Davy Barino

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Aluno: Davy Serrazina Barino 
Professor: Fábio Matos 
ELE 161 
Recuperação G2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Proposta I: "A gente combinamos de não morrer" de Conceição 
Evaristo é um relato mul facetado que ecoa as vozes singulares das 
mulheres negras, desvendando as camadas da violência estrutural e a 
resiliência cole va. A narra va exibe uma diversidade de vozes, cada 
uma carregando a sua história única, mas unidas pela força da 
sobrevivência e resistência diante das adversidades. 
A obra mergulha na brutalidade da violência endereçada aos negros, 
expondo as múl plas opressões e os séculos de massacres sofridos 
pelas populações negras. Aborda a opressão enfrentada pelas 
mulheres e crianças negras, destacando o encarceramento em massa 
de homens e mulheres negros. A narra va não se furta em revelar 
essas realidades di ceis, expondo as cicatrizes de uma história 
marcada pela dor e injus ça. 
Entretanto, em meio a essa realidade sombria, há um fio condutor 
poderoso de solidariedade e resistência. A expressão "a gente 
combinamos de não morrer" torna-se um manifesto de sobrevivência, 
um grito de resistência que transcende as adversidades históricas e 
contemporâneas. Revela a resiliência dessas comunidades, o pacto de 
luta contra a opressão, e a persistência em preservar a própria 
existência, mesmo diante dos momentos mais desafiadores. 
A vivência feminina negra é retratada com sensibilidade e 
profundidade, desvelando as complexidades dessas experiências. 
Evaristo dá voz às mulheres negras, revelando suas lutas, dores e 
triunfos. Explora a força interior dessas mulheres, suas relações 
familiares, a maternidade, as relações amorosas e a resiliência frente a 
um sistema que as marginaliza. 
Em síntese, "A gente combinamos de não morrer" é um testemunho 
da resiliência, resistência e solidariedade das comunidades negras, 
especialmente das mulheres, oferecendo um retrato vívido das vozes 
silenciadas pela história, mas que con nuam a ecoar, desafiando 
estereó pos e reivindicando seu espaço na narra va social.