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LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

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Questões resolvidas

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LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO - LET100-TURMA 026 
Data: 27/09/2022 
Descrição: LET110 - LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS [3º BIMESTRE] 
Q01 (Semana: Semana 1 / Nível de Dificuldade: Fácil - Material Base: Texto-base: Tinta sobre papel: técnicas de escrita e de 
representações de ilusões; Valdir Heitor Barzotto, Débora Trevizo, Rafael Barreto do Prado e Rita Maria Decarli Bottega; Página: 5.) 
O professor Geraldi teve sua carreira estabelecida no oeste do Paraná e sua obra, da 
década de 1980, denominada “O texto na sala de aula” deve ser inspiração ainda nos 
dias de hoje. 
 
Sobre o ensino de Língua Portuguesa e os estudos do professor Geraldi, assinale a 
alternativa correta. 
CORRETA 
A) O discurso do professor Geraldi, à época, foi considerado inaugurador do 
ensino de Língua Portuguesa. 
B) O método de ensino em questão era baseado na desvinculação dos pressupostos 
teóricos com o fazer. 
C) O discurso do professor Geraldi, à época, foi considerado tradicional, pois se 
apoiava no método dos jesuítas. 
D) A organização do trabalho docente, na perspectiva de Geraldi, dava-se por meio da 
organização de pequenos projetos. 
 
Q02 (Semana 2 / Nível de Dificuldade: Médio - Material Base: Texto-base: Concepção sociointeracionista de linguagem: percurso 
histórico e contribuições para um novo olhar sobre o texto; Sueli Gedoz e Terezinha da Conceição Costa-Hubes; Páginas: 2-3.) 
A primeira concepção de linguagem de que a escola fez uso, até o final da década de 
1960, foi a da linguagem como representação do pensamento. Nos anos 1970, emerge 
uma concepção diferente, a da concepção de linguagem enquanto instrumento de 
comunicação, e o último grande movimento é o da linguagem como forma de 
interação. 
 
Sobre a linguagem como representação do pensamento, analise as afirmativas a 
seguir. 
 
I. Prevaleceu como concepção no ensino escolar até o final da década de 1960. 
II. Não vê a fala como referência nos estudos da língua. 
III. É definida por Bakhtin como “subjetivismo idealista”. 
IV. Não foca a formação de falantes ideais. 
Está correto o que se afirmar em: 
CORRETA 
A) I e III, apenas. 
Você marcou a alternativa ERRADA 
B) I, II e III, apenas. 
 
C) II, apenas. 
D) I, II, III e IV. 
E) I, III e IV, apenas. 
Q03 (Semana: Semana 3 / Nível de Dificuldade: Fácil - Material Base: Texto-base: A inter-relação leitura & 
escrita: o papel do conhecimento prévio e das estratégias leitoras; Onici Claro Flôres; Página: 43. 
É importante salientar que, embora o sistema da língua seja o mesmo, o texto oral e o 
texto escrito demonstram distinções entre si, existindo estruturas que são próprias da 
produção escrita que não são utilizadas na fala, assim como recursos da fala que não 
são utilizados na escrita. 
 
Sobre esse tema, analise as asserções a seguir e as relações propostas entre elas. 
 
I. Qualquer determinação linguística ou relacionada a situações da fala ou da escrita 
demanda um estudo acerca dos gêneros orais e escritos que circulam no meio social. 
 
PORQUE 
 
II. Na lógica tipológica, os gêneros orais e os gêneros escritos sempre assemelham-se; 
portanto, são homogêneos. 
 
Analisando as asserções anteriores, conclui-se que: 
A) as duas asserções são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. 
B) as duas asserções são falsas. 
CORRETA 
C) a primeira asserção é verdadeira, e a segunda é falsa. 
Você marcou a alternativa ERRADA 
D) as duas asserções são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. 
E) a primeira asserção é falsa, e a segunda é verdadeira. 
Q04 (Semana: Semana 4 / Nível de Dificuldade: Médio - Material Base: Texto-base: Coerência e coesão nos textos argumentativos 
dos alunos do ensino médio; Página: 59.) 
Em nosso país, muitos estudos e pesquisas foram desenvolvidos sobre a linguística 
textual, porém muito desse conhecimento não vem sendo utilizado nas práticas 
docentes. Nesse contexto, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica — 
SAEB apresenta indicações sobre o que o estudante deve aprender no que diz 
respeito à produção textual. 
 
Sobre os descritores do SAEB, analise as assertivas a seguir e identifique se elas são 
verdadeiras (V) ou falsas (F). 
 
I. Estabelecer conexões adequadas no que diz respeito à seleção e à 
organização dos argumentos com a tese. 
II. Utilizar técnicas de coesão referencial (retomada de pronomes, repetição, 
substituição, elipse). 
III. Fazer uso da ortografia adequada e da norma-padrão de concordância verbal 
e nominal entre as frases. 
IV. Aplicar os recursos de formatação textual, como parágrafo, pontuação e 
coesão entre os períodos da frase. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
A) F, F, F, V. 
B) F, V, V, V. 
CORRETA 
C) V, V, V, V. 
Você marcou a alternativa ERRADA 
D) V, F, V, F. 
E) V, V, F, F. 
Q05 (Semana: Semana 5 / Nível de Dificuldade: Fácil - Material Base: Texto base: A informatividade como elemento de 
textualidade; Leonor Lopes Fávero; Páginas: 14-17.) 
Um texto, visando ser compreendido como tal, necessita apresentar textualidade e ser 
assimilado como um todo, comparando-se a um tecido que, quando separado, deixa 
de ter características de um tecido e passa a ser apenas um embolado de fios. 
 
Com relação à informatividade, avalie as afirmativas a seguir. 
 
I. Constituem os tipos comuns, na terceira ordem da informatividade, as 
descontinuidades e as discrepâncias. 
II. É possível afirmar que as Ciências da Informação fundamentam-se na noção 
de probabilidade estatística. 
III. Na terceira ordem, as discrepâncias ocorrem quando o modelo textual 
apresentado condiz com o conhecimento armazenado. 
 
Está correto o que se afirma em: 
A) II e III, apenas. 
B) II, apenas. 
CORRETA 
C) I e II, apenas. 
D) I, apenas. 
Você marcou a alternativa ERRADA 
E) I e III, apenas. 
 
Q06 (Semana: Semana 6 / Nível de Dificuldade: Fácil - Material Base: Texto-base: Nem respeitar, nem valorizar, nem adequar 
as variedades linguísticas; Valdir Heitor Barzotto; Página: 3.) 
Considerando o ponto de vista sobre o falar, toma-se por base a palavra ________, 
buscando o sentido de suportar ou tolerar, já no sentido de relatar a existência de 
uma hierarquia entre os falantes, demonstrando, entre eles, que aquele que se 
preza coloca-se em uma posição que lhe permite melhorar a importância da 
variedade linguística, emprega-se o termo ________, e, por fim, o verbo ________, 
no sentido de que, para cada ambiente, é preciso falar de um modo, levando o 
falante a tomar consciência de que seu modo de falar é bom em seu grupo, mas 
não em outros. 
 
Preencha as lacunas escolhendo a alternativa correta. 
CORRETA 
A) respeitar — valorizar — adequar. 
B) ignorar — questionar — reparar. 
C) valorizar — desdenhar — ignorar. 
D) adequar — depreciar — anular. 
Você marcou a alternativa ERRADA 
E) respeitar — ignorar — corrigir. 
 
Q07 (Semana: Semana 7 / Nível de Dificuldade: Difícil - Material Base: Texto-base: Reflexões sobre o aprendizado formal em 
humanidades com base no projeto - Práticas de leitura e escrita acadêmicas; Marcus Sacrini e Valéria De Marco; Páginas: 48-
50.) 
Com relação à aprendizagem de leitura e escrita em sala de aula, analise as 
afirmações a seguir: 
 
I. O modelo expositivo sedimenta modos autônomos de pensar nos quais 
estudantes podem oferecer justificativas racionais para 
posições defendidas. 
II. A divergência de opiniões sobre os conteúdos aparecem 
como oportunidades formativas para os estudantes. 
III. Em uma abordagem interacionista, a opinião do professor é aquela unicamente 
capaz de formular hipóteses interpretativas, acompanhar a aplicação de conceitos, 
reconhecer movimentos argumentativos e propor perspectivas acerta do tema 
estudado. 
 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): 
A) I e II. 
Você marcou a alternativa ERRADA 
B) Somente a III. 
CORRETA 
C) Somente a II. 
D) Somente a I. 
E) II e III. 
Q08 (Semana: Semana 7 / Nível de Dificuldade: Difícil - Material Base: Texto-base: Reflexões sobreo aprendizado formal em 
humanidades com base no projeto - Práticas de leitura e escrita acadêmicas; Marcus Sacrini e Valéria De Marco; Páginas: 48-50. 
Com relação à aprendizagem de leitura e escrita em sala de aula, analise as 
afirmações a seguir: 
 
I. O modelo expositivo sedimenta modos autônomos de pensar nos quais estudantes 
podem oferecer justificativas racionais para 
posições defendidas. 
II. A divergência de opiniões sobre os conteúdos aparece 
como oportunidades formativas para os estudantes. 
III. Em uma abordagem interacionista, a opinião do professor é aquela unicamente 
capaz de formular hipóteses interpretativas, acompanhar a aplicação de conceitos, 
reconhecer movimentos argumentativos e propor perspectivas acerta do tema 
estudado. 
 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): 
A) I e II. 
Você marcou a alternativa ERRADA 
B) Somente a III. 
CORRETA 
C) Somente a II. 
D) Somente a I. 
E) II e III. 
Q09 (Semana: Semana 4 / Nível de Dificuldade: Difícil 
Material Base: Texto-base: Coerência e coesão nos textos argumentativos dos alunos do ensino médio; Página: 65.) 
A coesão relaciona-se ao modo como os elementos sintáticos e de gramática colocam-
se ao longo do texto. Nesse sentido, a coesão demonstra-se por meio de “marcas 
linguísticas, índices formais na estrutura das sequências linguísticas e superficial e que 
se manifestam na sequência linear do texto”. (KOCH; TRAVAGLIA, 1997, p. 
13 apud SILVA, 2017, p. 65) 
 
Fonte: SILVA, R. C. B. da. Coerência e coesão nos textos argumentativos dos alunos 
do ensino médio. Entrepalavras, Fortaleza, v. 7, p. 56-82, jan./jun. 2017. 
 
Sobre esse tema, analise as asserções a seguir e as relações propostas entre elas. 
 
I. A coesão é a relação que se estabelece entre um elemento presente na produção 
textual com outro elemento indispensável para sua interpretação. Cada ocorrência 
desse tipo de relação recebe o nome de elo coesivo. Apresentar ocorrência de elos 
coesivos não significa que o texto é coerente. PORQUE 
 
II. Os textos podem ser coerentes com coesão ou sem coesão, tanto quanto podemos 
observar textos coesos que não apresentam coerência. 
 
Analisando as asserções anteriores, conclui-se que: 
CORRETA 
A) as duas asserções são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. 
B) a primeira asserção é verdadeira, e a segunda é falsa. 
Você marcou a alternativa ERRADA 
C) as duas asserções são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. 
D) a primeira asserção é falsa, e a segunda é verdadeira. 
E) as duas asserções são falsas. 
 
Semana: Semana 4 / Nível de Dificuldade: Difícil 
Material Base: Texto-base: Coerência e coesão nos textos argumentativos dos 
alunos do ensino médio; Página: 65. 
 
Objetivo de Aprendizado: 
ANALISAR AS RELAÇÕES ENTRE COESÃO E COERÊNCIA NAS PRODUÇÕES 
TEXTUAIS. 
Data: 14/02/2023 
Descrição: LET110 - LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS [3º BIMESTRE] 
Tipo de prova: Prova de Exame 
Q01 (Semana: Semana 1 / Nível de Dificuldade: Fácil - Material Base: A escola que (não) ensina a escrever; páginas: 15.) 
Aponte a alternativa que mostra, segundo Colello (2007), como não cair na armadilha 
das práticas políticas ideológicas de manipulação em massa no nosso contexto atual. 
B) Investir mais em educação infantil, onde está o futuro da sociedade, 
capacitando-as para lidarem com os desafios de um mundo altamente 
tecnologizado; 
C) Investir no Estado democrático de direito, com regras e leis que protejam o 
homem do domínio das empresas de internet; 
Você marcou a alternativa ERRADA 
D) Investir em escolas militares, que ensinem regras cívicas de amor e 
respeito à pátria; 
E) Investir em escolas mais informatizadas, no ensino ético de programação 
para que novas linguagens surjam submissas ao homem; 
CORRETA 
F) Investir nas futuras gerações, fincar raízes de identidade e construir 
pontes para a libertação humana, por meio da educação 
Q02 (Semana: Semana 2 / Nível de Dificuldade: Médio - Material Base: Texto-base: Concepção sociointeracionista de linguagem: 
percurso histórico e contribuições para um novo olhar sobre o texto; Sueli Gedoz e Terezinha da Conceição Costa-Hubes; Páginas: 
2-3.) 
A primeira concepção de linguagem de que a escola fez uso, até o final da década de 
1960, foi a da linguagem como representação do pensamento. Nos anos 1970, emerge 
uma concepção diferente, a da concepção de linguagem enquanto instrumento de 
comunicação, e o último grande movimento é o da linguagem como forma de 
interação. 
 
Sobre a linguagem como representação do pensamento, analise as afirmativas a 
seguir. 
 
I. Prevaleceu como concepção no ensino escolar até o final da década de 1960. 
II. Não vê a fala como referência nos estudos da língua. 
III. É definida por Bakhtin como “subjetivismo idealista”. 
IV. Não foca a formação de falantes ideais. 
Está correto o que se afirmar em: 
A) I, III e IV, apenas. 
CORRETA 
B) I e III, apenas. 
C) I, II, III e IV. 
D) II, apenas. 
Você marcou a alternativa ERRADA 
E) I, II e III, apenas. 
 
Q03 (Semana: Semana 3 / Nível de Dificuldade: Fácil - Material Base: Texto-base: A inter-relação leitura & escrita: o papel do 
conhecimento prévio e das estratégias leitoras; Onici Claro Flôres; Página: 43.) 
A leitura e a escrita, de modo geral, fazem parte dos currículos da educação básica, 
porém, isso não quer dizer que os estudantes, de fato, aprenderam a ler e a escrever 
de modo autônomo nas instituições escolares. 
 
Sobre a leitura e a escrita, identifique se são verdadeiras (V) ou Falsas (F) as 
afirmativas a seguir: 
 
I. Os exames nacionais, como o ENEM, por exemplo, permitem averiguar que 
as metas de leitura e escrita não foram atingidas. 
II. Ensinar a Língua Portuguesa para os próprios falantes da língua não é uma 
tarefa simples, como, em geral, supõe-se. 
III. Frequentemente, o professor que recém terminou sua formação inicial baseia 
o seu ensino nos conceitos de gramática. 
IV. As escolas costumam investir mais em tarefas de escrita do que em tarefas de 
fala, apesar de estas serem mais presentes na vida das pessoas. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
A) V, F, V, F. 
B) F, F, F, V. 
CORRETA 
C) F, V, V, V. 
D) V, V, F, V. 
E) V, V, V, V. 
Q04 (Semana: Semana 4 / Nível de Dificuldade: Médio - Material Base: Coesão e coerência nos textos argumentativos dos alunos 
do ensino médio. p: 62) 
Considerando as contribuições de Koch e Travaglia (1997) assinale os enunciados que 
explicam o que vem a ser coerência. 
 
I. A coerência se refere basicamente a um princípio de interpretabilidade e 
compreensão do texto, vez que uma mesma manifestação linguística pode ser 
vista como incoerente por determinado usuário da língua, ao passo que para 
outro pode não o ser, porque, no ato de recepção do texto, o conhecimento de 
mundo do leitor exerce. 
II. Ao todo do texto, uma vez que este constitui uma unidade de comunicação e 
não a frases isoladas e/ou retiradas de dentro do texto. 
III. A coerência é global, uma vez que só se aplica ao todo do texto e não às suas 
partes separadamente. 
IV. A coerência é necessária para que o texto possa ser percebido como um todo 
dotado de sentido por seu leitor/ouvinte e engloba todos os elementos que, de 
alguma forma, influenciam na construção dos sentidos do texto – elementos 
da interlocução. 
V. Para Antunes (2010), coerência pode ser entendida como “a característica 
estrutural das atividades sociocomunicativas executadas entre os parceiros da 
comunicação. 
CORRETA 
A) I, II, III, IV e V 
Você marcou a alternativa ERRADA 
B) II, III e v 
C) II e V 
D) III e IV 
E) I, II, III, IV 
Q05 (Semana: Semana 5 / Nível de Dificuldade: Médio - Material Base: Texto-base: A informatividade na sala de aula: investindo 
em atividades para a produção de textos argumentativos; Aline Rubiane Arnemann e Cristiano Egger Veçossi; Página: 9.) 
Em relação às tarefas desenvolvidas nas aulas de Língua Portuguesa, é possível 
verificar que há uma tendênciaem se trabalhar basicamente em torno de três 
vertentes: leitura, produção textual e gramática. 
 
Sobre esse tema, analise as asserções a seguir e as relações propostas entre elas: 
 
I. É evidente que a gramática, a produção de textos e a leitura são diferentes 
dimensões da Língua Portuguesa e devem ser trabalhadas separadamente. PORQUE 
 
II. A gramática é muito mais enfatizada do que a leitura e a produção textual nas aulas 
de Língua Portuguesa. 
 
Analisando as asserções anteriores, conclui-se que: 
A) as duas asserções são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. 
Você marcou a alternativa ERRADA 
B) a primeira asserção é verdadeira, e a segunda é falsa. 
C) a primeira asserção é falsa, e a segunda é verdadeira. 
CORRETA 
D) as duas asserções são verdadeiras, e a segunda não justifica a 
primeira. 
E) as duas asserções são falsas. 
Q06 (Semana: Semana 6 / Nível de Dificuldade: Fácil - Material Base: Texto-base: Nem respeitar, nem valorizar, nem adequar as 
variedades linguísticas; Valdir Heitor Barzotto; Página: 3.) 
Considerando o ponto de vista sobre o falar, toma-se por base a palavra ________, 
buscando o sentido de suportar ou tolerar, já no sentido de relatar a existência de uma 
hierarquia entre os falantes, demonstrando, entre eles, que aquele que se preza 
coloca-se em uma posição que lhe permite melhorar a importância da variedade 
linguística, emprega-se o termo ________, e, por fim, o verbo ________, no sentido de 
que, para cada ambiente, é preciso falar de um modo, levando o falante a tomar 
consciência de que seu modo de falar é bom em seu grupo, mas não em outros. 
 
Preencha as lacunas escolhendo a alternativa correta. 
CORRETA 
A) valorizar — desdenhar — ignorar. 
B) respeitar — ignorar — corrigir. 
C) respeitar — valorizar — adequar. 
D) adequar — depreciar — anular. 
E) ignorar — questionar — reparar. 
 
Q07 (Semana: Semana 7 / Nível de Dificuldade: Médio - Material Base: Texto-base: Reflexões sobre o aprendizado formal em 
humanidades com base no projeto -Práticas de leitura e escrita acadêmicas; Marcus Sacrini e Valéria De Marco; Página: 47.) 
Tendo como base os estabelecimentos de ensino que preservam o cumprimento dos 
papéis de professores e gestores a cargo de gerações que se sucedem, torna-se 
___________ a aprendizagem formal, já que uma geração transmite para a próxima 
uma determinada maneira de trabalhar que reproduz o modo herdado, ___________ o 
sentido que originou tal prática e que se relaciona a um contexto histórico, por vezes, já 
transformado. 
 
Preencha as lacunas escolhendo a alternativa correta. 
CORRETA 
A) irregular — considerando 
B) convencional — considerando 
C) irregular — desconsiderando 
D) abstrata — considerando 
E) convencional — desconsiderando 
 
Q08 (Semana: Semana 4 / Nível de Dificuldade: Difícil - Material Base: Texto-base: Coerência e coesão nos textos argumentativos 
dos alunos do ensino médio; Página: 65.) 
A coesão relaciona-se ao modo como os elementos sintáticos e de gramática colocam-
se ao longo do texto. Nesse sentido, a coesão demonstra-se por meio de “marcas 
linguísticas, índices formais na estrutura das sequências linguísticas e superficial e que 
se manifestam na sequência linear do texto”. (KOCH; TRAVAGLIA, 1997, p. 
13 apud SILVA, 2017, p. 65) 
 
Fonte: SILVA, R. C. B. da. Coerência e coesão nos textos argumentativos dos alunos 
do ensino médio. Entrepalavras, Fortaleza, v. 7, p. 56-82, jan./jun. 2017. 
 
Sobre esse tema, analise as asserções a seguir e as relações propostas entre elas. 
 
I. A coesão é a relação que se estabelece entre um elemento presente na produção 
textual com outro elemento indispensável para sua interpretação. Cada ocorrência 
desse tipo de relação recebe o nome de elo coesivo. Apresentar ocorrência de elos 
coesivos não significa que o texto é coerente. PORQUE 
 
II. Os textos podem ser coerentes com coesão ou sem coesão, tanto quanto podemos 
observar textos coesos que não apresentam coerência. 
 
Analisando as asserções anteriores, conclui-se que: 
CORRETA 
A) a primeira asserção é verdadeira, e a segunda é falsa. 
B) a primeira asserção é falsa, e a segunda é verdadeira. 
C) as duas asserções são falsas. 
D) as duas asserções são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. 
Você marcou a alternativa ERRADA 
E) as duas asserções são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. 
 
PERGUNTA 1 
Para que um leitor entenda um texto é preciso mobilizar diversas estratégias leitoras 
“[...] um tipo de cálculo mental do leitor, realizado para completar ou complementar as 
lacunas textuais, sendo essa estratégia mobilizada na leitura de qualquer texto 
‘(FLORES, 2016, P. 50). 
 A estratégia que está definida na acepção acima é: 
paráfrase. 
separação de ideias principais de secundárias. 
produção de questões pertinentes sobre o texto. 
produção de inferências. 
monitoramento da leitura. 
PERGUNTA 2 
A informatividade é um importante critério de textualidade. A respeito deste critério são 
apresentadas abaixo algumas afirmações baseadas no texto “A informatividade como 
elemento de textualidade’(FÁVERO, 1985). 
Julgue-as se são VERDADEIRAS (V) ou FALSAS (F) 
 
( ) A informatividade exerce um importante controle na seleção e a 
( ) Todo texto contém pelo menos alguma informatividade. 
( ) Na primeira ordem de informatividade, existem palavras funcio numerais. 
( ) Por serem palavras funcionais, o produtor do texto não deve al tipos de palavras 
 
V – V – F – V. 
V – V – F – F. 
F – F – V – V. 
F – V – V – V. 
V – V – V – F 
PERGUNTA 1 
Para que um indivíduo seja considerado “bom leitor” e faça uma boa apreensão do 
texto, é preciso empreender algumas estratégias leitoras. Entre elas está a estratégia 
de monitoramento da leitura, que consiste em/na: 
avaliação feita pelo próprio leitor, respondendo à pergunta: o que o texto significou para 
mim? 
refletir sobre a própria leitura, assumindo o controle do seu processo de 
entendimento. 
um tipo de cálculo mental do leitor, realizado para completar ou complementar as 
lacunas textuais. 
síntese de unidades textuais mais amplas. 
criação de esquemas mentais. 
 
PERGUNTA 2 
Numere os mecanismos que estabelecem a coesão textual a suas definições: 
1. Lexical 
2. Referência 
3. Substituição 
4. Elipse 
5. Conjunção 
( ) Colocação de um item em lugar de outro(s) elemento(s) do texto ou, até mesmo, de 
uma oração inteira. (KOCH, 2010, p. 20). 
( ) Coesão que se dá por meio de itens que remetem a outros itens. 
( ) Ocorre por meio do emprego de sinônimos, pronomes, hipônimos ou heterônimos. 
( ) Substituição por supressão de elementos. O elemento suprimido sempre pode ser 
facilmente recuperado pelo contexto. 
( ) Coesão estabelecida por conectores e partículas de ligação que estabelecem 
relações específicas entre elementos ou orações do texto. Estão corretas as relações 
estabelecidas em: 
 
5, 1, 2, 4, 3 
3, 2, 1, 4, 5 
3, 1, 2, 4, 5 
2, 1, 3, 4, 5 
5,4, 1, 2, 3 
PERGUNTA 3 
Koch e Travaglia (2010, p. 52) apontam que “[...] a separação entre coesão e coerência 
não é tão nítida quanto às vezes se pensa e sugere. [...] Na verdade, e, embora do 
ponto de vista analítico seja interessante separá-las, distingui-las, cumpre não 
esquecer que são duas faces do mesmo fenômeno”. A separação entre coesão e 
coerência não é tão nítida porque: 
 
uma vez que o autor assume estratégias que garanta a coesão automaticamente, ele 
está garantindo a coerência. 
 não é possível o texto ser coerente sem elementos de coesão. 
a coesão tem relação com a coerência na medida em que é um dos fatores que 
permite calculá-la. 
buscar a coesão automaticamente implica buscar a coerência. 
toda vez que um texto está coerente ele também está coeso. 
PERGUNTA 4 
Considera-se a Análise do Discurso como uma disciplina da interpretação. Segundo 
Orlandi (1994), “a ideologia é a interpretação de sentidos em certa direção”. O que 
determina essa caracterização é: 
a interpelação dos sujeitospela ideologia. 
a atribuição de sentidos pelo interlocutor. 
a relação da linguagem com a história, em seus mecanismos imaginários. 
o deslocamento entre forma e conteúdo. 
o movimento dos sujeitos na sociedade. 
PERGUNTA 5 Eni Orlandi (1994) define o discurso como: “efeito de sentidos entre 
interlocutores” (p. 53). Tal noção, segundo a autora, “nos introduz em um campo 
disciplinar que trata da linguagem em seu funcionamento”. Aplicar esse conceito à 
linguagem, implica em: 
considerar a língua como um sistema, como um princípio de classificação e a fala 
como um produto social, a língua em uso. 
considerar que o exercício da linguagem está inscrito dentro das próprias regras do 
código linguístico. 
considerar a linguagem em relação à constituição dos sujeitos e à produção dos 
sentidos. considerar que a linguagem é dicotômica, mas os sujeitos são neutros e 
homogêneos. considerar os aspectos gramaticais da língua. 
P E R GUNT A 1 
 A linguagem – mais especificamente, a linguagem humana – refere-se à gramática e a 
outras regras e normas que permitem que os humanos façam enunciados e sons de 
uma maneira que outros possam entender; a linguagem é o que nos torna humanos. 
Descobrir o que é linguagem, então, requer um breve olhar sobre suas origens, sua 
evolução ao longo dos séculos e seu papel central na existência e na evolução 
humana. Sobre a importância da linguagem para o homem, analise as afirmativas a 
seguir. I. A linguagem, de todas as conquistas do homem, é a que mais contribuiu para 
torná-lo, de fato, humano. II. A linguagem é o que provê ao homem a sua condição de 
locutor e constituidor da consciência, permitindo-o reger sua própria vida. III. Ela 
promove a consideração do “outro”, alvo da interlocução, garantindo suas práticas 
discursivas. IV. A linguagem permite ao homem negar sua essência humana, tornando-
o um ser de interlocuções. É correto o que se afirmar em: 
a. I, II e III, apenas. 
b. b. I e II, apenas. 
c. c. I, II e IV, apenas. 
d. d. I, II, III e IV. e. II 
e. e III, apenas. 5 pontos 
P E RG UNT A 2 
 A linguagem, elemento que nasce junto com a história, é e sempre foi essencial para 
que as pessoas possam desenvolver relações, permitindo a compreensão entre elas e 
até liberdade da solidão, uma vez que possibilita a conexão entre as pessoas. Sobre a 
linguagem, analise as asserções a seguir e as relações propostas entre elas. 
I. A linguagem é umas das conquistas humanas que mais favorecem a relação 
entre os seres, a sociedade e todo o quadro referencial que se concretiza, seja 
nas relações com objetos seja nas relações entre as pessoas. 
PORQUE 
II. É por meio da linguagem que se assegura ao indivíduo o lugar de emissor, o 
estabelecimento da consciência e a posição de poder controlar a própria vida e 
reagir diante dela, além de permitir que as pessoas estabeleçam vínculos entre 
elas. Analisando as asserções anteriores, conclui-se que: 
 A. as duas asserções são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. 
 b. as duas asserções são falsas. 
 c. a primeira asserção é falsa, e a segunda é verdadeira. 
 d. as duas asserções são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. e. a 
primeira asserção é verdadeira, e a segunda é falsa. 
 
A linguagem – mais especificamente, a linguagem humana – refere-se à gramática e a 
outras regras e normas que permitem que os humanos façam enunciados e sons de 
uma maneira que outros possam entender; a linguagem é o que nos torna humanos. 
Descobrir o que é linguagem, então, requer um breve olhar sobre suas origens, sua 
evolução ao longo dos séculos e seu papel central na existência e na evolução 
humana. 
Sobre a importância da linguagem para o homem, analise as afirmativas a seguir. 
I. A linguagem, de todas as conquistas do homem, é a que mais contribuiu para 
torná-lo, de fato, humano. 
II. A linguagem é o que provê ao homem a sua condição de locutor e constituidor 
da consciência, permitindo-o reger sua própria vida. 
III. Ela promove a consideração do “outro”, alvo da interlocução, garantindo suas 
práticas discursivas. 
IV. A linguagem permite ao homem negar sua essência humana, tornando-o um 
ser de interlocuções. É correto o que se afirmar em: 
Resposta Selecionada: b. I, II e III, apenas. 
 
 A linguagem, elemento que nasce junto com a história, é e sempre foi essencial para 
que as pessoas possam desenvolver relações, permitindo a compreensão entre elas e 
até liberdade da solidão, uma vez que possibilita a conexão entre as pessoas. 
Sobre a linguagem, analise as asserções a seguir e as relações propostas entre elas. 
I. A linguagem é umas das conquistas humanas que mais favorecem a relação 
entre os seres, a sociedade e todo o quadro referencial que se concretiza, seja 
nas relações com objetos seja nas relações entre as pessoas. 
PORQUE 
II. É por meio da linguagem que se assegura ao indivíduo o lugar de emissor, o 
estabelecimento da consciência e a posição de poder controlar a própria vida e 
reagir diante dela, além de permitir que as pessoas estabeleçam vínculos entre 
elas. Analisando as asserções anteriores, conclui-se que: 
Resposta Selecionada: a. as duas asserções são verdadeiras, e a segunda 
justifica a primeira. 
 
Atividade Avaliativa 3 - Leitura e Produção de Textos - UNIVESP 
PERGUNTA 1 
“A língua não se confunde com a linguagem; é somente uma parte essencial 
dela, indubitavelmente. É ao mesmo tempo um produto social da faculdade da 
linguagem e um conjunto de convenções necessárias, adotadas pelo corpo 
social para permitir o exercício dessa faculdade nos indivíduos”. (SAUSSURE, 
1995, p. 17) 
Qual afirmação abaixo contrasta com Saussure? 
 
Para Saussure a linguagem deve ser compreendida como aquela que se 
desenvolve diferentes funções. 
 A língua é um sistema de valores depositado como um produto social na mente 
de cada falante. 
Dentro da vertente europeia do Estruturalismo, origina-se o Funcionalismo, 
propondo-se a estudar a natureza das estruturas linguísticas, relacionando-as às 
situações de uso, pois defende que só assim seriam compreendidas. 
Ao considerar o caráter social da língua, a linguagem como uma forma de 
transmissão de informações, a língua é vista, então, como um código capaz de 
transmitir uma mensagem a um receptor. 
 A língua é considerada uma herança da época precedente e como um conjunto 
de signos exteriores aos indivíduos. 
 PERGUNTA 2 
“A leitura do mundo e da palavra é, em Freire, direito subjetivo, pois, dominando 
signos e sentidos, nos humanizamos, acessando mediações de poder e 
cidadania.” (Luiz Augusto Passos). 
 A partir do exposto acima, qual das alternativas a seguir apresenta-se como a 
opção correta para se atingir o poder e a cidadania? 
É preciso uma leitura do mundo que contextualiza, geste e emoldure um 
sentido para a palavra. 
As palavras devem ser engravidadas de sentidos íntimos. 
 A palavra que dizemos precede a leitura do mundo. Ao falar subjetivamos nosso 
pensar. 
A palavra é um direito objetivo da humanidade. 
PERGUNTA 3 
Considerando os seus estudos a respeito da linguagem como interação, é 
correto afirmar que: 
● Passa a ser difundida nos anos 80. 
 ● Bakhtin e Vygotsky são os seus principais representantes. 
 ● A linguagem é: resultado de uma construção coletiva e de processos de 
interação. 
● Para Vygotsky, a linguagem possibilita um contato com o mundo. 
● Bakhtin propõe um olhar dialógico sobre a linguagem. 2. As alternativas III e IV 
estão corretas e as demais incorretas. 
A alternativas I e III estão corretas e as demais incorretas. 
Todas as alternativas estão corretas. 
As alternativas I, II e IV são corretas e a alternativa III é incorreta. 
 As alternativas I, II e III são corretas e a alternativa IV é incorreta. 
PERGUNTA 4 
“A fala é uma atividade muito mais central do que a escrita no dia a dia das 
pessoas. As instituições escolares, contudo, dão pouca atenção à fala em seus 
programas de ensino, investindo muito mais no trabalho com a escrita.” 
(FLÔRES, 2015).Explique a razão que a levou a autora a afirmar isso: 
Se a experiência de leitura/escrita do aluno for pequena, sua fala vai traduzir seu 
desconhecimento dos gêneros. 
Falar já faz parte da vida cotidiana, não é necessário ser ensinada na escola. 
O sistema da língua ser o mesmo, então treinando a leitura e escrita já se 
aprende a falar. 
O aluno não é preparado para falar em situações não espontâneas. 
A fala popular é diferente da escrita, por isso a escola contempla a escrita. 
PERGUNTA 5 
“Nessa ótica, aprender a usar a escrita em variados contextos demanda 
observar o seu modo de distribuição e de utilização nas atividades sociais que 
envolvem ler e escrever.” (FLÔRES, 2015). 
 A aplicação dessa afirmativa encontra-se em: 
A escrita dos gêneros deve preceder sua leitura, para melhor apropriação. 
A forma escrita é uniforme e abrangente o bastante para se seguir modelos de 
escrita. Os gêneros devem ser aprendidos para um posterior uso na ação 
social. 
Semana 1 - Quiz Objeto Educacional 
No texto Tinta sobre papel: técnicas de escrita e de representações de ilusões, 
os autores, baseados nas concepções de Geraldi, apresentam críticas ao ato de 
“fazer redação”. Qual a principal teor destas críticas? 
Resposta: O ensino da escrita deve apontar para a necessidade de que seu 
exercício seja aproximado de situações interlocutivas reais. 
 
Texto-base - A escola que (não) ensina a escrever Vivemos uma situação 
paradoxal na qual o incremento das possibilidades de comunicação, a ampliação 
dos horizontes e o encurtamento das distâncias representam, na proporção 
inversa, o progresso da incultura e do isolamento. Qual a razão disso? 
Resposta: A humanidade não hierarquizou os saberes em face da velocidade 
com que tudo acontece e nem se adaptou ao mundo por ele criado. 
 
Texto-base - Dicionário Paulo Freire O que é uma educação neutra em Paulo 
Freire? 
Resposta: Codificação e decodificação de palavras 
 
Leia o texto a seguir para responder as questões de 1 a 3: Em 2016, um médico 
foi afastado do hospital em que trabalhava depois de publicar uma foto com os 
dizeres “Não existe peleumonia e nem raôxis”. Os erros foram cometidos 
naquele dia pelo paciente José Mauro, um mecânico de 42 anos. Ao ouvir o 
termo “peleumonia”, o médico caiu no riso. Numa matéria sobre o caso, Cássia 
Silva disse [http://www.esquerdadiario.com.br/Nao-existe- peleumonia-e-nem-
raoxis-medico-debocha-na-internet]: “A língua portuguesa não pode servir de 
objeto de vergonha e humilhação.” Mas ela é. A língua portuguesa é alvo do 
preconceito linguístico, e seus falantes sofrem vergonha e humilhação. Só que 
não é toda a língua portuguesa que é objeto de preconceito, nem todo falante. 
Preconceito é não gostar do outro, não aceitar o que é diferente do que se 
considera padrão e correto. O homofóbico, por exemplo, odeia o homossexual 
porque acredita que essa diferença é um erro. Então o que é preconceito 
linguístico? É achar feio e errado o português que é diferente da norma culta. 
Pra quem tem esse preconceito, a língua portuguesa certa é a ensinada nas 
escolas, explicada nas gramáticas e catalogada nos dicionários. Saiu do 
triângulo escola-gramática-dicionário? É feio, é burro, é errado - não é nem 
português. Quem tem preconceito linguístico quer que a língua seja igual à 
gramática. Mas segundo Marcos Bagno, em seu livro Preconceito linguístico: 
“Uma receita de bolo não é um bolo, o molde de um vestido não é um vestido, 
um mapa-múndi não é o mundo… Também a gramática não é a língua.”. A 
receita de bolo de cenoura não inventou o bolo de cenoura. Ele já existia antes; 
alguém só anotou como se faz. Da mesma forma, as gramáticas foram escritas 
pra fixar como “regras” certos jeitos de escrever que já eram usados. Isto é, a 
gramática vem depois da língua! Ela depende da língua pra existir. [Adaptado de 
O que é preconceito linguístico? Por Niva. Disponível em: 
https://medium.com/@niva/o-que-%C3%A9-preconceito-lingu%C3%ADstico- 
9a93c074d523 (https://medium.com/@niva/o-que-%C3%A9-preconceito-
lingu%C3%ADstico- 9a93c074d523) ] 
Pergunta1 
Leia as frases a seguir e assinale Verdadeiro ou Falso. 
FALSO A ideia principal do texto é defender que a língua portuguesa como um 
todo é alvo de preconceito linguístico. 
 
VERDADEIRO O texto se vale de analogias, como a comparação com a receita 
de bolo, para esclarecer a relação entre a gramática e a língua. 
 
VERDADEIRO De acordo com o texto, é possível inferir que as escolas ensinam 
apenas a língua portuguesa certa. 
 
FALSO A autora do texto concorda com o médico sobre o fato de o paciente 
José Mauro ter cometido erros. 
 
JUSTIFICATIVA 
• O trecho “Só que não é toda a língua portuguesa que é objeto de preconceito, 
nem todo falante” comprova a falsidade da primeira afirmação. 
• Sobre a segunda afirmação: a autora lança mão de diversas analogias para 
esclarecer a relação entre a gramática e a língua. Uma dela é a analogia com a 
receita de bolo, tratada nos dois últimos parágrafos. 
• Sobre a terceira afirmação: o trecho “a língua portuguesa certa é a ensinada 
nas escolas” permite essa inferência; em nenhum trecho, a autora do texto 
procura contrapor essa ideia. 
• Em relação à afirmação “A autora do texto concorda com o médico sobre o fato 
de o paciente José Mauro ter cometido erros”, é falsa: tanto não concorda como 
indica essa discordância por meio do uso de itálico na palavra “erros” no 
segundo parágrafo do texto. 
Pergunta 2 
De acordo com o texto, a gramática: 
Cristaliza apenas alguns usos linguísticos. 
Prescinde da existência da língua. 
É sinônimo de língua. deve sempre ser seguida por todos os falantes. 
É um conjunto de regras que garante a correta compreensão da língua. 
Pergunta 3 
A posição defendida pelo texto acerca da língua associa-o à qual concepção de 
linguagem? Complete as lacunas: 
A linguagem como expressão do pensamento , que enfatiza a gramática 
normativa, não é a posição defendida pelo texto. 
A linguagem como instrumento de comunicação , que concebe a língua como 
um sistema fechado de regras e convenções, não é a posição defendida pelo 
texto. 
A linguagem como interação , que entende a linguagem como social, resultado 
de uma construção coletiva e de processos de interação, é a posição defendida 
pelo texto. 
Pergunta 4 
Assinale a alternativa que contenha as principais estratégias leitoras estudadas 
nesta semana: 
 
Ler pausadamente, parafrasear e buscar palavras desconhecidas no dicionário. 
Resumir, separar ideias principais de secundárias, recontar e grifar o texto. 
Resumir, destacar as ideias principais e fazer perguntas sobre o texto. 
Escolher textos curtos, produzir inferências, ler pausadamente e grifar o texto. 
Separar ideias principais de secundárias, parafrasear, produzir inferências, 
fazer questões pertinentes sobre o texto e monitorar a leitura. 
Pergunta 5 
 
Complete as lacunas. 
 De acordo com Paulo Freire, para acessar plenamente a cidadania e para nos 
humanizarmos , é necessário que saibamos ler o mundo e a palavra . O 
educador não pode se furtar de exprimir sua leitura de mundo . Há tantos 
mundos quanto leituras possíveis dele, a isso podemos chamar de polissemia . 
 
PERGUNTA 1 
Um método bastante utilizado pelos professores, especialmente os mais 
tradicionalistas, é a aula expositiva, em uma busca por reproduzir um conteúdo 
que deverá fazer parte do arcabouço teórico do aluno. Tendo em vista o conceito 
de aula expositiva, identifique, dentre as alternativas a seguir, a única correta. 
 
a.As aulas expositivas permitem que os estudantes tenham maior consciência 
quanto aos seus limites de compreensão. 
b.As aulas expositivas contemplam estratégias para que os estudantes analisem 
e interpretem o conteúdo abordado. 
c.As aulas expositivas favorecem a interação do aluno com o professor, com os 
demais colegas e com o conteúdo. 
d.As aulas expositivas permitem o registro fiel de conteúdos importantes e 
a reprodução da interpretação do professor sobre o conteúdo. 
e.As aulasexpositivas oferecem margem para que os alunos exercitem sua 
autonomia frente a um novo conteúdo. 
PERGUNTA 2 
Os cursos do projeto “Práticas de leitura e escrita acadêmicas” favorecem a 
formação do acadêmico no campo das humanidades e têm por base algumas 
indicações para que o aprendizado efetive-se. 
Identifique como Verdadeiras (V) ou Falsas(F) as indicações que devem ser 
contempladas nesse processo de ensino e aprendizagem. 
I. ( ) O estudante deve ter um conhecimento prévio sobre o tema e se sentir 
motivado. 
II. ( ) É necessário apresentar um conteúdo prático ou teórico ao estudante. 
III. ( ) A ação do estudante para sistematizar as informações recebidas. 
IV. ( ) O modo como o professor organiza o ambiente e as metodologias que 
escolhe. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 
 
 
a.V, F, V, F. 
b.F, V, V, V. 
c.V, V, F, F. 
d.F, F, F, V. 
e.V, V, V, V. 
 
PERGUNTA 3 
Os monitores do projeto “Práticas de leitura e escrita acadêmicas” observaram que, 
quase em sua totalidade, os processos de interação de ensino envolvem aulas 
expositivas e avaliação final. 
Sobre a aula expositiva, analise as asserções a seguir e as relações propostas entre 
elas. 
I.Na aula expositiva, o docente age como mediador do conhecimento, favorecendo que 
os próprios alunos construam suas teorias. 
PORQUE 
II. A aula expositiva dissemina, de modo sistematizado e progressivo, um determinado 
conteúdo que se constitui como fundamental para a compreensão sobre a disciplina. 
Analisando as asserções anteriores, conclui-se que: 
a.as duas asserções são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. 
b.as duas asserções são falsas. 
c.a primeira asserção é falsa, e a segunda é verdadeira. 
d.a primeira asserção é verdadeira, e a segunda é falsa. 
e.as duas asserções são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. 
PERGUNTA 1 
É necessário que se estabeleça a correta diferenciação entre contexto de produção e 
contexto de utilização. Em uma interação com outra pessoa, são coincidentes, porém, 
na escrita, isso não acontece. Sobre esse tema, analise as asserções a seguir e as 
relações propostas entre elas. 
 I. O sentido de uma produção textual não tem relação somente com a estrutura do 
texto. Os elementos que compõem o discurso a que o texto refere-se apresentam-se 
de modo incompleto ou com informações implícitas. 
PORQUE 
 II. A pessoa que produziu o texto supõe que o seu interlocutor tem saberes textuais da 
própria situação ou, ainda, conhecimentos gerais sobre o tema e evita informações que 
considera desnecessárias, contando com as inferências que o leitor fará. Analisando as 
asserções anteriores, conclui-se que: 
a. as duas asserções são falsas. 
b. a primeira asserção é falsa, e a segunda é verdadeira. 
c. as duas asserções são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. 
d. a primeira asserção é verdadeira, e a segunda é falsa. 
e. as duas asserções são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. 
 
PERGUNTA 2 
As reflexões acerca das variedades linguísticas em nossa língua nas salas de aula, 
realizadas a partir dos últimos 20 anos do século passado, agregaram, às conversas 
do dia a dia entre os que pesquisam e os que ensinam, e à própria produção de textos, 
três verbos essenciais. Assinale a única alternativa que apresenta esses três verbos. 
 
a. Valorizar, questionar, reparar. 
 b. Respeitar, ignorar, corrigir. 
 c. Valorizar, desdenhar, ignorar. 
 d. Respeitar, valorizar, adequar. 
 e. Adequar, depreciar, anular. 
PERGUNTA 3 
As relações que se estabelecem entre uma informação explicitada e os saberes 
pressupostos como compartilhados podem utilizar métodos de sinalização textual, por 
meio das quais aquele que fala pode levar aquele que ouve a fazer uso do contexto 
sociocognitivo. Sabemos que um estudo de texto que não considera o contexto é 
insatisfatório. Sobre esse tema, analise as assertivas a seguir e identifique se elas são 
Verdadeiras (V) ou Falsas (F). 
I.() Determinados enunciados são ambíguos e é o contexto que possibilita que haja 
interpretação. 
II. ( ) O contexto possibilita preencher lacunas em um certo enunciado, por meio de 
inferências-ponte. 
III.( ) Os elementos de um contexto podem afetar significativamente o sentido daquilo 
que se diz e se entende. 
IV.( ) Em um discurso sobre determinado tema, é preciso manter-se fiel a esse tema, 
desconsiderando-se o contexto. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 
 
a. V, F, V, F. 
b. F, V, V, V. 
c. V, V, V, F. 
d. V, V, F, F. 
e. F, F, F, V. 
Semana 8 – Revisão - Leitura e Produção de Textos 
Leia as perguntas, que foram encaminhadas pelos colegas sobre os conteúdos 
desenvolvidos na disciplina, e as respostas da professora. 
Concepções de linguagem. Como podemos relacionar as Teorias Linguísticas 
com as Concepções de Linguagem? 
Há três concepções de linguagem, a concepção que toma a linguagem como 
expressão do pensamento, corrente teórica que durante muito tempo orientou o 
processo de ensino; a concepção de linguagem como instrumento de comunicação, 
resgatando considerações de Saussure (1995), o qual exerceu grande influência nos 
estudos linguísticos no período em que tal concepção se firmou na esfera escolar e a 
concepção sociointeracionista de linguagem, a qual tem suas bases no dialogismo. 
(p.126). 
O primeiro momento refere-se ao tratamento da linguagem como representação do 
pensamento. Essa concepção que prevaleceu no ensino até, aproximadamente, o final 
da década de 1960, aponta a fala como referência nos estudos da língua. Considera 
que uma fala organizada pressupõe um pensamento organizado. 
Dessa forma, o psiquismo individual constitui a fonte da língua, sendo, portanto, a fala 
encarada como um fundamento da língua. Bakhtin (2004) define essa corrente como 
“subjetivismo idealista” porque, sob esse viés, a língua materializa-se na forma de atos 
individuais de fala que são considerados, nos estudos, como representação do 
pensamento. Por isso a preocupação em formar falantes ideais, ou seja, que dominem 
uma língua ideal, universal. De acordo com o autor, para essa concepção de 
linguagem, 
A língua enquanto produto acabado (“ergon”), enquanto sistema 
estável (léxico, gramática, fonética), apresenta-se como um depósito inerte, tal como a 
lava fria da criação linguística, abstratamente 
construída pelos lingüistas com vistas à sua aquisição prática como 
instrumento pronto a ser usado. (BAKHTIN, 2004, p. 73 – grifos do autor) 
 
Essa maneira de conceber a linguagem foi contestada, no século XIX, pela Linguística 
Histórica com as gramáticas comparadas que defendiam a ideia de que “as línguas se 
transformam com o tempo”. Logo, para os estudiosos da língua, “não é mais a 
precisão, mas a mudança o que importa” (ORLANDI, 1999, p. 13). 
A segunda concepção de linguagem, a qual ainda está presente em muitas práticas de 
ensino. Trata-se da linguagem como instrumento de comunicação. Essa corrente 
focaliza a língua a partir de sua forma e estrutura, identificando-a como um sistema 
fechado de regras e convenções. Embora reconheça a língua como social, ao analisá-
la, aprisiona-a dentro de um sistema fechado de regras e convenções. Bakhtin (2004) 
considera esse estudo como uma oposição ao momento anterior e, por isso, 
denomina-o “objetivismo abstrato” por entender que, para os pesquisadores adeptos a 
essa orientação teórica, o centro organizador de todos os fatos da língua situa-se no 
sistema linguístico, ou seja, no sistema das formas fonéticas, gramaticais e lexicais da 
língua. Nesta segunda concepção, ainda de acordo com o autor,“cada enunciação, 
cada ato de criação individual é único e não reiterável.” (BAKHTIN, 2004, p. 79). Sob 
esse viés teórico, a linguagem passou a ser concebida, principalmente pelos 
seguidores da teoria saussuriana, como uma estrutura concreta, um código, passível 
de ser analisado internamente. 
Essa corrente foi influenciada,portanto, pelos estudos do linguista suíço Ferdinand de 
Saussure (1857-1913), que traça dicotomias entre língua e fala. Para esse autor, a fala, 
por ser individual, não faz parte do interesse da linguística, já que esta deve voltar-se 
para a análise da língua, com foco na escrita. A língua, por consequência, é 
considerada uma herança da época precedente e como um conjunto de signos 
exteriores aos indivíduos.4 
Sob essa perspectiva, a língua é, de acordo com Saussure (1995), um sistema de 
valores depositado como um produto social na mente de cada falante. Ao considerar o 
caráter social da língua, a linguagem como uma forma de transmissão de informações, 
a língua é vista, então, como um código capaz de transmitir uma mensagem a um 
receptor. 
Pode-se dizer que, na década de 1970, a linguagem foi concebida como um 
instrumento de comunicação e a língua entendida como um conjunto de signos que se 
combina para estabelecer a comunicação. Nessa perspectiva, parafraseando Maciel 
(2002/2003), tivemos um ensino prescritivo da língua, orientado tanto pela gramática 
normativa quanto descritiva, priorizando modelos ideais de construções linguísticas, os 
quais deveriam ser imitados e seguidos. 
Finalmente, uma terceira concepção que se apresenta é a que toma a linguagem como 
forma de interação. Tal concepção, baseada numa abordagem dialética de produção 
do conhecimento, procura mostrar a linguagem como social, resultado de uma 
construção coletiva e de processos de interação. Baseando-se nos estudos do 
psicólogo bielorusso Vygotsky (1896-1934), a linguagem passa a ser entendida como 
um fator que constitui o homem, tendo função social e comunicativa. É a linguagem 
que possibilita um contato com o mundo. 
Compartilhando desse pressuposto vygotskyano e rompendo com as concepções 
anteriores, Bakhtin (2000, 2004) propõe um olhar dialógico sobre a linguagem. O 
pensador russo não nega a estrutura da língua, mas afirma que ela deve ser estudada 
e entendida em enunciados concretos. Surge, assim, a partir dos estudos desse autor, 
a Linguística da Enunciação, a qual se volta para a língua como resultante de um 
trabalho coletivo e histórico porque reflete as relações sociais dos falantes. Em termos 
históricos, podemos dizer que a linguagem como forma de interação passou a ser 
difundida a partir dos anos de 1980. 
Para Bakhtin (2004), a linguagem é um ato social que se realiza e modifica-se nas 
relações sociais e é, ao mesmo tempo, meio para a interação humana e resultado 
dessa interação, já que seus sentidos não podem ser desvinculados do contexto de 
produção. A linguagem é, portanto, de natureza socioideológica e tudo “que é 
ideológico possui um significado e remete a algo situado fora de si mesmo” (BAKHTIN, 
2004, p. 31). 
(Texto-base - Concepção sociointeracionista de linguagem: percurso histórico e 
contribuições para um novo olhar sobre o texto | Sueli Gedoz e Terezinha da 
Conceição Costa-Hubes) 
2) Minhas dúvidas são referentes à interpretação das Teorias, principalmente 
quando aparece Paulo Freire, a maioria das questões, mesmo lendo e relendo, 
não consigo acertar nos exercícios. Existe algum método pra facilitar a 
compreensão? 
As Teorias estão na questão anterior, sobre Paulo Freire, as informações estão nas 
videoaulas. 
3) Quais as funções sociais da escrita? 
Se considerarmos o enunciado como a forma utilizada pelas pessoas para interagirem, 
podemos dizer que representam tudo o que ouvimos e reproduzimos na comunicação 
discursiva efetiva com as pessoas que nos rodeiam. Quando produzimos um 
enunciado, estamos fazendo uso de uma linguagem social, pertencente a um grupo 
social particular de falantes. Bakhtin aponta que “a utilização da língua efetua-se em 
forma de enunciados (orais e escritos), concretos e únicos, que emanam dos 
integrantes duma ou doutra esfera da atividade humana” (BAKHTIN, 2000, p. 280). 
Para Bakhtin (2000) “cada esfera de utilização da língua elabora seus tipos 
relativamente estáveis de enunciados sendo isso que denominamos de gêneros do 
discurso” (BAKHTIN, 2000, p. 279). (132) 
(Texto-base - Concepção sociointeracionista de linguagem: percurso histórico e 
contribuições para um novo olhar sobre o texto | Sueli Gedoz e Terezinha da 
Conceição Costa-Hubes) 
 
No ensino, ao parear a situação social e a atividade leitora, o professor favorece o 
entendimento da função social de um dado gênero textual, na situação social 
considerada. Ou seja, a aprendizagem situada enseja uma aproximação menos 
frustrante com leitura/escrita, de vez que, tendo observado como a língua funciona 
num determinado contexto interativo, o aluno pode ajustar sua produção escrita às 
expectativas preexistentes. (FLÔRES, p. 44) 
Texto-base - A inter-relação leitura & escrita: o papel do conhecimento prévio e das 
estratégias leitoras | Onici Claro Flôres 
 
Mais informações nas videoaulas da Semana 1. 
4) Quais tipos de linguagem verbal e não verbal? E procedimentos? 
As informações estão nas videoaulas da Semana 2. 
5) O que é a concepção sociointeracionista da linguagem? 
Ao apontar que, para Bakhtin (2004), a linguagem é social, construída por meio de 
processos de interação e a concepção de língua é discursiva, podemos afirmar que a 
língua não pode ser separada dos seus falantes e dos seus atos, tampouco das 
esferas sociais e dos valores ideológicos. Para o autor, “a língua, no seu uso prático, é 
inseparável de seu conteúdo ideológico ou relativo à vida” (BAKHTIN, 2004, p. 95), não 
podendo ser vista como um sistema abstrato de formas normativas. É, portanto, 
concreta, realizandose nos atos de fala, na comunicação efetiva entre seus usuários. 
Essa concepção confirma, então, o caráter sociointeracionista da linguagem, uma vez 
que aponta a língua como dialógica e interacional. 
Além disso, o sociointeracionismo também considera a presença do outro, indicando 
que a língua não é um ato individual, uma vez que quando falamos ou escrevemos, 
dirigimo-nos a interlocutores concretos que também estabelecem uma relação 
dialógica com o mundo. 
Em termos de prática escolar, ao tomar o sociointeracionismo como concepção 
norteadora do trabalho com a linguagem, a língua deixa de ser concebida como um 
sistema fechado de regras e passa a ser compreendida como forma de interação. 
Cabe ao professor elaborar estratégias de trabalho que consideram diversos 
textos/contextos em que a linguagem faz-se necessária, para que o aluno aprenda a 
adequá-la às diversas situações que encontra em seu dia a dia, sejam elas formais e 
informais, orais e escritas (p. 130). 
Essa concepção é representada por todas as correntes de estudo da língua que 
podem ser reunidas sob o rótulo de linguística da enunciação. Aqui estariam incluídas 
correntes e teorias tais como a Linguística textual, a Teoria do Discurso, a Análise do 
Discurso, a Análise da Conversação, a Semântica Argumentativa e todos os estudos 
de alguma forma ligados à Pragmática. (TRAVAGLIA, 2001, p. 23). 
 
De certa forma, complementando as definições de Travaglia (2001), Costa-Hübes 
(2008) assim explica essas novas correntes da ciência linguística: 
Na realidade, o que estas correntes têm em comum é o fator histórico e o fato de terem 
se estabelecido como disciplinas dentro de uma ciência específica, a Linguística, e de 
se sustentarem na filosofia da linguagem, elevando a interação à condição de princípio 
explicativo dos fatos da língua. Amparadas neste pressuposto, não mais trataram do 
estudo de palavras ou de frases isoladas, mas relacionadas ao texto, ao contexto 
sócio-histórico, ao(s) usuário(s) que as produziu/ produziram, aos gêneros 
discursivos/textuais. Estamos nos referindo a uma nova concepção de linguagem: a 
concepção interacionista ou sociointeracionista que passa a tratar a língua como 
elemento histórico. (COSTA-HÜBES, 2008, p. 109- 110). 
A Linguística da Enunciação considera o enunciado como um meioutilizado pelas 
pessoas para interagirem com o(s) outro(s). Nessa perspectiva, compartilhamos da 
compreensão de que quando produzimos um enunciado, estamos fazendo uso de uma 
linguagem social. Sendo assim, cabe à escola tratar a língua como social, 
materializada nos diferentes enunciados produzidos socialmente, os quais, por sua 
vez, concretizam-se nos gêneros do discurso. (p. 131) 
(Texto-base - Concepção sociointeracionista de linguagem: percurso histórico e 
contribuições para um novo olhar sobre o texto | Sueli Gedoz e Terezinha da 
Conceição Costa-Hubes) 
 
6) Quais meios das estratégias leitoras? Quais e como proceder? 
 
Quanto mais numerosos e pertinentes forem os conhecimentos prévios do leitor - tanto 
os gerais como os do conteúdo abordado pelo texto - melhor será o seu desempenho 
em leitura e interpretação, melhor sendo também a sua assimilação/aprendizagem dos 
conteúdos e, em consequência, a eficácia dos processos cognitivos em tarefas 
similares. 
Na ótica de Gonçalves, o modo de proceder de cada leitor acaba condicionando o seu 
desempenho (GONÇALVES, 2008, p. 140). A autora compara o modo como procedem, 
em geral, bons e maus leitores. Segundo ela, bons leitores: 
a) classificam e organizam os problemas encontrados no texto e, além disso, 
percebem se são problemas diferentes, em termos de abstração; 
 b) optam por critérios estáveis e coerentes de seleção dos detalhes a serem 
considerados; 
c) atingem nível de compreensão mais aprofundado e específico, relativamente ao 
domínio conceitual de que trata o texto; 
d) dominam com maior qualidade e em maior quantidade os conceitos específicos de 
uma dada área de conhecimento; 
e) estabelecem relações adequadas (de ordem, dependência, causalidade...). 
Enquanto os maus leitores: 
a) mobilizam quadros de representação do texto demasiado gerais, o que lhes dificulta 
a percepção da especificidade dos detalhes do texto; 
b) selecionam traços de superfície do texto, atendo-se aos que são explicitamente 
apresentados; 
c) consideram relevantes e pertinentes aspectos que, de fato, não o são, confundindo-
se; 
d) dominam de forma inexata, e em menor quantidade, conceitos específicos de uma 
dada área de conhecimento; 
e) mostram dificuldade em estabelecer relações entre conceitos, confundindo as suas 
ligações de ordem, dependência, causalidade (veja GONÇALVES, 2008, p. 140). (p. 
47). 
Alguns pesquisadores indicam uma ou outra estratégia como sendo decisiva para a 
compreensão. Smith (2003), por exemplo, destaca a antecipação como uma estratégia 
de compreensão basilar, uma vez que permite a formulação de hipóteses preditivas. (p. 
48). 
Para Gonçalves (2008, p. 141-145), as estratégias utilizadas constituem o segundo 
fator decisivo para distinguir bons de maus leitores. De acordo com a autora, são 
especialmente relevantes as estratégias seguintes: “determinar as ideias principais do 
texto; sumariar a informação contida no texto; efectuar inferências sobre o texto; gerar 
questões sobre os conteúdos do texto; por fim, monitorar a compreensão” (p. 48). 
 (Texto-base - A inter-relação leitura & escrita: o papel do conhecimento prévio e das 
estratégias leitoras | Onici Claro Flôres) 
7) O que é coesão textual e seus mecanismos? E coerência textual e suas 
características? 
 
Coerência e seus fatores: conhecimento linguístico, conhecimento de mundo, 
conhecimento partilhado, inferências, situacionalidade, intencionalidade, aceitabilidade, 
informatividade, focalização, intertextualidade e relevância, através da análise da 
continuidade, da progressão, da não contradição e da articulação – condições 
responsáveis pela coerência do texto. (p. 60) 
A coerência, para esses autores, refere-se ao todo do texto, uma vez que este constitui 
uma unidade de comunicação e não a frases isoladas e/ou retiradas de dentro do 
texto. Portanto, sendo o texto considerado na sua totalidade, a coerência é algo que se 
estabelece no ato comunicativo, considerando-se o contexto em que se dá a interação 
verbal: os interlocutores, o conteúdo da mensagem, a relação com outros textos, as 
intenções etc. A coerência é necessária para que o texto possa ser percebido como um 
todo dotado de sentido por seu leitor/ouvinte e engloba todos os elementos que, de 
alguma forma, influenciam na construção dos sentidos do texto – elementos da 
interlocução. A coerência refere-se basicamente a um princípio de interpretabilidade e 
compreensão do texto. 
Há cinco mecanismos de coesão: a) referenciação (pessoal, demonstrativa, 
comparativa). b) Substituição (nominal, verbal, frasal). c) Elipse (nominal, verbal, 
frasal). d) Conjunção (aditiva, adversativa, causal, temporal, continuativa). e) Coesão 
lexical (repetição, sinonímia, hiperonímia, uso de nomes genéricos, colocação). (p. 66) 
Texto-base - Coerência e coesão nos textos argumentativos dos alunos do Ensino 
Médio 
 
8) O que é informatividade e suas características? E fundamentos? 
 
O termo informatividade designa em que medida os materiais linguísticos apresentados 
no texto são esperados/não esperados, conhecidos/não conhecidos da parte dos 
receptores. Todo texto contém pelo menos alguma informatividade: não importa quão 
previsíveis possam ser a forma e o conteúdo: haverá sempre algumas ocorrências que 
não poderão ser inteiramente previstas. (p. 13). 
Há 3 ordens de informatividade: (p. 14) 
Primeira ordem: no grau mais alto da escala de probabilidades. Quando o texto é muito 
previsível. Ex. placa de “Pare”. 
Segunda ordem: no grau mais baixo da escala de probabilidades. Possui uma ordem 
mais alta de informatividade. 
Terceira ordem: quando aparentemente fora do conjunto. Tem ocorrências que 
parecem estar fora do conjunto das mais ou menos prováveis. Exigem mais atenção e 
recursos de processamento, mas, por outro lado, são mais interessantes gerando 
muitas expectativas. 
Texto-base - A informatividade como elemento de textualidade | Leonor Lopes Fávero 
9) Parafrasear, não consegui absorver, o que fazer e/ou como fazer nos textos? 
Primeiramente é preciso compreender que os conceitos de resumo e de paráfrase 
traduzem distintas concepções de leitura. O de resumo vincula-se a uma visão de 
leitura, enquanto busca de significado exclusivamente no texto (estruturalismo). O 
conceito de paráfrase é distinto do de resumo por ser mais aberto e flexível, inclui a 
(re)produção das ideias do texto, mas, além de reproduzir o texto, a produção 
parafrástica resultante também pode reformular as ideias nele contidas. Ou seja, o 
texto parafraseado implica não apenas a alteração da estrutura linguística, 
pressupondo a situação em que os participantes se envolveram - o redator com sua 
intenção e o locutor com sua interpretação/compreensão, manifestando as reflexões 
feitas e as coordenadas pragmáticas de situacionalidade e aceitabilidade, que 
orientaram a sua interpretação. Na visão de Gonçalves, promove uma atividade 
cognitiva mais geral do que a de separar ideias principais de ideias secundárias e 
implica a síntese de unidades textuais mais amplas (parágrafos, por exemplo). O 
resultado – acrescenta-se - é a produção de um texto, embasado no texto proposto 
para leitura, em que é possível clarificar os conteúdos/ideias do texto original, bem 
como suas inter-relações. A atividade de resumir, em si, envolve operações cognitivas 
como selecionar e descartar informações; condensar; substituir algumas ideias por 
conceitos mais gerais; e, finalmente, integrar as informações selecionadas numa 
representação mental do texto original, de modo coerente e coeso. Mas parafrasear, 
como já dito, inclui também a possibilidade de recriar o texto, (re)situando-o em termos 
históricos, dando-lhe um escopo mais abrangente ou mais focal, enfim, alterando seus 
horizontes interpretativos. (p. 49). 
(Texto-base - A inter-relação leitura & escrita: o papel do conhecimento prévio e das 
estratégiasleitoras | Onici Claro Flôres) 
10) Palavras funcionais (citado em Atividade Avaliativa), palavras lexicais e a 
relação com informatividade. 
As palavras funcionais não são simplesmente sinais de relação, já que os artigos, por 
exemplo, permitem a antevisão da informação ou mesmo a recuperação dela. Criam 
expectativas e dependências e permitem a coesão interna microestrutural do texto. Ex.: 
artigos, preposições e conjunções, advérbios. 
Texto-base - A informatividade como elemento de textualidade | Leonor Lopes Fávero 
As palavras lexicais são aquelas que possuem significado independente (como 
substantivo (N), verbo (V), adjetivo (A) ou advérbio (Adv). A definição que relata o 
significado de uma palavra ou uma frase como ela é realmente usada por pessoas é 
chamada de definição lexical. 
As palavras exercem funções de informatividade de ordens diferentes de acordo com a 
intenção do autor. 
12) Poderia, por gentileza, ajudar a revisar sobre os pensamentos de: Saussure, 
Flores, Bakhtin e Vygotsky, Arnemann e Veçossi, Paulo Freire Paulo Freire: as 
informações estão nas videoaulas. Há muitos materiais disponíveis na Internet sobre 
Paulo Freire. 
Deixo aqui os links de alguns vídeos. 
https://www.youtube.com/watch?v=4M69rga5ENo 
Pensadores da Educação 
https://www.youtube.com/watch?v=2C518zxDAo0&t=1712s 
Prof. Paulo Freire em São Carlos 
Saussure: “Sob esse viés teórico, a linguagem passou a ser concebida, principalmente 
pelos seguidores da teoria saussuriana, como uma estrutura concreta, um código, 
passível de ser analisado internamente. A escola estruturalista (assim como ficou 
chamada para os estudiosos e seguidores de Saussure) investigava “fatos linguísticos 
com base na ideia fundamental de que a língua é sistema e de que cada elemento 
desse sistema possui um valor especial, compreendido, principalmente, por suas 
oposições em relação a outros elementos” (SUASSUNA, 1995, p. 69). 
Essa corrente foi influenciada, portanto, pelos estudos do linguista suíço Ferdinand de 
Saussure (1857-1913), que traça dicotomias entre língua e fala. Para esse autor, a fala, 
por ser individual, não faz parte do interesse da linguística, já que esta deve voltar-se 
para a análise da língua, com foco na escrita. A língua, por consequência, é 
considerada uma herança da época precedente e como um conjunto de signos 
exteriores aos indivíduos. Saussure (1995) aponta que: 
[...] a língua não se confunde com a linguagem; é somente uma parte essencial dela, 
indubitavelmente. É ao mesmo tempo um produto social da faculdade da linguagem e 
um conjunto de convenções necessárias, adotadas pelo corpo social para permitir o 
exercício dessa faculdade nos indivíduos. (SAUSSURE, 1995, p. 17). 
Sob essa perspectiva, a língua é, de acordo com Saussure (1995), um sistema de 
valores depositado como um produto social na mente de cada falante. Ao considerar o 
caráter social da língua, a linguagem como uma forma de transmissão de informações, 
a língua é vista, então, como um código capaz de transmitir uma mensagem a um 
receptor. Esse olhar “social” para a língua se justifica porque, conforme Costa-Hübes 
(2008), os estudos de base saussuriana dividem-se em várias vertentes. 
Bakhtin: : acreditava que a linguagem é social, construída por meio de processos de 
interação. Bakhtin (2004) considera para o estudo da língua reflexões sobre o 
conteúdo temático, o estilo e a construção composicional dos textos que circulam 
socialmente, cuja concepção é a que toma a linguagem como forma de interação. Tal 
concepção, baseada numa abordagem dialética de produção do conhecimento, 
procura mostrar a linguagem como social, resultado de uma construção coletiva e de 
processos de interação. 
https://www.youtube.com/watch?v=4M69rga5ENo
https://www.youtube.com/watch?v=2C518zxDAo0&t=1712s
Compartilhando do pressuposto vygotskyano e rompendo com as concepções 
anteriores, Bakhtin (2000, 2004) propõe um olhar dialógico sobre a linguagem. O 
pensador russo não nega a estrutura da língua, mas afirma que ela deve ser estudada 
e entendida em enunciados concretos. Surge, assim, a partir dos estudos desse autor, 
a Linguística da Enunciação, a qual se volta para a língua como resultante de um 
trabalho coletivo e histórico porque reflete as relações sociais dos falantes. Em termos 
históricos, podemos dizer que a linguagem como forma de interação passou a ser 
difundida a partir dos anos de 1980. (p. 129) 
Para Bakhtin (2004), a linguagem é um ato social que se realiza e modifica-se nas 
relações sociais e é, ao mesmo tempo, meio para a interação humana e resultado 
dessa interação, já que seus sentidos não podem ser desvinculados do contexto de 
produção. A linguagem é, portanto, de natureza socioideológica e tudo “que é 
ideológico possui um significado e remete a algo situado fora de si mesmo” (BAKHTIN, 
2004, p. 31). (p. 130) 
Ao apontar que, para Bakhtin (2004), a concepção de língua é discursiva, podemos 
afirmar que a língua não pode ser separada dos seus falantes e dos seus atos, 
tampouco das esferas sociais e dos valores ideológicos. Para o autor, “a língua, no seu 
uso prático, é inseparável de seu conteúdo ideológico ou relativo à vida” (BAKHTIN, 
2004, p. 95), não podendo ser vista como um sistema abstrato de formas normativas. 
É, portanto, concreta, realizando-se nos atos de fala, na comunicação efetiva entre 
seus usuários. Essa concepção confirma, então, o caráter sociointeracionista da 
linguagem, uma vez que aponta a língua como dialógica e interacional. (p. 130) 
Quando produzimos um enunciado, estamos fazendo uso de uma linguagem social, 
pertencente a um grupo social particular de falantes. Bakhtin aponta que “a utilização 
da língua efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos), concretos e únicos, que 
emanam dos integrantes duma ou doutra esfera da atividade humana” (BAKHTIN, 
2000, p. 280). Para Bakhtin (2000), “cada esfera de utilização da língua elabora seus 
tipos relativamente estáveis de enunciados sendo isso que denominamos de gêneros 
do discurso” (BAKHTIN, 2000, p. 279). Então, para o autor, o ser humano, em 
quaisquer de suas atividades, vai servir-se da língua e a partir do interesse, 
intencionalidade e finalidade específicos de cada atividade, os enunciados linguísticos 
realizar-se-ão de maneiras diversas. A essas formas de incidência dos enunciados, 
Bakhtin (2000) denomina de de gêneros do discurso” (BAKHTIN, 2000, p. 279). Então, 
para o autor, o ser humano, em quaisquer de suas atividades, vai servir-se da língua e 
a partir do interesse, intencionalidade e finalidade específicos de cada atividade, os 
enunciados linguísticos realizar-se-ão de maneiras diversas. A essas formas de 
incidência dos enunciados, Bakhtin (2000) denomina de gêneros discursivos. Cada 
esfera social produz diferentes gêneros para diferentes situações comunicativas. (p. 
132) 
(Texto-base - Concepção sociointeracionista de linguagem: percurso histórico e 
contribuições para um novo olhar sobre o texto | Sueli Gedoz e Terezinha da 
Conceição Costa-Hubes) 
Vygotsky: baseando-se nos estudos do psicólogo bielorrusso Lev Semyonovich 
Vygotsky (1896-1934), a linguagem passa a ser entendida como um fator que constitui 
o homem, tendo função social e comunicativa. É a linguagem que possibilita um 
contato com o mundo. (p. 129) 
(Texto-base - Concepção sociointeracionista de linguagem: percurso histórico e 
contribuições para um novo olhar sobre o texto | Sueli Gedoz e Terezinha da 
Conceição Costa-Hubes) 
Flôres: acredita que ao ser admitido, o professor iniciante tem de negociar espaços na 
escola, pois os professores já atuantes têm seus lugares sociais assegurados, 
responsabilizando-se pelo que vai ensinar e pelo modo como vai fazê-lo, não se 
limitando a repetir o que consta no material didático fornecido pelo governo, ou 
indicado pela instituição mantenedora. Sua atuação vai depender muito do grupo de 
professoresatuantes na escola e da receptividade da comunidade escolar, em geral, 
porque o aprendizado da língua não é independente das pessoas que aprendem e 
ensinam. 
Os professores de todas as disciplinas escolares e não apenas os professores da 
disciplina Língua Portuguesa precisam levar em conta o fato de que a experiência mais 
frequente e usual dos alunos é com a oralidade. Evidentemente, a fala é uma atividade 
muito mais central do que a escrita no dia a dia das pessoas. As instituições escolares, 
contudo, dão pouca atenção à fala em seus programas de ensino, investindo muito 
mais no trabalho com a escrita. (p. 43) 
Os professores precisam assumir, ainda, diante de tantas mudanças sociais, de tantas 
possibilidades e de tanta diversidade teórica, uma atitude flexível, mas não acrítica, 
interessada, mas não reprodutora e conciliadora, mas não leniente, buscando 
fundamentar-se em pressupostos teórico-metodológicos consistentes do que seja, na 
verdade, aprender e ensinar língua (materna) no atual momento histórico. (p. 45) 
A leitura intensiva é primordial, em tais circunstâncias, mas não basta ler, é preciso 
compreender. (p. 47) 
Texto-base - A inter-relação leitura & escrita: o papel do conhecimento prévio e das 
estratégias leitoras | Onici Claro Flôres 
Aline Rubiane Arnemann e Cristiano Egger Veçossi, são autores do artigo: “A 
informatividade na sala de aula: investindo em atividades para a produção de textos 
argumentativos”, no qual eles analisam uma atividade desenvolvida durante a pesquisa 
de Arnemann (2017), que focalizou o princípio de informatividade, com alunos do 
Ensino Médio noturno, verificando como a articulação entre atividades linguísticas e 
epilinguísticas contribui para a obtenção de avanços na produção escrita de gêneros 
argumentativos. Ademais, quanto ao ensino e à aprendizagem de Língua Portuguesa, 
discutiram uma abordagem que prioriza as atividades sobre os exercícios 
(ENGSTRÖM, 2002), classificando-as em: linguísticas, epilinguísticas e 
metalinguísticas (FRANCHI, 2006; GERALDI, 1991; TRAVAGLIA, 1995). Os resultados 
revelam avanços na informatividade das produções, os quais se deveram, 
principalmente, à articulação entre procedimentos de natureza linguística (produção e 
compreensão de textos) e epilinguística (reflexão a partir da produção). 
Texto-base - A informatividade na sala de aula: investindo em atividades para a 
produção de textos argumentativos | Aline Rubiane Arnemann e Cristiano Egger 
Veçossi 
13) Explicação melhor sobre as fontes de expectativa (primeira: o mundo real e 
seus fatos, 
1ª fonte de expectativa – o mundo real e seus fatos: o modelo socialmente dominante 
da condição humana e do meio ambiente constitui o que se denomina comumente 
mundo real. Os fatos são proposições julgadas verdadeiras nesse mundo e as crenças, 
os fatos que uma pessoa ou grupo consideram aplicáveis a alguma situação ou evento 
real recuperável. O mundo real é a fonte das crenças subjacentes à comunicação 
textual. segunda: organização da linguagem no texto- conversões formais, 
terceira: técnicas de arranjos de sequencias, de acordo com a informatividade, 
quarta: tipos de texto e a quinta - contexto imediato). Na informatividade, o 
emprego das omissões. 
As fontes de expectativas são estratégias da escrita e aparecem como uma amálgama 
na terceira ordem, pois o estado de informatividade é desconfortável para o leitor. 
Todo conhecimento é usado, continuamente, como uma ponte para anexar 
conhecimentos posteriores. 2ª fonte – organização da linguagem no texto – as 
convenções formais: numa língua, muitas convenções para o arranjo de formas são 
arbitrárias e levam os falantes a considerar certas combinações de sons 
impronunciáveis porque inexistentes. Ex.: não pronunciamos a forma “Pça”, mas 
sabemos o que ela significa. 
3ª fonte – técnicas de arranjos de sequencias, de acordo com a informatividade: 
elementos altamente informativos tendem a aparecer no fim da oração e em contraste, 
elementos de baixa informatividade tendem a aparecer no começo das orações ou a 
serem compactados ou omitidos. Essas técnicas proveem um equilíbrio entre duas 
tendências opostas, mantendo um nível alto de informatividade. 
4ª fonte – tipos de texto: os tipos de texto são as estruturas globais que controlam o 
leque de opções a serem utilizadas. Assim, certos padrões raros de sons ou sintaxe 
são aceitáveis em textos poéticos, mas não em textos científicos que resistem à 
superação de fatos básicos do mundo. 
5ª fonte – contesto imediato: refere-se ao contexto imediato em que o texto ocorre e 
como é utilizado, já que pode modificar as expectativas delineadas pelas outras quatro, 
por exemplo acrescentar elementos próprios de estilo do artigo científico em um texto 
literário, uma construção inesperada com alto grau de informatividade. 
Texto-base - A informatividade como elemento de textualidade | Leonor Lopes Fávero 
14) As relações entre leitura e escrita. 
Em termos de pesquisa, é possível abordar leitura e escrita, de modo dissociado e 
independente. Mas, como pondera Pinto (2013, p. 116), é possível, ainda, considerá-
las de modo simultâneo, pois que “uma não vive sem a outra no quotidiano de quem a 
elas tem de recorrer”. Nessa ótica, aprender a usar a escrita em variados contextos 
demanda observar o seu modo de distribuição e de utilização nas atividades sociais 
que envolvem ler e escrever, em ambientes sociais distintos, já que a inter-relação 
entre contextos e gêneros/textos em circulação facilita a apreensão do que/para 
que/como é requerido escrever, em cada circunstância determinada, uma vez que: “[...] 
gêneros são formas textuais estabilizadas, histórica e socialmente situadas” 
(MARCUSCHI 2005, p. 43). Em vista disso, sugere-se o planejamento da inter-relação 
didática entre ler/escrever, para possibilitar a assimilação progressiva das alternativas 
paradigmáticas da língua, pois ao parear situação social e atividade leitora, o professor 
favorece o entendimento da função social de um dado gênero textual, na situação 
social considerada. Ou seja, a aprendizagem situada enseja uma aproximação menos 
frustrante com leitura/escrita, de vez que, tendo observado como a língua funciona 
num determinado contexto interativo, o aluno pode ajustar sua produção escrita às 
expectativas preexistentes. Nessa perspectiva, o modo mais produtivo de conduzir o 
ensino/aprendizagem de língua é através da observação/análise dos usos sociais da 
escrita, seguido da identificação dos gêneros/textos em circulação. Depois de 
identificados os gêneros que circulam no meio, e após lê-los e comentá-los, faz sentido 
produzi-los por escrito. 
Texto-base - A inter-relação leitura & escrita: o papel do conhecimento prévio e das 
estratégias leitoras | Onici Claro FlôreS

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