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PROVA DE ORÇAMENTO PÚBLICO 
O Orçamento Público é importante instrumento de gestão governamental, uma vez que ele 
permite ao gestor público traduzir em programas de trabalho operacionais o planejamento 
estratégico do governo. Permite- -lhe, também, fazer o acompanhamento gerencial das ações no 
curso de sua execução, o controle dos atos de governo, tanto por meio da fiscalização formal 
quanto da avaliação de desempenho, e a avaliação dos resultados alcançados. Essas funções são 
cumpridas, no curso do processo orçamentário, pela interação entre o PPA, a LDO e a LOA. O PPA 
identifica os objetivos e as metas de governo a serem cumpridas em todo o período do plano. A 
LDO especifica quais, dentre o rol de ações e metas constantes do PPA, serão priorizadas no 
orçamento anual. Ademais, a LDO define as metas fiscais do governo para o exercício seguinte e 
orienta a elaboração da peça orçamentária. 
 
5. Diga o que se entende por orçamento público, abordando sua função. 
Orçamento público é um instrumento de planejamento financeiro que detalha a previsão de 
receitas e despesas do governo em um determinado período de tempo, geralmente anual. Ele 
reflete as políticas, prioridades e objetivos do governo, e é elaborado com o objetivo de garantir a 
alocação eficiente dos recursos públicos para atender às necessidades da sociedade. 
O orçamento público consiste em várias etapas, incluindo a elaboração, aprovação, execução, 
controle e avaliação. Durante o processo de elaboração, são identificadas as fontes de receita, 
como impostos, taxas e transferências, bem como as despesas planejadas em diversas áreas, 
como saúde, educação, segurança, infraestrutura, entre outras. 
A aprovação do orçamento ocorre pelo poder legislativo, após debates e negociações entre os 
representantes do governo e os legisladores. Após a aprovação, o orçamento é executado pelos 
órgãos e entidades governamentais, que devem seguir as diretrizes estabelecidas. 
O controle e a fiscalização do orçamento público são fundamentais para garantir sua 
transparência e eficiência. Os órgãos de controle, como os tribunais de contas e os órgãos de 
controle interno, monitoram a execução do orçamento e avaliam se os recursos foram utilizados de 
acordo com as leis e regulamentos vigentes. 
A avaliação do orçamento público permite analisar os resultados alcançados em relação aos 
objetivos estabelecidos, identificando eventuais ajustes necessários para melhorar a eficiência e 
eficácia da gestão dos recursos públicos. 
 
1. Leia o enunciado abaixo e, coloque ‘V’ se a resposta for verdadeira ou ‘F’ se for falsa. 
Em matéria orçamentária, a Constituição da República autoriza, desde que haja uma prévia 
autorização legislativa, a: 
(F) Concessão ou utilização de créditos ilimitados. 
(F) Abertura de crédito extraordinário para atendimento de despesas decorrentes de 
guerra ou comoção interna. 
(V) Transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de 
programação para outra ou de um órgão para outro. 
(F ) Transferência voluntária de recursos, inclusive por antecipação de receita, pelo Governo 
Federal e suas instituições financeiras, para o pagamento de despesas com pessoal ativo, 
inativo e pensionista, dos Estados. 
(F) Vinculação de receitas próprias geradas por impostos de estados e municípios para o 
pagamento de débitos com a União. 
 
2. Com relação à Lei de Orçamento Anual (LOA), assinale a alternativa correta: 
(X) A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento da seguridade social, abrangendo 
todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os 
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. 
 
4. Assinale a alternativa correta com relação ao Plano Plurianual (PPA): 
(X) As emendas ao projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) não poderão ser 
aprovadas quando incompatíveis com o PPA. 
1. Descreva como se dá a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), desde a confecção 
da proposta pelo Poder Executivo até a aprovação dos autógrafos pelo Poder Legislativo. 
A elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA) é um processo fundamental para o funcionamento 
do Estado, pois define as receitas e despesas públicas para o próximo exercício financeiro. O 
processo de elaboração da LOA envolve várias etapas, desde a elaboração da proposta pelo Poder 
Executivo até a aprovação final pelo Poder Legislativo. O processo começa com o Poder Executivo, 
que elabora a proposta de orçamento para o próximo ano fiscal. Este processo geralmente começa 
com vários meses de antecedência e envolve diversos órgãos e ministérios governamentais. Após 
a elaboração, a proposta de LOA é enviada pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo, onde é 
discutida e analisada pelos legisladores. No Legislativo, a proposta é encaminhada para as 
comissões pertinentes, como a Comissão de Orçamento e Finanças, que revisa detalhadamente o 
documento. Estas comissões podem sugerir emendas e ajustes ao orçamento. Após a análise das 
comissões, a proposta é levada para discussão em plenário. Durante este processo, os legisladores 
podem propor emendas e ajustes ao orçamento, que são votados em sessões específicas. Após o 
debate e a votação das emendas, o projeto de LOA é submetido a votação final em plenário. Se 
aprovado, o orçamento é considerado oficialmente aprovado pelo Poder Legislativo. Após a 
aprovação pelo Legislativo, o projeto de LOA é enviado ao Presidente para sanção. O Presidente 
pode sancionar o projeto na íntegra, vetar partes do texto ou vetar o projeto inteiro. Se houver vetos, 
estes podem ser derrubados pelo Legislativo em votações subsequentes. Após a sanção do 
Presidente, o orçamento é oficialmente promulgado e publicado no Diário Oficial da União ou no 
equivalente em nível estadual ou municipal, tornando-se a Lei Orçamentária Anual. É importante 
notar que o processo de elaboração da LOA é uma oportunidade crucial para o debate e a 
negociação entre os poderes Executivo e Legislativo, bem como para a participação da sociedade 
civil, garantindo que as prioridades e necessidades do país sejam adequadamente refletidas no 
orçamento anual. 
 
2. Como se faz a integração entre as atividades de orçamento e planejamento público? 
A integração entre as atividades de orçamento e planejamento público é essencial para garantir 
que os recursos sejam alocados de maneira eficiente e eficaz para atender às metas e objetivos 
estabelecidos pelo governo. O processo de planejamento público começa com a definição de metas 
e objetivos de longo prazo. Essas metas orientam o desenvolvimento de políticas e programas 
governamentais. É importante que essas metas sejam específicas, mensuráveis, alcançáveis, 
relevantes e com prazo definido (SMART). Com base nas metas estabelecidas, são elaborados 
planos estratégicos e setoriais que detalham as ações e iniciativas necessárias para alcançar esses 
objetivos. Esses planos geralmente abrangem diferentes áreas, como saúde, educação, 
infraestrutura, entre outros. Durante o processo de planejamento, são identificados os recursos 
necessários para implementar as ações e iniciativas delineadas nos planos estratégicos. Isso inclui 
recursos financeiros, humanos e materiais. Com base nos planos estratégicos e setoriais, é 
elaborado o orçamento público, que define como os recursos serão alocados para financiar as 
atividades e programas do governo. O orçamento deve refletir as prioridades e objetivos 
estabelecidos no processo de planejamento. Após a alocação dos recursos, é importante monitorar 
e avaliar regularmente a implementação das atividades e programas governamentais. Isso permite 
que o governo avalie o progresso em relação às metas estabelecidas e faça ajustes conforme 
necessário. Com base nos resultados da avaliação e monitoramento, são feitos ajustes no 
orçamento e nos planos estratégicos, conforme necessário. Isso garante que o governopossa 
adaptar suas políticas e programas de acordo com as mudanças nas circunstâncias e nas 
necessidades da sociedade. Assim, a integração entre as atividades de orçamento e planejamento 
público envolve alinhar os recursos financeiros com as metas e objetivos estabelecidos pelo 
governo, garantindo uma gestão eficiente e eficaz dos recursos públicos. 
 
3. Quais são as etapas do ciclo orçamentário? Descreva cada uma delas. 
O ciclo orçamentário é o processo pelo qual o orçamento público é elaborado, executado, 
monitorado e avaliado ao longo do tempo. Ele geralmente é composto por várias etapas 
interligadas. Essas etapas formam um ciclo contínuo de planejamento, alocação, execução e 
avaliação de recursos públicos, essencial para garantir uma gestão financeira transparente, 
responsável e eficaz. As principais etapas do ciclo orçamentário são: elaboração do orçamento, 
aprovação do orçamento, execução orçamentária, monitoramento e controle, avaliação e auditoria 
e revisão e preparação para o próximo ciclo. 
Elaboração do Orçamento: A elaboração do orçamento é a fase inicial do ciclo orçamentário, na 
qual o orçamento público é preparado. Normalmente, começa com a definição de diretrizes e 
prioridades pelo Poder Executivo, seguido pela elaboração de estimativas de receitas e projeções 
de despesas por parte dos órgãos governamentais relevantes. Durante esta fase, também ocorrem 
consultas com outros poderes, como o Legislativo, e com a sociedade civil para garantir a 
representatividade e legitimidade do orçamento. 
Aprovação do Orçamento: Após a elaboração, o orçamento é submetido ao processo legislativo 
para aprovação. O Poder Legislativo, geralmente por meio de suas comissões de finanças ou 
orçamento, analisa a proposta de orçamento, faz emendas, se necessário, e vota para aprovar o 
orçamento final. Em sistemas democráticos, esse processo garante a participação e supervisão do 
poder legislativo sobre as finanças públicas. 
Execução Orçamentária: Uma vez aprovado, o orçamento entra na fase de execução. Durante esta 
etapa, os recursos são alocados e os gastos são realizados de acordo com as disposições do 
orçamento. Os órgãos governamentais são responsáveis por implementar os programas e projetos 
previstos no orçamento, garantindo que os recursos sejam utilizados de forma eficiente e eficaz. 
Monitoramento e Controle: Durante toda a execução do orçamento, são realizados monitoramento 
e controle para garantir que os gastos estejam de acordo com o planejado e que os objetivos 
estabelecidos estejam sendo alcançados. Isso envolve o acompanhamento regular das despesas, 
a avaliação do progresso em relação às metas e a identificação de possíveis desvios ou problemas. 
Avaliação e Auditoria: Após o término do período orçamentário, é realizada uma avaliação do 
desempenho do orçamento. Isso geralmente inclui auditorias financeiras e operacionais para 
revisar a eficácia, eficiência e conformidade das atividades e gastos. Essa avaliação fornece 
insights valiosos para aprimorar o processo orçamentário no futuro. 
Revisão e Preparação para o Próximo Ciclo: Com base nos resultados da avaliação, são realizados 
revisões e ajustes nas políticas e processos orçamentários para o próximo ciclo. Isso pode envolver 
a revisão das prioridades, a definição de novas metas e objetivos, e a atualização das estimativas 
de receitas e despesas. O ciclo orçamentário então recomeça com a elaboração do próximo 
orçamento. 
 
1- Qual o objetivo de se exigir licitação para realizar gastos públicos? Cite ao menos três 
modalidades de licitação. 
O principal objetivo de exigir licitação para realizar gastos públicos é garantir a transparência, a 
competitividade e a eficiência na aplicação dos recursos públicos. Ao abrir um processo de licitação, 
o governo permite que diferentes empresas concorram de forma justa para fornecer bens, serviços 
ou obras, buscando assim obter a melhor relação custo-benefício para o Estado e para a sociedade 
como um todo. 
As três modalidades de licitação que citarei são, concorrência, tomada de preços e convite. 
A Concorrência é a modalidade de licitação mais utilizada e aplicável a contratos de grande vulto, 
obras, serviços e compras de grande valor estimado. Na concorrência, os licitantes apresentam 
propostas em envelopes lacrados, que são abertos em sessão pública para análise e julgamento. 
A Tomada de Preços é utilizada para obras e serviços de engenharia de médio valor estimado. 
Nesse caso, a administração pública convida previamente empresas cadastradas ou que atendam 
a requisitos específicos para participarem da licitação. 
O Convite é a modalidade de licitação aplicável a obras e serviços de engenharia de pequeno valor 
estimado. Aqui, a administração pública convida diretamente pelo menos três interessados 
cadastrados ou que atendam a requisitos específicos para apresentarem suas propostas. 
2. Descreva as três fases clássicas da despesa. 
As três fases clássicas da despesa pública são Empenho, Liquidação e Pagamento. 
O Empenho ocorre quando há o comprometimento do gasto público pela autoridade competente. 
O empenho é a reserva de recursos orçamentários para a realização de uma despesa específica. 
É o momento em que o gestor público formaliza o compromisso de realizar o pagamento, de acordo 
com as condições previamente estabelecidas. 
Na Liquidação ocorre a verificação do efetivo cumprimento da obrigação contratual ou legal que 
deu origem ao empenho. Isso significa que a administração pública verifica se o bem foi entregue, 
o serviço foi realizado ou a obrigação contratual foi devidamente cumprida. Após essa verificação, 
é emitido o documento comprobatório do serviço prestado ou da entrega do bem, chamado de nota 
de empenho, que servirá como base para o pagamento. 
No Pagamento a administração efetua a transferência financeira ao credor, liquidando assim a 
despesa. Esse pagamento pode ser feito de diversas formas, como transferência bancária, ordem 
de pagamento, cheque ou qualquer outro meio legalmente aceito. O pagamento encerra o ciclo da 
despesa pública, desde a sua previsão no orçamento até a sua efetiva quitação. 
3. Explique o que são “restos a pagar”. 
Restos a pagar são despesas empenhadas e não pagas até o final do exercício financeiro a que 
se referem. Em outras palavras, são compromissos assumidos pela administração pública, através 
de empenho, em um ano fiscal, mas que não foram pagos até o encerramento desse período. Os 
restos a pagar são registrados no balanço patrimonial como passivos, pois representam obrigações 
financeiras pendentes de pagamento. Eles são classificados em três categorias, que são, restos a 
pagar processados, restos a pagar não processados e restos a pagar de exercícios anteriores. 
4. Em que instâncias se dá o controle da gestão orçamentária? Defina cada instância de 
controle e dê um exemplo de ação de controle pela sociedade. 
 O controle da gestão orçamentária ocorre em diferentes instâncias, envolvendo tanto órgãos 
internos do Estado quanto a participação da sociedade civil. 
As principais instâncias de controle são controle interno, controle externo e controle no social. 
O Controle Interno é exercido pelos órgãos internos do próprio Poder Executivo, responsáveis por 
acompanhar e fiscalizar a execução orçamentária, financeira e patrimonial do governo. Um exemplo 
é a Controladoria-Geral da União (CGU) no Brasil, que tem a função de fiscalizar o uso dos recursos 
públicos, prevenir e combater a corrupção, e promover a transparência na gestão. 
O Controle Externo é exercido pelos órgãos legislativos, como os tribunais de contas, que fiscalizam 
a execução do orçamento e a legalidade dos atos de gestão financeira. Um exemplo é o Tribunal 
de Contas da União (TCU) no Brasil, que tem competência para examinar e julgar as contas dos 
administradores públicos, bem como verificar a legalidade dos atos degestão. 
O Controle Social envolve a participação da sociedade civil na fiscalização e no acompanhamento 
da gestão orçamentária, por meio de mecanismos de transparência e participação cidadã. 
Um exemplo de ação de controle pela sociedade é o uso de portais de transparência, onde os 
cidadãos podem acessar informações sobre os gastos públicos e acompanhar a execução do 
orçamento. Além disso, a realização de audiências públicas e a participação em conselhos de 
controle social também são formas de exercer controle sobre a gestão orçamentária. 
 
1. Diga o que se entende por orçamento participativo. 
O orçamento participativo é um processo democrático no qual os cidadãos têm a oportunidade de 
participar ativamente na definição das prioridades e na alocação dos recursos do orçamento público 
de uma determinada localidade, seja ela uma cidade, um estado ou até mesmo um país. Esse 
processo envolve geralmente várias etapas, como assembleias públicas, consultas populares, 
debates, votações e outras formas de participação, permitindo que os cidadãos expressem suas 
necessidades, demandas e preferências em relação aos investimentos e gastos governamentais. 
O objetivo principal do orçamento participativo é promover uma maior transparência, accountability 
e inclusão nas decisões orçamentárias, garantindo que estas reflitam verdadeiramente as 
necessidades e interesses da população. 
 
2. O orçamento participativo possui duas dimensões. Cite quais são e comente/explique 
cada uma delas. 
As duas dimensões principais do orçamento participativo são: Dimensão Deliberativa e Dimensão 
Executiva ou Operativa. 
Dimensão Deliberativa: Nesta dimensão, o foco está na participação dos cidadãos no processo de 
tomada de decisão sobre o orçamento público. Isso envolve a realização de assembleias, fóruns, 
audiências públicas e outras formas de consulta onde os cidadãos podem discutir e debater 
propostas, prioridades e alocação de recursos. O objetivo é garantir que as decisões sobre o 
orçamento sejam tomadas de forma transparente, inclusiva e democrática, levando em 
consideração as necessidades e interesses diversos da comunidade. 
Dimensão Executiva ou Operativa: Nesta dimensão, o foco está na implementação das decisões 
tomadas no processo deliberativo. Uma vez que as prioridades e alocações de recursos são 
definidas com a participação dos cidadãos, é necessário garantir que essas decisões sejam 
efetivamente implementadas pelo governo ou pelas autoridades responsáveis. Isso envolve a 
tradução das propostas aprovadas em planos de ação concretos, a alocação dos recursos de 
acordo com as prioridades definidas e o acompanhamento do progresso e dos resultados 
alcançados. Essa dimensão é crucial para assegurar que o orçamento participativo tenha impacto 
real na melhoria das condições de vida da população e no desenvolvimento da comunidade. 
Essas duas dimensões trabalham juntas para garantir que o orçamento participativo seja um 
processo eficaz e significativo, que promova a participação cidadã genuína e contribua para uma 
gestão mais democrática e transparente dos recursos públicos. 
 
3. Em cada uma das etapas do ciclo orçamentário há possibilidades de participação da 
sociedade. Apresente exemplo (s) dessas possibilidades em cada uma das etapas. 
A seguir segue exemplos de como a sociedade pode participar em cada uma das etapas do ciclo 
orçamentário: 
Elaboração do Orçamento: 
Audiências Públicas: As autoridades podem realizar audiências públicas para ouvir as sugestões e 
preocupações dos cidadãos durante a fase inicial de elaboração do orçamento. Os cidadãos podem 
comparecer e expressar suas prioridades e necessidades. 
Consultas Online: Plataformas online podem ser disponibilizadas para que os cidadãos enviem 
suas sugestões e comentários sobre o orçamento. Isso permite uma participação mais ampla, 
especialmente para aqueles que não podem comparecer pessoalmente às audiências. 
Aprovação do Orçamento: 
Votações Participativas: Algumas localidades adotam sistemas de votação participativa, onde os 
cidadãos podem votar em propostas específicas para inclusão no orçamento. Isso permite que a 
população tenha um papel direto na decisão sobre como os recursos serão alocados. 
Assembleias Deliberativas: Assembleias públicas podem ser realizadas para discutir e debater o 
orçamento proposto antes da sua aprovação final. Os cidadãos podem participar dessas 
assembleias, fazer perguntas e expressar suas opiniões sobre o orçamento. 
Execução do Orçamento: 
Comitês de Monitoramento: Comitês compostos por representantes da sociedade civil podem ser 
formados para monitorar a execução do orçamento e garantir que os recursos sejam utilizados de 
acordo com as prioridades estabelecidas. 
Relatórios de Prestação de Contas: As autoridades responsáveis pela execução do orçamento 
podem preparar relatórios regulares sobre o uso dos recursos e os resultados alcançados. Esses 
relatórios podem ser disponibilizados ao público para garantir transparência e prestação de contas. 
Avaliação do Orçamento: 
Pesquisas de Satisfação: Pesquisas podem ser realizadas para coletar feedback dos cidadãos 
sobre o impacto do orçamento nas suas vidas e comunidades. Isso ajuda a avaliar se as prioridades 
foram atendidas e identificar áreas para melhorias futuras. 
Fóruns de Avaliação: Fóruns públicos podem ser organizados para discutir os resultados do 
orçamento e identificar lições aprendidas e áreas que precisam de ajustes para o próximo ciclo 
orçamentário. 
Esses são apenas alguns exemplos de como a sociedade pode participar em cada etapa do ciclo 
orçamentário. O objetivo é garantir que o processo orçamentário seja transparente, inclusivo e 
responsável, refletindo verdadeiramente as necessidades e prioridades da população. 
 
4. Comente acerca da pouca ou baixa participação dos cidadãos na elaboração dos 
orçamentos. 
A baixa participação dos cidadãos na elaboração dos orçamentos pode ser atribuída a várias 
razões, e é importante considerar esses fatores para entender e abordar esse problema. Porque 
muitas vezes, isso acontece pela falta de informação e conscientização dos cidadãos que não estão 
cientes da importância do processo orçamentário e de como podem participar. A falta de informação 
sobre os procedimentos e prazos para contribuir pode impedir a participação ativa da população. 
Uma outra questão, é a falta de acesso a canais adequados para participar do processo 
orçamentário pode ser uma barreira significativa. Isso inclui não apenas a falta de acesso à internet 
para participação online, mas também barreiras linguísticas, físicas ou culturais que dificultam o 
envolvimento dos cidadãos. Em muitos casos, os cidadãos podem sentir uma desconfiança em 
relação às instituições governamentais, acreditando que suas contribuições não serão levadas a 
sério ou que o processo é manipulado para atender a interesses particulares em vez das 
necessidades da comunidade. A falta de conhecimento sobre questões orçamentárias e 
governamentais pode desencorajar os cidadãos de participar ativamente. É importante investir em 
programas de capacitação e educação cívica para capacitar os cidadãos a entender o processo 
orçamentário e a fazer contribuições informadas. Em algumas sociedades, pode haver uma cultura 
de participação passiva, na qual os cidadãos não se sentem empoderados para influenciar as 
decisões governamentais. Mudar essa mentalidade requer um esforço contínuo para promover uma 
cultura de engajamento cívico e participação ativa. Sendo assim, para superar esses desafios e 
promover uma maior participação dos cidadãos na elaboração dos orçamentos, é essencial adotar 
medidas que facilitem o envolvimento da população, como fornecer informações claras e 
acessíveis, criar canais de participação inclusivos, fortalecer a transparência e a prestação de 
contas, e investir em educação cívica e capacitação. Além disso,é importante que as autoridades 
governamentais estejam abertas ao feedback dos cidadãos e demonstrem um compromisso 
genuíno em integrar as contribuições da comunidade no processo de elaboração do orçamento. 
 
 
 
5. Indique aspectos/pontos que podem ser observados/melhorados com vistas à efetiva 
participação da sociedade na elaboração dos orçamentos. 
Há uma série de aspectos e pontos que podem ser observados e melhorados para promover a 
efetiva participação da sociedade na elaboração dos orçamentos, que podem ser: transparência e 
acesso à informação, canais de participação diversificados, engajamento proativo, capacitação e 
educação, feedback e resposta, inclusão de grupos marginalizados e monitoramento e avaliação. 
Transparência e Acesso à Informação: Disponibilizar informações claras e acessíveis sobre o 
processo orçamentário, incluindo datas importantes, documentos relevantes e canais de 
participação. Garantir que os cidadãos tenham acesso fácil aos orçamentos anteriores, relatórios 
financeiros e outras informações relevantes para entender o contexto e as prioridades 
orçamentárias. 
Canais de Participação Diversificados: Oferecer uma variedade de canais de participação, incluindo 
reuniões presenciais, consultas online, grupos de discussão, redes sociais e aplicativos móveis, 
para garantir que todos os cidadãos tenham a oportunidade de contribuir, independentemente de 
suas circunstâncias ou preferências. 
Engajamento Proativo: Proativamente buscar a participação da sociedade civil, organizações 
comunitárias, grupos de interesse e outros stakeholders relevantes desde as fases iniciais do 
processo de elaboração do orçamento, em vez de esperar que eles se envolvam por conta própria. 
Capacitação e Educação: Oferecer programas de capacitação e educação cívica para capacitar os 
cidadãos a compreenderem questões orçamentárias complexas, entenderem como funciona o 
processo de elaboração do orçamento e desenvolverem habilidades para participar de forma 
informada e eficaz. 
Feedback e Resposta: Estabelecer mecanismos claros para coletar feedback dos cidadãos e 
garantir que suas contribuições sejam consideradas no processo de elaboração do orçamento. 
Fornecer respostas transparentes e justificativas para as sugestões e preocupações levantadas 
pelos cidadãos, demonstrando que suas contribuições são valorizadas e influenciam as decisões 
governamentais. 
Inclusão de Grupos Marginalizados: Adotar medidas específicas para garantir a participação ativa 
de grupos marginalizados e vulneráveis, incluindo mulheres, minorias étnicas, pessoas com 
deficiência, idosos, jovens e comunidades de baixa renda, que podem enfrentar barreiras adicionais 
para se envolverem no processo orçamentário. 
Monitoramento e Avaliação: Estabelecer mecanismos de monitoramento e avaliação para 
acompanhar o impacto das contribuições da sociedade civil no processo de elaboração do 
orçamento e avaliar a eficácia das iniciativas de participação pública. Utilizar os resultados do 
monitoramento e avaliação para identificar áreas de melhoria contínua e ajustar as práticas de 
participação pública conforme necessário. 
Ao adotar uma abordagem abrangente que aborda esses aspectos e pontos, as autoridades 
governamentais podem promover uma participação mais significativa e inclusiva da sociedade na 
elaboração dos orçamentos, fortalecendo assim a legitimidade, transparência e responsabilidade 
do processo orçamentário. 
 
1. É CORRETO afirmar que a classificação das receitas por natureza: 
(X) Visa identificar a origem do recurso segundo o acontecimento presumido que teria ocasionado 
o ingresso da receita nos cofres públicos. 
 
2. Coloque ‘C’ se a afirmativa estiver correta e ‘E’ se estiver errada: 
(E) A receita pública somente pode ser considerada orçamentária se estiver incluída na Lei 
Orçamentária Anual. 
(E) Ingressos intraorçamentários são constituídos por receitas de operações entre órgãos, fundos, 
autarquias, fundações públicas, empresas estatais dependentes e outras entidades integrantes do 
orçamento fiscal e da seguridade social. 
(C) Em sua acepção financeira, despesa pública é a aplicação de recursos pecuniários em forma 
de gastos ou em forma de mutação patrimonial, com o fim de realizar as finalidades do Estado. 
(E) A classificação por categoria econômica visa demonstrar os possíveis impactos que os gastos 
públicos podem gerar na economia. 
 
3. Explique brevemente o que é a LOA, abordando o seu conteúdo. 
A LOA estima as receitas que serão arrecadadas no ano seguinte e fixa as despesas que poderão 
ser realizadas com a aplicação dessas receitas. 
A Lei Orçamentária Anual (LOA) é uma das principais leis do sistema orçamentário de um país. 
Sua finalidade é estabelecer de forma detalhada todas as receitas e despesas que o governo 
espera ter ao longo do ano fiscal seguinte. O conteúdo da LOA inclui: 
Receitas: Detalhamento das fontes de recursos que o governo espera arrecadar, como impostos, 
taxas, empréstimos, entre outros. 
Despesas: Alocação dos recursos para diferentes áreas e programas governamentais, como 
saúde, educação, infraestrutura, segurança, entre outros. Essa alocação geralmente é feita por 
meio de programas e projetos específicos. 
Meta Fiscal: Estabelecimento de metas para o resultado primário, que é a diferença entre as 
receitas e as despesas, excluindo-se os gastos com juros da dívida pública. Essa meta visa garantir 
a sustentabilidade das finanças públicas. 
Autorização de Créditos Adicionais: Possibilita ao governo realizar operações de crédito 
(empréstimos) e utilizar recursos além daqueles inicialmente previstos na LOA, mediante 
autorização do Legislativo. 
Transferências para Estados e Municípios: Definição dos repasses financeiros que serão 
destinados aos estados e municípios, de acordo com o que está estabelecido na Constituição 
Federal e em legislações específicas. 
Vedações e Restrições: Limitações legais para utilização dos recursos, como proibições de 
remanejamento entre certas categorias de despesa, por exemplo. 
Portanto, a LOA é o instrumento legal que materializa o planejamento financeiro do governo para 
o ano seguinte, sendo fundamental para garantir a transparência, o controle e a eficiência na gestão 
dos recursos públicos.

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