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CULTURA E SOCIEDADE Profa. Ma. Carla Fernanda Barbosa Monteiro Prof. Dr. Saulo Henrique Justiniano da Silva • A classe dominante tem acesso às riquezas presentes na sociedade e pode transformar as suas necessidades, os seus interesses e as suas visões de mundo naquelas que sejam as com maior penetração perante aos outros indivíduos. A competitividade e a culpabilização Exclusão As pessoas são simplesmente excluídas do trabalho, excluídas da produção. Evidentemente, não estamos dizendo que o trabalho acabou. O que acabou, ou diminuiu substancialmente, é o tipo de trabalho, e de emprego, que era central até agora. Isso exatamente porque nesse novo mundo que está surgindo, grande parte das pessoas não chegam "mais ao mercado de trabalho“. • Fazendo que muitas vezes sujeitos pertencentes às classes subalternas utilizem de um discurso que incorpora presunções ideológicas que oprimem a eles próprios. Pressupostos psicossocias da exclusão 1. Competividade ( geradora da exclusão); 1. Culpabilização (individualização de um processo maior). Estratégias da culpabilização • Sucesso e fracasso dependem exclusivamente de pessoas particulares, esquecendo-se completamente de causalidades históricas e sociais. Há uma "individualização" do social e um endeusamento do individual. Para tais teorias, o social não existe. Esse impasse ético reside em que se, por um lado, a microética l i b e r a l n ã o d á c o n t a d e r e s p o n d e r adequadamente às exigências éticas da nova situação em que nos encontramos, por outro lado, não foi ainda substituída por uma macroética c a p a z d e c o n c e b e r e n e l a i n c l u i r a r e s p o n s a b i l i d a d e d a h u m a n i d a d e p e l a s consequências das ações coletivas ao nível da escala planetária. Exclusão dos saberes Marginalização de populações e de suas culturas, em detrimento de outra classe.