisar as redes e as dinâmicas urbanas 
e rurais, ordenamento territorial, contextos 
culturais, modo de vida e usos e ocupação 
do solo na América e na África.
Cartografia: anamor-
fose, croquis e mapas 
temáticos da América 
e África
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
8º (EF08GE19) Interpretar e elaborar 
cartogramas, mapas esquemáticos (croquis) 
e anamorfoses geográficas com informações 
geográficas acerca da América e da África.
Cartografia: anamor-
fose, croquis e mapas 
temáticos da América 
e África
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
8º (EF08GE20A) Analisar características de 
países e grupos de países da América e 
da África no que se referem aos aspectos 
populacionais, políticos, sociais, econômicos 
e espaciais e comparar com características 
de países europeus e asiáticos.
(EF08GE20B) Analisar as desigualdades 
sociais e eco - nômicas de países e grupos 
de países da América e da África, relacionar 
com as pressões sobre a natureza e a 
apropriação de suas riquezas e discutir as 
consequências para as populações desses 
países e impactos para biodiversidade.
Identidades e intercul-
turalidades regionais: 
Estados Unidos da 
América, América es-
panhola e portuguesa 
e África
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
8º (EF08GE21) Analisar o papel ambiental e 
territorial da Antártica no contexto geopolítico, 
sua relevância para os países da América do 
Sul, em especial para o Brasil e discutir o 
seu valor como área destinada à pesquisa e 
à compreensão das alterações climáticas e 
do meio ambiente global.
Papel ambiental e ter-
ritorial da Antártica no 
contexto geopoítico
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
8º (EF08GE31*) Comparar dados e informações 
geográficas relevantes acerca dos recursos 
naturais e diferentes fontes de energia na 
América Latina.
Diversidade ambiental 
e as transformações 
nas paisagens na 
América Latina
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
29
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
8º (EF08GE22) Analisar a relevância dos 
principais recursos naturais e fontes 
energéticas e relacionar com processos de 
cooperação entre os países do Mercosul e 
outros blocos regionais da América Latina e 
do mundo.
Diversidade ambiental 
e as transformações 
nas paisagens na 
América Latina
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
8º (EF08GE32*) Analisar relações conflituosas 
e contradi - tórias na apropriação de recursos 
naturais e produção de energia na América 
Latina.
Diversidade ambiental 
e as transformações 
nas paisagens na 
América Latina
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
8º (EF08GE33*) Identificar áreas do planeta 
suscetíveis a impactos socioambientais 
decorrentes da extração de recursos naturais 
para geração de energia, em especial na 
América Latina e no Brasil.
Diversidade ambiental 
e as transformações 
nas paisagens na 
América Latina
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
8º (EF08GE23) Identificar paisagens da 
América Latina e associá-las, por meio de 
representações cartográficas, aos diferentes 
povos da região, com base em aspectos 
da geomorfologia, da biogeografia, da 
hidrografia e da climatologia.
Diversidade ambiental 
e as transformações 
nas paisagens na 
América Latina
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
8º (EF08GE24) Analisar as principais 
características produtivas dos países latino-
americanos, estabelecer comparações entre 
a exploração mineral, agricultura, pecuária 
entre outras e relacionar com os indicadores 
de desenvolvimento econômico e social.
Diversidade ambiental 
e as transformações 
nas paisagens na 
América Latina
O sujeito e seu 
lugar no mundo
9º (EF09GE01) Analisar criticamente de que 
forma a hegemonia europeia foi exercida em 
várias regiões do planeta, notadamente em 
situações de conflitos, intervenções militares 
e/ou influência cultural, em diferentes tempos 
e lugares.
A hegemonia europeia 
na economia, na políti-
ca e na cultura
O sujeito e seu 
lugar no mundo
9º (EF09GE02) Analisar a atuação das 
corporações internacionais e das 
organizações econômicas mundiais e 
discutir as influências na vida da população 
em relação ao consumo, cultura, política, 
mobilidade, educação entre outros, em 
diferentes regiões do mundo.
Corporações e orga-
nismos internacionais
O sujeito e seu 
lugar no mundo
9º (EF09GE03) Identificar diferentes 
manifestações culturais de minorias étnicas 
como forma de compreender a multiplicidade 
cultural na escala mundial, defendendo o 
princípio do respeito às diferenças.
As manifestações cul-
turais na formação po-
pulacional
O sujeito e seu 
lugar no mundo
9º (EF09GE19*) Analisar as relações entre o 
local e o global e discutir a pluralidade de 
sujeitos em diferentes lugares.
As manifestações cul-
turais na formação po-
pulacional
O sujeito e seulugar no mundo
9º (EF09GE04) Relacionar diferenças de 
paisagens aos modos de viver de diferentes 
povos na Europa, Ásia e Oceania e analisar 
identidades e interculturalidades regionais.
As manifestações cul-
turais na formação po-
pulacional
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
30
Conexões e 
escalas
9º (EF09GE05) Analisar fatos e situações 
referentes à integração mundial econômica, 
política e cultural e comparar as características 
e fenômenos dos processos de globalização 
e mundialização.
Integração mundial e 
suas interpretações: 
globalização e mun-
dialização
Conexões e 
escalas
9º (EF09GE06) Associar o critério de divisão 
do mundo em Ocidente e Oriente a partir do 
Sistema Colonial implantado pelas potências 
europeias e analisar as consequências 
políticas, econômicas, sociais, culturais e 
ambientais para diferentes países.
Integração mundial e 
suas interpretações: 
globalização e mun-
dialização
Conexões e 
escalas
9º (EF09GE07) Identificar os componentes 
físico-naturais da Eurásia e os determinantes 
histórico-geográficos de sua divisão em 
Europa e Ásia e analisar os processos de 
regionalização.
Integração mundial e 
suas interpretações: 
globalização e mun-
dialização
Conexões e 
escalas
9º (EF09GE08) Analisar transformações 
territoriais, considerando o movimento de 
fronteiras, tensões, conflitos e múltiplas 
regionalidades na Europa, na Ásia e na 
Oceania e relacionar com as implicações 
sociais, políticas, econômicas, ambientais e 
culturais em diferentes países. 
Integração mundial e 
suas interpretações: 
globalização e mun-
dialização
Conexões e 
escalas
9º (EF09GE09) Analisar características de 
países e grupos de países europeus, 
asiáticos e da Oceania em seus aspectos 
populacionais, políticos, ambientais, urbanos 
e econômicos, e discutir suas desigualdades 
sociais e econômicas e apropriação e 
pressões sobre seus ambientes físico-
naturais.
Integração mundial e 
suas interpretações: 
globalização e mun-
dialização
Mundo do 
trabalho
9º (EF09GE10) Analisar os impactos do 
processo de industrialização na produção e 
circulação de produtos e culturas na Europa, 
na Ásia e na Oceania
Transformações do 
espaço na sociedade 
urbano-industrial
Mundo do 
trabalho
9º (EF09GE20*) Identificar o papel dos setores 
primário, secundário e terciário na economia 
da Europa, Ásia e Oceania e discutir a 
relevância do desenvolvimento tecnológico 
para as economias dos países europeus e 
asiáticos.
Transformações do 
espaço na sociedade 
urbano-industrial
Mundo do 
trabalho
9º (EF09GE21*) Analisar a formação de blocos 
regionais da Europa e Ásia, comparar as suas 
características e relacionar com a atuação 
de blocos de outras regiões do mundo.
Transformações do 
espaço na sociedade 
urbano-industrial
Mundo do 
trabalho
9º (EF09GE11) Relacionar as mudanças 
técnicas e científicas decorrentes do 
processo de industrialização com as 
transformações no trabalho e analisar e 
discutir as potencialidades e fragilidades 
desse processo em diferentes regiões do 
mundo, em especial no Brasil.
Transformações do 
espaço na sociedade 
urbano-industrial
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
31
Mundo do 
trabalho
9º (EF09GE12) Relacionar o processo de 
urbanização às transformações da produção 
agropecuária, à expansão do desemprego 
estrutural e ao papel crescente do capital 
financeiro em diferentes países, com 
destaque para o Brasil.
Cadeias industriais e 
inovação no uso dos 
recursos naturais e 
matérias--primas
Mundo do 
trabalho
9º (EF09GE22*) Relacionar as mudanças 
ocorridas na técnica e na ciência para os 
processos de produção em geral e relacionar 
as transformações da produção industrial e 
da agropecuária em diferentes regiões do 
mundo, em especial no Brasil
Cadeias industriais e 
inovação no uso dos 
recursos naturais e 
matérias--primas
Mundo do 
trabalho
9º (EF09GE23*) Debater as origens e 
consequências dos problemas da 
desigualdade social, da fome e da pobreza na 
sociedade urbano-industrial, considerando 
a concentração de renda, dos meios de 
produção, de acesso aos recursos naturais e 
da segregação socioespacial, em diferentes 
regiões do mundo.
Cadeias industriais e 
inovação no uso dos 
recursos naturais e 
matérias--primas
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
9º (EF09GE14A) Selecionar, elaborar e 
interpretar dados e informações sobre 
diversidade, diferenças e desigualdades 
sociopolíticas e geopolíticas mundiais.
(EF09GE14B) Analisar projeções 
cartográficas, anamorfoses geográficas e 
mapas temáticos relacionados às questões 
sociais, ambientais, econômicas, culturais, 
políticas de diferentes regiões do mundo.
Leitura e elaboração 
de mapas temáticos, 
croquis e outras for-
mas de representação 
para analisar informa-
ções geográficas
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
9º (EF09GE15) Comparar e classificar 
diferentes regiões do mundo com base em 
informações populacionais, econômicas e 
socioambientais representadas em mapas 
temáticos e com diferentes projeções 
cartográfica
Leitura e elaboração 
de mapas temáticos, 
croquis e outras for-
mas de representação 
para analisar informa-
ções geográficas
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
9º (EF09GE24*) Identificar e analisar os fluxos 
populacionais e de capitais, por meio de 
produção e interpretação de mapas de fluxos, 
cartogramas, gráficos, tabelas, imagens e 
textos multimodais.
Leitura e elaboração 
de mapas temáticos, 
croquis e outras for-
mas de representação 
para analisar informa-
ções geográficas
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
9º (EF09GE16) Identificar e comparar diferentes 
domínios morfoclimáticos da Europa, da 
Ásia e da Oceania e discutir os impactos 
socioambientais decorrentes de diferentes 
atividades econômicas.
Diversidade ambiental 
e as transformações 
nas paisagens na Eu-
ropa, na Ásia e na 
Oceania
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
9º (EF09GE25*) Investigar os fenômenos 
geodinâmicos existentes na Europa, Ásia e 
Oceania e analisar o potencial na geração 
de desastres e as consequências para as 
populações.
Diversidade ambiental 
e as transformações 
nas paisagens na Eu-
ropa, na Ásia e na 
Oceania
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
32
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
9º (EF09GE26*) Identificar e analisar mapas 
temáticos relacionados à ocorrências de 
desastres socioambientais em diferentes 
regiões do mundo, em especial na Europa, 
Ásia e Oceania.
Diversidade ambiental 
e as transformações 
nas paisagens na Eu-
ropa, na Ásia e na 
Oceania
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
9º (EF09GE17) Analisar e explicar as 
características físico-naturais e a forma de 
ocupação e usos da terra em diferentes 
regiões da Europa, da Ásia e da Oceania
Diversidade ambiental 
e as transformações 
nas paisagens na Eu-
ropa, na Ásia e na 
Oceania
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
9º (EF09GE27*) Relacionar as diversas formas 
de ocupação do solo com os desastres 
sociambientais, em diferentes lugares da 
Europa, da Ásia e da Oceania.
Diversidade ambiental 
e as transformações 
nas paisagens na Eu-
ropa, na Ásia e na 
Oceania
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
9º (EF09GE18) Identificar e analisar as cadeias 
industriais e de inovação e as consequências 
dos usos de recursos naturais e das diferentes 
fontes de energia (tais como termoelétrica, 
hidrelétrica, eólica, nuclear e geotérmica) em 
diferentes países da Europa, Ásia e Oceania.
Diversidade ambiental 
e as transformações 
nas paisagens na Eu-
ropa, na Ásia e na 
Oceania
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de vida
9º (EF09GE28*) Avaliar criticamente os usos 
de recursos naturais a partir das diferentes 
fontes de energia (termoelétrica, hidrelétrica, 
eólica, nuclear e geotérmica), analisar os 
impactos socioambientais decorrentes da 
utilizaçãoem diferentes países da Europa, 
Ásia e Oceania e relacionar com as fontes 
de energia utilizadas no Brasil e as práticas 
de uso racional de energia.
Diversidade ambiental 
e as transformações 
nas paisagens na Eu-
ropa, na Ásia e na 
Oceania
 
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo paulista: etapa ensino médio. 
São Paulo: SEDUC, 2020. p. 167-195, 229-239
CURRÍCULO PAULISTA
ETAPA ENSINO MÉDIO
Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
O propósito de organizar um currículo para o Estado de São Paulo na área de Ciências Humanas e So-
ciais Aplicadas, à altura dos compromissos assumidos pela Educação Básica ao aprovar a BNCC, levou os 
redatores ao desafio de dar tratamento qualificado a conceitos e princípios pronunciados por cada compo-
nente curricular da área – Filosofia, Geografia, História e Sociologia –, de forma articulada e orientada para 
atender às demandas do mundo contemporâneo, aos diferentes interesses pronunciados pelo estudante da 
Educação Básica, a partir do aprofundamento e da ampliação das aprendizagens essenciais desenvolvidas 
no Ensino Fundamental para uma vivência ética no mundo contemporâneo, conforme expresso pela BNCC. 
Ou seja, um currículo capaz de expressar as exigências de formação de sujeitos com composição intelectual 
capaz de responder aos anseios e oportunidades de efetivação de seu projeto de vida, com autonomia e 
protagonismo, e que ao mesmo tempo sejam responsáveis, solidários e cientes da importância do debate pú-
blico para o amadurecimento de ideias, bem como, aptos a julgar e propor soluções para problemas sociais, 
políticos e ambientais, conforme explicitado no Artigo 35 da LDB:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibili-
tando o prosseguimento de estudos;
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
33
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo 
a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
Essas exigências constituíram condições fundamentais na definição das orientações que compõem o 
Currículo Paulista Etapa Ensino Médio, as quais seguiram as demandas indicadas pela BNCC, coadunan-
do-as com as determinações das DCNEM, assim como as diferentes contribuições da sociedade civil e da 
consulta pública. Ainda que nem todas essas contribuições possam ser identificadas à primeira vista neste 
documento, elas certamente inspiraram o aprimoramento das reflexões no processo da escrita.
As Ciências Humanas e Sociais Aplicadas dedicam-se a estudar e pesquisar de forma rigorosa a dinâ-
mica humana no tempo e no espaço, na produção dos valores, na vida material e na cultura. Nesse sentido, 
destacam-se as trocas, as influências e as disputas no que se refere a procedimentos para o estudo de 
questões culturais, socioambientais, econômicas e políticas. Ainda, a formação de territórios e fronteiras 
e suas dinâmicas, os fatos históricos nas suas continuidades e/ou rupturas com consequências pessoais, 
locais, regionais e globais. Todas essas questões, orientam para a compreensão dos desafios de falar do 
mundo humano, seja a partir da linguagem cotidiana e prática, para falar o como das coisas, seja utilizando 
uma linguagem que tenta ultrapassar a do cotidiano, para interpretar e atuar sobre os acontecimentos (JA-
PIASSU, 2002). Dessa maneira, os instrumentos da crítica que caracterizam as formas de falar do mundo 
humano devem, no contexto da área, buscar sempre uma articulação, sem perder a especificidade de cada 
componente, conforme explicitado no Artigo 35 da LDB:
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento 
da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a 
teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
A Resolução nº 3, de 21 de novembro de 2018, que atualiza as DCNEM, orienta, no Art. 11 § 1º, que a 
organização por áreas tem o sentido de tornar mais sólidas as relações entre os saberes e, dessa forma, 
favorecer a contextualização para a apreensão e a intervenção na realidade. A partir desses pressupostos, 
que balizaram a redação do organizador curricular da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, tendo 
como referência estudos e práticas relacionados à Filosofia, Geografia, História e Sociologia, os redatores 
buscaram assegurar especificidades históricas, conceituais e procedimentais dos diferentes componentes 
curriculares, o que garante diversidade de saberes e procedimentos e, ao mesmo tempo, a unidade de con-
junto, que são reveladoras do valor políticoeducacional da área.
Componentes curriculares da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
FILOSOFIA
“Que Filosofia ensinar?” Com essa questão os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para o Ensino 
Médio de 1998 recolocam o ensino de Filosofia no contexto da Educação Básica e fomentam o pensamento 
sobre quais competências e habilidades desenvolver nas aulas de Filosofia. Podemos reconhecer essa mes-
ma comanda nas Orientações Curriculares para o Ensino Médio, de 2006.
Destacamos que os PCN e as Orientações Curriculares Nacionais tiveram o sentido de nortear e para-
metrizar a Filosofia no Ensino Médio como componente curricular.
A partir da BNCC e das DCNEM, o campo filosófico composto pela História da Filosofia, Metafísica, Ética, 
Filosofia Política, Epistemologia, Teoria do Conhecimento, Lógica e Estética não deixou de lado as questões 
anteriores, mas ampliou-se para as indagações contemporâneas acerca da justiça, da solidariedade, da 
autonomia, da liberdade, da compreensão e do reconhecimento das diferenças, respeito e responsabilidade 
consigo, com o outro e com o mundo comum que habitamos. A Filosofia nos textos, contextos, na sua ex-
pressão rigorosa, procura adentrar o complexo intervalo entre as palavras e o pensamento, entre o mundo 
que queremos e o mundo que construímos cotidianamente.
Atualmente, a Filosofia possui habilidades dentro de seis grupos de competências específicas na área 
de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. A ampliação e o aprofundamento das aprendizagens requeridas 
nesta etapa escolar fazem com que a articulação dos saberes filosóficos seja cada vez mais recorrentes.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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GEOGRAFIA
A Geografia Escolar é fruto de diferentes concepções do pensamento geográfico, o que se reflete nas vi-
sões teórico-metodológicas utilizadas nas práticas docentes e nos fundamentos dos currículos. O ensino de 
Geografia deve oferecer oportunidades para que o estudante compreenda as mudanças ocorridas no espaço 
geográfico, reconhecendo o seu papel de agente transformador nas dimensões geopolíticas, econômicas e 
socioambientais estabelecidas nas sociedades contemporâneas.
O estudo da Geografia no Ensino Médio pretende aprofundar as habilidades que garantem os direitos de 
aprendizagem da Educação Básica, ou seja, aprofundar os saberes científicos e os processos e conceitos 
que atuam na formação das sociedades humanas e no funcionamento da natureza. Para tanto, utilizamos 
como referência a leitura do lugar e do território, a partir de sua paisagem, compreendendo o espaço geográ-
fico como manifestação territorial da atividade social, em todas as suas dimensões e contradições de ordem 
econômica, política, cultural e ambiental.
Outro ponto importante é o aprofundamento da Educação Cartográfica, considerada um instrumento in-
dispensável no entendimento das interações, relações e fenômenos geográficos.
HISTÓRIA
São inúmeras as indagações e reflexões sobre o objetivo de estudar História enquanto disciplina. Diver-
sas linhas de pesquisa e aspectos teóricos já se debruçaram sobre o debate, além da perspectiva dos cur-
rículos e suas transformações ao longo da trajetória destecomponente curricular. Soma-se a isso o desafio 
lançado pela BNCC, que estabelece novos paradigmas para a área de Ciências Humanas e, por consequên-
cia, para a História no Currículo Paulista do Ensino Médio.
A História deve estar articulada às competências gerais da área de Ciências Humanas e Sociais Aplica-
das, de forma a estabelecer vínculos epistemológicos nas abordagens das habilidades e competências es-
pecíficas para que, dessa maneira, possa dialogar com os demais componentes curriculares, em um ensino 
integral, sem perder sua especificidade nos recortes estabelecidos.
O Currículo Paulista etapa Ensino Médio, tem como proposição a ampliação dos conhecimentos adqui-
ridos no Ensino Fundamental, de maneira a propiciar o aprofundamento do repertório conceitual e proce-
dimental, além de atitudes e valores, no Ensino Médio. Diante do objetivo dessa ampliação da capacidade 
cognitiva do estudante, é possível a apreensão da autonomia intelectual em uma concepção na qual ele 
possa articular informações e desenvolver capacidades mais complexas diante do mundo contemporâneo, 
já que deve ser instigado a produzir ideias e respostas aos seus questionamentos.
Se por um lado, um dos objetivos do desenvolvimento do ensino de História, é a formação intelectual 
do estudante enquanto cidadão crítico e pertencente a determinada localidade com características e iden-
tidades próprias, processo que deve exigir a capacidade cognitiva da observação, da descrição, do esta-
belecimento de relações entre o presente e o passado nos mais diferentes espaços, na identificação das 
condições intrínsecas do tempo para a construção e desconstrução de significados; por outro lado, levam-se 
em consideração os pressupostos que dizem respeito às reflexões e aos estudos sobre as atuais condições 
humanas, permeando as singularidades e as diferenças, dentro das diversas sociedades hoje existentes, e 
não somente das sociedades do passado, fazendo do ensino de História um processo vivo e dinâmico na 
sua elaboração e constituição na abordagem curricular e metodológica.
SOCIOLOGIA
Dada a natureza científica da Sociologia, seus objetos e métodos alinham-se com os métodos científi-
cos. O “estranhamento” e a “desnaturalização do olhar”, importantes elementos de seu método, revelam-se 
estruturadores para sua aprendizagem no Ensino Médio. Ante os fatos sociais, tomados como corriqueiros, 
eles possibilitam ao estudante o interesse por questões da vida em sociedade para além do senso comum, 
levando-o a uma abordagem científica da questão.
Os conceitos estruturadores da Sociologia nos Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio serviram 
como norteadores de temas e objetos do conhecimento para o estudo deste componente curricular. Com o 
advento da BNCC, eles se ampliam nas categorias deste documento, consolidando a presença e o ensino 
da Sociologia no Ensino Médio, dentro do contexto da área.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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As categorias apresentadas na BNCC, e adotadas neste Currículo, apontam objetos do conhecimento a 
serem ensinados pelos professores e aprendidos pelo estudante, garantindo a especificidade da Sociologia, 
mesmo em um contexto de área. Além disso, elas também facilitam o estudo e a abordagem que diversos 
autores da Sociologia tomam frente aos fatos sociais. Soma-se a isso, ainda, o alinhamento dos demais 
componentes curriculares da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas a essa configuração didática, 
o que constitui uma forma de ensinar a Sociologia contextualizadamente, ampliando, inclusive, os recursos 
didáticos para sua aprendizagem pelo estudante.
Breves considerações sobre a articulação entre os componentes da área
A área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, no contexto da Educação Básica, apresenta sua força 
no interesse interrogativo e, por isso, percorre os caminhos da polêmica. Afinal, o objeto das Ciências Hu-
manas e Sociais Aplicadas sente, pensa e fala a partir das suas experiências. Dessa forma, o desafio posto 
para a contextualização, interação e articulação dos componentes curriculares está na colaboração capaz 
de oportunizar condições para que o estudante desenvolva competências e habilidades cognitivas e socioe-
mocionais, conforme orientação na Resolução nº 3, de 21 de novembro de 2018, que atualiza as DCNEM:
Art. 7º O currículo é conceituado como a proposta de ação educativa constituída pela seleção de conhe-
cimentos construídos pela sociedade, expressando-se por práticas escolares que se desdobram em torno 
de conhecimentos relevantes e pertinentes, permeadas pelas relações sociais, articulando vivências e sa-
beres dos estudantes e contribuindo para o desenvolvimento de suas identidades e condições cognitivas e 
socioemocionais.
§ 2º O currículo deve contemplar tratamento metodológico que evidencie a contextualização, a diversifi-
cação e a transdisciplinaridade ou outras formas de interação e articulação entre diferentes campos de sa-
beres específicos, contemplando vivências práticas e vinculando a educação escolar ao mundo do trabalho 
e à prática social e possibilitando o aproveitamento de estudos e o reconhecimento de saberes adquiridos 
nas experiências pessoais, sociais e do trabalho.
Na área de Ciências Humanas, a reflexão e o debate devem propiciar situações para o desenvolvimento 
do pensamento crítico, capaz de produzir respostas e promover saberes criativos diante de questões como: 
é possível compatibilizar produção e consumo para todos e ao mesmo tempo preservar o meio ambiente? 
Quais desafios éticos devemos enfrentar diante da atual dinâmica da produção tecnológica? Por que algu-
mas pessoas são mais vulneráveis socialmente que outras? Responder a estas e outras questões, fazer 
novas perguntas, produzindo respostas e saberes criativos e éticos, deve estar no horizonte da contextua-
lização, integração e articulação de saberes e conhecimentos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. 
Nesse contexto, não basta descrever o fato ou as relações que podem ser observadas no mundo humano, 
mas deve-se também compreender que é possível produzir novos fatos e relações, ter a consciência de que 
interpretar já instaura o processo a partir do qual é possível mudar as condições de existir no mundo.
A área envolve a valorização das diferentes experiências e vivências, e, consequentemente, o compar-
tilhamento de múltiplos saberes, a liberdade de expressão, a busca pelo consenso e o reconhecimento de 
que o dissenso faz parte da convivência democrática. Dessa forma, esses elementos que compõem uma 
aprendizagem colaborativa precisam ser acolhidos no contexto do ensinoaprendizagem. Ainda deve-se re-
conhecer a importância da cultura digital como meio para favorecer a colaboração em uma dimensão/mate-
rialidade que deve ser propiciada pela experiência escolar.
A abertura para o mundo digital, no uso cada vez mais frequente de tecnologias, especialmente no coti-
diano mediado pela interação entre pessoas e entre pessoas e objetos, além da internet das coisas7 , requer 
o uso com critérios deste ferramental. No campo das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, além da apren-
dizagem que orienta para o uso ético das tecnologias, para uma interação consciente, proveitosa para todos 
e sustentável, deve-se considerar, ainda, que as inovações tecnológicas não precisam ser impostas de forma 
a marginalizar as práticas tradicionais; ao contrário, elas devem auxiliar na preservação das culturas, tendo 
condições, inclusive, de ampliar a divulgação e sua ressignificação em meio digital.
A partir da complexidade apresentada, o Currículo Paulista etapa do Ensino Médio, procura integrar co-
nhecimentos, saberes e práticas que caracterizam a área buscando pontes de interação ou pelo menos de 
aproximação. Dessa forma, algumas escolhas precisam ser explicitadas:
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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▪ As competências e habilidades foram mantidas conforme apresentadaspela BNCC. Essa escolha reco-
nhece a dinâmica do estudante e o direito de mobilidade entre escolas, modalidades e sistemas de ensino.
▪ Os objetos do conhecimento têm como referência fundamental as competências e as habilidades indi-
cadas.
▪ Cada habilidade deverá ser desenvolvida ou mobilizada pelo estudante a partir dos objetos do conheci-
mento. Essa orientação tem o sentido de permitir mais do que um aprofundamento, propiciando uma ampla 
visão do tema ou problema a ser abordado e, portanto, o enriquecimento do repertório cultural do estudante.
▪ Os objetos do conhecimento tendo como referência o desenvolvimento e a mobilização de habilidades, 
e para fins de diversificação e aprofundamento curricular, compreendem todos os componentes curriculares.
A transição da etapa do Ensino Fundamental para a etapa do Ensino Médio
A transição do Ensino Fundamental para o Ensino Médio está garantida na observação e realização das 
dez competências da Educação Básica. Essas competências orientam para uma educação envolvida com o 
seu tempo e com os desafios do mundo contemporâneo. Dessa forma, a articulação do Ensino Médio com o 
Ensino Fundamental está ancorada no desenvolvimento de competências e habilidades a partir da aprendi-
zagem contextualizada, integrada e articulada de conteúdos, conceitos e processos. Nesse sentido, parece 
fundamental certa clareza acerca desses conceitos, uma vez que eles nos encaminham para determinado 
percurso do trabalho pedagógico:
Competências: a competência refere-se ao processo de mobilização de conhecimentos, habilidades, ati-
tudes e valores para resolver questões e problemas referentes à vida cotidiana, assim como para o exercício 
da cidadania.
Habilidades: trata-se de práticas cognitivas e socioemocionais, atitudes e valores que devem ser desen-
volvidos e mobilizados para viver e conviver no mundo contemporâneo. São aprendizagens essenciais que 
devem ser garantidas para todos os estudantes em diferentes contextos do Ensino Médio.
Objetos de conhecimento: trata-se de conteúdos, conceitos e processos que são apreendidos por meio 
do desenvolvimento das habilidades.
Área do conhecimento: explicita as particularidades no tratamento dos objetos de conhecimento e deve 
garantir a formação integrada do estudante.
Ao oportunizar o desenvolvimento de habilidades e competências, de forma progressiva, os conceitos e 
temas devem ser desenvolvidos e articulados por meio de processos que foram iniciados no Ensino Funda-
mental, mediante comandas de identificação, análise, comparação e interpretação de ideias, pensamentos, 
fenômenos e processos históricos, geográficos, sociais, econômicos, políticos e culturais que no Ensino Mé-
dio devem encontrar condições para o “aprofundamento e a ampliação da base conceitual e dos modos de 
construção da argumentação e sistematização do raciocínio, operacionalizados com base em procedimentos 
analíticos e interpretativos” (BNCC, 2018, p.472).
Destacamos, ainda que a interconexão com o Ensino Fundamental pode ser observada a partir de abor-
dagens indicadas nos objetos de aprendizagem, que, de forma geral, abordam os “temas contemporâneos 
transversais”. Ou seja, os temas contemporâneos, presentes desde o Ensino Fundamental, são contempla-
dos nos objetos de aprendizagem na área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, conforme orientação 
da BNCC:
(...) cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas respectivas esferas de 
autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas 
contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma 
transversal e integradora. Entre esses temas, destacam-se: direitos da criança e do adolescente (Lei nº 
8.069/1990), educação para o trânsito (Lei nº 9.503/1997), educação ambiental (Lei nº 9.795/1999, Parecer 
CNE/CP nº 14/2012 e Resolução CNE/CP nº 2/2012), educação alimentar e nutricional (Lei nº 11.947/2009), 
processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso (Lei nº 10.741/2003), educação em direitos hu-
manos (Decreto nº 7.037/2009, Parecer CNE/CP nº 8/2012 e Resolução CNE/CP nº 1/2012), educação das 
relações étnico-raciais e ensino de história e cultura afrobrasileira, africana e indígena (Leis nº 10.639/2003 
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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e 11.645/2008, Parecer CNE/CP nº 3/2004 e Resolução CNE/CP nº 1/2004), bem como saúde, vida familiar 
e social, educação para o consumo, educação financeira e fiscal, trabalho, ciência e tecnologia e diversidade 
cultural (Parecer CNE/CEB nº 11/2010 e Resolução CNE/CEB nº 7/2010). (BRASIL, 2018, p. 19)
No contexto da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, alguns temas apresentam destaque 
nos objetos de conhecimento, como: ciência e tecnologia; direitos da criança e do adolescente; diversidade 
cultural; educação ambiental; educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e cul-
turais brasileiras; educação em direitos humanos; educação para o consumo; processo de envelhecimento, 
respeito e valorização do idoso; trabalho e vida familiar e social.
Destacamos ainda a relevância do trabalho da educação para redução de riscos e desastres.
É importante destacar que os TCTs encontram sua demanda e sua ênfase nas questões da vida social, 
política, econômica e cultural que repercutem necessariamente no desenvolvimento pessoal. Dessa forma, 
há que se reconhecer o potencial desses temas para a efetivação da educação contextualizada e integral.
A área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e seu papel no acesso aos direitos de aprendizagem
A interface do Ensino Fundamental com o Ensino Médio constitui condição para o atendimento aos di-
reitos de aprendizagem, uma vez que as aprendizagens devem se orientar pelas dez competências gerais 
da Educação Básica. Essas competências pronunciam e mobilizam conceitos, procedimentos, habilidades 
(práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores capazes de resolver demandas complexas da 
vida cotidiana, do efetivo exercício da cidadania e da compreensão e participação no mundo do trabalho.
No campo das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, as categorias “tempo e espaço”, “território e fron-
teira”, “indivíduo, natureza, sociedade, cultura e ética” e “política e trabalho” orientam para tematizar e proble-
matizar a investigação e a aprendizagem. Ou seja, as categorias não se confundem com temas ou proposta 
de conteúdo, mas podem funcionar como eixos em torno dos quais circulam ideias, fenômenos e processos 
políticos, sociais, econômicos e culturais. Conforme explicitado na BNCC, a categoria “tempo e espaço” 
exige análises mais amplas de contexto. “Território e fronteira”, é uma categoria que traz certo ordenamento 
para o espaço em suas diferentes dimensões. A categoria mais complexa, pois agrega diferentes dimensões 
que atravessam a existência humana, “indivíduo, natureza, sociedade, cultura e ética”, promove análises de 
relação, articulação e contradições do humano. Por fim, a categoria “política e trabalho” orienta para análises 
sobre os desafios enfrentados pela sociedade como um todo, acerca do bem comum e da produção da vida 
material e seus desdobramentos.
Dessa forma, o organizador curricular da área se apresenta de maneira a tornar clara a interconexão en-
tre competências de área, habilidades, categorias (que remetem a análises a serem empreendidas a partir 
dos objetos de conhecimento) e os objetos de conhecimento. Essa articulação favorece o atendimento aos 
direitos de aprendizagem expressos no desenvolvimento de competências e habilidades de área, com o in-
tuito de contemplar as competências gerais da Educação Básica.9
O organizador curricular da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, considerando a BNCC e 
demais documentos orientadores da Educação Básica, apresenta-se, no quadro a seguir, colunas, nas quais 
podem ser observadas as competências específicas, ashabilidades, as categorias e os objetos de conhe-
cimento. As Ciências Humanas e Sociais Aplicadas apresentam, na Educação Básica, etapa Ensino Médio, 
seis competências específicas e habilidades relacionadas, categorias de análise e uma distribuição equilibra-
da dos objetos de conhecimento para cada componente curricular: Filosofia, Geografia, História e Sociologia.
Para concretizar as propostas deste documento e para ultrapassar a dimensão dos objetivos de imple-
mentação do Currículo Paulista, é fundamental o comprometimento do professor com o aprimoramento 
constante de sua formação, sempre amparada pelo arcabouço conceitual da área de Ciências Humanas e 
Sociais Aplicadas, inclusive para preservar e consolidar a necessária autonomia docente e alcançar o suces-
so das aprendizagens pretendidas.
Espera-se que este documento curricular oriente práticas exitosas e que o estudante, ao vivenciar o 
aprofundamento das aprendizagens propostas pela área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, possa 
entender a complexidade das relações que cada um estabelece consigo e com a comunidade em que vive. 
Dessa forma, poderá compreender a necessidade de ser responsável e protagonista na superação da con-
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dição individualista, egocêntrica e preconceituosa que ainda se faz presente na sociedade contemporânea 
e, ao mesmo tempo, reconhecer-se como principal agente na constituição de um projeto de vida amplo e 
sustentável, que não se limite ao campo pessoal, mas também contemple direitos e deveres cívicos.
Organizador curricular da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
COMPETÊNCIAS HABILIDADES CATEGORIA OBJETOS DE CONHECIMENTO
1. Analisar processos 
políticos, econômicos, 
sociais, ambientais e 
culturais nos âmbitos 
local, regional, 
nacional e mundial em 
diferentes tempos, a 
partir da pluralidade 
de procedimentos 
e p i s t e m o l ó g i c o s , 
científicos e 
tecnológicos, de 
modo a compreender 
e posicionar-se 
criticamente em relação 
a eles, considerando 
diferentes pontos 
de vista e tomando 
decisões baseadas em 
argumentos e fontes de 
natureza científica. 
(EM13CHS101) Identificar, 
analisar e comparar 
diferentes fontes e narrativas 
expressas em diversas 
linguagens, com vistas à 
compreensão de ideias 
filosóficas e de processos 
e eventos históricos, 
geográficos, políticos, 
econômicos, sociais, 
ambientais e culturais
TEMPO E 
ESPAÇO
Filosofia As origens da Filosofia 
e a atitude filosófica. Os períodos 
e os campos de investigação da 
atividade filosófica. Geografia As 
relações entre espaço, sociedade, 
natureza, trabalho e tempo. 
Transformações antrópicas no meio 
físico em diferentes sociedades. 
História Memória, cultura, identidade 
e diversidade. A produção do 
conhecimento histórico e suas 
narrativas na origem dos povos 
do Oriente Médio, Ásia, Europa, 
América e África. Sociologia 
Padrões e normas de distintas 
sociedades: na cultura, no poder, na 
cidadania e no trabalho.
1. Analisar processos 
políticos, econômicos, 
sociais, ambientais e 
culturais nos âmbitos 
local, regional, 
nacional e mundial em 
diferentes tempos, a 
partir da pluralidade 
de procedimentos 
e p i s t e m o l ó g i c o s , 
científicos e 
tecnológicos, de 
modo a compreender 
e posicionar-se 
criticamente em relação 
a eles, considerando 
diferentes pontos 
de vista e tomando 
decisões baseadas em 
argumentos e fontes de 
natureza científica.
(EM13CHS102) Identificar, 
analisar e discutir as 
circunstâncias históricas, 
geográficas, políticas, 
econômicas, sociais, 
ambientais e culturais 
de matrizes conceituais 
(etnocentrismo, racismo, 
evolução, modernidade, 
c o o p e r a t i v i s m o /
desenvolvim ento etc.), 
avaliando criticamente 
seu significado histórico e 
comparando-as a narrativas 
que contemplem outros 
agentes e discursos.
TEMPO E 
ESPAÇO
Filosofia O conceito de civilização, 
o projeto de modernidade, a “pós-
modernidade” e suas contribuições 
para a compreensão das noções 
de civilização e barbárie. Geografia 
Sociedades tradicionais e urbano-
industriais: as transformações 
da paisagem e do território pelo 
modo de vida e pela ocupação do 
espaço. História A construção do 
discurso civilizatório em diferentes 
contextos e seus desdobramentos 
(Iluminismo, Imperialismo e 
Neocolonialismo). Organização 
e funcionamento da sociedade 
na inter-relação entre indivíduo e 
coletividade a partir das diferentes 
matrizes conceituais (etnocentrismo, 
cultura, entre outras). Sociologia 
Discursos racista, etnocentrista 
e evolucionista e sua contraparte 
nas sociedades contemporâneas: 
a eugenia, o arianismo, o 
colonialismo, o relativismo cultural e 
o multiculturalismo.
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1. Analisar processos 
políticos, econômicos, 
sociais, ambientais e 
culturais nos âmbitos 
local, regional, 
nacional e mundial em 
diferentes tempos, a 
partir da pluralidade 
de procedimentos 
e p i s t e m o l ó g i c o s , 
científicos e 
tecnológicos, de 
modo a compreender 
e posicionar-se 
criticamente em relação 
a eles, considerando 
diferentes pontos 
de vista e tomando 
decisões baseadas em 
argumentos e fontes de 
natureza científica
(EM13CHS103) Elaborar 
hipóteses, selecionar 
evidências e compor 
argumentos relativos 
a processos políticos, 
econômicos, sociais, 
ambientais, culturais e 
epistemológicos, com base 
na sistematização de dados 
e informações de diversas 
naturezas (expressões 
artísticas, textos filosóficos 
e sociológicos, documentos 
históricos e geográficos, 
gráficos, mapas, tabelas, 
tradições orais, entre 
outros). 
TEMPO E
 ESPAÇO
Filosofia A civilização científica 
e tecnológica em diferentes 
contextos: na ética e na liberdade, 
na cultura e na religião. Geografia 
A problemática socioambiental e a 
relação com as classes sociais e a 
estratificação social. A dinâmica da 
natureza e os impactos causados 
pela ação antrópica. História 
As mudanças do capitalismo, a 
partir da Revolução Industrial ao 
Imperialismo e frente a outros 
eventos históricos. Contribuições 
das revoluções Mexicana e Russa 
para as configurações históricas 
para o mundo. As lutas democráticas 
e a construção da democracia nas 
Américas. Sociologia Minorias nas 
sociedades do século XX: negros/
índios e imigrantes/refugiados, entre 
outros.
1. Analisar processos 
políticos, econômicos, 
sociais, ambientais e 
culturais nos âmbitos 
local, regional, 
nacional e mundial em 
diferentes tempos, a 
partir da pluralidade 
de procedimentos 
e p i s t e m o l ó g i c o s , 
científicos e 
tecnológicos, de 
modo a compreender 
e posicionar-se 
criticamente em relação 
a eles, considerando 
diferentes pontos 
de vista e tomando 
decisões baseadas em 
argumentos e fontes de 
natureza científica
(EM13CHS104) Analisar 
objetos e vestígios da 
cultura material e imaterial 
de modo a identificar 
conhecimentos, valores, 
crenças e práticas que 
caracterizam a identidade 
e a diversidade cultural 
de diferentes sociedades 
inseridas no tempo e no 
espaço.
TEMPO E 
ESPAÇO
Filosofia A arte como forma de 
pensamento. A produção de 
significados e a reflexão estética. 
Geografia Patrimônio natural, a 
conservação e o papel do turismo 
sustentável. História A herança 
cultural e a valorização da memória 
e do patrimônio histórico material 
e imaterial. Sociologia Conceitos 
de aculturação e assimilação: nos 
grupos sociais; na Indústria Cultural; 
nos meios de comunicação e na 
memória local, regional, nacional e 
mundial.
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1. Analisar processos 
políticos, econômicos, 
sociais, ambientais e 
culturais nos âmbitos 
local, regional, 
nacional e mundial em 
diferentes tempos, a 
partir da pluralidade 
de procedimentos 
e p i s t e m o l ó g i c o s , 
científicos e 
tecnológicos, de 
modo a compreender 
e posicionar-se 
criticamenteem relação 
a eles, considerando 
diferentes pontos 
de vista e tomando 
decisões baseadas em 
argumentos e fontes de 
natureza científica.
(EM13CHS105) Identificar, 
contextualizar e criticar 
tipologias evolutivas 
(populações nômades 
e sedentárias, entre 
outras) e oposições 
dicotômicas (cidade/
campo, cultura/ natureza, 
civilizados/bárbaros, razão/
emoção, material/virtual 
etc.), explicitando suas 
ambiguidades. 
TEMPO E
 ESPAÇO
Filosofia O pensamento científico 
e os conhecimentos e valores 
tradicionais. A afirmação do discurso 
científico e filosófico em oposição 
ao senso comum em diferentes 
contextos históricos. Geografia 
Os processos de transformação da 
paisagem em diferentes sociedades. 
Espaço urbano e rural: conflitos 
pela terra, interesses divergentes 
e ambiguidades. História As 
bases históricas dos discursos 
dicotômicos e a sua desconstrução 
na organização da sociedade 
contemporânea (civilizados e 
bárbaros, atraso e desenvolvimento, 
entre outros). Sociologia 
Consequências do progresso para 
a sociedade: na tecnologia, no 
trabalho e no meio ambiente.
1. Analisar processos 
políticos, econômicos, 
sociais, ambientais e 
culturais nos âmbitos 
local, regional, 
nacional e mundial em 
diferentes tempos, a 
partir da pluralidade 
de procedimentos 
e p i s t e m o l ó g i c o s , 
científicos e 
tecnológicos, de 
modo a compreender 
e posicionar-se 
criticamente em relação 
a eles, considerando 
diferentes pontos 
de vista e tomando 
decisões baseadas em 
argumentos e fontes de 
natureza científica
(EM13CHS106) Utilizar as 
linguagens cartográfica, 
gráfica e iconográfica, 
diferentes gêneros textuais 
e tecnologias digitais de 
informação e comunicação 
de forma crítica, significativa, 
reflexiva e ética nas 
diversas práticas sociais, 
incluindo as escolares, 
para se comunicar, acessar 
e difundir informações, 
produzir conhecimentos, 
resolver problemas e 
exercer protagonismo e 
autoria na vida pessoal e 
coletiva.
TEMPO E 
ESPAÇO
Filosofia A reflexão ética: as 
diferenças conceituais, as visões de 
mundo entre filósofos de diferentes 
contextos e tempos históricos. 
Geografia Técnicas de cartografia 
e geotecnologias e seu uso em 
diferentes fenômenos espaciais. As 
desigualdades regionais e sociais 
expressas pelo acesso à internet e 
redes sociais. Mapas temáticos e 
a análise de territórios. História As 
imagens e seus diferentes suportes: 
informação e comunicação política e 
social ao longo das temporalidades 
históricas. Sociologia Diferentes 
formas de manipulação da 
informação na sociedade: imparcial, 
tendenciosa e ideológica.
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2. Analisar a formação 
de territórios e 
fronteiras em 
diferentes tempos e 
espaços, mediante 
a compreensão das 
relações de poder 
que determinam as 
territorialidades e o 
papel geopolítico dos 
Estados-nações.
(EM13CHS201) Analisar e 
caracterizar as dinâmicas 
das populações, das 
mercadorias e do capital 
nos diversos continentes, 
com destaque para a 
mobilidade e a fixação de 
pessoas, grupos humanos 
e povos, em função de 
eventos naturais, políticos, 
econômicos, sociais, 
religiosos e culturais, de 
modo a compreender e 
posicionar-se criticamente 
em relação a esses 
processos e às possíveis 
relações entre eles
TEMPO E
 ESPAÇO
Filosofia A reflexão ética: as 
exigências morais do homem 
moderno. As exigências morais da 
contemporaneidade e as implicações 
para os direitos humanos. Os 
regimes políticos e a “produção” 
da moral. Geografia As correntes 
migratórias, a produção e circulação 
de mercadorias e suas marcas na 
paisagem; conflitos socioespaciais 
e organização territorial. História 
Processos migratórios, suas 
motivações e desdobramentos 
(questões étnicas, xenofobia e 
conflitos territoriais). Sociologia 
Processos de gentrificação em 
territorialidades urbanas: xenofobia, 
migrações, conflitos socioespaciais 
e territoriais.
2.Analisar a formação 
de territórios e 
fronteiras em 
diferentes tempos e 
espaços mediante 
a compreensão das 
relações de poder 
que determinam as 
territorialidades e o 
papel geopolítico dos 
Estados-nações. 
(EM13CHS202) Analisar 
e avaliar os impactos das 
tecnologias na estruturação 
e nas dinâmicas de grupos, 
povos e sociedades 
contemporâneos (fluxos 
populacionais, financeiros, 
de mercadorias, de 
informações, de valores 
éticos e culturais etc.), bem 
como suas interferências 
nas decisões políticas, 
sociais, ambientais, 
econômicas e culturais.
TERRITÓRIO 
E FRONTEI-
RA
Filosofia Os desafios da bioética 
frente ao desenvolvimento 
tecnológico e a globalização na 
dinâmica produtiva. A ética da 
responsabilidade frente aos desafios 
ambientais contemporâneos. 
Geografia A geopolítica e seus 
desdobramentos na produção, 
circulação e consumo responsável. 
Fronteiras culturais: integração e 
exclusão sociocultural. História As 
diferentes lógicas do capitalismo e 
suas dimensões nas sociedades 
contemporâneas: tecnologia, 
globalização e dinâmica produtiva. 
Estados e organismos internacionais: 
protecionismo, multilateralismo 
e governança global. Sociologia 
Segurança e equilíbrio social: os 
fluxos migratórios contemporâneos 
e o papel de Estados e organismos 
internacionais no protecionismo, nas 
fronteiras culturais e nas tecnologias 
digitais.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
42
2.Analisar a formação 
de territórios e 
fronteiras em 
diferentes tempos e 
espaços, mediante 
a compreensão das 
relações de poder 
que determinam as 
territorialidades e o 
papel geopolítico dos 
Estados-nações.
(EM13CHS203) Comparar 
os significados de território, 
fronteiras e vazio (espacial, 
temporal e cultural) em 
diferentes sociedades, 
contextualizando e 
relativizando visões dualistas 
( c i v i l i z a ç ã o / b a r b á r i e , 
nomadismo/sedentarismo, 
esclarecimento/obscurantis 
mo, cidade/campo, entre 
outras)
TERRITÓRIO 
E FRONTEI-
RA
Filosofia Os conceitos de civilização/ 
barbárie, esclarecimento/ 
obscurantismo como subsídios 
para a compreensão das relações 
de poder. A democracia antiga e a 
democracia moderna. A cidadania 
da Antiguidade aos dias de hoje. 
Geografia Fronteira, território e 
territorialidade: conceito político e 
jurídico e a noção social de ocupação 
do espaço. Segregação espacial 
e cultural. História Formação 
dos Estados nacionais: princípios 
e elementos de composição do 
Estado e formas de governo, nação 
e sociedade sem Estado. Sociologia 
Territórios, fronteiras e vazio nas 
sociedades contemporâneas: 
na política (estados, formas e 
sistemas de governo), na legislação 
(cidadania, direitos, deveres) e na 
cultura (nação, subsociedade).
2.Analisar a formação 
de territórios e 
fronteiras em 
diferentes tempos e 
espaços, mediante 
a compreensão das 
relações de poder 
que determinam as 
territorialidades e o 
papel geopolítico dos 
Estados-nações.
(EM13CHS204)Comparar 
e avaliar os processos de 
ocupação do espaço e a 
formação de territórios, 
territorialidades e fronteiras, 
identificando o papel de 
diferentes agentes (como 
grupos sociais e culturais, 
impérios, Estados Nacionais 
e organismos internacionais) 
e considerando os 
conflitos populacionais 
(internos e externos), 
a diversidade étnico-
cultural e as características 
socioeconômicas, políticas 
e tecnológicas.
TERRITÓRIO 
E 
FRONTEIRA
Filosofia O eu e o outro: a tensão 
permanente na afirmação da 
subjetividade em face da objetividade 
do mundo contemporâneo em seus 
diferentes aspectos. O indivíduo 
e a coletividade: desconstrução 
dos pré-juízos sobre o humano 
e a sociabilidade. Geografia 
O pensamento geográfico 
e as diferentes concepções 
da geopolítica. Potências 
mundiais: fronteiras, territórios 
e territorialidades. Organismos 
internacionais e políticas de 
administração nacionais. História 
Impérios e Estados nacionais: 
as diversidades étnico-culturais. 
Sociologia Sobreposiçãode 
territorialidades étnico-culturais na 
constituição do espaço material e 
virtual: delimitação, governança e 
estabelecidos e outsiders.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
43
2.Analisar a formação 
de territórios e 
fronteiras em 
diferentes tempos e 
espaços, mediante 
a compreensão das 
relações de poder 
que determinam as 
territorialidades e o 
papel geopolítico dos 
Estados-nações.
(EM13CHS205) Analisar 
a produção de diferentes 
territorialidades em suas 
dimensões culturais, 
econômicas, ambientais, 
políticas e sociais, no Brasil 
e no mundo contemporâneo, 
com destaque para as 
culturas juvenis. 
TERRITÓRIO 
E FRONTEI-
RA
Filosofia As concepções de infância, 
juventude e velhice na tradição 
filosófica e as suas problemáticas no 
Brasil contemporâneo. A renovação 
cultural, ética, valores e cultura 
juvenil. Geografia Desigualdade 
no território: diferentes formas de 
ocupação em diferentes espaços. 
Transição demográfica, população 
economicamente ativa e ocupação 
das áreas urbanas. História Os 
valores construídos pela cultura 
juvenil: as vanguardas culturais 
e as novas concepções políticas. 
Sociologia O papel da juventude 
em contextos territoriais: central 
e periférico; material e virtual; 
profissional e acadêmico e cultural 
e político.
2. Analisar a formação 
de territórios e 
fronteiras em 
diferentes tempos e 
espaços mediante 
a compreensão das 
relações de poder 
que determinam as 
territorialidades e o 
papel geopolítico dos 
Estados-nações. 
(EM13CHS206) Analisar 
a ocupação humana e 
a produção do espaço 
em diferentes tempos, 
aplicando os princípios de 
localização, distribuição, 
ordem, extensão, conexão, 
arranjos, casualidade, entre 
outros que contribuem para 
o raciocínio geográfico
TERRITÓRIO 
E 
FRONTEIRA
Filosofia A autonomia do indivíduo 
frente ao poder do Estado: as 
contribuições dos pensadores 
contratualistas. A reflexão sobre a 
influência do pensamento científico 
na organização dos espaços 
contemporâneos, considerando 
a garantia dos Direitos Humanos 
e sociais. Geografia Produção e 
ocupação do espaço por meio da 
análise e elaboração de mapas 
temáticos. Abrangência escalar 
do fenômeno espacial: local, 
regional e global e as relações 
entre os princípios do raciocínio 
geográfico. História Usos do 
espaço: processos civilizatórios, 
sedentarização e deslocamentos na 
configuração territorial em diferentes 
temporalidades. Sociologia Grupos 
sociais com vínculo identitário e 
a conformação do espaço social: 
ocupação, domínio e integração 
socioespacial.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
44
3. Analisar e avaliar 
criticamente as 
relações de diferentes 
grupos, povos e 
sociedades com a 
natureza (produção, 
distribuição e consumo) 
e seus impactos 
econômicos e 
socioambientais, com 
vistas à proposição 
de alternativas que 
respeitem e promovam 
a consciência, a ética 
socioambiental e o 
consumo responsável 
em âmbito local, 
regional, nacional e 
global
(EM13CHS303) Debater e 
avaliar o papel da indústria 
cultural e das culturas 
de massa no estímulo 
ao consumismo, seus 
impactos econômicos e 
socioambientais, com vistas 
à percepção crítica das 
necessidades criadas pelo 
consumo e à adoção de 
hábitos sustentáveis
INDIVÍDUO, 
NATUREZA, 
SOCIEDADE, 
CULTURA E 
ÉTICA
Filosofia A Escola de Frankfurt e 
os conceitos de indústria cultural, 
reprodutibilidade técnica e cultura 
de massa. A cultura de massa 
e cultura popular a partir dos 
pensadores da tradição filosófica. 
Geografia Impactos socioambientais 
relacionados aos diferentes padrões 
de consumo e a necessidade de 
adoção de hábitos sustentáveis. 
História Os impactos dos avanços 
técnico-científicos informacionais, 
da indústria cultural e de massa e 
seus usos no sistema capitalista. 
Sociologia Indústria Cultural, 
capitalismo e cidadania: influências 
e estímulos; padrões de consumo 
e consumismo; estereótipos e 
fetichização da mercadoria.
3. Analisar e avaliar 
criticamente as 
relações de diferentes 
grupos, povos e 
sociedades com a 
natureza (produção, 
distribuição e consumo) 
e seus impactos 
econômicos e 
socioambientais, com 
vistas à proposição 
de alternativas que 
respeitem e promovam 
a consciência, a ética 
socioambiental e o 
consumo responsável 
em âmbito local, 
regional, nacional e 
global. 
(EM13CHS304) Analisar os 
impactos socioambientais 
decorrentes de práticas de 
instituições governamentais, 
de empresas e de 
indivíduos, discutindo as 
origens dessas práticas, 
selecionando, incorporando 
e promovendo aquelas que 
favoreçam a consciência e 
a ética socioambiental e o 
consumo responsável.
INDIVÍDUO, 
NATUREZA, 
SOCIEDADE, 
CULTURA E 
ÉTICA
Filosofia As políticas públicas para 
o meio ambiente e os impactos de 
anúncios e publicidade de estímulo 
ao consumo. A bioética e sua função 
descritiva, normativa e protetora. 
Os discursos éticos e políticos 
na identificação de posições não 
enunciadas. Geografia Riscos 
e desastres: vulnerabilidade e 
insegurança ambiental. Mudanças 
climáticas: as estratégias e 
instrumentos internacionais de 
promoção das políticas ambientais. 
História Instituições, Estados, 
indivíduos e o desenvolvimento 
sustentável: infraestrutura, 
governança ambiental no Brasil e 
em diferentes países do mundo. 
Sociologia Papel dos indivíduos, das 
instituições, dos Estados e dos órgãos 
multilaterais no enfrentamento das 
questões socioambientais: políticas 
públicas, cidadania responsável, 
consumo responsável, impactos 
socioeconômicos e produção 
sustentável. 
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
45
5. Identificar e 
combater as diversas 
formas de injustiça, 
preconceito e violência, 
adotando princípios 
éticos, democráticos, 
inclusivos e solidários, 
e respeitando os 
Direitos Humanos.
(EM13CHS501) Analisar 
os fundamentos da ética 
em diferentes culturas, 
tempos e espaços, 
identificando processos 
que contribuem para a 
formação de sujeitos éticos 
que valorizem a liberdade, 
a cooperação, a autonomia, 
o empreendedorismo, a 
convivência democrática e 
a solidariedade.
INDIVÍDUO, 
NATUREZA, 
SOCIEDADE, 
CULTURA E 
ÉTICA
Filosofia Os fundamentos da ética 
para a constituição dos valores 
democráticos e solidários (igualdade 
e o respeito à diversidade, assim 
como a institucionalização dos 
Direitos Humanos). A ética global 
e moral local: o debate sobre 
o universalismo e o pluralismo. 
Narrativas e teses filosóficas 
sobre justiça social, solidariedade, 
igualdade e equidade em diferentes 
períodos históricos. Geografia A 
igualdade e o respeito à diversidade: 
a institucionalização dos Direitos 
Humanos. História Princípios 
democráticos e seus processos 
históricos. Os mecanismos de 
promoção e proteção de direitos: 
a construção da cidadania na 
história em diferentes épocas. 
Sociologia Diferentes concepções 
de liberdade na sociedade: 
determinismo contemporâneo e 
empreendedorismo; autonomia, 
cooperação e solidariedade.
5. Identificar e 
combater as diversas 
formas de injustiça, 
preconceito e violência, 
adotando princípios 
éticos, democráticos, 
inclusivos e solidários, 
e respeitando os 
Direitos Humanos.
(EM13CHS502) Analisar 
situações da vida 
cotidiana, estilos de 
vida, valores, condutas 
etc., desnaturalizando e 
problematizando formas de 
desigualdade, preconceito, 
intolerância e discriminação, 
e identificar ações que 
promovam os Direitos 
Humanos, a solidariedade 
e o respeito às diferenças e 
às liberdades individuais.
INDIVÍDUO, 
NATUREZA, 
SOCIEDADE, 
CULTURA E 
ÉTICA
Filosofia O desenvolvimento dos 
conceitos de alteridade e empatia. 
As contribuições da filosofia 
iluminista e contemporânea para 
o estabelecimento dos ideais de 
liberdade e Direitos Humanos. 
A compreensão da variedade de 
formas de vida e suas expressões 
valorativas. Geografia Segregação 
socioespacial, vulnerabilidade 
socioambiental nomundo 
contemporâneo. Políticas públicas e 
planejamento de infraestrutura como 
promoção aos Direitos Humanos. 
História Legados do patriarcalismo e 
da escravidão: as relações de poder 
e constituição de desigualdades 
(mito da democracia racial e tipos 
de racismo: injúria racial, racismo 
institucional e racismo estrutural). 
Sociologia Desnaturalização 
das formas de desigualdade e 
intolerância para a promoção 
dos Direitos Humanos: laicidade, 
pluralismo e intolerância religiosa; 
preconceito e desigualdade na 
diversidade; mito da democracia 
racial e dos vários tipos de racismo.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
46
5. Identificar e 
combater as diversas 
formas de injustiça, 
preconceito e violência, 
adotando princípios 
éticos, democráticos, 
inclusivos e solidários, 
e respeitando os 
Direitos Humanos.
(EM13CHS503) Identificar 
diversas formas de 
violência (física, simbólica, 
psicológica etc.), suas 
principais vítimas, suas 
causas sociais, psicológicas 
e afetivas, seus significados 
e usos políticos, sociais 
e culturais, discutindo e 
avaliando mecanismos para 
combatê-las, com base em 
argumentos éticos. 
INDIVÍDUO, 
NATUREZA, 
SOCIEDADE, 
CULTURA E 
ÉTICA
Filosofia Comportamentos 
opressores e modos de violência: 
pressupostos e implicações da 
opressão, da violência e indiferença 
em relação aos fenômenos sociais. 
O totalitarismo e o terrorismo 
como ameaça a democracia e 
aos Direitos Humanos. Geografia 
Representação cartográfica da 
violência. O discurso da violência nas 
campanhas políticas, propagandas 
ideológicas, redes sociais e no uso 
político de fake News. História O 
uso institucional (político, social 
e cultural) da violência: regimes 
ditatoriais e totalitários, golpes de 
Estado e terrorismo, Apartheid na 
África do Sul e segregação étnico-
racial no mundo. Sociologia Formas 
e dimensões da violência: física, 
psicológica e simbólica.
5. Identificar e 
combater as diversas 
formas de injustiça, 
preconceito e violência, 
adotando princípios 
éticos, democráticos, 
inclusivos e solidários, 
e respeitando os 
Direitos Humanos.
(EM13CHS504) Analisar e 
avaliar os impasses ético-
políticos decorrentes das 
transformações culturais, 
sociais, históricas, 
científicas e tecnológicas 
no mundo contemporâneo 
e seus desdobramentos nas 
atitudes e nos valores de 
indivíduos, grupos sociais, 
sociedades e culturas.
INDIVÍDUO, 
NATUREZA, 
SOCIEDADE, 
CULTURA E 
ÉTICA
Filosofia O Empirismo, a ciência e 
a tecnologia. As Ciências Humanas 
e Sociais. O mito da certeza e da 
neutralidade da ciência. O conflito 
entre ciência e religião. A ética e a 
bioética. Geografia A geopolítica das 
técnicas e da ciência. Os conflitos 
espaciais na produção, distribuição 
e consumo: a divisão internacional 
e territorial do trabalho. História As 
revoluções na ciência: seus usos 
políticos, econômicos e sociais. 
Sociologia Transformações da 
sociedade contemporânea: na 
ciência, tecnologia, produção e nos 
costumes.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
47
6. Participar do debate 
público de forma 
crítica, respeitando 
diferentes posições 
e fazendo escolhas 
alinhadas ao exercício 
da cidadania e ao seu 
projeto de vida, com 
liberdade, autonomia, 
consciência crítica e 
responsabilidade.
(EM13CHS601) Identificar 
e analisar as demandas e 
os protagonismos políticos, 
sociais e culturais dos povos 
indígenas e das populações 
a f r o d e s c e n d e n t e s 
(incluindo os quilombolas) 
no Brasil contemporâneo 
considerando a história das 
Américas e o contexto de 
exclusão e inclusão precária 
desses grupos na ordem 
social e econômica atual, 
promovendo ações para a 
redução das desigualdades 
étnico-raciais no país.
INDIVÍDUO, 
NATUREZA, 
SOCIEDADE, 
CULTURA E 
ÉTICA
Filosofia A Identidade na produção 
filosófica: a Filosofia nos países 
africanos e latinoamericanos. A 
desigualdade, a exclusão e os 
direitos: os distintos aspectos 
da sociabilidade e da cidadania. 
Geografia Delimitação e demarcação 
de terras e as questões indígenas 
e quilombolas. História Dominação 
e resistência das populações 
indígenas e afrodescendentes 
diante da ofensiva civilizatória: 
silenciamento dos saberes. Diáspora 
africana e seus efeitos na formação 
das sociedades latino-americanas. 
Sociologia Movimentos sociais 
urbanos: grupos marginalizados 
(indígenas, afrodescendentes, 
deficientes, entre outros); políticas 
públicas (redistributivas de renda, 
ações afirmativas, cotas).
6. Participar do debate 
público de forma 
crítica, respeitando 
diferentes posições 
e fazendo escolhas 
alinhadas ao exercício 
da cidadania e ao seu 
projeto de vida, com 
liberdade, autonomia, 
consciência crítica e 
responsabilidade.
( E M 1 3 C H S 6 0 5 ) 
Analisar os princípios da 
declaração dos Direitos 
Humanos, recorrendo 
às noções de justiça, 
igualdade e fraternidade, 
identificar os progressos e 
entraves à concretização 
desses direitos nas 
diversas sociedades 
contemporâneas e promover 
ações concretas diante 
da desigualdade e das 
violações desses direitos 
em diferentes espaços de 
vivência, respeitando a 
identidade de cada grupo e 
de cada indivíduo.
INDIVÍDUO, 
NATUREZA, 
SOCIEDADE, 
CULTURA E 
ÉTICA
Filosofia A tradição filosófica na 
fundação dos princípios de justiça, 
igualdade, fraternidade e dignidade 
da condição humana. Os Direitos 
Humanos: a saúde, a educação, o 
trabalho e a vida digna. Geografia 
Segregação socioespacial e a 
violação dos Direitos Humanos. 
Redes globais e fluxos financeiros 
e a relação com a vulnerabilidade 
social e as desigualdades 
territoriais. História A Declaração 
Universal dos Direitos Humanos: 
seus princípios e trajetória histórica. 
Sociologia Direitos Humanos e 
novas concepções de cidadania: 
cidadão global (direito de ser e estar 
em todos os lugares); combate à 
diferença e desigualdade.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
48
3. Analisar e avaliar 
criticamente as 
relações de diferentes 
grupos, povos e 
sociedades com a 
natureza (produção, 
distribuição e consumo) 
e seus impactos 
econômicos e 
socioambientais, com 
vistas à proposição 
de alternativas que 
respeitem e promovam 
a consciência, a ética 
socioambiental e o 
consumo responsável 
em âmbito local, 
regional, nacional e 
global.
( E M 1 3 C H S 3 0 1 ) 
Problematizar hábitos 
e práticas individuais e 
coletivos de produção, 
reaproveitamento e 
descarte de resíduos em 
metrópoles, áreas urbanas e 
rurais, e comunidades com 
diferentes características 
socioeconômicas, e elaborar 
e/ou selecionar propostas 
de ação que promovam 
a sustentabilidade 
socioambiental, o combate 
à poluição sistêmica e o 
consumo responsável. 
POLÍTICA E 
TRABALHO
Filosofia A ética da responsabilidade 
na sociedade tecnológica. A 
produção de mercadorias, o 
consumo e o descarte de resíduos: o 
papel do Estado, da sociedade e do 
indivíduo. O processo de alienação 
e sua repercussão no trabalho, 
no consumo e no lazer. Geografia 
Impactos ambientais em áreas 
rurais e urbanas e a relação com 
a produção econômica. Gestão de 
resíduos sólidos e sustentabilidade 
socioambiental. História A produção 
técnica e impactos socioeconômicos 
em diferentes tempos e lugares: 
a trajetória histórica de diferentes 
sociedades e seus impactos 
ambientais em âmbito local, regional 
e global. Sociologia Produção de 
mercadorias: consumo, descarte, 
reciclagem (limites, durabilidade 
dos produtos, obsolescência 
programada). Impactos ambientais 
e sociais (lixões, aterro sanitários, 
compostagem, cooperativas de 
catadores, vida no lixo).
3. Analisar e avaliar 
criticamente as 
relações de diferentes 
grupos, povos e 
sociedades com a 
natureza (produção, 
distribuição e consumo) 
e seus impactos 
econômicos e 
socioambientais, com 
vistas à proposição 
de alternativas que 
respeitem e promovam 
a consciência, a ética 
socioambiental e o 
consumoresponsável 
em âmbito local, 
regional, nacional e 
global.
(EM13CHS302) Analisar 
e avaliar criticamente os 
impactos econômicos 
e socioambientais de 
cadeias produtivas 
ligadas à exploração de 
recursos naturais e às 
atividades agropecuárias 
em diferentes ambientes 
e escalas de análise, 
considerando o modo 
de vida das populações 
locais – entre elas as 
indígenas, quilombolas 
e demais comunidades 
tradicionais –, suas 
práticas agroextrativistas 
e o compromisso com a 
sustentabilidade. 
POLÍTICA E 
TRABALHO
Filosofia Os valores associados 
à razão instrumental e o ideal de 
progresso contínuo da sociedade 
tecnológica. O entendimento das 
relações entre homem e natureza 
a partir de conceitos sobre modos 
de vida, consumo, cultura e 
produção. Geografia Impactos 
socioeconômicos, socioambientais 
e na biodiversidade: as práticas 
agropecuárias e extrativas; a cadeia 
produtiva do petróleo, dos minérios, 
desmatamento, o assoreamento, 
as queimadas, a erosão, a poluição 
do ar, do solo e das águas. História 
As conexões históricas do trabalho 
diante do uso dos recursos naturais 
em diferentes modos de vida 
e hábitos culturais (indígenas, 
quilombolas e demais comunidades 
tradicionais). Sociologia Exploração 
da natureza: modos de vida, hábitos 
culturais, conservação ambiental 
(unidades de conservação, estação 
ecológica, reserva biológica, parque 
nacional, monumento natural, 
refúgio da vida silvestre) e interesses 
políticos e econômicos.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
49
3. Analisar e avaliar 
criticamente as 
relações de diferentes 
grupos, povos e 
sociedades com a 
natureza (produção, 
distribuição e consumo) 
e seus impactos 
econômicos e 
socioambientais, com 
vistas à proposição 
de alternativas que 
respeitem e promovam 
a consciência, a ética 
socioambiental e o 
consumo responsável 
em âmbito local, 
regional, nacional e 
global.
(EM13CHS305) Analisar 
e discutir o papel e as 
competências legais dos 
organismos nacionais e 
internacionais de regulação, 
controle e fiscalização 
ambiental e dos acordos 
internacionais para a 
promoção e a garantia 
de práticas ambientais 
sustentáveis.
POLÍTICA E 
TRABALHO
Filosofia As aproximações e 
distanciamentos entre os saberes 
científicos e decisões políticas: 
as contribuições da Revolução 
Científica. A relação sociedade-
natureza e a preservação inteligente 
das condições para a manutenção 
da vida. Geografia A produção 
econômica e as legislações para 
uso, preservação, restauração, 
conservação dos recursos naturais. 
O papel dos órgãos internacionais 
nos acordos, tratados, protocolos 
e convenções voltadas as práticas 
sustentáveis em diferentes escalas. 
História Desenvolvimento econômico 
e questões ambientais, o papel dos 
Estados nacionais Acordos, tratados, 
protocolos e convenções ambientais 
internacionais e a soberania 
nacional. Sociologia Movimentos 
socioambientalistas e organismos 
nacionais e internacionais para o 
meio ambiente: fiscalização, ações 
e proposições.
3. Analisar e avaliar 
criticamente as 
relações de diferentes 
grupos, povos e 
sociedades com a 
natureza (produção, 
distribuição e consumo) 
e seus impactos 
econômicos e 
socioambientais, com 
vistas à proposição 
de alternativas que 
respeitem e promovam 
a consciência, a ética 
socioambiental e o 
consumo responsável 
em âmbito local, 
regional, nacional e 
global
( E M 1 3 C H S 3 0 6 ) 
Contextualizar, comparar 
e avaliar os impactos 
de diferentes modelos 
socioeconômicos no uso 
dos recursos naturais 
e na promoção da 
sustentabilidade econômica 
e socioambiental do planeta 
(como a adoção dos sistemas 
da agrobiodiversidade e 
agroflorestal por diferentes 
comunidades, entre outros). 
POLÍTICA E 
TRABALHO
Filosofia O indivíduo, a coletividade e 
a solidariedade no centro da reflexão 
ética e política no pensamento 
filosófico dos séculos XIX e XX 
para a compreensão das dinâmicas 
socioeconômicas. Geografia Os 
desafios do agronegócio para o 
uso e gestão dos recursos naturais 
de forma sustentável. Padrões 
de industrialização e os riscos 
ao meio ambiente em diferentes 
países do mundo. História A relação 
entre o uso de recursos naturais 
e modelos socioeconômicos em 
diferentes sociedades para o 
bem-estar humano e equidade 
social. Sociologia Cooperativas 
na sociedade contemporânea: 
economia solidária, associativismo, 
economia verde e equidade social. 
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
50
4. Analisar as relações 
de produção, capital e 
trabalho em diferentes 
territórios, contextos e 
culturas, discutindo o 
papel dessas relações 
na construção, 
consolidação e 
transformação das 
sociedades.
(EM13CHS401) Identificar 
e analisar as relações entre 
sujeitos, grupos, classes 
sociais e sociedades com 
culturas distintas diante 
das transformações 
técnicas, tecnológicas e 
informacionais e das novas 
formas de trabalho ao longo 
do tempo, em diferentes 
espaços (urbanos e rurais) 
e contextos.
POLÍTICA E 
TRABALHO
Filosofia O liberalismo, anarquismo, 
socialismo e comunismo e seus 
ideais de liberdade e propriedade 
na relação com a produção e o 
consumo de tecnologia na sociedade 
contemporânea. A dimensão 
ética da economia e do trabalho: 
as categorias e os conceitos de 
classe social, proprietário, meios 
de produção, trabalho e renda. 
Geografia O Meio Técnico, Científico 
e Informacional e os impactos no 
uso do território pelas relações do 
mundo do trabalho. História Modos 
de produção, formas de trabalho e 
seus desdobramentos em diferentes 
sociedades, considerando as 
mudanças técnicas, tecnológicas e 
informacionais ocorridas (trabalho 
escravo, servil e assalariado e 
os perfis sociais das diferentes 
ocupações). Sociologia Relações 
de trabalho e mercado na sociedade 
globalizada: perspectivas do trabalho 
nos contextos urbano, rural e digital; 
garantia do emprego; precarização 
do trabalho (autônomo, freelancer, 
temporário, parcial, terceirizado, 
trainee etc).
4. Analisar as relações 
de produção, capital e 
trabalho em diferentes 
territórios, contextos e 
culturas, discutindo o 
papel dessas relações 
na construção, 
consolidação e 
transformação das 
sociedades.
(EM13CHS402) Analisar 
e comparar indicadores 
de emprego, trabalho 
e renda em diferentes 
espaços, escalas e 
tempos, associando-os a 
processos de estratificação 
e desigualdade 
socioeconômica. 
POLÍTICA E 
TRABALHO
Filosofia Os diferentes estágios do 
capitalismo e a compreensão dos 
conceitos de classe, propriedade 
e trabalho: a produção de 
desigualdades e as estratégias de 
inclusão social. Os significados e 
os processos da realidade social 
e as repercussões no mundo do 
trabalho. Geografia Indicadores 
socioeconômicos: conceito, 
aplicação e análise em diferentes 
escalas e lugares. A composição das 
desigualdades sociais em diferentes 
tempos e espaços. História 
Trabalho, política e pensamento 
econômico a partir do século XIX: 
estratificação social no Brasil, na 
América Latina e em outros países 
do mundo. Sociologia Conexão entre 
classe social, trabalho e emprego: 
salário, estratificação, desigualdade 
socioeconômica, políticas públicas 
de geração de emprego e renda.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
51
4. Analisar as relações 
de produção, capital e 
trabalho em diferentes 
territórios, contextos e 
culturas, discutindo o 
papel dessas relações 
na construção, 
consolidação e 
transformação das 
sociedades.
( E M 1 3 C H S 4 0 3 ) 
Caracterizar e 
analisar os impactos 
das transformações 
tecnológicas nas relações 
sociais e de trabalho próprias 
da contemporaneidade, 
promovendo ações 
voltadas à superação das 
desigualdades sociais, da 
opressão e da violação dos 
Direitos Humanos.
POLÍTICA E 
TRABALHO
Filosofia Os desafios ético políticos 
contemporâneos: seguridade social, 
o envelhecimento da população a 
superação das desigualdades. Os 
territóriose as fronteiras sociais, 
econômicas e culturas e o acesso 
aos Direitos Humanos. Geografia 
O trabalho urbano e rural no 
mundo contemporâneo e os seus 
desafios ético políticos: a mão 
de obra familiar, as parcerias, os 
assalariados temporários, o trabalho 
doméstico, autônomo e trabalho 
análogo ao escravo. História Os 
direitos trabalhistas ao longo 
da história e suas perspectivas 
para sociedade contemporânea. 
Sociologia Trabalho no contexto 
da evolução tecnológica no mundo 
globalizado e neoliberal: vínculos 
informais, flexibilização de direitos 
trabalhistas, terceirização, extinção, 
reformulação, criação de profissões.
4. Analisar as relações 
de produção, capital e 
trabalho em diferentes 
territórios, contextos e 
culturas, discutindo o 
papel dessas relações 
na construção, 
consolidação e 
transformação das 
sociedades.
(EM13CHS404) Identificar e 
discutir os múltiplos aspectos 
do trabalho em diferentes 
circunstâncias e contextos 
históricos e/ou geográficos 
e seus efeitos sobre as 
gerações, em especial, 
os jovens, levando em 
consideração, na atualidade, 
as transformações 
técnicas, tecnológicas e 
informacionais
POLÍTICA E 
TRABALHO
Filosofia A política e o trabalho na 
condição humana: suas formas de 
realização e alienação. Diferentes 
significados e sentidos do ócio e do 
lazer na relação com o mundo do 
trabalho. Geografia Interpretação 
de mapas para a compreensão 
dos conceitos de fluxos materiais 
e imateriais: a distribuição espacial 
das juventudes, da riqueza, dos 
fluxos de informação, da população 
economicamente ativa, da transição 
demográfica e do envelhecimento 
da população. História O trabalho 
em diferentes culturas: seus 
significados e sentidos no mundo 
globalizado. Sociologia Inserção 
da juventude no atual mercado de 
trabalho, que se abre em múltiplas 
identidades: vínculos informais, 
terceirização, empreendedorismo e 
polifuncionalidade.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
52
6. Participar do debate 
público de forma 
crítica, respeitando 
diferentes posições 
e fazendo escolhas 
alinhadas ao exercício 
da cidadania e ao seu 
projeto de vida, com 
liberdade, autonomia, 
consciência crítica e 
responsabilidade.
(EM13CHS602) Identificar 
e caracterizar a presença 
do paternalismo, do 
autoritarismo e do 
populismo na política, na 
sociedade e nas culturas 
brasileira e latinoamericana, 
em períodos ditatoriais e 
democráticos, relacionando-
os com as formas de 
organização e de articulação 
das sociedades em defesa 
da autonomia, da liberdade, 
do diálogo e da promoção da 
democracia, da cidadania 
e dos direitos humanos na 
sociedade atual.
POLÍTICA E 
TRABALHO
Filosofia O pensamento político 
moderno, a cidadania liberal e 
suas repercussões na democracia 
contemporânea. A política, o poder 
e o Estado: ordem político-social, 
instituições e funcionamento das 
regulações e leis, em contexto 
histórico e filosófico. Geografia 
Países latino-americanos: os 
conflitos territoriais nas fronteiras 
e processos migratórios. História 
O patriarcalismo, o coronelismo 
e o clientelismo na formação 
da sociedade brasileira. 
Paternalismo, autoritarismo e 
populismo: conceituação, origens 
e características no Brasil e na 
América Latina. Sociologia Formas 
de autoritarismo nas sociedades 
brasileira e latino-americana. As 
instituições político-partidárias e 
manifestação da cidadania.
6. Participar do debate 
público de forma 
crítica, respeitando 
diferentes posições 
e fazendo escolhas 
alinhadas ao exercício 
da cidadania e ao seu 
projeto de vida, com 
liberdade, autonomia, 
consciência crítica e 
responsabilidade
(EM13CHS603) Analisar 
a formação de diferentes 
países, povos e nações e de 
suas experiências políticas 
e de exercício da cidadania, 
aplicando conceitos políticos 
básicos (Estado, poder, 
formas, sistemas e regimes 
de governo, soberania etc.).
POLÍTICA E 
TRABALHO
Filosofia Os sentidos histórico-
filosóficos de poder, política, Estado e 
governo na definição do público e do 
privado. As diferentes perspectivas 
de poder, política, Estado e governo 
para pensar a pluralidade da 
realidade social. Geografia Ideias 
e concepções sobre a formação 
de territórios e fronteiras e suas 
implicações para a compreensão 
da cidadania e autonomia política. 
História Doutrinas políticas em 
diversas temporalidades históricas 
e a construção da cidadania 
(liberalismo, neoliberalismo, 
socialismo, comunismo, 
anarquismo, socialdemocracia, 
conservadorismo e progressismo). 
Sociologia Conceito e organização 
do Estado por meio de sistemas 
políticos: formas de governo 
(república, monarquia, socialismo, 
anarquismo, socialdemocracia, 
conservadorismo e progressismo); 
regimes de governo (democrático, 
autoritário e totalitário) e sistemas 
de governo (presidencialismo e 
parlamentarismo).
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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6. Participar do debate 
público de forma 
crítica, respeitando 
diferentes posições 
e fazendo escolhas 
alinhadas ao exercício 
da cidadania e ao seu 
projeto de vida, com 
liberdade, autonomia, 
consciência crítica e 
responsabilidade.
(EM13CHS604) Discutir 
o papel dos organismos 
internacionais no contexto 
mundial, com vistas à 
elaboração de uma visão 
crítica sobre seus limites 
e suas formas de atuação 
nos países, considerando 
os aspectos positivos e 
negativos dessa atuação 
para as populações locais. 
POLÍTICA E 
TRABALHO
Filosofia Os limites de atuação dos 
organismos internacionais a partir 
da reflexão ética. Os valores éticos 
na política e na economia. Geografia 
Posicionamentos de organismos 
internacionais, como: ONU, FMI, 
Conselho de Segurança, OMC, OIT, 
OMS, UNESCO e Banco Mundial, 
frente às demandas das sociedades 
global e locais. Os organismos 
internacionais e a economia 
globalizada, suas influências 
junto à Estados Nacionais, (des)
respeitando sua governança. 
História Os blocos de poder e 
os organismos internacionais: a 
economia globalizada a partir das 
ações de organismos internacionais 
como FMI, OMC e Banco Mundial. 
Sociologia Tratados internacionais: 
O Tratado de Vestfália e a Convenção 
de Viena.
6. Participar do debate 
público de forma 
crítica, respeitando 
diferentes posições 
e fazendo escolhas 
alinhadas ao exercício 
da cidadania e ao seu 
projeto de vida, com 
liberdade, autonomia, 
consciência crítica e 
responsabilidade.
(EM13CHS606) Analisar 
as características 
socioeconômicas da 
sociedade brasileira – 
com base na análise de 
documentos (dados, tabelas, 
mapas etc.) de diferentes 
fontes – e propor medidas 
para enfrentar os problemas 
identificados e construir uma 
sociedade mais próspera, 
justa e inclusiva, que 
valorize o protagonismo de 
seus cidadãos e promova 
o autoconhecimento, a 
autoestima, a autoconfiança 
e a empatia.
POLÍTICA E 
TRABALHO
Filosofia A construção de uma 
sociedade, próspera e inclusiva: a 
valorização da alteridade e a empatia. 
O livre pensar e a emancipação 
no mundo contemporâneo. Os 
diferentes entendimentos sobre 
a democracia e as condições de 
cidadania na atualidade. Geografia 
A dinâmica da população brasileira 
no mundo contemporâneo. História 
Grupos sociais da sociedade 
brasileira e sua composição 
heterogênea: a distribuição de renda 
e as condições de existência de 
indígenas, mulheres, quilombolas, 
camponeses, populações 
ribeirinhas, população rural e urbana, 
em diferentes tempos e espaços. 
Sociologia Perfil socioeconômico 
da sociedade brasileira e a sua 
representação pelos institutos de 
pesquisas: os dados estatísticos, as 
tabelas e os gráficos.
Itinerário Formativo - Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Os itinerários formativos têm como objetivo consolidar e aprofundar conhecimentos, preparar o estudante 
para os desafios do mundo do trabalho e da cidadania na contemporaneidade e aprimorar a formação ética, 
além de promover uma postura ativa frente ao conhecimento científico, filosóficoe a produção artística e 
literária.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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Ao estruturar os itinerários formativos para a área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, buscou-se 
nas competências de área descritas na BNCC, referência para as habilidades elencadas para o itinerário 
de Ciências Humanas, conforme Portaria nº 1.432, de dezembro de 2018, que estabelece os referenciais 
para elaboração dos itinerários formativos. A Resolução nº 3, de 21 de novembro de 2018, que atualiza as 
DCNEM, foi outro aporte fundamental para a proposição dos itinerários.
O formato apresentado reconhece e valoriza a liberdade, a autonomia e a responsabilidade das unidades 
escolares quanto à concepção, formulação e execução de suas propostas pedagógicas, assim como o po-
tencial de cada unidade escolar em organizar e atualizar os espaços escolares para dinamizar e diversificar o 
ensino e a aprendizagem. A estrutura dos itinerários formativos orienta para a valorização dos adolescentes, 
jovens e adultos, assim como seus tempos de aprendizagem. Logo, optou-se por considerar nos “pressupos-
tos metodológicos” orientações gerais, em que objetivos fundamentais se integram às esferas da pesquisa, 
do trabalho e das práticas sociais e socioambientais, tendo como referência as habilidades propostas pelos 
eixos estruturantes.
Considerando a responsabilidade que se estabelece pela educação formal de preparar o estudante para 
o mundo contemporâneo, que exige cidadãos críticos, reflexivos, éticos, flexíveis e abertos para o novo ou 
para a renovação do que é conhecido, e mediante o dinamismo da sociedade contemporânea, é imperativo 
não separar forma e conteúdo. Ou seja, as metodologias devem estar de acordo com os objetivos e estes 
com os objetos de conhecimento. Destaca-se, nesse sentido, a centralidade da “situação-problema”, que 
deve ser pensada e reconhecida não apenas como uma intervenção para resolver questões de forma ime-
diata, mas também a médio e longo prazo. A situação-problema não pode ser reduzida a uma questão de 
reparo; ela deve ser considerada também no âmbito da atualização e contextualização das aprendizagens, 
isto é, precisa possibilitar mais do que a observação, a interpretação e a intervenção, para melhor se apro-
priar de questões do universo humano, em busca de um mundo melhor.
Portanto, espera-se que os docentes considerem as metodologias ativas como caminhos para oportu-
nizar o desenvolvimento das habilidades previstas no itinerário formativo da área de Ciências Humanas e 
Sociais Aplicadas e nos itinerários integrados desta área com as demais. Nesse sentido, a resolução de pro-
blemas reais e atividades que demandam pesquisas, leituras, organização para produção e compartilhamen-
to de conhecimento, tendo em vista as demandas do mundo contemporâneo. Esperam-se dos professores 
mais flexibilidade e abertura para o novo em relação aos ritmos de aprendizagem, ao trabalho com materiais 
impressos e digitais, à organização e orientação de atividades. Eles também devem ser capazes de incen-
tivar o estudante a ser produtor e não apenas receptor do conhecimento, assim como rever as formas de 
acompanhamento das aprendizagens.
INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
A investigação científica deverá apresentar oportunidades de realização dentro e fora da sala de aula, em 
diferentes espaços. O estudo de campo e a visita dirigida a museus, parques, centros culturais, bibliotecas 
especializadas, entre outros locais, devem ser considerados tendo em vista os interesses do estudante em 
relação ao tema pesquisado. O registro merece atenção especial no que se refere ao seu desenvolvimento, 
à ampliação do vocabulário, ao incremento na descrição dos dados, entre outros elementos reveladores do 
desenvolvimento do estudante na pesquisa científica no campo das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
Dessa forma, neste eixo, além das referências bibliográficas, será fundamental explicitar para o estudan-
te como são construídas e debatidas as questões de pesquisa nas Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. 
Logo, contribuições da tradição dos componentes curriculares da área devem ser exploradas nesse contex-
to. Considera-se também que, no desenvolvimento deste eixo, o estudante possa conhecer e experimentar 
diferentes percursos da investigação a partir do referencial: abordagem quantitativa e/ou qualitativa; nature-
za (pesquisa básica e pesquisa aplicada) e objetivos (pesquisa exploratória, descritiva, experimental, biblio-
gráfica, documental, de meio, estudo de caso, pesquisa participante, pesquisa-ação, pesquisa etnográfica, 
entre outras pertinentes, considerando a natureza e a abordagem do problema).
PROCESSOS CRIATIVOS
Os processos criativos devem provocar a prática, isto é, não se trata apenas de propor ideias, mas 
também de reconhecer e ressignificar soluções e percursos para chegar a conclusões e/ou propor projetos 
socioeconômicos, socioambientais, de preservação da memória e da cultura, entre outros. Nesse sentido, 
os componentes da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas devem estar abertos para a utilização e 
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
55
produção de imagens, filmes, redes sociais etc., para encaminhar processos na escola e/ou na comunidade. 
No contexto deste eixo, deve-se abrir espaço para a livre manifestação de ideias de todos os envolvidos, de 
forma a estimular o debate, a tomada de posição, a defesa de um ponto de vista por meio de argumentos e 
a possiblidade de mudar de posição diante de argumentos mais consistentes.
A pesquisa deve ser o ponto central para fundamentar uma ideia, um procedimento, assim como a per-
cepção quanto à realização de uma tarefa e o desenvolvimento de um projeto. A organização, no contexto 
deste eixo, permite não apenas a divisão de tarefas, mas também o compartilhamento de responsabilidades 
acerca das atividades a serem desenvolvidas, os recursos a serem utilizados e os registros que comportam 
a avaliação, autoavaliação e avaliação entre pares, em todas as etapas do processo a ser desenvolvido sob 
a inspiração deste eixo.
No âmbito do compartilhamento de responsabilidades, entende-se que o eixo possibilita, ainda, reflexões 
acerca da tomada de decisão, inclusive, sobre mudanças de rumo, quando se mostrarem necessárias. Todos 
esses movimentos devem ser acompanhados e avaliados como parte da educação integral do estudante.
MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL
Este eixo relaciona-se com a reflexão apoiada em dados oficiais, escuta da comunidade, entre outras 
ações pertinentes. No contexto da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, este eixo está diretamen-
te relacionado com o eixo Investigação Científica. De onde decorre a necessidade de acompanhamento, 
uma vez que devem se acordar protocolos para a coleta de dados e para a escuta qualificada, tendo em 
vista a ação de mediação e intervenção sociocultural. A observação desses protocolos configura-se em um 
desafio para professores, equipe gestora e estudantes, especialmente, considerando-se a possibilidade de 
estar diante de diferentes territorialidades e questões socioculturais e socioambientais.
O processo de mediação e intervenção requer observação, registro e o constante debate acerca dos 
valores presentes em propostas de colaboração e mediação, assim como a identificação do problema, suas 
características territoriais e temporais, a formulação de hipóteses, a fundamentação teórica, a decisão sobre 
o cronograma de estudo/aprendizagem a necessidade de ajustes, avaliação e implementação da ação. O 
eixo Mediação e Intervenção Sociocultural deverá aprofundar habilidades relacionadas à observação, inter-
pretação e proposição de resolução de situações-problema.
EMPREENDEDORISMO
O eixo Empreendedorismo envolve-se com a mobilização de conhecimentos e o reconhecimento do que 
ainda precisa ser desenvolvido para empreender projetos pessoais e produtivos que estejam no horizontedo projeto de vida do estudante. Especificamente no campo das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, 
destaca-se a análise dos fundamentos da ética, de forma a conhecer e propor empreendimentos capazes 
de valorizar a liberdade, a cooperação, a autonomia e a convivência democrática, entre outros valores. É 
preciso considerar, no contexto deste eixo, que o estudante deve assumir uma postura participante, atuante 
e engajada, exercitando a disposição de pensar e repensar, tendo em vista a sustentabilidade dos seus pro-
jetos e o potencial transformador de suas ações.
Assim, aprendizagens sobre valores humanos, simbólicos e criativos, o valor patrimonial da cultura bra-
sileira e sua dimensão histórica, social, artística e ambiental, entre outros, podem ser inspiradoras para a 
efetivação deste eixo.
Por fim, é preciso levar o estudante a compreender que o projeto de vida não se resume a uma escolha 
pessoal, mas envolve o exercício da cidadania, da empatia, da capacidade de entender o mundo e reconhe-
cer-se como parte dele. Isso posto, ao final da Educação Básica, espera-se que o estudante do itinerário da 
área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, seja capaz de:
1. Apreciar as diferentes manifestações da experiência do pensamento, com aportes ao exercício da 
suspeita às respostas fáceis, de forma a elaborar perguntas e argumentos visando à proposição de soluções 
éticas, estéticas e criativas para as diferentes questões do mundo contemporâneo.
2. Compreender e interpretar conceitos de natureza, paisagem, território, rede, cultura, fenômeno social e 
globalização nas dinâmicas históricas, econômicas, sociais e políticas, reconhecendo seus desdobramentos 
nas representações e produções culturais.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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3. Atribuir sentido e significado para a vida em sociedade por meio de permanências e regularidades, e 
também mudanças e transformações, no processo histórico, tendo como referência a dimensão da tempora-
lidade e do trabalho como expressão da organização da vida material, individual e coletiva e das relações de 
poder explicitadas nos processos de dominação, hegemonia, resistência e participação política.
4. Perceber a complexidade das relações que cada um estabelece consigo e com a comunidade em que 
vive, interferindo na sua identidade e na diversidade, material e simbólica, de forma a ser capaz de mediar 
relações com criticidade e ética, atuando para a superação das condições individualista, egocêntrica, pre-
conceituosa, racista e hedonista, entre outras, em seus diferentes vieses na sociedade contemporânea. Seja 
nas relações com a natureza e/ou entre pessoas, utilizar habilidades conceituais e técnicas para mobilizar 
diferentes atores no empreendimento de ações socioculturais e socioambientais em âmbito local, regional, 
nacional e/ou global.
5. Vivenciar conscientemente o processo cognitivo conceitual, de forma a reconhecer-se como produtor 
que mobiliza conhecimentos e práticas na constituição de um projeto de vida viável e sustentável.
6. Reconhecer que o projeto de vida é estratégico e envolve escolhas pessoais, relacionando-as com as 
demandas da sociedade contemporânea. Isso requer compreender que a história de cada um, seus interes-
ses e seus sonhos, devem ser considerados também na relação com o contexto social, político e cultural em 
que se vive, exigindo análise crítica das limitações sociais e das desigualdades, bem como flexibilidade e 
motivação para a aprendizagem ao longo da vida.
A seguir encontra-se o organizador curricular do itinerário formativo da área de Ciências Humanas e So-
ciais Aplicadas que contempla as habilidades relacionadas às competências gerais da Educação Básica, as 
habilidades específicas dos itinerários formativos dessa área do conhecimento e os pressupostos metodoló-
gicos que visam orientar e indicar possibilidades para a concretização das aprendizagens esperadas, para 
cada eixo estruturante
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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Organizador curricular do itinerário formativo da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
PROCESSOS CRIATIVOS
(EMIFCG04) Reconhecer e 
analisar diferentes manifestações 
criativas, artísticas e culturais, por 
meio de vivências presenciais e 
virtuais que ampliem a visão de 
mundo, sensibilidade, criticidade 
e criatividade.
(EMIFCG05) Questionar, 
modificar e adaptar ideias 
existentes e criar propostas, 
obras ou soluções criativas, 
originais ou inovadoras, 
avaliando e assumindo riscos 
para lidar com as incertezas e 
colocá-las em prática.
(EMIFCG06) Difundir novas 
ideias, propostas, obras ou 
soluções por meio de diferentes 
linguagens, mídias e plataformas, 
analógicas e digitais, com 
confiança e coragem, 
assegurando que alcancem os 
interlocutores pretendidos.
(EMIFCHS04) Reconhecer 
produtos e/ou processos 
criativos por meio de 
fruição, vivências e 
reflexão crítica sobre 
temas e processos de 
natureza histórica, social, 
econômica, filosófica, 
política e/ou cultural, em 
âmbito local, regional, 
nacional e/ou global.
(EMIFCHS05) Selecionar e 
mobilizar intencionalmente 
recursos criativos para 
resolver problemas 
reais relacionados 
temas e processo de 
natureza histórica, social, 
econômica, filosófica, 
política e/ou cultural, em 
âmbito local, regional, 
nacional e/ou global.
(EMIFCHS06) Propor e 
testar soluções éticas, 
estéticas, criativas e 
inovadoras para problemas 
reais relacionados a 
temas e processos de 
natureza histórica, social, 
econômica, filosófica, 
política e/ou cultural, em 
âmbito local, regional, 
nacional e/ou global.
O eixo Processos Criativos, no contexto 
da área de Ciências Humanas e Sociais 
Aplicadas, compreende a ampliação da 
aprendizagem no sentido de afirmar a 
valorização da imaginação, da inovação e 
da proposição de novos pontos de vista. 
Nesse sentido, no âmbito do eixo, enfatizam-
se a desnaturalização e o estranhamento 
como forma de estimular o aprofundamento 
investigativo e o reconhecimento de 
diferentes perspectivas para a abordagem 
de uma informação, um problema, uma 
solução ou uma tese.
Na área de Ciências Humanas e Sociais 
Aplicadas, a valorização do ideário, da 
imaginação, da inovação e da proposição 
de outros pontos de vista, reforça a 
orientação para o desenvolvimento do 
pensamento crítico, como a não aceitação 
de primeira hora e sim a busca de mais 
informação e conhecimento de forma a 
não aceitar verdades absolutas de caráter 
cultural, econômico, social, entre outros, 
inviabilizadoras de outras abordagens, sejam 
elas interpretativas ou procedimentais.
Nesse sentido, além da consideração de 
todo o saber do estudante, devem ser 
acrescentados à sua formação o acesso 
a leituras diversas e a tecnologias digitais 
e visitas a museus, centros culturais 
e unidades de conservação etc. Isso 
possibilitará expandir o repertório do 
estudante e propiciar uma leitura ampliada 
do mundo, de forma que reconheça, por 
exemplo, a riqueza simbólica dos dialetos 
de comunidades, de termos regionais e 
gírias, como forma de pertencer, respeitar e 
aprofundar estudos e pesquisas sociais, do 
mundo do trabalho, de elementos culturais, 
ambientais, entre outros, relativos às 
diferentes formas de falar sobre a produção 
de modos de vida.
O acesso a cartuns, charges e histórias em 
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO 
SOCIAL
(EMIFCG07) Reconhecer e 
analisar questões sociais, 
culturais e ambientais diversas, 
identificando e incorporando 
valores importantes para si e 
para o coletivo que assegurem a 
tomada de decisões conscientes, 
consequentes, colaborativas e 
responsáveis.
(EMIFCG08) Compreender e 
considerar a situação, a opinião e 
o sentimento do outro, agindo com 
empatia, flexibilidade e resiliência 
para promover o diálogo, a 
colaboração, a mediação e 
resolução de conflitos, o combate 
ao preconceito ea valorização da 
diversidade.
(EMIFCG09) Participar 
ativamente da proposição, 
implementação e avaliação 
de solução para problemas 
socioculturais e/ou ambientais em 
nível local, regional, nacional e/
ou global, corresponsabilizando-
se pela realização de ações e 
projetos voltados ao bem comum.
(EMIFCHS07) Identificar 
e explicar situações em 
que ocorram conflitos, 
desequilíbrios e ameaças 
a grupos sociais, à 
diversidade de modos 
de vida, às diferentes 
identidades culturais e ao 
meio ambiente, em âmbito 
local, regional, nacional e/
ou global, com base em 
fenômenos relacionados 
às Ciências Humanas e 
Sociais Aplicadas.
(EMIFCHS08) Selecionar e 
mobilizar intencionalmente 
conhecimentos e recursos 
das Ciências Humanas 
e Sociais Aplicadas para 
propor ações individuais e/
ou coletivas de mediação 
e intervenção sobre 
problemas de natureza 
sociocultural e de natureza 
ambiental, em âmbito 
local, regional, nacional e/
ou global, baseadas no 
respeito às diferenças, 
na escuta, na empatia 
e na responsabilidade 
socioambiental.
(EMIFCHS09) Propor 
e testar estratégias de 
mediação e intervenção 
para resolver problemas 
de natureza sociocultural 
e de natureza ambiental, 
em âmbito local, regional, 
nacional e/ou global, 
relacionados às Ciências 
Humanas e Sociais 
Aplicadas
O eixo Mediação e Intervenção Social 
apresenta, no contexto das competências 
gerais e nas habilidades específicas da área 
de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, 
orientações para avaliar e tomar decisões 
sobre a realidade na qual se vive ou pretende 
atuar. Este eixo requer a organização de 
informações e narrativas sobre diversas 
questões, entre elas, ambientais, sociais, 
econômicas e culturais, que se estabelecem 
em um determinado espaço, que pode 
compreender diferentes coletivos e, ainda, 
questões que demandam investigações, 
com distintos critérios de análise e ações.
Diferentes questionamentos podem ser 
considerados sob o enfoque deste eixo, 
tais como: a transformação da paisagem; a 
presença de áreas vulneráveis; mudanças 
e demandas a partir da inclusão de novas 
populações; alterações nas formas de lazer, 
preservação e valorização do patrimônio 
histórico, cultural e/ou ambiental. Esses 
questionamentos demandam a observação 
e a investigação, tendo como objetivo gerar 
reflexões e argumentos consistentes para 
intervir por meio da promoção de campanhas 
e ações para a sustentabilidade; a redução 
de riscos e desastres; a responsabilidade 
social; a conscientização e o combate à 
violência física, simbólica e/ou psicológica 
direcionada a minorias; e a valorização 
de diferentes aspectos da paisagem e da 
cultura local.
Ou seja, a partir do eixo Mediação e 
Intervenção Social, o estudante deve 
buscar a mobilização de recursos da área 
de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas 
para pensar uma situação localizada, 
acessar dados oficiais, proceder à escuta 
da comunidade envolvida na situação, entre 
outras ações, além de exercer a organização 
de um trabalho coletivo, visando ao bem 
comum.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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EMPREENDEDORISMO
(EMIFCG10) Reconhecer e 
utilizar qualidades e fragilidades 
pessoais com confiança 
para superar desafios e 
alcançar objetivos pessoais e 
profissionais, agindo de forma 
proativa e empreendedora e 
perseverando em situações de 
estresse, frustração, fracasso e 
adversidade.
(EMIFCG11) Utilizar estratégias 
de planejamento, organização 
e empreendedorismo para 
estabelecer e adaptar metas, 
identificar caminhos, mobilizar 
apoios e recursos, para realizar 
projetos pessoais e produtivos 
com foco, persistência e 
efetividade.
(EMIFCG12) Refletir 
continuamente sobre seu próprio 
desenvolvimento e sobre seus 
objetivos presentes e futuros, 
identificando aspirações e 
oportunidades, inclusive 
relacionadas ao mundo do 
trabalho, que orientem escolhas, 
esforços e ações em relação à 
sua vida pessoal, profissional e 
cidadã.
(EMIFCHS10) Avaliar 
como oportunidades, 
conhecimentos e recursos 
relacionados às Ciências 
Humanas e Sociais 
Aplicadas podem ser 
utilizadas na concretização 
de projetos pessoais ou 
produtivos, em âmbito 
local, regional, nacional e/
ou global, considerando 
as diversas tecnologias 
disponíveis, os impactos 
socioambientais, os 
direitos humanos e a 
promoção da cidadania.
(EMIFCHS11) Selecionar e 
mobilizar intencionalmente 
conhecimentos e recursos 
das Ciências Humanas 
e Sociais Aplicadas 
para desenvolver um 
projeto pessoal ou 
um empreendimento 
produtivo, em âmbito local, 
regional, nacional e/ou 
global.
(EMIFCHS12) Desenvolver 
projetos pessoais ou 
produtivos, utilizando 
as Ciências Humanas 
e Sociais Aplicadas 
para formular propostas 
concretas, articuladas 
com o projeto de vida, 
em âmbito local, regional, 
nacional e/ou global.
No eixo Empreendedorismo, a mobilização 
dos conhecimentos deve estar relacionada 
com o projeto de vida, ou seja, o estudante 
deverá colocar em prática suas ideias, o 
que exigirá a ampliação da capacidade de 
mobilizar conhecimentos.
Este eixo requer que o estudante conheça 
diferentes formas de empreendedorismo 
(de viés econômico, socioassistencial, 
com impacto social, negócio social etc.) e 
como essas formas impactam os indivíduos 
e a sociedade. Esse conhecimento 
proporcionará novos pontos de vista acerca 
dos desafios da sociedade contemporânea. 
Por outro lado, o estudante deve reconhecer 
as demandas do mercado de trabalho e da 
vida acadêmica.
Destaca-se, no âmbito do 
empreendedorismo, a valorização da 
liberdade, da cooperação, da autonomia 
e da convivência democrática. Dessa 
forma, o estudante deve ser orientado 
para a importância do debate público, da 
consciência crítica e da responsabilidade, 
tornando-se capaz de intervir em questões 
sociais, socioambientais, econômicas, 
entre outras, e questionar decisões 
mercadológicas, de modo responsável, 
crítico e autônomo, para que a consciência 
cidadã possa compor o seu projeto de vida.
Ao selecionar, avaliar e desenvolver 
projetos e propor ações empreendedoras, 
derivadas do repertório propiciado pelos 
saberes dos componentes da área, das 
suas aspirações e das suas potencialidades 
e habilidades socioemocionais, o estudante 
deve ter condições de testar e aplicar 
(individual e/ou coletivamente), de maneira 
sustentável e dentro de princípios éticos, 
projetos voltados para a sua inserção 
na esfera produtiva, seja no mercado de 
trabalho, seja na proposição de um negócio, 
numa intervenção sociocultural ou na vida 
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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Exercícios
1.(VUNESP/2019)
O Currículo Paulista para o Ensino Fundamental traz como objetivo da disciplina de Geografia a compreen-
são dos processos de produção do espaço, da diversidade cultural e do meio ambiente. Assinale a alternativa 
que apresenta uma das habilidades propostas para ser desenvolvida nessa disciplina. 
(A) Utilizar instrumentos e técnicas cartográficas para analisar paisagens e representar fenômenos socio-
espaciais. 
(B) Analisar a relação entre consumo e poluição ambiental, comparando as práticas em diferentes países. 
(C) Identificar as principais religiões e tradições culturais presentes em um país e relacioná-las com as for-
mas de organização política. 
(D) Compreender as leis da física que governam os movimentos da Terra e seus efeitos na formação de 
paisagens. 
(E) Avaliar a qualidade da água de um rio, identificando sua origem e os principais poluentes presentes.
2.(PREFEITURA DE SÃO PAULO/2019 - VUNESP)
De acordo com o Currículo Paulista de Geografia, a formação de um indivíduo crítico e reflexivo em relação 
ao espaço geográfico se dá, entre outros fatores, pela: 
(A) assimilação de um conjunto de conceitos geográficos e pela apropriação dos métodos e técnicas da 
ciência geográfica. 
(B) leitura de diferentes obras clássicas da literatura geográfica mundial. 
(C) observação do mundo natural edo meio urbano com o auxílio da percepção espacial. 
(D) compreensão da evolução histórica das paisagens naturais e culturais ao longo do tempo. (E) aprendiza-
gem de um vasto repertório de nomes de lugares e acidentes geográficos.
3.(PREFEITURA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO/2019 - VUNESP)
O Currículo Paulista para o Ensino Fundamental II traz como um dos objetivos do ensino de Geografia: 
“Compreender as dinâmicas socioambientais, as transformações do espaço e suas relações com a sociedade, 
considerando suas escalas, temporalidades e diversidades”. Essa proposta: 
(A) valoriza as análises geográficas restritas aos fatos imediatos do espaço local, considerando que é nesse 
contexto que o aluno está inserido. 
(B) aponta a necessidade de estudos sistemáticos e críticos sobre as mudanças que ocorrem no espaço 
geográfico, o que requer o conhecimento de conceitos e categorias da Geografia. 
(C) propõe a utilização das linguagens cartográficas como única forma de compreensão dos fenômenos 
geográficos. 
(D) sugere que o estudo das dinâmicas socioambientais pode se restringir aos desastres naturais e suas 
consequências para a população. 
(E) aponta que o espaço geográfico é uma estrutura fixa e imutável, cujas transformações não afetam as 
relações sociais.
Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99
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4.(PREFEITURA DE EMBU DAS ARTES/2019 - ZAMBINI)
De acordo com o Currículo Paulista para o Ensino Fundamental, a Geografia tem como objetivo desenvolver 
o pensamento geográfico, que se caracteriza por: 
(A) uma visão de mundo centrada na preservação da natureza, sem considerar as relações sociais e cultu-
rais. 
(B) uma compreensão limitada dos fenômenos geográficos, que se restringe às aparências do espaço. 
(C) uma perspectiva crítica e reflexiva sobre o espaço, que busca compreender as relações sociedade-na-
tureza-cultura. 
(D) uma abordagem descritiva do espaço, que se preocupa apenas com a identificação dos elementos que 
o compõem. 
(E) uma visão hierarquizada do espaço, que separa os lugares em importantes e secundários.
5.(VUNESP/2021 - PROFESSOR DE GEOGRAFIA)
Com relação ao Currículo Paulista para o Ensino Médio, é correto afirmar que: 
(A) trata-se de um documento obrigatório para as escolas paulistas, que devem segui-lo à risca; 
(B) as habilidades propostas para a disciplina de Geografia buscam promover uma formação crítica, refle-
xiva e criativa; 
(C) o Currículo Paulista para o Ensino Médio foi elaborado exclusivamente pela Secretaria de Educação do 
Estado de São Paulo; 
(D) as competências propostas no Currículo Paulista são restritas ao âmbito escolar; 
(E) o Currículo Paulista para o Ensino Médio tem como objetivo único preparar os estudantes para o ingres-
so no ensino superior
6.(VUNESP/2020 - PROFESSOR DE GEOGRAFIA)
De acordo com o Currículo Paulista para o Ensino Médio, a disciplina de Geografia deve ter como objetivos 
a compreensão dos processos de produção do espaço, da diversidade cultural e do meio ambiente. Sobre es-
ses objetivos, é correto afirmar que: 
(A) a compreensão dos processos de produção do espaço visa apenas à formação de técnicos em carto-
grafia; 
(B) a diversidade cultural e o meio ambiente são temáticas irrelevantes para a disciplina de Geografia; 
(C) a compreensão dos processos de produção do espaço, da diversidade cultural e do meio ambiente deve 
promover uma formação crítica e reflexiva nos estudantes; 
(D) a disciplina de Geografia não deve se preocupar com a diversidade cultural, pois essa é uma questão 
que deve ser abordada em outras disciplinas; 
(E) a compreensão dos processos de produção do espaço, da diversidade cultural e do meio ambiente é 
uma temática restrita ao ensino fundamental.
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Gabarito
1 A
2 A
3 B
4 C
5 B
6 C
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