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g) Quais são os impactos da Lei Antidrogas na superlotação do sistema prisional?

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ATIVIDADE 1 – IMERSÃO PROFISSIONAL: A EXECUÇÃO 
PENAL E A FINALIDADE DA PENA - 53_2024 
TÍTULO: EXECUÇÃO DA PENA, SUPERPOPULAÇÃO DE PRESÍDIOS E O TRÁFICO DE 
DROGAS 
 
Vejamos a notícia abaixo 
 
MJSP promove reflexões sobre o perfil de encarcerados no país pela Lei de Drogas 
(www.gov.br). 
 
Segundo a pesquisa da Senad/MJSP e Ipea, lançada nesta sexta-feira (22), o perfil de 
processados no Brasil por tráfico de drogas são de pessoas não brancas, com até 30 
anos e com baixa escolaridade 
 
Brasília, 22/09/2022 - A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos 
(Senad) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) promoveu nesta última sexta-
feira (22) o evento “Um olhar sobre os processos criminais de tráfico no Brasil: desafios na 
aplicação da Lei de Drogas". Além do lançamento da pesquisa sobre o "Perfil do 
processado e produção de provas nas ações criminais por tráfico de drogas", realizado pela 
Senad e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o evento contou com a 
realização de painéis para o aprofundamento da problemática do encarceramento em 
massa no país. 
 
Na abertura do encontro, a secretária da Senad, Marta Machado, destacou a importância da 
pesquisa, que é inédita no Brasil. O estudo teve uma amostra de mais de cinco mil 
processos criminais tanto no âmbito da Justiça Federal quanto estadual, com decisões 
terminativas no primeiro semestre de 2019. 
 
"São dois relatórios referentes à primeira pesquisa inédita de abrangência nacional sobre 
processos criminais de tráfico de drogas. O financiamento de pesquisas dessa natureza 
pela Senad visa estreitar o diálogo e promover a reflexão e a cooperação com setores que 
consideramos imprescindíveis para o planejamento e execução de políticas sobre drogas", 
destacou Marta Machado. 
 
Racismo institucional 
 
 
 
Em seu discurso, Marta Machado chamou atenção para a lacuna nas informações em 
processos criminais de tráfico de drogas quando se trata de raça, cor e o nível de 
escolaridade dos réus. Além disso, reforçou que o caráter racial e social podem ser 
determinantes para o encarceramento de pessoas pela Lei de Drogas no país. 
 
"A cada ano, a Lei de Drogas tem gerado no Brasil o encarceramento de centenas de 
milhares de jovens e mulheres negras das periferias brasileiras, em situação de uso ou de 
pequenas modalidades de tráfico, amplificando o racismo institucional sobre as trajetórias 
pessoais, familiares e sociais dessa parcela significativa da população brasileira", 
esclareceu Marta. 
 
Na oportunidade, a titular da Senad apresentou dados significativos que ilustram a realidade 
das pessoas encarceradas por tráfico de drogas no Brasil: 
 
 
 
Estudo mostra também que hoje o Brasil mantêm mais de 800 mil pessoas encarceradas. 
Destas, um quarto, ou seja 201.829 respondem por tipificações penais relacionadas aos 
crimes de associação ao tráfico, tráfico de drogas e tráfico internacional. 
 
Como representante da Presidência do Ipea, a diretora Luseni Maria Cordeiro de Aquino, 
reforçou a necessidade de um olhar do Poder Judiciário voltado para a garantia dos direitos 
fundamentais às pessoas encarceradas por tráfico de drogas. "Precisamos discutir a 
garantia de direitos fundamentais a todas as pessoas que estão envolvidas nesses casos, 
de modo que elas sejam tratadas com equidade, independentemente da sua cor e raça ou 
da sua classe social" 
 
 
 
Por fim, a diretora do Ipea enfatizou a oportunidade única do evento. "Acredito que hoje 
temos um momento raro, uma oportunidade única para compreender melhor o contexto em 
que essas informações se inserem. Os rumos possíveis para aprimorarmos a política de 
drogas e o seu desenvolvimento no país", finalizou 
 
Urgência na reformulação da Lei de Drogas 
 
Já o secretário de Acesso à Justiça (Saju) do MJSP, Marivaldo Pereira, lembrou do papel 
fundamental das Defensorias Públicas "na linha de frente de toda essa luta pela 
concretização dos direitos básicos, fundamentais, previstos na Constituição". Ele ainda 
enfatizou que "pelo resultado que a gente tem hoje do encarceramento, percebemos que 
estamos perdendo a Lei de Drogas. Isso significa muito sofrimento às famílias que perdem 
os seus entes, significa muito recurso público sendo gasto. A Lei aplicada hoje não reduz a 
violência e não protege a saúde pública. É urgente o debate sobre esse tema com bases 
científicas". 
 
A presidente da Associação de Amigos e Familiares de Pessoas Privadas de Liberdade de 
Minas Gerais, Maria Tereza dos Santos, trouxe ao debate o olhar de quem vive de perto a 
realidade das periferias e do encarceramento de familiares por tráfico de drogas. Ela 
reforçou a urgência na mudança de critérios na aplicação da legislação. "A Lei de Drogas foi 
criada para o povo preto e periférico. Queremos que a lei seja cumprida, mas que seja para 
todos" 
 
Maria ainda cobrou mais investimentos na educação e na ressocialização de jovens negros 
da periferia. "Precisamos de leis que mudem a nossa realidade. A gente quer vaga no 
Senai, no Sesc, em minicursos de qualificação profissional. Aqueles que forem para a 
cadeia, devem ser ressocializados. Na primeira infância, a gente quer que o jovem tenha 
tudo que está garantido no Estatuto do Adolescente e da Criança. Quando o país começar 
a fazer isso, a gente começa a esvaziar o cárcere, porque as pessoas terão acesso a 
trabalho e renda", finaliza 
 
A mesa de abertura também foi composta pelo diretor de Gestão e Integração de 
Informações da Secretaria Nacional de segurança Pública (Senasp/MJSP), Felipe Oscar 
Sampaio Gomes de Almeida; pelo representante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 
 
 
Luis Lanfredi; pelo defensor público de Sergipe, representando o Conselho Nacional das 
Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege), Saulo Lamartine Macedo; pelo chefe 
de Gabinete da Secretaria-Geral do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), 
Rafael Meira Luz; e pela secretária-Geral da Defensoria Pública da União, Isabella Karen 
Araújo Simões 
 
Fonte: https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/noticias/mjsp-promove-reflexoes-sobre-o-perfil-
de-encarcerados-no-pais-pela-lei-de-drogas 
 
A partir desses dados entreviste um agente penitenciário de seu estado, delegado 
responsável pela Delegacia Estadual de Narcóticos ou advogado da Defensoria Pública de 
sua região e indague a ele as seguintes questões sobre a Lei 11.343 de 2006 (Lei 
Antidrogas) 
 
a) Quais são os principais objetivos da Lei 11.343/2006? Ela cumpre este objetivo de forma 
eficaz em sua opinião? 
b) Como a lei antidrogas aborda a questão da prevenção ao uso de drogas? Você acredita 
que ela é abrangente neste sentido? 
c) Quais são as políticas de reabilitação e reinserção social para traficantes de drogas? 
Existe alguma alternativa à prisão, ou a Execução da Pena sempre acarreta prisão? 
d) Como a legislação antidrogas influencia as políticas de segurança pública? 
e) Quais são as implicações da Lei Antidrogas para a saúde pública? 
f) Quais são as implicações da Lei Antidrogas para a segurança pública? 
g) Quais são os impactos da Lei Antidrogas na superlotação do sistema prisional? 
 
Bons estudos!

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