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P A R A S I T O L O G I A
J A N I L E N E D E O L I V E I R A N A S C I M E N T O
GLOSSÁRIO
@ j a n i p a r a s i t o v e tParasito et
S O B R E O A U T O R
Médica Veterinária formado pela UFERSA com residência em Medicina
Veterinária Preventiva - Doenças Parasitárias (UFRPE), mestre em
Biociência Animal e, atualmente Doutoranda em Biociência Animal -
UFRPE. Possui experiência na docência nas disciplinas de Parasitologia
e Doenças Parasitárias.
Amo a docência, além de percorrer entre a clínica e o diagnóstico. Adoro
achar um parasito no microscópio!!
J A N I L E N E D E O L I V E I R A N A S C I M E N T O
@ j a n i p a r a s i t o v e t
 1. AGENTE ETIOLÓGICO: é o agente causador ou responsável por uma doença. Pode ser vírus, bactéria, fungo,
protozoário ou helminto. Ex: Leishmania infantum é agente que causa a Leishmaniose. 
2. AGENTE INFECCIOSO: é o microorganismo (vírus, bactérias, fungos, protozoários, helmintos) capaz de
produzir infecção ou doença infecciosa.
3. ANFIXENOSE: doença que circula indiferentemente entre humanos e animais, isto é, tanto os animais como
os humanos funcionam como hospedeiros do agente. Ex: Doença de Chagas.
4. ANTICORPO: globulina encontrada em fluidos teciduais e no soro, produzida em resposta ao estímulo de
antígenos específicos, sendo capaz de se combinar com os mesmos, neutralizando-os ou destruindo-os.
5. ANTÍGENO: porção ou produto de um agente biológico, capaz de estimular a formação de anticorpos
específicos.
6. ANTROPONOSE: doença exclusiva de humanos. Ex: filariose bancroftiana. 
7. ANTROPOZOONOSE: doença primária de animais e que pode ser transmitida aos humanos. Ex.: brucelose,
onde os humanos são infectados acidentalmente.
8. ÁREA ENDÊMICA: É uma área reconhecidamente de transmissão para determinada doença, de grande
extensão, contínua, dentro de um local. Vê Endemia. 
9. CAPACIDADE VETORIAL: propriedade do vetor, mensurada por parâmetros como abundância, sobrevivência e
grau de domiciliação. Relaciona-se à transmissão do agente infeccioso em condições naturais. 
10. CASO AUTÓCTONE: caso contraído pelo hospedeiro na zona de sua residência.
11. CISTO: é a forma de resistência de certos protozoários, nos quais se encontra uma película ou cápsula
protetora, envolvendo uma forma capaz de reproduzir-se quando encontrar o ambiente adequado. 
12. CONTAMINAÇÃO: é a presença de um agente infeccioso na superfície do corpo, roupas, brinquedos, água,
leite ou alimentos.
13. COPROSCOPIA: diagnóstico realizado mediante exame parasitológico de fezes.
14. DESINFECÇÃO: destruição de agentes infecciosos que se encontram fora do corpo, por meio de exposição
direta a agentes químicos ou físicos.
15. ENDEMIA: é a prevalência usual de determinada doença, com relação a uma área, cidade, estado ou país.
Representa o número esperado de casos em uma população, em determinando período de tempo.
16. EPIDEMIA: é a ocorrência muito elevada de determinada doença, com relação a uma área, cidade ou país.
Representa o número muito acima do esperado de casos em uma população, em determinado período de tempo.
G L O S S Á R I O
@ j a n i p a r a s i t o v e t
17. ENZOOSE: doença exclusiva de animais. Ex: Dioctophime renale,parasito do rim de cães.
18. ESTÁDIO: é fase intermediária ou intervalo entre duas mudas da larva de um artrópode ou helminto (em
entomologia é sinônimo de instar). Ex.: larva de primeiro estádio, larva de terceiro estádio.
19. ESTÁGIO: é a fase de transição ou forma evolutiva de um organismo durante seu ciclo biológico. Ex.: estágio
de ovo, estágio de larva, de pupa, de adulto.
20. FASE AGUDA: é a fase da doença que surge após a infecção onde os sintomas clínicos são mais nítidos
(febre alta, parasitemia elevada, etc.). É um período de definição: o paciente se cura, passa para a fase crônica
ou morre.
21. FASE CRÔNICA: é a fase que se segue à fase aguda, na qual o paciente apresenta sintomas clínicos mais
discretos, havendo um certo equilíbrio entre os hospedeiros e o agente etiológico e, usualmente, a resposta
imunológica é bem elevada.
22. FÔMITE: é representado por utensílios que podem veicular o agente etiológico entre diferentes
hospedeiros. Ex.: roupas, seringas, espéculos, etc.
23. FONTE DE INFECÇÃO: pessoa, animal, objeto ou substância a partir do qual o agente é transmitido para o
hospedeiro. Ex: Carne com cisticerco (Teníase). 
24. HÁBITAT: é o ecossistema local ou órgão onde determinada espécie ou população vive. Ex.: o hábitat do
Ancylostoma caninum é o intestino delgado do cão. 
25. HOSPEDEIRO: é um organismo que alberga (abrigar) o parasito. Ex: o hospedeiro do Toxocara canis é o cão. 
26. HOSPEDEIRO DEFINITIV0: é o que apresenta o parasito em sua fase de maturidade (forma adulta) ou em
fase de reprodução sexuada. Ex.: o Rhipicephalus sanguineus (carrapato do cão) é o hospedeiro definitivo da
Babesia canis. 
27. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: é aquele que apresenta o parasito em sua fase larvária ou assexuada. Ex.: a
pulga é o hospedeiro intermediário do Dipylidium caninum. 
28. HOSPEDEIRO PARATÊNICO: é o hospedeiro intermediário no qual o parasito não sofre desenvolvimento ou
reprodução, mas permanece viável até atingir novo hospedeiro definitivo. Ex: roedores que ingerem larvas L3 
 de Toxocara canis, e estes são ingeridos por seus predadores (cães e gatos), como a larva fica na musculatura
do roedor, o cão ou gato ingere consequentemente o parasito. 
29. IMUNODEFICIÊNCIA: ausência de capacidade para produzir anticorpos ou resposta celular frente a um
antígeno. 
30. INCIDÊNCIA: é a frequência com que uma doença ou fato ocorre num período de tempo definido e com
relação à população (casos novos, apenas). No mês de dezembro, na cidade de natal, a incidência de gripe foi de
12%. 
31. INFECÇÃO: penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um agente etiológico no organismo humano
ou animal, podendo ser vírus, bactéria, protozoário, helminto, etc. 
32. INFESTAÇÃO: é o alojamento, desenvolvimento e reprodução de artrópodes na superfície do corpo, nas
vestes ou na moradia de humanos ou de animais. Ex: infestação de carrapatos em cão. 
@ j a n i p a r a s i t o v e t
33. INFLAMAÇÃO: resposta normal do tecido à agressão celular por material estranho; caracteriza-se pela
dilatação de capilares e mobilização de defesas celulares (leucócitos e fagócitos). 
34. JANELA IMUNOLÓGICA: intervalo entre o início da infecção e a possibilidade de detecção de anticorpos, por
meio de técnicas laboratoriais.
34. LATÊNCIA: período, na evolução clínica de uma doença parasitária, no qual os sintomas desaparecem,
apesar de o hospedeiro estar ainda infectado, e de já ter sofrido o ataque primário, ou uma ou várias recaídas.
Terminologia frequentemente utilizada em relação à malária.
35. LETALIDADE: expressa o número de óbitos com relação a determinada doença ou fato, tendo como
referência uma população.
36. MORBIDADE: expressa o número de pessoas doentes com relação a uma doença e uma população.
37. MORTALIDADE: determina o número geral de óbitos em determinado período de tempo e com relação a
população. 
38. PARASITEMIA: representa o número de parasitos que estão presentes no sangue de um paciente.
39. PARASITISMO: é a associação entre seres vivos onde existe unilateralmente de benefícios, sendo um dos
associados prejudicado pela associação.
 - ENDOPARASITO: que vive dentro do copo do hospedeiro. Ex: Dirofilaria immitis
 - ECTOPARASITO: que vive externamente ao copo do hospedeiro. Ex: Rhipicephalus sanguineus
- HIPERPARASITO: o que parasita outro parasito. Ex: E. histolytica sendo parasitada por fungos (Sphoerita
endógena) ou por cocobacilos.
40. PARASITO ACIDENTAL: é o que parasita algum hospedeiro que não p seu normal. Ex: Dipylidium caninum
parasitando crianças. 
41. PARASITO ERRÁTICO: é o que vive fora do seu hábitat ou de seu hospedeiro normal. Ex: Adulto de Enterobius
vermicularis em cavidade vaginal.
42. PARASITO ESTENOXÊNICO: é o que parasita espécie de vertebrados muito próximas. Ex: algumas espéciesde Plasmodium só parasitam primatas, outras só aves. 
43. PARASITO EURIXENO: é o que parasita espécie de vertebrados muito distinta. Ex: Toxoplasma gondii, que
pode parasitar todos os mamíferos e até aves. 
44. PARASITO FACULTATIVO: é o que pode viver parasitando um hospedeiro ou não, isto é, pode ter hábitos de
vida livre ou parasitária. Ex: Ex.: as larvas de moscas Sarcophagidae podem provocar miíases humanas,
desenvolver-se em cadáveres ou ainda fezes.
45. PARASITO HETEXÊNICO: é o que possui hospedeiro definitivo e intermediário. Ex: Trypanosoma cruzi.
@ j a n i p a r a s i t o v e t
46. PARASITO MONOXÊNICO: é o que possui apenas o hospedeiro definitivo. Ex: Ancylostoma caninum.
47. PARASITO OBRIGATÓRIO: é aquele incapaz de viver fora do hospedeiro. Ex: Toxoplasma gondii
48. PARASITO OPORTUNISTA: é aquele que usualmente vive no paciente sem provocar nenhum dano (infecção
inaparente), mas em determinados momentos se aproveita da baixa resistência do paciente de desenvolve
doenças graves.
49. PARTENOGÊNESE: desenvolvimento de um ovo sem a participação de um espermatozoide. Ex: Strongyloides
stercoralis. 
50. PATOGENIA: é o mecanismo com que o agente etiológico provoca lesões no hospedeiro. Ex: Dirofilaria
immitis causa lesões na parede da artéria pulmonar.
51. PATOGENICIDADE: é a habilidade de um agente infeccioso provocar lesões. Ex: Leishmania brasiliensis tem
uma patogenicidade alta. 
52. PATOGNOMÔNICO: sinal ou sintoma característico de determinada doença. Ex: sinal de Romaña é típico da
doença de Chagas.
53. PERÍODO DE INCUBAÇÃO: é o período decorrente entre a penetração do agente etiológico e o aparecimento
dos primeiros sintomas clínicos.
54. PERÍODO PRÉ-PATENTE: é o período que decorre entre a penetração do agente etiológico e o aparecimento
das primeiras formas detectáveis do agente etiológico. 
55. POLUIÇÃO: é a presença de substâncias nocivas, especialmente químicas, mas não infectantes,
contaminando o ambiente: ar, água, alimentos, etc.
56. PORTADOR: hospedeiro infectado que alberga o agente etiológico, sem manifestar sintomas, porém capaz
de transmiti-lo a outrem; nesse caso é conhecido como “portador assintomático”; quando ocorre doença e o
portador pode infectar outros hospedeiros, temos o “portador em incubação”, “portador convalescente”,
“portador crônico”, etc.
57. PREMUNIÇÃO OU IMUNIDADE CONCOMITANTE: é um tipo especial de estado imunitário ligado à necessidade
da presença do agente etiológico, com a manutenção de taxas elevadas da resposta imune. Normalmente
durante o estado da premunição há certa dificuldade do paciente em se reinfectar, havendo um equilíbrio ente o
parasito e o hospedeiro. Ocorre na fase crônica de várias doenças.
58. PREVALÊNCIA: termo geral utilizado para caracterizar o número total de casos de uma doença ou qualquer
outra ocorrência numa população e tempo definidos (casos antigos somados aos casos novos).
59. PROFILAXIA: é o conjunto de medidas que visa a prevenção, erradicação ou controle de uma doença ou de
um fato prejudicial aos seres vivos; as medidas profiláticas sempre dependem dos fatores epidemiológicos. 
60. QUARENTENA: Em epidemiologia o termo ficar em quarentena significa ficar afastado pelo risco de estar
infectado. Assim, é o isolamento de indivíduos ou animais sadios pelo período máximo de incubação da doença.
Ex: animais que chegaram em uma propriedade devem fazer o periodo de quarentena para evitar a propagação
de algum agente infeccioso, caso esteja infectado. 
@ j a n i p a r a s i t o v e t
61. RESERVATÓRIO: é qualquer local, vegetal, animal ou humano onde vive e multiplica-se um agente etiológico
e do qual é capaz de atingir outros hospedeiros. O conceito de reservatório vivo, de alguns autores, é
relacionado com a capacidade de manter a infecção, sendo esta pouco patogênica para o hospedeiro, já outros
usam o termo reservatório, independentemente de apresentar ou não os sintomas. Ex.: os roedores
sinantrópicos são reservatórios de Leishmania infantum. 
62. RECIDIVA: reaparecimento do processo mórbido após sua cura aparente. Ex: recidiva de Leishmaniose
Visceral canina, pós tratamento.
63. REPASTO: ato do inseto alimentar-se diretamente do animal.
64. RESISTÊNCIA: conjunto de mecanismos específicos e inespecíficos do organismo que serve de defesa
contra a invasão ou multiplicação de agentes infecciosos ou contra os efeitos nocivos de seus produtos
tóxicos. Os mecanismos específicos constituem a imunidade; os inespecíficos, a resistência inerente ou
natural.
65. RESISTÊNCIA ANTI-HELMÍNTICA: pode ser definida como um aumento da habilidade das cepas de parasitos
em resistir ou sobreviver aos mecanismos de ação de uma determinada droga que poderia ser letal para
populações susceptíveis.
66. SINANTROPIA: é a habilidade de certos animais silvestres (mamíferos, aves, insetos) de frequentar
habitações humanas; isto é, são capazes de circular entre os ambientes silvestres, rural e urbano, muitas
vezes, veiculando patógenos. 
67. SUSCEPTÍVEL: qualquer pessoa ou animal que supostamente não possui resistência suficiente contra um
determinado agente patogênico, que o proteja da enfermidade caso venha a entrar em contato com o agente.
68. VETOR: é um artrópode, molusco ou veículo que transmite um parasito entre dois hospedeiros.
69. VETOR BIOLÓGICO: quando o agente etiológico se multiplica ou se desenvolve no vetor. Leishmania
infantum se multiplica no Lutzomyia longipalpis.
70. VETOR MECÂNICO: quando o parasito não se multiplica ou se desenvolve no vetor, esse simplesmente
serve de transporte ao parasito. Ex.: Stomoxys calcitrans (mosca-dos-estábulos) veiculando mecanicamente
Trypanosoma evansi. 
71. VIRULÊNCIA: é a severidade e rapidez com que um agente etiológico provoca lesões no hospedeiro.
72. ZOOANTROPONOSE: doença primária de humanos e que pode ser transmitida aos animais. Ex.: no Brasil a
esquistossomose mansoni tem os humanos como principais hospedeiros e alguns animais se infectam a partir
de nós.
73. ZOONOSE: doenças que são naturalmente transmitidas entre humanos e animais vertebrados. 
@ j a n i p a r a s i t o v e t
MONTEIRO , S i lv ia Gonzalez. Parasitologia na medicina veter inár ia . São Paulo: Roca, 2017.
356 p. 
NEVES, DP. Parasitologia Humana, 13ª ed, São Paulo, Atheneu, 2016.
Referências bibliográficas
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