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Pu bl ic aç õe s I ns ti tu ci on ai s SEE-SP Professor de Ensino Fundamental e Médio- GEOGRAFIA Publicações Institucionais SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Educação. Currículo paulista: etapas da Edu- cação Infantil e Ensino Fundamental. São Paulo: SEDUC, 2019. Área de Ciências Humanas e Componente Curricular de Geografia. p. 397 - 403; 405 – 448 ................. 1 SÃO PAULO (estado). Secretaria da Educação. Currículo paulista: etapa do Ensino Médio. São Paulo: SEDUC, 2020. p. 167-195 e 229-239 ............................................. 32 Exercícios ...................................................................................................................... 60 Gabarito ......................................................................................................................... 62 Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 1 SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo paulista. São Paulo: SEDUC, [2019]. p. 397-403, 405–448. Currículo paulista ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS A área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas no Currículo Paulista engloba os componentes de Geo- grafia e História. Nessa área, o estudante terá a oportunidade de compreender as relações entre o tempo, o espaço, a sociedade e a natureza, de forma contextualizada e significativa. Na Educação Básica, o ensino das Ciências Humanas indica caminhos para o desenvolvimento de ex- plorações sociocognitivas, afetivas e lúdicas, procedimentos de investigação, pensamento ético, criativo e crítico, resolução de problemas e interfaces com diferentes linguagens (oral, escrita, cartográfica, estética, técnica, entre outras), de modo a propiciar aos estudantes possibilidades para interpretar o mundo, com- preender processos e fenômenos sociais, políticos, econômicos, culturais e ambientais e propor ações de intervenção a partir da sua realidade. Assim, essa área visa contribuir para a formação integral dos estudantes, para que possam reconhecer suas responsabilidades na produção do espaço social, político, cultural e geográfico, e no cuidado consigo, com o outro e com o planeta. Desse modo, o Currículo Paulista retoma as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), da área de Ciências Humanas, destacando alguns pontos fundamentais: A área de Ciências Humanas contribui para que os alunos desenvolvam a cognição in situ, ou seja, sem prescindir da contextualização marcada pelas noções de tempo e espaço, conceitos fundamentais da área. Cognição e contexto são, assim, categorias elaboradas conjuntamente, em meio a circunstâncias históri- cas específicas, nas quais a diversidade humana deve ganhar especial destaque, com vistas ao acolhimento da diferença. O raciocínio espaço-temporal baseia-se na ideia de que o ser humano produz o espaço em que vive, apropriando-se dele em determinada circunstância histórica. A capacidade de identificação dessa circunstância impõe-se como condição para que o ser humano compreenda, interprete e avalie os significa- dos das ações realizadas no passado ou no presente, o que o torna responsável tanto pelo saber produzido quanto pelo controle dos fenômenos naturais e históricos dos quais é agente. (BRASIL, 2017, p.351) Essa área pretende dialogar com a realidade da comunidade local, regional e global, à luz das caracte- rísticas demográficas, naturais, temporais, políticas, econômicas, socioculturais e com os temas contempo- râneos. Na elaboração do Currículo foram considerados os seguintes temas transversais: • Direitos da Criança e do Adolescente; • Educação para o Trânsito; • Educação Ambiental; • Educação Alimentar e Nutricional; • Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso; • Educação em Direitos Humanos; • Educação das Relações Étnico-Raciais e Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena; • Desenvolvimento Sustentável dos povos e comunidades tradicionais; • Saúde, vida familiar e social; • Educação para o Consumo; • Educação Financeira e Fiscal, trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural; • Educação para Redução de Riscos e Desastres; Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 2 • Relações de trabalho. Essas temáticas são contempladas na área de Ciências Humanas e em habilidades de componentes curriculares de outras áreas do conhecimento, cabendo às escolas, de acordo com suas especificidades, tratá-las de forma contextualizada. Nesse sentido, o trabalho com temas transversais é fundamental para que o estudante compreenda criticamente o mundo em que vive, propondo ações de intervenção para o de- senvolvimento de uma sociedade justa, democrática, igualitária, inclusiva e sustentável. Ao longo da Educação Básica, a área de Ciências Humanas contribui para que, de forma gradativa, os estudantes ampliem o repertório de leitura do mundo social e natural, tendo como ponto de partida (Anos Iniciais) a reflexão sobre a sua inserção singular e as suas relações no seu lugar de vivência, considerando, posteriormente, as conexões com tempos e espaços mais amplos (Anos Finais). Na área de Ciências Humanas, os objetos de conhecimento das unidades temáticas de Geografia e His- tória possuem alinhamento teórico-metodológico ao longo do Ensino Fundamental. Podemos observar que nos Anos Iniciais a unidade temática de Geografia “O sujeito e o seu lugar no mundo” e as unidades temáti- cas de História “Mundo pessoal: meu lugar no mundo”, “Mundo pessoal: eu, meu grupo social e meu tempo” e “O lugar em que vive”; priorizam seus estudos a partir do lugar de vivência do estudante. Nos Anos Finais o foco dos componentes está nas modificações da paisagem, nas relações sociais e dos seres humanos com a natureza, em diferentes tempos; questões sobre as transformações ocorridas no Bra- sil com os processos econômicos gerados pela colonização e a configuração do território; o reconhecimento da diversidade de povos na construção do Brasil; a transição do mercantilismo para o capitalismo; conflitos e transformações sociais nos territórios brasileiro, latino-americano, europeu e africano; questões de frontei- ras; conflitos entre nações; resistência, direitos universais e sustentabilidade, entre outros que possibilitam o desenvolvimento de um trabalho conjunto na área. As competências específicas da área de Ciências Humanas asseguram, para os seus componentes, os direitos fundamentais de aprendizagem de modo pormenorizado que levam ao desenvolvimento das compe- tências gerais previstas pela BNCC para toda a Educação Básica. Competências Específicas de Ciências Humanas para o Ensino Fundamental 1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos. 2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico- -científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo. 3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade, a autonomia, o senso crítico e a ética, propondo ideias e ações que contribuam para a transfor- mação espacial, ambiental, social e cultural de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social. 4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às dife- rentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhi- mento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaçosvariados. 6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exerci- tando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço- -temporal relacionado a localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão. Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 3 GEOGRAFIA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS GEOGRAFIA A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece para o componente de Geografia os conhecimen- tos, as competências e as habilidades que se espera que os estudantes desenvolvam no decorrer do Ensino Fundamental, e os propósitos que direcionam a educação brasileira para a formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. O contato intencional e orientado com os conhecimentos geográficos é uma oportunidade para com- preender o mundo em que se vive, na medida em que esse componente curricular aborda as ações huma- nas construídas nas distintas sociedades existentes nas diversas regiões do planeta. Para fazer a leitura do mundo em que vivem, com base nas aprendizagens em Geografia, os estudantes precisam ser estimulados a pensar espacialmente, desenvolvendo o raciocínio geográfico. Na Educação Básica, a Geografia permite ao estudante ler e interpretar o espaço geográfico por meio das formas, dos processos, das dinâmicas e dos fenômenos e a entender as relações entre as sociedades e a natureza em um mundo complexo e em constante transformação. [...] a Geografia, entendida como uma ciência social, que estuda o espaço construído pelo homem, a partir das relações que estes mantêm entre si e com a natureza, quer dizer, as questões da sociedade, com uma “visão espacial”, é por excelência uma disciplina formativa, capaz de instrumentalizar o aluno para que exerça de fato a sua cidadania. [...] Um cidadão que reconheça o mundo em que vive, que se compreenda como indivíduo social capaz de construir a sua história, a sua sociedade, o seu espaço, e que consiga ter os mecanismos e os instrumentos para tanto. (CALLAI, 2001, p.134) É importante reconhecer que o ensino de Geografia passou por crises e renovações. As tensões, contra- dições e inspirações advindas de diferentes concepções do pensamento geográfico, por meio da Geografia Clássica ou Tradicional, a Geografia Neopositivista - ou Positivismo Lógico ou Geografia Teórico-Quantitativa -, a Geografia Crítica e a Geografia Humanista e Cultural, entre outras, contribuíram para a consolidação da Geografia Escolar, refletindo-se no processo de ensino-aprendizagem e na construção de políticas públicas educacionais. Dessa forma, no ensino de Geografia, observa-se uma expressiva pluralidade de concepções teórico-metodológicas que orientam a prática docente e fundamentam a elaboração de propostas curricula- res. As transformações observadas apresentam pontos importantes para a reflexão sobre os conteúdos, as metodologias e as estratégias de avaliação e, sobretudo os caminhos para superar a dicotomia historicamen- te construída entre a Geografia Física e a Humana, que ainda persiste nos dias atuais, nas universidades e especialmente na Educação Básica. No entanto, apesar do reconhecimento das diferentes contribuições, o Currículo Paulista apresenta te- máticas e abordagens próximas da Geografia Crítica, Humanista e Cultural, quando se opta por enfatizar a relação sociedade e natureza e a necessidade de se refletir, agir e fazer escolhas sustentáveis diante dos desafios contemporâneos. O Currículo Paulista de Geografia do Ensino Fundamental está organizado com base nos princípios e conceitos da Geografia contemporânea. Ressalta-se que, embora o espaço seja o conceito mais amplo e complexo da Geografia, é necessário que os estudantes dominem outros conceitos operacionais, que ex- pressam aspectos diferentes do espaço geográfico: território, lugar, região, natureza e paisagem. Diante da complexidade do espaço geográfico, o ensino de Geografia, na contemporaneidade, tem o de- safio de articular teorias, pressupostos éticos e políticos da educação, bem como caminhos metodológicos; para que os estudantes aprendam a pensar e a reconhecer o espaço por meio de diferentes escalas e tem- pos, desenvolvendo raciocínios geográficos, o pensamento espacial e construindo novos conhecimentos. Pensar espacialmente, compreendendo os conteúdos e conceitos geográficos e suas representações, também envolve o raciocínio, definido pelas habilidades que desenvolvemos para compreender, a estrutura e a função de um espaço e descrever sua organização e relação a outros espaços, portanto, analisar a or- dem, a relação e o padrão dos objetos espaciais. (CASTELLAR, 2017, p.164) Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 4 O raciocínio geográfico está relacionado com uma maneira de exercitar o pensamento espacial, por meio de princípios fundamentais: - Analogia: um fenômeno geográfico sempre é comparável a outros. A identificação das semelhanças entre fenômenos geográficos é o início da compreensão da unidade terrestre; - Conexão: um fenômeno geográfico nunca acontece isoladamente, mas sempre em interação com ou- tros fenômenos próximos ou distantes; - Diferenciação: é a variação dos fenômenos de interesse da geografia pela superfície terrestre (por exemplo, o clima), resultando na diferença entre áreas; - Distribuição: exprime como os objetos se repartem pelo espaço; - Extensão: espaço finito e contínuo delimitado pela ocorrência do fenômeno geográfico; - Localização: posição particular de um objeto na superfície terrestre. A localização pode ser absoluta (definida por um sistema de coordenadas geográficas) ou relativa (expressa por meio de relações espaciais topológicas ou por interações espaciais); - Ordem: ordem ou arranjo espacial é o princípio geográfico de maior complexidade. Refere-se ao modo de estruturação do espaço de acordo com as regras da própria sociedade que o produziu. O ensino de Geografia mobiliza competências e habilidades por meio de diferentes linguagens, de princí- pios e dos conceitos estruturantes espaço geográfico, paisagem, lugar, território e região e outras categorias que contemplam a natureza, a sociedade, o tempo, a cultura, o trabalho e as redes, entre outros, conside- rando as suas diversas escalas. Outro conceito estruturante refere- -se à educação cartográfica, que deve perpassar todos os anos do Ensino Fundamental. Quanto às categorias, especialmente no que se refere à natureza e sociedade, é necessário aprofundar o estudo sobre os fundamentos do pensamento científico e filosófico. Para entender o ensino, a prática do ensino de Geografia, é preciso pensar, pois, nas bases da ciência de referência. Na atualidade, a ciência geográfica tem passado por algumas mudanças. A Geografia é um campo do conhecimento científico multidimensional, sempre buscou compreender as relações que se esta- belecem entre o homem e a natureza e como essas relações vêm constituindo diferentes espaços ao longo da história. Hoje, mais do que nunca, essa busca leva ao surgimento de uma pluralidade de caminhos. As relações sociais, as práticas sociais geram e são geradas por espacialidades complexas, que demandam diferentes olhares, ampliando consideravelmente o campo temático e os problemas tratados pela Geografia. E o ensino dessa disciplina, o que tem a ver com essa realidade? As preocupações que orientam a produ- ção científica da Geografia no âmbito acadêmico são as mesmas que norteiam a estruturação da disciplina escolar? Sim e não. Sim, porque as duas têm a mesma base epistemológica;não, porque na escola existem influências diversas que dão um contorno peculiar a essa área do conhecimento. O que valida a geografia escolar é a sua base, sua ciência de referência. (CAVALCANTI, 2012, p.90) O foco do ensino de Geografia hoje está no estudo do espaço geográfico, conceito que pode ser enten- dido como produto das relações sociais, econômicas, políticas, culturais, simbólicas e ambientais que nele se estabelecem. Nessa perspectiva, as relações definidas entre os elementos naturais e os construídos pela atividade humana, são regulados pelo “tempo da natureza” (processos bioquímicos e físicos, responsáveis pela produção e interação dos objetos naturais) e pelo “tempo histórico” (marcas acumuladas pela atividade humana como produtora de artefatos sociais). O espaço geográfico ainda pode ser entendido como resul- tado da trama entre objetos técnicos e informacionais, fluxos de matéria e informação, que se manifestam e atuam sobre uma base física. Para Santos (2008), a natureza do espaço é a soma do resultado material acumulado das ações hu- manas através do tempo e, de outro, animado pelas ações atuais que lhe atribuem um dinamismo e uma funcionalidade. A paisagem tem sido tomada como um primeiro foco de análise, como ponto de partida para aproximação de seu objeto de estudo que é o espaço geográfico. Pode ser definida como a unidade visível do real e que incorpora todos os fatores resultantes da cons- trução natural, social e cultural. Para Santos (1997), a paisagem pressupõe, também, um conjunto de for- mas e funções em constante transformação, seus aspectos “visíveis”, mas, por outro lado, as formas e as funções indicam a estrutura espacial, em princípio, “invisível”, e resulta sempre do casamento da paisagem Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 5 com a sociedade. Já para Vitte (2007), o conceito de paisagem se manifesta como polissêmico e resultado de uma representação filosófica e social; cada sociedade, por meio de sua cultura, imprime uma particular plasticidade à natureza que é produzida pela intencionalidade social. Já para Ab’Saber (2003), as paisagens têm sempre o caráter de herança de processos (fisiográficos e biológicos), de atuação antiga, remodelados e modificados por processos de atuação recente. São uma herança, um patrimônio coletivo dos povos que, historicamente, os modificaram ao longo do tempo e do espaço. A definição de lugar está cada vez mais complexa, global e dinâmica. O lugar pode ser entendido como o espaço que se torna próximo do indivíduo, constituindo- -se como o lugar do pertencimento, encontros, experiência, dimensão afetiva, identidade, subjetividade e lugar do simbólico. No contexto atual, a sociedade depara-se com um conjunto de acontecimentos que ultrapassam as fronteiras do local, pois são eventos glo- bais, mas sua repercussão se materializa no lugar. Aliás, o lugar é o depositário final dos eventos, de acordo com Santos (2003). Ainda para o autor (2008), o lugar abarca uma permanente mudança, decorrente da própria lógica da sociedade e das inovações técnicas que estão sempre transformando o espaço geográfico. Com relação ao território, pode ser considerado sinônimo de espaço vivido, apropriado, usado, delimita- do, que configura os aspectos políticos, econômicos, ambientais e culturais. O território não é apenas a confi- guração política de um Estado-Nação, mas sim o espaço construído pela formação social. Segundo Raffestin (1993), o território não poderia ser nada mais que o produto dos atores sociais. São eles que produzem o ter- ritório, partindo da realidade inicial dada, que é o espaço. Ainda para o autor, o território é definido com base em um sistema composto por nós e redes, que constrói uma estrutura conceitual, como limite, fronteiras, vizinhança, territorialidade, entre outros. Já para Haesbaert (2007), o território é sempre múltiplo, diverso, complexo e imerso em relações de dominação e/ou de apropriação sociedade-espaço, desdobra-se da do- minação político-econômica mais concreta e funcional à apropriação mais subjetiva e/ou cultural-simbólica. Segundo Corrêa (1998), o conceito de região, tradicionalmente, é entendido como uma parte da super- fície da Terra, dimensionada segundo escalas territoriais diversificadas, caracterizada pelos elementos da natureza ou como uma paisagem e sua extensão territorial, na qual se entrelaçam os componentes humanos e a natureza. Ao longo da história, o conceito foi reformulado e está associado à ideia de território amplo, regionalização, divisão do espaço, localização, extensão de um fenômeno, entre outros. Outro conceito estruturante refere-se à educação cartográfica, visto que a linguagem cartográfica tem um papel importante no processo de aprendizagem em Geografia, no sentido de contribuir para o desenvol- vimento de habilidades necessárias para o entendimento das interações, dinâmicas, relações e dos fenô- menos geográficos em diferentes escalas e para a formação da cidadania e da criticidade e autonomia do estudante. A cartografia escolar vem se estabelecendo como um conhecimento construído nas interfaces entre Car- tografia, Educação e Geografia. No entanto, a cartografia escolar abrange conhecimentos e práticas para o ensino de conteúdos origina- dos na própria cartografia, mas que se caracteriza por lançar mão de visões de diversas áreas. Em seu es- tado atual, pode referir-se a formas de se apresentar conteúdos relativos ao espaço-tempo social, a concep- ções teóricas de diferentes áreas de conhecimento a ela relacionadas, a experiências em diversos contextos culturais e a práticas com tecnologias da informação e comunicação. (ALMEIDA, 2011, p.07) Para Castellar (2005), a cartografia é considerada uma linguagem, um sistema de código de comunicação imprescindível em todas as esferas da aprendizagem em Geografia, articulando fatos e conceitos. Ressalta-se que também pode ser entendida como técnica e pode se tornar uma metodologia inovadora, na medida em que permite relacionar conteúdos, conceitos e fatos. As pesquisas desenvolvidas pela autora (2011 e 2017) revelam que a alfabetização cartográfica, ao ensinar a ler em Geografia, cria condições para que o estudante leia o es- paço vivido e escreva sobre um determinado fenômeno observado. Ao apropriar-se da leitura, o estudante compreende a realidade vivida, consegue interpretar os conceitos implícitos no mapa e relacioná- -los com o real, aplicando o pensamento espacial e o raciocínio geográfico. Esse processo de alfabetização cartográfica ocorre de forma gradual, em função da complexidade das relações, dinâmicas e dos fenômenos estudados, da faixa etária do estudante e da necessidade de constru- ção de referenciais espaciais. Na infância, o estudante experimenta o grafismo como forma de expressão e o desenho pode ser considerado uma das primeiras manifestações do processo de alfabetização. Em seguida, Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 6 com um repertório ampliado, representa cartograficamente o espaço, tendo como base elementos presentes no seu lugar de vivência. Desse modo, ao reconhecer os elementos constituintes do espaço e as inter-re- lações com outros espaços, o estudante amplia o seu repertório conceitual e metodológico, construindo os conhecimentos geográficos e cartográficos no decorrer do Ensino Fundamental e, posteriormente, no Ensino Médio. As tecnologias no ensino de Geografia apresentam formas de observar o espaço em diversas escalas, subsidiando a compreensão das relações ambientais, sociais, econômicas, políticas e culturais em diferen- tes tempos. As Geotecnologias revelam potencial didático-pedagógico e têm possibilitado cada vez mais que o es- tudante tenha acesso a diferentes dados e representações gráficas e cartográficas produzidas pelo Senso- riamento Remoto, por Sistemas de Informações Geográficas (SIG), pelo Sistema de Posicionamento Global (GPS) e pela CartografiaDigital. Nesse conjunto de possibilidades para o fortalecimento do ensino de Geografia no Ensino Fundamental, destaca-se a contribuição da Cartografia Inclusiva para o processo de aprendizagem dos estudantes. Carmo e Sena (2018) em suas pesquisas apontam que os princípios da cartografia tátil que, originalmente, foram pensados para estudantes com deficiência visual, mas que, com o uso nas salas regulares, se mostraram interessantes para todos os estudantes. Considerando os pontos destacados, a educação cartográfica contribui para a educação para a cidada- nia, por meio de uma aprendizagem significativa, contextualizada e inclusiva, em que os estudantes mobili- zam diversas competências, habilidades e conhecimentos para ler e interpretar o espaço geográfico. Diante do exposto, é imprescindível que o professor se reconheça como mediador no processo de ensi- no- -aprendizagem, de forma que possa contribuir para a formação de cidadãos reflexivos, críticos, autôno- mos e transformadores da realidade local, regional e global, para a ampliação de repertório teórico-metodo- lógico e para a formação integral dos estudantes. Para que isso ocorra, é importante a apropriação de novos caminhos metodológicos para um processo de ensino-aprendizagem mais dinâmico, criativo e interessante. Nos dias atuais, as metodologias ativas (aprendizagem baseada em projetos, aprendizagem baseada em problemas, ensino híbrido, gamificação, entre outras) são possibilidades para o fortalecimento do ensino de Geografia, uma vez que apresentam estratégias para o desenvolvimento das competências específicas do componente, da área de Ciências Humanas e de enfoques interdisciplinares e transversais. Para o desen- volvimento dessas estratégias, é imprescindível que o professor busque aprimoramento constante da sua formação, de forma a consolidar a autonomia docente. Ao mesmo tempo, é preciso que o estudante se reconheça como um sujeito que vive em um mundo con- traditório e desafiador bem como suas responsabilidades na construção de uma sociedade justa, igualitária e sustentável. Assim, os seus conhecimentos prévios, experiências, percepções e memórias individuais e coletivas são essenciais para a construção dos conhecimentos geográficos. O desenvolvimento de conteúdos e temáticas relacionadas, por exemplo, à crise socioambiental, ao de- senvolvimento econômico, às relações internacionais, à globalização, à diversidade cultural, aos desastres naturais, aos conflitos, ao agronegócio, às políticas públicas territoriais, às correntes migratórias, às mudan- ças climáticas, aproximam os estudantes de outras escalas de análise e fenômenos geográficos. Assim sen- do, ampliam o seu repertório de leitura de mundo e são estimulados a pensar espacialmente - tendo como referência os espaços cotidianos, espaços físicos e sociais - e a desenvolver os raciocínios geográficos baseados nos princípios da analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem. Partindo desses pressupostos, é fundamental o desenvolvimento de atividades no decorrer do Ensino Fundamental que favoreçam a realização de estudos no entorno da escola e em outros lugares de referência para o estudante. O trabalho de campo e/ou atividades extraclasse, por exemplo, consistem em atividades curriculares que visam estimular a pesquisa e que contribuem para a construção de significados para o estu- dante acerca dos arredores da sua escola, residência e de lugares de vivência do seu município e/ou região. Os estudantes têm a oportunidade de vivenciar experiências pedagógicas significativas e dinâmicas, de forma a compreender na prática um conteúdo e/ou temática desenvolvido na sala de aula, por meio da investigação, reflexão, interação e da construção de conhecimentos. Dessa forma, cabe à equipe gestora e ao professor planejar, com os estudantes, os roteiros dessas atividades. Assim, o trabalho de campo é uma Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 7 proposta metodológica interdisciplinar e transversal, e não uma metodologia exclusiva da Geografia. Sendo assim, é imprescindível que a atividade seja desenvolvida de forma integrada com outros componentes e áreas de conhecimento. O Currículo Paulista objetiva conversar com a realidade da comunidade, à luz de aspectos demográficos, naturais, políticos e econômicos e elementos socioculturais e com temas contemporâneos em escala local, regional e global. Um dos caminhos para trabalhar com os temas contemporâneos e atender à legislação vigente tem como foco a incorporação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável - um conjunto de programas, ações e diretrizes que orientarão os trabalhos das Nações Unidas e de seus países membros rumo ao de- senvolvimento sustentável econômico, social e ambiental. A Agenda 2030 (ONU, 2015), a ser implementada no período 2016-2030, propõe 17 Objetivos do Desen- volvimento Sustentável (ODS) e 169 metas correspondentes. Sendo assim, é de suma importância que o professor incorpore em seu planejamento pedagógico os temas transversais e a Agenda 2030, para garantir uma formação integral dos estudantes. A Geografia possibilita o desenvolvimento do domínio da espacialidade, o reconhecimento dos princípios e leis que regem os tempos da natureza e o tempo social, das conexões entre os componentes físico-na- turais e, destes, com as ações antrópicas, a compreensão das relações entre os eventos geográficos em diferentes escalas, a utilização de conhecimentos geográficos para agir de forma ética e solidária, o reco- nhecimento da diversidade e das diferenças e a investigação e resolução de problemas da vida cotidiana, consolidando um processo de alfabetização científica e cartográfica em articulação com diferentes áreas do conhecimento e temas transversais. No contexto da aprendizagem do Ensino Fundamental – Anos Iniciais em Geografia, será necessário considerar o que os estudantes aprenderam na Educação Infantil, em articulação com os saberes de outros componentes curriculares e áreas de conhecimento, no sentido de consolidação do processo de alfabetiza- ção e letramento e de desenvolvimento de diferentes raciocínios. É importante, na faixa etária associada a essa fase do Ensino Fundamental, o desenvolvimento da capacidade de leitura por meio de fotos, desenhos, plantas, maquetes e as mais diversas representações. Assim, a partir dos lugares de vivência, os estudan- tes desenvolvem a percepção e o domínio do espaço, noções de pertencimento, localização, orientação e organização das experiências e vivências em diferentes locais, sendo que os conceitos articuladores, como paisagem, região e território, vão se integrando e ampliando as escalas de análise. No Ensino Fundamental – Anos Finais, pretende-se garantir a continuidade e a progressão das aprendi- zagens do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, em níveis crescentes de complexidade conceitual, a respeito da produção social do espaço, da transformação do espaço em território usado, do desenvolvimento de conceitos estruturantes do meio físico natural, das relações entre os fenômenos no decorrer dos tempos da natureza e das alterações ocorridas em diferentes escalas de análise. Assim, nos Anos Finais, por meio da articulação com a História e com outros componentes das áreas de conhecimento e da utilização de diferen- tes representações cartográficas e linguagens, ampliam-se caminhos para práticas de estudo provocadoras e desafiadoras, em situações que estimulem a curiosidade, a reflexão, a resolução de problemas e o prota- gonismo. Considerando as diretrizes da BNCC e do Currículo Paulista, o ensino de Geografia requer materiais pedagógicos específicos no desenvolvimento das atividades, como: mapas - Mundo e Brasil, exemplos: polí- tico-administrativo, agricultura, indústria, biomas, clima, demografia, geomorfologia, geologia, hidrogeologia, urbanização, solos, terras indígenas, unidades de conservação, uso da terra, entre outros, incluindomapas (táteis/Braille e no formato digital); globo terrestre - político e físico, incluindo globo (tátil/Braille); maquetes (incluindo tátil); bússola; atlas geográfico escolar; jogos (incluindo os em formato digital); GPS; mostruário de rochas, minerais e solos; lupa; termômetros; pluviômetros; câmera fotográfica; filmes e documentários; li- vros, revistas e jornais; equipamentos de multimídia (datashow, notebook, tablets e ferramentas de realidade aumentada); programas de geoprocessamento e cartografia digital; microcontroladores (arduino e sensores de temperatura, umidade e pressão atmosférica) entre outros. O Organizador Curricular de Geografia foi estruturado a partir das competências específicas de Geogra- fia, unidades temáticas, objetos de conhecimento/conteúdos e habilidades da BNCC do Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais, além das contribuições das consultas públicas realizadas no Estado de São Paulo. Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 8 É importante ressaltar que constam do organizador curricular as habilidades para cada ano do Ensino Fundamental e que cabe ao professor recorrer aos diferentes materiais de apoio e tipos de recursos peda- gógicos, para ampliar as possibilidades de trabalho de acordo com as especificidades do componente e da área de conhecimento e para garantir a interdisciplinaridade, a integração com habilidades de outras áreas e a articulação com as competências gerais da BNCC. As 10 competências gerais, as competências específicas da área de Ciências Humanas, e as competên- cias específicas de Geografia para o Ensino Fundamental da BNCC apontaram caminhos para a construção do Organizador Curricular de Geografia e o desenvolvimento das habilidades de cada ano. A seguir, apresentamos as competências específicas de Geografia que dialogam com os direitos éticos, estéticos e políticos presentes na BNCC, no sentido que asseguram o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores essenciais para a vida no século XXI por meio das dimensões fundamentais para a perspectiva de uma educação integral: aprendizagem e conhecimento, pensamento científico, crítico e criativo, repertório cultural, comunicação, cultura digital, trabalho e projeto de vida, argumentação, autoco- nhecimento e autocuidado, empatia e cooperação, e responsabilidade e cidadania. Competências Específicas de Geografia para Ensino Fundamental 1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/ natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas; 2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importân- cia dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história; 3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, dife- renciação, distribuição, extensão, localização e ordem; 4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas; 5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor pergun- tas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia; 6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza; 7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, demo- cráticos, sustentáveis e solidários. O Currículo Paulista de Geografia apresenta cinco unidades temáticas para o Ensino Fundamental, ao longo dos nove anos: “O sujeito e seu lugar no mundo”, “Conexões e escalas”, “Mundo do trabalho”, “Formas de representação e pensamento espacial” e “Natureza, ambientes e qualidade de vida”. Para tanto, a abordagem dessas unidades temáticas deve ser realizada integradamente, uma vez que a situação geográfica não é apenas um pedaço do território, uma área contínua, mas um conjunto de relações. Portanto, a análise de situação resulta da busca de características fundamentais de um lugar na sua relação com outros lugares. Assim, ao se estudarem os objetos de aprendizagem de Geografia, a ênfase do apren- dizado é na posição relativa dos objetos no espaço e no tempo, o que exige a compreensão das caracterís- ticas de um lugar (localização, extensão, conectividade, entre outras), resultantes das relações com outros lugares. Por causa disso, o entendimento da situação geográfica, pela sua natureza, é o procedimento para o estudo dos objetos de aprendizagem pelos alunos. Em uma mesma atividade a ser desenvolvida pelo pro- fessor, os alunos podem mobilizar, ao mesmo tempo, diversas habilidades de diferentes unidades temáticas. (BRASIL, 2017, p.363) Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 9 As cinco unidades temáticas para o Ensino Fundamental foram organizadas visando a construção pro- gressiva dos conhecimentos geográficos, segundo um processo pautado na investigação e na resolução de problemas, com ênfase na aprendizagem dos conceitos e princípios geográficos a partir de diferentes lin- guagens. É fundamental uma atenção cuidadosa na transição do 5º ano (Anos Iniciais) para o 6º ano (Anos Finais) e na transição do 9º ano (Anos Finais) para a 1ª série (Ensino Médio), no que se refere à progressão das habilidades e à complexidade dos conceitos e conteúdos trabalhados na Geografia. A unidade temática “O sujeito e seu lugar no mundo” tem como foco as noções de pertencimento e iden- tidade. Nos anos iniciais, prioriza-se a alfabetização cartográfica e a relação do sujeito na escala da vida cotidiana e em comunidade, enquanto nos anos finais, o enfoque é a relação do sujeito e a ampliação de escalas, Brasil e Mundo, destacando a importância da formação do cidadão crítico, democrático e solidário. A unidade temática “Conexões e escalas” tem como foco a articulação de diferentes espaços e escalas de análise e as relações existentes entre os níveis local e global. Nos anos iniciais, são abordadas as inte- rações entre sociedade e meio físico-natural, enquanto nos anos finais, prioriza-se o estudo da produção do espaço geográfico a partir de diferentes interações multiescalares. A unidade temática “Mundo do trabalho” tem como foco a reflexão sobre atividades e funções socioe- conômicas e o impacto das novas tecnologias. Nos Anos Iniciais, são abordados os processos e técnicas construtivas, o uso de diferentes materiais, as funções socioeconômicas e os setores da economia; nos Anos Finais, os processos de produção no espaço agrário e industrial, as novas tecnologias, a revolução técni- co-científico-informacional e as diferentes representações utilizadas como ferramentas da análise espacial. A unidade temática “Formas de representação e pensamento espacial” tem como foco a ampliação gra- dativa da concepção do que é um mapa e de outras formas de representação gráfica, aprendizagens que envolvem o raciocínio geográfico. Nos Anos Iniciais, são trabalhados os princípios do raciocínio geográfico, destacando- -se as contribuições da alfabetização geográfica; nos Anos Finais, amplia-se o repertório do estudante por meio de diferentes linguagens, priorizando o domínio da leitura e a elaboração de mapas e gráficos. A unidade “Natureza, ambientes e qualidade de vida” tem comofoco a articulação entre a geografia física e a geografia humana, com destaque para a discussão dos processos físico-naturais do planeta Terra. Nos Anos Iniciais, prioriza-se o estudo da percepção do meio físico-natural, as intervenções na natureza e os impactos socioambientais, enquanto nos Anos Finais são trabalhados conceitos mais complexos para tratar da relação natureza e atividades antrópicas, nos contextos urbano e rural. Portanto, de modo geral, nas unidades temáticas, os elementos estão relacionados ao exercício da cida- dania, à proposição de ações de intervenção na realidade, ao protagonismo, ao projeto de vida, à aproxima- ção com saberes científicos e a relações de alteridade, visando estimular os estudantes para continuar seus estudos e prepará-los para o enfrentamento dos desafios do mundo contemporâneo. Prevê-se o alinhamento com os demais componentes da área de Ciências Humanas, componentes de outras áreas de conhecimento, temas integradores e transversais. A linguagem cartográfica perpassa todos os anos do Ensino Fundamental. Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 10 U N I D A D E S TEMÁTICAS ANO HABILIDADES CURRÍCULO PAULISTA OBJETOS DE CO- NHECIMENTO O sujeito e seu lugar no mundo 1º (EF01GE01) Observar e descrever características de seus lugares de vivência (moradia, escola, bairro, rua entre outros.) e identificar as semelhanças e diferenças entre esses lugares O modo de vida das crianças em diferentes lugares O sujeito e seu lugar no mundo 1º (EF01GE12*) Reconhecer nos lugares de vivência a diversidade de indivíduos e de grupos sociais como indígenas, quilombolas, caiçaras entre outros. O modo de vida das crianças em diferentes lugares O sujeito e seu lugar no mundo 1º (EF01GE13*) Observar trajetos que realiza no entorno da escola e/ou residência e formular hipóteses sobre as dificuldades das pessoas para se locomover/transitar em diferentes lugares. O modo de vida das crianças em diferentes lugares O sujeito e seu lugar no mundo 1º (EF01GE02) Comparar jogos e brincadeiras (individuais e coletivos) de diferentes épocas e lugares, promovendo o respeito à pluralidade cultural. O modo de vida das crianças em diferentes lugares O sujeito e seu lugar no mundo 1º (EF01GE03A) Reconhecer as funções do espaço público de uso coletivo, tais como as praças, os parques e a escola, e comparar os diferentes usos desses espaços. (EF01GE03B) Identificar os usos dos espaços públicos para o lazer e para a realização de outras atividades (encontros, reuniões, shows, aulas entre outras). Situações de convívio em diferentes lugares O sujeito e seu lugar no mundo 1º (EF01GE04) Discutir e elaborar, coletivamente, acordos, regras e normas de convívio em diferentes espaços (casa, bairro, sala de aula, escola, áreas de lazer entre outros), considerando as regras gerais pré-existentes, o cuidado com os espaços públicos e os tipos de uso coletivo Situações de convívio em diferentes lugares Conexões e escalas 1º (EF01GE05) Observar a paisagem e descrever os ele - mentos e os ritmos da natureza (dia e noite, variação de temperatura e umidade entre outros) nos lugares de vivência. Ciclos naturais e a vida cotidiana Conexões e escalas 1º (EF01GE14*) Reconhecer semelhanças e diferenças entre os lugares de vivência e os de outras realidades, descritas em imagens, canções e/ou poesias. Ciclos naturais e a vida cotidiana Mundo do trabalho 1º (EF01GE06) Identificar, descrever e comparar diferen - tes tipos de moradia em seus lugares de vivência e objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliá - rios entre outros), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção. Diferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 11 Mundo do trabalho 1º (EF01GE07) Identificar e descrever os tipos de ativi - dades de trabalho realizadas dentro da escola, no seu entorno e lugares de vivência. Diferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia Formas de representação e pensamento espacial 1º (EF01GE08) Identificar itinerários percorridos ou descritos em contos literários, histórias inventadas e/ ou brincadeiras, representando- os por meio de mapas mentais e desenhos Pontos de referência Formas de representação e pensamento espacial 1º (EF01GE09) Utilizar e elaborar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, perto e longe, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência. Pontos de referência Natureza, ambientes e qualidade de vida 1º (EF01GE10) Identificar e descrever características físi - cas de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, vento, calor entre outros). Condições de vida nos lugares de vivência Natureza, ambientes e qualidade de vida 1º (EF01GE11) Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente (estações do ano) e reconhecer diferentes instrumentos e marcadores de tempo. Condições de vida nos lugares de vivência O sujeito e seu lugar no mundo 2º (EF02GE01) Reconhecer e descrever a influência dos migrantes internos e externos que contribuíram para modificação, organização e/ou construção do espaço geográfico, no bairro ou comunidade em que vive. Convivência e intera- ções entre pessoas na comunidade O sujeito e seu lugar no mundo 2º (EF02GE02) Comparar costumes e tradições de diferen - tes populações e grupos sociais inseridos no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças no que se refere à diversidade étnica, geográfica e cultural. Convivência e intera- ções entre pessoas na comunidade O sujeito e seu lugar no mundo 2º (EF02GE03) Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável. Riscos e cuidados nos meios de transporte e de comunicação O sujeito e seu lugar no mundo 2º (EF02GE12*) Identificar as normas e regras do trânsito dos seus lugares de vivência e discutir os riscos e as formas de prevenção para um trânsito seguro. Riscos e cuidados nos meios de transporte e de comunicação Conexões e escalas 2º (EF02GE04) Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos das pessoas (quilombolas, assentados, indígenas, caiçaras entre outros), nas relações com a natureza e no modo de viver em diferentes lugares e tempos Experiências da co- munidade no tempo e no espaço Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 12 Conexões e escalas 2º (EF02GE05) Identificar e analisar as mudanças e as permanências ocorridas na paisagem dos lugares de vivência, comparando os elementos constituintes de um mesmo lugar em diferentes tempos. Mudanças e perma- nências Mundo do trabalho 2º (EF02GE06) Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de atividades sociais (horário escolar, comercial, sono entre outros), a partir da experiência familiar, escolar e/ ou de comunidade. Tipos de trabalho em lugares e tempos dife- rentes Mundo do trabalho 2º (EF02GE13*) Identificar os recursos naturais de diferentes lugares e discutir as diferentes formas de sua utilização. Tipos de trabalho em lugares e tempos dife- rentes Mundo do trabalho 2º (EF02GE07) Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, e identificando os seus impactos ambientais bem como exemplos de práticas, atitudes, hábitos e comportamentos relacionados à conservação e preservação da natureza. Tipos de trabalho em lugares e tempos dife- rentes Formas de representação e pensamento espacial 2º(EF02GE08) Reconhecer as diferentes formas de representação, como desenhos, mapas mentais, maquetes, croquis, globo, plantas, mapas temáticos, cartas e imagens (aéreas e de satélite) e representar componentes da paisagem dos lugares de vivência. Localização, orienta- ção e representação espacial Formas de representação e pensamento espacial 2º (EF02GE14*) Elaborar maquete da sala de aula e/ou de residência e de outros lugares de vivência. Localização, orienta- ção e representação espacial Formas de representação e pensamento espacial 2º (EF02GE09) Identificar objetos e lugares de vivência (escola, moradia entre outros) a partir da leitura de imagens aéreas, fotografias e mapas. Localização, orienta- ção e representação espacial Formas de representação e pensamento espacial 2º (EF02GE15*) Elaborar mapas de lugares de vivência, utilizando recursos como legenda, título entre outros. Localização, orienta- ção e representação espacial Formas de representação e pensamento espacial 2º (EF02GE10) Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) por meio de representações espaciais da sala de aula, da escola e/ou de trajetos. Localização, orienta- ção e representação espacial Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 13 Natureza, ambientes e qualidade de vida 2º (EF02GE11A) Reconhecer a importância do solo e da água para as diferentes formas de vida, tendo como referência o seu lugar de vivência, e comparando com outros lugares. (EF02GE11B) Identificar os diferentes usos do solo e da água nas atividades cotidianas e econômicas (ex - trativismo, mineração, agricultura, pecuária e indústria entre outros), relacionando com os impactos socioam - bientais causados nos espaços urbanos e rurais. Os usos dos recursos naturais: solo e água no campo e na cidade O sujeito e seu lugar no mundo 3º (EF03GE01) Identificar e comparar alguns aspectos culturais dos grupos sociais (povos indígenas, quilom - bolas, ribeirinhos, extrativistas, ciganos, entre outros) de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo. A cidade e o campo: aproximações e dife- renças O sujeito e seu lugar no mundo 3º (EF03GE02) Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuições culturais e econômicas de grupos sociais de diferentes origens. A cidade e o campo: aproximações e dife- renças O sujeito e seu lugar no mundo 3º (EF03GE03) Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais em distintos lugares, a partir de diferentes aspectos culturais (exemplo: moradia, alimentação, vestuário, tradições, costumes entre outros) A cidade e o campo: aproximações e dife- renças Conexões e escalas 3º (EF03GE04) Reconhecer o que são processos naturais e históricos e explicar como eles atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares. Paisagens naturais e antrópicas em trans- formação Mundo do trabalho 3º (EF03GE05) Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho (formais e informais e produção artística) em diferentes lugares Matéria-prima e indús- tria Formas de representação e pensamento espacial 3º (EF03GE06) Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica. Representações car- tográficas Formas de representação e pensamento espacial 3º (EF03GE07) Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas. Representações car- tográficas Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 14 Natureza, ambientes e qualidade de vida 3º (EF03GE08A) Associar consumo à produção de resíduos, reconhecendo que o consumo excessivo e o descarte inadequado acarretam problemas socioambientais, em diferentes lugares. (EF03GE08B) Propor ações para o consumo consciente e responsável, considerando a ampliação de hábitos, atitudes e comportamentos de redução, reuso e reciclagem de materiais consumidos em casa, na escola, bairro e/ou comunidade entre outros. Produção, circulação e consumo Natureza, ambientes e qualidade de vida 3º (EF03GE12*) Identificar grupos sociais e instituições locais e/ou no entorno que apoiam o desenvolvimento de ações e ou projetos com foco no consumo consciente e responsável. Produção, circulação e consumo Natureza, ambientes e qualidade de vida 3º (EF03GE09) Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas entre outros), e discutir os problemas socioambientais provocados por esses usos. Impactos das ativida- des humanas Natureza, ambientes e qualidade de vida 3º (EF03GE10A) Reconhecer a importância da água para múltiplos usos, em especial para a agricultura, pecuária, abastecimento urbano e geração de energia e discutir os impactos socioambientais dessa utilização, em diferentes lugares. (EF03GE10B) Identificar grupos e/ou associações que atuam na preservação e conservação de nascentes, riachos, córregos, rios e matas ciliares, e propor ações de intervenção, de modo a garantir acesso à água potável e de qualidade para as populações de diferentes lugares. Impactos das ativida- des humanas Natureza, ambientes e qualidade de vida 3º (EF03GE11) Identificar e comparar os diferentes impactos socioambientais (erosão, deslizamento, escoamento superficial entre outros) que podem ocorrer em áreas urbanas e rurais, a partir do desenvolvimento e avanço de algumas atividades econômicas. Impactos das ativida- des humanas O sujeito e seu lugar no mundo 4º (EF04GE01) Identificar e selecionar, em seus lugares de vivência e em suas histórias familiares e/ou da comunidade, elementos de distintas culturas (indígenas, afro-brasileiras, de outras regiões do país, latino-americanas, europeias, asiáticas entre outros), valorizando o que é próprio em cada uma delas e sua contribuição para a formação da cultura local, regional e brasileira. Território e diversidade cultural Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 15 O sujeito e seu lugar no mundo 4º (EF04GE02) Descrever processos migratórios internos e externos (europeus, asiáticos, africanos, latino americanos, entre outros) e suas contribuições para a formação da sociedade brasileira. Processos migratórios no Brasil O sujeito e seu lugar no mundo 4º (EF04GE12*) Identificar as características do processo migratório no lugar de vivência e no Estado de São Paulo e discutir as implicações decorrentes. Processos migratórios no Brasil O sujeito e seu lugar no mundo 4º (EF04GE13*) Discutir e valorizar as contribuições dos migrantes no lugar de vivência e no Estado de São Paulo, em aspectos como idioma, literatura, religiosidade, hábitos alimentares, ritmos musicais, festas tradicionais entre outros. Processos migratórios no Brasil O sujeito e seu lugar no mundo 4º (EF04GE14*) Identificar elementos da organização político-administrativa do Brasil Instâncias do poder público e canais de participação social O sujeito e seu lugar no mundo 4º (EF04GE03) Distinguir funções e papéis dos órgãos do poder público municipal e canais de participação social na gestão do Município, incluindo a Câmara de Verea dores e Conselhos Municipais. Instâncias do poder público e canais de participação social Conexões e escalas 4º (EF04GE04) Reconhecer especificidades e analisar a interdependência do campo e da cidade, considerando fluxos econômicos, de informações, de ideias e de pessoas. Relação campo e ci- dade Conexões e escalas 4º (EF04GE05)Distinguir unidades político- administrativas oficiais nacionais (Distrito, Município, Unidade da Federação e grande região), suas fronteiras e sua hierarquia, localizando seus lugares de vivência. Unidades político-ad- ministrativas do Brasil Conexões e escalas 4º (EF04GE15*) Reconhecer a partir de representações cartográficas as definições de limite e fronteira, em diferentes escalas. Unidades político-ad- ministrativas do Brasil Conexões e escalas 4º (EF04GE06) Identificar, descrever e analisar territórios étnico-culturais do Brasil, tais como terras indígenas, comunidades tradicionais e comunidades remanescentes de quilombos, reconhecendo a legitimidade da demarcação desses territórios no Brasil. Territórios étnico-cul- turais Mundo do trabalho 4º (EF04GE07) Comparar as características do trabalho no campo e na cidade em épocas distintas. Trabalho no campo e na cidade Mundo do trabalho 4º (EF04GE16*) Reconhecer e analisar as características do processo de industrialização, discutindo os impactos econômicos, sociais, culturais e ambientais dos processos produtivos (laranja, cana-de- açúcar, soja entre outros) no Estado de São Paulo e em diferentes regiões do Brasil. Trabalho no campo e na cidade Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 16 Mundo do trabalho 4º (EF04GE08) Descrever o processo de produção, circu - lação e consumo de diferentes produtos, reconhecendo as etapas da transformação da matéria-prima em pro - dução de bens e alimentos e comparando a produção de resíduos, no seu município, Estado de São Paulo e em outras regiões do Brasil. Produção, circulação e consumo Formas de representação e pensamento espacial 4º (EF04GE17*) Identificar os pontos cardeais, colaterais e subcolaterais como referenciais de orientação espacial, a partir dos lugares de vivência. Sistema de orientação Formas de representação e pensamento espacial 4º (EF04GE09) Utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e humanos nas paisagens rurais e urbanas. Sistema de orientação Formas de representação e pensamento espacial 4º (EF04GE10) Reconhecer e comparar tipos variados de mapas, identificando suas características, elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças entre outros elementos. Elementos constituti- vos dos mapas Formas de representação e pensamento espacial 4º (EF04GE18*) Identificar e comparar diferentes formas de representação, como as imagens de satélite, fotografias aéreas, planta pictórica, plantas, croquis entre outros Elementos constituti- vos dos mapas Natureza, ambientes e qualidade de vida 4º (EF04GE11) Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, hidrografia entre outros) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na conservação ou degradação dessas áreas, discutindo propostas para preservação e conservação de áreas naturais. Conservação e degra- dação da natureza O sujeito e seu lugar no mundo 5º (EF05GE01) Descrever e analisar dinâmicas populacionais a partir do município e da Unidade da Federação, estabelecendo relações entre os fluxos migratórios internos e externos e o processo de urbanização e as condições de infraestrutura no território brasileiro. Dinâmica populacional O sujeito e seu lugar no mundo 5º (EF05GE13*) Compreender as desigualdades socioeconômicas, a partir da análise de indicadores populacionais (renda, escolaridade, expectativa de vida, mortalidade e natalidade, migração entre outros) em diferentes regiões brasileiras. Dinâmica populacional O sujeito e seu lugar no mundo 5º (EF05GE02) Identificar diferenças étnico- raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais entre grupos em diferentes territórios. Diferenças étnico-ra- ciais e étnico-culturais e desigualdades so- ciais Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 17 Conexões e escalas 5º (EF05GE03) Distinguir os conceitos de cidade, forma, função e rede urbana e analisar as mudanças sociais, econômicas, culturais, políticas e ambientais provocadas pelo crescimento das cidades. Território, redes e ur- banização Conexões e escalas 5º (EF05GE14*) Descrever o processo histórico e geográfico de formação de sua cidade, comparando-as com outras cidades da região e do Brasil, analisando as diferentes formas e funções. Território, redes e ur- banização Conexões e escalas 5º (EF05GE04) Reconhecer as características da cidade e analisar as interações entre a cidade e o campo e entre cidades na rede urbana brasileira. Território, redes e ur- banização Conexões e escalas 5º (EF05GE15*) Identificar e interpretar as características do processo de urbanização no Estado de São Paulo e no Brasil, a partir das mudanças políticas, culturais, sociais, econômicas e ambientais entre a cidade e o campo. Território, redes e ur- banização Mundo do trabalho 5º (EF05GE05) Identificar e comparar as mudanças dos tipos de trabalho e desenvolvimento tecnológico na agropecuária, na indústria, no comércio e nos serviços em diferentes lugares. Trabalho e inovação tecnológica Mundo do trabalho 5º (EF05GE16*) Relacionar o papel da tecnologia e comunicação na interação entre cidade e campo, discutindo as transformações ocorridas nos modos de vida da população e nas formas de consumo em diferentes tempos. Trabalho e inovação tecnológica Mundo do trabalho 5º (EF05GE17*) Reconhecer, em diferentes lugares e regiões brasileiras, as desigualdades de acesso à tecnologia, à produção e ao consumo. Trabalho e inovação tecnológica Mundo do trabalho 5º (EF05GE06) Identificar e comparar transformações dos meios de transporte e de comunicação, discutindo os tipos de energia e tecnologias utilizadas, em diferentes lugares e tempos. Trabalho e inovação tecnológica Mundo do trabalho 5º (EF05GE07) Identificar os diferentes tipos de energia utilizados na produção industrial, agrícola e extrativa e no cotidiano das populações em diferentes lugares. Trabalho e inovação tecnológica Mundo do trabalho 5º (EF05GE18*) Reconhecer a matriz energética brasileira, comparando os tipos de energia utilizadas em diferentes atividades e discutir os impactos socioambientais em diferentes regiões do país. Trabalho e inovação tecnológica Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 18 Mundo do trabalho 5º (EF05GE19*) Identificar as principais fontes de energia utilizadas no seu município e no Estado de São Paulo, analisar os impactos socioambientais e propor alternativas sustentáveis para diversificar a matriz energética Trabalho e inovação tecnológica Mundo do trabalho 5º (EF05GE20*) Identificar práticas de uso racional da energia elétrica e propor ações de mudanças de hábitos, atitudes e comportamentos de consumo, em diferentes lugares. Trabalho e inovação tecnológica Formas de representação e pensamento espacial 5º (EF05GE08) Analisar transformações de paisagens nas cidades, comparando sequência de fotografias, fotografias aéreas e imagens de satélite de épocas diferentes. Mapas e imagens de satélite Formas de representação e pensamento espacial 5º (EF05GE09) Estabelecer conexões e hierarquias entre diferentes cidades, utilizando mapas temáticos e representações gráficas. Representação das cidades e do espaço urbano Natureza, ambientes e qualidade de vida 5º (EF05GE10) Reconhecer e comparar atributos da qualidade ambiental e algumas formas de poluição dos cursos de água e dos oceanos (esgotos, efluentes industriais, marés negras entre outros), a partir de seu lugar de vivência. Qualidade ambiental Natureza, ambientes e qualidade de vida 5º (EF05GE11) Identificar e descrever problemas socioambientais que ocorrem no entorno da escola e da residência (lixões, indústrias poluentes, destruição do patrimônio históricoentre outros), analisar as diferentes origens e propor soluções (inclusive tecnológicas) para esses problemas Diferentes tipos de po- luição Natureza, ambientes e qualidade de vida 5º (EF05GE12) Identificar órgãos do poder público e canais de participação social responsáveis por buscar soluções para a melhoria da qualidade de vida (em áreas como meio ambiente, mobilidade, moradia, direito à cidade entre outros) e discutir as propostas implementadas por esses órgãos que afetam a comunidade em que vive. Gestão pública da qualidade de vida O sujeito e seu lugar no mundo 6º, (EF06GE01) Descrever elementos constitutivos das paisagens e comparar as modificações nos lugares de vivência e os usos desses lugares em diferentes tempos. Identidade sociocultu- ral O sujeito e seu lugar no mundo 6º, EF06GE14*) Analisar o papel de grupos sociais com destaque para quilombolas, indígenas entre outros na produção da paisagem, do lugar e do espaço geográfico em diferentes tempos. Identidade sociocultu- ral Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 19 O sujeito e seu lugar no mundo 6º, (EF06GE15*) Elaborar hipóteses para explicar as mudanças e permanências ocorridas em uma dada paisagem em diferentes lugares e tempos. Identidade sociocultu- ral O sujeito e seu lugar no mundo 6º (EF06GE02) Analisar e comparar modificações de paisagens por diferentes tipos de sociedades, com destaque para os povos originários e comunidades tradicionais em diferentes lugares. Identidade sociocultu- ral Conexões e escalas 6º (EF06GE03) Caracterizar os principais movimentos do planeta Terra e identificar as consequências (sucessão de dia e noite, as estações do ano, fusos horários entre outras). (EF06GE03B) Descrever as camadas da atmosfera e relacionar com circulação geral, zonas climáticas e padrões climáticos. (EF06GE03C) Diferenciar tempo e clima e analisar os fenômenos atmosféricos e climáticos em diferentes lugares. Relações entre os componentes físico- -naturais Conexões e escalas 6º, (EF06GE16*) Descrever as camadas da litosfera e analisar os processos endógenos e exógenos na formação e modelagem do relevo terrestre. Relações entre os componentes físico- -naturais Conexões e escalas 6º, (EF06GE04A) Analisar a formação da hidrosfera, descrever o ciclo hidrológico e identificar as características do processo de infiltração e escoamento superficial. Relações entre os componentes físico- -naturais Conexões e escalas 6º, (EF06GE04B) Identificar os componentes da morfo - logia das bacias e das redes hidrográficas e analisar as relações com a cobertura vegetal, a topografia e a ocupação do solo urbano e rural. Relações entre os componentes físico- -naturais Conexões e escalas 6º (EF06GE17*) Discutir a importância da água para manutenção das formas de vida e relacionar com a sua disponibilidade no planeta, tipos de usos, padrões de consumo e práticas sustentáveis para preservação e conservação. Relações entre os componentes físico- -naturais Mundo do trabalho 6º (EF06GE06) Identificar e analisar as características das paisagens transformadas pela ação antrópica a partir dos processos de urbanização, industrialização e desenvolvimento da agropecuária em diferentes lugares. Transformação das paisagens naturais e antrópicas Mundo do trabalho 6º (EF06GE18*) Caracterizar as atividades primárias, secundárias e terciárias e analisar as transformações espaciais, econômicas, culturais, políticas e ambientais em diferentes lugares. Transformação das paisagens naturais e antrópicas Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 20 Mundo do trabalho 6º (EF06GE07) Explicar as mudanças na interação entre diferentes sociedades e a natureza, o surgimento das cidades e as formas distintas de organização socioespacial. Transformação das paisagens naturais e antrópicas Mundo do trabalho 6º (EF06GE19*) Relacionar o processo de urbanização com as problemáticas socioambientais e identificar os fatores de vulnerabilidade, riscos e desastres em diferentes lugares Transformação das paisagens naturais e antrópicas Formas de representação e pensamento espacial 6º (EF06GE20*) Reconhecer a importância da Cartografia como uma forma de linguagem para representar fenômenos nas escalas local, regional e global. Fenômenos na - turais e sociais representa- dos de diferentes ma- neiras Formas de representação e pensamento espacial 6º (EF06GE21*) Identificar os pontos cardeais e colaterais e aplicar técnicas de orientação relativa e o sistema de coordenadas geográficas Fenômenos na - turais e sociais representa- dos de diferentes ma- neiras Formas de representação e pensamento espacial 6º (EF06GE22*) Distinguir os elementos do mapa, tais como título, legenda, escala, orientação, projeção, sistema de coordenadas, fontes de informação entre outros em diferentes representações cartográficas. Fenômenos na - turais e sociais representa- dos de diferentes ma- neiras Formas de representação e pensamento espacial 6º, (EF06GE08) Analisar a diferença entre a escala gráfica e a escala numérica e medir distâncias na superfície pelas escalas gráficas e numéricas dos mapas. Fenômenos na - turais e sociais representa- dos de diferentes ma- neiras Formas de representação e pensamento espacial 6º (EF06GE23*) Analisar fenômenos a partir das variáveis visuais e das relações quantitativas, de ordem e seletivas em diferentes representações cartográficas. Fenômenos na - turais e sociais representa- dos de diferentes ma- neiras Formas de representação e pensamento espacial 6º (EF06GE24*) Aplicar técnicas de representação utilizadas na cartografia temática, em especial a diferença entre mapas de base e mapas temáticos. Fenômenos na - turais e sociais representa- dos de diferentes ma- neiras Formas de representação e pensamento espacial 6º (EF06GE25*) Analisar os tipos de produtos do Sensoriamento Remoto, Sistemas de Informações Geográficas (SIG), Sistema de Posicionamento Global (GPS) e Cartografia Digital e relacionar com a produção imagens de satélite e mapas digitais entre outros. Fenômenos na - turais e sociais representa- dos de diferentes ma- neiras Formas de representação e pensamento espacial 6º (EF06GE26*) Identificar diferentes representações do planeta Terra e da superfície terrestre. Fenômenos na - turais e sociais representa- dos de diferentes ma- neiras Formas de representação e pensamento espacial 6º (EF06GE09) Elaborar modelos tridimensionais, blocos-diagramas e perfis topográficos e de vegetação para representar elementos e estruturas da superfície terrestre. Fenômenos na - turais e sociais representa- dos de diferentes ma- neiras Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 21 Natureza, ambientes e qualidade de vida 6º (EF06GE10) Explicar a importância dos solos para a manutenção da vida, identificar os fatores de formação, tipos e usos e relacionar com a permeabilidade e a disponibilidade de água, em diferentes lugares e tempos. Biodiversidade e ciclo hidrológico Natureza, ambientes e qualidade de vida 6º (EF06GE27*) Identificar as técnicas para o manejo e conservação do solo e analisar diferentes práticas agroecológicas e as relações de consumo na sociedade contemporânea. Biodiversidade e ciclo hidrológico Natureza, ambientes e qualidade de vida 6º (EF06GE28*) Relacionar o processo de degradação do solo com o desmatamento, queimadas, desertificação, uso de agrotóxicos, escassez hídrica entre outros e discutir ações para a preservação e conservação do solo em diferentes lugares. Biodiversidade e ciclo hidrológico Natureza, ambientes e qualidade de vida 6º (EF06GE11) Analisar distintas interações das sociedades com a natureza, com base na distribuição dos componentes físico-naturais, incluindo as transformações da biodiversidade local, regional e global. Biodiversidade e ciclo hidrológico Natureza, ambientes e qualidade de vida 6º (EF06GE29*) Relacionar as características do processo de urbanização com a ocorrência de desastres socioambientais (inundações, enchentes, rompimento de barragens, deslizamentos de encostas, incêndios, erosão entre outros) em diferentes lugares. Biodiversidade e ciclo hidrológico Natureza, ambientes e qualidade de vida 6º (EF06GE12) Identificar as principais bacias hidrográficas do município, da região, do Estado de São Paulo, do Brasil, da América do Sul e do mundo e relacionar com a geração de energia, abastecimento de água e as principais transformações dos espaços urbanos e rurais. Atividades humanas e dinâmica climática Natureza, ambientes e qualidade de vida 6º (EF06GE30*) Analisar os desastres socioambientais ocasionados pela construção de usinas hidrelétricas, barragens, desmatamento entre outros e discutir as consequências sociais, culturais, econômicas, políticas e ambientais em diferentes lugares. Atividades humanas e dinâmica climática Natureza, ambientes e qualidade de vida 6º (EF05GE31*) Identificar práticas de uso racional da energia elétrica, discutir as suas vantagens e desvantagens e propor ações de mudanças de hábitos, atitudes e comportamentos de consumo, em diferentes lugares Atividades humanas e dinâmica climática Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 22 Natureza, ambientes e qualidade de vida 6º (EF06GE32*) Diferenciar fenômenos naturais e fenômenos provocados pela ação humana e relacionar com os fenômenos climáticos (radiação solar, a radiação ultravioleta, Ilha de Calor, o aquecimento global, El Niño, La Niña, Efeito Estufa e Camada de Ozônio entre outros). Atividades humanas e dinâmica climática Natureza, ambientes e qualidade de vida 6º (EF06GE13) Analisar causas e consequências das práticas humanas na dinâmica climática, discutir e propor ações para o enfretamento dos impactos decorrentes das alterações climáticas em diferentes lugares. Atividades humanas e dinâmica climática O sujeito e seu lugar no mundo 7º (EF07GE01) Avaliar por meio de exemplos extraídos dos meios de comunicação, ideias e estereótipos acerca das paisagens e da formação territorial do Brasil. Ideias e concepções sobre a formação ter- ritorial do Brasil O sujeito e seu lugar no mundo 7º (EF07GE13*) Analisar o processo de formação do território brasileiro e identificar as demarcações de limites e fronteiras em diferentes tempos. Ideias e concepções sobre a formação ter- ritorial do Brasil O sujeito e seu lugar no mundo 7º (EF07GE14*) Identificar em registros histórico-geográficos, as formas de organização político-administrativa do Brasil em diferentes tempos e relacionar com a criação do Estado de São Paulo. Ideias e concepções sobre a formação ter- ritorial do Brasil O sujeito e seu lugar no mundo 7º (EF07GE15*) Analisar as divisões regionais do IBGE e outras propostas de regionalização tais como: os Complexos Regionais ou Regiões Geoeconômicas e descrever as características culturais, econômicas, naturais, políticas e sociais de cada região brasileira. Ideias e concepções sobre a formação ter- ritorial do Brasil O sujeito e seu lugar no mundo 7º (EF07GE16*) Analisar em diferentes produções culturais elementos das paisagens das regiões brasileiras, em especial a região sudeste. Ideias e concepções sobre a formação ter- ritorial do Brasil Conexões e escalas 7º (EF07GE02) Analisar a influência dos fluxos econômicos e populacionais na formação socioeconômica e territorial e discutir os conflitos e as tensões históricas e contemporâneas no Brasil, em especial no Estado de São Paulo. Formação territorial do Brasil Conexões e escalas 7º (EF07GE17*) Identificar os processos migratórios internos e externos, reconhecendo as contribuições dos povos indígenas, africanos, europeus, asiáticos entre outros para a formação da sociedade brasileira, em diferentes regiões brasileiras, em especial no Estado de São Paulo. Formação territorial do Brasil Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 23 Conexões e escalas 7º (EF07GE18*) Analisar as influências indígenas e africanas no processo de formação da cultura brasileira e relacionar com a atuação dos movimentos sociais contemporâneos no Brasil. Formação territorial do Brasil Conexões e escalas 7º (EF07GE03A) Identificar e selecionar, em registros histórico-geográficos, características dos povos indígenas, comunidades remanescentes de quilombolas, povos das florestas e do cerrado, ribeirinhos e caiçaras, entre outros grupos sociais do campo e da cidade em diferentes lugares e tempos. (EF07GE03B) Analisar aspectos étnicos e culturais dos povos originários e comunidades tradicionais e a produção de territorialidades e discutir os direitos legais desses grupos, nas diferentes regiões brasileiras e em especial no Estado de São Paulo. Formação territorial do Brasil Conexões e escalas 7º (EF07GE04) Analisar a distribuição territorial da população brasileira, considerando a diversidade étnico-racial e cultural (indígena, africana, europeia, latino-americana, árabe, asiática entre outras) e relacionar com outros indicadores demográficos tais como: renda, sexo, gênero, idade entre outros nas regiões brasileiras. Características da po- pulação brasileira Mundo do trabalho 7º (EF07GE05) Analisar fatos e situações representativas das alterações ocorridas entre o período mercantilista e o advento do capitalismo e discutir aspectos econômi - cos, políticos, sociais, culturais e ambientais associa - dos a esse período em diferentes lugares. Produção, circulação e consumo de merca- dorias Mundo do trabalho 7º (EF07GE19*) Aplicar conhecimentos geográficos para identificar fenômenos socioespaciais representativos das primeiras fases do processo de globalização em diferentes lugares Produção, circulação e consumo de merca- dorias Mundo do trabalho 7º (EF07GE06) Analisar a apropriação dos recursos na - turais pelas diferentes sociedades e discutir como os processos produtivos, a circulação e o consumo de mercadorias provocam impactos socioambientais e influem nas relações de trabalho e na distribuição de riquezas em diferentes lugares. Produção, circulação e consumo de merca- dorias Mundo do trabalho 7º (EF07GE20*) Explicar o conceito de desenvolvimento sustentável, identificar os seus indicadores econômi - cos, culturais, sociais, ambientais e políticos e discutir as vantagens e desvantagens em diferentes lugares. Produção, circulação e consumo de merca- dorias Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 24 Mundo do trabalho 7º (EF07GE21*) Relacionar os processos produtivos sustentáveis com as práticas de consumo consciente e responsável e discutir caminhos para a construção de sociedades sustentáveis. Produção, circulação e consumo de merca- dorias Mundo do trabalho 7º (EF07GE07A) Analisar o papel das redes de transporte e comunicação e estabelecer relações com os fluxos materiais (objetos, mercadorias, pessoas) e imateriais (dados, informação, comunicação) em escala global. (EF07GE07B) Categorizar as redes de transporte e comunicação e analisar influências nos processos produtivos e nas alterações na configuração do território brasileiro. Desigualdade social e o trabalho Mundo do trabalho 7º (EF07GE08) Estabelecer relações entre os processos de industrialização e inovação tecnológica e analisar as transformações socioeconômicas, políticas, culturais e ambientais do território brasileiro. Desigualdade social e o trabalho Mundo do trabalho 7º (EF07GE22*) Caracterizar os espaços industriais-tecno lógicos e discutir o papel das políticasgovernamentais e a criação e/ ou expansão dos centros tecnológicos e de pesquisa, em diferentes regiões brasileiras, em especial no Estado de São Paulo. Desigualdade social e o trabalho Formas de representação e pensamento espacial 7º (EF07GE09A) Interpretar e elaborar mapas temáticos com base em informações históricas, demográficas, sociais e econômicas do território brasileiro. (EF07GE09B) Aplicar tecnologias digitais para identificar padrões espaciais, regionalizações e analogias espaciais do território brasileiro, em especial do Estado de São Paulo. Mapas temáticos do Brasil Formas de representação e pensamento espacial 7º (EF07GE10) Identificar e selecionar indicadores socioeconômicos e elaborar representações gráficas e comparar as regiões brasileiras em diferentes tempos. Mapas temáticos do Brasil Natureza, ambientes e qualidade de vida 7º (EF07GE11) Identificar os domínios morfoclimáticos e relacionar com as dinâmicas dos componentes físico- -naturais no território brasileiro. Biodiversidade e ciclo hidrológico Natureza, ambientes e qualidade de vida 7º (EF07GE23*) Avaliar a importância da distribuição dos recursos naturais e da biodiversidade nos diversos biomas brasileiros. Biodiversidade e ciclo hidrológico Natureza, ambientes e qualidade de vida 7º (EF06GE24*) Identificar as generalidades e singularidades dos biomas brasileiros, em especial no Estado de São Paulo. Biodiversidade e ciclo hidrológico Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 25 Natureza, ambientes e qualidade de vida 7º (EF06GE25*) Analisar as problemáticas socioambientais e discutir as ações para a preservação e conservação dos biomas brasileiros, em especial no Estado de São Paulo. Biodiversidade e ciclo hidrológico Natureza, ambientes e qualidade de vida 7º (EF07GE12) Descrever a organização do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), comparar os tipos de Unidades de Conservação e discutir as práticas de conservação e preservação da biodiversidade nas regiões brasileiras. Biodiversidade brasi- leira Natureza, ambientes e qualidade de vida 7º (EF07GE26*) Identificar Territórios Quilombolas, Terras Indígenas e Reservas Extrativistas nas Unidades de Conservação, discutir o papel desses grupos na conservação e preservação da natureza e analisar conflitos e movimentos de resistência no Brasil, em especial no Estado de São Paulo. Biodiversidade brasi- leira Natureza, ambientes e qualidade de vida 7º (EF07GE27*) Analisar a atuação das instituições públicas e da sociedade civil organizada na formulação de políticas públicas socioambientais e identificar os diferentes instrumentos de gestão territorial do patrimônio ambiental no Brasil e no Estado de São Paulo. Biodiversidade brasi- leira O sujeito e seu lugar no mundo 8º (EF08GE25*) Descrever e distinguir os conceitos da demografia e analisar a aproximação com a Geografia das Populações na análise dos processos populacionais Distribuição da popu- lação mundial e des- locamentos populacio- nais O sujeito e seu lugar no mundo 8º (EF08GE01) Identificar e descrever as rotas de dispersão da população humana pelo planeta e os principais fluxos migratórios e analisar os fatores históricos, políticos, econômicos, culturais e condicionantes físico-naturais associados à distribuição da população humana, pelos continentes, em diferentes períodos. Distribuição da popu- lação mundial e des- locamentos populacio- nais O sujeito e seu lugar no mundo 8º (EF08GE02) Descrever e comparar as correntes e fluxos migratórios contemporâneos da população mundial e analisar fatos, situações e influências dos migrantes, em diferentes regiões do mundo, em especial no Brasil. Distribuição da popu- lação mundial e des- locamentos populacio- nais O sujeito e seu lugar no mundo 8º (EF08GE03) Analisar aspectos representativos da dinâmica demográfica, aplicar os indicadores demográficos e analisar as mudanças sociais, culturais, políticas, ambientais e econômicas decorrentes da transição demográfica, em diferentes regiões do mundo. Distribuição da popu- lação mundial e des- locamentos populacio- nais Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 26 O sujeito e seu lugar no mundo 8º (EF08GE26*) Analisar a dinâmica populacional e relacionar com as transformações tecnológicas, indica - dores de qualidade de vida e nível de desenvolvimento socioeconômico e ambiental, de países distintos, em diferentes regiões do mundo. Distribuição da popu- lação mundial e des- locamentos populacio- nais O sujeito e seu lugar no mundo 8º (EF08GE27*) Comparar a formação territorial de países latino-americanos, a partir das influências pré-colombiana e colonial e estabelecer semelhanças e diferenças socioculturais entre as correntes de povoamento. Distribuição da popu- lação mundial e des- locamentos populacio- nais O sujeito e seu lugar no mundo 8º (EF08GE04A) Selecionar, comparar e analisar processos migratórios contemporâneos e discutir características dos movimentos voluntários e forçados, assim como fatores e áreas de expulsão e atração no continente americano, em especial na América Latina. (EF08GE04B) Analisar os fluxos de migração da América Latina e relacionar com os aspectos econômicos, políticos, sociais, culturais e ambientais, em diversos países do continente americano. Distribuição da popu- lação mundial e des- locamentos populacio- nais Conexões e escalas 8º (EF08GE05) Aplicar os conceitos de Estado, nação, território, governo e país e analisar os conflitos e tensões na contemporaneidade, com destaque para as situações geopolíticas na América e na África e suas múltiplas regionalizações a partir do pós-guerra. Corporações e orga- nismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundia Conexões e escalas 8º (EF08GE28*) Identificar fatos, dados, situações e/ou fenômenos do processo de globalização e avaliar as diferentes manifestações culturais, políticas, econômicas, ambientais e sociais, em diferentes lugares Corporações e orga- nismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundia Conexões e escalas 8º (EF08GE06) Analisar a atuação das organizações mundiais nos processos de integração cultural e econômica, em especial nos continentes americano e africano, reconhecendo, em seus lugares de vivência, marcas desses processos. Corporações e orga- nismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundia Conexões e escalas 8º (EF08GE07) Analisar os impactos geoeconômicos, geoestratégicos e geopolíticos da ascensão dos Estados Unidos da América no cenário internacional e discutir a sua posição de liderança global e a relação com os países que integram o BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, em especial com o Brasil e a China. Corporações e orga- nismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundia Conexões e escalas 8º (EF08GE08) Analisar a situação do Brasil e de outros países da América Latina e da África, assim como da potência estadunidense na ordem mundial do pós - -guerra. Corporações e orga- nismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundia Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 27 Conexões e escalas 8º (EF08GE29*) Selecionar e organizar indicadores socioeconômicos de países da América Latina e da África e comparar com os de potências tradicionais e potências emergentes na ordem mundial do pós-guerra. Corporações e orga- nismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundia Conexões e escalas 8º (EF08GE09) Identificar, comparar e analisar os padrões econômicos mundiais de produção, distribuição e intercâmbio dos produtos agrícolas e industrializados, tendo como referência os Estados Unidos da América e os países dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Corporaçõese orga- nismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundia Conexões e escalas 8º (EF08GE10) Distinguir e analisar conflitos e ações dos movimentos sociais brasileiros, no campo e na cidade, comparando com outros movimentos sociais existentes nos países latino-americanos. Corporações e orga- nismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundia Conexões e escalas 8º EF08GE11) Identificar áreas de conflitos e tensões nas regiões de fronteira do continente latino-americano, analisar o papel de organismos internacionais e regionais de cooperação nesses cenários e discutir as consequências para as populações dos países envolvidos. Corporações e orga- nismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundia Conexões e escalas 8º (EF08GE12) Analisar a importância dos principais organismos de integração do território americano, identificar as origens da formação de blocos regionais e comparar as características desses blocos, especial na América Latina. Corporações e orga- nismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundia Mundo do trabalho 8º (EF08GE14) Analisar e comparar os processos de desconcentração, descentralização e recentralização das atividades econômicas a partir do capital estadunidense e chinês em diferentes regiões no mundo, com destaque para o Brasil. Os diferentes contex- tos e os meios técnico e tecnológico na pro- dução Mundo do trabalho 8º EF08GE15) Analisar a importância dos principais recursos hídricos da América Latina e discutir os desafios relacionados à gestão e comercialização da água. Transformações do espaço na sociedade urbano-industrial na América Latina Mundo do trabalho 8º (EF08GE30*) Identificar as problemáticas socioambientais resultantes das formas predatórias dos múltiplos usos da água e discutir os desafios relacionados à gestão das águas na América Latina, em especial no Brasil Transformações do espaço na sociedade urbano-industrial na América Latina Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 28 Mundo do trabalho 8º (EF08GE16A) Identificar, comparar e analisar as principais problemáticas sociais, econômicas, demográficas, culturais, ambientais, políticas entre outras e relacionar com o processo de urbanização das cidades latino-americanas. (EF08GE16B) Discutir as particularidades da distribuição, estrutura e dinâmica da população e relacionar com as condições de vida qualidade de vida e trabalho nas cidades latino-americanas, em especial no Brasil. Transformações do espaço na sociedade urbano-industrial na América Latina Mundo do trabalho 8º (EF08GE17) Analisar as diferenças na apropriação dos espaços urbanos, relacionando-as com os processos de exclusão social e segregação socioespacial e discutir as políticas públicas de planejamento urbano dos países latino-americanos, em especial do Brasil. Transformações do espaço na sociedade urbano-industrial na América Latina Formas de representação e pensamento espacial 8º (EF08GE18) Elaborar mapas ou outras formas de representações cartográficas para analisar as redes e as dinâmicas urbanas e rurais, ordenamento territorial, contextos culturais, modo de vida e usos e ocupação do solo na América e na África. Cartografia: anamor- fose, croquis e mapas temáticos da América e África Formas de representação e pensamento espacial 8º (EF08GE19) Interpretar e elaborar cartogramas, mapas esquemáticos (croquis) e anamorfoses geográficas com informações geográficas acerca da América e da África. Cartografia: anamor- fose, croquis e mapas temáticos da América e África Natureza, ambientes e qualidade de vida 8º (EF08GE20A) Analisar características de países e grupos de países da América e da África no que se referem aos aspectos populacionais, políticos, sociais, econômicos e espaciais e comparar com características de países europeus e asiáticos. (EF08GE20B) Analisar as desigualdades sociais e eco - nômicas de países e grupos de países da América e da África, relacionar com as pressões sobre a natureza e a apropriação de suas riquezas e discutir as consequências para as populações desses países e impactos para biodiversidade. Identidades e intercul- turalidades regionais: Estados Unidos da América, América es- panhola e portuguesa e África Natureza, ambientes e qualidade de vida 8º (EF08GE21) Analisar o papel ambiental e territorial da Antártica no contexto geopolítico, sua relevância para os países da América do Sul, em especial para o Brasil e discutir o seu valor como área destinada à pesquisa e à compreensão das alterações climáticas e do meio ambiente global. Papel ambiental e ter- ritorial da Antártica no contexto geopoítico Natureza, ambientes e qualidade de vida 8º (EF08GE31*) Comparar dados e informações geográficas relevantes acerca dos recursos naturais e diferentes fontes de energia na América Latina. Diversidade ambiental e as transformações nas paisagens na América Latina Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 29 Natureza, ambientes e qualidade de vida 8º (EF08GE22) Analisar a relevância dos principais recursos naturais e fontes energéticas e relacionar com processos de cooperação entre os países do Mercosul e outros blocos regionais da América Latina e do mundo. Diversidade ambiental e as transformações nas paisagens na América Latina Natureza, ambientes e qualidade de vida 8º (EF08GE32*) Analisar relações conflituosas e contradi - tórias na apropriação de recursos naturais e produção de energia na América Latina. Diversidade ambiental e as transformações nas paisagens na América Latina Natureza, ambientes e qualidade de vida 8º (EF08GE33*) Identificar áreas do planeta suscetíveis a impactos socioambientais decorrentes da extração de recursos naturais para geração de energia, em especial na América Latina e no Brasil. Diversidade ambiental e as transformações nas paisagens na América Latina Natureza, ambientes e qualidade de vida 8º (EF08GE23) Identificar paisagens da América Latina e associá-las, por meio de representações cartográficas, aos diferentes povos da região, com base em aspectos da geomorfologia, da biogeografia, da hidrografia e da climatologia. Diversidade ambiental e as transformações nas paisagens na América Latina Natureza, ambientes e qualidade de vida 8º (EF08GE24) Analisar as principais características produtivas dos países latino- americanos, estabelecer comparações entre a exploração mineral, agricultura, pecuária entre outras e relacionar com os indicadores de desenvolvimento econômico e social. Diversidade ambiental e as transformações nas paisagens na América Latina O sujeito e seu lugar no mundo 9º (EF09GE01) Analisar criticamente de que forma a hegemonia europeia foi exercida em várias regiões do planeta, notadamente em situações de conflitos, intervenções militares e/ou influência cultural, em diferentes tempos e lugares. A hegemonia europeia na economia, na políti- ca e na cultura O sujeito e seu lugar no mundo 9º (EF09GE02) Analisar a atuação das corporações internacionais e das organizações econômicas mundiais e discutir as influências na vida da população em relação ao consumo, cultura, política, mobilidade, educação entre outros, em diferentes regiões do mundo. Corporações e orga- nismos internacionais O sujeito e seu lugar no mundo 9º (EF09GE03) Identificar diferentes manifestações culturais de minorias étnicas como forma de compreender a multiplicidade cultural na escala mundial, defendendo o princípio do respeito às diferenças. As manifestações cul- turais na formação po- pulacional O sujeito e seu lugar no mundo 9º (EF09GE19*) Analisar as relações entre o local e o global e discutir a pluralidade de sujeitos em diferentes lugares. As manifestações cul- turais na formação po- pulacional O sujeito e seulugar no mundo 9º (EF09GE04) Relacionar diferenças de paisagens aos modos de viver de diferentes povos na Europa, Ásia e Oceania e analisar identidades e interculturalidades regionais. As manifestações cul- turais na formação po- pulacional Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 30 Conexões e escalas 9º (EF09GE05) Analisar fatos e situações referentes à integração mundial econômica, política e cultural e comparar as características e fenômenos dos processos de globalização e mundialização. Integração mundial e suas interpretações: globalização e mun- dialização Conexões e escalas 9º (EF09GE06) Associar o critério de divisão do mundo em Ocidente e Oriente a partir do Sistema Colonial implantado pelas potências europeias e analisar as consequências políticas, econômicas, sociais, culturais e ambientais para diferentes países. Integração mundial e suas interpretações: globalização e mun- dialização Conexões e escalas 9º (EF09GE07) Identificar os componentes físico-naturais da Eurásia e os determinantes histórico-geográficos de sua divisão em Europa e Ásia e analisar os processos de regionalização. Integração mundial e suas interpretações: globalização e mun- dialização Conexões e escalas 9º (EF09GE08) Analisar transformações territoriais, considerando o movimento de fronteiras, tensões, conflitos e múltiplas regionalidades na Europa, na Ásia e na Oceania e relacionar com as implicações sociais, políticas, econômicas, ambientais e culturais em diferentes países. Integração mundial e suas interpretações: globalização e mun- dialização Conexões e escalas 9º (EF09GE09) Analisar características de países e grupos de países europeus, asiáticos e da Oceania em seus aspectos populacionais, políticos, ambientais, urbanos e econômicos, e discutir suas desigualdades sociais e econômicas e apropriação e pressões sobre seus ambientes físico- naturais. Integração mundial e suas interpretações: globalização e mun- dialização Mundo do trabalho 9º (EF09GE10) Analisar os impactos do processo de industrialização na produção e circulação de produtos e culturas na Europa, na Ásia e na Oceania Transformações do espaço na sociedade urbano-industrial Mundo do trabalho 9º (EF09GE20*) Identificar o papel dos setores primário, secundário e terciário na economia da Europa, Ásia e Oceania e discutir a relevância do desenvolvimento tecnológico para as economias dos países europeus e asiáticos. Transformações do espaço na sociedade urbano-industrial Mundo do trabalho 9º (EF09GE21*) Analisar a formação de blocos regionais da Europa e Ásia, comparar as suas características e relacionar com a atuação de blocos de outras regiões do mundo. Transformações do espaço na sociedade urbano-industrial Mundo do trabalho 9º (EF09GE11) Relacionar as mudanças técnicas e científicas decorrentes do processo de industrialização com as transformações no trabalho e analisar e discutir as potencialidades e fragilidades desse processo em diferentes regiões do mundo, em especial no Brasil. Transformações do espaço na sociedade urbano-industrial Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 31 Mundo do trabalho 9º (EF09GE12) Relacionar o processo de urbanização às transformações da produção agropecuária, à expansão do desemprego estrutural e ao papel crescente do capital financeiro em diferentes países, com destaque para o Brasil. Cadeias industriais e inovação no uso dos recursos naturais e matérias--primas Mundo do trabalho 9º (EF09GE22*) Relacionar as mudanças ocorridas na técnica e na ciência para os processos de produção em geral e relacionar as transformações da produção industrial e da agropecuária em diferentes regiões do mundo, em especial no Brasil Cadeias industriais e inovação no uso dos recursos naturais e matérias--primas Mundo do trabalho 9º (EF09GE23*) Debater as origens e consequências dos problemas da desigualdade social, da fome e da pobreza na sociedade urbano-industrial, considerando a concentração de renda, dos meios de produção, de acesso aos recursos naturais e da segregação socioespacial, em diferentes regiões do mundo. Cadeias industriais e inovação no uso dos recursos naturais e matérias--primas Formas de representação e pensamento espacial 9º (EF09GE14A) Selecionar, elaborar e interpretar dados e informações sobre diversidade, diferenças e desigualdades sociopolíticas e geopolíticas mundiais. (EF09GE14B) Analisar projeções cartográficas, anamorfoses geográficas e mapas temáticos relacionados às questões sociais, ambientais, econômicas, culturais, políticas de diferentes regiões do mundo. Leitura e elaboração de mapas temáticos, croquis e outras for- mas de representação para analisar informa- ções geográficas Formas de representação e pensamento espacial 9º (EF09GE15) Comparar e classificar diferentes regiões do mundo com base em informações populacionais, econômicas e socioambientais representadas em mapas temáticos e com diferentes projeções cartográfica Leitura e elaboração de mapas temáticos, croquis e outras for- mas de representação para analisar informa- ções geográficas Formas de representação e pensamento espacial 9º (EF09GE24*) Identificar e analisar os fluxos populacionais e de capitais, por meio de produção e interpretação de mapas de fluxos, cartogramas, gráficos, tabelas, imagens e textos multimodais. Leitura e elaboração de mapas temáticos, croquis e outras for- mas de representação para analisar informa- ções geográficas Natureza, ambientes e qualidade de vida 9º (EF09GE16) Identificar e comparar diferentes domínios morfoclimáticos da Europa, da Ásia e da Oceania e discutir os impactos socioambientais decorrentes de diferentes atividades econômicas. Diversidade ambiental e as transformações nas paisagens na Eu- ropa, na Ásia e na Oceania Natureza, ambientes e qualidade de vida 9º (EF09GE25*) Investigar os fenômenos geodinâmicos existentes na Europa, Ásia e Oceania e analisar o potencial na geração de desastres e as consequências para as populações. Diversidade ambiental e as transformações nas paisagens na Eu- ropa, na Ásia e na Oceania Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 32 Natureza, ambientes e qualidade de vida 9º (EF09GE26*) Identificar e analisar mapas temáticos relacionados à ocorrências de desastres socioambientais em diferentes regiões do mundo, em especial na Europa, Ásia e Oceania. Diversidade ambiental e as transformações nas paisagens na Eu- ropa, na Ásia e na Oceania Natureza, ambientes e qualidade de vida 9º (EF09GE17) Analisar e explicar as características físico-naturais e a forma de ocupação e usos da terra em diferentes regiões da Europa, da Ásia e da Oceania Diversidade ambiental e as transformações nas paisagens na Eu- ropa, na Ásia e na Oceania Natureza, ambientes e qualidade de vida 9º (EF09GE27*) Relacionar as diversas formas de ocupação do solo com os desastres sociambientais, em diferentes lugares da Europa, da Ásia e da Oceania. Diversidade ambiental e as transformações nas paisagens na Eu- ropa, na Ásia e na Oceania Natureza, ambientes e qualidade de vida 9º (EF09GE18) Identificar e analisar as cadeias industriais e de inovação e as consequências dos usos de recursos naturais e das diferentes fontes de energia (tais como termoelétrica, hidrelétrica, eólica, nuclear e geotérmica) em diferentes países da Europa, Ásia e Oceania. Diversidade ambiental e as transformações nas paisagens na Eu- ropa, na Ásia e na Oceania Natureza, ambientes e qualidade de vida 9º (EF09GE28*) Avaliar criticamente os usos de recursos naturais a partir das diferentes fontes de energia (termoelétrica, hidrelétrica, eólica, nuclear e geotérmica), analisar os impactos socioambientais decorrentes da utilizaçãoem diferentes países da Europa, Ásia e Oceania e relacionar com as fontes de energia utilizadas no Brasil e as práticas de uso racional de energia. Diversidade ambiental e as transformações nas paisagens na Eu- ropa, na Ásia e na Oceania SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo paulista: etapa ensino médio. São Paulo: SEDUC, 2020. p. 167-195, 229-239 CURRÍCULO PAULISTA ETAPA ENSINO MÉDIO Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas O propósito de organizar um currículo para o Estado de São Paulo na área de Ciências Humanas e So- ciais Aplicadas, à altura dos compromissos assumidos pela Educação Básica ao aprovar a BNCC, levou os redatores ao desafio de dar tratamento qualificado a conceitos e princípios pronunciados por cada compo- nente curricular da área – Filosofia, Geografia, História e Sociologia –, de forma articulada e orientada para atender às demandas do mundo contemporâneo, aos diferentes interesses pronunciados pelo estudante da Educação Básica, a partir do aprofundamento e da ampliação das aprendizagens essenciais desenvolvidas no Ensino Fundamental para uma vivência ética no mundo contemporâneo, conforme expresso pela BNCC. Ou seja, um currículo capaz de expressar as exigências de formação de sujeitos com composição intelectual capaz de responder aos anseios e oportunidades de efetivação de seu projeto de vida, com autonomia e protagonismo, e que ao mesmo tempo sejam responsáveis, solidários e cientes da importância do debate pú- blico para o amadurecimento de ideias, bem como, aptos a julgar e propor soluções para problemas sociais, políticos e ambientais, conforme explicitado no Artigo 35 da LDB: I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibili- tando o prosseguimento de estudos; Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 33 II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; Essas exigências constituíram condições fundamentais na definição das orientações que compõem o Currículo Paulista Etapa Ensino Médio, as quais seguiram as demandas indicadas pela BNCC, coadunan- do-as com as determinações das DCNEM, assim como as diferentes contribuições da sociedade civil e da consulta pública. Ainda que nem todas essas contribuições possam ser identificadas à primeira vista neste documento, elas certamente inspiraram o aprimoramento das reflexões no processo da escrita. As Ciências Humanas e Sociais Aplicadas dedicam-se a estudar e pesquisar de forma rigorosa a dinâ- mica humana no tempo e no espaço, na produção dos valores, na vida material e na cultura. Nesse sentido, destacam-se as trocas, as influências e as disputas no que se refere a procedimentos para o estudo de questões culturais, socioambientais, econômicas e políticas. Ainda, a formação de territórios e fronteiras e suas dinâmicas, os fatos históricos nas suas continuidades e/ou rupturas com consequências pessoais, locais, regionais e globais. Todas essas questões, orientam para a compreensão dos desafios de falar do mundo humano, seja a partir da linguagem cotidiana e prática, para falar o como das coisas, seja utilizando uma linguagem que tenta ultrapassar a do cotidiano, para interpretar e atuar sobre os acontecimentos (JA- PIASSU, 2002). Dessa maneira, os instrumentos da crítica que caracterizam as formas de falar do mundo humano devem, no contexto da área, buscar sempre uma articulação, sem perder a especificidade de cada componente, conforme explicitado no Artigo 35 da LDB: III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. A Resolução nº 3, de 21 de novembro de 2018, que atualiza as DCNEM, orienta, no Art. 11 § 1º, que a organização por áreas tem o sentido de tornar mais sólidas as relações entre os saberes e, dessa forma, favorecer a contextualização para a apreensão e a intervenção na realidade. A partir desses pressupostos, que balizaram a redação do organizador curricular da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, tendo como referência estudos e práticas relacionados à Filosofia, Geografia, História e Sociologia, os redatores buscaram assegurar especificidades históricas, conceituais e procedimentais dos diferentes componentes curriculares, o que garante diversidade de saberes e procedimentos e, ao mesmo tempo, a unidade de con- junto, que são reveladoras do valor políticoeducacional da área. Componentes curriculares da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas FILOSOFIA “Que Filosofia ensinar?” Com essa questão os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para o Ensino Médio de 1998 recolocam o ensino de Filosofia no contexto da Educação Básica e fomentam o pensamento sobre quais competências e habilidades desenvolver nas aulas de Filosofia. Podemos reconhecer essa mes- ma comanda nas Orientações Curriculares para o Ensino Médio, de 2006. Destacamos que os PCN e as Orientações Curriculares Nacionais tiveram o sentido de nortear e para- metrizar a Filosofia no Ensino Médio como componente curricular. A partir da BNCC e das DCNEM, o campo filosófico composto pela História da Filosofia, Metafísica, Ética, Filosofia Política, Epistemologia, Teoria do Conhecimento, Lógica e Estética não deixou de lado as questões anteriores, mas ampliou-se para as indagações contemporâneas acerca da justiça, da solidariedade, da autonomia, da liberdade, da compreensão e do reconhecimento das diferenças, respeito e responsabilidade consigo, com o outro e com o mundo comum que habitamos. A Filosofia nos textos, contextos, na sua ex- pressão rigorosa, procura adentrar o complexo intervalo entre as palavras e o pensamento, entre o mundo que queremos e o mundo que construímos cotidianamente. Atualmente, a Filosofia possui habilidades dentro de seis grupos de competências específicas na área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. A ampliação e o aprofundamento das aprendizagens requeridas nesta etapa escolar fazem com que a articulação dos saberes filosóficos seja cada vez mais recorrentes. Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 34 GEOGRAFIA A Geografia Escolar é fruto de diferentes concepções do pensamento geográfico, o que se reflete nas vi- sões teórico-metodológicas utilizadas nas práticas docentes e nos fundamentos dos currículos. O ensino de Geografia deve oferecer oportunidades para que o estudante compreenda as mudanças ocorridas no espaço geográfico, reconhecendo o seu papel de agente transformador nas dimensões geopolíticas, econômicas e socioambientais estabelecidas nas sociedades contemporâneas. O estudo da Geografia no Ensino Médio pretende aprofundar as habilidades que garantem os direitos de aprendizagem da Educação Básica, ou seja, aprofundar os saberes científicos e os processos e conceitos que atuam na formação das sociedades humanas e no funcionamento da natureza. Para tanto, utilizamos como referência a leitura do lugar e do território, a partir de sua paisagem, compreendendo o espaço geográ- fico como manifestação territorial da atividade social, em todas as suas dimensões e contradições de ordem econômica, política, cultural e ambiental. Outro ponto importante é o aprofundamento da Educação Cartográfica, considerada um instrumento in- dispensável no entendimento das interações, relações e fenômenos geográficos. HISTÓRIA São inúmeras as indagações e reflexões sobre o objetivo de estudar História enquanto disciplina. Diver- sas linhas de pesquisa e aspectos teóricos já se debruçaram sobre o debate, além da perspectiva dos cur- rículos e suas transformações ao longo da trajetória destecomponente curricular. Soma-se a isso o desafio lançado pela BNCC, que estabelece novos paradigmas para a área de Ciências Humanas e, por consequên- cia, para a História no Currículo Paulista do Ensino Médio. A História deve estar articulada às competências gerais da área de Ciências Humanas e Sociais Aplica- das, de forma a estabelecer vínculos epistemológicos nas abordagens das habilidades e competências es- pecíficas para que, dessa maneira, possa dialogar com os demais componentes curriculares, em um ensino integral, sem perder sua especificidade nos recortes estabelecidos. O Currículo Paulista etapa Ensino Médio, tem como proposição a ampliação dos conhecimentos adqui- ridos no Ensino Fundamental, de maneira a propiciar o aprofundamento do repertório conceitual e proce- dimental, além de atitudes e valores, no Ensino Médio. Diante do objetivo dessa ampliação da capacidade cognitiva do estudante, é possível a apreensão da autonomia intelectual em uma concepção na qual ele possa articular informações e desenvolver capacidades mais complexas diante do mundo contemporâneo, já que deve ser instigado a produzir ideias e respostas aos seus questionamentos. Se por um lado, um dos objetivos do desenvolvimento do ensino de História, é a formação intelectual do estudante enquanto cidadão crítico e pertencente a determinada localidade com características e iden- tidades próprias, processo que deve exigir a capacidade cognitiva da observação, da descrição, do esta- belecimento de relações entre o presente e o passado nos mais diferentes espaços, na identificação das condições intrínsecas do tempo para a construção e desconstrução de significados; por outro lado, levam-se em consideração os pressupostos que dizem respeito às reflexões e aos estudos sobre as atuais condições humanas, permeando as singularidades e as diferenças, dentro das diversas sociedades hoje existentes, e não somente das sociedades do passado, fazendo do ensino de História um processo vivo e dinâmico na sua elaboração e constituição na abordagem curricular e metodológica. SOCIOLOGIA Dada a natureza científica da Sociologia, seus objetos e métodos alinham-se com os métodos científi- cos. O “estranhamento” e a “desnaturalização do olhar”, importantes elementos de seu método, revelam-se estruturadores para sua aprendizagem no Ensino Médio. Ante os fatos sociais, tomados como corriqueiros, eles possibilitam ao estudante o interesse por questões da vida em sociedade para além do senso comum, levando-o a uma abordagem científica da questão. Os conceitos estruturadores da Sociologia nos Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio serviram como norteadores de temas e objetos do conhecimento para o estudo deste componente curricular. Com o advento da BNCC, eles se ampliam nas categorias deste documento, consolidando a presença e o ensino da Sociologia no Ensino Médio, dentro do contexto da área. Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 35 As categorias apresentadas na BNCC, e adotadas neste Currículo, apontam objetos do conhecimento a serem ensinados pelos professores e aprendidos pelo estudante, garantindo a especificidade da Sociologia, mesmo em um contexto de área. Além disso, elas também facilitam o estudo e a abordagem que diversos autores da Sociologia tomam frente aos fatos sociais. Soma-se a isso, ainda, o alinhamento dos demais componentes curriculares da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas a essa configuração didática, o que constitui uma forma de ensinar a Sociologia contextualizadamente, ampliando, inclusive, os recursos didáticos para sua aprendizagem pelo estudante. Breves considerações sobre a articulação entre os componentes da área A área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, no contexto da Educação Básica, apresenta sua força no interesse interrogativo e, por isso, percorre os caminhos da polêmica. Afinal, o objeto das Ciências Hu- manas e Sociais Aplicadas sente, pensa e fala a partir das suas experiências. Dessa forma, o desafio posto para a contextualização, interação e articulação dos componentes curriculares está na colaboração capaz de oportunizar condições para que o estudante desenvolva competências e habilidades cognitivas e socioe- mocionais, conforme orientação na Resolução nº 3, de 21 de novembro de 2018, que atualiza as DCNEM: Art. 7º O currículo é conceituado como a proposta de ação educativa constituída pela seleção de conhe- cimentos construídos pela sociedade, expressando-se por práticas escolares que se desdobram em torno de conhecimentos relevantes e pertinentes, permeadas pelas relações sociais, articulando vivências e sa- beres dos estudantes e contribuindo para o desenvolvimento de suas identidades e condições cognitivas e socioemocionais. § 2º O currículo deve contemplar tratamento metodológico que evidencie a contextualização, a diversifi- cação e a transdisciplinaridade ou outras formas de interação e articulação entre diferentes campos de sa- beres específicos, contemplando vivências práticas e vinculando a educação escolar ao mundo do trabalho e à prática social e possibilitando o aproveitamento de estudos e o reconhecimento de saberes adquiridos nas experiências pessoais, sociais e do trabalho. Na área de Ciências Humanas, a reflexão e o debate devem propiciar situações para o desenvolvimento do pensamento crítico, capaz de produzir respostas e promover saberes criativos diante de questões como: é possível compatibilizar produção e consumo para todos e ao mesmo tempo preservar o meio ambiente? Quais desafios éticos devemos enfrentar diante da atual dinâmica da produção tecnológica? Por que algu- mas pessoas são mais vulneráveis socialmente que outras? Responder a estas e outras questões, fazer novas perguntas, produzindo respostas e saberes criativos e éticos, deve estar no horizonte da contextua- lização, integração e articulação de saberes e conhecimentos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Nesse contexto, não basta descrever o fato ou as relações que podem ser observadas no mundo humano, mas deve-se também compreender que é possível produzir novos fatos e relações, ter a consciência de que interpretar já instaura o processo a partir do qual é possível mudar as condições de existir no mundo. A área envolve a valorização das diferentes experiências e vivências, e, consequentemente, o compar- tilhamento de múltiplos saberes, a liberdade de expressão, a busca pelo consenso e o reconhecimento de que o dissenso faz parte da convivência democrática. Dessa forma, esses elementos que compõem uma aprendizagem colaborativa precisam ser acolhidos no contexto do ensinoaprendizagem. Ainda deve-se re- conhecer a importância da cultura digital como meio para favorecer a colaboração em uma dimensão/mate- rialidade que deve ser propiciada pela experiência escolar. A abertura para o mundo digital, no uso cada vez mais frequente de tecnologias, especialmente no coti- diano mediado pela interação entre pessoas e entre pessoas e objetos, além da internet das coisas7 , requer o uso com critérios deste ferramental. No campo das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, além da apren- dizagem que orienta para o uso ético das tecnologias, para uma interação consciente, proveitosa para todos e sustentável, deve-se considerar, ainda, que as inovações tecnológicas não precisam ser impostas de forma a marginalizar as práticas tradicionais; ao contrário, elas devem auxiliar na preservação das culturas, tendo condições, inclusive, de ampliar a divulgação e sua ressignificação em meio digital. A partir da complexidade apresentada, o Currículo Paulista etapa do Ensino Médio, procura integrar co- nhecimentos, saberes e práticas que caracterizam a área buscando pontes de interação ou pelo menos de aproximação. Dessa forma, algumas escolhas precisam ser explicitadas: Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 36 ▪ As competências e habilidades foram mantidas conforme apresentadaspela BNCC. Essa escolha reco- nhece a dinâmica do estudante e o direito de mobilidade entre escolas, modalidades e sistemas de ensino. ▪ Os objetos do conhecimento têm como referência fundamental as competências e as habilidades indi- cadas. ▪ Cada habilidade deverá ser desenvolvida ou mobilizada pelo estudante a partir dos objetos do conheci- mento. Essa orientação tem o sentido de permitir mais do que um aprofundamento, propiciando uma ampla visão do tema ou problema a ser abordado e, portanto, o enriquecimento do repertório cultural do estudante. ▪ Os objetos do conhecimento tendo como referência o desenvolvimento e a mobilização de habilidades, e para fins de diversificação e aprofundamento curricular, compreendem todos os componentes curriculares. A transição da etapa do Ensino Fundamental para a etapa do Ensino Médio A transição do Ensino Fundamental para o Ensino Médio está garantida na observação e realização das dez competências da Educação Básica. Essas competências orientam para uma educação envolvida com o seu tempo e com os desafios do mundo contemporâneo. Dessa forma, a articulação do Ensino Médio com o Ensino Fundamental está ancorada no desenvolvimento de competências e habilidades a partir da aprendi- zagem contextualizada, integrada e articulada de conteúdos, conceitos e processos. Nesse sentido, parece fundamental certa clareza acerca desses conceitos, uma vez que eles nos encaminham para determinado percurso do trabalho pedagógico: Competências: a competência refere-se ao processo de mobilização de conhecimentos, habilidades, ati- tudes e valores para resolver questões e problemas referentes à vida cotidiana, assim como para o exercício da cidadania. Habilidades: trata-se de práticas cognitivas e socioemocionais, atitudes e valores que devem ser desen- volvidos e mobilizados para viver e conviver no mundo contemporâneo. São aprendizagens essenciais que devem ser garantidas para todos os estudantes em diferentes contextos do Ensino Médio. Objetos de conhecimento: trata-se de conteúdos, conceitos e processos que são apreendidos por meio do desenvolvimento das habilidades. Área do conhecimento: explicita as particularidades no tratamento dos objetos de conhecimento e deve garantir a formação integrada do estudante. Ao oportunizar o desenvolvimento de habilidades e competências, de forma progressiva, os conceitos e temas devem ser desenvolvidos e articulados por meio de processos que foram iniciados no Ensino Funda- mental, mediante comandas de identificação, análise, comparação e interpretação de ideias, pensamentos, fenômenos e processos históricos, geográficos, sociais, econômicos, políticos e culturais que no Ensino Mé- dio devem encontrar condições para o “aprofundamento e a ampliação da base conceitual e dos modos de construção da argumentação e sistematização do raciocínio, operacionalizados com base em procedimentos analíticos e interpretativos” (BNCC, 2018, p.472). Destacamos, ainda que a interconexão com o Ensino Fundamental pode ser observada a partir de abor- dagens indicadas nos objetos de aprendizagem, que, de forma geral, abordam os “temas contemporâneos transversais”. Ou seja, os temas contemporâneos, presentes desde o Ensino Fundamental, são contempla- dos nos objetos de aprendizagem na área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, conforme orientação da BNCC: (...) cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora. Entre esses temas, destacam-se: direitos da criança e do adolescente (Lei nº 8.069/1990), educação para o trânsito (Lei nº 9.503/1997), educação ambiental (Lei nº 9.795/1999, Parecer CNE/CP nº 14/2012 e Resolução CNE/CP nº 2/2012), educação alimentar e nutricional (Lei nº 11.947/2009), processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso (Lei nº 10.741/2003), educação em direitos hu- manos (Decreto nº 7.037/2009, Parecer CNE/CP nº 8/2012 e Resolução CNE/CP nº 1/2012), educação das relações étnico-raciais e ensino de história e cultura afrobrasileira, africana e indígena (Leis nº 10.639/2003 Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 37 e 11.645/2008, Parecer CNE/CP nº 3/2004 e Resolução CNE/CP nº 1/2004), bem como saúde, vida familiar e social, educação para o consumo, educação financeira e fiscal, trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural (Parecer CNE/CEB nº 11/2010 e Resolução CNE/CEB nº 7/2010). (BRASIL, 2018, p. 19) No contexto da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, alguns temas apresentam destaque nos objetos de conhecimento, como: ciência e tecnologia; direitos da criança e do adolescente; diversidade cultural; educação ambiental; educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e cul- turais brasileiras; educação em direitos humanos; educação para o consumo; processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso; trabalho e vida familiar e social. Destacamos ainda a relevância do trabalho da educação para redução de riscos e desastres. É importante destacar que os TCTs encontram sua demanda e sua ênfase nas questões da vida social, política, econômica e cultural que repercutem necessariamente no desenvolvimento pessoal. Dessa forma, há que se reconhecer o potencial desses temas para a efetivação da educação contextualizada e integral. A área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e seu papel no acesso aos direitos de aprendizagem A interface do Ensino Fundamental com o Ensino Médio constitui condição para o atendimento aos di- reitos de aprendizagem, uma vez que as aprendizagens devem se orientar pelas dez competências gerais da Educação Básica. Essas competências pronunciam e mobilizam conceitos, procedimentos, habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores capazes de resolver demandas complexas da vida cotidiana, do efetivo exercício da cidadania e da compreensão e participação no mundo do trabalho. No campo das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, as categorias “tempo e espaço”, “território e fron- teira”, “indivíduo, natureza, sociedade, cultura e ética” e “política e trabalho” orientam para tematizar e proble- matizar a investigação e a aprendizagem. Ou seja, as categorias não se confundem com temas ou proposta de conteúdo, mas podem funcionar como eixos em torno dos quais circulam ideias, fenômenos e processos políticos, sociais, econômicos e culturais. Conforme explicitado na BNCC, a categoria “tempo e espaço” exige análises mais amplas de contexto. “Território e fronteira”, é uma categoria que traz certo ordenamento para o espaço em suas diferentes dimensões. A categoria mais complexa, pois agrega diferentes dimensões que atravessam a existência humana, “indivíduo, natureza, sociedade, cultura e ética”, promove análises de relação, articulação e contradições do humano. Por fim, a categoria “política e trabalho” orienta para análises sobre os desafios enfrentados pela sociedade como um todo, acerca do bem comum e da produção da vida material e seus desdobramentos. Dessa forma, o organizador curricular da área se apresenta de maneira a tornar clara a interconexão en- tre competências de área, habilidades, categorias (que remetem a análises a serem empreendidas a partir dos objetos de conhecimento) e os objetos de conhecimento. Essa articulação favorece o atendimento aos direitos de aprendizagem expressos no desenvolvimento de competências e habilidades de área, com o in- tuito de contemplar as competências gerais da Educação Básica.9 O organizador curricular da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, considerando a BNCC e demais documentos orientadores da Educação Básica, apresenta-se, no quadro a seguir, colunas, nas quais podem ser observadas as competências específicas, ashabilidades, as categorias e os objetos de conhe- cimento. As Ciências Humanas e Sociais Aplicadas apresentam, na Educação Básica, etapa Ensino Médio, seis competências específicas e habilidades relacionadas, categorias de análise e uma distribuição equilibra- da dos objetos de conhecimento para cada componente curricular: Filosofia, Geografia, História e Sociologia. Para concretizar as propostas deste documento e para ultrapassar a dimensão dos objetivos de imple- mentação do Currículo Paulista, é fundamental o comprometimento do professor com o aprimoramento constante de sua formação, sempre amparada pelo arcabouço conceitual da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, inclusive para preservar e consolidar a necessária autonomia docente e alcançar o suces- so das aprendizagens pretendidas. Espera-se que este documento curricular oriente práticas exitosas e que o estudante, ao vivenciar o aprofundamento das aprendizagens propostas pela área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, possa entender a complexidade das relações que cada um estabelece consigo e com a comunidade em que vive. Dessa forma, poderá compreender a necessidade de ser responsável e protagonista na superação da con- Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 38 dição individualista, egocêntrica e preconceituosa que ainda se faz presente na sociedade contemporânea e, ao mesmo tempo, reconhecer-se como principal agente na constituição de um projeto de vida amplo e sustentável, que não se limite ao campo pessoal, mas também contemple direitos e deveres cívicos. Organizador curricular da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas COMPETÊNCIAS HABILIDADES CATEGORIA OBJETOS DE CONHECIMENTO 1. Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, nacional e mundial em diferentes tempos, a partir da pluralidade de procedimentos e p i s t e m o l ó g i c o s , científicos e tecnológicos, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a eles, considerando diferentes pontos de vista e tomando decisões baseadas em argumentos e fontes de natureza científica. (EM13CHS101) Identificar, analisar e comparar diferentes fontes e narrativas expressas em diversas linguagens, com vistas à compreensão de ideias filosóficas e de processos e eventos históricos, geográficos, políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais TEMPO E ESPAÇO Filosofia As origens da Filosofia e a atitude filosófica. Os períodos e os campos de investigação da atividade filosófica. Geografia As relações entre espaço, sociedade, natureza, trabalho e tempo. Transformações antrópicas no meio físico em diferentes sociedades. História Memória, cultura, identidade e diversidade. A produção do conhecimento histórico e suas narrativas na origem dos povos do Oriente Médio, Ásia, Europa, América e África. Sociologia Padrões e normas de distintas sociedades: na cultura, no poder, na cidadania e no trabalho. 1. Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, nacional e mundial em diferentes tempos, a partir da pluralidade de procedimentos e p i s t e m o l ó g i c o s , científicos e tecnológicos, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a eles, considerando diferentes pontos de vista e tomando decisões baseadas em argumentos e fontes de natureza científica. (EM13CHS102) Identificar, analisar e discutir as circunstâncias históricas, geográficas, políticas, econômicas, sociais, ambientais e culturais de matrizes conceituais (etnocentrismo, racismo, evolução, modernidade, c o o p e r a t i v i s m o / desenvolvim ento etc.), avaliando criticamente seu significado histórico e comparando-as a narrativas que contemplem outros agentes e discursos. TEMPO E ESPAÇO Filosofia O conceito de civilização, o projeto de modernidade, a “pós- modernidade” e suas contribuições para a compreensão das noções de civilização e barbárie. Geografia Sociedades tradicionais e urbano- industriais: as transformações da paisagem e do território pelo modo de vida e pela ocupação do espaço. História A construção do discurso civilizatório em diferentes contextos e seus desdobramentos (Iluminismo, Imperialismo e Neocolonialismo). Organização e funcionamento da sociedade na inter-relação entre indivíduo e coletividade a partir das diferentes matrizes conceituais (etnocentrismo, cultura, entre outras). Sociologia Discursos racista, etnocentrista e evolucionista e sua contraparte nas sociedades contemporâneas: a eugenia, o arianismo, o colonialismo, o relativismo cultural e o multiculturalismo. Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 39 1. Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, nacional e mundial em diferentes tempos, a partir da pluralidade de procedimentos e p i s t e m o l ó g i c o s , científicos e tecnológicos, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a eles, considerando diferentes pontos de vista e tomando decisões baseadas em argumentos e fontes de natureza científica (EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros). TEMPO E ESPAÇO Filosofia A civilização científica e tecnológica em diferentes contextos: na ética e na liberdade, na cultura e na religião. Geografia A problemática socioambiental e a relação com as classes sociais e a estratificação social. A dinâmica da natureza e os impactos causados pela ação antrópica. História As mudanças do capitalismo, a partir da Revolução Industrial ao Imperialismo e frente a outros eventos históricos. Contribuições das revoluções Mexicana e Russa para as configurações históricas para o mundo. As lutas democráticas e a construção da democracia nas Américas. Sociologia Minorias nas sociedades do século XX: negros/ índios e imigrantes/refugiados, entre outros. 1. Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, nacional e mundial em diferentes tempos, a partir da pluralidade de procedimentos e p i s t e m o l ó g i c o s , científicos e tecnológicos, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a eles, considerando diferentes pontos de vista e tomando decisões baseadas em argumentos e fontes de natureza científica (EM13CHS104) Analisar objetos e vestígios da cultura material e imaterial de modo a identificar conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a identidade e a diversidade cultural de diferentes sociedades inseridas no tempo e no espaço. TEMPO E ESPAÇO Filosofia A arte como forma de pensamento. A produção de significados e a reflexão estética. Geografia Patrimônio natural, a conservação e o papel do turismo sustentável. História A herança cultural e a valorização da memória e do patrimônio histórico material e imaterial. Sociologia Conceitos de aculturação e assimilação: nos grupos sociais; na Indústria Cultural; nos meios de comunicação e na memória local, regional, nacional e mundial. Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 40 1. Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, nacional e mundial em diferentes tempos, a partir da pluralidade de procedimentos e p i s t e m o l ó g i c o s , científicos e tecnológicos, de modo a compreender e posicionar-se criticamenteem relação a eles, considerando diferentes pontos de vista e tomando decisões baseadas em argumentos e fontes de natureza científica. (EM13CHS105) Identificar, contextualizar e criticar tipologias evolutivas (populações nômades e sedentárias, entre outras) e oposições dicotômicas (cidade/ campo, cultura/ natureza, civilizados/bárbaros, razão/ emoção, material/virtual etc.), explicitando suas ambiguidades. TEMPO E ESPAÇO Filosofia O pensamento científico e os conhecimentos e valores tradicionais. A afirmação do discurso científico e filosófico em oposição ao senso comum em diferentes contextos históricos. Geografia Os processos de transformação da paisagem em diferentes sociedades. Espaço urbano e rural: conflitos pela terra, interesses divergentes e ambiguidades. História As bases históricas dos discursos dicotômicos e a sua desconstrução na organização da sociedade contemporânea (civilizados e bárbaros, atraso e desenvolvimento, entre outros). Sociologia Consequências do progresso para a sociedade: na tecnologia, no trabalho e no meio ambiente. 1. Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, nacional e mundial em diferentes tempos, a partir da pluralidade de procedimentos e p i s t e m o l ó g i c o s , científicos e tecnológicos, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a eles, considerando diferentes pontos de vista e tomando decisões baseadas em argumentos e fontes de natureza científica (EM13CHS106) Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica, diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais, incluindo as escolares, para se comunicar, acessar e difundir informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. TEMPO E ESPAÇO Filosofia A reflexão ética: as diferenças conceituais, as visões de mundo entre filósofos de diferentes contextos e tempos históricos. Geografia Técnicas de cartografia e geotecnologias e seu uso em diferentes fenômenos espaciais. As desigualdades regionais e sociais expressas pelo acesso à internet e redes sociais. Mapas temáticos e a análise de territórios. História As imagens e seus diferentes suportes: informação e comunicação política e social ao longo das temporalidades históricas. Sociologia Diferentes formas de manipulação da informação na sociedade: imparcial, tendenciosa e ideológica. Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 41 2. Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços, mediante a compreensão das relações de poder que determinam as territorialidades e o papel geopolítico dos Estados-nações. (EM13CHS201) Analisar e caracterizar as dinâmicas das populações, das mercadorias e do capital nos diversos continentes, com destaque para a mobilidade e a fixação de pessoas, grupos humanos e povos, em função de eventos naturais, políticos, econômicos, sociais, religiosos e culturais, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a esses processos e às possíveis relações entre eles TEMPO E ESPAÇO Filosofia A reflexão ética: as exigências morais do homem moderno. As exigências morais da contemporaneidade e as implicações para os direitos humanos. Os regimes políticos e a “produção” da moral. Geografia As correntes migratórias, a produção e circulação de mercadorias e suas marcas na paisagem; conflitos socioespaciais e organização territorial. História Processos migratórios, suas motivações e desdobramentos (questões étnicas, xenofobia e conflitos territoriais). Sociologia Processos de gentrificação em territorialidades urbanas: xenofobia, migrações, conflitos socioespaciais e territoriais. 2.Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços mediante a compreensão das relações de poder que determinam as territorialidades e o papel geopolítico dos Estados-nações. (EM13CHS202) Analisar e avaliar os impactos das tecnologias na estruturação e nas dinâmicas de grupos, povos e sociedades contemporâneos (fluxos populacionais, financeiros, de mercadorias, de informações, de valores éticos e culturais etc.), bem como suas interferências nas decisões políticas, sociais, ambientais, econômicas e culturais. TERRITÓRIO E FRONTEI- RA Filosofia Os desafios da bioética frente ao desenvolvimento tecnológico e a globalização na dinâmica produtiva. A ética da responsabilidade frente aos desafios ambientais contemporâneos. Geografia A geopolítica e seus desdobramentos na produção, circulação e consumo responsável. Fronteiras culturais: integração e exclusão sociocultural. História As diferentes lógicas do capitalismo e suas dimensões nas sociedades contemporâneas: tecnologia, globalização e dinâmica produtiva. Estados e organismos internacionais: protecionismo, multilateralismo e governança global. Sociologia Segurança e equilíbrio social: os fluxos migratórios contemporâneos e o papel de Estados e organismos internacionais no protecionismo, nas fronteiras culturais e nas tecnologias digitais. Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 42 2.Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços, mediante a compreensão das relações de poder que determinam as territorialidades e o papel geopolítico dos Estados-nações. (EM13CHS203) Comparar os significados de território, fronteiras e vazio (espacial, temporal e cultural) em diferentes sociedades, contextualizando e relativizando visões dualistas ( c i v i l i z a ç ã o / b a r b á r i e , nomadismo/sedentarismo, esclarecimento/obscurantis mo, cidade/campo, entre outras) TERRITÓRIO E FRONTEI- RA Filosofia Os conceitos de civilização/ barbárie, esclarecimento/ obscurantismo como subsídios para a compreensão das relações de poder. A democracia antiga e a democracia moderna. A cidadania da Antiguidade aos dias de hoje. Geografia Fronteira, território e territorialidade: conceito político e jurídico e a noção social de ocupação do espaço. Segregação espacial e cultural. História Formação dos Estados nacionais: princípios e elementos de composição do Estado e formas de governo, nação e sociedade sem Estado. Sociologia Territórios, fronteiras e vazio nas sociedades contemporâneas: na política (estados, formas e sistemas de governo), na legislação (cidadania, direitos, deveres) e na cultura (nação, subsociedade). 2.Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços, mediante a compreensão das relações de poder que determinam as territorialidades e o papel geopolítico dos Estados-nações. (EM13CHS204)Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a formação de territórios, territorialidades e fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais e culturais, impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais) e considerando os conflitos populacionais (internos e externos), a diversidade étnico- cultural e as características socioeconômicas, políticas e tecnológicas. TERRITÓRIO E FRONTEIRA Filosofia O eu e o outro: a tensão permanente na afirmação da subjetividade em face da objetividade do mundo contemporâneo em seus diferentes aspectos. O indivíduo e a coletividade: desconstrução dos pré-juízos sobre o humano e a sociabilidade. Geografia O pensamento geográfico e as diferentes concepções da geopolítica. Potências mundiais: fronteiras, territórios e territorialidades. Organismos internacionais e políticas de administração nacionais. História Impérios e Estados nacionais: as diversidades étnico-culturais. Sociologia Sobreposiçãode territorialidades étnico-culturais na constituição do espaço material e virtual: delimitação, governança e estabelecidos e outsiders. Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 43 2.Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços, mediante a compreensão das relações de poder que determinam as territorialidades e o papel geopolítico dos Estados-nações. (EM13CHS205) Analisar a produção de diferentes territorialidades em suas dimensões culturais, econômicas, ambientais, políticas e sociais, no Brasil e no mundo contemporâneo, com destaque para as culturas juvenis. TERRITÓRIO E FRONTEI- RA Filosofia As concepções de infância, juventude e velhice na tradição filosófica e as suas problemáticas no Brasil contemporâneo. A renovação cultural, ética, valores e cultura juvenil. Geografia Desigualdade no território: diferentes formas de ocupação em diferentes espaços. Transição demográfica, população economicamente ativa e ocupação das áreas urbanas. História Os valores construídos pela cultura juvenil: as vanguardas culturais e as novas concepções políticas. Sociologia O papel da juventude em contextos territoriais: central e periférico; material e virtual; profissional e acadêmico e cultural e político. 2. Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços mediante a compreensão das relações de poder que determinam as territorialidades e o papel geopolítico dos Estados-nações. (EM13CHS206) Analisar a ocupação humana e a produção do espaço em diferentes tempos, aplicando os princípios de localização, distribuição, ordem, extensão, conexão, arranjos, casualidade, entre outros que contribuem para o raciocínio geográfico TERRITÓRIO E FRONTEIRA Filosofia A autonomia do indivíduo frente ao poder do Estado: as contribuições dos pensadores contratualistas. A reflexão sobre a influência do pensamento científico na organização dos espaços contemporâneos, considerando a garantia dos Direitos Humanos e sociais. Geografia Produção e ocupação do espaço por meio da análise e elaboração de mapas temáticos. Abrangência escalar do fenômeno espacial: local, regional e global e as relações entre os princípios do raciocínio geográfico. História Usos do espaço: processos civilizatórios, sedentarização e deslocamentos na configuração territorial em diferentes temporalidades. Sociologia Grupos sociais com vínculo identitário e a conformação do espaço social: ocupação, domínio e integração socioespacial. Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 44 3. Analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e sociedades com a natureza (produção, distribuição e consumo) e seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à proposição de alternativas que respeitem e promovam a consciência, a ética socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional, nacional e global (EM13CHS303) Debater e avaliar o papel da indústria cultural e das culturas de massa no estímulo ao consumismo, seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à percepção crítica das necessidades criadas pelo consumo e à adoção de hábitos sustentáveis INDIVÍDUO, NATUREZA, SOCIEDADE, CULTURA E ÉTICA Filosofia A Escola de Frankfurt e os conceitos de indústria cultural, reprodutibilidade técnica e cultura de massa. A cultura de massa e cultura popular a partir dos pensadores da tradição filosófica. Geografia Impactos socioambientais relacionados aos diferentes padrões de consumo e a necessidade de adoção de hábitos sustentáveis. História Os impactos dos avanços técnico-científicos informacionais, da indústria cultural e de massa e seus usos no sistema capitalista. Sociologia Indústria Cultural, capitalismo e cidadania: influências e estímulos; padrões de consumo e consumismo; estereótipos e fetichização da mercadoria. 3. Analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e sociedades com a natureza (produção, distribuição e consumo) e seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à proposição de alternativas que respeitem e promovam a consciência, a ética socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional, nacional e global. (EM13CHS304) Analisar os impactos socioambientais decorrentes de práticas de instituições governamentais, de empresas e de indivíduos, discutindo as origens dessas práticas, selecionando, incorporando e promovendo aquelas que favoreçam a consciência e a ética socioambiental e o consumo responsável. INDIVÍDUO, NATUREZA, SOCIEDADE, CULTURA E ÉTICA Filosofia As políticas públicas para o meio ambiente e os impactos de anúncios e publicidade de estímulo ao consumo. A bioética e sua função descritiva, normativa e protetora. Os discursos éticos e políticos na identificação de posições não enunciadas. Geografia Riscos e desastres: vulnerabilidade e insegurança ambiental. Mudanças climáticas: as estratégias e instrumentos internacionais de promoção das políticas ambientais. História Instituições, Estados, indivíduos e o desenvolvimento sustentável: infraestrutura, governança ambiental no Brasil e em diferentes países do mundo. Sociologia Papel dos indivíduos, das instituições, dos Estados e dos órgãos multilaterais no enfrentamento das questões socioambientais: políticas públicas, cidadania responsável, consumo responsável, impactos socioeconômicos e produção sustentável. Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 45 5. Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e violência, adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos Humanos. (EM13CHS501) Analisar os fundamentos da ética em diferentes culturas, tempos e espaços, identificando processos que contribuem para a formação de sujeitos éticos que valorizem a liberdade, a cooperação, a autonomia, o empreendedorismo, a convivência democrática e a solidariedade. INDIVÍDUO, NATUREZA, SOCIEDADE, CULTURA E ÉTICA Filosofia Os fundamentos da ética para a constituição dos valores democráticos e solidários (igualdade e o respeito à diversidade, assim como a institucionalização dos Direitos Humanos). A ética global e moral local: o debate sobre o universalismo e o pluralismo. Narrativas e teses filosóficas sobre justiça social, solidariedade, igualdade e equidade em diferentes períodos históricos. Geografia A igualdade e o respeito à diversidade: a institucionalização dos Direitos Humanos. História Princípios democráticos e seus processos históricos. Os mecanismos de promoção e proteção de direitos: a construção da cidadania na história em diferentes épocas. Sociologia Diferentes concepções de liberdade na sociedade: determinismo contemporâneo e empreendedorismo; autonomia, cooperação e solidariedade. 5. Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e violência, adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos Humanos. (EM13CHS502) Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc., desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade, preconceito, intolerância e discriminação, e identificar ações que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às liberdades individuais. INDIVÍDUO, NATUREZA, SOCIEDADE, CULTURA E ÉTICA Filosofia O desenvolvimento dos conceitos de alteridade e empatia. As contribuições da filosofia iluminista e contemporânea para o estabelecimento dos ideais de liberdade e Direitos Humanos. A compreensão da variedade de formas de vida e suas expressões valorativas. Geografia Segregação socioespacial, vulnerabilidade socioambiental nomundo contemporâneo. Políticas públicas e planejamento de infraestrutura como promoção aos Direitos Humanos. História Legados do patriarcalismo e da escravidão: as relações de poder e constituição de desigualdades (mito da democracia racial e tipos de racismo: injúria racial, racismo institucional e racismo estrutural). Sociologia Desnaturalização das formas de desigualdade e intolerância para a promoção dos Direitos Humanos: laicidade, pluralismo e intolerância religiosa; preconceito e desigualdade na diversidade; mito da democracia racial e dos vários tipos de racismo. Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 46 5. Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e violência, adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos Humanos. (EM13CHS503) Identificar diversas formas de violência (física, simbólica, psicológica etc.), suas principais vítimas, suas causas sociais, psicológicas e afetivas, seus significados e usos políticos, sociais e culturais, discutindo e avaliando mecanismos para combatê-las, com base em argumentos éticos. INDIVÍDUO, NATUREZA, SOCIEDADE, CULTURA E ÉTICA Filosofia Comportamentos opressores e modos de violência: pressupostos e implicações da opressão, da violência e indiferença em relação aos fenômenos sociais. O totalitarismo e o terrorismo como ameaça a democracia e aos Direitos Humanos. Geografia Representação cartográfica da violência. O discurso da violência nas campanhas políticas, propagandas ideológicas, redes sociais e no uso político de fake News. História O uso institucional (político, social e cultural) da violência: regimes ditatoriais e totalitários, golpes de Estado e terrorismo, Apartheid na África do Sul e segregação étnico- racial no mundo. Sociologia Formas e dimensões da violência: física, psicológica e simbólica. 5. Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e violência, adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos Humanos. (EM13CHS504) Analisar e avaliar os impasses ético- políticos decorrentes das transformações culturais, sociais, históricas, científicas e tecnológicas no mundo contemporâneo e seus desdobramentos nas atitudes e nos valores de indivíduos, grupos sociais, sociedades e culturas. INDIVÍDUO, NATUREZA, SOCIEDADE, CULTURA E ÉTICA Filosofia O Empirismo, a ciência e a tecnologia. As Ciências Humanas e Sociais. O mito da certeza e da neutralidade da ciência. O conflito entre ciência e religião. A ética e a bioética. Geografia A geopolítica das técnicas e da ciência. Os conflitos espaciais na produção, distribuição e consumo: a divisão internacional e territorial do trabalho. História As revoluções na ciência: seus usos políticos, econômicos e sociais. Sociologia Transformações da sociedade contemporânea: na ciência, tecnologia, produção e nos costumes. Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 47 6. Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições e fazendo escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. (EM13CHS601) Identificar e analisar as demandas e os protagonismos políticos, sociais e culturais dos povos indígenas e das populações a f r o d e s c e n d e n t e s (incluindo os quilombolas) no Brasil contemporâneo considerando a história das Américas e o contexto de exclusão e inclusão precária desses grupos na ordem social e econômica atual, promovendo ações para a redução das desigualdades étnico-raciais no país. INDIVÍDUO, NATUREZA, SOCIEDADE, CULTURA E ÉTICA Filosofia A Identidade na produção filosófica: a Filosofia nos países africanos e latinoamericanos. A desigualdade, a exclusão e os direitos: os distintos aspectos da sociabilidade e da cidadania. Geografia Delimitação e demarcação de terras e as questões indígenas e quilombolas. História Dominação e resistência das populações indígenas e afrodescendentes diante da ofensiva civilizatória: silenciamento dos saberes. Diáspora africana e seus efeitos na formação das sociedades latino-americanas. Sociologia Movimentos sociais urbanos: grupos marginalizados (indígenas, afrodescendentes, deficientes, entre outros); políticas públicas (redistributivas de renda, ações afirmativas, cotas). 6. Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições e fazendo escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. ( E M 1 3 C H S 6 0 5 ) Analisar os princípios da declaração dos Direitos Humanos, recorrendo às noções de justiça, igualdade e fraternidade, identificar os progressos e entraves à concretização desses direitos nas diversas sociedades contemporâneas e promover ações concretas diante da desigualdade e das violações desses direitos em diferentes espaços de vivência, respeitando a identidade de cada grupo e de cada indivíduo. INDIVÍDUO, NATUREZA, SOCIEDADE, CULTURA E ÉTICA Filosofia A tradição filosófica na fundação dos princípios de justiça, igualdade, fraternidade e dignidade da condição humana. Os Direitos Humanos: a saúde, a educação, o trabalho e a vida digna. Geografia Segregação socioespacial e a violação dos Direitos Humanos. Redes globais e fluxos financeiros e a relação com a vulnerabilidade social e as desigualdades territoriais. História A Declaração Universal dos Direitos Humanos: seus princípios e trajetória histórica. Sociologia Direitos Humanos e novas concepções de cidadania: cidadão global (direito de ser e estar em todos os lugares); combate à diferença e desigualdade. Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 48 3. Analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e sociedades com a natureza (produção, distribuição e consumo) e seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à proposição de alternativas que respeitem e promovam a consciência, a ética socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional, nacional e global. ( E M 1 3 C H S 3 0 1 ) Problematizar hábitos e práticas individuais e coletivos de produção, reaproveitamento e descarte de resíduos em metrópoles, áreas urbanas e rurais, e comunidades com diferentes características socioeconômicas, e elaborar e/ou selecionar propostas de ação que promovam a sustentabilidade socioambiental, o combate à poluição sistêmica e o consumo responsável. POLÍTICA E TRABALHO Filosofia A ética da responsabilidade na sociedade tecnológica. A produção de mercadorias, o consumo e o descarte de resíduos: o papel do Estado, da sociedade e do indivíduo. O processo de alienação e sua repercussão no trabalho, no consumo e no lazer. Geografia Impactos ambientais em áreas rurais e urbanas e a relação com a produção econômica. Gestão de resíduos sólidos e sustentabilidade socioambiental. História A produção técnica e impactos socioeconômicos em diferentes tempos e lugares: a trajetória histórica de diferentes sociedades e seus impactos ambientais em âmbito local, regional e global. Sociologia Produção de mercadorias: consumo, descarte, reciclagem (limites, durabilidade dos produtos, obsolescência programada). Impactos ambientais e sociais (lixões, aterro sanitários, compostagem, cooperativas de catadores, vida no lixo). 3. Analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e sociedades com a natureza (produção, distribuição e consumo) e seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à proposição de alternativas que respeitem e promovam a consciência, a ética socioambiental e o consumoresponsável em âmbito local, regional, nacional e global. (EM13CHS302) Analisar e avaliar criticamente os impactos econômicos e socioambientais de cadeias produtivas ligadas à exploração de recursos naturais e às atividades agropecuárias em diferentes ambientes e escalas de análise, considerando o modo de vida das populações locais – entre elas as indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais –, suas práticas agroextrativistas e o compromisso com a sustentabilidade. POLÍTICA E TRABALHO Filosofia Os valores associados à razão instrumental e o ideal de progresso contínuo da sociedade tecnológica. O entendimento das relações entre homem e natureza a partir de conceitos sobre modos de vida, consumo, cultura e produção. Geografia Impactos socioeconômicos, socioambientais e na biodiversidade: as práticas agropecuárias e extrativas; a cadeia produtiva do petróleo, dos minérios, desmatamento, o assoreamento, as queimadas, a erosão, a poluição do ar, do solo e das águas. História As conexões históricas do trabalho diante do uso dos recursos naturais em diferentes modos de vida e hábitos culturais (indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais). Sociologia Exploração da natureza: modos de vida, hábitos culturais, conservação ambiental (unidades de conservação, estação ecológica, reserva biológica, parque nacional, monumento natural, refúgio da vida silvestre) e interesses políticos e econômicos. Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 49 3. Analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e sociedades com a natureza (produção, distribuição e consumo) e seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à proposição de alternativas que respeitem e promovam a consciência, a ética socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional, nacional e global. (EM13CHS305) Analisar e discutir o papel e as competências legais dos organismos nacionais e internacionais de regulação, controle e fiscalização ambiental e dos acordos internacionais para a promoção e a garantia de práticas ambientais sustentáveis. POLÍTICA E TRABALHO Filosofia As aproximações e distanciamentos entre os saberes científicos e decisões políticas: as contribuições da Revolução Científica. A relação sociedade- natureza e a preservação inteligente das condições para a manutenção da vida. Geografia A produção econômica e as legislações para uso, preservação, restauração, conservação dos recursos naturais. O papel dos órgãos internacionais nos acordos, tratados, protocolos e convenções voltadas as práticas sustentáveis em diferentes escalas. História Desenvolvimento econômico e questões ambientais, o papel dos Estados nacionais Acordos, tratados, protocolos e convenções ambientais internacionais e a soberania nacional. Sociologia Movimentos socioambientalistas e organismos nacionais e internacionais para o meio ambiente: fiscalização, ações e proposições. 3. Analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e sociedades com a natureza (produção, distribuição e consumo) e seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à proposição de alternativas que respeitem e promovam a consciência, a ética socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional, nacional e global ( E M 1 3 C H S 3 0 6 ) Contextualizar, comparar e avaliar os impactos de diferentes modelos socioeconômicos no uso dos recursos naturais e na promoção da sustentabilidade econômica e socioambiental do planeta (como a adoção dos sistemas da agrobiodiversidade e agroflorestal por diferentes comunidades, entre outros). POLÍTICA E TRABALHO Filosofia O indivíduo, a coletividade e a solidariedade no centro da reflexão ética e política no pensamento filosófico dos séculos XIX e XX para a compreensão das dinâmicas socioeconômicas. Geografia Os desafios do agronegócio para o uso e gestão dos recursos naturais de forma sustentável. Padrões de industrialização e os riscos ao meio ambiente em diferentes países do mundo. História A relação entre o uso de recursos naturais e modelos socioeconômicos em diferentes sociedades para o bem-estar humano e equidade social. Sociologia Cooperativas na sociedade contemporânea: economia solidária, associativismo, economia verde e equidade social. Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 50 4. Analisar as relações de produção, capital e trabalho em diferentes territórios, contextos e culturas, discutindo o papel dessas relações na construção, consolidação e transformação das sociedades. (EM13CHS401) Identificar e analisar as relações entre sujeitos, grupos, classes sociais e sociedades com culturas distintas diante das transformações técnicas, tecnológicas e informacionais e das novas formas de trabalho ao longo do tempo, em diferentes espaços (urbanos e rurais) e contextos. POLÍTICA E TRABALHO Filosofia O liberalismo, anarquismo, socialismo e comunismo e seus ideais de liberdade e propriedade na relação com a produção e o consumo de tecnologia na sociedade contemporânea. A dimensão ética da economia e do trabalho: as categorias e os conceitos de classe social, proprietário, meios de produção, trabalho e renda. Geografia O Meio Técnico, Científico e Informacional e os impactos no uso do território pelas relações do mundo do trabalho. História Modos de produção, formas de trabalho e seus desdobramentos em diferentes sociedades, considerando as mudanças técnicas, tecnológicas e informacionais ocorridas (trabalho escravo, servil e assalariado e os perfis sociais das diferentes ocupações). Sociologia Relações de trabalho e mercado na sociedade globalizada: perspectivas do trabalho nos contextos urbano, rural e digital; garantia do emprego; precarização do trabalho (autônomo, freelancer, temporário, parcial, terceirizado, trainee etc). 4. Analisar as relações de produção, capital e trabalho em diferentes territórios, contextos e culturas, discutindo o papel dessas relações na construção, consolidação e transformação das sociedades. (EM13CHS402) Analisar e comparar indicadores de emprego, trabalho e renda em diferentes espaços, escalas e tempos, associando-os a processos de estratificação e desigualdade socioeconômica. POLÍTICA E TRABALHO Filosofia Os diferentes estágios do capitalismo e a compreensão dos conceitos de classe, propriedade e trabalho: a produção de desigualdades e as estratégias de inclusão social. Os significados e os processos da realidade social e as repercussões no mundo do trabalho. Geografia Indicadores socioeconômicos: conceito, aplicação e análise em diferentes escalas e lugares. A composição das desigualdades sociais em diferentes tempos e espaços. História Trabalho, política e pensamento econômico a partir do século XIX: estratificação social no Brasil, na América Latina e em outros países do mundo. Sociologia Conexão entre classe social, trabalho e emprego: salário, estratificação, desigualdade socioeconômica, políticas públicas de geração de emprego e renda. Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 51 4. Analisar as relações de produção, capital e trabalho em diferentes territórios, contextos e culturas, discutindo o papel dessas relações na construção, consolidação e transformação das sociedades. ( E M 1 3 C H S 4 0 3 ) Caracterizar e analisar os impactos das transformações tecnológicas nas relações sociais e de trabalho próprias da contemporaneidade, promovendo ações voltadas à superação das desigualdades sociais, da opressão e da violação dos Direitos Humanos. POLÍTICA E TRABALHO Filosofia Os desafios ético políticos contemporâneos: seguridade social, o envelhecimento da população a superação das desigualdades. Os territóriose as fronteiras sociais, econômicas e culturas e o acesso aos Direitos Humanos. Geografia O trabalho urbano e rural no mundo contemporâneo e os seus desafios ético políticos: a mão de obra familiar, as parcerias, os assalariados temporários, o trabalho doméstico, autônomo e trabalho análogo ao escravo. História Os direitos trabalhistas ao longo da história e suas perspectivas para sociedade contemporânea. Sociologia Trabalho no contexto da evolução tecnológica no mundo globalizado e neoliberal: vínculos informais, flexibilização de direitos trabalhistas, terceirização, extinção, reformulação, criação de profissões. 4. Analisar as relações de produção, capital e trabalho em diferentes territórios, contextos e culturas, discutindo o papel dessas relações na construção, consolidação e transformação das sociedades. (EM13CHS404) Identificar e discutir os múltiplos aspectos do trabalho em diferentes circunstâncias e contextos históricos e/ou geográficos e seus efeitos sobre as gerações, em especial, os jovens, levando em consideração, na atualidade, as transformações técnicas, tecnológicas e informacionais POLÍTICA E TRABALHO Filosofia A política e o trabalho na condição humana: suas formas de realização e alienação. Diferentes significados e sentidos do ócio e do lazer na relação com o mundo do trabalho. Geografia Interpretação de mapas para a compreensão dos conceitos de fluxos materiais e imateriais: a distribuição espacial das juventudes, da riqueza, dos fluxos de informação, da população economicamente ativa, da transição demográfica e do envelhecimento da população. História O trabalho em diferentes culturas: seus significados e sentidos no mundo globalizado. Sociologia Inserção da juventude no atual mercado de trabalho, que se abre em múltiplas identidades: vínculos informais, terceirização, empreendedorismo e polifuncionalidade. Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 52 6. Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições e fazendo escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. (EM13CHS602) Identificar e caracterizar a presença do paternalismo, do autoritarismo e do populismo na política, na sociedade e nas culturas brasileira e latinoamericana, em períodos ditatoriais e democráticos, relacionando- os com as formas de organização e de articulação das sociedades em defesa da autonomia, da liberdade, do diálogo e da promoção da democracia, da cidadania e dos direitos humanos na sociedade atual. POLÍTICA E TRABALHO Filosofia O pensamento político moderno, a cidadania liberal e suas repercussões na democracia contemporânea. A política, o poder e o Estado: ordem político-social, instituições e funcionamento das regulações e leis, em contexto histórico e filosófico. Geografia Países latino-americanos: os conflitos territoriais nas fronteiras e processos migratórios. História O patriarcalismo, o coronelismo e o clientelismo na formação da sociedade brasileira. Paternalismo, autoritarismo e populismo: conceituação, origens e características no Brasil e na América Latina. Sociologia Formas de autoritarismo nas sociedades brasileira e latino-americana. As instituições político-partidárias e manifestação da cidadania. 6. Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições e fazendo escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade (EM13CHS603) Analisar a formação de diferentes países, povos e nações e de suas experiências políticas e de exercício da cidadania, aplicando conceitos políticos básicos (Estado, poder, formas, sistemas e regimes de governo, soberania etc.). POLÍTICA E TRABALHO Filosofia Os sentidos histórico- filosóficos de poder, política, Estado e governo na definição do público e do privado. As diferentes perspectivas de poder, política, Estado e governo para pensar a pluralidade da realidade social. Geografia Ideias e concepções sobre a formação de territórios e fronteiras e suas implicações para a compreensão da cidadania e autonomia política. História Doutrinas políticas em diversas temporalidades históricas e a construção da cidadania (liberalismo, neoliberalismo, socialismo, comunismo, anarquismo, socialdemocracia, conservadorismo e progressismo). Sociologia Conceito e organização do Estado por meio de sistemas políticos: formas de governo (república, monarquia, socialismo, anarquismo, socialdemocracia, conservadorismo e progressismo); regimes de governo (democrático, autoritário e totalitário) e sistemas de governo (presidencialismo e parlamentarismo). Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 53 6. Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições e fazendo escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. (EM13CHS604) Discutir o papel dos organismos internacionais no contexto mundial, com vistas à elaboração de uma visão crítica sobre seus limites e suas formas de atuação nos países, considerando os aspectos positivos e negativos dessa atuação para as populações locais. POLÍTICA E TRABALHO Filosofia Os limites de atuação dos organismos internacionais a partir da reflexão ética. Os valores éticos na política e na economia. Geografia Posicionamentos de organismos internacionais, como: ONU, FMI, Conselho de Segurança, OMC, OIT, OMS, UNESCO e Banco Mundial, frente às demandas das sociedades global e locais. Os organismos internacionais e a economia globalizada, suas influências junto à Estados Nacionais, (des) respeitando sua governança. História Os blocos de poder e os organismos internacionais: a economia globalizada a partir das ações de organismos internacionais como FMI, OMC e Banco Mundial. Sociologia Tratados internacionais: O Tratado de Vestfália e a Convenção de Viena. 6. Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições e fazendo escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. (EM13CHS606) Analisar as características socioeconômicas da sociedade brasileira – com base na análise de documentos (dados, tabelas, mapas etc.) de diferentes fontes – e propor medidas para enfrentar os problemas identificados e construir uma sociedade mais próspera, justa e inclusiva, que valorize o protagonismo de seus cidadãos e promova o autoconhecimento, a autoestima, a autoconfiança e a empatia. POLÍTICA E TRABALHO Filosofia A construção de uma sociedade, próspera e inclusiva: a valorização da alteridade e a empatia. O livre pensar e a emancipação no mundo contemporâneo. Os diferentes entendimentos sobre a democracia e as condições de cidadania na atualidade. Geografia A dinâmica da população brasileira no mundo contemporâneo. História Grupos sociais da sociedade brasileira e sua composição heterogênea: a distribuição de renda e as condições de existência de indígenas, mulheres, quilombolas, camponeses, populações ribeirinhas, população rural e urbana, em diferentes tempos e espaços. Sociologia Perfil socioeconômico da sociedade brasileira e a sua representação pelos institutos de pesquisas: os dados estatísticos, as tabelas e os gráficos. Itinerário Formativo - Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas Os itinerários formativos têm como objetivo consolidar e aprofundar conhecimentos, preparar o estudante para os desafios do mundo do trabalho e da cidadania na contemporaneidade e aprimorar a formação ética, além de promover uma postura ativa frente ao conhecimento científico, filosóficoe a produção artística e literária. Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 54 Ao estruturar os itinerários formativos para a área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, buscou-se nas competências de área descritas na BNCC, referência para as habilidades elencadas para o itinerário de Ciências Humanas, conforme Portaria nº 1.432, de dezembro de 2018, que estabelece os referenciais para elaboração dos itinerários formativos. A Resolução nº 3, de 21 de novembro de 2018, que atualiza as DCNEM, foi outro aporte fundamental para a proposição dos itinerários. O formato apresentado reconhece e valoriza a liberdade, a autonomia e a responsabilidade das unidades escolares quanto à concepção, formulação e execução de suas propostas pedagógicas, assim como o po- tencial de cada unidade escolar em organizar e atualizar os espaços escolares para dinamizar e diversificar o ensino e a aprendizagem. A estrutura dos itinerários formativos orienta para a valorização dos adolescentes, jovens e adultos, assim como seus tempos de aprendizagem. Logo, optou-se por considerar nos “pressupos- tos metodológicos” orientações gerais, em que objetivos fundamentais se integram às esferas da pesquisa, do trabalho e das práticas sociais e socioambientais, tendo como referência as habilidades propostas pelos eixos estruturantes. Considerando a responsabilidade que se estabelece pela educação formal de preparar o estudante para o mundo contemporâneo, que exige cidadãos críticos, reflexivos, éticos, flexíveis e abertos para o novo ou para a renovação do que é conhecido, e mediante o dinamismo da sociedade contemporânea, é imperativo não separar forma e conteúdo. Ou seja, as metodologias devem estar de acordo com os objetivos e estes com os objetos de conhecimento. Destaca-se, nesse sentido, a centralidade da “situação-problema”, que deve ser pensada e reconhecida não apenas como uma intervenção para resolver questões de forma ime- diata, mas também a médio e longo prazo. A situação-problema não pode ser reduzida a uma questão de reparo; ela deve ser considerada também no âmbito da atualização e contextualização das aprendizagens, isto é, precisa possibilitar mais do que a observação, a interpretação e a intervenção, para melhor se apro- priar de questões do universo humano, em busca de um mundo melhor. Portanto, espera-se que os docentes considerem as metodologias ativas como caminhos para oportu- nizar o desenvolvimento das habilidades previstas no itinerário formativo da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e nos itinerários integrados desta área com as demais. Nesse sentido, a resolução de pro- blemas reais e atividades que demandam pesquisas, leituras, organização para produção e compartilhamen- to de conhecimento, tendo em vista as demandas do mundo contemporâneo. Esperam-se dos professores mais flexibilidade e abertura para o novo em relação aos ritmos de aprendizagem, ao trabalho com materiais impressos e digitais, à organização e orientação de atividades. Eles também devem ser capazes de incen- tivar o estudante a ser produtor e não apenas receptor do conhecimento, assim como rever as formas de acompanhamento das aprendizagens. INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA A investigação científica deverá apresentar oportunidades de realização dentro e fora da sala de aula, em diferentes espaços. O estudo de campo e a visita dirigida a museus, parques, centros culturais, bibliotecas especializadas, entre outros locais, devem ser considerados tendo em vista os interesses do estudante em relação ao tema pesquisado. O registro merece atenção especial no que se refere ao seu desenvolvimento, à ampliação do vocabulário, ao incremento na descrição dos dados, entre outros elementos reveladores do desenvolvimento do estudante na pesquisa científica no campo das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Dessa forma, neste eixo, além das referências bibliográficas, será fundamental explicitar para o estudan- te como são construídas e debatidas as questões de pesquisa nas Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Logo, contribuições da tradição dos componentes curriculares da área devem ser exploradas nesse contex- to. Considera-se também que, no desenvolvimento deste eixo, o estudante possa conhecer e experimentar diferentes percursos da investigação a partir do referencial: abordagem quantitativa e/ou qualitativa; nature- za (pesquisa básica e pesquisa aplicada) e objetivos (pesquisa exploratória, descritiva, experimental, biblio- gráfica, documental, de meio, estudo de caso, pesquisa participante, pesquisa-ação, pesquisa etnográfica, entre outras pertinentes, considerando a natureza e a abordagem do problema). PROCESSOS CRIATIVOS Os processos criativos devem provocar a prática, isto é, não se trata apenas de propor ideias, mas também de reconhecer e ressignificar soluções e percursos para chegar a conclusões e/ou propor projetos socioeconômicos, socioambientais, de preservação da memória e da cultura, entre outros. Nesse sentido, os componentes da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas devem estar abertos para a utilização e Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 55 produção de imagens, filmes, redes sociais etc., para encaminhar processos na escola e/ou na comunidade. No contexto deste eixo, deve-se abrir espaço para a livre manifestação de ideias de todos os envolvidos, de forma a estimular o debate, a tomada de posição, a defesa de um ponto de vista por meio de argumentos e a possiblidade de mudar de posição diante de argumentos mais consistentes. A pesquisa deve ser o ponto central para fundamentar uma ideia, um procedimento, assim como a per- cepção quanto à realização de uma tarefa e o desenvolvimento de um projeto. A organização, no contexto deste eixo, permite não apenas a divisão de tarefas, mas também o compartilhamento de responsabilidades acerca das atividades a serem desenvolvidas, os recursos a serem utilizados e os registros que comportam a avaliação, autoavaliação e avaliação entre pares, em todas as etapas do processo a ser desenvolvido sob a inspiração deste eixo. No âmbito do compartilhamento de responsabilidades, entende-se que o eixo possibilita, ainda, reflexões acerca da tomada de decisão, inclusive, sobre mudanças de rumo, quando se mostrarem necessárias. Todos esses movimentos devem ser acompanhados e avaliados como parte da educação integral do estudante. MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL Este eixo relaciona-se com a reflexão apoiada em dados oficiais, escuta da comunidade, entre outras ações pertinentes. No contexto da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, este eixo está diretamen- te relacionado com o eixo Investigação Científica. De onde decorre a necessidade de acompanhamento, uma vez que devem se acordar protocolos para a coleta de dados e para a escuta qualificada, tendo em vista a ação de mediação e intervenção sociocultural. A observação desses protocolos configura-se em um desafio para professores, equipe gestora e estudantes, especialmente, considerando-se a possibilidade de estar diante de diferentes territorialidades e questões socioculturais e socioambientais. O processo de mediação e intervenção requer observação, registro e o constante debate acerca dos valores presentes em propostas de colaboração e mediação, assim como a identificação do problema, suas características territoriais e temporais, a formulação de hipóteses, a fundamentação teórica, a decisão sobre o cronograma de estudo/aprendizagem a necessidade de ajustes, avaliação e implementação da ação. O eixo Mediação e Intervenção Sociocultural deverá aprofundar habilidades relacionadas à observação, inter- pretação e proposição de resolução de situações-problema. EMPREENDEDORISMO O eixo Empreendedorismo envolve-se com a mobilização de conhecimentos e o reconhecimento do que ainda precisa ser desenvolvido para empreender projetos pessoais e produtivos que estejam no horizontedo projeto de vida do estudante. Especificamente no campo das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, destaca-se a análise dos fundamentos da ética, de forma a conhecer e propor empreendimentos capazes de valorizar a liberdade, a cooperação, a autonomia e a convivência democrática, entre outros valores. É preciso considerar, no contexto deste eixo, que o estudante deve assumir uma postura participante, atuante e engajada, exercitando a disposição de pensar e repensar, tendo em vista a sustentabilidade dos seus pro- jetos e o potencial transformador de suas ações. Assim, aprendizagens sobre valores humanos, simbólicos e criativos, o valor patrimonial da cultura bra- sileira e sua dimensão histórica, social, artística e ambiental, entre outros, podem ser inspiradoras para a efetivação deste eixo. Por fim, é preciso levar o estudante a compreender que o projeto de vida não se resume a uma escolha pessoal, mas envolve o exercício da cidadania, da empatia, da capacidade de entender o mundo e reconhe- cer-se como parte dele. Isso posto, ao final da Educação Básica, espera-se que o estudante do itinerário da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, seja capaz de: 1. Apreciar as diferentes manifestações da experiência do pensamento, com aportes ao exercício da suspeita às respostas fáceis, de forma a elaborar perguntas e argumentos visando à proposição de soluções éticas, estéticas e criativas para as diferentes questões do mundo contemporâneo. 2. Compreender e interpretar conceitos de natureza, paisagem, território, rede, cultura, fenômeno social e globalização nas dinâmicas históricas, econômicas, sociais e políticas, reconhecendo seus desdobramentos nas representações e produções culturais. Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 56 3. Atribuir sentido e significado para a vida em sociedade por meio de permanências e regularidades, e também mudanças e transformações, no processo histórico, tendo como referência a dimensão da tempora- lidade e do trabalho como expressão da organização da vida material, individual e coletiva e das relações de poder explicitadas nos processos de dominação, hegemonia, resistência e participação política. 4. Perceber a complexidade das relações que cada um estabelece consigo e com a comunidade em que vive, interferindo na sua identidade e na diversidade, material e simbólica, de forma a ser capaz de mediar relações com criticidade e ética, atuando para a superação das condições individualista, egocêntrica, pre- conceituosa, racista e hedonista, entre outras, em seus diferentes vieses na sociedade contemporânea. Seja nas relações com a natureza e/ou entre pessoas, utilizar habilidades conceituais e técnicas para mobilizar diferentes atores no empreendimento de ações socioculturais e socioambientais em âmbito local, regional, nacional e/ou global. 5. Vivenciar conscientemente o processo cognitivo conceitual, de forma a reconhecer-se como produtor que mobiliza conhecimentos e práticas na constituição de um projeto de vida viável e sustentável. 6. Reconhecer que o projeto de vida é estratégico e envolve escolhas pessoais, relacionando-as com as demandas da sociedade contemporânea. Isso requer compreender que a história de cada um, seus interes- ses e seus sonhos, devem ser considerados também na relação com o contexto social, político e cultural em que se vive, exigindo análise crítica das limitações sociais e das desigualdades, bem como flexibilidade e motivação para a aprendizagem ao longo da vida. A seguir encontra-se o organizador curricular do itinerário formativo da área de Ciências Humanas e So- ciais Aplicadas que contempla as habilidades relacionadas às competências gerais da Educação Básica, as habilidades específicas dos itinerários formativos dessa área do conhecimento e os pressupostos metodoló- gicos que visam orientar e indicar possibilidades para a concretização das aprendizagens esperadas, para cada eixo estruturante Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 57 Organizador curricular do itinerário formativo da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas PROCESSOS CRIATIVOS (EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, criticidade e criatividade. (EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática. (EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos. (EMIFCHS04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global. (EMIFCHS05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos para resolver problemas reais relacionados temas e processo de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global. (EMIFCHS06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global. O eixo Processos Criativos, no contexto da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, compreende a ampliação da aprendizagem no sentido de afirmar a valorização da imaginação, da inovação e da proposição de novos pontos de vista. Nesse sentido, no âmbito do eixo, enfatizam- se a desnaturalização e o estranhamento como forma de estimular o aprofundamento investigativo e o reconhecimento de diferentes perspectivas para a abordagem de uma informação, um problema, uma solução ou uma tese. Na área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, a valorização do ideário, da imaginação, da inovação e da proposição de outros pontos de vista, reforça a orientação para o desenvolvimento do pensamento crítico, como a não aceitação de primeira hora e sim a busca de mais informação e conhecimento de forma a não aceitar verdades absolutas de caráter cultural, econômico, social, entre outros, inviabilizadoras de outras abordagens, sejam elas interpretativas ou procedimentais. Nesse sentido, além da consideração de todo o saber do estudante, devem ser acrescentados à sua formação o acesso a leituras diversas e a tecnologias digitais e visitas a museus, centros culturais e unidades de conservação etc. Isso possibilitará expandir o repertório do estudante e propiciar uma leitura ampliada do mundo, de forma que reconheça, por exemplo, a riqueza simbólica dos dialetos de comunidades, de termos regionais e gírias, como forma de pertencer, respeitar e aprofundar estudos e pesquisas sociais, do mundo do trabalho, de elementos culturais, ambientais, entre outros, relativos às diferentes formas de falar sobre a produção de modos de vida. O acesso a cartuns, charges e histórias em Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 58 MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIAL (EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis. (EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito ea valorização da diversidade. (EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ ou global, corresponsabilizando- se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum. (EMIFCHS07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades culturais e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global, com base em fenômenos relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. (EMIFCHS08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental. (EMIFCHS09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas O eixo Mediação e Intervenção Social apresenta, no contexto das competências gerais e nas habilidades específicas da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, orientações para avaliar e tomar decisões sobre a realidade na qual se vive ou pretende atuar. Este eixo requer a organização de informações e narrativas sobre diversas questões, entre elas, ambientais, sociais, econômicas e culturais, que se estabelecem em um determinado espaço, que pode compreender diferentes coletivos e, ainda, questões que demandam investigações, com distintos critérios de análise e ações. Diferentes questionamentos podem ser considerados sob o enfoque deste eixo, tais como: a transformação da paisagem; a presença de áreas vulneráveis; mudanças e demandas a partir da inclusão de novas populações; alterações nas formas de lazer, preservação e valorização do patrimônio histórico, cultural e/ou ambiental. Esses questionamentos demandam a observação e a investigação, tendo como objetivo gerar reflexões e argumentos consistentes para intervir por meio da promoção de campanhas e ações para a sustentabilidade; a redução de riscos e desastres; a responsabilidade social; a conscientização e o combate à violência física, simbólica e/ou psicológica direcionada a minorias; e a valorização de diferentes aspectos da paisagem e da cultura local. Ou seja, a partir do eixo Mediação e Intervenção Social, o estudante deve buscar a mobilização de recursos da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para pensar uma situação localizada, acessar dados oficiais, proceder à escuta da comunidade envolvida na situação, entre outras ações, além de exercer a organização de um trabalho coletivo, visando ao bem comum. Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 59 EMPREENDEDORISMO (EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e perseverando em situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade. (EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e efetividade. (EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã. (EMIFCHS10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas podem ser utilizadas na concretização de projetos pessoais ou produtivos, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global, considerando as diversas tecnologias disponíveis, os impactos socioambientais, os direitos humanos e a promoção da cidadania. (EMIFCHS11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo, em âmbito local, regional, nacional e/ou global. (EMIFCHS12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de vida, em âmbito local, regional, nacional e/ou global. No eixo Empreendedorismo, a mobilização dos conhecimentos deve estar relacionada com o projeto de vida, ou seja, o estudante deverá colocar em prática suas ideias, o que exigirá a ampliação da capacidade de mobilizar conhecimentos. Este eixo requer que o estudante conheça diferentes formas de empreendedorismo (de viés econômico, socioassistencial, com impacto social, negócio social etc.) e como essas formas impactam os indivíduos e a sociedade. Esse conhecimento proporcionará novos pontos de vista acerca dos desafios da sociedade contemporânea. Por outro lado, o estudante deve reconhecer as demandas do mercado de trabalho e da vida acadêmica. Destaca-se, no âmbito do empreendedorismo, a valorização da liberdade, da cooperação, da autonomia e da convivência democrática. Dessa forma, o estudante deve ser orientado para a importância do debate público, da consciência crítica e da responsabilidade, tornando-se capaz de intervir em questões sociais, socioambientais, econômicas, entre outras, e questionar decisões mercadológicas, de modo responsável, crítico e autônomo, para que a consciência cidadã possa compor o seu projeto de vida. Ao selecionar, avaliar e desenvolver projetos e propor ações empreendedoras, derivadas do repertório propiciado pelos saberes dos componentes da área, das suas aspirações e das suas potencialidades e habilidades socioemocionais, o estudante deve ter condições de testar e aplicar (individual e/ou coletivamente), de maneira sustentável e dentro de princípios éticos, projetos voltados para a sua inserção na esfera produtiva, seja no mercado de trabalho, seja na proposição de um negócio, numa intervenção sociocultural ou na vida Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 60 Exercícios 1.(VUNESP/2019) O Currículo Paulista para o Ensino Fundamental traz como objetivo da disciplina de Geografia a compreen- são dos processos de produção do espaço, da diversidade cultural e do meio ambiente. Assinale a alternativa que apresenta uma das habilidades propostas para ser desenvolvida nessa disciplina. (A) Utilizar instrumentos e técnicas cartográficas para analisar paisagens e representar fenômenos socio- espaciais. (B) Analisar a relação entre consumo e poluição ambiental, comparando as práticas em diferentes países. (C) Identificar as principais religiões e tradições culturais presentes em um país e relacioná-las com as for- mas de organização política. (D) Compreender as leis da física que governam os movimentos da Terra e seus efeitos na formação de paisagens. (E) Avaliar a qualidade da água de um rio, identificando sua origem e os principais poluentes presentes. 2.(PREFEITURA DE SÃO PAULO/2019 - VUNESP) De acordo com o Currículo Paulista de Geografia, a formação de um indivíduo crítico e reflexivo em relação ao espaço geográfico se dá, entre outros fatores, pela: (A) assimilação de um conjunto de conceitos geográficos e pela apropriação dos métodos e técnicas da ciência geográfica. (B) leitura de diferentes obras clássicas da literatura geográfica mundial. (C) observação do mundo natural edo meio urbano com o auxílio da percepção espacial. (D) compreensão da evolução histórica das paisagens naturais e culturais ao longo do tempo. (E) aprendiza- gem de um vasto repertório de nomes de lugares e acidentes geográficos. 3.(PREFEITURA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO/2019 - VUNESP) O Currículo Paulista para o Ensino Fundamental II traz como um dos objetivos do ensino de Geografia: “Compreender as dinâmicas socioambientais, as transformações do espaço e suas relações com a sociedade, considerando suas escalas, temporalidades e diversidades”. Essa proposta: (A) valoriza as análises geográficas restritas aos fatos imediatos do espaço local, considerando que é nesse contexto que o aluno está inserido. (B) aponta a necessidade de estudos sistemáticos e críticos sobre as mudanças que ocorrem no espaço geográfico, o que requer o conhecimento de conceitos e categorias da Geografia. (C) propõe a utilização das linguagens cartográficas como única forma de compreensão dos fenômenos geográficos. (D) sugere que o estudo das dinâmicas socioambientais pode se restringir aos desastres naturais e suas consequências para a população. (E) aponta que o espaço geográfico é uma estrutura fixa e imutável, cujas transformações não afetam as relações sociais. Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 61 4.(PREFEITURA DE EMBU DAS ARTES/2019 - ZAMBINI) De acordo com o Currículo Paulista para o Ensino Fundamental, a Geografia tem como objetivo desenvolver o pensamento geográfico, que se caracteriza por: (A) uma visão de mundo centrada na preservação da natureza, sem considerar as relações sociais e cultu- rais. (B) uma compreensão limitada dos fenômenos geográficos, que se restringe às aparências do espaço. (C) uma perspectiva crítica e reflexiva sobre o espaço, que busca compreender as relações sociedade-na- tureza-cultura. (D) uma abordagem descritiva do espaço, que se preocupa apenas com a identificação dos elementos que o compõem. (E) uma visão hierarquizada do espaço, que separa os lugares em importantes e secundários. 5.(VUNESP/2021 - PROFESSOR DE GEOGRAFIA) Com relação ao Currículo Paulista para o Ensino Médio, é correto afirmar que: (A) trata-se de um documento obrigatório para as escolas paulistas, que devem segui-lo à risca; (B) as habilidades propostas para a disciplina de Geografia buscam promover uma formação crítica, refle- xiva e criativa; (C) o Currículo Paulista para o Ensino Médio foi elaborado exclusivamente pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo; (D) as competências propostas no Currículo Paulista são restritas ao âmbito escolar; (E) o Currículo Paulista para o Ensino Médio tem como objetivo único preparar os estudantes para o ingres- so no ensino superior 6.(VUNESP/2020 - PROFESSOR DE GEOGRAFIA) De acordo com o Currículo Paulista para o Ensino Médio, a disciplina de Geografia deve ter como objetivos a compreensão dos processos de produção do espaço, da diversidade cultural e do meio ambiente. Sobre es- ses objetivos, é correto afirmar que: (A) a compreensão dos processos de produção do espaço visa apenas à formação de técnicos em carto- grafia; (B) a diversidade cultural e o meio ambiente são temáticas irrelevantes para a disciplina de Geografia; (C) a compreensão dos processos de produção do espaço, da diversidade cultural e do meio ambiente deve promover uma formação crítica e reflexiva nos estudantes; (D) a disciplina de Geografia não deve se preocupar com a diversidade cultural, pois essa é uma questão que deve ser abordada em outras disciplinas; (E) a compreensão dos processos de produção do espaço, da diversidade cultural e do meio ambiente é uma temática restrita ao ensino fundamental. Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99 62 Gabarito 1 A 2 A 3 B 4 C 5 B 6 C Apostila gerada especialmente para: Raquele Moura de Oliveira Silva 339.510.178-99