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0 0 1 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................ 2 2. PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL (PAEDE)................................. 4 3. OFERTADE SERVIÇOS ....................................................................................... 5 4. PROFESSOR REGENTE DA SALA COMUM .................................................... 6 5. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE EM SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL- SRM ............................................................ 8 6. DISCIPLINAS DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) ................................................................................................................... 15 7. REGISTROS E DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS ......................................................................................... 17 8. PROFESSOR DE APOIO PEDAGÓGICO ESPECIALIZADO ......................... 24 9. PROFESSOR/TAE - INTÉRPRETE DE LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS E PROFESSOR/INSTRUTOR SURDO ............................................... 30 10. PROFESSOR DE CLASSE HOSPITALAR ....................................................... 34 11. PROFESSOR EM ATENDIMENTO PEDAGÓGICO DOMICILIAR .............. 36 12. ASSISTENTE DA EDUCAÇÃO ESPECIAL (CUIDADOR/CAD) ................... 39 13. CENTRO DE APOIO E SUPORTE À INCLUSÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL – CASIES/MT ...................................................................................................... 39 14. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE APOIO À INCLUSÃO ESCOLAR ....... 41 15. AVALIAÇÃO DO ESTUDANTE PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL ........................................................................................................... 52 16. . ENDEREÇOS DOS SERVIÇOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL ..................... 54 17. ANEXOS ............................................................................................................. 55 2 1. APRESENTAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE DIVERSIDADES COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL A educação é um direito humano inalienável, irrenunciável e inviolável. Ela não apenas se caracteriza como um direito da pessoa, mas fundamentalmente é seu elemento constitutivo, cabendo ao Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Educação, o fomento de práticas pedagógicas que garantam o acesso, a permanência, o desenvolvimento e o sucesso escolar. Nessa perspectiva propõe-se uma educação baseada em direitos humanos, em que os princípios de igualdade de oportunidade e valorização das diferenças são combinados para que todos os estudantes possam estar incluídos no sistema educacional comum, aprendendo e participando, sem qualquer tipo de discriminação.Para tanto, o direito de acesso à escola deve estar garantido, inclusive com consideração às diferenças e singularidades dos estudantes no processo de desenvolvimento e escolarização. Cabe à Secretaria de Educação do Estado de Mato Grosso-SEDUC a oferta de orientações técnico-pedagógicas, formações continuadas e disponibilização dos serviços necessários ao acesso e à permanência dos estudantes e à escola uma ação pedagógica que contemple as necessidades que considere os ritmos de aprendizagem, propiciando o desenvolvimento humano e a construção de conhecimentos escolares. Nesse contexto, a Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva que perpassa todas as etapas e modalidades do ensino, entende como oportuna a construção de um espaço reflexivo, de modo a dar visibilidade ao trabalho com as diferenças, valorizando a diversidade, sustentada em princípios éticos, políticos e estéticos, traçados pela BNCC e DRC/MT, avançando de forma sistemática na direção da construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. É necessário identificar na escola, o mais cedo possível, cada estudante que demanda serviços e recursos da Educação Especial, por meio de processos avaliativos que apontem com precisão as barreiras que possam obstruir a inclusão escolar e o desenvolvimento humano do estudante. Essas avaliações são recursos necessários para criar estratégias que visem à eliminação ou minimização de barreiras à aprendizagem, ao desenvolvimento e à 3 participação do estudante, possibilitando medidas preventivas com objetivo de garantir igualdade nas condições de acesso, permanência e aprendizado ao longo da vida. Nesse sentido, precisamos que cada professor que atenda aos estudantes com deficiência, transtornos do espectro autista, altas habilidades e/ou superdotação planeje suas aulas considerando o currículo, a diversidade, a organização curricular, práticas e estratégias que contemplem todos que estejam matriculados na turma. Para além do desenvolvimento do currículo na sala de aula regular, com vista ao atendimento das diversidades, os estudantes público-alvo da Educação Especial têm o direito ao Atendimento Educacional Especializado (AEE), de forma complementar ou suplementar no contraturno, cuja função é identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos estudantes, considerando suas necessidades específicas. O AEE é um direito garantido pela Constituição Federal, necessário ao processo inclusivo de todos os estudantes, por isso, a unidade escolar precisa se organizar para realizar a oferta desse serviço. As atividades desenvolvidas no AEE que acontece no espaço denominado Sala de Recursos Multifuncionais – SRM, diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos estudantes com vistas à autonomia e independência e, principalmente, à eliminação das barreiras que impedem a inclusão do estudante no processo escolar. Sendo uma modalidade transversal da Educação Básica, a Educação Especial deve constituir-se como parte integrante da educação regular, visando favorecer o processo de escolarização dos estudantes com deficiência, com transtorno do espectro autista e com altas habilidades/superdotação. Assim sendo, a Coordenadoria de Educação Especial apresenta este orientativo posicionando-se sobre a oferta dos serviços dessa modalidade, com o compromisso de subsidiar as escolas da rede estadual na edificação de um sistema público de ensino inclusivo. 4 2. PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL (PAEDE) Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996); a PORTARIA N° 1.402/2023/GS/SEDUC/MT, que dispõe sobre o processo de seleção e atribuição para cargos e funções dos Profissionais da Educação da Rede Estadual de Ensino, nas Unidades Educacionais e Unidades Especializadas, e dá outras providências; e a RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 010/2023/CEE-MT, a qual estabelece normas para a Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e Educação Bilíngue de Surdos no Sistema Estadual de Ensino de Mato Grosso; são considerados Público-alvo da Educação Especial (PAEDE) os estudantes com deficiência, Transtornos do Espectro Autista (TEA) e altas habilidades ou superdotação. Cabe ao Poder Público a garantia de matrícula, a disponibilização de recursos e serviços de atendimento educacional especializado próprios da educação especial, o fomento da igualdade de condições para acesso, permanência e aprendizagem de todos os estudantes, atendendo a demandas e peculiaridades desse público considerando, ainda, que toda intervenção pedagógica contribui para a aprendizagem significativa e para o desenvolvimento integral dos educandos, seja por meio do currículo formal, seja por meio de atividades específicas da educação especial. Embora reconheçamos as necessidades educativas especiais dos estudantes com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH),Transtornos de Aprendizagem (dislexia, disgrafia, discalculia, entre outros), Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC) e com dificuldades acentuadas de aprendizagem, essas identidades não compõem o público-alvo da educação especial, portanto, não gozam dos direitos específicos desse público. Cabe informar ainda que doenças e transtornos mentais (esquizofrenia, depressão, síndrome do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo, paranoia, entre outros) também não compõem o Público-alvo da Educação Especial. Esse público, quando não apresentarem associadas às condições que caracterizam o público-alvo da educação especial, é atendido por meio de outras ações da Superintendência de Educação Básica (SUEB). Há situações em que os estudantes apresentam características identitárias associadas, como, por exemplo, Autismo e TDAH, deficiência intelectual e transtornos de aprendizagem, doença mental com alienação das faculdades mentais, entre outras. Nesses casos, a pessoa é considerada público-alvo da Educação Especial. O professor 5 de Atendimento Educacional Especializado- AEE- dispõe de conhecimentos específicos para aplicação dos procedimentos necessários ao reconhecimento desse público, elaboração de plano de atendimento e avaliações. Caso a escola tenha dificuldade para aplicar os procedimentos de identificação das características do público-alvo da Educação Especial, deverá solicitar auxílio à equipe especializada do Centro de Apoio e Suporte à Inclusão da Educação Especial do Estado de Mato Grosso (CASIES). 3. OFERTA DE SERVIÇOS O público-alvo da educação especial poderá requerer serviços específicos de acordo com suas características identitárias, a fim de primar pela qualidade no atendimento, bem como as exigências legais. Os profissionais da Educação Especial constituem-se em parte integrante do processo educacional inclusivo dos estudantes com deficiência, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e altas habilidades/superdotação. A condução de um trabalho inclusivo na perspectiva de promoção do reconhecimento das diferenças é feita a muitas mãos e baseado na construção coletiva de saberes e de práticas que superam o assistencialismo. Na escola, há estudantes público-alvo da educação especial que não requerem quaisquer flexibilizações curriculares ou adequações metodológicas, tão pouco recursos humanos específicos para atuarem na sala de aula. Existem também aqueles estudantes que exigem do professor regente flexibilizações no currículo, adequando as práticas pedagógicas desenvolvidas em sala de aula ao nível de aprendizagem e habilidades desenvolvidas pelos alunos, sem recursos humanos específicos e outros que necessitam do professor de apoio pedagógico especializado por apresentar alto nível de comprometimento. Existem, ainda, os alunos que além de flexibilização curricular realizada pelo professor regente, necessitam de serviços de apoio relativos à alimentação, locomoção e higiene, bem como auxílio para minimizar prejuízos em comportamentos que regulam a comunicação e a interação social. Essas ações não requerem atuação pedagógica, são ligadas aos cuidados básicos e essenciais à pessoa com deficiência ou TEA no exercício de suas atividades diárias, desde que excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas. Nesse caso, o 6 profissional designado para o exercício dessa função é o assistente da educação especial (cuidador educacional). Assim para auxiliar no entendimento dos serviços disponíveis para os estudantes da Educação Especial, apresentaremos e destacaremos alguns, de modo que compõem o rol de profissionais da Educação Especial nas escolas da rede estadual: I- Professor regente da sala comum II- Professor de Sala de Recursos Multifuncionais; III- Professor de Apoio Pedagógico Especializado; IV- Professor Intérprete de Libras/TAE Intérprete de Libras; V- Professor Atendimento Domiciliar; VI- Professor de Classe Hospitalar; VII- Professor Surdo; VIII- Professor/Instrutor Surdo; IX- Equipe Multiprofissional (exclusivo para as Escolas Especiais e CASIES); 4. PROFESSOR REGENTE DA SALA COMUM O professor regente desenvolve sua prática pedagógica comum a todos os estudantes, incluídos nesse processo o público-alvo da Educação Especial. Portanto, deve acreditar na potencialidade de todos, utilizar métodos e estratégias para que consigam aprender, independentemente de suas características e especificidades. É um trabalho que ao mesmo tempo em que é comum a todos estudantes, pode estabelecer objetivos individuais de acordo com as habilidades e potencialidades de cada um. O professor regente precisa ser coparticipe da execução da política de inclusão e comprometido com a modalidade de Educação Especial no ensino regular. Para isto, “é fundamental que o professor nutra uma elevada expectativa em relação à capacidade de progredir dos alunos e que não desista nunca de buscar meios para ajudá-los a vencer os obstáculos escolares” (MANTOAN, 2006, p. 48). É essencial que o professor regente, no início do ano letivo identifique os estudantes de sua turma. Ao ser informado acerca da condição/característica do estudante público-alvo da educação especial matriculado na sala comum, precisa 7 avaliar se ele segue ou não o fluxo da turma, posto que há deficiências que não interferem do desempenho das atividades acadêmicas. Para os estudantes que seguem o fluxo de aprendizagem, são estudantes público alvo da educação especial que apresentam condições cognitivas preservadas e/ou pouco comprometida que acompanham as ações pedagógicas propostas em sala de aula em que não necessariamente precisem de flexibilização curricular, mas podem necessitar de adaptações, acomodações por meio de serviços e recursos que garantam a eliminação de barreiras, tais como a solicitação de intérprete de libras, ampliação de fonte, adaptação em Braille, dentre outras. No caso de estudantes que não acompanhem o fluxo de aprendizagem da turma regular em que estiverem matriculados, que apresentem comprometimento cognitivo haverá a necessidade de elaboração de um Plano Educacional Individualizado (PEI), considerando os objetos de conhecimento da área de conhecimento que serão ensinados a turma, bem como as adaptações necessárias ao acesso aos conteúdos e habilidades, com redefinição de níveis e critérios de avaliação, considerando o que estudante já sabe e o que precisa aprender dadas as suas especificidades. 4.1 SÃO ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DO PROFESSOR REGENTE AO QUE SE REFERE À INCLUSÃO DO PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL: ✔ Tomar conhecimento quanto à matrícula de estudantes público-alvo da Educação Especial nas turmas em que atua; ✔ Elaborar durante o planejamento anual as adequações curriculares necessárias ao desenvolvimento das habilidades a partir das condições e especificidades dos estudantes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento (TEA) e altas habilidades/superdotação; ✔ Desenvolver na sua disciplina o Plano Educacional Individualizado (PEI) para os estudantes que não seguem o fluxo de desenvolvimento da turma; ✔ Planejar e organizar atividades flexibilizadas e adaptadas, atendendo às especificidades dos estudantes, conectando-se ao contexto geral da aula; ✔ Orientar o trabalho pedagógico a ser realizado pelo professor de apoio pedagógico especializado; 8 ✔ Dialogar com o professor da SRM a fim de buscar informações, elaborar planos, atividades, conhecer os recursos pedagógicos disponíveis para os estudantes público-alvo da Educação Especial; ✔ Realizar avaliação processual para analisar o desenvolvimento do estudante e monitoramento do planejamento educacional individualizado; ✔ Desenvolver trabalho colaborativo com professor de apoio pedagógico especializado e professor de AEE/SRM. 5. ATENDIMENTOEDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE EM SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL- SRM O Brasil promulga a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU/2006), por meio do Decreto nº 6949/2009, assumindo o compromisso de assegurar o acesso das pessoas com deficiência a um sistema educacional inclusivo em todos os níveis e de adotar medidas que garantam as condições para sua efetiva participação, de forma que não sejam excluídas do sistema educacional geral em razão da deficiência. O DECRETO LEGISLATIVO Nº 186, DE 2008, aprova o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007. O Art. 1º do Decreto nº 6571/2008, a Resolução CNE/CEB nº 004/2009, e a Resolução 001/2012 do CEE/MT estabelecem que os sistemas de ensino devem matricular os estudantes público-alvo da educação especial nas classes comuns do ensino regular e no atendimento educacional especializado, ofertado em salas de recursos multifuncionais. Sendo assim, tais documentos definem o público-alvo do Atendimento Educacional Especializado - AEE como: Estudantes com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial; Estudantes com transtorno do espectro autista: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, 9 comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo; Estudantes com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas de conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade. Conforme anexo da Educação Especial, Portaria nº 1.402/2023/GS/SEDUC/MT para condução do trabalho pedagógico na Sala de Recursos Multifuncionais, o professor deverá ter curso de graduação e pós-graduação que o habilite a atuar na Educação Especial. A função desse profissional é identificar barreiras no processo de ensino- aprendizagem e garantir o pleno acesso, participação e aprendizagem do público-alvo da educação especial na escola, por meio de ações pedagógicas e de articulação entre escola, família e saúde. O AEE é um serviço desenvolvido por um professor com pós-graduação na área da educação especial, capaz de identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade com foco na eliminação das barreiras para a plena participação dos estudantes. O trabalho do professor de AEE não pode se resumir ao atendimento ao estudante, é necessário estar atento a todo contexto de inclusão, inclusive estabelecendo o trabalho colaborativo com todos os profissionais da escola, com ênfase nos professores da sala regular. O Atendimento Educacional Especializado será realizado em conformidade com o disposto no art. 5º da Resolução CNE/CEB nº 004/2009 e no art. 6º da Resolução 001/2012 do CEE/MT que estabelecem que o AEE deve acontecer, prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da própria escola ou de outra escola, no turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns. Quando o quantitativo mínimo de estudantes com deficiência não for suficiente para abertura de turma, a unidade escolar entrará em contato com a escola mais próxima onde o serviço esteja autorizado e ativo. Importa informar que o laudo médico não é critério a ser considerado como obrigatório para acesso dos estudantes à Sala de Recurso Multifuncional (Atendimento 10 Educacional Especializado), sendo suficiente a AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA, com Plano de Atendimento Educacional Especializado ou Plano Educacional Individualizado, que é o único critério de acesso ao serviço de Sala de Recursos Multifuncional, e deverá ser realizada pelo Professor com lotação atribuída para esse espaço, pelo professor do ensino regular e pelo coordenador pedagógico da unidade escolar, com a colaboração da família. Vale ressaltar que estudantes considerados foco de atendimento no AEE já foram descritos anteriormente neste documento e que alunos que não se enquadrem nos critérios, por mais que apresentem desafios de aprendizagem/dificuldade, não são elegíveis para o Atendimento Educacional Especializado. O atendimento educacional especializado deve integrar a proposta pedagógica da escola, ou seja, constar no Projeto Político Pedagógico – PPP da unidade escolar, envolver a participação da família para garantir pleno acesso e participação dos estudantes, atender às necessidades específicas das pessoas público-alvo da educação especial, e ser realizado em articulação com as demais políticas públicas. 5.1 O PROFESSOR DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL TERÁ AS SEGUINTES ATRIBUIÇÕES: I - Articular com gestores e professores a elaboração do PPP, numa perspectiva inclusiva, na qual a escola deve prever a oferta dos serviços da educação especial em cumprimento ao que determina a Lei Federal nº 10. 172/2001 que assegura aos estudantes com deficiência a acessibilidade e a permanência na escola; II - Identificar, elaborar, e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas (SEESP/MEC, 2008); III - Produzir, bem como orientar a produção de materiais, tais como texto transcritos, materiais didático-pedagógicos adequados, textos ampliados, gravados, como também poderá indicar a utilização de softwares e outros recursos tecnológicos disponíveis (MEC/SEESP, 2010); IV - Elaborar e executar o Plano do Atendimento Educacional Especializado – AEE, conforme a necessidade e a especificidade de cada estudante, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos educacionais e de acessibilidade, apontando mecanismos para eliminação ou minimização das barreiras à inclusão; 11 V - Orientar a elaboração do Planejamento Educacional Individualizado (PEI) pelo (s) professor (es) regente (s) e acompanhar a execução do planejamento junto aos estudantes. VI - Acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola (MEC/ SEESP, 2009); VII - Ensinar e usar recursos de Tecnologia Assistiva, tais como: as tecnologias da informação e comunicação, a comunicação alternativa e aumentativa, a informática acessível, os recursos ópticos e não ópticos, os softwares específicos, os códigos e linguagens, as atividades de orientação e mobilidade (MEC/SEESP, 2009); VIII - Estabelecer canal de diálogo permanente com os professores da sala de aula comum, visando a disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias que promovem a participação dos estudantes nas atividades escolares, por isso é fundamental que participem de reuniões pedagógicas e conselho de classe, bem como a promoção de momentos de diálogo com os professores regentes de cada estudante PAEDE; IX - Orientar os demais professores e as famílias sobre os recursos pedagógicos e quanto à acessibilidade aos espaços utilizáveis pelo estudante; X - Orientar as famílias para o seu envolvimento e participação no processo educativo; XI - Indicar e orientar o uso de equipamentos específicos e de outros recursos existentes no contexto familiar e na comunidade; XII - Articular, juntamente com a Equipe Gestora, ações sincronizadas com a Saúde, Assistência Social, Esporte, Cultura e demais segmentos, sem perder o foco do AEE, na medida em que a participação de outros atores amplia o caráter interdisciplinar do serviço. XIII - Manter atualizados os Planos de aula de acordo com o Plano de Atendimento Educacional Especializado de cada estudante e caderno de campo (como instrumento de registro)contendo: XIV- Orientações/procedimentos, competências/habilidades e aspectos a serem trabalhados com cada estudante; XV- Fazer registro de todas as intervenções pedagógicas realizadas com os estudantes, isto facilitará a elaboração do portfólio no sistema SIGEDUCA, cujo lançamento deve ser bimestralmente; 12 XVI - Colaborar, juntamente com os outros profissionais da unidade escolar, para que as demandas da Educação Especial sejam incorporadas ao PPP da escola. XVII - Organizar, em conjunto com o Coordenador Pedagógico, o cronograma de atendimento dos estudantes, de forma que a carga horária de atendimento seja no mínimo 04 (quatro) horas semanais, considerando o número de estudantes de cada turma e a complexidade da deficiência de cada um. XVIII - Elaborar o planejamento conforme a deficiência que os estudantes apresentam de forma colaborativa com o professor do Ensino Regular que atenda o estudante para definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do estudante público-alvo da educação especial ao currículo e sua interação e inclusão no processo ensino aprendizagem; XIX - Efetivar a interlocução (visita in loco) com os professores do Ensino Regular em que o estudante esteja incluído, conforme cronograma de atendimento, numa periodicidade, no mínimo quinzenal. XX - Realizar avaliação diagnóstica inicial e final, descrevendo o processo mediante o qual o estudante constrói seus conhecimentos, habilidades, atitudes, valores, analisando a inter-relação biopsicossocial com o contexto escolar e familiar. O desempenho das atribuições do professor da Sala de Recursos Multifuncionais deve ser acompanhado pelo coordenador pedagógico. Nesse cenário, os profissionais envolvidos no desenvolvimento educacional do estudante devem se manifestar através de pareceres pedagógicos que justifiquem a necessidade do profissional de apoio. Essa necessidade deve constar no plano de atendimento de cada estudante que compõe o Plano de Atendimento Educacional Especializado (Plano de AEE), bem como a descrição de todas as barreiras que impactam o amplo desenvolvimento escolar do estudante. A contratação do profissional de apoio se justifica quando a necessidade específica do estudante público-alvo da Educação Especial não for atendida no contexto geral dos cuidados disponibilizados aos demais estudantes. Em caso de estudante que requer um profissional que o acompanhe, cabe à escola favorecer o desenvolvimento dos processos pessoais e sociais para a autonomia, até o ponto de que o estudante possa alcançar independência e poder haver a possibilidade de se avaliar junto à família a gradativa retirada desse profissional. A disponibilidade ou contratação do profissional de apoio, na função de assistente da educação especial ou de professor de apoio pedagógico especializado, está 13 condicionada à análise da DREe da Coordenadoria de Provimentos da Secretaria Adjunta de Gestão de Pessoas, conforme documento orientativo para a solicitação de tais serviços (PAEE). 5.2 FLUXO PARA SOLICITAÇÃO DE PROFESSOR DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO/SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL Requisitos: Espaço físico (ambiente exclusivo para os atendimentos) – sala de aula autorizado pela infraestrutura (COIPT/DRE e órgão central) Quantidade mínima de 5 estudantes público-alvo da educação especial. 5.2.1 TRÂMITE DE ABERTURA DE NOVO SERVIÇO A escola mapeia o quantitativo de estudantes público-alvo da educação especial, realiza o levantamento de laudos, relatórios pedagógicos que descrevem as características, barreiras e aprendizagem dos estudantes. Apenas estudantes com transtorno do espectro autista, deficiências, altas habilidades/superdotação. Destacando que estudantes com transtornos de aprendizagem, comportamentais, TDAH, Dislexia não são público-alvo da educação especial. A escola solicita a liberação para a infraestrutura de sala de aula para criar ambiente de atendimento AEE. A escola elabora o projeto de atendimento educacional especializado (AEE) – Sala de Recursos Multifuncional, com a documentação de todos os estudantes e cronograma de atendimento. A escola envia o projeto de solicitação de abertura de serviço com CI para a DRE/COPED A DRE/COPED emite parecer, se for favorável, encaminha o projeto com a documentação para a Coordenadoria de Educação Especial (Coes) via e-mail: recursos.multifuncionais@edu.mt.gov.br. A COES analisa a solicitação, em caso de parecer favorável, tramita a matriz e envia solicitação de criação de turmas para a COGER/DRE. mailto:recursos.multifuncionais@edu.mt.gov.br 14 A COGER cria a turma de acordo com o atendimento da unidade: turmas matutino e vespertino para as escolas de funcionamento de dois turnos ou turma integral para as unidades de educação integral. Observação: a turma de sala de recursos multifuncionais ao ser criada tem de apresentar obrigatoriamente as 11 atividades do atendimento educacional especializado, independente se serão utilizadas ou não para matrícula de estudante. A escola matricula os estudantes de acordo com as atividades do AEE, em caso de dúvidas de como fazer a vinculação do estudante com a disciplina selecionada no atendimento da sala de recursos multifuncionais, o secretário escolar poderá solicitar orientação da COGER de sua DRE. Importante dizer que a matrícula na sala de recursos multifuncionais para o atendimento educacional especializado deve ser feita com orientação de professor AEE/coordenador pedagógico, pois o estudante só pode ser matriculado nas disciplinas que necessita. Depois de efetuadas as matrículas, a Coordenadoria de Educação Especial solicita a liberação da função enviando CI para a Gestão de Pessoas/Órgão Central. A unidade aguarda liberação no GPE., sendo importante a consulta por parte da escola/secretário escolar no módulo GPE a fim de verificar a liberação do cargo para solicita à DRE/COGPE a atribuição do profissional com perfil para o cargo A atribuição do professor de sala de recursos multifuncionais deve ater-se aos critérios necessários e perfil descritos na portaria de atribuição vigente. 5.2.2 TRÂMITE DE ABERTURA DE 2ª FUNÇÃO DE PROFESSOR - AEE O quantitativo máximo na turma é de 15 estudantes PAEDES, contudo, considerando que o mínimo é de 05 estudantes, assim, a abertura da 2ª função se dará nos casos em que a escola tenha mais de 20 estudantes matriculados e necessite de mais uma função de professor AEE para atribuição em Sala de Recursos Multifuncional, a solicitação se dará também a partir de processo via e-mail, sustentado nas justificativas, e deliberado pela coordenadoria de Educação Especial, consoante orientações abaixo: 5.2.3 ABERTURA DO SEGUNDO SERVIÇO (2º PROFESSOR AEE) O PROCESSO DEVE CONTER: 15 CI solicitando a abertura do segundo serviço (Sala de Recursos Multifuncional); Relatório avaliativo (pedagógico) de todos os estudantes, indicação das deficiências dos estudantes Cronograma com horário de atendimento na Sala de Recursos Multifuncional (no contraturno, conforme portaria) contendo o nome completo dos estudantes e ano em que estão matriculados na sala regular; Parecer técnico do Conselho Deliberativo da Unidade Escolar; Parecer favorável da DRE- COPED; A DRE encaminha a documentação para a Coordenadoria de Educação Especial (Coes) via e-mail: recursos.multifuncionais@edu.mt.gov.br. A COES analisa a solicitação, em caso de parecer favorável, solicita a liberação da 2ª função por meio de CI para a gestão de pessoas/órgão central. A unidade aguarda liberação no GPE. Solicita à DRE/COGPE a atribuição. A atribuição do professor de sala de recursos multifuncional deve ater-se ao perfil descrito na portaria vigente. 6. DISCIPLINAS DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE): Estratégias para autonomia no ambiente escolar (para todas as deficiências/transtorno do espectro autista): consiste no desenvolvimento de atividades, realizadas ou não com o apoio de recursos de tecnologia assistiva, visando à fruição, pelos estudantes, de todos os bens sociais, culturais, recreativos, esportivos, serviços e espaços disponíveis no ambiente escolar, com autonomia, independência e segurança; Ensino do uso de recursos ópticos e não ópticos (deficiência visual): consiste no ensino das funcionalidades dos recursos ópticos e não ópticos e no desenvolvimento de estratégias para a promoção da acessibilidade nas atividades de leitura e escrita. Recursos ópticos: lupas manuais ou de apoio, lentes específicas bifocais, telescópios, entre outros, que possibilitam a ampliação de imagem. Recursos não ópticos: iluminação, plano inclinado, contraste, ampliação de caracteres, cadernos de pauta ampliada, escrita grossa, lupa eletrônica, recursos de informática, entre outros. mailto:recursos.multifuncionais@edu.mt.gov.br 16 Ensino do Sistema Braille (cegueira): consiste na definição e na utilização de métodos e estratégias para que o estudante se aproprie desse sistema tátil de leitura e escrita. Ensino do soroban (deficiência visual - cegueira): o ensino do soroban, calculadora mecânica manual, consiste na utilização de estratégia que possibilite ao estudante o desenvolvimento de habilidades mentais e de raciocínio lógico matemático. Técnicas de orientação e de mobilidade (deficiência visual): consiste no ensino de técnicas e no desenvolvimento de atividades para a orientação e a mobilidade, proporcionando o conhecimento dos diferentes espaços e ambientes para a locomoção do estudante, com segurança e autonomia. Para estabelecer as referências necessárias ao ir e vir, tais atividades devem considerar as condições físicas, intelectuais e sensoriais do estudante. Estratégias para o desenvolvimento de processos mentais (deficiência intelectual/ transtorno do espectro autista): consiste na promoção de atividades que ampliem as estruturas cognitivas facilitadoras da aprendizagem nos mais diversos campos do conhecimento, para o desenvolvimento da autonomia e da independência do estudante diante das diferentes situações no contexto escolar. As ampliações dessas estratégias para o desenvolvimento dos processos mentais possibilitam maior interação entre os estudantes, o que promove a construção coletiva de novos saberes na sala de aula comum. Ensino da língua brasileira de sinais (libras) (deficiência auditiva– surdez): consiste no desenvolvimento de estratégias pedagógicas para a aquisição das estruturas gramaticais e dos aspectos linguísticos que caracterizam essa língua. Ensino da língua portuguesa na modalidade escrita (deficiência auditiva/surdez): desenvolvimento de atividades e de estratégias de ensino da língua portuguesa, na modalidade escrita, como segunda língua, para estudantes usuários da LIBRAS, voltada à observação e à análise da estrutura da língua, seu sistema, funcionamento e variações, tanto nos processos de leitura como de produção de texto O ensino da usabilidade e das funcionalidades da informática acessível (Para todas as deficiências ou TEA): consiste no ensino das funcionalidades e da usabilidade da informática como recurso de acessibilidade à informação e à comunicação, promovendo a autonomia do estudante. São exemplos desses recursos: leitores de tela e sintetizadores de voz, ponteiras de cabeça, teclados alternativos, 17 Estratégias para enriquecimento curricular (altas habilidades/superdotação): consiste na organização de práticas pedagógicas exploratórias suplementares ao currículo comum, que objetivam o aprofundamento e a expansão nas diversas áreas do conhecimento. Tais estratégias podem ser efetivadas por meio do desenvolvimento de habilidades; da articulação dos serviços realizados na escola, na comunidade, nas instituições de educação superior; da prática da pesquisa e do desenvolvimento de produtos; da proposição e do desenvolvimento de projetos de trabalho no âmbito da escola com temáticas diversificadas como artes, esporte, ciência e outras. Ensino do uso da Comunicação Alternativa e Aumentativa (CAA) (deficiência visual, intelectual, paralisia cerebral, TEA, surdocegueira): consiste na realização de atividades que ampliem os canais de comunicação, com o objetivo de atender às necessidades comunicativas de fala, leitura ou escrita dos estudantes. Alguns exemplos de CAA são cartões de comunicação pranchas de comunicação com símbolos, pranchas alfabéticas e de palavras, vocalizadores ou o próprio computador, quando utilizado como ferramenta de voz e de comunicação. A indicação para a matrícula nas disciplinas é apenas sugestiva. O professor de sala de recursos é quem determina a necessidade do estudante em cursá-la. A secretaria da escola precisa vincular o estudante a disciplina. 7. REGISTROS E DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS No início do ano letivo, o professor da SRM precisa realizar o levantamento dos estudantes já matriculados que constam no cadastro como público-alvo da educação especial. Para tanto, há a necessidade de se verificar: Verificar se a documentação nas pastas realmente apresenta a condição do estudante por meio do cadastro correto. Orientar o secretário escolar acerca da matrícula do público-alvo da educação especial; Orientar os professores acerca da possível identificação de outros estudantes público-alvo da educação especial; 18 Entrar em contato com os estudantes e famílias, levantar interesses de aprendizagem, possíveis barreiras, encaminhar solicitação de adequações e adaptações para a unidade escolar, sala comum e professor de apoio; Solicitar adaptações ou atendimentos ao CASIES; Elaborar relatórios de identificação e encaminhamento de estudantes; Elaborar o Plano de Atendimento Educacional Especializado (Plano de AEE) do estudante a partir das informações e diagnóstico pedagógico; Orientar o professor de apoio educacional especializado, quando houver, a partir do PAEE para garantir as adaptações, flexibilizações necessárias à aprendizagem; Orientar professor regente para a elaboração do Plano Educacional Individualizado (PEI). Manter atualizados os planos de aula e registro caderno de campo (bimestralmente) fazendo registro de todas as intervenções pedagógicas realizadas apresentando o progresso e o desenvolvimento do estudante; registrar todas as orientações, procedimentos, competências, habilidades trabalhadas e desenvolvidas, aspectos trabalhados com cada estudante, sugestões, trabalhos realizados com a família, saúde, assistência social quando houver. O portfólio deve ser lançado até o final de cada bimestre, o que consiste em realizar esse lançamento em período anterior, para que ao final do bimestre todos os registros de todos os estudantes estejam disponíveis para análise de coordenação pedagógica e participação no conselho de classe. O monitoramento e verificação dos lançamentos dos portfólios é de responsabilidade da coordenação pedagógica. As atividades da sala de recursos multifuncionais não são um reforço e não substituem as atividades/aulas de salas regulares. O cronograma de atendimento é elaborado pelos professores de sala de recursos, a partir do Plano de Atendimento Educacional Especializado. Na execução do Plano de AEE, o professor procurará avaliar o Plano de cada aluno, revisando-o e atualizando-o, sistematicamente. 19 Na ausência do professor AEE, a coordenação pedagógica da escola será a responsável por articular, orientar, desenvolver e monitorar as ações de inclusão dos estudantes público-alvo da educação especial sob orientação da DRE – COPED e Casies/COES. 7.1 SUGESTÃO PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO O que é: Resulta do Estudo de Caso realizado pelo Professordo AEE O Plano de AEE é individualizado e reúne as escolhas do professor quanto aos recursos, equipamentos, apoios mais adequados para que possam ser eliminadas as barreiras que impedem o aluno de: ter acesso e participação na sua turma da escola comum; desenvolver-se segundo suas potencialidades/capacidades. 7.2 ESTUDO DE CASO REALIZADO PELO PROFESSOR DO AEE. 1. Objetivos do plano. Apresentar características, habilidades, interesses; propor estratégias para eliminar barreiras do meio que estejam impedindo o acesso e a participação plena do estudante, com autonomia e independência, das atividades das turmas do ensino comum; 7.3 INDICAÇÃO DE SERVIÇOS Indicar necessidade de adaptação pelo Casies (braile, ampliação); Indicar necessidade de serviços (cuidador, intérprete, professor de apoio educacional especializado); apresentar orientações relativas a essas ações em sala comum e prever ações, estratégias, conteúdos próprios do AEE para trabalho na sala de recursos multifuncionais. 7.4 ORGANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO AO ESTUDANTE NO CONTRATURNO Frequência (número de vezes por semana para atendimento ao aluno): Dias da semana: Tempo de atendimento (em horas ou minutos): Composição do atendimento: () individual ( ) coletivo Período de revisão do plano ().... 20 Observamos que há documento orientativo de funcionamento das Salas de Recursos Multifuncionais nas escolas de Tempo Integral disponível no drive dos documentos da Educação Especial. 7.5 ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS PARA O ATENDIMENTO DO ALUNO a. Atividades de acordo com os objetivos do Plano de AEE por aluno (registrar as atividades desenvolvidas); b. Atividades de acordo com as disciplinas/atividades do AEE; c. Ações necessárias para garantir a inclusão na sala comum, nas interações extraclasse. d. Ações orientadoras aos professores regentes da sala comum para o Plano Educacional Individualizado. e. Ações orientadoras ao professor de apoio especializado, cuidador, diretor, coordenador, turma, família. f. Listar e enviar à gestão os materiais a serem adquiridos, por não constarem do acervo da SRM. g. Disponibilizar lista de materiais no início do ano para trabalhar com os recursos em sala comum h. Listar materiais produzidos, adequações e apoios para o estudante (exemplo: engrossadores de lápis. Adaptação na mesa, talheres acessíveis, mouse acessível...). i. Descrever parcerias estabelecidas para aprimoramento do atendimento e da produção de materiais: (Ex.: Casies ou serviço de saúde, infraestrutura, mobiliários). 7.6 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DO PLANO DE AEE O plano deverá ser avaliado durante toda a sua execução. O registro da avaliação do plano deverá ser feito em um caderno ou ficha de acompanhamento para posterior lançamento no portfólio antes do término do bimestre. (Registrar as atividades desenvolvidas) 21 No registro, deverão constar as mudanças observadas, avanços, desafios no contexto escolar: o que contribuiu para as mudanças constatadas; como as ações do plano de AEE no colaboraram com desempenho escolar do estudante, com sua inclusão. Os resultados obtidos a partir da execução do Plano de AEE devem descrever as potencialidades e desafios dos processos trabalhados com o estudante PAEDE e serem a base da reformulação do Plano (quando houver necessidade de mudança no Plano). Sugerimos que na reformulação do Plano, o professor liste os pontos de reestruturação do Plano de AEE, caso os objetivos do Plano não tenham sido atingidos, implementar outros recursos, estabelecer novas estratégias ou parcerias. Ponto de atenção: a matrícula na sala de recursos multifuncionais é de oferta obrigatória (na mesma escola ou em outra mais próxima), porém optativa para o estudante. Desse modo, alguns estudantes público-alvo da educação especial, por indisponibilidade ou outras questões podem não frequentar o AEE no contraturno, mas devem ser assistidos pelo serviço, com registro e indicação para eliminação de barreiras, adequações e sugestões para o atendimento adequado em sala comum. 7.7 FLUXO DE ENGAJAMENTO PEDAGÓGICO – PROFESSOR DE AEE/SEM O fluxo de engajamento serve como um cronograma de ações a serem desenvolvidas pela unidade de ensino por meio da atua do professor de Atendimento Educacional Especializado- Sala de Recursos Multifuncionais. Além de que tal fluxo também será o norteador para que as Coordenadorias de gestão pedagógica das Diretorias Regionais de Educação possam acompanhar melhor as ações pedagógicas dos estudantes atendidos na SRM. Ação Data de entrega Responsáveis Evidência Indicador por DRE Reformulação do Projeto de funcionamento da Sala de Recursos Multifuncionais Até 09/02/2024 Professor de sala de recursos, coordenador pedagógico e diretor escolar Projeto de funcionamento Nº de projetos Nº de escolas com SRM 22 Realização de Avaliação diagnóstica Até 26/02/2024 Professor de AEE/SRM Relatório Nº de doc. entregues Nº de estudantes matriculados e não matriculados Realização de entrevista com a família para compor o estudo de caso Até 15/03/2024 Professor de AEE/SRM Ata de participação na reunião de orientação familiar Nº de doc. entregues_ Nº de escolas com SRM Elaboração de Plano de AEE Até 22/03/2024 Professor de AEE/SRM Plano de AEE Nº de planos entregues Nº de estudantes matriculados e não matriculados Orientação para equipe gestora Até 29/03/2024 Professor de AEE/SRM Ata de reunião Nº de doc. Entregues Nº de escolas com SRM Orientação para professores regentes e professor de apoio (quando houver) Até 29/03//2024 Professor de AEE/SRM Ata de reunião Nº de doc. entregues Nº de escolas com SRM Orientação para servidores não docentes Até 09/04/2024 Professor de AEE/SRM Ata de reunião Nº de doc. entregues Nº de escolas com SRM 23 Preenchimento do portfólio no GED Até 18/04/2024 (Final do 1º Bimestre) Professor de AEE/SRM Não há envio, pois a evidência é o registro no GED Nº de rel. preenchido por aluno Nº de escolas com SRM Preenchimento do portfólio no GED Até 11/07/2024 (Final do 2º Bimestre) Professor de AEE/SRM Não há envio, pois a evidência é o registro no GED Nº de rel. preenchido por aluno Nº de escolas com SRM Realização de reunião com a família para avaliar a inclusão do estudante na escola Até 16/08/2024 Professor de AEE/SRM Ata de participação na reunião de orientação familiar Nº de doc. Entregues Nº de escolas com SRM Preenchimento do portfólio no GED Até 27/09/2024 (Final do 3º Bimestre) Professor de AEE/SRM Não há envio, pois a evidência é o registro no GED Nº de rel. preenchido por aluno Nº de escolas com SRM Produção de relatório final Até 30/11/2024 Professor de AEE/SRM Relatório Nº de doc. entregues Nº de estudantes atendidos Realização de reunião com a família para encerramento do serviço Até 06/12/2024 Professor de AEE/SRM Ata de participação na reunião de orientação familiar Nº de doc. Entregues Nº de escolas com SEM 24 Preenchimento do portfólio no GED Até 12/12/2024 (Final do 4º Bimestre) Professor de AEE/SRM Não há envio, pois a evidência é o registro no GED Nº de rel. preenchido por aluno Nº de escolas com SRM 8 PROFESSOR DE APOIO PEDAGÓGICO ESPECIALIZADO O professor de apoio pedagógico especializado é um agente mediador dodesenvolvimento e do processo ensino-aprendizagem do estudante com deficiência, e/ou transtorno do espectro autista, configura-se em um profissional que presta atendimento educacional pedagógico. Esse professor de apoio irá contribuir com o professor regente, com professor de AEE/SRM e com a equipe técnico-pedagógica na inclusão desses alunos. No contexto escolar, o professor de apoio pedagógico especializado será o mediador entre o estudante e todas as relações vivenciadas, intermediando as questões sociais e de comportamento, na comunicação e linguagem, nas atividades e/ou brincadeiras escolares, e nas atividades dirigidas e/ou pedagógicas. Caberá ao professor de apoio pedagógico especializado contribuir na execução do planejamento, atuando no desenvolvimento das ações pedagógicas a partir das adaptações e flexibilizações propostas pelo professor regente no Plano Educacional Individualizado (PEI). São de responsabilidade do professor de apoio a execução das atividades com o estudante, a mediação junto à manifestação das estereotipias, a ação pedagógica necessária à realização das avaliações, a preparação/elaboração de materiais específicos solicitados pelo professor regente, o desenvolvimento de técnicas de comunicação, a criação de rotina, o uso de recursos de tecnologia assistiva dentro da sala de aula, e demais de acordo com o documento orientativo do Provimento de Apoio Educacional Especializado – PAEE. Para exercer a função de professor de apoio pedagógico especializado, o profissional deverá apresentar formação em nível superior em Pedagogia com Pós- 25 graduação (Doutorado, Mestrado ou Especialização) com pesquisa ou estudos voltados para Educação Especial e/ou público-alvo da Educação Especial. 8.1 FLUXO PARA EXECUÇÃO DO TRABALHO DO PROFESSOR DE APOIO PEDAGÓGICO ESPECIALIZADO O provimento do Professor de Apoio Pedagógico Especializado é realizado exclusivamente pela Secretaria Adjunta de Gestão de Pessoas através de documento denominado Provimento de Apoio Educacional Especializado. (Documento orientativo do Provimento de Apoio Educacional Especializado – PAEE está disponibilizado na pasta Educação Especial no Drive do Manual do Coordenador) Após o provimento do professor de apoio é necessário conhecer e basear a prática educativa dos profissionais envolvidos nos princípios do Ensino Colaborativo. O ensino do estudante público-alvo da educação especial cujo direito à educação perpasse pela necessidade de professor de apoio deve contar com a perspectiva colaborativa com o professor regente e professor de Sala de Recursos Multifuncionais (SRM). O Ensino Colaborativo ensino ou coensino é um dos modelos de prestação de serviço de apoio no qual um professor comum e um professor especializado dividem a responsabilidade de planejar, instruir e avaliar o ensino dado a um grupo heterogêneo de estudantes (MENDES,2024). Entre os pré-requisitos para coensinar estão os seguintes elementos: a) Paridade, baseada no espírito de equidade; b) Tomada de decisões mútuas. c) Ausência de hierarquia com delimitação de responsabilidades; d) Trabalho igualitário de planejamento, execução e avaliação; e) Valorização dos conhecimentos dos profissionais envolvidos. É necessário que os professores que atuam em classe comum tenham tempo para planejamento coletivo, diálogo constante sobre a ação pedagógica compartilhada, flexibilidade para diferentes rotinas de trabalho e suporte pedagógico por parte da equipe gestora. No Ensino Colaborativo na sala de aula regular, há uma definição de papeis e de responsabilidades acordadas entre os profissionais, podendo existir variações 26 dessas definições conforme os arranjos pedagógicos definidos no contexto específico de aprendizagem do estudante. É claro que os rearranjos não incluem o professor de apoio substituir integralmente o regente nas atividades escolares, muito menos retirar o estudante constantemente da sala de aula entre quaisquer outras ações que demonstrem discriminação e barreira ao direito à educação e a inclusão escolar. Com base no ensino colaborativo, o professor de apoio pedagógico especializado configura-se como um agente mediador do desenvolvimento e aprendizado do aluno com deficiência ou transtorno do espectro autista que presta atendimento educacional pedagógico. Esse professor de apoio irá contribuir com o professor regente, com professor de AEE/SRM e com a equipe técnico-pedagógica na inclusão desses alunos. O planejamento diário do professor de apoio deverá ter por base o planejamento e/ou planos do professor regente, considerando os objetos de conhecimentos trabalhados com a turma, bem como as atividades pedagógicas desenvolvidas, orientamos a manutenção do caderno de campo com as informações e evidencias do trabalho, pois auxiliará no acompanhamento do processo ensino-aprendizagem, participação nos Conselhos de Classe para a composição das notas do estudante e posteriormente para a escrituração dos documentos educacionais relativos ao desenvolvimento do estudante atendido (relatório pedagógico, entre outros) O professor de apoio pode desenvolver em sala de aula habilidades funcionais que devem ser construídas com suporte do professor de AEE/SRM e contribuições do professor regente. A atuação do profissional de professor de apoio pedagógico especializado será em diferentes ambientes escolares, tais como na sala de aula, nas dependências da escola, no pátio e nos passeios escolares cujos objetivos sejam de caráter pedagógico. O trabalho do professor de apoio pedagógico especializado, como já mencionado acima, pode ser construído a partir do Plano de AEE (quando o estudante/escola possuir o professor de AEE- Sala de recursos multifuncionais) e do planejamento educacional individualizado (PEI) realizado pelo professor regente. Os dois documentos podem receber sugestões, proposições e intervenções desse professor de apoio, porém a elaboração de tais documentos não é de sua inteira responsabilidade, pois o trabalho é na perspectiva do Ensino Colaborativo e da construção coletiva de todos envolvidos no percurso escolar do estudante. 27 8.2 FLUXO DE ENGAJAMENTO PEDAGÓGICO – PROFESSOR DE APOIO PEDAGÓGICO ESPECIALIZADO Ação Data de entrega Responsáveis Evidência Indicador por DRE Realização de Avaliação diagnóstica 26/02/2024 a 20/02/2024 Professor de apoio Relatório Nº de documento entregues Nº de estudantes matriculados Elaboração de Plano Educacional individualizado Até 15/03/2024 Professor regente, professor de apoio e professor de AEE PEI Nº de planos entregues Nº de estudantes que a condição requer PEI Elaboração de planejamento diário com flexibilização e acomodações a partir do material pedagógico da turma Até 29/03/2024 Professor de apoio Planejamento de aula/qualquer disciplina Nº de planos entregue Nº de estudantes que a condição requer flexibilização Escuta da família sobre o trabalho pedagógico do professor de apoio 15/04 a 19/04/2024 Coordenador pedagógico, professor de apoio e professor de AEE Ata ou documento comprobatório da reunião Nº de atas entregues Nº de estudantes com professor de apoio Reunião de (re) alinhamento na perspectiva do ensino colaborativo Até 30/04/2024 professor regente, professor de apoio e professor de AEE Ata ou documento comprobatório da reunião Nº de atas entregues Nº de escolas com professor de apoio Elaboração de projeto de autonomia Até 30/05/2024 Professor de apoio Projeto Nº de documento entregues Nº de estudantes matriculados 28 Produção de relatório semestral acerca do desenvolvimento do estudante Até 05/07/2024 Professorde apoio Relatório Nº de relatório entregue Nº de estudantes matriculados Elaboração de planejamento diário com flexibilização e acomodações a partir do material pedagógico da turma Até 30/08/2024 Professor de apoio Plano diário de uma aula/qualquer disciplina Nº de relatórios entregues Nº de estudantes matriculados Escuta da família sobre o trabalho pedagógico do professor de apoio 23/09 a 30/09/2024 Coordenador pedagógico, professor de apoio e professor de AEE Ata ou documento comprobatório da reunião Nº de atas entregues Nº de estudantes com professor de apoio Produção de relatório final em colaboração Até 05/12/2024 Professor de apoio e professor regente Relatório Nº de documento entregues Nº de estudantes matriculados 8.3 PROCEDIMENTOS E REGISTROS ESCOLARES – PLANO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO No início do ano letivo, o professor de apoio precisa realizar uma avaliação diagnóstica com o estudante a fim de conhecer sobre o desenvolvimento do mesmo para iniciar o processo de flexibilização das atividades. Preferencialmente, a avaliação deve ser realizada no mesmo momento em que o professor regente inicia as avaliações diagnóstica da turma. É importante ressaltar que o estudante deve estar conectado com os fazeres pedagógicos da turma. O Plano Educacional Individualizado é uma obrigação formal do professor regente que deverá contar com a participação do professor de apoio. O PEI deverá estar anexado no Caderno de Planejamento, popularmente conhecido como Caderno de Campo, instrumento que registre as ações desenvolvidas do professor de apoio, evidenciando as atividades e norteando todo o processo de flexibilização escolar executado que possa subsidiar na escrituração do PEI, relatórios pedagógicos e outros documentos que se fizerem necessários para evidenciar o trabalho feito. 29 O Planejamento de aula do professor de apoio deverá conter a habilidade a ser alcançada ou o detalhamento da habilidade a ser alcançada. Seguido das atividades flexibilizadas de acordo com cada disciplina e objetos de conhecimentos estabelecidos para a turma. As atividades devem respeitar o ciclo de desenvolvimento da pessoa humana, assim solicita-se não realizar atividades infantilizadas fora do contexto etário do estudante. Ao final da aula, semana, quinzena ou ciclo de ensino o professor de apoio proverá registros sobre a apropriação do estudante sobre os objetos de conhecimentos ou habilidades propostas, fazendo registro de todas as intervenções pedagógicas realizadas apresentando o progresso e o desenvolvimento do estudante. (a periodicidade dos registros é algo a ser definido em diálogo com a unidade escolar e professores no exercício da função, contudo ao final do bimestre para a efetiva participação nos processos avaliativos de composição de notas devem estar prontos para a viabilidade do diálogo nos momentos de Conselho de Classe e/ou outras reuniões pedagógicas). Caberá ao professor de apoio informar periodicamente o professor regente sobre o desenvolvimento pedagógico do estudante e as aquisições quanto às aprendizagens construídas. A família deverá ser consultada para compor o estudo de caso e ser informada sobre todo o processo pedagógico planejado para o estudante, bem como os resultados obtidos. O professor de apoio não realiza lançamentos no sistema Sigeduca, mas poderá numa perspectiva colaborativa, buscar meios para contribuir com o professor regente caso acordem tais procedimentos, participando de momentos de diálogos com os regentes da turma, Conselho de Classe e outros, utilizando seu “caderno de campo” e outros registros para validar coletivamente o desenvolvimento pedagógico do estudante. 8.4 SUGESTÃO PARA ELABORAÇÃO DE PLANO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO (PEI) O que é: o PEI se configura como um artefato pedagógico que por sua natureza colaborativa aglutina as intenções pedagógicas dos professores regentes, juntamente 30 com o professor de apoio (quando houver), orientados pelo professor de AEE. Coordenadores pedagógicos, família, o próprio estudante e profissionais da equipe multiprofissional podem contribuir na elaboração do PEI. O documento específico as habilidades acadêmicas a serem alcançadas e pode também descrever habilidades funcionais, estabelecendo objetivos educacionais a partir do currículo escolar, considerando as potencialidades e necessidades do estudante. Ponto de atenção: Modelo de Plano de Atendimento Educacional Especializado (Sala de Recursos Multifuncionais) e Plano Educacional Individualizado – PEI, encontram-se no anexo deste Caderno. 9. PROFESSOR/TAE - INTÉRPRETE DE LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS E PROFESSOR/INSTRUTOR SURDO. Nas unidades escolares que têm estudantes surdos inclusos nas turmas regulares poderá ser garantido os profissionais adequados para melhor atender a esse público, assim as escolas que tenham estudantes surdos matriculados terão direito a profissionais Tradutores/Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e/ou Professores/ Instrutores Surdos, desde que comprovada a necessidade do estudante, analisada pela Coordenadoria de Educação Especial e desde que tenha disponibilidade deste profissional no município. O profissional Intérprete é aquele que tem fluência na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e na Língua Portuguesa, capaz de fazer interpretação simultânea e consecutiva da LIBRAS para a Língua Portuguesa ou vice-versa, portanto, o profissional a ser atribuído nesta função deve ser exclusivamente ouvinte para a efetiva execução das ações acima descritas. Ao Profissional Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) não deve ser delegada a responsabilidade de elaborar planejamento de conteúdos ao (s) estudante (s) com deficiência auditiva e/ou surdez, sendo uma atividade exclusiva do professor regente. Ao Intérprete de Língua Brasileira de Sinais e ao Professor/Instrutor Surdo prioritariamente efetivo e/ou contratado temporário, será atribuída jornada de 30 31 (trinta) horas semanais, ou seja, 20 (vinte) horas aulas em sala de aula e 10 (dez) para horas-atividades. Na falta de Intérprete de Língua Brasileira de Sinais para atender à demanda da unidade educacional, excepcionalmente poderá, através da anuência da DRE e SUDI/ Coordenadoria de Educação Especial, em sendo professor, a atribuição de uma jornada excedente de até 20 (vinte) horas aulas semanais. Caso a escola precise atribuir professor 20 horas ou ampliar 10 horas precisa comunicar formalmente na solicitação para a DRE. Considerando a demando da escola, poderá solicitar a ampliação da carga horaria do profissional ou pedir outro Professor Intérprete 20 horas. A escola precisa informar o período de atendimento do estudante: matutino, vespertino, integral Ao Intérprete de Língua Brasileira de Sinais e ao Professor/Instrutor Surdo, prioritariamente efetivo e/ou contratado temporário, será atribuída jornada de 30 (trinta) horas semanais, ou seja, 20 (vinte) horas aulas em sala de aula e 10 (dez) para horas-atividades. Na falta de Intérprete de Língua Brasileira de Sinais para atender à demanda da unidade educacional, excepcionalmente poderá, através da anuência da DRE e SUDI/ Coordenadoria de Educação Especial, em sendo professor, a atribuição de uma jornada excedente de até 20 (vinte) horas aulas semanais. 9.1 ATRIBUIÇÕES DO INTÉRPRETE DE LIBRAS I - Efetuar comunicação entre surdos e ouvintes, surdos e surdos, por meio da Língua Brasileira de Sinais - Libras para a língua oral e vice-versa. II - Propor atividades educacionais no âmbito específico de sua atuação. III - Participar da elaboração do Projeto Político-Pedagógico. IV - Conhecer o planejamento de aulas dos professores.V - Pesquisar sinais e preparar a tradução e interpretação das aulas, de acordo com os temas trabalhados pelo professor em cada aula. VI - Traduzir e interpretar a linguagem, quando solicitado, em reuniões pedagógicas, reuniões de professores, Conselhos de Classe, em reuniões com pais, atos 32 cívicos escolares, datas comemorativas, Assembleias Gerais e em outros eventos quando houver a presença da pessoa surda. VII - Traduzir e interpretar anúncios públicos e informativos internos de interesse da escola. VIII - Participar de reunião de trabalho. IX - Buscar formação continuada que priorize a pesquisa científica de forma a promover reflexões e produções na área de atuação do profissional Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais- Libras. X - Planejar, com antecedência, a tradução e interpretação de vídeos, músicas, mapas, fórmulas, gráficos, tabelas, imagens, fotos trabalhadas nas aulas. XI - Traduzir e interpretar todas as aulas ministradas em sala de aula ou em outros espaços extraclasse. XII - Traduzir e interpretar todos os instrumentos de avaliação, se o estudante surdo assim o desejar. XIII - Gravar instrumentos de avaliação em vídeo/libras quando essa for a opção do estudante surdo. XIV - Realizar todas as atividades de sua responsabilidade dentro da ética que a profissão exige. XV - Interagir com os estudantes em sala de aula, sem interferir na autonomia do professor regente. XVI - Traduzir e interpretar comportando-se sem preconceito de origem, raça, credo religioso, idade, sexo ou orientação sexual ou gênero, de forma imparcial e fiel ao conteúdo. 9.2 PROFESSOR/INSTRUTOR SURDO Nas unidades escolares que tenham no mínimo 05 estudantes surdos inclusos nas turmas regulares, poderá solicitar o apoio do profissional professor/instrutor surdo, comprovada a demanda, analisada pela Coordenadoria de Educação Especial e a disponibilidade deste profissional no município. O trabalho desse profissional é o ensino de Libras como prioridade, por se tratar da língua materna do estudante surdo e demais atribuições descritas abaixo. 33 9.3 O PROFESSOR/INSTRUTOR SURDO TERÁ AS SEGUINTES ATRIBUIÇÕES: Desenvolver cursos para toda a comunidade educacional, a saber: I- Curso de libras, no contraturno, para estudantes surdos, não coincidindo com os atendimentos da Sala de Recursos Multifuncional; II- Curso de libras para familiares de estudantes surdos; III- Curso de libras para profissionais da escola; IV- Curso de libras para a comunidade. V- Contribuir com o professor da Sala Recursos Multifuncional e com os professores das salas comuns nos momentos de planejamento; VI- Contribuir para a inclusão dos alunos com surdez na rede regular de ensino; VII-Incentivar o contato do (s) aluno (s) surdo (s) com a Comunidade Surda. 9.4 FLUXO DE SOLICITAÇÃO DE INTÉRPRETE E PROFESSOR/INSTRUTOR SURDO Requisitos: Estudante surdo matriculado na unidade da rede estadual Laudo e ficha de matrícula Trâmite: I. CI de solicitação de intérprete da unidade escolar com documentação anexa enviada para a DRE/Coped. II. Ficha com nome completo do estudante – laudo/exame audiometria – ano/série/turma – turno – código da escola – nome completo da escola – município. III. A DRE/Coped realiza análise e delibera acerca da solicitação do serviço. IV. DRE/Coped encaminhara o processo via SIGADOC. V. A Coordenadoria de Educação Especial delibera acerca da oferta do serviço e encaminha CI para a SAGE. VI. A SAGE encaminha para o gabinete que envia para a Coordenadoria de Provimento. VII. A Coordenadoria de Provimento realiza a abertura do serviço no GPE. 34 VIII. O secretário (a) escolar acompanha a liberação no GPE e solicita a atribuição para a DRE/Cogep. I. A Cogep realiza a atribuição de profissional com atesto/Pro Libras e de acordo com todos os demais critérios que constam na Portaria nº 1.402/2023/GS/SEDUC/MT e Edital de Seleção Interna da Educação Especial. 10. PROFESSOR DE CLASSE HOSPITALAR A classe hospitalar é caracterizada pelo atendimento pedagógico-educacional que ocorre em ambiente de tratamento de saúde por ocasião de internação que requeira a permanência ou frequência do paciente na Unidade Hospitalar. Para atendimento hospitalar, observa-se o tempo de internação ou a frequência de atendimento e as dificuldades em acompanhar as atividades curriculares por condições de limitações específicas de saúde. Esse serviço tem por objetivo propiciar o acompanhamento curricular do estudante quando este estiver hospitalizado, garantindo a manutenção do vínculo com as escolas, por meio de um currículo flexibilizado. Estudantes que, por problemas de saúde, estiverem impossibilitados de frequentar a escola poderão ser atendidos pelo Serviço de Classe Hospitalar, visando a continuidade do processo de ensino aprendizagem. Será realizado por um técnico da Coordenadoria de Educação Especial o levantamento da demanda da Classe Hospitalar em quatro (04) Hospitais que possuem unidades de atendimento da capital, considerando nome, idade, ano/ciclo, escola e município, para a disponibilização da função; A Classe Hospitalar será ofertada para o estudante a partir de 06 (seis) anos, devidamente matriculado na rede estadual de ensino que se encontra em tratamento de saúde. A lotação do professor será feita na EE Livre Aprender (Cuiabá) com jornada de 30h, sendo 20 horas com estudantes e 10 horas atividade na referida unidade escolar No decorrer do ano letivo, na falta da demanda em uma instituição, esse profissional poderá ser direcionado para outra instituição e/ou na falta da demanda, se servidor efetivo retorna à vaga de origem, se profissional com contrato temporário será rescindido o contrato. 35 10.1 O PROFESSOR DE CLASSE HOSPITALAR TERÁ AS SEGUINTES ATRIBUIÇÕES: I- Estar apto para trabalhar com a diversidade humana e diferentes vivências culturais, identificando as necessidades educacionais especiais dos educandos impedidos de frequentar a escola, definindo e implantando estratégias curriculares de flexibilização e adaptação. II- Propiciar a continuidade do processo de ensino-aprendizagem considerando o planejamento do professor regente e os componentes curriculares de cada etapa de ensino, articulando e mantendo interlocução constante para que haja contribuição significativa ao retorno das atividades no ambiente escolar. III- Registrar as atividades desenvolvidas com os estudantes da classe hospitalar no portfólio, com o acompanhamento da Coordenadoria de Educação Especial e da EEEE Livre Aprender (escola vinculadora), podendo ainda esse registro ser acompanhado pela escola de origem do estudante. IV- Identificar, elaborar, e organizar recursos pedagógicos que garantam a continuidade de construção de conhecimentos articulados ao contexto da escola de origem; V- Produzir materiais didático-pedagógicos adequados às condições e necessidades educativas dos estudantes; VI- Orientar a família para o seu envolvimento e participação no processo educativo; VII- Elaborar o planejamento, conforme os saberes e necessidades educativas de forma colaborativa com o professor da escola regular de origem, que atenda o aluno para definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o retorno do mesmo à escola após o reestabelecimento da saúde; VIII- Garantir a interlocução com os professores da escola em que o estudante esteja matriculado; IX- Realizar avaliação diagnóstica inicial e final, descrevendo o processo de construção de conhecimentos pelos estudantes. 36 A manutenção dos documentos de registro das ações pedagógicas é de extrema importância, bem como atualizar sempre que necessário os planos de aula e caderno de campo contendo: a. Orientações/procedimentos, competências/habilidades e aspectos a serem trabalhados com cada aluno Registrosde todas as intervenções pedagógicas realizadas com os alunos, pois isto facilitará a elaboração do portfólio (que deverá ser enviado por e-mail para as escolas de origem dos estudantes a fim de viabilizar os lançamentos e subsidiar os professores regentes na elaboração do planejamento e atividades do estudante); b. Organizar o cronograma de atendimento, considerando o número de alunos e a complexidade de cada um. 11 PROFESSOR EM ATENDIMENTO PEDAGÓGICO DOMICILIAR. No Atendimento Domiciliar, o professor atende a estudantes que, por avaliação médica, estejam impedidos de frequentar a escola por período superior a 90 (noventa) dias e que permanecem em ambiente domiciliar. 11.1 O PROFESSOR EM ATENDIMENTO DOMICILIAR TERÁ AS SEGUINTES ATRIBUIÇÕES: I- Estar apto para trabalhar com a diversidade humana e diferentes vivências culturais, identificando as necessidades educacionais especiais dos educandos impedidos de frequentar a escola, definindo e implantando estratégias de flexibilização e adaptação curriculares. II- Propiciar continuidade ao processo de desenvolvimento e de aprendizagem de discentes impossibilitados da regular frequência às salas de aula, considerando o planejamento dos conteúdos, a articulação e interlocução deste atendimento com o professor regente de sala de aula a qual o estudante está matriculado, com intuito de contribuir sobremaneira para o seu retorno ao ambiente escolar. 37 III- Estabelecer relações de cordialidade com a família e respeito à inviolabilidade do lar, comportando-se de forma profissional e discreta, visto que o docente participará de espaços íntimos dos estudantes assistidos. IV- Registrar as atividades desenvolvidas com os estudantes no portfólio, com o acompanhamento da Coordenadoria de Educação Especial e da EEEE Livre Aprender (escola vinculadora) quando os mesmos forem de Cuiabá e, em caso de unidade escolar do interior, o atendimento será na escola de origem do estudante. V- Identificar, elaborar, e organizar recursos pedagógicos que garantam a continuidade de construção de conhecimentos articulados ao contexto da escola de origem; VI- Produzir materiais didático-pedagógicos adequados às condições e necessidades educativas dos estudantes; VII- Orientar as famílias para o seu envolvimento e participação no processo educativo; VIII- Manter atualizados os Planos de aula e o caderno de campo contendo: XIX- Orientações/procedimentos, competências/habilidades e aspectos a serem trabalhados com cada estudante; X- Registros de todas as intervenções pedagógicas realizadas com os estudantes, o que facilitará a elaboração do portfólio; XI- Organizar o cronograma de atendimento, considerando o número de estudantes e a complexidade de cada um; XII- Elaborar o planejamento conforme os saberes e necessidades educativas de forma colaborativa com o professor da escola regular de origem que atenda o estudante, para definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o retorno do estudante à escola após o restabelecimento da saúde; XIII- Garantir a interlocução com os professores da escola em que o estudante esteja matriculado; XIV- Realizar avaliação diagnóstica inicial e final, descrevendo o processo de construção de conhecimentos pelos estudantes. 38 11.2 FLUXO SOLICITAÇÃO DE SERVIÇOS DE ATENDIMENTO DOMICILIAR. Requisitos: Estudante da rede estadual com laudo indicativo de impedimento de frequentar a escola. Laudo e encaminhamento médico para o atendimento domiciliar devido ao impedimento de frequentar a escola por período superior 90 (noventa). Procedimentos: A escola solicita para a DRE/Coped o serviço por meio de CI com Ficha de matrícula do estudante matriculado na rede estadual, laudo e encaminhamento de relatório pedagógico do estudante com justificativa para o atendimento com descrição das ausências justificadas e das estratégias de atendimento enquanto não há a liberação do serviço. A DRE delibera acerca da documentação, podendo entrar em contato com a escola e a família para identificar o perfil de atendimento do estudante, inclusive se é estudante público-alvo da educação especial. A DRE encaminha, via e-mail: Sigadoc, parecer favorável com a documentação. A coordenadoria de educação especial delibera acerca do serviço. No caso favorável encaminha CI para a gestão de pessoas solicitando a liberação da função no GPE. A DRE/escola acompanha a liberação no GPE. A DRE/Cogep realiza a atribuição de professor com pós na área da educação especial ou de acordo com a necessidade do estudante, considerando a Portaria nº 1.402/2023/GS/SEDUC/MT e Edital de Seleção Interna da Educação Especial. Observações: Estudantes com afastamentos com período inferior a 90 dias serão atendidos em regime de colaboração entre família e escola. Os professores regentes preparam e enviam as atividades, trabalhos sob a gestão do coordenador pedagógico O professor domiciliar tem jornada de 30h, sendo 20 horas com estudantes e 10 horas-atividade. O professor pode atender até 4 estudantes da mesma escola ou de escolas diferentes. O atendimento domiciliar pode ser cessado a qualquer tempo mediante relatório médico ou declaração expressa dos pais. O professor domiciliar é responsável pela articulação entre escola – estudante – família - saúde. Precisa receber o planejamento dos professores regentes, realizar 39 adaptações quando necessário, encaminhar relatórios e desempenho para a coordenação pedagógica de acordo com o cronograma da escola. Ponto de atenção: O professor domiciliar ou de classe hospitalar é responsável pelo envio de relatórios para a unidade escolar. A coordenação pedagógica encaminhará os relatórios para os regentes realizarem os lançamentos no Sigeduca. 12. ASSISTENTE DA EDUCAÇÃO ESPECIAL (CUIDADOR/CAD) Para as unidades escolares que atendem alunos com deficiência com graves transtornos neuromotores (crianças que em decorrência da deficiência apresentem mobilidade reduzida ao ponto de comprometer sua autonomia de ir ao banheiro e se alimentar, sendo, portanto, dependente de apoio externo) e alunos com autismo (comprovada a necessidade) inclusos nas turmas regulares, será garantido o profissional Assistente da Educação Especial ( Cuidador/Cad), de modo a auxiliar na promoção da autonomia ao aluno. A disponibilidade ou contratação de Cuidador, com regime de trabalho de 30 (trinta) horas semanais, apenas se justifica quando comprovada a necessidade através de laudo médico do estudante e está condicionada à análise da Núcleo de Recrutamento e Seleção – NRS/CPRO, podendo o profissional auxiliar mais de uma turma por turno. As funções, as competências e os critérios estão definidos pelo Núcleo de Recrutamento e Seleção – NRS/CPRO, conforme Orientativo de Provimento de Apoio Educacional Especializado – PAEE 13. CENTRO DE APOIO E SUPORTE À INCLUSÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL – CASIES/MT O Centro de Apoio e Suporte à Inclusão da Educação Especial do Estado de Mato Grosso (CASIES) é uma unidade administrativa da Secretaria de Estado de Educação, vinculado à Secretaria Adjunta de Gestão Educacional, Superintendência de Diversidades e Coordenadoria de Educação Especial, sendo considerado um Centro de Referência da Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva, tendo, 40 portanto, a competência de ofertar apoio e suporte à inclusão da educação especial, a partir dos seguintes eixos operacionais: I. Atendimento, orientação e avaliação pedagógica; II. Suporte técnico e produção de material didático adaptado; III. Formação continuada para os professores e profissionais da educação; IV. Apoio e orientação aos usuários e às famílias; V. Promoção da interação e convivência. As ações desenvolvidas pelo CASIES visam oportunizar a elaboração e divulgação de conhecimentos relativos ao processo de ensinoe aprendizagem, com vistas ao fortalecimento da inclusão escolar das pessoas com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, com foco no atendimento e apoio pedagógico aos professores e alunos e orientação às famílias, bem como garantir suporte técnico e pedagógico aos sistemas de ensino. Estão vinculados ao CASIES/MT e integrados à sua estrutura pedagógica e administrativa, preservando suas especificidades: I- Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual de Mato Grosso – CAP/MT; II- Centro de Formação de Profissionais da Educação e de Atendimento à Pessoa Surda – CAS/MT; III- Núcleo de Atividade das Altas Habilidades ou Superdotados – NAAH/S-MT; IV- Núcleo de Apoio Pedagógico ao Transtorno do Espectro Autista – NAPTEA V- Núcleo de Apoio e Suporte à Inclusão – NASI. O CASIES está à disposição das escolas para orientações, sugestões, informações e suporte para incluir o público-alvo da Educação Especial nas unidades escolares. 13.1 A EQUIPE MULTIPROFISSIONAL - CASIES 41 O Centro de Apoio e Suporte à Inclusão da Educação Especial disponibiliza de equipe multiprofissional para contribuir na avaliação e diagnóstico dos estudantes público-alvo da educação especial. A equipe é composta por psicólogo, assistente social, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional. As atribuições gerais de cada profissional da equipe multiprofissional do CASIES estão descritas abaixo, juntamente com as atribuições das equipes multiprofissionais que compõe o quadro de funções das escolas especializadas, contudo, demais atribuições específicas ao funcionamento dos núcleos estão presentes no Regimento Interno do Centro de Apoio e Suporte à Inclusão da Educação Especial- CASIES. 14. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE APOIO À INCLUSÃO ESCOLAR A escola atualmente se reconfigura com diferentes identidades, assume experiências de aprendizagem e construção de conhecimento mais amplas, vívidas e proeminentes nas vivências sociais. Diante de um contexto de mudanças, de valorização da diferença e respeito às diversidades, é coerente que a estrutura educacional existente se modifique, exigindo diferentes práticas, novas condutas e ações que não estiveram presentes na escola que conhecemos. Diante desse novo olhar sobre a educação escolar, torna-se necessário refletir em como inserir e disponibilizar outros serviços e recursos humanos a fim de potencializar as experiências inclusivas na escola, garantindo o direito ao acesso, à permanência, ao sucesso e à terminalidade da educação básica do aluno público-alvo da educação especial. Nesse sentido, a equipe multiprofissional é compreendida como alternativa favorável à efetivação do direito universal à educação com equidade. Nessa perspectiva, estabelecemos as funções necessárias para inclusão desse público no contexto escolar da rede de ensino do estado de Mato Grosso. As unidades escolares de ensino especializadas EE. Raio de sol, EE Livre aprender, CHP- Célia Rodrigues Duque, EE Luz do saber e Escola Bilíngue de tempo integral para surdos -CEAADA- Arlete Pereira Migueletti, e o Centro de Apoio e Suporte À Inclusão Da Educação Especial – CASIES, são as unidades que possuem a equipe multiprofissional com a seguinte composição: 42 I- Assistente social; II- Fisioterapeuta, III- Fonoaudiólogo; IV- Pedagogo V- Psicólogo; VI- Terapeuta ocupacional. Os profissionais da equipe multiprofissional trabalharam conjuntamente com os educadores nas escolas, visando auxiliar o processo de inclusão escolar desses alunos, oferecendo suporte às Unidades Escolares; acompanhamento dos alunos encaminhados; triagens/sondagens/diagnósticos dos casos encaminhados; assessorias por meio de orientações a equipe escolar, pais, professores regentes, e acrescentando à Equipe Multiprofissional do CASIES orientação aos professores de AEE, outras instituições e secretarias. Atribui-se ainda à equipe a colaboração e orientação para melhoria de ações pedagógicas interventivas; utilização de instrumentos e técnicas adequadas para o melhor aproveitamento acadêmico do estudante; formações continuadas e palestras e um trabalho colaborativo que implique na inclusão do público-alvo da educação especial na escola regular. A equipe multiprofissional é uma necessidade no novo cenário educativo e exige que os profissionais se constituam verdadeiramente como equipe, que tenham seu trabalho direcionado para a inclusão, adotando o modelo educacional e não o modelo clínico, desenvolvendo um trabalho em regime de colaboração com as escolas e famílias. Por fim, a equipe multiprofissional irá contribuir com a construção de políticas públicas inclusivas, vinculando distintas formações profissionais voltadas para compreensões mais consistentes sobre os alunos público-alvo da educação especial, consolidando, assim, práticas voltadas para as políticas educacionais de inclusão. 14.1 FUNÇÕES DO ASSISTENTE SOCIAL I- Realizar diagnósticos sociais, indicando possíveis alternativas à problemática social vivida; 43 II- Proporcionar o devido encaminhamento aos serviços sociais e assistenciais; III- Realizar pesquisa de natureza sócio-econômica e familiar para caracterização do público-alvo da Educação Especial; IV-Identificar os problemas que prejudicam o acesso, permanência e o rendimento do aluno público-alvo da Educação Especial na escola regular; V- Contribuir para o ingresso, regresso, permanência e sucesso da criança e adolescente na escola; VI- Elaborar propostas que visem a prevenção da evasão escolar do alunado público-alvo da educação especial; VII- Favorecer a relação famíla-escola-comunidade, incentivando o diálogo necessário para o enfrentamento das problemáticas enfrentadas pelos alunos; Proporcionar articulação entre educação e as demais políticas sociais, estabelecendo parcerias, facilitando o acesso da comunidade escolar aos seus direitos; VIII- Fortalecer as ações coletivas de inclusão do aluno com deficiência no âmbito escolar; XIX-Efetivar pesquisas que possam contribuir com a análise da realidade social dos alunos e de suas famílias; X- Fomentar as discussões temáticas sobre assuntos de interesse coletivo, por meio de capacitação continuada dos profissionais de educação; XI- Orientar as famílias com vistas à ampliação do acesso aos direitos sociais; XII-Realizar pesquisas para identificação das demandas e reconhecimento das situações de vida das pessoas com deficiência a fim de subsidiar a formulação de planos de Assistência Social; XIII- Buscar a interlocução com as diversas áreas e políticas públicas, a fim de auxiliar as famílias nas buscas por serviços para promoção da saúde; XIV- Prestar informações sobre seguridade social; XV-Instituir espaços coletivos de socialização de informação sobre os direitos sócio-assistenciais e sobre o dever do Estado de garantir sua implementação; XVI- Assessorar os movimentos sociais na perspectiva de identificação de demandas, fortalecimento do coletivo, formulação de estratégias para defesa e acesso aos direitos; XVII- Realizar visitas sociais com objetivo de ampliar o conhecimento acerca da realidade sócio-familiar do aluno; 44 XVIII- Realizar perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre acesso e implementação das políticas sociais voltadas para as pessoas com deficiência; XIX- Acionar os sistemas de garantia de direitos, com vistas a mediar o acesso das pessoas com deficiência aos direitos fundamentais; XX- Participar de equipes multiprofissionais destinadas a planejar, implementar, controlar e executar políticas, programas, cursos, pesquisas ou eventos que propicie a inclusão de pessoas com deficiência no sistema educacional. 14.2 FUNÇÕES DO FISIOTERAPEUTA I- Estabelecer diretrizes e modificações específicas para o transporte decrianças com deficiência; II- Planejar a acessibilidade das áreas recreativas escolares; III- Orientar as atividades escolares a partir das características neuropsicomotoras dos alunos, proporcionando aos alunos atividades, exercícios, posturas e estímulos que permitam diminuir os déficits e auxiliá-los no desenvolvimento de suas capacidades; IV- Colaborar com os professores de educação física para desenvolver programas motores inclusivos; V- Propor atividades de prevenção, incluindo programas de triagem de alterações musculoesqueléticas; VI- Criar programas de orientação para profissionais da escola, pais e estudantes; VII- Orientar o docente e auxiliar de turma sobre a posição e manuseio da criança com deficiência física; VIII-Instruir quanto a utilização de equipamentos, móveis e dispositivos de apoio; XIX-Orientar, a partir de técnicas de reabilitação, o trabalho pedagógico desenvolvido na escola; X-Prevenir os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas humanos dos alunos com deficiência. XI-Identificar dificuldades, atrasos ou alterações no desenvolvimento neuropsicomotor dos alunos; 45 XII- Oferecer cursos de formação sobre as contribuições da fisioterapia no trabalho pedagógico escolar da pessoa com deficiência, Transtornos Globais de Desenvolvimento/TEA e Altas Habilidades/superdotação; XII- Participar de equipes multiprofissionais destinadas a planejar, implementar, controlar e executar políticas, programas, cursos, pesquisas ou eventos que propicie a inclusão de pessoas com deficiência no sistema educacional. 14.3 FUNÇÕES DO FONOAUDIÓLOGO I- Detectar alterações fonoaudiológicas relacionadas à audição, voz, motricidade orofacial e linguagem oral e escrita, através de triagens, realizadas mediante preenchimento de encaminhamento pela unidade escolar; II- Disponibilizar e discutir informações/conhecimentos a respeito dos aspectos concernentes à Fonoaudiologia que beneficiem o educador e o aluno; III-Instruir quanto ao desenvolvimento da fala e linguagem, bem como às alterações fonoaudiológicas; IV- Capacitar o professor para detecção de possíveis alterações fonoaudiológicas que seus alunos venham a apresentar; V- Acompanhamento com professores, individualmente, a fim de dar retorno sobre o desenvolvimento e diagnóstico dos alunos triados, sugerindo estratégias que favoreçam melhores condições para o desenvolvimento da comunicação oral e/ ou gráfica. VI- Desenvolvimento de estratégias e atividades que visam à prevenção de alterações e estimulação dos órgãos fonoarticulatórios, linguagem oral, habilidades auditivas e visuais que são fundamentais para a aquisição da leitura e escrita; VII- Prestar assessoria fonoaudiológica e dar suporte à equipe escolar discutindo e elegendo estratégias que favoreçam o trabalho com alunos que apresentam dificuldades de fala, linguagem oral e escrita, voz e audição; VIII- Contribuir para a inclusão efetiva dos alunos com deficiência, de modo especial promovendo a acessibilidade na comunicação; XIX- Realizar ações orientativas para as escolas que resultem no desenvolvimento dos alunos no que se refere à linguagem oral, escrita, audição, motricidade orofacial e voz; 46 X- Contribuir para o diagnóstico da situação de saúde auditiva dos ambientes escolares, apontando necessidades, pedindo avaliações de aferição de ruído e buscando soluções para contribuir com a saúde auditiva; XI- Propondo programas de estimulação de linguagem, habilidades auditivas e/ou visuais, controle de ruídos, entre outros. XII- Participar de formação continuada e capacitação específica aos professores e equipes escolares, buscando disseminar o conhecimento em assuntos fonoaudiológicos; XIII- Favorecer, junto à equipe pedagógica, encaminhamentos dos alunos para exames específicos e/ou acompanhamentos terapêuticos que se fizerem necessários aos equipamentos de referência ou unidades de referência, articulando, dentro do possível, a troca de informações entre os profissionais da saúde e da educação; XIV- Orientar estratégias referentes dificuldades em deglutir, salivação excessiva, sensibilidade aumentada na região da boca, recusa alimentar, entre outros. XV- Identificar situações que comprometem o desenvolvimento de competências em linguagem oral e escrita; XVI- Orientar sobre formas de superar os comprometimentos do desenvolvimento de competências em linguagem oral e escrita; XVII- Orientar o professor em relação à necessidade e aos cuidados com relação ao uso do aparelho auditivo, do aparelho FM e do implante coclear. XVIII- Orientar o professor quanto à melhor forma de comunicação em sala de aula, estratégias de comunicação oral ou gestual para os alunos surdos. XIX- Orientar a equipe escolar quanto à utilização das Libras e sobre o papel do intérprete/professor interlocutor em sala de aula. XX- Orientar sobre a aquisição de linguagem escrita como segunda língua. XXI-Promover a inclusão do aluno surdo junto aos alunos ouvintes XXII- Assessorar, prestar consultoria e oferecer treinamento aos profissionais da equipe de inclusão contribuindo com a orientação aos professores das salas de recursos, que são constituídas conforme a necessidade de cada escola e de acordo com os casos de crianças nelas incluídas; XXIII- Realizar apoio ao Atendimento Educacional Especializado/Sala de Recursos Multifuncional, por meio da organização das demandas, da avaliação das necessidades específicas dos alunos (recursos e apoios), garantindo a continuidade do planejamento educacional dos estudantes com deficiência; 47 XXIV- Propor formações com os professores da escola regular e o AEE, a fim de refletir e orientar, junto aos profissionais envolvidos, melhores estratégias educacionais, avaliações e adequação curricular. 14.4 FUNÇÕES DO PEDAGOGO A atribuições do pedagogo serão distribuídas em duas frentes de atuação: psicopedagogo e pedagogo especializado em Atendimento Educacional Especializado, Educação Especial, Educação Inclusiva ou formação equivalente. São atribuições gerais do pedagogo: I- Realizar avaliação e diagnóstico pedagógico, visando prevenir, identificar e resolver problemas de aprendizagem que possam bloquear, na escola, o desenvolvimento de potencialidades, a auto-realização e o exercício da cidadania; II- Orientar os professores regentes na escola quanto à aprendizagem e o fluxo de desenvolvimento escolar; Participar da elaboração de projetos pedagógicos, planos e estratégias voltados para a aprendizagem dos estudantes; III- Promover a participação das famílias no processo de ensino e aprendizagem da unidade escolar, potencializando os diferentes espaços de participação. IV- Coordenar e orientar os processos de seleção e utilização de materiais didático-pedagógicos, respeitando as características individuais de cada estudante; V- Orientar e acompanhar a elaboração e execução do plano de apoio pedagógico individualizado dos educandos, conforme suas potencialidades e necessidades. VI- Orientar e acompanhar, em conjunto com os/as profissionais da unidade escolar, os processos e registros de avaliação da aprendizagem e desenvolvimento dos educandos conforme necessidades da etapa e modalidade. VII- Realizar os encaminhamentos pedagógicos necessários para a garantia do direito à educação. VIII- Assegurar que os responsáveis pelos educandos sejam comunicados sobre o trabalho pedagógico realizado e sobre as aprendizagens e desenvolvimento integral dos educandos. IX- Coordenar e orientar o processo de adaptação, classificação e reclassificação de educandos. 48 X- Identificar e conhecer as características das famílias e da comunidade na qual a unidade educacional está inserida, nos âmbitos socioeconômico e cultural, propondo formas de atuação que qualifiquem o processo pedagógico. XI- Promover ações,junto à comunidade educativa, voltadas à proteção, promoção, defesa da inclusão; XII- Assegurar, junto à comunidade educativa, ações com vistas à garantia dos direitos dos educandos, realizando as articulações necessárias com os órgãos competentes. XIII- Prestar consultorias através de formações continuadas na busca de práticas pedagógicas mais eficazes; XIV- Oportunizar palestras e encontros reflexivos objetivando conscientizar o indivíduo da importância de sua participação e responsabilidade nos grupos em que está inserido, como a família, a escola, o trabalho e a sociedade; XV- Realizar acolhimento das solicitações encaminhadas para a equipe, quanto a: avaliação, orientação, encaminhamentos e formações; XVI- Promover reuniões de estudo de caso com a equipe Multiprofissional; XVII- Realizar relatórios juntamente com a equipe, com orientações, sugestões e encaminhamentos quando necessários as redes de apoio; XVIII- Apoiar e orientar aos familiares, quanto ao suporte educacional, oferecidos pelo CASIES; XIX- Orientar os profissionais, alunos e familiares conforme solicitação avaliativa; XXI- Realizar encaminhamentos internos e externos casos que se façam necessários; XXII- Esclarecer e orientar a comunidade através de palestras quanto ao papel da escola, suas possibilidades e limites; XXIII- Realizar formações relacionadas à inclusão, adaptação e flexibilização no atendimento ao público-alvo da Educação Especial. XXIV- Atribuições específicas do pedagogo com formação em AEE: XXV- Atender alunos público-alvo da educação especial; XXVI- Orientar os professores de AEE/SRM na escola; XXVII- Coordenar, em conjunto com a equipe multiprofissional, o acesso, a permanência e sucesso escolar do estudante público-alvo da educação especial; Atribuições específicas do psicopedagogo: 49 I- Atender alunos com transtorno de aprendizagem, dificuldades de aprendizagem persistentes e transtornos comportamentais que afetam a aprendizagem; II- Orientar os professores do Laboratório de Aprendizagem; III- Coordenar, em conjunto com a equipe multiprofissional, o acesso, a permanência e sucesso escolar do estudante com transtorno de aprendizagem, dificuldades de aprendizagem persistentes e transtornos comportamentais que afetam a aprendizagem. 14.5 FUNÇÕES DO PSICÓLOGO I- Realizar avaliação e diagnóstico psicológico, visando prevenir, identificar e resolver problemas psicossociais que possam bloquear, na escola, o desenvolvimento de potencialidades, a auto-realização e o exercício da cidadania consciente; II- Mediar os processos de reflexão sobre as ações educativas a partir da atuação com os diversos profissionais da educação. II-Propor e apoiar a construção de novas alternativas no processo de aprendizagem; IV- Acolher as demandas e encaminhar para profissionais competentes quando necessário, acompanhando os tratamentos externos à escola. V- Participar da elaboração de projetos pedagógicos, planos e estratégias a partir de conhecimentos da psicologia do desenvolvimento e aprendizagem, na perspectiva da promoção da aprendizagem do aluno público-alvo da Educação Especial; VI- Compreender e elucidar os processos de desenvolvimento biopsicossocial dos envolvidos no AEE/SRM; VII- Compreender e elucidar os processos diferenciados de desenvolvimento da aprendizagem (aprender a aprender) de cada aluno segundo suas potencialidades e de cada professor segundo sua prática; VIII- Avaliar as necessidades educacionais visando o aluno, a escola e a família num contexto emocional, afetivo, comportamental e social. Propondo através da avaliação e intervenção a construção de ambientes educacionais que atendam às necessidades específicas no desenvolvimento psicoeducativo e psicossocial; XIX- Compreender e clarificar a construção da subjetividade (construção do Eu) em cada ambiente educacional; 50 X- Prestar consultorias através de formações continuadas na busca da humanização do sujeito, através do encontro da cognição com a motricidade, os afetos e as emoções no envolvidos no processo do ensino\aprendizagem; XI- Cultivar o enfoque preventivo: trabalhar as relações interpessoais, visando à reflexão e conscientização de funções, papéis e responsabilidades dos envolvidos dentro do âmbito educacional voltado ao AEE; XII- Oportunizar palestras e encontros reflexivos objetivando conscientizar o indivíduo da importância de sua participação e responsabilidade nos grupos em que está inserido, como a família, a escola, o trabalho e a sociedade; XIII- Realizar acolhimento das solicitações encaminhadas para a equipe, quanto a: avaliação, orientação e encaminhamentos e formações; XIV- Observar o processo de ensino-aprendizagem no contexto familiar, escolar e social levando em consideração todas as variáveis envolvidas no desenvolvimento dos processos Psicológicos; XV- Prestar assessoria e dar suporte a equipe escolar através de diálogos reflexivos, elegendo estratégias que favoreça o trabalho com os estudantes público alvo do AEE; XVI- Promover reuniões de estudo de caso com a equipe Multiprofissional; XVI-Realizar relatórios juntamente com a equipe, com orientações, sugestões e encaminhamentos quando necessários as redes de apoio; XVIII- Apoiar e orientar aos familiares, quanto ao suporte educacional, oferecidos pelo CASIES; XIX- Orientar os profissionais, alunos e familiares conforme solicitação avaliativa; XX- Promover a inclusão do estudante público-alvo da Educação Especial; XXI- Realizar encaminhamentos internos e externos casos que se façam necessários; XXII- Realizar interlocução com profissionais na área intersetoriais que estão participando do atendimento aos familiares, aluno e escola, com o objetivo de contribuir com o processo educacional; XXIII- Esclarecer e orientar a comunidade através de palestras quanto ao papel da escola, suas possibilidades e limites; XXIV- Realizar formações relacionadas à inclusão, adaptação e flexibilização no atendimento ao público-alvo da Educação Especial. 51 14.6 FUNÇÕES DO TERAPEUTA OCUPACIONAL I. Identificar as demandas e intervir para que o estudante seja capaz de realizar suas atividades ou ocupações, que são resultados da interação dinâmica entre o estudante, o contexto escolar e a atividade a ser desempenhada nos espaços de aprendizagem e de interação escolar; II. Prover meios nos contextos escolares as habilidades e padrões de desempenho dos estudantes que favoreçam o seu envolvimento e participação efetiva em ocupações ou atividades no âmbito do contexto escolar; III. Orientar sobre o desempenho ocupacional e atividades cotidianas no que concerne ao brincar, lazer, participação social, Atividade da Vida Diária – AVD, Atividade Instrumentais da Vida Diária – AIVD, descanso e sono, preparação para o trabalho inserido no contexto da Terapia Ocupacional e vida com autonomia e independência; IV. Orientar atividades políticas, comunitárias e familiares que promovam a inter- relação de pessoas em ocupações abrangendo um subconjunto de atividades em situações sociais com os outros e de suporte social interdependente; V. Orientar atividades voltadas para mobilidade funcional, cuidados pessoais, comunicação funcional, atividades expressivas e administração de dispositivos ambientais; VI. Criar programas de orientação para profissionais da escola, pais e estudantes; VII. Orientar o docente e auxiliar de turma sobre as atividades de ocupação que podem ser desenvolvidas pedagogicamente com a criança; VIII. Colaborar com os professores de educação física e artes para desenvolver programas pedagógicos a partir de atividades ocupacionais; IX. Oferecer cursos de formação sobre as contribuições da terapia ocupacional trabalho pedagógico escolar da pessoa com deficiência, Transtornos do Espectro Autista/TEA e Altas Habilidades/superdotação;X. Realizar apoio ao Atendimento Educacional Especializado/Sala de Recursos Multifuncional, por meio da organização das demandas, da avaliação das necessidades específicas dos alunos (recursos e apoios), garantindo a continuidade do planejamento educacional dos estudantes com deficiência; 52 XI. Propor formações com os professores da escola regular e o AEE, a fim de refletir e orientar, junto aos profissionais envolvidos, melhores estratégias educacionais, avaliações e adequação curricular; XII. Participar de equipes multiprofissionais destinadas a planejar, implementar, controlar e executar políticas, programas, cursos, pesquisas ou eventos que propicie a inclusão de pessoas com deficiência no sistema educacional. 15. AVALIAÇÃO DO ESTUDANTE PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL A inclusão desafia o modelo educativo predominante, questionando os padrões escolares baseados na normalidade. Incluir vai além da presença do estudante na escola; significa proporcionar desenvolvimento humano com base nas características individuais de cada sujeito. Significa também oferecer condições iguais a todos os alunos, considerando suas particularidades no processo educacional, mantendo práticas avaliativas, diagnósticas, intervencionistas e de monitoramento de resultados, fundamentais em qualquer ambiente educacional. Para alcançar a verdadeira inclusão, é essencial que o aluno não apenas esteja na escola, mas também se desenvolva nesses ambientes educativos. A avaliação na educação especial é entendida como um processo dinâmico, considerando o conhecimento prévio e o nível atual de desenvolvimento do aluno, assim como suas possibilidades de aprendizado futuro. Isso configura uma ação pedagógica processual e formativa que analisa o desempenho do aluno em relação ao seu progresso individual, priorizando aspectos qualitativos que orientem as intervenções pedagógicas do professor (BRASIL, 2008). Em 2024, a SEDUC/SAGE/SUDI/COES propõe uma metodologia de avaliação para estudantes com deficiência e transtorno do espectro autista. Esta metodologia compreende procedimentos pedagógicos específicos que buscam consolidar habilidades, garantindo o direito do estudante ao desenvolvimento e incumbindo à escola o dever de aplicar os recursos pedagógicos necessários para a aprendizagem dos alunos. Isso inclui o uso de instrumentos pedagógicos que forneçam evidências tangíveis e mensuráveis sobre o progresso escolar, resultante da ação pedagógica do professor. Essa avaliação será concebida como orientadora do processo 53 de aprendizagem, permitindo ao professor refletir e adaptar o currículo escolar, considerando as diferentes respostas dos alunos diante dos desafios acadêmicos durante sua escolarização. Portanto, a metodologia de avaliação proposta deve ser inclusiva, oferecendo recursos alternativos e instrumentos de acessibilidade adequados para cada identidade. Deve extrair informações que demonstrem claramente a aquisição de conhecimento e a construção das aprendizagens, contribuindo para aprimorar o desempenho educativo dos professores ao longo do ano letivo. A avaliação dos Estudantes Público-Alvo da Educação Especial deve fornecer dados necessários sobre o processo de aprendizagem na sala de aula regular. É um procedimento destinado a descrever o conjunto de habilidades adquiridas por meio da intervenção pedagógica do professor, considerando o contexto de aprendizagem da turma. Os procedimentos adotados devem permitir inferências sobre o repertório de aprendizagem, além de planejar intervenções adequadas às necessidades educativas de cada estudante. As escolas poderão contar com processos de formação e assessoramento técnico-pedagógico promovidos pela Diretoria Regional de Educação e pela Coordenadoria de Educação Especial. 54 16. ENDEREÇOS DOS SERVIÇOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS E-mail- recursos.multifuncionais@edu.mt.gov.br ASSISTENTE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E / OU PROFESSOR DE APOIO PEDAGOGICO ESPECIALIZADO E- mail- auxiliardeturma@edu.mt.gov.br pelo Núcleo de Recrutamento e Seleção – NRS/CPRO INTÉRPRETE DE LIBRAS/ PROFESSOR/INSTRUTOR SURDO E- mail- interpretedelibras@edu.mt.gov.br CENTRO DE APOIO E SUPORTE À INCLUSÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL – CASIES/MT E-mail: casies@edu.mt.gov.br Demais atendimentos e dúvidas encaminhar para o e-mail: educacao.especial@edu.mt.gov.br Para qualquer informação/esclarecimento Telefone: 65 3613-6383 mailto:recursos.multifuncionais@edu.mt.gov.br mailto:auxiliardeturma@edu.mt.gov.br mailto:interpretedelibras@edu.mt.gov.br mailto:casies@edu.mt.gov.br mailto:educacao.especial@edu.mt.gov.br 55 ANEXO I PLANO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO (PEI) (Modelo) 1 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTUDANTE ESCOLA: ESTUDANTE: Data de Nascimento: / / Ano de escolaridade/nível de ensino: _ Deficiência ou condição: Nome dos pais ou responsáveis legal: 2 – Calendário de execução do PEI Delimitação Temporal: Início: 1ª Revisão: / / 2ª Revisão: / / Conclusão: 3 – Informações sobre o/a estudante: 4 – Identificação dos docentes PROFESSORES REGENTES: PROFESSOR AEE: PROFESSOR DE APOIO (QUANDO HOUVER): 5 – Orientação colaborativa Família: (Escrever as informações relevantes para o processo pedagógico informado pela família) Orientações de outros profissionais: (Informações de médicos, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, entre outros relevantes ao processo pedagógico) 56 6 – Caracterização da aprendizagem Potencialidades Dificuldades: ÁREA DE LINGUAGENS CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS 1 – Língua Portuguesa Objetos de Conhecimento Habilidades acadêmicas para a turma Habilidades acadêmicas para o estudante Metodologia/Re cursos Didáticos AVALIAÇÃO Habilida des desenvolvidas: (T) Totalmente (P) Parcialmente (I) Insuficiente 2 – Arte Objetos de Conhecimento Habilidades acadêmicas para a turma Habilidades acadêmicas para o estudante Metodologia/Rec ursos Didáticos AVALIAÇÃO Habilid ades desenvolvidas: (T) Totalmente (P) Parcialmente (I) Insuficiente 3 – Educação Física 57 Objetos de Conhecimento Habilidades acadêmicas para a turma Habilidades acadêmicas para o estudante Metodologia/Rec ursos Didáticos AVALIAÇÃO Habilid ades desenvolvidas: (T) Totalmente (P) Parcialmente (I) Insuficiente 4 – Inglês Objetos de Conhecimento Habilidades acadêmicas para a turma Habilidades acadêmicas para o estudante Metodologia/Re cursos Didáticos AVALIAÇÃO Habilid ades desenvolvidas: (T) Totalmente (P) Parcialmente (I) Insuficiente ÁREA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS 1 – Matemática Objetos de Conhecimento Habilidades acadêmicas para a turma Habilida des acadêmicas para o estudante Metodologia/Recursos Didáticos AVALIAÇÃO Habilidades desenvolvidas: 58 (T) Totalmente (P) Parcialmente (I) Insuficiente ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS 1 – Geografia Objetos de Conhecimento Habilidades acadêmicas para a turma Habilidad es acadêmicas para o estudante Metodologia/Recursos Didáticos AVALIAÇÃO Habilid ades desenvolvidas: (T) Totalmente (P) Parcialmente (I) Insuficiente 2 - História Objetos de Conhecimento Habilidades acadêmicas para a turma Habilidades acadêmicas para o estudante Metodologia/Recursos Didáticos AVALIAÇÃO Habilid ades desenvolvidas: (T) Totalmente (P) Parcialmente (I) Insuficiente 3 – Ensino Religioso 59 Objetos de Conhecimento Habilidades acadêmicas para a turma Habilidades acadêmicas para o estudante Metodologia/RecursosDidáticos AVALIAÇÃO Habilid ades desenvolvidas: (T) Totalmente (P) Parcialmente (I) Insuficiente ÁREA CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS 1 – Ciências Objetos de Conhecimento Habi lidades acadêmicas para a turma Habi lidades acadêmicas para o estudante Metodologia/Re cursos Didáticos AVALIAÇÃO Habilidades desenvolvidas: (T) Totalmente (P) Parcialmente (I) Insuficiente 7 - Parecer (Relatório anual sobre a prendizagens o desenvolvimento do estudante e ) Obs.: Ao final do ano letivo, acrescentar a esse parecer, a justificativa de que o estudante está apto a seguir para o próximo nível de ensino. Recomendações Escrever se o estudante necessita de professor de apoio ou assistente de educação especial entre outras necessidades imprescindíveis para o próximo ano letivo. 60 Local, data. Coordenação Pedagógica Professor de Apoio Pedagógico Professor Regente Professor Regente Professor Regente Professor Regente Responsável pelo estudante 61 ANEXO II SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS PLANO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – PAEE 1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTUDANTE Unidade Escolar: Nome do Estudante: Data Nascimento.: Idade: Ano/Turma/Turno: Mãe/Pai/Resp.: Contato: Condição Paede/deficiência: Recebe benefício: ( ) Não ( )Sim Qual(is)? ( ) BPC/Loas ( ) Pensão especial ( ) Bolsa ( ) Buscar ( ) Passe livre ( )SUS ( )plano de saúde ( )outro Documento comprobatório da condição: ( ) Laudo Médico ( )Plano de AEE ( ) PEI ( ) Relatório biopsicossocial Outro: Professor de Sala de Recursos Multifuncionais: 2. BREVE ESTUDO DE CASO Dados relevantes sobre o estudante (questão de vulnerabilidade social, se possui laudos, se é frequente na sala comum); características do ambiente social em que vive, nível de suporte, composição familiar, principal cuidador; relações e participação comunitária. Histórico de saúde, comorbidades, questões da qualidade do sono, alimentação, tem acompanhamento médico? Em que idade foi constatada a deficiência? Como se deu o desenvolvimento psicomotor? Quais doenças teve na infância? Tem autonomia para locomoção, alimentação, higienização. A criança faz uso de equipamentos eletrônicos antes do sono? (TV, Tablet, celular) por quanto tempo? Qual é a opinião da família sobre a vida escolar do estudante? b. A família se envolve com a escola? Participa de reuniões, de comemorações, entre outras 62 atividades da escola? Qual a opinião sobre os direitos de seu filho no processo de inclusão escolar? A família identifica habilidades, necessidades e dificuldades na vida pessoal e escolar do estudante? Quais? Quais as expectativas da família, em relação ao desenvolvimento e à escolarização de seu filho? Tem algum tique? Possui independência em seus hábitos diários. Como seu (sua) filho (a) reage quando é contrariado (a), e qual a atitude dos pais nesta ocasião? Como é o controle emocional? Pratica esportes? Histórico escolar e de aprendizagem (falar sobre o início da vida escolar) Consegue se localizar? Permanecer sentado? Prestar atenção? Responder a comandos? Segura objetos? Usa linguagem verbal ou não verbal? Tem restrições a alimentos? (Quais) Se alimenta sozinho? Tem restrições a sons? (Quais) No ambiente escolar recebe cuidados constantes? Precisa de serviços de suporte, apoio? Quais? Identificar os estilos, os ritmos de aprendizagem e o desenvolvimento afetivo-social. Gosta da escola? Tem amigos? Tem um colega preferido? Quais as atividades que mais gosta de fazer? Que tarefas são mais difíceis para ele e por quê? Expressa suas necessidades, vontades e interesses, de que maneira? Solicita o auxílio aos professores? Considera importante vir à escola? Expressa a sua opinião sobre os apoios (material pedagógico, equipamentos e professores) que há na escola? Desejaria ter outros? Quais? Levantar suas dificuldades, possibilidades, desejos, preferências, entre outras questões relacionadas ao seu cotidiano escolar. O estudante participa de todas as atividades e interage em todos os espaços da escola? Como? Das atividades propostas para a turma, quais o estudante realiza com facilidade e quais ele não realiza ou realiza com dificuldade? Como é a participação do estudante nas atividades propostas à sua turma? O professor regente conhece sobre o serviço AEE, serviços do Casies, formação na área? Verifique a forma de elaboração do planejamento diário desse professor (tempo para elaboração e no próprio plano a diversificação de estratégias, adequações curriculares, outros); Como se dá a formação de vínculo do regente com os estudantes. Como se dá dinâmica da sala de aula, os modos que o professor gesta a organização do espaço pedagógico e a realização das atividades escolares. Observe os recursos e materiais 63 pedagógicos utilizados. Quais são as necessidades específicas do estudante, decorrentes da deficiência? Quais são as barreiras impostas pelo ambiente escolar? Que tipo de atendimento educacional e/ou clínico o estudante já recebe e quais são os profissionais envolvidos? O que os professores regentes pensam sobre interesses e expectativas do estudante, em relação a sua formação escolar? Qual a avaliação que os professores fazem sobre o desempenho escolar desse estudante? Quais as preocupações apontadas pelos professores e quais os apoios que eles sugerem para que o estudante atinja os objetivos educacionais traçados para a sua turma? Quais são as principais habilidades e potencialidades do estudante, segundo os professores? A escola dispõe de recursos de acessibilidade para o estudante, tais como: mobiliário, materiais pedagógicos, informática acessível, dentre outros? Quais os recursos humanos e materiais que a escola não dispõe e que são necessários para esse estudante? Como é o envolvimento afetivo e social da turma com o estudante? Qual é a opinião da escola (equipe pedagógica, diretor, professores, colegas de turma) sobre o desenvolvimento escolar do estudante? O Estudo de Caso é fruto do levantamento de informações sobre o estudante elaborado a partir da contribuição de todos os envolvidos com o processo de inclusão: família, colegas, professores, gestores. O professor AEE precisa levantar e avaliar os pontos positivos e pontos de desafios as serem superados em relação à inclusão do estudante na escola. 3. OBJETIVO DO PLANO AEE Objetivo Geral: Objetivos específicos: Freq. de atendimento: Tempo de atendimento: Composição do atendimento: ( ) individual ( )(coletivo 1ª Revisão: (bimestral) 2ª Revisão: bimestral 3ª Revisão: (bimestral) *O cronograma de atendimento é elaborado pelos professores de sala de recursos multifuncionais. 4. INDICAÇÃO DE SERVIÇOS NA SALA COMUM 64 ( )Assistente da educação especial ( ) Professor de apoio especializado ( ) Intérprete de libras ( ) Atendimento domiciliar ( ) produção de material ampliado ( )produção de material em braile Ações para inclusão em sala comum: 5. PROFISSIONAIS NA ESCOLA QUE RECEBERÃO ORIENTAÇÕES 6. ATIVIDADES Registrar as atividades a serem realizadas a partir dos objetivos do plano e das disciplinas da sala de recursos multifuncionais; Procedimentos didáticos desenvolvidos no atendimento: (exemplo: jogo, exposição oral, leitura, confecção de materiais) Registrar as ações necessárias para a inclusão em sala comum e nas demais atividades com a turma regular para garantir a inclusão; Registrar as características, habilidades a serem desenvolvidas a partir dos interesses de aprendizagem; Propor estratégias para eliminar barreiras; Descrever as orientações realizadas para o professor regente em relação às adaptações necessárias e à elaboração do PEI; Registrar as ações orientativas a serem realizadas à família, turma, equipe escolar,coordenação pedagógica e professor de apoio educacional especializado; Verificação dos resultados alcançados com as ações desenvolvidas (especificar o período dessa verificação, por exemplo: mensal) As atividades da sala de recursos multifuncionais não são um reforço e não substituem as atividades/aulas de salas regulares. 7. AÇÕES DE ACESSIBILIDADE 65 Lista de materiais e recursos disponibilizados para adaptação Lista de materiais necessários ainda não adquiridos Orientações realizadas ao professor regente Orientações ao professor de apoio ou assistente da educação especial Parcerias para o desenvolvimento da(o) estudante 8. DIAGNÓSTICO E PROPOSTA PEDAGÓGICA Diagnóst ico Objetivo s Atividade/Recurso/ Apoio Avaliação 66 REGISTRO DO ACOMPANHAMENTO DO ATENDIMENTO PEDAGÓGICO DOMICILIAR/CLASSE HOSPITALAR ANEXO III MENSAL (enviar para a escola de origem) IDENTIFICAÇÃO ano: 2024 Unidade Escolar: Nome completo do estudante Data de nascimento: série/ano: Professor (a) responsável: PROPOSTAS PEDAGÓGICAS Se o estudante segue o fluxo, encaminhar a ficha e solicitar ao responsável o envio do material para a escola. Se não segue o fluxo, registrar a atividade flexibilizada As atividades próprias do currículo do atendimento pedagógico domiciliar ou hospitalar precisam ser registradas neste formulário 1º mês- Início: Término: DATA ATIVIDADE PROPOSTA ASSINATURA DO RESPONSÁVEL Observações: 67 REGISTRO DA FREQUÊNCIA 1º mês - Início: Término: Fevereiro ATENDIMENTOS PREVISTOS ATENDIMENTOS EFETUADOS ASSINATURA DO PROFESSOR Observações: Cidade, de de 2024 (assinatura) Nome do responsável pelo estudante Assinatura do responsável pelo estudante (assinatura) (assinatura) Professor(a) do Atendimento Pedagógico Domiciliar Coordenação da Unidade Escolar/de Saúde FREQUÊNCIA NO ATENDIMENTO PEDAGÓGICO DOMICILIAR/HOSPITALAR 68 ANEXO IV PLANO DO ATENDIMENTO PEDAGÓGICO DOMICILIAR / CLASSE HOSPITALAR AVALIAÇÃO FINAL (encaminhar para a escola) IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR Unidade escolar Estudante: Professor(a) APD/Hospitalar: IDENTIFICAÇÃO DO(a) ESTUDANTE Nome do(a) estudante: Data de Nascimento: Série/Ano: Período: Diagnóstico (laudo): ATENDIMENTOS NO ANO DE 2024 Quantidade de atendimentos: Total de Faltas: Faltas justificadas: POTENCIALIDADES E NECESSIDADES IDENTIFICADAS AO LONGO DO ANO ENCAMINHAMENTOS PARA 2025 ORIENTAÇÕES AOS RESPONSÁVEIS 69 OBSERVAÇÕES GERAIS Cidade, de de 2023. (assinatura) (assinatura) Nome: Professor(a) do Atendimento Pedagógico Domiciliar/Hospitalar Nome: Diretor(a) da Unidade Escolar (assinatura) (assinatura) Nome: Coordenador(a) Pedagógico(a) Nome: Responsável pelo estudante 70